Relatorio Final de Estagio Concluido
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Sofia Silva Setembro 2010
Relatório Estagio
Perfuração Horizontal de Cravamento
de
Relatório de Estagio
INDICE INTRODUÇÃO.........................................................................................................5 AGRADECIMENTOS:................................................................................................6 IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO:......................................................................................7 OBJECTIVOS GERAIS...............................................................................................9 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................9 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA.............................................................................10 ORGANOGRAMA DA EMPRESA................................................................................11 POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFRATÚNEL................................................................12 APRESENTAÇÃO DA OBRA.....................................................................................13 DADOS MAIS RELEVANTES DO EMPREENDIMENTO.......................................................14 ORGANIZAÇÃO SEGURANÇA...................16
IDENTIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EMERGÊNCIA16 PONTO DE ENCONTRO...........................................................................................17 FUNÇÕES DE TÉCNICO DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NÍVEL III.......................18 LEGISLAÇÃO.......................................................................................................18 AFECTIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA..........................................................20
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Relatório de Estagio
EM ANEXO, VIII ESTÁ DESCRITO: DECOMENTAÇÃO DE REFERENCIA, NORMAS DE PROCEDIMENTO DE REFERENCIA, RECURSOS E EQUIPAMENTOS ...................................21 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA:..........................................................................21 NORMAS DE PROCEDIMENTOS DE REFERENCIA..........................................................21 RECURSOS EQUIPAMENTOS:...................................................................................21 DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE...................................................................................21 PERFURAÇÃO......................................................................................................21 MEDIDAS GERAIS..................................................................................................24 ENQUADRAMENTO TEÓRICO...................................................................................25 CARACTERIZAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE RISCOS............................................................26 MÉTODO DE AVALIAÇÃO SIMPLIFICADO.....................................................................26 CONCLUSÃO........................................................................................................27 ANEXO I INSPEÇÕES DE EQUIPAMENTO EM OBRA .......................................................28 ANEXO II TESTE DE ALCOLEMIA ..............................................................................30 ANEXO III
INSPECÇÕES VISUAIS DE ACESSÓRIOS DE ELEVAÇÃO..................................32
ANEXO IV ACÇÃO DE FORMAÇÃO DIRIGIDA AOS TRABALHADORES NA EXECUÇÃO DE PERFURAÇÃO HORIZONTAL DE CRAVAMENTO............................................................34 ANEXO V RELATORIO SEMANAL DA OBRA .................................................................36 ANEXO VI AUTORIZAÇÃO DE ENTRADA DE EQUIPAMENTOS EM OBRA...........................40 ANEXO VII AVALIAÇÃO DE RISCOS ...........................................................................43 ANEXO VIII DECOMENTAÇÃO DE REFERENCIA ............................................................45 ANEXO IX METODOLOGIA .......................................................................................48
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Relatório de Estagio
Introdução
Este trabalho, surge na sequência do curso de Higiene e Segurança no Trabalho nível III. Proporcionado pele IEFP Sector Terciário do Porto, nas instalações da Universidade Portucalense. Esta Formação foi composta por 2800 horas em sala e 210 horas em contexto de trabalho. O presente trabalho é o resultado dos conhecimentos e competências adquiridas em sala de aula. Este trabalho consiste na identificação dos perigos, avaliação dos riscos e controlo dos riscos associados às actividades desenvolvidas na Perfuração Horizontal de Cravamento. O estágio foi realizado na empresa INFRATUNEL – Construtores do Túnel do Marão – ACE,
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Relatório de Estagio
Agradecimentos:
Começo por agradecer ao Sr. António Machado, pelo facto de me ter dado a oportunidade de estagiar numa obra de grande complexidade. Não posso deixar de agradecer à orientadora de estágio, Dr.ª Sandra Matos, pelo acompanhamento prestado, e a toda a equipa de Segurança, por todos os conhecimentos transmitidos durante a realização do estágio. Agradeço a toda a equipa de formadores pela dedicação e conhecimentos que nos transmitiram. A todos os colegas de curso de HST, pela amizade, simpatia e companheirismo que demonstraram durante estes meses.
A todos, o meu muito e sincero Obrigado
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Relatório de Estagio
Identificação da formanda: Nome: Sofia Alexandra Pinto da Silva
Instituição de Formação: IEFP Centro de Formação Do Sector Terciário do Porto
Curso: Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho
Tema: Avaliação de Riscos de Perfuração Horizontal de Cravamento
O Orientador na Empresa: Dr.ª Sandra Matos
O Orientador na Entidade Formadora: Viriato Santos
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Objectivos Gerais
O objectivo deste trabalho foi colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a componente teórica, contribuindo, em simultâneo, para a melhoria de processos e procedimentos ligados às tarefas analisadas
Objectivos específicos
Elaborar uma avaliação dos riscos decorrentes dos trabalhos na construção da Auto-Estrada A4 Amarante/ Vila Real, essencialmente, na Perfuração Horizontal
de
quantificação
Cravamento, dos
riscos
procedendo
à
identificação
e
um
conjunto
sugerir
de de
perigos, medidas
correctivas/preventivas com a finalidade de aumentar a segurança da actividade dos trabalhadores e evitar incidentes/acidentes de trabalho.
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Relatório de Estagio
Caracterização da empresa Denominação: Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, ACE Morada: Lugar de Várzea – 4600-551 Várzea – Amarante CAE: 42110 – Construções de estradas e pistas de aeroportos NIF: 508 572 991 Telefone: 255 461 047 Fax: 255 461 033
A empresa Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, A. C. E., resulta do consórcio de duas grandes empresas portuguesas, Somague e MSF, para concepção, projecto e construção da AutoEstrada A4 Amarante/Vila Real.
Escritórios da Infratúnel
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Estaleiro da Infratúnel
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Relatório de Estagio
Organograma da Empresa
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Relatório de Estagio
Política de Segurança da Infratúnel
A Política de Segurança da Infratúnel – Construtores do Túnel do Marão, ACE, empreitada para concepção, projecto e construção da Auto-Estrada A4 – Amarante/Vila Real, assenta na promoção da satisfação das expectativas dos seus clientes e trabalhadores, em termos das condições de segurança, higiene e saúde.
A Política de Segurança deve ser entendida como uma prioridade por todos os colaboradores para que a sua manutenção e eficácia conduzam à melhoria contínua.
No âmbito da Segurança, Higiene e Saúde, são compromissos da INFRATÚNEL:
Cumprir os requisitos legais e regulamentares no âmbito da
segurança, higiene e saúde dos trabalhadores;
Cumprir os requisitos dos seus clientes, indo ao encontro
das expectativas expressas nos documentos contratuais;
Integrar
os
princípios
gerais
de
prevenção
no
desenvolvimento das suas actividades;
Planificar a execução dos trabalhos de forma a prevenir a
ocorrência de situações que possam por em causa a segurança, higiene e saúde dos trabalhadores;
Estabelecer um verdadeiro conceito de parceria entre todos
os agentes envolvidos nas actividades do ACE, de modo a garantir a redução de acidentes;
Promover
a
formação
e
sensibilização
dos
seus
colaboradores no sentido de que estes adquiram as competências necessárias ao exercício das funções que lhe são atribuídas e que tomem consciência da relevância e importância das suas actividades;
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Relatório de Estagio
Assegurar que periodicamente é feita a análise do
cumprimento da política de segurança, com vista a promover a melhoria contínua da sua eficácia. Como objectivos globais de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho a Infratúnel definiu:
Controlar
os
riscos
associados
às
actividades
desenvolvidas de forma a reduzir a probabilidade de ocorrência de acidentes;
Minimizar o impacto dos agentes físicos, químicos e
biológicos inerentes às actividades desenvolvidas pelas empresas sobre a saúde dos trabalhadores;
Assegurar condições de trabalho que propiciem, de forma
sustentada, adequados níveis de produtividade e de satisfação dos colaboradores;
Identificar
elementos
responsáveis
por
medidas
de
emergência e de alerta a Entidades Exteriores, em operações de evacuação e prestação de primeiros socorros. Fonte: DEPSS Infratúnel
Apresentação da obra A obra localiza-se entre Amarante e Vila Real
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Relatório de Estagio
Dados mais relevantes do Empreendimento 29.6 Km de Auto-Estrada com perfil de 2x2 faixas 3.9 Km em alargamento do actual IP4 25,7 Km em traçado novo 5 Nós de Ligação Nó de Geraldes Nó de Padronelo Nó de Ligação ao IP4 Nó de Campeâ Nó de Parada de Cunhos 1 Praça de Portagem 1 C.A.M. (Centro de Assistência e Manutenção) Túnel do Marão ○ 2 Túneis ´”gémeos” com 5,7 Km de comprimento cada, executados pelo método N.A.T.M. (escavação por 2 fases) Obras Comprimento (m) Viaduto V1
813
Altura Máxima (m) 60
Método Construtivo
Viaduto V2
168
40
Viaduto V3
911
150
Viaduto V4
195
55
Viaduto V5
220
50
Viaduto V6
130
40
Carros de Avanço Carros de Avanço Carros de Avanço Cimbre ao Solo
Viaduto V7
150
40
Cimbre ao Solo
Viaduto V8
230
35
Cimbre ao Solo
Viaduto V9
160
35
Cimbre ao Solo
Viaduto V10 Viaduto V11 Viaduto V12 Viaduto V12A
280
50
60
10
Viga de Lançamento Cimbre ao Solo
412
110
208
25
Especiais: unidades
Viga de Lançamento Cimbre ao Solo
Carros de Avanço Cimbre ao Solo
V1 em fase de construção
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de
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Obras de Arte Corrente
Arte 13
Relatório de Estagio Tipo
Solução
Passagem Agrícola PA6
Construção nova PA
de
Passagem Superior PS5
Construção nova PS
de
Passagem Inferior PI6
Construção nova PI
de
Passagem Pedonal PP1
Construção nova PI
Passagem Inferior PI7
Tipo
Solução
de
Passagem Superior PS1A
Demolição da existente construção de uma nova PS
Construção PI
de
Passagem Inferior PA1
Alargamento da existente
Passagem Inferior PI8
Construção PI
de
Passagem Inferior PI1
Demolição da existente construção de uma nova PI
Passagem Superior PS9
Construção nova PS
de
Passagem Superior PS2
Demolição da existente construção de uma nova PS Alargamento da existente
Passagem Inferior PI9A
Construção nova PI
de
Passagem Agrícola PA1A
Alargamento da existente
Passagem Agrícola PA7
Construção nova PA
de
Passagem Agrícola PA2
Alargamento da existente
Passagem Inferior PI9C
Construção nova PI
de
Passagem Inferior PI2A Passagem Agrícola PA3
Alargamento da existente
Passagem inferior PI10
Construção nova PI
de
Passagem Superior PS3
Demolição da existente construção de uma nova PS
Passagem Superior PS11
Construção nova PS
de
Passagem Inferior PI3A
Construção de uma nova PI
Passagem Agrícola PA8
Construção nova PA
de
Passagem Agrícola PA4
Construção de uma nova PA
Passagem Superior PS11A
Construção nova PS
de
Passagem Superior PS4
Construção de uma nova PS
Passagem Agrícola PA5
Construção de uma nova PA
[Escrever texto] Passagem Inferior PI1 em demolição
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Relatório de Estagio
ORGANIZAÇÃO SEGURANÇA A organização de segurança na obra, estabelece-se de acordo com o organigrama seguinte. Dono Dobra
Coordenação de Segurança
Director Técnico da Empreitada
Director de Produção Director da Frente
Gestor de Segurança Técnico de Segurança
Identificação do Nível de Emergência Ocorrência Anormal
Informação ao Encarregado
Informação ao Técnico de
Há Emergência?
Nível 1
Regresso à normalidade
Nível 2 Nível 3
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Relatório de Estagio
Ponto de Encontro
Ao longo de toda a obra existem vários pontos de encontro, em locais visíveis e de fácil acesso a veículos de emergência, para em caso de emergência ser possível socorrer o mais rápido possível e em óptimas condições
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Relatório de Estagio
Funções de Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho nível III Técnicos de Higiene e Segurança, é um profissional que desenvolve actividades ligadas á prevenção e de protecção contra ricos profissionais. Os Técnicos devem seguir os princípios deontológicos: Considerar a segurança e saúde dos trabalhadores como factores prioritários da sua intervenção; Basear a sua actividade em conhecimentos científicos e competência técnica e propor a intervenção de peritos especializados, quando necessário; Adquirir e manter a competência necessária ao exercício das suas funções;
Executar as suas funções com autonomia técnica, colaborando com o empregador no cumprimento das suas obrigações;
Informar o empregador, os trabalhadores e seus representantes, eleitos para a segurança, higiene e saúde no trabalho, sobre a existência de situações particularmente perigosas que requeiram intervenção imediata; Colaborar com os trabalhadores e os seus representantes, incrementando as suas capacidades de intervenção sobre os factores de risco profissional e as medidas de prevenção adequadas; Abster-se de revelar segredos de fabricação, comercio ou processos de exploração de que por, porventura, tenham conhecimento em virtude do desempenho das suas funções; Proteger a confidencialidade dos dados que afectem a privacidade dos trabalhadores;
Consultar e cooperar com os organismos da rede nacional de prevenção de riscos profissionais.
Legislação Higiene e Segurança no Trabalho DL 102/2009, de 10 de Setembro: regulamenta o regime jurídico da promoção e prevenção da segurança e da saúde no trabalho.
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Relatório de Estagio
DL 362/93, de 15 de Outubro: regula a informação estatística sobre acidentes de trabalho.
DL 50/2005, de 25 de Fevereiro: relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde para a utilização pelos trabalhadores de equipamentos de trabalho.
Inerente à Construção Civil DL 41821, de 11 de Agosto de 1958: Aprova o regulamento da construção civil.
DL 46427, de 10 de Junho de 1965 : Aprova o regulamento das instalações provisórias destinadas aos trabalhadores.
DL 103, de 24 de Junho de 2008: Estabelece as regras relativas à colocação no mercado e entrada em serviço das máquinas e respectivos acessórios, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/42/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de Maio, relativa às máquinas e que altera a Directiva n.º 95/16/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Junho, relativa à aproximação das legislações dos Estados membros respeitantes aos ascensores.
Portaria 101, de 3 de Abril de 1996:Regulamenta as prescrições mínimas de segurança e de saúde nos locais e postos de trabalho dos estaleiros temporários ou móveis.
DL 273, de 29 de Outubro de 2003:Procede à revisão da regulamentação das condições de segurança e de saúde no trabalho em estaleiros temporários ou móveis, constante do Decreto-Lei n.º 155/95 de 1 de Julho, mantendo as prescrições mínimas de segurança e saúde no trabalho estabelecidas pela Directiva n.º 92/57/CEE, do Conselho, de 24 de Junho.
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Relatório de Estagio
Actividades desenvolvidas na empresa Os primeiros dias de estágio serviram para conhecer todos os colegas com quem iria ter o privilégio de trabalhar. Foi-me facultado todo o procedimento técnico para o conhecimento da política de segurança implementada pela empresa e toda a logística necessária para a realização dos trabalhos. Conhecimento de todas as frentes de trabalho; Acompanhei um Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho na realização de uma formação de acolhimento a um manobrador de máquina; Fiscalizei equipamentos em obra; (Anexo I) Realizei teste de alcoolemia; (Anexo II) Inspecções visuais de acessórios de elevação; (Anexo III) Realizei uma acção de formação dirigida aos trabalhadores na execução de Perfuração Horizontal de Cravamento; (Anexo IV) Realizei o relatório semanal da obra. (Anexo V) Preenchi a verificação de autorização de entrada de equipamentos em obra; (Anexo: VI)
Avaliação de Riscos (Anexo VII)
Actividade escolhida para avaliação de riscos O método de Perfuração Horizontal de Cravamento foi utilizado para a construção de uma passagem hidráulica, que tem como objectivo o escoamento de águas.
Passagem Hidráulica
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Relatório de Estagio
Em Anexo, VIII está descrito: Documentação de Referência: Normas de Procedimentos de Referencia Recursos Equipamentos: DESCRIÇÃO DA ACTIVIDADE O poço para a colocação do equipamento devera ser efectuado com recurso a equipamento de escavação, com um comprimento aproximado de 10metros de comprimento e 3.5 metros de altura e cuja profundidade deverá ser a soleira da tubagem da forra (estipulado em projecto), acrescido de 60 cm. O fundo do poço deve ser plano de forma a fornecer uma base estável para o equipamento de escavação, sendo as dimensões as suas dimensões função do equipamento a utilizar e do comprimento do tubo de Cravamento. O acesso aos fossos serão realizados com recurso a uma escada manual, devidamente fixa e com altura de 1 metro acima do bordo do talude, ou por rampas com degraus. Os taludes a executar terão de ter inclinação inferior a 45º
Perfuração Antes
do
início
dos
trabalhos
de
perfuração serão efectuados os desvios necessários
do
circuito
das
águas
pluviais através da abertura de valas ou colocação de manilhas para local onde não
interfira
com
os
trabalhos
a
executar.
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Relatório de Estagio
O escudo metálico onde se localizará o operador
Escudo metálico
será colocado à frente da perfuração e na parte exterior da manilha do colector existente. O mesmo será cravado com recurso aos macacos hidráulicos e terá uma trajectória de forma a coincidir com a geratriz inferior da tubagem existente, ou seja a tubagem a colocar trabalha por fora da existente. O diâmetro do escudo será o mesmo da tubagem a implementar. Serão colocados, em paralelo, dois macacos hidráulicos à retaguarda dos tubos a cravar, apoiados contra uma chapa
Macaco hidráulico
que estará encostada ao muro de reacção (construído na retaguarda do referido fosso), sendo entre os macacos e a tubagem, colocada uma
1
/2 lua (sofredora) que recebe a força exercida pelos macacos e
retransmite-a à tubagem de forma distribuída. Os macacos são accionados por uma unidade hidráulica denominada centralina que lhe fornecerá a pressão necessária, sendo controlada do interior do fosso por um operador através de um comando denominado distribuidor. Com este mecanismo os tubos de Cravamento estarão sempre em carga, provocando o avanço sucessivo
destes
em
simultâneo
com
a
escavação, mantendo-se assim a perfuração segura contra um eventual, colapso, sendo este procedimento,
repetitivo
até
ao
final
da
perfuração. Um dos operadores colocar-se-á na frente de trabalho, protegido pelo escudo, a efectuar o desmonte do terreno com auxílio de martelos pneumáticos, utilizando-se para o efeito guilhos ou espátulas estando
Skipes
outro
operador encarregue de efectuar o transporte dos materiais retirados através do Skipe. O terceiro operador terá funções de manobrar o guincho que transporta o Skipe para o exterior e a escavadora que servirá de auxílio para retirar o referido material para colocação em vazadouro próprio. [Escrever texto]
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Relatório de Estagio
No interior do escudo irá trabalhar um operador furador que escavara o terreno á sua frente, não avançando mais de 50 cm em relação ao escudo de protecção. Os terrenos e as manilhas, que serão destruídas internamente serão transportados em vagonetas denominadas
skipes
exterior,
sendo
estes
puxados através de uma corda accionada por um
Transporte do material para o vazadouro
guincho pneumático. Os materiais do interior do fosso para o exterior do mesmo são retiradas por uma escavadora e dispositivos temporários. Para esta actividade haverá a rotatividade de trabalhadores sendo o tempo máximo de desmonte dentro do escudo de 15 minutos por operador. Antes do inicio dos trabalhos será efectuada uma monitorização á qualidade do ar interior, sendo injectado ar através de compressor sempre que se
detectem
percentagens
de
Oxigénio para o inferiores a 20% e em
intervalos
periódicos
não
superiores a 15 minutos. A qualidade do ar e o nível sonoro será monitorizada constantemente através sonómetro e detectores de gases. Que é da responsabilidade
Mangueira de Ventilação
do departamento de qualidade e ambiente. Para não haver uma saturação do ar será colocada uma manga de ventilação no inicio da tubagem que injectará ar no fim da mesma para aspiração. Os trabalhadores usarão uma máscara para protecção de poeiras.
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Relatório de Estagio
MEDIDAS GERAIS Os trabalhadores não podem permanecer ou circular no raio de acção das máquinas. Todos os equipamentos electrónicos e respectivos cabos devem estar em bom estado, incluindo tomadas e extensões e protegidos com disjuntores diferenciais de 30mA. Os acessórios de elevação devem ser escolhidos, em função da carga a transportar, fixações e aspectos ligados á fadiga e desgastes dos mesmos e serem certificados. Verificar o correcto funcionamento dos manómetros das mangueiras. Manter condutas limpas. Limpa-las apenas quando a pressão do circuito for completamente retirado. Verificação de mangueiras e ligações dos compressores e máquinas de injecção previamente ao início dos trabalhos. Verificar e manter operacionais os dispositivos de protecção dos equipamentos de corte e rebarbagem. As máquinas não deverão circular a uma distância inferior a 1m do bordo do talude. Durante a cofragem, os painéis de cofragem serão desprendidos dos acessórios de elevação, depois de se encontrarem devidamente estabilizados.
Durante a descofragem, fixar os painéis de cofragem ao aparelho de elevação antes de desapertar os mesmos. Antes do início dos trabalhos, verificar a existência de acesso e plataformas de trabalho. A máquina será convenientemente estabilizada em terreno firme. A comunicação entre os trabalhadores é visual, no caso de esse contacto deixar de existir serão facultados rádios de comunicação. [Escrever texto]
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Relatório de Estagio
Utilização de luvas de química nas operações de manuseamento de caldas e argamassa. Enquadramento Teórico
Perigo A probabilidade intrínseca de uma substância perigosa ou de uma situação perigosa ou de uma situação física de poder provocar danos à saúde humana ou ao ambiente. Risco Combinação da probabilidade e da (s) consequência (s) da ocorrência de um determinado acontecimento perigosa. Trabalho É uma actividade social organizada que permite alcançar alguns objectivos e satisfazer algumas necessidades, através da combinação de recursos de natureza diferente, tais como os trabalhadores, os materiais, a energia a tecnologia, a organização… Acidente de trabalho: Um acidente que se verifique no local e tempo de trabalho e produza directa ou indirectamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução da capacidade ou ganho de morte. Doenças profissionais: Entende-se por doença profissional toda a lesão resultante da exposição prolongada e repetida a riscos profissionais, habitualmente só perceptíveis ao fim de algum tempo e difíceis de caracterizar.
Caracterização de Avaliação de Riscos
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Relatório de Estagio
Dos vários métodos que tive conhecimento, como por exemplo (Método Simplificado, Método de Avaliação Reba, Método de Avaliação Simplificado Avaliação de Risco de Incêndio, Método de Lest, Árvore de Causas) o que é mais utilizado na construção civil é o Método Simplificado e o que eu também adoptei no meu trabalho.
Método de avaliação simplificado Este método permite quantificar a amplitude dos riscos existentes num local de trabalho e hierarquizar a prioridade de intervenção. 1º Começa-se pela detecção das não conformidades (ou deficiências) existentes no local de trabalho; 2º Estima-se a probabilidade de ocorrência de um acidente, tendo em conta a gravidade das consequências; 3º Avalia-se o risco associado à gravidade das consequências. A informação obtida por este método é orientadora. Dever-se-a confirmar com dados mais precisos, tais como estatísticas de sinistralidade fiabilidade de equipamentos, etc. Na aplicação desta metodologia considera-se Nível de Risco (NR) que resulta do nível de probabilidade (NP ) e do nível de consequência sendo expresso por: NR= NP x NC NR=ND x NE x NC
NP= ND x NE
Metodologia explicada no anexo (IX)
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Relatório de Estagio
Conclusão A avaliação de riscos é um ponto essencial de toda a actividade relacionada com a segurança no trabalho. Pretendesse com esta avaliação de riscos, minimizar os acidentes de trabalho, ou ocorrência de futuras doenças profissionais. Após a avaliação dos riscos das tarefas relacionadas com a actividade em análise, verificou-se que algumas delas apresentam um nível de risco considerado importante, visto isto, este tipo de trabalhos exige por parte do técnico de segurança um constante acompanhamento em obra. Desde o início da obra que os níveis de segurança por parte do departamento da segurança da empresa Infratúnel estiveram sempre elevados. Todas as medidas preventivas adoptadas no decorrer desta obra fizeram dela uma obra segura, sem nenhum acidente/incidente. Por fim, só tenho que elogiar o esforço e dedicação do departamento da segurança da Infratúnel, que dia após dia luta por uma melhor segurança para os trabalhadores. A aposta na prevenção e na promoção da segurança em obra deve ser encarada como uma questão extremamente essencial para o bom decorrer de uma empreitada e não como mais um conjunto de processos administrativos, já que os elevados índices de sinistralidade na Construção Civil assim o exigem.
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Anexo I Inspecção de Equipamentos em Obra
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Relatório de Estagio
Inspecção de equipamentos em obra
Equipamento autorizado
Nº 1014
Equipamento
Grua Móvel
Marca
LTM 1045
Modelo
3CX-4
Nº de serie
53382
Empresa
Sondagens do Oeste
Data de Emissão
28-06-2010
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Anexo II Teste de alcoolemia
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Relatório de Estagio
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Relatório de Estagio
Anexo III Inspecções visuais de acessórios de elevação
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Relatório de Estagio
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Relatório de Estagio
Anexo IV Acção de Formação dirigida aos trabalhadores na execução de Perfuração Horizontal de Cravamento
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Relatório de Estagio
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Relatório de Estagio
Anexo V Relatório semanal da obra
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Relatório de Estagio
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Relatório de Estagio
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Relatório de Estagio
Frente de Trabalho: PH 3.5
Nº
ITEM
*
Nº
ITEM
*
Frente de trabalho: PH 3.5 VALAS EAuto-Estrada CAIXAS Empreitada de Concepção, Projecto e Construção do7. Lanço A4/IP4 – Nº Ficha: 1. DELIMITAÇÃO eSTALEIRO / CONTROLO acessos Amarante / Vila Real
Nº
ITEM
*
Nº
1.1.
Vedação do Estaleiro / Obra
1.2.
Identificação (Trabalhadores, Fornecedores e Visitantes)
0 ITEM
7.1. 7.2. 7.3. 7.4.
* Legenda: 0 - Não se aplica; 1 - Mau; 2 - Insuficiente; Suficiente; Bom; observado
34 –
2.
INSTALAÇÕES SOCIAIS
2.1
Instalações Sanitárias
2.2.
Vestiários / Balneários
2.3.
Refeitório / Cantina
2.4.
Dormitórios
2.5
Pontos de água
X – Não
7.5.
0
Colocação de Entivação
0
Sinalização/Vedação da Zona de Trabalho (meio/fim dia)
0
Colocação de Escadas de Mão
0
Limpeza da Via
3
7.6.
0
7.7.
Check-list semanal
0
7.8
Sinalização/Protecção
8.
MÁQUINAS/ EQUIPAMENTOS
Garantir Acessos às Residências / Terrenos Particulares
0 0 0 0
0 2
8.1. 8.2.
3.
ORGANIZAÇÃO
3.1.
Reunião de Enquadramento
3.2.
Acolhimento (Desdobrável e Autocolante para Capacete)
[Escrever texto]
*
Sinalização das Frentes (de acordo com Plano de Sinal.)
Página 37
3
8.3.
3
8.4.
Certificados de Conformidade Declaração de Aptidão para Condução de Máquinas Protecção da Cabina do Condutor-Manobrador Manual de Instruções em Português
4 4 4 4
Relatório de Estagio
Nº
2.5
[Escrever texto]
Recomendações – Acções Preventivas / Correctivas
Analisar se a água existente é potável
Página 38
Relatório de Estagio
Anexo VI Autorização de entrada de equipamentos em obra
[Escrever texto]
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Relatório de Estagio
Anexo VII Avaliação de Riscos
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Página 40
Relatório de Estagio
Empresa: Infratúnel
Identificação de perigos e avaliação de Riscos
Sector: construção Civil
Identificação: Perfuração Horizontal de Cravamento MEDIDAS PREVENTIVAS ND NE NC NR NI EXISTENTES
TAREFA
PERIGOS
Perfuração Horizontal
Realização de trabalhos em terrenos desnivelados Máquinas em movimento em locais onde circulam pessoas Fragmentos ou partículas projectadas durante a actividade de perfuração Nível de ruído elevado
RISCOS Soterramento
0
1
10
0
0
1
10
0
Atropelamento
Exposição a fragmentos ou partículas projectadas Exposição ao ruído elevado
2 0
4 4
10 60
80 0
Verificar sempre a estabilidade dos solos (aparecimento de fendas, água ou IV pequenos desmoronamentos). Garantir a distância adequada dos trabalhadores à área de intervenção das máquinas/equipamentos. É proibido a permanência dos trabalhadores no raio IV de acção das máquinas.
III IV
Todos os trabalhadores têm de utilizar equipamentos de protecção individual EPI, máscaras e óculos de protecção. Garantir a utilização de EPI, nomeadamente protectores auriculares. • •
Realização de trabalho em espaços com oxigénio reduzido
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Asfixia • 2
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4
60
80
Garantir a medição permanente da qualidade do ar e níveis de oxigénio Garantir a ventilação e renovação do ar em intervalos periódicos não superiores a 15 minutos. Garantir a não permanência do colaborador no interior do escudo por mais de 15 minutos.
A PROPOR
• • •
•
Utilização de botas adequadas Usar camisola por baixo do colete reflector Rotatividade dos trabalhadores
Rotatividade dos trabalhadores
Relatório de Estagio
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Anexo VIII Documentação de Referência
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DOCUMENTAÇÃO CONTRATUAL /LEGAL
Caderno de Encargos DEPSS Legislação em vigor
NORMAS DE PROCEDIMENTO DE REFERÊNCIA
PMQ 009 – Identificação de Perigos, Avaliação e Controlo de Riscos PEO 001 – Procedimento de Entrada em Obra PASC 001 – Plano de Acesso Sinalização e Circulação PFI 001 – Plano de Formação e Informação PE 001- Plano de Emergência PGA 001 – Plano de Gestão de Alcoolemia PPC 001 – Plano de Protecção Colectiva PPI 001 – Plano de Protecção Individual
Fichas Técnicas Aplicáveis
RECURSOS
EQUIPAMENTOS Autobetoneiras Auto bomba / Auto grua (eventual) Vibradores de Betão Camiões de transporte Compressor Gerador Guincho Pneumático
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SKipe Macacos Hidráulicos Ventilador Centralina Hidráulica Perfuradora Martelo Pneumático Vibradores Aparelho de Suldar
MATERIAS COM RISCO ESPECIAL
Betão Resinas Óleo Descofrante Emulsão betuminosa
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Anexo IX Metodologia
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