Resolução Moysés - cap 6 - mecânica

November 13, 2018 | Author: Luciana Vasconcellos | Category: Mass, Potential Energy, Friction, Velocity, Newton's Laws Of Motion
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Problemas Resolvidos do Capítulo 6

TRABALHO E ENERGIA MECÂNICA A t e n ç ã o   Leia o assunto no livro-texto e nas notas de aula e reproduza os problemas resolvidos aqui. Outros são deixados para v. treinar 

Resolva o problema 8 do Capítulo 4 a partir da conservação de energia. (Problema 4.8 - Um martelo atinge um prego com velocidade v, fazendo-o fazendo-o enterrar-se enterrar-se de uma profundidad profundidadee l numa prancha de madeira. Mostre que a razão entre a força média exercida sobre o prego e o peso do martelo é igual a h / l, onde h é a altura de queda livre do martelo que o faria chegar ao solo com velocidade v. Estime a ordem de grandeza dessa razão para valores típicos de v e l.   PROBLEMA 1



Solução

 PROBLEMA 2

No sistema da figura, M   3 kg, m

 1

kg e d   2 m. O suporte S é retirado num dado instante.

(a) Usando conservação de energia, ache com que velocidade a aceleração do sistema pelas leis de Newton. 

Solução

Considerando o nível de referência z

ao chão. (b) Verifique o resultado, calculando

 0 no chão, temos

Inicial m

M  chega

z0  0

Final v0  0

z1  d

v1  v

 M Z 0  d V 0  0 Z 1  0 V 1  V 

Logo,  E i  1 mv 20  mgz 0  1 MV 20  MgZ 0  Mgd  2 2 1 2  E  f  f   mv 1  mgz 1  1 MV 21  MgZ 1  1 mv 2  mgd   1 MV 2 2 2 2 2

Devido à conservação da energia mecânica total,

E i  E  f  f ,

encontra-se (v

 V )

 Mgd   1 mV 2  mgd   1 MV 2  1 m  M V 2   M  − m gd   V   2 2 2

2 M  − m gd  m  M 

Portanto, V  

Leis de Newton

Como l 1  l 2



2  3 − 1   9, 8  2  4,43 m/s. 31

constante 

am 

−a M   a. Assim,

T  − Mg  − Ma,

T  − mg  ma

ou

Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen

Departamento de Física

PR-6.1

Universidade Federal do Amazonas

mg  ma − Mg  − Ma  m  M a   M  − m g  a 

Com esta aceleração e V 2

 2ad   2

 M  − m g d   V   m  M 

2 M  − m gd  m  M 

 M  − m g m  M 

que é a mesma encontrada anteriormente.

** * Uma particula de massa m  1 kg, lançada sobre um trilho retilíneo com velocidade de 3 m/s, está sujeita a uma força F  x  −a − bx, onde a  4 N, b  1 N/m, e x é o deslocamento, em m, a partir da posiçâo inicial. (a) Em que pontos do trilho a velocidade da partícula se anula? (b) Faça o gráfico da velocidade da partícula entre esses pontos. (c) A que tipo de lei de forças corresponde F  x ?  PROBLEMA 3



Solução

Do teorema trabalho energia cinética, W  x 0 → x  T  − T 0

Tomando a origem na posição de lançamento, v 0 W  x 0 → x 

e T  

1 mv 2 2

e T 0

′  1 mv 0 , 2

 x



0

F  x ′ dx ′ 

 3 m/s e e x 0  0.

 x

 −a − bx dx ′

0





 x

−a 

Como

dx ′

0

 x

−b

0

 x ′ dx ′ 

−ax − 1 bx 2 . 2

encontra-se − ax − 1 bx 2  1 mv 2 − 1 mv 20 2

ou ( m

2

2

 1, v 0  3, a  4, b  1)

− 4 x − 1 x 2  9  1 v 2  2

2

2

v 

9 − 8 x − x 2 .

(a) Logo, os pontos para os quais v  0, são obtidos pela solução da equação 9 − 8 x − x 2  0. Ou seja,  x 

−9 m e x  1 m.

(b) Gráfico v  x:

4

3

v (m/s)

2

1 -8

-6

x (m)-4

-2

0

(c) Lei de Hooke.

No sistema da figura, onde as polias e os flos têm massa desprezível, m 1  1 kg e m 2  2 kg. (a) O sistema é solto com velocidade inicial nula quando as distâncias ao teto são l 1 e l 2 . Usando conservação da energia, calcule as velocidades de m 1 e m 2 depois que m 2 desceu uma distância x 2 . (b) Calcule a partir daí as acelerações a 1 e a 2 das duas massas. (c) Verifique os resultados usando as leis de Newton.  PROBLEMA 4

Notas de Aula de Física I

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

PR-6.2

Universidade Federal do Amazonas



Vamos escolher o nível de referência z  0 no teto, com o sentido positivo do eixo z para cima. Como  constante, Δl 2  −2Δl 1 . Se Δl 2  − x 2 (m 2 → desce)  Δl 1  − 1 Δl 2  1 x 2 (m 1 → sobe). Derivando a relação

Solução

l 2  2l 1

2

2

constante, obtém-se v 2  −2v 1 . A energia total antes dos blocos começarem a se mover vale 0, v 20  0, z 10  −l 1 , z 20  −l 2 

l 2  2l 1 

(v 10



 E i  1 m 1 v 210  m 1 gz 10  1 m 2 v 220  m 2 gz 20  E i  2 2

e, depois,

v 1  1 v, v 2  2

−v,

z1 

−l 1  1 x 2 , 2

z2 

−m 1 gl 1 − m 2 gl 2 .

−l 2 − x 2

 E  f   1 m 1 v 21  m 1 gz 1  1 m 2 v 22  m 2 gz 2  E  f   1 m 1 2 2 2

2

1v 2

 m1g

−l 1  1 x 2  1 m 2 v 2 − m 2 gl 2  x 2  2

2

ou seja,  E  f   1 m 1 v 2 8

Da conservação da energia total, E i

 E  f ,

− m 1 gl 1  1 m 1 gx 2  1 m 2 v 2 − m 2 gl 2 − m 2 gx 2 2

2

encontra-se

− m 1 gl 1 − m 2 gl 2  1 m 1 v 2 − m 1 gl 1  1 m 1 gx 2  1 m 2 v 2 − m 2 gl 2 − m 2 gx 2

8 2 2 0  1 m 1 v 2  1 m 1 gx 2  1 m 2 v 2 − m 2 gx 2  m 1 v 2  4m 1 gx 2  4m 2 v 2 8 2 2

− 8m 2 gx 2  0

ou m 1  4m 2 v 2

− 8m 2 − 4m 1 gx 2  0

de onde se obtém 8m 2 − 4m 1  gx 2 m 1  4m 2 



2m 2 − m 1  gx 2 m 1  4m 2 

8m 2 − 4m 1  gx 2  m 1  4m 2 

−2

2m 2 − m 1  gx 2 m 1  4m 2 

 v1  1 v  1

2

 v2 

2

−v  −

Para os valores dados, v1  v2 

Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen

2  2 − 1gx 2 142

−2

2  2 − 1gx 2 142

3gx 2 3

 



2 3gx 2 3

Departamento de Física

PR-6.3

Universidade Federal do Amazonas

Para calculara a aceleração, usa-se Torricelli,

Δ z 1 

x2 , Δ z 2  − x 2 2

v 21  v 21  2a 1 Δ z 1  a 1  2Δ z 1

3gx 2 9  x 2

v 22  v 22  2a 1 Δ z 2  a 2  2Δ z 2

12gx 2 9 −2 x 2

 1g 3 

−2g 3

Ou seja,  a 1  1 g ↑ 

3

 a2 

− 2 g ↓  3

** * Um garoto quer atirar um pedregulho de massa igual a 50 g num passarinho pousado num galho 5 m a sua frente e 2 m acima do seu braço. Para isso, utiliza um estilingue em que cada elástico se estica de 1 cm para uma força aplicada de 1 N. O garoto aponta numa direção a 30º da horizontal. De que distância deve puxar os elásticos para acertar no passarinho?  PROBLEMA 5

Para acertar o passarinho, sua posição deve estar sobre a trajetória. Para a origem na mão do garoto, as coordenadas do passarinho são 5, 2. Assim, usando a equação da trajetória do projétil, podemos encontrar o valor de v 0 para o   30º. Ou seja, 

Solução

 y  x tg  −

2v 20 cos 2  gx 2 gx 2 1    v0    x tg  y − 2 2 2 2 2  x tg −y gx 2v 0 cos  2v 0 cos 

gx 2 2cos 2  x tg  − y 

Logo, 9, 8  5 2

v0 

2cos

2

 6

5  tg  6

−2

 13,6 m/s.

2m

v0

30º 5m

Para calcular o quanto devem ser esticados os elásticos do estilingue para que a pedra atinja esta velocidade vamos usar a conservação da energia mecânica: 1 kx 2  1 mv 2 2 2

ou seja,  x 

onde o valor de



Notas de Aula de Física I

pode ser obtido da condição

F 0  1

mv 2 k 

N

 x 0  0.01

m (cada elástico), usando a lei de Hooke

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

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F 0  kx 0 .

Como são dois elásticos, F   2 N para x

 0,01m. Portanto

F   2  200 N/m k    x 0,01

Logo,

m  0,050 kg  x 

mv 2 k 



0,05  13,6 2  0,215 m 200

Ou seja, cada elástico deverá ser esticado de 21,5 cm.

** * Uma balança de mola é calibrada de tal forma que o prato desce de 1 cm quando uma massa de 0, 5 kg está em equilíbrio sobre ele. Uma bola de 0, 5 kg de massa fresca de pão, guardada numa prateleira 1 m acima do prato da balança, escorrega da prateleira e cai sobre ele. Não levando em conta as massas do prato e da mola, de quanto desce o prato da balança?  PROBLEMA 6

Inicialmente vamos calcular com que velocidade a bola de massa de pão atinge o prato. Por conservação da energia mecânica para a bola, v 0  0, z 0  1m, z 1  0, v 1  v 

Solução

1 mv 2  mgz  1 mv 2  mgz  mgz  1 mv 2  v  0 1 0 0 1 2 2 2

Para z 0

2gz 0

 1

2  9, 8  1  4,43 m/s.

v 

v0 = 0  z0 = 1 m

 z

O v

Ao atingir o prato com esta velocidade, a massa tem energia cinética que será transformada totalmente numa parcela de energia potencial elástica (da mola) e outra de energia potencial gravitacional, devido à conservação da energia mecânica. Assim, considerando a posição do prato como o nível de referência z  0, temos pela conservação da energia 1 mv 2  mgz  1 kz 2 2 2

A solução desta equação fornece  z 

O valor de k  pode ser calculado pela condição F  

−mg 

m 2 g 2  kmv 2 k 

0, 5  9, 8 N  x  0,01 m ou

F   0, 5  9, 8  490 N/m. k    x 0,01

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Para m

 0, 5 kg  z 

−0, 5  9, 8  0, 5  9, 8 2  490  0, 5  4,43 2 490

Como a posição inicial do prato é z

 0,

 z

−15,2 cm  13,2 cm



−15,2 cm é o quanto o prato abaixa.

z 



a solução deve ser negativa, ou seja, z

** * Uma partícula de massa igual 2 kg desloca-se ao Ìongo de uma reta. Entre x  0 e x está sujeita à força F  x representada no gráfico. Calcule a velocidade da partícula depois de percorrer 2, 3, sabendo que sua velocidade para x  0 é de 3 m/s.  PROBLEMA 7



Solução

Vamos usar o teorema W  − T , considerando T 0

−4 



v x22

− T 0

−2  2  −4 J. Mas T  x2  1 mv 2  x  2  2

−9 

9 − 4  v x2 

v x2 

4,

 1 mv 20  1  2  3 2  9 J. Assim, 2 2

W 0→2  T  x2

Como W   área do gráfico F   x, então W 0→2

m, ela 6 e 7 m,

 7

5

v x22 .

Logo

m/s.

Da mesma forma W 0→3  T  x3

− T 0

Mas W 0→3  W 0→2  W 2→3 

−4 − 1 2  1  −5 J 2

Logo, −5 

Para x

v x23

−9 

9 − 5  v x3  2 m/s.

v x3 

 4 W 0→4  W 0→2  W 2→3  W 3→4 

−4 − 1 2  1  1 2  1  −4 J 2

2

então −4 

Para x

v x24

−9 

9 − 4  v x4 

v x4 

5

m/s

 6 W 0→6  W 0→2  W 2→3  W 3→4  W 4→6 

−4 − 1 2  1  1 2  1  2  2  0 J 2

2

então 0  v x26

Notas de Aula de Física I

−9 

v x6 

9  v x6  3 m/s

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

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Finalmente, para x

 7

W 0→7  W 0→2  W 2→3  W 3→4  W 4→6  W 6→7 

−4 − 1 2  1  1 2  1  2  2  1 2  1  1 J 2

2

2

logo, 1  v x27

−9 

v x7 

9  1  v x7 

10

m/s

** * Uma partícula move-se ao longo da direção x sob o efeito de uma força F  x  −kx  Kx 2 , onde k   200 N/m e K   300 N/m 2 . (a) Calcule a energia potencial U  x da partícula, tomando U 0  0, e faça um gráfico de U  x para −0, 5 m  x  1 m. (b) Ache as posiçöes de equilíbrio da partícula e discuta sua estabilidade. (c) Para que domínio de valores de x e da energia total E  a partícula pode ter um movimento oscilatório? (d) Discuta qualitativamente a natureza do movimento da partícula nas demais regiöes do eixo dos x.  PROBLEMA 8

 x

Dado:  0 x ′n dx ′ 

Solução

n1  x . n1

(a) Por definição, U  x  

 x

−

 x 0

F  x ′ dx ′ 

 1 k  x 2 2

Da condição U 0

Gráfico: k  

 0  x0  0

− −kx ′  Kx ′2 dx ′ 



 x



 x ′ dx ′

 x 0

 x

− K 

 x ′2 dx ′

 x 0

− x 20  − 1 K  x 3 − x 30  3

e, portanto, U  x   1 kx 2 2

− 1 Kx 3

U  x   100 x 2

− 100 x 3

3

200 e K   300

40

30

Equilíbrio instável U(x)20

10

0

(b)

Equilíbrio estável

-0.4

-0.2

0

0.2x

As posições de equilíbrio são obtidas da equação F  x  F  x 

Do gráfico, vê-se que x

0.4

0.6

 0.

Assim,

−kx  Kx 2  0  xKx − k   0 

0.8

1

x  0 e x  k   200  2 K  300 3

 0 é um ponto de equilíbrio estável e x  2 3

m.

m é um ponto de equilíbrio instável.

(c) O movimento oscilatório é um movimento limitado, portanto, só pode ocorrer para x 0 ≤ x ≤ x 1 correspondente às Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen

Departamento de Física

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energias E  

E 1 .

 2 3

O valor E 1 corresponde a U  x 1  onde x 1

U  2 3

 100 2 3

2

− 100 2

3

3

 100 2 3

2

m. Assim

1− 2 3

 100 2 3

2

1  100  4  1  400 J 3 9 3 27

40

30

U(x)20

 E 1 10

 E 0

0

movimento oscilatório -0.4

-0.2

0

0.2x

0.4

0.6

 E 1 ,

1

x1

 x0

Para calcular x 0 , basta fazer U  x 0 

0.8

ou seja,

100 x 2

− 100 x 3  400  27

x3

− x2  4  0 27

Esta equação pode ser escrita na forma de fatores 1 3 x  13 x − 2 2  0 27

Logo, as soluções seão  x 

−1, 2, 2. 3 3 3

Portanto,  x 0 

− 1 m. 3

Assim, os domínios de valores de x e E  são dados por: − 1 m 3

x  2 m 3 400  E   J. 27

** * Um sistema formado por duas lâminas delgadas de mesma massa m, presas por uma mola de constante elástica k  e massa desprezive!, encontra-se sobre uma mesa horizontal (veja a Fig.). (a) De que distância a mola está comprimida na posição de equilíbrio? (b) Comprime-se a lâmina superior, abaixando-a de uma distància adicional x a partir da posição de equilíbrio. De que distància ela subirá acima da posição de equilíbrio, supondo que a lâmina inferior permaneça em contato com a mesa? (c) Qual é o valor minimo de x no item (b) para que a lâmina inferior salte da mesa?  PROBLEMA 9

Notas de Aula de Física I

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

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Solução

(a)

Na posição de equilíbrio, a mola deve sustentar o peso de uma das lâminas,

P  mg.

Assim,

mg k 

kx  mg   x 

(b) Nesta situação, a mola será comprimida de 2 x em relação ao seu tamanho normal. Portanto, a energia potencial

elástica da mola será h  z = 0  x

mg U   1 k 2 x  2  2kx 2  2k  2 k 

Considerando o nível de referência z

 0

mgh 

2



2m 2 g 2 k 

na posição de equilíbrio, a conservação da energia mecânica fornece

2m 2 g 2 k 

− mgx 

h 

2mg k 

− x  2 x − x 

h  x

(c) O valor mínimo de x para que o lâmina inferior salte da mesa é aquele em que a força normal exercida pela mesa

sobre o sistema se iguale ao peso do sistema. Neste caso, a força normal é igual à força necessária para comprimir a mola. Assim, como a massa da mola é desprezível, o peso do sistema corresponde ao peso das lâminas, que é P S  2mg. Então kx  2mg  x min 

2mg k 

** * Um cabo uniforme, de massa M  e comprimento L, está inicialmente equilibrado sobre uma pequena polia de massa desprezível, com a metade do cabo pendente de cada lado da polia. Devido a um pequeno desequilíbrio, o cabo começa a deslizar para uma de suas extremidades, com atrito desprezível. Com que velocidade o cabo está-se movendo quando a sua outra extremidade deixa a polia?  PROBLEMA 10

A resultante da força numa dada situação em que l 2 − l 1  x é dada pelo peso deste pedaço de cabo a mais que pende para um dos lados. Assim, considerando que a massa seja uniforme então m x    x, onde   M  /  L. Assim, 

Solução

F  x   gx

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O trabalho realizado por esta força desde x

 0 a x  L /2 será

W 0→ L /2 

 L /2



0

gxdx  1 g L 2 2

2

 1 gL 2 . 8

l1 l2  x

Pelo teorema W  − T ,

v0  0 W 0→ L /2  ΔT   1 gL 2  1 m L 8 2 2

Portanto, usando  L

v2

− 1 m0v 20  1

 M  v 2  1 gL 2  M  v 2 2 2 8 4

2

 M 

v 

1 gL 2 8   M  4

MgL 2 M 

Ou seja, v 

gL 2

Uma partícula de massa m move-se em uma dimensão com energia potencial U  x representada pela curva da Fig. (as beiradas abruptas são idealizações de um potencial rapidamente variável). lnicialmenle, a partícula está dentro do poço de potencial (regiâo entre x 1 e x 2 ) com energia E  tal que V 0  E   V 1 . Mostre que o movimento subseqüente será periódico e calcule o período.  PROBLEMA 11

Para valores da energia no intervalo V 0 ≤ da conservação da energia 

Solução

Notas de Aula de Física I

E  ≤ V 1 ,

entre os pontos no intervalo aberto x 1

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

 x  x2,

temos

PR-6.10

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 E   1 mv 2  U  x   v  dx   2 dt 

2 m  E  − V 0 

 E 

Em termos de diferenciais, dx  dx dt   dx  dt 

2 m  E  − V 0  dt 

Integrando ambos os membros desta equação, sabendo que em t    x



 x 0

dx ′  

0, x  x 0

2 m  E  − V 0 





e em t  a posição é x

dt ′

0

ou  x  x 0 

2 m  E  − V 0  t 

ou seja, o movimento da partícula entre os pontos de retorno é um movimento retilíneo uniforme com velocidade cujo módulo vale |v |



2 m  E  − V 0  .

O sinal é



ou − conforme a partícula esteja se movimento para a direita ou para a

esquerda. Quando a partícula atinge o ponto x  x 1 ou o ponto x  x 2 (posição das paredes da barreira) esta solução não é mais válida. Neste caso E   U  x  e esses pontos são pontos de inversão. Ao atingir esses pontos a partícula fica sujeita a uma força dirigida em sentido contrário ao movimento fazendo-a desacerelar, invertendo sua velocidade (da mesma forma como acontece com uma bola ao atingir uma parede). Esta força está sempre dirigida para a região de menor potencial. Por exemplo, ao atingir o ponto x 1 a força é dirigida para a direita, e no ponto x 2 , para a esquerda. Para encontrar o perído do movimento, basta calcular o tempo necessário para a partícula percorrer a distância Δ x  2l. Logo, 2l  |v |    

2l 2 m  E  − V 0 

Um carrinho desliza do alto de uma montanha russa de 5 m de altura, com atrito desprezível. Chegando ao ponto A, no sopé da montanha, ele é freiado pelo terreno AB coberto de areia (veja a Fig.), parando em 1,25 s. Qual é o coeficiente de atrito cinético entre o carrinho e a areia?  PROBLEMA 12

Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen

Departamento de Física

PR-6.11

Universidade Federal do Amazonas



Solução

Pela conservação da energia, vamos calcular a velocidade com que o carrinho chega ao ponto A: mgh  1 mv A2  v A  2

A partir deste ponto, o carrinho é desacelerado, e pelo teorema força de atrito. Assim, 1 mv 2 2  B

Como o W  A→ B

 F c  x B

− x A  

F c Δ x,

− 1 mv A2 

2gh W  − T ,

W  A→ B  W  A→ B 

2

podemos calcular o trabalho realizado pela

− 1 mv A2 2

então F c 

W  A→ B Δ x

podemos calcular Δ x pela informação do tempo que o carrinho leva para parar. Alem disso, a aceleração do movimento pode ser calculada, usando-se as leis de Newton, W  A→ B  F c  ma  a  mΔ x

− 1 mv A2 2 mΔ x





v A2 2Δ x

Assim, considerando um movimento uniformemente desacelerado, v2 Δ x  v A t   1 at 2  Δ x  v A t  − 1  A t 2 2 2 2Δ x

Desta equação, pode-se calcular Δ x, ou seja, Δ x  2  v A t Δ x  −

v A2 2 t   Δ x  2 4

− v A t Δ x  

v A2 2 t   0 4

Portanto, Δ x 

Com este valor de onde

Δ x,

v A t  

v A2 t 2

− v A2 t 2

2

 Δ x  1 v A t . 2

podemos agora calcular a força de atrito cinético (em módulo) dada pela expressão

a 



v A2  2Δ x



v A2  a  2 1 v A t  2

F c  ma,

− vt  A

a, portanto, F c  ma  |F c | 

mv A t 

Como, |F c |   c N    c mg   c mg 

mv A v   c g   A t  t 

ou Notas de Aula de Física I

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

PR-6.12

Universidade Federal do Amazonas

 c 

Usando os valore dados g

v A  gt 

2gh  1 gt  t 

2h g

 9, 8 m/s 2 , h  5 m, t   1,25 s

c 

2  5    0,81 c 9, 8

1 1,25

** * Um bloco de massa m  5 kg, deslizando sobre uma mesa horizontal, com coeficientes de atrito cinético e estático 0, 5 e 0, 6, respectivamente, colide com uma mola de massa desprezível, de constante de mola k   250 N/m, inicialmente na posição relaxada (veja Fig.). O bloco alinge a mola com velocidade de 1 m/s. (a) Qual é a deformação máxima da mola? (b) Que acontece depois que a mola atinge sua deformação máxima? (c) Que fração da energia inicial é dissipada pelo atrito nesse processo?  PROBLEMA 13



Solução

(a) A energia mecânica neste sistema não é conservada uma vez que existe forças de atrito. Mas, no

cômputo das energias, a energia cinética do bloco é, na maior parte, transformada em energia potencial elástica da mola e o restante é dissipada pelo atrito. Caso não existisse o atrito, da conservação da energia mecânica teríamos 1 mv 2  1 kx 2 2 2

onde x seria a deformação sofrida pela mola. Porém, com a presença do atrito, a energia cinética sofreria uma variação devido ao trabalho realizado por esta força, dado por W 0→ x 

−F c x  ΔT 

Portanto, retirando a parcela da energia cinética que foi dissipada pelo atrito (isto equivale a adicionar no membro da equação de conservação o termo de variação ΔT   0), temos 1 mv 2  Δ T   1 kx 2 2 2

ou 1 mv 2 2

Como F c

  c mg,

− F c x  1 kx 2 2

então 1 mv 2 2

−  c mgx  1 kx 2 2

encontra-se  x 

Como a solução deve ser x

 0,

− c mg −  2c m 2 g 2  kmv 2 k 

m −0,27 m

x  0,074  x 

então  x  7, 4

Prof. Dr. Abraham Moysés Cohen



cm.

Departamento de Física

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Um pêndulo é afastado da vertical de um ângulo de 60°e solto em repouso. Para que ângulo com a vertical sua velocidade será a metade da velocidade máxima atingida pelo pêndulo?  PROBLEMA 14



Solução

Considere a figura abaixo. Da conservação da energia mecânica,  E   1 mv 2  mgz  2

constante

vemos a velocidade é máxima na posição da menor coordenada z. No caso da figura, esta posição corresponde ao ponto B, que é o mais baixo da trajetória da partícula. Assim, a velocidade v B neste ponto será dada por 1 mv 2  mgz  1 mv 2  mgz  B  A 2  B 2  A

Como z B

 0 e v A  0

encontra-se 1 mv 2  mgz  v   B  A 2  B

2gz A

Mas, também da figura, encontra-se que  z A  l − l cos60º  l 2

Assim, v B 

2g l  2

gl

onde l é o comprimento do fio do pêndulo.  z

l

θ

60º

 A  zA

 A' 

 zC

C'  C 

0  B

Vamos agora admitir que o ponto C  tem velocidade v C  

1v ,  B 2

ou seja, metada da velocidade máxima. A coordenda z C 

pode ser calculada em função do ângulo   z C   l − l cos   l1 − cos .

Aplicando a conservação da energia entre os pontos B e C , encontra-se 1 mv 2  mgz  1 mv 2  mgz  B C  C  2  B 2

ou, lembrando que z B

 0 e v C  

v B 2

1 mv 2  1 m v B 2  B 2 2

2

 mgl1 − cos 

ou Notas de Aula de Física I

Trabalho e Energia Mecânica - Problemas Resolvidos

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1 mv 2 2  B

Como v B



− 1 mv B2  8

mgl1 − cos   3 v B2  gl1 − cos  8

gl

3 gl  gl1 − cos   3  1 − cos   cos   1 − 3  5 8 8 8 8

Ou seja,   arccos 5 8

 51,3º

★★★

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