Reverdy Pierre - Escritos para Una Poetica

August 25, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Reverdy Pierre - Escritos para Una Poetica...

Description

 

PIE IER RRE REVER Y

ES RITOS P R M O N T E POETI VIL U

E

ITORES

 

PIERRE REVERDY

ES RITOS P POETI U

A

R

MONTE AVILA EDITORES C A

 

CI

MONT

AVILA ED IT OR E S C A.

  IHII lI

Venezuela

POrUdl

Ju n

FresAn   mprl o en Venezuela p ot IE I otia.

  le

 

NOTA D E L EDITOR

 1 BIEN alguna

pensó en h acerlo s más accesibles ni público, Pierre R e v e r d y (1889-1960) n u n c a reu nió en libro s u s es cri t o s de m a d u r e z s o b r e el arte y la poesía, así como tamp oco s u s p r i m e r o s ensayos y a r  tículos. E n consecuencia, este volumen - - q u e agrupa t e x t o s suyos en p r o s a p o r primera vez en castellano-e v z

u n a selección b asad es asada ent,do s com e paró Et Etie ienn nnee-Al Alai ain n Huber Huabert, bajo lapisluapceiorn vei ssi óqnuey paru t o r i za ci ó n del llamado C o m i t é R ev er d y , y q u e se pu b l i caro n b a j o el sello de F l a m m a r i o n  París en 1974 y 1975, resp respec ecti tiva vame ment nte: e: Ce Cett ttee émotio otio« « appelée poésie: ~ r i t s u r l poésie  1992.1960 y   o r ~ S t l d l f De. [ense el l u t r l 8 écrits   t ~ r l a? t et la poésie  1917-1926 . Al h a c e r t a l selección, no se i n t e n t ó e s t a b l e c e r un plan s i s t e m át i c o u orgáni co, sino más bien c i e r t o or den cronológico, visible en las breves n o t a s al calce

ccoi an dqeucad e sdea iensdcirci tao, yenlasfue cprimera rorci geidneanl. ca h a de su página, publicacliaónpo P o r ese motivo hemos ubicado en primer término los más notables a r t i c u l o s ap a re c i d o s en Nord-Sud, re vista dirigida p o r el gran p o e t a f r a n c é s en 1917 y 1918, así como alg un os o t r o s de esa m i s m a época. A través de e s t as r efl ex i o ne s iniciales. a p l i c a d a s en   esencial a e s c l a r e c e r el c u b i s mo o el v a s t o h o r i z o n t e de su p r o p i a producción, y no o b s t a n t e la pasió n polé mica que suele a n i m a r l a s . maduraron y se enríqueeíe7

 

ron tanto los elementos como los medios expresivos de una e s t é t i c a f u n d a d a s o b r e todo en la e xp e ri en c i a de la poesía S o b r e el Cubismo L a Imagen Sinta Self Defense y   L a estética y el espíritu fuexis ron ro n trad tradu u cido cidoss p o r Guil uillerm ermo Sucr Sucre; e;  Ensayo de estética literaria L a Emoción y   E l Cubismo poesía plás pl ásti tica ca fuer fueron on por N éster Leal.

A los t e x t o s de esa primera época se a ña dió luego

raduci cido doss por L e a l - la mayoría de aque-ta mbié n t radu llos que Re Reve verd rdy y publicó de  93 hasta su m u e r t e ás serena quizá m á s sencilla pero de lucidez no menos r i g u r o s a la meditaci ón de estos años se refi refier eree pri pri mormorfun n ión ión poéti arraigada en lo p r o f u n dialmente a la fu do del hombre al destino del poe t a y de la o b r a a las relaciones del po et a con el mundo ext ext eri eri or

8

 

SO RE

 

EL

 U ISMO

pict6rico que nació hace diez años   fue baut izado con el nombre de Cubismo. quizá no sea el que haya as asom ombr brad ado o más al mundo ni el que, después núme mero ro de haber tenido má máss ene enemigo migos, s, ha cosechado mayor nú de adeptos; pero ínc íncon ontc tcst staabl blem emen enttc es el esfue sfuerz rzo o ar artí tíst stic ico o q u e a pesar de ser el más i m p o r t a n t e de n u e s t r a época, le MO\ IMIENTO

ha aport ado mayor co nf usi ó n. Esta confusi ón, en la que al comienzo todos parecen habers be rsee co comp mplac lacido ido,, ya ha dura durado do bas tant e. l S esfuerzos q u e cada a r t i s t a intenta por su lado p a r a acabar con ella, lo demuestran. P o r todas p a r t e s se percibe ya la necesidad de ponerse comp mpre rend nder erse se mejor. Hablo de los ar arti tist stas as,, de a c u er do de co pues no es sólo en el público, sino en Jos propios ar arti tist stas as donde existíé el equivoco desde el comienzo   donde desafort fo rtuna unada dame ment ntee persiste todavía. No se t r a t a t a n sólo de divergencias de gustos que síempre h a n existido entre ellos   q u e afor afortunad tunadame amente nte si siem empr pree existirán. Pero sería tal vez deseable establecer   adm admiti itirr algunos pu nt o s esenciales a fin de c o n s t i t u i r el f u n d a m e n t o de un arte al cual muchos adhieren por razones completamente aun opuestas. d i s t i n t as Se t r a t a sin embargo de un a r t e que por su persistencia dere rech cho o de existir. y desarrollo ha probado ya su razón y de  

 

Es c i e r t o que la o p i n i ó n de uno solo no p o d r ía h a c e r con conlar a todo el mundo pero no sería vano intentar algunos escl es clar arec ecim imie ient ntos os de o r d e n general. algunas precisiones de orden p a r t i c u l a r útiles en t o d o caso p a r a lograr u n definí tlvo deslinde. t o s e sf ue rzo s serios de a l g u n o s sólo p o d r í a n s a l i r g a n a n  do si no se les confunde con las extrav agan cias más o me nos justificadas, más o m e n o s honestas ar arri rist stíc ícam amen ente te)) de pintores q u e sin h a b e r a p o r t a d o nada al movimien to , no se s i e n t e n a t r a íd o s sino por el mo mode dern rnis ismo mo ex exag ager erad ado o cuando no por o t r a s razones menos confesables. Algunos h a n p r e t e n d i d o s u p e r a r el cu bismo. q u e es el a r t e en evolución de n u e s t r a época, ) p a r a li b er a r se de él h a n d a d o m a rc rcha ha atr á s. Ilan c r e í d o s o l u c i o n a r un p r o b l e m a arduo o bv i a n d o la difi di ficu cult ltad ad:: re reg g re ress a n do  l arte imitativo y escogiendo para para r e p r e s e n t a r sólo los objetos más moderno s. Por los tí t u l o s   n que se velan obligados a completar sus obras, salían del d o m i n i o plástico p a r a entrar en u n sim imbo boli lism smo o lite litera rari rio o cuya f antasía, en  l d om i n i o de la pintura c a r e c e a b s ol olu u ta tam m e nt ntee de valor, Oc igual modo. si es d if lc il e n c o n t r a r medios n uevo s e n un a r t e ,   mcritorío es encontrar los q u e sean ap apro ropi piaado doss a ese arte y no a otro. f.s decir, q u e los medios literarios aplicados a la pintura   v i ce v e r s a ) no pueden sino d a r una ap a r ien c ia de no vedad fácil y peligrosa. El cu b i s m o es un a r t e eminentemente plástico; pero un arte creador y no reproductivo o inte interp rpre reta tati tivo vo.. Ah o ra b ie n . ¿qué po demos c r e a r en pintura sino

el cua

dro, y log r ar esta c r e a ci ó n con la sola a y u d a de medios nuevos apropiados? Los p r imer os pintor s c ub ubis ista tass ene neon on t r a r o n medios propios. de los cuales no se p r e o c u p a r o n quienes si g ui e r on sus h u e l l a s . Estos t o m a r o n la a p a r i e n c i a de las obras ya producidas y l m ner de con la p r e t c n  si6n de íníeiar por sí mismos u n arte nu evo . Ya es h o r a de p e r c a t a r s e de ello, - p pu u e s se c o r r e r í a el riesgo de c o n v e r t i r este a r t e p r o f u n d o , del q u e sólo se ha visto el aspecto su 

 

pcrficilll, en UIl a r t e superf icial. Con esta m a n e r a deplo able de j u z g a r sólo se ha visto i ncoherencia alli d o n d e no úsq que da de di scipl ina desde el comienzo. Hoy, rubo sino bús -ara algunos escasos elegidos, la disciplina está establecida, como n u n c a se ha pensado en un arte frío, matemático antiplásrico, p u r a m e n t e cerebral, las obras que nos dan dirrige di gen n di dire rect ctam amen ente te  l ojo y a los sent idos de los afí onados Pero padrea laap rpeicnitaurr aes. ta pintura se requiere pr prim imer ero o eom   r e n d e r por qué su aspecto es tan d i f e r e n t e del aspecto al que est aba acostumbrado nuestro ojo. El fin es d i f e r e n t e ; los medios d eb e n serlo también e igualmente el resultado: d a r pl acer al público   o q u e será consecuencia del r esult ado-e- no es más  IU u n a s u n t o de educación de su p a r t e , Desde la creación de la perspectiva corno medio pictó rico no se había ha l l ad o en el Arte nada tan importante. N ues ues tra tr épocmedio a es elmaravilloso. t i empo en que se ha hal lado el equi dea ese valente Como la perspectiva es un medio de r e p r e s e n t a r los ob jetos según su ap ar i en ci a visual, hay en el cubismo medíos

de c o n s t r u i r el c u a d r o no t o m a n d o en c u e n t a los objetos sino como elemento y no desde el p u n t o de vi vist staa anecdó anecdótic tico. o. Se hace necesario e n t o nc e s precisar la d i f er e n c i a que existe en entr tree el objeto y el tema; éste es el resul tado de Jos medios de creación que uno ha a d q u i r i d o : es el cuadro mismo. Puesto q u e y Jos objetos no entran sino  orno elemento, se c o m pr e nd e r á que no se t r a t a de d a r de ellos el aspecto sino de despejar, p a r a po ner l o al servicio del c u a dr o , lo que es e t e r n o y constante   p o r ejemplo. la forma r ed ond a de un vaso, etc. , v de e x c l u i r lo demás. La explicación de la deformación de los objetos, que nunca ha t e n i d o el público, reside en esto. Es una consecuenci a bitr traa ri riaa del pi pint ntor or.. y no podr ía ser a d m i ti d a como fantasía a r bi De o t r o modo no saldríamos de las deformaci ones car í ca t u rescas q u e se e s c u d a n tras esta expresión ) 3 t a n anticuada para pa ra nosotros:  la maneta de ver .

11

 

Después de lo a n t e r i o r se c o mpr e n de r á que no a dmi t i r ía mos que un p i n t o r c ubi sta e j e c u t e un re trato No No hay q u e confun con fundir dir Lo que se t r a t a de c r e a r es u n obra un cuadro cuadro dentro del género y no u n cabeza o un objeto c on s t r u i d o según leyes nuevas que no j u s t i ñ c a r í a n su fi c i e nt e me nt e la apariencia que f i na l me n t e t oma n Es esta creación de la q u e h a b l a r é t a mbi é n más t a r d e con respecto a la poesía lo que marca rá a n u e s t r a época Estamo amos en u n época de creación a rt ís ti c a en que y no se c u e n t a n historias de m a n e r a más o menos agradable sino q u e se c r e a n o b r a s que al dís ta nc ía r se de la vida vuelve n a ésta porque t i e n e n una existencia propia má más allá de q u e evoquen o re produzc a n cosas de la vida De ahf q u e  l Arte de hoy sea un a r t e de gran re al ida d Pero hay que e nte nte nder nder real re alid idad ad artí artíst stic icaa y no re real aliismo q u e es  l género más opue opuessto a lo que decimos s pues tan legitimo de c i r que el cubismo es la p i n t u r a misma como de c ir que la poesía de hoyes la poesía misma y después de esto ¿qué i m p o r t a n los objetos de que se sirven qu qué i mpo rt a su novedad si u n o se sirve de ellos con medios que no nacieron con o por esos objetos? Sólo de allí de esta apropiación total de los medios nace el estilo q u e carract ca acteriza a u n época En el dominio del a r t e nunc SOn las creaciones de otro o rd e n lo que ha servido d e jal6n y c u a n d o ha bla mos de época hay que entender época artí artíst stic icaa  p o r q u e yo no soy cond co nduc uctt or de automóvil

12

 

ENS

YO

DE ESTETICA LI LITE TERA RARI RIA A La belleza, ob .a d ~ la de la naturaleza.

l

Arl. , es más noble que HEGEL,

E.Utica.

El Arte es anterior a la E s t é t i c a . - La Es téti té ticc a debe s e r una exp explica licaci ció ón y no una teo r í a del A r t e .  

~ t Y

DE GOUR OURMO MONT NT..

E colocanduonalosnovela, comoy ubicandeomploeszalbuagalraess;sudyeates,  alzac

MPEZAR

personajes nerse después del p r i m e r ca pítulo. o del segundo, y presen tar ese fragmento como si fuera un c u e n t o o una novela c or t a, no es tener u n a estética   c s al contrarío, carecer

moáss,su ca care rece linecnitao.alambic ando frases bajo de N elolapy, odarídaem sup p lir li rcer esradceaar elie

el pr pret eteext xto o de

no podemos servirnos de Jos mism mi smos os med edio ioss para eq equil uilibr ibrar ar obras de di disti stinta nta na natu tura rale leza za,, Es necesario. pues. zafar nuestros medios de las obras que, creadas, fuer on para nosotros fr uctuos as experiencias.   Numerosas tentativas, a la larga, nos pe perm rmit iten en conocer aque llos de que podemos disponer. Luego Interviene el juicio para pa ra advertir irn nos q u e seguimos e s ta n d o en la misma vía o sieempre juzgamos bien durante q u e ya no lo esta mos   n o si la producción, sino después. Para i m p e d i r que el azar  bajo pretexto de ins ins pi pira raci ción ón)) disperse las cu alid ade s esenciales, conviene q u e in inte terr v e ng a un control cuando su in inte terrve ven nci ció ón no arrie iessgue ya a p o r t a r a la obra una detes table frialdad. Podemos q u e r e r alc an zar un a r t e q u e no p r e t e n d a i m it a r la vida o i n t e r p r e t a r l a , As ccoomo h u b o un a r t e  IUC tomando elementos de realidad de la vida, p r e t e n d í a d a r la ap apar arie ienc ncia ia más o menos completa de esa r ealidad, así p u e d e h a b e r otro que, h a b ie n d o concebido nuevos medios. no q u l e r a tomar ..

estilizar Es

(JlIC

No .d Slld. 1 9 4-5. juni junioo-ju juli lio, o, 1917.

 

 

de la vida sino a lgu nos dement s de r e a l i d a d necesarios a la obra de a r t e , ni p r e t e n d a q u e ésta p u e d a i m i t a r a la vida.   r e r Ja obra de
View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF