relatorio sintese acetanilida

March 5, 2019 | Author: mibusch | Category: Temperature, Filtration, Distillation, Solubility, Solid
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Description

I.

Objetivo

Síntese da acetanilida, posterior purificação por recristalização e determinação da pureza pelo ponto de fusão.

II.

Introdução

a.

 Acetanilida (fig.1)- propriedades e aplicações

A acetanilida é um sólido cristalino branco que se apresenta na forma de flocos. É solúvel em água quente, álcool, éter, clorofórmio, acetona, glicerol e benzeno. Possui ponto de fusão na faixa de 113º-115ºC e de ebulição na faixa de 304º-305ºC. Sua fórmula química é C8H9NO.

Fig. 1 – Acetanilida

A acetanilida foi descoberta acidentalmente em 1886 com o nome de antifebrina por Cahn e Hepp, por sua ação antipirética. Foi um dos primeiros analgésicos a substituir os derivados de morfina, no entanto em 1948, Julius Axelrod e Bernard Bernard Brodie Brodie descobriram descobriram que acetan acetanilida ilida provoca metahemoglobuli metahemoglobulinemia nemia (é uma forma de hemoglobina que não liga-se ao oxigênio e em altas concentraçoes nas hemácias pode ocorrer uma anemia funcional e hipoxia em tecido) e danos ao fígado e aos rins. Atualmente é usado como um precursor na síntese da penicilina e outros fármacos, incluindo analgésicos e intermediários.

b.

Síntese da acetanilida (fig.2)

A acetanilida, uma amida secundária, pode ser sintetizada através de uma reação de acetilação da anilina, a partir do ataque nucleofílico do grupo amino sobre o carbono carbonílico do anidrido acético, seguido de eliminação de ácido acético, formado como um sub-produto da reação. (Chemicalland21, 2010)

H2O

Fig. 2 - Síntese da Acetanilida

c.

Recr ecristali alizaçã ação

Compostos orgânicos sólidos provenientes de reações raramente são puros, pois eles normalmente são contaminados com pequenas quantidades de outros compostos (impurezas) que são produzidos junto com com o produ produto to dese desejad jado. o. A purif purific icaç ação ão de comp compos ostos tos cris crista talilino noss impur impuros os é gera geralm lmen ente te feit feitaa por  por  recristalização, baseada na diferença de solubilidade de um dado solvente ou mistura de solventes. De maneira simplificada, o processo de recristalização consiste em: Dissolução da substância impura a uma temperatura próxima do ponto de ebulição do solvente previamente selecionado; Filtra Filtração ção da soluçã solução o quente quente por gravid gravidade ade de modo modo a elimin eliminar ar qualqu qualquer er impure impureza za insolúvel. Esta operação deve ser efetuada rapidamente, a fim de evitar a cristalização da substância no filtro ou no funil; Recristaliz Recristalização ação por resfriamen resfriamento to gradual gradual do filtrado. filtrado. O resfriamen resfriamento to rápido rápido resulta resulta na formação de cristais muito pequenos que tendem a ocluir impurezas com facilidade; Separação dos cristais formados por filtração a vácuo, drenando bem as águas-mães de cristalização por sucção.

1

No sólido resultante, após a secagem, é verificada a pureza pela determinação do ponto de fusão, caso caso aind aindaa este esteja ja impur impuro, o, é nov novam amen ente te recr recris ista taliliza zado do em novo novo solv solven ente te ou mist mistura ura de solv solven entes tes.. O processo é repetido até que o composto puro seja obtido ou até que o ponto de fusão não se altere. (Vogel, 1989) d.

Dete Determ rmin inaç ação ão do do pont ponto o de fus fusão ão

O ponto de fusão de uma substância substância corresponde corresponde ao intervalo intervalo de temperatura temperatura em que a fase sólida sólida se transforma na líquida. Posto que freqüentemente acompanhado por decomposição, o ponto de fusão pode não corresponder a uma temperatura de equilíbrio, mas a uma temperatura de transição de sólido para líquido. A maioria dos compostos orgânicos funde abaixo de 350°C. Quando o ensaio de pirólise (teste de ignição) indica que o sólido funde com facilidade (entre 25 e 300°C), o ponto de fusão pode ser  determinado pelo método do tubo capilar. Na teoria, o ponto de fusão de um sólido puro deve ocorrer sempre à mesma temperatura. Na prática, entretanto, equilíbrio entre sólido e líquido quase nunca é atingido, devido a fatores como quantidade da amostra, tamanho do cristal, razão de aquecimento, tipo de equipamento usado, etc. Em geral, podemos dizer que um composto puro tem um ponto de fusão bem definido (a substância funde-se inteiramente dentro da faixa de 1 a 2°C), enquanto enquanto uma substância substância impura tem o ponto de fusão indefinido indefinido e, portanto, funde-se lenta e gradualmente numa faixa de vários graus. Por isso, o procedimento de determinação do pont pontoo de fusão fusão de um comp compost ostoo impur impuroo dev dever eráá ser ser repet repetid idoo após após purif purific icaçã ação, o, norma normalm lment ente, e, a recristalização. Quando não se conhece o ponto de fusão da amost amostra, ra, economiza-se economiza-se bastante tempo, tempo, fazendo uma determinação preliminar do ponto de fusão, elevando-se rapidamente a temperatura do banho. Depois de se conhec con hecer er aproxi aproximad madame amente nte o pont pontoo de fus fusão, ão, efet efetua-s ua-see uma seg segund undaa det determ erminaç inação ão ele elevan vandodo-se se a temperatura rapidamente até uns 10°C abaixo do valor aproximado e depois lentamente (cerca de 1ºC por  minuto). (Vsites, 2010) e.

Destilação

O proc proces esso so de recr recris ista taliliza zaçã çãoo envo envolv lvee vári várias as etap etapas as onde onde ocor ocorre re a perd perdaa do ma mate teri rial al e conseqüentemente um baixo rendimento da reação. Portanto, quando se tem reagentes no estado líquido à temperatura ambiente, pode ser feita a destilação para purificação antes de proceder com a síntese, o que é favorável a um maior rendimento da reação. A destilação é o modo de separação baseado no fenômeno de equilíbrio líquido-vapor de misturas. Em termos práticos, quando temos duas ou mais substâncias substâncias formando uma mistura mistura líquida, líquida, a destilação destilação pode ser um método adequado para purificá-las: basta que tenham volatilidades razoavelmente diferentes entre si. A desti destila laçã çãoo simp simple less (fig.3 (fig.3)) é o mé métod todoo ma mais is simp simple less para para sepa separar rar mist mistura urass de líqui líquido doss com com diferenças de pontos de ebulição maior de 80ºC, além de ser um método rápido de destilação.

Fig. 3 - Aparelhagem destilação simples

Fig. 4 – Aparelhagem destilação fracionada

2

Quando os compostos que desejam separar possuem diferenças de pontos de ebulição menor que 80ºC, usa-se a destilação fracionada (fig.4) onde se adiciona a aparelhagem de destilação simples simples uma coluna de fracionamento. fracionamento. Estas colunas são feitas de modo a produzir produzir uma maior superfície de contato e aumentar, assim, o número de destilações que ocorrem dentro da coluna. No entanto, muitas substâncias orgânicas não podem ser destiladas satisfatoriamente sob pressão ambiente porque tem ponto de ebulição muito alto (> 150oC) ou porque sofrem alteração (decomposição, (decomposição, oxidação, oxidação, etc.) antes que seu ponto de ebulição seja atingido. Reduzindo-se a pressão externa, sobre o líquido, o ponto de ebulição é reduzido consideravelmente de modo que a destilação pode ser feita sem perigo de decomposição. Além disso, substâncias de alto ponto de ebulição podem ser mais facilmente destiladas desta maneira. (Qcm, 2010) III. III.

Part Parte e Expe Experi rime ment ntal al a.

Materi terial al uti utiliza lizado do

i.

Destilação a vácuo

- 01 Bomba de vácuo; - 01 Conexão de borracha; - 01 Manta de aquecimento; - Pérolas de vidro; - 01 Termômetro; - 03 Suportes universal com garra; - 01 Condensador;

- 01 Balão de fundo redondo com boca esmerilhada; - 01 Proveta de 100 mL; - 01 Coluna de fracionamento; - 01 Rolha; - 01 Balão com boca esmerilhada; - 01 Cabeça de destilação;

3

- 01 Alonga com adaptador de vácuo.  j.

Síntese da Acetanilida

- 01 Béquer (250mL); - 01 Proveta (100 mL); - 02 Bastões de vidro; - 02 Pipetas graduadas (10 mL); - 01 Espátula; - 01 Bomba de vácuo; - 01 Conexão de borracha; - 01 Kitassato (500 mL);

- 01 Funil de büchner; - 01 Papel de filtro; - 01 Suporte universal com garra; - 01 Vidro de relógio; - Banho de gelo; - Água destilada gelada.

k. Recristalização - 03 béquer (250mL); - 01 Bico de bunsen; - 01 Funil de vidro; - 01 Tripé e tela de amianto; - 02 Papeis de filtro; - 01 Bomba de vácuo; - 01 Conexão de borracha; - 01 Kitassato (500 mL); - 01 Funil de büchner; l.

- 02 Espátula; - 02 Bastões de vidro; - 01 caixa de fósforos; - Balança analítica; - Carvão ativado; - 01 Argola; - Água destilada;

Determinação do Ponto de Fusão

- 01 Bico de bunsen; - 02 Capilares; - 01 caixa de fósforos; - 01 Suporte universal com garra; - 01 Termômetro; - 01 Tubo capilar; a.

Reagentes

i.

Síntese da Acetanilida

Reagentes Anidrido Acético Anilina

a.

- 01 Tubo de thiele; - 01 Rolo de fita durex para fixação fixação de tubo capilar; - Glicerina; - 01 Grau e pistilo.

Ponto de fusão (ºC)

Ponto de ebulição (ºC)

Massa molar  (g/mol)

Densidade (g/mL)

Informações adicionais

- 7 3 ,1

139,8

1 0 2 ,1

1 ,0 8 7

Anexo II

- 6,3

184,13

93,18

1 ,0 2 1 3

Anexo I

1º Procedimento – Anilina Bruta

i.

Síntese da Acetanilida

Em um béquer de 250 mL, adicionou-se adicionou-se 7,6 mL de anilina, medida medida em pipeta graduada graduada de 10 mL, e 60 mL de água destilada medidos em proveta de 100 mL, agitando com auxílio de um bastão de vidro. Em seguida, adicionou-se 8,9 mL de anidrido acético medidos em uma pipeta graduada de 10 mL, mantendo a agitação. A adição do anidrido acético foi feita lentamente, pois está é uma reação exotérmica. Notou-se a

4

formação de cristais de coloração caramelo e então se adicionou mais 50 mL de água destilada medidos em proveta de 100 mL sob forte agitação. Posteriormente resfriou-se a mistura em banho de gelo e filtrou-a a vácuo usando um funil de büchner  (fig.5), lavando a mistura com água destilada gelada para remoção de todo o subproduto formado (fig.6). Retirou-se o papel de filtro do funil de büchner com auxílio de uma espátula, virando sob o vidro de relógio. Deixou-se os cristais secar a temperatura ambiente. Após a secagem, foi feita a recristalização do material.

Acetanilida + Ác. Acético + impurezas

Acetanilida + Ác. Acético + impurezas

Fig. 5 - Filtração a vácuo da acetanilida

Acetanilida + Ác. Acético + impurezas

Acetanilida + impurezas

Fig. 6 - Lavagem do produto para remoção do resíduo ácido

 j. Recrista Recristalizaç liz ação ão Com auxílio de uma espátula retirou-se o material do papel de filtro e do vidro de relógio, transferindo para o béquer de 250 mL. Observou-se que no papel de filtro ficou retida pequena parte do material. Em outro béquer de 250 mL aqueceu-se a água destilada através da chama do bico de bunsen. Com a água quente, adicionou-a lentamente ao béquer com o produto da síntese, utilizando a menor quantidade de água para a solubilização do material. Notou-se a presença de gotas de óleo ao fundo do béquer de cor  caramelo. Adicionou-se uma pequena quantidade de carvão ativado com auxílio de espátula. Levou-se a mistura a fervura por alguns minutos. Montou-se o sistema para a filtração. Passou-se a água quente em todo o sistema para que não houvesse recristalização do material no funil. Em seguida filtrou-se a mistura fervente com auxilio de bastão de vid vidro, ro, recolhendo recolhendo-a -a em béq béquer uer de 250 mL (fig.7) (fig.7).. DeixouDeixou-se se que a sol soluçã uçãoo recolhi recolhida da resfri resfriasse asse lentamente sob a bancada. Notou-se a lenta formação de cristais de coloração branca na solução.

5

Solvente quente contendo material insolúvel

Solução sem impurezas insolúveis

Fig. 7 - Filtração para retirada do material insolúvel.

Após a completa formação dos cristais, filtrou-se a vácuo através de funil de büchner com auxílio de bastão de vidro, lavando com água destilada o béquer para completa transferência dos cristais para o papel de filtro. Retirou-se o papel de filtro com os cristais do funil de büchner com auxílio de espátula, transferindo-o para o vidro de relógio. Deixou-se o produto secar a temperatura ambiente. Após secagem fez-se a pesagem do material e determinou-se o ponto de fusão. k. Determinação do Ponto de Fusão Em dois tubos capilares com uma de suas extremidades fechadas previamente na chama do bico de bunsen (fig.8), foi colocada uma pequena quantidade de acetanilida (pulverizado em grau com auxílio de pistilo), introduzindo pela extremidade aberta do capilar (fig.9).

Fig. 8 - fechamento do tubo capilar 

Poster Posterior iormen mente te deixou-s deixou-see cai cairr o cap capila ilarr vertic verticalm almente ente através através do tub tuboo cap capila ilarr de mod modoo que a acetanilida ficasse depositado no fundo do capilar.

Fig. 9 - Colocando a amostra no tubo capilar 

Em seguida fixou-se o tubo capilar ao termômetro com auxilio de fita durex e introduziu o conjunto (termômetro-capilar) ao tubo de Thiele que foi previamente enchido com glicerina, de modo que o conjunto ficasse na altura da alça lateral. Aqueceu-se o sistema lentamente pela alça lateral do tubo de Thiele, através da chama do bico de bunsen (fig.10).1 1 O formato do tubo de Thiele proporciona a convecção do calor e a glicerina além de possuir ponto de ebulição alto, proporciona um aquecimento homogêneo e prolongado do bulbo do termômetro.

6

Fig. 10 - sistema em aquecimento aquecimento

AnotouAnotou-se se o início início e final final das tem tempera peratur turas as de fus fusão. ão. Ret Retiro irou-se u-se o aqu aqueci ecimen mento, to, dei deixan xando do a temperatura do sistema cair. Trocou-se o capilar para repetir a determinação do ponto de fusão do ácido benzóico, anotando-se novamente as temperaturas de início e fim de fusão. (Fig.11).

Fig. 11 - intervalo de fusão

a.

2º Proc Proced edim iment ento o – Ani Anili lina na Desti Destila lada da

Destila ção a vácuo i. Destilação Optou-se por efetuar a destilação da anilina antes de prosseguir com a síntese, devido ao seu aspecto escuro. Como o ponto de ebulição da anilina é alto (> 150ºC) optou-se por fazer a destilação a vácuo e usou-se a coluna de fracionamento, pois não se conhecia o tipo de impureza da anilina. Montou-se o sistema de destilação fracionada a vácuo (fig.4). Colocaram-s Colocaram-see algum algumas as pérolas de vidro no balão de fundo redondo e em seguida preencheu-se preencheu-se 2/3 do balão com anilina utilizando-se a proveta de 100 mL. Ligou-se a manta de aquecimento, o vácuo e aguardou-se que a anilina pura fosse recolhida no balão de boca esmerilhada após a condensação.  j.

Síntese da Acetanilida

A síntese foi realizada como o item III.c.i., usando-se a anilina destilada. Após a secagem do produto, determinou-se o ponto de fusão. k. Determinação do Ponto de Fusão A ponto de fusão foi realizado conforme o item III.c.k. I.

Resu Result ltad ado os e discu iscuss ssõ ões

Anilina Bruta

Anilina Destilada

7

Peso da acetanilida sintetizada (g)

2,2184

10,7360

Média das medidas do ponto de fusão (ºC)

114 - 117

113 - 116

O ponto de fusão encontrado para o produto corresponde ao da acetanilida acetanilida encontrado encontrado na literatura literatura (113 – 115ºC), sendo possível afirmar que o produto realmente seja a acetanilida, porém a variação na faixa do ponto de fusão ter sido maior que 2ºC, deixa uma dúvida quanto à pureza do material, por outro lado, um aquecimento relativamente rápido pode ter prejudicado a visualização do término da fusão do material. ➢

Cálculo do rendimento:

. Nome P.M. (g/mol) Densidade (g/ml) Volume reag./prod. (mL) Massa reag./prod. (g) Mol reag./prod. (mol) ➢

Anilina 1 mol 93,13 1,02 7 ,6 A = 7,75 y = 0,083

Anidrido Acético 1 mol 102,08 1 ,0 8 8 ,9 B = 9,6 z = 0 ,0 9 4

Acetanilida 1 mol 135,16 1,22 -----C = 11,22 y = 0 ,0 8 3

Ácido Acético -------------------------------

Cálculo da molaridade utilizada na reação

1,02 g de anilina ------------- 1 mL A ------------- 7,6 mL de anilina A = 7,75 g de anilina

1,08 g de an. acético ----------1 mL B ---------- 8,9 mL de an. acético B = 9,6 g de anidrido acético

1 mol de anilina --------------- 93,13 g de anilina y --------------- 7,75 g de anilina y = 0,083 mol de anilina

1 mol de an. acético -------- 102,08 g de an. acético z -------- 9,6 g de an. acético z = 0,094 mol de anidrido acético

8

O anidrido acético foi utilizado em excesso, portanto a quantidade máxima de mol a ser produzida de acetanilida será igual à quantidade de mol da anilina. ➢

Cálculo da quantidade de acetanilida produzida para um rendimento de 100%.

1 mol de acetanilida -------- 135,16 g de acetanilida 0,083 mol de acetanilida ------C C = 11,22 g de acetanilida ➢

Cálculo do rendimento real da reação Anilina bruta: 11,22 g de acetanilida ----- 100% 2,2184 g de acetanilida ----- x x = 19,8 %



Anilina destilada: 11,22 g de acetanilida ----- 100% 10,7360 g de acetanilida ----- w w = 95,7 % Anilina Bruta Anilina Destilada Rendimento (%) x = 19,8 w = 9 5 ,7 De acordo com o resultado acima, foi possível observar que praticamente toda impureza obtida na síntese era proveniente da anilina, pois utilizando a anilina destilada o rendimento foi satisfatório. Ao utilizar  7,6 mL de anilina bruta na reação, reação, na verdade verdade foi utilizada utilizada uma quanti quantidade dade bem menor, no entanto ao utilizar 7,6 mL de anilina destilada, todo volume correspondia à anilina. →



Esquema mecanístico da síntese da acetanilida Reagente

Intermediário I O

H 3C O NH2

H #1

O +

+

N H

O

CH 3 O

+

O

O

-

O CH 3

H 3C

H

CH 3

O H

#2

Produto

-

O O CH 3 +

HN

O

H 3C

O

# 3

+

HO

OH

O

-

H

H

CH 3

H

CH 3

+

+

N

+

H2 O

Intermediário II #1

H 3C −

Oδ +

H

+



H

-



C

O

# 3 Oδ

H

O

H H



H

#2

+

O Oδ



CH 3

H CH 3

CH 3

9

#1 #2

E

# 3

I II R

P

coordenada da reação

I.

Conclusão

Conclui-se Conclui-se que a reação entre a anilina e o anidrido acético é uma reação reação rápida e exotérmica, exotérmica, pois houve aumento de temperatura no momento da reação. A acetanilida sintetizada é solúvel em água quente, mas pouco solúvel em água fria, por isso a mesma foi usada na recristalização do produto. Foi possível observar que no processo de purificação ocorreram perdas, devido à transferência de recipientes. recipientes. A opção por fazer a destilação da anilina, anilina, foi bastant bastante e favorável para o rendimento da reação, reação, pois se comparadas às faixas de pontos de fusão obtidas para a reação com a anilina bruta e posterior  recristalização e com a anilina destilada, nota-se que foi alcançado o mesmo grau de pureza. Portanto, conclui-se que a purificação dos reagentes antes da síntese favorece o rendimento da reação.

10

II.

Referencias BibliográficasOuvirLer foneticamente

Dicionário - Ver dicionário detalhado 1.

artigo

1. 2. 3. 4.

o a os as

CHEMICALLA CHEMICALLAND21, ND21, Acetanilide Acetanilide (N-Phenylace (N-Phenylacetamid tamide). e). Disponível Disponível em: http:// http://www.c www.chemic hemicalland alland21. 21. com/lifescience/phar/ACETANILIDE.htm. Acessado em 11-out-2010. VOGEL, A. I. A Text Book of Practical Organic Chemistry . 5th ed. United States: Longman Scientific & Technical, 1989 VSITES, VSITES, Recristaliz Recristalização ação e Ponto de fusão. Disponível Disponível em: http:/ http://vsit /vsites.unb. es.unb.br/iq/l br/iq/litmo/ itmo/discip disciplinas/ linas/ LQO_2006_2/Roteiros/Experimento%202.pdf. Acessado em 11-out-2010. ZUBRICK, J. W. The Organic Chem Survival Manual : A student´s guide to techniques. 2nd ed. United States of America: Hudson Valley Community College, 1987. QMC, Destilação. Disponível em: http://www.qmc.ufsc.br/organica/aula02/aula02_01.html. Acessado em 11-out-2010.

11

I.

Anexos ✔

Anexo I

Anilina

Informações sobre o produto

Sinônimos Fórmula Fórmula Química

Aminobenzeno, Phenilamina C6H7N C6H5NH2

Massa Molar

93.13 g/mol

Dados físico-químicos

Solubilidade em água

36 g/l (20 °C)

Ponto de fusão Massa Molar Densidade Valor de pH Ponto de Ebulição

-6.2 °C 93.13 g/mol 1.02 g/cm3 (20 °C) 8.8 (36 g/l, H2O, 20 °C) 184 °C (1013 hPa)

Informações de segurança

Frases R

Frases S

R23/24/25-40-41-43-48/23/24/25-68-50 Tóxico por inalação, em contacto com a pele e por ingestão. Possibilidade de ef efei eito toss canc cancer eríg ígen enos. os. Risc Riscoo de lesõ lesões es ocul oculare aress grav graves es.. Pode Pode caus causar  ar  sensibilização em contacto com a pele.Tóxico: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação, em contacto com a pele e por ing ingest estão. ão. Possib Possibili ilidad dadee de efe efeito itoss irrever irreversív síveis eis.. Mui Muito to tóx tóxico ico para os organismos aquáticos. S26-27-36/37/39-45-46-61-63 Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista. Retirar imediatamente todo o vestuário contaminado. Usar vestuário de proteção, luvas e equipamento protetor para os olhos/face adequados. Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico méd ico (se pos possív sível el mo mostr strar-l ar-lhe he o rótulo) rótulo).. Em caso caso de ing ingest estão, ão, con consul sultar  tar  imedia imediatam tament entee o méd médico ico e mo mostr strar-l ar-lhe he a emb embala alagem gem ou o rótulo rótulo.. Evitar Evitar a libertação para o ambiente. Obter instruções específicas/fichas de segurança. Em caso de inalação acidental, remover a vítima da zona contaminada e mantêla em repouso.

12

Categorias de perigo

Símbolo de Perigo

Tóxico Tóxico,, carcino carcinogêni gênico, co, irritan irritante, te, sen sensib sibili ilizan zante, te, mut mutagên agênico ico,, perigos perigosoo para para o ambiente.

Toxico Perigoso para o ambiente



Anexo II Anidrido Acético

Informações sobre o produto

Fórmula Fórmula Química

C4H6O3 (CH3CO)2O

Massa Molar

102.08 g/mol

Dados físico-químicos

Solubilidade Solubilidade em ág água ua Ponto de fusão Massa Molar Densidade Valor de pH Pont Pontoo de de Ebul Ebuliç ição ão

(20 °C) Hidrólise,Ri Hidrólise,Risco sco de reação reação violenta. violenta. - 73 ° C 102.08 g/mol 1.08 g/cm3 (20 °C) 3 (10 g/l, H2O, 20 °C) 13 138 8 - 14 140. 0.55 °C °C (10 (1013 13 hPa) hPa)

13

Informações de segurança

Frases R

R10-20/22-34 Inflamável. Nocivo por inalação e ingestão. Provoca queimaduras.

Frases S

S26-36/37/39-45 Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista. Usar vestuário de proteção, luvas e equipamento protetor para os olhos/face adequados. Em caso de acidente ou de indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).

Categorias de perigo

Inflamável, nocivo, corrosivo

Símbolo de Perigo Corrosivo

14



Anexo III Acetanilida

Informações sobre o produto

Sinônimo N-Phenilacetamida Fórmula C8H9NO Fórmula Química CH3CONHC6H5 Massa Molar

135.16 g/mol

Dados físico-químicos

Solubilidade em água Ponto de fusão Massa Molar Densidade

5 g/l (20 °C) 115 °C 135.16 g/mol 1.22 g/cm3 (20 °C)

Valor de pH Ponto de Ebulição

5 - 7 (10 g/l, H2O, 25 °C) 304 °C (1013 hPa) Informações de segurança

Frases R

R 22 Nocivo por ingestão.

Categorias de perigo

Nocivo

Símbolo de Perigo Prejudicial

15

16

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