Relatório Nutrição Clínica - Yasmin
March 12, 2023 | Author: Anonymous | Category: N/A
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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
RELATÓRIO DE ESTÁGIO – UNIDADE DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS LUZIA DE PINHO MELO
Mogi das Cruzes, SP 2021 1
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Yasmin Araújo de Souza RGM: 11151504710
RELATÓRIO DE ESTÁGIO – UNIDADE DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS LUZIA DE PINHO MELO
Trabalho de conclusão de estágio apresentado ao curso de Nutrição da Universidade de Mogi das das Cr Cruz uzes es como como part partee do doss re requ quis isit itos os para para graduação.
Mogi das Cruzes, SP 2021 2
Sumário 1. Caracterização da Unidade de Nutrição e Dietética:..................................................... Dietética:..............................................................4 .........4 2. Breve relato da rotina dos nutricionistas:......... nutricionistas:............................... ............................................ ............................................ ........................... .....88 3. Quanto à Unidade de Nutrição e Dietética:......................................... Dietética:.................................................................... .................................1 ......122 4. Avaliação nutricional de cinco pacientes e classificação do nível de assistência nutricional. ............................................ ..................... ............................................. ............................................ ............................................ ............................................ .....................................12 ...............12 5. Elaboração de um instrumento para avaliação nutricional, seguindo as orientações dos seguintes autores:......... autores:............................... ............................................ ............................................ ............................................ ........................................... .....................15 15 6. Acompanhamento Acompanhamento nutricional de 01 paciente diabético/hipertenso/D diabético/hipertenso/D renal crônica:... crônica:....... ..........16 7. Caso clínico:............... clínico:..................................... ............................................ ............................................ ............................................ ......................................... ...................19 19 8. Avaliação e diagnóstico nutricional, nutricional, com uso do doss seguintes mé métodos:............................... todos:...............................27 27 9. Objetivos específicos do cuidado nutricional....................................................................... nutricional.......................................................................28 28 10. Necessidades Nutricionais: Nutricionais: Todas as fórmulas deverão ter referências e todas as justificativas.............................. justificativas........ ............................................ ............................................ ............................................ .................................................... ..............................28 28 11. Acompanhar a evolução do paciente a partir da dieta oferecida. Elaborar uma tabela com as datas de acompanham acompanhamento, ento, dieta oferecida e aceitação das mesmas, modificações necessárias,, avaliação nutricional após a intervenção nutricional; Resultados de exames necessárias complementares. complementare s. Incluir no quadro os sinais vitais, sintomas, hábito intestinal e diurese e analisar o quadro evolutivo......... evolutivo............................... ............................................ ............................................ .................................................. ............................29 29 12. Análise do quadro evolutivo......................... evolutivo............................................... ............................................ ................................................ ..........................30 30 13. Conclusão.. Conclusão........................ ............................................ ............................................ ............................................ ............................................ .................................. ............30 30 14. Referências Bibliográficas....... Bibliográficas............................. ............................................ ............................................ ............................................... .........................31 31
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1. Caracterização da Unidade de Nutrição e Dietética:
Nome do Hospital Hospital Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo - SUS
Endereço Completo Localizado na Rua Manoel de Oliveira, Vila Mogilar, em Mogi das Cruzes – SP, de CEP- 08773-130
Objetivos da UND O fornecimento de uma refeição equilibrada nutricionalmente apresentando bom níve ní vell de sa sani nida dade de,, e qu quee se seja ja adeq adequa uada da ao co come mens nsal al,, de deno nomi mina naçã çãoo da dada da tradicion tradi cionalme almente nte ao cons consumid umidor or em alimentaç alimentação ão coletiva coletiva.. Esta adequaçã adequaçãoo deve ocorrer tanto no sentido da manutenção e/ou recuperação da saúde, como visando a auxiliar no desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, a educação alimentar e nutricional.
Descrição da entidade (público, privado ou filantrópico) Pública, onde o atendimento é gratuito, e direcionado para assistência à saúde e ao ensino com qualidade. Destaca-se pelo atendimento de média e alta complexidade para os moradores dos municípios da região do Alto Tietê - Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz Fer raz de Vas Vascon conce celos los,, Gua Guarar rarema ema,, Ita Itaqu quaqu aquec ecetu etuba, ba, Mogi Mogi da dass Cruze Cruzes, s, Poá, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano -, sendo referência em neurocirurgia, cirurgia vascular, cardiologia e ortopedia.
Assistência prestada (ambulatorial, internação ou longa permanência) permanência) Presta assistência ambulatorial onde atende em média 60 pacientes ao mês, visto que o índice de faltas é muito grande. O hospital além do atendimento geral, conta com um centro de especialidad especialidades es oncológicas, onde conta também com uma nutricionista especializada.
Atendimento (geral ou especializa especializado) do) Atende os dois tipos, em geral e especializado.
Capacidadee de leitos Capacidad Tem capacidade total de 300 leitos, estes subdivididos em 17 clínicas, dentre elas: Emergência, Observação adulto, Retaguarda, Emergência, UTI, PS Feminino, PS 4
Masculino, PS Misto, Psiquiatria 1º e 2º andar, Clínica cirúrgica 1, 2, e 3 , Clínica médica, Pediatria, UTI Pediátrica, UTI Adulto e UTI Coronariana.
Taxa de ocupação A taxa de ocupação é de 100 %, porém esse número pode ser maior dependendo do período.
Número de atendidos atendidos no ambula ambulatório tório Presta assistência ambulatorial onde atende em média 60 pacientes ao mês, visto que o índice de faltas é muito grande.
Número de nutricionista nutricionista e tipo de ges gestão tão A unidade conta com 10 nutricionistas no sistema de autogestão sendo eles divididos em: 1 EMTN, 1 (ambulatorial e clínica), 6 Clínicas, 1 Oncologia e 1 responsável pela Produção. Produção.
Relação número de nutricionistas pelo número de leitos O número de nutricionistas é adequado segundo o CFN Resolução nº 600 de 25 de fevereiro de 2018, pois conta com 1 nutricionista a cada 30 leitos considerando complexidade média de um hospital, contudo seria prudente adotar um número maior de nutricionistas devido à complexidade do local e as diversas atividades exercidas.
Manual de dietas e Aplicação do manual de dieta
1.1 Há um Manu Manual al de dietas d doo Hospital Hospital das Clínica Clínicass Luzia de Pi Pinho nho Melo que é sempre seguido. As dietas padronizadas que constam nele são:
Dieta Die ta ger geral: al: pa para ra pac pacien ientes tes que não req reque uerem rem mod modifi ifica cação ção dietét dietética ica espec específi ífica, ca, podendo receber receber qualquer tipo ddee preparaçã preparaçãoo de acordo com a sua tolerância. tolerância.
Di Dieeta Bra Branda nda: dieta ieta util utiliz izaada em pós ós-o -opper eraató tóri rioo e alt lteera raçções no ato da mastigação/deglutição. Constituída por alimentos macios e abrandados por cocção, sem adição de condimentos fortes e preparações gordurosas. (Ex: almoço: arroz com caldo de feijão/ legumes, verdura refogada ou purê/ carne, frango ou ovo/ sobremesa/ suco) 5
Dieta Pastosa: indicada como progressão em alguns casos pós-operatórios, dificuldade de mastigação, readaptação oral do paciente e inapetência. Constituída de alimentos com consistência pastosa, semissólida e líquida. (Ex: almoço: arroz pastoso com caldo de feijão/ macarrão ou purê/ carne moída ou ovo/ sobremesa/ suco)
Dieta leve: para pacientes com dificuldade de deglutição e mastigação. Constituída de alimentos bem cozidos, mas sólidos, evitando provocar estímulos mecânicos. (Ex: almoço: sopa/ legume, verdura refogada ou purê/ carne moída ou frango desfiado/ sobremesa// suco natural) sobremesa
Dieta Pastosa Liquidificada: utilizada como dieta de teste para pacientes que estão/ estavam se alimentando por sonda e para pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição. Constituída Constituída por alimentos pastosos e liquidificados, liquidificados, além de líquidos líquidos.. (Ex: almoço: sopa batida e mínguas)
Dieta Líquida: utilizada como dieta de transição em afecções do trato digestivo, fase de readaptação progressiva à ingestão oral e em determinados preparos de exames e pré e pós-operatório. Constituída por alimentos líquidos e semilíquidos, sendo de baixo valor nutricional nutricional devendo ser ser utilizada por curto curtoss períodos.
Dieta para Diabetes: indicada para pacientes diabéticos com o objetivo de conduzir a um bom controle metabólico e manter a glicemia o mais próxima possível ao normal balanceando balancean do a ingestão de alimentos com a insulina (endógeno-exógena) (endógeno-exógena) ou agente oral. Não são fornecidos açucares simples e reduz a quantidade de carboidratos complexos.
Dieta Hiperproteica: baixa em proteína de origem animal e vegetal (30 a 50% da dieta), utilizada em casos de insuficiência renal para pacientes não dialíticos.
Dieta Hipercalórica e Hiperproteica: rica em proteína de origem animal e vegetal e em calor calorias ias.. Ind Indica icada da para para pacie paciente ntess que reque requerem rem maior maior apo aporte rte ca calór lórico ico-pr -proté otéico ico 6
(caquéticos e desnutridos graves). Inclui-se maior quantidade de proteína de alto valor biológico no almoço almoço e jantar acre acrescentando scentando um ovo ao prato princ principal. ipal.
Dieta de Risco Mínimo: Pastosa liquidificada + grossa (PT) com líquidos espessados (PT): dieta cremosa, com todos os líquidos engrossados na consistênc consistência ia (PT). Indicada para pacientes pacientes disfágicos, co com m risco de bron\coaspiração. bron\coaspiração.
ACG: utilizada em pós-operatório, que consiste em água, chá e gelatina.
Diagnósticos em que a dieta deve ser ou pode ser modificada:
Doença
Alteração dietoterápica
Constipação
Dieta laxativa: que são indicadas para constipação,
Di Diaarré rréia ou pre prepa paro ro para para colon olonos osccop opia ia
onde incluem fruta laxativas e suco Die ieta ta ob obssti tipa pant ntee: qque ue in incclu luii uum m suc sucoo oobs bsti tipa pant ntee e
Colecistectomia/colecistite Diabetes Mellitus
fruta adequadas para ajudar. Hipogordurosa DM: qquue não incluídos açúcares simples.
Doença do fígado ICC
Hipogordurosa Hipossódica
IRC conservador IRC dialítico
Hipossódica, baixa proteína, baixo k Hipossódica baixo k
Pancreatite Restrição hídrica
Hipogordurosa Servir frutas com baixo teor de água (mamão e banana); sopa e feijão com o mínimo mínimo de água e evitar sobremesas como gelatina e caldos e a
Úlcera e gastrite
quantidade de água é indicada para ser servido Dietas ulceroso: que não contêm frutas ou suco ácido.
7
2. Breve relato da rotina dos nutricionistas:
Realização de triagem nutricional De acordo com o Manual do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em até 24h
de internação, a equipe de enfermagem deverá preencher a Avaliação Multidisciplinar de Risco de Assistência Adulto que classifica o perfil do paciente para risco nutricional. A avaliação nutricional deverá ser feita entre 24h e 72h após a internação, a fim de confirmar o risco nutricional. A primeira etapa da avaliação (triagem) é feita através da aplicação de um questionário de visita de admissão, que possibilita coletar dados primários e classificar o nível de assistência necessária aquele paciente. Com a classificação de primário, secundário ou terciário (casos mais graves de risco nutricional), é feita a avaliação mais minuciosa dos casos secundários e terciários, enquanto que os primários seguem apenas em observação. Após todas essas etapas, são feitas as adequações nutricionais necessária a dieta do paciente, bem como inclusão de nutrição suplementar e até mesmo adequações mais simples de preferência do próprio paciente, quando assim a dieta prescrita (pelo médico) o permitir. Os pacientes com risco nutricional elevado são reavaliados após 15 dias, enquanto que os de menor grav gravid idad adee segu seguem em com com um acom acompa panh nham amen ento to a ca cada da 7 di dias as on onde de é qu ques esti tion onad adaa a sua sua tolerância a dieta, o trabalho do TGI (Trato Gastrointestinal), diurese e evacuação.
Conduta na classificação da assistência nutricional
Adulto e idoso:
Primeiro: pacientes cuja doença de base ou problema não exija cuidados dietoterápicos dietoterápicos específicos como: pneumonia, gripe e conjuntivite, que assim que não apresentam risco nutricional.
Secu Secund ndár ário io:: paci pacien ente tess cuja cuja doen doença ça de ba base se ou pr prob oble lema ma nã nãoo ex exij ijaa cu cuid idad ados os dietot die toterá erápic picos os espec específic íficos, os, porém porém ap apres resent entam am ris risco co nut nutric ricion ional al como: como: disfag disfagia, ia, diabetes, alergia à proteína do leite de vaca e hipertensão.
Terciário: Pacientes cuja doença de base exija cuidados dietoterápicos especializados como: prematuridade, baixo peso ao nascer, erros inatos do metabolismo e câncer, que apresentam risco nutricional. 8
Crianças:
Parâmetro - Avaliação Nutricional subjetiva A criança parece ter déficit nutricional ou desnutrição? Doença com alto risco nutricional ou cirurgia de grande porte.
Pontuação NÃO 0 ponto
SI M 1 ponto
0 ponto
2 pontos
0 ponto
1 ponto
0 ponto
1 ponto
Ex: Anorexia nervosa/queimadura/displasia nervosa/queimadura/displasia bronco pulmonar (até dois anos de idade) Ingestão nutricional e/ou perda nos últimos dias. Diarréia excessiva (≥5/dia), Vômitos (>3/dia), Diminuição de a ingestão alimentar (não considerar jejum para procedimentos ou cirurgia)/ Intervenção nutricional prévia/ Dificuldade alimentar devido a dor. Refere perda de peso ou ganho insuficiente nas últimas semanas ou meses: Perda de peso (crianças > 1 ano) ou não ganho ( 90% são por ruptur rupturaa da dass va variz rizes es esofag esofagogá ogástr strica icass (BENEVIDES, BORBA, SANTOS, 2016).
7.7 Cuidados clínicos e medicamentos utilizados: DROGA
INDICAÇÃO
Omeprazol
Trat Trataame ment ntoo
40mg
gástricas e duodenais;
de
úlc úlcera eras
TEMPO
EFEITOS
INTERAÇÃO
DE USO
COLATERAI
COM
S
NUTRIENTES
Dorr abdo abdomi mina nal, l, Segundo Schweigert et A cada 12h Do
os constipação,
al. (2008) não se deve
diarreia,
ingerir alimentos ricos
refluxo; Tratamento da síndrome de
flatulência, náusea/vômito,
em vitamina B12 junto ou próximo à
Zollinger-Ellison;
cefaleia.
administração
Tratamento de manutenção
(informações
medicamento
para prevenção de recidiva
retiradas
da Omeprazol.
em paci pacien ente tess com com úlce úlcera ra
bula
do
duodenal, duode nal, pacientes pacientes pouco
medicamento)
todos
Tratamento de esofagite de
resp respon onsi sivo voss
com com
dias.
do
úlce úlcera ra
gást gástri rica ca e trat tratam amen ento to de manutençã manut ençãoo para pacientes pacientes com com esof esofag agit itee de refl reflux uxoo cicatrizada; Trat Tratam amen ento to de paci pacien ente tess 21
que que apre aprese sent ntam am risc riscoo de aspir spiraação
de
con onte teúd údoo
gástri gás trico co durant durantee aneste anestesia sia geral
(profilaxia
de
aspiração ácida); Tratamento da erradicaçã Tratamento erradicaçãoo de H. pylori associado associado à úlcera péptica; Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras gástricas e duo duoden denais ais assoc associad iadas as a anti anti-i -inf nfla lama mató tóri rios os
nãonão-
esteroidais (AINE); Trat Tratam amen ento to de disp dispep epsi siaa associada à acidez gástrica.
(informações retiradas da Cloridrato de
bula do medicamento) Náuseas e vômitos de vômitos de A cada 8h Sonolência,
metoclopramid
origem central e periférica
a 5mg
(cirurgias,
todos os dias.
-------
diarreia.. diarreia
(informações
doenças
metabólica metab ólicass e infeccios infecciosas, as,
retiradas
da
secundárias
bula
do
a
medicamento)
medicamentos).
(informações retiradas da bula do medicamento) Dipirona sódica Dipirona sódica é indicada 5ml
como
analgésico
A cada 8h Apenas em casos ---------
e todos os dias.
e
pessoas
anti antipi piré réti tico co.. (informações
alérgicas
retiradas
medica med icamen mento to ou
da bul bula
do
medicamento)
com
ao doenças
renais/doenças hematopoiéticas.
(informações
está 1 vez ao dia.
retiradas
da
bula
do
medicamento) Antagoniza o ----------
Fitomenadiona
Fitomenadiona
10mg
indica ind icado do no tratam tratament entoo de
efeito
hemo hemorr rrag agia ia ou risc riscoo de
anticoagulantes
hemorragia como resultado
do
de
cumarínico, como
severa
dos tipo 22
hipoprotrombinemia
a
(deficiênc (defi ciência ia ou diminuição diminuição
(informações
de fatores de coagulação no
retiradas
da
sangue san gue), ), de várias várias causa causas, s,
bula
do
incl inclui uind ndoo
medicamento)
so sobr bred edos osag agem em
varfarina.
(quant (qu antida idade de excess excessiva iva)) de anti antico coag agul ulan ante tess do tipo tipo cumarínico cumar ínicoss (por exemplo, exemplo, varfarina e femprocumona), suas uas
comb ombinaç inaçõe õess
com
fenilbutazona
(anti-
infl inflaamató matóri rio) o)
e
ou outr tras as
formas de hipovitaminose K (falta de vitamina K) (p.ex. icter terícia
obstrutiva iva
–
causada pela obstrução dos ductos da bile ou por lesão das células do fígado, assim como disfunções disfunções hepáticas hepáticas e
intestinais,
e
após
tratamento prolongado com antibióticos, sulfonamidas – sulfadiazina, sulfametoxazol salicilatos
ou –
ácido
acetilsalicílico).
(informações retiradas da Clor Clorid idra rato to
bula do medicamento) de Cloridrato de ondansetrona
Se
Sensações
de ---------
necessário.
calo calorr ou ru rubo bor; r;
ondansetrona
é indi indiccado ado para para uso uso em
2mg
adulto adu ltoss e crianç crianças as a partir partir
prisão de ventre;
de 6 meses de idade para o
rea reaçõe çõess no local local
controle
da injeção, como
de
náuseas
e
vômitos que são provocados
dor or,,
por
inchaço,
como como
alguns
tratamentos,
qu quim imio iote tera rapi piaa
ou
ard rdên ênccia ia,,
verme ermelh lhid idãão
e
radioterapia, evitando assim
coce coceira ira.. Do Dorr de
qu quee vo voccê se sin sinta ma mal, l,
cabeça.
enjo enjoad adoo ou vo vomi mite te após após estes tratamentos.
(informações retiradas da 23
Também é indicado para a
bula
prevenção de náuseas e
medicamento)
do
vômitos após uma operação, em adul adulto toss e cria crianç nças as a partir de 1 mês de idade.
(informações retiradas da bula do medicamento)
7.8 Conduta Nutricional: 1ª cond condut utaa 16 16/1 /10: 0: Paci Pacien ente te em jeju jejum, m, ag agua uard rdan ando do a li libe bera raçã çãoo pa para ra NPT NPT industrializada. Foi realizada uma reunião multidisciplinar, onde a nutrição em conjunto com o nutról nut rólogo ogo presen presente te efe efetiv tivara aram m a uti utiliz lizaç ação ão da NPT até po possí ssível vel melho melhora ra da hemorr hemorragi agiaa digestiva do paciente. Este tipo de nutrição foi utilizado durante 10 dias consecutivo consecutivos. s. O padrão utilizado pelo hospital é de: 666 kcal e 34g de proteína em 1000 ml, contendo emulsão lipídica (TCL/TCM), solução de aminoácidos totais com eletrólitos, sódio, potássio, cálcio, cálcio, magnésio, ccloreto, loreto, fósforo e glico glicose, se, via periférica. Recomendação de NPT da Braspen (2021): Com base no consenso de especialistas, pacientes candidatos à TNP são aqueles com alto risco nutricional (por exemplo, NRS 2002 ≥5 ou NUTRIC pontuação ≥5) ou desnutridos graves, em que a terapia de nutrição enteral (TNE) não for de uso viável. 2ª conduta 27/10: Liberação médica para ingestão oral. Reunião com equipe multidisciplinar e conclusão de oferta de dieta liquida fria, por conta de a hemorragia ter cessado e as dores abdominais diminuído. A dieta liquida deve ser utilizada como transição em afeções do trato digestório, fase de readaptação progressiva á ingesta oral e em determinados preparos de exames e pré e pósoperat ope ratóri órios. os. Consti Constituí tuída da por alime alimento ntoss líq líquid uidos os e semi-li semi-liqui quido dos, s, sendo sendo de bai baixo xo valor valor nutricional devendo ser utilizada por curtos períodos (BRASIL, 2016). A dieta liquida possui 1034,7 kcal e 31,2g de proteína em 100% de aceitação. Além Alé m da die dieta ta liq liquid uida, a, foi ofertado ofertado suple suplemen mentaç tação ão 3 vezes vezes ao dia + 30g de proteí proteína, na, totalizando um aumento de 650 kcal e 59,25g de proteína. 24
7.9 Exames bioquímicos: Exames Glicemia Ureia
Exames bioquímicos 1ª avaliação = 16/09 112 34
2ª avaliação = 01/10 95 24
CrSeaótdinioina Potássio Hemoglobina Hematócrito PA
11,4103 4,70 7,7 37,1 140/80
11,4007 4,60 9 27 134/76
7.9 Cuidado nutricional Anamnese Alimentar Aceitação
Masstiga Ma tigaçção
da dieta via oral 100%
100%
Alter lteraação
Alergia
Aversão
no TGI
alimentar
alimentar
Não
Não
Não
Apetite
Preferências alimentares
100%
Carnes ao geral e feijão.
Aplicar inquérito de 24 horas 1ª conduta: 1 bolsa de 1440ml de NPT industrializada apenas, sem demais. 2ª conduta: 7h - Desjejum – 1 xicara de café com leite adoçado 10h – 1 copo de 150ml de Suplemento 12h - Almoço: 1 concha de sopa batida e coada 1 gelatina 1 copo de 150ml de suco natural 14h – 1 copo de 150ml de Suplemento 15h - Merenda: 1 xicara de café com leite adoçado 18h30 - Jantar: Mesma coisa do almoço 20h - Ceia: 1 xicara de chá adoçado 21h – 1 copo de 150ml de Suplemento Calcular (TACO), realizando a análise quantitativa dos macronutrientes (DRI) Bolsa de NPT industrializada
25
Macronutrientes Proteína Carboidrato Lipídeo Dieta liquida fria Macronutrientes Proteína Carboidrato Lipídio
Quantidade 32g 70g (glicose) 30g
Quantidade 16,01g 261,15g 9,14g
8. Avaliação e diagnóstico nutricional, com uso dos seguintes métodos:
Avaliação Subjetiva Global: até 72 horas de internação, optando os métodos sugeri sug eridos dos anteri anterior ormen mente te seg segun undo do a fai faixa xa etá etária ria e enf enfer ermid midade ade:: Paciente encontra-se bem nutrido.
Avaliação nutricional objetiva: Antropometria com diagnóstico parcial (Pesos, Estatura, Estat ura, IMC, Perímetr Perímetros, os, Dobr Dobras, as, AMB entre entre outr outros): os): Eutrofia quanto a avaliação, porém segundo o IMC, há sobrepeso. 26
Avaliação Nutricional Bioquímica com diagnóstico parcial: Houve a diminuição considerávell da glicemia, ureia e hematócrito e em contrapartida, houve aumento na consideráve hemoglobina,, sendo de grande importância. Contudo, o paciente encontra-se bem de hemoglobina saúde segundo os exames, e percebe-se que a mudança para a dieta liquida surtiu efeito positivo.
Defini Def iniçã çãoo do Dia Diagnó gnósti stico co nut nutric ricion ional al fin final, al, com com jus justifi tificat cativa iva:: Após todas as análises, considerando considerando o IMC, a avaliação subjetiva global e os exames bioquímicos realizados, o paciente encontra-se em um bom estado geral, em eutrofia com leve sobrepeso. Não há traços físicos de desnutrição, como demonstra a circunferência do braço (97,52%). Os exames bioquímicos estão de acordo com a recomendações previstas, sem intercorrências. Porém, é um cliente que exige uma determinada atenção, pelo seu quadro afetar diretamente a absorção de nutrientes e no seu estado nutricional.
9. Objetivos específicos do cuidado nutricional
Manterr ou recu Mante recupera perarr o esta estado do nutricion nutricional al do paciente paciente,, combaten combatendo do a desnutriç desnutrição, ão,
manten man tendo do a int integr egrida idade de do tec tecido ido corpora corporall e os níve níveis is de proteí proteína na no plasma plasma,, po porr fim evitando a deficiência de micro e macronutrientes, além de alívio de sintomas e educação nutricional para uma melhor qualidade de vida fora do hospital.
10. Necessidades Nutricionais: Todas as fórmulas deverão ter referências e todas as justificativas. 1ª avaliação: Foi utilizada a NPT industrializada, com padrão de 666kcal/dia e 34g de proteína ao dia. 27
2ª avaliação: Na impossibilidade de utilização de um calorímetro, recomenda-se estimar as calorias pela regra de bolso, ou seja, calorias por quilo de peso corporal atual (BRASIL, 2016). No caso do hospital Luzia de Pinho Melo pertencer a rede SUS, é utilizado o meio mais rápido e barato para cálculo de necessidad necessidades. es. Para pacientes adultos sem enfermidade grave, 25 a 35 Kcal/kg/dia (ESPEN 2006 e DITEN 2011). Necessidade calórica: 75,8 Kg X 30 Kcal= 2.27 2.2744 kcal Necessidade proteica: 75,8 Kg X 1,3g 1,3g = 98,54 g Segundo o manual de terapia nutricional utilizado pelo hospital Luzia de Pinho melo – pertencente a SPDM – para adultos eutróficos sem alterações significativas de exames laboratoriais, o ideal é a utilização de 1,3g/kg de proteína ao dia, o que foi utilizado no caso do paciente. Não há necessidade de um maior aporte proteico por conta de o paciente não estar em estado de catabolismo ou desnutrição.
11. Acom 11. Acompa panh nhar ar a evol evoluç ução ão do paci pacien ente te a part partir ir da diet dietaa of ofer erec ecid ida. a. Elaborar uma tabela com as datas de acompanhamento, dieta oferecida e aceitação das mesmas, modificações necessárias, avaliação nutricional após a intervenção nutricional; Resultados de exames complementares. Incluir no quadro os sinais vitais, sintomas, hábito intestinal e diurese e analisar o quadro evolutivo. Exame e
1ª intervenção –
2ª intervenção –
métodos
16/10
27/10
utilizados Dieta
NPT industrializada industrializada
Liquida fria +
Paciente consegue iniciar
suplemento com
dieta via oral sem
módulo proteico 100% de aceitação aceitação
intercorrências. Manteve a boa nutrição do
Aceitação da dieta
Não se aplica aplica
Evolução
paciente através através de sua aceitação. 28
Hemoglobina
7,7 - Abaixo do
9 – Ainda abaixo
Houve aumento da
recomendado por
do recomendado,
hemoglobina.
Evacuação e
conta da hemorragia Diurese presente e
mas com melhora. Diurese presente e
Evacuação presente e sem
diurese
evacuaçãoo ausente evacuaçã
evacuaçãoo presente evacuaçã
sangue.
Necessidades
Foi menor devido
sem sangue Aumentou devido a
Conforme a doença
calóricas e
conduta de
liberação para dieta
regrediu, foi modificado a
proteicas
utilização de NPT
oral, sendo dieta
necessidadess calóricas e necessidade
industrializada por
liquida fria +
proteicas do paciente paciente a
conta do quando
suplemento com
partir da dieta oral,
clínico. 666 kcal e
módulo proteico.
trazendo um maior aporte.
34g de proteína por 1024,7 kcal e 31,2g dia.
de proteína + 651,36 kcal e 59g de proteína com a suplementação.
12. Análise do quadro evolutivo Obse Ob serv rvan ando do a evol evoluç ução ão de desc scri rita ta no qu quad adro ro,, o pa paci cien ente te ob obte teve ve uma uma melh melhor oraa significativa ao ser introduzida dieta oral liquida com suplementação, tornando efetiva a conduta nutricional escolhida.
13. Conclusão Paciente manteve um bom estado geral, com melhora dos exames e sem perca de peso. Partindo deste princípio, teve alta dia 29/10/2021, 2 dias após o início da terapia oral, com a hemorragia cessada. Foi orientado ao mesmo a procura por profissionais que acompanhem e auxiliem na continuidade do tratamento para sua gastrite. Também foi ofertado um plano educacional para o paciente, esclarecendo possíveis dúvidas sobre sua alimentação e sobre a importância do cuidado com síndromes gastrointestinais. Ademais, o paciente manteve-se estrófico do início ao final de sua estadia no hospital, sem intercorrências, tornando efetiva a conduta nutricional tomada. 29
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