Resumão Português Jurídico 1

January 19, 2019 | Author: Julio Pimentel | Category: Argument, Word, Rhetoric, Pronoun, Discourse
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Resumão...

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R e s u m io J u r rid id ic o - g ~

Escre screv ver  e   uma uma tare taref  f a nem semp empr  r e prazer osa osa,   quando se tr ata d e   lidar  com co m te tex xto toss jur idicos dicos..   Autoridades Autoridades   exigem exigem uma esc escri ritta clara ara,, poi poiss se seu u tempo temp o nao e suf sufic icien iente te par paraa ler pet petic; ic;5es 5es e outra rass pec pec;;as qu quee di dif  f iculte icultem m a compreenssao do que compreen que se pet etiici cion onaa ou se ex plic  plicaa.   A es esccr ita fr eq  eq uent ntee dessa ling lingua ua gem espe especifi cifica ca exig xige, e,   pois, pois, alguma umass cons nsid  id er ac;5es par a seu  bom uso. Nesse senti ntido, do, a coere coerenc nciia e a coesa oesao o text xtu uais su sur  r gem gem com omo o  predicadoss que valori  predicado alorizzam 0 te tex xto. Escrev Escre ver dem deman anda da cui cuida dados dos,,   como 0 us uso o d e ex pre  presssoes   contextuali contextuali-zadas, 0 que reve revela la 0 con conhe hecim ciment ento o do vocabulario sobr e 0  tema e, sobretudo,, 0 sobretudo  bom dominio da lingua portu portug gue uessa, e   a clarez clareza, r evelada  pela capacidad capacidadee d e ela elabor borar ar um texto texto esc escrit rito o com coes coesao e co coer encia.

COEsAo

E   COERENCIA   NO TEXTO

o tex textto e rev revel elad ador or de sua sua or orga gani nizz ac;ao ment ntaal e, se ele ind indiica carr que seu pen pensam sament ento o est estaa conf  con f uso u so ... A organiz organizac ac;;ao textu tual al de depe pend ndee de id eias conexas - a coe oer  r encia - e  de  palav  pala vra rass in inti tima mam ment ntee cone co nect ctad adas as -   a co coes esaao. Coeren oerenccia e a relac;ao uniida dade de d e sentisentiestabe est abelec lecida ida ent entre re as par partes tes do te tex xto to,,   de modo a cria criar  r  un do.. Coes do oesao ao e a rel relac; ac;ao ao e a con conex exao ao ent entr  r e   palav palavras ras,, ex pr ess5es ess5es ou fra frases ses no texto xto.. Coesao

Consid Con sidera era-se -se

coeso coe so

textto 0 tex

quee ap qu apre ressenta enta::

a) um term termo o

ante an teri rior orme ment ntee cita ci tado do na f ras rase, nao r e petido  petido,, mas a p  peenas indica indi cado do po porr me meio io de pal palavr  avr a grama ramatica ticall (ap apoi oio o d e fra frasse, pala lav vra sem senti ntido do pro propri prio) o),,   como pron pronomes omes ( po  posse ssesssivo, d emon monst str  r ati tiv vo, momen t a , r elati lativ vo ou pessoal ssoal), ), adve adverbios rbios (ou   locuc; locuc;5es es,, co como mo   nesse moment  la , , naq  naquel uelee dia dia)) e / ou ou   numerais.

•  A vi vit  t ima f oi oi levad a ao pr ont  ont o-soc o-socorr o   e, la , la , f   f oi aten atendida dida pelo pelo planplan ton to nista, que , nes nesse se momento, veri fi  fico cou u  a extensao do danGprovo danGprovo cad o  pe  pella pe perfi rfit  t r  rar  a   r ;ao da ba b ala.  Nesse  N esse exem exemplo plo,, l ei   e a for forma ma de r etomar  etomar  0 local onde   se passa 0 fa fatto; nes esse se mome oment  nt a e a  retomad a do tem tempo po em que que ocorr e a ac;a ;ao. o. b) r eto tom mad a

de causa sa,, co con ndi~ di~ao ao,, conseque quencia ncia,, grada~a rada~ao o, f ina nalid  lid ad  ad e, contrad i~ao ao,, conclusao lusao,, d ent ntr  r e outr as. Esse sess el elem emen ento toss ap apar  ar ece cem m na or oraac;a ;ao o  pa  para ra esta belecer uma r elac lac;;ao adeq adequa uada da ao se sentid o. •0  juii z indefe  ju indefer  r iu iu

pOl' ' que que 0 cons consiider ou inade nadequad quado o e  m  mal al 0 pedido , pOl  formulado. (ca  formulado. (cau usa) •   A policia policia pren prendeu deu os  assaltantes  assaltantes , , por hn nao re reccupe uperou rou ain aind  d a 0  produto do roubo. (o po  possic ic;ao) ;ao) • 0 jui  jui z  z   considera os   elementos elementos da petir petir;ao ;ao suficien suficientes tes e , pO pOl'  l' t  ta   nto , acatou--a. (co acatou (con nclus lusaao) •  A ar;aosera executada ai a inda que rest  rest em em element os cont rad  rad it or ios ios. (concessao)

•  Um caso int  in t rincado, rincado, ist o  e ,   com tant os eleme elemento ntoss a serem serem consi c onside de-rados... rados ...  (ex  (ex pli  pliccac ac;;ao) acusados de doi do is cr imes: imes: lat rocin rocinio e estup stupr  r o. o. (e • Os  reus sao acusados (exemxem plif   pli f ica icac;ao)

•  A equipe , equipe , ou melho elhor  r  ,   a quadrilha quadrilha e aco acoberta bertada da por um menor de tif  f ica cacc;ao) idade. (r eti •  A fami familia lia plei pleiteav teava a a reintegrar;a reintegrar;ao o  de posse, quan uando do   teve inici cio o a nova invasao. invasa o. (tempo mpo)) • 0d ivorc vorciio fora fora requ requer  er ido na mesm mesm a   vara em vara  em que corr ia 0 proces  proces-so   de ad or;ao. (lu luga gar  r ) • E m se seg gui uid  d a, a , foram foram in inici iciad adas as as sessoe sessoess d e   conci concili liar  ar ;ao ;ao   entre entre as  partes.. (ord ena  partes nac;a c;ao o) • A menos que 0 emp emprega regado do rece receb ba as horas horas tra traba ballhadas , a   ar;ao ar;ao  prosseguira. (co (condic ndic;;ao) •   Todos os   esfor r  r;os ;  os ser  ser ao ao dest destinad  inad os a (= para) re po  por  r  as perdas salariais.. (f ina salariais inalid ade de)) Coerencia

A coer enci ciaa de um um tex texto to d e p  peend e de co cont ntex extualizac tualizac;a ;ao o e de conh nheecimento d e   mundo, mundo, elemento ntoss   indis indis pen  penssave veiis   para 0 en ente tend ndim imen ento to do sen enti tido do da daqu quil ilo o qu quee 0 emi miss sso or quer comuni comunica car  r  ao rece recept ptor or da me mens nsaagem ge m. Obse ser  r ve ve nes estta f r  rase, a  se, pa pass ssiive vell de dua duass in inte terp rpr  r etac;5e ;5ess, 0  sentido atribuid o, o, con on f   f or  or me 0 co cont ntex exto to em qu quee se se ja  ja prof erida:

• Ho je , eu , 0 r ei , ei , convid   convid o  todos a comparece r  r    em massa , massa ,   para assisassist ir ir ao ma ao  massa ssaccre de Is Israe rael. l.

d e um umaa   ideia ideia anterio anteriorr por meio meio de  palavra le lex xical (a (aqu queela que tem sentid o pro prio  prio)), com como o substanti ubstantiv vos, adj djeeti tiv vos e verbo rboss.  Nes  N essse ca casso,   recorr e-se ao usa d e sin ino oni nimos, mos, hip hipero eroni nim mos (ter mos mais ma is gener eneric ic os   de uma espec especie) ie),,   hiponimos hiponimos (termo termoss mais re resstrit tritos os de umaa es um esp pecie cie)) ou anton antonoma omassia iass (f orm rmas as d e r ef er encia a alguem por  meio mei o do d est estaqu quee de um uma de sua uass qu quaalid ade dess ou d efei feittos) s),,   para evitar a r e p  peetic tic;;ao da me mesm smaa pa pala lav vra.

•  A mesa cen cent  t r  ral a   l er a d e marm marmore ore ,   um mo movel vel  pees ado e val  p e  valiioso. •  A mi min nistra (I desembarc barco ou em Lo Londres , pr i(I))   desem meiira et a pa de me de s  sua ua viag iagem em , , onde  onde a representanrepresentan te do gover  gov er no n o ale alemfio (1 dever a fa faze zerr um pr o(1))   dever  nunciamento (2) aos memb membros do Parlamento Parlamento e, nes essa sa ocasifio   (2),   sera sera homenageada pela raiinha d a lng ra ngllate ater  r ra. ra. •   Jorge Jorge Amad Amado o rece recebeu beu h omena menagem gem postuma postuma na  Academiia Bras  Academ rasiileir leira a de Letras etras.. 0mai maiss conh conheecido d e nossos escr escritor  itor es tev tevee seus seus liv li vros tradutradu ziidos para  z para ma maiis de 40 id ioma omass   no mundo. mundo . c)

usa de con coneectores   (palav (palavra rass d e li liga gacc;a ;ao o entr e orac;5 ;5es es ou entr e segmento egmentoss de uma mes esm ma orac rac;ao) ;ao)..  Nesse  Nes se caso so,,   as rela relacc;5e 5ess estabelecida s   podem ser 

Se ess ssaa fr fraase tivess ssee si sid  d o ass assina inad  d a pelo im per ado dorr Tito ito,, r ef erindo rindo--se ao ataque a Is Isr  r ael ael ocor r  ri  do no an anaa 70 d. d.C C., sua int inteer  pretac  pretac;a ;ao o con ondu duzziria a um moment mentaa hi histo stori ricco totalm lmeent ntee di div ver so d aque quele le que se poderia poderia   consid er ar se a mes esm ma fr ase ase ti tive vess ssee sid ido o di dita ta pe p elo "R ei" ei" Pel ele, e, r eferindo-s eferindo-se a   um jog jogo d e fu futteb ebo ol en entr  tr e Br Braasi sill e Israe raell rea reali lizzado em u ma ma d a  ta qu quaalq uer d e nos sa   epoca. epoca. A coer enc ncia ia d eve e ve se serr inte nter  r na (em re relac lac;ao ;ao   ao tex texto to)) e exte extern rn a (em (em rela relacc;ao ao mundo mundo)). Di Dizz-se qu quee ha coecoeEste   Resumao d estin estina-se a-se tamr enci nciaa intern rnaa qu quaando as r efer  efer enci ncias as   textuai textuaiss sa sao o ade bem  b em as pessoas pessoas qu quee se sentem ntem d if iiquaada qu dass ao qu quee se qu queer di dizzer. cul uld dades em re  digi digir  r  um tex extto 0 titulo for  fo r mal. mal. Emb mbora ora se j jaa se Sao Sa o ex exem em p  pllos de inc incoe oeren renci ciaa intern  a: Port  Po rt ugues ugues Juridico , Juridico ,   sao apr  apr esenesen•  A crianr;a , crianr;a , que  que era orffi, abr  abr ar ;ou ;ou carin carinhosamente tados ta dos aqu aquii out utros ros te texto xtoss   forma formais, seus pa pais is.. alem d os os ju juridicos ridicos,, co com mo mo mod  d e• N o quar quarto to , , ja jazi zia a no lei l eito to de mo m ort rtee a li lind a cr iatu atu-ra , , que ra  que exalava exalava vida p elos po poros ros.. los de co corre rress p  pondenc ondencia ia - of icial e co com merc erciial -,   para para situ ituaac;5 ;5es es em q ue se j jaa ig igua ualm lmen entte nec eceessaj' ssaj'iio Sao exempl exemplos os d e incoe incoeren renccia exte ex tern rnaa: escrev escre ver  COI  T I ade adeq  q uac uac;ao e   pro0 • () Br asil asil  nao fechou aco cordo rdo comercial comercial c om seu vi zinh  zinho o Ja p  p fio  fio..  pr   p r iedad e. Seu   us usa e util util,, ainda nda,,  paar a pessoas que se pr e p  p  paar am •   Em Em su suas as negoci gociar;o ar;oes es c om Ango Angola, la, 0 p  pr  r imeiro meiro- paar a pre  p prest star ar co con ncursos   publicos. publicos. -ministro alemfio acei ace itou as co c ondi ndir  r ;oes ;oes de seu seu comcom-

 panheiro de Me Mer  r cado c ado Co Comum mum Eur o p  peeu.

a)   SaIto narrativo -   Defeito na narr ayao que "foge" ou " pula" inf ormayao que atenderia a  verossimilhanya que 0 texto d eve apresentar. • Joao, que  e cego de nascem;a , viu e r econheceu seu agressor . • A empr esa em regime pre-faliment ar acabou de adquir ir  uma nova f ro   ta de caminhoes d e transpor te  pela bagatela de  2  mi /hoes d e dolares.  b)Argumental;ao falaciosa   - Defeito contido em urn argumento que desconsid era as relayoes logicas do raciocinio. •0craque d o  valei r ebat eu a bola com as dua s miios ,ja que e an fibio. • Dinheiro nao e tud o , e apenas 1D O % . • Tod o  ser  humano e mor tal. A formiga e mor tal e , portanto, ela e t ambem um ser humano. c)   Incoer encia temporal - Perda d e   vista do elemento que daria ao texto a informayao r elativa a temporalidade dos fatos narrados. • T iio logo 0 juiz proferiu a sentenr ;afinal , a d enuncia foi acolhid a. • Diante de pr ovas inquest ionaveis produzidas durante 0 processo , a  vitima joi assassinada. d) Incoerencia espacial - Falta de relayao com a localizayao a qu e se refere. •0  piloto d o  aviao anunciou a aterrissagem sobre as aguas calidas do Oceano Atlantico. • A mesa est ava posta par a 0 cafe-d a-manha: sobr e a toalha   branca , pi/has de tijolos e um saco d e  cimento, atem de duas barras d e gelo e de um casaco de inverno. e)   Incoerencia linguistica -  Perda de referencia quanta ao destinatario da mensagem, seja pelo emprego inadequado de tr atamento a ele dirigido,   seja pelo vocabulario em uso. • V ossaMajestade t em sido muito magnanima com seus sud it os , mas nao se manca com seus f ilhos. • M eu filho, agora que voce complet ou 5  aninhos , mamae vai lhe e xplicar  como funciona a isonomia entre os pod eres pit blicos constituidos.

 ARGUMENTA~Ao Ouvi d i zer que, para quem deseja t ornar -se um or ador consumado , nao se torna necessar io um conhecimento perfeit o d o que e   realmente justo , mas , sim, d o   que parece   justo aos olhos da m aio ria, que e   quem decide , em ,"t ima instdncia. Tam pouco pr e cisa saber realmente 0 que e   bom ou belo , bastando- Ihe saber  0 que par e ce se-Io, pois a persuasao se consegue nao com a verdade. mas com 0 que aparenta ser verdade.   (Fedro)

Quem pr o duz urn texto procura persuadir seu leitor  (ouvinte) sobr e suas ideias,   de modo a faze-Io crer naquilo   que quer que seja aceito como verdade. A persuasao e urn genero e implica a  tria officia , como a denominava Cicero, pois comporta tres modos distintos  de se realizar : a) pelo convencimento (cum + vincere) - convencer  0  opositor por  meio de pr ovas logicas,   que podem ser :   I) indutivas (os exemplos); 2) dedutivas (argumentos);  b) pela   comoyao (cum + mover e) -   persuadir pela   forya   do corayao,  pois, exercitando a afetividade, a vontade arrasta 0 intelecto a aderir  ao ponto d e vista do emissor ; c)   pela sed uyao (delect are =deleitar , causar prazer , seduzir) -   seduzir   pela palavra. : E  a arte da retorica. Segundo Aristoteles, retorica e a ar te de persuadir, mas Quintiliano (sec. I) contesta essa definiyao,  ao explicar que nem todo discur so per  suade e   que muitas outras   "coisas"   alem do discurso retorico persuadem, como 0 dinheiro, 0 poder e a virtude. Falar bem ou convencer? Eis a duvida de quem busca forma s que lhe  permitam preparar-se bem para uma ex posiyao argumentativa,  seja essa realizada por meio da escrita ou oralmente. Nao ha como negar  a seduyao que exerce urn born escritor lorador.

Toda ar gumentayao se expoe pcr meio de elemcntos que devem ser  organizados em  tome d e  urn o bje ivo especifico, (Useja,   dependendo d o modo como se organiza 0 discur so e tendo em  vista uma f inalidade, consegue-se per suadir  0 interlocutor /lei tor. Desse modo, ar gumentar e  preciso, mas ha d if er entes ti pos d e  ar gumento: a) Argumento ad   auctor itatem -:E 0 apelo ao res peito d e  uma autorid ad e d e  certo   dominio do saber para corroborar uma tese,   como no caso do ad vogado que se apoia em juristas   famosos e em juris prud encia a  fim d e r atificar  sua tese. Exemplo: A ref orma   tributar ia e  premente em nosso pais, confor me a ponta Ives Gandr a M ar t ins. Ra que se cuid ar contr a 0 ar gumento d a falsa autor i dade presente na midia: urn esportista que recomenda 0 usa d e  d eterminado medicamento ou urn ator que recomenda este ou aquele curso universitario, diferentemente do que ocorre com a "autoridade" de urn notorio cervejeiro que recomenda certa marca de cer veja para consumo.  b) Ar gumento   adjudicium - : E   a refer e ncia ao senso comum que dis pensa compr ovayao Por  ser evidente ou universalmente aceita,  como em: 0t od o  e sempre maior d o  que a par te  ou  A educar ;ao e  a base do desenvolvimento. 0 grande problema de usar  esse   tipo de argumento e 0 recur so a chavoes e frases   feitas, como ocorre nas fr ases o brasileir o e indolent e ou  S o 0 amor  constroi ,   as quais podem veicular pr econceitos   ou ate "verdades questionaveis". c) Argumento baseado em prova concreta - : E   a forma argumentativa mais   forte, pois   pode "derrubar " as   demais,  ja que "contra fatos nao ha  argumentos". Citam-se como ar gumentos desse tipo cifras, fotos, d ad os estatisticos  e ate a propria R  lstoria, como na frase:  Hugo Chavez perdeu 0 plebiscit o por   uma di f er enr;a de 8%   dos votos. Roje, diante do desenvolvimento da tecnologia,   que propicia alterayao na imagem,   as fotos saD recursos ar gumentativos questionaveis. d) Argumento baseado em raciodnio 16gico - Consiste na   relayao entr e as proposiyoes de ur n discur so, quais sejam: as de causa-consequencia,   as de finalidade ou as expressas em outros elementos conectores   (veja 0 to pico " Coer encia "). e) Ar g umento d a  competencia linguistica - : E 0 usa efetivo de recursos retor icos,   tendo em vista que 0 ate de bem falar lescrever e urn forte elemento per suasivo, uma vez que 0 modo de dizer algo d a  confia bilid ade aquilo que se diz. C heir ar  cola pod e ra passar par a 0 sangue um monte de dr ogas, sem nor ;ao d o prejuizo que isso d a.   ga poder a r eceber  Compare com:   Ao cheir a r cola, 0 usuario da d ro na cor re  nt e sanguinea solur ;oes de glicose ,   vitamina C, pr odutos ar omaticos - tudo isso sem saber  d os r iscos que corr e  pela ent rada s~tbita d esses produtos na cir cular;ao. Para utilizar qualquer tipo de argumento - sempre em consonancia com 0 objetivo de seu proposito -, voce deve atentar para dois outros componentes de sua or ganizayao textual: os pr essupostos e os subentendidos que poder ao estar contidos   em seu arrazoado. Entende-se por  pressuposto uma ideia que, embora nao esteja ex plicitamente contida em seus ar gumentos,   decorre logicamente do sentido d e  cer tas palavr as/ex pressoes   utilizadas. Observe estes  exemplos: • A  empresa X  perd eu outra ar;ao ind eni zat or ia movid a  por e x-t abagistas lesados pelo cigarr o. o  pronome out ra   e urn pressuposto de que  ja havia ocorrido uma ayao semelhante contra a mesma empresa. . 0 segundo marid o   dela morr eu no vao 910. R a dois pr essupostos: a) ela foi casada pelo menos duas vezes; b) seu segundo marido ja faleceu, mas nao se sabe  0 que houve com  0 primeir o. Veja algumas palavras  que podem ser indicadoras de pressupostos: •   Adjetivos -   Retomando 0 exemplo anterior,   a inf ormayao   implicita so br e 0 estado civil e dada pelo usa de  segundo. • Verbos que indicam mudanl;a ou permanencia d e  estado - A frase  J oao permanece det id o na 41 ."  DP ,  por exemplo, signif ica que loaD estava e  continua detido no mesmo lugar . • Verbos que indicam urn ponto de vista sobre urn f ato expresso por  seu complemento - Se a afirmayao contida no o bjeto f or negad a, nega-se tambem a  ayao verbal, como em 0  jui z considera que tais J atos

R e s u m a o J u r id ic o

nilo silo relevantes. Aqui, nao se tr ata de r econhecer  a r elevancia ou nao d os f atos por  outr em, mas de aceitar (ou nao ) a avaliaC;;ao d o juiz. • Alguns ad verbios - 0 uso d e urn ad ver  bio pod e com provar , negar ou modif icar  uma afirmaC;;ao. Em A pr o dw;ilo agricola do pais esta tot alment e nas rnilos de produtores brasileiros, 0 ad ver  bio   totalmente   implica que   nao ha produtores rurais   que nao se jam nativos. • Certas con jun.;oes - Pod e ocor rer  d e uma frase,   tal como enunciad a, deixar im plicito urn julgamento contnlr io ao q ue a con junc;;ao intr od uz. Na fra  se 0   advogado cursou a Faculdade Z, embora tenha aprend ido rnuito e seja urnorador br ilhante , 0 uso d e embora contradiz a ex pectativa d e que alguem que tenha frequentad o a Faculd ade Z seja bor n, ja   que ela e consid er ad a muito ruim. Subentendido e uma insinuaC;;ao ou urn entend imento implicito a res peito de algo que s e di z, sem, contud o,   trazer  mar cas linguisticas clar as  par a tal. Por  exemplo: uma pessoa q ue   esperava ser p romovid a nao 0 f oi. Encontr and o-se com a que ocupou 0 car go es per ado, diz q ue, naquela empr esa, 0 mer i to e a dedicaC;;ao nao sao levados em conta. Se o outro perguntasse se estava send o acusado d e n ao ter merito nem d edicaC;;ao, 0 preterid o   diria q u e nao, q ue falara d e forma generica e que o caso d ele er a uma exceC;;ao.Ve ja que 0 subentendid o "d iz" sem dizer  ex plicitamente. 0 emissor  pod e esconder -se atr as d o sentid o literal das  palavras e negar  q ue tenha dito algo d e for ma su bentendid a.

CORRESPONDENCIA

*

Corres pondencia e 0 ato d e s e dirigir    a outr a pessoa por meio de ur n texto escr ito - se ja com f inalid ad e comercial, of icial ou familiar  - e d emand a igualmente muito   cuidad o, pois pod e comprometer  0 emissor, caso ele nao saiba como se   dirigir ao destinatario ou como tratar claramente d e  urn assunto   e resultar   em prejuizos comerciais,   sociais ou  legais. E pr eciso atenc;;ao ao end erec;;ar   a correspond encia, utilizand o 0 pronome de tratamento correspondente ao car go que a pessoa ocu pa, po is nao se pode subestimar  nem su pervalorizar car gos e pessoas; trata-se de ur n er r o imper d oavel - evite-o. Ve ja alguns pr onomes d e tratamento mais us ad os em correspond encia:

Fo rm a voc ativ a Fo rm a de (com o cham ar     tratamento a pessoa) (for m a d e se referir  a   pessoa)

Cargo/titulo

Presidente da Republica , governadores, prefeitos municipais, embaixa do re s, m in is tr os d e E sta do , senadores, deputados (federais e estaduaisl, desembargadores, presidentes de tribuna is, de empresas e de autarqu ias

Excelentfssim o Senhor, Vossa E xcelencia

Vereadores, marechais, almirantes , brigadeiros e g enerais

Voss a Excelencia

O utras pa tente s m ilitare s

V os sa S en ho ria

S en ho r  

Ju izes de Direito

M eritfssimo Senhor , Voss a E xce lenc ia

Sua E xce lencia

Papa

Vos sa Santidade

Sua Santidade, Santfssim o

Vossa M agnificencia

M agnifico Re ito r 

Reitor de universidad e

 

Sua E xcelencia

 

Carta comer cial

E enviada de uma pessoa f isica par a ur na pessoa   juridica (ou   vice-ver sa) e de uma pessoa jmidica a outra ou a ur n or gao   publico. Ao escrever  uma car ta comercial, use palavr as o bjetivas e sem afetac;;ao, de modo a causar  boa im pressao, mas sem d ar  ao destinatario a sensaC;;ao d e que sua corr es pondencia e muito mais im por tante d o que a de outr as pessoas. Utilize ex pr e ss5es q ue r evelem sua o bjetivid ad e, po is se deve par tir do pressuposto d e que ninguem tern ho je muito tem po a  perder com inf ormac;;5es d esnecessar ias. Limite-se a escr ever  essencialmente aquilo que motivou sua escr ita,   ou seja, d esa pegue-se de chav5es ou de pieguismos su perfluos.

EX PRESSOES Q UE, EM B OR A

MU lT O U SA D A S, D EV EM   SER EVITADAS

E xp r es s oes c o nd en ad as p ar a

S ub s ti tu ir

por 

V enho por meio desta so/ieitar . S er vimo-nos da presente para . V imos pe/a presente ... Por intermedio desta, so/ieitamos ...  Acusamos 0 recebimento de seu  pr ez ado pedido ... Chegou-nos as maos . .. Esta (ou   Encontra-se) em nosso poder ... V enho por  intermedio desta informar... V imos atraw!s desta ... (O bs.: 0 adverbio at r aves deve ser  usado so m ente com 0 sentido e xato de "d e   um lado a outro" ou "pO l'  entre dois pontos". Jamais 0 u se no lugar de p o r m e io d e )

In icie a corres pondencia in dicando sinteticamente sua finalidad e,   sem a necessidade de explica r  que voce escreve para tal fim, reduzindo toda a exp ressao a um unico verbo. Ex .:   Solieitamos, Recebemos , Encaminhamos, /nformamos , Convidamos,   etc.

Sem mais ,   para 0 m o m e n t o ...  N a ce rt e za de contarmos co m sua preeiosa co/aborar;ao, subscrevemo-nos . C o m m uit o a pr er ;o .  N ossa m ais elevada estima e considerar ;a o ateneiosa ...  N ossos protest os   de elevada estima e  considerar ;a o... S u bscrevemo-nos co m   todo aprer ; o

Encerre a correspondenc ia s e m 0 usa de exp r e ss6es de falsa modestia e de bajula~ao , reduzindo as e xpress6esao lado a : - Atenciosamente- quando se esta oferecendo algo e , assim, se declara a disposi~ao do destinatario com sua aten~ao; ou - Cordia/mente -   em outras situa~6es, quando nao se oferece nada e, simplesmente, se encerra a carta .

Senhor 

Chefe das casas Civil e M ilitar 

Vossa Exce lenc ia

S enhor Chefe da Casa

D ir et or es d e e m pr es as e d e autarquias, medicos, chefes de setores, professores, etc.

V os sa S enh or ia

Senh or 

FORMA FislCA DA CARTA COMERCIAL Quando uma pessoa juridica d estina corr espond encia a outra, 0 mais comum e 0  usa de papel tim br ad o, evitando-se, assim, 0  excesso de infor mac;;5es a respeito da em pr esa emissora no corpo d a carta. No entanto, q uand o se tr ata d e cor r es pond encia emitid a por pessoa f isica (sem uma logomar ca), e necessar io q ue 0 emissor  se identifique no f im da correspondencia, consid er and o 0 tipo d e inf or mac;;ao necessar ia ao contexto. Esse ti po d e cor respond encia tern uma distr ibui
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