Resumo Macroeconomia
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Todas as informações apresentadas abaixo foram organizadas a partir do livro Macroeconomia (quinta edição) de Olivier Blanchard e das aulas. Porém é importante ressaltar que essas são minhas interpretações, portanto elas estão sujeitas a algum equívoco. Desenvolvi esse resumo para auxiliar no estudo da matéria e não acredito de forma alguma que apenas este resumo deva ser usado para os estudos de Macroeconomia. Várias partes do que escrevi são parecidas/iguais com as explicações encontradas no livro. O meu intuito é apenas o de simplificar o conteúdo, apontando no texto os pontos centrais da disciplina. Daniel Murta Silva (14/08/11)
Glossário (Cuidado: Algumas letras são usadas com mais de um significado!) Este glossário está organizado pela ordem em que as letras são apresentadas no livro. Y = Renda = PIB = Produto Y0 = Renda disponível -‐> Y0 = Y -‐ T π = Inflação C = Consumo I = Investimento G = Gastos do Governo X = Exportações IM = Importações Z = Demanda por bens T = Tributos = Impostos S = Poupança M = Moeda D = Depósitos H = High powered Money (Dinheiro emitido pelo Banco Central) R = Reserva Yt = PIB real $Yt = PIB nominal Yd = Renda disponível c1 = Propensão a consumir (o quanto um dólar adicional na Yd aumenta o C) 0 -‐ Investimento) “Complicando” um pouco mais a vida, podemos escrever agora: Y = C(Y – T) + I(Y,i) + G Um aumento da taxa de juros (i) desloca a curva de demanda (ZZ) para baixo, pois diminui-‐se o investimento. “resumindo: o aumento da taxa de juros diminui o investimento. A diminuição do investimento leva a uma diminuição do produto, que diminui ainda mais o consumo e o investimento por meio do efeito multiplicador” (repare que isso é verdade, pois a diminuição de Investimento (I) reduz Y, que está contido na própria fórmula em C e I. (gráfico IMPORTANTE na pg79 – Curva IS) Mudanças em G e T deslocam a curva IS. Um aumento dos impostos (+T) ou redução dos gastos do governo (-‐G) diminui a Renda disponível (Yd ou Y – T), resultando em diminuição do consumo (C), que por sua vez reduz a demanda por bens (Z) e do produto de equilíbrio. Em outras palavras, a curva IS se desloca para a esquerda. (gráfico pg 80)
Resumo do resumo: -‐Aumento da taxa de juros resulta em diminuição do produto. -‐Menor demanda desloca a curva para a esquerda. Maior demanda deslocam a curva para a direita. RELAÇÃO LM: Relembrando: M = $YL(i) (Estoque nominal de moeda = Renda nominal * Função da taxa de juros) e PIB nominal ($Y) = PIB real (Y) * Deflator do PIB (P) ou PIB nominal ($Y) PIB real Y = Deflator do PIB (P) Podemos então dividir os dois lados de M = $YL(i) por P que teremos: M = Y L(i) P (apenas transformamos o PIB nominal [$Y] em PIB real [Y]) A equação obtida representa a relação entre Moeda real, Renda real e taxa de juros. Demanda real por moeda ou (simplificado) demanda por moeda: Y*L(i) Estoque de moeda em termos de bens, e não dólares/real (oferta de moeda): M/P (gráfico IMPORTANTE na pg82 – Relação LM) ! A fórmula ! = Y L(i) é o que chamamos de relação LM. A vantagem dessa fórmula em relação à formula anterior é que temos Y do lado direito da equação, em vez de $Y. Isso facilitará a comparação entre Curva IS e Relação LM. Um aumento na Renda (Y) aumenta a demanda por moeda (YL[i]), ou seja, desloca a curva Md para a direita, porém, como a oferta de moeda está dada, a taxa de juros sobe, até que o equilíbrio se estabeleça novamente. Quanto maior o produto (Y), maior a demanda por moeda (Md), levando a uma maior taxa de juros (i). Um aumento da oferta de moeda descola a curva LM para baixo.
Tanto a relação IS quanto a relação LM determinam valores de Y e i que estejam ! de acordo com os parâmetros das funções ! = Y L i e Y = C(Y – T) + I + G Isso significa que para um dado valor de Y, existe um i correspondente e vice-‐ versa. A curva LM representa todos esses valores (de Y e i) para o mercado financeiro, enquanto que a curva IS representa todos esses valores (de Y e i) para o mercado de bens. Para que o equilíbrio seja satisfeito simultaneamente, é necessário utilizar o ponto de intersecção das duas retas. (Gráfico pg83) É importante ressaltar que a curva IS ou LM só se deslocam se uma variável exógena for alterada e se essa mesma variável aparecer na fórmula de uma das duas curvas. Por exemplo, a alteração nos impostos (T) afeta apenas a curva IS, pois T aparece diretamente na fórmula dessa curva. Mesmo que o efeito secundário da alteração de T seja uma alteração em Y (Y = C(Y – T) + I + G), esse efeito não desloca a curva LM. Aumento de oferta de moeda: Expansão monetária Redução de oferta de moeda: Contração (ou aperto) monetário Expansão fiscal: Aumento de déficit, seja por aumento de gasto do governo (G) como por redução dos impostos (T). Contração fiscal: Redução de déficit. Aumento de impostos (T) ou redução dos gastos do governo (G). Para entender o que pode ser analisado com auxilio das curvas IS e LM, vamos supor o que aconteceria no caso de uma contração fiscal por meio do aumento dos impostos (T): 1. O aumento dos impostos resulta em menor renda disponível Y = C(Y – T) + I + G 2. O consumo cai Y = C(Y – T) + I + G 3. A demanda como um todo diminui Y = C(Y – T) + I + G 4. O que resulta em uma redução do produto e da renda Y = C(Y – T) + I + G
5. Uma renda menor implica em demanda por moeda menor M = Y L(i) P 6. Que, por sua vez, implica em uma redução da taxa de juros (que a demanda aumente e o equilíbrio seja mantido) M = Y L(i) P
(Note que os acontecimentos a partir do passo 5 não deslocam a curva LM! Apenas “anda-‐se” em cima dela!) (esse mesmo exemplo pode ser encontrado nas pgs 84, 85 e 86 do livro [com gráfico]) Lembre-‐se que é possível acontecer qualquer combinação de aumento/redução fiscal com aumento/redução de oferta de moeda, deslocando assim tanto a curva IS como a LM.
CAPÍTULO 6 (Mercado de trabalho) População em idade ativa = população civil não institucional: são pessoas potencialmente disponíveis para empregos civis. Força de trabalho = população economicamente ativa: pessoas que estão trabalhando ou estão procurando trabalho. População não economicamente ativa: pessoas que não estão nem trabalhando e nem procurando trabalho. Uma taxa de desemprego maior leva tanto a uma dificuldade maior de encontrar emprego como a uma maior probabilidade de perder o emprego, já que há uma quantidade menor de postos disponíveis nas empresas e maior quantidade de mão-‐de-‐obra disponível no mercado. Quanto menor a taxa de desemprego, maior o poder de barganha dos funcionários e consequentemente maior o salário. O poder de negociação de uma trabalhador depende basicamente de 2 fatores: o quanto custaria para a empresa caso o trabalhador se demitisse e o quão difícil seria para a empresa achar um substituto. A equação de determinação do salário é: W = P ! F(u, z) W = Salário nominal agregado. Pe = Nível esperado de preços. U = Taxa de desemprego. (um maior valor de u reflete em um menor valor de W) z = Variável abrangente. Todas as outras variáveis que podem afetar a fixação de salários. (um maior valor de z reflete em um maior valor de W) Os trabalhadores não se preocupam com o salario (W) em si, mas sim com o que conseguem comprar com o salario (W/P). Lembre-‐se que P é o nível de preços e que ele varia de acordo com a inflação (π). Se o nível de preços (P) aumenta, a quantidade de produtos que um salario (W) pode comprar diminui. O nível esperado de preços (Pe) afeta o salario, pois se a empresa e os trabalhadores acreditam que o nível de preço vá aumentar no futuro, é de se esperar que o salario nominal aumente na mesma proporção, para manter o salario real constante. A variável abrangente z é composta por diversos fatores, como o seguro-‐ desemprego, já que um seguro-‐desemprego maior (z) aumenta o nível de indiferença para as pessoas de trabalhar por determinado salario ou não, por terem ajuda do governo caso fiquem desempregadas.
Determinação de preços Os preços fixados pelas empresas dependem de seus custos. Os custos, por sua vez, dependem de uma função de produção, que é simplificada no livro de Blanchard como: Y = AN Y = Produto N = Emprego A = Produtividade do trabalho Essa função supõe que o trabalho é o único fator de produção e que a produtividade é constante (simplificação da equação Cobb-‐Douglas). Supondo também que cada trabalhado produza um produto (A = 1) obtemos: Y = N Essa função representa que para cada produto a mais que deve ser produzido, a empresa deve contratar um funcionário a mais, pagando um salario W. Em outras palavras, o custo para se produzir um produto a mais é W. Já que não existe concorrência perfeita, as empresas cobram por seus produtos um preço maior do que o seu custo marginal. Esse fato pode ser expresso pela função: P = (1 + μ) W (O preço[P] é determinado por um valor acima [1+ μ] de seu custo marginal[W]) (Gráfico pg. 112) Taxa natural de desemprego Vamos supor daqui em diante que o salario é determinado pelo nível de preço efetivo (P) em vez do nível esperado de preço (Pe). W = P F(u, z) Reescrevendo a formula obtemos: W = F(u, z) P A relação acima é chamada de relação de fixação de salários (FS). Uma maior nível de desemprego resulta em um menor salário. Reescrevendo a equação P = (1 + μ) W obtemos: 𝑃 = 1 + µμ 𝑊
ou, para obter o salario real resultante: 𝑊 1 = 𝑃 1 + µμ Essa equação nos mostra que quanto maior for a margem (μ) fixada por todas as empresas, maior o nível de preços e, consequentemente, menor será o salário real do trabalhadores. Essa relação é chamada de relação de fixação de preços (FP). (Gráfico pg. 112) O equilíbrio do mercado de trabalho requer que o salario escolhido na fixação de salários seja igual ao salário determinado pela fixação de preços. ! ! ! Podemos determinar essa igualdade unindo as fórmulas ! = !! ! e ! = F(u, z):
F u, z =
1 1 + µμ
Uma aumento no seguro-‐desemprego (contido em z) desloca a curva FS para a direita, e, aumentando o salário, a taxa de desemprego aumenta, trazendo o salario real de volta para o que as empresas estão dispostas a pagar. (Gráfico pg. 113) Um aumento da margem (μ) pelas empresas resulta em um menor salario real (W/P), deslocando a curva FP para baixo e aumentando a taxa de desemprego. A taxa de desemprego maior é necessária para que os trabalhadores possam aceitar os salários menores. A taxa de desemprego é definida por: U L−N N u ≡ = = 1 − L L L (taxa de desemprego = numero de desempregados em relação ao total da força de trabalho = força de trabalho menos os empregados sobre a própria força de trabalho) u = Taxa de desemprego U = Desemprego (número de pessoas) N = Emprego (número de pessoas) L = Força de trabalho
Reorganizando a fórmula acima, obtemos: N = L(1 − u) Relacionando essa fórmula (nível natural de emprego) com a função de produção (Y = N, como vimos anteriormente), obtemos o nível natural de produto: Y = N = L(1 − u) Com essa nova igualdade, podemos escrever o equilíbrio de mercado de trabalho, relacionando então o nível natural de produto com o equilíbrio do mercado de trabalho: Y 1 F 1 − , z = L 1 + µμ (salário real escolhido na fixação de salários = salario real resultante da fixação de preços) “Vamos fazer um resumo: -‐ O salários real escolhido na fixação de salários é uma função decrescente da taxa de desemprego -‐ O salario real resultante da fixação de preços é constante -‐ O equilíbrio de mercado de trabalho requer que o salario real escolhido na fixação de salários seja igual ao salario real resultante da fixação de preços. -‐ Isso determina a taxa de desemprego de equilíbrio. -‐ essa taxa de desemprego de equilíbrio é conhecida como a taxa natural de desemprego. -‐ relacionados com a taxa natural de desemprego estão o nível natural de emprego e o nível natural de produto.”
CAPÍTULO 7 (Modelo OA-‐DA)
Oferta agregada (OA) A oferta agregada reflete as implicações do equilíbrio do mercado de trabalho, visto no capítulo 6. A oferta agregada representa os efeitos do produto (Y) sobre o nível de preços (P) e pode ser derivada do comportamento de salários e preços. Unindo a equação de determinação de do salário W = Pe F(u,z) e a equação para determinação de preços P = (1 + μ) W, porém sem a hipótese de que o nível esperado de preço (Pe) seja igual ao nível de preço em si (P), como fizemos anteriormente, chegamos à equação: P = P ! 1 + µμ F(u, z) (O nível de preços [P] depende do nível esperado de preço [Pe], da taxa de desemprego [u], da margem [µμ] e da variável abrangente [z]) Reescrevemos agora a taxa de desemprego em termo do produto (como já fizemos antes): U L−N N u ≡ = = 1 − L L L e Y = N e substituímos na equação: 𝑌 P = P ! 1 + µμ F(1 − , z) 𝐿 Esse “monte de letras” nos diz que o nível de preços (P) depende do nível de preços esperado (Pe), do nível do produto (Y), da margem (μ) e da variável abrangente (z), sendo que μ e z são considerados como constantes nessa seção do livro. A primeira propriedade da relação OA é que um aumento do produto leva a um aumento do nível de preços. Veja como: -‐ Um aumento do produto (Y) leva a uma aumento do emprego. -‐ Um aumento do emprego leva a uma diminuição do desemprego e, portanto, a ! uma diminuição da taxa de desemprego (1 − ! ). -‐ Uma taxa de desemprego menor leva a um aumento do salario nominal. -‐ Um aumento do salario nominal leva a um aumento dos preços fixados pelas empresas e, portanto, a uma aumento do nível de preços (P). A segunda propriedade da relação AO é que um aumento do nível esperado de preços leva a um aumento do nível de preços efetivo de mesma magnitude:
-‐ Se os fixadores de salários esperam que o nível de preços seja mais alto, fixam um salario nominal mais alto -‐ O aumento do salario nominal leva a um aumento de custos, o que leva a uma aumento dos preços fixados pelas empresas e a um nível de preços mais altos. A curva de oferta agregada mostra que, para um dado nível esperado de preço, o nível de preço é uma função crescente do nível do produto. Aumentos do nível esperado de preços deslocam a curva de Oferta Agregada para cima. Demanda agregada (DA) A demanda agregada é derivada das condições de equilíbrio do mercado de bens e dos mercados financeiros (cap. 5, IS-‐LM). No cap. 5 foi definido que as mudanças no estoque real de moeda (M/P) provém da alteração da quantidade de moeda nominal no mercado (M) por influencia do BC, porém as mudanças no estoque real de moeda podem acontecer também por conta da alteração no nível de preços (P). Um acréscimo de 10% em P é o mesmo que o decréscimo de 10% em M. O aumento do nível de preços leva a uma diminuição do produto. O aumento do nível de preços (P) leva a uma diminuição do estoque real de moeda (M/P). Essa contração monetária leva a um aumento da taxa de juros (i) que leva, por sua vez, a uma demanda por bens mais baixa ( C[Y-‐T] + I[Y,i] + G ) e a um produto (Y) menor. Lembre-‐se que: mudanças na política monetária ou na política fiscal em qualquer variável, exceto o nível de preço, que desloque a curva IS ou a curva LM também deslocará a relação de demanda agregada: M Y = ( , G, T) P (+, +, -‐) No curto prazo, temos o nível de preço esperado (Pe)como dado, mas no médio prazo é justamente o Pe que desloca a curva de oferta agregada para o seu ponto de equilíbrio.
Médio prazo Quando o equilíbrio da OA e da DA estão acima do produto natural, o nível de preço é maior do que o nível de preço esperado. Sendo assim, os fixadores de salários aumentarão suas expectativas quanto nível de preço futuro, portanto aumentarão o seu nível de preço esperado na próxima vez que forem fixar os salários nominais. Os salários mais altos fazem com que as empresas tenham que aumentar os seus níveis de preço, aumentando consequentemente o nível de preço geral (P), que desloca a oferta agregada para cima (o aumento de P resulta em uma diminuição do estoque real de moeda, aumentando a taxa de juros e diminuindo o produto). O deslocamento da OA move a economia sobre a curva de DA até que o equilíbrio volte ao produto natural, pois nesse momento o nível de preço será igual ao nível de preço esperado (e a curva OA para de se deslocar). Perceba que no momento em que o equilíbrio volta para o produto natural (Yn), o nível de preços (P) está mais alto que no momento inicial. (gráfico pag. 128) Caso o equilíbrio da OA e da DA esteja abaixo do produto natural, o efeito é inverso, pois o nível de preço esperado é menor do que o nível de preço (fixadores de salario diminuem suas expectativas do nível de preço). No curto prazo, o produto pode estar acima do produto natural, porém eles tendem a ficar iguais no médio prazo. Da página 127 até a 140 do livro são mostrados 3 exemplos de equilíbrio da OA e da DA no curto e médio prazo. Aconselho que esses exemplos sejam lidos, pois estão bem detalhados. Segue abaixo de forma muito resumida 2 desses 3 exemplos citados no livro, apontando apenas os principais efeitos (alterações na OA e DA representada por “-‐” e alterações na IS-‐LM representadas por “”): Expansão monetária (aumento de M para M’): Partindo de um ponto A onde o produto é igual ao produto natural (Y = Yn) -‐ Um aumento de M leva a um aumento do estoque real de moeda (M/P), levando a um aumento do produto (Y). A DA se desloca para a direita e o nível de preço (P) consequentemente aumenta. • Pensando na relação IS-‐LM, um aumento na quantidade de moeda no mercado (M) desloca a curva LM para a direita, enquanto o aumento no nível de preço (P) desloca em menor escala de volta para a esquerda. -‐ Com o produto acima do produto natural, o fixadores de salário criam expectativas, aumentando o nível esperado de preço (Pe). -‐ No médio prazo, a curva de OA se desloca para a esquerda até que o produto seja igual ao produto natural. • No médio prazo o aumentando no nível de preço (P) diminua taxa de juros, que diminui o produto. Deslocando a curva LM de volta apara a esquerda.
-‐ O novo equilíbrio (A’’) tem o mesmo produto de (A), porém o nível de preço (P) é maior. O termo “neutralidade da moeda” decorre do efeito do exemplo acima. No médio prazo, o aumento da moeda nominal reflete-‐se totalmente em um aumento proporcional do nível de preços. O aumento da moeda nominal não tem efeito algum sobre o produto ou sobre a taxa de juros. Diminuição do déficit orçamentário (redução de G para G’): Partindo de um ponto A onde o produto é igual ao produto natural (Y = Yn) -‐ A redução do produto move a curva de DA para a esquerda, resultando em um menor P. • A redução de déficit orçamentário desloca a curva IS para a esquerda. A redução no nível de preço desloca a LM em menor escala para a direita. -‐ A curva de OA se deslocará para a direita, pois o nível de preço esperado pelos fixadores de salário é menor do que o nível de preço, até que o produto volte ao produto natural. • A continua diminuição de P aumenta o estoque nominal de moeda, que desloca a curva LM cada vez mais para a direita. -‐ O novo equilíbrio (A’’) tem o mesmo produto de (A), porém o nível de preço (P) é menor do que o inicial. É importante perceber nesse exemplo que a composição do produto é diferente, pois com a diminuição dos gastos do governo (G), as taxas de juros (i) caíram no médio prazo, o que resulta em maior investimento (I), já que o investimento depende de Y e i.
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