Resumo de Etica

May 26, 2018 | Author: Susana Chaves | Category: Morality, Law Of Obligations, Science, Homo Sapiens, Liberty
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Descrição: Ética e Educação UAB Resumos...

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Resumo de Ética e Educação Tema I O Objecto da Ética  A Ética é um ramo da filosofia que estuda as normas que conduzem as rela relaçõ ções es entr entre e as pess pessoa oas. s. Os valor alores es que que cada cada um “lev “leva” a” nos nos seus seus comportamentos. Estuda os deveres e os direitos de cada um e o que isso influ!ncia a vida em sociedade.  A Ética Ética não cria a "oral.  A Ética Ética é a teoria do comportamento moral moral dos seres #umanos em sociedade.  Al$uns autores defendem defendem a ética como ci!ncia ci!ncia teremos que ver o que podemos entender como con#ecimento cientifico% o processo de investi$ação de cariz cientifico constitui&se no esforço de apreender e descrever a realidade re'eitando tanto quanto poss(vel o efeito da su)'ectividade * visa&se deste modo o triunfo da o)'ectividade. +e$undo Lu(s Ara,'o a Ética ter- uma dimensão cient(fica se “dela resultar  uma racionalidade e uma o)'ectividade tal que permita aos 'u(zos em que se eprime apresentarem&se com esta confi$uração”. Este tema muito discut(vel foi de)atido por fil/sofos como "oore +c#lic0 1itt$enstein 2arnap e A3er que recon#eceram que os temas éticos não t!m ri$or cientifico porque tratam e eprimem sentimentos e emoções su)'ectivas. 4- Adolfo +-nc#ez 5-zquez defende que a Ética é uma ci!ncia por responder  6 car!ncia de uma “leitura” cient(fica dos pro)lemas morais e porque se dedica a um pro)lema espec(fico do comportamento #umano% a "oral. Assim a Ética

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ser- a ci!ncia da "oral. ;al como noutras ci!ncias o estudo cient(fico assenta no método e não no pr/prio o)'ecto de estudo. “A "oral não é uma ci!ncia mas sim o o)'ecto de uma 2i!ncia” at#s "errill ?armin +idne3 @. +imon etc. asceu nos Estados Bnidos. É fundamentalmente um movimento pr-tico mais preocupado com o como fazer do que com o que fazer. •

ca)e aos alunos criar o seu pr/prio sistema de valores. Cualquer outra posição educativa é moralmente incorreta.



 A educação moral deve evitar as metolo$ias moralistas devendo adoptar as metolo$ias que repousam na tomada de consci!ncia dos valores.



O desenvolvimento moral espontDneo e livre deve ser estimulado



O c/di$o de valores dos outros pessoas sociedades culturasF deve ser respeitado num clima simultaneamente respons-vel e tolerante.

 As ideias atr-s referidas a)arcam sete etapasGoperações cu'o tra'ecto tem q ser cumprido para que se possa falar na o)tenção de um valor%  +elecção. "omento co$noscitivo •

Heve ser selecionado livremente



Entre v-rias alternativas



 Analisando as consequ!ncias de cada uma

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Estimação. "omento afectivo •

 Apreciar verdadeiramente o escol#ido



 Afirm-&lo pu)licamente

 Actuação. "omento de comportamento •

 Actuar de acordo com a escol#a realizada



 Aplic-&la repetidamente como padrão de vida

esta perspectiva o professor tem o papel de auiliar os alunos a alcançar as posturas aiol/$icas morais por meio de um con'unto de técnicas de entre as quais so)ressaem os di-lo$os as fol#as de valores as frases inaca)adas e as per$untas esclarecedoras sendo tam)ém de considerar a simulação. Hificuldades deste modelo% I. ao n(vel da realização pr-tica 7. $rau elevado de su)'ectividade J. relativismo moral K. a pretendida neutralidade do educador deia o aluno na solidão completa

A Educação !ara o Desen"ol"imento Moral ;em como autor cimeiro Larence Mo#l)er$.  A teoria co$noscitivo&estrutural de Larence M.  q deriva de 4ean Nia$et atendendo aos est-dios evolutivos do educando defende uma acção educativa ordenada para o desenvolvimento psicol/$ico adequado. Esta teoria opõe&se ao modelo de clarificação de valores.

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O di-lo$o moral deve ser democr-tico e participativo.  As estraté$ias são as se$uintes% •

recon#ecimento do est-dio em q actua o educando



eposição dos racioc(nios morais do seu pr/prio est-dio



eposição aos educandos de situações pro)lem-ticas q provoquem conflitos morais $enu(nos



inquietação



criação de uma atmosfera de di-lo$o



intercDm)io



na qual os pontos de vista so)re o conflito moral se'am discutidos a)ertamente

Os dilemas morais devem apresentar as se$uintes caracter(sticas% •

devem estar )aseados em situações da vida real



devem ser tão simples quanto poss(vel



devem conter dois ou mais resultados poss(veis com implicações morais



devem oferecer propostas de acção

a escola deve funcionar por meio de% •

reuniões comunit-rias



reuniões de pequenos $rupos



$rupos de consel#o



comissão disciplinar 



reuniões e pais alunos e consultores

"anuel Natricio apresentou cr(ticas a este modelo%

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Nõe os alunos em situações&limite etremamente dificeis e talvez mesmo inapropriadas peda$o$icamente pois não se trata de situações reais em q o aluno este'a vitalmente comprometido mas de situações simuladas. É um 'o$o com situações muito sérias situações estas que não podem ser simuladas porque o essencial da situação escapa 6 simulação s/ est- presente na situação real.

Modelo Inte%rado !ara a #lariicação dos $alores oi >icardo "ar(n q em I88P propQs este modelo.  Assente em K momentos% I. 2o$noscitivo 7. afectivo J. valorativo K. de acção * individual e social partindo do principio de q tudo o q se quer tem de ser previamente con#ecido eistem R fases que compQem o momento da “perfer!ncia” % I. informação prévia. Aceita&se mais a opinião de quem por n/s tem autoridade 7. apresentação de um leque de possi)ilidades todas positivas J. o )em apresentado deve responder 6s possi)ilidades do su'eito 6s suas aspirações 6 sua maneira de ser  K. é preciso estudar as “consequ!ncias” dos nossos actos R. um procedimento altamente convincente consiste em desco)rir as “incoer!ncias” das afirmações q fazemos +/ no 'o$o aut!ntico entre o eu e os outros é poss(vel se$undo >icardo "ar(n formular per$untas pessoais q movam o su'eito a meditar e o façam cair  na conta dos valores com os quais quer comprometer&se e a sinceridade daqueles com os quais '- e comprometeu. Elsa +erra 78 de 4aneiro de 799:

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A Educação nas $irtudes Morais ão sendo uma corrente relativista ou su)'ectivista ela filia&se em Arist/teles e na filosofia cristã medieval admitindo a eist!ncia de uma lei moral universal inserida na natureza #umana. Esta corrente considera q a pessoa pode con#ecer a lei moral e deve o)edecer&l#e na sua conduta moral efectiva. É na pessoa e na sua natureza q se encontram os primeiros principios morais é preciso contar com a consci!ncia e o acto prudencial q concretizam as normas morais q devem re$ular as acções morais concretas. Esta corrente pertence ao teleolo$ismo.  Esta corrente re'eita os dilemas morais E considera que% •

é nas situações morais concretas e reais q se deve radicar a actividade educativa moral



o educando deve ser treinado a derivar dos primeiros principios morais os principios su)ordinados e as re$ras a aplicar em situações concretas



devem ser criadas ou aproveitadas as situações morais concretas em q o educando realize actos morais

Deontolo%ia Educacional O que é a Heontolo$iaS  A Heontolo$ia é na sua ess!ncia um c/di$o de ética profissional. A diferença entre ética profissional e a Heontolo$ia é que esta ,ltima estdefinida como um TtratadoT dos deveres pr(ncipios e normas de um $rupo profissionalU que norteia a conduta desses profissionais. A diferença é

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essencialmente o facto de estar definido como norma enquanto que na ética profissional isso nem sempre acontece.  A ori$em etimol/$ica do conceito de Heontolo$ia radica da Vrécia Anti$a% deriva da 'unção das palavras to déon deverF e logía doutrina tratadoF. 4erem3 @ent#am escreveu em I:JK o criador do termo “Heontolo$ia” % “O o)'ecto do Heontolo$ista consiste em ensinar o #omem a diri$ir os seus afectos de maneira a que eles se'am o mais poss(vel su)ordinados ao )em&estar=” 4- Enrique 2astillo não concorda e considera 4erem3 filosoficamente situado no Btilitarismo que considerava a Heontolo$ia como uma ci!ncia do “conveniente” destinada a alcançar o m-imo prazer poss(vel para o maior nW de pessoas. ão pretendia o dever nem a consci!ncia de valor dever profissional mas sim o prazer sem qualquer dor. Cualquer desempen#o profissional est- su'eito de modo mais ou menos difuso 6s influ!ncias do meio e so)retudo 6s pressões daqueles que coa)itam com o fornecedoreGou serviço.O c/di$o deontol/$ico destina&se% •

propocionar aos utentes um tratamento id!ntico assente na diversidade essencial q cosntitui cada um dos seres #umanos q procura a satisfação de uma necessidade por meio da prestação de um )emeGou serviço



fornecer aos profissionais uma pauta e a re$ulação dos deveres o)ri$ações pr-ticas e responsa)ilidades q sur$em no eerc(cio de uma profissão.

Procedimento moral concreto no &mbito delimitado o Dm)ito educativo o pro)lema da Heontolo$ia profissional reside nas o)ri$ações e responsa)ilidades que •

a sociedade entre$a a cada educador 

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cada educador entre$a a si pr/prio e q derivam do poder e dos limites da Educação.

O 'ue entender !or Deontolo%ia Educacional Deontolo%ia do Educador  Os educadores t!m em mãos uma responsa)ilidade dupla% aquela q diz respeito ao funcion-rio e é a mais estritaU aquela q pertence ao formador de seres #umanos e é a mais ampla. >e$alias direitos dos Educadores Estatuto de carreira=Nortu$alF% •

é asse$urado aos professores o direito de participação no processo educativo



a formação e a informação para o eercicio da função educativa



apoio técnico material e documental



a se$urança na actividade profissional



6 ne$ociação colectiva nos termos previstos na lei

o q diz respeito aos deveres profissionais% •

o contri)uto para a formação e realização inte$ral dos alunos



a cola)oração com todos os intervenientes no processo educativo



 a participação na or$anização e responsa)ilização pela realização das actividades educativas



$estão do processo educativo



aprendiza$em no quadro dos pro$ramas definidos



a corresponsa)ilização pelo uso adequado das instalações e equipamento escolares



empen#o na participação e conclusão das acções de formação em q participar 



a realização na educação pré&escolar e no ensino )-sicoF das actividades educativas de acompan#amento de alunos destinadas a

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colmatar a aus!ncia imprevista e de curta duração do respectivo docente •

a detecção * em cooperação com os restantes intervenientes no processo educativo * da eist!ncia de casos de crianças com necessidades educativas especiais.

Deontolo%ia dos !ais e de outros a%entes educati"os o  Ante-projecto de Lei da Associação de Pais  arti$oIW X7F “ É atri)u(do 6  Associação de Nais e encarre$ados de Educação um con'. He direitos e re$alias especialmente recon#ecido e q visa propocionar aos pais e encarre$ados de educação através das suas estruturas representativas o eerc(cio dos direitos e deveres q l#es assistem relativamente 6 educação dos fil#os”. Cuanto aos outros a$entes educativos auiliares psic/lo$os médicos escolaresF não #- tetos le$ais com os seus deveres e direitos dentro da escola.

Deontolo%ia dos Educandos +ituados no centro do processo educativo os educandos de #o'e fruem uma situação inve'-vel% o puerocentrismo. Em contraponto com o ma$istrocentrismo q imperou durante séculos o aluno actual disfruta potencialmente de muito mais oportunidades do q aqueles que os antecederam. o entanto assiste&se mts vezes ao paradoo de o centro o alunoF pretender ser império e e cofundir  a li)erdade q l# e é dada com a li)ertina$em q pretende impor aos educadores e demais a$entes educativos.

Deontolo%ia dos administradores da educação e dos !oliticos da educação =o professor o administrador do esta)elecimento de ensino e o respons-vel pol(tico pela educação a$em “so)re os alunos para que eles rece)am uma )oa educação”

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intencionalidade posta na actuação destes a$entes para a adequação dos sistemas educativos 6s solicitações q a sociedade ei$e reclamando por outro lado o respeito daqueles para com a di$nidade instr(nseca das Escolas e de quanto l- ocorre.

#omunicação (ocial e Deontolo%ia Educacional  A missão da 2omunicção +ocial é tripla. 2ompete&l#e formar informar e divertir  aqueles que a consomem.  A escola '- não é o ,nico factor educativo. A imprensa falada escrita televisionadaF o cinema as novas tecnolo$ias de informação q permitem a individualização da mensa$em nos pa(ses desenvolvidosF levam o educando a desco)rir ele pr/prio por si pr/prio o meio o pa(s a civilização em q vive.  Actualmente é toda a sociedade q e quer educada e q pretende ser educada.  A lin$ua$em tem q estar adequada ao p,)lico a quem se diri$e a not(cia. Ynformar não é deformar. Os pré&'uizos pré&conceitos e os pré&supostos daqueles q levam a ca)o a informação

não

educam

e

contri)uem

para

a

pertu)ação

do

leitorGouvinteGespectador.

A%entes #ulturais e Deontolo%ia Educacional Em sentido lato vivemos na sociedade da cultura. =F é importante su)lin#ar q divul$ação não é i$ual a )analização. A clareza é a epressão n(tida do pensamento ao divul$armos uma o)ra temos a o)ri$ação de a con#ecer em profundidade. Aqui como com os prof. E outros intervenientes educativos pessoais e sociaisF importa sa)er qual é o c/di$o do dever fazer numa palavra a Heontolo$ia que se l#es aplica.

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