Resumo - A Psicologia a Serviço Do Outro

RESUMO: A PSICOLOGIA A SERVIÇO DO OUTRO

Jean Sapia, 4º. B

Na forma como se entende normalmente, a Psicologia se propõe a ser  um estudo científico do comportamento humano (e animal, para alguns) que se situa entre o conhecimento biológico e o conhecimento dos processos sociais. Haveria uma unidade de base nessa ontologia regional e as vrias teorias se integrariam em um corpo epist!mico comum, tornando, a nosso ver, uma falsa ideia unitria da Psicologia. Ho"e compreendemos as psicologias no plural como distintas formas de tratar e construir as sub"etividades. N#o encontramos um ob"eto de estudo nem um m$tod m$todo o %nicos %nicos de invest investiga iga&# &#o o para para a Psico Psicolog logia. ia. Produ' Produ'imo imoss com com os nossos nossos discursos discursos su"eitos diferenciados diferenciados e cada abordagem abordagem psicológi psicológica ca cria seu próprio su"eitoob"eto. endo assim, devemse levar em conta as diferen&as de uma para a outra, respeitandoas enquanto alteridade de discurso. e a cada teori'a&#o psicológica corresponde uma interven&#o prtica específica, cada abordagem possui tamb$m uma dimens#o $tica de suas prticas.  *liada + dimens#o $tica inerente aos discursos e prticas psicológicas, est a conduta profissional dos psicólogos, orientada pelo seu -ódigo de tica/, que nada mais $ que um código de postura profissional acordado pelos próprios psicólogos atrav$s do -onselho 0ederal de Psicologia e dos conselhos regionais. egundo o -ódigo de tica, o psicólogo pode quebrar o sigilo $tico para que outrem au1ilie o indivíduo indivíduo ou que ele mesmo o socorra socorra de alguma alguma forma. 2al atua&#o, implicaria um erro t$cnico em algumas abordagens, uma quebra da confian&a depositada pelo cliente em uma outra perspectiva, ou uma conduta normal para um terceiro grupo. 3sso nos mostra como $ difícil e arriscado pensar a quest#o $tica das psicologias de uma forma unitria. 0a'se necessria uma incurs#o pelo terreno da tica enquan enquanto to disciplina disciplina filosófica filosófica,, atrav$s de uma ida do eu na dire&#o dire&#o de sua e1te e1teri rior orid idad ade e e uma uma impl implic ica& a&#o #o do eu pela pela vind vinda a do 4utr 4utro o que que e1ig e1ige e uma uma responsabilidade irrecusvel. 4 outro instaura a possibilidade do eu, e este, por sua ve', se fa' necessrio para a su"ei&#o ao 4utro. 4s servi&os de Psicologia devem se constituir como modos de estar a servi&o do 4utro.

4 profissional precisa estar consciente do quanto o outro, em sua diferen&a e e1ig!ncia, o afirma e confirma. 5star a servi&o do outro $ o que se espera de quem trabalha em um servi&o de psicologia/. No atendimento psicológico, significa propiciar condi&ões para que irrompa na pessoa sua própria diferen&a, seu outro, seu estranho. 6isso as psicologias n#o t!m se ocupado muito, preocupadas que est#o em reafirmar a identidade de um eu indivisível e autoconsciente. 2emos, assim, que rever nossas teori'a&ões para ali encontrarmos a impertin!ncia do outro. 7enovar nossas prticas, para oferecer condi&ões para a irrup&#o desse outro nas falas e nos gestos de nossos clientes, pacientes, outros de nós mesmos.  assim que $ possível falarse de tica e de democracia nos servi&os de psicologia. 5star a servi&o do outro para poder assistilo e escutar sua alteridade, principalmente naquilo que o far buscar qualidade de vida para si e para os outros.