Relatório - Flotação Reversa
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Unidade Integrada SESI/SENAI Aprendizagem Técnica em Química Operações Unitárias Evair Nunes da Costa
Flotação Reversa
Lorena de Lima Fernandes
Catalão, 25 de outubro de 2012.
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Sumário
Introdução ......................................................................................................................... 3 Materiais e Reagentes ....................................................................................................... 4 Procedimento Experimental ............................................................................................. 4 Conclusão ......................................................................................................................... 5 Bibliografia ....................................................................................................................... 6
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Introdução
Flotação em espuma, ou simplesmente flotação, é um processo de separação aplicado a partículas solidas que explora diferenças nas características de superfície entre as varias espécies presentes. O método trata misturas heterogêneas de partículas suspensas em fase aquosa (polpas). A seletividade do processo de flotação se baseia no fato de que as superfícies de diferentes espécies minerais pode apresentar distintos graus de hidrofobicidade. Nos sistemas de flotação a fase liquida é sempre a água, uma espécie polar, e a fase gasosa é quase sempre o ar, constituído basicamente por moléculas apolares. O processo de flotação possui dois equipamentos semelhantes para que seja realizado o mesmo: a célula e a coluna de flotação. As células de flotação são tanques projetados para receber continuamente a polpa a ser flotada, por uma das suas faces laterais, descarregar a espuma pela sua parte superior e descarregar o restante da polpa com o deprimido pela face oposta. As células de flotação podem ser reversa e direta. Quando o rejeito sai junto com a espuma, denomina-se flotação reversa. Já quando o material flotado é concentrado do processo de flotação, diz-se que a flotação é direta. A coluna de flotação possui o seguinte funcionamento: a alimentação é introduzida no terço superior da coluna e o ar na sua base. As partículas sólidas afundam na polpa e encontram em seu percurso as bolhas de ar que estão subindo e colidem com elas. Se estão coletadas, capturam bolhas do ar e passam a ser arrastadas para cima. Se não, continuam seu percurso descendente, porém sempre em choque com as bolhas que estão subindo. Possui uma agitação mais branda, flotam bem partículas mais grossas e mais finas que as células e ocupam uma área projetada menor que as células também. Diferencia-se da célula na geometria (relação altura: diâmetro); presença de água de limpeza na camada de espuma; ausência de agitação mecânica e sistema de geração de bolhas.
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Materiais e Reagentes
Célula de flotação; Bandejas; Solução coletora de Flotigan 2%; Solução depressora de Amido; Polpa de Pirocloro; pHmêtro; Pipeta graduada; Pipetador automático; Solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L; Balança; Pisseta com água destilada; Proveta.
Procedimento Experimental
Primeiramente pesou-se, em uma balança, 550,13g de polpa. Transferiu-se a polpa para a cuba de flotação. Ligou-se a bomba para injeção de água na cuba. Enquanto aguardava o enchimento da cuba, mediu-se 9 mL de solução depressora na proveta e transferiu-se a mesma para a cuba. Abaixou-se o estator devagar para injeção de ar com 1000 rpm. Deixou-se condicionando por 3 minutos. Em seguida, pipetou-se 12,5 mL de coletor e transferiu-se o mesmo para a cuba. Deixou-se condicionando por mais 3 minutos. Mediu-se o pH da amostra da cuba. Adicionou-se 6 mL de ácido clorídrico para corrigir o pH da amostra. Posteriormente, ajustou-se o tempo da célula de flotação para 15 minutos. Ajustou-se também a rotação para 1300 rpm. Ligou-se a célula de flotação e abriu-se o ar com vazão de 4 a 6 L por minuto. Adicionou-se mais 5 mL de solução coletora na cuba. Utilizou-se a pisseta para simular a água de lavagem. Colocou-se mais água para continuar a flotação. Observou-se o processo de flotação.
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Conclusão
Conclui-se então que uma única etapa de flotação (rougher) não é capaz de recuperar o máximo de material de interesse possível, faz-se necessária a execução das duas etapas complementares (scavenger e cleaner) para se conseguir chegar nos resultados finais (concentrado final e rejeito final), sendo uma deles com maior teor possível de material de interesse e o outro com o menor teor possível de material de interesse. As quantidades de agentes utilizados na flotação (depressor e coletor) devem ser bem dosados, evitando assim que a flotagem se torne ineficiente, devido a uma baixa geração de bolhas (falta de agente coletor) ou ainda alta porcentagem de flotagem de rejeito junto com o material de interesse. Outro aspecto interessante é que a flotação pode ser utilizada par concentrar certo material, conhecida como flotagem diretal, e onde é utilizada para retirar a parte não desejada da amostra, sedo chamada de flotagem reversa. Infelizmente não foi possível determinar o teor da amostra flotagem, pois a mesma precisava ser seca para depois ser quantificada. A flotagem, quando dotada das três etapas necessárias e das dosagens corretas de seus agentes, empregada em processos industriais apresenta bons resultados de concentração e é satisfatória aos requisitos pré-determinados.
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Bibliografia
CHAVES, Arthur Pinto. Teoria e Prática do Tratamento de Minérios, Volume 4, Signus Editora, 2ª edição, São Paulo, 2009, páginas 1, 2 e 34.
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