Resolução Guidorizzi Volume 4 Cap7

March 27, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Download Resolução Guidorizzi Volume 4 Cap7...

Description

 

C  APÍTULO 7   Exercícios 7.3 1. b) Para todo x   [r , r ], ], temos  x   r .  Logo, para todo x   [r , r ] e para todo

natural k   1, temos  x k  

k !



r k  k !

 ak .

  r k 1 k !   ak 1  lim ! k  Temos  L  lim k Æ  ak    k Æ  ( k  1)! r  

Como L  1, a série numérica



lim

k Æ 



( k  1)

 0.

r k 

Â

k 1

  k !  é convergente. 

Nestas condições, pelo critério M  de  de Weierstrass, a série

 x k 

   k !  converge

k 1

uniformemente em [r , r ], ], para todo r   0.

 c)  2 k  x k



2 k r k ,  para 0  x 

1 2

.

Pelo critério da razão, lim  k Æ



ak  1

  

ak   

lim k Æ



2 k  1 ! r k  1 k k 

 2 r   1,  pois

  1 0  r   . 2

2 r 



Portanto,

 2 r   é convergente. k k 

k 1



Segue, do critério M  de  de Weierstrass, que a série

 2  x   converge uniformemente k



k 1

  1 em [r , r ], ], com 0  r   . 2

], 0  r   1, e para todo natural k   1, temos  d ) Para todo x   [r , r ],

 

 x k  

2 k  1



r k 

2 k  1 

A série numérica

Â

k 1

lim

 k Æ 

ak  1  lliim  ak    k Æ 

r k 

2 k  1  (0  r   1) é convergente (pois, pelo critério da razão, 

r k  1 2 k  3

1  lim 2 k  1 ! r  r  1). ! 2 k  r k  k Æ  2 k  3 

Segue, do critério M  de  de Weierstrass, que a série

 x k 

Â

2 k  1

k 1

 converge uniformemente

em [r , r ], ], com 0  r   1. 

3. Seja s( x ) 

 (k

 1)

x k  .  

k 1 

Como a série

Â

  ( k  1)r k   é convergente para 0  r   1 e para  x

 r   ,

k 1 

 

( k  1) x k



   (k

que a série ( k  1)r k ,  segue  

 1) x k   é

uniformemente convergente

k 1 

em [r , r ], ], 0  r   1, à função s( x ) 

 (k

 1) x k .   Assim,

em [r , r ], ], 0  r   1, é

k 1

válida a integração termo a termo: 



s ( x ) dx



Ú     ڠ  

0

k 1





  0

(k





1) x dx

 



Â

k 1

t 2

k 1 

1  t  , t 

t  

Temos d 



 s( x )dx  Ú  dt 



0

Pelo teorema fundamental do cálculo, 

s( x )   

  d  t 2



dt  1  t 





Ú  s( x)dx

dt  0

    ( k  1) x k    

2t  t 2 (1  t ) 2

 s(t )  ,  logo,

2 x  x 2 2

(1  x )

Â

k 1

79

.

.



1.

 

2

x    , uma função par, f (  x  x ) sen nx  será 7. a) Sendo f ( x   x )  x   x  ,     x   será uma função ímpar,

daí teremos bn  0, para n  1. Assim, a série de Fourier da função dada será da forma a0  

2





 a 

n

cos nx 

k 1

onde a0

 



1   

Ú

 

x 2 dx 

2 2



e an

3

 

1  

  4   4  cos n  x 2 cos x dx     (1) n . n2 n2    

Ú 

2

Segue que a série de Fourier de f ( x   x )   x  x  ,     x  x    , é 

2

 

 





4



3

Â

n1

  4   (1) n 2 cos nx . n

4



n 2 ,  para todo n e para todo x , e pelo critério M de Weierstrass, De ( 1) n 2 cos nx  segue a convergência uniforme, em , da série de Fourier. (Lembre-se de que a série 

Â

4

n1

 é convergente.)

n2

 b) Seja  f ( x )  x ,   x   .

Sendo a função  f  par,  par, a série de Fourier será da forma

a0

2





an

 



1

Ú

 



1 

   



Ú

x dx 

2  



 

x cos nx dx 

n2  

[(1)n

2  

ÏÔÈ x  ù ÌÍ n sen nx ú û0 ÔÓÎ

2

0



 

2

 

Ú  x dx

   

 

Ú  x cos nx dx  



0

  ¸ Ô 2  È cos nx ù sen nx dx ý     n 0 Ôþ   ÍÎ n 2 úû 0 1

 

 

Ú 

 1].

80

n

n1

Cálculo dos coeficientes de Fourier: a0 

 a 

cos nx .

 

Resulta que a série de Fourier da função dada é:

 

 

2





  [(1)n  1]

Â

2  

n2

n1

cos nx .

2, se n é ímpar    Ï Temos (1) n 1  Ì  0, se n é par

Ó

Então, a série de Fourier pode ser colocada na forma  

 

2



Â

4



 

  cos (2 n  1) x  (2 n  1) 2

n1

2 [(1) n

 1]

.

4



 para todo x  e  e todo n  1, segue, do critério M de   n2 n2 Weierstrass, que a série dada converge uniformemente em .

Como

cos nx 



Ï   x se   x  0  c) Seja  f ( x )  Ì Ó  x se 0  x    Temos a0



1  

 

an      

1  

1  



È 0 ÍÎ  È  0  ÍÎ  ÏÈ( ÌÍ ÓÎ

Ú Ú

(  x ) dx 

 

Ú  0

(  x ) dx ú      

(  x ) cos nx dx 

 



1

ù û

 

 x )

 

Ú 

n 0

 

sen   nx  ù n

0

úû 

 

¸

1

þ

 

sen nx dx  ý 



Ú  0

1 n

È1 ÍÎ n 2

 (  x ) cos

0

Ú 

nx dx  

È  sen nx dx  ( ÍÎ

 

 



2 n 2 

(1  cos n ) , para n  1, 2, ...

Como f (  x  x ) é uma função par, bn  0 para n  1, 2, ... A série de Fourier é   

 

2



2  

Â

n1

n

  1 ù (1  cos n )  2 (1  cos n ) úû n

Logo, an

x)  

sen   nx  ù

  (1  co2s n ) cos nx  n

81

 

úû 0



 

ou seja,

 

2





Â

4  

  cos (2 n  1) x  (2 n  1) 2

n1

 

.

4 cos (2 n  1) x   4 ,  e todo natural n  1, segue, pelo 2 2  para todo x  e  ( 2n  1)  ( 2 n  1) critério M de Weierstrass, que a série é uniformemente convergente em .

Como

2

8. a   a) Seja f ( x   x ) definida e de classe C  em [ ,  ]].. Para cada natural n  1, temos  



an

 

Ú    f ( x) cocoss nx dx .    

Integrando por partes,



an  

Ï  f ( x ) sen nx ] Ì[ Ó

1



 

n

¸

 

 

Ú 

f ( x ) sen nx dx ý.

þ

 

O 1.º termo no 2.º membro é zero. Uma segunda integração por partes dá



an  

1 n2

Ï   f ( x ) cos nx ] Ì[ Ó

   

¸

 



Ú 

 

f ( x ) cos nx dx ý .

þ

Portanto, 

an  

1 n2

Ï   f ( Ì[



¸

 

)  f ( )] cos n 

Ú 

 

f ( x ) cos nx dx ý. 

þ

Ó

 b) Como f  é contínua em [ ,  ], ], an



1 n2

Ï  f ( Ì Ó



 

)  f ( ) 

Ú 

 

Ú 

 

 

 f  ( x ) dx  é um número real. De  segue que

¸

f ( x ) dx ý  e, portanto, para todo n  1 e para todo x ,

þ

tem-se

Ï an cos nx   2  , onde  M  Ì f ( n Ó     M 



 

)  f ( ) 

Ú 

 

¸

f ( x ) dx ý.

þ



Por aplicação do critério M de Weierstrass segue que a série uniformemente convergente.

82

Â

n1

a  n cos nx  é

 

 Exercícios 7.4 

  Ê  x  ˆ . Ë n 2 ¯ 

Â

2. Seja  f ( x ) 

 

sen

n1

Temos sen   x 2 n



1  x   [0, 1]. n2 

Pelo critério M de Weierstrass, a série

Â

n1

1]. Cada  f n

 

  Ê   x  ˆ  converge uniformemente em [0, Ë n 2 ¯ 

sen



 sen

 é contínua em [0, 1]. n2 Nestas condições, pelo Teorema 2 da Seção 7.4 (integração termo a termo), temos

1



1

Ú      Ú  f ( x) dx , ou seja, 0

 f ( x ) dx 

  0

n1 



n



1   x    È ù 2 sen 2 dx  n cos Í 0 n 2 úû 0 n Î n1 1

   Ú 

  n1

 

Â

 x 

Daí, 1



Ê n 2  n 2 cos Ë 

Ú    Â 0

 f ( x ) dx 

n1 

 

4. Seja  f ( x ) 

Â

 x   x 2  n 2



Â

n1

Â

n1

n1

1   ,   x   [0, 1]. n2

Como a série harmônica

que a série

Â

Ê    1 ˆ  n 2 1  c os 2 . Ë  n ¯ 

 x 2  n 2 .









n1

Temos

ˆ  2 n ¯  1

 x   x 2  n 2

1 n2

 é convergente, segue, pelo critério M de Weierstrass

 é uniformemente convergente em [0, 1].

83

 

As funções  fn ( x ) 

 



 são contínuas em  e, então, em [0, 1]. Segue, do  x 2  n 2 Teorema 1 da Seção 7.4, que f  é  é contínua em [0, 1]. Nestas condições, pelo Teorem Teoremaa 2 da 

1

Ú  e   podem ser permutados.

Seção 7.4, os símbolos

Daí,

Ú

1

0

 f ( x ) dx  

0

n1



1

Ú   Â  

0

n1



dx    x 2  n 2

È1

 ÍÎ 2









  0

2  n2

   Ú   x

n1



1

ù ln( x 2  n 2 )

  

1

ln úû  2 0 n1

n1

 

  1

dx  

n2  1 n2

Portanto, 1

Ú  0

 

 f ( x ) dx 



Â

1 2

n1 

5. Seja  f ( x ) 

Â

n1

Temos arc tg

  x 

  Ê    1 ˆ  ln 1  2 . Ë  n ¯ 

  x   arc tg 2 . n



n2

1   ,    x   [0, 1]. n2 

 em [0, Â  arc tg n x   converge uniformemente a f  em

Pelo critério M de Weierstrass, a série

2

n1

  x  1]. Cada  fn ( x )  arc tg 2  é contínua em [0, 1]. Portanto, podemos integrar termo a n termo uma série uniformemente convergente de funções contínuas.

Daí,

Ú

1

0

 f ( x ) dx 



1

Ú   Â 0

n1



  

 

Â

n1

arc tg





dx   n2

ÏÔÈ   ÌÍ x  arc tg ÔÓÎ

 

   Ú 

n1

1

x  ù n 2 úû 0

 1



1

Ú 

  0  

arc tg

n 2 x 

x  n2

¸Ô

dx  

dx ý  0 n 4  x 2 Ôþ

84

 

ÏÔ   Ìarc tg ÔÓ





Â

n1

 



n2

Ï 1  Ìarc tg 2 n Ó

  

1

n1

Â

È n2 Í Î2 

n2

2

ù ¸Ô 2 4 ln ( x  n )ú ý  û 0 Ôþ 1

Ê    1 ˆ ¸ ln 1  4 ý . n

Ë 

¯ þ 1

Logo, a série dada é convergente e tem por soma 

6. Seja  f ( x ) 

x n1

  

n3

n1

Ú   f (x ) d x.  0

.

 a) Aplicando o critério da razão, n

 L  l im an1 n Æ  an  

 lim   nÆ

   x   1 Þ a série



Â

 x  n ( n  1)3 !  x n1

x n1 n3

n1

 

3 

 x 

 é convergente.

Se L  1, o critério nada revela, mas, para  x  

Â

(1) n1

n1

n3



e

Â

n1

1 n3

1,

temos as séries

,  que são convergentes.

O domínio de f  é  é o conjunto de todos os  x  para  para os quais a série converge, ou seja,  

 x 

 1.  Portanto,

Dom f   [1, 1].

 b) Temos

 x n1 n3



1 n3

,  x   x   [1, 1].



Como a série harmônica

Â

n1

1 n3

 é convergente, segue, pelo critério M de Weierstrass,

que a série converge uniformemente em [ 1, 1].

85

 

  x n1

As funções  fn ( x ) 

n3

 são contínuas. Então, pelo Teorema 1 da Seção 7.4, f   éé

contínua.   x n1

 c) Como cada  fn ( x ) 

3



 é contínua em [1, 1] e a série

Â

 x n1 3

 converge

n1 n n uniformemente a f  em  em [1, 1], então, pelo Teorema 2 (integração termo a termo), temos

Ú

 

1

 f ( x ) dx 

1

1

 È

Ú   Â

Í 1Í În1 

  

1

Logo,

Â

n1

n3 1





Â



 f ( x ) dx 

 

1

x   n1

1

n3

  Ú   

ú dx   úû n1

È x n ù    Í n4 ú Î û1 n1

Ú    1

x n1 ù



1  (1) n

  2

2

n4

2 (2 k  1) 4

dx 

34



2 54



 ... 

Â

k 0

2 ( 2 k  1) 4

.

.

k  0 

 d ) Para todo x   [1, 1], seja  f ( x ) 

x n1

  

n3

n1 

A série

Â

  ( n  1) x n2 n3

n1

Weierstrass (pois

 converge uniformemente em [1, 1], pelo critério M de

(n  1) x n2 n3

.



n 1 n3



1 n2

,   x  x   [1, 1]).



  x n 1  é de classe C 1 em [1, 1]. Cada  f ( x )  n3

Nestas condições, pelo Teorema 3 da Seção 7.4 (derivação termo a termo), para todo  x   [1, 1], segue 

 f ( x )   



 f ( x )  

n

n1



 

n1

( n  1) x n2 n3

86

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF