Resumo Angelo Machado - Primeiros Capitulos

February 19, 2019 | Author: Vinícius Campelo | Category: Central Nervous System, Nervous System, Neuron, Cerebrum
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 NEUROANATOMIA  NEUROANATO MIA

FONTE: Ângelo Machado – Anatomia funcional 1. FILOGÊ FILOGÊNES NESE E DO DO SIST SISTEMA EMA NERVO NERVOSO SO Propriedades fundamentais do protoplasma dos seres vivos: a) Irritabilidade Irritabilidade (ser (ser sensível sensível para para detectar detectar alteraç alterações ões no ambiente) ambiente)  b) Cond Condutibilida utibilidade de (através (através de de um impulso impulso nervoso) nervoso) c) Co Contr ntrat atili ilida dade de (de (defe fesa sa)) Protozoa: as 3 propriedades fundamentais estão presentes Poríf Porífer era: a: parte parte do cito citopla plasm smaa da supe superfí rfíci ciee para para com com funç função ão de irrita irritabi bilid lidad adee e condutibilidade e parte mais interna com função de contratilidade. Essas células dotadas de tais propriedades encontram-se revestindo os orifícios da esponja. Celenterad Celenterados: os: primeiros primeiros neurônios neurônios (células (células irritáveis irritáveis e com propriedades propriedades cond condutivas utivas localizadas mais na superfície do que as células dotadas de capacidade de contração). Há ocorrência de neurônios unipolares conectados a efetores, podendo ser músculos ou glândulas. Nos celenterados o sistema nervoso é difuso. Anelídeos: sistema nervoso ganglionar (segmentado – 1 par de gânglios cerebróides e uma corda ganglionar ventral). Há neurônios aferentes que fazem sinapse no gânglio com neurônios eferentes. AFER AFEREN ENTE TE = Ne Neur urôn ônios ios,, fibra fibrass ou feix feixes es de fibra fibrass qu quee traze trazem m impu impuls lsos os a uma uma determinada área do sistema nervoso. EFERENTE = levam impulsos dessa área (o que sai) REFLEXOS: ARCO REFLEXO SIMPLES: neurônio aferente com seu receptor + centro onde a sinaps sinapsee oco ocorre rre + neu neurôni rônioo eferen eferente te qu quee se liga liga ao efetua efetuador dor.. – Arco Arco reflex reflexoo intraintrasegmentar  ARCO REFLEXO INTER-SEGMENTAR: utiliza um neurônio de associação. O axônio do neurônio aferente faz sinapse com o neurônio de associação e esse estabelece sinapse com o neurônio motor do segmento vizinho. REFLEXOS DA MEDULA ESPINHAL DOS VERTEBRADOS: Arco reflexo simples – reflexo patelar (intra-segmentar) A medula espinhal dos vertebrados apresenta segmentação. Arco reflexo inter-segmentar – impulso aferente chega à medula em um segmento e a resposta se dará em outro. Reflexo da coceira (exemplo: utilização dos plexos lombosacral e braquial). EVOLUÇÃO DOS 3 TIPOS DE NEURÔNIO: 1. Ne Neurô urônio nio aferen aferente te ou sensit sensitivo ivo:: Ligado inicialmente à superfície do animal, depois passaram-se a se relacionar também com o meio interno. Anelídeos – unipolar 

Moluscos – bipolar (corpos celulares mais interiorizados) Vertebrados – corpos celulares em gânglios sensitivos junto ao SNC; pseudo-unipolares. Tendência de centralização do corpo celular do neurônio sensitivo (diminui a suscetibilidade a lesões). 2. Neurônio eferente Conduz o impulso nervoso ao órgão efetuador (músculo ou glândula) – determina contração ou secreção. Os corpos celulares surgira dentro do SNC, mas os neurônios eferentes que inervam os músculos lisos, cardíacos ou glândulas têm os corpos nos chamados gânglios viscerais (neurônios pós-ganglionares), diferentemente dos que inervam músculos esqueléticos, que permanecem no SNC (via motora de Sherington). 3. neurônios de associação Corpo celular no SNC. São os neurônios internunciais ou interneurônios – aparecimento das funções psíquicas superiores.

EMBRIOLOGIA E DIVISÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO

Os primeiros neurônios surgiram superficialmente nos primeiros seres vivos, por isso que a origem do sistema nervoso é ectodérmica (folheto mais externo). Inicialmente ocorre um espessamento da ectoderme formando aplaca neural. Para o desenvolvimento do tubo neural é fundamental a ação indutora da notocorda e do mesoderma. A placa neural adquire o chamado sulco neural, que se aprofunda e forma a goteira neural e as extremidades da goteira neural se unem para formar o tubo neural. A crista neural forma-se dorsolateralmente ao tubo neural. O tubo dá origem a elementos do SNC, a crista dá origem a elementos do SNP e de estruturas não pertencentes ao sistema nervoso. CRISTA NEURAL: Sofre fragmentação, formando os gânglios espinhais, na raiz dorsal dos nervos espinhais.  Nesses gânglios se diferenciam os neurônios sensitivos pseudo-unipolares (um  prolongamento para o tubo neural e outro para os dermátomos dos somitos). Derivam da crista neural: gânglios sensitivos, gânglios do SNA, medula da gl supra-renal,  paragânglios, melanócitos, células de Schwann, anfícitos, células C da tireóide, odontoblastos. TUBO NEURAL: A formação do tubo neural começa no centro da goteira e se prolonga crâniocaudalmente. Orifícios nas extremidades do tubo: neurópilos rostral e caudal (últimas  partes do sistema nervoso a se fecharem). Paredes do tubo neural: 1. 2 lâminas alares 2. 2 lâminas basais 3. lâmina do assoalho 4. lâmina do tecto Entre as alares e as basais há o sulco limitante. Das alares derivam neurônios ligados à sensibilidade e das basais, ligados à motricidade. As áreas situadas próximas ao sulco limitante relacionam-se com a inervação das vísceras e as mais afastadas inervam os territórios somáticos. A lâmina do tecto dá origem ao epêndima da tela corióide e dos plexos corióides. A lâmina do assoalho forma o sulco mediano do assoalho do quarto ventrículo. Dilatações do tubo neural: Formação do encéfalo primitivo (arquencéfalo) e da medula primitiva. Encéfalo primitivo: - prosencéfalo - telencéfalo - dielencéfalo - mesencéfalo - robencéfalo - metencéfalo - mielencéfalo Telencéfalo – vesículas telencefálicas laterais dão origem aos hemisférios cerebrais Diencéfalo – divertículos: 1. laterais – vesículas ópticas: formam a retina

2. dorsal: forma gl pineal 3. ventral - infundíbulo: forma a neuro-hipófise Cavidades do tubo neural: Luz da medula primitiva – forma canal central da medula Cavidade dilatada do robencéfalo – forma o quarto ventrículo Cavidade do diencéfalo e parte mediana do telencéfalo – formam o terceiro ventrículo Luz do mesencéfalo – aqueduto cerebral (une o terceiro ao quarto ventrículo) Luz das vesículas telencefálicas laterais – forma ventrículos laterais - Todas as cavidades são revestidas por epêndima e com exceção do canal central da medula contêm líquido cérebro-espinal. Flexuras: Flexura cefálica Flexura cervical Flexura pontina DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO: DIVISÃO ANATÔMICA: SNC - Encéfalo - cérebro - cerebelo - tronco encefálico - mesencéfalo - ponte - bulbo - Medula espinhal SNP - Nervos

- espinhais - cranianos

- Gânglios - Terminações nervosas SNC – dentro do esqueleto axial. SNP – fora do esqueleto axial  Nervos: unem o SNC aos órgãos periféricos. Se a união se faz com o encéfalo são nervos cranianos, mas se a união se dá com a medula são nervos espinhais. Gânglios: formados de corpos de neurônios a) sensitivos  b) motores viscerais (SNA) DIVISÃO COM BASE NA EMBRIOLOGIA: Telencéfalo e Diencéfalo – origem ao cérebro Metencéfalo – origem ao cerebelo e à ponte Mielencéfalo – origem ao bulbo DIVISÃO COM BASE NA FUNÇÃO:

Sistema nervoso da vida de relação – Somático (proporciona relação com o meio ambiente) Sistema nervoso da vida vegetativa – visceral Componente eferente do SN visceral é denominado SNA (simpático e  parassimpático). DIVISÃO COM BASE NA METAMERIA: Sistema nervoso segmentar – SNP, medula espinhal e tronco encefálico Sistema nervoso supra-segmentar – cérebro e cerebelo. A substância cinzenta está localizada no córtex. Classificação dos arcos reflexos: Supra-segmentares – quando o componente aferente se liga ao eferente no sistema nervosos supra-segmentar. Corpo toma consciência do ocorrido. Segmentares – quando se ligam no sistema nervoso segmentar 

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