Resenha Adoração Bíblica de Russel P. Shedd

July 19, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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FACULDADE BATISTA EQUATORIAL CURSO DE BACHARELADO EM TEOLOGIA  TEOLOGIA 

RIAN CARDOSO QUARESMA

RESENHA: ADORAÇÃO BÍBLICA DE RUSSEL P. SHEDD

BELÉM  – PA. 2017.2

 

RIAN CARDOSO QUARESMA

RESENHA: ADORAÇÃO BÍBLICA DE RUSSEL P. SHEDD

Trabalho apresentado em cumprimento às exigências da disciplina: LITURGIA DO CULTO CRISTÃO, ministrado Prof. de Antônio Carlos. Como avaliação parcialpelo do Curso Bacharelado em Teologia.

BELÉM  – PA  2017.2   2017.2

 

SHEDD, RUSSEL P. Adoração Bíblica. São Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2001. O livro em destaque do Dr. Russel Shedd, abordará sobre a adoração bíblica, trazendo em seus argumentos muita relevância acerca da verdadeira adoração que o Cristão deve ter diante de Deus. Podemos constatar o descaso de muitas igrejas hoje a respeito deste tema, aonde o homem se torna o centro do culto deixando Deus em segundo plano, o transformado em apenas um mordomo, e quando na verdade deveria ser o contrário, Deus deve ser o centro de toda a nossa adoração e vida. “ À  À medida que o culto se concentra no homem, e não em Deus, cria-se a noção falsa de que Deus é um simples espectador que acompanha nossa atividade, como um avô que se diverte com as brincadeiras de seus netos”. (SHEDD, 2001, p .

11) O livro elucidará vários fundamentos bíblicos que auxiliaram a Igreja de Cristo para uma verdadeira adoração a Deus. Em seu I capítulo, Shedd abordará sobre o culto e a adoração que Deus requer de nós, isso nos leva a crer que a adoração não está meramente ligada a atos religiosos, mas sim em uma vida pautada de verdadeira adoração a Deus, a nossa vida deve ter comunhão a Deus, uma vida diária na presença de Deus, o adorando em verdade em todos os aspectos da nossa vida. Jesus é o modelo da adoração por ter oferecido ao Pai o melhor culto, o culto da vida, e por isso, devemos imitar a Cristo em nossa maneira de adorar a Deus. Shedd nos apresenta expressões visíveis que anunciam a forma de adoração, que são: culto didático; o culto eucarístico; o culto carismático; o culto kerigmático; o culto koinoniático e o diaconal. E também alerta a igreja sobre dois perigos que podem causar danos para a igreja em seu propósito de cultuar a Deus, que são: o formalismo  que aplica o extremismo da adoração; e o formalismo desordeiro que aborda e permite libertinagem na adoração a Deus, segundo Reis “Devemos lembrar que o exercício do controle do culto não está preso a determinada tradição litúrgica, [...] este pode se servir de elementos de outras tradições, desde que não desvirtue o sentido e significado deste”. (REIS, 2012, p. 95)

No II capítulo, o autor falará sobre os vocábulos bíblicos que aparecem no N.T., acerca da palavra “adoração”. Dentre os termos se destacam “Proskuneo” e “Latreia”, que se referem a serviço   no culto. Shedd argumenta que a palavra “Proskuneo”, é o termo que mais se apresenta no N.T., com 58 vezes e suas cognatas que dentre elas está “Latreia”.  

 

 

O Capítulo III, nos esclarecerá sobre a essência do culto na bíblia, o autor

segue três linhas ou três atitudes do adorador, que são: O culto verdadeiro baseado pelo amor que sustentará uma adoração centrada em Deus; a segunda atitude será norteada pela a primeira, mas com um enfoque em um amor integral relacionado a alma e a mente sendo canais na adoração exclusiva a Deus, ama-lo de todo o nosso coração; o terceiro, é a força que o cultuante exerce para extrair e dar o seu melhor culto a Deus. No capítulo IV, vemos Shedd discursando sobre os sentidos da adoração. O ato de adorar a Deus provoca sentidos que podem ser vistos e vividos somente pela fé, como; ver a Deus; ouvir a Deus; deleitar-se em Deus; e oferecer a Ele bons perfumes. Devemos compreender em um modo metafórico essas expressões e não em um âmbito literal, mas devem ser abordadas através da fé. O capítulo V, o autor nos remonta pelo cuidado e atenção que devemos ter com o nosso preparo para o culto, que auxiliará o cultuante para a verdadeira adoração, melhorando o seu condicionamento espiritual, ele elenca quatro passos que devemos ter: a busca; a auto avaliação que leva para o arrependimento; a meditação e a expectativa. O capítulo VI, Shedd discursará e elaborará acerca da prática da adoração. Ele argumentará que as Escrituras nos proporcionam a ver o modo de como a igreja primitiva viveu em seus dias. E aplica para os dias de hoje, que a igreja deve se dedicar na palavra, na comunhão, celebração da ceia e na oração. No capítulo VII, o autor explanará sobre os efeitos da adoração e a sua influência na vida do cultuante, Shedd explica seis benefícios, que são: segurança; comunhão

e

reconhecimento

mútuos;

santificação;

visão

transformada;

evangelização e preocupação com a alegria de Deus. E mediante a esses benefícios há inúmeros motivos para oferecermos ao Deus Eterno um verdadeiro culto. O capítulo VIII, notamos que Shedd apresenta vários exemplos bíblicos de adoração. Começando pelo Sl 96; e posteriormente elucidando a história de Enoque; explana também a respeito de Jacó, fala igualmente sobre Moisés e sua experiência no Monte Sinai; a contemplação de Isaias em sua chamada e a unção dos pés de Jesus por Maria.

 

 

No capítulo IX, o autor adverte acerca dos vários desafios e obstáculos que

cercam a adoração, como por exemplo: atitudes incoerentes com a adoração em espírito e em verdade; as exterioridades e o tradicionalismo; a rotina; o mundanismo; o pecado não confessado; o desinteresse e a ingratidão e por último a preguiça e a negligência. No capítulo X, vemos Shedd fazer um apanhado entre a adoração bíblica na igreja contrastada com a do Antigo Testamento, diz REIS “Contudo, sabemos que a base do culto cristão teve em seus primórdios,

uma ligação ou mesmo semelhança do culto judaico revelado no Antigo Testamento onde a antiga aliança era símbolo da nova aliança com seus rituais, ofertas e sacrifícios. Isto nos leva a perceber que a nossa maneira de cultuar tem sua origem no Antigo Testamento. Conforme o registro nas páginas do Antigo Testamento e inclusive nos ditames da lei judaica, o serviço que os filhos de Israel deveriam prestar a Deus divide-se em duas formas, através da observância dos preceitos e instruções e mediante o culto celebrado em lugar sagrado e em hora regulamentada. Na liturgia  judaica o lugar especial esp ecial e o tempo certo separam o culto do dia a dia, bem como a presença doexpiados sacerdote(Lv como intermediário, do povo para serem 1.9-12; 4.3,20). que conduz os pecados

Podemos notar que não a rompimento entre o Antigo e Novo Testamento sobre a adoração. ANÁLISE CRÍTICA DO LIVRO: ADORAÇÃO BÍBLICA Vemos hoje em dia as discrepâncias de vários líderes religiosos que negligenciam a adoração bíblica em suas igrejas, não se vê um aprofundamento a respeito deste tema que Russel Shedd aborda com maestria que a adoração deve ser cristocêntrica e não antropocêntrica. Deve-se reconhecer Cristo no culto e não homem, “mais do que inútil é o culto que desconhece aquele a quem devemos submissão e lealdade”. (SHEDD, 2001, p. 20)  

O mas vemos hoje é uma banalização do culto cristão, aonde o homem é o centro, homens que não tem compromisso com a Palavra, que acabam fazendo barganha com o nome de Deus, introduzindo todo tipo de doutrina que ferem os parâmetros bíblicos, teologia da prosperidade, confissão positiva, maldição hereditária e muitas outras, que ferem a Bíblia, devemos combater veemente estes ensinos e o livro adoração bíblica de Shedd nos dá armas e argumentos bíblicos, cultos que se assemelham a show nas igrejas, infelizmente isso acontece nos dias de hoje, e podemos mudar essa situação através dos ensinos que a bíblia nos revelam, o norte do cristão sempre deve ser a Palavra de Deus, é a palavra que

 

norteia o culto. É de suma importância voltarmos para a Palavra de Deusa a fim de prestarmos culto que glorifiquem verdadeiramente o Pai, o Filho e o Espírito Santo, devemos sempre fazer tudo para a glória de Deus, nossa vida deve ser sempre um culto a Deus.

 

REFERÊNCIAS SHEDD, RUSSEL P. Adoração Bíblica. São Bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2001. cristão : Uma investigação no Capítulo 14 de 1 REIS, E. S. A essência do Culto cristão: coríntios acerca dos princípios e elementos do culto cristão . Rio de Janeiro: Sinergia, 2012.

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