Resumos Cap 12 e3 Laudon e Laudon

Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Po líticas Universidade Técnica de Lisboa

Resumo dos capítulos 1, 2 e 3 dos ficheiros  powerpoint  Lauden&Lauden  Lauden&Lauden TICAP

Vera Gonçalves, Ciência Política, Aluna n.º 210832

Obs.: Todos os números de slides encontrados em parenteses, representam os mais importantes relativamente à acção política, estando previamente explicados.

Capítulo 1- Business Information Systems in Your Career  A primeira questão deste capítulo centra-se no papel dos sistemas de informação (SI) para o cumprimento dos objectivos de uma empresa, e a forma como estão alinhados com a sua estratégia, de modo a servirem de alavanca para transformar um negócio de modo a torná-lo competitivo, ou seja à frente da concorrência, em busca da liderança. Os SI têm sempre que ser abordados em 3 vertentes 1 :  Pessoas  Organização  Tecnologias Sendo assim, face aos desafios e problemas empresariais a partir destas três vertentes, foram sendo criados SI, para que produzam soluções para os desafios que as empresas enfrentam, e que por sua vez criam também novos desafios. A forma como os autores modelizam a análise centrada primeiro em pessoas, depois na organização e só por fim na tecnologia, mostra como ss SI são uma componente fundamental no que respeita à acção política. (slide 6). A segunda questão, é relativamente ao modo como os SI estão a transformar as empresas, e estão a fazê-lo com a revolução tecnológica, como a internet móvel, com avanços ao nível da privacidade e segurança dos dados, por exemplo, que permitem os pagamentos online. Portanto, com todas estas modificações, existe uma alteração permanente nas funções e nas carreiras, ou seja começam a haver outras exigências, exigências essas que determinam o aparecimento de novas funções, como por exemplo, os especialistas em segurança, especialistas em novas abordagens de marketing one-to-one, publicidade na internet, entre outros. A terceira questão prende-se com a inovação, isto é, o que surgiu de novo na gestão dos SI. Essa inovação apareceu, com as novas tecnologias, como por exemplo o SaaS (Software as a Service), que consiste na disponibilização de uma serviço de processamento, ou seja não existe a venda propriamente de um software, mas sim um serviço através de um software, originandno um novo paradigma com as mudanças de comportamento, com a colaboração dos trabalhadores através de redes sociais e as vídeo-conferências e por fim através das organizações, com a aplicação da Web 2.0 e o trabalho virtual. Neste seguimento os autores referem a importância da globalização, os seus desafios e oportunidades, sendo que a internet e a comunicação global, permitiram reduzir as vantagens dos países mais desenvolvidos e criar igualdade de oportunidade para todos os países e pessoas, sendo que todos podem competir no mesmo mercado de trabalho, mas também fazem com que haja uma necessidade constante de aprendizagem. Face a isto podemos concluir que a globalização fez com que o mundo passasse a ser plano, facilitando inclusivamente a acção política dos países. (slide 10) Esta revolução global faz com que as empresas investissem em tecnologia de informação, para atingir os seus objectivos, onde os mais importantes são, em primeiro lugar, a vantagem competitiva, ou seja produzir um produto mais económico e com maior qualidade, como por exemplo a Auto Europa que possui um modelo em estrela de empresas satélite, que integra a produção e a cadeia de valor dos fornecedores, conseguindo desta forma preços mais competitivos, e em segundo lugar a sobrevivência da empresa. Para se entender o que já foi descrito é necessário perceber em que consiste um sistema de informação, e segundo os autores o mesmo traduz-se em tecnologia da informação (hardware e software que uma empresa utiliza para alcançar os seus objectivos), em sistemas de informação, que compreendem as componentes que gerem as informações para apoiar a tomada de decisão e o 1

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controlo e ajudam na análise e criação dos seus produtos, em dados (fluxos de factos em bruto) e finalmente em informações, que são os dados já organizados para as diferentes áreas. (slide 20) Relativamente aos processos que produzem informação, para L&L estes são 4: o input, output, o processo e a retroalimentação, sendo que um sistema de informação contém in formações sobre uma organização e o ambiente onde se insere, existem três actividades de entrada, o input, output e uma de saída, o feedback , onde os clientes, fornecedores, e a concorrência e os órgãos reguladores, interagem com a organização e o seu SI. É desta forma nas funções dos SI que entra a acção política. (slide 23), através das variáveis de contexto onde se insere a economia real. Toda esta inovação, provoca novos desafios, portanto é necessária, uma nova abordagem dos processos de solução, que consistem em 4 passos, a identificação do problema, a sua solução, a escolha e por fim a sua implementação, e são processos que são contínuos 2. A transformação dos SI, criou novas necessidades e novos perfis de competência nas organizações, por exemplo na área da contabilidade, financeira, marketing, ou seja nas áreas de suporte e produção das empresas, que tem depois impacto em aspectos éticos e sociais, ambientais e de regulamentação que têm vindo a transformar as carreiras. (slide 39).

Lista dos slides relevantes identificados: 6, 10, 20, 23, 39

Anexos ao resumo do 1º Capítulo Anexo 1 - Modelo de abordagem dos SI segundo L&L

Anexo 2 - Processo de Resolução de Problemas (L&)

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Capítulo 2 - E-Business: How Businesses Use Information Systems Os autores introduzem o tema definindo uma empresa como um a organização formal que fabrica produtos, ou disponibiliza serviços, de modo a obter lucro. Uma empresa tem quatro funções básicas: i) fabrico e produção; ii) vendas e marketing; iii) finanças e contabilidade e por fim, iv) recursos humanos, sendo que as duas primeiras representam os processos primários na cadeia de valor de Porter e as duas ultimas os processos de suporte 3. Para assegurar estas 4 funções existem 5 entidades básicas: fornecedores, clientes, funcionários, facturação e pagamentos e produtos e serviços. As empresas estão integradas num envolvente e dentro dessa envolvente existem 2 tipos de factores que o influenciam: os factores globais, como a tecnologia, a ciência, a política e as mudanças internacionais e os factores imediatos ou próximos, como os clientes ou a c oncorrência. Portanto, para uma empresa ser bem sucedida necessita monitorizar e responder aos desafios e à evolução dentro do ambiente em que se insere, porque o mesmo inclui grupos específicos com que a empresa tem que lidar directamente 4, e isto requere assim uma acção política permanente (slides 14 e 15). Para responder a estes desafios e mudanças constantes, as empresas investem em SI para alcançarem uma superioridade operacional, para desenvolver novos produtos e serviços, para melhorar o tempo e a qualidade das decisões, bem como para garantir um vantagem competitiva sobre a concorrência para dessa forma assegurar a sua sobrevivência. Consoante os diferentes tipos de níveis de gestão da informação são necessárias diferentes categorias de SI: 1. Os TPS – sistemas transaccionais que estão associados aos níveis mais baixos das empresas; 2. Os MIS e os DSS, sendo que os segundos são um sistema de apoio à decisão táctica, que serve para a gestão intermédia, e os primeiros são sistemas de informação e de gestão. 3. E por fim, os sistemas de suporte executivo, que servem para ajudar às decisões estratégicas utilizadas para a gestão de topo. Podemos concluir que, os próprios SI estão subordinados à organização empresarial e à estratificação dos níveis hierárquicos da empresa. A forma como se relacionam os vários tipos de sistemas acima mencionados, também diverge e está representada no esquema em anexo 5. Posteriormente, conforme os autores explicam, existem ainda sistemas que são transversais a toda a empresa, e que se focam nos processos globais da mesma, desde o input  ao output , como por exemplo, ERP, SCM, CRM e o KMS, que são normalmente muito protegidos, dod ponto de vista da confidencialidade, porque neles estão as informações que a concorrência não pode obter, ou seja traduz-se numa, “ source of value and advantage for firms”. Num outro slide, os autores focam-se na intranet e na extranet, que são plataformas tecnológicas que potenciam e integram o fluxo de informação. A intranet, consiste na rede interna das empresas, baseada nas normas da internet, como por exemplo o portal da empresa, enquanto que a extranet, facilita os modelos colaborativos com os fornecedores e com os clientes. Com estas novas tecnologias e com o desenvolvimento da Internet passaram a existir novas formas de negócio, como por exemplo, o e-business, que consiste no uso da tecnologia digital e Internet para gerir grandes processos de negócios; o e-commerce, que é um subconjunto de e-business, consistindo Conferir anexo 1  Conferir anexo 2 5 Conferir anexo 3 3

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nos processos de compra e venda de bens e serviços através da Internet e por fim o e-government, ou seja o uso da tecnologia da Internet para fornecer informações e serviços aos cidadãos, funcionários e empresas, sendo assim fundamental para a acção política. (slide 34) E por fim tudo isto levou à importância e ao crescimento da colaboração, traduzindo-se numa mudança da natureza do trabalho, um crescimento do trabalho profissional especializado, com enfâse na inovação e uma mudança da cultura do trabalho, sendo que para isso são necessárias ferramentas e tecnologias colaborativas, como as mensagens instantâneas (IM), as redes sociais, as wikis, e um ambiente de colaboração baseado na internet, como as vídeo conferencias, as Google Apps e Google Sites.

Lista dos slides relevantes identificados: 14, 15, 34

Anexos 2º Capítulo Anexo 1 –As 4 funções principais numa empresa

Anexo 2 – A envolvente externa de uma organização

Anexo 3 – Classificação dos SI

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Capítulo 3 - Achieving Competitive Advantage with Information Systems Para se perceber em que consiste o modelo das forças competitivas de Porter precisamos em primeiro lugar perceber o que é a vantagem competitiva. Vantagem competitiva, traduz-se na liderança de uma empresa, no mercado face a sua concorrência, conseguindo características que lhes fornecem vantagens face a essa concorrência. Modelo das forças competitivas de Porter Este modelo consiste numa estrutura ( framework ) para se entender a vantagem competitiva e existem cinco forças competitivas numa empresa, identificadas por Porter: i)os concorrentes tradicionais, que num mercado continuam a desenvolver novos produtos, com diferentes custos; ii) os novos operadores de mercado, onde algumas industrias não têm dificuldade em entrar e novas empresas podem ter até vantagens, porque detém equipamento mais moderno e força de trabalho mais jovem e aguerrida; iii) produtos e serviços substitutos, em vez de com prar o produto com preço mais alto o consumidor opta por um a custo zero ou custo menor, como por exemplo um CD, que é substituído por um download online gratuito; iv) os clientes, sendo que estes podem influenciar os preços, com o seu poder negocial; e por fim v) os fornecedores, que acabam por ser uma fonte de competição para conseguir reter os melhores face à concorrência. Ou seja neste modelo, a posição estratégica da empresa e as suas estratégias não são determinadas apenas pelos concorrentes tradicionais, mas também pelas restantes quatro forças existentes na sua envolvente. A estratégia básica e na área dos SI, para lidar com as forças competitivas identificadas por Porter é a do alinhamento da tecnologias de informação (TI) com os objectivos de n egócio. Isto é, os objectivos de negócio para executar a missão de uma organização é que determinam a estratégia para as TI, sendo que estas quando potenciadas de forma inovadora permitem criar vantagens competitivas. Iisto tem aplicação prática na governação de um país por exemplo, com a criação do e-Gov, ou seja tem aplicação directa na acção política. (slide 10). Ou seja não são as TI que determinam o que se vai fazer, a estratégia empresarial é que define os objectivos e as TI têm de estar subordinadas a essa estratégia. Os autores identificam ainda três tipos base de liderança: liderança por custo baixo; liderança pela diferenciação e liderança focada num nicho de mercado. Depois na prática existem muitas empresas que obtêm a liderança com um mix das três formas básicas. Exemplo disso encontra-se na utilização intensiva da internet que teve um impacto muito grande na criação de vantagens competitivas, ao nível das cinco forças competitivas acima identificadas e do mix dos tipos de liderança. Por outro lado a cadeia de valor que permite identificar os processos internos de uma empresa, pode ser estendida ligando-a às cadeias de valor dos fornecedores, distribuidores e clientes num ambiente de mercado global, e esta extensão é largamente potenciada pelo valor que a Web aporta. Portanto a Web permite que se adaptem às constantes mudanças da procura e da oferta com grande facilidade. A Web permite ainda criar sinergias entre várias unidades orgânicas, permitindo reduzir custos e aumentar os proveitos, estimulando as competências core das organizações, baseadas no conhecimento e na partilha do conhecimento. Anteriormente ao advento da internet, a competição global só existia ao nível das grandes organizações, hoje, a Internet reduziu drasticamente os custos das operações globais e pode permitir inclusivamente a pequenos países posicionarem-se em nichos de liderança promovendo a sua acção política mesmo num cenários internacional. (slide 28). A globalização ao nível das empresas, segundo os autores, está dividida em 4 categorias: empresas domésticas (não exportadoras); as multinacionais; os franchisers e as transnacionais. Do ponto de vista de estratégia dos SI, tipicamente estes 4 tipos de empresas utilizam respectivamente, sistemas centralizados, sistemas duplicados, sistemas descentralizados e por fim sistemas em rede.

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As empresas são uma colecção de processos sendo que muitos deles são informais, logo pouco susceptíveis de serem suportados por sistemas de informação tradicionais e portanto a inovação tecnológica e a Web permitiram às empresas adaptarem-se às mudanças de processos que são constantemente exigidas, ajudando à mudança de atitudes e comportamentos das pessoas e da própria organização, possibilitando o surgimento de políticas inovadoras. A gestão de processos de negócios (BPM) conduz a uma melhoria contínua, através de: Identificação de processos a mudar; análise dos processos existentes; desenho de novos processos; implementação dos novos processos e medição dos novos resultados (slide 37). O BPM é assim uma forma radical para mudanças rápidas, podendo produzir ganhos de produtividade muito significativos mas por outro lado pode aumentar também a resistência da organização à mudança, não permitindo uma acção política eficaz (slide 38).

Lista dos slides relevantes identificados: 10, 28, 37, 38

Índice .................................................................................................................................. 0 Capítulo 1- Business Information Systems in Your Career  ........................................ 1 Lista dos slides relevantes identificados: 6, 10, 20, 23, 39 ........................................ 2 Anexos ao resumo do 1º Capítulo ............................................................................ 2 Capítulo 2 - E-Business: How Businesses Use Information Systems .......................... 3 Lista dos slides relevantes identificados: 14, 15, 34.................................................. 4 Anexos 2º Capítulo ................................................................................................... 4 Capítulo 3 - Achieving Competitive Advantage with Information Systems ............... 5 Lista dos slides relevantes identificados: 10, 28, 37, 38 ............................................ 6

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