Resumo Ilusao Comica

November 22, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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Sinopse da peça A Ilusão Cómica Cómica de Pierre Corneille 1º Acto

Cena I Dorante incentiva Primadante, seu amigo, a visitar o mágico Alcandro de modo a descobrir o paradeiro do seu filho de quem não tem notícias há 10 anos. Os esforços deste pai foram já inúmeros, pelo que se encontra céptico em relação aos feitos do mago adivinho que escolheu para seu lar um teatro. Cena II Primadante pede a Alcandro que o ajude a encontrar Clindor, seu filho. Alcandro mostra ter perfeita consciência dos sentimentos de remorso que guarda Primadante, dizendo-lhe que o irá ajudar fazendo-lhe um completo relato de todo o percursso do seu filho até ao dia de hoje. Alcandro mostra um guarda roupa vistoso e luxuoso que afirma pertencer a Clindor. Tal acto parece acalmar Primadante. Dorante volta para sua casa onde irá esperar o amigo, uma vez que lhe pediu o mago que este não assistisse ao que irá acontecer de seguida. Cena III Alcandro conta a Primadante os diferentes trabalhos por que Clindor passou, afirmando que nem todos foram dignos de um homem de posses, mas que necessários para aí chegar. Fala- lhe ainda dos últimos acontecimentos na vida do “Senhor da Montanha” (nome de que se auto intitula i ntitula Clindor) esclarecendo que este está em Bordéus e de bem com a vida. 2º Acto

Cena I Alcandro adverte Primadante sobre o facto de este não poder abandonar a “gruta” antes dele. Dá -se início ao

espectáculo. Cena II Mata-Mouros fala a Clindor das suas virtudes como um homem apaixonável até para deusas. A sua apaixonada é porém Isabel por quem diz ser capaz de matar. Cena III Adrasto declara o seu amor a Isabel que o recusa por completo. Cena IV Mata-Mouros diz que conquistará para Isabel um império e que porá ao seu serviço mais que um criado. Ela, porém, embora receptiva ao seu amor, diz que lhe basta Clindor para criado. Mata-Mouros põe a cargo de Clindor expressar a Isabel as razões porque deve esta amar o primeiro. Cena V Clindor confessa o seu amor a Isabel. Esta diz-lhe que também o ama receando contudo a posição de seu pai. Clindor lamenta-se do tratamento que teve por parte de seu pai d daquilo a que se sujeita como agente de Mata-Mouros. Mata -Mouros. Cena VI Adrasto, reconhecendo as qualidades de Clindor e por conseguinte a ameaça que este representa em relação a Isabel, sugere àquele por quem a sua amada se apaixonou que se exile. Clindor parece não fazer caso das suas ameaças.

 

  Cena VII Lisa, criada de Isabel, confidencia a Adrasto que Isabel está apaixonada por Clindor, mas que no entanto, o julga um rico fidalgo. Sugere Lisa que Adrasto fale a Geronte, pai de Isabel, que a sua filha está apaixonada por um pobretanas fugido da autoridade de seu pai. Cena VIII Lisa mostra-se pronta para vingar o facto de a ter desprezado Clindor. Cena IX Alcandro e Primadante comentam a posição de Lisa, revelando o mago que o seu amor por Clindor a fará mudar de conduta. 3º Acto

Cena I Geronte tenta impor a Isabel a sua posição em relação ao homem com quem esta deve casar. Defende assim o jovem barão, Adrasto, desprezando aquele que não tem as mesmas posses. Isabel enfrenta o pai. Cena II Geronte assume que Isabel está apenas a tomar um acto de rebeldia e que é ele quem sabe do melhor para a filha. Assim, decide-se por expulsar aquele que julga estar a desencaminhá-la: Mata-Mouros. Cena III Geronte diz a Mata-Mouros que se deve afastar, uma vez que se fala que o seu título de guerreiro invencível é falacioso. O mesmo defende-se dizendo que o que o prende é o seu amor por Isabel, amor este que Geronte ignora. Cena IV Mata-Mouros pede a Clindor que vá falar com Isabel para que possa este expressar pelo primeiro os sentimentos que este nutre pela filha de Geronte. Cena V Clindor sugere a Lisa que seja esta sua amante, sendo que Isabel será sua mulher. Cena VI Lisa tece uma linha de vingança onde se embrenhará Clindor, sendo que a atitude que este toma de dizer a uma palavras de amor e a outra promessas para a vida é inadmissível para Lisa que não admite isso nem para si, nem para a sua senhora. Cena VII Mata-Mouros aguarda a chegada de Clindor com Isabel, temendo de morte possíveis represálias por parte de Geronte. Cena VIII Isabel e Clindor são surpreendidos por Mata-Mouros ao confessarem mutuamente o seu amor.

 

  Cena IX Sendo que num primeiro momento Mata-Mouros deseja torturar Clindor até à morte por se ter este metido entre ele e a sua apaixonada, num instante seguinte altera a sua postura para passar a ser complacente com a união de Isabel e Clindor. Cena X Mata-Mouros garante aos dois amantes a sua protecção eterna assim como o sigilo desta relação. Cena XI Mata-Mouros, que proporcionara a descoberta do amor entre Clindor e Isabel, foge aquando da chegada de Adrasto, Geronte e os criados, não querendo admitir a sua deslealdade para com os dois primeiros. Adrasto é morto por Clindor no meio da multidão. Clindor é levado para a prisão. Cena XII Primadante teme, junto de Alcandro, a morte do filho. O mágico trata de o acalmar. 4º Acto

Cena I Isabel sofre pelo golpe que sofreu Clindor e revolta-se contra a desumanidade de seu pai que a afastou do amor da sua vida. Cena II Lisa vai ao encontro de Isabel que chora pelo seu apaixonado no último local onde o viu. Vem a sua criada contar-lhe que Clindor será salvo. Quatro dias depois de este ser preso, Lisa diz-se enamorada pelo irmão do porteiro da prisão de forma a conseguir assim que este abrisse a cela de Clindor deixando-o fugir. Aquele que é portador das chaves mostra-se relutante em fazê-lo por achar que é Lisa a amada de Clindor. Ao saber que é por Isabel que o senhor da Montanha suspira e fazendo de Lisa sua mulher, aceita fazer parte do estratagema. Cena III Monólogo de Lisa em que esta esclarece que o destino de Clindor está nas suas mãos. Anseia ainda que, tendo agora um marido, os sentimentos de Clindor por si amanem ou que Isabel saiba resolver o caso ao saber da situação. Cena IV Isabel é surpreendida por Mata-Mouros a meio da noite na sua casa. Diz-lhe este que esteve fechado no quarto da lenha desde os últimos quatro dias, por achar que necessitava Isabel de vigília constante. Isabel encontra-o enquanto este descia as escadas para vir comer à cozinha, embora Mata-Mouros insista que vem para proteger proteger a sua amada. Isabel ameaça chamar os lacaios de seu pai pelo que Mata-Mouros foge. Cena V Lisa diz a Isabel que o mais certo seria deixar fugir Mata-Mouros, uma vez que seria desperdiçar tempo preocuparemse com tal personagem. Isabel diz ter agido de mão firme por ter Lisa a seu lado. Cena VI

 

  Chega o carcereiro que diz já ter os cavalos prontos para q que ue possam assim ir buscar buscar Clindor à prisão e passar por u um m velho muro em ruínas as portas da cidade. Cena VII Clindor espera a morte fechado na cela da prisão. Diz morrer em glória por morrer por Isabel, o amor da sua vida, não deixando contudo de temer o momento em que chegará o carrasco. Chega entretanto alguém que abre a sua cela para sua grande surpresa. Cena VIII É o carcereiro quem abre a cela de Clindor. O primeiro informa o prisioneiro de que a sua morte, como sinal de compaixão dos juízes, acontecerá de noite. Poupar-se-à assim o condenado à vergonha de ser morto diante de uma multidão. Cena IX Ao chegar à rua, saído da prisão, Clindor vê Isabel apercebendo-se então de que o carcereiro mentia sobre o facto de a sua morte estar destinada a acontecer essa noite. Não querendo perder tempo com carícias, os dois casais, Lisa e o carcereiro e Isabel e Clindor fogem da cidade. Cena X Alcandro sossega Primadante dizendo-lhe que daí em diante o seu filho não correrá mais perigo. Fala ainda que dois anos levaram para atingir uma vida com dignidade. 5º Acto

Cena I Alcandro e Primadante comentam o facto facto de estar Isabel tão mudada aao o fim de dois anos. Alcandro volta a reforçar a ideia de que Primadante só poderá sair do teatro depois do mago, sendo que as consequências seriam fatais. Cena II Isabel, não suportando mais estar em silêncio, vai ao encontro de Lisa a quem conta que Clindor, na ausência do Príncipe Florilama, tem encontros secretos com a princesa Rosina, sua esposa. Lisa diz-lhe que é dever da mulher fingir que nada sabe, uma vez que os homens não gostam de mulheres ciumentas, e que faz parte da grandeza de um homem estar rodeado por várias amantes. Cena III Clindor pede a Isabel que justifique a falta de afectos que esta lhe tem dado. Tenta acariciá-la sendo porém rejeitado. Confessa ainda a sua infidelidade ao que Isabel responde com o desgosto de ter deixado tudo para fugir com o homem que amava e que agoro falta às suas promessas e juras de amor etern eterno. o. Clindor diz-lhe que de nad nadaa se pode Isabel queixar uma vez que afirma não lhe faltar nada e que nunca agiu para com ela com desprezo ou indiferença. Isabel ataca Clindor dizendolhe que é ingrato, uma vez que está onde se encontra graças a Florilama mas mesmo assim o trai. Clindor defende-se dizendo que ama Isabel. Esta cede às suas palavras, dizendo-lhe ainda que deve continuar a amar aquela que é princesa de Inglaterra, mas que o deve fazer com precauções para que que nada descubra Florilama. Diz ainda que prefere morrer de imediat imediato o para que não viva depois de Clindor estar morto. Face a isto, Clindor garante a Isabel que daí em diante só viverá para ela. Cena IV Clindor diz a Rosina que deverão terminar os seus encontros amorosos uma vez que ele deve todo o respeito a Florilama. Rosina não quer desistir de Clindor. Diz que o mal já está feito e que o que há entre eles tem demasiada relevância.

 

  Cena V Erasto e um grupo de criados servidores de Florilama surpreendem Rosina e Clindor descobrindo o caso entre estes. Clindor e Rosina são mortos. Erasto sugere a Isabel que o siga até junto do Príncipe uma vez que este se diz desde há muito apaixonado pelos encantos da esposa viúva. Cena VI Primadante lamenta a morte do filho e diz que terá o mesmo destino rapidamente. No entanto, de seguida, ao ser puxada uma cortina, revelam-se os actores em palco que distribuem agora entre si dinheiro. Alcandro diz ser o teatro uma arte bastante apreciada até pelo rei, pelo que este pai deve dar-se por satisfeito, uma vez que o seu filho encontrou um trabalho tão virtuoso. Primadante volta agora de regresso a sua casa, em Paris, tranquilizado por saber do seu filho um homem de um trabalho tão digno.

Joana Saraiva 2º ano – Teatro e Educação

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