resenha celso antunes
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Resenha crítica
(Antunes, Celso. Novas maneiras de ensinar novas formas de aprender. São Paulo, editora: artmed, 2002). Celso Antunes nasceu em São Paulo em 1937, graduou-se em licenciatura e bacharelado em geografia em 1962, com especialização em inteligência e cognição em 1968 e mestrado em ciências humanas em 1969 todos na universidade de São Paulo, atua atua como como memb membro ro da soci socied edad adee inte intern rnac acio iona nall de dire direit itos os da cria crianç nçaa brin brinca car r (UNESCO), foi colaborador emérito do exército brasileiro e sócio fundador do todos pela educação (sociedade civil que reúne r eúne lideranças sociais, representantes representantes da iniciativa iniciativa privada e educadores). É autor de 180 livros didáticos e cerca de 60 em temas de educação. E tem obras traduzidas para argentina, Colômbia, Espanha, Portugal e outros países. Celso Antunes descreve com propriedade e clareza os novos paradigmas da educação. Passando pelos autores clássicos e contemporâneos, pelas idéias mais atuais em termos cognição e didática, o autor propõe práticas pedagógicas bem-sucedidas, utilizando utilizando sua capacidade capacidade habitual de envolver e instigar instigar o leitor mostra novas maneiras de dar aula; trabalhar o conteúdo; passar a matéria e vinculá-la ao cotidiano do aluno; pensar o educador menos como proprietário de soluções e portador de pontos de exclamação, exclamação, e mais como um professor interrogador são algumas das novas maneiras de ensinar e novas formas de aprender ensinadas pelo professor. Segundo ele, o professor precisa compreender como se dá a aprendizagem, como se transformar em um avaliador, de que maneira deve ser feita avaliação. "Se perguntarmos a qualquer pessoa quem descobriu o Brasil, provavelmente dirá que foi Pedro Álvares Cabral. Mas se perguntamos à mesma pessoa para que ela usa esse saber? Para se maquiar, fazer omelete ou dirigir? Perceberemos que saber quem descobriu o Brasil não tem utilidade prática. Por que eu vou guardar na minha memória essa informação se ela não induz a nenhum valor prático para mim", questiona Antunes. "O conteúdo que o professor passa não tem validade pelo que ele informa, mas pela maneira como ele pode transformar a informação em conhecimento. Aprender alguma coisa de história, geografia, matemática para jogar futebol, para se relacionar com os amigos, para entender melhor um programa de televisão - é essa dimensão do conteúdo que o professor brasileiro ainda tem dificuldades em perceber. Ele ainda está muito preso à idéia de que o conteúdo tem um valor em si e de que quando o aluno descobre quem descobriu o Brasil, a missão já foi cumprida", diz o mestre. "O professor ao invés de ser o dono do saber, proprietário do conhecimento conhecimento e agente que leva o aluno à posi posiçã çãoo pass passiv ivaa de expe expect ctad ador or deve deve ensi ensina narr o alun alunoo a pens pensar ar,, a tran transf sfor orma mar r informação em conhecimento, e ajudar o aluno a se tornar uma pessoa diferenciada ao desenvolver competências, aprimorar habilidades", ressalta Antunes. O mestre diz ainda que o professor deve estar preparado para saber fazer e buscar respostas. "Quem tem um por que sempre encontra um como, se o educador se
conscientiza de que é preciso mudar, ele encontrará o meio de como mudar o perfil da educação", orienta. Numa perspectiva pedagógica mais integradora, compete ao educador rever sua função e sua formação, bem como a proposta de suas atividades escolares, incluindo nelas a dimensão da criatividade no desenvolvimento da rotina escolar. Nesse sentido, o ponto de partida tanto pode ser o planejamento da disciplina ministrada, como o projeto curricular da escola, pensando a dimensão criativa a partir dos objetivos didático pedagógicos estabelecidos, em função da seqüência dos conteúdos abordados, mediante as estratégias planejadas e os recursos apropriados para a situação vivida, além da análise avaliativa de todo processo. Tal atitude incide diretamente no campo da formação do profissional da educação, à medida que o conduz à compreensão do sujeito aprendiz na relação dialética e dialógica com o outro, a partir do qual se constitui e para quem deve retornar toda e qualquer ação. A construção de um espaço escolar em que o processo ensino-aprendizagem possa ter relevância para educadores e aprendizes, talvez seja o maior desafio na proposta de inserção da criatividade numa proposta acadêmica, na prática pedagógica e na concepção de uma nova cultura escolar. Por todas essas questões apresentadas, a relação professor-aluno assume um caráter de relevância na formação e estruturação do sujeito cognoscente que problematiza e questiona a realidade em que vive, centrando-se na dimensão do conhecimento, no sentimento e aceitação do outro, da interação, da intersubjetividade, podendo transformar o contexto e transformar-se nele. Frente a essas considerações, parece que, na atualidade, o grande desafio a ser superado por educadores e educadoras é o imperativo de “aprender a ser” e de “aprender a conviver” com pessoas, contextos e novos saberes de forma interativa, dinâmica e criativa. O livro é interessante, de fácil leitura e compreensão e pode ajudar os professores a criar uma nova sala de aula conectada com os novos tempos, necessidades e capacidades dos alunos.
Diana Silva Matias de oliveira 10811359 Curso: química Disciplina: avaliação da aprendizagem noite. Professora: Carmen Lúcia
João pessoa 13 de novembro de 2011.
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