Relatório Final

November 4, 2018 | Author: api-3834735 | Category: Special Education, Libraries, Disability, Library And Museum, Psychology & Cognitive Science
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Relatório final do projeto de extensão realizado na APAE de Fpolis no ano de 2006....

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EDUCAÇÃO ESPECIAL E O BIBLIOTECÁRIO: atuação em atividades de leitura para portadores de necessidades especiais

Débora Maria Russiano Pereira - [email protected] Marchelly Pereira Porto - [email protected]  Acadêmicas do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo Relata Relata o his histór tórico ico do doss proj projet etos os de ex exte tens nsão ão do De Depa part rtam amen ento to de Ciên Ciênci ciaa da Informação, da Universidade Federal de Santa Catarina, realizados na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Florianópolis. Iniciados em 2002, apresenta deste o planejamento, criação e organização da biblioteca/brinquedoteca Monteiro Lobato até a prática de leitura para portadores de necessidades especiais. Ressalta a importância de ações que estimulem o desenvolvimento dos educandos da instituição, da valorização do profissional Bibliotecário e da Biblioteca Escolar. Palavras-chave: Educação especial – bibliotecário. Portadores de necessidades especiais - leitura. Atividades de leitura. Introdução A Associaç iação de Pais e Amigo igos dos Excepcion ionais (APAE) de Florianópo Florianópolis, lis, Santa Catarina, Catarina, doravante doravante ident identificad ificadaa como APAE/Floria APAE/Florianópo nópolis lis é umaa en um entitida dade de fila filant ntró rópi pica ca,, se sem m fins fins lucr lucrat ativ ivos os,, fund fundad adaa em 28 28/0 /08/ 8/19 1964 64.. É considerada de Utilidade Pública Federal desde 24/02/1967, pela lei nº 99054; de Utilidade Pública Estadual em 12/09/1967, pela lei nº 4035; de Utilidade Pública Municipal em 06/07/1965. Localizada no bairro do Itacorubi, atende cerca de 350 educandos, sem limite de idade, distribuídos por diversas turmas, de acordo com a necessidade de cada um. Ocupa 1750 m 2 de área construída, e nessa área estão incluídas as salas de aula, 1 quadra coberta, 1 sala para o serviço de telemarketing, salas para os técnicos, 1 biblioteca/brinquedoteca, 1 laboratório de computação, 1 sala de artes, 1 sala para pintura para mercearia, além de contar com uma frota de ônibus e micro-ônibus. Tem como missão “promover e articular as ações de direitos, prevenção, orient orientaçõ ações, es, presta prestação ção de serviç serviços, os, apo apoio io à fam famíli ília, a, direci direciona onado do à mel melhor horia ia da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência e a construção de uma

sociedade justa e solidária” (FACHIN; HILLESHEIM; MATA, 2004, p. 3), e dentro dest de staa mi miss ssão ão,, ma mant ntém ém o In Inst stitu ituto to de Educ Educaç ação ão Espe Especi cial al “Pro “Profe fess ssor or Ma Mano noel el Boaventura Feijó”, para atendimento aos educandos. Oferece serviços e atividades, ta tais is co como mo:: at aten endi dim men ento to pe peda dagó gógi gico co e ps psic icol ológ ógic ico, o, info inform rmát átic icaa ed educ ucat ativ iva, a, atendimento dia (serviço oferecido aos educandos com deficiência múltipla e baixo nível nív el sóciosócio-eco econô nômic mico) o) cap capaci acitaç tação ão de recurs recursos os hum humano anos, s, tes teste te do pez pezinh inho, o, ava valiliaç açãão inic inicia ial,l, en enca cam minha inham men ento to e loco locom moç oção ão.. Tam Também faz faz pa part rtee da APAE/Florianópolis o Residencial Casa Lar “Aldo Amadeu Küerten”, inaugurado em  junho de 2000 para atender pessoas portadoras de deficiência mental com idade mínima de 18 anos, em caráter de moradia ou hotelaria. O Instituto Professor Manoel Boaventura Feijó, fundado em 14 de janeiro de 1985, presta atendimento a educandos com necessidades especiais, divididos nas seg seguin uintes tes cat catego egoria rias: s: a) atras atrasoo no des desenv envolv olvim iment entoo neu neurop ropsic sicom omoto otor; r; b) deficiência mental associada ou não a outras deficiências; c) transtorno invasivo do desenvolvimento (autistas). Seu objetivo é “cumprir as funções básicas de escola, ensejando a apropriação e produção do conhecimento, com vistas à inclusão do aluno na rede regular de ensino e no mundo do trabalho” (APAE, 2001, p. 15). A equi eq uipe pe de prof profis issi sion onai aiss é co comp mpos osta ta de ps psic icól ólog ogos os,, pe peda dago gogo gos, s, en enfe ferm rmei eiro ros, s, fonoaudiólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas, auxiliares de enfermagem, além de contar com o importante trabalho de voluntários e estagiários, que muitas vezes vão realizar a parte prática de seu estágio obrigatório entre os educandos. O Instituto é mantido com recursos do Governo Federal (fornecimento de material didático), da Prefeitura Municipal de Florianópolis (cedência de professores e de merenda escolar), da Secretaria Estadual de Educação (cedência de professores, pedagogos, secretária e diretora da escola), da contribuição de sócios da APAE, locação de imóveis, do telemarketing, da Feira da Esperança (realizada uma vez ao ano) e de recursos eventuais (por exemplo, de maio de 1998 à maio de 1999 o tenista Gustavo Küerten, irmão de um dos educandos, doou US$ 200,00 por partida  jogada). Os educandos atendidos no Instituto estão distribuídos em atendimentos nos seguintes centros: Centro de Educação Infantil (educandos de 0 a 06 anos), Centro de Ensino Fundamental (educandos de 07 a 14 anos) e Centro de Educação e Trab Trabal alho ho (edu (educa cand ndos os ac acim imaa de 14 an anos os). ). O Ce Cent ntro ro de Educ Educaç ação ão Infa Infant ntilil é organizado nas áreas de Estimulação Precoce (crianças de 0 a 3 anos, com

at aten endi dime ment ntoo real realiz izad adoo três três ve veze zess po porr sem eman ana, a, junt juntam amen ente te co com m os pa pais is e responsáveis), Creche Inclusiva (grupo de alunos de 01 a 03 anos, composto por  filh filhos os de fu func ncio ioná nário rioss e cria crianç nças as qu quee freq freqüe üent ntam am a es estitimu mula laçã çãoo es esse senc ncia ial) l) e Educação Infantil (crianças de 04 a 06 anos, com atendimento pedagógico diário). O Centro de Ensino Fundamental atende diariamente grupos organizados de acordo com a faixa etária e o Centro de Educação e Trabalho é dividido em grupos de inic inicia iaçã çãoo

para pa ra

o

trab trabal alho ho,,

of ofic icin inas as,,

curs cu rsos os

prof profis issi sion onal aliz izan ante tes, s,

está es tági gios os

supervisionados e inserção no mercado de trabalho. Nesse centro também são realiz realizado adoss progra programas mas ped pedag agógi ógicos cos esp especí ecífic ficos, os, com comoo as Ativid Atividade adess Lab Labora orais is Ocupacionais (modalidade de atendimento que busca a melhoria de qualidade de vida do aluno, através do processo de produção coletiva). Em 2001, objetivando a criação de uma biblioteca à sua clientela e funcio fun cionár nários ios,, a APAE/F APAE/Flori lorianó anópo polis lis via viabil bilizo izouu parcer parceria ia com o Dep Depart artame amento nto de Ciência da Informação (CIN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). ( UFSC). No fina finall de dest stee me mesm smoo an ano, o, vá vária riass aç açõe õess fo fora ram m reali realiza zada dass pa para ra cria criaçã çãoo de um umaa biblioteca: destinou-se uma sala para a biblioteca; foi recolhido todo o material bibliográfico existente na APAE/Florianópolis que se encontrava distribuído pelas várias salas de aula e coordenadorias; reformou-se a sala destinada à Biblioteca; móve mó veis is fo fora ram m fa fabr bric icad ados os na próp própria ria inst instititui uiçã çãoo (que (que co cont ntaa co com m um se seto torr de marcenaria, onde trabalham os próprios alunos). Iniciou-se o tratamento técnico do acervo, que foi catalogado, indexado e classificado pelas professoras, com a ajuda do bo bols lsis ista ta en envo volv lvid ido. o. Perc Perceb eben endo do qu quee se seri riaa ne nece cess ssár ário io ma mais is ajud ajudaa pa para ra a efetivação do trabalho, as professoras obtiveram autorização para que o acervo fosse tratado na disciplina CIN 5511 – Biblioteconomia Aplicada II, ministrada aos alunos da 8ª fase do curso de Biblioteconomia, vinculado ao CIN, da qual as mesmas ministrantes. Iniciou-se no primeiro semestre de 2002 o tratamento do acer ac ervo vo da bibl bibliot iotec ecaa da APAE APAE/F /Flo lori rian anóp ópol olis is,, atra atravé véss da refe referi rida da disc discip iplilina na,, desenvolvido no Laboratório de Tratamento da Informação (LTI) e do Núcleo de Biblioterapia, Biblioteca Escolar e Leitura (NUBBEL), do CIN/UFSC. Assim sendo, em 2002, era disponibilizada aos alunos, professores e servidores da APAE/Florianópolis, a Biblioteca/Brinquedoteca Monteiro Lobato , nome escolhido com a participação de toda a comunidade. A mesma oferece materiais especializados sobre o tema Educação Especial, brinquedos pedagógicos, livros infantis e de literatura, recursos audiovisuais, reálias, instrumentos musicais e

outr ou tros os ta tant ntos os recu recurs rsos os,, a fim de es estitimu mula larr ex expe peri riên ênci cias as reai reaiss e prov provei eito tosa sass desenvolvendo e estimulando a linguagem expressiva e compreensiva do aluno. Fato importante ocorrido para o desenvolvimento das atividades foi à possibilidade de melhoria do acervo da biblioteca/brinquedoteca através do Projeto “Atividades lúdico lúd ico-pe -pedag dagógi ógicas cas e de leitur leituraa para para portad portadore oress de ne neces cessid sidade adess esp especi eciais ais – Apae/Florianópolis”, o qual foi apresentado e aprovado pelo Programa de Apoio a Extensão Universitária, voltado às Políticas Públicas (PROEXT 2003/SESu-MEC). Com o recurs recursoo foram foram adq adquir uirido idoss livros livros did didáti áticoco-pe pedag dagóg ógico icoss esp especi eciali alizad zados os e, principalmente, infantis com figuras, de montagem e de materiais diferenciados, permitindo o contato e o manejo, além de estórias de qualidade, os quais permitiram, na prática de leitura com as turmas, uma interação maior, contribuindo na melhoria das atividades realizadas. No

decorrer

do

desenvolvimento

e

organização

da

Biblioteca/Brinquedoteca Monteiro Lobato, percebeu-se a possibilidade de realizar, simultaneamente às atividades que já estavam sendo desenvolvidas, a atividade de leitura para os educandos do Instituto. Desta forma, apresentou-se ao Departamento de Apoio à Extensão (DAEx), vinculado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão (PRCE) da UFSC o projeto intitulado “Atividades de Leitura para Portadores de Necessida Necessidades des Especiais” Especiais”,, com o objetivo objetivo de obter a concessã concessão o de bolsas para alunos do Curso de Biblioteconomia da UFSC, sem os quais seria impossível desenvolver as atividades pretendidas. Desde então, anualmente, as professoras renovam o projeto de leitura, o qual é ansiosamente esperado pelos educandos e pela instituição. O proj projet etoo “Ati “Ativi vida dade dess de Le Leititur uraa pa para ra Port Portad ador ores es de Ne Nece cess ssid idad ades es Espe Especi ciai ais” s” ress ressalt altaa a im impo port rtân ânci ciaa do prof profis issi sion onal al Bibli Bibliot otec ecár ário, io, e a leitu leitura ra na bibliot bib liotec ecaa para para portad portadore oress de nec necess essida idades des esp especi eciais ais aprese apresenta nta-se -se com comoo um espaço novo no contexto de Biblioteca Escolar, salientando que tal atividade requer  dedica ded icaçã ção, o, ent entus usias iasmo mo e con consta stante nte atu atuali alizaç zação ão para para trabal trabalhar har com os variad variados os recu recurs rsos os pe pert rtin inen ente tess à ex expl plor oraç ação ão da ludic ludicida idade de,, do brin brinca carr ap apre rend nden endo do,, do desenvolver potencialidades escondidas (SILVA, FACHIN, 2002). O estagiário utiliza livros, recursos audiovisuais, brincadeiras, tudo o que for importante para que haja experiências reais e proveitosas. Assim, o objetivo geral do referido projeto está paut pa utad adoo no de dese senv nvolv olvim imen ento to de at ativ ivid idad ades es de leitu leitura ra pa para ra es estitimu mula laçã çãoo do doss portadores de necessidades especiais e, para a obtenção concisa de resultados e a

plena aceitação do bibliotecário por este público especial, é necessário um passo-apasso básico, conforme apresentado pelos objetivos específicos, que são: a) obt obter er inf inform ormaçõ ações es sobre as ati ativid vidade adess des desenv envolv olvida idass qu quant antoo à promo promoção ção da leitura nas escolas pelas bibliotecas escolares; b) realiza realizarr a Hora Hora do Conto nas turmas turmas de alu alunos nos com necessi necessidad dades es espe especia ciais, is, envolv env olvend endoo ativ ativida idades des ped pedagó agógic gicas as jun junto to ao aoss profes professor sores, es, coo coorde rdenad nadore ores, s, direção e voluntários; c) dem demons onstra trarr aos profess professore oress e dem demais ais profiss profission ionais ais os reais reais serviços serviços de um umaa biblioteca escolar para portadores de necessidades especiais; d) proporcion proporcionar ar aos participante participantess do projeto, alunos, alunos, professore professoress e bibliotecár bibliotecários ios da escola, juntamente com os alunos e professores do curso de Biblioteconomia da UFSC, a oportunidade de desenvolver experiências referentes à leitura para pess pe ssoa oass po port rtad ador oras as de ne nece cess ssid idad ades es es espe peci ciai aiss atra atravé véss de ativ ativid idad ades es pedagógicas, integrando teoria e prática; e) demo demonstrar nstrar o papel da biblioteca biblioteca e, por conseguin conseguinte, te, do profissional profissional bibliotec bibliotecário ário  junto às instituições de educação especial; f) at aten ende derr ao aoss us usuá uári rios os,, em es espe peci cial al os ed educ ucan ando dos, s, se seus us fami famililiar ares es e toda toda a comunidade escolar; g) organizar organizar e dissemin disseminar ar o acervo da da biblioteca/ biblioteca/brinq brinquedot uedoteca; eca; h) diversifica diversificarr os meios de leitura, utilizando utilizando jogos, jogos, sucatas e dramatizaçã dramatização, o, visando visando cons co nsci cien entiz tizar ar os prof profis issi sion onai aiss qu quee at atua uam m junt juntoo às pe pess ssoa oass po port rtad ador oras as de necessidades especiais do seu papel no desenvolvimento e estimulação da linguagem expressiva e compreensiva dos mesmos. i) col colabo aborar rar na est estimu imulaç lação, ão, desenvo desenvolvi lvime mento nto e alf alfabe abetiz tizaçã açãoo dos portad portadore oress de necessidades especiais. Visando

otimizar

a

recuperação

das

informações

na

biblioteca/brinquedoteca da APAE/Florianópolis, as professoras do CIN estruturaram uma base de dados dentro dos padrões internacionais, a qual foi desenvolvida pelo Núcleo de Processamento de Dados (NPD), da UFSC, utilizando o software Lótus Notes

,

encontrando-se

disponibilizada

no

endereço

http://notes.ufsc.br/aplic/cinapae.nsf . Atra Atravé véss de dest stee ba banc ncoo de da dado doss é po poss ssív ível el controlar todo o acervo bibliográfico e materiais da Instituição, proporcionando uma maior visibilidade da unidade dentro do Instituto.

Metodologia O projeto voltado às atividades de leitura tem como objetivo central, de acordo com Hillesheim, Fachin (2006) o de Incentivar a utilização da leitura para o desenvolvimento e estimulação das pessoas portadoras de necessidades especiais e, conseqüentemente, o reconhec reconhecim imento ento da imp importâ ortânci nciaa das bib biblio liotec tecas as e dos bibl bibliot iotecár ecários ios no ambiente escolar da educação especial.

Para tanto, busca-se dos estagiários a revisão de literatura (processo de leitura, atividades de leitura para a educação especial, literatura infantil e infanto juvenil), a interação do bolsista com a instituição e com os educandos, já que a Educação Especial tem como papel combater a discriminação e inserir as pessoas portadoras de necessidades especiais no convívio social e no mercado de trabalho. A Educação Especial deve ser entendida como processo interdisciplinar que visa à prevenção, o ensino e a reabilitação da pessoa com deficiência, condutas típicas e altas habilidades, mediante a utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos espe es pecí cífifico cos, s, pe pers rspe pect ctiv ivan ando do sua incl inclus usão ão so soci cial al,, co conf nfor orm me resp respal alda dado do na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996. A tarefa da Educação Especial é grande, tendo em vista os paradigmas e preco reconc ncei eito toss ex exis iste tent ntes es na soc ocie ieddade em ge gerral, al, ond ndee os po port rtad adoores res de necess nec essida idades des esp especi eciais ais são vistos vistos com comoo inc incapa apazes zes de partic participa iparr do proces processo so produtivo. Nesse ponto, insere-se a atuação do bibliotecário, ao ajudar a dissipar  essa imagem negativa com informação e demonstrando que é possível sim a inserção dessas pessoas especiais na vida dita “normal”. Os relat relatos os an ante teri rior ores es qu quee fo fora ram m orig origina inado doss do proj projet etoo de desc scre reve vem m o período de adaptação do aluno-bolsista com o Instituto e, principalmente, com os educandos, pois, este tipo de usuário requer atendimento diferenciado. O primeiro contato pode ser cheio de surpresas e, no mínimo, diferente de tudo o que eles (aluno (alunos-b s-bols olsist istaa e os edu educan candos dos)) pod poderi eriam am est estar ar aco acostu stuma mados dos.. Os prime primeiros iros contatos com o ambiente, com os livros existentes no acervo (análise dos livros e temas a serem trabalhados com os educandos); a identificação de brinquedos, bri nquedos, jogos e brincadeiras relacionadas aos temas que são abordados em sala de aula, tudo

isso requer persistência, investigação e vontade e, no decorrer da atividade, vão sendo identificados mais temas e mais conteúdos a serem trabalhados com os alunos. Com as bolsistas atuais não foi diferente: o período de adaptação com a inst instititui uiçã çãoo e co com m os ed educ ucan ando doss fo foii ch chei eioo de ad adm miraç iração ão,, co com m os co cont ntat atos os estabelecidos com os mesmos sendo a princípio arredio, mas que com o passar dos dias foi se tornando muito prazeroso. Ao final da segunda semana já estavam totalmente inseridas no cotidiano dos alunos, recebendo inclusive beijos e abraços cada vez que eles saiam da biblioteca. As at ativ ivid idad ades es de leit leitur uraa fo fora ram m de dese senv nvol olvi vida dass co com m os tema temass prépréestabe est abelec lecido idoss dec decidi ididos dos na reuniã reuniãoo se seman manal al do Planej Planejam ament entoo Pedagó Pedagógic gicoo da Instituição. Houve uma grande dificuldade inicial, por serem bolsistas novas, em conquistar um espaço dentro da instituição, e inicialmente houve pouca abertura na elab elabor oraç ação ão da dass au aula las. s. As tu turm rmas as qu quee fora foram m aten atendi dida dass tive tivera ram m os ho horá rário rioss agen ag enda dado doss prev previam iamen ente te,, se sem m a pres presen ença ça da dass bo bols lsis ista tas, s, fica ficand ndoo a ca carg rgoo da dass mesmas a adaptação com a turma e a escolha dos materiais para auxílio nas histórias. No final do período de estágio, a abertura já era maior, com as bolsistas conquistando a confiança dos professores e até dando sugestões de materiais para uso

em

sala

de

aula.

Realizada

não

somente

no

espaço

da

Biblioteca/Brinquedoteca, mas também ao ar livre, em ambientes variados, como na quadra qua dra de esp esporte ortes, s, no refeit refeitóri ório, o, ofi oficin cinas as e, se fos fosse se pos possív sível, el, em am ambie biente ntess externos à escola. As atividades de leitura foram realizadas às segundas, quartas, quintas e sextas, sendo que cada bolsista ficou responsável pela contação de histórias em duas turmas. Porém não era raro os professores de outras turmas, satisfeitos com os resultados do trabalho, viessem pedir que fossem contadas histórias fora do agendamento pré-estabelecido, no que foram atendidos com todo o praz prazer er.. Fora Fora do ho horá rári rioo de at ativ ivid idad ades es de leit leitura ura,, era era real realiz izad adoo o se serv rviç içoo de empréstimo de livros, a realização de pesquisas para os funcionários, além do serviço técnico da biblioteca. Os livros foram selecionados para leitura levando-se em conta “a presença de interação entre a linguagem verbal e a pictórica, para melhor atrair a atenção dos alunos” (SILVA, FACHIN, 2002, p. 150). Livros simples, sem enredos complicados, com temática apropriada à idade, série ou turma. Em relação ao conteúdo, foram observadas as fases de crescimento: conhecimento do mundo (utilizados temas como animais, brinquedos e objetos), projeção da criança no mundo (contos de

fadas fad as e his histór tórias ias tradic tradicion ionais ais), ), ide identi ntific ficaçã açãoo de pe pesso ssoas as e co coisa isass (histó (história riass de aventuras e de heróis) e a fase de formação de atitude crítica (textos de cunho informativo e livros de história). O tipo de atividades desenvolvidas com cada turma após ap ós a co cont ntaç ação ão da dass hist histór ória iass ta tamb mbém ém se segu guiu iu o me mesm smoo ca cami minh nho, o, ou se seja, ja, a adequação da realidade de cada turma. As atividades foram realizadas em diversos ambientes, não só dentro da biblioteca: sala de aula, parquinho, quadra de esportes,  jardim interno – todos os ambientes foram explorados buscando a satisfação dos educandos com as atividades realizadas. As turmas selecionadas pelas pedagogas da ins instit tituiç uição ão foram foram turmas turmas de SAEDE SAEDE (Servi (Serviço ço de Atendi Atendime mento nto Educa Educacio cional nal Especializado), crianças na faixa etária de 07 a 15 anos, que freqüentam o ensino regular em horário oposto ao que estão na instituição, e que lá vão apenas duas vezes vez es por sem semana ana.. As profes professor soras as des destas tas turma turmass faz fazem em visita visitass periód periódica icass as esco es cola lass regu regula lare res, s, pa para ra orie orient ntar ar os prof profis issi sion onai aiss qu quee lá trab trabal alha ham m e pa para ra descobrirem dificuldades de seus alunos para serem trabalhadas em sala de aula. Entre Entre essas essas turma turmas, s, no períod períodoo ma matut tutino ino foram foram ate atendi ndida dass as turmas turmas SAEDE IV (as segundas e quartas feiras) e SAEDE VI (às quintas feiras – a terça feira era dedicada aos trabalhos no laboratório, junto à coordenadora do projeto). No período vespertino, foram atendidas as turmas SAEDE III e SAEDE V. A turma SAED SAEDE E IV, IV, aten atendi dida da no pe perí ríod odoo ma matu tutin tino, o, po poss ssui ui se seis is alun alunos os co com m prob proble lema mass diversos (2 educandos com Síndrome de Down, 2 com paralisia cerebral e baixa visão, 1 deficiente mental e 1 caso não diagnosticado). Uma turma difícil de ser  trab trabal alha hada da,, co com m po pouc ucas as de demo mons nstr traç açõe õess se sent ntim imen enta tais is e com um alun alunoo de temperamento difícil, que quando não tinha suas vontades imediatamente atendidas mandava ao chão todo o acervo da biblioteca, além de morder e beliscar quem estivesse por perto (uma das bolsistas foi mordida no primeiro dia de contato com a institu ins tituiçã ição). o). Apesar Apesar dis disso, so, hav havia ia mom moment entos os em que era carinh carinhoso oso,, ouv ouvind indoo as histórias no colo da bolsista e dando beijos e mais beijos no momento de voltar para a sala. Esse grupo, apesar de difícil, dava imensa satisfação, uma vez que qualquer  reação e avanço por parte dos educandos era recebida com extrema alegria e satisfação. Vale lembrar o dia em em que um dos aluno, portador de paralisia cerebral cerebral e baixa visão emocionou a bolsista e as professoras ao diferenciar um urso de um coelho – ambos de pelúcia. A turma SAEDE VI era composta de educandos de maior faixa etária (de 10 a 14 anos) – crianças curiosas e ávidas por novidades, em que cada história era esperada com ansiedade. Nessa turma foram trabalhados

temas como orientação sexual, higiene pessoal, crescimento, mudanças corporais – vale va le ress ressal alta tarr o dia em qu que, e, ao ou ouvi vire rem m a hist histór ória ia “Cabe “Cabelilinh nhos os nu nuns ns luga lugare ress engr en graç açad ados os”” de Babe Babett ttee Co Cole le e ou ouvi vire rem m a ex expl plic icaç ação ão da bo bols lsis ista ta qu quan anto to às mudanças que ocorrem no corpo dos adolescentes, muitos ficaram vermelhos, porém mesmo com vergonha não deixavam de perguntar e falar (todos ao mesmo tempo), sendo necessária a intervenção da professora mais de uma vez, a fim de manter a ordem. As turmas selecionadas para o desenvolvimento das atividades de leitura no período vespertino vespertino foram SAED III e SAED V. A turma SAEDE III, possui possui cinco alunos com problemas diversos (1 educando com Síndrome de Down, 2 com paralisia cerebral e baixa visão e 2 com deficiência mental, sendo os últimos 4 cadeirantes). As dificuldades iniciais com esta turma foram os fatos da proximidade dos alunos com a bolsista e a falta de resposta às atividades desenvolvidas. A princípio, somente as atividades de leitura e objetos relacionados a história não foram suficientes para chamar a atenção dos alunos. Neste momento, um pequeno auxí au xílilioo da dass prof profes esso sora rass fo foii im impo port rtan ante te,, po pois is fora foram m da dada dass su suge gest stõe õess pa para ra as contações de história. Foram incluídas mais figuras, fantoches, bonecos e músicas nas atividades, o que contribuiu de fato para a assimilação dos temas e histórias e a aproximação com a bolsista. A idéia de escolher as histórias de acordo com o tema trabalhado na semana pelas professoras não pôde ser seguida à risca nesta turma. Comoo era nec Com necess essári áriaa um umaa ate atençã nçãoo mai maior or com dos alu alunos nos,, as his histór tórias ias foram foram escolhidas de acordo com o material que havia disponível para essa interação. Na turma SAED V (de 12 a 15 anos) os seis alunos tinham uma maior desenvoltura nas atividades, já que eram mais comunicativos e consequentemente participativos. A ansiedade por parte dos educandos, certas vezes, alterava o desenvolvimento das hist histór ória iass já qu quee era era ne nece cess ssár ária ia a inte interv rven ençção da prof profes esso sora ra pa para ra vo voltltar ar a normalidade o clima que envolvia a atividade. A professora desta turma concedeu uma grande abertura a bolsista, tanto na escolha das histórias como na ajuda da aproximação com os alunos, deixando esta à vontade para direcionar sozinha a turma durante a contação. Este fato facilitou a conquista do respeito dos alunos para com a bolsista o que, em uma turma bastante agitada, pode-se considerar um gran grande de fe feito ito..

No fin final al da dass at ativ ivid idad ades es fo foii po poss ssív ível el ob obse serv rvar ar os resu resulta ltado dos: s: o

reconhecimento das professoras da importância das atividades; o carinho, respeito e

participação dos alunos e o real aprendizado das bolsistas, um conhecimento só adquirido com a prática do projeto. Além das atividades acima citadas, as bolsistas signatárias desse relatório participaram, no dia 12 de novembro de 2006 do “1º Dia da Família”, promovido pela instituição para proporcionar um maior envolvimento dos familiares dos educandos com os professores e funcionários. Dentre as diversas oficinas, foi realizada a Hora do Conto, com inicio às 9 da manhã (com a primeira sessão) e término às 15 horas (com o término da sexta e última sessão), com a participação das bolsistas e de três professoras, onde foram contadas histórias para os educandos e seus familiares. Essa atividade nos trouxe ainda mais a visão da importância desse projeto dentro da instituição e da aceitação pelos familiares dos educandos da metodologia usada para a mesma.

Resultados e discussão A importância deste projeto para os educandos da APAE/Florianópolis que, por possuírem necessidades especiais precisam de atendimentos específicos, é relevante. Muitas de suas capacidades podem ser exploradas através da leitura. De acordo com Silva, Fachin (2002, p. 154): Verific Verifica-s a-see que a leitura leitura para para alu alunos nos portador portadores es de def defici iciênci ências as com nec necess essidades des especi eciais favo avorece ece aos alunos nos com um maior  desenvolvimento crítico e intelecto, bem como estimula seu imaginário, permitindo que algumas barreiras e conceitos sobre as pessoas portadoras de deficiência com necessidades especiais sejam quebradas.

A leitura pode provocar reações diversas em indivíduos diferentes, em função de suas experiências, de sua condição social ou de seu poder de percepção e de entendimento. Cada pessoa é um universo de diferenças, tendo necessidades e desejos próprios. Para os portadores de necessidades especiais a escrita e a leitura são proces processos sos que precis precisam am ser ens ensina inados dos e est estimu imulad lados os de forma forma dif difere erenci nciado adora. ra. Sabe-se que o potencial deste público deve ser desenvolvido e é necessário a aplicação de procedimentos adequados de ensino e de estimulação com o objetivo de propiciar este desenvolvimento.

Os po porta rtado dore ress de ne nece cess ssid idad ades es es espe peci ciai ais, s, em mu muito itoss ca caso sos, s, têm têm um umaa capacidade maior de resposta do que o esperado, surpreendendo os profissionais que trabalham com elas pela sua dedicação, interesse, entusiasmo, alegria e, em especial, seu desenvolvimento cognitivo. Nãoo é de ho Nã hoje je qu quee a ut utililiz izaç ação ão da leit leitur uraa e de brin brinca cade deir iras as tem tem sido sido preconizada por diversos autores, nas mais diversas áreas, pelo seu valor educativo no trabalho com crianças e aqui se acrescenta o trabalho com os portadores de necessidades especiais. O papel da leitura e de brincadeiras não é restrito a ninguém, seja dito “normal” ou com deficiência mental, física, motora, auditiva e/ou visual. Qualquer  pessoa pode ser estimulada através de atividades de leitura e de atividades lúdicas para atingir o máximo de suas potencialidades A função não só dos livros e da literatura, mas também dos brinquedos e da contação de histórias, proporcionam a obtenção de um equilíbrio emocional maior  em cada aluno e, isso tem sido percebido e utilizado na área educacional e, cada vez mais está presente no dia-a-dia do mundo inteiro. A brin brinqu qued edot otec eca, a, co como mo es espa paço ço cria criado do co com m o ob obje jetitivo vo de prop propor orci cion onar  ar  estímulos para que a criança possa brincar livremente e que possa resgatar o direito à infância, tem a valorização da atividade lúdica e, como conseqüência, o respeito às necessidades afetivas dos educandos. Para Ramalho, Silva (2003) através do   jogo, do brinquedo e da brincadeira a criança se desenvolve espontaneamente, forma seus pontos de vista, aprende a aceitar regras do jogo, aceita a opinião dos parc pa rcei eiro ros, s, to tom ma inic inicia iatitiva va e de deci cisõ sões es.. Assi Assim, m, a brin brinqu qued edot otec ecaa au auxi xililiaa no dese de senv nvol olvi vime ment ntoo infa infant ntilil at atra ravé véss da dass at ativ ivid idad ades es lúdi lúdica cass reali realiza zada dass visa visand ndoo à formação de cidadãos. A biblioterapia - leitura de textos com fins terapêuticos pode ser aplicada para diferentes perfis na sociedade e, como afirma Ratton apud  Buena, Caldin (2002, p. 159) sua utilização é considerada atualmente na profilaxia, educação, reabilitação e na terapia propriamente dita, em indivíduos nas diversas faixas etárias com doenças físicas ou mentais. Nestes perfis incluem-se as crianças hospitalizadas, os idosos e os deficientes mentais. Através da leitura as pessoas podem adquirir os conhecimentos básicos e o aperfeiçoamento que necessitam que as capacitem a tornarem-se membros da sociedade. Isso não exclui os portadores de necessidades especiais. De acordo com

Silv Silva, a, Fach Fachin in (200 (2002, 2, p. 15 154) 4) at atra ravé véss da leitu leitura ra po pode de-s -see “ext “extra rair ir do doss alun alunos os sentim sen timent entos os reprim reprimido idos, s, apa apazig ziguar uar emo emoçõe çõess e co coloc locar ar a crianç criançaa portad portadora ora de deficiência em contato com o mundo dos livros”. Essas pessoas, em muitos casos, têm um umaa ca capac pacida idade de de respos resposta ta mu muito ito mai maior or que a esp espera erada da pel pelas as pes pesso soas as envo en volv lvid idas as na at ativ ivid idad ade. e. Ma Mass te temo moss qu quee de dest stac acar ar qu quee é “nec “neces essá sário rio me mesc scla lar  r  atividades de leitura com atividades recreativas (...), pois as atividades de leitura não podem pode m ficar reduzidas reduzidas a dime dimensão nsão de um livro” (DOMINGUES (DOMINGUES,, ALVES 2005, p. 6). Para tal, temos a contação de histórias de forma lúdica, utilizando recursos como fantoches, brinquedos, brincadeiras diversas, dramatizações, músicas, entre outras atividades. Esses recursos vêm sendo preconizados por diversos autores nas mais diversas áreas, pelo seu valor educativo com crianças e com pessoas portadoras de necessidades especiais. Ainda de acordo com Domingues, Alves (2005, p. 6) “o papel pap el das leitur leituras as e das brinca brincadei deiras ras não é restrit restritoo as crianç crianças/ as/pes pessoa soass dit ditas as norm no rmai ais. s. Pode Pode sim sim se serr co comp mpar artitilh lhad adoo co com m os po port rtad ador ores es de ne nece cess ssid idad ades es especiais”.

Considerações finais Como o objetivo final deste artigo é demonstrar o papel da leitura na educação de pessoas com necessidades especiais, pode-se dizer que, a cada ano, esse objetivo é alcançado. Revisando os relatórios dos projetos de 2002 até 2005, a experiência vivida neste primeiro semestre de 2006 na APAE/Florianópolis e os conhecimentos adquiridos no curso de Biblioteconomia, o de organizar, disponibilizar  e atender o usuário, está a riqueza de receber um muito obrigado e um sorriso de volta. Vindos de pessoas tão especiais, esses agradecimentos tornam-se ainda mais gratificantes, seja o sorriso, o abraço, o beijo estalado, a risada e os “ois” na chegada e na saída do Instituto. Salienta-se que é preciso estar integrado no contexto escolar para que ocorra a troc trocaa de info inform rmaç açõe õess en entre tre os prof profis issi sion onai aiss pa para ra ob obte tenç nção ão de resu resulta ltado doss satisfatórios nas atividades realizadas. Uma forma recomendável seria uma maior  integração dos bolsistas nas reuniões de planejamento das turmas, na qual seria possível melhor conhecimento a respeito dos alunos e dos trabalhos desenvolvidos em sala criando expectativas e proporcionando melhoria das atividades de leitura.

No decorrer do presente do projeto observa-se a interação dos educandos e equipe interdisciplinar de profissionais com a biblioteca/brinquedoteca, os alunos e prof profes esso sore ress do cu curs rsoo de Bibli Bibliot otec econ onom omia ia da UFSC UFSC.. É pe perc rceb ebid idaa um umaa ma maio ior  r  aceitação da biblioteca e um crescimento substancial na procura por materiais por  toda equipe da APAE/Florianópolis. Com isso, foi conquistado o reconhecimento da importância do projeto, do papel da biblioteca e do profissional Bibliotecário junto às instituições de ensino especial. Desta forma, os resultados reforçam a idéia do lugar dos profissionais da Biblioteconomia na construção de uma sociedade inclusiva, desenvolvendo também ações açõ es que pos possib sibilit ilitem em a cap capaci acitaç tação ão de pes pessoa soass portad portadora orass de nec necess essida idades des especiais, que através desse tipo de projeto se desenvolvem e melhoram sua qualidade de vida. É necessário destacar que cada vez mais as atividades de leitura e outros serv se rviç iços os ofer oferec ecid idos os po porr um umaa bibl biblio iote teca ca na Educ Educaç ação ão Espe Especi cial al sã sãoo de su suma ma impo im port rtân ânci cia. a. Esta Esta af afir irma maçã çãoo é fe feitita, a, vist vistoo qu que, e, ca cada da ve vezz ma mais is é disc discut utid idaa a importância da inclusão dos portadores de necessidades especiais nas escolas de ensino regular e que, desde 2003, o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Especial, assumiu o compromisso de apoiar os estados e municípios na su suaa ta tare refa fa de fa faze zerr co com m qu quee as es esco colas las bras brasililei eira rass se torn tornem em incl inclus usiv ivas as,, democráticas e de qualidade. Assim, acreditamos que o profissional bibliotecário precisa estar preparado para atender o usuário com necessidades especiais, seja na biblioteca de uma escola de educação especial, seja numa biblioteca de uma escola qualqu qua lquer, er, po pois, is, um umaa grand grandee preocu preocupaç pação ão forma forma-se -se com a realida realidade de do ens ensino ino fundamental no Brasil, ou seja, será que nossas escolas estão adequadas ao recebimento dos portadores de necessidades especiais? Tanto no que se refere aos recu recurs rsos os físi físico cos, s, co como mo ao aoss hu huma mano nos? s? Ou se será rá qu quee a pa parc rcer eria ia da dass es esco cola lass munic mu nicipa ipais is e es estad taduai uaiss e as APAE’s APAE’s,, jun juntam tament entee com os gov govern ernos os respec respectiv tivos os seriam a melhor solução?

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