resenha geiza 1

July 9, 2019 | Author: Thaiyna Cardoso | Category: Nicolau Copérnico, Teoria, Ciência, Conhecimento, Metafísica
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CHALMERS, A.F A. F. O que é ciência afinal? 2.ed. afinal?  2.ed. Editora Brasiliense, 1993. p.1-210. Resenhado por Thaiyná Lima Cardoso 1 O autor Chalmers inicia dizendo que a ciência não é baseada em suposições e “achismos”, e sim naquilo que se pode ver, ouvir, sentir, pois a ciência é objetiva e seu conhecimento é  provável. As teorias cientificas são decorrentes de dados adquiridos em observação e experimento. Discorrendo sobre indutivismo ingênuo, o autor explica que é a ciência que começa como como observação, quem observa necessita de órgãos sensitivos normais sem alteração, para de fato  poder relatar o que se viu e ouviu. Tudo Tudo que se s e está ali sendo observado deve ser notado sem nenhum preconceito ou algo do tipo. A partir de então, que se formam leis e teorias do conhecimento científico. São informações gerais que afirmam coisas sobre as propriedades ou comporta comportamento mento de algum aspecto do universo. universo. Diferenteme Diferentemente nte das afirmações singulares, elas se referem a todos os eventos de um tipo espec específi ífico co em todos todos os lugar lugares es e em todos todos os tempos tempos.. Todos odos os  planetas, onde quer que estejam situados, sempre se movem em eclipses em torno do Sol. Quando a refração ocorre, ele sempre ocorre de acordo com a lei de refração. As leis e teorias que constituem o conhecimento científico fazem todas elas afirmações gerais desse tipo, e tais afirmações denominadas afirmações universais 2.

Como dito, o início da ciência se insere com a observação, obtendo conhecimento cientifico a partir de preposições de observação indutivista, então começa-se a ter dúvida sobre a explicação indutivista da ciência, lançando assim críticas em cima dessa teoria. Para o autor, os argumentos indutivos não são propriamente considerados válidos, porque é bem  provável que haja uma conclusão argumentativa falsa, mesmo que as premissas estejam verdadeiras, podem assim não ter contradição implicada. Depois que surgiram problemas na indução, pareceu também respostas que possivelmente tentariam argumentar, a cética foi uma delas. A indução não pode ser determinada através da lógica ou a experiência, mas a ciência pode ser aceita com base na indução e na demonstração do Hume, e então concluir que ela não pode ser justificada de maneira racional. O Hume se 1

Discente do 3° semestre, curso de Letras pela Universidade de Mato Grosso - UNEMAT, campus de Alto

Araguaia - MT. Supervisionado pela prof. Me. Geiza Gimenes Saraiva.

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A.F. Chalmers. Chalme rs. O que é ciência afnal? (1993. afnal?  (1993. p. 20-21)

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 posicionou, e alicerçou crenças com leis e teorias como convenções psicológicas, adquiridas como efeitos de repetição de considerações relevantes. Outra Outra respost respostaa foi a de enfraq enfraquec uecer er a exig exigênc ência ia induti indutivis vista, ta, argum argument entaria ariam m que que o conhecimento não lógico deveria ser proveniente da experiência, e convencer pelo senso racional do início da indução acima de outra base. Não poderia ser visto como “óbvio” o  princípio da indução. A negação de ter a ciência como base de indução é a terceira possível resposta. “O  problema da indução será evitado se pudermos estabelecer que a c iência não envolve indução. Os falsificacionistas, falsificacionistas , notadamente Karl Kar l Popper, tentam fazer isto”. A.F.CHALMERS. A.F.CHALMERS. p.37. O falsificacioni falsificacionista sta reconh reconhece ece que a observa observação ção voltada voltada pela teoria e a subent subentende. ende. Ele abona qualquer confirmação que se dá a entender que as teorias podem ser ditas como verdadeiras da evidência observativa. As teorias são deduzidas como suposições livres criadas  pela inteligência humana, com base de superar problemas encontradas em outras teorias e tentar explicar de forma cabível o comportamento de alguns fatores do mundo ou universo. Visto que, que, uma uma hipóte hipótese se pode pode ser falsifi falsificáv cável, el, mas jamais jamais deve deve ser ser falsifi falsificad cada, a, os os falificacionistas sofisticados entendem que somente essas condições não são suficientes. Uma circunstância mediata correlata à ausência que a ciência tem de proceder. Uma hipótese tem que ser mais falsificável do que a que ela sugere trocar. (...) as falsificações, isto é, os fracassos das teorias em passar por  testes de observação e experimento, foram retratadas como sendo de importância chave. Foi argumentado que a situação lógica permite o estabelecimento da falsidade, mas não da verdade das teorias à luz das  proposições de observação disponíveis. Insistiu-se também que a ciência ciência deveria deveria progredir progredir pela proposta proposta de conjectur conjecturas as audaciosas audaciosas,, altame altamente nte falsif falsificá icávei veiss como como tentat tentativa iva de resol resolver ver proble problema mas, s, seguindo-se tentativas impiedosas de falsificar as novas propostas.3

Falando um pouco sobre a Revolução Copernicana, no início da década do século XVI, Copé Copérn rnic ico o desen desenvo volv lveu eu uma uma nova nova astro astrono nomi mia, a, dife diferen rente te daqu daquel elas as dese desenv nvol olvi vida dass por  por  Aristóteles e Ptolomeu. Ele desenvolveu a astronomia incluindo a terra Móvel, que de tal modo, provocava o sistema aristotélico e ptolemaico. Na visão de Copérnico, a Terra não é  parada no centro do universo, mas a orbita o Sol juntamente com os outros planetas. Quando a ideia de Copérnico foi materializada, a ideia de mundo aristotélica passou a ser newtoniana.

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A.F. Chalmers. Chalme rs. O que é ciência afnal? (1993. afnal?  (1993. p.73)

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O pequeno pequeno tópico tópico exibido exibido sobre Revolução Revolução Copernican Copernicana, a, demonstra demonstra que os relatos relatos inditivistas e falsificacionistas da ciência é por essa razão limitados. Ao focar nas teorias e nas teses de observações individuais ou conjuntarias, deixam de priorizar as extremidades das  principais teorias científicas. A ênfase indutivista ingênua das teorias de observações e o esquema falsificacionista não conseguem produzir uma definição correta de gênese e aumento de teorias minuciosamente  profunda. Circunstancias mais provenientes que difundem de teorias como espécie de todos estruturados. Imre Lakatos desenvolveu programas de pesquisa denominados de Lakatosiano, esse  programa serve como orientação de pesquisa tanto em formato negativo quanto positivo. A heuríst heurística ica negativ negativaa de um progra programa ma serve serve como como suposi suposiçõe çõess básica básicass que não devem devem ser  recusadas ou mudadas, e a heurística positiva é composto por uma linha geral que orienta como pode ser ampliado o programa de pesquisa. O autor considera um problema a comparação de pesquisa, pois, só se julga um programa de pesquisa de tal forma que vai tendo progresso ou falha. A ciência que que governa, governa, tem os modelos de trabalho trabalho autentico autentico determinado determinado pelo paradigma. Ele comanda a tarefa de “solução de charadas”, de um grupo de cientistas que trabalha em seu núcleo. A permanência de um paradigma que suporta a prática de ciência normal é a qualidade que separa ciência de não ciência. A ciência normal tenta formas de associar um paradigma com o intuito de melhorar a concordância entre a natureza e ele. Agora, inicia-se a abordagem sobre o racionalismo, que afirma que se tem um método capaz de analisar os méritos de teorias rivais. “Por “Por exempl exemplo, o, um induti indutivis vista ta pode pode aceita aceitarr como como o seu crité critério rio universal o grau de corroboração indutiva que uma teoria recebe dos fatos aceitos, ao passo que um falsificacionista pode basear o seu critério no grau de falsificabilidade de teorias não falsificadas”. 4

Qualquer que seja a particularidade da caracterização de um racionalista, a principal característica é a universalidade e seu caráter não-histórico. Detalhe importante sobre o relativismo, ele nega que exista modelo de racionalidade nãohistórico, no qual possa julgar que uma teoria seja melhor que a outra, falar que uma teoria é melhor ou pior vai variar varia r de cada um. A finalidade de busca de conhecimento vai depender do que é importante e do que é valorizado para um, ou para determinada sociedade.

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 A.F. Chalmers. O que é ciência afnal? (1993. afnal?  (1993. p.124)

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Paul Feyerabend, o responsável pela defesa de ciência contemporâneas mais instigantes. Ele defende claramente que as propostas de metodologias da ciência apresentadas até agora são bem-sucedidas. A principal, porém, não-única maneira que se baseia essa confirmação, é mostrar como aquelas metodologias não são compatíveis com a história da física. Feyerabend, fala de forma coerente que as metodologias de ciência fracassaram em abastecer regras para melh melhor or orie orient ntaçã ação o das das ativ ativid idad ades es dos dos cient cientist istas, as, e assi assim m ele ele apre apresen senta, ta, dize dizend ndo o que que é improvável que a ciência seja explicada a partir de regras metodológicas simples. Para finalizar, discorre-se sobre o realismo não-representativo. Este que é realista em dois sentido sentidos. s. A princí princípio pio,, cita-se cita-se que o mundo mundo físico físico é assim assim como como é, indepe independe ndemen mente te do conhecimento individual sobre ele. Depois, é realista porque diante de como as teorias são apli aplica cada dass ao mund mundo, o, são são apli aplica cada dass tamb também ém em situ situaç açõe õess expe experi rime ment ntai ais. s. Mais Mais que que observações, as teorias físicas fazem considerações com relação ao grupo de asserções de observação. Chama-se de realismo não-representativo, pois, não possui uma teoria da verdade da correspondência.

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