resumo 6º ano HGP I – O Império colonial Português do Séc XVIII-1

October 26, 2017 | Author: Gracia Rodrigues | Category: Lisbon, Portugal, Brazil, Slavery
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Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)

I – O Império colonial Português do Séc. XVIII COLÓNIAS PERENCENTES A PORTUGAL Ásia: o Índia: cidades de Damão, Diu e Goa o Macau o Timor África: o Cabo Verde o São Tomé e Príncipe o Angola o Moçambique América: o Brasil Devido à concorrência de ingleses, franceses e holandeses os lucro com o comércio do Oriente já não eram tão grandes, por este motivo, Portugal interessou-se em explorar mais o Brasil. A cana-de-açúcar foi cultivada em grandes quantidades – o tempo quente e húmido era favorável à sua produção – e de pois era transformada em açúcar nos engenhos. O Brasil também passou a ser bastante importante devido à descoberta de ouro e de pedras preciosas. Bandeirantes: pessoas que foram para o interior do Brasil com o objetivo de procurar ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Eles fundaram cidades e povoações que permitiu alargar as fronteiras do Brasil além da linha de Tordesilhas. Engenhos: conj de instalações transformam em açúcar.

que

moem a

cana-de-açúcar e

a

Comércio Triangular Neste período o comércio desenvolveu-se em 3 continentes: Europa, América e África. Movimentos da população



Da Metrópole (Portugal). o Colonos o Missionários Partiram para o Brasil em busca de melhores condições de vida e com a missão de expandir a fé católica

Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)



De África: o Escravos Foram levados para o Brasil para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar, engenhos e na exploração do ouro. O seu transporte era feito em navios em condições desumanas.



No Brasil: o Bandeirantes o Missionários Deslocaram-se para o interior do Brasil à procura de ouro, pedras preciosas e de índios para escravizar, os missionários tentaram evangelizar os índios e protege-los da escravatura.

GOVERNO DE D. JOÃO V A descoberta de ouro e de pedras preciosas desenvolveu o comércio triangular e trouxe grandes riquezas a Portugal. D. João V tornou-se num dos reis mais ricos da Europa e concentrou em si todos os poderes passando a governar como rei absoluto. Monarquia absoluta: regime em que o rei concentra em si todos os poderes. Poderes do rei:  Legislativo: fazia as leis  Executivo: fazia cumprir as leis  Judicial: julgava quem não cumpria as leis

A vida na corte  

Viviam em luxo e ostentação Realizavam bailes, teatros, concertos, banquetes e cortejos para mostrar a sua riqueza

A nobreza 

Tentava imitar a corte no vestuário, na habitação e nos divertimentos.

O clero  

Construiu igrejas e conventos e adornou outras Tinha um poder muito grande. Criou o Tribunal da Inquisição que perseguia e condenava à morte quem estivesse contra a Igreja Católica, quem praticasse outra religião ou quem fosse suspeito.

Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)

Cristãos-novos: nome dado a quem aceitava converter-se à religião católica. Muitos foram perseguidos e condenados à morte por suspeita de praticarem outras religiões em segredo. Autos-de-fé: cerimónias públicas torturados e queimados vivos.

onde

os

condenados

eram

A burguesia   

Enriqueceu com o comércio Tentou imitar o modo de vida da nobreza Conviviam em clubes e cafés com artistas, escritores e políticos.

O povo 

Continuava a viver em grandes dificuldades

GRANDES CONSTRUÇÕES Parte das riquezas obtidas com o ouro brasileiro foi gasta na construção de grandes palácios e conventos. 

Iniciativa do régia (do rei): o Aqueduto das Águas Livres o Palácio e Convento de Mafra o Capela de S. Batista



Iniciativa da nobreza: o Solar de Mateus o Palácio dos Condes de Anadia o Palácio do Freixo



Iniciativa do clero: o Torre dos Clérigos

Estilo Barroco Nesta época o estilo que caracterizava as construções era o Barroco. Características do estilo barroco:  Grandiosidade  Revestimento em talha dourada, azulejo e mármore  Decoração abundante com curvas  Abundância de estátuas

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LISBOA POMBALINA Governo de D. José I Quando sobe ao trono em 1750 D. José I nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo como ministro – futuro Marquês de Pombal. Terramoto de 1755   

Morreram cerca de 10000 pessoas; A maior parte dos edifícios ficaram em ruínas; Perderam-se muitos tesouros como livros, manuscritos, quadros e objetos de ouro e de prata.

Ação do Marquês de Pombal após o terramoto   

Mandou enterrar os mortos e socorrer os feridos Mandou policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar roubos Encarregou o engenheiro Manuel da Maia e o arquiteto Eugénio dos Santos elaborar um plano de reconstrução da baixa de Lisboa

Características da nova Lisboa     

Ruas largas; Passeios calcetados; Traçado geométrico; Prédios da mesma altura com fachadas iguais e dotados de um sistema de madeira antissísmico; Rede de esgotos.

Depois do Terramoto houve necessidade de reconstrução da cidade. A reconstrução caracterizou-se por várias inovações. A baixa de Lisboa é conhecida por baixa pombalina pois o responsável pela reconstrução foi Marquês de Pombal. O Terreiro do Paço deu lugar à Praça do Comércio em homenagem aos burgueses que contribuíram com dinheiro para a reconstrução de Lisboa.

Situação de Portugal neste período

Resumo HGP – 6º ano (O IMPÉRIO PORTUGUÊS, O PODER ABSOLUTO, A SOCIEDADE DE ORDENS E A ARTE NO SÉCULO XVIII)

Neste período o reino encontrava-se em crise devido a:  O comércio enfrentou uma grande concorrência estrangeira que impediu o seu crescimento.  A agricultura e a indústria não produziam o suficiente, portanto Portugal tinha de comprar quase tudo ao estrangeiro.  Chegava cada vez menos ouro do Brasil, por isso deixou de haver dinheiro para importar tantos produtos.  O terramoto de 1755 veio agravar ainda mais a situação do país. Reformas pombalinas Para resolver esta grave situação que Portugal atravessava, Marquês de Pombal decidiu fazer várias reformas: 

Reformas económicas: o Desenvolvimento da indústria com o apoio fábricas antigas e criando novas; o Criando companhias de comércio.



Reformas políticas e sociais: o Perseguiu e retirou poder à Nobreza (retirou cargos e riquezas e reprimiu quem se lhe opusesse); o Diminuiu o poder do clero, expulsando os Jesuítas; o Protegeu a Burguesia; o Extinguiu a escravatura no reino (embora continuasse a existir nas colónias portuguesas).



Reformas no ensino: o Criou escolas primárias; o Reformou a Universidade de Coimbra; o Extinguiu a Universidade de Évora que era controlada pelos Jesuítas.

Marquês de Pombal retirou poder às classes privilegiadas – Nobreza e Clero – e utilizou a Burguesia como motor de desenvolvimento económico do país. Estas medidas, a nível social, político, económico e do ensino, contribuíram para a modernização do país.

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