resumo 6º ano HGP I – O Império colonial Português do Séc XVIII-1
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Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)
I – O Império colonial Português do Séc. XVIII COLÓNIAS PERENCENTES A PORTUGAL Ásia: o Índia: cidades de Damão, Diu e Goa o Macau o Timor África: o Cabo Verde o São Tomé e Príncipe o Angola o Moçambique América: o Brasil Devido à concorrência de ingleses, franceses e holandeses os lucro com o comércio do Oriente já não eram tão grandes, por este motivo, Portugal interessou-se em explorar mais o Brasil. A cana-de-açúcar foi cultivada em grandes quantidades – o tempo quente e húmido era favorável à sua produção – e de pois era transformada em açúcar nos engenhos. O Brasil também passou a ser bastante importante devido à descoberta de ouro e de pedras preciosas. Bandeirantes: pessoas que foram para o interior do Brasil com o objetivo de procurar ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Eles fundaram cidades e povoações que permitiu alargar as fronteiras do Brasil além da linha de Tordesilhas. Engenhos: conj de instalações transformam em açúcar.
que
moem a
cana-de-açúcar e
a
Comércio Triangular Neste período o comércio desenvolveu-se em 3 continentes: Europa, América e África. Movimentos da população
Da Metrópole (Portugal). o Colonos o Missionários Partiram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e com a missão de expandir a fé católica
Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)
De África: o Escravos Foram levados para o Brasil para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, engenhos e na exploração do ouro. O seu transporte era feito em navios em condições desumanas.
No Brasil: o Bandeirantes o Missionários Deslocaram-se para o interior do Brasil à procura de ouro, pedras preciosas e de índios para escravizar, os missionários tentaram evangelizar os índios e protege-los da escravatura.
GOVERNO DE D. JOÃO V A descoberta de ouro e de pedras preciosas desenvolveu o comércio triangular e trouxe grandes riquezas a Portugal. D. João V tornou-se num dos reis mais ricos da Europa e concentrou em si todos os poderes passando a governar como rei absoluto. Monarquia absoluta: regime em que o rei concentra em si todos os poderes. Poderes do rei: Legislativo: fazia as leis Executivo: fazia cumprir as leis Judicial: julgava quem não cumpria as leis
A vida na corte
Viviam em luxo e ostentação Realizavam bailes, teatros, concertos, banquetes e cortejos para mostrar a sua riqueza
A nobreza
Tentava imitar a corte no vestuário, na habitação e nos divertimentos.
O clero
Construiu igrejas e conventos e adornou outras Tinha um poder muito grande. Criou o Tribunal da Inquisição que perseguia e condenava à morte quem estivesse contra a Igreja Católica, quem praticasse outra religião ou quem fosse suspeito.
Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)
Cristãos-novos: nome dado a quem aceitava converter-se à religião católica. Muitos foram perseguidos e condenados à morte por suspeita de praticarem outras religiões em segredo. Autos-de-fé: cerimónias públicas torturados e queimados vivos.
onde
os
condenados
eram
A burguesia
Enriqueceu com o comércio Tentou imitar o modo de vida da nobreza Conviviam em clubes e cafés com artistas, escritores e políticos.
O povo
Continuava a viver em grandes dificuldades
GRANDES CONSTRUÇÕES Parte das riquezas obtidas com o ouro brasileiro foi gasta na construção de grandes palácios e conventos.
Iniciativa do régia (do rei): o Aqueduto das Águas Livres o Palácio e Convento de Mafra o Capela de S. Batista
Iniciativa da nobreza: o Solar de Mateus o Palácio dos Condes de Anadia o Palácio do Freixo
Iniciativa do clero: o Torre dos Clérigos
Estilo Barroco Nesta época o estilo que caracterizava as construções era o Barroco. Características do estilo barroco: Grandiosidade Revestimento em talha dourada, azulejo e mármore Decoração abundante com curvas Abundância de estátuas
Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)
LISBOA POMBALINA Governo de D. José I Quando sobe ao trono em 1750 D. José I nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo como ministro – futuro Marquês de Pombal. Terramoto de 1755
Morreram cerca de 10000 pessoas; A maior parte dos edifícios ficaram em ruínas; Perderam-se muitos tesouros como livros, manuscritos, quadros e objetos de ouro e de prata.
Ação do Marquês de Pombal após o terramoto
Mandou enterrar os mortos e socorrer os feridos Mandou policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar roubos Encarregou o engenheiro Manuel da Maia e o arquiteto Eugénio dos Santos elaborar um plano de reconstrução da baixa de Lisboa
Características da nova Lisboa
Ruas largas; Passeios calcetados; Traçado geométrico; Prédios da mesma altura com fachadas iguais e dotados de um sistema de madeira antissísmico; Rede de esgotos.
Depois do Terramoto houve necessidade de reconstrução da cidade. A reconstrução caracterizou-se por várias inovações. A baixa de Lisboa é conhecida por baixa pombalina pois o responsável pela reconstrução foi Marquês de Pombal. O Terreiro do Paço deu lugar à Praça do Comércio em homenagem aos burgueses que contribuíram com dinheiro para a reconstrução de Lisboa.
Situação de Portugal neste período
Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)
Neste período o reino encontrava-se em crise devido a: O comércio enfrentou uma grande concorrência estrangeira que impediu o seu crescimento. A agricultura e a indústria não produziam o suficiente, portanto Portugal tinha de comprar quase tudo ao estrangeiro. Chegava cada vez menos ouro do Brasil, por isso deixou de haver dinheiro para importar tantos produtos. O terramoto de 1755 veio agravar ainda mais a situação do país. Reformas pombalinas Para resolver esta grave situação que Portugal atravessava, Marquês de Pombal decidiu fazer várias reformas:
Reformas económicas: o Desenvolvimento da indústria com o apoio fábricas antigas e criando novas; o Criando companhias de comércio.
Reformas políticas e sociais: o Perseguiu e retirou poder à Nobreza (retirou cargos e riquezas e reprimiu quem se lhe opusesse); o Diminuiu o poder do clero, expulsando os Jesuítas; o Protegeu a Burguesia; o Extinguiu a escravatura no reino (embora continuasse a existir nas colónias portuguesas).
Reformas no ensino: o Criou escolas primárias; o Reformou a Universidade de Coimbra; o Extinguiu a Universidade de Évora que era controlada pelos Jesuítas.
Marquês de Pombal retirou poder às classes privilegiadas – Nobreza e Clero – e utilizou a Burguesia como motor de desenvolvimento económico do país. Estas medidas, a nível social, político, económico e do ensino, contribuíram para a modernização do país.
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