Resumo Administração de Materiais - Marco Aurélio Dias.doc

April 2, 2019 | Author: Valdinei Cordeiro Coimbra | Category: Quality (Business), Economics, Packaging And Labeling, Capital (Economics), Average
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INTRODUÇÃO Considerável melhoria da comunicação e entendimento gerencial entre as empresas leva a uma oportunidade de redução do estoque de segurança de matérias- primas pela certeza do recebimento da quantidade especificada, na data estipulada. As empresas devem encoraar seus gerentes de compras a visitar regularmente seus fornecedores para discutir problemas de produção e de manutenção de estoques. !sse tipo de atuação auda a derrubar as barreiras artificiais criadas por organizaç"es independentes e cria um ambiente em que ambas as partes sentem que estão entendendo-se e au#iliando-se mutuamente na resolução de seus problemas. $ efeito dos lotes de produção menores e a redução do material em processo é uma vantagem adicio adicional nal,, pois, pois, produzi produzindo ndo lotes lotes menores menores de produto produtoss acabado acabadoss diverso diversos, s, há um aument aumentoo na fle#ibilidade da produção que permite, em conseq%&ncia, a minimização dos estoques de produtos acabados. $ obetivo dos dep'sitos e ma#imizar a utilização utilização da capacidade c(bica e garantir garantir acesso imediato a todos os produtos, para armazenar ou retirar os produtos. A meta da utilização dos dep'sitos, todavia, é a estocagem de pequenos volumes de produtos que tenham alta rotatividade, e qualquer mudança  para grandes gr andes volumes de produtos com bai#a rotatividade será inevitavelmente muito cara e deve ser  evitada. A diferença de tempo ocorrida entre o recebimento do material da empresa, atividade da área de materiais ou da área industrial, e o registro da nota fiscal ou da fatura do fornecedor em contas a  pagar, atividade da área financeira, pode causar impactos significativos em termos de previsão financeira da companhia. $ aspecto que se constitui em base para qualquer sistema de gerenciamento de materiais é a precisão dos dados ou a qualidade das informaç"es processadas. $s maiores problemas relativos a imprecisão das informaç"es podem ser) *á localização dos estoques. Armazenamento inadequado. !rros de cálculo nos relat'rios de entrada e sa+da de materiais. !rros gerados no recebimento. !squecimento e atraso na emissão de documentos relativos a entrada e sa+da de material rocedimentos de contagem f+sica inadequados.

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DIMENSIONAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Função e objetivos de estoue A meta principal de uma empresa é, sem d(vida, ma#imizar o lucro sobre a capital investido em fábrica e equipamentos, em financiamentos de vendas, em reservas de cai#a e em estoques. ara atingir o lucro má#imo, ela deve usar o capital, para que ele não permaneça inativo. Caso haa necessidade de mais capital para e#pansão, ela tomará emprestado ou tirará dinheiro de um dos quatro itens acima mencionados. !spera-se, então, que o dinheiro que está investido em estoques sea o lubrificante necessário para a produção e o bom atendimento das vendas. A função da administração de estoques é ustamente ma#imizar este efeito lubrificante no feedbac de vendas não realizadas e o auste do planeamento da produção. imultaneamente, a administração de esto estoqu ques es dev devee mini minimi mizar zar o capit capital al tota totall inve invest stid idoo em esto estoqu ques, es, pois pois ele ele é caro caro e aumen aumenta ta continuamente, uma vez que o custo financeiro aumenta. em estoque é imposs+vel uma empresa trabalhar, pois ele funciona como amortecedor entre vários estágios da produção até a venda final do  produto. /uanto maior o investimento em vários tipos de estoque 0supondo que este estoque sea o estritamente necessário1 tanto maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento na empresa. ara ger&ncia financeira, a minimização dos estoques é uma das metas prioritárias.

$ obetivo, portanto, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. $s estoques de produto acabado, matérias-primas e material em processo não podem ser vistos com independentes. /uaisquer que forem as decis"es tomadas sobre um dos tipos de estoque, elas terão influ&ncia sobre os outros tipos de estoques. !#iste uma situação conflitante entre a disponibilidade de estoque e a vinculação do capital. ob o enfoque de vendas, desea-se um estoque elevado para atender os clientes. 2o ponto de vista financeiro, necessita-se de estoques reduzidos para diminuir o capital investido.

!o"#ti$%s de estoue 3. metas de empresas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente4 5. definição do n(mero de dep'sitos e6ou almozarifados e da lista de materiais a serem estocados neles4 7. até que n+vel deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou bai#a das vendas ou uma alteração de consumo4 8. até que ponto será permitida a especulação com estoques, fazendo compra antecipada com  preços mais bai#os ou comprando uma quantidade maior para obter desconto4 e 9. definição da rotatividade dos estoques. As definiç"es das pol+ticas são muito importantes ao bom funcionamento da administração de estoques. $s itens C e ! são os que merecem maior atenção porque é e#atamente neles que também vai ser medido o capital investido em estoques. $ problema de um dimensionamento de estoques reside na relação entre) capital investido disponibilidade de estoque4 custos incorridos4 e consumo ou demanda. • • • •

ara aumentar o retorno sobre o capital, é necessário aumentar a relação lucro6venda e6ou giro de capital. ara a administração de estoques é interessante aumentar o giro do capital e, em conseq%&ncia, diminuir o ativo, supondo-se que as vendas permaneçam constantes. 2iminuindo o capital investido em estoques, diminui o ativo4 aumentando o giro de capital, aumenta então o retorno do capital. $s estoques fazem parte do ativo circulante.

!&in$#'ios b(si$os '%&% o $ont&o"e de estoues $s principais tipos de estoque encontrados em uma empresa são) *atérias primas : são os materiais básicos e necessários para a produção do produto acabado4 seu consumo é proporcional ao volume da produção. !m outras palavras, também podemos dizer que matérias primas são todos os materiais que são agregados ao produto acabado. $ volume real de cada matéria prima depende do tempo de reposição que a empresa leva para receber seus pedidos, da freq%&ncia do uso, do investimento e#igido e das caracter+sticas f+sicas do estoque. $utros fatores que afetam o n+vel das matérias primas são certas caracter+sticas f+sicas como tamanho e durabilidade. rodutos em processo : o estoque de produtos em processo consiste em todos os materiais que estão sendo usados no processo fabril. ão em geral produtos parcialmente acabados que estão em algum estágio intermediário de produção. ; considerado produto em processo qualquer peça ou componente que á foi de alguma forma processada, mas que adquire outras caracter+sticas no fim do •



 processo produtivo. !#iste uma relação entre a duração do processo produtivo da empresa e seu n+vel médio de estoque de produtos em processo, ou sea, quanto maior for o ciclo de produção, maior o n+vel esperado do estoque de produtos em processo.ncia está diretamente ligada ao grau de imobilização financeira da empresa. $ estoque m+nimo ou também de chamado de estoque de segurança, é a quantidade m+nima que deve e#istir em estoque, que se destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, obetivando a garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo produtivo, sem o risco de faltas. ode se determinar o estoque m+nimo através de) fi#ação de determinada proeção m+nima 0proeção estimada de consumo1 e cálculos e modelos matemáticos. A definição do estoque m+nimo depende do grau de e#atidão da previsão do consumo e do grau de atendimento, e nunca ambos os casos são determinados com 3GGH de certeza. *odelos de cálculo para o estoque m+nimo) formula simples, método da raiz quadrada, método da  porcentagem de consumo, cálculo do estoque m+nimo considerando alteração de consumo e tempo de reposição, estoque m+nimo com grau de atendimento definido.

Rot%tivid%de A rotatividade ou giro do estoque é uma relação e#istente entre o consumo anual e o estoque médio do produto. $utro método que pode ser bastante (til para a análise de estoque é o antigiro ou ta#a de cobertura. $ antigiro indica quantos meses de consumo equivalem ao estoque real ou ao estoque médio. $ grande mérito do +ndice de rotatividade do estoque é que ele representa um par>metro fácil para comparação de estoques, entre empresas do mesmo ramo de atividade e entre classes de material do estoque. ara fins de controle deve-se determinar a ta#a de rotatividade adequada = empresa e então compara-la com a ta#a real. ; bastante recomendável ao determinar o padrão de rotatividade, estabelecer um +ndice para cada grupo de materiais que corresponda a uma mesma fai#a de preço ou consumo. $ critério de avaliação será determinado pela pol+tica de estoques da empresa. ?ão esquecer, porém, que) a1 a disponibilidade de capital para investir em estoque é que vai determinar a ta#a de rotatividade padrão.  b1 não se devem utilizar ta#as de rotatividade iguais para materiais e preços bastante diferenciados. ncia relativa. Kerificase, portanto, que, uma vez obtida a seq%&ncia dos itens e sua classificação AIC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a import>ncia dos itens. A curva AIC tem sido usada para a administração de estoques, para a definição de pol+ticas de vendas, estabelecimento de prioridades para programação da produção e uma série de outros  problemas usuais na empresa. Classe A : LGH do valor anula de consumo Classe I : 5GH do valor anual de consumo Classe C : 3GH do valor anual de consumo !"%nej%.ento ) a uniformidade dos dados coletados é de primordial import>ncia para consist&ncia das conclus"es da curva AIC, principalmente quando estes dados são numerosos. A definição das classes A, I e C obedece apenas a critérios de bom senso e conveni&ncia dos controles a serem estabelecidos. !m geral são colocados, no má#imo, 5GH dos itens na classe A, 7GH na classe I e 9GH na classe C. $s materiais de classe A por representarem um valor maior merecem um tratamento administrativo preferencial em face dos demais no que diz respeito = aplicação de pol+ticas de controles de estoques. odemos submeter os materiais de Classe I a um sistema de controle administrativo intermediário entre aqueles das classes A e C. $s materiais da classe C devem ser  submetidos a tratamentos mais simples. 2essa forma, o estoque e o aprovisionamento dos itens da classe A dvem ser rigorosamente controlados, com o menor estoque de segurança poss+vel. $ estoque e a encomenda dos itens da classe C devem ter controles simples e estoque de segurança maior, pois esta pol+tica traz pouco Mnus ao custo total. $s itens da classe I deverão estar em situação intermediária.

LOTE ECON3MICO Conside&%ç4es sob&e % 0/&.u"% do "ote e$on5.i$o6 3. ela procura os custos m+nimos, admitindo que os recursos financeiros são ilimitados, o que não ocorre na realidade. 5. a quantidade determinada pelo lote é aquele em que o custo de armazenagem é igual ao custo de pedido. e formos considerar, no custo de capital, a valorização do estoque, ocorrerão algumas situaç"es em que o custo será nulo ou negativo. A interpretação disso é que se deve estocar ao má#imo, ou sea, o lote econMmico nesta situação não nos indica uma solução quantitativa, mostrando claramente que a quantidade a comprar, ou a quantidade a estocar, é uma decisão de caráter pol+tico da empresa e que deve envolver outros fatores conunturais. 7. podem ocorrer situaç"es práticas em que a quantidade de material determinada pelo lote econMmico de compra sea de um tamanho tal que cause problema de espaço f+sico para armazenamento, ou sea, o lote econMmico não leva em consideração espaço dispon+vel de armazenagem. 8. em economias inflacionárias e#istem variaç"es de preços bastante peri'dicas4 isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, sempre que houver variação de preço, porque a f'rmula se baseia na estabilidade do preço, ou sea, preço fi#o. 9. assim como ocorre com os preços, a f'rmula baseia-se numa condição de que o consumo é constante e não varia no per+odo calculado, normalmente para um ano. !ssa condição dificilmente encontramos na prática4 precisamos, portanto, remediar este problema, dimensionando corretamente o estoque m+nimo ou de segurança. N. em algumas empresas e#istem dificuldades no levantamento dos custos necessários para determinação do lote econMmico, apesar de os erros, por maiores que seam, na apuração desses custos, não afetarem de forma significativa o resultado ou a solução final, a menos que seam muito grosseiros. SISTEMAS DE CONTROLES DE ESTOQUES Siste.% du%s 7%vet%s ) é o mais simples para controlar os estoques. or sua simplicidade é recomendável a utilização para as peças classe C. @maginemos duas gavetas A e I. $ estoque que inicia o processo é armazenado nessas duas gavetas. A cai#a A tem uma quantidade de material suficiente para atender ao consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança. A cai#a I possui um estoque equivalente ao consumo previsto no per+odo. As requisiç"es de material que chegam ao Almo#arifado são atendidas pelo estoque da cai#a I4 quando esse estoque chega a G, isso indica que deverá ser providenciada uma reposição de material, pedido de compra. ara não interromper o ciclo de atendimento, passa-se a atender =s requisiç"es pelo estoque da cai#a A. A grande vantagem desse método consiste numa substancial redução dos processos burocráticos de reposição de material. Siste.% dos .(*i.os+.#ni.os )  pelas dificuldades para determinação do consumo e pelas variaç"es do tempo de reposição é que usamos o sistema má#imos e m+nimos, também chamado de sistema de quantidades fi#as. A principal vantagem desse método é uma razoável automatização do  processo de reposição, que estimula o uso do lote econMmico, em situaç"es em que ele pode ser usado naturalmente, e abrange os itens de classe A, I e C. Siste.% d%s &evis4es 'e&i/di$%s ) por esse sistema o material é reposto periodicamente em ciclos de tempo iguais, chamados per+odos de revisão. A quantidade pedida será a necessidade da demanda do  pr'#imo per+odo. Considera-se também um estoque m+nimo ou de segurança e ele deve ser  dimensionado de forma que previna o consumo acima do normal e os atrasos de entrega durante o  per+odo de revisão e tempo de reposição. ?esse sistema são programadas as datas em que deverão ser  realizadas as reposiç"es de material, e os intervalos são iguais. A análise deverá ser feita considerando o estoque f+sico e#istente, o consumo no per+odo o tempo de reposição e o saldo de pedido no

fornecedor do item. A dificuldade desse método é a determinação do per+odo entre revis"es. ara minimizar riscos devem ser calculadas revis"es para cada material estocado ou para cada classe de materiais. A escolha de um calendário para as revis"es é também de import>ncia fundamental.

!"%nej%.ento d%s ne$essid%des de .%te&i%is 8M9!9R: ) o laneamento das necessidades de materiais 0 *..E1 integra as funç"es de planeamento empresarial, previsão de vendas, planeamento dos recursos produtivos, programa-mestre de produção, planeamento das necessidades de materiais,  planeamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos. $ *.E.. tem ainda a função de criar e manter a infra-estrutura de informação industrial, que inclui o cadastro de materiais, a estrutura de informação industrial, a estrutura do produto, saldos de estoque, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade de centro de trabalho etc. $ centro de todo o sistema é o m'dulo das necessidades brutas, ou sea, o produto do  programa-mestre de produção pelas listas de materiais. A grande vantagem do sistema *.E.. é que ele permite ver, de forma rápida, o impacto de qualquer replaneamento. Assim, pode-se saber os itens que faltam e tomar medidas corretivas, e o estoque planeado em e#cesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em n+veis razoáveis. $ *.E.. é um sistema constitu+do de tr&s partes) parte superior, denominada e#tremidade avançada do sistema4 segunda parte é a que traduz os programas para itens finais em planos de peças de componentes4 a terceira parte constitui o  planeamento e o controle detalhado das compras e o acompanhamento do processo de fabricação. A;ALIAÇÃO DE ESTOQUES odas as formas de registro de estoques obetivam controlar a quantidade de materiais em estoque, tanto o volume f+sico quanto o financeiro. Contudo, a avaliação de estoques anual deverá ser realizada em termos de preço, para proporcionar uma avaliação do material e informaç"es financeiras atualizadas. A avaliação dos estoques inclui o valor das mercadorias e dos produtos em fabricação ou  produtos acabados. ara se fazer uma avaliação desse material, tomamos por base o preço de custo ou de mercado, preferindo-se o menor entre os dois. $ preço de mercado é aquele pelo qual a matéria prima é comprada e consta da nota fiscal do fornecedor. ?o caso de materiais de fabricação da pr'pria empresa, o preço de custo será aquele da fabricação do produto.

Custo .,dio ) é o tipo de avaliação mais freq%ente. em por base o preço de toas as retiradas, ao  preço médio do suprimento total do item em estoque. Age como um estabilizador, pois equilibra as flutuaç"es de preços4 contudo, a longo prazo, reflete os custos reais das compras de material. M,todo !E!S 8FIFO: ) a avaliação por este método é feita pela ordem cronol'gica das entradas. ai o material que entrou primeiro no estoque. /uando os giros dos estoques ocorre de maneira rápida ou quando as oscilaç"es normais nos custos podem ser absorvidas no preço do produto, ou quando se disp"e de material que estea mantido por longo prazo, esse tipo de avaliação também serve para controlar os estoques. M,todo UE!S 8LIFO: ) esse método de avaliação considera que devem em primeiro lugar sair as (ltimas peças que deram entrada no estoque, o que faz com que o saldo sea avaliado ao preço das (ltimas entradas. ; o método mais adequado para per+odos inflacionários. Iaseia-se na premissa de que o estoque de reserva é economicamente o equivalente ao ativo fi#o. $ emprego desse método  pela administração de material por certo per+odo de tempo, tende a estabilizar o estoque , enquanto é avaliada a utilização corrente deste, também em função dos preços, a fim de que seam refletidos os valores e custos do mercado. Av%"i%ção 'e"o $usto de &e'osição ) tem por base a elevação dos custos a curto prazo em relação = inflação.

ARMAncia intermediária quanto ao valor de estoque, estratégia e maneo. !stes serão inventariados duas vezes por ano. Prupo 7 : formado pelos demais itens. Caracteristicamente, será composto de muitos itens que representam pequeno valor de estoque. $s materiais deste grupo serão inventariados uma vez por ano.

Cut+o00 ) é um dos procedimentos mais importantes do inventário4 se sua organização não for bem feita, corre-se o risco de o inventário não corresponder = realidade. Cont%7e. do estoue + todo item do estoque sueito ao inventário será contado necessariamente duas vezes.

ADMINISTRAÇÃO DE COM!RAS A FUNÇÃO DA COM!RA A função compras é um segmento essencial do 2epartamento de *ateriais ou uprimentos, que tem  por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planea-las quantitativamente e satisfaz&-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. Compras é uma operação da área de materiais muito importante entre as que comp"em o processo de suprimento. $s obetivos principais da seção de compras são) a1 obter um flu#o cont+nuo de suprimentos a fim de atender aos programas de produção.  b1 Coordenar esse flu#o de maneira que sea aplicado um m+nimo de investimento que afete a operacionalidade da empresa. c1 Comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo padr"es de quantidade e qualidade definidos. d1 rocurar sempre dentro de uma negociação usta e honesta as melhores condiç"es para empresa,  principalmente em condiç"es de pagamento. metros importantes para o bom funcionamento da eção de Compras e, consequentemente, para o alcance de todos os obetivos é a previsão das necessidades de suprimento.

O&7%ni%ção de $o.'&%s ) são atividades t+picas da seção de compras) a1 esquisa de fornecedores !studo de mercado4estudo dos materiais4 Análise dos custos4 @nvestigação das fontes de fornecimento4 @nspeção das fábricas dos fornecedores4 2esenvolvimento de fontes de fornecimento4 2esenvolvimento de fontes de materiais alternativos4  b1 Aquisição Conferencia de requisiç"es4 Análise das cotaç"es4 2ecidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto4 !ntrevistar vendedores4  ?egociar contratos4 !fetuar as encomendas4 Acompanhar o recebimento de materiais c1 Administração *anutenção de estoques m+nimos4 ransfer&ncia de materiais4 !vitar e#cessos e obsolesc&ncia de estoque4 adronizar o que for poss+vel d1 2iversos Qazer estimativa de custo4 2ispor de materiais desnecessários, obsoletos ou e#cedentes4 Cuidar das relaç"es comerciais rec+procas. • • • • • •

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Eaz"es para se estabelecer a descentralização das compras) 2istancia geográfica4 empo necessário para aquisição de materiais4 Qacilidade de diálogo. • • •

Kantagens da centralização de compras) $portunidade de negociar maiores quantidades de materiais4 Romogeneidade da qualidade dos materiais adquiridos4 Controle de materiais e estoque. • • •

A função principal da pesquisa de compras é suprir com informaç"es e orientação anal+tica os departamentos interessados. $ campo da pesquisa de compras pode ser dividido em áreas distintas, onde se aplicam essas atividades.

Qu%"i0i$%ção de $o.'&%do&es ) o comprador ideal deve saber ouvir atentamente os argumentos apresentados pelo vendedor, para depois agir sensatamente. ara conduzir suas compras eficazmente deve demonstrar conhecimentos amplos das caracter+sticas dos produtos, dos processos e fases de fabricação dos itens comprados. $utra caracter+stica do bom comprador é estar perfeitamente identificado com a pol+tica de sigilo e os padr"es de ética definidos pela empresa, como, por e#emplo, a manutenção do sigilo nas negociaç"es que envolvam mais de um fornecedor ou até mesmo quando um ao esta envolvido. As concorr&ncias, as discuss"es de preços e a finalização da compra devem ser  orientadas pelos mais elevados n+veis.

O!ERAÇÃO DO SISTEMA DE COM!RAS !lementos básicos dos sistemas de operação de compras) a1 istema de compras a tr&s cotaç"es) tem por finalidade partir de um n(mero m+nimo de cotaç"es  para encoraar novos competidores. A pré-seleção dos concorrentes qualificados evita o disp&ndio de tempo com um grande n(mero de fornecedores, dos quais boa parte não teria condiç"es para fazer um bom negocio.  b1 istema de preço obetivo) o conhecimento prévio do preço usto, além de audar nas decis"es do comprador, proporciona uma verificação dupla no sistema de cotaç"es. ode ainda audar os fornecedores a serem competitivos, mostrando-lhes que suas bases comerciais não são reais e que seus preços estão fora de concorr&ncia. ! garante ao comprador uma base para as argumentaç"es nas discuss"es de aumento de preços e nas negociaç"es de distribuição da porcentagem. c1 2uas ou mais aprovaç"es) no m+nimo duas pessoas estão envolvidas em cada decisão da escolha do fornecedor. @sto estabelece uma defesa dos interesses da empresa pela garantia de um melhor   ulgamento, protegendo o comprador ao possibilitar revisão de uma decisão individual. ?ão fosse s' esta razão, poder-se-ia acrescentar mais uma) o sistema de suas aprovaç"es permite que os mesmos esteam envolvidos pelo processamento da compra, uma vez que a sua decisão esta sueita a um assessoramento ou supervisão. d1 2ocumentação escrita) a presença de muito papel pode parecer desnecessária, porem fica evidente que a documentação escrita ane#a ao pedido, além de possibilitar , no ato da segunda assinatura, o e#ame da cada fase de negociação permite a revisão e estará sempre dispon+vel unto ao processo de compra para esclarecer qualquer d(vida posterior.

So"i$it%ção de $o.'&%s ) é um documento que da ao comprador autorização para e#ecutar uma compra. ; o documento que deve informar o que se deve comprar, a quantidade, o prazo de entrega, o local de entrega e, em alguns casos especiais, os prováveis fornecedores. Co"et% de '&eços ) a cotação é o registro do preço obtido da oferta de diversos fornecedores em relação ao material cua compra foi solicitada. !#istem casos em que a empresa utiliza a pr'pria solicitação de compras para registro da coleta de preços. !edido de $o.'&%s ) é um contrato formal entre a empresa e o fornecedor, devendo representar  fielmente todas as condiç"es e caracter+sticas da compra a+ estabelecidas, razão pela qual o fornecedor  deve estar ciente de todas as clausulas e pré-requisitos constantes do impresso, dos procedimentos que regem o recebimento das peças ou produtos, dos controles e e#ig&ncias de qualidade, para que o  pedido possa legalmente ser considerado em vigor. $s pedidos de compra devem sempre ser  remetidos ao fornecedor por intermédio de um protocolo para o qual se farão registros e controles. A COM!RA NA QUALIDADE CORRETA Cont&o"e de u%"id%de e ins'eção ) a qualidade de um produto define-se através da comparação de suas caracter+sticas com os deseos do consumidor ou com as normas e especificaç"es de fabricação. $ problema central do controle de qualidade é manter determinado n+vel de qualidade para um  produto de acordo com a pol+tica da empresa, ou sea, de acordo com os padr"es de qualidade estabelecidos. $s padr"es de qualidade devem ser práticos ao má#imo poss+vel. 2evem apresentar  toler>ncias, limites de qualidade dentro dos quais determinado produto pode ser fabricado e aceito  pelo consumidor. A inspeção tem como obetivo determinar se um produto deve ser aprovado ou reeitado, levando-se em consideração os padr"es de qualidade estabelecidos. As atividades de inspeção são divididas em) @nspeção de matéria prima ou inspeção de recebimento : é realizada quando se recebe o material4 e#istem situaç"es em que o inspetor vai = fabrica do fornecedor para fazer a •





liberação. ?em sempre é econMmica ou interessante, no sentido de evitar refugos ou  problemas de produção. 2eve sempre e#istir inspeção na recepção, por mais simples que sea, identificação dos materiais recebidos, condiç"es e quantidades. @nspeção de processo : o que se deve inspecionar e com que profundidade depende de cada caso em particular) A inspeção pode ser da seguinte maneira) automática, pelo pr'prio operador ou por um inspetor especializado. @nspeção final : é a inspeção do produto acabado4 pode ser feita por um inspetor da fabrica ou até mesmo cliente, o que não é recomendável.

Se7u&%nç% d% u%"id%de ) a definição da qualidade do material a ser comprado é determinada considerando-se o veredito final do departamento utilizador.
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