resumo analitico

January 4, 2019 | Author: Vanessa Crecci | Category: Mathematics, Física e matemática, Ciência, Philosophical Science, Psicologia e ciência cognitiva
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TITULO Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos Autor(es) Dario Fiorentini Sergio Lorenzato Publicação Campinas, Autores Associados, 2006, 226p. Palavras – chave: chave: Educação Matemática, Investigação, Formação de Professores -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Descrição da obra ou documento O livro  Investigação em Educação Matemática: percursos teóricos e metodológicos é dividido em dez capítulos que são organizados em três partes: 1) educação matemática como campo profissional de ensino e pesquisa; 2) metodologia da investigação em educação matemática e 3) algumas considerações fundamentais à investigação. Fontes utilizadas Fazendo interlocução com a área em que atuam (educação matemática), os autores destacam conceitos de obras conhecidas na área da metodologia da pesquisa cientifica em educação, tais como André (1995); Bogdan & Biklen (1994); Connelly & Clandinin (1995); Laville & Dionne (1999); Ludke & André (1986); Lytle & Cochran-Smith (1999); SánchezGamboa (1989), Gauthier (1987). Trazem ainda importantes referencias da própria educação matemática: Batanero (1992); Bicudo (1993); Boavida & Ponte (2002); D’Ambrosio (1990, 1987); Fiorentini (1994); Garnica (2004); Kilpatrick (1992, 1994); Thompson (1997). Conteúdo Na primeira parte do livro com base, sobretudo, nos estudos de Fiorentini (1994) e Kilpatrick (1994), os autores destacam o surgimento da educação matemática (EM) no mundo e no Brasil enquanto campo profissional de ensino e de pesquisa. Introduzem o tema tecendo considerações sobre as diferenças representações que a matemática tem para o matemático e para o educador matemático. Adiante, apontam a importância do Movimento da Matemática Moderna para consolidação da área em perspectiva mundial e da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM) em nível nacional. E também, ressaltam as tendências temáticas e metodológicas da pesquisa em EM tomando por base estudos internacionais, dissertações e teses realizadas no Brasil. Já na segunda parte do livro, a partir dos cinco capítulos denominados: 1) apresentando a investigação científica; 2) elaboração de projetos de pesquisa; 3) processo de coleta de informações e de constituição do material de estudo; 4) processo de sistematização e 5) análise das informações e redação e apresentação da pesquisa, o leitor encontrará subsídios operacionais para a iniciação na pesquisa cientifica em EM. Bem como, considerações epistemológicas sobre as diferentes abordagens da pesquisa nessa área. Para tanto, os autores citam as três tendências da pesquisa educacional apontadas por Sánchez-Gambora (1989): a empírico-analítica, a fenomenológico-hermeutica e a histórico-dialetico. Enquanto que na última parte do livro são tecidas considerações sobre a avaliação e implicações éticas da pesquisa em EM. Segundo os autores, a avaliação de um estudo de natureza cientifica incide sobre duas dimensões básicas: pesquisa (conteúdo e processo investigativo) e outra relativa à forma de apresentação de seu relatório. Sobre os aspectos éticos, destacam que o objeto de estudo da EM envolve geralmente seres humanos, tais como alunos, professores de matemática, formadores de professores ou instituições sociais. Logo, torna-se imperativo que o pesquisador se interrogue permanentemente sobre as razões de sua investigação. Citam Gauthier (1987) e apontam que a ética perpassa todo o processo investigativo.

Conclusões. Ao final do livro, Fiorentini e Lorenzato destacam que toda pesquisa é um processo complexo, dinâmico e envolve múltiplos sujeitos que cooperam ou colaboram com a pesquisa. Assim, apesar da deontologia que define normas e princípios a serem seguidos pelo pesquisador, sempre é possível encontrar situações ou casos que não são contemplados. E sintetizam, destacando que a EM é um campo profissional e cientifico certamente mais complexo e problemático que o da matemática, pois em sua prática social participam pessoas de todas as faixas etárias e níveis de escolarização que gostam ou não de matemática. E que nesse contexto, são vividos situações problemáticas e dilemas, que exigem dos educadores matemáticos e investigadores uma postura e uma consciência ética que poderiam ser discutidas em comunidade de pertencimento, como na SBEM. Autor do resumo Vanessa Moreira Crecci (FE/Unicamp)

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