RELATÓRIO SOCIAL

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MODELO DE RELATORIO SOCIAL Parte II  – Procedimentos e Instrumentos em questão: síntese informativa

a) Elabore um Relatório Social do caso apresentado apresentado abaixo, conforme orienta o texto estudado.     

Identificação Descrição da demanda Procedimento Análise Conclusão

CASO 01: O magistrado da 2ª Vara da Infância e Juventude do Município de Jardim Feliz solicita ao Setor de Serviço Social um Relatório Social para instruir o processo nº 0021/2012. O processo citado diz respeito à guarda da criança B.S., 03 anos, cujos pais estão em processo de separação judicial. O casal litiga pela guarda da criança. A genitora não possui renda, a residência é própria, pertence ao casal. O pai alega que a criança não está sendo bem cuidada e apresenta alterações no comportamento, está agressiva. IDENTIFICAÇÃO

Processo nº 0021/2012 da 2ª vara da Infância e Juventude do Município de Jardim Feliz, as partes compreendem os pais. Descrição da demanda

Em decorrência da separação judicial dos pais, cujo processo Proc. Nº 00000\2012 tramita nesta mesma Comarca, a criança B. S. de 03 anos é objeto de litígio quanto a sua guarda entre os pais. A criança reside atualmente com sua genitora, em residência própria, pertencente ao casal, que ainda não foi partilhada na separação judicial. A genitora não possui renda e todas as despesas da casa supridas pelo genitor da criança. O genitor alega no pedido de guarda, supracitado, que a criança não é bem cuidada e apresenta comportamento agressivo ultimamente. A genitora contesta, afirma estar sempre presente nas atividades escolares e no dia-a-dia da criança. Procedimento

Foram realizadas visitas domiciliares e entrevista com aos genitores, entrevista com a criança. Visita à Escola que a criança frequenta. Análise da avaliação psicológica da criança, realizada pela equipe de psicólogos, numa perspectiva multidisciplinar.

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Análise

Nas visitas domiciliares realizadas, com intervalo de 15 dias entre elas, foi possível observar  que a residência, apartamento em área residencial nesta Cidade, é bastante organizada, arejada, a criança possui quarto onde dorme e brinca com muitos brinquedos à disposição. A criança frequenta Escola para sua faixa etária no período da manhã, sendo levada pela genitora e o genitor vai buscá-la ao sair.  A criança comportou-se tranquila o tempo todo em que durou a visita, demonstra muito carinho pela genitora. Numa segunda visita tivemos a presença do pai e o mesmo comportamento foi percebido. Nenhuma alteração ou agressividade. Em visita à Escola da criança, foi informado pela sua Professora que a criança é bastante ativa e comunicativa, relaciona-se be m com as outras crianças, apenas tem “chamado pelo pai” em determinadas ocasiões, como acidentes enquanto brinca.

Durante entrevista com a genitora, a mesma demonstrou surpresa pelo litígio do esposo em querer a guarda da filha, uma vez que em momento algum o mesmo é prevado da companhia com a criança. Na entrevista com o genitor, o mesmo alega que a genitora não possui condições financeiras para sustento da criança, afirmando ser muito custo para o mesmo sustentar todas as despesas.  A avaliação psicológica não percebeu nenhum comportamento agressivo da criança, a mesma é bastante esperta. Não há alterações significativas no desenvolvimento psicológico da criança. CONCLUSÃO

 Através dos dados analisados no psicodiagnóstico, não há alteração no comportamento da criança, muito menos agressividade. É uma criança ativa e comunicativa, demonstra bom relacionamento com seus pais. Em visita domiciliar, nenhuma alteração de comportamento em relação à companhia dos pais, demonstra carinho e apego aos mesmos. A residência atende às necessidades da criança e embora a genitora não possuir renda, as despesas pagas pelo genitor suprem as necessidades. Desta forma, sugerimos que a guarda da criança fique em poder da genitora, uma vez que, condições financeiras não excluem seu direito. E que posteriormente esta guarda possa vir  ser compartilhada se assim desejarem os pais. Local, data, assinatura.