Resumo do Livro O Líder Que Deus Usa

June 12, 2019 | Author: Marcio Aparecido Oliveira | Category: Jesus, Saint, God, Kingship And Kingdom Of God, Love
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SEMINÁRIO EVANGÉLICO DA IGREJA DE DEUS

TRABALHO DA DISCIPLINA DE PRINCÍPIOS LIDERANÇA MÁRCIO APARECIDO DE OLIVEIRA

Goiânia, Maio de 2012.

SEMINÁRIO EVANGÉLICO DA IGREJA DE DEUS

MÁRCIO APARECIDO DE OLIVEIRA Trabalho Prático apresentado ao Seminário Evangélico da Igreja de Deus como requisito parcial para o Curso Bacharel Livre de Teologia; Disciplina Princípios de Liderança, sob a orientação do Professor Pr. Tiago Alberto. Resumo do Livro o Líder que Deus usa.

Goiânia, Maio de 2012.

O líder que Deus usa é um Livro escrito por Russel P. Shedd; Traduzido e prefaciado pelo Pr. Edmilson F. Bizerra, que tem como finalidade demonstrar o estilo, ou o tipo de líder que Deus usa. Em sua introdução Shedd fala que Deus inicia sua obra no líder desde o nascimento com dons e capacidades relacionadas ao chamado ministerial; porém, alguns desenvolvem seus dons de forma deficiente por não usarem suas capacidades adquiridas; fala ainda que pela necessidade humana de sentir-se valorizado, às vezes um líder pode ser uma ameaça, se não souber moldar sua ambição; por isso, o caráter e a capacidade de um líder fazem a diferença quando desempenha a liderança de um grupo de pessoas, em prol de seu bem estar social, o autor compara o líder a um professor; assim, refere-se a esta profissão e a define como quem ensina pessoas capacitando-as a caminhar na direção certa; Shedd diz que um povo sem líder tende a questionar sua existência ao ponto de perder o sentido do ser; assim, tornam-se alvos fáceis de serem depredados ou dispersados; assim, cita a fala de Jesus citando as pessoas como ovelhas que não tinham pastor. O líder é então definido como sendo alguém capaz de controlar, gerenciar e alcançar objetivos ou alvos através de pessoas; e cita Adolf Hitler; que, em seis anos, conseguiu ir de pintor de casas a líder de uma grande nação como a Alemanha e quase conseguiu dominar o mundo. Ao citar Hitler o autor afirma que nenhum líder cristão deve partir pelo caminho da maldade por onde ele partiu; porém, o líder deve sim buscar o bem estar de seus liderados; diz o autor que a liderança positiva precisa ser exercida por um homem ou uma mulher que conheça a Deus e inclua os alvos dele em seus projetos. A seguir é então delimitada a intenção do autor como sendo a de dar a possibilidade de uma melhora nas condições ministeriais dos lideres. Em seu primeiro capitulo o autor trata sobre o tipo de liderança que Deus usa e assim esclarece que um líder não é aquele que está no poder, não é aquele que exerce o cargo por força; mas sim, é aquele capaz de conquistar as pessoas a confiar em seus projetos e propostas relacionadas ao grupo; cita ainda os tipos de liderança demonstrados nas Escrituras e que foram aprovados por Deus. O primeiro a ser citado Foi José e sua circunstancia; narra o autor que ele, ao ser vendido por seus irmãos, escravizado e tentado pela mulher de Potifar, não reagiu de forma a demonstrar desconfiança na provisão de Deus; porém, reagiu de forma a manifestar seu caráter e sua personalidade; essa, de alguém que

realmente confia no Senhor e em sua provisão; após citar trechos do sofrimento de José por causa do chamado de Deus, o livro traça a possível resposta de um líder chamado por Deus e para isso exemplificou pela atitude de José; quando seus irmãos, depois de sua identificação, o pediu perdão; e José, chorou e perdoou seus irmãos, não colocando sobre eles ressentimento nem vingança ou inveja, mas os perdoando com sinceridade por entender que Deus o levou até ali para trazer livramento a um grande povo. A seguir o autor passa a citar a vida de Moisés; outro líder usado por Deus e fala de sua disposição em não abandonar seu povo em angustia; mas, abandonou a vida no palácio de faraó para defender os interesses israelitas; mesmo colocando em risco sua própria vida; foi destacado ainda varias habilidades em Moisés que contribuíram para que a sua vida pudesse ser tida como exemplo de um homem que Deus usa, essas habilidades são: Desempenho atual, iniciativa, aceitação, comunicação, análise e discernimento, flexibilidade e objetividade; segundo Shedd, todas essas habilidades fizeram de Moisés um homem capaz de ser usado por Deus; a seguir o autor faz uma possível busca dos fatores que contribuíram para que o caráter de Moisés se estabelecesse dessa maneira, e a partir daí apresentou sua mãe como sendo uma das influências positivas; porque, sua mãe lhe ensinou autoridade pela sua reverência, lhe ensinou o domínio pela sua satisfação, lhe ensinou o sucesso pela sua criatividade, ela o ensinou o sofrimento pela sua tolerância, lhe ensinou a sua responsabilidade pela sua regularidade, ensinou a disciplina pela sua bondade, lhe ensinou a liberdade pela sua lealdade, lhe ensinou planejamento pela sua determinação, lhe ensinou propósito pela sua fé, lhe ensinou liderança pela sua iniciativa, lhe ensinou vitória pelo amor, lhe ensinou domínio pela sua segurança, lhe ensinou liberdade pela sua virtude, lhe ensinou reponsabilidade pela sua firmeza e por fim, lhe ensinou alegria pela sua alegria. Ao encerrar a listagem das possíveis orientações da mãe de Moisés e como isso possivelmente o influenciou, o autor afirma não ter como provar que ela procedeu dessa forma; porém, afirma ele que a forma de Moisés reagir é que comprova essas habilidades e a partir dessa afirmação o autor confronta o leitor a repensar em como estão criando seus filhos, uma vez que a personalidade do homem tem como base principal os primeiros sete anos, e é a partir do que fora ensinado nessa idade é que se formará o homem de amanhã.

A seguir o autor fez um esboço da vida do Rei Davi e demonstrou o quanto ele foi exemplar em suas atitudes; leal a Deus e a seu povo; mesmo caminhado em alguns momentos por caminhos de incertezas e ameaças Davi se manteve firme; quando pecou e foi repreendido, não relutou nem tentou se justificar; mas, clamou a Deus pelo perdão deixando de lado o pecado, caminhou sempre leal aos seus servos, ao seu povo e sempre manteve sua palavra. Sua grandeza em justiça também foi destacada, quando, seus servos arriscaram suas vidas para trazerem agua da fonte dos filisteus e Davi em seu íntimo não se achou digno de beber daquela água que colocou sob risco a vida de seus servos; diz o autor que um verdadeiro líder não põe em risco a vida dos seus por causa de seus caprichos; por isso, Davi não bebeu da água. Em seu capítulo dois Shedd trata sobre A Seleção dos Líderes Que Deus quer usar a passa a demonstrar através das Escrituras os tipos de situações em que algumas pessoas foram colocadas e como reagiram; suas reações demonstraram que eram pessoas aptas para o ministério, dentre elas Timóteo, Paulo, e os discípulos de Jesus; apontou também que Jesus antes de escolher os seus discípulos, dependeu de Deus em oração; assim, Shedd demonstrou a necessidade de que os líderes dependam do Senhor em oração antes de tomarem decisões no Reino de Deus; falou ainda da necessidade de que os homens que aspiram ao episcopado sejam antes experimentados e só após serem aprovados é que devem assumir as devidas funções; falou ainda da seleção brasileira e de como os melhores jogadores de um país não conseguem ter o apoio de todos do país; assim também, são as lideranças, embora sejam as melhores pessoas escolhidas para o cargo, nunca vão conseguir o apoio de todos e os homens e mulheres de Deus que estão no ministério devem entender essa situação e ter seus ânimos preparados para enfrentar isso sem que suas vidas e seu humor sejam afetados de forma a atrapalhá-lo no cumprimento de seu chamado cristão. A seguir Shedd fala da procura de um homem que é disposto a ensinar e aprender e diz que a liderança exige o conhecimento e o treinamento; assim, Shedd demonstra a necessidade que há em que os líderes estejam sempre dispostos a aprender visto a grande rotatividade do mundo globalizado em que vivemos um líder que pensa que sabe mais que seis liderados não está mais apto a liderar, um homem preparado por Deus para o ministério deve estar sempre disposto a aprender e a ouvir pessoas; deve ter a capacidade de mensurar tudo o

que lhe for dito e ter uma resposta ou um apontar espiritual de direção rumo a vontade de Deus ao seu povo; para encerrar o capítulo Shedd fala da procura de um homem perseverante e diz que é a partir da perseverança que um homem pode ser grande instrumento na mão do Senhor; ele usou o exemplo de John Wesley e citou que em sua vida ministerial andou cerca de 400.000 mil quilômetros a cavalo evangelizando a Inglaterra sem nunca desistir dos projetos de Deus; por isso o metodismo está de pé até os dias de hoje, pela perseverança de seu fundador; diz Shedd que é importante nunca desistir. No capitulo três Shedd trata sobre O Caráter do Líder que Deus Usa e assim diz que o caráter é o ponto central da liderança visto que a liderança é conquistada e não imposta; assim, uma pessoa sem caráter dificilmente conquistará liderados, cita ainda que liderança e gerenciamento são coisas distintas; o gerente preocupase com a eficiência, o controle e as regras enquanto que o líder preocupa-se com a direção, o propósito e o sentimento familiar; diz que a liderança implica em seguidores voluntários, enquanto a gerencia impõe obrigação e dever. A seguir Shedd passa a tratar sobre os traços de um líder chamado por Deus como sendo: santidade, sabedoria, fé e amor e conclui dizendo que nenhuma virtude bíblica deve ser premiada na vida de um líder do que a vida de santidade, sabedoria com discernimento, a plenitude do Espírito e uma vida disposta a servir o próximo; o autor diz que as igrejas que não tem em seu meio lideres dessa natureza, precisam clamar ao Senhor para que possa produzi-los no seio da igreja; enfim, as igrejas do passado que tiveram dificuldades em seu seio foram por deficiências em suas lideranças; por isso, há a necessidade de buscarmos líderes dessa natureza. No capítulo quatro Shedd trata sobre A Prática e o Ensino de Jesus e diz que Jesus é o líder dos líderes e que Ele é o modelo para a atividade da igreja e que hoje tem sido esquecido esse modelo e suas instruções sobre a liderança de Jesus. Diz ainda que um discípulo nunca é maior que seu mestre; portanto, aquele que tentar conduzir a vida das pessoas sem antes aprender com Jesus, não obterá sucesso em sua liderança; por isso, todos precisam ser treinados por Jesus. A seguir o autor fala sobre o Padrão de Jesus e diz que o chamado de Jesus se deu a homens comuns e não a homens religiosos como se esperaria; assim, Jesus viu mais potencial em leigos do que nos clérigos, diz o autor que talvez tenha sido assim porque os religiosos não teriam a capacidade de serem maleáveis e sim ásperos e preconceituosos, e que os que desejarem liderar devem estar dispostos

a aprender com Jesus a servir os outros, e que o liderar deve estar submisso ao conceito de Jesus que conduzia era pessoas; porém, não com sua vontade, mas com a vontade e com as palavras vindas do Próprio Deus, ou na plena vontade de seu Pai. A seguir o autor fala de uma nova mentalidade e diz que dos humildes é o Reino dos Céus; que os pobres de espírito não isolam os pecadores por serem extremamente santos; são misericordiosos porque experimentaram a misericórdia de Deus e não têm dificuldade de perdoar os que os ofendem, os limpos de coração valorizam os relacionamentos cristalinos com pessoas do sexo oposto; e que, os problemas causados por lideres nas igrejas surgem porque falta uma busca incansável em viver nessa maneira de ser e reagir, e por isso não se tem esperança de termos resultados de forma positiva. Quanto à mortificação diz que Jesus exigiu que os discípulos morressem para que pudessem viver, e que uma liderança centrada deve morrer em seus feitos para depois alcançarem em Cristo a condição de liderança produtiva. A terceira lição que Jesus ensinou foi a Compaixão e que através da compaixão Jesus curou leprosos, doentes, coxos e mendigos porque se condoeu por causa de suas necessidades. A seguir passou a falar sobre O Líder e As Finanças e disse que um líder não pode ser escravo do dinheiro (mamom); pois o homem que Deus usa deve ter paz interior, e o líder que não está liberto do amor ao dinheiro vive em angústia ajuntando tesouros no lugar errado (terra), e não no céu que é o lugar recomendado por Jesus; disse ainda que Jesus mandou seus discípulos para a obra, sem dinheiro, sem duas túnicas para que dependessem em tudo de Cristo, para que as portas que eles abrissem não fossem por causa do dinheiro e sim numa conquista de paz amor e dependência de Deus. Jesus se fez pobre para que nós fossemos ricos, diz o autor que o líder deve ser como Paulo que aprendeu a contentar com o que tinha; Paulo soube lidar em todas as circunstancias, na pobreza, na abundância e aí, ao final de tudo disse: posso todas as coisas, porque aprendeu a andar sob a direção e provisão de Deus. Fala ainda do permanecer em Cristo e afirma que Cristo é a videira verdadeira e os discípulos são os galhos e se não estiverem corretamente ligados na videira, não poderão dar frutos saudáveis para o Reino de Deus; assim, afirma que somente fora da dependência do pecado é que podemos dar frutos, e que líderes que vivem no pecado não podem dar frutos para Deus.

No capítulo cinco Shedd trata sobre As Responsabilidades do Líder Que Deus Usa e diz que a igreja e outras instituições têm a qualidade de seus líderes; assim, a falta de ação de um líder, provoca a morte lenta dessa; que as ações erradas resultam na desintegração, no conflito e na perda; diz o autor que um líder bem intencionado sabe como liderar bem e esperar que receba a aprovação que todos os homens de Deus esperam receber. A seguir Shedd passa a falar da visão e diz que a primeira responsabilidade é focada na visão; o homem que Deus usa precisa ter o foco e a visão do alvo a ser alcançado no ministério; quanto aos valores, diz que o homem de Deus precisa liderar buscando elevar a estima dos valores do grupo, buscando mostrar a estrada certa e de maior valor; quanto à motivação diz que um líder deve buscar alvos e alcançar valores coletivos preciosos; a boa liderança desperta nas pessoas a pratica de ações e realizações no âmbito do projeto do Reino de Deus; quanto à criação de uma unidade funcional, o líder deve buscar pessoas capazes de agrupar outras pessoas e as conduzir ao entendimento do projeto do Reino; embora não seja o líder que deva tratar diretamente, ele estará em todo o tempo na supervisão dessa unidade funcional; quanto ao acompanhamento do processo de crescimento; este está diretamente ligado à criação e manutenção da unidade funcional; pois, é nessa coordenação, que orienta e conduz ao devido crescimento espiritual; nesse processo, é o líder que prepara outros lideres e os capacita a liderar também; que é através da explicação e da exemplificação que se dá o processo de criação dos novos lideres da igreja, através de um processo de aprendizado e ensino; ou seja, o bom líder não ensina por exigência e sim através da aproximação para que seus discípulos olhem suas atitudes e tenha a capacidade voluntária de copiá-las. A seguir o autor fala a respeito da representação e diz que da mesma forma que um pai representa sua família em todos os lugares, o líder deve também ter a postura de representar seu rebanho onde se fizer necessário. Ao encerrar o capitulo o autor fala de renovação tratando desse assunto o autor diz que há uma necessidade constante de renovação; pois, a morosidade causa sérios danos ao cumprimento da missão. No capítulo seis o autor trata sobre os impedimentos de uma liderança efetiva e disse que toda obra encontra suas resistências; assim, o líder precisa estar capacitado para transformar as oposições em vantajosas para o Reino; seguindo o raciocínio, o autor fala da incredulidade e diz que ela é um empecilho porque na maioria das vezes as ovelhas tiveram um passado de derrotas e fracassos e assim,

diante de qualquer circunstancia nova, seus corações não encontram motivações para caminhar na direção orientada pela liderança; assim, o líder precisa entender esses pensamentos para saber como lidar com eles sem que eles também o alcancem e desmotivem a sua liderança; outro assunto tratado foi à inconstância, a qual é tida por Tiago como sendo a instabilidade em que algumas pessoas não têm, não conseguem se firmar em nada, não conseguem romper quando há algum tipo de empecilho ou barreira que exige que seja transpassada; estes desistem com facilidade e abandonam os projetos; refere-se ainda a esses como sendo pessoas que falam uma coisa quando esta junto com alguém; mas, quando este sai, muda de ideia e não consegui manter suas intenções e isso se torna um problema porque no inicio tem prazer em obedecer e a caminhar rumo ao desenvolvimento dos projetos dados por Deus; porém, com o passar dos dias já não tem a mesma disposição de obedecer e se envolver para esse desenvolvimento; esses só tem uma saída, buscar a purificação de seus corações inconstantes e passarem a ter o Reino de Deus como prioridade em suas vidas. O próximo passo tratado foi o desanimo e assim, disse que dentre as barreiras que um líder deve superar está o desanimo e que este se dá por uma apatia e entrega ao negativismo e que isso se dá por uma carência de algo motivador de suas esperanças para que possa mantê-lo em pé na caminhada e que é função do líder a capacitação para estar injetando ânimo nas ovelhas para que elas sintam-se motivadas a abraçar a causa do Reino e ter esforço em fazer de forma a trazer frutos para Deus. A estagnação é outro assunto tratado por Shedd e ele cita Howard Hendricks em seu livro quando um aluno todos os dias às cinco e meia da manhã passa em frente à casa do professor e vê a luz de sua escrivaninha acesa e sabe que ele (professor) estava estudando e quando voltava; por volta das vinte e duas horas a mesma coisa; lá estava o professor estudando; e, ao indaga-lo obteve a resposta de que esse professor preferia ter seus alunos bebendo agua da fonte, que tê-los bebendo água de piscina; ou seja, não dava todos os dias um ensino restrito a seu conhecimento passado; mas, buscava todos os dias aperfeiçoar-se para que seus alunos tivessem um excelente preparo; assim, um líder não deve estagnar-se e viver do passado; mas do presente construindo o futuro. A seguir o autor passa a falar sobre a soberba e a falsidade e disse que a soberba é um impedimento muito mais serio do que as pessoas pensam e que ela é muitas vezes fatal, um líder soberbo raras vezes ouve a voz do grupo que lidera;

ele pensa que é autoconfiante e pensa que sabe acima de todos; quanto à falsidade o autor diz que o líder que mente, esconde e exagera, não tem direito nenhum de dirigir a vida dos outros, e que o homem que mantem-se fiel à verdade em todas as circunstancias faz com que seja fácil fazer com que as pessoas confiem nele; diz ainda que na vida, a mentira, a decepção, os contratos não cumpridos faz com que haja a desconfiança e numa estrutura em que há a desconfiança, há com ele uma rachadura que a impede de ter firmeza para caminhar, e que a falsidade e a hipocrisia faz com que sejam despedaçados os alicerces da estrutura e não há como romper assim. No capítulo sete Shedd trata a respeito do Equilíbrio na Liderança de Estilo e diz que um líder precisa de equilíbrio para produzir influência positiva em seu grupo; afirma Shedd que se analisarmos uma liderança que ruiu, chegaremos à conclusão de que atitudes extremistas fizeram parte do fracasso ministerial, porque toda organização sem equilíbrio certamente irá de ruir; não basta apenas o equilíbrio, Shedd o une a alegria da salvação, a tristeza pelos pecados, o amor pelos outros e pela família; e diz que tudo isso atrelado ao equilíbrio trará para a vida o sucesso e a segurança na vida desse líder; a seguir Shedd traça uma linha para demonstrar o quanto as barreiras impedem o deslanchar ministerial e traz dificuldade para o corpo de Cristo, para demonstrar que a rigidez não é benéfica usa a ilustração de uma montanha e como ela impede o deslocamento de uma construção da rodovia enquanto não perfurar essa barreira ou derrubá-la; Shedd deixa claro que encarar problemas difíceis é diferente de ser alguém teimoso e turrão; o bom líder cria um meio termo entre a indecisão e a flexibilidade; assim, se adapta as circunstancias e cria formas de lidar com cada circunstancia na medida requerida e não usa uma formula rígida e imóvel para todas as circunstancias enfrentadas; e, para demonstrar isso, usou a vida do profeta Jeremias para demonstrar como teve que lidar com circunstancias adversas sem causar desastre em seu ministério; a seguir fala da necessidade de ser firme e não prepotente; demonstrou através da vida do rei Davi que andou em equilíbrio entre o poder de limitação própria e o despotismo; dizendo que é difícil de encontrar alguém hoje na igreja com a mesma capacidade de Davi para evitar o abuso do poder em benefício próprio, Davi andou em equilíbrio entre o poder de um rei e a dependência de Deus, ele entendia isso e se submetia ao Senhorio de Deus e na sua dependência para governar. A seguir Shedd fala do pedido de perdão do pecado sem desculpá-

lo; ou seja, aquele que realmente se arrependeu não tenta justificar o porquê ou quem o influenciou a pecar, ele se coloca diante de Deus arrependido e expõe sua angustia por causa do pecado suplicando de Deus o perdão; a seguir falou sobre a necessidade de ser humilde e não bajulador e tímido; e, usando o exemplo de Samuel referiu-se em como ele entregou a mensagem a seu líder da forma que o Senhor o entregou sem cortar voltas ou esconder algo para não ferir; na posição de equilíbrio foi sincero e eficaz; em contra partida, citou Timóteo, que sendo tímido, teve de ser advertido por Paulo que Deus não nos deu espírito de covardia, mas sim de poder, amor e moderação, que ele deveria fortificar-se em Cristo Jesus e não deveria permitir que as pessoas o intimidassem pela sua mocidade. A seguir Shedd fala sobre ser decisivo em vez de independente e fala que toda organização deve ter seus objetivos centrais e para demonstrar essa necessidade, usou o exemplo de Elias e como foi decisivo ao encarar os profetas de baal e a rainha Jezabel; assim, diz ele que um bom líder deve ter discernimento para saber quando é necessário tomar uma decisão firme e quando de ouvir sugestões; Shedd lembra o quanto pode se perder tempo com reuniões sendo que às vezes não são necessárias; em seguida Shedd fala na necessidade de promover homens leais e não homens de sim; ou seja, o líder deve procurar cercar-se de homens que não dizem apenas o que ele quer ouvir, mas de homens que são capazes de falar o que ele necessita ouvir. Tratando sobre o ser manso ao invés de fatalista o autor trata a relação entre Jesus e Judas e diz que Jesus sempre soube quem era Judas (ladrão e quem o trairia); porém, nunca achou necessário expor isso a ninguém, ainda Pedro o traiu e Jesus conversou com ele e disse após o seu retorno, fortaleça seus irmãos (os outros discípulos) ao invés de ficar julgando-o ou condenando-o Jesus lhe entregou a devida responsabilidade; em seguida fala sobre manter o equilíbrio entre o amor e a verdade e trabalha essa questão usando o exemplo de Jesus com o jovem rico expondo como Jesus falou com ele a verdade e como no momento ele não aceitou; lembrando, porém que após a morte de Jesus ele pode ter se tornado um discípulo do Mestre; assim, o autor trabalha a questão de mantermos a verdade e não ficarmos a bajular as pessoas o tempo todo sem que elas façam o bem; um bom líder elogia quando necessário; porém, fala a verdade nos momentos em que cabe correção, sob pena de por a perder uma ou mais vidas pela mentira e hipocrisia; a seguir falou sobre o ter visão e ser um visionário; a principio parece a mesma coisa, porém são completamente

diferentes o visionário ao ter a visão a inicia sem que haja os devidos cuidados para sua concretização, sem analisar os custos da empreitada; já o líder que tem visão, olha, sonha, projeta e aí sim, começa a execução passo a passo sem pular etapas e sem recuar diante das dificuldades; a seguir Shedd fala da necessidade de ser corajoso ao invés de ser negligente; para tal usou o exemplo de Gideão, que fez três provas com Deus a fim de ter convicção da vontade e aprovação de Deus; porém, após confirmada a vontade, foi para uma guerra com apenas trezentos homens; ou seja, não uma vida de incertezas e negligencias e sim uma confirmação da vontade de Deus e logo após entregou-se completamente a vontade e a disposição do Senhor, mesmo que aos olhos humanos parecesse loucura. No capítulo oito o autor fala das atitudes que fazem a liderança bíblica bem sucedida e fala que Deus usou vários tipos de pessoas para liderar seu povo e que as paginas da história estão repletas de lideres misericordiosos, desbravadores e conquistadores, diz ainda que nas empresas, lideres assim recebem quantias mirabolantes; porém, é necessário para nós sabermos quais atitudes habituais produzem uma liderança piedosa; em primeiro lugar Shedd fala sobre a gratidão e diz que a pessoa que tem a disposição de ser grato a Deus, conquista seu olhar porque essa é a vontade de Deus que estejamos sempre prontos a receber sua piedade e misericórdia, agindo o líder assim produzirá no coração do seu rebanho a mesma atitude de gratidão a Deus; Em seguida fala sobre a humildade e diz que os líderes não estão imunes a ter seus corações desejosos pela fama e a ambição pessoal, e disse que onde há falta de humildade encontrará um coração cheio de criticas; a seguir fala da necessidade de um coração disposto a aprender e diz que as lideranças e os mestres não devem ser apenas capazes de ensinar, mas também ter a capacidade de aprender, porque no mundo globalizado as coisas mudam muito rápido, assim o líder deve estar em constante aprendizado; a seguir fala que o líder deve ter interesse pelo Reino; nesse trecho o autor deixa claro que o interesse está relacionado com a entrega; porém, se o interesse do líder está no Reino de Deus ele emprega suas forças, seu ganho e seu empenho em prol do Reino; ao falar de otimismo leva o leitor a entender que um líder deve ter sua visão voltada a olhar as coisas de maneira positiva, entendendo que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus; assim, não se sentirá fragilizado por qualquer circunstâncias desfavoráveis; falando de oração

perseverante diz que um líder que negligencia na oração fracassará, enquanto que aquele que faz da oração um alicerce ministerial terá grande chance de ter um ministério vitorioso; fala ainda de como um líder deve manter a seriedade com relação aos propósitos ministeriais, nunca minimizar aquilo que é valoroso, embora nunca exagerar no que deve ser simples; em sua conclusão Shedd diz que a decisão de Deus em fazer o homem a sua imagem conforme a sua semelhança tinha como objetivo encher a terra de seres capazes de liderar debaixo da soberania geral de Deus seguindo seus projetos, disse que a entrada do pecado deturpou o projeto de Deus para com a criação porque com o pecado o homem passou a querer dominar por seus próprios propósitos e interesses egoístas, afirma que a Bíblia está repleta de lideres que governaram de forma capaz de servir de exemplo para nossas vidas. No capítulo nove Shedd fala as recompensas da liderança e disse que Jesus não negou a verdade que todos merecem ser recompensados; porém Ele orienta a que as pessoas tenham a capacidade de entender e querer juntar tesouros celestiais, porque lá a traça não corroem e a ferrugem não estraga, é preciso entender que existem vantagens terrenas mas as vantagens celestiais tem importância maior que as terrenas; entendendo assim, empenhariam mais esforço em favor desse Reino; a seguir fala sobre Realização e diz que Deus coloca projetos no coração do homem para que esse possa realiza-los e a caracterização do imagem de Deus em nós se vê através do valor que nós damos aos seus projetos e que a vida tem mais valor quando a vida vai além da rotina, e os projetos são realizados; a seguir fala sobre a fama e diz que é comum para os líderes juntar um grupo de seguidores; e que há perigos na fama e que foi por causa da fama que mataram a Jesus com inveja do seu sucesso; porém o autor explica que a boa fama traz um peso ao que a conquistou, se for fama boa traz peso bom; esse peso é o reconhecimento pelo trabalho; se, trabalho bem e esforçadamente, terei reconhecimento de meu bom trabalho e esforço; a seguir fala sobre o peso de glória e diz que os autores do Novo Testamento a enfatizam como sendo uma recompensa no céu; assim, diz Shedd que aqueles que buscam recompensas terrenas são receberam dos homens; assim, não têm o que receber de Deus, por isso o líder deve buscar reconhecimento divino em seu trabalho ministerial e não buscar honras e recompensas dos homens; assim, a liderança exercida para a glória de Deus será recompensada no mundo porvir; assim esclarece que devemos

deixar de amar os reconhecimentos humanos e caminharmos em busca da glória de Deus para que no futuro estejamos junto ao Pai e o Filho, como maior prêmio pelo esforço em trabalhar para sua glória. Shedd traz suas considerações finais e diz que os moldes da liderança secular estão no seio de muitas de nossas igrejas; porém, ele procurou demonstrar as características de um homem de Deus, piedoso, e que embora as formas de gestão administrativa sejam parecidas, a motivação de um verdadeiro homem de Deus se diverge completamente de um administrador comum, no mundo os líderes caminham em busca de dinheiro, fama e o reconhecimento é o seu agente impulsionador de perseverança; já o líder cristão é diferente e que esses valores buscados pelos líderes do mundo são passageiros e temporários, enquanto do líder cristão são eternos; disse que os líderes no mundo brigam, falam mal, batalham e reclamam por poucas vantagens passageiras, porém essa vida traz a enfermidade a tormenta e o desespero; porém a natureza das lideranças cristãs e mundanas podem parecer as mesmas, mas o estilo de vida de seus seguidores são completamente distintos; ou seja, aquele que é guiado por um líder chamado por Deus produz efeitos diferentes na vida daqueles que os rodeiam e estão sob suas responsabilidades, finalizando pergunta Qual é o fim para o qual o homem foi criado? E traz uma verdadeira e incompreensível resposta: para glorificar a Deus e gozar dele para sempre.

BIBLIOGRAFIA Shedd, Russel Philip. O líder que Deus Usa. São Paulo, Edições Vida Nova. 1ª Edição 2000. Tradução: Edmilson F. Bezerra.

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