Relatórios de Hematologia (Hematócrito & Esfregaço Sanguíneo)

March 20, 2019 | Author: Julliana Amorim | Category: Blood Plasma, Blood, Red Blood Cell, Anemia, Clinical Medicine
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Escola Técnica Estadual Oscar Tenório –  Ano 2012 (Análises Clínicas – 2º ano)

RELATÓRIO DE HEMATOLOGIA PRÁTICA TEMA: Exame para Determinação do Hematócrito OBJETIVO: Esse exame tem como finalidade medir a relação entre os eritrócitos e o plasma (a percentagem de sangue ocupada por eritrócitos), e consequentemente pode diagnosticar possíveis complicações, como alguma anemia.

MATERIAL: Amostra de sangue não coagulado, tubo capilar para microhematócrito, microcentrífuga, tabela de leitura.

PROCEDIMENTOS: Após a homogeneização da amostra de sangue, com o tubo na horizontal preenchemos 2/3 (um pouco a mais da metade) do capilar. Ainda na horizontal (com muito cuidado para não virar o capilar), tampamos uma das extremidades com massa de modelar. Colocamos os tubos na microcentrífuga de maneira equilibrada, e centrifugamos por 5 minutos a 10.000 rpm. Após a centrifugação, fizemos a leitura na tabela. Excluindo a camada de massa no fundo do tubo, posicionamos o tubo dessa forma: a linha inferior da camada de eritrócitos no nível 0 e a linha superior do plasma no nível 100. Caso o nível do plasma fique abaixo do nível 100, o exame deve ser refeito. Para determinarmos o hematócrito, observamos o nível em que a linha superior de hemácias se encontrou.

RESULTADO: O paciente, que era uma mulher, apresentou volume globular baixo (35%). OBSERVAÇÕES GERAIS: Os valores médios variam por gênero. Em homens, o valor esperado é de 45 a 55% e em mulheres de 40% a 50%. Essa diferença é justificada pelo fato de os homens apresentarem massa muscular mais assinalada e irrigada, ao contrário das mulheres. Se o paciente apresentar o nível abaixo de 40%, há suspeita de anemia.

RELATÓRIO DE HEMATOLOGIA PRÁTICA TEMA: Prática de Esfregaço Sanguíneo OBJETIVO: Esse é o melhor método de avaliação e identificação definitiva de células imaturas ou anormais.

MATERIAL: Amostra de sangue não coagulado, pipeta automática, duas lâminas, pipetas de plástico, corante Wright, água destilada, microscópio.

PROCEDIMENTO: Após a homogeneização da amostra de sangue, com a pipeta automática aspiramos uma porção do sangue e pingamos uma gota na extremidade de uma das lâminas. A outra lâmina é apoiada na extremidade sem sangue da primeira, com uma inclinação de mais ou menos 45 graus. A lâmina inclinada é deslizada até a gota de sangue. Esperamos que o sangue se espalhe, e em seguida distendemos o sangue com a lâmina inclinada, deslizando com movimento uniforme e mantendo as lâminas em contato uma com a outra. Logo em seguida, secamos a lâmina agitando ao ar.

(Coloração) Após a secagem das lâminas, fizemos a coloração destas para realizar a

visualização no microscópio. Na pia, cobrimos os esfregaços com o corante Wright e deixamos repousar por 1 ou 2 minutos. Feito isso, acrescentamos 20 gotas de água destilada e deixamos repousar de 3 a 5 minutos. Em seguida, lavamos com mais água destilada e deixamos secar naturalmente na posição vertical. Em seguida levamos os esfregaços ao microscópio, usando a objetiva de 100x.

RESULTADO: Os esfregaços apresentaram células normocíticas e normocrômicas. OBSERVAÇÕES GERAIS: Mesmo com a modernização dos aparelhos par a contagem de células, o esfregaço ainda é a maneira mais eficaz para indicar a presença de células anormais ou imaturas. --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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