Resumo de economia para o exame nacional

May 3, 2019 | Author: fs96 | Category: Inflation, Economics, Currency, Investing, Interest
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Resumo de economia 10º ano...

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Reflexão sobre alguns instrumentos de análise económica Alguns conceitos a relembrar a) Valores absolutos e valores relativos Valores absolutos: dados numéricos que medem uma grandeza em determinada unidade (ex. milhares de pessoas)     

População ativa Emigração e Imigração (Saldo migratório=imigração-emigração) População total (Crescimento natural= nascimentos-óbitos) Importação de bens e serviços Exportação de bens e serviços

Valores relativos: percentagens, permilagens, taxas de variação  



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Estrutura da população Etária Sectorial Género Etc...    

Elaboração de esquemas Existem 2 categorias de esquemas:  

Pôr em destaque classificações Os que pretendem demonstrar certos mecanismos associados às relações estabelecidas entre os fenómenos

Análise de quadros        

Leitura do título Informação da fonte Unidades mencionadas Universo em estudo Cálculos adicionais Partir da ideia geral para a ideia particular Descrição do quadro Explicação dos factos observados

Construção de gráficos   

Barras Circulares Linhas

Síntese de conclusões  

Introdução Desenvolvimento em capítulos e subcapítulos  – Plano do trabalho

Interpretação de textos 

Situar o texto Autor Data Leitural integral Leitura aprofundada (sublinhar) Identificar a ideia ideia central Síntese Ver o que sublinhamos Não copiar somente – reformular as ideias Pôr pela ordem que está no texto Não se exprime opiniões pessoais  

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A atividade económica e a ciência económica (5 a 20 pontos) Realidade social e ciências sociais Realidade social  – conjunto de fenómenos sociais que se produzem e reproduzem na sociedade. Fenómenos sociais totais- são fenómenos que são estudados por várias ciências sociais a vários níveis e dimensões

A economia é uma ciência social. Tal como as outras ciências, preocupase com a identificação e explicação dos fenómenos sociais.

Atividade pluridimensionalanalisa segundo várias dimensões (económica, política, direito...) Interdisciplinaridade- procura integrar o contributo das várias ciêncisa sociais para encontrar uma explicação mais profunda da realidade social

Fenómenos sociais e fenómenos económicos Economia:   

Análise da dimensão económica da realidade social Tem por objeto de estudo os fenómenos económicos (fenómenos sociais) Disciplinas auxiliares: Matemática e Estatística quantificam os comportamentos económicos

Fenómenos sociais-  sociais-  resultam da comportamento humano e que dada a sua complexidade, têm de ser analisados no seu contexto global Fenómenos económicoseconómicos- os fenómenos sociais abordados numa perspetiva económica Os fenómenos económicos constituem uma abstração da realidade social porque por vezes há necessidade de parcelar artificialmente o fenómeno para estudá-lo melhor, mas não perder a perspetiva da totalidade.

A economia como ciência e o seu objeto de estudo Objeto de estudo: fenómenos económicos ligado à produção, distribuição, consumo, repartição do rendimento, investimento, etc... Economia como ciência 1. 2. 3. 4.

Objeto de estudo Terminologia própria Método Teorias específicas

Problema económico: económico: compatibilizar as nossas necessidades crescentes com a escassez de recursos capazes de as satisfazer. Racionalidade económica: económica: gestão eficiente da escassez de recursos. Economia é a ciência das escolhas. Custo de oportunidade de um bem:consiste bem: consiste na alternativa que tem de ser sacrificada para se obter esse bem. Escassez-  Escassez-  falta de um bem ou serviço para satisfazer uma necessidade. Porque as necessidades são ilimitadas? Por um lado: 1. O homem é um ser insatisfeito i nsatisfeito

Por outro lado: 2. O desenvolvimento da sociedade e o crescimento demográfico tornam as necessidades ilimitadas.

A atividade económica e os agentes económicos Agente económico   

É o interveniente na atividade económica É uma entidade autónoma Detem um certo valor económico

A perceção do comportamento de todos os indivíduos que realizam uma função analoga permite obter uma visão global de realidade económica. Agentes económicos Famílias Empresas não financeiras Instituições financeiras Administração pública

Principais funções Consumir. Produzir bens e serviços não financeiros. Prestar serviços financeiros. Garantir a satisfação das necessidades coletivas e redistribuir o rendimento. Trocar bens, serviços, capitais.

Resto do Mundo

Atividade económica  –  interações entre agentes económicos durante um certo período de tempo. Produção Atividade económica

Distribuição (atividade que efetua a ligação entre a produção e o consumo) Repartição dos rendimentos Consumo Acumulação

Necessidades e consumo (80 a 100 pontos) Necessidades- noção e classificação Necessidade: Estado de carência que necessita de ser ultrapassado ou satisfeito. O problema económico surge quando os recursos são escassos para os diversos tipos de necessidades, implicando uma escolha que a ciência económica tenta resolver.

Características das necessidades

Classificação das necessidades

Consumo – noção e tipos de consumo A satisfação de uma necessidade implica o consumo de bens e serviços para ela ficar satisfeita. O consumo define-se então como a utilização de bens ou serviços com o objetivo de satisfazer necessidades.

Consumo – ato económico e ato social Ato económico:  

tem implicações económicas as nossas escolhas tem implicações na economia

Ato social:   

Se consumirmos bens (tecnologia poluente) Se consumirmos bens feitos por crianças Se consumirmos bens em países que não respeitem os direitos dos cidadãos

Consumo sustentável- reduzir, reutilizar, reciclar

Tipos de consumo

Padrões de consumo e seus factores Padrões de consumo – modelos específicos de acordo com a época, cultura, espaço geográfico, hábitos, costumes de uma sociedade. Consumo  –  fenómeno social complexo porque é condicionado por múltiplos factores.

Factores económicos Rendimento dos consumidores:  

o consumo é em função do rendimento o consumo aumenta (diminui) quando o rendimento aumenta (diminui)

Nivel de preços 





o consumo orienta-se para os produtos que apresentem a melhor solução/relação preço- qualidade um aumento de preços sem alteração dos rendimentos obriga os consumidores a abdicarem de certos tipos de bens/serviços superfluos. uma diminuição de preços sem alteração dos rendimentos permite aos consumidores a aquisição de bens superfluos, melhorando o seu padrão de vida.

Inovação tecnológica 

a inovação tecnológica produz efeitos ao nível dos processos produtivos e efeitos ao nível da natureza dos bens.

Outros factores económicos  



nos outros factores económicos devemos salientar o crédito bancário o crédito bancário representa em adiantamento que os bancos concedem aos seus clientes mediante o pagamento de juros as entidades que recorrem ao crédito bancário devem ser responsáveis e analisar bem a sua situação económica e financeira para que não entrem num processo de endividamento excessivo.

Estrutura do consumo Estrutura do consumo: tem como função conhecer o valor total das despesas em bens de consumo e a sua distribuição pelos diferentes tipos de bens. Lei de engel: quanto menor for o rendimento de uma família, mais elevada é a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação. Coeficiente orçamental: representa a % de uma classe de despesas de consumo em relação ao total das despesas de uma família ou outro agrupamento social.

Evolução da estrutura de consumo Os maiores coeficientes orçamentais são de produtos alimentares e bebidas não alcoolicas, da habitação, onde se incluem a água, luz e gás e dos transportes. Gráficos:Página 38/39/40 (exames) e página 66/67/68/69 (livro)

A Sociedade de consumo 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Nasce com a industrialização Com maior rendimento fundamentalmente na 2ª metade do séc XX Consome-se para escoar a produção Transforma-se a compra numa festa A venda numa arte E o consumo num espectáculo (o expoente máximo são os centros comerciais, hipermercados, etc...) 7. Transformam as famílias em unidades de consumo Consumo de massas 1. 2. 3. 4. 5.

Utiliza produtos de duração limitada Bens baratos Produzidos em série Homogéneos Efémeros

Consumismo e consumerismo Consumismo Consumerismo Consumo irracional, impulsivo, Movimento social que defende: indiscriminado Consumo racional Baseado em valores materiais e Seletivo ostentação Informado Baseado em valores Sociais Ambientais 







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Objetivos: 1. Informar e proteger o consumidor 2. Defesa do meio ambiente 3. Participar nas decisões económicas e sociais 4. Equilibrar as relações Consumidor

Produtor

A defesa dos consumidores em Portugal e na União Europeia Consumo é um meio e nunca um fim. Em Portugal existem 2 organizações em defesa do consumidor:  

INDC- Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Setor público) DECO- Associação de defesa do consumidor (Setor privado)

Distribuidor

Medidas adotadas de defesa do consumidor 1. Validade dos produtos 3. Composição produtos

e

qualidade

2. Denunciar agressões ambientais de

4. Restrição no acesso de publicidade em certas horas na tv

5. Campanha contra determinados produtos

A produção de bens e serviços (80 a 100 pontos) Bens –noção e classificação Bens: Meios utilizados pelas pessoas ou entidades para satisfazer as suas necessidades.

Bens económicos

Produção e processo produtivo. Setores de atividade económica Processo produtivo: sequência de etapas que transformem as matérias-primas em produtos finais. Produção como atividade económica Bens produzidos devem destinar-se ao mercado. Trabalho (necessário à produção) tem de ser remunerado.  

Setores de atividade económica Primário: agricultura, pesca, pecuária, silvicultura e indústria extrativa. Secundário:  indústria transformadora, construção civil, produção e distribuição de água, gás e electricidade. Terciário:  serviços (comércio, bancos, seguros, transportes, etc) e outras atividades não incluidas nos outros setores. Tipos de indústria (relação investimento/postos de trabalho) Ligeiras: predomina o factor trabalho. Ex: trabalho, calçado... Pesadas: predomina o factor capital.Ex: metalurgia, cimento, etc..  



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Tipos de indústria (natureza da tecnologia) 



Tradicionais- utilizam a tecnologia mais antiga. Ex: indústria alimentar, indústria textil, etc.. Modernas: utilizam a tecnologia mais avançada e baseada nas tic. Ex:computador, telemóveis, etc..

Factores de produção- noção e classificação Factores de produção: elementos fundamentais para a produção de bens e serviços.

Recursos naturais

Desenvolvimento sustentável   

Modelo de desenvolvimento Que salvaguarda as gerações futuras Com respeito pela natureza e o ambiente

Desflorestamento As árvores:       

Limpam o ar Armazenam água Evitam a erosão dos solos Conservam a fertilidade dos solos Abrigo Alimentos Regulam o clima

O trabalho. A situação em Portugal e na União Europeia

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Terciarização- processo que consiste em tornar o setor terciário no setor mais desenvolvido de uma economia.

Causas da terciarização     

Mundialização da economia Globalização da economia Globalização dos fatores produtivos Crescimento das atividades prestadoras de serviços Informatização dos processos produtivos

Tipos de desemprego   

Desemprego tecnológico- resulta da evolução tecnológica Desemprego repetitivo- é a não adaptação a sucessivos trabalhos Desemprego de longa duração- prolonga para além de um ano

O desemprego tecnológico e o repetitivo podem dar origem ao desemprego de longa duração.

Inovação, desemprego e formação Inovação é um dos fatores para o desemprego de longa duração. Taxa de desemprego de longa duração=

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Formação profissional: 

Resposta essencial ao desemprego mas está condicionada:  Idade dos trabalhadores  Qualificações  Natureza da tarefa

Formação ao longo da vida: 

É uma forma de atualização dos trabalhadores e que vai permitir:  Permanência no emprego  Melhores remunerações e condições de trabalho  Realização pessoal e profissional  Maior produtividade

Teletrabalho- realizam as tarefas em casa, utilização das tic

O capital- noção e tipos de capital Capital: todo o tipo de bens que estão ao serviço do processo produtivo.

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A combinação dos fatores de produção. Substituibilidade dos fatores de produção Características dos factores de produção   

Adaptabilidade: ajustamento das quantidades à quantidade pretendida (em função do tempo) Complementaridade: combinação trabalho/capital= produção Substituibilidade: existem diferentes combinações produtivas

Produtividade: relação estabelecida entre a produção e os fatores produtivos utilizados.  

Produção total=    Produtividade média factor trabalho= Produtividade média factor capital=

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Produtividade marginal do trabalho= Produtividade marginal do capital=

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Combinação dos factores produtivos a curto prazo Lei dos rendimentos decrescentes:   

A partir de certo nível de produção (se mantivermos fixa a quantidade de um dos fatores produtivos) E aumentarmos sucessivamente o factor produtivo Os acréscimos de produção serão cada vez menores (produtividade marginal decrescente)

Combinação óptima dos factores produtivos Ocorre quando: na altura em que os acréscimos de rendimentos (obtidos por acréscimos unitários de uma factor de produção variável) começam a decrescer tornando mais caro o custo de cada unidade de produto, pondo em risco o equilíbrio geral.

A combinação dos factores produtivos a longo prazo Lei das economias de escala: representa uma diminuição do custo médio unitário de um bem, resultante do aumento da quantidade produzida. A diminuição óptima será aquela que atinja o menor custo unitário do produto fabricado. Custo total da produção= custos fixos + custos variáveis Custos fixos-  juros de empréstimos obtidos, rendas de terreno ou edifícios, alugueres de equipamentos, despesas de planeamento, organização, publicidade, etc.. Custos variáveis- matérias-primas, matérias susbsidiárias, salários dos trabalhadores, custos de energia..

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Custo médio unitário=  OU Custo médio unitário=

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Esta lei das economias de escala é aplicável geralmente em grandes empresas, com suporte tecnológico e realizando despesas com investigação e desenvolvimento organizacional. Deseconomias de escala-  o aumento do custo unitário médio de um bem, resultante do aumento da quantidade produzida, excedendo o ponto de dimensão óptima. Isto acontece porque:   

Dificuldades na tomada de decisões Na organização da produção À distância da unidade de produção relativamente aos mercados e/ou matériasprimas.

Comércio e moeda (80 a 100 pontos) A distribuição Distribuição – atividade intermediária entre a produção e o consumo. Subdivide-se em 2 subatividades:  

Transporte Comércio

A distribuição faz o ajustamento entre a oferta e a procura. Circuito de distribuição: conjunto de intermediários que fazem a circulação de bens, desde a produção ao consumidor final. Tipos de circuito de distribuição: 

Ultra-curto. Ex: prestação de seviços, venda de produtos agrícolas em certas zonas



Curto. Ex: venda de materiais de cosntrução, venda de móveis, vestuário



Longo. Ex.:venda de produtos de grande consumo (brinquedos, casa)

Tipos de comércio  

Organização dos circuitos de distribuição Estratégia de comercialização

Métodos de distribuição

A evolução da moeda –formas de funções Moeda- É um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas. Troca direta Troca indireta Os produtos são trocados por outros Os produtos são vendidos e comprados, produtos utlizando como referência a moeda Incovenientes: em encontrar uma  Dificuldade pessoa que estivesse interessada na troca de determinados produtos  Não havia acordo quanto à transação porque as pessoas atribuiam valores diferentes aos produtos

Formas de moeda

Formas atuais da moeda (moeda corrente/papel  –moeda e moeda escritural)

Funções da moeda   

Meio de pagamento – permite adquirir todos os bens Unidade de conta ou medida de valor – valor relativo dos bens Reserva de valor – conservar a moeda por algum tempo, utilizando-a mais tarde

A desmaterialização da moeda Perdeu o seu conteúdo material, porque grande parte das transações são realizadas por moeda escritural.

A nova moeda europeia – o euro Entrou em vigor: 1 de Janeiro de 2002 A entrada na zona euro obriga a cumprir os critérios de convergência:   

Inflação controlada (
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