Resumo Wendt

May 8, 2018 | Author: tefipatsch | Category: Anarchism, Sociology, Realism (Arts), Communication, Liberalism
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Descrição: breve resumo em tópicos do texto Anarchy is what states make of it...

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WENDT – ANARQUIA É O QUE OS ESTADOS FAZEM DELA

Em vermelho, minhas anotações. Racionalismo Pontos comuns entre neorrealistas e neoliberais:  



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Comportamento dos agentes gera efeitos. Processos e instituições: alteradores de comportamento (nunca de identidades ou interesses). Agentes: Estados como atores dominantes no sistema que moldam a segurança de acordo com self-interest  –  – ponto de partida para a teoria. Pontos divergentes entre neorrealistas e neoliberais: Nível em que Estados são motivados por ganhos relativos x absolutos. Formação de interesses e identidades dos atores.

Neorrealistas 





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Anarquia: sistema de self-interest  sem  sem autoridade central ou coletiva c oletiva > dinâmicas competitivas dos dilemas da segurança e da ação coletiva. Apenas aprendizado simples de adaptação é possível já que Estados sem lógica do self são naturalmente expulsos do sistema > origem or igem de identidade e interesses é interest  são desprezível (aprendizado complexo). Escopo da teoria: problemática racionalista que reduz a dinâmica de aprendizado sobre interações comportamentais sobre atores constituídos exogenamente (perspectiva individualista). Contribuição: poderes causais da estrutura anárquica. “Guerras ocorrem, pois não há nada para preveni -las.” Realista: anarquia NÃO é aquilo que os Estados fazem dela, é algo que a maior parte deles não tem condições de pensar em superar e um dado estrutural ao qual eles apenas podem tentar se adaptar. Os únicos que têm condições de modificar as estruturas são os agentes mais poderosos do sistema, pois essa capaci dade não é dada a todos!

Neoliberais (Keohane, Nye, Jervis) 





Contribuição: processo pode gerar comportamento competitivo mesmo em sistema exogenamente dado. Anarquia: Estados com identidades self-interest  exogenamente  exogenamente dadas (liberais fracos, ou mesmo, racionais fracos, pois aceitam concepção racional de comportamento limitado dos poderes causais das instituições, sendo que elas só vão além do limite realista quando alteram poderes e interesses). Liberais radicais: dicotomia da transformação de estrutura (identidade e interesses) ao longo do processo > contradição: regimes não podem alterar identidades i dentidades e interesses se esses são tidos como dados!



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Problema: ausência de explicação sobre como transformações ocorrem > visão realista sobre estrutura e liberal sobre processo e transformação. Relação causal: interação e prática > identidade e interesse. A cooperação ou caos do sistema depende da construção de identidades coletivas e consequentes escolhas de cada ator, que não estão dadas! Parte da justificativa de conflitos no sistema internacional está justamente na existência de uma teoria anarquista e no comportamento realista dos agentes, que obriga a enxergar o mundo como cheio de asperezas e a se comportar de maneira preventiva. Porém, não é a simples mudança de atitude do cidadão que vai mudar o mundo; há uma interação relativa entre os agentes, cujos interesses não podem ser assumidos como dados, pois se constituem NA interação social. Normas: perspectivas que derivam das ordens, as quais estão sujeitas às mudanças constantes das atitudes cotidianas. Exemplo: Teoria da ação comunicativa, que difere da ação estratégica, na medida em que não toma o outro como um meio, mas como um fim! A linguagem é esse meio que nos diferencia de outras espécies > predisposição à cooperação e à interação positiva. Comunicação: parte de ação estratégica para maximização de nossos interesses.

Reflexismo/construtivismo 





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Preocupação com o problema sociológico do racionalismo: a formação da identidade e dos interesses. Como práticas constituem coisas (semelhança com como instituições transformam interesses – liberais radicais) > compartilhamento da concepção de processo neoliberal intersubjetiva: identidades e interesses endógenos à interação e à prática (variável independente) dos atores e instanciados por elas por dependerem das configurações sociais (deles) que as criam > anarquia é o que os Estados fazem dela. Todos os atores do sistema estão sujeitos a certo grau de liberdade que o construtivismo concede aos agentes. Já do ponto de vista dos realistas, por mais que haja liberdade, a sua margem é limitada. Qualquer agente tem menos liberdade do que gostaria. Ponto positivo do construtivismo: valoriza papel da construção das preferências dos agentes via diálogo intersubjetivo e, portanto, não supõe nada a respeito da natureza humana, ou seja, admite plasticidade, negando maior ou menor propensão dos agentes à cooperação: nada é dado! Crítica: exagero em relação à capacidade de tal construção (influência das estruturas sobre comportamento dos agentes e capacidade em si).

Objetivo do texto: 



Debate entre estrutura (anarquia e distribuição de poder) x processo (interação e aprendizado) + instituições. Argumento construtivista baseado na suposição liberal (inst. ( inst. Internacionais transformam identidades e interesses, que são variáveis dependentes) e contra

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neorrealistas (creem na não-subordinação de processos e instituições > anarquia = desinteresse na transformação institucional). Estrutura não existe nem possui poderes causais sem o processo! Instituições (self-help e políticas fortes) não são essenciais à anarquia: ANARQUIA É O QUE OS ESTADOS FAZEM DELA!

Principais tópicos seguintes   

Críticas ao neorrealismo; Como self-help e politicas fortes são socialmente construídos em anarquia; Como identidades e interesses são transformados em anarquia: soberania, cooperação e transformação de identidades egoístas em individuais.

Conclusão  





Construtivismo e liberalismo radical: complementares. Neoliberalismo: abordagem teórica da transformação > incapacidade de vencer o neorrealismo, explicando a criação de interesses e identidades não-exógena. Construtivistas: intersubjetividade com muita ênfase à origem e à constituição (teoria), mas sem considerar questões causais e empíricas (prática), por isso desconsideram ideias neoliberais em percepções sociais e de aprendizado. Neorrealistas: abordagem explicativa da estrutura.

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