Resumo GMP - MMA

June 27, 2018 | Author: leozildz | Category: Piston, Internal Combustion Engine, Jet Engine, Motor Oil, Propeller
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Este conteúdo é para estudo de Mecânicos de Manutenção para banca de GMP. #OBS: Este conteúdo não é de minha autori...

Description

GMP Capitulo 1

Teoria e Construção de Motores de Aeronaves Introdução 







Para que uma aeronave permaneça em vôo e com velocidade constante, deve existir um empuxo igual e em direção oposta ao arrasto aerodinâmico dessa aeronave. Todos os motores trmicos t!m em comum a capacidade de converter energia calor"#ica em energia mecânica. $ ar  o principal #luido utili%ado para propulsão em todos os tipos de motores exceto #oguetes. $ #luido &ar' utili% utili%ado ado para a #orça de propulsão, propulsão, em di#erente quantidade quantidade daquel daquela a utili% utili%ada ada no motor para produ%ir energia mecânica.

Exigências Gerais 



Todos To dos os motores devem o(edecer a exig!ncias gerais de e#ici!ncia, economia e con#ia(ilidade. $ motor deve prover alta potencia de sa"da sem sacri#"cio da con#ia(ilidade, deve ser compacto, (aixo peso, livre de vi(raç)es e dura(ilidade para operar longos per"odos entre revis)es.

Potencia e Peso 

Motor alternativo*+lice  medido em &-P  cavalo #orça ao #reio'



Motor de Tur(ina a G/s o empuxo  convertido em &T-P  cavalo #orça de empuxo em li(ras'

Durabilidade e Confiabilidade 





Durabilidade  o tempo de vida do motor, enquanto mantm a con#ia(ilidade dese0ada. TBO &intervalo entre revis)es' varia com as condiç)es de operação do motor, tais como, temperatura, duração em que o motor  operado em alta potencia e manutenção rece(ida.  A confiabilidade continuada de um motor  determinada pela manutenção, revisão geral do operador.



usticidade ! o te"po de #ida de u" "otor 



$ %ualidade principal de u" "otor ! a segurança&

'lexibilidade de Operação



1 a capacidade de um motor #uncionar suavemente desde a marc+a lenta at a pot!ncia m/xima.

Tipos de (otores $lternati#os )Con#encionais* 

• • • •

Motores alternativos são classi#icados de acordo com a montagem dos cilindros com relação ao eixo de manivelas, são eles2 3m lin+a 3m 45655 7adial $postos.

(otor +,E" -in.a,, 

8m motor em 9in+a tem geralmente um numero par  de  de cilindros.



:ão re#rigerados a ar ou a liquido



Possui somente 1 eixo de "ani#elas na parte de (aixo ou de cima dos cilindros.



:e o eixo de manivelas #or instalado a(aixo do cilindro  denominado "otor in#ertido&



;uando re#rigerados ar são de#icientes devido a sua grande /rea #rontal.



Tem Te m alta ra%ão de peso*cavalo #orca.

(otores Opostos ou tipo +,O,, 



$s motores opostos possuem / carreiras de cilindros opostos& 3ixo de manivelas no centro.



Montados na +ori%ontal ou vertical,



7e#rigerados a ar ou liquido, porem os a ar são mais usados na aviação.



Possuem (aixa vi(ração porem tem uma (aixa ra%ão peso em cada carreira  conectado ao eixo de manivelas por meio da (iela mestra. A (iela mestra serve como articulação de ligação entre o pino do pistão e o moente.  A peça que #ixa o pistão a (iela denominaa"ento de #?l#ulas ou C-$O de #?l#ulas& a(ertas antes do no ponto morto C-$O de #?l#ulas  o instante em que as / #?l#ulas #icam a(ertas superior em um curto tempo para que uma parte de ar admitido a0ude a expulsar os gases. $ mecanismo de controle das v/lvulas  composto por eixo de ressalto )eixo de co"ando de #?l#ulas4 tuc.os e balancins*&

Para %ue sea" efetuados os %uatro te"pos do "otor4 são necess?rios duas #oltas da ?r#ore de "ani#elas e %uatro cursos do pistão& 1 te"po F 1 curso do pistão F 1/ #olta da ?r#ore de "ani#elas ou 182 graus de giro& PortantoJ  te"pos F  cursos do pistão F / #oltas da ?r#ore de "ani#elas ou 6/2 graus de giro Durante o funciona"ento4 o "otor  exerce %uat %uatro ro funç: funç:es es i"po i"portant rtant@ssi"a @ssi"ass %ue sãoJ ad"is ad"issão4 são4 co"p co"pressão ressão44 co"b co"bustão ustão99 expansão e escape&

Eixo de essalto ou Eixo de co"ando de 0al#ula 0al#ula ou Eixo de Ca"e 

 A cada / #oltas do eixo de manivela gira 1 #e> o eixo de ca"e.



 A peça que comanda as v/lvulas no tempo exato  o eixo de ressalto.



$ eixo de ressal ressalto to sempre gira com metade da veloci velocidade dade do eixo de maniv manivelas. elas. J medida em que qu e o ei eixo xo de re ress ssal alto to gi gira ra,, os l l(ul (ulos os pr prov ovoc ocam am lev levan anta tamen mento to do tu tuc+ c+o o em su sua a gu guia, ia, transmitindo a #orça atravs da .aste i"pulsoras e balancins para abrir a #?l#ula&

Tuc.os 







Tuc+o  uma .aste cilindra que transmite o movimento do eixo de ressalto para o (alancim para a(rir a v/lvula. 3m um sistema de transmissão de comando r"gido, a regulagem do sistema  #eita variando se o comprimento das .astes )tuc.os* $s tuc.os contem uma .aste i"pulsionadora4 u" seguidor de ressaltos4 u" so%uete de bola4 u"a "ola de tuc.o e u" en#elope %ue protege o conunto&  Algumas aeronaves possuem Tuc.o .idr?ulico que mantm a #olga das v/lvulas a %ero.

Kaste I"pulsora



Possui a #orma tu(ular e transmite a #orca de levantamento do tuc+o para o (alancim. 8ma es#era de aço endurecido  pressionada so(re ou dentro de cada extremidade do tu(o.

Balanci" 

$s (alancins transmitem o movimento dos tuc+os para as v/lvulas de admissão e escape.



$ con0unto de balanci"  suportado por "ancais lisos4 de roletes ou de esferas&



 A #olga existente existente entre a +aste e o (alancim c+ama se  claro de #?l#ula

(olas das 0?l#ulas 

Cada v/ Cada v/lv lvul ula a  #ec #ec+a +ada da por meio de / ou 3 "o para a evi evitar tar vi( vi(raç) raç)es es e "ola lass .e .eli lico coid idai aiss par oscilaç)es.

(ancais 

(ancal  qualquer super#"cie que suporta ou  suportada por outra super#"cie.

Eixo da K!lice 

$s 3ixos das -lices podem ser de E tipos  J cHnico 4 estriado ou flangeado&

Ciclo de Operação de (otor / Te Te"pos "pos 

O "otor co"pleta o ciclo co" apenas 1 #olta no eixo de "ani#ela ou 32& L #olta ! igual a 182

Ciclo de Operação de (otor  Te Te"pos "pos )Ciclo OTTO * 



$ desco(ridor #oi um #"sico alemão OTTO& =este caso são necess/rio necess/rio / #oltas co"pletas no eixo de "ani#ela para 1 ciclo co"pleto 6/2

Te"po de $d"issao 



 A quantidade de mistura ar*com(ust"vel depende da aceleração do manete.  A v/lvula de admissão est/ e st/ a(erta antes do pistão ou em(olo atingir o ponto po nto morto superior no no inicio da admissão. 3sse tempo  o claro de #?l#ula que serve para refrigerar o cilindro&

Te"po de Co"pressão 

 A carga de ar*com(ust"vel  queimada pela vela quando o pistão est/ prximo do ponto "orto superior4 o te"po de ignição #aria de /2 a 35&

Te"po de Potencia 

 Aps a compressão o pistão  #orçado #o rçado para (aixo com uma #orça que pode ser maior do que 15 toneladas& 3sse tempo  o momento de trabal.o ou te"po "otor&

Te"po de escapa"ento 

 A v/lvula de escapamento  aberta antes do ponto morto in#erior no tempo de potencia de 52 a 65. Con#orme o pistão passa o ponto morto in#erior ele começa a empurrar os gases de escapamento&

(otor a eação

Construção do (otor a Turbina 

1& /& 3& & 5& & 6& 







• • •

8m motor de tur(ina a g/s consiste2 > entrada de ar  :eção do compressor  :eção de com(ustão :eção de tur(ina :eção de escapamento :eção de acessrios :istemas necess/rios para partida, lu(ri#icação, suprimento de com(ust"vel etc. 8m #ato que in#lu!ncia na construção de motores de tur(ina  o tipo de co"pressor que pode ser de 'luxo $xial )M usado *ou Centrifugo )9 usado*& =o motor de 'luxo $xial )M usado *4 o duto de entrada de ar      um dos componentes mais importantes do motor.

a letas indutoras do co"pressor& =o motor Centrifugo o ar ! dirigido para as aletas  A velocidade velocidade de ar que entra no co"pressor depende de 3 fatoresJ

0elocidade do co"pressor )P(* 0elocidade 0elocidade 0elo cidade da aerona#e Densidade do ar a"biente









3xistem ? tipos (/sicos de entrada de ar2 FF,>IF, etc...

Para "edir a #iscosidade usa se u" #iscos@"etro eiro ou pouso onde au"enta o Angulo da p? causando arrasto&

K!lices $uto"?ticas 

=esse sistema o operador não precisa a0ustar o passo da +lice, pois  autom/tico. 3sse sistema de +lices  c+amado de 4,#elocidade constante,,

K!lices e#ers@#eis 

8ma +lice de passo re#erso ! u"a .!lice control?#el , na qual o ângulo da p/ pode ser  mudado para o passo negati#o durante operação. :ua finalidade  como freio aerodinA"ico para redu>ir corrida e" solo durante o pouso .

K!lices E"bandeir?#eis 



8ma .!lice e"bandeir?#el  uma .!lice control?#el que possui um mecanismo que muda o passo da +lice para um ângulo tal, que o deslocamento da aeronave para #rente produ% um m"nimo efeito de +,cata #ento,, )giro da .!lice se" potencia*

O e"bandeira"ento das .!lices ! usado e" aerona#es "ulti"otoras para redu>ir ao "@ni"o a resistência ao a#anço )arrasto*4 causada por u"a .!lice na condição de fal.a do "otor&

Balancea"ento da Kelice 









? tipos2 Balancea"ento Est?tico e Balancea"ento DinA"ico +lice ice,, con consid sidera erando ndoir os ru@dos indese?#eis e #ibraç:es&

E"bandeira"ento de Kelice 







3stando as p/s de uma +lice na "es"a direção do #ento relati#o, a .!lice estar? no passo 3stando bandeira ou nulo& )se" efeito*

E"bandeira"ento de .!lice  consiste em sangrar o cilindro servo mecânico a #im de levar  uma .!lice e" pane para uma posição que redu%a o arrasto aerodinâmico. $ sistema de e"bandeira"ento auto"?tico tem com como o a #in #inali alidad dade e pri princi ncipal pal pro proporc porcion ionar  ar  a drenage" do leo do ser#o"ecanis"o do"otor  em  em pane.

passo so de ban bandei deira ra "ede o tor tor%ue %ueent entre re os do dois is $ dispositi#o qu que e le leva va a .!lice par para a o pas extre"os do eixo de rotação da .!lice&

(anutenção das K!lices 





 A parte da +lice que so#re mais es#orços  o cubo& Para um teste do go#ernador  de  de so(re velocidade,  necess/rio que a +lice este0a com uma rotação de 62; $ anel retentor  da  da +lice trabal.a como extrator  da  da +lice durante a remoção da mesma.

-i"pe>a das p?s da K!lice 

P/s e cu(os de +lice de aço e de alum"nio devem ser limpos com suave solvente de limpe%a.



-lices de madeira podem ser limpas com /gua morna e um sa(ão suavecom pincel ou pano.

Gelo nas K!lices



$ gelo causa vi(ração destrut"vel em uma p/ de +lice. $s mtodos de degelo são J ?lcool isopropilico e el!trico

Inspeção da Kelice 

$ #erificação de e"bandeira"ento pode ser feita le#ando se o seletor para a posição band ba ndei eira rarr )f )fea eat. t.er er*4 *4 ob obser ser#a #and ndo o se as p? p?ss da .! .!lic licee to to"a "a" " po posiç sição ão pa para rale lela la ao desloca"ento )ou Angulo de ata%ue de 72 graus*

Bain.a das P?s 



 A (ain+a da p/ &C8NN'  uma estrutura de metal, madeira ou pl/stico, destinada ao aca(amento da espiga da p/ com a super#"cie externa, trans#ormando a #orma circular da espiga em seção de aero#lio.  A #inalidade primaria da (ain+a  aumentar o #luxo de ar de re#rigeração na nacele do motor.

Cap@tulo 8

7emoção e nstalação de Motor  

SEC$ $ mtodo de desmontagem r/pida na remoção e instalação de motores  o+,SEC$,,



SEC$  o motor propriamente dito e mais seu acessrio #ixado, tudo pronto para ser instalados &





• • • • • • •





$s motores podem ser guardados con#orme são rece(idos pelos seus #a(ricantes em suas prprias caixas, invlucros e CO=T$I=E  CO=T$I=E< < )e"balagens "et?licas e pressuri>adas*&

O "!todo SEC$ di#ide a "ontage" do "otor e" di#ersas unidadesJ To"ada de ar  'lapes de refrigeração do "otor  Carenage" do "otor  ou mais seç)es que incorporam o anel de montagem do motor, suportes em 45655 e #ixadores para prende. 7a%ão de aumento de Temperatura Temperatura ?. :ensores de 7adiação E. @etectores de :uperaquecimento



Os 3 tipos de es indicadoras . $ sistema interruptor trmico usa um interruptor  termostato imet/lico ou detector tipo 4,
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