Relatorio de estágio Marco fagundes

March 15, 2018 | Author: Marco A. Fagundes | Category: Civil Engineering, Engineering, Building, Time, Beam (Structure)
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS PATO BRANCO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

MARCO ANTONIO FAGUNDES

ESTÁGIO NA CENI CIVIL ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO LTDA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

PATO BRANCO 2011

MARCO ANTONIO FAGUNDES

ESTÁGIO NA CENI CIVIL

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Relatório de Estágio apresentado como requisito parcial para a conclusão do curso de Bacharelado em Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco. Orientador: Prof. M.Sc. Normélio Vitor Fracaro

PATO BRANCO 2011

AGRADECIMENTOS

Reverencio primeiramente a Deus por guiar meus passos e me confiar à sabedoria necessária para que eu pudesse chegar até aqui. Agradeço aos meus pais José Amadeus Fagundes e Belani Bocalon Fagundes pelo apoio, carinho e atenção dedicada a mim durante a graduação. Fico grato aos meus irmãos Andréa Carolina Fagundes e Alessandro Bocalon Fagundes, cuja existência me motiva cada dia a ser melhor e lutar pelos meus objetivos. Estendo meus agradecimentos a todos os professores do curso de Engenharia Civil, especialmente ao meu orientador Professor Mestre Normélio Vitor Fracaro. Agradeço ainda à Ceni Civil Engenharia de Construção Ltda e ao engenheiro civil Leandro Ceni pela oportunidade de estágio. Reverencio também meus amigos e colegas que de alguma forma ajudaram na realização deste estágio.

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO

4

1.1 APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO

4

1.2 JUSTIFICATIVA

5

1.3 OBJETIVOS

6

1.3.1 Objetivo geral

6

1.3.2 Objetivos específicos

6

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

7

2.1 EDIFÍCIO ALCIONE SANSANA

8

2.1.1 Estaqueamento Tipo Franki

9

2.1.2 Execução de formas de madeira

12

2.1.3 Concretagem de elementos estruturais

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2.1.4 Alvenaria de vedação

18

2.1.5 Sistema de drenagem

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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REFERÊNCIAS

22

4

1 INTRODUÇÃO

5

O presente relatório expõe as atividades desenvolvidas durante o estágio obrigatório supervisionado. Para absorção e consolidação do conhecimento adquirido durante o curso, a atividade prática torna-se um elemento fundamental e indispensável na formação do acadêmico de Engenharia Civil. As atividades relatadas referem-se às fases construtivas de uma obra de incorporação executada pela empresa contratante do estágio. Um breve referencial teórico compõe o relatório como forma de descrever as atividades realizadas durante o estágio e sua consonância com as metodologias utilizadas durante o processo de execução. 1.1 APRESENTAÇÃO DO ESTÁGIO O estágio supervisionado obrigatório descrito neste relatório foi realizado no período de 28 de outubro de 2010 a 07 de julho de 2011, na empresa Ceni Civil, com sede na cidade de Pato Branco - PR. A empresa concedente do estágio atua em obras de incorporação abrangendo a região sudoeste do Paraná. A obra acompanhada é de incorporação do edifício Alcione Sansana na cidade de Pato Branco/PR, a qual já estava em andamento quando do início do estágio, momento em que se executava estaqueamento Tipo Franki, em terreno já adequado ao projeto arquitetônico e devidamente locado para início da obra. O presente relatório de estágio descreve as atividades desenvolvidas sob a supervisão do engenheiro Leandro Ceni, com os métodos e procedimentos utilizados no desenvolvimento dos serviços, dentre estes se destacam: execução de: •

Estaqueamento Tipo Franki;



Execução de caixaria dos blocos de coroamento, vigas e pilares;



Concretagem dos blocos de fundação, vigas e pilares;



Concretagem de laje pré-moldada;



Conferencia de armadura;



Levantamento de alvenaria de vedação;



Execução de sistema de drenagem.

1.2 JUSTIFICATIVA

6

A prática do estágio supervisionado é uma atividade de suma importância para a formação do profissional da construção civil. A execução de obras possibilita ao acadêmico ampliar seus conhecimentos, se familiarizar com as situações do cotidiano de sua profissão e aplicar o conhecimento adquirido ao longo do curso, podendo assim relacionar a teoria com a prática. A formação de um engenheiro civil qualificado e apto a executar os métodos construtivos, depende do seu grau de aperfeiçoamento profissional. O estágio supervisionado

vem

a

ser

a

complementação

dessa

formação

técnica,

possibilitando, assim, que o acadêmico adquira subsídios e experiência na sua área de atuação.

1.3 OBJETIVOS

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1.3.1 Objetivo Geral Desenvolver habilidade profissional a partir da experiência prática, com a finalidade de consolidar o conhecimento técnico e o senso de responsabilidade no exercício da profissão. 1.3.2 Objetivos Específicos - Acompanhamento de execução de obras civis; - Verificação de metodologia de trabalho utilizada; - Auxilio no gerenciamento do canteiro de obras.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Durante o estágio obrigatório foi acompanhada uma obra de incorporação em Pato Branco – PR, edifício Alcione Sansana, na qual foi possível acompanhar uma grande gama de métodos construtivos e aprimorar técnicas de gerenciamento de obras. Especificamente

foram

acompanhadas

execução

de

trabalhos

de

escavação, fundação, execução e montagem de caixaria, execução de estruturas em concreto armado e impermeabilizações, além de trabalhos relacionados a gerencia da obra. A seguir a imagem referente a placa da obra.

Figura 1 – Imagem referente a placa da obra.

2.1 EDIFÍCIO ALCIONE SANSANA A edificação está sendo implantada em Pato Branco – PR, mais especificamente no lote de número 10, quadra número 04, de alvará número 14130/2010. A obra consiste em oito pavimentos acima do nível da rua, sendo que dois pavimentos serão destinados a salas comerciais e seis serão apartamentos residenciais. O edifício terá dois pavimentos de subsolo que serão destinados ao estacionamento de automóveis. Ao início do estágio, estava sendo executado estaqueamento tipo franki, logo este será o ponto de partida do relato das atividades.

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2.1.1 Estaqueamento Tipo Franki A estaca Tipo Franki, caracteriza-se por ter uma base alargada, um fuste moldado em terreno apiloado, com auxilio de um revestimento não perdido de aço, de acordo com a NBR 6122 (ABNT, 1996). Para ABEF (2004), são necessários os seguintes equipamentos, acessórios e ferramentas para execução do estaqueamento: •

Bate-estacas: torre metálica com altura mínima compatível com a profundidade prevista da estaca, motor com potência mínima de 150 HP e um guincho provido de no mínimo três tambores com capacidades determinadas em função do diâmetro e comprimento das estacas, a figura a seguir é referente ao bate-estacas;

Figura 2 – Bate-estaca Tipo Franki. FONTE: Marco Fagundes (2011)



Maquina de solda: trifásica, com 375 A;



Betoneira: capacidade mínima de 320 L;



Pilão: composto por destorcedor, a cabeça, o corpo e a ponta como indicado na figura 3. A ponta não pode ser afilada, pois assim pode furar a bucha e prejudicar o adensamento do concreto da base e do fuste;

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Figura 3 – Característica do pilão FONTE: ABEF (2004).

• Tubo Franki: elemento que define o diâmetro nominal da estaca, deve ser retilíneo e com diâmetro constante. Admitem-se prolongamentos do tubo na proporção de 25% do comprimento do tubo de cravação; • Cabo de controle da armação: controla a detecção da oscilação da armadura, deve ser fixado à armadura da estaca; • Caçamba de concretagem: deve ter capacidade em função do diâmetro do tubo de cravação; Os equipamentos listados acima devem estar acompanhados de suas devidas instruções de trabalhos (IT), indicando as principais características e sua adequabilidade, bem como a frequência prevista de revisões e manutenções. Na obra em questão, a equipe operante do bate-estaca era constituída por 6 colaboradores, sendo estes: •

Maquinista;



Auxiliar do maquinista;

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Piloneiro;



Auxiliar de piloneiro;



2 ajudantes práticos.

Na obra, se fazia a necessidade de apenas 2 serventes encarregados pela produção do concreto magro, cujo traço foi determinado pelos operadores do bateestaca, utilizado no estaqueamento. O projeto inicial previa 81 estacas Tipo Franki, sendo 48 estacas com diâmetro de 520 mm e 33 estacas com diâmetro de 350 mm, porém devido ao atraso no cronograma da obra, considerou-se que a troca de tubos de diferentes diâmetros era inviável, já que o tempo de setup é grande, logo foram executadas apenas estacas de 520 mm de diâmetro. Na parte dianteira do terreno havia um desnível com relação à parte de trás do mesmo, logo o bate-estaca não tinha acesso àquela parte. Foram previstos então tubulões como uma solução em fundação. O tubulão segundo a definição da NBR 6122, é um elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final, há necessidade de operário como se pode observar na figura 4.

Figura 4 – Tubulão. FONTE: Marco Fagundes (2011)

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Não se obteve acesso ao memorial de cálculo das fundações, mesmo assim a partir dos conhecimentos acadêmicos obtidos sobre o assunto, sabe-se que não é o ideal executar dois tipos diferentes de fundação em uma obra devido aos efeitos de recalque a qual esta poderá ser submetida. A execução do estaqueamento durou em torno de 3 meses, sendo que alguns entraves executivos contribuíram para esse tempo de execução. Durante o mês de outubro e novembro choveu com uma frequência de 2 dias por semana em média, dado relatado em diário de obra efetuado durante todo o processo de estágio. A presença de matacões no solo causava danos ao tubo de cravação, sendo necessário o corte de sua extremidade com a máquina de solda. Durante o estaqueamento atingiu-se tubos de escoamento de águas pluviais, não mapeados, o que gerou atraso no cronograma, pois foi necessário fazer um desvio do tubo de maneira que nenhuma estaca e posteriormente o bloco de coroamento atingisse o tubo. É valido relatar que a potência do bate-estaca gerou incômodos aos vizinhos, relacionados à integridade estrutural das edificações. As edificações vizinhas foram seguradas com relação aos efeitos de vibração. Ao termino da execução do estaqueamento, começou o processo de escavação dos blocos de coroamento, e posterior arrasamento das estacas na cota estabelecida em projeto, conforme pode se observar na figura 5.

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Figura 5 – Bloco de coroamento e cabeças de estaca. FONTE: Marco Fagundes (2011)

2.1.2 Execução de fôrmas de madeira De acordo com Souza et al (1996), a principal função das fôrmas é condicionar geometricamente a estrutura acabada à determinadas tolerâncias dimensionais. Desta forma se previne interferências ou danos nas etapas posteriores da construção. Pode-se acompanhar durante o estágio a fabricação das fôrmas de blocos de coroamento, vigas e pilares, onde foram cortados de estruturados os painéis conforme o projeto. Na fase em que se realizavam a fabricação das caixarias dos blocos de coroamento, havia grande preocupação em manter a central de produção limpa, organizada e com segurança para os carpinteiros, devido ao fato de que as escavações tumultuavam grande parte do canteiro de obra. Vale relatar que houve um acidente com um dos carpinteiros durante a utilização da serra circular nesta etapa da obra. Realizou-se então a montagem das fôrmas tomando todos os cuidados para ter precisão na transferência dos eixos, que foram transferidos pelo mestre de obras.

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Após a montagem da fôrma, foi posicionada a armadura do bloco de coroamento e se realizou a drenagem da água para posterior concretagem do elemento de fundação como apresentado na figura 6.

Figura 6 – Forma bloco de coroamento. FONTE: Marco Fagundes (2011)

A próxima etapa de fabricação de fôrmas é referente às vigas baldrame, fabricadas in loco de acordo com projeto, as gravatas foram posicionadas a cada 50 cm de maneira a dar resistência às fôrmas como mostra a figura 7. Após a montagem das fôrmas, foram posicionadas as armaduras de vigas baldrame e se realizou a drenagem da água para posterior concretagem.

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Figura 7 – fôrmas de viga baldrame. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Na execução das formas de pilares, cuidados iniciais foram tomados com relação à transferência de eixos de forma a garantir que a geometria da obra comtemple a geometria prevista em projeto. Após a transferência de eixos e nível, em casos de pavimentos superiores, foram marcados e fixados os colarinhos a partir dos eixos. Realizou-se limpeza da parte interna dos colarinhos, de forma a remover a nata de cimento. Realizou-se a colocação e montagem da armadura do pilar como se pode observar na figura 8, e posteriormente se fez o posicionamento dos espaçadores para garantir o recobrimento da armadura. Vale relatar que o pilar apresentado na figura 8 é referente à estrutura do elevador do edifício e teve sua armadura composta de maneira diferente do previsto em projeto, devido à falta de aço de bitola ɸ20 mm, esta modificação foi consentida pelo engenheiro responsável pela execução da obra.

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Figura 8 – Pilar do poço do elevador. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Os pilares de garagem, loja e sobreloja eram de altura maior que 2,5 m, porém não foram previstas janelas de inspeção e limpeza nas fôrmas. Executou-se travejamento das formas por meio de gravatas, a cada 50 cm, com tirantes, tensores e encunhamentos demonstrados na figura 9, figura 10 e figura 11.

Figura 9 – Tirantes. FONTE: Marco Fagundes (2011)

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Figura 10 – Tensores e encunhamento. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Figura 11 – Travejamento de pilar. FONTE: Marco Fagundes (2011)

2.1.3 Concretagem de elementos estruturais Durante o estágio acompanhou-se a concretagem de blocos de coroamento de estacas, vigas e pilares, assim como a montagem e concretagem de lajes prémoldadas.

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O concreto era fornecido por centrais de fabricação, que fazem controles do concreto durante sua produção, mesmo assim houve uma preocupação em se tirar 4 corpos de prova por dia de concretagem para rompimentos de 2 corpos de prova aos 7 dias e 2 corpos de prova aos 28 dias. Segundo Ripper (1984), deve-se tirar 4 corpos de prova de cada caminhão para documentar se o concreto tinha a qualidade especificada. Procurou-se realizar a verificação das formas conferindo se estavam em conformidade com o projeto, bem como sua rigidez e escoramento. Atentou-se também para a limpeza das formas e se as mesmas estavam molhadas. A verificação de armadura foi realizada em relação às bitolas, quantidades e posição das barras de acordo com o projeto. Houve preocupação relacionada à desagregação do concreto durante o lançamento em pilares com altura superior a 2 metros que não possuíam janela de inspeção, como pode se observar na figura 12.

Figura 12 – Concretagem de pilares. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Durante as concretagens era executado o adensamento do concreto com vibrador, como mostra a figura 13, onde se adensava contínua e energicamente, tomando-se cuidados referentes ao preenchimento total da forma com concreto sem que haja segregação do mesmo, causadas por uma vibração prolongada demais.

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Figura 13 – Adensamento. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Introduzia-se o vibrador em posição vertical ou pouco inclinada, tomando cuidado para nunca ultrapassar inclinação de 45º com a vertical. Percebeu-se que o tempo de vibração dependia da plasticidade do concreto e da prática do operador que pode sentir na execução da vibração a reação do concreto. A cura do concreto em grandes superfícies como lajes, era realizada por lamina de água. A desforma das faces laterais era realiza 3 dias após a concretagem como apresentado na figura 14, aos 7 dias já era feita a retirada de algumas escoras e aos 14 dias já se fazia a desforma das faces inferiores deixando apenas algumas escoras bem encunhadas. Com 21 dias era realizada a desforma total.

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Figura 14 – Desforma lateral. FONTE: Marco Fagundes (2011)

2.1.4 Alvenaria de vedação Durante o período de estágio, acompanhou-se a execução de alvenaria de vedação sobre vigas, como apresentado na figura 15, logo a posição das paredes foi conferida em relação as faces da viga por intermédio de um prumo de face aplicado nas cabeceiras e no vão da viga.

Figura 15 – Alvenaria de vedação e impermeabilização de baldrames. FONTE: Marco Fagundes (2011)

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Distribuíram-se blocos sobre a viga como sendo uma fiada de marcação, sem argamassa de assentamento, a partir desta foi esticado um fio de náilon na posição definida para a parede, servindo de referencia para o alinhamento e o nível da fiada de marcação. Assentou-se primeiro os blocos da extremidade para posteriormente assentar os blocos intermediários. Vale relatar que a parede era uma vedação na garagem, não possuía vãos para colocação de portas e janelas. Percebe-se na figura 15 que foi executada impermeabilização da viga baldrame, onde apenas a parte lateral recebeu mão de igol, deixando de ser feita na parte superior da viga. 2.1.5 Sistema de drenagem Durante o estágio executou-se um dreno, pois o solo era muito molhado e isso dificultava muito serviços de escavação e tornava necessária utilização de bombas de sucção para a drenagem da água como apresenta a figura 16.

Figura 16 – Bomba de sucção. FONTE: Marco Fagundes (2011)

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Escavou-se uma valeta 0,70 m de profundidade, no centro do lote, que terminava em uma tubulação de águas pluviais, colocou-se manta bidim em contato com o solo ao longo da valeta e então se encheu 0,20 m da valeta com brita 3, como mostra a figura 17, colocou-se o tubo dreno de ɸ100 mm e então se completou com brita 3.

Figura 17 – Execução de dreno. FONTE: Marco Fagundes (2011)

Fechou-se a manta bidim cobrindo o dreno com terra, como se pode observar na figura 18.

Figura 18 – Execução de dreno. FONTE: Marco Fagundes (2011)

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com estágio supervisionado foi possível vivenciar diversas etapas da execução de uma obra civil, e confrontar a metodologia empregada no canteiro de obras com o conhecimento teórico obtido durante o curso de Engenharia Civil. Além disso, o estágio ofereceu experiências únicas que estimularam o senso de responsabilidade que um engenheiro deve ter em sua vida profissional, como o acidente de trabalho relatado. O estágio também foi uma oportunidade de inserção no meio profissional, onde se pode conviver e aprender com os profissionais de engenharia que possuem grandes vivencia no ramo da construção civil. Conclui-se principalmente que a ausência de mão de obra qualificada e sua alta rotatividade caracterizam o principal problema para o desenvolvimento de obras civis. Percebeu-se que praticamente todo o atraso no cronograma da obra foi devido à falta de trabalhadores.

REFERÊNCIAS

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE ENGENHARIA DE FUNDAÇÕES E GEOTECNIA. Manual de Especificações de Produtos e Procedimentos ABEF: Engenharia de Fundações e Geotecnia. 3. ed. São Paulo: PINI, 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução de Fundações. Rio de Janeiro, 1996. RIPPER, Ernesto. Como Evitar Erros na Construção. 2. Ed. São Paulo: Pini, 1984 SOUZA, Roberto de; MEKBEKIAN, Geraldo. Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de Obras. 1. ed. São Paulo: Pini, 2004.

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