#Resumo#

August 16, 2017 | Author: Monitoriadefisio | Category: Synapse, Neuron, Action Potential, Neurotransmitter, Dendrite
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Transmissão Sináptica • Neurônio: Unidade estrutural e funcional do Sistema Nervoso Os neurônios são células excitáveis, que são responsáveis por todo o processamento do Sistema Nervoso. Eles são constituídos por: A) Corpo celular: local onde se localiza o núcleo e a maior parte do citoplasma. É considerado o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de todas as proteínas neuronais. Do corpo celular saem dois tipos de prolongamentos – os dendritos e o axônio. B) Dendritos: são ramificações citoplasmáticas que recebem o impulso nervoso de outros neurônios ou dos órgãos receptores e o transmite para os corpos celulares ou axônios dos neurônios. C) Axônio: prolongamento citoplasmático que conduz o impulso para fora da célula nervosa, transmitindo-o a outro neurônio, a uma célula muscular ou a uma célula glandular. Muitos axônios estão cobertos por uma camada de mielina que permite aumentar a velocidade de transmissão de impulsos e isolar as fibras nervosas umas das outras.

http://www.infoescola.com/biologia/tecido-nervoso/

• Tipos de Neurônios A) Neurônio sensorial: conduzem o impulso nervoso dos órgãos receptores para o Sistema Nervoso Central (SNC). B) Neurônios motores: conduzem os impulsos nervosos do SNC para os órgãos efetores (exemplo: músculos lisos, músculo cardíaco e glândulas que dão movimentos involuntários do corpo). C) Neurônios de conexão: estão no sistema nervoso central e estabelecem a ligação entre os neurônios motores, processando e coordenando a informação.

IMPORTANTE! A propriedade mais importante dos neurônios é o fato de sua membrana poder gerar sinais elétricos (potencial de ação), que constituem o impulso nervoso, e propagá-los para outros neurônios. O axônio de um neurônio não contacta diretamente com os dendritos de outro neurônio ou com a célula efetora. Nesses locais, a transmissão do impulso nervoso ocorre numa zona designada por sinapse, que será detalhada abaixo.

• Sinapse É o local onde a informação é transmitida de uma célula à outra. A informação pode ser transmitida eletricamente (Sinapse elétrica) ou por meio de um transmissor químico (Sinapse química). A) Sinapses Elétricas: permitem a corrente fluir de uma célula excitável para a seguinte, por meio de vias de baixa resistência entre as células, chamadas junções comunicantes (gap junctions). Elas são encontradas no músculo cardíaco e em alguns tipos de músculo liso e são responsáveis pela condução muito rápida nesses tecidos. B) Sinapses Químicas: existe um espaço (gap) entre a membrana celular pré-sináptica e a membrana pós-sináptica, que é chamado de fenda sináptica. A informação é transmitida por meio de um neurotransmissor, uma substância que é liberada do terminal pré-sináptico e se liga a receptores no terminal pós-sináptico produzindo variação de potencial de membrana da célula pós-sináptica. É unidirecional e há retardo sináptico que é o tempo necessário para ocorrerem as múltiplas etapas da neurotransmissão química. DIFERENÇAS ENTRE SINAPSE ELÉTRICA E SINAPSE QUÍMICA

Sinapse elétrica

Sinapse química

Junções comunicantes (gap juctions)

Fenda sináptica

Canais dependentes de voltagem

Canais dependentes de ligantes

Rápida. Propaga sem retardo

Sofre retardo.

Sempre excitatório

Excitatório ou inibitório vai depender do neurotransmissor liberado pelo terminal nervoso pré-sináptico.

Bidirecional

Unidirecional

Elementos semelhantes

Elementos diferentes Plasticidade (induz muitas mudanças)

http://www.fotosea rch.com.br/UNN013 /u48249881/

• Tipos de relações sinápticas Existem vários tipos de relações entre a entrada para uma sinapse (o elemento pré-sináptico) e sua saída (o elemento pós-sináptico): A) Sinapses uma-para-uma: é o que ocorre na junção neuromuscular, onde o potencial de ação na célula pré-sináptica, o motoneurônio, causa um potencial de ação na célula pós-sináptica, a fibra muscular.

http://www.ebah.com.br/content/ ABAAAgPggAA/fisiologia

B) Sinapses uma-para muitas: um potencial de ação na célula pré-sináptica causa uma explosão de potenciais de ação nas células pós-sinápticas. Exemplo: sinapses de motoneurônios sobre as células de Renshaw da medula espinhal. C) Sinapses muitas-para-uma: muitas células pré-sinápticas convergem a célula póssináptica e esta disparará um potencial de ação.



Potencial sináptico inibitórios)

(Potenciais

Pós-sinápticos

excitatórios

e

A disposição muitas-para-uma é uma configuração comum, onde muitas células pré-sinápticas convergem sobre célula pós-sináptica única, sendo os potenciais excitatórios ou inibitórios. A célula pós-sináptica integra todas as informações convergentes e, se a soma de potenciais for suficiente para levá-la ao limiar, um potencial de ação será disparado. A) Potenciais Pós-sinápticos excitatórios Os potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPSEs) são potenciais sinápticos que despolarizam a célula pós-sináptica, aproximando o potencial de membrana do limiar necessário para disparar um potencial de ação. São produzidos pela abertura de canais de Na+ e K+ como podem também ocorrer pela abertura de canais de Ca2+ ou pelo fechamento de canais de K+. Dentre os neurotransmissores excitatórios, incluem-se acetilcolina (ACh), norepinefrina, epinefrina, dopamina, glutamato e serotonina.

B) Potenciais Pós-sinápticos Inibitórios Os potenciais pós-sinápticos inibitórios (PPSIs) são potenciais que hiperpolarizam a célula pós-sináptica, afastando o potencial de membrana do limiar necessário para disparar um potencial de ação. São produzidos pela abertura de canais de Cl-, podem ocorrer pelo fechamento de canais de Na+ ou pela abertura de canais de K+. Exemplo de neurotransmissores inibitórios são o ácido ɣ-aminobutírico (GABA) e a glicina.



Integração da Informação Sináptica

A informação pré-sináptica que chega à sinapse pode ser integrada de uma ou duas formas, que são espacial ou temporal. A) Somação Espacial Ocorre quando dois ou mais potenciais sinápticos chegam simultaneamente, à célula pós-sináptica; Se ambos os impulsos são excitatórios, serão combinados de forma a produzir despolarização maior do que a que seria obtida por qualquer um deles isoladamente; Se um potencial for excitatório e o outro inibitório, se cancelam entre si.

B) Somação Temporal Ocorre quando dois potenciais sinápticos chegam à célula pós-sináptica em rápida sucessão. Uma vez que esses impulsos se sobrepõem temporalmente, são somados.



Outros fenômenos que alteram a atividade sináptica Facilitação

Aumento

Potencialização pós-tetânica

São fenômenos que podem ocorrer nas sinapses; Em cada caso, a estimulação repetida faz com que a resposta da célula póssináptica seja maior do que a esperada;

Acredita-se que o mecanismo subjacente comum seja a maior liberação de neurotransmissores nas sinapses, possivelmente causada pelo acúmulo de Ca2+ no terminal pré-sináptico. A) Potencialização em longo prazo: ocorre no armazenamento de memórias e envolve tanto a maior liberação de neurotransmissores de terminais présinápticos quando a maior sensibilidade das membranas pós-sinápticas a essas moléculas. B) Fadiga sináptica: pode ocorrer quando a estimulação repetida produz resposta menor do que a esperada na célula pós-sináptica, possivelmente resultante da depleção dos estoques de neurotransmissores do terminal pré-sináptico.

Esquematizado... Corpo celular Neurônio

Dendritos Axônio

Sensorial Tipos de Neurônios

Motores De Conexão

Elétricas Sinapse Químicas Uma-para-uma Uma-para-muitas

Tipos de relações sinápticas

Muitas-para-uma

Excitatórios Potencial pós-sináptico

Inibitórios

Somação espacial Integração da Informação Sináptica

Somação temporal

Potencialização em longo prazo Outros fenômenos Fadiga sináptica

Referências bibliográficas • COSTANZO, Linda C. Fisiologia. 3ª edição. Elsevier, 2007. Capitulo 1 – Fisiologia Celular.

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