Resumo - Dermatologia
March 24, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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TIPOS DE LESÃO LESÕES COM CONTEÚDO LÍQUIDO ABSCESSO
Co Coleç leção ão pur purul ulen enta ta da pele ou tecidos subjacentes, causada por infecção, inflamação ou degeneração de tecidos. Podem coexistir sinais flogísticos como dor, calor, rubor e edema. BOLHA
Elevação da pele, circunscrita, com pelo menos 0,5 cm de diâmetro. O conteúdo é seroso (claro), podendo ser seguido por um hemático ou purulento. Pode ser flácida e fugaz ou tensa e duradoura. A bolha causada por queimadura tem o nome de flictena. CISTO EPIDERMÓIDE
Cavidade revestida por epitélio glandular ou que querat ratini inizad zado, o, com con conteú teúdo do var varian iando do de liq liquid uido o a pasto pastoso. so. De Deriv rivado adoss de ane anexos xos cut cutân âneos eos.. Geralmente únicos, podendo ser múltiplos associados a acne. Normalmente móvel, exceto próximo ao orifício central por onde podem penetrar bactérias ou ocorrer extravasamen extravasamento to de conteúdo gorduroso. CISTO DERMÓIDE
Teratoma cístico cístico que contém pele madura desenvolvida com folículo piloso e glândulas sudoríparas completas, algumas vezes com pelos e sebo, sangue, gordura, osso, unha, dentes, cartilagem e tecido da tireóide. t ireóide. Por conter tecido maduro, quase sempre é benigno.
HEMATOMA
Coleção de sangue comumente derivada de traumas, podendo evoluir com infecção secundária passando a apresentar sinais flogísticos e tornarse purulenta. VESÍCULA
Lesão elevada e circunscrita, com conteúdo geralmente claro/seroso, claro/seroso, que pode se tornar turvo/ purulento, menor que 0,5cm. PÚSTULA
Lesã Lesão o elev elevad ada, a, ci circ rcun unsc scri rita ta,, semelhante à vesícula, se distinguindo pelo conteúdo que é purulento. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ LESÕES ELEMENTARES PLANAS Correspondem às lesões de coloração da pele, máculas ou manchas. LESÕES resultantes deEdiminuição LEMENTAR PLAe/ou NASdepósitos de outros PIG MENTAREou S Discromias, ouES aumento de melanina pigmentos substâncias na pele, ou resultantes de interação entre tais agentes e o ambiente, sobretudo, a luz solar. PITIRÍASE ALBA
Comum entre os 3 e 16 anos, arredondadas ou ovais, podendo manter a cor da pele ou ter base eritemato erite matosa, sa, asso associad ciada a a desc descamaç amação ão fina fina,, que costu costumam mam regr regredir edir espo espontan ntaneame eamente, nte, deix deixando ando hipocromia com leve descamação, mais evidente após exposição ao sol. Em geral, múltiplas, podendo variar quanto ao tamanho, tendo sua distribuição mais usual a face e a porção lateral dos braços e tronco. Possui curso variável (meses a anos), sendo possível recorrência em surtos. VITILIGO
De Derm rmat atos ose e cara caract cter eriz izad ada a po por r manchass acr mancha acrôm ômica icas, s, em ge geral ral bil bilate aterai raiss e sim simétr étrica icas, s, etiolo etiologia gia desco desconh nheci ecida, da, que decor decorre rem m da diminuição ou inexistência de melanócitos e que acometem pacientes em geral entre a segunda e terceira década de vida. MÁCULAS
HIPOCRÔMICAS
NA
HANSENÍASE
INDETERMINADA
Doença crônica, infectocontagiosa, cujo agente etiológico é o Mycobacterium leprae, que infecta os nervos periféricos, principalmente os superficiais da pele e troncos nervosos periféricos. Caracteriza-se por manchas hipocrômicas ou eritemato-hipocrômicas com hipoestesia. FOTOMELANOSE
Manifestação alérgica ocasionada quando da exposição da pele ao sol, após prévio contato com produtos como perfumes e refrigerantes ou mais comumente,, plantas ou suco, principalmente limão, laranja e tangerina (fitofotomelano comumente (fitofotomelanose). se). _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _____________ ____ LESÕES ELEMENTARES PLANAS VÁSCULO-SANGUÍNEAS São lesões decorrentes de vasodilatação, constrição ou extravasamento de sangue na pele, sem que resulte em coleções líquidas substanciais. ERITEMA
Mancha rubra decorrente de vasodilatação, que desaparece à digito ou vitrop vitropres ressão são.. O eri eritem tema a pod pode e tam também bém ter asp aspect ecto o arr arroxe oxead ado, o, pri princi ncipal palmen mente te em extre extremid midad ades, es, constituindo-se constituindo -se o eritema cianótico. EXANTEMA
Quando as manchas rubras recobrem o corpo. TELANGIECTASIAS
Dilatação de capilares sanguíneos com luz menor que 2mm cuja expressão clínica se dá por lesões indeléveis, indeléve is, estelares, sinuosas ou lineares. PETÉQUIAS
Em gera gerall punti puntiform formes es e múlt múltipla iplas, s, meno menores res qu que e 0,5 0,5cm, cm, é uma da dass cla classi ssific ficaçõ ações es de Púr Púrpur puras as (ma (manch nchas as que cor corres respo ponde ndem m a depós depósito ito por extravasamento extravasame nto hemático que não desaparece à digito ou vitropressão). EQUIMOSES
Púrpuras, apresentam-se sob forma de lençol, maiores que 0,5cm. MANCHA ANGIOMATOSA / HEMANGIOMA
Relacionada a existência de neovasos na derme, muito associado ao hemangioma plano.
LESÕES ELEMENTARES SÓLIDAS São lesões que surgem a partir de processo inflamatório e/ou neoplásico, podendo atingir todas as camadas da pele, resultando em processo expansivo palpável palpável,, com crescimento interno ou externo. PÁPULA
Lesão sólida circunscrita, sobrelevada em relação a planos adjacentes, menor que 1cm. PLACA
Lesão sólida circunscrita, ta, sobrelevada em relação a planos adjacentes, porém maior que 1cm. Geralmente plana, mas pode apresentar superfície com crostas, descamação ou queratinização. Pode ser também formada pela confluência de máculas ou de pápulas. NÓDULO
De Deco corr rren ente te de infi infiltltra rado do celu celula larr pers persis iste tent nte, e, não não necessariamente necessaria mente saliente, circunscrita, entre 1 e 3 cm de tamanho. Quando esse tamanho excede 3 cm é denominada tumoração (preferencialmente associado a neoplasias) ou nodosidade. GOMA
Nó Nódu dulo lo ou tumo tumora raçã ção o que que se liliqu quef efaz az no cent centro ro,, tend tendo o como como resultante de drenagem, por ulceração ou fistulização, o líquido que a gerou.
VEGETAÇÃO
Pá Pápu pula la elev elevad ada, a, supe superf rfíc ície ie endurecida, irregular, eventualmente sangrante, podendo ser pedunculada ou não. Pode apresentar superfície queratinizada, inelástica, amarelada, e não raramente pedunculada, sendo então também denominada verrucosidade. URTICA
Elevação circunscrita da pele, ocasionada por edema de derme, efêmera, irregular, com cor variando desde o branco porcelana/róseo ao vermelho pruriginoso, com halo eritematoso ou anêmico. ANGIOEDEMA
Área edemaciada, edemaciada, com orig origem em subcutâne subcutânea, a, delimitada delimitada,, tumefada.
TRATAMENTO SISTÊMICO X CUIDADO TÓPICO TÓPICO - a depender da causa base, extensão, acometimento sistêmico e outros fatores associados. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ FOLICULOSE - ACNE
Acne grau I (comedogêni (comedogênica): ca): caracteriza-se pela presença de comedões. Podem ser fechados
Acne grau II (papulopustul (papulopustulosa): osa): presença de comedões abertos, pápulas, com ou sem eritema e
(cravos brancos) ou abertos (cravos pretos).
algumas pústulas. pústulas. Este grau de acne é o mais variável, desde poucas lesões até numerosas, com inflamação intensa. A seborréia está sempre presente.
Acne grau III (nódulo-cística): (nódulo-cística): há comedões abertos, pápulas, pústulas e alguns nódulos
furunculóides. furunculó ides. Pode ocorrer a formação de pus. (conglobata): forma grave de acne no qual, além de pápulas e pústulas, associam Acne grau IV (conglobata): se nódulos purulentos, formam abscessos e fístulas que drenam pus. É mais frequente em homens e em geral acomete a face, pescoço e tórax. Acne grau V (fulminante): (fulminante): ex extremamente tremamente rara. Oco Ocorre rre quando, quando, a partir de um qua quadro dro de acne grau III ou IV, surgem subitamente febre, leucocitose, artralgia e necrose ou hemorragia de algumas lesões. TRATAMENTO - limpeza com sabonete específico, ácido salicílico TRATAMENTO salicílico,, peróxido de benzoíla e antibiótico antibióticos, s, a depender do grau da acne, preferência para tratamento tópico. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ FOLICULOSE - ROSÁCEA (doença inflamatória crônica da pele)
Fatores desencadeantes ou agravantes: luz solar, vento, frio, consumo de álcool, bebida bebidass e alimentos quentes e fatores emocionais. Fatores genéticos, vasculares e anormalidades da unidade pilossebácea. QUADRO CLÍNI QUADRO CLÍNICO: CO: eritema, edema, telangiectasias e pápulas, que podem ser acompanhadas de pústulas e nódulos nos casos mais graves. Na fase pré rosácea, há um eritema discreto na face que se se agrava com surtos de rubor. Tem duração variável e pode surgir espontaneamente ou pela ação dos fatores desencadeantes. ●
Rosácea grau I (Eritêmato-telangiectásica): (Eritêmato-telangiectásica): há eritema persistente com ou sem
telangiectasias que afetam a área centro facial da face. ●
Rosácea grau II (Pápulo-pustulosa) (Pápulo-pustulosa): além do eritema nas regiões centrais da face, pode-se
encontrar pápulas e pústulas nas regiões afetadas. ●
Rosácea grau III (Infiltrativa-nodular) (Infiltrativa-nodular): desenvolvem-se placas eritematosas, edemaciadas e
infiltrativas na região mentoniana e nasal. Surgem nódulos, eventualmente inflamatórios inflamatórios e podem aparecer abscessos. ●
Rosácea grau IV (Fulminante): quadro agudo e raro, de aparecimento súbito, com intensa
reação inflamatória, nódulos e abscessos. Também chamada de pioderma facial. MEDIDAS GERAIS: Todos os fatores agravantes ou desencadeantes devem ser afastados tais como MEDIDAS citados anteriormente: bebidas alcoólicas, exposição solar, vento, frio e ingestão de alimentos quentes.
Em doentes com quadros de ansiedade, o tratamento ansiolítico tem resultados determinantes no quadro dermatológico. Fotoprotetores Fotoprotetores não oleosos sempre devem ser indicados. Deve-se evitar o uso excessivo de sabão e soluções alcoólica alcoólicass pela ação irritativa. Medicamentos sistêmicos: Tetraciclina na dose de 500 mg, duas vezes ao dia, via oral, por 3 a 6 semanas, até ocorrer melhora significativa, podendo-se reduzir a dose para uma vez ao dia por mais 6 semanas. A tetraciclina pode ser substituída por doxiciclina na dose de 200 mg/dia e, posteriormente, 100 mg/dia. Em formas graves ou resistentes, a isotretinoína é a medicação de escolha na dose diária de 0,5 mg a 1,0 mg/kg/dia. mg/kg/dia. Os cuidados e o tempo de ad administração ministração são iidênticos dênticos aos referi referidos dos no tratamento da acne vulgar. Em mulheres na menopausa, o uso de estrogênios pode beneficiar a rosácea pela supressão das crises de calor e eritema. Medicamentoss tópicos: hidrocortisona creme a 1% em lesões inflamadas pode ser útil, por tempo Medicamento limitado e estando o doente sob terapia sistêmica. Nunca usar corticoide fluorado ou não fluorado potente, que inicialmente melhoram as lesões, porém, agravam a rosácea, aumentando a reação vascular e as telangiectasias. O metronidazol de 0,75% a 1% em gel ou loção, é o tópico mais efetivo nas formas iniciais e juntamente à terapia sistêmica. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ PSORÍASE (autoimune, genética) Doe Doença nça sistêm sistêmica icamanifestações infla inflamatór matória, ia, não contag contagiosa iosa,, de curso crôni crônico co e até eoeventualmente mome momento, nto, incur incurável ável.. Se desenvolve com predominantemente cutâneas, ungueais articulares. Pode ser uma doença incapacitante, tanto pelas lesões cutâneas, sobretudo, no que se refere à autoestima,, quanto pelo acometimento articular, no que se configura a artrite psoriásica. autoestima Frequente na terceira e quarta décadas da vida, com pico de incidência aos 22 – 23 anos (em crianças, a idade média de início é aos 8 anos). Lo Local caliza izada da ou gener general aliza izada. da. QU QUAD ADRO RO CL CLÍNI ÍNICO CO:: Lesõ Lesões es erite eritemato mato-esca -escamosa mosas, s, bem del delimita imitadas, das, especialmente especial mente em regiões de membros (joelhos e cotovelos), couro cabeludo e sacro. Escamas brancoprateadas,, secas e aderidas. prateadas Uma vez instalada, novas lesões geralmente são desencadeadas em locais submetidos à traumas cutâne cut âneos, os, ag agres ressõe sõess po porr ag agent entes es quími químicos cos ou ou outro tross fatore fatoress que pos possam sam gerar gerar man manife ifesta staçõe çõess inflamatórias. Alguns medicamentos também estão relacionados ao agravamento do quadro como os corticoidess sistêmicos, lítio, drogas anti-malári corticoide anti-maláricas cas e betabloqu betabloqueadores. eadores. PSORÍASE VULGAR (EM PLACAS)
PSORÍASE GUTATA (EM GOTAS)
PSORÍASE ERITRODÉRMICA
PSORÍASE PUSTULOSA
ARTRITE PSORIÁTICA
CUIDADOS GERAIS CUIDADOS GERAIS:: Sã São o tra tradi dicio cional nalmen mente te con conhe hecid cidos os os benef benefíci ícios os da exp exposi osição ção sol solar ar e sua radiação UV na psoríase. Uso de hidratante comum, regular temperatura do banho.
TRATAMENTO TÓPICO: corticoides, análogos análogos da vitamina D e alcatrão. RENAME: RENAME: Clobetasol, 0,05% em creme ou solução capilar, uma vez ao dia - corticoide de alta potência. Dexametasona Dexametasona:: corticoide de média potência, usado com segurança em face, região cervical e genitais, em que não se pode utilizar corticoidess de alta potencia pelo risco de atrofia cutânea e telangie corticoide telangiectasias. ctasias. PSORÍA PSOR ÍASE SE MO MODE DERA RADA DA A GR GRAV AVE E - TR TRAT ATAM AMEN ENTO TO SI SIST STÊM ÊMIC ICO O - encam encamin inha ha para para ate atençã nção o especializada, com uso de imunossupressores e imunobiológicos. Recomenda-se encaminhar ao serviço especializado em Dermatologia os casos com as seguintes condições: ● ● ●
●
Casos de psoríase moderada/grave. Casos refratários ao tratamento clínico otimizado. Caso disponível, o encaminhamento deve ser precedido da biópsia local, e envio ao especialista com a descrição do resultado do anatomopatológico. Deve estar claro à equipe de saúde que as ações de suporte clínico, ofertas de mudança de estilo de vida e monitoramen monitoramento to pós tratamento e, entre crises, pode e deve, preferencialmente, preferencia lmente, ser realizado em nível de Atenção Básica.
_________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _____________ ____ ALOPECIAS Diagnóstico
Alopecia Androgenética
Eflúvio Telógeno
Alopecia Areata
Tinea Capitis
Definição
Início entre 15 e 25
Queda generalizada
Áreas calvas
Infecção fúngica.
anos, “calvície”.
dos fios em fase
circulares que podem
telógena. Prova da
se sobrepor. Genético
tração leve positiva.
ou imune.
Agudo ou crônico.
Distribuição
Geralmente na na porção central do
Generalizado.
Geralmente localizado, no entanto
couro cabeludo com
áreas de alopecia
possível evolução
podem ser
para a região fronto
confluentes. 5 a 10%
temporal ou vértice.
desenvolvem alopecia
Qualquer área do couro cabeludo.
total. Evolução
Gradual e
Abrupto, geralmente
progressiva.
com um fator
Abrupto.
Gradual ou abrupto.
desencadeante.
Aparência do cabelo
Afinamento dos fios com áreas de
Afinamento dos fios sem áreas de
Áreas de “pelada”. Fios em ponto de
Inflamação pode estar presente. Presença de
rarefação.
rarefação.
exclamação.
placas.
Idade
Puberdade ou
Qualquer idade, mas
Qualquer idade.
Qualquer idade.
pacientes mais
pouco comum na
Primeiro episódio
Comum na infância.
velhos.
infância.
comum antes dos 20 anos.
Teste de tração
Negativo.
Positivo.
Positivo.
Positivo.
Outras característicasda história clínica
História familiar frequentemente
Alguma doença prévia ou estresse.
História pessoal ou familiar de outras
Contato com animais infectados.
positiva.
doenças autoimunes.
No caso dos eflúvios, deve-se procurar causas gerais para a queda de cabelos e, solicitar exames complementares, como hemograma, dosagem de ferro sérico, ferritina, cálcio sérico, sorologia para sífilis e investigação da função tireoidiana, podem contribuir para a elucidação etiológica.
EFLÚVIO TELÓGENO, CAUSAS:
TRATAMENTO Alopecia areata Quadros localizados, geralmente, são autolimitados e tendem à repilação espontânea em um ano. No entanto, diversas opções terapêuticas estão disponíveis, inclusive na RENAME. O uso de corticoides tópicos nas formas localizadas é a primeira opção. Dexametasona 1 mg/g em creme e propionato de clobetasol 0,5 mg/g em solução capilar são ótimas opções. Em casos resistente ou disseminados, o recurso mais efetivo é a infiltração intralesional com corticoides. A triamcinolona é o fármaco mais amplamente utilizado. Recomenda-se administração de solução 5 mg/ml e um máximo de 3 ml por sessão de tratamento, que deve ser realizado quinzenalmente. Eflúvio anágeno
Uma vez excluída a causa, o tratamento se dá pela orientação de uma alimentação rica em proteínas e, se possível, administração de preparações com vitaminas e sais minerais. Eflúvio telógeno Nestes casos, deve-se realizar os tratamentos eletivos para as causas citadas, quando presentes. Observar que algumas deficiências vitamínicas e algumas desordens hormonais são de fácil diagnóstico e tratamento. Alopecia androgenética Nas mulheres, o tratamento de distúrbios associados, como a síndrome dos ovários policísticos, deve ser a pri primei meira ra est estrat ratég égia ia ado adotad tada. a. O us uso o de ant antian iandro drogên gênico icoss sis sistêm têmico icoss não tem indic indicaçã ação o em pacientes sem alterações hormonais clínicas e laboratoriais. O minoxidil a 5% em solução capilar é o medicamento mais amplamente utilizado nos casos de alopécia androgenética, tanto masculina, como feminina. Deve ser utilizado 1 a 2 vezes ao dia, por tempo indeterminado. A finasterida é um medicamen medicamento to antiandrog antiandrogênico, ênico, utilizado na hipertrofia prostática. É eficiente na alopecia androgenética masculina. Administrado na dose de 1 mg ao dia, com crescimento de cabelos entre 50 a 60% nos dois primeiros anos de tratamento. Efeitos colaterais como a diminuição da libido ou disfu di sfunç nção ão de ere ereção ção são ra raros ros e ces cessam sam com a inter interrup rupção ção do tra tratam tament ento. o. Re Ressa ssalta lta-se -se que a apresentação de 5 mg, disponível na RENAME, não deve ser utilizada para este fim. CASOS CLÍNICOS Caso clínico 1 - ALOPECIA AREATA Optou-se pelo uso de corticoides tópicos nas áreas de alopecia relatadas. O paciente foi orientado pelo real risco de recidivas ao longo dos anos. Após 3 meses de clobetasol 0,05% em solução capilar, o pa pacie ciente nte ap apres resen entou tou óti ótimo mo res result ultado ado,, res restan tando do ape apenas nas um uma a áre área a de alope alopecia cia em reg regiã ião o parie parietal tal esquerda. Assim, optou-se pela infiltração de triancinolona 5 mg/mL intralesional. Após 4 sessões, realizadas quinzenalmente, a área apresentou repilação. Caso clínico 2 - EFLÚVIO TELÓGENO A paciente foi orientada sobre o eflúvio telógeno e sua persistênci persistência a por meses após o parto. Recebeu orientações sobre a importância de uma dieta rica em proteínas e vitaminas, bem como o estado temporário do quadro. Foi solicitado exames laboratoriais de rotina, que mostrou ao hemograma, anemia hipocrômica e microcítica, ferro sérico 40 µg/dL, ferritina 9 ng/mL. Assim, prescrito sulfato ferroso 40 mg, 2 vezes ao dia, 30 minutos antes do almoço e jantar. Após 4 meses, a paciente notou diminuição acentuada em número de fios desprendidos. O hemograma de controle apresentou-se normal. Caso clínico 3 - ALOPECIA ANDROGENÉTICA O paciente foi orientado sobre a característica genética da doença e, pela idade de início do quadro, dific di ficilm ilment ente e evo evolui luiria ria pa para ra uma alo alopec pecia ia ext extens ensa. a. Re Receb cebeu eu ori orien entaç tação ão sob sobre re o tra tratam tament ento o com finasterida, quando indicado, indicado, pois raramente provoca disfunção erétil ou perda de libido, além de cessar com a interrupção do tratamento. O médico prescreveu o uso de Minoxidil a 5%, reservando o uso de finasterida para um segundo momento, em caso de resistência ao tratamento tópico. __________________________ _________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _________________ ________ DOENÇA DAS UNHAS
ONICOMICOSE
Podem associadas ao periférica estilo de vida (uso deimunodepressão meias sintéticas,fisiológica). saunas,a). piscinas), excesso suor, diabetesestar e idade (circulação deficiente, fisiológic São causadas pordefungos qu que e se “a “alilime ment ntam am”” de qu quer erat atin ina, a, subs substâ tânc ncia ia qu que e form forma a o estr estra ato das das un unha has. s. Ac Acom omet ete, e, preferencialmente, preferenci almente, os pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos calçados, favorece o crescimento fúngico. O crescimento mais lento das unhas dos pés é também um fator dificultadorr para o tratamento e melhora do aspecto do leito ungueal dificultado ungueal.. Pode ser causado por dermatófitos (mais comum), leveduras ou fungos filamentosos não dermatófitos (FFND) - EXAME MICOLÓGICO DIRETO (raspado) O contágio, geralmente, ocorre através do contato direto do paciente com piscinas, banheiros públicos e objetos de uso comum, como cortadores de unha, por exemplo. TRATAMENTO Tratamento Tratame nto tópico tópico:: Antifúngicos convencion convencionais ais encontrados nas unidade unidadess básicas de saúde podem ser utilizados como profiláticos e em onicomicoses superficiais. No entanto os melhores resultados são encontrados com esmaltes de ciclopirox olamina a 8% e amorolfina a 5%. Além de complementarem a terapia sistêmica, possibilitam a cura da tinha ungueal incipiente após alguns meses de uso. Tratamento Tratame nto sis sistêm têmico ico:: Disponíveis na RENAME, itraconazol e fluconazol são os mais utilizados. Itraconazol pode ser usado de duas maneiras: 1 cápsula de 100mg após o café da manhã e jantar por 4 a 6 meses ou pulsoterapia, que consiste em administrar 200 mg duas vezes ao dia por uma semana. Suspender por 3 semanas e repetir 4 a 6 vezes. O fluconazol também é efetivo e pode ser utilizado na dose de 150mg/semana 150mg/semana por 4 a 6 meses. Outra opção com bons resultad resultados os e ótima tolerância é o uso de terbinafina 250mg/dia por 4 meses. Devido ao longo tempo de uso e um certo grau de hepatotoxicidade dessas drogas, recomenda-se realização de exames laboratoriais regulares durante o tratamento. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ UNHA ENCRAVADA - A onicocriptose é onicocriptose é resultado da penetração do canto da unha, sobretudo, do hálux, no tecido adjacente com intensa reação inflamatória. A onicocripto onicocriptose se no estágio 1 deve ser gerenciad gerenciada a de maneira conservadora, usando métodos simples de cuidados gerais, como: mergulhar o pé em água quente/morna e lavar a área afetada com água e sabão ao menos 3 vezes ao dia. Como o processo inflamatório não é muito intenso, é possível separar a lâmina ungueal do leito, colocando entre eles, um pequeno chumaço de algodão, mantido até que a unha cresça alguns milímetros O estágio 2 pode exigir a administração de antibióticos tópicos ou orais. Pomadas antibióticas tópicas combinadas com agentes anestésicos locais ajudam a curar o dedo do pé mais rapidamente e também proporcionam proporcion am alívio da dor. A remoção cirúrgica da unha encravada pode ser necessária se a condição piorar. A unha encravada no estágio 3 é frequentemente tratada cirurgicamente. cirurgicamente. A remoção completa da unha não é indicada, uma vez que a recidiva é quase certa. Deve-se realizar cantoplastia e matricectomia, matricectomia, com resultados excelentes e menor índice de recorrência. Recomenda-se encaminhar ao serviço especializado em Dermatologia os casos com as seguintes condições:
●
Onicocriptose estágio 3 - realização de cantoplastia.
●
Sinais de gravidade mediante infecção ou evolução para celulite/erisipela com necessidade de antibióticos parenterais parenterais..
_________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ DERMATITE ATÓPICA Atopia (d Atopia (do o gr greg ego o ἀτ ἀτοπ οπία ία,, ab absu surd rdo) o) é um term termo o mé médi dico co pa para ra pred predis ispo posi siçã ção o a reaç reaçõe õess de hipersensibilidade hipersens ibilidade tipo 1 (respostas alérgic alérgicas). as). Indivíduos com atopia atopia possuem uma predisposição a doenças alérgicas como asma, rinite, dermatite atópica atópica e e conjuntivite. Doença inflamatória da pele, pruriginosa e recorrente, que ocorre predominantemente na infância e é frequentemente frequenteme nte associada a mani manifestações festações atópica atópicass como asma, rinite e urticári urticária. a. Caracteriza Caracteriza-se -se por apresentar curso crônico, com períodos de crise e acalmia. Os pacientes com DA compartilha compartilham m as característica característicass de xerodermia (pele seca) e limiar diminuído para prurido. O eczema ocorre de maneira cíclica durante a infância, podend podendo o prolongar-se até a fase adulta. Em alguns pacientes, o prurido é constante e incontrolável, sendo um dos fatores responsáveis pela diminuição diminuiç ão da qualidade de vida dos pacientes e de seus ffamilia amiliares. res. Tratar destes pacientes na atenção básica é um desafio, uma vez que a piora pode acontecer de maneira súbita e a demanda por consultas, elevada. Além do tratamento, a equipe deve estar consciente do seu papel na orientação de melhores hábitos para pacientes atópicos. O diagnóstico diagnóstico é geralmente confirmado pela presença de prurido nos últimos 12 meses associado a dois ou mais critérios a seguir: ● ●
● ● ●
pele ressecada nos últimos 12 meses; história pessoal de rinite ou asma ou em familiares de primeiro grau para crianças menores de 4 anos; início dos sintomas antes dos 2 anos de idade; história de lesões em regiões flexurais; dermatite na região flexural visível.
TRATAMENTO O objetivo do tratamento deve ser o controle da doença, reconhecend reconhecendo o os fatores agravantes, tais como banhos quentes e demorados, contato com lã e fibras sintéticas, unhas compridas e ambiente seco. O banho deve ser morno e não deve demorar mais de cinco minutos. As roupas devem ser de algodão e permitir uma ventilação adequada e, se possível, devem ser lavadas com sabão neutro. As unhas devem ser cortadas para evitar escoriações, que facilitam a infecção secundária. A moradia deve ser livre de poeira e ácaros, e em locais muito secos recomenda-se usar umidificadores de ar. O quarto do atópico deve ter poucos móveis, e o colchão e travesseiros devem ser revestidos por plástico. A pele do paciente com dermatite at atópica ópica é seca devido à alteração existente na formação do manto lipídico, por isso recomenda-se o uso de hidratantes como vaselina líquida, óleo de amêndoas ou cremes para corpo restauradores da barreira cutânea. Durante as crises, o tratamento tópico com corticosteróides deve ser instituído (HIDROCORTISONA 1% - BAIXA POTÊNCIA), compressas com soro fisiológico. O tratamento sistêmico pode ser necessário visando a redução do prurido, relaxamento do paciente e o controle da infecção cutânea. Tratamentos sistêmico Os anti-histamínicos são indicados para controle do prurido. Os que são sedativos são preferíveis à noite e os não sedativos, durante o dia. Hidroxizina, na dose de 1 a 2 mg/kg/dia, para crianças e 2550mg, duas vezes ao dia para adultos. Dextroclorofeniramina na dose de 2mg, três vezes ao dia para adultos, 0,5 a 5mg, três vezes ao dia para crianças de dois a seis anos e 1,0mg, três vezes ao dia, para crianças de seis a 12 anos. Nos casos em que existem lesões já com infecção secundária, o uso de antibiótico efetivo contra o Stap Staphy hylo loco cocc ccus us au aure reus us é fund fundam amen enta tall pa para ra me melh lhor ora a do quad quadro ro,, pois pois a bacté bactéri ria a age age como como superantígeno, superantíge no, piorando as lesões de dermatite atópica. CASO CLÍNICO: Após CLÍNICO: Após orientação orientação cuidadosa so sobre bre a cronici cronicidade dade da doen doença, ça, a equipe de sa saúde úde auxil auxiliou iou a mãe a buscar fatores desencadeantes em sua residência e melhorar alguns hábitos visando o controle das crises de prurido. A mãe revestiu os colchões da casa com plástico e trocou as cortinas de tecido por cortinas de plástico. Fora retirado do quarto do menor todos os bichos de pelúcia e tapetes que ajudavam no agravamento da rinite alérgica. A mãe passou a dar banhos mais rápidos e mornos e hidratar a pele da criança com hidratantes à base de óleos de amêndoas. O médico prescreveu hidro hi drocor cortis tison ona a cre creme me 10m 10mg/g g/g us usado ado uma vez ao dia ape apena nass nas les lesões ões eritem eritemato atosas sas.. O men menor or apresentou melhora importante do quadro após 4 semanas de tratamento e as crises no momento estão bem esparsas. ____________________________________ ________________ ___________________________________________ _____________________________________________ __________________________________________ __________________________ ______
DERMATITE SEBORREICA
As glândulas sebáceas são um ambiente favorável para o crescimento do fungo de gênero Malassezi Malassezia. a. A doença tende a piorar sob estresse e durante tempo frio e seco. Os sintomas tendem a melhorar durante o verão, provavelmente devido a exposição ao sol. Pode estar associada a AIDS, parkinson e uso de medicamen medicamentos tos neurolépticos. QUADRO CLÍNICO: caracterizada, em geral, por placas eritematosas, bem delimitadas, com aspecto de desca scamat mativo ivo e pod pode e ass assum umir ir as col colora oraçõe çõess ros rosa, a, ama amarel rela a cla clara ra ou eri eritem temato atosa. sa. As les lesões ões têm predil pre dileçã eção o pe pelas las áre áreas as de ele elevad vada a pro produ dução ção de seb sebo, o, com como o o cou couro ro cabel cabeludo udo,, fac face, e, pav pavilh ilhõe õess auriculares, região retroauricular e pré-esternal, pálpebras e dobras. A presença de prurido é variável. TRATAMENTO: A primeira regra é esclarecer os pacientes sobre o caráter crônico recidiva recidivante nte da doença. Assim, o indivíduo, ciente do curso da doença, demonstra maior confiança e aderência ao tratamento. Cuidados gerais como lavagens mais frequentes da pele e couro cabeludo, interrupção do uso de sprays, pomadas e géis para o cabelo e a descontinuação do uso de chapéus e bonés devem ser sugeridos aos pacientes com dermatite seborreica. Os antifúngicos tópicos tópicos imidazólicos imidazólicos,, como cetoconazol 20 mg/g em xampu, creme ou loção, são bem estabelecidos como terapêutica para a dermatite seborreica do couro cabeludo e face, uma vez que promov pro movem em a dim diminu inuiçã ição o da popul populaçã ação o de Mal Malass assezi ezia a fur furfur fur na pele pele aco acome metid tida, a, alé além m de sua suass propriedades proprieda des anti-inflama anti-inflamatórias; tórias; Corticosteróides tópicos também são amplamente usados para o tratamento da dermatite seborreica po porr reduzi reduzirem rem a inf infla lamaç mação ão,, eri eritem tema a e pru prurid rido. o. Em reg regime ime de ate atençã nção o esp especi ecial aliza izada da,, em cas casos os específicos, inibidores da calcineurina e pimecrolimus) podem sereusados como alternativa aos corticosteróides tópicos tópicos devido (tacrolimus a suas propriedades anti-inflamatórias ausência de eventos adversos, diferentemente do observado com corticoides (atrofia da pele e telangiectasia); A hidrocortisona 10mg/g creme, presente na RENAME, é uma ótima opção, sobretudo para a face. SISTÊMICO: Medicamentos administrados por via oral também podem ser usados, principalmente em SISTÊMICO: Medicamentos caso de DS extensa e refratária a medicações tópicas. Os antifúngicos usados e suas respectivas doses são: ● ● ●
cetoconazol 200mg/dia por 14 dias itraconazol 100mg/dia por 21 dias terbinafina 250mg/dia por 4 semanas
CASO CLÍNICO: Para o paciente do caso acima a orientação de medidas gerais, como evitar o uso de bonés e chapéus por períodos prolongados, bem como realizar lavagens mais frequentes do cabelo e rosto ao longo do dia. A abordagem do tabagismo e alcoolismo deve estar incluída nas medidas gerais para este paciente também. Além disso, pode-se prescrever shampoo de cetoconazol a 2% duas vezes por semana por quatro semanas. Realizar tratamento de manutenção uma vez na semana. Ademais, aplicar cetoconazol creme a 2% nas regiões afetadas da face duas vezes ao dia até melhora dos
sintomas. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ DERMATITE DE CONTATO IRRITATIVA
Dermatite de contato irritativa, ou por irritante primário, é uma doença inflamatória e localizada da pele, resultado do contato com diversos agentes físicos ou químicos. As manifestações clínicas variam de pele moderadame moderadamente nte seca e hiperemiad hiperemiada a a uma dermatite eczematosa crônica e mesmo necrose da pele (em caso de queimadura química). QUADRO CLÍNICO: incluem CLÍNICO: incluem eritema, edema, vesículas, bolhas e descamação. A reação é geralmente limitada ao local do contato com sensação de ardência, parestesia ou dor. Eritema, liquenificação, hiperceratose e fissuras. Os locais mais acometidos são dorso das mãos, pontas dos dedos e espaços interdigitais. Alguns critérios critérios podem ser ú úteis teis na investigação investigação tais como: ● ● ● ● ● ● ● ●
Atividades diárias, diárias, inclui incluindo ndo ocupação e h hobbies; obbies; Tipos de substâncias e maquinário no ambiente de trabalho; Condições do ambiente de trabalho (temperatura, umidade, poeira); Uso de luvas ou botas impermeáveis; Trabalho úmido (ou com luvas oclusivas); Hábitos de lavagem de mãos excessivos; Uso de desinfetantes para mãos ou cremes de proteção; Dermatite atópica ou história de outras atopias como a asma, por exemplo.
TRATAMENTO: Identificar e interromper o contato com o agente irritativo, tratar a inflamação da pele e recuperar a função de barreira da pele lesada. Para dermatites nas mãos, cuidados gerais incluem: ● ●
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Minimizar contato com detergentes e agentes para limpeza, polimento ou solventes; Uso de luvas de plástico com forro f orro de algodão, em caso de trabalho úmido (luvas de plástico são menos irritativas do que as de látex); Uso de luvas em tempo frio; Uso de água morna a fria e pequenas quantidades de sabão neutro para lavagem das mãos; Realizar a secagem das mãos após as lavagens; Uso de hidratantes ao longo do dia.
Na fase aguda da-se preferencia aos corticoides em forma de cremes. No eczema crônico a escolha é de pomadas e unguentos. Nunca se esquecer de que o emprego contínuo e em áreas extensas de cortic cor ticost osteró eróid ide e tóp tópico ico po pode de pro produz duzir ir efe efeito itoss no nociv civos os à pel pele e e ao org organ anism ismo o por por sua absor absorção ção percutânea. Casos graves podem se beneficiar do uso de corticoide via sistêmica. A dose geralmente utilizada corresponde ao equivalente de prednisona a 1mg/kg/dia, com doses decrescentes a partir do controle do quadro clínico. Pode ser necessário utilizar antibióticos na vigência de infecção secundária. Nas dermatites de contato de longa duração, outras drogas imunomoduladoras podem ser utilizadas, como o tacrolimo (tópico) ou a ciclospori ciclosporina na e metotrexato (sistêmicos). Recomenda-se encaminhar ao serviço especializado em Dermatologia os casos com as seguintes condições: ● ●
Casos graves e refratários; Se di dispo sponív nível el,, o enc encam aminh inhame amento nto po pode de ser pre preced cedid ido o da bió biópsi psia a local local,, com env envio io do resultado ao especialista.
CASO CLÍ CLÍNIC NICO: O: Para a paciente do caso acima, a orientação de medidas de prevenção à exposição aos irritantes poderia por si só ser muito efetiva. Orientar uso de água fria a morna, evitando extremos. A troca da luva de látex por uma luva de polipropi polipropileno leno poderia ajudar (utilizando a luva pelo menor período possível, somente durante o trabalho), mas deve-se reforçar a importância da luva para evitar contato contat o da dass mão mãoss com det deterg ergent entes es ou out outros ros pro produt dutos os de lilimpe mpeza. za. Pod Pode-s e-se e pre prescr screve everr tam também bém hidratantes a base de uréia, 3 a 4x ao dia. Além disso, prescrever um corticosteróide tópico, tópico, uma a duas vezes ao dia, leve ou média potência por no máximo 15 dias, a fim de se obter um alívio sintomático. Advogando Advogand o pela pacien paciente, te, pode-se ela elaborar borar uma carta p para ara o empregador, empregador, explican explicando do a necessid necessidade ade do uso de luvas de polipropileno, bem como de hidratantes e emolientes ao longo da jornada de trabalho. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _
PITIRÍASE RÓSEA
Dermatose Dermatos e eritê eritêmatomato-pápu pápulo-d lo-desca escamati mativa va agud aguda, a, de caus causa a desc desconhe onhecida cida,, ben benigna igna e auto autolimi limitada tada.. Atinge adolescentes e adultos jovens e não há evidênci evidências as de que seja contagiosa. A causa da pitiríase
rósea é controversa. O fato de se apresentar, como regra, apenas uma vez na vida (tendência à imunidade duradoura), ser sazonal e existirem relatos de epidemia, sugerem agente infeccioso viral. Tem sido associada à reativação de um herpesvírus humano (HHV-7). PATOGENIA E QUADRO CLÍNICO: geralmente aparece como uma placa ovalada — "medalhão inicial" ou "placa-mãe" — maior do que as lesões subsequentes, que começam a surgir em grande número após uma ou duas semanas. A disseminação ocorre a partir do tronco, seguindo as linhas de clivagem da pele (distribuição "em árvore de Natal"). A erupção preserva a face, palmas e plantas e não produz sintomatolo sintomatologia gia expressiva. Dura algumas semanas e regride sem deixar sequelas sequelas.. O prurido, quando presente, é discreto. Pode ser mais intenso quando a dermatose é irritada por medicamentos agressivos como antifúngicos ou antiparasitários. O tempo de evolução é de 4 a 8 semanas, com regressão total. TRATAMENTO: O tratamento não é, em regra, necessário, uma vez que o quadro evolui para a cura em 4 a 8 semanas. Recomenda-se evitar banhos quentes prolongados com excesso de sabonete, pois a pitiríase rósea é, por tradição, considerada uma afecção irritável. Os banhos de sol podem abreviar a duração da erupção. Cremes emolientes e antipruriginosos antipruriginosos são recomendados para os casos em que o prurido é queixa significativa. Acima de tudo deve-se tranquilizar o paciente e esclarecê-lo sobre a na natur tureza eza des dessa sa oco ocorrê rrênci ncia a ben benig igna na e pa passa ssagei geira. ra. No Noss cas casos os ecz eczema ematiz tizad ados os por tra tratam tament entos os intempestivos, usar cremes de corticóides, anti-histamínicos e, eventualmente, corticoides sistêmicos nos casos mais intensos. A hidrocortisona em creme a 1%, está disponível na RENAME e é uma ótima opção, uma a duas vezes ao dia, por no máximo 15 dias, auxilia no alívio sintomático local. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ URTICÁRIA E ANGIOEDEMA Sua manifestação pode ser superficial e subcutânea. As lesões são pápulas que podem se unir e formar placas avermelhadas, avermelhadas, com ou sem prurido.
A urticária é caracterizada por edema central de tamanho variado, circundad circundado o por eritema reflexo, associado a prurido e natureza efêmera, com a pele retornando ao aspecto normal geralmente em período que varia de 1 a 24 horas. Já o angioedema, por sua vez, é definido por edema súbito e acentuado da derme profunda e do tecido subcutâneo,, maior frequência do sintoma de dor em relação ao prurido; acomete frequente membranas subcutâneo mucosas e tem resolução em torno de 72 horas, de forma mais lenta em relação às urticárias. As causas e formas formas clínicas são d diversas iversas e distin distintas. tas. São ditas urtic urticárias árias aguda agudass quando a mani manifestação festação ocor ocorre re po porr até até 6 se sema mana nas. s. Pa Pass ssad ado o 6 se sema mana nas, s, me mesm smo o que que a ma mani nife fest staç ação ão ocor ocorra ra de form forma a inter intermit mitent ente, e, de denom nomin ina-s a-se e crô crôni nica. ca. É imp import ortan ante te rec recon onhec hecer er se há algum algum fator fator pro provoc vocad ador or ou desencadeador - exercícios ou agentes físicos, ingestão de alimentos, uso de medicamentos, uso de hemoderi hemo derivado vadoss e contr contrastes astes,, ocor ocorrênc rência ia de infe infecçõe cçõess vira virais is e doe doenças nças febri febris, s, pica picadas das de inse inseto, to, estresse, etc. Há situações de em que a urticária pode ser desencadeada por condições associada a outras doenças - tireoidianas, tireoidianas, autoimunes, neoplasias malignas, entre outras.
Por fim, os antecedentes de história pessoal e familiar de atopia ou urticária prévia, doenças psíquicas ou psicossomáticas, relação com ciclo menstrual, problemas gastrointestinais, uso de medicamentos, uso de tabaco e cannabis, tipo de lazer e trabalho, estresse físico e mental, impacto emocional nas atividades diárias. TRATAMENTO: O tratamento da urticária aguda é feito utilizando-se de anti-histamínicos sistêmicos. Ex. LORATADINA por 4 a 6 semanas para evitar recidivas. Loratadina: ● ● ● ●
Adultos: 10 mg uma uma vez ao dia; Crianças de 2 a 5 anos: 5 mg uma vez ao dia; Crianças acima de 6 anos: 10 mg uma vez ao dia; Gestantes e lactantes: 10 mg uma vez ao dia.
Abordagem da anafilaxia - Em caso de anafilaxia, que seria o angioedema associado a edema de laringe, edema de glote, broncoespasmo, náuseas, vômitos e hipotensão arterial - que é uma situação potencialmente fatal, medida específicas e rápidas devem ser adotadas. Esta pode ser classificada em leve, moderada e grave, sendo o quadro grave caracterizado por hipóxia, hipotensão, comprometimento do sistema nervoso central ( cianose, satO2 abaixo de 92%, pressão arterial sistêmica abaixo de 90mmHg, confusão colapso, perda de consciência e relaxamento de esfíncteres. São sinais de alerta para anafilaxia a existência de dispneia, náuseas e dor abdominal; Quando notado o comprometimento de via aérea e o risco de anafilaxia, o fármaco de eleição é a adrenalina 1 mg/mL na dose de 0,3 a 0,5 mg, intramuscular, para adultos e, para crianças, 0,01 mg/kg (dose máxima igual a de adultos), de preferência no músculo vasto lateral da coxa. Sintetizamo Sintetizamoss o fluxo a seguir: ●
Intervenção imediata Acesso às vias aéreas. aéreas. Administrar epinefrina 1:1000(1 mg/ml), via subcutânea ou intramuscula intramuscular r preferencialmente 0,2 -0,5 mL no adulto e 0,01 mg/kg, máximo de 0,3 mg dose total nas crianças, a cada cinco minutos. Acesso venoso e oxigenoterapia oxigenoterapia com fluxo de 6 a 8 L/mi L/min. n. Iniciar o uso de anti histamínicos. ○ ○
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B2 agonista em nebulização se broncoespasmo refratária a epinefrina pode ser utilizado. Corticoide sistêmico também pode ser considerado para apoiar a modulação da resposta. Após estabilizado o caso, considerar remoção remoção..
FARMACODERMIA COM ANAFILAXIA ANAFILAXIA - Deve ser abordado como urticária aguda com manifestações an anafi afilát lática icas, s, se sendo ndo rea realiz lizada ada a ad admin minist istraç ração ão de epi epinef nefrin rina, a, ant anti-h i-hist istamí amínic nicos, os, cor cortic ticost ostero eroide idess endovenosos com atenção ao devido suporte ventilatório e remoção ao serviço de urgência após estabilização. Após a alta, deve-se realizar a adequação do esquema anti-hipertensivo, suprimindo o IECA e buscando identificar outras etiologias que pudessem ter relação com a crise. O tratamento com os anti-histamínicos devem ser mantidos por 4 a 6 semanas e realizado encaminhamento à atenção especializada para realização de testes complementares para identificação etiológica. Urticária crônica crônica - O tratamento não medicamentoso da urticária tem como objetivo remover a causa identificada, explicar sobre a doença, reduzir o estresse emocional e o sobreaquecimento do corpo e a ingestão de bebidas alcoólicas. Evitar a hiper utilização de medicamentos, em especial analgésicos e AINH. Os analgésicos agravam a urticária crônica em 30% das pessoas. Exceção é o uso do AAS, que
no caso do pacientes que o utilizam doses baixas, com finalidade de prevenção cardiovascular, podem continuar o tratamento. Pessoas com angioedema devem evitar também o uso de IECA. Mesmo já usando IECA há meses o angioedema angioed ema pode se manifestar. Nesses casos, deve-se optar por outros esquemas anti-hipertensivos. _________________________________ _______________ _______________________________________ _______________________________________ ______________________________________ ____________________________________ ________________
LESÕES MELANOCÍTICAS O crescimento não cancerígeno de melanócitos resulta em nevos melanocíticos ou sardas (efélides) O crescimento neoplásico de melanócitos resulta no melanoma.
NEVO MELANOCÍTICO - BENIGNO
Efélides (SARDAS)
MELANOSE SOLAR
MELANOMA - MALIGNO O acrônimo é:
● ● ● ● ●
A: assimetria B: bordas irregulares e mal definidas C: coloração heterogênea D: diâmetro maior que 6mm E: evolução, mudança de tamanho e/ou coloração
TRATAMENTO Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV são as melhores estratégias para prevenir o melanoma e outros tipos de tumores cutâneos. Devemos orientar os pacientes quanto ao uso de protetores solares e roupas longas que protejam área expostas da pele, evitando também a exposição nos horários de maior incidência de radiação UV (10 às 16h). O tratamento é cirúrgico e, após o diagnóstico, é feita a excisão ampla no local do melanoma primário. As margens de segurança, bem como a extensão da cirurgia, depende da espessura do melanoma e de seu local. A biópsia é um procedime procedimento nto no qual o médico realiza a retirada de um pequeno fragmento do nódulo suspeito para análise em laboratório, chamada de exame anatom anatomopatol opatológico ógico .
_____________________ __________ _______________________ ________________________ ________________________ _______________________ _________________ ______ Carcinomas cutâneos e lesões pré-carcinomatosas CERATOSE ACTÍNICA
Referente a luz solar, inicialmente benigno, pode se transformar em carcinoma. Na ceratose actínica, a crioterapia por nitrogênio líquido é bem indicada com ótimos resultados. As lesões mais infiltradas podem ser curetadas e cauterizadas, devendo o médico enviar amostras do material para exame histopatológico. O creme de 5-fluoracil pode ser indicados em lesões disseminada disseminadass ou em pa paci cien ente tess se sem m co cond ndiç içõe õess ci cirú rúrg rgic icas as.. De Deve ve ser ser ma mane neja jado do com com cuid cuidad ado o pela pelass reaç reaçõe õess inflamatóriass que produz. inflamatória CORNO CUTÂNEO - 50% É MALIGNO
O co corn rno o cutâ cutâne neo o deve deve ser ser exci excisa sado do e gera geralm lmen ente te realiza-se exame histopatológico histopatológico da base a ffim im de identificar possíveis lesões neoplásic neoplásicas as na base. CERATOACANTOMA
Benigno, regride espo espont ntan anea eame ment nte e po porr vo voltlta a do doss 6 mese meses. s. Ap Apes esar ar da regr regres essã são o espo espont ntân ânea ea,, a exér exéres ese e do ceratoacantoma encurta o curso da afecção, fornecendo melhor resultado cosmético e possibilitando a diferenciação do carcinoma espinocelular através do exame histopatológico.
CARCINOMA BASOCELULAR
CARCINOMA ESPINOCELULAR Quanto ao CBC e CEC, a escolha do procedimento terapêutico depende da localização, tamanho e profundidade do tumor. Devemos, sempre que possível, realizar biópsia prévia, tanto para confirmação
diagnóstica quanto para programação do tratamento. A biópsia pode ser realizada através de punch cirúrgico para obtenção de amostra de parte da lesão. Após confirmação diagnóstica, o tratamento de eleição é a ressecção cirúrgica completa do tumor com margens de segurança, o que deve ser feito em um centro de referência. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ________________ _______ TUMORES BENIGNOS DA PELE
CISTO SEBÁCEO
LIPOMA
CISTO TRIQUILEMAL
MILIUM SEBÁCEO
CERATOSE SEBORREICA
ACROCORDONS
DERMATOSE PAPULOSA NIGRA
HEMANGIOMA RUBI
CALOS E CALOSIDADES INVESTIGAÇÃO: INVESTIGAÇÃ O: Os lipomas devem ser diferenciados dos cistos epidérmicos e do cisto triquilemal quando ocorrem no couro cabeludo. A ultrassonografia de partes moles pode auxiliar na diferenciação em cas casos os du duvid vidoso osos. s. No en entan tanto to é rar raram ament ente e ne neces cessár sária ia.. A pre presen sença ça de um per pertui tuito to fac facililita ita o diagnóstico de cisto sebáceo. Múltiplas lesões ao longo dos membros são mais características das lesões lipomatosas. O diag diagnó nóst stic ico o da ce cera rato tose se se sebo borr rrei eica ca é cl clín ínic ico, o, ma mass nos nos caso casoss em que que haja haja dúvi dúvida da quan quanto to a possibilidade possibil idade de outras lesões pigmentares, tais como nevos displásicos ou mesmo melanoma malign maligno, o, o exame histopatológico é indispensável. Na dermatose papulosa nigra deve-se fazer o diagnóstico diferencial com acrocórdons e ocasionalmente com verrugas virais e nevos melanocíticos. Caso Ca so clíni clínico co 1 - O lipoma deste jovem paciente pode ser retirado mediante exérese cirúrgica, sob anestesia local. Temos obrigação de orientar o paciente quanto à benignidade do quadro, o risco de ci cica catr triz izes es e a po poss ssib ibililid idad ade e de su surg rgim imen ento to de nova novass lesõ lesões es em outro outross luga lugare ress do corp corpo. o. O encaminhamento pode ser realizado à dermatologia ou a cirurgia geral, dependendo do protocolo do município. Caso clínico 2 - O diagnóstico de cisto sebáceo, neste caso, fica facilitado pela visualização do pertuito central e pela drenagem de secreção sebácea mediante expressão. O pequeno tamanho dessa lesão, permite o procedimento na própria unidade, facilitando o tratamento para o paciente e fortalecendo o vínculo do mesmo com a unidade. É possível fazer anestesia intradérmica e pequena incisão, seguida de expressão forte para procurar eliminar a cápsula. Caso clínico 3 - O - O tratamento dos acrocórdons é cirúrgico e tem caráter meramente estético. Pode ser realizado através de anestesia local e exérese com tesouras pequenas, como a tesoura de íris 12 ou 14. O paciente deve ser orientado a melhores hábitos de vida e perda de peso. Caso sejam muito numerosos, algumas sessões podem ser necessárias para a exérese total das lesões. É importante desestimular o paciente a práticas caseiras, como amarrar as lesões com linhas ou fios de cabelo, provocando inflamação e até mesmo necrose tecidual. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ VITILIGO
Tratamento lento e progressivo com corticoides e imunomoduladores, melhor resposta no início das lesões. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _________________ ________ MELASMA
Pred Predis ispo posi siçã ção o ge gené nétitica ca.. Sabe Sabe-se -se qu que e pa paci cien ente te com com pele pele cast castan anha ha à pard parda a ma mani nife fest stam am essa essa melanodermia mais frequentemente. A gravidez é outro fator importante. Sabe-se que durante este período há um estímulo da melanogênese, percebido pelo aumento da pigmentaçã pigmentação o na aréola mamária e o aparecimento da linha nigra, que vai do púbis ao umbigo. Cerca de 20% das mulheres que tomam anticoncepcionais apresentam melasma, que também é comum em mulheres em terapia de reposição hormonal na menopausa. Todos estes fatores contribuem para o surgimento do melasma. Entretanto, o fator desencadeante mais importante no melasma é a exposição solar. A radiação ultravioleta aumenta a atividade dos melanócitos, provocando a pigmentação. Por isso, geralmente se agrava no verão e melhora no inverno e as recidivas são muito frequentes após nova exposição solar. As manchas são caracteristica caracteristicamente mente castanhas, localizada localizadass nas regiões malares, podendo atingir a região frontal, labial superior e masseteriana masseteriana.. TRATAMENTO: Do ponto de vista terapêutico, a principal ação consiste no incentivo à fotoproteção. Cuidados gerais, como evitar a exposição solar, em especial nos momentos de maior presença de radiação UV (entre 10h e 16h), concomitante à prescrição de uso constante de fotoprotetor com FPS 30 ou superior, mesmo em ambientes com iluminação artificial, fazem muita diferença na evolução do melasm mel asma. a. Co Consi nsider deran ando do o imp impact acto o psi psicol cológi ógico, co, devedeve-se se incen incentiv tivar ar o uso de bas bases es cor corret retor oras as cosméticas para disfarçar as manchas, o que pode, isoladamente, aumentar a autoestima da paciente. O tratamento tópico pode ser feito com inibidores da melanogênese, como os derivados fenólicos, com destaque para a Hidroquinona e o Arbutin. Associação de retinóides, como a tretinoína e o ácido azeláico, também auxiliam mas devem ser usados com cuidado devido à fotossensibilidade. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _________________ ________ CELULITE E ERISIPELA
Celulite e erisipela estão entre as piodermites mais comuns atendidas pelo médico de família - estimase qu que e sua in incid cidênc ência ia seja seja em torno torno de 200 cas casos os par para a cad cada a 100 100.00 .000 0 pac pacien ientes tes/an /ano. o. Ela Elass se de desen senvol volve vem m dev devid ido o à en entra trada da de bacté bactéria riass atr atrav avés és da bar barrei reira ra cut cutâne ânea, a, o que que é fac facililita itado do pel pela a presen pre sença ça de rup ruptur turas as na integ integrid ridad ade e da epi epide derme rme (ex (ex:: tra trauma umas, s, úlcer úlceras, as, intert intertrig rigo), o), con condiç diçõe õess inflamatórias, edema/estase venosa, obesidade, doenças imunossupressoras (ex: diabetes mellitus, HIV) ou infecções cutâneas pré existentes.
Celulite é o processo infeccioso que atinge a derme profunda e o tecido subcutâneo, enquanto a erisipela é um tipo de celulite superficial, atingindo a derme superficial e a parte superior do tecido subcutâneo,, com grande envolvimento de vasos linfáticos da derme. subcutâneo Ambas são causadas por bactérias piogêni piogênicas, cas, sobretudo pelo S. pyogenes e, em menor proporção, pelo Staphylococcus aureus. Estas bactérias são as principais responsáveis pela maior parte das infecções secundárias em lesões preexistentes da pele. Ocasionalmente, outras bactérias podem estar envolvidas, como o Haemophilus influenzae (principalmente em celulites do segmento cefálico em cr cria ianç nças as ab abai aixo xo de 2 an anos os), ), Es Estre trept ptoc ococ ocos os do grup grupo o B (col (colon oniz izad ador ores es da regi região ão anog anogen enitital al), ), Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis e Vibrio vulnificus. A infecção provocada por estas bactérias, menos comuns, podem ser indício de imunossupressão. Clinicamente, manifestam-se com sinais locais de inflamação: eritema, edema, calor e dor. A celulite é caracterizada por uma inflamação difusa, infiltrativa, de evolução insidiosa, crescente e supurativa da pele, com área de lesão não elevada e mal delimitada, enquanto a erisipela manifesta-se como placa eritematosa e edemaciada de limites bem definidos, geralmente de instalação rápida, com crescimento centrífugo, sendo comum observar comprometimento linfático. Em alguns casos, a erisipela pode se estender mais profundamente para o tecido subcutâneo e resultar em celulite. Geralmente as manifestações são unilaterais. Os membros inferiores são os locais mais acometidos (70 a 80%), seguidos da face (5-20%) e de membros superiores. Ambas podem cursar com sinais e sintomas sistêmicos, como febre, leucocitose e estado geral comprometido. Em cerca de 5% dos casos, mais graves, podem ocorrer bolhas, petéquias e/ou necrose. A infecção ainda pode se disseminar através dos vasos linfáticos causando linfangite e linfadenite supurativa. Deve-se sempre estar atento à “porta de entrada” da infecção, que nem sempre é próxima à lesão (ex: fissuras interdigitais da tinha dos pés associadas à celulite acima do tornozelo). As mais comuns são: tinea interdigital, ferimentos por trauma, picadas de insetos, feridas cirúrgicas, queimaduras e locais de aplicação de drogas injetáveis. TRATAMENTO: Tanto na celulite quanto na erisipela, os cuidados envolvem repouso relativo, com a TRATAMENTO: Tanto elevação da área afetada, que facilita a drenagem do edema e das substâncias inflamatórias pela gravidade. A hidratação da pele pode evitar o ressecamento e a formação de novas lesões. A porta de entrada, caso identificada, deve ser tratada para diminuir a chance de recidivas, assim como o controle de condições tidas como fatores de risco: diabetes, obesidade, insuficiência venosa, linfedema – também é fundamental. O tratamento com antibióticos deve ser instituído o mais breve possível. Por vezes, faz-se necessária abordagem cirúrgica, removendo e drenando grandes áreas necróticas e com pus. Alguns casos irão demandar terapia parenteral e devem ser referenciad referenciados os para nível terciário de atendimento. atendimen to. São eles: ● ● ● ● ● ● ● ●
Localização facial Localização Sinais de gravidade locais (bolhas, púrpura, necrose, hipoestesia hipoestesia)) Sinais de toxicidade sistêmica (ex: febre > 38 graus, hipotensão ou taquicardia sustentada) Progressão rápida do eritema Progressão do quadro clínico mesmo após 48h do início da antibioticoterapia oral Intolerância à terapia oral Lesão próxima a um dispositivo médico (ex: articulação protética ou enxerto vascular) Comorbidades Comorbida des significativas (ex: imunossupressão, imunossupressão, cirrose, insuficiência cardíaca ou renal)
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O furúnculo é uma infecção bacteriana do folículo piloso e do tecido subcutâneo proximal. Causado pelo agente Staphylococcus aureus. O furúnculo geralmente tem início a partir de uma foliculite superficial, mas pode iniciar já como um nódulo situado profundamente. Este nódulo é eritematoso, pustuloso, quente e doloroso que acaba por flutuar e romper-se eliminando conteúdo necrótico (carnegão) e purulento. A concomitância de vários furúnculos em múltiplas localizações denomina-se furunculose, e pode ser decorrente de complicações de dermatoses secundariamente infectadas, como a pediculose e escabiose. A ocorrência de vários furúnculos na mesma localização denomina-se antraz. TRATAMENTO: TRATAMENT O: Como medidas de controle é importante lavar as mãos e o rosto do paciente com sabonetes antissépticos e secar bem todas as regiões do corpo após o banho. Deve-se evitar roupas apertadas e óleos corporais, a fim de evitar o "entupimento" do folículo piloso. Vestes e objetos de uso pessoal devem ser mantidos separados e limpos, se possível com trocas de roupas diárias. Orientar o paciente para que não faça a drenagem da lesão sem orientação médica. O tratamento em casos leves consiste em calor local com drenagem espontânea da lesão. Casos não resolvidos espontaneamente devem ser submetidos a incisão e drenagem, geralmaente acompanhado de antibióticos sistemicos. A antibioticoterapia antibioticoterapia sistêmica deve ser pres prescrita crita por cerca de 5-7 dias. O tipo do antibiótico antibiótico e a forma de administração (oral ou venosa) vai depender da gravidade do quadro e da resistência da cepa de S. aureus da comunidade do paciente. O tratamento empírico oral pode ser feito com cefalexina 500mg quatro vezes ao dia ou sulfametoxazol + trimetropina 800mg/160mg a cada 12 horas. Uma parte importante do tratamento, para casos recidivantes, é a descolonização de mucosas, que deve ser feita com mupirocina, três vezes ao dia, por sete dias, em nariz, axilas, sulcos interdigitais e região perianal. Este detalhe pode fazer grande diferença no surgimento de novas lesões. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _______________ ______ IMPETIGO
O impetigo é uma infecção bacteriana superficial da pele, de alta transmissibilidade, extremamente comum na infância. A falta de higiene, costuma ser fator predisponente O agente etiológico principal é S.aureus; estreptococos beta-hemolíticos, beta-hemolíticos, mais raramente.
Há duas formas de impetigo, uma com bolhas (impetigo bolhoso) e outra com vesículas e crostas (impetigo não bolhoso). TRATAMENTO: HIGIENE. Remoção HIGIENE. Remoção e limpeza das crostas, duas a três vezes ao dia, das com água e sabão, permanganato de potássio 1:40.000, ou água boricada a 2%. Em seguida, aplica-se pomada de antibióticos como mupirocina. Casos de impetigo com lesões numerosas ou com presença de bolhas, além dos casos de ectima ne neces cessit sitam am de ant antibi ibioti oticot cotera erapi pia a sis sistêm têmica ica,, com cob cobert ertur ura a con contra tra S.a S.aure ureus us e est estrep reptoc tococo ocos. s. A Cefale Cefa lexi xina na,, 25 2500-50 500m 0mg, g, 6/6 6/6 ho hora rass po porr 7 di dias as,, deve deve ser ser a prim primei eira ra esco escolh lha; a; em caso casoss de hipersensibilidade ou resistência, pode-se usar Eritromicina, 250mg, 6/6 horas por 7 dias. A dose pediátrica, preconizada pelo ministério da saúde, de eritromicina é 40 mg/kg/dia, dividida de seis em seis horas; cefalexina 30 a 50mg/kg/dia dividida em quatro tomadas. _________________________________ _______________________________________ ______________________________________ __________________________________ ______________ ______________________________________________________
MICOSES SUPERFICIAIS 3 grupos: O primeiro grupo constitui as dermatofitoses dermatofitoses,, afecções de pele provocadas por parasitas que se utilizam da queratina da pele para sobreviver, e que em conjunto denominados dermatófitos. No segundo grupo, no qual inclui-se a pitiríase versicolor, encontram-se fungos sem poder queratolítico, que vivem sobre a pele, utilizando como fonte de manutenção restos epiteliais ou produtos de excreção, não send sendo o cons conside iderado rados, s, port portanto anto,, para parasitas sitas,, mas sim orga organism nismos os come comensai nsais. s. Um terc terceiro eiro grupo abrange infecções que podem atingir tanto a pele quanto seus anexos e mucosas. São as infecções provocadas pelo gênero Candida. TINEA
PITIRÍASE VERSICOLOR
CANDÍDIASE / CANDIDOSE
O exame mais comum é a visualização direta do fungo através de raspado superficial da pele em solução de KOH 10%. Quando solicitar o exame, o médico deve orientar o paciente a suspender o tratamento oral e não fazer uso de pomadas antifúngicas no local por 24 horas. TRATAMENTO: TRATAMENT O: Hábitos higiênicos são importantes na prevenção das micoses. Devemos orientar o paciente a usar somente o próprio material ao ir à manicure, secar-se sempre muito bem após o banho, principalmente nas dobras, como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés. Evitar o contato prolongado com água e sabão, evitar andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas. Não ficar com roupas molhadas por muito tempo, não compartilhar toalhas, roupas, escovas de cabelo e bonés, pois esses objetos podem conter fungos. Não usar calçados fechados por longos períodos e optar pelos mais largos e ventilados. Evitar roupas muito quentes e justas e aquelas feitas em tecidos sintéticos, pois não absorvem o suor, prejudicando a transpiração da pele. Tratamento das dermatofitoses Tinea do couro cabeludo É necessário o tratamento tratamento sistêmico. A droga de escolha é a griseoful griseofulvina, vina, na dose de 15mg/kg/dia, em duas tomadas, após as refeições por 6 a 12 semanas. O fluconazol, bem tolerado porém menos efetivo, também pode ser utilizado. Usar como terapia complementar antifúngicos tópicos como o cetoconazol em creme a 2%. No quérion utilizar compressas de permanganato de potássio 1:40.000 e griseofulvina oral. Tinea do corpo, da barba e inguinal Nas forma formass loca localiza lizadas das util utilizar izar apen apenas as medi medicame camentos ntos tópi tópicos cos como o cetoc cetoconaz onazol ol ou mico miconazo nazol,l, disponíveis na Rename. Em casos mais extensos ou inflamatórios associar o tratamento antifúngico
sistêmico. Pode ser feito com itraconazol 100mg/dia ou fluconazol 150mg por semanas, ambos por 2 a 4 semanas. O uso da terbinafina 250 mg/dia por 4 semanas também apresenta bons resultados. Tinea do pé e da mão Nas formas não inflamatórias, utilizar medicamentos tópicos já citados por 6 a 8 semanas. Quando há infecção secundária, banhos ou compressas de permanganato de potássio podem ser úteis além da administração administraç ão de antibiótico (tetraciclina ou macrolídeo). Se necessário associar terapia sistêmica. Tratamento da pitiríase versicolor Para evitar as recidivas, deve-se tratar a pele e o couro cabeludo simultaneamente. Sulfeto de Selênio sob a forma de xampu por 30 dias é uma boa opção, devendo-se enxaguar após 5 minutos e aplicar o mesmo sobre a pele. O uso de antimicóticos tópicos, como o cetoconazol creme 2 a 3 vezes ao dia, associado ao uso de antifúngico oral, promove a cura em 90 a 95% dos casos. A opção de uso sistêmico é Cetoconazol 200mg/dia, por 10 dias nos adultos, e 15 mg/kg/dia por 10 dias nas crianças. Outras opções são o Fluconazol 150mg/semana por 4 semanas e o Itraconazol 100 mg duas vezes ao dia por 5 dias. Após o tratamento, é comum notar-se hipopigm hipopigmentação entação residual, que pode resistir por meses até a recuperação dos melanócitos lesados. A repigmentação pode ser estimulada or exposição solar em pequenos períodos em horários adequados. Tratamento da candidose A nistatina em solução oral está indicada na candidose oral e esofágica. Não é absorvida e é eliminad eliminada a inalterada. Topicamente é usada em de 3 a 5 vezes ao dia, 5 mL da solução de 100 mil Ui por mL. Em crianças pode ser prescrita na dose de 1 a 2 mL, 4 vezes ao dia. Na candidose vaginal, recomenda-se isoconazol (nitrato), uso tópico, sob a forma de creme vaginal, durante 7 dias; como 2ª alternativa, tioconazol, miconazol ou nistatina. O uso de fluconazol 25mg em dose única também está recomendado. recomendado. Na candidose balanop balanoprepucial repucial e intertriginosa, recomenda-se o uso de itraconazol 200 mg por dia, por 5 dias. O uso de cetoconazol 200mg por 10 dias é menos efetivo e menos tolerado do que o itraconazol. itraconazol. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _________________ ________ DERMATOSES VIRAIS Herpes Simples O herpes simples vírus é associado a lesões de mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial) e da genitália (herpes anogenital). Há dois tipos de vírus: o tipo 1 (HSV-1), responsável por infecções na face e tronco, e o tipo 2 (HSV-2), relacionadas às infecções na genitália, de transmissão geralmente sexual. A transmissão da infecção oco ocorre rre por contato pe pessoal, ssoal, em que as partículas virai viraiss infectam a muco mucosa sa ou a pele por soluções de continuidade. A lesão elementar é vesícula sobre base eritematosa, geralmente agrupadas em cacho. A primo-infecção herpética é, em geral, sub-clínica e passa despercebida; o indivíduo torna-se portador do vírus sem apresentar sintomas. Pelo HSV-1, ocorre em 80 a 90% das crianças com menos de dez anos de idade e cerca de 90% dos adultos tem sorologia positiva para HSV-1. O vírus pode ser transmitido na ausência de lesões clínicas ou pelo portador sem sinais de infecção, o que explica a possibilidade de contágio de herpes genital por contato sexual com parceiro clinicamente sadio. Gengivoestomatite herpética primária
Mais comum em crianças. Pode variar de quadro discreto, com algumas lesões vesico erosivas e subfebris, até quadros mais graves com erupção vesiculosa com febre alta, adenopatia e queda do estado est ado ge geral ral.. Pe Peque quenas nas ulc ulcera eraçõe çõess e ed edema ema na gen gengiv giva a são com comuns uns e tor torna nam m a alime alimenta ntação ção dificultosa. Herpes recidivante
A lo loca caliliza zaçã ção o ma mais is freq freqe ent nte e é no noss lábi lábios os,, ge gera ralm lmen ente te desencadeada desencade ada por traumas, exposição ao sol, tensão emocional e infecções respiratórias.
Herpes genital
A primoinfecção em adultos surge cinco a dez dias após o contato, em geral pelo HSV-2. Vesículas agrupadas dolorosas aparecem no pênis, vulva ou ânus, sendo o quadro acompanhado de cefaléia, febre e linfadenopatia. O herpes recidivante genital é freqente e perdura de 5 a 10 dias. Herpes Zoster
O vír vírus us da varic varicela ela,, em geral geral,, inf infect ecta a o indi indivíd víduo uo na infân infância cia causando o quadro de varicela. Também chamada de catapora, esta infecção aguda é geralmente be beni nign gna a e limi limita tada da,, co com m si sint ntom omas as si sist stêm êmic icos os mo mode dera rado doss e a form formaç ação ão de pequ pequen enas as cros crosta tass disseminadas. Após essa fase de disseminação hematogênica em que atinge a pele, o vírus caminha pelos nervos periféricos até os gânglios nervosos, onde poderá permanecer em latência por toda a vida. Diversas causas podem causar uma reativação do vírus que, caminhando pelo nervo periférico, atinge a pele e causa a característica erupção do herpes zóster. O quadro clínico é quase sempre o mesmo, o doente refere dor nevrálgica antecedendo as lesões cutâneas, que geralmente são vesículas sobre uma base eritematosa eritematosa,, unilateral e seguindo o trajeto de um nervo.
COMPLICAÇÃO MAIS COMUM: A neuralgia póspós-herpética herpética é é conceituada como dor persistente por mais de três meses após a resolução das lesões de pele observadas no herpes-zoster.
Molusco contagioso
É uma do doenç ença a viral viral,, fre freque quente nte na infân infância cia,, pri princi ncipa palme lmente nte,, em crianças atópicas, que atinge exclusivamente a pele e, excepicionalmente, as mucosas. Nos adultos ge geral ralme mente nte é tra transm nsmiti itido do sex sexua ualme lmente nte.. As les lesões ões são ma mais is abu abund ndant antes es e mai maiore oress em pac pacien ientes tes imunodeprimidos. A localização facial em adultos sugere a possibilidade de infecção pelo HIV. Clinicamente as lesões consistem de pápulas, lisas, brilhantes, de cor rósea ou da pele normal, apresentando depressão central característica (pápula umbilicada). Localizam-se de preferência nas axilas, face lateral do tronco, regiões genitais, perianal e face.
Verrugas vulgares
As verr verrugas ugas são a expr expressã essão o de processos proliferativos epiteliais na pele e mucosas cuja origem está relacionada com os diversos tipos de HPV. Seu sur Seu surgi gimen mento to est está á rel relaci aciona onado do a um con contág tágio io,, nor normal malmen mente te por inocu inocula lação ção (nã (não o rar raram amen ente te autoinoculação). São comuns os relatos de lesão após exposição em piscinas, recintos esportivos, praias e outros locais locais e o tempo de incubação é variáv variável, el, girando em torno de três meses. meses. As verrugas, de acordo com o estado imunitário e hábitos pessoais, podem involuir espontaneamente ou aumentar em tamanho e número. Vamos classificá-las em quatro subtipos a fim f im de facilitar a identificaç identificação. ão.
TRATAMENTO: Molusco contagioso: Informar quanto à etiologia e à natureza benigna da doença. Orientar para evitar trauma tra umas, s, coç coçadu aduras ras e o con contat tato o pe pele le a pel pele, e, pri princi ncipal palmen mente te entre entre crianç crianças. as. Cri Crianç anças as norma normais is e saudáveis são muito propensas a ter molusco. Na maioria dos casos, ter o vírus não significa que haja algo de errado com o sistema imunológico. O tratamento pode ser feito através de curetagem em crianças maiores. Evitar gerar traumas com procedimentos em crianças menores, uma vez que a
doença é autolimitada. Um tratamento simples e econômico é a utilização de hidróxido de potássio a 10% nas lesões diariamente. Deve-se suspender a aplicação quando surgir a irritação. Herpes simples: Para simples: Para todas as formas de herpes simples utiliza-se aciclovir, na dose de 200mg, 5 vezes ao dia, por 5 dias, podendo ser estendida nas primo-infecções. Em imunocomp imunocomprometidos, rometidos, a dose pode ser duplicada. Em pessoas com recorrências freqentes (mais de 4 episódios por ano), a profilaxia pode ser indicada, geralmente com aciclovir, 200mg, 3 vezes ao dia, por 6 a 12 meses. Na fase aguda do herpes labial, evitar alimentos quentes, salgados, doces e ácidos. Em casos muito dolorosos, utilizar xilocaina 2% pomada cinco minutos antes das refeições. Herpes zoster: O tratamento eletivo é feito com aciclovir, na dose de 800 mg via oral, cinco vezes por dia (dose diária total de 4 g), pode sete dias. O aciclovir está disponível na Rename. Analgésicos são indicados de acordo com a intensidade da dor. As formas graves devem ser tratadas com aciclovir intravenoso em ambiente hospitalar. Para a neuralgia pós herpética, temos medicamentos igualmente disponíveis na Rename. Os mais utilizados são a Carbamazepina 100 a 200mg, duas vezes ao dia e a Amitriptilina Amitriptilin a 25mg, 1 a 3 cp à n noite. oite. Verrugas vulgares: Não há medicação por via oral para as verrugas vulgares. O tratamento tópico é o mais utilizado. O médico poderá prescrever, em uso diário, solução de ácido salicílico 16%, associado a compressas com água morna com lixamento da lesão, importante frisar que deve se ter o cuidado de proteger a pele ao redor da lesão com vaselina e lembrar-se de cobrir a lesão após a aplicação com esparadrapo até que as lesões desapareçam por completo. Quando disponível, a eletrocoagulação com uso de eletrocautério, bem como o uso de nitrogênio líquido podem ser muito efetivos sendo, no entanto, em geral, procedimentos de atenção especializada em dermatologia realizado em ambulatório de dermatologia. A excisão cirúrgica simples nunca deve ser realizada pelo risco de disseminação disseminação do vírus na incisão. Nunca é demais, no entanto, lembrar que uma boa parte das verrugas involuem espontaneamente. Para as verrugas plantares, o uso do ácido salicílico é útil mas em concentrações maiores, de 25 a 40%. Ao contrário das verrugas vulgares, a eletrocoagulação com curetagem deve ser desestimulada pelo risco de cicatriz dolorosa perene, tal como a cirurgia excisional. excisional. Condilomas acuminados: Métodos de prevenção contra ist’s, prescrição de imiquimode 50mg/g creme e a podofilotoxina são os tratamentos disponíveis via RENAME. A vantagem do imiquimode sobre a podofilotoxina podofiloto xina é que apresenta menos efeitos locais porém necessita maior tempo de tratamento (quatro meses contra quatro semanas). Lembrar que o tratamento não destrói o vírus, logo novas lesões podem surgir. Para as verrugas externas genitais/anais, as aplicações devem ser realizadas em dias alternados (três vezes por semana). O tratamento deve ser mantido até que as verrugas desaparecem, limitado a duração máxima de 16 semanas por episódio de surgimento das verrugas. Na própria unidade de saúde, pode ser feita também a aplicação de Ácido tricloroacético (ATA) 80% a 90% em solução, com o intuito de destruir os condilomas. Deve ser feita a aplicação de uma quantidade pequena com um aplicador de algodão, adequado ao tamanho das lesões, fugindo das áreas normais de mucosa e permitindo que a lesão seque. Haverá um branqueamento da lesão após a aplicação. Deve ser repetida a cada 15 dias. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ______________ _____ ESCABIOSE
A escabiose ou sarna humana, é uma afecção causada por um ácaro, o Sarcoptes scabiei scabiei,, de contágio inter humano direto ou raramente através de roupas. O principal sintoma é o prurido, em geral intenso durante dura nte a noit noite. e. Obje Objetivam tivamente ente,, alé além m do prurido prurido,, três elemen elementos tos sugerem o diag diagnóst nóstico: ico: o túne túnel,l, a distribuição das lesões e as lesões secundárias. O túnel escabiótico é a lesão típica da escabioses, consiste em uma pequena saliência linear ou em forma de S de 5 a 8 mm, onde se encontra a fêmea do ácaro. A distribuição é característica, afetando principalmente principal mente os espaços interdigitais das mãos, axilas, nádegas, mamas, pênis, face e pés. As lesões secundárias geralmente decorrem da escoriação e infecções secundárias como impetigo e foliculite. O contato com pessoas da mesma habitação ou próximas com prurido sobretudo noturno sugere a infecção.
TÚNEIS ESCABIÓTICOS TRATAMENTO: Como medidas gerais é recomendável o uso de sabonetes neutros e brandos a fim de não provocar irritação das lesões. A roupa de uso pessoal, de cama e de banho devem ser lavadas com água quente. O medicamento de escolha é a ivermectina utilizada na dose única de 200 μg/kg, ou obedecendo a escala de peso corporal a seguir: (a dose pode ser repetida em uma semana): ● ● ● ● ● ●
15 a 24kg - 1/ 2 comprimido; 25 a 35kg - 1 comprimido; 36 a 50 kg - 1 1/2 comprimidos; 51 a 65kg - 2 comprimidos; 65 a 79 kg - 2 1/2 comprimidos; 80 kg ou mais, 3 comprimidos
Os medicamentos tópicos devem ser utilizados em todo o corpo, mesmo em áreas sem prurido. O medicamento mais utilizado é a permetrina em loção a 5%. Deve-se aplicá-la em todo o corpo, exceto face e pescoço, removendo após 8 a 12 horas com banho. Todos os contatos domiciliares devem ser tratados ao mesmo tempo. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________ _
PEDICULOSE
Compreendem basicamente a pediculose do couro cabeludo e pubiana, sendo a de corpo infecção rara. Compreendem A pediculo pediculose se do couro cabeludo é causada pelo piolho Pediculu Pediculuss humanus capitis, e a pubiana pelo Pthirus pubis, também chamado de "chato". O diagnóstico da pediculose se dá pela queixa de prurido intenso no couro cabeludo ou áreas pilosas, localização localiza ção das lêndeas (ovos) do parasita aderidas ao pelo ou localização dos parasitas em movimento pelo couro cabeludo, púbis, bigodes, axilas ou cílios. Pode haver infecção secundária ao processo de prurido. TRATAMENTO: O medicamento mais utilizado na pediculose pediculose é a permetrina a 1%, com índices de cura superiores a 90%, seja em xampus ou seja em loção. Com o xampu, o couro cabeludo deve ser lavado por duas noites, deixando a espuma por 15 a 20 minutos. A loção deve ser deixada no couro cabeludo por 10 minutos e reaplicada após uma semana. A ivermectina, nas mesmas doses da escabiose, pode ser utilizada, sobretudo nos casos resistentes às medicações usuais. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ ________________ _______ LARVA MIGRANS
Também conhecido como bicho geográfico, é causada pela penetração, na pele, de larvas do gênero Ancylostoma.. As larvas são encontradas em lugares úmidos, quentes Ancylostoma quentes e arenosos, como praias e caixas de areia. O seu caráter migratório origina trajetos lineares serpiginosos, geralmente com uma pápula em uma das extremidades, local onde se encontra a larva. Geralmente são pruriginosas e podem ser únicas ou múltiplas, localizada localizadass preferenci preferencialmente almente em extremidad extremidades es ou nádegas. TRATAMENT TRATAM ENTO: O: Qua Quand ndo o a ex exten tensão são das lesõe lesõess é peque pequena na e local localiza izada da,, utili utilizaza-se se a pom pomada ada de tiabendazol,l, 10 a 15%, quatro vezes ao dia, durante duas semanas. Em casos com apresentaçõe tiabendazo apresentaçõess mais extensas, é necessário o tratamento sistêmico. O tratamento mais utilizado é o albendazol 400 mg via oral por três dias. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ MÍIASES
São process processos os causados p por orem larvas demeio moscas. Háberne, d duas uas formas miíase: a miíase furunculóide ou primária, também conhecida nosso como no qualde a larva da mosca invade o tecido sadio e nele se desenvolve. Na secundária, a mosca coloca seus ovos em ulcerações da pele ou mucosas e as larvas se desenvolvem nos produtos da necrose tecidual. Na miíase furunculóide a penetração da larva geralmente passa despercebida. O nódulo furunculóide apresenta na parte central um orifício, que deixa sair, pela leve expressão uma secreção serosa. Atingida a maturidade, maturidade, a lar larva va move-se ativ ativamente amente no interi interior or do nódulo nódulo,, dilata a abertura e sai. TRATAMENTO: O tratamento da miíase furunculóide é feito de forma simples: a larva é asfixiada para facilitar sua remoção, ocluindo-se totalmente o orifício fistuloso com esparadrapo, por exemplo. Após a morte da larva, proceder a remoção com pinças sem dentes, junto com leve espremedura do nódulo. Em casos nos quais é impossível ocluir a lesão, alarga-se o orifício com pequena incisão. Para as miíases secundárias, o tratamento consiste em matar as larvas com éter, removê-las com pinças e fazer o curativo com pomadas fibrinolíticas e/ou antibióticas (colagenase com cloranfenico cloranfenicoll por exemplo), mantendo-se mantendo-se cuidados com higiene e curativos para evitar deposições de novos ovos. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _______________ ______ HANSENÍASE
A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução crônica, que se manifesta sobretudo, por meio de sinais e sintomas dermatoneurológicos (lesões na pele e nos nervos periféricos, especialmente, nos olhos, mãos e pés). Os principais sintomas que levam à suspeita de Hanseníase são: ●
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Áreas da pele, ou m anchas esbran esbranquiçadas (hipocrômicas), ocrômicas), acastanhadas tanhadas ou ave avermelhadas, rmelhadas, com alterações demanchas sensibilidade aoquiçadas calor e/ou(hip dolorosa, e/ou acas ao tato. Formigamentos, Formigamen tos, choques e câimbras nos braços e pernas, que evoluem para dormência – a pessoa se queima ou se machuca sem perceber. Pápulas, tubérculos e nódulos (caroços), normalmente sem sintomas.
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Di Dimin minuiç uição ão ou que queda da de pel pelos, os, loc locali alizad zada a ou difus difusa, a, esp espec ecial ialmen mente te nas nas sob sobran rance celha lhass (madarose). Pele infiltrada (avermelhada), (avermelhada), com diminuiçã diminuição o ou ausência de suor no local. Dor, choque e/ou espessamento de nervos periféricos. Diminuição Diminuiçã o e/ou perda de sensibilidade nas áreas dos nervos afetados, sobretudo nos olhos, mãos e pés. Dimi Diminu nuiç ição ão e/ou e/ou pe perd rda a de forç força a no noss mú músc scul ulos os iner inerva vado doss pelo peloss nerv nervos os afet afetad ados os,, especialmente nos membros superiores e inferiores e, por vezes, pálpebras. Aparecimento Aparecimen to súbito de manchas dormentes com dor nos nervos dos cotovelos (ulnares), joelhos (fibulares (fibulares comuns) e tornozelos (tib (tibiais iais posterio posteriores). res).
O diagnóstico deve ser baseado na história de evolução da lesão, epidemiologia e exame físico (nervos periféricos espessados e/ou lesões de pele ou áreas de pele com alterações de sensibilidade térmica e/ou dolorosa e/ou tátil). Em alguns casos, os exames complementares, sobretudo a baciloscopia e a biópsia, pode auxiliar no diagnóstico. No entanto, os achados clínicos devem ser valorizados e, casos haja dúvida no diagnóstico, caracterize o caso como “suspeito”. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ __________ _ PRURIDO SENIL Na velhice, a coceira costuma ter várias causas, sendo a causa mais comum a pele seca, conhecida como xerodermia ou xerose. Quase todos os idosos têm pele seca, pois a idade provoca redução da lubrificação da pele. Além disso, o uso de sabonete e os banhos quentes e demorados piora o ressecamento da pele. Outras causas de coceira no idoso seriam doenças metabólicas, diabetes, e uso de vários medicamentos. São, po São, port rtan anto to,, as pr prin inci cipa pais is de derm rmat atos oses es qu que e ca caus usam am prur prurid ido o no idos idoso: o: pele pele seca seca,, reaç reaçõe õess medicamentosas, eczemas, escabiose, linfomas e doenças metabólicas. É importante fazer a ligação entre doenças sistêmicas e prurido, lembrando também das hepatopatias (com ou sem colestase prurido colestático), nefropatias (prurido urêmico), anemias, doenças da tireóide, diabetes mellitus (DM), sí sínd ndro rome me ca carc rcin inói óide de,, sínd síndro rome me da im imun unod odef efic iciê iênc ncia ia adqu adquir irid ida a (aid (aids) s),, leuc leucem emia ias, s, lilinf nfom omas as,, farmacodermias e outras condições mais raras. Lembrar que o prurido causado por fármacos não costuma responder aos anti-histamínicos. O ideal seria limitar a administração de medicamentos ao mínimo necessário e suspender ou substituir a droga suspeita sempre que possível, para observar a relação entre causa e efeito. Os bloqueadores dos canais de cálcio e a hidroclorotiazida causam erupções cutâneas pruriginosas em idosos. O prurido neuropático é raro e pode ser generalizado (principalmente em doentes com diabetes mellitus) ou localizado (especialmente na região genital). TRATAMENTO: O uso de corticoides tópicos é útil mas deve ser limitado a curtos períodos nos locais TRATAMENTO: O de eczema e liquenificação. São efeitos adversos a atrofia da pele e o favorecimento das infecções bacterianass e fúngicas. O doente deve ser alertado, inclusiv bacteriana inclusive, e, para a dependência e rebote. Corticoides de baixa potência, como a hidrocortisona, são bem indicados. Os corticoides orais devem ser usados somente nos casos graves com todos os cuidados. Nos casos de prurido por eczema, anti-histamínicos podem ser administrados como a Loratadina 10 mg, uma vez ao dia, ou fexofenadina 180mg, à noite. Aqueles com efeito sedativo podem ser necessários em doentes ansiosos ou agitados. Contudo deve-se estar atento para o risco de quedas. Os antagonistas dos receptores de serotonina, como paroxetina e sertralina, podem ter efeito antipruriginoso, nos casos de prurigo nodular, prurido colestático e prurido paraneoplásico.
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Quadro extremamente comum. Caracteriza-se por equimoses ou hematomas principalmente no dorso das mãos, nos punhos e nos antebraços. A causa é a diminuição do suporte conjuntivo próximo aos vasos associada a fotolesão de áreas expostas. Aparecem geralmente após pequenos traumas, às vezes mínimos. TRATAMENTO: O trat TRATAMENTO: tratam amen ento to da pú púrp rpur ura a se seni nill é prof profililát átic ico, o, com com uso uso de crem cremes es hidr hidrat atan ante tes, s, principalmente cremes a base de ureia (5 a 10%). O uso de fotoprotetores também é importante, visando reduzir o fotodano. Investigar o uso de cremes a base de ácido salicílico que costuma ser predisponente ou agravante. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________ PENFIGÓIDE BOLHOSO
Doença bolhosa autoimune subepidérmica que acomete indivíduos idosos, sobretudo acima de 60 anos. Não há predileção por cor de pele ou sexo. Caracteriza-se por bolhas grandes e tensas, de conteú con teúdo do cla claro ro ou he hemor morrág rágico ico,, que apare aparecem cem sob sobre re pel pele e norma normall ou eri eritem temato atosa, sa, inten intensam samen ente te pruriginosa. As lesões têm predileção pelas áreas flexurais, mas pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os lábios raramente são acometidos. A prognose do penfigóide bolhoso mostra uma mortalidade de 17% após três meses de evolução e 31% após seis meses de evolução. TRATAMENTO: O tratamento se dá com uso de prednisona 1 mg/kg/dia até o controle das lesões e redu reduçã ção o gr grad adua uall da do dose se.. Ou Outr tros os me medi dica came ment ntos os pode podem m ser ser util utiliz izad ados os,, no âm âmbi bito to da aten atençã ção o secundária, como dapsona, metotrexato, azatioprina e ciclosporina. Corticoides tópicos podem ser utilizados para controle do prurido. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ __________________ _________
HEMANGIOMA
Os superficiais (capilares), mais comuns, são bem delimitados às porções mais superficiais da pele, de cor vermelho-vivo, nodulares ou em placa, e se assemelham a um morango. Já os hemangiomas profundos (cavernosos) tratam-se de lesões nodulares, sem alteração da coloração da pele ou com alter al teraçõ ações es mín mínima imass pe perce rcebid bidas as com como o uma equ equimo imose se ou por vez vezes es pela pela exi existê stênci ncia a de peq pequen uenas as alter al teraçõ ações es va vascu scular lares es vis visíve íveis is na super superfíc fície ie (te (telan langi giect ectasi asias as). ). Aco Acomet metem em a derme derme pro profun funda da e o subcutâneo. As lesões combinadas podem apresentar ambas as apresentações. Quando há diagnóstico de hemangiomas profundos, é necessário que se exclua a possibilidade de ou outra trass con condiç dições ões mai maiss gra graves ves,, em esp especi ecial al tum tumore oress de par partes tes mol moles, es, com como o o fibros fibrossar sarco coma, ma, o rabdomiossarcoma, o dermatofibrossarcoma protuberante, os gliomas nasais, os lipoblastomas e os neurofibromas. neurofibrom as. É possível que se aprofunde a investigaçã investigação o com ultrassono ultrassonografia grafia com doppler da região para verificação de limites e existência de novos hemangiomas viscerais. De evolução normalmente benigna, tem seu crescimento ocorrendo durante principalmente o primeiro ano de vida (pico entre 6 e 10 meses), tendendo a desaparecer antes da puberdade. Entretanto, no caso de crianças com hemangioma diagnosticado antes dos 3 meses e, principalmente qu quand ando o da exi existê stênci ncia a de múl múltip tiplo loss he heman mangio giomas mas (ma (mais is de trê três) s) é fun fundam dament ental al que o cas caso o sej seja a encaminhado à atenção especializada para seguimento devido ao risco de hemangiomatose neonatal disseminada. ANGIOMA RUBI
GRANULOMA PIOGÊNICO
Tumor que sangra Tumor sangra fac facililmen mente. te. Pod Pode e ser do dolor loros oso o e costum costuma a apare aparecer cer junto junto à dobra dobra da unha, unha, especialmente depois de manipulação, unha encravada ou uso de calçado apertado. É tratado com 70% e, se necessário, cauterização e cirurgia da unha encravada. aplicação de ácido tricloroacético a 70% e,
MANCHA VINHO DO PORTO
Malformação vascular que se observa ao nascimento e não costuma regredir com o tempo. Costuma ser unilateral e atingir um só segmento. Localiza-se principalmente na face e pescoço. Quando ocorre em território de nervo trigêmeo, deve ser descartada a síndrome de Sturge-Weber, síndrome caracterizada pela coexistência de convulsões e múltiplas malformações no sistema nervoso. TRATAMENTO DOS HEMANGIOMAS: O tratamento deve levar em consideração a idade do paciente, o tamanho, o número e a localização das lesões, seu estágio evolutivo e a presença de outros sintomas associados ou ulcerações, e deve ser conduzido em nível de atenção especializada. Em nível de atenção aten ção espe especial cializad izada, a, quan quando do nece necessár ssário, io, os hema hemangio ngiomas mas são trata tratados dos com ele eletroco trocoagul agulação ação,, crioterapia, crioterapi a, laser ou até cirurgia. _________________ ________ __________________ __________________ ___________________ ___________________ ___________________ ___________________ _________________ ________ EPIDERMÓLISE BOLHOSA
A gestão ideal d do o pacie paciente nte diagn diagnosticado osticado ccom om essa condição requer req uer uma ab abord ordag agem em mu multi ltidis discip ciplin linar, ar, e gir gira a em tor torno no da pro proteç teção ão dos dos tec tecid idos os sus susce cetív tíveis eis a traumati trau matismo, smo, uso de sofi sofistica sticados dos cuid cuidado adoss cura curativo tivos, s, supo suporte rte nutri nutricion cional al agre agressiv ssivo o e inte interven rvenções ções médicas ou cirúrgicas precoces para corrigir as complicações extracutâneas, sempre que possível. O mais importante, hoje, é prevenir a formação de bolhas, controlando o máximo possível a exposição a variávei vari áveiss nutr nutricio icionai nais, s, ambi ambientai entais, s, emoc emociona ionais is e outr outras as pote potencia ncialmen lmente te gera geradora dorass de lesã lesão o ou de aumento de fragilidade da pele. Não se pode esquecer de instruir e orientar o paciente quanto a roupas e calçados, que devem ocasionar o menor atrito possível com a pele. O uso de hidratantes, filtro solar e outros produtos protetores da pele devem ser encorajados. Além disso, na presença de lesões, é fundamenta fundamentall saber que uma alternativa é esvaziar as bolhas com agulha estéril, para diminuir a dor e acelerar a cicatrização, e fazer curativos acolchoados, como joelheiras, joelhei ras, meias e luva luvas, s, a fim de não ade aderirem rirem à pele. Essa escolha deve se serr singula singularizada rizada a depend depender er da tolerância do paciente às bolhas, ocorrência de novas bolhas pelo uso dos curativos e capacidade de cuidado dos pacientes e suas famílias. Quando as bolhas estiverem infectadas recomenda-se o uso de antibiótico sistêmico e tópico. Devido às alteraçõ alte rações es dentá dentárias rias e oftal oftalmoló mológica gicass é nece necessári ssário, o, semp sempre, re, cons consulta ultass peri periódi ódicas cas com dent dentista ista e oftalmologista, lembrando que o tratamento é multidisciplinar. A terapia gênica, gênica, ainda send sendo o estudada, é a p perspectiva erspectiva de futuro futuro para estes p pacientes. acientes.
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