Reparação e Diagnóstico de Freio 2.pdf

November 14, 2017 | Author: martecmec | Category: Brake, Friction, Machines, Mechanical Engineering, Vehicle Technology
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Reparação e Diagnóstico de Freio Treinamento Técnico

Índice Introdução ..................................................................................................................................................................................................................................................................3 Sistema de atuação de freio ...................................................................................................................................................................................................................................... 7 Numeração dos pórticos dos componentes .............................................................................................................................................................................................................. 8 Numeração normalizada de identificação dos componentes nos esquemas ............................................................................................................................................................9 Circuito de freios 710 ................................................................................................................................................................................................................................................ 13 Circuito de freios 715C ..............................................................................................................................................................................................................................................14 Circuito de freios 915C ..............................................................................................................................................................................................................................................15 Circuito de freios 1620 .............................................................................................................................................................................................................................................. 16 Circuito de freios para cavalo mecânico 4x2 .............................................................................................................................................................................................................17 Circuito de freios para cavalo mecânico 6x2 .............................................................................................................................................................................................................18 Circuito de freios para cavalo mecânico 6x4 .............................................................................................................................................................................................................19 Circuito de freios para caminhões tipo plataforma 6x4 ............................................................................................................................................................................................ 20 Circuito de freios para veículos OF ............................................................................................................................................................................................................................21 Circuito de freios para O-500 4x2 ............................................................................................................................................................................................................................. 22 Circuito de freios para O-500 6x2 ............................................................................................................................................................................................................................. 23 Circuito de freios para O-500 articulado ................................................................................................................................................................................................................... 24 Circuito para suspensão do O-500 articulado ........................................................................................................................................................................................................... 25 Regulador automático de freio: medir o curso das hastes do cilindro ...................................................................................................................................................................... 26 Ajuste da alavanca do regulador do freio .................................................................................................................................................................................................................. 27 Regulagem das sapatas de freio: com reguladores mecânicos de freio ................................................................................................................................................................... 28 Verificar o desgaste das pastilhas e lonas de freios ..................................................................................................................................................................................................29 Freio a disco ...............................................................................................................................................................................................................................................................30 Regulagem da válvula APU .........................................................................................................................................................................................................................................34 Procedimento para diagnosticar o freio de estacionamento ....................................................................................................................................................................................40 Curso das alavancas de freios (apoiar a escala no cilindro de freio) .........................................................................................................................................................................43 Espessura (A) das pastilhas de freio .......................................................................................................................................................................................................................... 44 Procedimento para diagnosticar o freio do semi reboque .........................................................................................................................................................................................45 Regulagem da válvula APU ........................................................................................................................................................................................................................................ 49 IV – Freio de estacionamento .................................................................................................................................................................................................................................... 54 Ajustar a pressão da válvula de segurança Wabco ....................................................................................................................................................................................................65 Válvula distribuidora – estrutura e funcionamento ....................................................................................................................................................................................................75 Testar e regular a válvula distribuidora ..................................................................................................................................................................................................................... 77 Válvula do freio do semi-reboque (estrutura e funcionamento) ................................................................................................................................................................................ 79 Testar a válvula manual do freio do semi-reboque .................................................................................................................................................................................................... 81 Reparação e Diagnóstico de Freio

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Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento .......................................................................................................................................................................................... 83 Testar válvula do freio de serviço .............................................................................................................................................................................................................................. 87 Testar válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento ................................................................................................................................................................. 90 Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento ............................................................................................................................................................................ 92 Testar a válvula do freio de estacionamento ............................................................................................................................................................................................................. 93 Válvula reguladora da força de frenagem – estrutura e funcionamento da válvula de comando ..............................................................................................................................97 Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento com haste quebrada ..........................................................................................................................................98 Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de descarga .....................................................................................................................................98 Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de frenagem estando ...................................................................................................................... 99 Testar a válvula reguladora de força (ALB) ................................................................................................................................................................................................................ 101 Reparar o regulador automático de freio ...................................................................................................................................................................................................................102 Desmontar ..................................................................................................................................................................................................................................................................103 Montar ........................................................................................................................................................................................................................................................................104 Comprovar a folga axial do sem-fim do regulador automático do freio .....................................................................................................................................................................105 Ajustar o regulador automático do freio .................................................................................................................................................................................................................... 106 Freio a Disco Wabco .................................................................................................................................................................................................................................................. 107 Vista explodida ...........................................................................................................................................................................................................................................................108 Verificar as espessuras das pastilhas e o estado dos discos de freio .......................................................................................................................................................................109 Remover, verificar e instalar as pastilhas de freio ..................................................................................................................................................................................................... 110 Inspeção das condições do disco de freios ............................................................................................................................................................................................................... 113 Instalar as pastilhas de freio.......................................................................................................................................................................................................................................114 Substituição dos guarda-pós e buchas dos pinos guia ..............................................................................................................................................................................................116 Substituição dos guarda-pós do parafuso de regulagem .......................................................................................................................................................................................... 121 Procedimento para verificar a folga das buchas ........................................................................................................................................................................................................123 Pinça de freios ........................................................................................................................................................................................................................................................... 124 Reparação das pinças de freios ................................................................................................................................................................................................................................. 125 Substituições das pastilhas de freio .......................................................................................................................................................................................................................... 126 Examinar discos de freios .......................................................................................................................................................................................................................................... 127 Examinar as selas e testar sistemas e guia ............................................................................................................................................................................................................... 128 Examinar foles nas peças de pressão ........................................................................................................................................................................................................................129 Examinar a rosca de ajuste ........................................................................................................................................................................................................................................130 Montar as peças de pressão com fole ....................................................................................................................................................................................................................... 131 Montar as pastilhas do freio ...................................................................................................................................................................................................................................... 132 Reparo da sela do freio com jogo de juntas de vedação da guia de deslizamento ...................................................................................................................................................133 Substituir a bucha guia de borracha .......................................................................................................................................................................................................................... 134

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Introdução Principio da física Atualmente todos os veículos devem ter sistemas de freio que estejam realmente de acordo com as exigências legais de segurança. O propósito destes sistemas de freio é o seguinte: - Reduzir a velocidade do veículo - Parar o veículo - Manter o veículo estacionado - Manter a velocidade constante em descidas íngremes A performance da frenagem do caminhão é normalmente dez vezes maior que a performance do motor. Quando os freios do veículo são acionados, a energia cinética do mesmo é convertida em energia térmica. O aquecimento é inevitável e deve ser considerado crítico se for excessivo, a ponto de reduzir significantemente ou mesmo eliminar a ação da frenagem (falha do freio). O tipo de aquecimento gerado no freio do veículo depende essencialmente de dois fatores: - Massa do veículo Um veículo duas vezes maior que outro irá requerer duas vezes mais energia no freio. Será produzido um aquecimento duas vezes maior. - Velocidade do veículo Dobrando a velocidade, será necessário quatro vezes mais energia de frenagem e portanto, produzirá um aquecimento quatro vezes maior. Este aquecimento é produzido pelo atrito (fricção) entre: - Lona e tambor de freio - Condições dos pneus e estradas Com a finalidade de gerar o atrito desejado, as lonas ou pastilhas devem ser pressionadas contra as superfícies dos tambores ou discos. Para esta situação, requer-se uma força denominada “Força F .

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Os fabricantes original dos componentes dos sistemas de freio pneumático para veículos comerciais, fabrica dentre outros os cilindros de freio, cuja função é fornecer a força de frenagem necessária para parar o veículo com segurança.

A força F liberada pelo cilindro é gerada através da entrada do ar comprimido gerando uma (pressão P), que atua contra a superfície A do pistão.

Força = Área x Pressão F=AxP Tecnicamente, a pressão é sempre expressa na unidade “bar” 1 bar = 10N cm²

Exemplo: Em uma superfície de 155 cm² (cilindro 24”) aplicada uma pressão de 60 N, o cálculo da força F será a seguinte: F=PxA F = 60 N x 155 cm² = 9300 N (força na alavanca do freio) cm² O cálculo acima mostra que a força gerada é transferida para os cilindros de freio das rodas do veículo, toda vez que ocorrer uma frenagem. O ar comprimido armazenado nos reservatórios de ar é utilizado como energia para atuar os componentes dos sistemas de freio durante esse processo. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Pressão 4000 Kgf

Força

Pressão =

Área

20 Kgf

Relação A/B=20:1 A=80cm B=4cm

F = 400 Kgf 100 cm²

10 cm²

P=40 bar

F P A

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Relação : Pressão / Área 8 bar

8 bar

6 bar

8 bar 8 bar 8 bar

8 bar Reparação e Diagnóstico de Freio

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Sistema de atuação de freio Freio de serviço O freio de serviço pode ser utilizado tanto para reduzir a velocidade do veículo quando para parálo.A atuação da válvula pedal é continua e age nos freios das rodas. Freio de estacionamento O propósito do freio de estacionamento (válvula de freio de mão) é manter o veículo estacionado com segurança, mesmo em condições de aclive ou declive de pista acentuados. Deve ser totalmente eficaz mesmo quando a energia pneumática falhar. Por esta razão, deve agir mecanicamente (através de molas), acionando os freios das rodas do veículo. Freio de emergência O sistema de frenagem de emergência deve substituir a tarefa do freio de serviço quando houver falhas no mesmo. Tanto o circuito de freio de serviço (dianteiro/traseiro) pode ser utilizado como um sistema de frenagem de emergência quanto o sistema de freio de estacionamento. Neste último caso, a válvula de freio de estacionamento deve possuir o sistema de acionamento gradual. Freio motor/top brake Sistema auxiliar de frenagem que atua diretamente no motor para reduzir a velocidade do veiculo sem a utilização do freio de serviço Retarder O retarder (3º freio) permite ao motorista reduzir a velocidade do veículo sem a utilização dos sistemas de frenagens convencionais. Sistema de atuação de freio por tipo de energia utilizada - Sistema de Frenagem Manual: Este sistema é usado principalmente em carros de passeio e motocicletas. O acionamento do sistema de freio é feito através de força muscular, transmitida hidraulicamente ou mecanicamente ao freio das rodas. - Sistema de Frenagem de Força-Assistida: Estes sistemas são utilizados em carros de passeio e veículos comerciais leves. O componente denominado “servo freio” atua como força auxiliar sobre o ar comprimido, vácuo ou fluido hidráulico. No caso de falha da fonte de força auxiliar, o veículo pode ainda ser parado com segurança utilizando-se somente a força muscular. Porém, isto requer uma força muscular muito maior. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Numeração dos pórticos dos componentes A norma DIN ISO 6786 tem sido aplicada desde 1981 com a finalidade de identificar os pórticos das válvulas, cilindros, que equipam os veículos com sistemas de freio pneumático. As características essenciais para identificação dos pórticos desses produtos são as seguintes: - identificação através de números e não por letras. A intenção é evitar a interpretação errada das letras, como por exemplo em países estrangeiros. - os números utilizados para identificar os pórticos devem fornecer alguma informação quanto a função daquele pórtico no produto e no sistema de freio. As identificações consistem de números compreendidos no máximo de dois dígitos. O primeiro dígito se refere a: Nº 1 Entrada/Alimentação Nº 2 Saida Nº 3 Descarga/Exaustão Nº 4 Sinal/Piloto/Comando Um segundo dígito deve ser utilizado sempre quando houver vários pórticos com a mesma aplicação, como por exemplo várias saídas. O mesmo deve iniciar em 1 e ser usado consecutivamente, por exemplo, 21, 22, 23, etc. As numerações devem ser feitas próximas aos pórticos dos produtos e são também aplicadas em outros sistemas de freio, por exemplo no sistema de freio hidráulico.

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Numeração normalizada de identificação dos componentes nos esquemas 1.01 2.01 2.02 2.03 3.01 3.02 4.01 4.02 4.03 4.04 5.01a 5.01b 5.01c 5.01d 6.01 6.02 6.04 6.05 7.01 7.02 7.03 8.01 8.02 8.04 8.05 9.01 9.02 9.03 9.04 9.05

Compressor Regulador de pressão com tomadas de entrada e saída com conexão de comando Regulador de pressão com tomadas de entrada e saída Regulador de pressão Dispositivo anticongelante Bomba protetora de dois circuitos Válvula protetora de dois circuitos Válvula protetora de três circuitos Válvula protetora de quatro circuitos (5 conexões) Válvula protetora de quatro circuitos (7 conexões) Reservatório de ar comprimido – circuito 1 Reservatório de ar comprimido – circuito 2 Reservatório de ar comprimido do freio do reboque Reservatório de ar comprimido (reservatório regenerativo) Válvula de drenagem de acionamento manual (separador de água) Válvula de drenagem automática (separador de água) Secador de ar com regulador de pressão integrado Secador de ar Válvula de seqüência (alívio) com retorno Válvula de seqüência (alívio) com retorno limitado Válvula de seqüência (alívio) sem retorno Válvula de retenção Válvula de retenção com mola Válvula de retenção com retorno limitado Válvula de retenção hidráulica com retorno limitado (válvula de pressão residual) Luz de controle vermelha (indicadora) Luz de controle branca (indicadora) Luz de controle do freio (indicadora) Luz de controle verde (indicadora) Luz de controle amarela (indicadora)

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10 10.01 10.02 10.03 11.01 11.02 12.03 12.04 13.01 13.02 14.01 14.02 15.01 15.03 16.01 16.03 16.06 17.01 18.01 18.04 18.05 19 19.01 19.02 19.03 19.05 19.20 20.01 20.02 20.03 20.04 20.04a 20.05 20.05a

Interruptor elétrico da limitação de rotações Desconector, Interruptor eletropneumático (desconecta com aumento de pressão) Conector, Interruptor eletropneumático (conecta com aumento de pressão) Interruptor de pressão diferencial Manômetro simples Manômetro duplo Sensor de vareta Sensor de pressão Válvula de pedal do freio de serviço de um circuito Válvula de pedal do freio de serviço de dois circuitos Válvula manual do freio de estacionamento Válvula manual do freio de estacionamento com posição de teste Válvula manual do freio com dispositivo (anti-efeito L) do teste de freio do reboque Válvula para engate da árvore da tomada de força Válvula relé Válvula relé com acionamento adicional por alavanca Válvula hidropneumática de comando do reboque Válvula de comando do reboque de 1 circuito Válvula distribuidora de comando do reboque Válvula distribuidora de comando do reboque (LKW-CE) Válvula distribuidora de comando do reboque (SZM-CE) Pinça fixa (cilindro gêmeo do freio da roda) Cilindro hidráulico transmissor de pressão de um circuito Cilindro hidráulico receptor de pressão de um circuito Cilindro hidráulico transmissor de pressão de dois circuitos Cilindro da roda (receptor de pressão) Amplificador da embreagem Cilindro pneumático de ação simples Cilindro pneumático de diafragma de ação simples Cilindro pneumático pré-tensionado de dois circuitos Cilindro pneumático com mola acumuladora, do regulador de rotação do motor Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tração nas quatro rodas Cilindro pneumático com mola acumuladora, do freio de estacionamento Cilindro pneumático pré-tensionado, de um circuito

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20.05b 20.05c 20.05d 20.05e 20.05f 20.05g 20.05h 20.05i 20.05j 21.01 21.02 24.02 25.01 25.04 25.07 26.01 26.03 26.05 26.08 27.01 27.07 28.01 28.02 28.03 30.01 30.03 30.04 31.01 31.05 32.01 33.01a 33.01b 33.01d 33.01e

Cilindro pneumático com mola acumuladora, detente (trava ou engate) Cilindro pneumático com mola acumuladora para válvula de comando do reboque com acionamento hidráulico Cilindro pneumático com mola acumuladora, acoplamento da árvore da tomanda de força Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tração nas quatro rodas Cilindro pneumático com mola acumuladora, do bloqueio do diferencial Cilindro pneumático com mola acumuladora, da tomada de força Cilindro pneumático com mola acumuladora, do freio motor Cilindro pneumático com mola acumuladora, do bloqueio da marcha à ré à frente Cilindro pneumático com mola acumuladora, da parada do motor Cilindro pneumático com êmbolo de dupla ação com duas hastes Cilindro pneumático com êmbolo de dupla ação com uma haste Válvula de pressão proporcional Válvula reguladora de pressão (pneumática) Válvula reguladora de pressão (hidráulica) Válvula limitadora de pressão (hidráulica) Regulador automático da força de frenagem em função de carga (pneumático) Regulador automático da força de frenagem em função de carga (hidráulico) Regulador automático da força de frenagem em função de carga com conexão de comando Regulador automático da força de frenagem em função de carga, exc. em tandem Conjunto amplificador da pressão de circuito simples Conjunto amplificador da pressão, circuito simples com cilindro reforçador auxiliar Válvula seletora de duas vias (bidirecional) Válvula seletora de despressurização (exaustão rápida) Válvula seletora de tensão inicial Válvula limitadora de pressão, da pressurização dos agregados Válvula limitadora de pressão, com segurança de pressão Válvula limitadora de pressão (hidráulica) Módulo de comando ABS Unidade hidráulica ABS Válvula de 4/3 vias, da tração nas quatro rodas e bloqueio do diferencial Válvula de 3/2 vias, do bloqueio de marcha à ré e à frente Válvula de 3/2 vias, da trava de segurança do banco giratório Válvula de 3/2 vias, do bloqueio do diferencial Válvula de 3/2 vias, do limitador de rotação do motor

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33.01f 33.01g 33.01h 33.01i 33.01k 33.01l 33.01m 33.01n 33.01o 33.01p 33.01q 33.01r 34.01 35.01 35.02 35.03 35.04 35.05 35.07 35.09 36 36.01 38.02 38.03 39.01 39.02 40.03 45.01a 45.01b 45.03 45.09 15.10 45b

Válvula de 3/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias Válvula de 3/2 vias, da tomada de força lateral Válvula de 3/2 vias, do freio motor Válvula de 3/2 vias, do grupo de velocidades intermediárias na árvore seletora de velocidades reduzidas Válvula de 3/2 vias, de comando do freio de estacionamento Válvula de 3/2 vias, da regulagem do motor Válvula de 3/2 vias, da inversão de operação. Só para operação com reboque Válvula de 3/2 vias, do freio de estacionamento nas quatro rodas Válvula de 3/2 vias, da árvore de tomada de força Válvula de 3/2 vias, da desativação do ABS Válvula de 3/2 vias, do freio motor e do freio de serviço Válvula de 3/2 vias, do RDRA Reservatório hidráulico Bocal de engate de dois circuitos Bocal de engate de dois circuitos – reserva (Emergência) Bocal de engate de dois circuitos – freio (Serviço) Bocal de engate de dois circuitos – reserva Bocal de engate de um circuito Acoplamento de desconexão rápida RDRA Bocal de engate de um circuito com válvula de 2/2 vias Filtro central de exaustão (descarga) Filtro de linha Tomada de teste, pneumática Tomada de teste, hidráulica Sangrador para circuitos hidráulicos Silenciador Válvula estranguladora (na tubulação de poliamida) Válvula reguladora eletromagnética do ABS Válvula de 2/2 vias, RDRA Válvula de 2/2 vias, com estrangulador (válvula de ruptura) Válvula de 2/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias Válvula de 2/2 vias, do conjunto das planetárias Válvula de 2/2 vias, da mudança de velocidades intermediárias

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Circuito de freios 710

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Circuito de freios 715C

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Circuito de freios 915C

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Circuito de freios 1620

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Circuito de freios para cavalo mecânico 4x2

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Circuito de freios para cavalo mecânico 6x2

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Circuito de freios para cavalo mecânico 6x4

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Circuito de freios para caminhões tipo plataforma 6x4

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Circuito de freios para veículos OF

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Circuito de freios para O-500 4x2

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Circuito de freios para O-500 6x2

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Circuito de freios para O-500 articulado

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Circuito para suspensão do O-500 articulado

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Regulador automático de freio: medir o curso das hastes do cilindro Certificar-se de que a caixa de mudanças esteja na posição neutra. Funcionar o motor até obter a pressão de trabalho no sistema pneumático do freio. Calçar as rodas do veículo e soltar o freio de estacionamento. Medir o curso (a) da haste do cilindro entre a posição de freio solto e totalmente aplicado. Se o curso ultrapassar os valores será indicação de mau funcionamento do regulador automático de freio, devendo o mesmo ser removido para reparo ou substituição.

Pressão de trabalho

10

bar

Curso da haste do cilindro eixo dianteiro eixo traseiro

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Ônibus 26 – 41mm 26 – 41mm

Caminhão 15 - 30 mm 20 - 35 mm

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Ajuste da alavanca do regulador do freio Obs. Caso haja indícios de mau funcionamento do regulador automático por instalação incorreta como por exemplo, desgaste prematuro das guarnições, efetuar um controle como segue: 1

Funcionar o motor até o sistema pneumático do freio atingir a pressão de abertura.

2

Calçar as rodas e soltar o freio de estacionamento.

3

Suspender o veículo e girar o parafuso de regulagem mecânica (4) no sentido horário até travar as rodas, a seguir, retornar o mesmo uma volta no sentido anti-horário. A roda deve girar livremente.

4

Soltar o parafuso (2)

5

Forçar a alavanca (3) no sentido da seta (gravada na alavanca do regulador) até que a mesma encontre resistência, isto é, encoste no batente interno do regulador.

6

Para evitar tensões na alavanca (3), caso ela fique afastada do suporte, deve-se compensar a diferença com arruelas colocadas entre a alavanca (3) e o suporte.

7

Apertar o parafuso (2) com o torque prescrito.

8

Acionar várias vezes o pedal do freio e comprovar o funcionamento automático do regulador. A cada acionamento do pedal deverá corresponde um pequeno giro no sentido horário do parafuso de regulagem mecânica (4). Ao atingir a folga prescrita entre as guarnições e o tambor de freio, o parafuso (4) cessará de girar.

9

Acionar mais algumas vezes o pedal do freio e comprovar a livre rotação das rodas.

10

Executar as operações de controle em todas as rodas.

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Regulagem das sapatas de freio: com reguladores mecânicos de freio 1 Parafuso de regulagem Obs. A regulagem das sapatas deve ser efetuada com os tambores de freio frios. 1 - Funcionar o motor até obter, no sistema pneumático de freio a pressão de trabalho. 2 - Calçar as rodas do veículo soltar o freio de estacionamento. 3 - Suspender o veículo pelo eixo dianteiro até que as rodas fiquem livres do solo. Obs. Não suspender o veículo pelo centro da viga do eixo dianteiro ou pela carcaça do diferencial, principalmente se o veículo estiver carregado ou quando equipado com equipamentos especiais cujo peso é consideravelmente elevado mesmo com o veículo sem carga. 4 - Girar o parafuso de regulagem (1) no sentido horário até que a roda não possa mais ser girada manualmente. Em seguida retornar de 1/3 a 1/2 volta o parafuso permetindo que a roda gire livremente. 5 - Efetuar a mesma regulagem nas outras rodas observando para que nas rodas do eixo traseiro o freio de estacionamento não esteja exercendo ação. Obs. Estando o freio corretamente regulado, a folga entre as guarnições e o tambor deverá ser conforme o valor prescrito, podendo ser verificada com um calibrador de lâminas através dos orifícios de inspeção. 6 - Após concluir a regulagem, baixar o veículo e efetuar um percurso de prova. Ao percorrer um curto trajeto sem acionar o freio, os tambores não deverão se aquecerem.

Folga entre a guarnição e o tambor de freio - 0,7 mm Pressão de trabalho - 10 bar

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Verificar o desgaste das pastilhas e lonas de freios Desencaixar a capa protetora dos orifícios de inspeção, e verificar a espessura das guarnições primárias e secundárias. Quando o desgaste atingir o ressalto lateral da guarnição a sua espessura já está no limite máximo de desgaste. Espessura mínima das guarnições de freio. Se o limite de desgaste for atingido mesmo que seja em uma só guarnição, todas elas devem ser substituídas. Espessura mínima das guarnições de freio

5,5 mm

Freio a disco 1 Pastilha do freio 2 Carcaça da pastilha de freio 3 Bucha guia fixa 4 Bucha guia (borracha) 5 Indicador elétrico de desgaste A Espessura mínima da pastilha B Espessura total da pastilha C Situação nova D Situação em que o exame dos discos e pastilhas do freio devem ser executados com rodas desmontadas

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Freio a disco Fazer a verificação de desgaste das guarnições de freio através do painel de instrumentos (veículos equipados com indicador elétrico) e por exame mecânico. 1 Verificar saliência (C) da bucha guia fixa (3) comparando com a bucha guia (borracha) (2) em cada uma das rodas. Obs. Se não houver saliência (A) chegou ao limite de desgaste (d). Esta verificação indica um controle aproximado. Se essa saliência for menor de 4,5 mm, por motivo de segurança fazer um controle físico, retirando as rodas. Espessura mínima do revestimento da pastilha Se necessário, substituir as pastilhas de freio Espessura total do revestimento Espessura mínima do revestimento da pastilha Espessura total do revestimento

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2,0 mm 21,0 mm

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Valores de diagnostico Sistemas de Freio Pneumático -Caminhões -Caminhões trator -Chassi para ônibus

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I -Teste dos sistemas de freio pneumático Caminhões, cavalo mecânico e chassi para ônibus

Regulador de pressão Válvula de proteção 6 vias

Pressão de Abertura

Pressão de fechamento

120,2 bar Pressão de Abertura

110,3 bar Pressão de fechamento

9-0,3 bar

≥7,0 bar (dinâmico) 8,0 bar (estático)

7,5-0,3 bar

≥6,5 bar (dinâmico)

-

8,5-0,4 bar

Circuitos 21 e 22 Circuitos 23, 24, 25 e 26 Limitadora de pressão 23,24,25 e 26

Procedimentos para diagnosticar e regular a válvula APU

Esquema para instalar os manômetros de teste:

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32

Global Training

II-Diagnosticar e Regulagem da válvula APU 1.Pressão de serviço nos circuitos 21 e 22. • Conectar o manômetro no ponto (A). • Funcionar o motor até ocorrer a abertura da válvula de descarga e comprovar:

Pressão de descarga

12,0,3 bar

Pressão de carga

11,0,3 bar

2.Manômetro duplo do veículo. • Após o teste 1 comprovar:

Divergência entre o manômetro do veículo e o de teste

Máx. 0,3 bar

3.Válvulas protetoras circuitos 21 e 22. • Conectar os manômetros (B) e (C). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Parar o motor, despressurizar pela válvula de encher pneu e comprovar:

Pressão residual (manômetro B)

8,0 bar

Pressão residual (manômetro C)

8,0 bar

4.Válvula limitadora • Conectar o manômetro no ponto (C) e (D). • Pressurizar o sistema e comprovar:

Pressão máxima 21 e 22 Pressão maxima 23,24,25 e 26 Reparação e Diagnóstico de Freio

10,0 -0,4 bar 8,5-0,4 bar 33

Global Training

Regulagem da válvula APU 5. Válvulas protetoras circuitos 23 e 24. • Conectar os manômetros nos pontos (B), (C), (D) e (E). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Despressurizar o circuito 23 e comprovar:

Pressão de segurança nos demais circuitos

>6,5 bar

• Pressurizar o sistema e comprovar:

Todos os circuitos serão pressurizados antes do 23 O circuito 23 será pressurizado quando os demais atingirem

7,5-0,3 bar

• Despressurizar o circuito 24 e comprovar:

Pressão de segurança nos demais circuitos

>6,5 bar

• Pressurizar o sistema e comprovar:

Todos os circuitos serão pressurizados antes do 24 O circuito 24 será pressurizado quando os demais atingirem

7,5-0,3 bar

6.Válvula de retenção circuitos 25 e 26. • Conectar os manômetros nos pontos (F) e (G). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Despressurizar os circuitos 23 e 24 e comprovar:

Pressão nos circuitos 25 e 26 Reparação e Diagnóstico de Freio

>8,0 bar 34

Global Training

02 - Funcionamento da válvula relé do freio de serviço dianteiro e traseiro - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( F ) e ( H ). - Pressurizar o sistema com 10 bar - Acionando lentamente o pedal de freio, aplicar a pressão de comando ( manômetro F e H ) indicada na tabela e observar a pressão de atuação no manômetro D e E - Comprovar o funcionamento gradual das válvulas relés dos freios dianteiro e traseiro ou válvula ALB Pressão de comando ( Manômetro F e H )

Pressão de atuação ( frenagem ) ( Manômetro D e E )

0,5 bar

Deve indicar inicio de pressão

3,0 bar

2,9 a 3,1 bar

7,0 bar

7,0 a 7,5 bar

Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressão de atuação ( manômetros D e E ) em degraus de no maximo 0,2 bar )

□ correto □ incorreto

□ correto □ incorreto

03 – Estanqueidade dos circuitos de freio de serviço - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ). - Acionar o pedal de freio até obter pressão de frenagem de 3 bar e comprovar a estanqueidade do circuito de freio ( não alterar a posição do pedal durante essa verificação ) Queda de pressão após 1 minuto ( com Pressão de frenagem de 3 bar )

Reparação e Diagnóstico de Freio

0 bar

Freio dianteiro ( manômetro D ) Freio traseiro ( manômetro E ) 35

Global Training

04- Atuação dos cilindros de freios de serviço - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ). -- Acionar o pedal do freio lentamente e observar a pressão de inicio de atuação dos cilindros de freio.

Pressão de inicio de atuação

Maximo 0,5 bar

( Roda )

Direita

Esquerda

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

36

Global Training

05 – Verificação e ajuste da válvula ALB - Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E) - Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar - Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso do veiculo na tabela abaixo. Tabela de valores de ajuste da ALB veículos AXOR Pressão de entrada (manômetro E) = 8,0 bar Peso no eixo traseiro Kgf

Pressão padrão no ET bar

Curso da haste (B) Mm

2180

2,9

113,1

3000

4,0

99,7

4000

5,1

83,3

5000

6,5

66,9

6000

8,0

52,4

6500

8,2

48,7

10000-13000

8,2

15-0

Comprimento A da haste

Obs.: Comprimento (A) da haste Axor 1933 – 235 mm Axor 20...S 220 mm Axor 2644 S – 85 mm Reparação e Diagnóstico de Freio

37

Global Training

06 – Verificação e ajuste da válvula ALB -Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E) -Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar -Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso do veiculo na tabela abaixo.

Tabela de valores de ajuste da ALB veículos ATEGO Pressão de entrada (manômetro E) = 8,0 bar Peso no eixo traseiro Kgf

Pressão padrão no ET bar

Curso da haste (B) Mm

2000

2,9

86

3000

4,5

58

4000

5,7

35

5000

6,8

28

6000

7,6

21

7000

8,2

13

8800

8,2

0

Comprimento A da haste

Obs.: Comprimento (A) da haste Atego 1518/1718/1725 - 260 mm Atego 1315/1418 - 195 mm Atego 1725 A – 300 mm Reparação e Diagnóstico de Freio

38

Global Training

06 – Verificação e ajuste da válvula ALB - Conectar os manômetros nos pontos (H) e (E) - Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar - Acionar o freio de serviço até o manômetro (H) atingir a pressão de 8,0 bar e comparar a pressão no manômetro (E) de acordo com o peso do veiculo na tabela abaixo. Tabela de valores de ajuste da ALB veículos Acello Pressão de entrada (manômetro E) = 6,0 bar Peso no eixo traseiro Kgf

Limite inferior pressão no ET em bar

Pressão padrão ET em bar

Limite superior pressão no ET em bar

1000

1,4

1,8

2,2

1500

1,9

2,8

2,7

2000

2,9

3,3

3,7

2500

3,6

4,0

4,4

3000

4,4

4,8

5,2

3500

4,9

5,3

5,7

4000

5,1

5,5

5,9

4500

5,5

5,9

6,3

Reparação e Diagnóstico de Freio

39

Comprimento (A) da haste

Global Training

Procedimento para diagnosticar o freio de estacionamento

( I ) - Pressão de comando na válvula relé ( conexão 4 ) (G) - Pressão de retenção das molas acumuladoras nos cilindros combinados ( conexão 12 )

Reparação e Diagnóstico de Freio

40

Global Training

01 – Funcionamento da válvula manual do freio de estacionamento - Conectar o manômetro no ponto de teste ( I ) - Aplicar e desaplicar o freio de estacionamento lentamente, observando o funcionamento gradual da válvula manual de freio entre 15 e 55º do curso da alavanca no manometro ( I ). Funcionamento gradual da válvula de freio de estacionamento. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução de pressão em degraus de no maximo 0,2 bar )

□ correto □ incorreto

02 – Funcionamento da válvula relé do freio de estacionamento - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( I ) e ( G ) - Pressurizar o sistema pneumático ( 10 bar ) - Acionando a válvula a válvula de freio de estacionamento, aplicar a pressão de comando pressão de atuação no manômetro ( G ).

( manômetro I ) indicada na tabela e observar a

- Comprovar o funcionamento gradual da válvula relé. Pressão de comando Manômetro I

Pressão de atuação Manômetro G

0,5 bar

Deve indicar inicio de pressão

3,0 bar

2,9 a 3,1 bar

7,0 bar

7,0 a 7,5 bar

Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressão de atuação (manômetro G) em degraus de no maximo 0,2 bar

Reparação e Diagnóstico de Freio

41

□ correto □ incorreto

□ correto □ incorreto

Global Training

Atuação das molas acumuladoras -Conectar o manômetro no ponto (G). -Levantar as rodas traseiras do veículo. -Desaplicar o freio de estacionamento gradualmente, observando a pressão de alivio das molas acumuladoras. Pressão de alivio das molas acumuladoras – cilindros combinados 12/16

4,6 a 4,9 bar

Roda direita Roda esquerda

Eixo traseiro I

Roda direita Roda esquerda

Eixo traseiro II

Pressão de alivio das molas acumuladoras – demais cilindros combinados

4,8 a 5,4 bar

Roda direita Roda esquerda

Eixo traseiro I

Roda direita Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

Roda esquerda

42

Global Training

Curso das alavancas de freios (apoiar a escala no cilindro de freio) Comprovar os valores de ambos os lados direita

esquerda

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Espessura ( b ) das guarnições de freio Direita Espessura mínima

esquerda 5,5 mm

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

43

Global Training

Espessura (A) das pastilhas de freio Direita Espessura mínima

esquerda 2,0 mm

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

44

Global Training

Procedimento para diagnosticar o freio do semi reboque

E

J ( E ) – Conexão 11 do freio de serviço do veiculo trator ( J ) - Bocal de engate de serviço (tampa amarela). Indica as pressões de frenagem destinadas ao reboque controlada pela válvula distribuidora

Reparação e Diagnóstico de Freio

45

Global Training

01- Funcionamento da válvula distribuidora para reboque - Conectar os manômetros nos pontos E e J. - Pressurizar o circuito com a pressão de trabalho 10 bar - Desaplicar o freio de estacionamento - Acionar o pedal de freio lentamente. Quando a pressão de comando no manômetro (J) alcançar o valor indicado na tabela, observar a pressão de frenagem no manômetro (E).

Pressão de comando Manômetro (J)

Pressão de frenagem para o reboque Manômetro (E)

0,5 bar

Deve indicar igual ou menor que 0,5 bar

□ correto □ incorreto

2,0 bar

2,5 bar (regular se necessário)

□ correto □ incorreto

7,0 bar

7,5 bar

□ correto □ incorreto

Funcionamento gradual da válvula ( A válvula deve proporcionar aumento e redução de pressão em degraus de no maximo 0,2 bar)

Reparação e Diagnóstico de Freio

46

□ correto □ incorreto

Global Training

I -Teste dos sistemas de freio pneumático -Ônibus O 500 todos Pressão de Abertura

Pressão de fechamento

120,2 bar

110,3 bar

Pressão de Abertura

Pressão de fechamento

9-0,3 bar

≥7,0 bar (dinâmico) 8,0 bar (estático)

7,5-0,3 bar

≥6,5 bar (dinâmico)

Limitadora de pressão 21 e 22

-

10,0 bar

Limitadora de pressão 23,24,25 e 26

-

8,5-0,4 bar

Regulador de pressão Válvula de proteção 6 vias Circuitos 21 e 22 Circuitos 23, 24, 25 e 26

Procedimentos para diagnosticar e regular a válvula APU Esquema para instalar os manômetros de teste:

Reparação e Diagnóstico de Freio

47

Global Training

II-Diagnosticar e Regulagem da válvula APU 1.Pressão de serviço nos circuitos 21 e 22. • Conectar o manômetro no ponto (A). • Funcionar o motor até ocorrer a abertura da válvula de descarga e comprovar: Pressão de descarga

12,0,3 bar

Pressão de carga

11,0,3 bar

2.Manômetro duplo do veículo. • Após o teste 1 comprovar: Divergência entre o manômetro do veículo e o de teste

Máx. 0,3 bar

3.Válvulas protetoras circuitos 21 e 22. • Conectar os manômetros (B) e (C). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Parar o motor, despressurizar pela válvula de encher pneu e comprovar: Pressão residual (manômetro B)

8,0 bar

Pressão residual (manômetro C)

8,0 bar

4.Válvula limitadora • Conectar o manômetro no ponto (C) e (D). • Pressurizar o sistema e comprovar: Pressão máxima 21 e 22 Pressão maxima 23,24,25 e 26

Reparação e Diagnóstico de Freio

10,0 -0,4 bar 8,5-0,4 bar

48

Global Training

Regulagem da válvula APU 5. Válvulas protetoras circuitos 23 e 24. • Conectar os manômetros nos pontos (B), (C), (D) e (E). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Despressurizar o circuito 23 e comprovar: Pressão de segurança nos demais circuitos

>6,5 bar

• Pressurizar o sistema e comprovar: Todos os circuitos serão pressurizados antes do 23 O circuito 23 será pressurizado quando os demais atingirem

7,5-0,3 bar

• Despressurizar o circuito 24 e comprovar: Pressão de segurança nos demais circuitos

>6,5 bar

• Pressurizar o sistema e comprovar: Todos os circuitos serão pressurizados antes do 24 O circuito 24 será pressurizado quando os demais atingirem

7,5-0,3 bar

6.Válvula de retenção circuitos 25 e 26. • Conectar os manômetros nos pontos (F) e (G). • Pressurizar o sistema com a pressão máxima. • Despressurizar os circuitos 23 e 24 e comprovar: Pressão nos circuitos 25 e 26 Reparação e Diagnóstico de Freio

>8,0 bar 49

Global Training

III-Procedimentos para diagnosticar e ajustar o circuito de Freio de serviço em ônibus O 500 RSD

A

B

C

E D

- Manômetro (A) circuito de freio do eixo dianteiro - Manômetro (B) circuito de freio do eixo de tração - Manômetro (C) circuito de freio do eixo auxiliar - Manômetro (D) válvula rele do 1º eixo traseiro - Manômetro (E) valvula rele do 2º eixo traseiro Reparação e Diagnóstico de Freio

50

Global Training

1 - Funcionamento da válvula pedal do freio de serviço - Conectar os manômetros nos pontos ( A ), ( D ) e ( E ) - Pressurizar o sistema com a pressão de serviço 10 bar - Acionar o freio de serviço suavemente e comparar os manômetros (A), (D) e (E). - Acionar o freio de serviço ate o final e comparar a pressão no manômetro ( C ). Antecipação do circuito conectada a 21 Funcionamento gradual da válvula de freio ( A válvula deve proporcionar aumento e redução De pressão em degraus de no maximo 0,3 bar)

0,15 a 3,0 bar Circuito conectado a 21

Circuito conectado a 22

□ correto □ incorreto

□ correto □ incorreto

Pressão nos manômetros (A) e (B)

Pressão no manômetro (C )

10 bar

Maximo 4,5 bar

Reparação e Diagnóstico de Freio

51

Valor encontrado no manômetro (C)

Global Training

2 - Funcionamento da válvula relé do freio de serviço traseiro - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( D ) e ( E ). - Pressurizar o sistema com 10 bar - Acionando lentamente o pedal de freio, aplicar a pressão de comando ( manômetro B e C ) indicada na tabela e observar a pressão de atuação no manômetro D e E - Comprovar o funcionamento gradual das válvulas relés dos freios dianteiro e traseiro ou válvula ALB Pressão de comando ( Manômetro F e H )

Pressão de atuação ( frenagem ) ( Manômetro B e C )

0,5 bar

Deve indicar inicio de pressão

3,0 bar

2,9 a 3,1 bar

7,0 bar

Manômetro B 7,0 a 7,5 bar Maximo 4,5 bar

Manômetro C

Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressão de atuação ( manômetros B e C ) em degraus de no maximo 0,2 bar )

Reparação e Diagnóstico de Freio

□ correto □ incorreto

52

□ correto □ incorreto

Global Training

3 - Estanqueidade dos circuitos de freio de serviço Conectar os manômetros nos pontos de teste ( A ) e ( C ). Acionar o pedal de freio até obter pressão de frenagem de 3 bar e comprovar a estanqueidade do circuito de freio ( não alterar a posição do pedal durante essa verificação ) Queda de pressão após 1 minuto ( com Pressão de frenagem de 3 bar )

0 bar

Freio dianteiro ( manômetro A ) Freio traseiro ( manômetro C )

04- Atuação dos cilindros de freios de serviço - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( A ) (B) e ( E ). - Acionar o pedal do freio lentamente e observar a pressão de inicio de atuação dos cilindros de freio. Pressão de inicio de atuação

Maximo 0,5 bar

( Roda )

Direita

Esquerda

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

53

Global Training

IV – Freio de estacionamento

G

G

I

( I ) - Pressão de comando na válvula relé ( conexão 4 ) (G) - Pressão de retenção das molas acumuladoras nos cilindros combinados ( conexão 12 )

Reparação e Diagnóstico de Freio

54

Global Training

01 – Funcionamento da válvula manual do freio de estacionamento - Conectar o manômetro no ponto de teste ( I ) - Aplicar e desaplicar o freio de estacionamento lentamente, observando o funcionamento gradual da válvula manual de freio entre 15 e 55º do curso da alavanca no manometro ( I ). Funcionamento gradual da válvula de freio de estacionamento. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução de pressão em degraus de no maximo 0,2 bar )

□ correto □ incorreto

02 – Funcionamento da válvula relé do freio de estacionamento - Conectar os manômetros nos pontos de teste ( I ) e ( G ) - Pressurizar o sistema pneumático ( 10 bar ) - Acionando a válvula de freio de estacionamento, aplicar a pressão de comando ( manômetro I ) indicada na tabela e observar a pressão de atuação no manômetro ( G ). - Comprovar o funcionamento gradual da válvula relé. Pressão de comando Manômetro I

Pressão de atuação Manômetro G

0,5 bar

Deve indicar inicio de pressão

3,0 bar

2,9 a 3,1 bar

7,0 bar

7,0 a 7,5 bar

Funcionamento gradual da válvula relé. ( A válvula deve proporcionar aumento e redução da pressão de atuação (manômetro G) em degraus de no maximo 0,2 bar

Reparação e Diagnóstico de Freio

55

□ correto □ incorreto

□ correto □ incorreto

Global Training

03 - Atuação das molas acumuladoras - Conectar o manômetro no ponto (G). - Desaplicar o freio de estacionamento gradualmente, observando a pressão de alivio das molas acumuladoras. Pressão de alivio das molas acumuladoras – demais cilindros combinados

4,8 a 5,4 bar

Roda direita Eixo traseiro I

Roda esquerda Roda direita

Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

Roda esquerda

56

Global Training

04 - Curso das alavancas de freios ( apoiar a escala no cilindro de freio ) Comprovar os valores de ambos os lados direita Eixo dianteiro

26 – 41 mm

Eixo traseiro I

26 – 41 mm

Eixo traseiro II

26 – 41 mm

esquerda

05 - Espessura ( 3 ) das guarnições das sapatas de freio Direita Espessura mínima

esquerda 5,5 mm

Eixo dianteiro Eixo traseiro I Eixo traseiro II

Reparação e Diagnóstico de Freio

57

Global Training

Secador de ar de uma câmara com regulador de pressão - estrutura e funcionamento Estrutura a Elemento secante b Válvula de retenção c Orifício de ligação d Válvula e Pré-filtro f Câmara g Diafragma 1.01 Compressor de ar 4.03 Válvula de proteção de quatro circuitos 5.01 Reservatório de regeneração A Pressão de alimentação

Funcionamento: Na fase de abastecimento do sistema pneumático, o ar vindo do compressor flui para a câmara de admissão através da conexão (1). Alguma condensação preliminar de água pode ocorrer neste instante sendo coletada e enviada à válvula (d) através do orifício (c). O ar atravessa o pré-filtro (e) que está dentro da carcaça do secador de ar, passa pela câmara (f) e o elemento secante (a). Ao infiltrar-se no filtro secante a umidade existente no ar comprimido é extraída e o ar flui pela saída (21), depois de passar pela válvula de retenção (b). Através do orifício (c) o ar comprimido vai para a conexão (22), que está conectada ao reservatório de regeneração. Quando a pressão do sistema pneumático chega ao limite máximo, a pressão existente na câmara (D) (que está constantemente pressurizada pelo ar da conexão (21) ) vence a resistência da mola que atua no diafragma (d), descarregando o ar através da descarga (exaustão) (3). Neste estágio, o ar existente no reservatório de regeneração retorna pela conexão (22) retirando a umidade do elemento secante (a), pois a pressão atuante na câmara (f) e nos canais (A) e (C) é inferior à pressão existente no reservatório de regeneração.

Reparação e Diagnóstico de Freio

58

Global Training

Válvula protetora de 4 circuitos - estrutura e funcionamento Estrutura 1 Diafragma 2 Válvula de retenção 3 Êmbolo 4 Mola 5 Mola 6 Diafragma 7 Válvula limitadora 11 Alimentação 21 Circuito I 22 Circuito II 23 Circuito III 24 Circuito IV 25/26 Circuito auxiliar

Funcionamento: Posição de abertura dos circuitos 21 e 22. O ar proveniente do secador flui para a câmara (a) dos circuitos 21 e 22, originando pressão na parte inferior do diafragma (1), a qual aumenta gradualmente até alcançar o valor da pressão de abertura estabelecida. Simultaneamente a pressão inicia uma passagem pelos orifícios (b) e (c), abrindo a válvula de retenção (2) e já iniciando a passagem do ar para os circuitos 21 e 22, pressurizado o êmbolo (3) até alcançar a pressão de abertura. Atingindo a pressão de abertura, a válvula se abre forçando a resistência da mola (5) onde o diafragma (1) deixa o ar fluir para os circuitos 21 e 22, pressurizado o êmbolo (3) contra a força da mola (4). Posição de abertura dos circuitos 23, 24, 25 e 26. O ar então flui através do orifício (d), passando pela válvula limitadora (7) que se encontra aberta, pressurizado a câmara (e). A pressão aumenta gradativamente até alcançar o valor de abertura estabelecida, fluindo então para os circuitos 23, 24, 25 e 26.

Reparação e Diagnóstico de Freio

59

Global Training

Válvula protetora de 4 circuitos-estrutura e funcionamento

Estrutura 1 Válvula redutora de pressão 11 Alimentação 21 Circuito I 22 Circuito II 23 Circuito III 24 Circuito IV 25/26 Circuito auxiliar

Funcionamento: O ar proveniente do secador flui através da conexão 11, percorre a câmara (A) e alimenta sistematicamente os circuitos 21 e 22, pressurizando a válvula redutora de pressão (1) através da câmara (B), alimentando via câmara (C) os circuitos 23 e 24 até alcançar a pressão regulada. O ar continua a fluir acima da pressão regulada pela válvula reguladora (1), para os circuitos 21 e 22 até ser desconectada para a atmosfera pelo regulador de pressão.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Global Training

Testar o secador de ar e o regulador de pressão Knorr 1 - Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar. 1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C=V=3=4 = Registros (torneiras). (1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar o secador de ar e o regulador de pressão quanto a danos externos. 3 - Preparar a instalação do secador de ar na bancada de teste Desmontar o secador de ar da válvula protetora de 4 circuitos. Retirar o suporte de fixação da Unidade de Processamento de Ar, localizado no secador de ar. 4 - Instalar o secador de ar na bancada Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste) no pórtico 11. Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 22. Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 21. 5 - Preparar para o teste Apertar o parafuso da válvula reguladora de pressão até comprimir totalmente a mola. Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de téste) para proporcionar um melhor assentamento dos componentes mecânicos. 6 - Testar a estanqueidade Acionar a válvula FN1 até o manômetro atingir 10 bar. Passar espuma de sabão neutro ao redor da vedação do filtro, na tampa e na guia de descarga da válvula reguladora de pressão. i Caso surgirem bolhas de ar na espuma e vazamento pela exaustão (3) verificar: a vedação do filtro na sua guarnição e se necessário, desmontar a válvula observando o procedimento correto de montagem. Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 0 (zero) bar. Abrir a torneira Reparação e Diagnóstico de Freio

61

Global Training

7 - Testar a pressão de abertura e fechamento da válvula reguladora de pressão Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir uma pressão de 14 bar. Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o ar. O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar. Abrir lentamente a torneira lateral 4 (bancada de teste), até visualizar que o manômetro 4 indique uma redução de pressão. Mantendo a torneira 4 nesta posição a pressão reduzirá entre 11,2 e 11,7 bar, aumentando posteriormente até 13 bar. Soltar o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até atingir a pressão de 10 bar no manômetro 4. A pressão do manômetro 4 reduzirá de 9,4 a 8,7 bar, aumentando posteriormente até 10 bar. 8 - Regular a válvula de segurança Com o procedimento acima, a válvula de segurança estará automaticamente regulada. Repetir o teste. 9 - Remover o secador de ar e o regulador da bancada de testes Despressurizar os circuitos do secador de ar e do regulador, desconectar os engates rápidos da bancada de testes. Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados.

Reparação e Diagnóstico de Freio

62

Global Training

Testar o secador de ar e o regulador de pressão Wabco 1 - Acessórios da bancada D =Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com exaustão para a atmosfera. V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1=3=4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar. 1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C=V=3=4 = Registros (torneiras). (1)=(3)=(4) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar o secador de ar e o regulador de pressão quanto a danos externos. 3 – Dispositivos necessárias Adaptador para montagem da conexão no pórtico 21 do secador de ar. 4 - Preparar para instalação do secador de ar na bancada de teste Desmontar o secador de ar da válvula protetora de 4 circuitos. Retirar o suporte de fixação da Unidade de Processamento de Ar, localizado no secador de ar. 5 - Instalar o secador de ar na bancada Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste) no pórtico 11 do secador de ar. Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 22 do secador de ar. Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 21 do secador de ar. 6 - Preparar para o teste Apertar o parafuso da válvula reguladora de pressão até comprimir totalmente a mola. Apertar totalmente o assento da mola (porca com 4 furos)) da válvula de segurança. Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste) para proporcionar um melhor assentamento dos componentes mecânicos.

Reparação e Diagnóstico de Freio

63

Global Training

Testar o secador de ar e o regulador de pressão Wabco 7 - Testar a estanqueidade Acionar a válvula FN1 até o manômetro atingir 10 bar. Aplicar espuma de sabão neutro ao redor da vedação do filtro, da tampa da válvula reguladora de pressão e da guia de descarga da válvula reguladora de pressão. (Caso surgirem bolhas de ar na espuma, desmontar a válvula e verificar: o procedimento de montagem; sujeira nas áreas de assentamento das válvulas e na movimentação dos êmbolos, necessidade de troca de peças, inclusive do corpo da válvula). Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 0 (zero) bar. 8 - Testar o funcionamento e regular a válvula de segurança Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 14,5 bar. Soltar lentamente o assento da mola (porca com 4 furos) da válvula de segurança, até liberar o ar contido no secador. Desacionar a válvula FN1 até os manômetros 1 e 3 atingirem 0 (zero) bar e o manômetro 4 atingir 4.5 bar (redução máxima de pressão 3 bar). Abrir a torneira 4 até o manômetro 4 atingir 0 (zero) bar e fechá-la novamente. (Caso a pressão domanômetro 4 estabelecer uma diminuição de pressão maior que 3 bar, verificar: o anel de vedação da válvula de retenção (pórtico 21 do secador de ar), o diafragma e a válvula do parafuso de regulagem do regulador de pressão e sujeira nas áreas de vedação do corpo e movimentação dos êmbolos). 9 - Testar a pressão de abertura e fechamento da válvula reguladora de pressão Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir uma pressão de 13 bar. Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até liberar o ar. O manômetro 4 indicará uma pressão de 13 bar. Abrir lentamente a torneira lateral 4 (bancada de teste), até visualizar que o manômetro 4 indique redução de pressão. Mantendo a torneira 4 nesta posição a pressão reduzirá entre 11,2 e 11,7 bar, subindo posteriormente até 13 bar. Soltar o parafuso de regulagem da válvula reguladora de pressão até atingir a pressão de 10 bar no manômetro 4. A pressão do manômetro 4 reduzirá para 9,4 aà 8,7 bar, subindo posteriormente até 10 bar. Caso a pressão do manômetro 4 estiver abaixo de 8,7 bar, retirar o calço da mola que está localizado na guia de exaustão do secador de ar. Se a pressão estiver acima de 9,4 bar, acrescentar calços. Repetir o teste. Em veículos 664.231/.238/.239 e 688.276 observar os valores de regulagem. 10 - Remover o secador de ar e o regulador da bancada de testes Despressurizar os circuitos do secador de ar e do regulador e desconectar os engates rápidos da bancada de testes. Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Ajustar a pressão da válvula de segurança Wabco Efetuar o ajuste na bancada de teste. 1 Pressurizar o sistema. 2 Apertar o parafuso (33). 3 Remover a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9). 4 Ajustar a pressão da válvula de segurança movimentando com um alicate de pontas o guia da mola (8) até que ocorra a descarga pela válvula com a pressão determinada. 5 Ajustar a pressão de descarga do regulador soltando o parafuso (33). 6 Instalar a arruela de retenção (10) e o protetor de borracha (9).

Testar o funcionamento e regular a válvula de segurança Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 14,5 bar Soltar lentamente o acento da mola (porca com 4 furos) da válvula de segurança, até liberar o ar contido no secador Desacionar a válvula FN1 até os manômetros 1 e 3 tingirem 0 (zero) bar e o manômetro 4 atingir a 4,5 bar (redução máxima de pressão 3 bar). Abrir a torneira 4 até o manômetro 4 atingir 0)zero) bar e fechá-la Caso a pressão do manômetro 4 estabelecer uma diminuição de pressão maior que 3 bar, verificar o anel de vedação da válvula de retenção (pórtico 21 do secador de ar), o diafragma e a válvula do parafuso de regulagem do regulador de pressão e sujeira nas áreas de vedação do corpo e movimentação dos êmbolos.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Valores de regulagem do secador de ar e regulador de pressão

Pressão do circuito de alimentação da bancada de teste Wabco/Knorr Pressão aplicada no pórtico 1 para teste de estanqueidade Wabco/knorr

15 bar 10/12 bar

Regulador de pressão com APU de abertura 10 bar Wabco/Knorr Pressão de abertura

9,8 – 10,2 bar

Pressão de fechamento

8,7 – 9,3 bar

Pressão máxima de serviço

13

Pressão de abertura da válvula de segurança

bar

14,5 – 17,0 bar

Vazamento admissível

menor ou igual a 10 cm³/min

Regulador de pressão com APU de abertura 12 bar Wabco/Knorr Pressão de abertura 11,7 a 12,5 bar Pressão de fechamento 10,2 a 10,8 bar Pressão máxima de serviço 15 bar Pressão de abertura da válvula de segurança 14,0 – 18,0 bar Vazamento admissível menor ou igual a 10 cm³/min

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Valores para regular as válvulas protetoras e limitadora

Pressão no circuito de alimentação da bancada

11,8 – 12,2

bar

10,0

bar

Pressão de abertura Wabco/Knorr circuito 21 e 22

8,7 – 9,0

bar

Pressão de abertura Wabco/knorr circuito 23,24,25 e 26

7,2 – 7,5

bar

Limitadora de pressão Wabco/Knorr 23, 24,25 e 26

8,1 – 8,5

bar

7,0

bar

Wabco 23, 24, 25 e 26

4,5

bar

Knorr 23, 24, 25 e 26

5,5

bar

4,5

bar

Pressão durante teste de estanqueidade

Pressão de fechamento estático ( sem compensação de perdas e “0” bar no circuito defeituoso)

Wabco/Knorr 21 e 22

Pressão de abertura da válvula de segurança ligada ligada entre os circuitos 21 e 23 da protetora.

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Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar Knorr 1 - Acessórios da bancada A - Válvula reguladora de pressão da bancada G - Registros de acionamento, dispostos em todos os circuitos a - Restrição de alimentação, diâmetro de 2,00 mm. b - Restrição de alimentação, diâmetro de 1,80 mm. c - Restrição de alimentação, diâmetro de 0,85 mm. d - Restrição de alimentação e exaustão, diâmetro de 0,60 mm. e - Restrição de descarga, diâmetro de 0,35 mm. 10L - Reservatório de ar com capacidade de 10 litros. M1 = M21 = M22 = M23 = M24 = Manômetros indicadores de pressão nos circuitos, capacidade até 16 bar. 2 - Verificação visual Verificar a válvula protetora quanto a danos externos. 3 - Preparar para instalação da válvula protetora de 4 circuitos na bancada de teste Retirar a válvula eletropneumática (solenóide) da válvula protetora de 4 circuitos. 4 - Conectar a válvula na bancada de teste Conexão 1, no circuito de alimentação para pressurização através do registro “G”, restrições “a”, “b”,”c” e manômetro M 1. Conexão 21, no circuito do manômetro M 21 através do registro “G” e restrição “c”, “d” e “e”. Conexão 22, no circuito do manômetro M 22 com despressurização através do registro “G” e restrição “d”. Conexão 23 e 24, nos circuitos dos manômetros M 23 e M 24 através de registros “G” e restrições “c”, “d” e “e”. Conexão 25 e 26, nos circuitos dos manômetro M 25 e m 26.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar 5 - Regular a pressão de abertura Para regular os circuitos, ambos os parafusos redutores de pressão devem ser apertados. Antes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada, no mínimo por 3 vezes, com a pressão de alimentação e em seguida completamente despressurizada. Método para regular os circuitos 21 e 22 Todas as saídas da válvula fechadas; Conexão 1 da válvula pressurizada através da restrição “b” com a pressão de alimentação. Aguardar a estabilização da pressão de alimentação. Abrir completamente a saída da válvula do circuito regulado. Regular o circuito em questão, através do parafuso de regulagem, de tal forma que seja indicada na conexão 1 da válvula a pressão de abertura. Método para regular os circuitos 23 e 24 Todas as saídas da válvula fechadas. Conexão 1 da válvula pressurizada através da restrição “c” com a pressão de alimentação. Aguardar a estabilização da pressão de alimentação. Abrir completamente a saída da válvula do circuito regulado. Regular o circuito em questão, através do parafuso de regulagem, de tal forma que seja indicada na conexão 1 da válvula a pressão de abertura. 6 - Teste da pressão de abertura Antes do início da rotina de regulagem, a válvula deve ser pressurizada no mínimo por 3 vezes com a pressão de alimentação e em seguida completamente despressurizada. Proceder a mesma rotina dos métodos de regulagem, verificando a pressão de abertura na conexão 1 dos circuitos 21, 22, 23 e 24. Caso necessário, regular novamente e repetir o teste. 7 - Teste das pressões de fechamento e segurança Antes do início da rotina de teste a válvula deve ser pressurizada no mínimo 1 vez com a pressão de alimentação e em seguida completamente despressurizada.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Teste para os circuitos 21 e 22 Todas as saídas da válvula fechadas. Conexão 1 da válvula pressurizada com a pressão de alimentação. Aguardar a estabilização da pressão de alimentação. Fechar conexão 1 da válvula. Despressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”. Controlar a pressão de fechamento do circuito 21 na conexão 21, a pressão de fechamento 22 na conexão 22 e a pressão de segurança nas conexões 23 e 24. Teste para o circuito 23 Todas as saídas da válvula fechadas. Aguardar a estabilização da pressão de alimentação. Fechar conexão 1 da válvula. Despressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “d”. Controlar a pressão de fechamento do circuito 23 na conexão 24. Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26. Teste para o circuito 24 Todas as saídas das válvulas fechadas; Aguardar a estabilização da pressão de alimentação. Fechar conexão 1 da válvula. Despressurizar a conexão 24 da válvula através da restrição “d”. Controlar a pressão de fechamento do circuito 24 na conexão 23. Não deve ocorrer nenhuma diminuição de pressão nos circuitos 25 e 26. 8 - Teste da função By-Pass (válvula de segurança) Fechar todas as saídas da válvula com a mesma despressurizada. Pressurizar a conexão 1 da válvula através da restrição “d”. No mais tardar, com a pressão de 1,5 bar deve ocorrer início de pressão nas conexões 21 e 22 da válvula. 9 - Regulagem da redutora de pressão para os circuitos 23 e 24 Pressurizar a conexão 1 da válvula, através da restrição “a”, com pressão de 9,5 bar até que a pressão de alimentação no manômetro M1 esteja regulada. (Ler a pressão no manômetro M 23 e regular o parafuso de regulagem para os valores especificados (1 volta = 2 bar). Despressurizar a conexão 23 da válvula até 7,0 bar e repetir o procedimento de regulagem). Reparação e Diagnóstico de Freio

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Determinar a pressão de comutação Despressurizar a conexão 23 da válvula através da restrição “e” e durante a diminuição de pressão do manômetro M1, ler a pressão de comutação no manômetro M 21. 10 - Verificar a pressão de segurança da redutora de pressão 23 e 24 Pressurizar a conexão 23 com a pressão calculada (Pressão de comutação inferior da redutora de pressão 23 e 24 + 0,7 bar). Não deve ocorrer diminuição de pressão através da válvula de segurança na redutora de pressão 23 e 24 (máximo 20 ml/min). Aumentar a pressão na conexão 23 em 0,5 bar. Deve ocorrer diminuição de pressão através da válvula de segurança. 11 - Teste de estanqueidade para atmosfera Todas as saídas da válvula fechadas. Pressurizar a conexão 1 da válvula com a pressão de alimentação. Aguardar estabilização da pressão de alimentação. Executar o controle de estanqueidade (teste de vazamento). Nota: Antes do início do teste as pressões de abertura devem estar reguladas e verificadas. 12 - Remover a válvula da bancada de testes Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar os engates da bancada de testes. Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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1 - Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com exaustão para a atmosfera. V =Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1=3=4=6=7 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar. 1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C=V=3=4=6=7 = Registros (torneiras). (1)=(3)=(4)=(6)=(7) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula protetora quanto a danos externos. 3 - Preparar para instalação da válvula protetora de 4 circuitos na bancada de teste Retirar a válvula eletropneumática (solenóide) da válvula protetora de 4 circuitos. Bujonar (tampar) os pórticos 25 e 26. 4 - Conectar a válvula na bancada de testes Conectar o engate rápido (1) (bancada de teste) na restrição de 1mm. Conectar a restrição de 1mmnomanômetro M1. Conectar o manômetro M1 no pórtico 1 da válvula protetora de 4 circuitos. Conectar o engate rápido (3) (bancada de teste) no pórtico 21. Conectar o engate rápido (4) (bancada de teste) no pórtico 22. Conectar o engate rápido (6) (bancada de teste) no pórtico 23. Conectar o engate rápido (7) (bancada de teste) no pórtico 24. 5 - Preparar para o teste Apertar totalmente os parafusos de regulagem da válvula limitadora de pressão e dos pórticos 23 e 24 da válvula protetora de 4 circuitos. Soltar os parafusos dos pórticos 21 e 22 da válvula protetora de 4 circuitos até as molas permanecerem livres sem perderem a pressão. Acionar e desacionar várias vezes a válvula FN1 (bancada de teste) para proporcionar um melhor assentamento dos componentes mecânicos. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar a válvula protetora de 4 circuitos da unidade de processamento de ar 6 - Testar a estanqueidade Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 10 bar. Aplicar espuma de sabão neutro nos parafusos de regulagem, entre a tampa e o corpo. (Caso surgirem bolhas de ar na espuma, desmontar a válvula e verificar: procedimento de montagem; sujeira nas áreas de assentamento das válvulas e da movimentação dos êmbolos; necessidade de troca de peças, inclusive do corpo da válvula). Fechar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 0 (zero) bar. Abrir as torneiras laterais 3 e 4 da bancada de teste até os manômetros 3 e 4 atingir 0 (zero) bar e fechá-las novamente. 7 - Testar o funcionamento e regular a válvula protetora de 4 circuitos e limitadora de pressão Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir 10 bar. Abrir a torneira lateral 3 da bancada de teste. iA pressão do manômetro 3 se reduzirá até 0 (zero) bar e a pressão do manômetro M1 se reduzirá até 6,4 bar. Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 21 da válvula protetora de 4 circuitos até o manômetro M1 atingir 9 bar. Fechar a torneira 3 da bancada de teste. (Os manômetros 3; 4 e M1 indicarão 10 bar). Abrir a torneira lateral 4 da bancada de teste. A pressão do manômetro 4 se reduzirá até 0 (zero) bar e a pressão do manômetro M1 se reduzirá até 6 bar. Apertar o parafuso do pórtico 22 até o manômetro M1 atingir 9 bar. Fechar a torneira lateral 4. Os manômetros 3; 4 e M1 indicarão 10 bar. Abrir a torneira lateral 6 da bancada de teste. A pressão do manômetro 6 indicará 0 (zero) bar e a pressão domanômetro M1 indicará 7,3 bar. Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 23 até a pressão do manômetro M1 indicar 7,5 bar. Fechar a torneira lateral 6 da bancada de teste. (Os manômetros M1; 3; 4; 6 e 7 indicarão 10 bar). Abrir a torneira lateral 7 da bancada de teste. (A pressão do manômetro 7 indicará 0 (zero) bar e a pressão domanômetro M1 indicará 7,3 bar). Rosquear o parafuso de regulagem do pórtico 24 até o manômetro 7 indicar 7,5 bar. Fechar a torneira lateral 7. (Os manômetros M1; 3; 4; 6 e 7 indicarão 10 bar). 8 - Regular a válvula limitadora de pressão Soltar lentamente o parafuso de regulagem da válvula limitadora de pressão até os manômetros 6 e 7 indicarem 8,5 bar. Repetir o teste. 9 - Remover a válvula da bancada de testes Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar os engates rápidos da bancada de testes. Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Válvula distribuidora - estrutura e funcionamento Estrutura 3 Descarga (exaustão) 11 Conexão de alimentação 21 Pressão de frenagem (35.02) 22 Pressão de frenagem (35.03) 41/42 Pressões de comando (13.02) 43 Pressão de comando (14.12) a Êmbolo b Válvula de admissão d Orifício e Válvula de descarga h Orifício i Mola k Êmbolo m Mola

Funcionamento: I - Posição de carregamento Na condição de sem pressão, o êmbolo de comando (a) é mantido na posição inferior devido a ação da força da mola (i). Durante o enchimento do reservatório de ar, o ar comprimido que chega ao pórtico 11 da válvula de 2/2 vias, pressuriza a câmara (A) levantando o êmbolo de comando (a) contra a força da mola (i). O ar comprimido proveniente do pórtico 11, flui através do orifício (d) para a câmara (B) pressurizando o pórtico 21 e conseqüentemente a cabeça do acoplamento de alimentação do reboque (35.02). Do mesmo modo o ar comprimido existente na câmara (B), levanta o êmbolo (k) abrindo a válvula de admissão (b) fechando a descarga (e). A pressão da câmara (B) flui para a câmara (C) pressurizando o pórtico 22 e consequentemente a cabeça de acoplamento de sinal para o reboque (35.03).

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Válvula distribuidora – estrutura e funcionamento II - Posição de marcha (freio solto) Com o veículo em movimento, a câmara (D) referente ao pórtico 43 é pressurizada devido ao acionamento da válvula do freio de estacionamento. A câmara (D) ao ser pressurizada, pressiona o êmbolo de comando (k) para baixo fechando a válvula de admissão (b) e abrindo a descarga (e). Desta forma o freio do reboque é liberado devido a despressurização do pórtico 22.

III - Posição do freio de serviço aplicado: Com atuação do freio de serviço (duplo circuito), os pórticos 41 e 42 são pressurizados e ao acionar a válvula do freio do reboque, somente o pórtico 41 é pressurizado. Quando os pórticos 41 e 42 são pressurizados pelo freio de serviço, a pressão na câmara (E) ou (G) pressiona o êmbolo de comando (l) para baixo, fechando a descarga (e) abrindo a válvula de admissão (b). Desta forma a pressão existente na câmara (B), flui para a câmara (C) abaixo do êmbolo (l) pressurizando o pórtico 22 que por sua vez está conectado a cabeça de acoplamento de sinal (35.03) para o reboque. IV - Posição de equilíbrio: Uma posição de equilíbrio ocorre quando as pressões na câmaras (C) e (E) ou (G), atingem um equilíbrio de força. Nesta condição o pistão (l) desloca-se para cima até o fechamento da válvula de admissão (e). A pressão existente na câmara (C) mantém-se constante no pórtico 22. Simultaneamente o ar comprimido existente nas câmaras (B) e (C) mantém a válvula de 2/2 vias sem efeito.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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V - Posição de exaustão (descarga): Na posição de descarga, o ar comprimido existente nos pórticos 41 e 42 é descarregado para a atmosfera. Desta forma a pressão existente na câmara (C) levanta o êmbolo (l) para cima, de modo que a válvula de entrada (b) fecha-se abrindo a válvula de descarga (e). O ar comprimido existente na tubulação do freio do reboque e na câmara (C) é descarregado para a atmosfera, através da descarga (3).

VI - Funcionamento da válvula de 2/2 vias com quebra da tubulação do freio do reboque: Caso ocorra uma quebra na tubulação do freio do reboque (pórtico 22) a pressão existente na câmara (C) diminui. Desta forma ao acionar o freio de serviço pórtico 41, a pressão da câmara (E) flui para a câmara (P) deslocando para baixo o êmbolo de comando (a) contra a força da mola (m), restrigindo o orifício de passagem (h). Esta restrição provoca uma queda mais rápida da pressão na “tubulação de alimentação do reboque” pórtico 21, o qual é alimentado pelo pórtico 11. Através deste processo o reboque é imediatamente frenado. Após a liberação de serviço, a válvula de 2/2 vias comuta novamente.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar e regular a válvula distribuidora 1- Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = FN2 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1=2=3=4=7=Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar. 1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C=V=L=3=4=7= Registros (torneiras). (1)=(2)=(3)=(4)=(7)=(L)= Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula quanto a danos externos. 3 - Conectar a válvula na bancada de testes Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 41 Engate rápido 2 (bancada de teste) no pórtico 42 Engate rápido 7 (bancada de teste) no pórtico 43 Engate rápido L (bancada de teste) no pórtico 11 Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 21 Engate rápido 4 (bancada de teste) no pórtico 22 4 - Testar a estanqueidade. Acionar a torneira L em sentido horário.. Acionar a torneira C até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga). Desacionar a torneira C e abrir a torneira lateral 7 até o manômetro 7 indicar uma pressão de “0” (zero) bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga). Fechar a torneira lateral 7. Acionar a torneira C novamente até o manômetro 7 indicar uma pressão de 8.0 bar. Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga). Desacionar a válvula FN1 e acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 8.0 bar. Verificar vazamento no pórtico de exaustão (descarga). Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir “0” (zero) bar. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Nota: Em todas as fases de verificação de estanqueidade o máximo de vazamento encontrado deverá ser igual ou menor a 8 cm3/minuto, isto equivale ao Ø de uma bolha de 25 mm durante 1 minuto.. Em caso de vazamentos é necessário desmontar e reparar a válvula. 5 - Testar o funcionamento – Regular . Freio de serviço (circuito 41): Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 0.5 bar. Verificar a pressão no manômetro 4 que deverá ser igual ou menor a 0.5 bar. Aumentar a pressão da válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de 2.0 bar. Regular a válvula para uma pressão de 2.2 bar no manômetro 4. Este avanço poderá ser ajustado mediante a um parafuso de regulagem interno na válvula. Aumentar a pressão da válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de 7.3 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 7.5 bar. Desacionar a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar pressão de “0” (zero) bar. Freio de serviço (circuito 42):. Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 indicar pressão de 0.5 bar. Verificar a pressão no manômetro 4 que deverá ser igual ou menor a 0.5 bar. Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 2 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 2 bar. Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 indicar uma pressão de 8 bar. Verificar o manômetro 4 que deverá indicar uma pressão de 8 bar. Desacionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir “0” (zero) bar.. Freio de estacionamento (circuito 43) Reparação e Diagnóstico de Freio

Com uma queda de pressão no circuito 43 de 8.0 bar para 6.3 bar deverá ocorrer no manômetro 4 uma indicação de pressão igual ou menor de 0.5 bar.. Para executar este teste, feche a torneira C e abra lentamente a torneira lateral 7 verificando a queda de pressão de 8.0 bar para 6.3 bar (com uma pressão de “0” (zero) bar no manômetro 7 o manômetro). 4 deverá indicar uma pressão maior de 6.7 bar.. Acionando a torneira C aumente a pressão no manômetro 7 para 0.9 bar. O manômetro 4 deve apresentar inicio de queda de pressão - Aumentar a pressão no manômetro 7 para uma pressão igual ou maior de 7.3 bar. O manômetro 4 deverá indicar uma pressão de “0” (zero) bar. Acionar a torneira C até o manômetro 7 atingir 8 bar. 6 - Testar ruptura. Caso ocorra uma diferença de pressão entre o pórtico 41 e o pórtico de alimentação 11 motivada pela ruptura da tubulação do freio do reboque a válvula 2/2 vias acoplada a válvula distribuidora restringe a passagem de Ø de 9 mm para 2 mm.. Com uma pressão de 8.0 bar no pórtico 11 retire cuidadosamente o engate rápido (3) acione a válvula FN1 e verifique se ocorre uma restrição de pressão que é liberada pela válvula - 7 - Remover a válvula da bancada de testes - Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar os engates rápidos da bancada de testes. Proteger os pórticos das conexões da válvula com tampões plásticos apropriados. 78

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Válvula do freio do semi-reboque (estrutura e funcionamento) Estrutura 1 Conexão de alimentação 2 Conexão de saída com pressão de frenagem 3 Descarga (exaustão) 4 Mola 5 Orifício 6 Êmbolo 7 Saída de ar 8 Válvula de cone duplo 9 Passagem de ar 10 Alavanca 11 Encosto superior 12 Encosto inferior a Pressão de alimentação b Pressão de frenagem

Funcionamento: I - Posição de marcha Com a alavanca (10) na posição de freio desaplicado a passagem de ar (9) estará fechada e saída (7) aberta. Com isto o circuíto (2) está se comunicando com a atmosfera através da passagem (7), orifício (5) e exaustão (3)

Reparação e Diagnóstico de Freio

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II - Aplicação parcial do freio: Ao ser acionada a alavanca (10), o encosto superior (11) com a sua superfície inclinada, deslocará o encosto inferior (12) para baixo. O encosto inferior transmitirá a força recebida para a mola (4) a qual, por sua vez, deslocará o êmbolo (6) para baixo fechando a saída de ar (7) e abrindo a passagem (9). Desse modo o ar comprimido circulará da conexão (1) para o circuito da conexão (2), aplicando parcialmente o freio do semi-reboque conforme a posição da alavanca (10). A medida que a pressão na câmara (A) aumenta, o ar atuando na parte inferior do êmbolo (6), empurra-o para cima, contra a ação da mola (4), até haver equilíbrio de forças entre as duas faces do êmbolo. Nesta posição, a passagem de ar (9) e a saída (7) ficam fechadas pela válvula de cone duplo (8).

III - Aplicação total do freio: Acionando-se gradualmente a alavanca (10), o encosto superior (11) gira empurrando o encosto inferior (12) para baixo, vindo a comprimir a mola (4) e o êmbolo (6) é deslocado, fechando a passagem de ar (7) e abrindo a passagem (9), onde a pressão de ar da conexão (1) chega a conexão (2) comprimindo a linha após a válvula (8).

IV - Posição de exaustão: Quando a alavanca (10) é movimentada na posição de descanso, a tensão da mola (4) diminui e a pressão da câmara (A) supera a pressão referente à tensão da mola, abrindo então a exaustão (7). Desta forma, a passagem pela conexão (2) para a conexão de exaustão (3) fica livre, liberando o ar da linha.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar a válvula manual do freio do semi-reboque 1- Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1 = 3 = Manômetros indicadores de pressão comdivisões de 0,1 bar, capacidade até 16 bar. 1L = Reservatório de ar com capacidade de 1 litro. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C = V = 3 = Registros (torneiras). (1) = (3) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula quanto a danos externos. 3 - Conectar a válvula na bancada de testes Instalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente e conectar: Engate rápido 1 (bancada de teste) no pórtico 1 (V). Engate rápido 3 (bancada de teste) no pórtico 2 (A). - Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro V. Acionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 do circuito 1 indicar 10 bar. Acionar a alavanca da válvula em todo o seu curso de 5 a 10 vezes para um bom assentamento dos componentes da válvula.

Reparação e Diagnóstico de Freio

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4 - Testar a estanqueidade Acionar totalmente a válvula reguladora FN1, o manômetro 1 deverá indicar 10 bar. Com a alavanca na posição de marcha (0º), o manômetro 3 do pórtico 2 (A) deverá indicar “zero” bar. Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento. Colocar a alavanca na posição de freio aplicado pressão máxima no pórtico 2 (A) é indicada pelo manômetro 3. Passar espuma de sabão neutro no pórtico 3 (E) de exaustão (descarga) e verificar vazamento. Acionar a alavanca no seu curso de frengem e passar espuma de sabão neutro em torno da válvula e verificar quanto a vazamentos. Em caso de vazamentos é necessário desmontar e reparar a válvula. 5 - Testar o funcionamento Acionar totalmente a válvula FN1 até o manômetro 1 indicar uma pressão de 10 bar. Acionar a alavanca de 0º até aproximadamente 15º, a pressão deverá iniciar no manômetro 3 do circuito 2 e subir gradativamente. Continuar com a alavanca até aproximadamente 30º. A pressão no circuito 2 (manômetro 3) deverá ser de aproximadamente 3 bar. Continuar com a alavanca até aproximadamente 40º. Nesta posição, a pressão deverá subir momentâneamente de 5 para 7 bar no circuito 2 (manômetro 3) e manter-se assim até o fim do curso da alavanca (45º). A alavanca deverá retornar automaticamente da posição de freio aplicado 45º à posição de marcha (0º). Verificar o seu comportamento no desacionamento. Verificar os valores no curso de desacionamento da alavanca. Os valores de pressão se manifestarão de modo inverso no curso de 45º para 0º (posição de marcha). Nota: Se os valores mencionados correspondentes ao circuito 2 (A), e indicados pelo manômetro 3 não forem obtidos, desmontar a válvula e acrescentar ou diminuir as juntas (6). Caso não sejam satisfatórios acrescentar ou remover arruelas espaçadoras (12). O início de pressão é regulado através dos calços (30). Acionar a alavanca na faixa de pressão gradativa entre 15º e 40º. Avaliar a gradatividade de pressão em três ou mais etapas entre 3 e 5 bar. A pressão não deverá aumentar em degraus maiores que 0,2 bar. 7 - Remover a válvula da bancada de testes Despressurizar os circuitos da válvula, remover o dispositivo medidor de ângulos e desconectar os engates rápidos da bancada de testes.

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Válvula do freio de serviço – estrutura e funcionamento Estrutura 1 Mola 2 Mola de borracha 3 Haste 4 Êmbolo 5 Corpo da válvula 6 Êmbolo 7 Anéis de vedação 8 Corpo da válvula 9 Mola 10 Mola 3 Conexão de exaustão 11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I 12 Conexão de alimentação para o circuito de freio II 21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I 22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II 4.03 - Válvula protetora de quatro circuitos 5.01 - Reservatório de ar comprimido 10.01- Interruptores elétricos 11.01- Manômetros 16.01- Válvula relé 20.02- Cilindro de diafragma 22.01- Cilindro combinado (Tristop) 38.02 -Tomada de teste a - Pressão de alimentação b - Pressão de comando

Finalidade Proporcionar ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal do freio, através da pressurização independente de cada circuito do freio. A válvula está integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continue funcionando normalmente. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Funcionamento I-Posição de marcha : As câmaras (m) e (n) encontram-se pressurizadas com o ar dos reservatórios dos circuitos do freio de serviço, por meio das conexões 11 e 12 . Os cilindros do freio comunicam-se com a atmosfera através das conexões 21 e 22, dos assentos das válvulas (n) e (i), e da conexão (3). II-Aplicação do freio: Ao ser acionado o pedal do freio, a haste (3), é pressionada para baixo, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2). O êmbolo (4) movimenta-se para baixo fechando o assento da válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura, o ar comprimido flui da câmara (m) para os cilindros do freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21). Simultaneamente, o ar comprimido passa pelo orifício (c) e atinge a câmara (l), atuando sobre o êmbolo (6), o qual fecha o assento da válvula (i) e abre o assento (g). Por essa abertura o ar comprimido flui da câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro, passando pela conexão 22. III-Posição de equilíbrio : Devido ao crescimento da pressão de ar nos cilindros de freio do eixo traseiro e na câmara (a), o êmbolo (4) movimenta-se para cima, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2), até que o assento da válvula (b) se feche e, portanto, não haja mais saída de ar da câmara (m). Nos cilindros de freio do eixo dianteiro e, através do orifícios (e), na câmara (d), processa-se um aumento de pressão até que sob e sobre o êmbolo (6) as forças se equilibrem e o assento da válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição de equilíbrio, a qual persiste até que a força atuante sobre o pedal do freio, e conseqüentemente sobre a haste (3), seja aumentada ou diminuída. A existência dos orifícios (c) e (f), possibilitam que a pressão de ar atuante nos cilindros do freio atuem sob os corpos da válvula (5) e (8) fazendo com que suas molas de retorno possam ser construídas de forma a oferecer pequena resistência e, portanto, a alta sensibilidade da válvula, quando se opera a baixas e médias pressões. IV-Desaplicação do freio : Aliviando-se os freios, o êmbolo (4) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (10) e da pressão existente na câmara (a), abrindo o assento da válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros do freio traseiro e das câmaras (a) e (l) escoe para a atmosfera, pela conexão 3. Analogicamente o êmbolo (6) é deslocado para cima pela pressão da câmara (d), abrindo o assento da válvula (i) e permitindo a passagem do ar dos cilindros do freio dianteiro para a atmosfera, pela conexão 3. Ocorrência de defeitos a)- Defeitos na válvula : Havendo ocorrência de defeito nas vedações (7), não mais é garantido o funcionamento independente dos dois circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo (6) um canal (7), o qual permite, em caso de defeito nestas vedações, que o ar escoe pela conexão 3 de maneira audível. b)- Falha no circuito I : Ao ser acionado o pedal do freio, o corpo da válvula (5) desloca o êmbolo (6) para baixo, iniciando o ciclo de frenagem do circuito II. Por ação da pressão existente na câmara (d), o êmbolo (6) é deslocada para cima juntamente com o êmbolo (4), contra as forças da mola (1) e da mola de borracha (2), até ser atingido o ponto de equilíbrio . O circuito II funciona, portanto normalmente, estando o circuito I inoperante. c)- Falha no circuito II : O funcionamento do circuito I não é influenciado pelo circuito II . O circuito II permanece sem reação. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Estrutura 1 Mola 2 Mola de borracha 3 Haste 4 Êmbolo 5 Corpo da válvula 6 Êmbolo 7 Anéis de vedação 8 Corpo da válvula 9 Mola 10 Mola 3 Conexão de exaustão 11 Conexão de alimentação para o circuito de freio I 12 Conexão de alimentação para o circuito de freio II 21 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio I 22 Conexão de saída de pressão para o circuito de freio II 4.03 - Válvula protetora de quatro circuitos 5.01 - Reservatório de ar comprimido 10.01- Interruptores elétricos 11.01- Manômetros 16.01- Válvula relé 20.02- Cilindro de diafragma 22.01- Cilindro combinado (Tristop) 38.02 -Tomada de teste a - Pressão de alimentação b - Pressão de comando

Finalidade Proporcionar ao veículo uma frenagem gradual e proporcional ao esforço exercido sobre o pedal do freio, através da pressurização independente de cada circuito do freio. A válvula está integrada no sistema de duplo circuito, de forma que, em caso de falha em um circuito, o outro continue funcionando normalmente.

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Funcionamento I-Posição de marcha : As câmaras (m) e (n) encontram-se pressurizadas com o ar dos reservatórios dos circuitos do freio de serviço, por meio das conexões 11 e 12 . Os cilindros do freio comunicam-se com a atmosfera através das conexões 21 e 22, dos assentos das válvulas (n) e (i), e da conexão (3). II-Aplicação do freio: Ao ser acionado o pedal do freio, a haste (3), é pressionada para baixo, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2). O êmbolo (4) movimenta-se para baixo fechando o assento da válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura, o ar comprimido flui da câmara (m) para os cilindros do freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21). Simultaneamente, o ar comprimido passa pelo orifício (c) e atinge a câmara (l), atuando sobre o êmbolo (6), o qual fecha o assento da válvula (i) e abre o assento (g). Por essa abertura o ar comprimido flui da câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro, passando pela conexão 22. III-Posição de equilíbrio : Devido ao crescimento da pressão de ar nos cilindros de freio do eixo traseiro e na câmara (a), o êmbolo (4) movimenta-se para cima, contra a ação da mola (1) e da mola de borracha (2), até que o assento da válvula (b) se feche e, portanto, não haja mais saída de ar da câmara (m). Nos cilindros de freio do eixo dianteiro e, através do orifícios (e), na câmara (d), processa-se um aumento de pressão até que sob e sobre o êmbolo (6) as forças se equilibrem e o assento da válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição de equilíbrio, a qual persiste até que a força atuante sobre o pedal do freio, e conseqüentemente sobre a haste (3), seja aumentada ou diminuída. A existência dos orifícios (c) e (f), possibilitam que a pressão de ar atuante nos cilindros do freio atuem sob os corpos da válvula (5) e (8) fazendo com que suas molas de retorno possam ser construídas de forma a oferecer pequena resistência e, portanto, a alta sensibilidade da válvula, quando se opera a baixas e médias pressões. IV-Desaplicação do freio : Aliviando-se os freios, o êmbolo (4) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (10) e da pressão existente na câmara (a), abrindo o assento da válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros do freio traseiro e das câmaras (a) e (l) escoe para a atmosfera, pela conexão 3. Analogicamente o êmbolo (6) é deslocado para cima pela pressão da câmara (d), abrindo o assento da válvula (i) e permitindo a passagem do ar dos cilindros do freio dianteiro para a atmosfera, pela conexão 3. Ocorrência de defeitos a)- Defeitos na válvula : Havendo ocorrência de defeito nas vedações (7), não mais é garantido o funcionamento independente dos dois circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo (6) um canal (7), o qual permite, em caso de defeito nestas vedações, que o ar escoe pela conexão 3 de maneira audível. b)- Falha no circuito I : Ao ser acionado o pedal do freio, o corpo da válvula (5) desloca o êmbolo (6) para baixo, iniciando o ciclo de frenagem do circuito II. Por ação da pressão existente na câmara (d), o êmbolo (6) é deslocada para cima juntamente com o êmbolo (4), contra as forças da mola (1) e da mola de borracha (2), até ser atingido o ponto de equilíbrio . O circuito II funciona, portanto normalmente, estando o circuito I inoperante. c)- Falha no circuito II : O funcionamento do circuito I não é influenciado pelo circuito II . O circuito II permanece sem reação. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar válvula do freio de serviço 1- Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = FN2 = Válvula reguladora de pressão (com descarga para a atmosfera). V = Manômetro do circuito de alimentação da bancada. 1 = 2 = 3 = 4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. 3 = 4 = C = V = Registros (torneiras). (1)= (3) = (4) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula quanto a danos externos. 3 - Conectar a válvula na bancada Instalar o dispositivo de acionamento e medição, montar a válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente e conectar: Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11 Engate rápido (2) (bancada de teste) na conexão 12 Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21 Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22 Nota: O acionamento da válvula será feito girando-se a manivela do dispositivo. Fechar os registros C; 3; 4; e V da bancada de testes. Acionar a válvula redutora D e aplicar 10 bar no circuito de alimentação da bancada. Confirmar a pressão no manômetro V. Não deverá aparecer pressão nos demais manômetros. Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2 respectivamente. Se a válvula for desmontada, acionar a válvula totalmente de 10 a 15 vezes para um bom assentamento dos seus componentes.

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4 - Testar a estanqueidade Acionar as válvulas reguladoras FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar as pressões nos manômetros 1 e 2. Acionar a válvula simulando uma frenagem intermediária e uma frenagem total. Os manômetros 3 e 4 devem indicar pressão. Passar espuma de sabão neutro na descarga 3 e em torno da válvula. Verificar quanto a vazamentos. Nota: No caso de falta de estanqueidade, desmontar a válvula e substituir os componentes danificados. 5 - Testar o funcionamento Acionar a válvula FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos de alimentação 11 e 12. Confirmar a pressão nos respectivos manômetros 1 e 2. - Comprovar as pressões da válvula em função do curso: a - Acionar a válvula até a haste (27) (da vista explodida) se deslocar 6 mm. O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21 que será de 2,9 bar. O manômetro 4 indicará a pressão circuito 22 que será de 2,6 bar, confirmando assim a antecipação da pressão no circuito 21 em relação ao circuito 22. b - Acionar a válvula até a haste (27) se deslocar 10 mm. O manômetro 3 deverá indicar a pressão do circuito 21 que será de 8 bar. O manômetro 4 indicará a pressão do circuito 22 que será de 7,7 bar. c - Acionar a válvula totalmente e medir o curso da haste (27) que não deverá ser inferior a 15 mm. A pressão nos circuitos 21 e 22 indicada pelos manômetros 3 e 4 deverá ser de 8 bar. Notas: I - As válvulas aqui descritas não possuem regulagens. II- A graduabilidade apresentada pelas válvulas nos testes (se estas forem corretamente montadas, lubrificadas e amaciadas) não devem exceder a degraus de 0,30 bar.

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6 - Simulação de falhas em um dos circuitos Acionar as válvulas FN1 e FN2 aplicando 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2. Simulação no circuito 11: Acionar a válvula totalmente até o fimdo curso. Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar. Desacionar a válvula FN1 e despressurizar totalmente o circuito 11. Os manômetros 1 e 3 dos circuitos 11 e 21 deverão indicar “zero” bar, e o manômetro 4 do circuito 22 deverá indicar 8 bar. Assim sendo, nesta situação, teremos os circuitos 11 e 21 inoperantes por defeito simulado e os circuitos 12 e 22 operando normalmente. Simulação no circuito 12: Acionar a válvula FN1 e FN2 e aplicar 8 bar nos circuitos 11 e 12. Confirmar a pressão nos manômetros 1 e 2. Acionar totalmente a válvula até o fim do curso. Os manômetros 3 e 4 deverão indicar 8 bar. Despressurizar totalmente o circuito 12 desacionando a válvula FN2. Os manômetros 2 e 4 dos circuitos 12 e 22 devem indicar “zero” bar. O manômetro 3 do circuito 21 deverá indicar 8 bar. Neste situação teremos os circuitos 12 e 22 inoperantes por defeito simulado e os circuitos 11 e 21 operando normalmente. 7 - Remover a válvula da bancada de teste Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste. Remover o dispositivo medidor de curso e remover a válvula da bancada de testes. Tampar os pórticos com tampões de plástico apropriado.

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Testar válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento Estrutura 1 Alavanca (punho) 2 Válvula de entrada 3 Descarga (exaustão) 4 Válvula de saída 5 Êmbolo 6 Haste 7 Came 8 Êmbolo 9 Válvula 11 Conexão de alimentação 21 Conexão de saída para a válvula 16.01 22 Conexão de saída para a válvula 18.05 a Pressão de alimentação b Pressão de comando c Pressão de frenagem

Funcionamento I - Posição aberta (freio desaplicado) Ao acionarmos a alavanca (punho) (1) na posição de freio desaplicado, a haste (6) é acionada de baixo para cima pelo ressalto do came (7). Nesta posição, a haste (6) encosta na válvula de entrada (2) fechando a descarga (exaustão) (3) e abrindo a passagem do ar comprimido da conexão (11) para a conexão (21) pressurizando os cilindros de estacionamento. Simultâneamente o ar comprimido contido na conexão (21) flui para a câmara (b) chegando até a câmara (c), passa pelo orifício central da válvula (10) fluindo para a conexão (22), conseqüentemente a conexão (43) da válvula distribuidora (18.05) é pressurizada, desaplicando o freio do reboque.

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II - Posição intermediária (freio de emergência) Nesta posição ocorre a pressão controlada nas conexões (21) e (22) que depende do ângulo de acionamento da alavanca (punho) (1). Quando a alavanca (1) é acionada para uma pressão intermediária a haste (6) desce acompanhando o movimento do came (7) e conseqüentemente a pressão existente nas câmaras (b) e (c) as quais são descarregadas. Desta forma, a válvula (2) mantem fechada a passagem do ar da câmara (a) para as câmaras (b) e (c). O comando manual encontra-se agora numa posição de equilíbrio com uma pressão reduzida nas conexões (21) e (22).

III - Posição fechada (freio aplicado) Acionando a alavanca (punho) (1) para a posição de freio aplicado, onde ocorrerá o seu travamento, a haste (6) é desacionada devido o movimento do came (7). Com o movimento da haste (6) a força do ar comprimido contido na câmara (a) empurra a válvula (2) para baixo fechando a passagem do ar comprimido da câmara (b) e (c). Assim a pressão existente na conexão (21) é descarregada totalmente pela descarga (exaustão) (3), atuando as molas dos cilindros de estacionamento. Conseqüentemente um ressalto no came (7) aciona o êmbolo (8) para baixo fechando a descarga (3) e abrindo a válvula de admissão (9). Nesta condição, o ar comprimido que entra na conexão (11) e na câmara (a) também pressuriza a câmara (e) e ao encontrar a válvula (9) aberta flui para a conexão (22) pressurizando a conexão (43) da válvula distribuidora (18.05), desaplicando o freio do reboque.

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Válvula do freio de estacionamento – estrutura e funcionamento Estrutura 1 Alavanca (punho) 2 Ressalto 3 Descarga (exaustão) 4 Mola 5 Haste do êmbolo 6 Êmbolo de escalonamento 7 Válvula 11 Conexão de entrada da pressão de alimentação para o freio de estacionamento 21 Conexão de saída de pressão de comando para operar o freio de estacionamento

Funcionamento Nota: A aplicação do freio de estacionamento é efetuada com a despressurização das molas acumuladoras. I - Posição de marcha Na posição de marcha (0), a alavanca de acionamento (1) encontra-se em sua posição extrema, mantendo o assento da válvula (b) aberta e permitindo que o ar comprimido do reservatório penetre pela conexão 11 e escoe através da conexão 21 aos cilindros de freio combinado, mantendo-os desaplicados. II - Posição de frenagem Freio auxiliar: Movimentando-se a alavanca de acionamento (1) no sentido da seta (A), a haste do êmbolo (5) movimenta-se em conjunto com o corpo da válvula (7) para cima, contra o perfil da superfície de deslizamento do came (2). Após um ângulo de acionamento de aproximadamente 10°, processa-se o fechamento do assento de válvula (b) e o início de abertura do assento (a). Prosseguindo se na movimentação da alavanca (1), o ar comprimido dos cilindros de freio combinado passa a escoar à atmosfera, através do assento de Funcionamento Nota: A aplicação do freio de estacionamento é efetuada com a despressurização das molas acumuladoras. I - Posição de marcha Na posição de marcha (0), a alavanca de acionamento (1) encontra-se em sua posição extrema, mantendo o assento da válvula (b) aberta e permitindo que o ar comprimido do reservatório penetre pela conexão 11 e escoe através da conexão 21 aos cilindros de freio combinado, mantendo-os desaplicados. II - Posição de frenagem Freio auxiliar: Movimentando-se a alavanca de acionamento (1) no sentido da seta (A), a haste do êmbolo (5) movimenta-se em conjunto com o corpo da válvula (7) para cima, contra o perfil da superfície de deslizamento do came (2). Após um ângulo de acionamento de aproximadamente 10°, processa-se o fechamento do assento de válvula (b) e o início de abertura do assento (a). Prosseguindo se na movimentação da alavanca (1), o ar comprimido dos cilindros de freio combinado passa a escoar à atmosfera, através do assento de Reparação e Diagnóstico de Freio

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Testar a válvula do freio de estacionamento 1- Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. Aciona o circuito 1 da bancada. V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1 = 3 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C = V = Registros (torneiras). (1)= (3) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula quanto a danos externos. 3 - Conectar a válvula na bancada Instalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente e conectar: Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11 Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21 4 - Testar a estanqueidade Posição acionada: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto) verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de 8 bar. Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga) Posição desacionada: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho travado) verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de “0” (zero) bar. Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga). Nota: No caso de surgir vazamento, desmontar a válvula e substituir os componentes danificados. Reparação e Diagnóstico de Freio

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5 - Testar o funcionamento Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 20º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto). Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá estar entre 4.1 a 4.8 bar Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 55º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto). Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá ser de “0” (zero) bar. Com o ângulo de aproximadamente 90º deve ocorrer o travamento do punho e a pressão nos manômetros 3 deverá ser de “0” (zero) bar. 6 - Testar o conector elétrico Alimentar o conector elétrico com uma tensão de 12 V. Deslocar o punho da válvula para a posição de freio desacionado (punho solto). Verificar contato que deverá estar aberto. Deslocar o punho da válvula para a posição de freio acionado (punho travado). Verificar contato elétrico que deverá estar fechado. 7 - Remover a válvula da bancada de teste Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste. Desconectar a fiação elétrica. Remover a válvula do dispositivo e da bancada e tampar os pórticos com tampões de plástico apropriado.

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1- Acessórios da bancada D = Válvula redutora de pressão. FN1 = Válvula reguladora de pressão (regulagem fina) com descarga para a atmosfera. Aciona o circuito 1 da bancada. V = Manômetro indicador de pressão da alimentação da bancada. 1 = 3 = 4 = Manômetros indicadores de pressão com divisões de 0,10 bar, capacidade até 16 bar. Indica a pressão dos circuitos de teste. 20L = Reservatório de ar com capacidade de 20 litros. C = V = Registros (torneiras). (1)= (3) = (4) = Engates rápidos disponíveis na bancada. 2 - Verificação visual Verificar a válvula quanto a danos externos. 3 - Conectar a válvula na bancada Instalar o dispositivo medidor de ângulos, montar a válvula na bancada de acordo com o esquema correspondente e conectar: Engate rápido (1) (bancada de teste) na conexão 11 Engate rápido (3) (bancada de teste) na conexão 21 Engate rápido (4) (bancada de teste) na conexão 22 4 - Testar a estanqueidade Posição desacionada: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Com o punho da válvula na posição de freio desaplicado (punho solto) verificar a pressão nos manômetros 3 e 4 que deverá ser de 8 bar. Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga) Posição acionada: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Com o punho da válvula na posição de freio aplicado (punho travado) verificar a pressão nos manômetros 3 e 4 que deverá ser : Manômetro 3 pressão de 0 bar. Manômetro 4 pressão de 8 bar. Verificar vazamento nas áreas de junção do corpo e exaustão (descarga). Nota: No caso de surgirem vazamentos, desmontar a válvula e substituir os componentes danificados. Reparação e Diagnóstico de Freio

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5 - Testar o funcionamento Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8 bar. Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 20º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto). Verificar a pressão no manômetro 3 que deverá estar entre 4.1 a 4.8 bar. Deslocar o punho da válvula para o ângulo de 50º a partir da posição de freio desaplicado (punho solto). Verificar as pressões nos manômetros 3 e 4 que deverá ser de “0” (zero) bar. Com o ângulo de aproximadamente 90º deve ocorrer o travamento do punho e a pressão nos manômetros 3 deverá ser de “0” (zero) bar e no manômetro 4 deverá ser de 8 bar. 6 - Testar o conector elétrico Alimentar o conector elétrico com uma tensão de 12 V. Deslocar o punho da válvula para a posição de freio desacionado (punho solto). Verificar contato que deverá estar aberto. Deslocar o punho da válvula para a posição de freio acionado (punho travado). Verificar contato elétrico que deverá estar fechado. 7 - Remover a válvula da bancada de teste Despressurizar os circuitos da válvula e desconectar as mangueiras de teste. Desconectar a fiação elétrica. Remover a válvula do dispositivo e da bancada e tampar os pórticos com tampões de plástico apropriado.

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Válvula reguladora da força de frenagem – estrutura e funcionamento da válvula de comando Estrutura 1 Conexão de alimentação 2 Conexão de saída com pressão de frenagem 3 Descarga (exaustão) 4 Conexão de comando 5 Came 6 Válvula de admissão 7 Haste 8 Êmbolo 9 Membrana 10 Válvula de admissão 11 Êmbolo 12 Válvula 13 Êmbolo 14 Mola 15 Êmbolo 16 Haste de acionamento 17 Espaçador

Funcionamento da válvula de comando: Quando a conexão (4) é pressurizada, o ar comprimido flui através da válvula (12) que está aberta para o canal (d), pressurizando a câmara (c) acima da membrana (14). Simultâneamente o pistão (11) é pressurizado e empurrado para baixo. Com o movimento do êmbolo (11) para baixo e a válvula de admissão (10) é aberta. Com a abertura da válvula de admissão (10), o ar que entra na conexão (4) flui para a câmara (b) abaixo da membrana (9), pressurizando a área superior do êmbolo (8) deslocando-o para baixo. Com o deslocamento do êmbolo (8) a válvula de admissão (6) é aberta deixando fluir a pressão existente na conexão (1) para a conexão (2). Com no maximo 0,8 bar de pressão, o êmbolo (13) sobe e comprime a mola (14) fechando a válvula de comando (12). Com o fechamento da válvula (12), a pressão existente na câmara (a) levanta o êmbolo (8) fechando a válvula de entrada (6), encerrando assim o ciclo de comando. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento com haste quebrada Funcionamento com a haste quebrada: No caso de quebra da haste de acionamento (16), automáticamente uma mola acoplada ao came (5) reposiciona internamente a válvula para a condição de ”meia carga”. Nesta condição, a válvula funciona com pressão constante nos cilindros de freio.

Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de descarga Funcionamento na posição de descarga (exaustão): Independente da condição de carga do veículo (carregado ou descarregado), quando o sistema de freio é desaplicado, é retirada a pressão da conexão (4). Simultaneamente diminui-se a pressão acima do êmbolo (11) e da válvula (12), a pressão de comando atuante na câmara (c) é agora descarregada através da conexão (4). A pressão existente na câmara (b) levanta o êmbolo (11) abrindo a passagem para a descarga e assim o ar é descarregado para a atmosfera (conexão 3) através do orifício central da haste (7). Com a despressurizarão da câmara (b) a pressão existente na câmara (a) empurra o êmbolo (8) para cima, fechando a válvula (6) e abrindo passagem entre esta e a válvula (7). O ar comprimido existente nas câmaras das conexões (2) e nos cilindros do freio é descarregado para a atmosfera pela conexão (3).

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Válvula reguladora da força de frenagem (ALB) – Funcionamento da posição de frenagem estando Posição de frenagem estando o veículo com carga total: Quando o veículo é carregado até o seu limite de carga (carga máxima), a haste (7) é levantada ainda mais pelo came (5). O ar comprimido que entra pela conexão (4) durante a frenagem desloca o êmbolo (11) para baixo e após um curso relativamente pequeno, o ar é liberado para a câmara (b) através da válvula (10) que está aberta. Dessa forma, a membrana (9) juntamente com o êmbolo (11) são novamente levantados, encaixando completamente (o êmbolo (11)) no espaçador (17), fazendo com com que a área ativa da membrana (9) se apóie no espaçador (17), ficando assim neutralizada a contra-força. Com plena pressão na câmara (b), o êmbolo (8) é forçado para baixo abrindo a válvula (6), fazendo com que o ar flua da conexão (1) para as conexões (2) atuando os cilindros de freio.

Posição de frenagem estando o veículo com meia carga: Quando o veículo é carregado, a haste (16) movimenta-se proporcionalmente conforme a deflexão da suspensão do veículo. O ar comprimido que entra pela conexão (4) (durante a frenagem) pressiona o êmbolo (11) para baixo contra a haste (7) (que está em seu ponto mais alto), abrindo a válvula de admissão (10). A pressão na conexão (4) flui para a câmara (b) abaixo da membrana (9) levantando o êmbolo (15). O êmbolo (15) ao levantar-se encaixa-se no espaçador (17), assim uma parte da área ativa da membrana se apóia no espaçador (17) e como a área damembrana (9) diminui, a pressão na câmara (b) deve aumentar. Se ocorrer equilíbrio de forças entre o êmbolo (11) e a membrana (9) a válvula de admissão (10) é fechada pelo movimento do êmbolo (11) que subirá. Com a válvula de admissão (10) fechada, a pressão existente na câmara (b) força o êmbolo (8) para baixo, abrindo a válvula de admissão (6). O ar flui da conexão (1) paras as conexões (2), aumentando a pressão nos cilindros do freio.

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Funcionamento da posição de frenagem estando o veículo sem carga: Na condição do veículo sem carga a haste de acionamento (16) posiciona o came (5) para a posição máxima inferior, empurrando para cima a haste (7). Mesmo com o aumento da pressão na conexão (4), automaticamente ocorre uma redução de pressão proporcional nas saídas da válvula (conexão 2). Isto ocorre porque o êmbolo (15) que está acoplado ao êmbolo (11), levanta-se e desencaixa-se do espaçador (17) montado no corpo da válvula (10). Nesta condição a área ativa da membrana (9) é maior do que a área do êmbolo (11). Agora uma pressão menor basta para levantar a membrana (9) juntamente com o êmbolo (11), fechando a válvula de admissão (10). A pressão existente na câmara (b) aciona o êmbolo (8) para baixo, abrindo-o e assim, deixa fluir a pressão existente na conexão (1) para as conexões (2) e conseqüentemente para os cilindros do freio do eixo traseiro.

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Testar a válvula reguladora de força (ALB) Procedimentos de instalação: Conectar engate rápido 1 no pórtico 1 da válvula. Conectar engate rápido 2 no pórtico 4 da válvula. Conectar engate rápido 3 no pórtico 2 da válvula. Plugar a outra saída 2. Teste de estanqueidade: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8.5 bar. Acionar a válvula FN2 até o manômetro 1 atingir a pressão de 8.5 bar. Acionar a haste da válvula do stop 1 ao stop 2 varias vezes. Acionar a válvula para o stop 1. Verificar vazamentos no pórtico de exaustão e áreas de junção do corpo. Acionar a válvula para o stop 2. Verificar vazamentos no pórtico de exaustão e áreas de junção do corpo. Caso ocorra vazamento nas condições acima verificar a necessidade da substituição do jogo de reparo e ou peças sobressalentes. Regulagem: Acionar a válvula FN1 até o manômetro 1 atingir a pressão 8,0 ± 0,3. Acionar a válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão 8,0 ± 0,3. Movimentar a alavanca da válvula até se obter o ponto de menor pressão no manômetro 3. Travar a alavanca da válvula nesta posição. Reduzir a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão de 1,4 bar. Verificar pressão no manômetro 3 que deverá ser de 0,6 a 0,7 bar. Caso a pressão no manômetro 3 esteja fora do especificado regular a pressão através do parafuso de regulagem posicionado na parte superior da tampa. Aumentar a pressão da válvula FN2 até o manômetro 2 atingir a pressão 8,0 ± 0,3. Modular a alavanca da válvula e verificar os resultados no manômetro 3 (P2) de acordo com a curva da válvula abaixo Reparação e Diagnóstico de Freio

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Reparar o regulador automático de freio Regulador automático Haldex 1 Carcaça 2 Bucha 3 Tampa roscada dianteira 4 Rolamento axial de agulhas 5 Anel de acoplamento 6 Mola de bloqueio 7 Engrenagem 8 Anel de vedação 9 Mancal 10 Sem-fim 11 Cremalheira 12 Coroa 13 Anel de vedação 14 Junta 15 Unidade de comando 16 Parafusos 17 Tampa expansora 18 Mola 19 Mola 20 Graxeira 21 Arruela de encosto 22 Mola helicoidal 23 Tampa roscada traseira 24 Rebite 25 Placa de identificação B42.15-0005-06

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Desmontar 1 Soltar os parafusos (16) de fixação da unidade de comando (15) e removê-la 2 Remover a cremalheira (11) comprimindo as molas (18) e (19) 3 Remover a tampa expansora (17) e extrair as molas (18) e (19) 4 Remover a tampa roscada traseira (23), a mola helicoidal (22) e a arruela de encosto (21) 5 Remover a tampa roscada dianteira (3) e o rolamento de agulhas (4) 6 Soltar o acoplamento unidirecional (5),(6) e (7) e deslocar o mancal (9), retirando o sem fim (10) 7 Remover a coroa (12) e os anéis de vedação (13)

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Montar - Substituir as peças pertencentes ao jogo de reparo. - Montar a coroa (12) juntamente com os anéis de vedação (13) na carcaça (1) - A coroa (12) deve ser montada com o colar orientado para cima. - Montar o sem-fim (10) devidamente lubrificado na carcaça (1), comprovar o seu livre movimento, girando-o até que a coroa (12) tenha dado uma volta completa - Prensar o mancal até que a sua aba encoste na carcaça. - Montar o conjunto de peças do acoplamento unidirecional (5), (6) e (7) devidamente lubrificadas na carcaça (1) - Exercer pressão até que as peças do conjunto se encaixem. - Instalar o anel de vedação (8) na ranhura do sem-fim (10) e após fixar com graxa o rolamento axial de agulhas (4) na tampa roscada (3), a instalar na carcaça (1) - Utilizando o ferramental especial, aplicar na tampa roscada (3) o torque prescrito, comprovar a livre movimentação do sem-fim (10).

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Comprovar a folga axial do sem-fim do regulador automático do freio 1 Enroscar a ferramenta especial do jogo fornecido pela Haldex no lugar da tampa traseira da carcaça (1). 2 Montar o comparador e ajustar a escala a zero. 3 Introduzir a chave especial do jogo fornecido pela Haldex no estriado da coroa e medir a folga axial. Atenção: Caso a folga axial não se encontre dentro dos limites, trocar o sem-fim e medir novamente. Se a folga persistir, o regulador deverá ser substituído. 4 Remover o comparador e a ferramenta especial. Introduzir as molas (18) e (19), encaixar a cremalheira (11) e introduzir a tampa expansora (17) com a parte convexa para fora. Montar a unidade de comando (15) com uma nova junta de vedação (14) fixando com os parafusos (16). Medir a altura dos dentes do acoplamento cônico unidirecional Enroscar a ferramenta especial no jogo fornecido pela Haldex no lugar da tampa traseira da carcaça (1) e montar o comparador (A). Manter a coroa forçada para direita, girar o sem-fim lentamente para a esquerda e observar a altura dos dentes de acoplamento cônico unidirecional indicada pelo comparador (A). Se a altura mínima não for obtida, o sem-fim deverá ser substituído.

Altura mínima dos dentes do acoplamento cônico unidirecional 0,08mm

Montar a arruela de encosto (21) com a saliência esférica orientada para o sem-fim (10, a mola helicoidal (22) e a tampa roscada traseira (23) devidamente lubrificadas, introduzir o rebite (24). Com o auxílio da ferramenta especial enroscar a tampa (24) 4 voltas. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Ajustar o regulador automático do freio 1 Colocar o dispositivo de ajuste na morsa e a ferramenta especial no furo. 2 Colocar o regulador automático no dispositivo de ajuste de modo que o sextavado da ferramenta especial encaixe na tampa traseira e que o sextavado do sem-fim encaixe no furo oblongo da placa do dispositivo de ajuste. 3 Apertar a morsa até que o ponteiro do manômetro se desloque visivelmente do seu ponto inicial, aproximadamente até a metade entre o zero e o ínicio da área vermelha. 4 Girar o braço de unidade de comando no sentido horário até o encosto. 5 Apertar a morsa até que o braço da unidade de comando volte com um pequeno auxílio à sua posição inicial. No momento em que o braço da unidade de comando voltar, o ponteiro do manômetro deve-se encontrar na área vermelha. Caso o braço da unidade de comando volte antes do ponteiro atingir a marca vermelha, apertar a tampa roscada traseira, e se o braço não retornar até o ponteiro ultrapassar a marca vermelha, soltar a tampa roscada traseira. 6 Aliviar a morsa e repetir as operações descritas nos itens anteriores até obter duas vezes sucessivas o mesmo valor indicado. 7 Retirar o regulador do dispositivo de ajuste e travar a tampa roscada traseira com o rebite de segurança.

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Freio a Disco Wabco Funcionamento e Manutenção

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Vista explodida

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Verificar as espessuras das pastilhas e o estado dos discos de freio 1 - Pastilha do freio A - Espessura mínima do revestimento da pastilha 2,0 mm B - Espessura original do revestimento da pastilha 19,0 mm

2 - Disco de freio A - Espessura do disco de freio novo 35,00 mm Espessura do disco de freio mínimo aceitável 28,00 mm Diâmetro externo do disco 335,00 mm

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Remover, verificar e instalar as pastilhas de freio 1 Pastilhas de freio 2 Molas de fixação das pastilhas de freio 3 Pino- trava 4 Chapa- trava 5 Arruela lisa 6 Contra- pino

Soltar o contra- pino (6) e remover a arruela lisa (5) e o pino- trava (3). a Remover o contra- pino com cuidado pois a chapa trava (4) está tencionada contra as molas de fixação (2). Remover as pastilhas de freio (1). Remover das pastilhas de freio (1) as molas de fixação (2). As pastilhas de freio devem ser substituídas sempre que as guarnições apresentem as seguintes condições: - Atingirem a espessura mínima especificada devido a desgaste e indicada pelos sensores. - Houver desgaste desigual. - Estiverem contaminadas com óleos, graxa ou líquido de freio. Sempre que for necessário substituir as pastilhas devido a uma das causas acima mencionadas, instalar as mesmas em conjuntos completos formado por quatro peças. Se for necessário remover pastilhas para depois reinstala- las, as mesmas devem ser identificadas quanto ao seu local de montagem para que ocupem a mesma posição no ato da instalação.

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- Limpe e elimine todos os vestígios de oxidação, nas faces de encosto nas pastilhas de freios e na guia da placa de pressão intermediaria. Cuidado para não danificar os guardapó - Deslize a pinça de freios na direção do cilindro ( seta ), para examinar as polainas 5 e 10, os pino de guia 8 e 9 e o parafuso de regulagem 21, quanto a desgaste e a avarias ( fig 14 ). Substitua todos os guarda-pó defeituosos.

- Deslize a pinça de freio ao longo de todo seu curso sobre os pinos guias e verifique a livre movimentação da mesma ( fig 15 ). Se o deslocamento for dificultoso, substitua os embuchamentos e os guarda-pó dos pinos guia.

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- Impeça a rotação do parafuso de regulagem, mantendo uma chave de fenda encaixada na fenda ( seta ), durante o teste e enquanto gira o elemento hexagonal 22 do mecanismo de regulagem ( fig 16 ) - Avance o dispositivo de regulagem 22, na direção do disco de freio, girando o elemento hexagonal do mecanismo no sentido anti-horario, com uma chave estrela 8 mm, verificando a facilidade da movimentação. - Depois de verificar o funcionamento do mecanismo de regulagem, retorne totalmente o parafuso girando o elemento hexagonal no sentido horário. Obs.: O torque exigido para retornar o parafuso de regulagem se a maior que aquele que foi exigido para avançar o parafuso em direção ao disco.

Cuidado: não sobrecarregue o elemento hexagonal 22 do mecanismo de regulagem. Não use uma chave fixa. Depois de encaixar a chave estrela na porca de regulagem, certifique-se de que a espaço suficiente para que o elemento hexagonal possa ser girado durante a verificação do funcionamento do mecanismo! - Acione o freio ligeiramente algumas vezes e verifique se o mecanismo de regulagem se ajusta automaticamente. A chave ira girar cada vez que o freio for acionado.

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Inspeção das condições do disco de freios Examine os discos de freios quanto a rachaduras, às condições das superfícies de atrito e ao limite maximo de desgastes. A = Fissura = permissível B = Trincas radiais de 0,5 mm (largura e profundidade) no maximo = permissível. C = Desnivelamento inferior a 1,5 mm = permissível D = Trincas atravessando a área de atrito = não permissível A = Superfície de atrito

Verificação do empenamento do disco de freio: Monte um relógio comparador na carcaça do freio. Com o disco instalado, meça o empenamento girando o cubo de roda conforme ilustrado na figura 19. O limite de empenamento é de 0,15 mm. Se o empenamento ultrapassar o limite, retifique / ou substitua o disco de freio.

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Instalar as pastilhas de freio - Deslize a pinça de freio para o lado, ate que haja espaço suficiente, entre o lado de acionamento e o disco, para inserir as pastilhas de freios. - Insira a placa de pressão intermediaria 19 na pinça de freio e encaixa no rasgo do parafuso de regulagem 21 (fig. 20)

- Cuidado: A placa de pressão intermediaria devera aceitar entre as superfície de encosto do suporte, com o pino da placa encaixada na fenda do parafuso de regulagem. De outra forma, seria prejudicado o funcionamento do mecanismo de regulagem! Para se obter o alinhamento assegurado no entanto que o guarda-po não fique torcido!

- Insira a nova pastilha de freio 36 com o novo sensor de desgaste e a nova mola retentora 37, no lado de acionamento (fig 21) - Deslize a pinça de freio na direção da roda , até que a pastilha de freio entre em contato com o disco de freio.

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- Inserir a nova pastilha de freio 35 com o novo sensor de desgaste e a nova mola retentora 37, no lado da roda (fig. 22). - Encoste as duas pastilhas no disco de freio, girando o elemento hexagonal da porca de regulagem 22, estabeleça a folga girando ¼ de volta a porca do mecanismo de regulagem (fig. 22).

Obs.: O elemento hexagonal devera ser girado no sentido anti-horario, para encostar na pastilha de freio no disco. Não instale o arco retentor das pastilhas, antes de regular a folga.

- Coloque a nova mola retentora 37 na placa de pressão intermediaria 19 (fig.23) - Insira o novo arco retentor das pastilhas de freio, pressionando-o de forma que o ressalto das molas se encaixem no arco.

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Substituição dos guarda-pós e buchas dos pinos guia -Retire as pastilhas de freio - Retire o cilindro da pinça de freio, soltando as porcas do cilindro com a chave estrela 24 mm (fig.45) - Desmonte a pinça juntamente com o suporte, retirando-as do eixo com chave estrela 17 mm (fig.45). - Para desmontar a pinça de freio 1 do suporte 2 , retire os tampões 11 e 11.1 utilizando uma chave de fenda (fig.46) -Solte o parafuso sextavado 6 e 7 com chave 14 e 17 respectivamente, separando a pinça 1 do suporte de freio 2 (fig.47). - retire os pinos 8 e 9 da pinça de freio e retire os guarda-pó 5 do canal de alojamento(fig.48)

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-Meça o diâmetro das buchas 4.

Observação: Substitua todas as buchas, mesmo que apenas uma delas apresente mais de 30,185 mm de diâmetro

- Apóie a pinça de freio sobre uma superfície rígida, com a abertura voltada para cima, para sacar as buchas (fig. 50) - retire todas as buchas (4) dos alojamentos, utilizando ferramenta adequada (fig.50) - Limpe os alojamentos das buchas.

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-Monte a bucha até que a face da ferramenta encoste na superfície da pinça de freio, ( L=28,5 0,6 mm ) fig 51 (pino curto e longo) - Encaixe as buchas e os espaços intermediários. - Aplique Loctite 5910 durante a montagem do anel, bucha, tampa no alojamento do guia longo existente na pinça de freio (Ver vista explodida fig 18,27 e 28)

-Aplique graxa na parte inferior dos guarda-pós (5) e montá-los nos canais existentes na pinça de freio.(1). Fig.54 -Atenção: Certifique que os guarda-pós estejam bem assentados e sem nenhuma deformação quando montados na pinça de freio.

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- Aplique graxa na superfície deslizante dos pinos guias curto (8) e longo (9). Fig.55. - Insira os pinos guia (8) e (9) na pinça de freio (1). Até que os mesmos encaixem nos guarda-pós (5). Atenção: O pino guia longo (9) esta localizado na entrada do disco de freio. O outro pino guia curto (8) está localizado na saída do freio. As extremidades dos pinos guias e suporte de freio (2) deve estar limpas e sem graxa. -Coloque o suporte (2) na pinça de freio (1), encaixando os pinos guia (8,9) nos canais existentes no suporte (2). Fig. 56 - Monte os novos parafusos (6 e 7) nos pinos guia curto (8) e longo (9) na pinça de freio (1). Fig.56 - Rosqueie os parafusos no suporte de freio, usando chave 14 e 17 mm com o torque de 340 Nm.

Atenção: Certifique-se que os guarda-pós não sejam danificados durante a montagem. Monte primeiro o parafuso do pino guia longo (9), e depois o parafuso do pino curto (6). Se os pinos guias (8,9) montados no suporte (2) estiverem frouxos, use novos parafusos. (6 e 7). - Montar as tampas ( 1 e 12) na pinça de freio (1). Fig. 57

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Atenção: Não se esqueça que depois de montar a tampa (11) no freio a disco ( 3 buchas ), aplicar Loctite 5910 na região interna da tampa (12) e montar a mesma na pinça de freio (1) já com bucha e anel. Fig.57 Abra o guarda-pó (5) montado nos canais dos guias curtos e longo para tirar a diferença de pressão existente. -Movimente a pinça de freio algumas vezes para frente e para traz, sobre os pinos guia (8) e (9). Verificar a livre movimentação da pinça (Fig.57a) - Monte o freio sobre o disco de freio solidário com o eixo. Aperte os parafusos sextavados com o torque especifico. - instale as pastilhas de freios e regule a folga. -Antes de reinstalar o cilindro de freio, limpe a flange de montagem na pinça de freio e lubrifique o encaixa côncavo (seta) existente na alavanca de freio ( Fig. 59) - Reinstale o cilindro e aperte com o torque de 160 Nm. Cuidado: depois de instalar o cilindro na posição correta, certifique-se de que os furos de respiro inferior, voltado para baixo, está aberto! Todos os outros furos deverão estar fechado.

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Substituição dos guarda-pós do parafuso de regulagem - Remova as pastilhas e empurre manualmente a pinça de freio para o lado de acionamento. - Retire o guarda-pó (10) para fora do canal de alojamento do parafuso de regulagem (21) Fig.62. - retire o guarda-pó do alojamento existente na pinça de freio, usando uma chave de fenda. - Examine a rosca do parafuso de regulagem. Observação.: Reinstale temporariamente a pastilha do lado da roda, de forma que o parafuso de regulagem não possa ser desenrosqueado totalmente do mecanismo de regulagem. Retire a pastilha de freio depois de examinar a rosca do parafuso. -Evite que o parafuso de regulagem gire. Desenrosque o parafuso de regulagem aproximadamente 30 mm, girando o elemento hexagonal no sentido anti-horario, com uma chave estrela de 8 mm (fig.63). -- Examine a rosca quanto a corrosão e avarias, enquanto desenrosca o parafuso. Se houver avarias, substituir o mecanismo de regulagem. - Depois do exame, lubrifique a rosca e rosqueie parcialmente o parafuso de regulagem, no sentido horário.

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- Limpe o alojamento do guarda-pó (10) (seta) existente na pinça de freio, ilustrada sem o parafuso de regulagem na figura ao lado. - Encaixe o novo guarda-pó (10) sobre o parafuso de regulagem. Centralize a ferramenta de instalação sobre o guarda-pó (10) e pressione o mesmo para dentro do alojamento existente na pinça de freio. - Encaixe o guarda-pó (10) no canal de alojamento correspondente no parafuso de regulagem(21) Observação.: Certifique-se de que o lábio do aguarda-pó se encaixe perfeitamente sem nenhuma dobra no canal do parafuso de regulagem. - Instale as pastilhas de freio e regule a folga.

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Procedimento para verificar a folga das buchas Atenção. O procedimento abaixo só deve ser realizado diretamente no veiculo, não há necessidade de desmontar o freio a disco do eixo.

- Remover as pastilhas usadas e retornar todo o parafuso de regulagem em seguida montar uma pastilha nova do lado da roda, empurrando com a mão a pinça no sentido do cilindro de freio até que a pastilha encoste no disco. - Montar um prisma ou uma base magnética com um relógio comparador observando o posicionamento conforme ( fig 2). - Zerar o relógio comparador apoiando a mãos na pinça e a outra no cilindro de freio, através de um único movimento acionar o cilindro para cima e ao pinça para baixo conforme (fig.3). - Com as mãos forçar moderadamente no sentido oposto, conforme (fig. 4) e fazer a leitura da folga das buchas , que não poderá passar de 2,0 mm. Caso este valor seja superior substituir o jogo de reparo.

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Pinça de freios

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Reparação das pinças de freios Valores de aperto • Cilindro membrana a sela de freio • Mancal guia na sela de freio • Sela de freio na eixo • Disco de ferio no cubo de rodas

M16x1,5 180Nm M16 x 1,5 180+90° 260 - 300Nm 190 Nm

Lubrificantes utilizados • B • C • CG

Graxa Renolit HLT2 (branca). Contém óleo mineral Graxa Syntheso GLEP1 (verde). Não contém óleo mineral Pasta Klüber HEL 46/450 (cor cinza grafite)

Medidas de controle A - Espessura total do disco de freio novo 44,80 - 45,00 mm B - Medição de desgastes 37,00 mm, o disco de freio devera ser substituído. C - Espessura total da pastilha nova 30 mm D - Chapa suporte da pastilha 9 mm E - Espessura mínima da pastilha de freio 2 mm as pastilhas deverão ser substituída F - Espessura mínima da pastilha com a chapa suporte 11 mm

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Substituições das pastilhas de freio Desmontar pastilhas do freio Tirar rodas; Desmontar o pino elástico (26) e a arruela (45), esticar o suporte da pastilha do freio (11) com uma chave de fenda e forçar o pino (44) para fora; Examinar o suporte da pastilha do freio (12) contra corrosão e substituir eventualmente. No sextavado do ajustador (23) recuar o tubo rosqueado contra o relógio até que as pastilhas do freio posam ser retiradas (a embreagem de segurança contra torque excessivo no ajustador gera um ruído de estalo).Prensar pastilha interna do freio (12) em direção do cilindro de freio. Retirar as pastilhas (12) do encaixe.

Obs. Em pinças com tampa de borracha peça (37): Nunca se deverá girar o ajustador (23) sem o adaptador (61) e sem que este esteja bem encaixado. Se o torque de retorno exceder o torque máximo admissível o adaptador (61) quebrará. Tentar novamente com o adaptador novo (sem uso). Se o adaptador quebrar pela segunda vez, a pinça deverá ser substituída desde que se confirmem os danos no mecanismo. Obs. Em pinças com tampa de plástico peça (37.1): Não sobrecarregar ou danificar o ajustador de 8 mm. Usar somente uma chave estrela de 8 mm em bom estado ou um soquete com encaixe de 1/4 com comprimento de alavanca não maior que 100mm. Não danificar o sextavado e não aplicar um torque superior a 16 Nm. No caso de quebrar o sextavado do ajustador deverá ser substituída a pinça completa. Reparação e Diagnóstico de Freio

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Examinar discos de freios Em cada troca de pastilha do freio examinar se o disco do freio apresenta ranhuras e trilhas de assentamento. A figura mostra as possíveis apresentações da superfície do disco de freio: • A1= Formação de teia de rachaduras é admissível; • B1= Ranhuras correndo para o centro de max. 1,5mm (espessura e profundidade) é admissível; • C1= Ondulações da superfície do disco com até 1,5mm são admissíveis; • D1= Ranhuras passantes não são admissíveis; • a= Largura do anel.

Observações • Na situação da superfície A1 até C1 o disco do freio pode continuar a ser usado até alcançar o valor máximo do desgaste de B= 37mm. • Normalmente os discos de freio da KB são isentas de manutenção, isto é, não requerem torneamento na substituição das pastilhas. • Somente em alguns casos excepcionais o torneamento se apresenta como sensato para aumentar a superfície de sustentação das pastilhas no período de amaciamento, como por exemplo na apresentação de sulcos profundos em toda a superfície. Por razões de segurança, a espessura mínima para o torneamento foi fixada em 39 a 40mm. • Além disso, devem ser observado as indicações do fabricante para o torneamento dos discos de freio.

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Examinar as selas e testar sistemas e guia Deve ser possível movimentar manualmente (sem ferramenta) a sela do freio (1) através de todo o curso (> 30mm) por cima das peças guia (5) e (7) respectivamente (4) e (6). A bucha guia (5) está vedada com o fole (9) e a tampa do fole (10). As peças (9) e (10) não podem apresentar rachaduras ou danos. Controlar o assento impecável. Eventualmente vedar a sela do freio com o“jogo de vedação para guia de deslize” ou consertar a sela do freio através do “jogo de guia e vedação”.

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Examinar foles nas peças de pressão • Os foles não podem apresentar rachaduras ou outros danos nas pás de pressão (13) e nas tampas. • Controlar se o assento está em ordem. Observação A penetração de sujeira e umidade leva à corrosão e prejudica o funcionamento mecânico de aperto e regulagem do freio.

Substituir fole com peça de pressão • Desmontar fole com peca de pressão • Desaparafusar as peças de pressão (13) com ajustador até que o fole fique acessível. • Encaixar a chave de fenda somente 4mm e não danificar a tampa interna. Deformar o anel de assento do fole e retirar da furacão. • Com o garfo de espremer (A) N°986 965 89 00 63 00 retirar as peças de pressão (13) da bucha no tubo rosqueado. • Eventualmente retirar bucha seca (16) antiga. Observação Na colocação do garfo de espremer (A) entre peça de pressão e a face do tubo rosqueado, resulta uma força de cunha. Verificar a tampa de vedação ( seta). a). Se danificada a sela do freio deve ser substituída.

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Examinar a rosca de ajuste • Encaixar nova pastilha do freio (12) na fenda externa da sela do freio, afim de que os tubos roscados não possam ser desparafusados da ponte. • Ambos os tubos roscados são sincronizados.

ATENCAO Não desparafusar o tubo rosqueado (16) completamente da ponte, senão a ela de freio terá que ser substituída

• Desparafusar (somente 30 mm) os tubos roscados (16) em sentido do harario no disco do freio (46), através do sextavado. • No caso em que a sela do freio estiver desmontada ou estiver na bancada quando da retirada dos tubos roscados (16), deve ser colocado um distanciador (E= 70mm) na sela de freio (1) de forma que o desparafusar completo dos tubos roscados (16) não é possível. Veja ilustração ao lado. • Durante o desparafusar, os tubos roscados (16) podem ser examinados contra corrosão. • Caso for constatado água ou ferrugem, substituir sela do freio.

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Montar as peças de pressão com fole • Com a sela de freio montada Untar roscas com graxa branca Renolit HLT2. • Desaparafusar tubos roscados. Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16). • Encaixar peça de pressão com fole (13) no bocal do tubo de pressão Centrar ferramenta de prensar (B) N° 98696589004300 com punção curto em cima do fole (13) e prensar o fole. Virar a ferramenta de montagem (B) N° 98696589004300 e prensar a peça de pressão (13). • Com sela de freio desmontada Untar roscas com graxa branca Renilit HLT2. • Retroceder tubo rosqueado (16). • Montar nova bucha seca no tubo rosqueado (16). • Encaixar no bocal do tubo a peça de pressão com fole (13) através de um punção comprido. • Centrar ferramenta de prensar (B) sobre o fole (13) e prensar fole. • Girar a ferramenta de prensar (B) e prensar a peça de pressão (13).

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Montar as pastilhas do freio Observação: Antes da montagem das pastilhas do freio, o freio deve ser retrocedido por completo. Limpar o poço das pastilhas do freio. • Empurrar a sela do freio (1) em direção ao lado externo do veículo e encaixar a pastilha externa (12). • Em seguida, empurrar a sela outra vez para o lado interno do veículo e encaixar Pastilha interna (12) • Eventualmente ligar indicador de fim de desgaste. Ajustar a folga • Para efetuar estas operações, liberar inicialmente com as ferramentas adequadas a pastilha do freio do suporte dentro do poço das pastilhas. • Afim de ajustar a folga, colocar inicialmente o calibre apalpador entre a peça de pressão e a chapa do suporte da pastilha e ajustar a folga do ajustador (23) através de aperto (no sextavado) no sentido do relógio para 0,7mm. • Para verificação, colocar o calibre de lâmina entre a peça de pressão e a chapa do suporte da pastilha e medir a folga. • Montar a tampa (37). • Encaixar o suporte da pastilha (11) na ranhura da sela do freio (1) e estender com chave de fenda até que o pino (44) possa ser colocado na furação. • Montar pino (44) e arruela (45) e segurar com pino elástico (26). • Após o acionamento do freio de serviço, o eixo da roda deve poder ser movimentado manualmente como freio aliviado. Corrigir eventualmente a folga. • Montar as rodas (de acordo com o fabricante).

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Reparo da sela do freio com jogo de juntas de vedação da guia de deslizamento • Desmontar a sela do freio. • Desmontar a bucha guia e o fole. Substituir buchas de latão • Soltar buchas de latão (7) com a ferramenta (D). N° 98696589024300 • Verificar existência de entalhe (veja seta) Caso não tenha entalhe: - Colocar nova bucha de latão (7) com a ferramenta Caso tenha entalhe: - O entalhe na sela do freio sempre é colocada no lado interno do veículo. - Montar nova bucha de latão (7) com a ferramenta (D) N° 98696589024300. - Assegurar bucha de latão (7) contra deslocamento na sela do freio (1). - Além disso, montar com ferramenta (F) N° 98696589016300 no entalhe da sela do freio (1). • Examinar o assento da bucha quanto à rebarba e eventualmente removê-la. • Untar bucha de latão com graxa branca Renolit HLT2. Observação No jogo de juntas está incluído uma nova bucha guia (comprida) e um novo par parafuso cilíndrico. • Montar a bucha guia e o fole.

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Substituir a bucha guia de borracha • Desmontar bucha guia (4). • Prensar a luva guia (6) para fora do furo. • Examinar furação contra corrosão, limpar e eventualmente tratar com anticorrosivo. Observação: Existem duas execuções de bucha guia (curta e comprida). • Untar bucha guia por dentro e por fora com graxa verde Syntheso GL EP1. • Apertar a nova bucha guia na cinta e introduzi-la no foro pelo lado de dentro da sela do freio. • Introduzir a bucha guia (6) até que a cinta da bucha guia (6) se encaixe nos ressaltos (setas) da furação segurando contra deslocamento. Atenção A graxa branca contendo óleo mineral não deve ser usada de forma alguma na bucha guia. Somente graxa verde (sem óleo mineral) deve ser usada! Observação: No jogo de reparo está incluído uma nova bucha guia (curta) e uma novo parafuso cilíndrico. • Montar a bucha guia e o fole. • Montar a sela do freio. • Observação: • Apertar os parafusos com 285+25 Nm e testar a sela do freio contra fácil deslocamento.

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Denominações Centros de Treinamento Mercedes-Benz Campinas - SP Porto Alegre - RS Recife - PE

Localização

CEP

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E-mail

Av . Mercedes-Benz, 679 - Distrito Industrial - Campinas - SP Rua Paraíba, 297- Floresta - Porto Alegre- RS Av. Mal. Mascarenhas de Moraes, 4152 - Imbiribeira - Recife- PE

13054 -750 (19) 3725 3685 (19) 3725 3789 [email protected] 90220-100 (51) 3205 0868 (51) 3346 6236 [email protected] 51170-002 (81) 2138 0881 (81) 2138 0888 [email protected]

CTH - Mardisa CTH - Diesel CTH – Brasília Motors CTH – Cuiabá Diesel CTH – Minas Máquinas CTH – Belém Diesel CTH - Divesa CTH – Rio Diesel CTH - Sambaíba

Av. Constantino Nery, 2065A - São Geraldo - Manaus - AM (anexo à Mardisa) Av. Aguanambi, 2269 - Fátima - Fortaleza - CE (anexo a Ceará Diesel) EPIA – Setor Áreas Isoladas Sul, Lote B - Núcleo Bandeirante - Brasília - DF (anexo à Brasília Motors) Av. Fernando Corrêa da Costa, 5635 - Coxipó da Ponte - Cuiabá - MT (anexo à Cuiabá Diesel) Rodovia BR 381, km 2 - Bandeirantes - Contagem - MG (anexo à Minasmáquinas) Rodovia BR 316 km 03, sn - Guanabara - Belém (Ananindeua) - PA (anexo à Belém Diesel) Rodovia BR 166, nº 1785 - Trevo do Atuba - Curitiba - PR (anexo à Divesa) Av. Carlos Marques Rollo, 881 - Vila Nova Juscelino - Nova Iguaçu - RJ (anexo à Rio Diesel) Rod. Régis Bittencourt, 1300 (BR 166) - Jd. Monte Alegre - Taboão da Serra - SP (anexo à Sambaíba)

69050-000 60415-390 70619-970 78080-000 32240-090 67020-000 82590-100 26225-290 06768-000

(92) 3621 4000 (85) 4012 6500 (61) 3301 9900 (65) 2121 4800 (31) 3369 1722 (91) 4008 9104 (41) 3315 1139 (21) 2765 0110 (11) 4788 3400

(92)3621 4089 (85) 4012 6599 (61) 3301 2472 (65)3661 1033 (31) 3369 1751 (91) 4008 9196 (41) 3315 1071 (21) 2765 0110 (11) 4787 0127

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Escolas SENAI Conveniados SENAI - Salvador SENAI - Campo Grande SENAI - Fortaleza SENAI - Goiânia SENAI - Recife SENAI – Porto Alegre SENAI - Joinville SENAI - São Paulo (Araçatuba) SENAI - São Paulo (Bauru) SENAI - São Paulo (Lençóis Paulista) SENAI - São Paulo (São Paulo)

Av. Orlando Gomes, 1845 – Prata – Salvador - BA Av. Afonso Pena, 1114 - Centro - Campo Grande - MS Av. Francisco Sá, 7221- Barra do Ceará - Fortaleza - CE Rua Piragibe Leite, 348 - Vila Canaã - Goiânia - GO Rua Frei Cassimiro, 88 - Santo Amaro - Recife - PE Rua dos Maias, 830 - Ruben Berta - Porto Alegre - RS Av. Coronel Procópio Gomes, 911- Bucarem - Joinville - SC R. Bartolomeu de Gusmao, 150 - Aviação R. Virgilio Malta, 11-22 - Centro R. Aristeu Rodrigues Sampaio, 271 - Jardim das Nações Rua Moreira de Godoy, 226 - Ipiranga - São Paulo - SP

41760-310 79005-001 60310-003 74415-420 50100-000 91170-200 89202-300 16055-550 17015-220 18685-730 04266-060

(71) 3310 9931 (67) 3321 0421 (85) 9421 5500 (62) 3558 3344 (81) 3423 5122 (51) 3367 4887 (47) 3441 7600 (18) 3622 5444 (14) 3104 3800 (14) 3269 3969 (11) 6166 1988

(71) 3462 9559 (67) 3321 0063 (85) 3421 5508 (62) 3558 3344 (81) 3423 5122 (51) 3367 4887 (47) 3441 7610 (18) 3622 5444 (14) 3104 3800 (14) 3269 3969 (11) 6166 1995

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

Escolas SEST / SENAT SEST/SENAT - Campinas SEST/SENAT - Cariacica SEST/SENAT – São Gonçalo

Av. Comendador Aladino Selmi, 1395 – Campinas - SP Rod. Governador José Sette, s/nº, Km 0,5 – Trevo de Alto Lange – Cariacica - ES Rod. Amaral Peixoto, km 0,7 – Tribobó – São Gonçalo - RJ

13080-970 (19) 3746 3700 (19) 3746 3700 [email protected] 29151-300 (27) 2123 3450 (27) 2123 3451 [email protected] 24753-560 (21) 2702 6800 (21) 2702 6810 [email protected]

Centros de Treinamento Homologados

Mercedes-Benz do Brasil Ltda. Av. Mercedes-Benz, 679 Distrito Industrial - Campinas/SP 13054-750 Global Training Faça sua inscrição através do SABA: https://e-training.daimler.com/Saba/Web/GTBRA Não possui cadastro? Faça através do site: http://www.mercedes-benz.com.br/cadastro_saba.aspx GT0045

Ed. A

05/2009

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