Resumo Nbr 6118
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Descrição: Resumo na norma 6118 ....
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NBR 6118/2003 6118/2003
Objetivo Esta Norma fixa os requisitos básicos exigíveis para projeto de estruturas de concreto simples (massa específica de 2000 a 2800 kg/m³), armado e protendido, excluídas aquelas em que se empregam con creto leve, pesado o u o u t r o s e s p e c i ai ai s ( c o n c r e t o - m a s s a e o c o n c r e t o s e m f i n o s ) .
Esta Norma não inclui requisitos exigíveis para evitar os estados limites ex p l o s õe s e f o g o . gerados por certos tipos de ação, como s i s m o s , i m p a c t o s , ex Em aplicações especiais os requisitos dessa norma são aplicáveis devendo ser ajustadas ao caso.
Definições de estados limites Estado limite último (ELU): Estado limite relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que determine a paralisação do uso da estrutura. Estado limite de formação de fissuras (ELS-F): Estado em que se inicia a formação de fissuras (quando se atinge a tensão de tração máxima). Estado limite de abertura das fissuras (ELS-W): Estado em que as fissuras se apresentam com aberturas iguais aos máximos especificados. Estado limite de deformações excessivas (ELS-DEF): Estado em que as deformações atingem os limites estabelecidos para a utilização. Estado limite de descompressão (ELS-D): Estado no qual em um ou mais pontos da seção transversal a tensão normal é nula, nula , não havendo tração no restante da seção. Estado limite de descompressão parcial (ELS-DP): Estado no qual se garante a compressão na seção transversal, na região onde existem armaduras ativas. Essa região deve se estender até uma distância ap da face mais próxima da cordoalha ou da bainha de protensão (ver figura).
Estado limite de compressão excessiva (ELS-CE): Estado em que as tensões de compressão atingem o limite convencional estabelecido.
Estado limite de vibrações excessivas (ELS-VE): Estado em que as vibrações atingem os limites estabelecidos para a utilização normal da construção.
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos ao concreto a) lixiviação: por ação de águas que dissolvem e carreiam os compostos hidratados da pasta de cimento; b) expansão por ação de águas e solos que contenham ou estejam contaminados com sulfatos, dando origem a reações expansivas e deletérias com a pasta de cimento hidratado; c) expansão por ação das reações entre os álcalis do cimento e certos agregados reativos; d) reações deletérias superficiais de certos agregados decorrentes de transformações de produtos ferruginosos presentes na sua constituição mineralógica.
Mecanismos preponderantes de deterioração relativos à armadura a) despassivação por carbonatação, ou seja, por ação do gás carbônico da atmosfera; b) despassivação por elevado teor de íon cloro (cloreto).
Agressividade do ambiente
Tabela de agressividade ambiental
O responsável pelo projeto estrutural, de posse de dados relativos ao ambiente em que será construída a estrutura, pode considerar classificação mais agressiva que a estabelecida na tabela acima.
Critérios de projeto que visam a durabilidade Drenagem: Deve ser evitada a presença ou acumulação de água proveniente de chuva ou decorrente de água de limpeza e lavagem, sobre as superfícies das estruturas de concreto.
Formas arquitetônicas e estruturais: Disposições arquitetônicas ou construtivas que possam reduzir a durabilidade da estrutura devem ser evitadas.
Qualidade do concreto de cobrimento: Atendidas as demais condições estabelecidas, a durabilidade das estruturas é altamente dependente das características do concreto e da espessura e qualidade do concreto do cobrimento da armadura. A variação do cobrimento é 10 mm e poderá ser 5 mm caso se obtenha exigências de controle mais rigorosas. Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à face externa do estrib o . O cobrimento nominal de uma determinada barra deve sempre ser: barra; a) c nom feixe = n = RAIZ (n ) ; b) c nom c) c nom 0,5 bainha. A dimensão máxima característica do agregado graúdo utilizado no concreto não pode superar em 20% a espessura nominal do cobrimento, ou seja: d máx
1,2 c nom
Tabela de cobrimento
CONCRETO Essa norma aplicasse aos concretos até a classe C50.
CA=> C20 ou maior CP=> C25 ou maior
Resistência à tração A resistência à tração indireta f ct,sp e a resistência à tração na flexão f ct,f devem ser obtidas em ensaios realizados tração diametral e a determinação
da resistência à tração na flexão.
Resistência à fadiga Quando a estrutura, pelas suas condições de uso, está sujeita a choques ou vibrações, os respectivos efeitos devem ser considerados na determinação das solicitações e a possibilidade de fadiga deve ser considerada no dimensionamento dos elementos estruturais.
Módulo de elasticidade O módulo de elasticidade deve ser obtido segundo ensaio de determinação do módulo estático de elasticidade à compressão , considerando o módulo de deformação tangente inicial cordal a 30% fc, ou outra tensão especificada em projeto. Quando não forem feitos ensaios e não existirem dados mais precisos sobre o concreto usado na idade de 28 dias pode-se estimar o valor do módulo de elasticidade usando a expressão: E ci = 5 600 f ck
½
AÇO DE ARMADURA PASSIVA Módulo de elasticidade Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode ser admitido igual a 210 GPa.
Compressão Para tensões de compressão menores que 0,5 f c, pode-se admitir uma relação linear entre tensões e deformações.
Tração Para o concreto não fissurado, pode ser adotado o diagrama tensãodeformação bilinear de tração.
Características de ductilidade Os aços CA-25 e CA-50, que atendam aos valores mínimos de f yk/f stk e εuk, podem ser considerados como de alta ductilidade. Os aços CA-60 que obedeçam também às especificações podem ser considerados como de ductilidade normal. Em ensaios de dobramento a 180°, não deve ocorrer ruptura ou fissuração.
Soldabilidade A emenda de aço soldada deve ser ensaiada à tração. A carga de ruptura mínima, medida na barra soldada, deve satisfazer o especificado e o alongamento sob carga deve ser tal que não comprometa a dutilidade da armadura. O alongamento total plástico medido na barra soldada deve atender a um mínimo de 2%.
AÇO DE ARMADURA ATIVA Módulo de elasticidade Na falta de ensaios ou valores fornecidos pelo fabricante, o módulo de elasticidade do aço pode ser admitido igual a 200 GPa.
Características de ductilidade Os fios e cordoalhas cujo valor de εuk for maior que o mínimo indicado, podem ser considerados como tendo ductilidade normal.
Relaxação Acarreta a perda de tensão por acomodação dos elementos da protensão (cordoalha e cunhas).
Ancoragem das armaduras Ancoragem por aderência: Dá-se quando os esforços são ancorados por meio de um comprimento reto ou com grande raio de curvatura, seguido ou não de gancho.
ANCORAGEM DE ARMADURAS PASSIVAS POR ADERÊNCIA Prolongamento retilíneo da barra ou grande raio de curvatura As barras tracionadas podem ser ancoradas ao longo de um comprimento retilíneo ou com grande raio de curvatura em sua extremidade, de acordo com as condições a seguir: a) obrigatoriamente com gancho (ver 9.4.2.3) para barras lisas; b) sem gancho nas que tenham alternância de solicitação, de tração e compressão; c) com ou sem gancho nos demais casos, não sendo recomendado o gancho para barras de φ > 32 mm ou para feixes de barras. As barras c o m p r i m i d a s devem ser ancoradas sem ganchos. Podem ser utilizadas várias b a r r a s t r a n s v e r s a is soldadas para a ancoragem de barras, desde que: a) diâmetro da barra soldada φt ≥ 0,60 φ; b) a distância da barra transversal ao ponto de início da ancoragem seja ≥ 5 φ;
Ancoragem de armaduras transversais
Ganchos das armaduras de tração Os ganchos das extremidades das barras da armadura longitudinal de tração podem ser: a) Semicirculares, com ponta reta de comprimento não inferior a 2 φ; b) Em ângulo de 45° (interno), com ponta reta de comprimento não inferior a4 φ c) Em ângulo reto, com ponta reta de comprimento não inferior a 8 φ.
9.4.2.4 Comprimento de ancoragem básico Define-se comprimento de ancoragem básico como o comprimento reto de uma barra de armadura passiva necessário para ancorar a força limite Asf yd nessa barra admitindo, ao longo desse comprimento, resistência de aderência uniforme e igual a f bd.
EMENDAS DAS BARRAS EMENDAS POR TRASPASSE Esse tipo de emenda não é permitido para barras de bitola maior que 32 mm, nem para tirantes e pendurais.
Proporção das barras emendadas Consideram-se como na mesma seção transversal as emendas que se superpõem ou cujas extremidades mais próximas estejam afastadas de menos que 20% do comprimento do trecho de traspasse.
Emendas supostas como na mesma seção transversal
Emendas por luvas rosqueadas Para esse tipo de emenda, as luvas rosqueadas devem ter resistência maior que as barras emendadas.
Emendas por solda
Emenda por solda
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