Reinaldo Arenas: Termina el desfile

July 20, 2017 | Author: Liberalreaccionario | Category: N/A
Share Embed Donate


Short Description

Descripción: Reinaldo Arenas: Termina el desfile...

Description

N U E V A

N A R R A T I V A

H I S P Â N I C A

SEIX BARRAL B A R C E L O N A • C A R A C A S • M É X IC O

R E IN A L D O A R E N A S

Termina el desfile

D ise ñ o c u b ie rta : J o s e p N avas YALE

1

PQISRO

^7S5 ■+

P r im e ra e d ic ió n : in a v o d e 1981 © 1981: R e in a ld o A ren as D e re ch o s ex clu sis'o s d e e d ic ió n re s e rv a d o s p a ra to d o s los p aíses d e h a b la e sp a ñ o la : © 1981: E d ito ria l Seix B a rra l, S. A. T a m b o r del B ru c, 10 - S a n t J o a n D esp í (B arcelo n a) IS B N : 84 3 2 2 1395 0 D e p ó sito le g a l: B. 7.495 - 1981 P rin te d in S p a in

C O M IE N Z A E L D E S E IL E

—p e ro casi ju n t o a m í— v ien e R ig o , s ilb a n ­ d o y h a c ie n d o r e c h in a r sus b o ta s . Y d e sp u é s, las h ijas d e los P u p o s, c o n los m u c h a c h o s d e la rn a n o , h a b la n d o , c a c a re a n d o , m u e rta s d e risa, lla m a n d o a R ig o p a r a d e ­ cirle n o sé q u é co sa. Y m ás a trá s v ie n e n los E stra d a s, y R afael R o d ríg u e z , y los h ijo s d e B a rto lo A n g u lo y d e P a n c h ita , y W ilfre d o el bizco. Y d e sp u é s, los n ie to s d e C á n d id o P a f r o n d a . Y m á s a trá s los h ijo s d e C a rid a d , la d e T a ñ o . Y A rtu ro , el h ijo d e L a V ieja R osa. Y la g e n te d e la L o m a , y d e la P e rre ra , y d e G u a y a c á n . Y d e la n te las m u je re s d e las c a rre ta s , b a rrig o n a s , y el g r u p o d e re b e ld e s, y to d o s los m u c h a c h o s del b a r r io . Y m ás a llá la g e n te d e a c a b a llo . Y las b icicletas, y h a s ta u n c a m ió n . Y N iñ o O c h o a , e n m u le ta s. Y o tr o c a m ió n q u e n o s d a alc an c e a l p a s a r El M a ja g u a l. Y n o s o tro s , y n o s o tr o s q u e n o s e c h a m o s a u n c o s ta d o del c a m in o . P asa el c a m ió n re p le to d e g e n te q u e a g ita los s o m b re ro s y saca u n a b a n ­ d e ra . Q u é e sc á n d a lo . Y el p o lv o del c a m in o , le v a n tá n d o ­ se, c u b rié n d o n o s , b a ja n d o o t r a vez covno u n h u m o r a s ­ tre ro , y lu eg o , p o r los cascos d e los c a b a llo s (q u e ya se a ce rcan , q u e ya e s tá n j u n t o a n o s o tro s , q u e ya v a n d e ­ la n te d e n o so tro s), a lz á n d o s e o tr a vez, f o r m a n d o u n a n u ­ b e q u e n o s en v u elv e y casi m e im p id e verte. M ás a trá s v ie n e n to d a s a q u e lla s g e n te s q u e n o sé q u ié n e s so n , y q u e p a re c e n c a n ta r. O q u iz á tra e n u n ra d io . N o sé. E stán m uy lejos. A lo m e jo r s o la m e n te h a b la n y d e sd e a q u í p a ­ rece c o m o sí c a n ta ra n . P o r q u e to d o p a re c e c a n ta r. Y h a sta la voz d e R ig o —q u e ya m e a lcan za d e n u e v o , q u e ya va a m i la d o — c u a n d o m e d ice “ H u e lo a c o jó n d e

D etrás

o s o ” es c o m o u n c a n to . “ Y y o ta m b ié n ” , d ig o . “ Y y o ” ... Y ya los d o s c a m in a m o s ju n to s . Y ya n o s c o n fu n d im o s c o n el b a r u llo q u e se a g ra n d a . Y él se m e p ie rd e e n tre la g e n te ; p e ro m e e sp e ra . Y d e n u e v o c a m in a a m i lad o . Y o tr a vez m e h a b la d e los o lo re s. “ P e ro , q u é b a ñ o —m e d ic e —. Q u é b a ñ o c u a n d o lle g u e p o r fin a c a sa ” . Y yo lo vu elv o a m ira r, rié n d o m e . T e m iro . T e veo c o n ese u n ifo rm e d e s h ila c h a d o , c a m in a n d o a m i la d o e n tre el tro p e l d e la g e n te y los c a b a llo s, e n tr e el tu m u lto . T ú, c o n ese fo rm id a b le u n ifo rm e d e s ta r ta la d o q u e se te cae a p e d a z o s; y la e s c o p e ta al h o m b r o , a m a r r a d a c o n a la m ­ b res. Y la g e n te q u e se te ac e rc a. Y las P u p o s q u e ya te sa ­ c a n co n v e rsa c ió n . C o n v e rs a n c o n tig o , c o n v e rsa n p a r a ti. P a ra m í n o , q u é va, a m í d e n in g ú n m o d o . Yo n a d a tr a i­ g o en c im a . N o q u is e tra e r n a d a . N o p u d e ... E sta b a e n el a rro y o lle n a n d o las latas d e a g u a p a r a las tin a ja s d e m i tía O lg a. Allí e sta b a c u a n d o sen tí el tiro te o . O tr a vez el tiro te o , p en sé. P e ro d e sp u é s o í risas, y el e sc á n d a lo de “ V iva C u b a lib re ” (ese g rito q u e , a u n q u e p a re z c a in ­ cre íb le, a ú n n o se h a g a sta d o ), y e c h é a c o rre r, d e ja n d o las latas e n el m ism o p a s o d el a rro y o , sin d e s p e d irm e d e m i tía. Así, ja d e a n d o , lle g u é h a s ta el c a m in o real. Ya las P u p o s e s ta b a n e n la ta la n q u e r a . Ellas, y la g en te q u e ib a lle g a n d o , m e d ie r o n la n o tic ia , q u e yo, d e p r o n ­ to , n o p u d e c re e r. E sta b a e n el a r r o y o lle n a n d o las latas d e a g u a (ya e ra el se g u n d o viaje), y p e n s a b a ; M a d re m ía, esto n o tie n e fin ; e sta g e n te n o g a n a r á n u n c a la g u e rra c o n esas a rm a s d e s ta rta la d a s . S ie m p re e sta ré a q u í, es­ c o n d id o , h u y e n d o ; sin v o lv e r ja m á s a H o lg u ín . D u r­ m ie n d o c o n las ra ta s e n la p re n s a d e las v ian d as. Sin o tra e sp e ra n z a q u e u n a re c la m a c ió n le ja n a d e u n tío , q u e h a ­ ce siglos lava p la to s y n o s escrib e. Las canelas, las garro­ chas que se clavan en los lomos de los bueyes. “Caminen, condenados". Los cascos de los caballos: la polvareda que se alza, que asciende, que nos envuelve, que nos cae de pron-

lo como un gran mosquitero. H asta que tú apareces de nue­ vo, con el uniforme desarrapado, con la escopeta que bam­ boleas, que te ajustas a la espalda, que enarbolas triunfante. “ T ira u n tir o ” , m e d ijiste. Yo cogí el a r m a y tra té d e a c u la ta rla e n el p e c h o . “ Así n o ” , dijiste. Y yo te devolví la e sc o p e ta sin h a c e r el in te n to . P e ro e n to n c e s e s p e ra ­ b a ; allí, en el C a m p a m e n to , e sp e ré d u r a n te u n m es y p ico. E n tre los re b e ld e s , sin h a c e r n a d a ; o y e n d o sus c u e n to s d e re la jo ; e s p a n ta n d o las g u asasas. T o m a n d o , a veces, u n tra g o d e ro n . C o m ie n d o la c a rn e c h a m u s c a d a d e las vacas q u e n o s re g a la b a n , o q u e (seg ú n ellos) c o m ­ p rá b a m o s a c ré d ito . P e ro lleg a la n o tic ia : n o se re c ib e n m ás alzad o s si n o tr a e n a rm a s larg as. Y c o n la n o tic ia lle g a n 48 h o m b re s y 7 m u je re s q u e h a n sid o re c h a z ad o s d e sd e la S ie rra p o r q u e n o h a y c a b id a p a r a ta n ta g en te d e s a rm a d a . Y c a d a d ía s o n m ás los q u e q u ie re n alzarse, sin tra e r siq u ie ra u n a p isto la . “ ¡A rm as la rg a s !” “ ¡A rm as la rg a s !” “ Si n o tr a e n a rm a s la rg a s n o p o d e m o s a d m itir ­ lo s” . Y e n v e rd a d , q u é p u e d e h a c e r u n e jé rc ito sin a r ­ m as. H ay q u e re g re s a r. P e ro ya es ta rd e . D ejé u n p ap el en la cam a . D ecía: “ Q u e r id a m a m á , m e voy c o n los r e ­ b eld es p o r q u e a q u í n o h a g o n a d a ” . Así d ecía. Y ta m ­ b ié n : “ N o le d ig a n n a d a a n a d ie ” . Y m i n o m b re . Y aho­ ra que ya pasamos por el río del Majagual, la caravana se va agrandando, se alarga y se ensancha; y ya se nos acerca la gente de Las Carreteras, las de Perronales y Cuajábales. Todos vienen detrás de nosotros, nos alcanzan y ya se nos adelantan. Gritan, caminan: casi corren. Se confunden en la polvareda. Y tú, con el uniforme, sudando, tan orgulloso; al­ zando la escopeta. Nombrando los diferentes olores de tu cuerpo. “También y o ”..., digo. Y hago .silencio. Y miro para mis manos —tan callosas de cargar las latas de agua. Y luego, casi con pena, miro mi ropa. Y seguimos andando. Tú sin darle cuenta de núda, conversando. “Y la vieja, y la jeva, y todo -el mundo es­ perándome”, dices. El tropel por momentos es ensordecedor.

Alguien pasa de mano en mano una botella de Palicruzado. Tomamos. Y ahora, rojos por el ron y el sol, entre la nube de polvo que baja y se levanta, se mece delante de nosotros y luego se empina tapándonos la cara, borrándonos por momentos, se­ guimos avanzando... Tenía yo razón: la gente que viene detrás cantaba. Está cantando: alguien trae una guitarra. A l pasar por el río Liño, las nsas, los cantos y el tropel de los caballos es tre­ mendo. Casi no te oigo. Me hablas a gñtos. “Q ué”, pregun­ to yo también a gñtos. “Que cómo te fu e , chico, dónde te me­ tiste después que saliste de Velasco”. Y seguimos trotando sudorosos. Tú, con el uniforme que de mojado se le pega a las nalgas. Así, entre la polvareda que sigue levantándose. Dentro de media hora, o antes, entraremos en Holguín. N ada te res­ pondo: pero el cuchillo que tú me regalaste viene aquí, debajo de la camisa. Lo palpo, con pena, pero no le lo enseño. Los dos juntos casi corremos. Huyendo de los caballos sallamos a un costado del camino. Tú sigues hablando. “S í”, digo. “S í”, aunque ya casi no le oigo entre el tropel. Y de pronto, nada es­ cucho. Nada. N ada oigo aunque .sé que el escándalo es tremendo Alguien me mira, alguien tropieza conmigo y .sigue andando. Las mujeres quizá gritén, quizá lloren de alegría. Q ué sé yo: por­ que ya nada oigo. Es sólo el silencio. Veo, sí: veo que entras en el río. No lo cruzas por el pedregal. Las botas que rechinan se zambullen en el agua revuelta. Yo, detrás, casi a tu lado, tam ­ bién hundo mis pies. E l agua nos refre.sca. Q uizá ya no estamos tan sofocados. Pero las manos me .siguen sudando como .siem­ pre. P o rq u e to d o es in s o p o r ta b le ; p o r q u e e n los ú l­ tim o s m eses h a sta se fu e ro n las lu ces; la escu ela c e rra d a y el p u e b lo b lo q u e a d o p o r los re b e ld e s, sin u n a v ia n ­ d a, sin u n a g o ta d e leche. “ V irg e n S a n ta —d ice a b u e la —, n o s m o rir e m o s d e h a m b r e ” . Y yo e n la sala, ya sin p o ­ d e r o ir a M iguel Aceves M ejía. Y yo e n la sala, d á n ­ d o m e silló n , sin s a b e r q u é h a c e r. Y a b u e lo r e g a n d o el flit n o c h e tra s n o c h e ; sin n a d a q u e c o m e r y c o n esta casa lle n a d e m o s q u ito s , d e c u c a ra c h a s y ra to n e s. ¡ R a to ­ 10

n es!, c u a lq u ie r d ía v e n d rá n silb a n d o h a s ta m i c a m a , m e to m a r á n p o r los p ies y m e lle v a rá n h a c ia n o sé q u é sitio, a sus cuevas o s c u ra s ; allá, d o n d e te rm in a el m u n d o ... P o r eso, y p o r q u e e s ta b a h a s ta la c o ro n illa d e este p u e ­ b lo m a ld ito q u e n u n c a h a visto, ni v erá, ja m á s el m ar. P o rq u e ni d e d ía n i d e n o c h e casi se p u e d e sa lir a la calle. Y ya só lo m e q u e d a la sala (ese h o rn o ) p u e s la c o c in a y el c o m e d o r s o n te rrito rio s d e a b u e la , a b u e lo y m i m a d re . Y, c o m o si eso fu e ra p o c o , sin u n q u ilo ; p o r ­ q u e la fá b ric a c e rró h a c e tie m p o . Así estoy, sin s a b e r q u é h a cer, o y e n d o el tiro te o . N o c h e tra s n o c h e , n o c h e tras n o c h e o y e n d o el tiro te o . “ E stá n ya e n B a y a m o ” . “ E stán ya en C a c o c ú n ” . “ T o m a r o n la C h o m b a ” . “ E n tr a r o n a n o c h e e n la L o m a d e la C ru z ” . A h o rita to m a n el p u e b lo y yo a q u í, e n este b a la n c e , e n c h o c la d o ; e s c u c h a n d o el z u m b id o del a p a r a to d e Jlil q u e el v iejo m a n e ja c o n u n a h a b ilid a d in c re íb le . Y la v ieja: “ Ay, q u e n o s m o rim o s de h a m b r e ” . Y el v ie jo : “ C o m e m ie rd a s , p ie n s a n g a n a r la g u e r ra c o n b a n d e r ita s ” . Y m i m a d re : “ Q u é d e s tin o , q u é d e s tin o ” . Y L o u rd e s : “ ¿ M e q u ie re s o n o m e quieres.^ D ilo d e u n a vez” . Y estas c u c a ra c h a s, y esto s m o s q u ito s in m o rta le s. P o r eso , y p o r este c o n d e n a d o c a lo r (el te ch o d e la casa es d e fib ro c e m e n to ), y p o r este p u e b lo c a lie n te y c e n tra l, sin a c e ra s n i p o rta le s , casi sin á rb o le s . P o r eso y p o r q u é sé y o c u á n ta s cosas m ás. Y sin u n a p e se ta p a r a c o m p r a r r o n . N i u n m e d io q u e es lo q u e c u e sta el tra g o m ás b a r a to . Sin p o d e r fa b ric a r a q u e l v in o d e ta ­ m a rin d o s fe rm e n ta d o s (p o r q u e ta m p o c o os ta m a rin d o s lle g a n a este p u e b lo ). Sé q u e a n d a n cerca. Sé q u e e n la fro n te ra d e la lo m a p u s ie r o n u n cártel q u e d e c ía : “ H a s ­ ta a q u í lle g a n los h o m b r e s ” . Sé q u e a H o lg u ín , se g ú n d i­ cen, le e n v ia ro n u n a caja lle n a d e b lú m e re s. P e ro yo no. Yo n o resisto m ás este lu g a r e sp a n to s o . Y o... Comienza el tercer cruce del río. Los caballos en el agua, encabritándose. Uno se echa en la corriente. Gran escándalo de mujeres. Se11

güimos caminando. Tú delante, volviéndote, mirándom'.. Para ti, los elogios; para ti, las miradas de las Pupos. T; ajustas la escopeta al hombro y .sigues conversando. Los dos vamos empapados. Así q u e esa n o c h e , d e sp u é s d e la c o m id a , fui a v er a T ico . “ C hico , —le d ije — a q u í n o h a c e m o s n a d a , ¿ q u é tú c rees? ¿ P o r q u é n o n o s a lz a m o s? ” . P e ro él e s ta b a e n el so fá casi d o r m ita n d o . L os p a d re s se n ta ­ d o s e n la sala. “ P aso m a ñ a n a b ie n te m p r a n o a b u s c a r­ te —le d ije — P o d e rn o s ir a p ie h a s ta V elasco. Allí están los re b e ld e s. Les d e c im o s q u e q u e re m o s a lz a rn o s, y y a .” “ S í” , d ice él, y sig u e casi a c o s ta d o e n el sofá. “ H asta m a ñ a n a ” , le d ig o . Y ahora el tiroteo, el escándalo, las risas y los cantos. Dentro de pocos minutos estaremos en el pueblo. D e n o c h e . El v iejo rie g a d e n u e v o el flil. N o sé q u é es m ás h o r r ib le , si la fu ria d e los m o s q u ito s , o ese o lo r a p e tró le o . N o sé. P e ro m a ñ a n a b ie n te m p r a n o esta ré lejos. M e voy. A m a n e c ie n d o m e le v a n to ; m e visto sin h a c e r’ru id o . (P o r su e rte , los viejo s n o h ic ie ro n n a d a esta n o c h e ; o tra s veces n o m e d e ja n p e g a r los o jo s c o n sus escán d alo s). “ Q u e r id a m a m á ” , e sc rib o e n el p a p e l. S al­ g o d e sp a c io . A b ro c o n c u id a d o la p u e rta . E stoy ya e n la calle. El trotar de los caballos, el escándalo del gentío; ri.sas. Y- más. allá, las carretas. Y ahora pasan las bicicletas, rozán­ dome, revolviendo el- polvo que nos sube a la cara. “Vamos a montarnos en una carreta”, dices. Pero no hacemos ni el intento. Seguimos caminando entre el barullo, sudorosos. Pita un. camión. “Paso”, grita el chófer. El camión se abre paso entre la muchedumbre que salla a los lados. “Paso”, “paso”, .sigue gritando el chófer. “ T ic o ” , d ije n o m u y a lto . “ T ic o ” , dije o tr a vez. P e ro n o re s p o n d ió . E sta b a d o r m id o , o tal vez se h a c ía el d o r m id o . Salí p o r la c a r r e te r a d e G ib a ra ; c a m in é p o r el b o r d e sin peclir b o te lla . V oy so lo h a sta A g u asclaras. Allí m e u n o a u n g r u p o d e m u je re s recién p a rid a s q u e v a n h a s ta V elasco. “ M i p a d r e vive a llá ” , les d ig o . D o y u n n o m b re . Les a y u d o a. llev ar los m u c h a ­ 12

chos. P a sa m o s p o r la r e p re s a ; d e sd e allí n o s lla m a n los ca sq u ito s. A h o ra sí m e h u n d í; p e ro n o . “ Es la m ism a g e n te d e la se m a n a p a s a d a ” , d ic e n los c a sq u ito s. Y se­ g u im o s a n d a n d o . D e sp u é s d e tre in ta k iló m e tro s d e c a ­ m in a ta e n tra m o s e n V elasco . Voces, de tan altas, increí­ bles. Otra botella de Paticruzado. “Bebe tú primero", me dices. “No, t ú ’’, digo; pero bebo yo. De nuevo enrojecemos. Qué calor, qué polvareda. E.stamos pegajosos. Uno al lado del otro .seguimos avanzando. Él me sigue hablando. P e ro n o h ay n i u n re b e ld e e n e ste p ueblo." Y los 45 q u ilo s q u e llev a b a m e lo s c o m í d e p a n q u e q u e s en c u a n to lle ­ gué. M e sie n to e n el p a r q u e , d e b a jo d e u n h ig u illo . E sp e ro ; p e ro n o p a s a n i u n alz a d o . S ó lo h a y u n h o m ­ b re fre n te a m í, e n el o t r o b a n c o , m ir á n d o m e . H ac e r a to q u e m e m ira . A lo m e jo r es u n ch iv a y m e tie n e fich ad o . Se p a ra . V ie n e h a s ta m í. T al vez m e lleve a la je fa tu ra , allí m e s a c a rá n los o jo s... “ Y tú , ¿ d e d ó n d e eres.^” , m e dice. “ S oy d e H o lg u ín ” . Y los d o s h a c e m o s silencio. Así e s ta m o s u n ra to , sin d e ja r d e m ira rn o s . “ ¿Y tien es fa m ilia a q u í ? ” “ N o ” . Y v o lv em o s al silen cio . Él sig u e m irá n d o m e . P e ro lu e g o , q u iz á ya p o r la ta rd e , d esp u é s de m ira rn o s d u r a n te u n sig lo , vne h a b la e n voz b a ja , p e ro m u y g ru e sa . “ M u c h a c h o —d ice—, tú v in iste a alzarte, ¿ v e r d a d ? ” “ Sí” , d ig o , y p ie n s o q u e a h o r a n o te n d ré e s c a p a to ria , q u e ya... “ D e m is siete h e r m a n o s —d ice— el ú n ic o q u e n o e stá a lz a d o soy yo. A u n q u e ta m ­ b ié n esto y m e d io a ris c o ” . Y tn e lleva p a r a casa d e su m a ­ d re . D esp u és, al c a m p a m e n to . “ M ire lo q u e m e h ic ie ro n lo s g u a rd ia s c u a n d o e n tr a r o n e n el p u e b lo —m e d ice la m a d re m ie n tra s m e p a se a p o r to d a la casa—. L os m u y m a ld ito s, m e r o m p ie r o n h a s ta los g a rra fo n e s d e m a n te ­ c a ” . P o r la n o c h e , el h o m b r e m e g u ía h a sta los R e b e l­ des, e n ja S ie rra d e G ib a ra . Allí estás tú , a la e n tra d a . H a c ie n d o la g u a r d ia c o n esa e sc o p e ta d e sv e n c ijad a. “ ¡A lto !” , dices. El h o m b r e te sa lu d a y te d a la c o n tr a ­ 13

seña. “ T ra ig o a este m u c h a c h o q u e q u ie re alz a rse” , te dice y m e señ ala. T ú m e m ira s ; lu e g o e n c ie n d e s u n ci­ g a rro y m e b rin d a s u n o . Detrás de las carretas repletas de mujeres barrigonas, el estruendo de los caballos; detrás de los caballos, los camiones pilando; y luego las bicicletas, y des­ pués el gentío de a pie. Y por encima de todo, la gran polva­ reda que sube y baja, se apaga y se alza de nuevo como un esta­ llido, envolviéndonos. Delante y detrás, arriba y abajo, por lodos los sitios, la gran polvareda que levanta el desfile. Y yo seguí a c o m p a ñ á n d o te e n las g u a rd ia s , au n cju e m ás n u n c a m e p re sta ste la e sc o p e ta . H a c ía m o s los d o s la m ism a p o sta , y h a b lá b a m o s . Y así u n d ía. Y e l o tr o . Y el o tro . “ M ire esta fo to —m e d e c ía s—. Es la d e m i m a d re , la p o b r e ” ... “ M ira esta fo to —m e d e c ía s—. Es la d e m i n o v ia ; la c o g id a q u e le voy a d a r c u a n d o salga. A qui llevo o n c e m eses; im a g ín a te q u é a tr a s o ” ... Delante y arri­ ba. abajo y detrás, la gran polvareda. Y ahora ese canto. Un himno. Que tú también cantas. Y hasta yo abro y cierro la boca, como si cantara; pero sin hacerlo. Sudamos a chorros. Sólo q u e al m es y p ic o d e e s ta r allí lle g a n los 48 h o m b re s y las 7 m u je re s d e la S ie rra . L le g a n e n fa n g a d o s , d e s ­ tru id o s p o r la c a m in a ta . T ú y yo le tra e m o s a g u a en las c a n tim p lo ra s. Y lu eg o , to d o s, e sp e ra m o s la lleg a d a del C a p itá n . Y su d isc u rso . “ H ijo s —d ice—, n o p o d e m o s a d m itir m ás s o ld a d o s re b e ld e s q u e só lo c u e n te n co n la v o lu n ta d . Se n e c e sita n a rm a s larg as. Si n o es así n o p o d e m o s a lis ta rlo s ” . ¡A rm as larg as! ¡A rm as la rg a s!... D ejas la g u a rd ia p o r u n m o m e n to y b a ja m o s al cocal, d o n d e n o h a c e ta n to sol. N o s a g a c h a m o s. C o g e m o s u n a s m alvas y e m p e z a m o s a c o m é rn o s la s . Así e sta m o s u n ra to . P e ro n o m u c h o ; p o r q u e ya n o p u e d o seg u ir a q u í, y tú tien es q u e v o lv er a la g u a rd ia . “ M e voy, d ig o ” . Y ya c u a n d o e sta m o s d e p ie te m etes u n a m a n o e n la ca ­ m isa. “ T o m a ” , m e dices. Y m e e n tre g a s u n c u c h illo co n fu n d a y to d o . “ V ete a H o lg u ín , ra ja u n c a sq u ito , q u íta le 14

el rifle. Y v en p a r a a c á ” . N o te d ig o n a d a . N o te d o y las gracias. Es ta rd e . B ajo la S ie rra y lleg o a V elasco . Al o s ­ c u re c e r salg o p a r a H o lg u ín . “ Se lo e n tie r r a s ” , dijiste. Suena un radio portátil en la polvareda, se impone sobre el baru­ llo. La voz del radio; los himnos del radio. Las grandes noticias. Confirmada la huida. La lista de los que se escapan. La lista de los capturados. Gritos de viva. Gran escándalo. Las Pupos que se desmollejan de la risa. Un caballo, encabritándose, amenaza con patear a las mujeres que se apartan chillando. Y ya estamos en el Atejón. Dentro de cinco minutos entraremos en Holguín. E sp e ro a la m e d ia n o c h e p a r a e n tr a r en el p u e b lo . T o c o a la casa. “ ¿ Q u ié n es.?” , p r e g u n ta a b u e lo e n voz b a ja , d e trá s d e las p e rs ia n a s c e rra d as. “ Soy yo, —d ig o —. Soy y o ” . Él a b r e la p u e r ta c o n m u ­ ch a c a u te la . “ M u c h a c h o ” , dice. Y d e trá s m i m a d re , e n v u e lta e n u n a s á b a n a ; y a b u e la . Las d o s d a n d o g r i­ tos. Las d o s a b ra z á n d o m e y llo ra n d o . L a s á b a n a d e m i m a d re se c o rre y q u e d a casi d e s n u d a . “ S ilen cio —dice a b u e lo e n voz b a ja —. S ilen cio q u e los v ecin o s se v an a d a r c u e n ta ” . “ Ay, m u c h a c h o ” , d ice m a m á , y c o n tin ú a a b ra z á n d o m e . L o g ro al fin s e p a ra rm e d e ella. L a a p a rto . Y ya d e pie, e n el c e n tro d e la sala, e m p ie z o a h a b la r. “ V e n g o a m a ta r u n c a s q u ito p a r a q u ita rle el a r m a y v o l­ ver a la S ie rra ” . Y saco el c u c h illo . Y e n to n c e s, p o r p r i ­ m e ra vez, lo d e s e n fu n d o y lo c o n te m p lo , d e s lu m b ra d o . Es u n c u c h illo c e n te lle a n te ; sin e s tre n a r. C a b o d e ta r r o y filo fo rm id a b le , c o m o u n a n av aja. M i m a d r e d a u n g rito y se tira e n el b a la n c e . “ E stás lo c o —d ice a b u e l a crees q u e c o n c a to rc e a ñ o s eres ya u n h o m b re . D é ja te de fa in e ras y e n tr a e n el c u a r to ” . A b u e lo , fa rfu lla n d o , se m e a ce rc a y tra ta d e q u ita r m e el cu c h illo . P e ro yo m e le esc ap o d e u n b rin c o . L leg o a la p u e r ta d e la sa la ; salgo casi c o rrie n d o . “ N o g rite n —o ig o q u e d ice a b u e lo —, q u e n o s v a n a q u e m a r la casa p o r c u lp a d e ese c o m e b o la ” . La caravana de las bicicletas que pasa atropellándonos de 15

nuevo, levantando la tierra reseca; algunas van ponchadas y las llevan en hombros o las depositan en las carretas, estibadas de mujeres y muchachos. Una de las Pupos llama a gritos a su hijo que se le ha extraviado. Se oye el estruendo de la guitarra; .siguen los cantos. El desfile es imponente. La tercera botella de Palicruzado llega a nosotros. Sudoro.sos, seguimos marchando muy juntos. Tu brazo húmedo roza con el mío ya empapado. El c a sq u ito , d e p ie , h a c e la g u a r d ia fre n te a la p la n ta eléctrica. A veces se m u ev e. C a m in a d e u n o a o tr o e x tre m o d e la g ra n p o r te r ía m e tá lic a . El rifle al h o m b ro . El c a s q u ito silb a. El c a s q u ito va y viene. Se q u e d a q u ie to . M ira p a r a to d o s los sitios. Yo m e voy a c e rc a n d o . A veces, c o n d is im u lo , m e p a lp o el c u c h illo p o r e n c im a d e la cam isa. El c a s q u ito lleva b o ta s r e lu ­ cien te s; p a n ta lo n e s d e kaki c e ñ id o s al c u e rp o fu e rte y d e lg a d o . P a re c e ja b a o , a u n q u e e n la o s c u rid a d n o lo p u e d o d is tin g u ir m u y b ie n . M e sig o a c e rc a n d o . Es m u y jo v e n el c a sq u ito . L e c ru z o p o r el fre n te . En la o tr a es­ q u in a m e p a ro . M iro p a r a a trá s. C re o q u e él ta m b ié n m e m ira . Sigo c a m in a n d o . M e d e te n g o . R eg reso . Ya, u n p o c o m ás cerca, m e v u elv o a p a r a r . L o m iro . Él ta m b ié n m e m ira . N o s e s ta m o s m ir a n d o h a c e ra to . A h o ra c a m in a d e u n la d o a o tr o d e la g ra n p o r te ­ ría. A h o ra m e m ira y m e d a ja m ó n . A lo m e jo r p ie n ­ sa q u e soy u n m a r ic ó n y le e sto y s a c a n d o fiesta. D a d o s o tres p a so s m ás, a v a n z a n d o h a c ia m í. S ilba. R etro ce d e. Se vuelve d e fre n te , y se ra sc a d e n u e v o . S igue rílb a n d o . P o r u n r a to m e q u e d o e n la e s q u in a , m irá n d o lo . L u e g o e c h o a a n d a r r u m b o a la casa. T o c o e n la p u e r ­ ta. Es ya d e m a d ru g a d a . N a d ie m e p r e g u n ta q u ié n soy. L a p u e r ta se a b re , y d e n u e v o m i m a d re , e n v u e lta en la s á b a n a , se m e tira al c u e llo . “ Ay, m u c h a c h o —d ic e—, tú estás lo c o . D a m e a cá ese c u c h illo . N o ves q u e tú eres lo ú n ic o q u e te n g o ” . S ig u e llo r a n d o m ie n tra s m e a b r a ­ za. E n el p a sillo v eo a m is a b u e lo s . Ig u ales. In m ó viles. 16

M i m a d re c o n tin ú a h a b lá n d o m e , y yo p ie n s o e n lo r i ­ d icu la s q u e s u e n a n sus p a la b ra s . Y al v erla, b a ñ a d a e n lá g rim as, a b r a z á n d o m e y d ic ié n d o m e ta n ta s to n te ría s, sie n to deseo s d e d a r le u n a tro m p a d a . P e ro n o lo h a g o . Y, a u n q u e n o sé p o r q u é , ta m b ié n e m p ie z o a llo ra r. La gente, y después los perros que ladran asustados, que se re­ vuelcan en la polvareda; que gritan cuando alguien los patea desconsideradamente. V luego el rechinar de las carretas, el tropel de los caballos; el ruido de los camiones. Las bicicletas se pierden en el camino polvoriento. Y tú a mi lado, la escopeta al hombro, el uniforme empapado cubierto por el polvo, hablas. Hablas. Hablas. Una mujer se le acerca y te regala una sonrisa desprestigiãda. Sigues hablando y yo trato de escucharte. A ve ­ ces, como .sin querer, me palpo el cuchillo por sobre la camisa. Estamos ya entrando en el pueblo. “Hijo de la Gran P u la ”, le grita una de las Pupos a alguien que le ha pellizcado una n a l­ ga. P aso u n d ía d e b a jo d e la cam a , e s c o n d id o . “ N o le fría n h u ev o s —d ic e a b u e lo — q u e el r u id o p u e d e tra e r so sp e c h a s” . P o r la n o c h e , el tío B e n e d ic to d e tie n e su a u to m ó v il fre n te a la casa. M i m a d re m e tira u n a to a lla en los h o m b ro s . A b u e la m e e n c a s q u e ta u n s o m b r e ro viejo. M a m á y y o m o n ta m o s e n el c a rro q u e e c h a a a n ­ d a r c o n los fa ro le s a p a g a d o s . L a m á q u in a n o s d e ja e n el A tejó n . “ Es p e lig ro s o s e g u ir e n a u to —d ice B e n e d ic to —, lo s c a sq u ito s, o los re b e ld e s, n o s p u e d e n p a r a r y h a s ta q u ita r la m á q u in a ” ... Y a h o r a , la a b u r r id a p e r e g r in a ­ c ió n c o n m i m a d re . A casa d e A rc a d io , á casa d e G ü ilo . P o r to d a s las casas c o n o c id a s. U n d ía a q u í y o tr o allá. En c u a lq u ie r lu g a r d o n d e n o s d e n u n p la to d e c o m id a . H a s ­ ta q u e al Fm, d e sp u é s d e m u c h o s ru e g o s p o r p a r te d e m i m a d re (q u e yo n u n c a h e a b ie r to la b o c a p a r a p e d ir n a ­ da), lo g ro m e te rm e e n casa d e tía O lg a. Y allí m e q u e d o (m a m á re g re sa p a r a el p u e b lo ) c a rg a n d o a g u a y le ñ a, tra b a ja n d o d u r a n te to d o el d ía p a r a g a n a rm e la c o m id a ; e s c o n d id o d e los g u a rd ia s . Y a lg u n a s veces, m ie n tra s voy 17

c o n las latas d e a g u a r u m b o al a rro y o , e m p ie z o a c a n ta r. Y u n d ía m e p u se a p e sc a r pitises. Y u n a vez m e c o g ió la n o c h e en el a rro y o . E n to n c e s s a q u é el c u c h illo q u e m e reg ala ste, y q u e s ie m p re llev o d e b a jo d e la cam isa, y m e p u se a m ira rlo . Y lu e g o le p a s é el d e d o p o r el filo —c ó m o — c o rta b a ... Y así estu v e m u c h o r a to ; p a s á n d o le la m a n o ; s ilb a n d o n o m u y a lto d e b a jo d e los cupeyes, en el a rro y o . R egresé m u y ta rd e a la casa. M i tía e s ta b a im ­ p ac ien te. Ese d ía las tin a ja s se q u e d a r o n a m e d ia s. P e ro al o tro d ía las llené. Y al o tro . Y al o tro . Y al sig u ien te. Y sie m p re así : lle n a n d o lás tin a ja s. A q u í, e n este m o n te in ú til p o r d o n d e n o p a sa n i u n re b e ld e , y só lo se o ye el tiro te o lejan o . Y m e p r e g u n to q u é s e rá d e tu v id a e n la S ierra. Y sig o c a rg a n d o a g u a . Y e n d o y v in ie n d o al a r r o ­ yo. Y alg u n a s veces m e b a ñ o e n el c h a rc o ; y a lg u n a s, p a ra e n tre te n e rm e , p esco p itise s; y a lg u n a s m e p o n g o a silb a r. Y a lg u n a s veces c re o q u e lo m e jo r se ría ... Y así estoy, c o n los p a n ta lo n e s a rr e m a n g a d o s , m e tid o e n el a rro y o , p e n s a n d o , c u a n d o o ig o el tiro te o . El tir o te o c e r ­ ca n o . Y d e sp u é s el e sc á n d a lo d e la g e n te , y los g rito s de “ ¡V iva!” Y d e jo las latas, y e c h o a c o r r e r p o r la sa b a n a , ru m b o al c a m in o real. “ H u y ó B a tista ” , m e d ic e n e n la p o rte r ía d e la fin ca las h ijas d e los P u p o s y to d a la g en te q u e ya va lle g a n d o . Y y o así, h a r a p ie n to , c o r r o c ó n el g ru p o h a c ia el p u e b lo . Ya d e trá s v ien e la g e n te de G u a y a rá n . A p a re c e n las b icicletas. U n a c a rre ta J l e n a d e m u je re s b a ja p o r la lo m a m u y d e sp a c io , s ig u ié n d o ­ n os. P asam o s p o r L os C u a tr o C a m in o s y allí n o s e n ­ c o n tra m o s c o n el p r im e r g r u p o d e R eb eld es. V ien e a p ie d esd e V elasco, d is p a r a n d o al a ire , g rita n d o “ V iva C u b a, c o jo n e s” y m iles d e cosas m ás. E n tre ello s estás tú. T e lla m o a voz e n cu ello . T ú , e n c u a n to m e ves, dejas el g ru p o . V ienes c o r r ie n d o h a s ta m í. M e tiras el b ra z o p o r la e sp a ld a . Y em p iezas a h a b la rm e . Banderas y ban­ deras. Delante y detrás. Arriba y abajo; en las arcadas que de 18

pronto se improvisan en las calles; en los postes de telégráfo de la primera avenida; colgando de los laureles; en las puertas y ventanas de todas las casas. Dispersas por el suelo. Amarradas a largas retahilas de cordeles, agitadas por el viento. B an­ deras. Miles y miles de banderas colocadas con urgencia hasta en los más mínimos recovecos. Trapos rojos y trapos negros. Papeles de colores. Papeles, papeles. Trapos. Porque ya es­ tamos entrando en Holguín. Y nosotros debajo de las banderas. Y todos gritando. Soltando vivas. Cantando. Y delante; ban­ deras, amarradas a los palos de las escobas, a los trapeadores, a cualquier cuje, agitándose. Y los carros pitando constante­ mente. Y todos los muchachos' de la loma a un costado de la calle, viéndonos cruzar. “A h í van los rebeldes”, grita alguien. “A h í van los rebeldes”. Y ya todos te rodean, Y las putas de la Chomba y de Pueblo N uevo ya se le acercan. Y una le loca la cara. “Pero qué joven es —dice—; ni siquiera tiene barba”. Y tú las miras y te echas a reír. Banderas, banderas. Y, d e p ro n to , u n e s tr u e n d o a ú n m a y o r q u e los d e m á s es­ tru e n d o s , y g rito s d e “ ¡ p a re d ó n , p a r e d ó n ! ” . “ H a n c o g id o a u n T ig re d e M a n s fe rre r” , g rita n to d o s y e c h a n a c o rre r ru m b o al b a ru llo . Los re b e ld e s tra ta n d e e v ita r q u e m a te n al e s b ir r o ; c o rre n y ló p ro te g e n c o n los fu ­ siles. U n a vieja se acerCá y lo g ra d a rle u n g o lp e . El p u e ­ b lo b ra m a . P id e la m u e rte . El e s b irro n o d icé n a d a . M ira al fren te . P a re c e e s ta r e n o tr o m u n d o . Asi se g u im o s a v a n z a n d o p o r to d a lá a v e n id a re p le ta d e b a n d e ra s . H a sta c|ue su rg e e n m e d io d e la calle, fre n te a n o s o tro s , u n a m u je r a lta y flaca. C e rra d a d e n e g ro . Es la m a d re d e u n a d e las v íctim as del e s b irro . La m u je r d e tie n e la co m itiv a. “ P o r D io s —d ic e —, n o lo m a te n , n o lo m a te n . Castíguenlo-, p e ro n o lo m a te n ” . B a ñ a d a e n lá g rim a s si­ g u e h a b la n d o . P e ro u ste d e s, y to d o s n o s o tro s , e c h a ­ m os a a n d a r. La m u je r va c ju e d a n d o a trá s, en el c e n tro d e la calle re p le ta d e b a n d e ra s . L leg am o s al p a rc ju e in ­ fantil. Ya casi es d e n o c h e . A lg u ien h a a r r e g la d o el 19

te n d id o e lé c tric o y se e n c ie n d e n las luces. E n to d o s los ra d io s c o m ie n z a n a s o n a r los h im n o s m ás re c ie n te s q u e yo a ú n n o h a b ía o íd o . U n g r u p o d e re b e ld e s lleva al e s b irro p a r a el cu artel. T ú te q u e d a s e n el p a rq u e , r o d e a d o d e g en te. Las m u je re s d e L a C h o m b a te b r in d a n cig a rro s. T e llevan p a r a u n b a n c o y e m p ie z a n a h a c e rte p re g u n ta s . T ú h a b la s, s ie m p re s o n r ie n d o ; sie m ­ p r e m o s tra n d o la e sc o p e ta ; p e r o si a lg u ie n tra ta d e to ­ c arla , tú n o se lo p e rm ite s. Yo te sig o o b s e rv a n d o . C a d a vez es m ás la g en te q u e te ro d e a , q u e te h ace p re g u n ta s , q u e te elo g ia. L e v a n to la m a n o . T r a to d e d e s p e d irm e , d e d e c irte ; “ Ya n o s v e re m o s p o r a h í” . P e ro n o p u e d o a c e rc arm e . T o d o s te h a n ro d e a d o . Es p o sib le q u e te lleven a h o m b ro s . A h o ra se o y e n m ás e s tr u e n d o ­ sos los h im n o s. A lg u ien , a voz e n c u e llo , los p a r o d ia ju n to a m í. “ V iva, viva” , d ic e n u n o s m u c h a c h o s h a r a ­ p ie n to s p a r a d o s s o b re la fu e n te d e las jicoteas. M e voy a b r ie n d o p a s o p o r u n c o s ta d o del p a r q u e , d o n d e el tu ­ m u lto es m e n o r. Es ya d e n o c h e . S u e n a n los p rim e ro s co h etes. D e re p e n te , el cielo e sta lla e n fu eg o s a rtific ia ­ les. T o m o la calle 10 d e O c tu b r e y lle g o a m i b a rrio . T o d o s e stá n a lb o r o ta d o s ; a lg u n o s v ecin o s m e s a lu d a n en tu sia sm a d o s . M e a p u r o y lleg o a la casa. M i m a d re y m is a b u e lo s e stá n e n el p o rta l, e s p e rá n d o m e . Los tre s m e a b ra z a n al m ism o tie m p o . Los tres d ic en ; “ H ijo ” . Yo e n tr o e n la casa. “ D eb es e s ta r m u r ié n d o te d e h a m b re —d ice a b u e la —, q u ie re s q u e te p re p a r e a lg o ” . “ N o ” , d ig o . Y m e sie n to e n el c o m e d o r. E n ese m o ­ m e n to e n tr a n T ic o y L o u rd e s. “ Y q u é , c a b a lló n ” , m e dice T ico. Yo le d o y la m a n o y a b ra z o a L o u rd e s. En el ra d io , q u e m a m á a c a b a d e p r e n d e r , u n a m u je r recita u n p o e m a p a trió tic o . E n la calle s ig u e n r e tu m b a n d o los h im n o s . Y a h o r a llega a b u e lo , d e s d e la v e n d u ta , c o n u n a b a n d e r a ro ja y n e g ra y u n 26 e n o r m e e n el c e n tro . “ C aray , m u c h a c h o ” , dice, y m e e n tre g a la b a n ­ 20

d e ra. “ Sal a la c a lle c o n e lla —m e d ice m a m á —, to d o s los vecinos te e s tá n e s p e r a n d o ” . P o r u n m o m e n to m e q u e d o d e pie, c o n la b a n d e r a e n la m a n o . “ E sto y c a n ­ s a d o ” , d ig o fin a lm e n te , y tiro la b a n d e r a e n el b a ñ o . P re n d o la luz. M e saco el c u c h illo d e la c a m isa y lo c o ­ lo co e n el b o r d e del in o d o r o . A ntes d e d e sv e stirm e c o n te m p lo m i m is e ra b le r o p a d e civil, s u d o r o s a y m u ­ g rie n ta . E n el ra d io , la m u je r sig u e d e c la m a n d o c o n voz a tro n a n te . E n la calle r e tu m b a n los h im n o s y el b u ­ llicio d e to d o el p u e b lo . “ A p ú ra te —d ice m i m a d re al o tr o la d o d e la p u e r ta —; te e sta m o s e s p e r a n d o ” . N o le re s p o n d o . D e s n u d o m e c o lo c o b a jo la d u c h a y a b ro la llave. El a g u a cae s o b re m i cabeza, r u e d a p o r m i c u e rp o , llega al su e lo c o m p le ta m e n te e n ro je c id a p o r el p o lv o .

1965

21

C O N L O S O JO S CER R A D O S

A U ST E D SÍ se lo v oy a d e c ir, p o r q u e sé q u e si se lo c u e n ­ to a u ste d n o se m e v a a r e ír e n la c a ra n i m e va a re g a ­ ñ a r. P e ro a m i m a d r e n o . A m a m á n o le d iré n a d a , p o r ­ q u e d e h a c e rlo n o d e ja ría d e p e le a rm e y d e re g a ñ a rm e . Y, a u n q u e es casi s e g u ro q u e e lla te n d r ía la ra z ó n , n o q u ie ro o ír n in g ú n c o n s e jo n i a d v e rte n c ia . P o r eso. P o r q u e sé q u e u s te d n o m e v a a d e c ir n a d a , se lo d ig o to d o . Ya q u e s o la m e n te te n g o o c h o a ñ o s voy to d o s los días a la escu ela. Y a q u í e m p ie z a la tra g e d ia , p u e s d e b o le ­ v a n ta rm e b ie n te m p r a n o —c u a n d o el p im e o q u e m e reg a ló la tía G r a n d e A n g e la s ó lo h a d a d o d o s voces— p o r ­ q u e la esc u e la e stá b a s ta n te lejos. A e so d e las seis d e la m a ñ a n a e m p ie z a m a m á a p e ­ le a rm e p a r a q u e m e le v a n te y y a a las siete esto y s e n ta d o en la c a m a y e s tr u já n d o m e los o jo s. E n to n c e s to d o lo te n g o q u e h a c e r c o r r ie n d o : p o n e r m e la r o p a c o r r ie n d o , lle g a r c o r r ie n d o h a s ta la e sc u e la y e n tr a r c o r r ie n d o e n la fila p u e s ya h a n to c a d o el tim b re y la m a e s tra e stá p a ­ r a d a e n la p u e rta . P e ro a y e r fu e d ife re n te ya q u e la tía G r a n d e Á n g ela d e b ía irse p a r a O r ie n te y te n ía q u e c o g e r el tr e n a n te s d e las siete. Y se f o r m ó u n a lb o r o to e n o r m e e n la casa. T o ­ d o s los v ecin o s v in ie ro n a d e s p e d irla , y m a m á se p u s o ta n n e rv io sa q u e se le cayó la o lla c o n el a g u a h irv ie n d o e n el p iso c u a n d o ib a a p a s a r el a g u a p o r el c o la d o r p a r a h a c e r el café, y se le q u e m ó u n pie. C o n a q u e l e s c á n d a lo ta n in s o p o r ta b le n o m e q u e d ó m ás re m e d io q u e d e s p e rta rm e . Y, ya q u e e s ta b a d e s ­ p ie rto , p u e s m e d e c id í a le v a n ta rm e . 23

L a tía G r a n d e Á n g ela, d e sp u é s d e m u c h o s b eso s y a b ra z o s, p u d o m a rc h a rse . Y y o salí e n s e g u id a p a r a la escu ela, a u n q u e to d a v ía e ra b a s ta n te te m p ra n o . H o y n o te n g o q u e ir c o r r ie n d o , m e d ije casi s o n ­ rie n te . Y ech é a a n d a r b a s ta n te d e s p a c io p o r c ie rto . Y c u a n d o fui a c ru z a r la cálle m e tro p e c é c o n u n g a to q u e e sta b a a c o s ta d o en el c o n té n d e la ace ra . V áya lu g a r q u e esco g iste p a r a d o r m ir —le d ije —, y lo to q u é c o n la p u n ta del pie. P e ro n o se m o v ió . E n to n c e s m e a g a c h é ju n to a él y p u d e c o m p r o b a r q u e e s ta b a m u e rto . El p o b r e , p e n ­ sé, s e g u ra m e n te lo a r r o lló a lg u n a m á q u in a , y a lg u ie n lo tiró e n ese rin c ó n p a r a q u e n o lo s ig u ie ra n a p la s ta n d o . Q u é lá stim a , p o r q u e e ra u n g a to g r a n d e y d e c o lo r a m a ­ rillo c]ue s e g u ra m e n te n o te n ía n in g ú n d e se o d e m o ­ rirse. P e ro b u e n o ; ya n ó tie n e re m e d io . Y seguí a n ­ dando. C o m o to d a v ía e ra te m p r a n o m e lle g u é h a s ta la d u l­ cería, p o rtju e a u n q u e e stá lejo s d e la escu ela, h ay sie m ­ p r e d u lc es frescos y sa b ro so s. E n e sta d u lc e ría h ay ta m l)ién d o s viejitas d e p ie e n la e n tr a d a , c o n u n a ja b a ca d a u n a , y las m a n o s e x te n d id a s , p id ie n d o lim o sn a s... U n d ía yo le di u n m e d io a c a d a u n a , y las d o s m e d ije r o n al m ism o tie m p o : “ D io s te h a g a u n s a n to ” . E so m e d io m u c h a risa y cogí y volví a p o n e r o tr o s d o s m e d io s e n tre acjuellas m a n o s ta n a rru g a d a s y p eco sas. Y ellas v o lvie­ r o n a re p e tir “ D ios te h a g a u n s a n to ” , p e ro ya n o ten ía ta n ta s g a n a s d e re írm e . Y d e s d e e n to n c e s, c a d a vez q u e p a so p o r allí, m e m ira n c o n sus ca ra s d e p asas p ic a ra s y n o m e cjueda m ás re m e d io q u e d a rle s ú n m e d io a ca d a u n a . P e ro a y e r sí q u e n o p o d ía d a rle s n a d a , ya q u e h a sta la p e se ta d e la m e rie n d a la g a sté e n to rta s d e c h o ­ co la te. Y p o r eso salí p o r la p u e r ta d e a trá s , p a r a q u e las viejitas n o m e v ieran . Ya só lo m e fa lta b a c ru z a r el p u e n te , c a m in a r do s c u a d ra s y lle g a r a la escuela. 24

E n ese p u e n te m e p a r é u n m o m e n to p o r q u e sentí u n a a lg a ra b ía e n o r m e a llá a b a jo , e n la o rilla del río . M e a rre g u in d é a lá b a r a n d a y m iré : u n c o ro d e m u c h a c h o s d e to d o s ta m a ñ o s te n ía n a c o r r a la d a u n a ra ta d e a g u a en u n rin c ó n y la a c o s a b a n c o n g rito s y p e d ra d a s . L a ra ta c o rría d e u n e x tre m o a o tr o del rin c ó n , p e ro n o te n ía e s­ c a p a to ria y s o lta b a u n o s c h illid o s e stre c h o s y d e s e s p e ra ­ dos. P o r fin, u n o d e los m u c h a c h o s c o g ió u n a v a ra de b a m b ú y g o lp e ó c o n fu e rz a s o b r e el lo m o d e la ra ta , r e ­ v e n tá n d o la . E n to n c e s to d o s los d e m á s c o r r ie r o n h a sta d o n d e e s ta b a el a n im a l y to m á n d o lo , e n tr e sa lto s y g r i­ tos d e triu n fo , la a r r o j a r o n h a s ta el c e n tro del río . P e ro la ra ta m u e rta n o se h u n d ió . S ig u ió f lo ta n d o b o c a r rib a h a sta p e rd e rs e e n la c o rrie n te . Los m u c h a c h o s se fu e ro n c o n la a lg a ra b ía h a s ta o tr o r in c ó n del río . Y y o ta m b ié n ech é a a n d a r. C a ra m b a —m e d ije —, q u é fácil es c a m in a r s o b r e el p u e n te . Se p u e d e h a c e r h a s ta c o n los o jo s c e rra d o s , p u e s a u n la d o te n e m o s las re ja s q u e n o lo d e ja n a u n o c a e r al ag u a , y del o tro , el c o n té n d e la a c e ra q u e n o s av isa an te s d e (]ue p ise m o s la calle. Y p a r a c o m p r o b a r lo c e rré los o jo s y seguí c a m in a n d o . Al p rin c ip io m e s u je ta b a c o n u n a m a n o a la b a r a n d a d eljD u en te, p e ro lu e g o ya n o fue n e ce sa rio . Y seguí c a m in a n d o c o n los o jo s c e rra d o s. Y n o se lo vaya u ste d a d e c ir a m i m a d re , p e ro c o n los o jo s c e rra d o s u n o ve m u c h a s cosas, y h a s ta m e jo r q u e si los lle v á ram o s a b ie rto s ... L o p r im e r o q u e vi fue u n a g ra n n u b e a m a rille n ta q u e b r illa b a u n a s veces m ás fu e rte q u e o tra s, igu al q u e el sol c u a n d o se va c a y e n d o e n tr e los á r ­ b o les. E n to n c e s a p r e té los p á r p a d o s b ie n d u r o s y la n u b e ro jiz a se v o lv ió d e c o lo r azul. P e ro n o s o la m e n te azul, sin o v erd e. V e rd e y m o ra d a . M o ra d a b r illa n te c o m o si fuese u n a rc o iris d e esos q u e sa le n c u a n d o h a llo v id o m u c h o y la tie rra e stá casi a h o g a d a . Y, c o n los o jo s c e rra d o s , m e p u se a p e n s a r e n las ca25

lies y e n las co sas; sin d e ja r d e a n d a r . Y vi a m i tía G ra n d e Á n g e la sa lie n d o d e la casa. P e ro n o c o n el ves­ tid o d e b o la s ro ja s q u e es el q u e s ie m p re sé p o n e c u a n d o va p a r a O rie n te , sin o c o n u n v e stid o la rg o y b la n c o . Y d e ta n a lta q u e es p a re c ía u n p a lo d e te lé fo n o e n v u e lto en u n a sá b a n a . P e ro se veía b ien . Y segu í a n d a n d o . Y m e tro p e c é d e n u e v o c o n el g ato e n el c o n té n . P e ro e sta vez, c u a n d o lo ro c é c o n la p u n ta del pie, d io u n sa lto y salió c o rrie n d o ; Salió c o r r ie n d o el g a to a m a rillo b rilla n te p o r q u e e sta b a vivo y se a su stó c u a n d o lo d e sp e rté . Y yo m e reí m u c h ís im o c u a n d o lo vi d e s a p a re c e r, d e s m a n d a d o y c o n el lo m o e riz a d o q u e p a ­ re c ía s o lta r chisp as. S eguí c a m in a n d o , c o n los o jo s d e sd e lu e g o b ie n ce­ rra d o s . Y así fue c o m o lle g u é d e n u e v o a la d u lc e ría . P e ro c o m o n o p o d ía c o m p r a r m e n in g ú n d u lc e p u e s ya m e h a b ía g a s ta d o h a s ta la ú ltim a p e se ta d e la m e rie n d a , m e c o n fo rm é c o n m ira rlo s a trav és d e la v id rie ra . Y e s­ ta b a así, m irá n d o lo s , c u a n d o o ig o d o s voces d e trá s del m o s tr a d o r q u e m e d ic e n : “ ¿ N o q u ie re s c o m e rte a lg ú n dulce.?” Y c u a n d o alcé la cab eza vi q u e las d e p e n d ie n te s e r a n las d o s viejitas q u e s ie m p re e s ta b a n p id ie n d o lim os­ nas a la e n tr a d a d e la d u lc e ría . N o su p e q u é d e c ir. P ero ellas p a re c e q u e a d iv in a ro n m is d e se o s y sa c a ro n , s o n ­ rie n te s, u n a to r ta g ra n d e y casi c o lo r a d a h e c h a d e c h o ­ c o la te y d e a lm e n d ra s . Y m e la p u s ie r o n e n las m an o s. Y yo m e volví lo c o d e a le g ría c o n a q u e lla to r ta tan g ra n d e y salí a la calle. C u a n d o ib a p o r el p u e n te c o n la to r ta e n tre las m a ­ n o s, oí d e n u e v o el e sc á n d a lo d e los m u c h a h o s . Y (con los o jo s c e rra d o s) m e a s o m é p o r la b a r a n d a del p u e n te y los vi a llá a b a jo , n a d a n d o a p r e s u r a d o s h a s ta el c e n tro del río p a r a salv ar u n a r a ta d e a g u a , p u e s la p o b r e p a ­ rece q u e e s ta b a e n fe rm a y n o p o d ía n a d a r. L os m u c h a c h o s s a c a ro n la ra ta te m b lo ro s a del a g u a 26

y la d e p o s ita ro n s o b r e u n a p ie d r a del a re n a l p a r a q u e se o re a ra c o n el sol. E n to n c e s los fui a lla m a r p a r a q u e vi­ n ie ra n h a sta d o n d e yo e s ta b a y c o m e rn o s to d o s ju n to s la to r ta d e c h o c o la te , p u e s y o so lo n o ib a a p o d e r c o ­ m e rm e a q u e lla to r ta ta n g ra n d e . P a la b ra q u e lo s ib a a lla m a r. Y h a s ta le v a n té las m a ­ no s c o n la to r ta y to d o e n c im a p a r a q u e la v ie ra n y n o fu e ra n a c re e r q u e e ra m e n tir a lo q u e . les ib a a d ec ir, y v in ie ro n c o rrie n d o . P e ro e n to n c e s, “ p u c h ” , m e p a s ó el c a m ió n casi p o r a r r ib a e n m e d io d e la calle q u e e ra d o n d e , sin d a rm e c u e n ta , m e h a b ía p a ra d o . Y a q u í m e ve u ste d : c o n las p ie rn a s b la n c a s p o r el es­ p a r a d r a p o y el yeso. T a n b la n c a s c o m o las p a re d e s d e este c u a rto , d o n d e só lo e n tr a n m u je re s v estid as d e b la n c o p a r a d a rm e u n p in c h a z o o u n a p a stilla ta m b ié n blan c a. Y n o c rea q u e lo q u e le h e c o n ta d o es m e n tira . N o vaya a p e n s a r q u e p o r q u e te n g o u n p o c o d e fie b re y a c a d a ra to m e q u e jo del d o lo r e n las p ie rn a s , esto y d i ­ c ie n d o m e n tira s, p o r q u e n o es asi. Y si u ste d q u ie re c o m p r o b a r si fue v e rd a d , vaya al p u e n te , q u e s e g u ra ­ m e n te d e b e e s ta r to d a v ía , to d a d e s p a r r a m a d a s o b r e el asfalto , la to r ta g r a n d e y casi c o lo ra d a , h e c h a d e c h o c o ­ late y a lm e n d ra s , q u e m e r e g a la ro n s o n rie n te s las d o s viejecitas d e la d u lc e ría .

1964

27

LA V IE JA R O SA

salió al p a tio , casi e n v u e lta e n las llam as, se re c o stó a la m a ta d e ta m a r in d o q u e ya n o flo re cía, y em p ez ó a llo r a r e n tal fo rm a q u e él lla n to p a re c ía n o h a b e r c o m e n z a d o n u n c a , sin o e s ta r allí d e s d e sie m ­ p re , b a ñ a n d o sus o jo s, p r o d u c ie n d o ese r u id o c o m o d e c ru jid o s, ig u al al d e la casa e n el m o m e n to e n q u e las llam as h ic ie ro n ta m b a le a r los tro n c o s m ás fu e rtes, y a q u e l a n d a m ia je c e n te lle a n te v in iese a b a jo e n tr e u n e n o rm e c h is p o r r o te o q u e a tra v e só la n o c h e c o m o u n a e x p lo s ió n d e fu e g o s a rtific ia le s. S eg u ía llo r a n d o , y el ro s tro , c u b ie rto p o r u n a a u r e o la ro jiza, p a re c ía , p o r m o m e n to s , el d e u n a n iñ a d e s o r ie n ta d a e n m e d io d e esas to rm e n ta s q u e s o la m e n te su c e d e n e n las ilu s­ tra c io n e s alucinantes d e los c u e n to s d e b ru ja s y o tra s f a n ­ ta sm a g o ría s q u e e lla n u n c a h a b ía le íd o . P e ro a veces, c u a n d o las llam as e s ta lla b a n casi d e la n te d e sus o jo s, c h a m u s c á n d o le las p e sta ñ a s, su c a ra se d e s lu m b ra b a c o n to d a s las c a ra c te rístic a s q u e el tie m p o se h a b ía e n c a rg a d o d e e n s a rta rle . E n to n c e s se veía, c la ra m e n te , q u e se tr a ta b a d e u n a vieja. Y d e h a b e r p a s a d o a l ­ g u ie n del b a rrio , h a b r ía c o n firm a d o q u e a q u e lla m u je r ñ o p o d ía ser o tr a q u e L a V ieja R osa. L os tizo n es, a ú n lla m e a n te s, s a lta b a n p o r los aires y c a ía n s o b re las altas y erb as del p a tio . El fu eg o se m u ltip lic a b a , a lz á n d o se d e p r o n to p o r to d o s lo s sitios y a m e n a z a n d o c o n fu l­ m in a r a la m u je r, a la q u e se le h a c ía c a d a vez m á s d i ­ fícil la re s p ira c ió n . E sta b a r o d e a d a p o r las lla m a s, y d e h a b e r g rita d o p o s ib le m e n te n a d ie h u b ie se o íd o su lla ­ m a d a , c o n f u n d id a c o n el c re p ita r d e las y e rb a s y el estaP o r ú l t im o

29

Ilid o d e los á rb o le s q u e al m o m e n to se d is p e rs a b a n en el a ire c o n v e rtid o s e n brev es r e m o lin o s d e ceniza. E stab a r o d e a d a p o r el fu e g o , y e n o tro s tie m p o s h u b ie se d ic h o a te rr a d a , o, p o r lo m e n o s, lo h u b ie s e im a g in a d o : Dios mío, he aquí el infierno. Y a u n c u a n d o se sin tiese p e rd id a h u b ie se c o m e n z a d o a rezar. P e ro a h o r a n o re z a b a, ni lla m a b a , ni s iq u ie ra veia el fu e g o q u e ya sa lta b a in tr a n ­ q u ilo h a s ta su fald a. V eía, e so sí, o tra s re a lid a d e s a ú n m ás im p o rta n te s p a r a ella. A su la d o n o h a b ia llam as, ni yerb as, n i c ru jid o s, ni s iq u ie ra los re sto s d e la casa a b ra s á n d o s e ; y e lla e ra s o la m e n te R osa, p u e s a n a ­ d ie se le h u b ie s e o c u r r id o a g re g a rle a esa m u je r ta n j o ­ ven (co n a q u e lla s p ie rn a s fo rm id a b le s q u e n a d ie sab ia c ó m o p o d ía c o n se rv a rla s sin u n ra sg u ñ o ), el calificativo d e la vieja. E ra so la m e n te R o sa. R o sa la h ija d e T a ñ o ; R osa, la m ás c h iq u ita de la fa m ilia ; R o sa, la q u e h ab ía al­ c a n z a d o a o ír los ra d io s d e p ila s ; R o sa, la d e las p ie rn a s sin n á ñ a ra s . R o sa la d e P a b lo . Y P a b lo lleg ó , c o m o to ­ d o s los d o m in g o s , y se d irig ió a la casa, s o n a n d o las e sp u ela s, s ilb a n d o , c a m in a n d o c o n ese a n d a r d e p o tric o jo v en q u e s u p e ra b a al del c a b a llo e n el q u e se ib a ya el a ta rd e c e r, d e sp u é s d e h a b e r h a b la d o d u r a n te u n r a to c o n el viejo, d e sp u é s d e h a b e rle c o g id o las m a n o s a ella, y d e h a b e rle d ic h o q u e lo d e ja ra s e n ta r e n el sofá, a su la ­ d o , p u e s m u y p r o n to se ría la b o d a . P e ro ella, c o m o sie m p re , n o s o la m e n te le p r o h ib ió s e n ta rse a su lad o , sin o q u e ta m b ié n re tir ó la m a n o y m e n c io n ó la p a la ­ b ra honor, y fam ilia, y respeto. Y P a b lo se m o v ió in q u ie to e n la silla, y c u a n d o lleg ó la h o r a d e m a rc h a rs e se p u so d e p ie m u y serio , c o n las m a n o s e n los b o lsillo s. Y a h o ­ ra, el e sta llid o d e los ú ltim o s h o rc o n e s d e la casa c o in c i­ d ió c o n el e sta llid o d e los p o lle ro s y el d e la m a ta d e a n o n c illo s , y u n g r u p o d e p á ja ro s , e n tre ch illid o s, caye­ r o n c h a m u s c a d o s d e la n te d e sus o jo s q u e n o v ie ro n n a ­ d a. L a m a ta d e ta m a r in d o re s p la n d e c ió ro jiza y las r a ­ 30

m as m ás b a ja s c r u jie r o n s u a v e m e n te al ser to c a d a s p o r las p rim e ra s llam as. E ra el d ía d e la b o d a , y e lla fue, c o m o sie m p re , a d a r le el m aíz a las g a llin a s, y te n tó a las q u e e s ta b a n p o r p o n e r, y m a tó d e u n a p e d r a d a a u n ra tó n q u e se c o m ía los p o llo s re c ié n n a c id o s ; lu e g o fue al p o zo , c a rg ó u n c u b o d e a g u a fría y se b a ñ ó e n el e x c u sa d o , d e trá s d e la p re n s a d e las cala b a za s y el m aíz. Los in v ita d o s fu e r o n lle g a n d o y ella los s a lu d ó a to d o s, y les b r in d ó tu r r o n e s d e co ço , y u n p o n c h e b a s ta n te a g u a d o , casi u n a lim o n a d a . Y la casa se fue lle n a n d o d e g e n te y h a s ta e s ta b a n allí las h ija s d e los P u p o s. Las muy putas, p e n só . Y se p u s o fu rio sa . Y le d ijo a la ín a d re q u e las b o ta r a d e la casa o n o h a b r ía b o d a . P e ro e n ese m o m e n to v e n ía P a b lo del m a n g a l; h a b ía a m a r r a d o el c a b a llo y e s ta b a ya e n el c o r r e d o r . E n tró el n o v io , y u ñ b a r u llo e n o r m e se alzó e n tr e los in v ita d o s; los m ás jóvenes fu e ro n a s a lu d a rlo , y le d ie r o n p a lm a d itas e n la e sp a ld a , y le h a b la r o n , s o n rie n d o , a lo s o íd o s. Q u é d ic h o sa eres, se a tre v ió a d e c irle u n a d e las P u p o s, c o n voz m a lic io sa y m ir a n d o h a c ia P a b lo . P e ro ella n o le c o n te s tó ; v iró los o jo s, le d io la e sp a ld a y fue h a sta la c o c in a d o n d e la m a d r e y o tra s viejas d el b a r r io p r e p a r a b a n la c o m id a y los d ulces. Los tu r r o n e s d e co co n o v an a a lc a n z a r, d ijo . Al p o c o r a to se vio b a ja r u n a u to m ó v il p o r la s a b a n a . T o d o s los m u c h a c h o s s a ­ lie ro n al c o rre d o r. A hí v ien e el c u ra , g rita ro n . Y fu e ro n h a sta la ta la n q u e ra , y c o n te m p la r o n s o le m n e s c ó m o a q u e l h o m b r e p r o m in e n te , v e stid o c o n u n a b a ta n e ­ g ra y sa n d a lia s, b a ja b a del a u to , los s a lu d a b a y e c h a ­ b a a a n d a r h a c ia la casa. E n tró el c u ra e n la sala y to d o s se p u s ie ro n d e p ie ; a lg u ñ o s h o m b r e s se p e r s ig n a ro n y las m u je re s le lle v a ro n los n iñ o s d e b ra z o p a r a q u e les d iese la b e n d ic ió n . El c u ra a v e rig u ó c u á n to s n iñ o s e sta b a n sin b a u tiz a r y p r o p u s o u n b a u tiz o c o lectiv o p a r a la se m a n a sig u ie n te . L u e g o c o m e n z ó la b o d a . R o sa 31

se vio r o d e a d a p o r las luces d e las a lta s velas, re fu lg ie n ­ d o e n tr e las a re c a s q u e la m a d r e h a b ia c o lo c a d o en el im p ro v is a d o a lta r; m iró a P a b lo q u e a h o r a , m u y serio, c o n te m p la b a c ó m o el c u ra e s p a rc ía la b e n d ic ió n le ­ v a n ta n d o u n a m a n o , m á s a llá o b s e rv ó las cabezas in c lin a d a s d e lo s in v ita d o s, los m u c h a c h o s e n c a r a ­ m a d o s e n las v e n ta n a s, las viejas llo ro sa s s o n á n d o s e la n a riz en los rin c o n e s, las h ijas d e los P u p o s, tristes, m irá n d o la a ella d e sd e el c e n tro d e la sala d o n d e el r e s p la n d o r d e la ta rd e e n tr a b a p o r la p u e r ta y las b a ­ ñ a b a a ra u d a le s , d á n d o le s u n a ire d e c o m p le ta d e s o la ­ ció n . E n to n c e s, e lla las m iró fija m e n te , c o m o re tá n ­ d o la s, y se so n rió . A m e d ia n o c h e s a lie ro n los d o s, ella y P a b lo , d e la casa; él d e la n te , s o b r e la m o n tu r a del c a b a llo ; ella e n las an cas, su je tá n d o s e a la c in tu ra del h o m b re . El c a b a llo d io u n re s p in g o , P a b lo lo e sp o le ó ; y los tres se p e r d ie r o n p o r la sa b a n a . L u e g o c o g ie ro n el c a m in o real. Al lle g a r a u n re c o d o d e á rb o le s q u e b o r ­ d e a b a n u n a rro y o , P a b lo d e tu v o el c a b a llo ; b a jó d e u n sa lto ; la to m ó a ella p o r la c in tu r a y la se n tó s o b re los a lto s yerbazales. N o p u e d o lle g a r h a s ta la casa, d ijo él. V am o s a q u e d a r n o s a q u í y d e sp u é s se g u im o s. R osa, ya e sta m o s c asad o s, sig u ió d ic ie n d o . Y r e s p ira b a c o n fu e r­ za. Y la voz le sa lia m u y ro n c a y b a ja . E lla, to d a v ia a t u r ­ d id a p o r la c a rre ra a c a b a llo , n o sa b ía q u é d e c ir. F alta m u c h ísim o , d ijo él, y la a b ra z ó . Y ella s in tió c o m o o tr o b ra z o p o te n te q u e le ro z a b a los m u slo s. Y d e p r o n ­ to se zafó del h o m b re , lo m ir o casi a te r r a d a , le d io u n a b o fe ta d a y e c h ó a c o r r e r r u m b o al c a b a llo q u e se c o ­ m ía im p a s ib le las m a rg a rita s d el a rro y o . M uy serios s ig u ie ro n c a m in a n d o , y ya d e m a d r u g a d a lle g a ro n a la casa. El c o m e n z ó a p r e p a r a r el café, y ella m ie n tra s se q u ita b a los za p a to s, o y ó c a n ta r los g rillo s y p e n ­ só, c o n a le g ría , q u e p r o n to se ría d e m a ñ a n a . L u e g o e n ­ t r a r o n al c u a rto . U n ra m a l d e fu eg o c ru z ó p o r e n tre los 32

ita rn o rre a le s , c a rb o n iz ó el c a b a llo m u e r to s o b re el c a n ­ te ro d e lo s lirio s a m a rillo s , y se e sp a rc ió , c o m o u n a o la c a n d e n te , p o r s o b re la y e rb a d e G u in e a q u e al m o m e n to e stalló e n tre los esc a rc eo s d e las g a llin a s q u e re v o lo te a ­ b a n a su sta d a s ; las lla m a s s ig u ie ro n e x te n d ié n d o s e , c r u ­ z a ro n la cerca d e a la m b r e y lle g a ro n al m ayal v iejo q u e ai in sta n te e m p e z ó a a r d e r c o m o u n a la rg a m e c h a b ie n e m p a p a d a e n c o m b u s tib le . El fu e g o lleg ó h a s ta los se m ­ b ra d o s , y el m aizal ya a m a rille n to , tr e p id ó c o n fu ria , d e s a p a re c ie n d o c o n u n p r o f u n d o re s p la n d o r. A lg u n a s lechuzas, e n c e g u e cid a s, v o la b a n sin r u m b o , c a y e n d o a veces d o n d e el c írc u lo d e las llam as e ra m á s p o d e ro s o . La V ieja R o sa se g u ía llo r a n d o a u n r itm o a c o m p a s a d o , sin a u m e n ta r ni d is m in u ir la in te n s id a d , sin p r e s ta r a te n ­ c ió n al fu eg o q u e d e vez e n c u a n d o p a re c ía q u e r e r sa lta r h a sta sus m a n o s. L a p r im e r a n o c h e n o s u c e d ió n a d a . P a b lo se q u itó la c a m isa , se a c o s tó ju n to a ella y le p a só los b raz o s p o r las c a d e ra s. E lla p e rm a n e c ía v e stid a, y c u a n d o él fue a q u ita r s e los p a n ta lo n e s , d io u n g rito . E st to y c a n sa d a , d ijo lu e g o , m á s tr a n q u ila ; m a ñ a n a se rá d is­ tin to . Él n o te r m in ó d e d e s a b o to n a r s e el p a n ta ló n ; se se n tó e n la c a m a , le c o g ió las m a n o s y, a b r a z á n d o la , se a c o stó d e n u e v o a su la d o . R o sa se g u ía c o n los o jo s a b ie rto s , m ir a n d o el te c h o q u e n o se veía. Y p e n s a b a si n o e ra p e c a d o a p e s a r d e to d o , a p e s a r d e e s ta r c a n s a d a y a p e sa r d e q u e el c u ra la h a b ía b e n d e c id o . V irg e n s a n tí­ sim a, p e n s a b a , a lo m e jo r yo n o he n a c id o p a r a estas c o ­ sas. Asi se q u e d ó d o r m id a . P o r la m a ñ a n a , P a b lo la d e s ­ p e rtó , tra y é n d o le h a s ta la c a m a u n a taza d e café. C o n el v estid o e s tru ja d o se p u s o d e p ie, to m ó e l café y salió al p a tio . P a b lo fue h a s ta e lla ; m u y d e sp a c io se le a c e rc ó p o r d e trá s, p a s á n d o le la m a n o p o r los senos. N o tienes ni u n sa n to e n el c u a rto , d ijo e n to n c e s ella, sin m ira rlo . M a ñ a n a v am o s a tr a e r los m ío s. E n c u a n to se h izo d e n o c h e se a c o s ta ro n . R o sa se tiró en la c a m a c o n el v estí33

d o q u e h a b ía u s a d o d u r a n te el d ía , p e r o P a b lo , an tes q u e ella p u d ie s e p ro te s ta r , se q u itó to d a la ro p a , y d e s­ n u d o se a c o s tó a su la d o . D u ra n te m u c h o ra to e stu v ie­ r o n los d o s e n silen cio . P o c o a p o c o Fue d is tin g u ie n d o su ca ra, el p e lo re v u e lto q u e le caía s o b re los o jo s ; lu e ­ go, c o n g ra n c u id a d o , b a jó la v ista y c o n te m p ló el p e c h o re p le to d e vellos, la c in tu r a ; y, p o r ú ltiítio , llevó su \n ir a d a h a s ta los m u slo s, y allí se d e tu v o , a te r r a d a a n te a q u e l m ú sc u lo p r o m in e n te q u e se e rg u ía , b rilla n te , e n ­ tre las p ie rn a s del h o m b re . P a b lo n o h a b la b a , c o n las m a n o s c ru z a d a s b a jo la cab eza se g u ía b o c a r r ib a , m ir a n ­ d o sin ver el te c h o ; y a u n q u e a lg u n a s veces s e n tía deseo s d e a rra n c a r le el v estid o , p e rm a n e c ía q u ie to ; el sexo, m uy ten so , te s tim o n ia b a la u rg e n c ia casi d o lo r o s a d e p e n e tra rla . Así p a s a r o n la n o c h e . P e ro al a m a n e c e r, n o p u d o m ás, y casi llo r a n d o a c e rc ó su c a ra a la d e R o sa y c o m e n z ó a m o r d e r la c o n tal fu ria q u e d e p r o n to ella cjuedó d e s c o n c e rta d a . B estia, d ijo e n se g u id a . P e ro él, e n fu re c id o , p a lp a b a c o n los la b io s el c u e rp o d e la m u ­ jer, le a p r e ta b a las c a d e ra s ; p o r ú ltim o lleg ó h a sta las ro d illa s le b e só los m u slo s y los pies. B estia, le seguía r e p itie n d o e lla m ie n tra s lo se n tía re s o lla r s o b re su c u e r ­ p o . Y a u n q u e tu v o q u e h a c e r u n g ra n esfu erzo p a r a n o g rita r, re sistió en silen cio . D e sp u é s v o lv ió a d e c ir bestia, bestia, p e r o e sta vez las p a la b ra s s o n a r o n c o m o le jan as y c o n u n a c e n to d e re sig n a c ió n . Al o tr o d ía n o se le v a n ta ­ r o n ; c u a n d o e s ta b a o s c u re c ie n d o , P a b lo , e n los e s p a s ­ m o s d e u n p la c e r del cual h a b ía p e r d id o la c u e n ta d e sus re p e tic io n e s, o y ó q u e la m u je r le d e c ía : Mañana sí vamos a buscar los santos. F u e ro n . C u a n d o lle g a ro n del viaje, c o n el s e ró n re p le to d e fig u ras d e yeso, r e tra to s d e vírgenes, c ru ce s d e p la ta y c e n te n a re s d e c a d e n a s, m e d a lla s y b u s ­ to s d e m á rtire s y sa n to s casi d e sc o n o c id o s , R o sa c o m e n ­ zó a in s ta la r u n g ra n a lta r e n u n a d e las e sq u in a s d e la casa. T o d o el d ía lo p a s ó c o lo c a n d o las fig u ras, a rm a n 34

d o larg a s b a rb a c o a s p a r a p o n e r las im á g e n e s m á s g r a n ­ des, c la v a n d o ja rro n e s re p le to s d e flo res e n las vigas d e las p a re d e s ; y ya p o r la ta r d e c u a n d o , s u d o ro s a , te rm in ó la m o n u m e n ta l in s ta la c ió n , se tiró d e ro d illa s y rezó d u ra n te d o s h o ra s . P id ió , a n te to d o , q u e el g a n a d o se m u ltip lic a se , q u e la a b u n d a n c ia n o los a b a n d o n a r a n u n c a ; lu e g o rezó p o r P a b lo , p o r q u e se c o n s e rv a ra f u e r­ te. O h , D ios, y q u e n u n c a lle g u e a en v ejecer. N i yo ta m ­ p o c o , D ios m ío . Y ya su ru e g o n o e ra u n ru e g o s in o u n a esp ecie d e p ro te s ta a n g u s tio s a . O sc u re c ia y a ú n n o h a b ía te r m in a d o la p le g a ria . F ue e n to n c e s c u a n d o p re s in tió , o casi im a g in ó , la p re s e n c ia d e u n a s o m b r a q u e v ig ila b a a sus e sp a ld a s. Al m o m e n to m iró h a c ia a trá s. P e ro n o h a b ía n ad ie . E sta b a so la e n el c u a rto . El sol e n tr a b a por­ la v e n ta n a y lle g a b a h a s ta la c a m a b a ñ á n d o la c o n u n p á ­ lid o re s p la n d o r q u e a c a d a m o m e n to se ib a d ilu y e n d o en la so m b ra . Y d e p r o n to s in tió u n m i e d o d e s c o n o c id o . Y salió casi c o r r ie n d o d el c u a rto . P a b lo , d ijo d e sd e la sala. P a b lo , sig u ió r e p itie n d o y fue h a s ta el p a tio . Allí e sta b a él, c e r r a n d o c o n c u id a d o la ta la n c ju e ra cjue d a b a al p o tre r o . Q u é te p a sa , le d ijo , y la a b ra z ó . N a d a , d ijo ella. Y los d o s e n tr a r o n e n la casa. E ra c o m p le ta m e n te de n o c h e y P a b lo e n c e n d ió el q u in q u é ... El p r im e r h ijo q u e tu v ie ro n e ra fu e rte y sa n o y le p u s ie ro n los n o m b re s d e P a b lo A rm a n d o ( a u n q u e sie m p re se le lla m ó s o la ­ m e n te p o r A rm a n d o ). O tr o h o m b r e p a r a cjue tra b a je , d ijo R osa, y P a b lo s o n rió . L u e g o v in o R o sa M a ría (so la ­ m e n te se le c o n o c ió p o r R osa), ru b ia , casi a lb in a , p e ro m uy sa lu d a b le . Y c u a tro a ñ o s d e sp u é s lleg ó A rtu ro , sie­ te m e sin o y llo ró n , c o n fieb res c o n s ta n te s ; fue u n m ila ­ g ro q u e se salv ara. Q u e sea T u v o lu n ta d , d ijo R o sa al te rm in a r la c u a re n te n a , fre n te al p r o m o n to r io d e los sa n to s. Al a ñ o s ig u ie n te tu v ie ro n o tr o h ijo q u e n o llo ró al n acer. L a c o m a d r o n a d ijo cjue e ra ciego. M u rió al o tr o d ia d e h a b e r n a c id o . R o sa, tira d a e n la c a m a , a p e 35

ñ a s p o d ía h a b la r ; el c u e rp o se le e stre m e c ía d e c o n s ta n ­ tes c o n v u ls io n e s ; y p o r u n m o m e n to p e n s ó q u e e lla ta m ­ b ié n ib a a m o rirse . Si m e salvo d e ésta, d ijo —y a h o r a n o se d irig ía a D ios ni a n a d ie e n p a r tic u la r — n o v o lv eré a p a r ir m ás n u n c a . Se salvó. Y p a r a n o s a lir p re ñ a d a , ja ­ m ás volv ió a te n e r re la c io n e s c o n P a b lo . E n v a n o fu e ro n los re s o p lid o s del h o m b r e a m e d ia n o c h e , sus paseos, d e s n u d o , p o r el c u a rto c o n el sex o e r g u id o a p u n ta n d o h a c ia to d o s lo s rin c o n e s. D u ra n te m á s d e u n m es estu v o re a liz a n d o las m ism as c e re m o n ia s. Se d e s n u d a b a , se a c o s ta b a ju n to a ella, y d u r a n te h o ra s p e rm a n e c ia e x c i­ ta d o , to c á n d o s e el m ie m b ro , r o g á n d o le a R o sa, e n tre so ­ llozos, q u e lo a te n d ie ra . Al p r in c ip io él m a n te n ía la es­ p e ra n z a d e q u e to d o se reso lv iese c o m o la p rim e ra vez, c u a n d o la b o d a ; p e r o R o sa se m a n tu v o firm e y n o hizo caso a los re q u e rim ie n to s del h o m b r e q u e a lg u n a s veces g o lp e a b a la a lm o h a d a o p a te a b a en el su e lo , y h a sta se fue a c o s tu m b r a n d o a a q u e llo s e sc á n d a lo s , y te rm in a b a p o r d o rm irs e , a r r u lla d a al s o n d e los re s o p lid o s y las (juejas, llev án d o se, a n te s d e c e rra r los o jo s, la im a g e n d e a q u e l fa lo e rg u id o , o s c ila n d o e n las tin ie b las. E n c u a n to ella se d o rm ía , P a b lo c o m e n z a b a a m a s tu rb a rs e a su la d o , lu e g o ta m b ié n se ib a q u e d a n d o d o r m id o . P u e r­ co, le d ijo ella u n a vez q u e fu e d e s p e r ta d a p o r el c h irrid o d e la c a m a y lo vio, ja d e a n te , d e s a h o g á n d o s e a sí m ism o . P u e rc o , v o lv ió a re p e tir y se q u e d ó d o r m id a . D esd e e n ­ to n c es, él n o v o lv ió a m a s tu rb a rs e . Y m ás a d e la n te , los d os, e n la cam a , h a b la b a n d el tie m p o , d e las cosechas, d e los m u c h a c h o s q u e e s ta b a n c re c ie n d o y n e c e sita b a n zap a to s. Así se tju e d a b a n d o rm id o s . L a fin ca p ro d u c ía c a d a vez m ás. Los d o s se le v a n ta b a n te m p r a n o y se ib a n p a r a el c a m p o ; a r a b a n la tie r r a ; m u d a b a n d e p o tre ro s al g a n a d o ; c o n s tr u ía n n u ev as cercas. M ás a d e la n te , R osa d e te rm in ó q u e se ría c o n v e n ie n te c o n tr a ta r a lg u n o s j o r ­ n a le ro s. E lla m ism a hizo la e le c c ió n e n tre los c a m p e si­ 36

n o s m ás p o b re s y m ás tra b a ja d o r e s ; a los q u e se les p o ­ d ía p a g a r m e n o s y p r o d u c ía n m ás. E lla m ism a , u n a vez q u e h a b ía h e c h o el c o n tr a to , re v isa b a el tr a b a jo ; le c o ­ c in a b a a lo s o b re ro s , d e s c o n tá n d o le el a lm u e rz o del jo r ­ nal ; y lle v a b a la c u e n ta d e to d o s los tr a b a ja d o r e s e n u n a lm a n a q u e a m a rille n to q u e le h a b ía re g a la d o su m a d re el d ía d e la b o d a . P a b lo ib a p e r d ie n d o su c o n d ic ió n d e m a rid o y d e h o m b r e d e la casa. H a b ía d e s is tid o ya d e te ­ n e r re la c io n e s c o n R o sa, y a h o r a d e a m b u la b a p o r la tinca, o se q u e d a b a d o r m id o e n tre los c a ñ a v e ra le s; a lg u ­ n as veces ib a h a s ta el río y p e rm a n e c ía d u r a n te h o ra s m ira n d o la .c o rrie n te . H a b ía id o allí c o n R o sa e n lo s p r i ­ m e ro s días d e m a tr im o n io . Se h a b ía n d e s n u d a d o y se h a b ía n z a m b u llid o d u r a n te u n r a to e n el río . L u e g o sa ­ lie ro n los d o s a la o rilla , y, sin d e c ir n a d a , se q u e d a r o n a c o sta d o s s o b re la y e rb a ; sin s e n tir lo s a b u je s ; o y e n d o , si acaso , sus re s p ira c io n e s a s c e n d e n te s; ta m p o c o fue n e ­ ce sario h a b la r c u a n d o él se le su b ió e n c im a , d e sp a c io , c o lo c a n d o p r im e r o u n a p ie r n a s o b re la p ie r n a d e ella, a p o y a n d o lu e g o las m a n o s e n su c a d e ra ; p e n e tr a n d o p o r fm , su a v e m e n te , ya sin d ific u lta d , e n a q u e l c u e rp o c o n o c id o . Y a u n q u e n o lle g a ro n a d o rm irs e , e stu v ie ro n u n r a to f lo ta n d o e n u n le ta rg o n e b lin o s o , p o r el q u e d e sfila b a n los á rb o le s , el río y el c o sq u ille o d e la y e rb a e n sus c u e rp o s. P e ro a h o r a e s ta b a so lo , y n o m ira b a las ag u a s q u e c o r r ía n d e la n te d e sus o jo s; y el p a isa je , sie n ­ d o el m ism o , e ra o tr o ; y el m o v im ie n to d e las m ín im a s y erbas, o el e s c á n d a lo d e a lg ú n p á ja r o e ra c o m o u n a c o m p a ñ a m ie n to q u e serv ía d e fo n d o a su tristeza... Lfn día, P a b lo fu e c o m o sie m p re al p u e b lo , a v e n d e r la co sech a, p e ro rio re g re s ó h a s ta la m a d ru g a d a . D a n d o g o lp es e c h ó a b a jo la p u e r ta d e la sala, y e n tr ó e n la casa, d e r r ib a n d o los m u e b le s y r ie n d o a c a rc a ja d a s. E sta b a c o m p le ta m e n te b o r r a c h o . R o sa, c o n los tres m u c h a c h o s a su a lre d e d o r, lo m iró d u r a n te u n se g u n d o . L u e g o co37

rnenzó a in ju ria rlo . T o d o u n d e sfd e d e o fen sas (que n a d a te n ía n q u e v er c o n su c o m p o rta m ie n to ) lle g a ro n h a sta los o íd o s d e P a b lo , q u e ni s iq u ie ra e sc u c h a b a n . D esp u és, R o sa lo to m ó c o n b r u s q u e d a d p o r los h o m ­ b ro s y lo llev ó h a s ta la cam a . L o d esv istió , lo c u b r ió c o n u n a fra z a d a ; y se q u e d ó d e p ie, m ir á n d o lo ; a p a g ó el can d il y se a c o s tó a su la d o . L os m u c h a c h o s ya se h a ­ b ía n d o r m id o ; el re lo j d e s p e r ta d o r s o n a b a s o b re el es­ c a p a ra te casi al c o m p á s d e los sa p o s d e la la g u n a ; u n o lo r a tie r r a fresca lle g a b a a veces p o r las h e n d ija s del c u a rto . L a c la rid a d d e la n o c h e caía s o b re el r o s tro del m a r id o , d á n d o le el a s p e c to d e u n a d o le s c e n te in d e ­ fenso. R o sa se se n tó e n la cam a , las s á b a n a s r o d a r o n p o r sus sen o s y la d e ja r o n d e s n u d a h a s ta la c in tu ra ; co n g ra n c u id a d o fue c o r r ie n d o la fra z a d a q u e e n v o lv ía a P a b lo , su c u e rp o , le c h o so a la luz d e la n o c h e , p a re c ía re s p la n d e c e r a n te sus ojo s. D e p r o n to se vio c o n u n a m a n o le v a n ta d a q u e ib a a a c a ric ia r, casi c o n te r n u ra , los m u slo s del h o m b re . M ie n tra s su m a n o se d eslizab a le n ­ ta m e n te , crey ó q u e el e sc á n d a lo d e lo s sa p o s h a b ía ce­ sa d o , y e n to n c e s se q u e d ó q u ie ta , la m a n o in m ó v il so b re el c u e rp o del h o m b re . P e ro lu e g o , el e s c á n d a lo d e to d o s los a n im a le s d e la m a d r u g a d a p a re c ió s u rg ir c o n m ás v io le n cia . El o lo r a tie rra e m p a p a d a le lle g ó m á s fu e rte ; re s p iró p r o f u n d o a q u e l o lo r, y su m a n o , suave, p e r o c o n firm eza, a v an zó h a c ia a q u e lla r e g ió n d el h o m b r e q u e ta n ta s veces, s ie n d o casi u n a n iñ a , h a b ía tr a ta d o d e im a ­ g in a r. E sta b a c o m o en éxtasis, la m a n o to c a n d o la región m a ra v illo sa ; y d e h a b e rs e a p la c a d o p o r u n m o m e n to el b a r u llo d e la n o c h e , h u b ie s e p o d id o e sc u c h a rse la a g ita ­ c ió n c re c ie n te d e su sa n g re . E n to n c e s m iró p a r a la es­ q u in a del c u a rto d o n d e se a lz a b a n to d o s los sa n to s, y los vio e m e rg e r, c o m o fig u ras a lu c in a n te s , e n m e d io d e las tin ie b la s ; y p o r u n m o m e n to vio c o m o u n a esp ecie d e re s p la n d o r q u e se a g ita b a e n tr e a q u e llo s c u e rp o s estáti38

COS. Al in sta n te , re tir ó la m a n o ; a s u s ta d a se c u b rió la cabeza c o n las s á b a n a s y c o m e n z ó a re z a r e n fo r m a a p r e ­ su ra d a . Al o tr o d ía , R o sa in s ta ló u n a c a m a e n el ú ltim o c u a rto d e la casa, ju n to a la p re n s a del mai.z. M e jo r será cjue d u e rm a s a q u í, le d ijo a su m a rid o . Él n o re s p o n d ió . C a m in ó h a s ta a q u e l p e q u e ñ o c u a rto , d o n d e los ra to n e s tra jin a b a n c o n tin u a m e n te , y se tiró s o b re la c o lo m b in a q u e lan zó tres b rev es q u e jid o s . R o sa fue h a s ta el a lta r, s e g u id a p o r los treá n iñ o s. A llí los hizo a r r o d illa r . Y los c u a tro e n to n a r o n el Avem aria... Las cosas s ig u ie ro n p r o ­ g re sa n d o e n la fin ca. L a c o se c h a d e m a íz fu e m u y a b u n ­ d a n te ; los p re c io s h a b ía n s u b id o ; y la fiesta d e N o c h e ­ b u e n a q u e d ó e x tr a o r d in a r ia . R o sa h a b ía in v ita d o a to d a la fam ilia y a lg u n a g e n te d el b a r r io . S e n ta d a a u n o d e los e x tre m o s d e la m e sa c o r ta b a el le c h ó n c o n p re c is ió n e x tra o rd in a ria , h a b la n d o s o b re lo difícil q u e e ra c o n s e ­ g u ir sem illas d e c a la b a z a p a r a la c o se c h a d e p rim a v e ra . A la m e d ia n o c h e , c u a n d o la risa d e los v isitan tes se hizo m ás e s tru e n d o s a , su m a d r e la lla m ó al p a tio , y la llevó h a sta los á rb o le s q u e c re c ia n ju n to al p o z o . M ira, le d ijo , se ñ a la n d o p a ra las ra m a s m ás elevadas. P a b lo c o lg a b a de u n o d e los g a jo s m á s a lto s del a n o n c illo . R o sa se p e r ­ signó. M ie n tra s d e c ía D io s m ío , p e n s a b a ; Lo ha hecho para fasLidiarme la Nochebuena. Para eso lo hizo. H a b ía o r g a ­ n iz a d o a q u e lla fiesta (a p e s a r d e q u e se n tía e n el a lm a d e r r o c h a r el d in e r o y las v ia n d a s) p a r a m o s tr a rle al b a ­ rr io y a la fa m ilia cu ál e ra su situ a c ió n . Y a d e m á s, decía, p o rcju e d e to d a s las fiestas del a ñ o é sta es la ú n ic a q u e n o se p u e d e d e ja r d e c e le b ra r. Así p e n s a b a . Y a h o r a veía el c u e rp o d e su m a r id o q u e a p e n a s se b a la n c e a b a b a jo la ra m a del á rb o l. L o hizo b a ja r. A d q u irió la p o s tu r a a p r o ­ p ia d a . Y e n tró , d a n d o g rito s, e n el c o m e d o r. D esp u é s d e la m u e rte del m a rid o , R o sa p a re c ia p r e o c u p a rs e m ás a ú n d e la finca. L a m a y o r p a r te del d ía la p a s a b a e n el c a m p o ; p e le a n d o c o n los jo rn a le ro s c u a n d o n o h a c ía n 39

las cosas c o m o ella e s tim a b a m ás c o n v e n ie n te ; in s u lta n ­ d o al tie m p o c u a n d o in te r r u m p ía , c o n sus a g u a c e ro s im p re v isto s, la sie m b ra del m aíz; la n z á n d o le p ie d ra s a las vacas q u e s a lta b a n el c e rc a d o y se c o m ía n los re to ñ o s de b o n ia to . Al c a e r la ta rd e c a m in a b a h a sta la casa, r e ­ g a ñ a b a a los m u c h a c h o s si n o h a b ía n h e c h o lo q u e les h a b ía o r d e n a d o ; y al fm ib a h a s ta su c u a rto y se tira b a d e ro d illa s fre n te al a lta r; sin e m b a rg o , h a b ía a h o r a en su fo rm a d e re z a r a lg o q u e la d ife re n c ia b a c o m p le ta ­ m e n te d e su m a n e ra a n te r io r : su p a la b r a n o b r o ta b a c o m o u n a la rg a sú p lica, e n v u e lta e n u n in c o n fu n d ib le a c e n to d e su m isió n , su e n to n a c ió n n o p a re c ía ser la de u n a p le g a ria , sin o la d e u n a o rd e n . H a b ía d e m a s ia d a se­ g u rid a d e n su voz. Y a lg u n a s veces, al d irig irs e a las im á ­ genes q u e a h o r a se h a b ía n m u ltip lic a d o , c u a lq u ie ra q u e la e sc u ch a se d e sd e la sala h u b ie s e p o d id o p e n s a r q u e se d irig ía a u n o d e sus p e o n e s del c a m p o . Sus h ijo s h ab íari id o c re c ie n d o , e sc u c h a n d o esa voz a u to r ita r ia q u e p o n ía en m o v im ie n to a to d o s los h o m b r e s d e la finca, q u e p o ­ d ía o r d e n a r q u e a q u e l r a n c h o q u e e s ta b a d e b a jo d e la c eib a fuese d e r r u m b a d o y c o n v e rtid o e n c a rb ó n . Así s ig u ie ro n c re c ie n d o los m u c h a c h o s ; y si e ra c ie rto q u e n o h a b ía n sa lid o c o m o ella lo h u b ie s e d e s e a d o , la o b e ­ d e c ía n e n to d o , y e sto e ra u n c o n s u e lo . A rm a n d o te n ía ya d ie c io c h o a ñ o s ; ib a to d a s las ta rd e s al p u e b lo y r e ­ g re sa b a p o r la m a d ru g a d a , a lg u n a s veces m u y a leg re, g u ia d o p o r el c a b a llo q u e c o n o c ía el tra y e c to y c a rg a b a el c u e rp o in c o n sc ie n te del m u c h a c h o . R osa, la h ija, ves­ tía a ú n c o m o u n a n iñ a , a u n q u e te n ía q u in c e a ñ o s u sa b a u n o s g ra n d e s lazos azules e n la cab eza; la m a y o r p a rte del tie m p o lo e m p le a b a , p o r o r d e n d e la m a d r e , en a p r e n d e r a b o r d a r y e n ju g ar, sin in te ré s, c o n las g ra n ­ des y rú stic a s m u ñ e c a s d e c o co q u e to d o s los a ñ o s le d e ­ ja b a n , ju n to a la a lm o h a d a d e la cam a , u n o s Reyes cjue ella b ie n sa b ía cjue n o ex istían . Y A rtu ro , el m iste rio so 40

A rtu ro , p a s a b a el d ía s o b r e los g ajo s d e los á rb o le s, s e in id o rm íd o e n tr e las h o ja s, s o ñ a n d o su e ñ o s q u e ni él m ism o p o d r ía d e s c ifra r; a lg u n a s veces, p o r la n o c h e , se se n ta b a en u n a d e las e sq u in a s del g ra n c o r r e d o r d e la casa y se q u e d a b a , d u r a n te h o ra s , s ilb a n d o , m ie n tra s su fig u ra a p e n a s se d e s ta c a b a e n la p e n u m b r a . T e n ia o n c e a ñ o s y e ra el h ijo q u e m ás p re o c u p a b a a R osa. Sin e m b a rg o , n o h a y p o r q u é so b re s a lta rs e , se d e c ía a sí m ism a, tr a ta n d o d e co n v e n c e rse. L o c u id a b a m ás q u e a los o tro s ; to d o s los m eses lo lle v a b a al m é d ic o , y lo h a ­ cía d o r m ir ju n to a ella, e n el c u a rto p o b la d o p o r las fi­ g u ra s d e san to s. A lg u n a s veces, p o r la m a d r u g a d a , se n ­ tía c ó m o el m u c h a c h o se re v o lv ía e n tr e lás sáb an as. E n to n c e s lo a b ra z a b a ; él se ib a q u e d a n d o d o r m id o , m u y a rr e b u ja d o al c u e r p o d e la m a d re . L u e g o , e n la c la rid a d casi d ista n te , R o sa o ia c a n ta r los g allo s, v eia c ó m o la s o m b ra se ib a h a c ie n d o m e n o s d e n s a y, d e sd e la cam a, p e n s a n d o q u e e s ta b a en la casa y q u e los h ijo s d o rm ía n cerca d e ella, se n tía c o m o u n a g ra n paz, u n a q u ie tu d q u e se c o n fu n d ía c o n el sile n c io d e la m a d ru g a d a , y q u e te n ía q u e v er c o n la s e g u rid a d d e las p ie d ra s d e la casa, c o n el fre sc o r d e la h o r a y c o n las rítm ic a s re s p ira c io n e s d e sus h ijo s. U n a n o c h e d e s c u b rió , e n m e d io d e esa g ra n c alm a p a r a ella in e x p lic a b le , q u e ya n o e ra jo v e n y q u e e n el b a r r io n o le d e c ía n R o sa, sin o La Vieja Rosa. La V ieja R o sa e ra p a r a to d o s los vecin o s u n a d e las m u je ­ res m ás e x tra ñ a s y ricas del lu g a r. A lg u n o s h o m b re s se se n tía n o rg u llo s o s al d e c ir q u e e ra n sus e m p le a d o s . La e n o rm e finca q u e , p o c o a p o c o , ella h a b ia a g r a n d a d o , c o m p ra n d o tie rra s a los v ecin o s, g a n a n d o h ip o te c a s, ya n o se c o n o c ía c o n o tr o n o m b r e q u e n o fu e ra el d e Las Tierras de la Vieja Rosa. El n ú m e r o d e jo r n a le r o s sig u ió a u m e n ta n d o , las c o sech as se d a b a n c a d a vez m e jo r. M ás a d e la n te . L a V ieja R o sa a r r e n d ó to d a s las tie rra s c o lin ­ d a n te s a su fin ca y las d io a tr a b a ja r a p a r tid o . Sus h ijo s 41

la se g u ía n o b e d e c ie n d o e n to d o y tr a ta b a n d e n o d isg u s­ ta rla . A rm a n d o se g u ía y e n d o p o r las n o c h e s al p u e b lo , y, se g ú n se c o m e n ta b a , e ra el n o v io d e casi to d a s las m u ­ ch a ch as del b a rrio . A lg u n o s v ecin o s d e c ía n q u e n o so la ­ m e n te e ra el n o v io y q u e lo h a b ía n v isto sa lir a m e d ia ­ n o c h e d e u n a d e las casas c e rc a n as. C u a n d o L a V ieja R osa se e n te r a b a d e esos c o m e n ta rio s s o n re ía d ic ie n d o : Para eso es hombre; seguramente él no obliga a ninguna mujer a que le abra las piernas... L a h ija , d e sp u é s d e m u c h a s sú p licas, c o n v e n c ió a la m a d re p a r a q u e la m a n d a s e a e s tu d ia r al p u e b lo , y se fue p a r a casa d e u n o s p a rie n te s le ja n o s q u e L a V ieja R o sa a b a s te c ía a h o r a d e carn es, v ia n d a s y d in e ro . A rtu ro se g u ía c a d a vez m ás flaco y m ás a lto , ya a lc a n z a b a la e s ta tu ra d e su m a d re . C u a n d o sa ­ lía n los d o s a re c o r r e r la fin ca p o r las ta rd e s re s u lta b a m u y difícil d ife re n c ia rlo s d e sd e lejos. D e sus tres h ijo s e ra A rtu r o el q u e ella m ás q u e r ía ; p a r a él e ra n los re g a ­ los m ás co sto so s e in ú tile s ; c u a lq u ie r c a p ric h o del m u ­ c h a c h o se c o n v e rtía e n ley; y e n la casa, c u a n d o él d o rm ía , h a b ía q u e a n d a r m u y d e s p a c io y n o m o v e r los a sie n to s. Sin e m b a rg o , a lg u n a s veces. L a V ieja R o sa lo m ira b a c o n d e sc o n fia n z a y le p a re c ía q u e su h ijo e ra u n d e sc o n o c id o . Y asi, c u a n d o A r tu r o se e m p e c in ó e n c o m ­ p ra rs e u n ra d io d e p ilas q u e c o s ta b a u n d in e ra l, y se hizo c o n s tru ir u n a to r r e a u n c o s ta d o d e la casa, d o n d e se in sta ló c o n el ra d io y c o m e n z ó a re u n irs e c o n los m u ­ c h a c h o s del b a r r io , el r o s tr o d e L a V ieja R o sa se volvió u n p o c o m ás s o m b río . U n d ía , m ie n tra s c a m in a b a p o r la c o c in a in m e n sa , se s o r p r e n d ió h a b la n d o so la y g e sti­ c u la n d o c o n las m a n o s e n el vacio. Salió al p a tio y vio la fig u ra d e su h ijo m a y o r, hermoso como un potrico joven, p e rd ié n d o s e a c a b a llo p o r u n r e c o d o del c a m in o ; y, p o r u n m o m e n to , n o vio al h ijo , sin o al p a d re , y se llevó u n a m a n o a los la b io s. E n s e g u id a e n tr ó e n el c u a rto , c o n g estó s b ru sc o s se a r r o d illó ju n to al a lta r y e m p e z ó a 42

rezar. C u a n d o se p u s o d e p ie ya e ra d e n o c h e . Al o tro d ía lle g a ro n a la c a sa tre s h o m b r e s d e sc o n o c id o s. La V ieja R o sa los o b s e rv ó d e s d e el p a tio , m ie n tra s a b r ía n la ta la n q u e ra , y se llev ó las m a n o s a los o jo s p a r a p r o te g e r ­ se del sol y ver m e jo r a los v isita n te s ; e r a n tre s m u c h a ­ chos m u y jó v en es; lu c ía n u n a s b a rb a s in c ip ie n te s y v es­ tía n c o n u n o s u n ifo rm e s v e rd u sc o s y d e s a r r a p a d o s q u e les b a ila b a n e n lo s c u e rp o s. B u e n a s ta rd e s , d ije r o n los tres. (E n ese m o m e n to salió A r m a n d o d e la casa.) Q u é q u ie re n , les r e s p o n d ió L a V ieja R osa. U n o d e ello s e m ­ pezó a h a b la r. E sa ta r d e se e n te ró L a V ieja R o sa q u e h a b ía g u e rra , q u e el p a ís e s ta b a e n re v o lu c ió n ; y q u e esas gen tes h a ra p ie n ta s q u e v e n ía n a p e d irle u n a vaca p a ra c o m é rse la p u e s (y e sto se sa b ía sin q u e lo d ije ra n ) se e s ta b a n m u r ie n d o d e h a m b re , p e n s a b a n tu in íaa r al g o b ie rn o c o n a q u e lla s esc o p e ta s, a m a r r a d a s p o r a la m ­ b re s, q u e s e g u ra m e n te al d is p a ra r les e s ta lla ría n e n las m an o s. Así q u e q u ie r e n u n a vaca, d ijo La V ieja R osa y v olvió a m ira rlo s c o n la c a ra h o sc a y d e s c o n fia d a ; p u es a q u í to d a s las vacas s o n lech eras, m e jo r se rá q u e vayan a o tr a p a rte . Q u e re m o s c o m p ra rla , d ijo u n o , y se to c ó los b o lsillo s c o m o s e ñ a la n d o el d in e ro . L a V ie ja R osa los m iró , a h o r a m ás a s o m b ra d a . U sted d irá el p re c io , d ijo el q u e h a b ía h a b la d o . L lévalos al p o tr e r o y e n sé ñ a le las vacas h o rra s , le o r d e n ó L a V ieja R o sa a A rm a n d o . Los c u a tro jóvenes se p e r d ie r o n r u m b o al p o tr e r o . Ella se q u e d ó m irá n d o lo s p o r u n in sta n te . L u e g o fue h a sta el c o r r e d o r y allí se d e tu v o , o b s e rv a n d o u n s u n s ú n q u e re v o lo te a b a n e rv io s o s o b re el c a n te ro d e los lirio s a m a ­ rillos. E n ese m o m e n to b a ja b a A rtu ro del c u a rto . L a r a ­ d io e sta b a a to d o v o lu m e n . Q u ié n e ra esa g e n te , d ijo el m u c h a c h o . N a d ie , re s p o n d ió la m a d re ; u n o s c o m p r a ­ d o re s d e reses. S u b ió a voz e n fo rm a in c re ib le y g ritó ; a c a b a d e a p a g a r ese r a d io m a ld ito . El m u c h a c h o su b ió h a sta su c u a rto , p e r o n o a p a g ó la ra d io . Al r a to re g re s a ­ 43

r o n los c u a tro h o m b re s . A rm a n d o tra ía u n a n o v illa co n u n a so g a a ta d a p o r los c u e rn o s. A m a rró la res a u n o d e los h o rc o n e s del r a n c h o y lla m ó a la m a d re . L a V ieja R o sa m iró la n o v illa q u e e s c a rb a b a c o n u n a p a ta e n el su e lo le v a n ta n d o u n p o lv o ro jizo , y d ijo : C ien pesos. U n o d e los jóven es sacó el d in e r o y se lo e n tre g ó . B ien, d ijo ella, si q u ie re n les p u e d o d a r u n p a p e l. E llos d ije ­ r o n q u e n o e ra n e c e sa rio , y se fu e ro n . A rm a n d o los a c o m p a ñ ó h a s ta el c a m in o real. C u a n d o re g re só , la m a ­ d re a ú n e s ta b a en el c o r r e d o r y h a b la b a so la fre n te a la m a ta d e p e n s a m ie n to c h in o c u a ja d a d e flores. Así q u e cju ieren tu m b a r al g o b ie rn o , le d e c ía a h o r a al h ijo . Y p a ­ recía c o m o si re v isa ra los g ajo s del p e n s a m ie n to ch in o . El h ijo se q u e d ó c a lla d o ; fu e h a s ta u n a d e las e sq u in a s del c o r r e d o r y se se n tó d e sp a c io e n el q u ic io ; c o g ió u n a y e rb a m u y fin a y se la llevó a los lab io s. C re o q u e les has c o b r a d o d e m a s ia d o p o r la n o v illa, d ijo , n o valía ni sicjuiera c in c u e n ta pesos. P e ro L a V ieja R o sa ya n o lo o ía ; h a b ía d e s c u b ie rto u n b ib ija g ü e ro ju n to al tro n c o d e la p la n ta , y p e n s a b a : O tr a vez las b ib ija g u a s a c a b a r á n co n las flo re s; te n d ré q u e re g a r ceniza, o c o m p r a r a lg ú n in ­ secticida. D esp u és fu e h a sta el c u a rto , g u a r d ó el d in e ro e n el e sc a p a ra te , y se cju ed ó d e p ie, m ir a n d o las im á g e ­ nes d e yeso. E n el m o m e n to d e p e rsig n a rs e le p a re c ió o ír u n r u id o e n u n a d e las e s q u in a s del c u a rto . Se volvió. Y p o r u n m o m e n to crey ó v er u n a esp ecie d e s o m b ra g i­ g a n te sc a cjue se a g itó b re v e m e n te a u n c o s ta d o d e la cam a. P e ro el r u id o cesó ; la s o m b r a d e s a p a re c ió e n el a ire ; y ya ella n o e s ta b a se g u ra d e h a b e r visto u o íd o n a d a . Q u e D ios n o s a m p a re , d ijo e n voz alta. Se p e rs ig ­ n ó d e n u e v o y c o m e n z ó la o ra c ió n . C o m o d e u n a re g ió n d is ta n te le lle g a b a la m ú sic a d e la ra d io , c o n fu n d id a co n el silb id o d e A rm a n d o q u e a ú n se g u ía s e n ta d o e n el cjuicío del, c o rre d o r. P o r fin, salió d el c u a rto . B a ñ a d a p o r el r e s p la n d o r del a ta rd e c e r, a tra v e só el c o m e d o r ; y, d e s­ 44

lu m b ra d a p o r a q u e lla c la rid a d q u e ya n o c a le n ta b a , se q u e d ó d e p ie, y e sc u c h ó el c a n ta r d e los g allo s e n la ta rd e y el v o c e a r d e los p e o n e s q u e ya lle v a b a n la s reses p a r a el c o rra l. Y le p a re c ió , sin s a b e r p o r q u é , q u e a q u e ­ llos ru id o s , ta n c o n o c id o s , s o n a b a n tristes, d is tin to a p e sa r d e ser los m ism o s q u e h a b ía e s c u c h a d o sie m p re . D espués fue h a sta la c o c in a y o r d e n ó q u e p u s ie ra n la m esa. Al o tr o d ia p o r la m a ñ a n a , c u a n d o lla m ó a A r­ m a n d o p a r a q u e fu ese a o r d e ñ a r las vacas, n a d ie le c o n ­ testó. E n tró e n el c u a r to del h ijo y h a lló la c a m a re v u e lta y vacía. E n s e g u id a fue h a s ta la c o c in a y se to m ó u n a taza d e café. M ás ta r d e a p a re c ió A rtu ro , s o m n o lie n to . P are c e q u e A rm a n d o se fu e c o n los re b e ld e s, le d ijo L a V ieja R osa. Y le sirv ió el café. In s tin tiv a m e n te le a c a ric ió el p e lo rev u e lto . A llá él, d ijo d e sp u é s c o m o d is c u lp á n d o se . Ya volverá. Y a g re g ó : si es que se salva. A r tu r o se q u e d ó e m b e le sa d o , m ir a n d o a la m a d re . P e ro , c ó m o lo sabés, p r e g u n tó lu eg o . P o r q u e n o soy id io ta , d ijo ella. Y el h ijo b a jó la vista. L u e g o v in ie ro n los m eses m ás difíciles. T o d o s los c a m in o s e s ta b a n b lo q u e a d o s , la c o se c h a n o se p o d ía llev ar al p u e b lo , las v ia n d a s se p o d r ía n e n el c a m ­ p o ; y, c o m o si eso fu e ra p o c o , u n a a v io n e ta q u e b o m ­ b a r d e a b a to d o s lo s d ía s el sao , le d e r r u m b ó tre s c a r b o ­ n e ra s a L a V ieja R o sa y le m a tó u n a vaca e n p le n o p o ­ tre ro . P e ro L a V iéja R o sa n o p e rm a n e c ió tr a n q u ila . C o ­ m en zó á c o m e rc ia r c o n u n o s c o n tra b a n d is ta s d e reses q u e se h a c ia n p a s a r p o r re b e ld e s y v e n d ía n la c a rn e e n el p u e b lo ; n e g o c ia b a las v ia n d a s c o n los v e c in o s; c u a n d o éstos n o te n ía n d in e r o p a r a p a g a r, ella los p o n ía a c h a ­ p e a r e n la finca. U n d ía lle g a ro n a su casa d o s re b e ld e s p id ié n d o le a y u d a . L a V ieja R o sa los m iró c o n g r a n c a l­ m a. L u e g o e m p e z ó a h a b la r. P o s ib le m e n te h a y a s id o yo la q u e m ás h a c o o p e r a d o c o n la R e v o lu c ió n e n e ste b a ­ rrio , d ijo . T e n g o u n fa m ilia r e n la S ierra, si es q u e a e s­ tas a ltu ra s él n o se e n c u e n tr a m u e rto y yo c o n u n h ijo 45

m en o s. L os re b e ld e s se p u s ie r o n d e p ie y se m a r c h a ro n lu e g o d e h a b e rs e d e s p e d id o e n voz b a ja . Así lle g a ro n las n a v id a d e s, y, c o m o to d o s los a ñ o s . L a V ieja R o sa se se n ­ tó a la m e sa y se d is p u s o a c e le b ra r Las P ascu as. L a h ija h a b ía v u e lto u n o s m eses a n te s, c u a n d o c e r r a r o n la e s­ c u e la y los a lu m n o s se fu e ro n a la h u e lg a ; v e n ía m u y h a ­ b la d o r a y d e s a r r o lla b a u n a s fa tig a n te s tesis e c o n ó m ic a s, q u e a u n q u e L a V ieja R o sa n o las c o m p r e n d ía , s o s p e c h a ­ b a q u e n o e r a n m u y c o n v e n ie n te s p a r a la s e g u rid a d d e la casa. S ó lo A rtu ro le se g u ía fiel y se m a n te n ía ju n to a e lla; y a u n q u e c o n tin u a b a c o n la c o s tu m b re d e e n c e ­ rr a r s e e n el c u a rto c o n los a m ig o s y o ír m ú sic a h a sta la m a d ru g a d a , n o la m o le s ta b a e n n a d a , y e ra in cap az de c o n tra d e c irle e n o tr a c o sa q u e n o fu ese la d e n o b a ja r la ra d io d e v o lu m e n . C o n los d o s h ijo s a la m esa, y a lg u n o s v ecin o s q u e in v ita b a to d o s los a ñ o s L a V ieja R o sa c o rtó el le c h ó n , sirv ió la c o m id a y d io la señ al p a r a c o m e n z a r la o ra c ió n a n te s d e la cen a. A m e d ia n o c h e se fu e ro n casi to d o s los in v ita d o s, y só lo q u e d a r o n los a m ig o s d e A rtu ­ ro , q u e , c o m p le ta m e n te b o rra c h o s , h a b la b a n s o b re la m esa y a p la u d ía n a R o sa, la cu al, p a r a d a s o b re u n ta b u ­ re te , im p ro v is a b a u n d isc u rso . L a V ieja R o sa, q u e ta m ­ b ié n h a b ía b e b id o b a s ta n te , se s in tió m a re a d a . H u y e n d o d e a q u e l a lb o r o to q u e la c o n fu n d ía fue h a sta su c u a rto , e n c e n d ió el q u in q u é , y se se n tó s o b re la c a m a p o n ie n d o las m a n o s e n las ro d illa s. Así e stu v o d u r a n te u n ra to , h a sta q u e d e p r o n to v o lv ió a s e n tir c o m o u n a le te o a sus e sp a ld a s, p e r o e sta vez n i s iq u ie ra se m o le stó e n m ira r h a c ia a trá s. D e to d o s m o d o s , n o es m ás q u e el efecto del v in o tin to , se d ijo , tr a ta n d o d e im p o n e rs e esa id ea. L u e ­ g o a p a g ó el q u in q u é y se a c o stó . D e sd e el c o m e d o r lle­ g a b a el b a ru l o d e sus h ijo s y el d e los in v ita d o s. A h o ra p a ro d ia b a n u n a esp ecie d e c a n c ió n in fa n til q u e se alzapa, a veces m u y d e s e n to n a d a , c o n u n o s a g u d o s in so sp e ­ ch a b les, y lu e g o d e sc e n d ía , c o n v irtié n d o s e casi e n u n 46

b a lb u c e o lejan o . P o r u n r a to e stu v o p e n s a n d o e n A r­ m a n d o . E n re a lid a d , d e s d e a q u e lla ta r d e e n q u e lle g a ­ ro n p o r p rim e r a vez los re b e ld e s, ella h a b ía s o s p e c h a d o q u e a lg o ib a a s u c e d e r; y c u a n d o vio al h ijo m a rc h a rs e c o n los d e m á s jó v en es r u m b o al p o tr e r o , ya sus p re s e n ­ tim ie n to s se h a b ía n e sc la re c id o , y p e n s ó : E l cambio va a empezar por Armando. P o r eso , al o tr o d ía , al v er q u e él h a b ía d e s a p a re c id o , n o g ritó n i d io la a la r m a e n el b a ­ r r io ; se lim itó , s im p le m e n te , a a c e p ta r, c o m o se a c e p ta u n a c a tá stro fe in c o n tro la b le , q u e A rm a n d o se h a b ía id o c o n los re b e ld e s. Y a u n q u e n o sa b ía n a d a d e él, a lg o le d e cía q u e e s ta b a vivo y q u e u n d ía d e esos a p a re c e ría c o m p le ta m e n te a r r e p e n tid o d e a q u e lla a v e n tu ra . Pues si d e a lg o e sta b a s e g u ra e ra d e q u e a q u e lla g e n te , d e e s­ c o p e ta s a rm a d a s c o n a la m b re s m o h o s o s , n o g a n a ría n u n c a la g u e rra . Sí, sin d u d a a lg u n a el h ijo v o lv e ría, c a n sa d o , flaco y m a lo lie n te . Y ella s a ld ría aí c o r r e d o r a re c ib irlo . Y lo a b ra z a ría . Y a u n q u e d e m o m e n to n o le r e p r o c h a r ía n a d a , lo m ir a r ía y c o n eso él c o m p r e n d e ría lo q u e le e s ta b a d ic ie n d o : b ie n sa b ía y o q u e ib as a v o l­ v er; esas s o n id eas d e lo co s o d e g e n te m u e r ta d e h a m ­ b r e q u e n o tie n e o t r a c o sa q u e p e r d e r m ás q u e la vida. Así sería. Y o y e n d o la c a n c ió n d e los m u c h a c h o s (e sta ­ b a n a h o r a e n lo m ás b a jo d e la escala, e n el b a lb u c e o ), se fue q u e d a n d o d o r m id a . C a n s a d o , flaco y m a lo lie n te lleg ó A rm a n d o la o tr a se m a n a . P e ro lu c ía m u y c o n te n ­ to : la R e v o lu c ió n h a b ía tr iu n f a d o . V e n ía c o n u n g ru p o d e re b e ld e s, d a n d o voces y s o lta n d o tiro s al a ire c o n a q u e lla s esc o p e ta s d e s ta rta la d a s . E n tr a r o n al c o rre d o r. L a V ieja R o sa y sus d o s h ijo s s a lie ro n a re c ib irlo s . L a a l­ g a ra b ía e ra im p o n e n te . T o d o s los vecin o s h a b ía n v e n id o d e trá s d e los jó v e n e s , y los a b ra z a b a n , y los le v a n ta b a n e n h o m b ro s , y les p e d ía n d e ta lle s d e las d is tin ta s b a ta ­ llas. A rm a n d o e n tr ó e n la sala e in v itó a sus a m ig o s a sen ta rse . F u e h a s ta la c o c in a y o r d e n ó q u e al in s ta n te 47

m a ta se n u n a vaca. L a V ieja R o sa lo se g u ía a d ista n cia , p a rp a d e a n d o , u n p o c o te m e ro s a y d e s c o n fia d a ; p o r m o ­ m e n to s p e n s a b a si se ría v e rd a d q u e a q u é l q u e o rd e n a b á , sin c o n ta r c o n ella, q u e m a ta s e n u n a vaca, c o m o si fuese el d u e ñ o d e la finca, e ra su h ijo . Y d u d a b a al v e rlo a h o r a m ás g ru e so , c o n las e sp a ld a s m á s a n c h a s, c o n esa se g u ­ rid a d casi o r d in a r ia y a q u e lla fu erza c o n q u e la a b ra z ó , d e já n d o la sin re s p ira c ió n . P e ro esto s ra z o n a m ie n to s le r e s u lta r o n d e m a s ia d o o sc u ro s, y h a sta sin tió q u e le d o lía la cabeza. E ra y n o era. H a b ía re g re s a d o y se h a b ía q u e ­ d a d o . Y, s o b re to d o , h a b ía g a n a d o la g u e rra . P ero, c ó m o e ra p o sib le . Y p o r u n m o m e n to p e n s ó q u e e sta b a sie n d o v íc tim a d e u n a e sta fa ; a u n q u e t a m p o c o ‘p u d o e x p lic a rse d e d ó n d e v e n ía el e n g a ñ o ni cuáles e r a n sus d im e n sio n e s. A tu rd id a salió al p a ti o . U n o s h o m b re s tra ía n u n a res a ta d a p o r el c u ello . E sa e stá p re ñ a d a , d ijo La V ieja R osa. V ay an al p o tr e r o y c o ja n o tra . Y se sin tió satisfech a al v er q u e la o b e d e c ía n , q u e s o lta b a n al a n i­ m al, y sa lía n d e n u e v o r u m b o al c a m p o . E lla h a b ía d e ­ m o s tra d o q u ié n e ra la q u e m a n d a b a e n la finca. Sin e m ­ b a rg o , d e sd e a q u e l d ía las cosas n o v o lv ie ro n a p o see r, p a r a La V ieja R osa, a q u e l e q u ilib r io in v isib le q u e h a sta e n to n c e s h a b ía n c o n se rv a d o . L os h ijo s e s ta b a n e n la casa; los jo rn a le ro s se g u ía n tr a b a ja n d o y las co sechas e ra n a b u n d a n te s , p e ro a lg o h a b ía c a m b ia d o . Y e lla n o ­ ta b a , c o n p re o c u p a c ió n , q u e la g e n te e ra a h o r a d e m a ­ sia d o o p tim is ta ; y h a sta a lg u n o s jo r n a le r o s se fu e ro n de la fin ca sin d a rle e x p lic a c io n es, y n o v o lv ie ro n , c o m o en o tro s a ñ o s, a p e d irle d e fa v o r q u e los e m p le a se d e n u e ­ vo. M eses d e sp u é s, su h ija se fu e p a r a el p u e b lo a seg u ir los e s tu d io s ; A rm a n d o ya n o p a r a b a e n la casa y p a re c ía m u y p r e o c u p a d o p o r la finca. A n d a b a s ie m p re e n r e u ­ n io n e s, a g r u p a n d o a los c a m p e s in o s e n d istin ta s o r g a n i­ zaciones. U n a vez fu e a L a H a b a n a . E stu v o seis m eses en la c a p ita l re c ib ie n d o u n c u rs o d e s u p e ra c ió n p o lítica . 48

S o la m e n te A rtu ro p e rm a n e c ía e n la casa, a je n o a a q u e l tra jín q u e ella n o le e n c o n tr a b a pies n i cab eza, o y e n d o in c a n sa b le la ra d io . D u r a n te d o s a ñ o s L a V ieja R o sa si­ g u ió o b s e rv a n d o e n el b a r r io a q u e l c o n s ta n te tro p e l. P o r ú ltim o m u c h o s p e o n e s se m a r c h a r o n d e fin itiv a m e n ­ te d e la fin ca y se fu e r o n a tr a b a ja r a la c o o p e ra tiv a q u e se h a b ía f u n d a d o e n el b a r r io . E n to n c e s, ella v o lv ió a to m a r el a r a d o ; s e m b ró casi to d a s las tie rra s, y c u a n d o lleg ó el v e ra n o re c o g ió la c o se c h a y la 'lle v ó a v e n d e r al p u e b lo . U n a m a ñ a n a los le c h e ro s n o p a s a r o n a re c o g e r la leche, ni s iq u ie ra los o r d e ñ a d o r e s h a b ía n v e n id o esa m a d ru g a d a . F u rio sa , L a V ieja R o sa lla m ó a A rtu ro . V a ­ m os, le d ijo . T ie n e s q u e a y u d a rm e a o r d e ñ a r las vacas y llevar la lech e al p u e b lo . El m u c h a c h o b a jó del c u a rto , to d a v ía m e d io d o r m id o , b o ste z ó , y lu e g o salió c o n su m a d re h a c ia el c o rra l d e las vacas. D esd e ese d ía se le­ v a n tó c o n el sol, a la voz d e la m u je r, y llevó la lech e al p u e b lo . A rm a n d o , lu e g o del viaje a La H a b a n a , p a r a b a m e n o s e n la casa. E n tr a b a y sa lía c o n u rg e n c ia , c a r g a n ­ d o p a p ele s, a c o m p a ñ a d o a veces p o r u n a m ig o u n if o r ­ m a d o y c o n a rm a s re lu c ie n te s. T a m b ié n él h a b ía c o lg a ­ d o a q u e lla m o h o s a e s c o p e ta e n la p a re d del c o m e d o r, y a h o r a lle v a b a a la c in tu r a u n a b rilla n te p isto la . A lg u n as veces. L a V ieja R o sa ib a h a s ta d o n d e c o lg a b a el a rm a p o lv o rie n ta , la d e s c o lg a b a c o n m u c h a d e sc o n fia n z a , y m o v ía p e n sa tiv a la cab eza. C ó m o es p o s ib le , se d ecía, y volvía a c o lo c a r el a r m a e n la p a re d . L u e g o ib a h a sta el a lta r d o n d e las im á g e n e s se a g r u p a b a n e n fo r m a d e ­ s o rd e n a d a y re z a b a d u r a n te h o ra s . U n a ta rd e , A r tu ro , al lle g a r del p u e b lo , le e n tre g ó u n a c a rta d e su h ija . D ecía q u e ya. e s ta b a te r m in a n d o sus e stu d ió s y p e n s a b a c a s a r­ se. La V ieja R o sa q u e d ó d e s c o n c e rta d a al le e r la c a rta . C ó m o e ra p o sib le q u e h u b ie s e d e c id id o c a sa rse sin si­ q u ie ra c o n s u lta rlo c o n e lla ; sin ella c o n o c e r al n o v io ; sin ella s a b e r cu ál e ra su fa m ilia y a q u é se d e d ic a b a n 49

sus p a d re s ; y su m a d re , p e n s a b a , a lo m e jo r n o es u n a iriu je r d e co n fia n z a . E n s e g u id a le e s c rib ió a R o sa c o m u ­ n ic á n d o le su p re o c u p a c ió n . P o r fin, a fines d e d ic ie m b re lleg ó la h ija. L a m a d re , d e sp u é s d e a b ra z a rla la re c ib ió de n u e v o c o n las m ism a s p a la b ra s q u e u s a b a e n las c a r ­ tas. R o sa le d ijo q u e n o se p r e o c u p a r a , q u e el n o v io e ra m u y tr a b a ja d o r y ya e s ta b a te r m in a n d o los e stu d io s. A lo m e jo r es m u y tr a b a ja d o r , d ijo L a V ieja R osa, p e ro eso n o q u ita q u e sea u n m u e r to d e h a m b re . L a h ija so ltó la risa. Si tra b a ja n o se m o r ir á d e h a m b re , d ijo . Si n o tie n e e n q u é c aerse m u e r to q u e r r á v iv ir d e tus costillas, es d ecir, d e la finca, d ijo L a V ieja R o sa. M e im p o r ta n u n p ito tus tie rra s, d ijo la h ija. Él n i s iq u ie ra sab e q u e tú tien es u n a finca. N o le h e d ic h o q u e soy del c a m p o . V ir­ g en S a n ta , b r a m ó la m a d re , n o te c o n o c e y así p ie n sa ca ­ sarse c o n tig o ; d e b e ser u n lo c o . L u e g o sig u ió fa rfu lla n ­ d o y p e le a n d o e n voz b a ja . P e ro la h ija n o le re s p o n d ió . Al o tr o d ía se fue p a r a el p u e b lo . Ya e n la ta la n q u e ra , La V ieja R o sa le d ijo : L o ú n ic o q u e te p id o es q u e n o le des la se g u rid a d d e m a tr im o n io h a s ta q u e yo lo co n ozca. L a se m a n a q u e v ien e voy al p u e b lo . L a h ija b e só a la m a d re , le s o n rió y se m a rc h ó . L a V ieja R o sa le hizo la señal d e la cru z; lu e g o se q u e d ó m ir á n d o la p o r u n ra to , h a s ta q u e s u b ió la sa b a n a . D esp u és fue h a s ta el p o z o y e m p e z ó a sa c a r a g u a p a r a re g a r lo s se m ille ro s d e la p r ó x im a s ie m b ra . P o r u n m o m e n to , al a s o m a rs e al p o z ó p a r a la n z a r u n b a ld e , le p a re c ió q u e s o b re el a g u a , ju n to a su ro s tro , h a b ía o tr o r o s tr o , lu m in o s o y s o n rie n ­ te. L a V ieja R o sa m iró h a c ia a trá s , a s u s ta d a , p e ro n o vio a n a d ie . L e v a n tó la v ista h a c ia los á rb o le s . L os p á ja ro s d e la ta r d e e n to n a b a n m iles d e esc a rc eo s inclasificables y s a lta b a n e n tr e las h o jas. Se q u e d ó m irá n d o lo s . P o r s o ­ b re las ra m a s m ás a lta s d e la c e ib a le p a re c ió d is tin g u ir c o m o el r e s p la n d o r d e u n a luz q u e a s c e n d ía h a s ta p e r ­ d e rse e n las ú ltim a s h o ja s. És el sol, d ijo e n s e g u id a ; y 50

d e jó q u e la so g a se deslizase p o r la ro ld a n a . El b a ld e to c ó la su p e rfic ie d el a g u a , y la im a g e n d e su r o s tr o se fra g m e n tó . L u e g o r e g ó c o n c u id a d o to d o s los c a n te ro s ; a r ra n c ó las y erb as q u e c re c ía n ju n to a las p o s tu r a s ; y re m o v ió los te rro n e s rnás g ru e so s, e s p a rc ié n d o lo s a lr e ­ d e d o r d e los ta llo s tie rn o s. Y, sin s a b e r p o r q u é , m ie n ­ tra s su m e rg ía las m a n o s e n tr e las h o ja s frías y h ú m e d a s , se fu e sin tie n d o a le g re , y d e p r o n to e m p e z ó a s o n r e ír ; y h a sta tu v o d eseo s d e c a n ta r. P e ro n o r e c o r d a b a la le tra d e n in g u n a c a n c ió n . Y c o m o ta m p o c o sa b ía silb a r, e m ­ pezó a ta ra re a r, c o n los la b io s c e rra d o s, u n c a n to in v e n ­ ta d o p o r ella e n ese m is m o m o m e n to . Al o tr o d ía , m u y te m p ra n o c o m e n z ó a e sc rib irle u n a c a rta a R osa. L e d e ­ cía q u e p e n s a ra b ie n lo q u e ib a a h a c e r, q u e n o se a p u ­ ra se e n c a sa rse ; p o r ú ltim o le in s in u a b a q u e a u n q u e el n o v io n o p a re c ía q u e estu v iese e n te r a d o , d e q u e el a, su m a d re , te n ía u n a fin ca, b ie n p o d ía , q u izá, s a b e rlo y e s­ ta rlo d is im u la n d o h a s ta d e sp u é s del m a tr im o n io . D e s­ c o n fia d e la g en te, le d e c ía , a g u n a s veces crees q u e te van a d a r la m a n o y lo q u e te d a n es u n a tr o tn p a d a . Su h ija n o le c o n te stó . L a m a d r e v o lv ió a e s c rib irle ; y a h o r a r e ­ la ta b a to d o el tr a b a jo q u e h a b ía p a s a d o p a r a p o d e r lo s c ria r a ello s, los h ijo s; p a r a q u e ella, R o sa, p u d ie s e e s ­ tu d ia r; y c ó m o se h a b ía sa c rific a d o s o b re la tie r r a p a r a q u e ella, R osa, estu v iese e n el p u e b lo y viviese c o m o u n a p e rs o n a d ecen te, sin q u e n a d a le faltase. P e ro ta m p o c o re c ib ió re s p u e sta ; y c u a n d o le p re g u n ta b a a A r tu r o p o r la m u c h a c h a , él r e s p o n d ía c o n p a la b ra s b rev es q u e casi n o se e n te n d ía n . E stá m u y o c u p a d a , decía. N o la p u d e v er h oy, c o n te s ta b a o tr a s veces. H a s ta q u e d e sp u é s d e u n m es sin h a b e r o b te n id o re s p u e s ta d e la h ija , y d e h a b e rs e c a n sa d o d e las vagas c o n te s ta c io n e s d e A rtu ro , L a V ieja R o sa d e c id ió ir al p u e b lo . T e d ig o s ie m p re q u e a v e ri­ gües q u ié n es el n o v io , y tú , c o m o u n a p a n o c h a , n o te p re o c u p a s p o r n a d a , le d ijo ese d ía al m u c h a c h o . P o r

,51

eso, m a ñ a n a m is m o a p a re jo el c a b a llo y m e voy c o n tig o . A m í sí q u e n o m e e n g a ñ a n c o n re c a d o s a m e d ía voz. Sí ella n o m e c o n te s ta es p o r a lg o , y y o te n g o d e re c h o a s a b e r lo q u e p asa. A rtu ro n o d ijo n a d a y s u b ió h a s ta su c u a rto . Al o tr o d ía. L a V ieja R o sa a p a r e jó su c ab a llo , se p u s o los p a n ta lo n e s d e m o n ta r , y ya e s ta b a p o r salir c u a n d o su h ijo se le ac e rc ó , y le d ijo : C re o q u e es m e jo r q u e n o vayas a ver a R osa, m a m á . Así a c a b a r á n d e d e c ir­ m e q u é se tr a e n u sted es e n tr e m a n o s, d ijo ella c o n im p a ­ ciencia. Es q u e R o sa se casó h a c e m ás d e q u in c e días, d ijo él. L a V ieja R o sa m iró fija m e n te a su h ijo , lu e g o fue d e sp a c io h a s ta d o n d e él e sta b a , le v a n tó la m a n o y le s o ltó e n la c a r a u n a b o fe ta d a ; e n s e g u id a re p itió el g o lp e e n el c u e llo y e n las o re ja s ; p o r ú ltim o se c o n tu v o , se p a r ó , r o ja d e fu ria , fre n te al m u c h a c h o , y d ijo : C a b ró n , y m e lo dices a h o r a , s a b rá D ios c o n q u é sin v e rg ü e n za se h a b r á c a s a d o esa vejiga. El h ijo , fre n te a la m a d re , le­ v a n tó u n a m a n o p a r a lle v á rse la a la p a r te g o lp e a d a ; p e ro n o te rrn in ó la a c c ió n ; lu e g o b a jó los p á r p a d o s y se m iró la p u n ta d e los pies. P o r q u é n o m e lo d ijiste an tes, d ijo la m a d re ; y a h o r a sus p a la b ra s s o ñ a b a n c o n u n b r e ­ ve a c e n to d e te rn u ra . Es q u e n o m e a tre v ía , re s p o n d ió el m u c h a c h o . P o r q u é , d ijo la m a d re . D im e, q u é p a sa c o n R osa. El h ijo c a m in ó h a s ta u n á d e las e sq u in a s d e l ra n c h o , p o n ie n d o d is ta n c ia e n tr e él y su m a d re . D esd e allí d ijo : M am á, es q u e el m a r id o d e R o sa es u n n eg ro . Ay, D io s, e x c la m ó la m a d re y lu e g o v o lv ió a g rita r, c o n ta n ta fu ria q u e las p a lo m a s a lz a ro n el v u e lo y se re fu g ia ­ r o n e n la m a ta d e ta m a rin d o . Ay, D ios, v o lv ió a re p e tir y g o lp e a b a el su e lo c o n los pies y se lle v a b a las m a n o s a la cabeza. Así e c h ó a c o r r e r h a c ia la co c in a . M a m á, d ijo A rtu ro , s ig u ié n d o la a d ista n c ia . L a V ieja R o sa lle g ó h a s ta el fo g ó n y to m ó u n c u c h illo d e m esa. M e voy a m a ta r, d ijo . Q u é d e sg ra c ia ta n g ra n d e . V irg e n S a n tísi­ m a, e sto n o p u e d e ser... Y sig u ió h a b la n d o , a lz a n d o el 52

cu c h illo y a p u n tá n d o s e p a r a el p e c h o , p e ro sin d e s c a r­ g a r el g o lp e . A rtu ro se le a c e rc ó y e m p e z ó a fo rc e je a r c o n ella, tr a ta n d o d e q u ita r le el a rm a ; m ie n tra s, la m a ­ d r e le g o lp e a b a la e s p a ld a c o n la m a n o lib re . C u a n d o lleg ó A rm a n d o los s e p a ró y se a p o d e r ó del c u c h illo . L a V ieja R o sa s o lta b a a h o r a u n o s b u fid o s m u y ro n c o s y se llev ab a las m a n o s al e s tó m a g o c o m o si estu v iese a d o ­ lo rid a . Q u é es lo q u e le p a sa , d ijo A rm a n d o . N a d a , c o n ­ te stó A rtu ro , es q u e ya se e n te ró d e lo d e R osa. Ya e ra h o r a d e q u e se e n te r a r a , d ijo A r m a n d o .'C o n ese e s c á n ­ d a lo c u a lq u ie ra p ie n s a q u e se e stá a c a b a n d o el m u n d o . Asi q u e tú ta m b ié n lo sab ías, le d ijo la m a d re , e n tre r e ­ so p lid o s. Pues c la ro q u e lo sa b ia , d ijo A rm a n d o ; y si n o te lo h a b ía d ic h o e ra p o r A rtu ro , q u e n o q u e r ía d is g u s ­ ta rte . Q u é d e sg ra c ia ta n g ra n d e , b r a m ó L a V ieja R osa. Ay, m a m á , d ijo A rm a n d o , d é ja te d e fa in e ra s q u e esas cosas ya n o se u s a n ; a h o r a to d o el m u n d o es ig u al. S al­ vaje, d ijo la m a d re . H a b la s c o m o si fu e ra s h ijo d e u n a y e g u a y n o m ió . El d ía q u e y o sea ig u al q u e u n n e g ro m e a h o rc o . A rm a n d o c a m in ó h a s ta la sala, se q u e d ó u n m o m e n to d e p ie y lu e g o sa lió al p a tio . A rtu ro e stu v o u n ra to ju n to a la m a d re , tr a ta n d o d e c a lm a rla , p e ro ésta ni lo m ira b a ; fin a lm e n te le d ijo q u e se fu e ra y la d e ja ra sola. El m u c h a c h o sa lió d e la co c in a . L a V ieja R o sa se q u e d ó in d i n a d a s o b re el fo g ó n , re s o p la n d o c o n fuerza. Ay, D ios m ío , p e n s a b a , q u é p r u e b a m e h as m á n d a d o , yo n o m erezco esto s castigos. A h, p e ro q u e n o p ie n se q u e se lo voy a p e r d o n a r ; m a ñ a n a m is m o le e s­ c rib o . Ya n o es m i h ija. A q u í q u e n o p o n g a m ás n u n c a u n pie, q u e se vaya, q u e se m u e ra d e h a m b re . N o q u ie ro s a b e r n a d a d e esa m a ld ita . LFn n e g ro , d e c ía a h o r a e n voz a lta , u n n e g ro . P e ro si es in c re íb le . Q u é tie m p o s e sta m o s v iv ien d o . A d ó n d e ire m o s a p a ra r. Y se g u ía h a b la n d o , a lz a n d o las m a n o s, g o lp e a n d o c o n los pies las p a re d e s del fo g ó n q u e s o lta b a tro z o s d e ceniza. H a s ta q u e sin tió .53

a sus esp a ld a s (y esta vez c o n m a y o r fuerza), la p re se n c ia d e u n a fig u ra re s p la n d e c ie n te y u n b re v e c h a sq u id o . Q u é p a sa , c a ra jo , d ijo c o n voz ro n c a , v o lv ie n d o fu rio sa la cabeza. P e ro allí só lo e s ta b a ella. Y a p a r te del r e s p la n ­ d o r y el c h is p o rro te o d e las b ra sa s d el fo g ó n , n in g ú n o tr o r u id o ni luz se p e rc ib ía e n la co c in a . Al o tr o d ía le e sc rib ió la c a rta a R osa. L a e n v o lv ió e n u n p a p e l d e c a r ­ tu c h o , y se la e n tre g ó a A r tu r o c u a n d o ya éste e sta b a m o n ta n d o e n el c a b a llo . A v er si se te o lv id a d a rle este p a p e l le d ijo . Q u e n o se te p ie rd a . El m u c h a c h o se g u a r ­ d ó la c a rta e n el b o ls illo d e la c a m isa y m a rc h ó h a c ia el p u e b lo . C o m e n z ó a c a e r u n a llo v izn a m u y fin a q u e casi n o e ra llovizna, sin o c o m o u n a d e n s a n e b lin a q u e e n v o l­ vía los á rb o le s, e m b la n q u e c ié n d o lo s . L a V ieja R osa m iró p o r u n m o m e n to to d o el c a m p o c u b ie rto p o r a q u e lla b la n c u ra , y sin tió su c a ra h ú m e d a y sus m a n o s frías y e m p a p a d a s . El h ijo ya se p e r d ía e n la llovizna. D u ra n te v a rio s d ías e stu v o c a y e n d o a q u e lla n e b lin a q u e al fin se c o n v irtió e n u n a g u a c e ro c e rra d o q u e d e sg a ja b a los á rb o le s y r e tu m b a b a s o b re las can ales d e zinc. Los p r im e ro s a g u a c e ro s los p a só L a V ieja R o sa e n la casa, c a m in a n d o d e sd e la p u e r ta d e la sala h a s ta el ra n c h o , d o n d e e s ta b a la p re n s a del m aíz, m ir a n d o c aer el a g u a q u e re s ta lla b a e n el p a tio , le v a n ta n d o c o m o p e q u e ñ a s h u m a r e d a s ; p e ro v ie n d o q u e n o e sc a m p a b a , salió p o r la ta rd e al c a m p o . R evisó to d a s las sie m b ra s, m u d ó de lu g a r los a n im a le s, y re g re só , ya o s c u re c ie n d o , c o n u n a ja b a lle n a d e p o llo s casi a h o g a d o s y v a rio s ra c im o s de p lá ta n o s q u e el v ie n to h a b ía d e r r ib a d o . A través del a g u a c e ro q u e re p ic a b a s o b re el te c h o , o y ó la m ú sica de la r a d io ; d e vez e n c u a n d o ta m b ié n o ía risas. Su h ijo p a ­ re c ía c o n v e rs a r c o n a lg ú n a m ig o . P o r la m a ñ a n a ya h a ­ b ía e s c a m p a d o y to d o s los á rb o le s re lu c ía n al sol y d e s­ p e d ía n u n o lo r h ú m e d o y a g r a d a b le q u e lle g a b a h a sta la casa, tn ezclad o c o n el s a b o r d e la tie rra e m p a p a d a . La 54

v ie ja R osa sa lió al p a tio ; fu e h a s ta el se m ille ro y c o m e n ­ zó a re s e m b r a r las p o s tu ra s a r r a n c a d a s p o r la llu v ia. El tie m p o vuelve a s e re n a rs e , p e n s ó . Y se lleg ó h a s ta el p o z o r e b o s a d o , e s tiró las m a n o s y b e b ió d e a q u e lla a g u a to d a v ía fresca. A ú n e s ta b a in c lin a d a c u a n d o e sc u ­ c h ó voces d e m u je re s e n el p a tio . Las m u je re s lle g a ­ b a n ya h a s ta la p u e r ta d e la c o c in a . L a V ie ja R o sa, m i­ rá n d o la s c o n d e sc o n fia n z a, fu e h a c ia ellas. V e n ía n d e p a rte del a d m in is tr a d o r d e la c o o p e ra tiv a y e s ta ­ b a n c ita n d o a to d o s los v e c in o s p a r a u n a re u n ió n . L a V ieja R o sa les b r in d ó café; lu e g o les p r e g u n tó q u é tip o d e r e u n ió n e ra ésa a la q u e te n ía q u e ir to d o el m u n d o . L as m u je re s le d ije r o n q u e n o s a b ía n b ie n lo q u e ib a a d isc u tir, p e r o q u e se h a b la b a d e a g r u p a r a to d a s las fincas del b a r r io e n u n a c o o p e ra tiv a . L a V ieja R o sa re c o g ió las tazas v acías y las llevó h a s ta el fre g a ­ d e ro . Y a q u é h o r a es esa re u n ió n , d ijo , m ir a n d o p o r la v e n ta n a d e la c o c in a h a c ia los p in o s del p a tio . H o y p o r la n o c h e , d ije r o n las m u je re s ; así n o se in te r r u m p e la p ro d u c c ió n . L u e g o se m a r c h a r o n . P o r la ta r d e lle g ó A r­ m a n d o . T ra ía u n a g r a n c a n tid a d d e p a p e le s q u e tir ó so ­ b re la m e sa d el c o m e d o r y c o m e n z ó a h o je a rlo s . L a V ie­ ja R o sa se le a c e rc ó p o r d e trá s y e stu v o u n r a to c o n te m ­ p lá n d o lo e n silen cio . P o r fin, el h ijo se v o lv ió y la m iró . A h, d ijo . M u c h o tr a b a jo , p r e g u n tó L a V ie ja R o sa , m i­ r a n d o los p a p e le s. Sí, d ijo el h ijo . L a V ieja R o sa se q u e ­ d ó calla d a . L u e g o d ijo : H o y v in ie ro n a v e rm e tre s m u ­ je re s. D icen q u e te n g o q u e ir a u n a r e u n ió n e n la c o o ­ p e ra tiv a . Y se v o lv ió a ca lla r. Y m ir ó d e n u e v o p a r a los p a p e le s q u e el h ijo , e n s im is m a d o , re v isa b a . P e ro yo n o voy a ir, d ijo lu eg o . M e jo r es q u e vayas, d ijo el h ijo ; si tú q u ie re s yo te a c o m p a ñ o . T a m b ié n tú vas a e s ta r allí, p r e g u n tó la m a d re . P u e s c la ro q u e sí ; si h a s ta te n g o q u e h a b la r, le c o n te s tó el h ijo . Al o sc u re c e r. L a V ieja R osa se p u s o u n v e stid o n e g r o q u e la h a c ía s u d a r b r u ta h n e n 55

te, se calzó los z a p a to s d e p a s e o q u e ya casi n o le servían, y salió c o n A rm a n d o r u m b o a la c o o p e ra tiv a . L a c o o ­ p e ra tiv a e s ta b a e n la fin c a q u e h a b ía s id o d e L os E s tra ­ das. H a b ía n c o n s tr u id o u n a tr ib u n a d e m a d e ra y allá a r r ib a se h a b ía e n c a r a m a d o su h ijo , s e n tá n d o s e d e trá s d e u n a la rg a m esa, ju n to c o n el a d m in is tr a d o r , o tro s h o m b re s y a lg u n a s m u je re s. T o d o el b a r r io e s ta b a r e u ­ n id o a lr e d e d o r d e la tr ib u n a ; los c a m p e s in o s h a b la b a n en voz a lta , d is c u tía n y se re ía n a c a rc a ja d a s. L a V ieja R osa m iró a q u e l a n d a m io e n fo rm a d e b a rb a c o a , y r e ­ c o n o c ió , d e trá s d e la g ra n m e sa a lás h ijas d e los P u p o s, rie n d o y h a b lá n d o s e e n los o íd o s . P o r fin, u n o d e a q u e ­ llo s h o m b r e s d e b a r b a la rg u ís im a e m p e z ó a h a b la r. D e e n tre a q u e lla r e ta h ila d e p a la b ra s a g u d a s q u e m a n e ja b a el o r a d o r , c o m o bienestar, explotación, producción y revo­ lución, L a V ieja R o sa sacó e n conclusión q u e lo q u e q u e ­ ría e ra q u e to d o s los c a m p e s in o s e n tr e g a r a n sus tie rra s y se a g ru p a s e n e n u n a g ra n c o o p e ra tiv a . M ie n tra s o ía a q u e l la rg o d isc u rso m ir á b a a las h ijas d e los P u p o s y p o r u n m o m e n to le p a re c ió q u e ellas ta m b ié n la m ir a ­ b a n y se re ía n . C u a n d o el h o m b r e d e la b a r b a te rm in ó d e h a b la r e s ta lla ro n los a p la u so s . L a V ieja R o sa m iró s o r p re n d id a p a r a to d o s los sitio s y c e rró los p u ñ o s . L u e ­ go se p a r ó A rm a n d o y ta m b ié n e m p e z ó a h a b la r. Sus p a la b ra s , a u n q u e n o r e tu m b a b a n ta n to c o m o las del b a r b u d o , te n ía n el m ism o sig n ific a d o . L a V ieja R osa le d io la e s p a ld a a la trib u n a , tro p e z ó c o n u n c a m p e sin o q u e la m iró c o n re c e lo , y e c h ó a a n d a r r u m b o a la casa. A m í sí q u e n o m e e m b a u c a n , d ijo ya d e re g re so . C o n g ra n d e s p a so s a tra v e só el c a m in o re a l, a b r ió la p o r te r ía d e su fin ca y e n tr ó e n sus tie rra s. E sto n o h ay q u ie n m e lo q u ite , p e n s a b a m ie n tra s c ru z a b a el p o tre ro . M u c h o h e te n id o q u e r o m p e r m e el lo m o p a r a q u e a h o ­ ra v e n g a n esos b á b ie c a s a c o n v e n c e rm e c o n p a la b r e ­ rías. F in a lm e n te lleg ó a su casa y se d e tu v o u n in sta n te 56

en el c e n tro d e la sala. A rtu ro , g ritó d e sd e allí, a p a g a ese ra d io m a ld ito . La voz h a b ía r e tu m b a d o c o n tal fuerza q u e el m u c h a c h o , p o r p r im e r a vez, la o b e d e c ió y a p a g ó la ra d io . L a V ieja R o sa e n tr ó e n silen cio e n el c u á rto y se tiró d e ro d illa s fre n te al a lta r... El sig u ie n te a ñ o la c o ­ sech a fue m u y escasa. D u ra n te m eses n o cay ó u n a g o ta d e ag u a , y el g a n a d o e m p e z ó a e n fla q u e c e r. Las vacas c a ­ si n o d a b a n leche, y e l m aizal re c ié n s e m b ra d o se ib a se c a n d o en los su rco s. Casi to d o s los o b r e r o s se h a b ía n e m p le a d o e n la c o o p e ra tiv a , a b a n d o n a n d o la fin ca; só lo los m ás viejos se g u ía n tr a b a ja n d o e n a q u e lla s tie rra s. La V ieja R o sa se le v a n ta b a c a d a d ía m ás te m p r a n o , c o la b a el café y se ib a p a r a el c a m p o a tr a b a ja r ; c h a p e a b a , c o r ­ ta b a el c o g o llo p a r a las v acas re c e n tín a s ; y h a s ta tr a tó d e d e sv iar el río a trav és d e u n a re p re s a y h a c e r u n r e ­ g a d ío p a r a fertilizar los s e m b ra d o s . P e ro to d o su tra b a jo n o d a b a a b a s to p a r a a te n d e r la finca. E n los m eses si­ g u ie n te s los p o c o s jo rn a le r o s q u e q u e d a b a n se fu e ro n p a r a el p u e b lo , o d e c id ie ro n tr a b a ja r e n las g ra n ja s del E stad o . L a V ieja R o sa p a g ó el ú ltim o j o r n a l a sus h o m ­ b re s y les re g a ló a lg u n a s v ia n d a s. Ya v o lv erán , p e n sa b a . P e ro n o v o lv ie ro n . Y a h o r a e s ta b a ella so la p a r a a te n ­ d e rlo to d o . A rm a n d o c a d a d ía p a r a b a m e n o s e n la casa. S ie m p re d e r e u n ió n e n r e u n ió n , c o m e n ta b a a so las la m a d re , p e r d ie n d o el tie m p o e n b o b e ría s m ie n tra s los m a to jo s lle g a n h a sta el p a tio y a h o g a n los s e m b ra d o s ; y A rtu ro a p e n a s sí serv ía p á r a llev ar h a sta el p u e b lo la p o c a lec h e q u e d a b a n las v a c a s ; y n i s iq u ie ra e so lo h a c ía c o m o la m a d re lo h u b ie se d e se a d o . La lech e se le c o r ta b a en las c á n ta ra s, y los c lie n te s m u c h a s veces n o le p a g a b a n . Al q u e d a rs e sola. L a V ieja R o sa c o m e n z ó a tr a b a ja r p o r las n o ch es. A la luz d e la lu n a se veía su a lta silu e ta , c o r ­ ta n d o lo s á rb o le s, p r e p a r a n d o el c a m p o p a r a la sie m ­ b ra , lle v a n d o las vacas h a s ta el río . Y c u a n d o el tie m p o e ra d e v ie n to y n o h a b ía lu n a , e n c e n d ía g ra n d e s fo g atas 57

a u n c o sta d o del p o tr e r o , e ilu m in a d a p o r ese r e s p la n ­ d o r a r a b a la tie rra , p e le a n d o c o n los b u ey es e h ir ié n ­ do les fu rio sa c o n la p u n ta d e la g a r r o c h a h a s ta el a m a ­ necer. P e ro la fin ca n o p ro g re s a b a . S eg u ía sin llover. El g a n a d o m o ría d e sed. Y las reses a je n a s se c o la b a n p o r los p o rtillo s d e las cercas q u e e lla n o h a b ía te n id o tie m p o d e c e rra r, y se c o m ía n os s e m b ra d o s . L a V ieja R osa seg u ía tr a b a ja n d o in c a n s a b le ; a lg u n a s veces h a sta se le o lv id a b a c o m e r, y h a b ía n o c h e s e n q u e a p e n a s d o r ­ m ía d o s o tres h o ra s. Se fue p o n ie n d o m ás flaca, y u n a s venas m u y azules c o m e n z a ro n a c ru z a rle la c a ra y los brazo s. B ajo el sol a b r a s a d o r del m e d io d ía g u a ta (ju e a b a e n m ita d del c a m p o , r e s o p la n d o , lle v á n d o se d e vez e n c u a n d o las m a n o s a la fre n te , p e ro sin d e te n e rse a d e sc a n sa r u n m o m e n to . L a c o se c h a d e p rim a v e ra a p e sa r d e to d o fue m u y p o b r e ; y m u c h a s vacas m u rie ro n d e h a m b r e a m a r r a d a s a las g u a rd a rra y a s p o lv o rie n ta s. La V ieja R o sa n o h a b ía p o d id o c a m b ia rla s d e lu g ar. A fines d e ju n io casi to d a la fin ca e s ta b a to m a d a p o r los m ay ales; y la m a ta d e p e n s a m ie n to c h in o fue d e v o ­ ra d a p o r las b ib ija g u a s. F in a lm e n te lle g a ro n los a g u a ­ ceros in te rm in a b le s d e ju lio . B ajo los ra y o s y el c o n s ­ ta n te re la m p a g u e a r. L a V ieja R o sa re c o rría la finca de u n e x tre m o a o tro , a s e g u ra n d o las cercas, a p u n ta la n d o los p o stes m ás d éb iles. F lasta q u e al fin cayó e n fe rm a y tu v o c|ue a c o starse. S en tía c o m o si la s a n g re le h ir ­ v iera y la cab eza le fuese a e sta lla r. D u r a n te u n a se m a n a estu v o a c o sta d a , p e le a n d o e n voz b a ja c o n A rtu ro q u e n o sa b ía p r e p a r a r le los c o c im ie n to s, o m ir a n d o h a c ia el tec h o d e la casa, y s in tie n d o e s ta lla r la y e rb a q u e a h o g a b a las flores del c o r r e d o r y s u b ía casi h a sta las v e n tan as. Y ella a c o sta d a , sin p o d e r h a c e r n a d a . A fie b ra ­ da, s u d a b a a c h o rro s ; c e rra b a los o jo s y n o p o d ía d o r ­ m ir. E n c ie rto m o m e n to , m ie n tra s d e lira b a , vio c la ra ­ m e n te la fig u ra d e su m a r id o ju n to a la c a b e c e ra d e la .58

cam a. V e a a te n d e r las b estias, q u e d e b e n e s ta r m u ­ rie n d o d e h a m b re , le d ijo L a V ieja R osa. Sí, m a m á , c o n te stó A rtu ro q u e e s ta b a e n ese m o m e n to ju n to a la m a d re . Y sa lió a la c o c in a . P o r fin, u n a ta rd e . L a V ieja R o sa se sin tió m e jo r y p u d o in c o r p o r a r s e e n la cam a. C a ía el sol, y el r e s p la n d o r e n tr a b a p o r las h e n d í jas d e la v e n ta n a c e rra d a . L a V ieja R o sa se p u s o d e p ie y fue h a sta la co cin a. P a r a d a ju n to a la p u e r ta m iró el p a tio . M u ch o s g rillo s s o n a b a n d e trá s d e las y e rb a s a ltís im a s; s o b re las ú ltim a s ra m a s del la u re l p la n e a b a u n a b a n ­ d a d a d e to tíes, c h illa n d o e n tr e le n to s y c o n s ta n te s r e ­ v o lo te o s. P o r u n m o m e n to a q u e l e sc á n d a lo se le h izo in ­ s o p o rta b le , y h a sta h izo u n g e sto c o m o p a r a llev arse las m a n o s a los o íd o s. L u e g o c o m e n z ó a o sc u re c e r, y el e sc á n d a lo d e los p á ja ro s y los g rillo s fue a p a g á n d o s e e n la p e n u m b ra . C ó m o h a c re c id o la y e rb a , d ijo L a V ie ­ j a R osa, y fue a se n ta rse e n el b a n c o del c o m e d o r. Allí, e n v u e lta e n las ú ltim a s c la rid a d e s d e la ta rd e , p a r e ­ cía, a d ista n c ia , u n m u c h a c h o d e sv a lid o a p u n to d e e s­ ta lla r en so llo zo s in te rm in a b le s . V in o A r tu r o d e la c o c i­ n a y le p u s o e n las m a n o s u n a taza d e café ca lie n te . P o r la n o c h e lleg ó A rm a n d o ; fu e h a s ta la m e sa del c o m e d o r, y, a la luz del q u in q u é , c o m e n z ó , c o m o d e c o s tu m b re , a d e se n v o lv e r u n a s e n o rm e s c a rp e ta s llen as d e p a p e le s. La V ieja R osa, e n v u e lta e n u n a fra z a d a se le c o lo c ó d e trá s. C ó m o te sientes m a m á , p r e g u n tó el h ijo . E lla c o n te stó c o n u n re s o p lid o y fu e a se n ta rse al o tr o e x tre m o d e la m esa, fre n te a él. Q u é tal v a n esas c o o p e ra tiv a s, le d ijo lu e g o , c o n voz a p a r e n te m e n te d e sin te re sa d a . B ien, d ijo el h ijo y sig u ió re v is a n d o los p a p e le s. Al p o c o r a to alzó la vista, m iró a la m a d re , y d ijo : Y tú , c u á n d o te d e c i­ des a in te g ra rte a ellas. P rim e ro rú u e rta , d ijo L a V ieja R osa. E sto es m ío y n o h a y q u ie n m e lo q u ite . El h ijo vo lv ió o tr a vez a los p a p e le s. H a b ía e n su c a ra u n a e x ­ p re s ió n e x tra ñ a , c o m o d e p re o c u p a c ió n . P e ro ella p e n s ó 59

q u e p o d ía n ser los efectos d e la luz del q u in q u é q u e a ca ­ d a m o m e n to p a r p a d e a b a . E stás tr a b a ja n d o d e m a sia d o , d ijo la m a d re . P e ro el h ijo n o p a re c ió e s c u c h a rla ; c o n g estos ta c itu rn o s sig u ió h u r g a n d o e n los p a p e les. D ías d e sp u é s lleg ó a la fin ca u n g r u p o d e h o m b re s u n if o r m a ­ d o s ; tr a ía n u n a serie d e e x tra ñ o s a rte fa c to s y c o m e n z a ­ r o n a d e s e n ro lla r u n a c u e rd a in te rm in a b le ; c o n ellos v en ía ta m b ié n A rm a n d o . L a V ieja R o sa, q u e se e n ­ c o n tr a b a ju n to al p o z o , re g a n d o las p o s tu ra s , vio la c o m itiv a d e p o s ita r a q u e llo s in s tru m e n to s ju n to al p a tio d e la casa y se q u e d ó in m ó v il, c u rio s a y a su sta d a . Los h o m b re s c o n tin u a r o n c o n tr a n q u ilid a d su tra b a jo ; d e p o s ita r o n u n a p a r a to d e tres p a ta s q u e so ste n ía en lo s e x tre m o s u n a n te o jo , y u n o d e ello s c o m e n z ó a m ir a r p o r é l; o tr o c a m in ó h a s ta el m ay al d el fo n d o y clavó u n a estaca e n la tie rra . L a V ieja R osa se les a c e rc ó m ás y e n to n c e s d e s c u b rió a su h ijo . A rm a n d o , al v erla, fu e h a s ta ella y la s a lu d ó h a c ie n d o u n g e sto c o n la cabeza. Y a h o r a q u é p a sa , d ijo L a V ieja R o sa. N a d a , le d ijo el h ijo , e stá n m id ie n d o la finca. Y q u ié n c a ra jo h a d a d o esa a u to riz a c ió n ; c ó m o se a tre v e n a m e te rse e n m is tie rra s sin p e d ir m e p e rm is o , d ijo la m a d re . El h ijo tr a tó d e h a b la rle , p e ro L a V ieja R o sa ya d e se n v o l­ vía u n la rg o y c o m p lic a d o d isc u rso , in te rc a la n d o m a ld i­ cio n e s y a m en azas. P e ro , q u é c o ñ g es e sto , d ecia. Es q u e n o se re s p e ta n las cosas aje n a s. Si n o m e e n s e ñ a n u n p e r ­ m iso voy a lla m a r a la p o lic ía . Ya e sto y h a s ta la c o r o n i­ lla d e esto s a b u so s. M am á, d ijo A rm a n d o c o n tal fuerza q u e L a V ieja R o sa ca lló p o r u n m o m e n to , la p o lic ía so n ellos. Y tú ta m b ié n , d ijo la m a d re , y las p u ta s d e las h i­ ja s d e los P u p o s, y el n e g ro q u e se c asó c o n m i h ija ; to ­ d o s so n la p o lic ía . P e ro se v a n a la m ie rd a si n o q u ie re n q u e les caig a a tiro s a h o r a m ism o , y tú ta m b ié n d e s g ra ­ c ia d o . Y fu e h a s ta el c o m e d o r, e hizo u n a d e m á n c o m o p a r a c o g e r la e sc o p e ta q u e c o lg a b a d e la p a re d . A rm a n ­ 60

d o la sig u ió d e sp a c io . M a m á , d ijo e n to n c e s, ello s te van a c o m p r a r la finca. L a V ie ja R o sa m iró al h ijo , y, p a r á n ­ d o se en el c e n tro d e la sala, g r itó : Y q u ié n c a ra jo les h a d ic h o q u e yo v e n d o la fin ca. M a m á , d ijo A rm a n d o , tie ­ nes q u e v e n d e r d e to d o s m o d o s ; p o r la ley, las fincas d e cin co c a b a lle ría s e n a d e la n te p a s a n al e sta d o . Y te rm in ó h a b la n d o e n voz b a ja , c o m o c o n re s p e to , o te m o r. D e re p e n te . L a V ieja R o sa d e s c u b rió q u e el c o m e d o r se ib a a g ra n d a n d o y d e s p o b lá n d o s e h a sta h a c e rse in fin ito ; y d istin g u ió al h ijo a m u c h a d ista n c ia , h a c ie n d o señ ales c o n la m a n o , c o m o tr a ta n d o d e e x p lic a r alg o . E n to n c e s ella se irg u ió a ú n m á s y fue a d a r u n g rito . P e ro u n r e s ­ p la n d o r e n o r m e s u rg ió s o b re u n a d e las e s q u in a s del c o ­ m e d o r, y vio, a h o r a c o n c la rid a d , q u e u n a s alas in m e n ­ sas se a lz a b a n s o b re su cab eza, p e rd ié n d o s e m ás a r r ib a del tech o . V eo v isio n es, d ijo e n to n c e s L a V ie ja R o sa ; m e q u ie re n v o lv er lo ca, p e r o n o c re a n q u e es c o sa fácil. P o r fin se calm ó . El r e s p la n d o r cesó. Y el c o m e d o r v o l­ vió a a d q u ir ir sus d im e n s io n e s d e s ie m p re . L a V ie ja R o ­ sa, c o n u n a voz seca y le ja n a , d ijo : H ijo m ío , a q u í estoy v iv ie n d o h a c e m ás d e tr e in ta a ñ o s ; a q u í n a c iste tú , R o sa y A rtu ro ; a q u í se m u r ió m i m a r id o y a q u í ta m b ié n m e voy a m o r ir yo. Y el d ía q u e m e o b lig u e n a d e ja r e sto {y a h o r a le v a n tó b re v e m e n te la voz) c o jo u n lazo y m e a h o rc o . El h ijo se fu e a c e rc a n d o m á s a la m a d r e y tr a tó d e p o n e r le u n a m a n o e n el p e lo . E lla se re tir ó ; lu e g o se a c e rc ó d e sp á c io ; lo m iró , p a r p a d e a n d o ; y le g o lp e ó , c o n las d o s m a n o s, el ro s tro . A rm a n d o se q u e d ó e n silencio. Y eres tú , c a b ró n , le d ijo e n to n c e s L a V ieja R osa, q u ie n m e tra e la n o tic ia . T ú , el p e o r d e los b a n d o ­ le ro s d e l b a r r io . M a m á , d ijo el h ijo m u y d e sp a c io , la R e v o lu c ió n ... La V ie ja R o sa se v o lv ió e n fu re c id a . C á ­ llate la b o c a , d ijo in te r r u m p ié n d o lo . L á rg a te , la d r ó n d e sg ra c ia d o . Q u é h a rá s . D ios m ío , d e c ía a h o r a le v a n ­ ta n d o las m a n o s h a c ia el te c h o , q u é h a rá s c o n u n h ijo 61

q u é le r o b a a su m a d re . Y, m ir a n d o p a r a A rm a n d o , se n ­ te n c ió : Asi se rá el c astig o q u e te e sp e ra . Irás al in fie rn o . M a m á , d ijo e n to n c e s el h ijo , a h o r a c o n m á s c a lm a, hace a ñ o s q u e n o c re o e n D ios. J e sú s , d ijo L a V ieja R osa, y a h o r a te m b la b a . J e s ú s , d ijo d e n u e v o , y salió d a n d o salto s d el c o m e d o r. El h ijo ib a d e sp a c io , sig u ié n d o la . L a m a d re se d e tu v o ju n to al fo g ó n . A lzó los o jo s, esta vez sin p a r p a d e a r y, c o n u n a voz le n ta y ro n c a , p r e ­ g u n tó : Y c u á n d o te n g o q u e irm e . El h ijo se q u e d ó c a ­ lla d o ; lu e g o m iró la lla m a q u e se a lz a b a y v o lv ía a d is m i­ n u ir s o b re sí m ism a e n el fo g ó n . D a n u n m es d e p e r m i­ so, d ijo e n to n c e s. M ie n tra s ta n to p u e d e s b u s c a r o tr o si­ tio p a r a m u d a rte . C o m o d o s e x tra ñ o s s a lie ro n al p a tio , y m ir a r o n los h o m b re s q u e s a lta b a n el m ay al p a r a llevar la c u e rd a h a c ia u n e x tre m o d e la finca. L a V ieja R osa vio c ó m o u n o d e ello s p is o te a b a c o n las b o ta s el c a n te ro d o n d e c re c ía n las p o s tu ra s d e to m a te . C e rró los p u ñ o s, p e r o n o d ijo n a d a . Le d io la e s p a ld a al h ijo y se fu e p a ra su c u a rto . F re n te al a lta r e stu v o to d o el re s to del d ía, sin a rro d illa rs e , sin d e c ir n a d a , n i p e rs ig n a rs e , so la ­ m e n te m ir a n d o los san to s. Al o sc u re c e r, d e jó la h a b i­ ta c ió n y salió d e la casa. R e g re só p o r la m a d ru g a d a . V e n ía e m p a p a d a p o r el ro c ío y e n fa n g a d a h a s ta las r o ­ dillas. Se a c o stó . Ese d ía, A rtu ro p u d o d o r m ir la m a ñ a ­ n a. Al m e d io d ía , el m u c h a c h o fu e h a s ta el c u a rto d e L a V ieja R o sa, y la vio s e n ta d a s o b re la cam a. Estás e n fe rm a d e n u e v o , p re g u n tó . E stoy m u e rta , d ijo la m a d re . Q u ie re s q u e te p r e p a r e a lg ú n c o c im ie n to , d ijo el h ijo . V ete a la p o r r a , c o n te s tó ella. P e ro A rtu ro n o sa lió del c u a r to ; fue h a s ta la c a m a y se se n tó al la d o d e la m a d re . Q u é p a sa , p re g u n tó . Ay, A rtu ro , d ijo ella, el fin del m u n d o . Y sus p a la b ra s p a re c ía n r e s q u e b r a ja r ­ se, p e r o n o llo r ó . C u a n d o te r m in ó d e h a b la r, el h ijo e s p e ró - u n r a to p a r a c o n te s ta rle ; fin a lm e n te d ijo : P e ro si te p a g a n la fin ca p o d e m o s c o m p r a r u n a casa e n el 62

p u e b lo . Allí e s ta re m o s m e jo r (y ya n o p o d ía e v ita r la a le g ría ); ya tú estás vieja, allí te se n tirá s m ás tr a n q u ila . C o m p ra re m o s u n a c a sa fre n te al p a rq u e . El m u c h a c h o se g u ía e n tu s ia s m a d o c o n sus p la n e s. L a V ieja R o sa lo m iró c o n u n a e x p re s ió n d e a n g u s tia . N i s iq u ie ra él la c o m p a d e c ía . V ete, le d ijo lu e g o , ya m e s ie n to b ie n . Al o tr o d ía. L a V ieja R o sa se le v a n tó d e m a d r u g a d a ; p r e ­ p a r ó el café y lla m ó a A rtu ro . Q u é p a sa , d ijo él. L e­ v á n ta te p a r a q u e o rd e ñ e s las vacas y lleves la le c h e al p u e b lo , re s p o n d ió la m a d re . P e ro , m a m á ..., d ijo el m u c h a c h o . T o d a v ía e sta m o s e n la finca, d ijo la m a ­ d re ; to d a v ía so m o s lo s d u e ñ o s , así q u e a c a b a d e le v a n ­ ta rte . El m u c h a c h o se le v a n tó re fu n fu ñ a n d o . Si s o la ­ m e n te les q u e d a b a u n m es allí, lo m e jo r e ra p a s a r lo sin tra b a ja r. P e ro , p a r a n o c o n tra d e c irla , se v istió, o r d e ñ ó las vacas y llevó la le c h e al p u e b lo . M ie n tra s, L a V ieja R osa, c o n m ás e s m e ro q u e n u n c a , a te n d ía el g a n a d o , c h a p e a b a el sao y d e s y e rb a b a los sem brados-. A rtu ro vio u n a ta rd e , s o r p r e n d id o , q u e L a V ieja R o sa c u id a b a las p o s tu ra s p a r a la s ie m b ra d el p r ó x im o a ñ o . P e ro n o le d ijo n a d a ; p e n s ó q u e n o e r a n m ás q u e c a p ric h o s d e viejo. D e to d o s m o d o s , se d ecía, es m e jo r q u e se e n ­ tre te n g a e n a lg o , si n o se ría cap az d e v o lv erse loca. P o r las ta rd e s, d e sp u é s q u e h a b ía m u d a d o to d a s las vacas y h a b ía tra n c a d o las g a llin a s p o n e d o r a s e n el p o lle ro . L a V ieja R o sa a p a r e ja b a el c a b a llo y sa lía a r e c o r r e r la fin ca; lle g a b a h a s ta el r ío y se q u e d a b a q u ie ta d u r a n te u n ra to . L u e g o c a m in a b a , al le n to tr o te del c a b a llo , p o r e n tre las p a lm a s. I b a h a s ta el cocal del fo n d o ; a m a r r a b a el c a b a llo a u n á rb o l, y se tir a b a e n la tie rra . E n to n c e s se d e ja b a a tu r d ir p o r las p re o c u p a c io n e s . H a c ía p la n e s ; b u s c a b a u n a salid a. Se q u e ja b a . Y al fin, sus p e n s a ­ m ie n to s se m a n ife s ta b a n en voz a lta. Y, sin e m b a rg o , te n g o q u e la rg a rm e , y a p e s a r d e eso se g u ir v iv ien d o . Y su voz, a lta y grav e, se c o n f u n d ía c o n el z u m b id o d e 63

las a b e ja s y el b a tir d e las p e n c a s d e los c o c o te ro s. S ólo e n los ú ltim o s d ia s d el m es, L a V ieja R o sa d e jó d e tr a ­ b a ja r. D esd e el m e d io d ía m a r c h a b a p a r a la a r b o le d a , y se p o n ía a im p ro v is a r la rg o s d isc u rso s d e q u e ja , lu e g o se ib a q u e d a n d o a d o rm e c id a . U n a n o c h e n o re g re só a la casa. Al o tr o d ía A rtu ro y d o s d e sus a m ig o s re c o ­ r r ie r o n to d a la finca, b u s c á n d o la . Ya d e re g re so la e n c o n tr a r o n d o r m id a ju n to a los a lto s y erb azales del c o ­ cal, c u b ie rta p o r el ro c ío . M a m á , d ijo el h ijo y L a V ieja R o sa d e s p e rtó al m o m e n to ; a p a r tó las te la ra ñ a s y se p u s o d e pie. Sin d e c ir n a d a to m ó el r u m b o d e la casa. L os m u c h a c h o s la v ie ro n a le ja rse y se m ir a r o n d e s c o n ­ c e rta d o s. P e ro c u a n d o s o la m e n te fa lta b a u n d ía p a ra a b a n d o n a r la finca. L a V ieja R o sa se le v a n tó , c o m o d e c o s tu m b re , m u y te m p ra n o , o r d e ñ ó las vacas y m a n d ó a su h ijo a v e n d e r la lech e al p u e b lo . D esp u és r e c o rrió to d a la casa; d e te n ié n d o s e e n c a d a rin c ó n , m ira n d o c o n c a lm a h a s ta el clav o m ás in sig n ific a n te q u e a tr a ­ v e sa b a las p a re d e s . L u e g o sa lió al p a tio y se d e tu v o ju n to a la m a ta d e llu v ias; e stiró u n a m a n o y la p a s ó c o n c u i­ d a d o s o b re las h o ja s d e la p la n ta . D esp u és se q u e d ó u n r a to ju n to al p o z o , a p o y a d a e n el b ro c a l, m ir a n d o el a g u a q u e re fle ja b a su r o s tr o u n p o c o d e fo rm a d o . C u a n ­ d o lleg ó la n o c h e se e s ta b a p a s e a n d o p o r u n c o s ta d o del m ayal. L u e g o e n tr ó y salió v arias veces d e la p re n s a del m aíz; m iró los a ltísim o s á rb o le s del tra s p a tio . Y p o r fin, fu e h a s ta el c o r r e d o r y e s p e ró el d ía , d e pie. P o r u n m o ­ m e n to e x te n d ió las m a n o s e n la o s c u rid a d , c o m o e n u n b re v e g e sto d e d e lirio ; p e r o e n s e g u id a v o lv ió a r e c u p e ­ r a r la c a lm a . F in a lm e n te , se se n tó e n u n o d e los viejos sillo n e s d el c o rre d o r, y vio, im p a s ib le , c ó m o el cielo se ib a e n ro je c ie n d o , y los c a p u llo s d e las p a lm a s ya re s ­ p la n d e c ía n p o r el sol. A m a n e c ió . El e sc á n d a lo d e los g allo s lle n ó la m a ñ a n a . L a m a ta d e a n o n c illo s se c u b rió d e p á ja ro s , q u e r e v o lo te a b a n in tr a n q u ilo s ; tal p a re c ía 64

q u e el á rb o l se ib a a d e sg a ja r. L u e g o , c o m o a s u sta d o s, to d o s los p á ja ro s a lz a ro n el v u elo , y se fu e ro n p e r ­ d ie n d o , e n lín e a re c ta , p o r u n c o s ta d o d el cielo . E ra c o m p le ta m e n te d e d ía. D e lejos lle g a b a c o m o el r u id o d e u n c a m ió n q u e p a sa se p o r el c a m in o re a l. L a V ieja R osa a b r ió los ó jo s y vio u n tra c to r q u e r o m p ía las tie rra s d é su finca, f o r m a n d o u n o s e n o rm e s su rc o s q u e h a c ía n d e s a p a re c e r el c a m in o , y d e p r o n to le p a re c ió (sintió) q u e a q u e l e n o r m e a rte fa c to 'd e h ie r r o t r a ­ jin a b a a h o r a d e n tr o d e su p e c h o r o m p ié n d o le el c o r a ­ zón. D u ra n te la rg o r a to se q u e d ó m u y q u ie ta , o b s e rv á n ­ d o lo ; lu e g o vio u n p itir r e q u e tra jin a b a s o b re la m a ta d e lluvias. E ra ya el m e d io d ía y a ú n e sta b a s e n ta d a s o b re el viejo silló n c h irria n te . S en tía q u e el sol le q u e m a b a la c a ra y c]ue el o lo r a h u m e d a d se ib a e x tin g u ie n d o . D esd e el c u a rto d e A rtu ro , la ra d io d e jó e s c a p a r el e s tru e n d o d e u n a c a n c ió n d e m o d a . Y a u n q u e a q u e lla m ú sic a le e ra in to le ra b le . L a V ieja R o sa n o d ijo n a d a . Ni siq u ie ra se m o v ió e n el silló n . L legó el c a lo r a b r a ­ s a d o r y la c a lm a s o m n o lie n ta e n q u e h a s ta los a n im a le s, re fu g ia d o s b a jo los á rb o le s , p a re c e n b o ste z a r. F u e e n ­ to n ce s c u a n d o a p a re c ió A rm a n d o . E lla n o lo d is tin g u ió h a sta q u e e stu v o d e la n te d e sus ojo s. P asa, le d ijo al h ijo , y se p u so d e pie. L os d o s fu e ro n h a s ta el c o m e d o r. Se s e n ta ro n ju n to a la m esa. Él le e n tre g ó u n c a rtu c h o c o n el d in e ro d e la finca. E lla, c o n g ra n tr a n q u ilid a d , fu e sa ­ c a n d o los b illetes, c o n tá n d o lo s y p o n ié n d o lo s s o b re la m esa. B ien, d ijo d e sp u é s, a lg o m ás. Sí, d ijo el h ijo y e x ­ tra jo del b o lsillo u n p a p e l q u e le e n tre g ó a la m a d re . T ie n es cjue firm a r a q u í. Y le facilitó u n a p lu m a . L a V ieja R o sa leyó tr a b a jo s a m e n te el te x to del p a p e l; lu e g o m iró d e n u e v o a su h ijo ; to m ó la p lu m a c o n el p u ñ o c e rra d o y g a ra b a te ó su n o m b r e al fin al d e la e sc ritu ra . Ya está, le d ijo al h ijo , a h o r a te p u e d e s la rg a r. Yo m e iré p o r la ta rd e . L os d o s se p u s ie ro n d e pie. El h ijo 65

d o b ló e n silen cio el p a p e l y la m a d r e to m ó el p a q u e ­ te c o n el d in e ro . M u y tiesos, c o m o d o s so ld a d o s , p e r m a ­ n e c ie ro n in m ó v iles p o r u n m o m e n to ; lu e g o e c h a ro n a a n d a r h a c ia la sala, ta n ríg id o s q u e p a re c ía n m a rc h a r. Así sa lie ro n al c o rre d o r. La V ieja R o sa m iró e n to n c e s h a c ia la sa b a n á , d o n d e el r e s p la n d o r del m e d io d ía f o r ­ m a b a esp e jism o s s o b re la y e rb a , y p o r u n m o m e n to c re ­ yó v er c o m o u n a g ra n la g u n a q u e se a lz a b a , re v e rb e re a n te , s o b re la tie rra . P o r fin, c o m e n z ó a h a b la r: Así, d ijo , q u e ya esto n o m e p e rte n e c e ; las m a n o s h ech as trizas, sí, p e ro la tie rra , n o . Y ya q u e se llev an lo q u e h ic ie ro n estas m a n o s h ech as trizas, ta m b ié n d e b e ría n llevárselas a ellas; p u e s a h o r a q u is ie ra q u e tú m e d i­ je r a s q u é voy a h a c e r yo c o n las m a n o s y sin la tie rra . El h ijo tr a tó d e h a b la r, p e ro ella c o n tin u ó su d iscu rso , le v a n ta n d o las m a n o s, c a m in a n d o h a s ta u n o d e los e x ­ tre m o s d el c o rre d o r, m ira n d o el c a m p o , h a b lá n d o sin d e te n e rs e u n in sta n te , sin e s p e ra r re s p u e s ta a sus in ­ te rro g a c io n e s , q u e ya n o ib a n d irig id a s a h ijo , sin o al tie m p o , a los á rb o le s, a n a d ie . P o r fin, A rm a n d o , c o n v e n c id o d e q u e e ra im p o s ib le e n tr a r e n ra z o n a ­ m ie n to c o n la m a d re e n esos m o m e n to s , d e c id ió c a lla r­ se. L u e g o se fu e d e la casa. L a V ieja R o sa se g u ía h a b la n ­ d o e n voz alta. Y q u ié n hizo estó , d ecía, sin o estas m a n o s p a r a q u e a h o r a u sted es m e b o te n d e a q u í c o m o si yo fu e ra u n a la d r o n a ; p e ro , q u ié n e s s o n los la d ro n e s sino u sted e s, q u e , m ie n tra s yo tra b a ja b a c o m o u n a b e stia , n o e r a n m ás q u e u n o s vagos y u n o s b o r ra c h o s . Y a h o r a so n u ste d es los q u e v ie n e n a h a b la rm e d e tra b a jo y d e s a c ri­ ficio. V áy an se a la p o r r a , m a ld ito s. H a b la r m e d e tra b a jo a m í q u e n o co n o zco el d escan so . P e ro , q u ié n e s s o n ellos se p r e g u n ta b a a h o r a h a b la n d o c o n o tr o g r u p o d e p e rs o ­ n as, q u ié n e s s o n ellos sfno u n o s e n v id io s o s; q u ié n e s es­ ta b a n a q u e lla n o c h e e n c a ra m a d o s e n la trib u n a , sin o las h ijas d e los P u p o s, las p u ta s, y to d a la rip ie r a del b a rrio . 66

Y a h o r a lle g a n d e p r o n to , y le d ic e n a u n o q u e tie n e q u e d e ja rlo to d o , c o m o si al d e c irle esto n o lo e s tu v ie ra n m a ta n d o . A h, p e ro c la ro ; eso es p re c is a m e n te lo q u e ellos q u ie re n : q u e yo m e m u e ra , q u e yo rev ien te. M a ld i­ to s a sq u e ro s o s, n e g ro s en v id io so s, p u ta s d e m ie rd a . Y esto es la R e v o lu c ió n , p u e s vaya la R e v o lu c ió n al c a ­ ra jo ; p u es vaya to d o a la m ie rd a . P e ro se e q u iv o c a n si c re e n q u e m e voy a d a r p o r v en cid a. E ste in fie rn o n o p u e d e d u r a r m u c h o . Y m ie n tra s ta n to , h o p ie n s e n q u e rne voy a m o r ir d e h a m b re . A h o ra m ism o d e jo este b a ­ r rio m a ld ito y m e v oy a o tr o sitio ; á u n q u e sea a u n c e rro p e la d o , p e r o al p u e b lo sí q u e n o . O tr a finca. E so es lo q u e voy a h a c e r c o n el d in e ro . Y e m p eza r, lejo s d e e sta c h u s m e ría ... L u e g o c o m e n z ó a h a b la r e n voz b a ja , m o v ie n d o le n ta m e n te los la b io s, a lz a n d o y b a ja n d o los h o m b r o s , a b r ie n d o y c e rr a n d o el c a r tu ­ c h o c o n el d in e ro . P e n sa b a , ya e n sile n c io : A m í sí q u e n o m e v an a v o lv er lo c a ; c o m p r o o tr a tie rra q u e n o lle ­ g u e a las cin co c a b a lle ría s, y a tr a b a ja r d e n u e v o . Y al m o m e n to e m p e z ó a re c o g e r la ro p a . Y v o lv ió a re v i­ s a r to d a la casa; los m u e b le s, la p re n s a del m aíz, la v itrin a re p le ta d e p la to s ro to s q u e ella n o h a b ía tira d o a la b a s u ra . L a m ú s ic a d e la ra d io r e s o n ó e n to n c e s, m u y clara, e n to d a la casa. Al m e n o s, A rtu ro está c o n ­ m ig o , p e n s ó L a V ieja R o sa ; a h o r a m ism o le a v isa ré p a ra q u e m e a y u d e a e m p a q u e ta r las cosas. Y o y e n d o a q u e ­ lla m úsica, q u e d e p r o n t o n o le p a re c ió ta n in to le ra b le , c o m e n z ó a s u b ir las e sc a le ras q u e la lle v a b a n al c u a rto del hijo . S u b ía d e sp a c io . F a tig a d a . D e te n ié n d o s e a veces s o b re u n e sc a ló n p a r a to m a r a lie n to . L a r a d io s o l­ ta b a a h o r a u n a m ú sic a m u y b a ja q u e e n esos m o m e n to s fu e casi u n c o n su e lo p a r a ella. Sin sa b e r p o r q u é , an te s d e a b r ir la p u e rta , se q u e d ó d e pie, e s c u c h á n d o la . E n ­ to n ces oyó, c o n f u n d id a c o n las n o tá s, las voces d e u n a c o n v e rsa c ió n . E ra A r tu r o q u e p a re c ía h a b la r c o n o tr a 67

p e rs o n a . P e ro , q u ié n d e m o n io s , p e n s a b a L a V ieja R osa, h a b ía p o d id o s u b ir h a s ta el c u a rto del h ijo . E ra im p o s i­ ble, p u e s e lla h a b ía e s ta d o e n la casa to d o el d ía y n o h a b ía visto lle g a r a n in g u n o d e los a m ig o s del m u c h a ­ ch o . Q u iz á él e s ta b a h a b la n d o so lo . C o n tu v o la re s p i­ ra c ió n y se a c e rc ó m ás a la p u e rta . A u n q u e e ra m u y d ifí­ cil e n te n d e r las p a la b ra s q u e le lle g a b a n . L a V ieja R osa d e d u jo q u e el m u c h a c h o n o h a b la b a so lo . Su voz e ra m u y ro n c a y, d e vez e n c u a n d o , p a re c ía c o m o si se alzase, te m b lo ro s a . E n to n c e s, las p a la b ra s se h a c ía n co m p re n s ib le s . P e ro e r a n só lo p a la b ra s su eltas q u e d e s­ c o n c e rta b a n m ás a ú n . T r a tó d e p o n e r m a y o r a te n c ió n , y p o r u n m o m e n to crey ó q u e el h ijo e sta b a re z a n d o , p e ro a lg u ie n , a veces, le c o n te sta b a . Sí, d e c ía la o tr a voz; y lu e g o só lo se e s c u c h a b a la m ú sic a d e la ra d io . M ás in trig a d a a ú n . L a V ieja R o sa p e rm a n e c ió u n in sta n te re c o s ta d a a la p u e rta , sin d e c id irse a a b rirla . Y, a u n ­ q u e e n ese m o m e n to n o p u d o e x p lic a rse el p o rq u é , u n a o s c u ra se n sa c ió n d e te r r o r se le fu e in s ta la n d o en u n a d e las re g io n e s m ás im p re c isa s d el c u e rp o . C o n g ra n c u id a d o , c o m e n z ó a a b r ir la p u e rta . Y se a s o m ó a la h a b ita c ió n . L os d o s m u c h a c h o s , casi d e sn u d o s, e sta b a n d e p ie e n el c e n tro del c u a rto , b e sá n d o se . L u eg o c a­ y e ro n , s e m e ja n d o casi u n so lo c u e rp o , s o b re la cam a. L a V ieja R o sa v o lv ió a c e rra r m u y d e sp a c io la p u e rta . C o m e n z ó a b a ja r las escaleras. C ru z ó la sala, y sin d e te n e rse , fu e h a s ta la p a r e d del c o m e d o r y d e sco lg ó la e sc o p e ta p o lv o rie n ta . C o n el a r m a a p r is io n a d a e n las m a n o s fu e o tr a vez h a c ia el c u a rto , ib a d e sp a c io ; su ­ b ie n d o c o n p a so s casi m a rc ia le s los e scalo n es, sin d e te ­ n e rse a d e sc a n s a r e n n in g u n o . L leg ó o tr a vez h a sta la p u e r ta d e la h a b ita c ió n y la e n tr e a b r ió c o n cau tela. Las d o s fig u ra s se g u ía n a b ra z a d a s s o b re la cam a, y la ra d io d e ja b a e sc a p a r a q u e lla m ú s ic a suave, q u e a ella n o le h a b ía d is g u sta d o . C o n g ra n p re c is ió n se llevó 68

el a r m a h a s ta la a ltu r a d e los h o m b r e s e h izo fu e g o . L a p rim e ra d e sc a rg a r e s o n ó e n el c u a rto c e rra d o , p a s ó p o r s o b re los m u c h a c h o s y fu e a d a r e n la r a d io q u e saltó e n p ed azo s. L os m u c h a c h o s , a te rra d o s , se p u s ie r o n d e jie y m ir a r o n a L a V ie ja R o sa q u e d e n u e v o a p u n ta b a la c ia ellos. C o r r ie r o n h a s ta la v e n ta n a , la a b r ie r o n a g o lp e s, y s a lta ro n fu e ra d e la h a b ita c ió n . C o n g r a n e s­ tr u e n d o c a y e ro n s o b r e las p la n ta s d el j a r d í n y e c h a r o n a c o rre r, su b ié n d o s e los p a n ta lo n e s L a V ieja R o sa fu e h a sta la v e n ta n a y v o lv ió a d is p a ra r. L a d e sc a rg a h izo b la n c o e n la n u c a d el v iejo c a b a llo q u e p a s ta b a , im p a sib le , ju n t o a los ita m o rre a le s . El c a b a llo se e n ­ c a b ritó , s o ltó u n re lin c h o d e m u e r te y cayó, p a ta le a n d o , s o b re el c a n te ro d e los lirio s a m a rillo s . L a V ie ja R osa, casi a h o g a d a , a p r e tó d e n u e v o el g a tillo . L a e s c o p e ta so ltó u n a s o rd a e x p lo s ió n y se le d e sh iz o e n tr e las m a n o s. L os m u c h a c h o s ya se p e rd ía n , s a lta n d o los p r i ­ m e ro s m ay ales del sao . L a V ieja R o sa m ir ó la e s c o p e ta d esec h a a sus p ies, y c o m e n z ó a b a ja r las escaleras. C ru z ó d e n u e v o la sala, e n tr ó e n su c u a r to y se q u e d ó ríg id a , m ir a n d o h a c ia el a lta r. D ios, d ecía. D io s... Y n o re z a b a ni se p o n ía d e ro d illa s. N o e s ta b a allí p a r a im p lo ­ ra r, sin o p a r a p e d ir c u e n ta s, p a r a e x ig ir u n a e x p lic a c ió n . Pues, c ó m o es p o s ib le , se d ec ía , q u e m e su c e d a n estas cosas. C ó m o p e rm ite s T ú q u e m e p a s e n a m í estas d e s ­ gracias. A caso n o te h e sid o fie l; a c a so n o te h e re z a d o d ía p o r d ía ; ac a so n o te h e im p lo r a d o y m e h e a r r o d i ­ lla d o a q u í to d a s las ta rd e s, d u r a n te h o ra s h a s ta q u e se m e p e la b a n las ro d illa s y la s a n g re se m e p a ra liz a b a en las p ie rn a s. Es q u e T ú n o m e oyes. O es q u e ni s iq u ie ra m is o ra c io n e s h a n se rv id o d e n a d a . O es q u e T ú n o e x is­ tes. Y alzó la voz e n fo r m a in so sp e c h a b le . Y lu e g o se q u e d ó p o r u n m o m e n to e n silen cio , a g u a r d a n d o . P e ro só lo e sc u c h ó el e s c á n d a lo d e la ta r d e q u e ya ib a c a y e n d o s o b r e los á rb o le s. E n to n c e s le v a n tó , c o n u n g e sto d e 69

a m e n a z a , los b ra z o s y se a c e rc ó m ás a las im á g en e s de! a lta r. Y d e n u e v o s in tió a sus e sp a ld a s el d e s lu m ­ b ra m ie n to d e u n a c la rid a d in to le ra b le . Y e sta vez, c u a n ­ d o , a tu r d id a , se v o lv ió c o n u n g e sto d e fu ria , sus ojos se tr o p e z a r o n c o n la re s p la n d e c ie n te fig u ra d e u n ángel. E sta b a allí, e n el c u a rto , a u n c o s ta d o d e la c a m a ; las alas e n o rm e s , to c a n d o c o n sus ú ltim a s p lu m a s el tec h o ; su silu e ta lu m in o s a , p a r p a d e a n d o e n la h a b ita c ió n ; los b raz o s, lig e ra m e n te e x te n d id o s c o m o e n u n g esto de p ie d a d ; sus pies, d e s n u d o s y ro s a d o s , to c a n d o a p e n a s c o n los d e d o s el p iso ; los o jo s m u y c la ro s, p a r p a d e a n d o lig e ra m e n te , m ie n tra s sus larg as p e sta ñ a s s u b ía n y b a ­ ja b a n c o m o e n u n a c o m p a s a d o a le te o ; y su r o s tr o r a ­ d ia n te e x h ib ía u n a s o n ris a in d e sc ifra b le . L a V ieja R osa lo m iró a s u s ta d a ; lu e g o re tr o c e d ió h a s ta u n c o sta d o del a lta r. Así p e rm a n e c ió p o r u n m o m e n to , m ir a n d o h a cia el án g el q u e se g u ía s o n rie n d o . Y e n to n c e s, u n o d io , m ás e n o r m e q u e to d a s las p a s io n e s q u e h a s ta a h o ­ ra h a b ía c o n c e b id o , fu e d e s a tá n d o s e h a c ia a q u e lla figura re sp la n d e c ie n te . A lgo le d e c ía q u e ella e ra su p e o r e n e ­ m igo. P ues él e ra q u ie n e n c a d a m o m e n to te rrib le se le h a b ía a p a re c id o a sus e sp a ld a s, y n o , p re c is a m e n te , p a r a h a c e rle el b ie n ; las d esg racias, d e s d e q u e él h a b ía su rg id o , se fu e ro n h a c ie n d o c a d a vez m a y o re s. Y a h o ra , q u e ya n o sé c ó tn o voy a s e g u ir v iv ie n d o , te a p a re ces c o m p le ta m e n te , s o n rie n d o y b u r lá n d o te d e m i tra g e ­ dia. Y r e c o r d a b a , c o n u n a c la rid a d d e s o la d o ra , c ó m o a q u e l re s p la n d o r la h a b ía s e g u id o d ía^tras d ía a m e d id á (]ue las cosas e m p e o ra b a n . Y ya e n los ú ltim o s m eses, ella se n tía esa p re s e n c iá a c a d a m o m e n to , a c o s á n d o la p o r to d o s los sitio s; h a s ta q u e fin a lm e n te , c u a n d o las d e sg racias h a b ía n lle g a d o a su c u lm in a c ió n y seg u ía n d e s b o rd á n d o s e , la p re s e n c ia del án g e l se h a b ía c o n v e r­ tid o casi e n su p r o p ia p re s e n c ia ; y m ie n tra s te n ía esta r e ­ v ela ció n lo veía e n tre los tra s to s d e la c o c in a ; ju n to 70

a la m esa, a la h o r a d e c o m e r; e n el b ro c a l del p o z o , c u a n d o sa c a b a el a g u a p a r a los c a n te ro s ; e n tr e los la rg u e ro s del te c h o , c u a n d o se tir a b a e n la c a m a b u s ­ c a n d o el s u e ñ o . Y a h o r a , q u e las d e sg ra c ia s lle g a b a n al lím ite y la tr a n s p o r ta b a n h a c ia u n a re g ió n sin tie m p o d o n d e las d e rro ta s n i s iq u ie ra te n ía n se n tid o , la fig u ra d e m a la g ü e ro e s ta b a allí, m á s c la ra q u e n u n c a , b u r l á n ­ d o se s e g u ra m e n te d e su tra g e d ia . P ues si eres el b ie n , n o tie n e s e n tid o q u e v en g as a c o n s o la rm e c u a n d o ya to d o e stá p e rd id o , s in o q u e tu d e b e r e ra h a b e r e v ita d o esas d e sg ra c ia s; p e r o si n o ev ita ste n a d a , s in o q u e v in iste a r o n d a r m e c a d a vez q u e a lg o m a lo m e su c e d ia, q u é p u e d e s ser e n to n c e s s in o el D ia b lo m a ld ito q u e v ien e a re írse d e m i d e sg ra c ia . Y, al d e c ir estas p a la b ra s , sin tió q u e h a b ía sid o e s ta fa d a d u r a n te to d a la vida. Y p a lp ó las d im e n sio n e s d e u n a s o le d a d in m e n s u r a b le p o r la q u e te n d r ía a h o r a q u e s e g u ir a n d a n d o . P e ro n o eres el D ia ­ b lo , d ijo fin a lm e n te , y a h o r a sus p a la b ra s p a re c ía n t r o ­ p e z a r c o n la clave a te r r a d o r a . E res o tr a co sa p e o r. N o eres n a d a . Y to m ó u n a d e las fig u ras d e yeso y la lan z ó c o n fu ria s o b re la c a b e z a d el án g el. L a im a g e n se hizo a ñ ic o s y el án g el sig u ió s o n r ie n d o im p e r tu r b a b le . E n ­ to n ces, L a V ieja R o sa c o m e n z ó a la n z a rle to d a s las fig u ­ ra s del a lta r. Las v írg e n e s s ilb a b a n p o r el a ire e ib a n a e stre lla rse c o n tr a las alas re s p la n d e c ie n te s, el c u e llo , las la rg a s p e s ta ñ a s o sc ila n te s ; a veces c h o c a b a n c o n las m a n o s e x te n d id a s y s a lta b a n e n m il p e d a z o s s o b re la cam a. M a ld ito , le d e c ía L a V ie ja R o sa, y le tir a b a las ta b la s del a lta r, las velas e n o rm e s , las p e sa d a s m e d a lla s q u e c o lg a b a n d e la p a r e d . P e ro el á n g e l se g u ía s o n ­ r ie n d o im p e r tu r b a b le . Y, d e p r o n to . L a V ieja R o sa c rey ó n o ta r q u e a q u e lla s o n ris a se e x te n d ía tr a n s f o r ­ m á n d o s e e n u n a c a rc a ja d a g ro te s c a q u e r e tu m b a b a p o r to d a la casa. E n fu re c id a , L a V ie ja R o sa le la n z ó lo s c a n ­ diles, los c u a d ro s d e la p a re d , los a lm a n a q u e s ; los m u e ­ 71

bles d e la sala fu e ro n a e stre lla rse c o n tr a la fig u ra re s ­ p la n d e c ie n te . L a V ieja R o sa se n tia q u e a q u e lla c a rc a jad a re tu m b a b a c o n m ás e stré p ito . Y ya n o le p a re c ía q u e sa ­ liese s o la m e n te del á n g e l, sin o d e to d o s los sitios, d e la casa, d e los á rb o le s y h a sta d e su m ism o c u e rp o . T e m a ta ré , d e s g ra c ia d o , d ijo ella, a lz a n d o d e tal m a n e ra la voz q u e se o y ó a sí m ism a p o r e n tre el e s tru e n d o d e las c a rc a jad a s. Y c o rrió p o r to d a la casa; fu e h a s ta la p re n s a del m aíz; y allí c o g ió d o s chiriviscos d e p a lm a ; los llevó h a sta el fo g ó n y les p r e n d ió fu e g o p o r los e x tre m o s. Y m ie n tra s e s p e ra b a a q u e las llam as to m a r a n fu erza en a q u e lla p a ja reseca, sin tió , d e p r o n to , q u e se e s ta b a c o n ­ v irtie n d o e n u n a a n c ia n a ; y to d o s los e stra g o s q u e el tie m p o le h a b ía h e c h o , los d e s c u b rió a h o r a , d e g o lp e, c o n u n te r r o r in d e fin ib le . Así, sin tió , casi c o n d o lo r, c ó m o la c a ra se le ib a p o b la n d o d e a rru g a s q u e se e x te n ­ d ía n veloces p o r el c u e llo y p r o d u c ía n c o m o u n c o s q u i­ lleo d e a r a ñ a a lr e d e d o r d e los o jo s, le c o n s u m ía n los la ­ b io s y b a ja b a n h a sta los b razo s y las m a n o s. Y c u a n d o a tra v e só la co c in a , p ro v ista d e las d o s a n to rc h a s , vio su fig u ra re fle ja d a e n el fo n d o d e u n o d e los la to n e s q u e c o lg a b a d e la p a re d . E ra u n a a n c ia n a . P e ro n o te n ía tie m p o p a r a m e d ita r s o b re esta tra g e d ia q u e sus o c u p a ­ cio n es n o le h a b ía n p e rm itid o d e s c u b rir h a sta ese m o ­ m e n to . C o r r ie n d o cru zó la casa y e n tr ó e n su c u a rto . Te voy a a c h ic h a rra r, le d ijo al áng el q u e se g u ía r e s p la n d e ­ cie n d o , y a h o r a p a re c ía q u e sus c a rc a ja d a s se ib a n e le ­ v a n d o . Y p o r u n m o m e n to (p e ro e sto n i e lla m ism a lo p u d o p re c isa r) crey ó v er q u e a q u e lla fig u ra d e a d o le s ­ c e n te ra d ia n te se lle v a b a u n a d e sus d e lic a d a s m a n o s h a s ta la re g ió n d el c u e rp o d o n d e el h o m b r e o s te n ta b a su v irilid a d . Y d e p r o n to re c o rd ó c o n te r r o r q u e su m a ­ rid o h a b ía h e c h o u n a vez aq u el g esto . Y u n a n u e v a fu ria la fu e p o s e y e n d o . Y alzó los d o s ch iriv isco s y los a r r e m e ­ tió c o n tr a el á n g e l, q u e ella veía rié n d o s e y c o n la m a n o 72

c o lo c a d a e n aquella región maldita. E n to n c e s, L a V ieja R o sa fu e p re n d ié n d o le fu e g o a to d a s las e s q u in a s del c u a rto , a la c o lc h o n e ta d e la c a m a , a los p e d a z o s d e ta ­ b la q u e h a b ía n f o r m a d o el a lta r. C o n te m p ló al á n g el, a ú n re s p la n d e c ie n te y s o n r ie n d o , p e ro r o d e a d o p o r el fu ego. D e a q u í n o te escap as, le d ijo L a V ieja R o sa, y vio c ó m o la p u e rta , c o n v e rtid a e n u n a la rg a lla m a ra d a , se v e n ía a b a jo e n tre u n b re v e re c h in a r d e b isa g ra s. Salió h a sta la sala c o n las d o s a n to rc h a s e n las m a n o s ; a l in s ­ ta n te le p r e n d ió fu e g o a la v itrin a , a las p u e rta s y a los a le ro s del te c h o . D e sp u é s fu e h a s ta el r a n c h o y le d io c a n d e la a la p re n s a d e m aíz. R eg resó , casi c a m in a n d o p o r s o b re las b r a s a s ; fu e a la sala, d o n d e las lla m a s lle ­ g a b a n ya h a s ta el c o r r e d o r , ilu m in a n d o to d o el ja rd ín . P o r el p iso c o rría n las c u c a ra c h a s ; los viejos m u r c ié la ­ gos q u e d o r m ita b a n p e g a d o s a la c u rn b ro ra , v o la b a n a tie n ta s m ie n tra s lo s p a ra le s d el te c h o c o m e n z a b a n a ta m b a le a rs e . L a V ieja R o sa c e rró los o jo s d u r a n te u n m o m e n to y sin tió q u e el c r e p ita r se ib a h a c ie n d o c a d á vez m ás in te n so ; las lla m a s e s ta lla b a n d e la n te d e su c u e rp o q u e d e n u e v o se a b r ía p a s o h a c ia el c u a rto . Allí c o n te m p ló o tr a vez al á n g e l q u e a ú n so n re ía , p e ro el h u m o y la p o te n c ia del fu e g o le h a b ía n d is m in u id o su p r o p io re s p la n d o r. L a V ieja R o sa lo o b s e rv ó e n silencio. E n ese m o m e n to , u n p a ra l al r o jo e sta lló s o b re su c a ­ beza, c h a m u s c á n d o le el p e lo . E lla se sa c u d ió c o n las m a ­ n o s y fue h a s ta la sa la q u e e ra ya u n a g ra n lla m a ra d a . Allí e stu v o d u r a n te u n m o m e n to , m ir a n d o c ó m o las p a ­ re d e s se c o n s u m ía n y el fu e g o c o m e n z a b a a e x p a n d irs e p o r las v e n ta n a s. P o r ú ltim o sa lió al p a tio , casi e n v u e lta e n las llam a s, se re c o s tó a la m a ta d e ta m a r in d o q u e ya n o flo recía, y e m p e z ó a llo r a r e n tal fo rm a q u e el lla n to p a re c ía n o h a b e r e m p e z a d o n u n c a , sin o e s ta r allí d e sd e sie m p re , b a ñ a n d o sus o jo s, p r o d u c ie n d o ese r u id o c o m o d e c ru jid o s , ig u a l al d e la casa e n el m o m e n to en 73

q u e las lla m a s h ic ie r o n ta m b a le a r los tro n c o s m ás fu e r­ tes, p u e s ya n o e r a m ás q u e u n a c e n te lla d e fu e g o q u e se b a la n c e a b a , a m e n a z a n d o c o n p re c ip ita rs e a c a d a m o ­ m e n to . C u a n d o lleg ó la n o c h e , to d a la fin ca r e s p la n d e ­ cía p o r las lla m a s . L os m a y a le s d e s a p a re c ía n , c o n v e rti­ d o s e n u n a l a r g a este la d e fu e g o ; lo s s e m b ra d o s y los á r ­ b o les m ás a n t i g u o s e s ta lla b a n al v ie n to tra s u n c re p ita r d e h o ja s y p á j a r o s a c h ic h a rra d o s . L as lla m a s sig u ie ro n a lz á n d o se a lr e d e d o r d e L a V ieja R o sa q u e c o n tin u a b a llo r a n d o c o n u n r itm o a c o m p a s a d o y m o n ó to n o . Así e s­ ta b a , s o lta n d o a q u e llo s ro n c o s e ste rto re s , c u a n d o sin tió a sus e s p a ld a s u n re s p la n d o r q u e n o e ra el d e las llam as. Ni siq u ie ra t u v o n e c e sid a d d e v o lv erse p a r a sa b e r q u e e ra él, c o n su f ig u r a d e a d o le s c e n te ra d ia n te , s o n rie n d o y c o n las m a n o s to d a v ía e x te n d id a s . L a V ieja R o sa si­ g u ió llo r a n d o ; y só lo c u a n d o el h u m o le fue lle n a n d o la g a rg a n ta h a s ta casi a sfix ia rla , y las lla m a s le q u e m a ro n las m a n o s, d e j ó d e llo r a r y r e tro c e d ió h a s ta tro p e z a r co n las p ie rn a s d e l á n g e l. Así se q u e d ó , sin p r o te s ta r ni m i­ ra rlo , s in tie n d o a q u e lla s p ie rn a s tib ia s ju n to a su es­ p a ld a . F in a lm e n te , se fue a g a z a p a n d o a ú n m ás h a sta q u e d a r c o m p le ta m e n te a r r e b u ja d a a a q u e l c u e rp o . L u e g o las lla m a s se a lz a ro n , im p u ls a d a s p o r la b ris a de la m e d ia n o c h e , y la m a ta d e ta m a r in d o se c o n tra jo , r e ­ c o rrid a p o r u n e sta llid o lu m in o s o . L a V ie ja R o sa p u d o ver su v e stid o d e s h e c h o p o r el fu e g o . Y s in tie n d o q u e n o p o d ía s o s te n e rs e en pie, tr a tó d e a p o y a rs e a ú n m ás c o n ­ tra el án g el. P e r o e ra in ú til: el án g el ta m b ié n e s ta b a a r ­ d ie n d o . A ú n , p ó r u n m o m e n to , p e r m a n e c ie r o n in m ó v i­ les. L u eg o , el fu e g o fu e c o n s u m ie n d o las d o s figuras, c]ue ya n o se p o d ía n d is tin g u ir.

1966

74

A LA S O M B R A D E LA M A TA DE ALM ENDRAS

“ H ay q u e tu m b a r la ” , d ice u n a . Y yo sa lg o a la calle. Las o tra s d o s ríe n a c a rc a ja d a s , s u e lta n u n b u f id o d e a liv io y a p la u d e n . “ H ay q u e tu m b a r la ” , re p ite n , g ir a n d o a lr e ­ d e d o r d e la p rim e ra . P o r ú ltim o sa le n del c o m e d o r y se d irig e n al p a tio . P e ro y o e sto y ya e n la calle. H a c e fresco. H a n p a s a d o lo s soles b ru ta le s d e se tie m b re , y o c ­ tu b re se in s ta la e n tr e los á rb o le s . Es casi a g r a d a b le c a ­ m in a r sin r u m b o p o r estas calles. D esd e a q u í n o o ig o sus escarceo s, sus c h illid o s in to le ra b le s , sus c o n sta n te s id a s y v e n id a s p o r to d a la c asa, re v o lv ie n d o , p r e g u n ­ ta n d o , sa c á n d o le b r illo a las lo setas del p a tio . P ues ellas n o p a r a n n i u n m o m e n to , y c u a n d o les d io p o r tu m b a r lo s á rb o le s (d e c ía n q u e d a b a n h o ja s y te n ía n q u e e sta r b a rrie n d o ) lo to m a r o n c o n tal f u r o r q u e e n u n a se m a n a a c a b a ro n c o n to d o s . S ó lo la m a ta d e a lm e n d ra s , q u e está e n el f o n d o d el p a tio , q u e d ó e n pie. S in d a r m e c u e n ta m e voy a d e n tr a n d o e n L a H a b a n a V ieja. C ru zo p o r O b is p o , y, a u n q u e n o m e in te re s a n a d a , p a s o la vista p o r to d a s las v id rie ra s, y fre n te a a lg u n a s m e q u e d o u n ra to , m ir a n d o sin ver, o le y e n d o sin in te ré s los títu lo s d e lib ro s cien tífico s. M e q u e d o u n r a to m ir a n d o esto s li­ b ro s in d e se a b le s, h a s ta q u e m e d o y c u e n ta q u e o tr a p e r ­ s o n a los e stá m ir a n d o , y, al p a re c e r, c o n m u c h o in te ré s. Es u n a m u c h a c h a e s tu p e n d a . L a c o n te m p ló d e p ies a c a ­ beza y m e d a n d e se o s d e to c a rla . E lla saca d e la c a rte ra u n p e in e p r o m in e n te , se o r d e n a el p e lo , m e m ira y e c h a a a n d a r , c o n to n e á n d o s e u n p o c o . El v e stid o , c o r to y e s­ tre c h o , se a ju s ta al r itm o d e su c u e rp o . Sí, e sto y s e g u ro 75

d e q u e m e h a m ir a d o y p o r u n m o m e n to m e hizo u n a seña. O s e rá n id eas m ías... D e to d o s m o d o s la voy a se­ g u ir. E n to n c e s m e lleg o h a s ta la ú n ic a m a ta d e a lm e n ­ d ra s q u e q u e d a e n pie, y m e tiro allí, b a jo su s o m b ra , y m e q u e d o to d o el d ía d o r m ita n d o b o c a rrib a . Las hojas m e v a n c a y e n d o casi h ú m e d a s s o b r e la c a ra . P e ro a h o r a ta m b ié n ese á r b o l e stá e n p e lig ro . Sus h o ja s, a lg u n a s ve­ ces, v a n a d a r h a s ta el z a g u á n , o , lo q u e es p e o r, e n tra n e n la sala. H a c e a lg u n o s días, u n a h o ja cayó re v o lo ­ te a n d o , c o m o u n p á ja r o m e d io m u e r to , s o b re la fald a d e u n a d e m is tías q u e z u rc ía u n p a n ta ló n c o n gestos p re c ip ita d o s . “ E sto es el c o lm o ” , d ijo , tir a n d o el p a n ta ­ ló n al su e lo y a g a r r a n d o la h o ja c o n tal fu ria q u e la d e s­ hizo e n tr e las m a n o s . Y a h o r a va c a m in a n d o m u y d e s p a ­ cio. Q u iz á d a n d o tie m p o a q u e la a lc a n c e. L a sigo de ce rca p o r to d o O b is p o h a s ta q u e lle g a m o s a La Moderna Poesía. A llí se d e tie n e u n m o m e n to . E n tra e n la lib re ría . Y ya sí esto y se g u ro d e q u e m e h a m ira d o . R e c o rre to d o s los e sta n te s, h o je a los lib ro s, lee a lg u n a s p á g in a s. Este es el m o m e n to d e h a b la rle , p u e s tál vez se a b u r r e y se va, y co rn o ya es el ú n ic o á r b o l q u e q u e d a e n p ie, to d o s los p á ja ro s del b a r r io se re fu g ia n e n él. Al o sc u re c e r, el es­ c á n d a lo lleg a h a s ta la casa. M i m a d r e se lleva e n to n c e s las m a n o s a los o íd o s y m ira fu rio s a el p a tio . T o d o s los p á ja ro s e s tá n in s ta la d o s e n el á r b o l. P o c o a p o c o m e voy a c e rc a n d o , p a r a q u e n o se a su ste n . L leg o h a s ta el tro n c o . Y ya, tir a d o b o c a rrib a , los o ig o c h illa r h a sta q u e se h a c e d e n o c h e . L u e g o sale d e la lib r e r ía y c a m in a d e p risa . Q u iz á e stá o fe n d id a p o r q u e n o le d ije n a d a . E n tra en La M anzana de Gómez y se d e tie n e fre n te a u n a vi­ d rie ra ; p o r fin a tra v ie sa el Parque Central, c o n f u n d ié n ­ d o se e n tr e la g en te. M e a p r e s u r o p a r a q u e n o se m e es­ cape. M e q u e d o m u y q u ie to , e s c u c h á n d o lo s : el e sc á n ­ d a lo d e los p á ja ro s , las h o ja s q u e c a e n c o n s ta n te m e n te . Yo tr a to d e re c o g e rla s, d e a tr a p a r la s e n el a ire , a n te s de 76

q u e lle g u e n al su e lo y e n su c ie n el p iso . P e ro s o n m u ­ chas, y e sta m o s e n o c tu b re . C a e n las h o ja s. C a e n las h o ­ jas. C a en las h o jas. Y p o r m u c h o q u e salte, y p o r m ás q u e m e a p re s u re y tr a te d e c o g e rla s al v u elo , s ie m p re a l­ g u n a se m e escap a, se c u e la p o r la v e n ta n a , p a sa sa l­ ta n d o p o r e n tre las sillas, y lleg a, r o d a n d o su a v e m e n te , h a sta los pies d e u n a d e m is tías. Es im p o s ib le a tr a p a r las h o ja s q u e caen e n o c tu b re , y s e g u irla p o r e n tr e esta a g lo m e ra c ió n d e g e n te es c a d a vez m ás difícil. Tal p a re c e c o m o si L a H a b a n a c o m p le ta se h u b ie s e r e u n id o e n la calle San Rafael. Las co las in te rm in a b le s ; el tr a jín d e la g e n te q u e e n tr a y sale d e to d o s los sitio s; las m á q u in a s y las g u a g u a s q u e a to d a c o sta m e q u ie re n a p la s ta r. P e ro m e voy a b rie n d o p a s o e n tr e el b a ru llo . C o rro , a veces o r ie n tá n d o m e p o r el re ta z o azul d e su fald a. D e p r o n to , se m e p ie rd e de vista. L a b u sc o p o r to d a s p a rte s. H a d e ­ sa p a re c id o . Y es q u e n o h a y sitio vnás a g ra d a b le q u e éste, ju n to al tro n c o sie m p re h ú m e d o y c o m o e n c o n s ­ ta n te m u d a d e p iel, c e rc a d e su s o m b ra . M u c h o s re to ñ o s e m p ie z a n a d e s p u n ta r. El c o lo r d e las h o ja s re c ie n te s es v erd e tie rn o . A lg u n as veces m e d a n d eseo s d e c o m é rm e ­ las. Y m e las c o m o . D e p r o n to , la vuelv o a d e s c u b rir ,’p ar a d a fre n te a la c a rte le ra d el Duplex. C asi tro p ie z o c o n ella. M e m ira . E stoy b a ñ a d o e n s u d o r. E ch a a a n d a r y yo d e cerca la voy sig u ie n d o . Asi lle g a m o s al Ten-Cenl. D u ­ ra n te m e d ia h o ra h a c e m o s tu r n o p a r a el a sie n to . N os se n ta m o s ; su fald a, al c ru z a r las p ie rn a s, se le su b e p o r las ro d illa s. P id e u n a s o d a m a lte a d a . Y o p id o lo m ism o y p a g o las d o s. A h o ra sí q u e m e h a iñ ir á d o e n serio . E s­ to y e x cita d o . Q u é p r o b le m a al le v a n ta rm e . C u a n d o e s­ to y allí, d o r m ita n d o b a jo su s o m b ra , s ie m p re s u e ñ o m ás o m e n o s la m ism a co sa, el m is m o su e ñ o , el m is m o p e ­ rro . P o rq u e es c o n u n p e r r o c o n lo q u e su e ñ o . E stoy en u n a casa e n o r m e y lle n a d e g e n te q u e h a b la y h a b lá (n o se q u é g e n te será p o r q u e casi n o le veo el r o s tro y n o se 77

e n tie n d e lo q u e dice), y c u a n d o voy a salir, a p a re c e el p e r r o e n la p u e rta . M e m ira c o n sus o jo s b rilla n te s ; sin la d r a r v ien e h a s ta m i, y m e clava los d ie n te s e n el to b i­ llo. V u elv o a e n tr a r e n la casa. L a g e n te c o n tin ú a h a ­ b la n d o y h a b la n d o . M e llevo las m a n o s a los b o lsillo s e in te n to sa lir c o n la m a y o r n a tu r a lid a d y sin m ir a r p a r a a b a jo , e lla va d e la n te y p a re c e h a b e rs e d a d o c u e n ta d e m i situ a c ió n , p e ro m ás b ie n se m u e stra d iv e rtid a . Así lle g a m o s a la acera. Y yo, p re s in tie n d o q u e le q u e d a b a m u y p o c o d e v ida, le h a b lé a m i m a d re u n o d e esos días e n q u e casi e stá tra n q u ila y ni s iq u ie ra fu m a. “ M enos m al q u e a ú n n o s q u e d a la m a ta d e a lm e n d ra s ” , le dije, “ si n o n o s a s a ría m o s del c a lo r ” . E lla m e m iró d istra íd a , lu e g o d ijo : “ D e se g u ir e n p ie sí q u e n o s a sfix iarem o s, p u e s c u a lq u ie r d ía q u e d a m o s se p u lta d o s en u n m o n tó n d e h o ja s ” . N o le d ig o m ás, y c a m in o h a sta el p a tio . Allí, las tres tías, e sc o b a e n m a n o , b a r r e n c o n fu ria. P o r u n m o m e n to m e q u e d o m ir á n d o la s : tie n e n la m ism a e sta ­ tu ra . A ltas, flacas y d e a ire a s u s ta d o , c o m o si e s p e ra ra n , te m e ro sa s, a q u e a lg u ie n las g o lp e a se p o r la e sp a ld a. Las tres b a r r e n al m ism o ritm o , re a liz a n d o los m ism o s m o ­ v im ie n to s. El á r b o l,d e u n d o r a d o in te n so , p a re c e in c e n ­ d ia d o . A lg ú n p á ja ro , e s c o n d id o e n tre las ra m a s, c a n ta h a sta d e sg a ñ ita rse . Y llueve, el p ú b lic o se a g lo m e ra en los p o rta le s. E lla, e n u n a e s q u in a p a re c e m ir a r la calle. N o es u n a g u a c e ro v io le n to . Se tra ta d e esa llu via q u e n u n c a te rm in a . Los á rb o le s del p a r q u e Fe del Valle r e lu ­ cen a través d e la llovizna. Al fin c o m ien za a c a m in a r h a ­ cia la p a r a d a d e la g u a g u a . P a sa u n c a rro ta n re p le to q u e ni s iq u ie ra p u e d e a b r ir la p u e rta . L leg a o tro , lo to m a . Y yo m e s u b o e n el m o m e n to e n q u e se c ie rra la p u e rta . P e ro la c o n s p ira c ió n se g u ía a v a n z a n d o , y yo sin p o d e r h a c e r n a d a . P e n sa b a , p e n s a b a , y n o veía la m a n e ra de salv arla. Y a lg u n a s veces m e d a b a n d eseos d e p e g a r u n g rito , o d a rle c a n d e la a la casa. P o r fin d ecid í h a b la r co n 78

m i p a d re . “ P ap á, le d ije , q u ie r e n tu m b a r la ú n ic a m a ta d e a lm e n d ra s q u e n o s q u e d a . N o d ejes q u e la t u m b e n .” M i p a d r e d e jó d e le e r (sie m p re h e p e n s a d o q u e ese h o m ­ b re c ito q u e lee el p e r ió d ic o to d a s las ta rd e s s e n ta d o e n el p o rta l n o es m i p a d r e , p e r o n u n c a m e h e a tre v id o a d ecírselo ). “ P e ro ta m b ié n tú estás c o n la m a tr a q u illa d e tu m b a r la m a ta d e a lm e n d r a s ” , rne dice. “ A c á b e n la d e tu m b a r y n o fa s tid ie n m á s ” . “ P e ro si y o lo q u e q u ie r o es q u e n o la tu m b e n ” , le d ig o . “ T ú rn b a la , tú m b a la ” , m e dice. “ Ya m e tie n e n h a s ta la c o r o n illa .” Y la g u a g u a va re p le ta . Y el c a lo r y el e s c á n d a lo s o n in s o p o rta b le s . U n a m u je r, c o n u n a c a rte r a m o n s tr u o s a , n o d e ja d e m a r tir i­ zarm e. A e lla casi n o la d istin g o , p e r o v ig ilo la p u e r ta d e sa lid a p a r a q u e n o se m e escap e. N i s iq u ie ra e n c u e n tro sitio d o n d e p o n e r las m a n o s. Y c o m o si e sto fu e ra p o c o , u n h o m b r e e n o r m e se le h a c o lo c a d o d e trá s ; el m u y d e s ­ c a ra d o , si sig u e así te n d r é q u e lla m a rlo a c o n ta r. P e ro , ¿ p o r q u é e lla n o se a p a rta .^ L a v io la n e n p le n a g u a g u a y ni siq u ie ra p ro te s ta . Y su casa p a re c e e s ta r e n el fin del m u n d o . Ya v am o s lle g a n d o a las p layas. Y el c a lo r sigue in to le ra b le a q u í d e n tr o , y la m u je r a c o s á n d o m e c o n la c a rte ra , y el h o m b r e a p r e tu já n d o la , y el c o n c ilio se r e u ­ n ió al fin, y u n a d e m is tías d ijo : “ H ay q u e tu m b a r la ” . Y las o tra s la c o r e a r o n y d a n z a r o n a su a lre d e d o r. Y m i m a d re , im p a sib le , s o n r é ía d e s d e la co cin a. Y, d e p r o n to , to d a s e m p e z a ro n a g r ita r : “ H a y q u e tu m b a r la ” . Y yo sen tí u n o d io n u e v o . Y m e d ie r o n d eseo s d e m a ta rla s. Y p o r eso salí a la calle. L as calles d e la p la y a s o n to d a s ig uales, y e s tá n ro d e a d a s p o r á rb o le s ig u ales q u e n o p a ­ re c e n á rb o le s, sin o c u a lq u ie r o tr a c o sa q u e n o v a ld ría la p e n a d e fin ir. R u m b ó al m a r c a m in a m o s o tra s tre s c u a ­ d ras. H a s ta q u e al fin se d e tie n e ju n t o a u n a casa id é n ­ tica a to d a s las q u e p u e b la n e ste lu g a r. A b re la p u e r ta y se q u e d a d e p ie, m ir á n d o m e . S ilb a n d o p a s o fre n te a e lla c o n las m a n o s e n los b o lsillo s y m ir a n d o la p u n ta d e m is 79

zap ato s. “ E n tr a ” , dice, y e n ese m o m e n to le v a n to la vis­ ta: el c o n c ilio h a te rm in a d o . U n a d e m is tías va h a sta la c o c in a y tra e el h a c h a , las d e m á s a p la u d e n . Y ya la c o m i­ tiva sale al p a tio . E m p e z a m o s e n el silló n d e la sala (no se p u e d e p e r d e r el tie m p o p u e s, se g ú n ella, la fam ilia está al llegar). M e q u ita la c a m isa y lu e g o m e lleva h a sta el c u a rto . Ya e n la c a m a se d esv iste c o n u rg e n c ia y al m o m e n to m e d e s p o ja del p a n ta ló n y d e los calzoncillos. L a c o m itiv a , e n fo rm a m i ita r, c ru za el p a tio y lleg a al á rb o l. U n a d e m is tías e n a r b o la el h a c h a , las d e m á s, c o ­ g id as d e la m a n o , in ic ia n u n a r o n d a a lr e d e d o r del tro n c o . L u e g o h a c e n silen cio . L a tía a p r is io n a c o n las do s m a n o s el h a c h a y to m a im p u ls o . C o n m in u c io so es­ tilo p a sa sus m a n o s p o r m i c u e rp o , lu e g o los la b io s, d e s­ p u é s los d ie n te s; p e ro to d o es in ú til. El p r im e r h ach azo re tu m b a , e s tre m e c ie n d o la ta rd e . Los p á ja ro s alzan el v u elo , o se re fu g ia n en las ra m a s m ás altas. M i m a d re se seca el s u d o r d e la c a ra , le a r r e b a ta el h a c h a a m i d a y co m ie n z a a g o lp e a r e n fu re c id a . El á rb o l se estrem ece. Las tías, g ir a n d o a lr e d e d o r del tro n c o , la n z a n g rito s de triu n fo , sa lta n , a rr a n c a n las ra m a s m ás b ajas. M a m á si­ g u e g o lp e a n d o ; re s o p la n d o se lleva las m a n o s al p e lo ; d á n d o s e ,p o r v e n c id a se sie n ta a u n c o s ta d o d e la c a m a y se p a lp a la cara. La veo, d e s n u d a , y p o r u n m o m e n to sie n to d eseo s d e h a b la rle , P e ro n o sé q u é d ecirle. E n seg u id a m e p o n g o d e p ie ; m e v isto ; y, e n la p u e rta , e sp e ro la p a la b r a b ru ta l, la o fe n sa q u e m e c o rre s p o n d e . P ero n o d ice n a d a . Y eso es lo p e o r. M e m a rc h o a p r e s u r a d a ­ m e n te , a tra v ie so las calles ig u ales, y ya e n la Q u in ta Ave­ n id a to in o la p r im e r a g u a g u a . Q u iz á to d a v ía p u e d a sa l­ v arla. C o rrie n d o e n tr o e n |a casa, c ru z o el z a g u á n y salto al p a tio . Allí e stá ella, a g itá n d o s e e n tr e la b ris a del o sc u ­ recer. L leg o h a s ta su tro n c o y m e q u e d o e x ta s ia d o , m i­ rá n d o la . “ P o r h o y te h as sa lv a d o ” , le d ig o . Y m e tiro b o c a r r ib a e n la tie rra . El e s c á n d a lo d e los p á ja ro s va dis-

80

in in u y e n d o . “ Si p u d ie r a h a c e r a lg o .” “ Si p u d ie r a h a c e r a lg o ” , le re p ito . P e ro e lla n o d ice n a d a . Su e n o rm e si­ lu e ta se p ro y e c ta c o n tr a el cielo del o sc u re c e r. L u e g o c o ­ m ien za a s o lta rm e u n a s h o ja s frías y h ú m e d a s q u e cae n s o b re m í c a ra , m e ro z a n las m a n o s y v a n q u e d a n d o a p r i ­ sio n a d a s e n tre m is p ie rn a s . “ Si p u d ie r a h a c e r a lg o ” , le d ig o . Y ella m e sig u e c u b r ie n d o c o n sus h o ja s. Así p a s a ­ m o s la n o c h e .

1967

LOS HERIDOS

E s t a m a ñ a n a , a n te s d e le v a n ta rse , to d a s las tristezas e ra n lilas. L u e g o alzó u n p o c o m ás la cabeza, y las tris te ­ zas fu e ro n azu les; p e r o se in c lin ó m ás, casi s e n tá n d o s e e n la c a m a , y e n to n c e s las tristezas se re v is tie ro n d e u n a m a rillo v io le n to . P o r fm se in c o r p o r ó ; a b r ió d e g o lp e la v e n ta n a d e cristales tric o lo re s , y to d a s las tristezas se m o s tr a r o n e n su p ig m e n ta c ió n n a tu r a l: la calle d e u n d e s a rr a p a d o c o lo r g ris; los p in o s, s ie m p re in d ec iso s, m o s tra n d o su v e rd e n e g r u r a ; los ed ificio s h irié n d o le c o n su r o jo re c ie n te ; y el cielo , c o n su fa c h a d a o b s tin a ­ d a m e n te azul. A la m e d ia h o r a c a m in ó h a s ta el b a ñ o . Y se lavó los d ien tes. M ás ta rd e ya e s ta b a v estid o . E n to n c e s fue a la v e n ­ ta n a , y la c e rró . O b s e rv a n d o p o r el triá n g u lo m ás b a jo del cristal vio c ru z a r p o r la a c e ra a u n a m u je r m o ra d a , lle v a n d o e n b ra z o s a u n n iñ o m o r a d o q u e a p e n a s si se d e sta c a b a c o n tra las fa c h a d a s m o ra d a s d e los edificios. Al c u m p lirs e u n a h o r a e x a c ta d e e s ta r p a r a d o ju n to a la v e n ta n a fue h a s ta el ú n ic o silló n del c u a rto . Y se sen tó . —Los d ías p a s a n c o m o p e rro s m u y flacos q u e n o van a n in g u n a p a rte —d ijo e n voz a lta , y p e n s ó a n o ta r lo p a ra u n lib ro q u e h a b ía p la n e a d o e sc rib ir. P e ro n o lo hizo. E n re a lid a d , d e s d e el d ía e n q u e se e n c e rró e n su c u a rto , y n o r e s p o n d ió c u a n d o la m a d re lo lla m ó a c o ­ m er, y d ijo lu e g o , a g rito s, q u e ,p re fe ría m o rirs e d e h a m ­ b re , p e ro q u e n o v o lv e ría a tr a b a ja r m ás n u n c a porque esto yo no lo resisto. Porque ya no hay quien aguante este in83

fiem o, porque cada día me aprietan más. Y aún después de uno estar asfixiado lo van a seguir apretando para ver lo que pueden .sacar; porque ahora hasta quieren que yo sea miliciano; y que haga guardias; y que trabaje mil horas; y que ingrese en una bri­ gada de trabajo productivo; y que me vuelva un buey prieto. Y ■que estalle. Porque yo... d e sd e e n to n c e s h a b ía d e c id id o e m p e z a r a e s c rib ir u n lib ro . Y a h o r a h a c ía u n m es q u e n o ib a al tra b a jo , y to d a v ía los p a p e le s e s ta b a n en b la n c o , y la m á q u in a d e e sc rib ir, c o n el fo r r o e n c im a, re p o s a b a c o m o u n p e r r o al sol e n u n a e s q u in a del c u a rto . Al c u m p lirs e la p r im e r a se m a n a d e su e n c ie rro , c u a n d o las g ra n d e s a m e n a z as d e la m a d r e se r e d u je r o n a llo riq u e o s m u y ñ o ñ o s q u e casi n o le m o le s ta b a n , R ei­ n a ld o b a jó d e su c u a rto , y se p a r ó e n la p u e r ta d e la c o ­ cina, m ir a n d o la m a ta d e fru ta b o m b a q u e flo re c ía ju n to a la ta p ia del p a tio . L a m a d re n o d e sp e rd ic ió tie m p o : c o n v e rd a d e ra h a b ilid a d d e s p le g ó s o b re la m e sa el c o n ­ te n id o del r e f r ig e r a d o r y el d e las ollas. Y le d ijo : “ C o m e ” . Y llo rá b a . Él se se n tó a la m esa. P r o b ó la so p a , y a u n q u e se q u e m ó la le n g u a sig u ió c o m ie n d o . Y p e n s ó q u e en c u a n to te r m in a r a c o n la c o m id a se e n c e r r a r ía e n su c u a rto y c o m e n z a ría a tr a b a ja r e n el lib ro . Y a u n q u e , efectiv a m en te , te r m in ó c o n lá c o m id a y se e n c e rró e n el c u a rto , n o p u d o e s c rib ir n a d a . P e ro d e sd e e n to n c e s b a ja b a a la c o c in a tre s veces al día, e n c u a n to su m a d re lo lla m a b a . Y ya a n te s d e a n tie r, d e sp u é s d é h a b e rs e d e s p e rta d o , s o la m e n te h a b ía p e r m a ­ n e c id o tres h o ra s e n la c a m a , h a s ta in c o r p o r a r s e y m ira r las tristezas p o r los cristales d e c o lo re s. Y lu e g o llegó h a sta el b a ñ o y se lavó los d ie n te s. Y a n tie r, d e sp u é s de h a b e rs e d e s p e rta d o , só lo e stu v o d o s h o ra s e n la cam a, y c o n te m p ló las tristezas p o r u n a h o r a , y h a s ta a b rió la v e n ta n a . A yer p e rm a n e c ió u n a .h o r a e n la c a m a lu e g o de 84

h a b e rs e d e s p e rta d o , y m ir ó las tristezas n a d a m ás q u e p o r m e d ia h o ra , y d e sp u é s se lavó los d ie n te s y h a sta to m ó u n b a ñ o tib io ; p o r la ta r d e b a jó a la calle y c a m in ó h a c ia la playa. F re n te al m a r e stu v o R e in a ld o to d a la ta rd e , m i­ r a n d o las o la s r o d a r c o m o g ra n d e s g av io tas m u e rta s q u e se d e sh a c ía n e n la o rilla . P o r ú ltim o e m p le ó u n la rg o r a to e n c o n te m p la r el sol q u e c o m e n z a b a a s u m e rg irse e n el m a r. Así e fu e c a y e n d o la n o c h e . —La s o le d a d p u lu la h a s ta e n los m ín im o s g a jo s d e los e u c a lip to s —d ijo e n to n c e s e n voz a lta . Y p e n s ó q u e esa frase e ra d ig n a d e a n o ta r s e p a r a el lib ro q u e p la ­ n e a b a e sc rib ir. P e ro e n c im a n o llev ab a lápiz ni p a p e l, y d e c id ió a n o ta r la c u a n d o lle g a ra a la casa. C u a n d o las s o m b ra s e r a n casi p a lp a b le s y el m a r n o e ra m ás q u e u n v acío s o n o r o y n e g ru z c o , e c h ó a a n d a r. P e ro n o fu e p a r a la casa. C a m in ó p o r la calle m a l ilu m i­ n a d a ; to rn ó u n a g u a g u a donde las mujeres provistas de carteras de dimensiones increíbles no cesaron de atropellarme, y se b a jó fre n te al te a tr o “ A m a d e o R o ld á n ” , d o n d e u n g ru p o d e c a n ta n te s ch e c o slo v a c o s o fre c ía u n re c ita l. C o m o a ú n le q u e d a b a casi tó d o el s u e ld o d el m es sacó e n tr a d a p a r a p la te a . Y e n tr ó e n el s a ló n c u a n d o a p a g a b a n las luces. G u iá n d o s e p o r el r e s p la n d o r d e d o s b o m b illa s azules q u e se d e b a tía n e n la ú ltim a b ó v e d a del te a tro , localizó u n á s ie n to y se sen tó . De p r o n to , c u a n d o el e sp e c tá c u lo h a c ía r a to q u e h a ­ b ía c o m e n z a d o y u n a d e las c a n ta n te s checas, c o n u n a in d u m e n ta r ia b rilla n te , in te r p r e ta b a u n a c a n c ió n p o p u ­ la r e sp a ñ o la , sin tió , c o m o q u ie n d e s c u b re u n d o lo r in ­ s o sp e c h a d o , q u e le r e s u lta b a c o m p le ta m e n te im p o s ib le se g u ir v iv ien d o . No, no sentí eso; era algo más; así, mientras aquella gruesa checoslovaca, envuelta en un traje de lamé, se deslizaba como una ballena brillante por todo el escenario, apre­ tando el micrófono como un arma de las más violentas, bañada 85

en un sudor que por desgrada no era sangre y repitiendo “Don Quijote", “Don Q uijote”, con interminables balidos, sentí, no que no podía seguir viviendo, sino que tenía que morir al mo­ mento; pero al momento; sin un instante de tregua, sin esperar por razonamientos ni consuelos. Eso .sentí, y era como .si de pronto hubiera descubierto que .se me caían los brazos y ni siquiera .sentía dolor... P e ro s ig u ió s e n ta d o , d is f r u ta n d o del e sp ec tácu lo , y so la m e n te al final se p u s o d e p ie sin a p la u d ir , y se m a rc h ó . Y a h o r a e s ta b a se n ta d o e n el silló n ; c o n los pies d e ­ p o s ita d o s s o b r e la cam a , y re p a s a b a c o n c a lm a aq u el a c o n te c im ie n to , sin e sfo rz a rse p o r b u s c a r u n a e x p lic a ­ ció n ; lu e g o d e jó d e p e n s a r, se re c lin ó m ás e n el a sien to , y c e rró los o jo s. Y c o m o e n el re s to d el d ía n o le su ce d ió n a d a d e im p o rta n c ia , e n se g u id a se hizo d e n o c h e . Y al in s ta n te ya e s ta b a n re s o n a n d o las p rim e ra s fa n fa rrias de la m a d ru g a d a . F u e e n to n c e s c u a n d o le p a re c ió o ir q u e a lg u ie n g o l­ p e a b a c o n in siste n c ia la p u e r ta d e la calle. C o n tu v o la re s p ira c ió n y e sc u c h ó : n o c a b ía d u d a , a lg u ie n lla m a b a c o n u rg e n c ia . Al m o m e n to se p u s o d e p ie ; b a jó c o ­ rr ie n d o , p e ro e n silen cio , las e sc a le ras del c u a r to ; cruzó c o m o u n b ó lid o p o r la sala (ya e n ese m o m e n to los g o l­ pes r e tu m b a b a n c o n m a y o r in siste n c ia , a u n q u e n o p a r e ­ cían ser p ro d u c id o s p o r u n a m a n o , s in o p o r a lg o m ás p e s a d o y b la n d o ) y a b r ió la p u e r ta . E n ese in s ta n te el h e ­ rid o se d e s p lo m a b a y caía a sus pies. N o sin esfu erzo s lo fu e in tr o d u c ie n d o e n la sala; lu e g o c e rró la p u e rta . A p o y á n d o lo s o b re sus h o m b ro s lo h izo s u b ir las escaleras y lo in tr o d u jo en su c u a rto . C o n m u c h o c u id a d o lo in s ta ló e n la c a m a . E n to n c es p r e n d ió la luz y lo o b se rv ó : las h e rid a s n o p r o v e n ía n de n in g ú n a r m a d e fu e g o ; ta m p o c o e r a n p u ñ a la d a s ; tal p a ­ re c ía c o m o si a lg u ie n lo h u b ie s e a r a ñ a d o e n fo rm a p r o ­ fu n d a y c o n u ñ a s d e s p ro p o rc io n a d a s . 86

T o d à la c a ra e s ta b a s u rc a d a p o r esos h o n d o s r a s g u ­ ños, y la sa n g re , d e sliz á n d o se p o r los b o rd e s d e los la ­ bio s, se d e r r a m a b a y a s o b re las sá b a n a s. C o n c u id a d o le a b rió la c a m isa y p u d o v er q u e e n el la d o del p e c h o , d o n d e m ás o m e n o s s u p o n ía q u e e s ta b a el c o ra z ó n , la h e rid a (o el d e s g a rra m ie n to ) se h a c ía m á s p r o f u n d a y la sa n g re casi b o rb o te a b a . —N o te vas a m o r ir —d ijo R e in a ld o e n voz a lta y p a r a sí m ism o . s Y co m e n z ó a d e s n u d a rlo . L u e g o tr a jo a g u a del b a ñ o y lavó las h e rid a s c o n la m e jo r m a n e r a q u e su in e x p e ­ rie n c ia le p e rm itía . Y tr a tó d e c o n te n e r la sa n g re c o n t o ­ d o s los p a ñ u e lo s y ca lz o n c illo s lim p io s. C u a n d o le p a r e ­ ció q u e la sa n g re casi n o b r o ta b a , b a jó p o r e s p a r a d r a p o y a lc o h o l; ta m b ié n tr a jo u n p o m o , casi vacío, c o n a g u a o x ig e n a d a . R e tiró to d o s los p a ñ u e lo s y ca lz o n c illo s e m ­ p a p a d o s , los tiró e n el la v a b o y v ació e n las h e rid a s to d a el a g u a o x ig e n a d a q u e al m o m e n to fo rm ó e sp u m a s c o m o si estu v iese h irv ie n d o ; y v e n d ó to d a s las h e rid a s. F a tig a d o , se q u e d ó in m ó v il fre n te a la c a m a y c o n te m p ló al h e rid o p o r u n o s in s ta n te s : e ra casi u n m u c h a c h o . L u eg o lo c u b rió h a s ta los h o m b r o s c o n la s á b a n a . Al m o m e n to b a jó a la sala, y c o n el tr a p e a d o r lim p ió las m a n c h a s d e sa n g re del p iso y d e la e scalera. Al r a to ya e sta b a o tr a vez ju n to al h e r id o q u e se q u e ja b a d é b il­ m ente. Fue p o r a g u a y le h u m e d e c ió los lab io s. Al p o n e r el vaso e n el su e lo d e s c u b rió la r o p a d el h e rid o , j u n t o a sus pies. C o n c ie rta in q u ie tu d c o m e n z ó a re g is tra r e n los b o lsillo s ; e n el p r im e r o e n c o n tr ó u n fajo d e b illetes, se te n ta y siete p e s o s ” , y los v o lv ió a c o lo c a r e n su sitio (en re a lid a d e ra n o c h e n ta ) ; e n el s e g u n d o b o ls illo re g is­ tra d o só lo e n c o n tr ó u n a c a ja d e c ig a rro s P o p u la re s y u n p e in e, “ n o tra e fó s fo ro s ” , d ijo , y v o lv ió a g u a r d a r los c i­ g a rro s y el p e in e ; c u a n d o sus d e d o s re g is tr a b a n el ú l ­ tim o b o ls illo tr o p e z a ro n c o n u n c a rtó n p la s tific a d o , casi 87

sin m ir a r lo c o m p r e n d ió q u e se tr a ta b a d e u n c a rn e t de a lg u n a a so c ia c ió n sin d ical ; c o lo c á n d o lo a la a ltu r a de sus o jo s e m p e z ó a le e r; el h e rid o se lla m a b a R ein ald o . T e r m in a n d o d e leer c o lo c ó el c a rn e t e n su sitio ; g u a rd ó la r o p a , y a r r a s tr a n d o el silló n ju n to a la c a m a d o n d e r e s p ir a b a c o n fa tig a el h e rid o , se se n tó . C o n u n g esto de a p re c ia b le te r n u r a le p u s o u n a m a n o e n la cara. —T a m b ié n te n e m o s la m is m a e d a d —d ijo lu eg o , con tra n q u ilid a d in s u p e ra b le .

Al o tr o d ía to d a v ía e s ta b a s e n ta d o ju n to al h e rid o , cjue a h o r a se d e b a tía c o n q u e jid o s m u y b rev es q u e casi n o e r a n m ás q u e re sp ira c io n e s fru s tra d a s . E n to n ces oyó (]ue to c a b a n a la p u e r ta (to c a b a n y tr a ta b a n d e a b r ir a la vez). —Q u é q u ie re s —d ijo , p u e s e s ta b a s e g u ro q u e se tr a ­ ta b a d e su m a d re . —A b re —c o n te s tó ella, s ie m p re tr a ta n d o d e a b r ir — q u e te n g o q u e re c o g e r la r o p a sucia. —Yo te la b a jo e n s e g u id a —c o n te s tó R e in a ld o . —A b re —d ijo la m a d re , y tr a ta b a d e a b r ir la p u e rta , a h o r a c o n m a y o r v io len cia. —¡N o m e fastid ies! —le g ritó el h ijo (esa e ra la frase q u e u s a b a c u a n d o q u e ría c o n c lu ir u n a g u e r r a c o n su m adre), y fu e h a s ta el b a ñ o p o r a g u a p a r a el h e rid o . L a n ia d r e b a jó las escaleras, r e f u n fu ñ a n d o . Al r a to R e in a ld o re c o g ió la r o p a su cia y b a jó a d e ­ sa y u n a r, a n te s le h a b ía p a s a d o llave a su c u a rto . —A q u í e stá la r o p a —d ijo a la m a d re . Y se se n tó a la m esa. L a m a d re le sirv ió el d e s a y u n o y lo m ir ó u n ra to “ c o n su s o jo s d e v a ca c a n s a d a ” , p e n s ó él, lu e g o se m a r ­ c h ó d e la co c in a . R e in a ld o se e c h ó e n to n c e s el p a n e n el

b o lsillo y v e rtió el café c o n lech e e n u n a b o te lla ; p r o c u ­ r a n d o q u e la m a d re n o lo v ie ra , s u b ió h a s ta el c u a rto . Allí tra tó , c o n n o ta b le p a c ie n c ia , q u e el h e r id o se t o ­ m a ra su d e s a y u n o ; p e r o el café c o n lech e, a p e n a s lle­ g a b a a la g a rg a n ta , s u b ia h a s ta los la b io s y se d e r r a m a b a s o b re la a lm o h a d a . R e in a ld o sig u ió in s is tie n d o y p o r u n m o m e n to se c o n v e n c ió d e q u e e l'h e r id o h a b ía in g e rid o a lg u n o s so rb o s. El re s to del d ía lo p a só ju n to a él y h u b o u n in sta n te e n q u e el h e r id o a b r ió los o jo s y le s o n rió . R e in a ld o tr a tó d e s a lu d a rlo , p e r o el h e r id o ya b a ja b a los p á rp a d o s . T e rm in a b a la ta rd e , y el re s p la n d o r del sol, fra g m e n ­ tá n d o s e c o n tra los c rista le s d e la v e n ta n a , b a ñ a b a a los d o s R ein ald o s, c o n su h a lo azul, v io le ta y a m a rillo v io ­ len to . C o n lo s p rim e ro s esc a rc eo s d e la n o c h e se o y ó el g o l­ p e a r d e la m a d re c o n tr a la p u e r ta del c u a rto . —E stoy d o r m id o —d ijo e n to n c e s R e in a ld o , c o n fu ria m al d isim u la d a . L a m a d re b a jó las e sc a le ras m a ld ic ie n d o . P e ro a la m e d ia n o c h e , c u a n d o R e in a ld o casi d o r m i ­ ta b a fre n te al h e rid o , la m a d r e v o lv ió a in sistir; a h o r a tra ta b a d e a b r ir la p u e r ta c o n la llave d e su c u a rto . R e i­ n a ld o n o c o n te s tó , p e ro , c o n u n a m ezcla d e r a b ia y a n ­ g u stia, p e n só q u e e r a n e c e s a rio tra s la d a r al h e rid o . —P e ro n o te voy a d e ja r m o r ir —d ijo . A la m a ñ a n a s ig u ie n te b a jó a d e sa y u n a r. M ie n tra s se c o m ía el p a n c o n m a n te q u illa a d v irtió q u e la m a d r e lo ib a a a b o r d a r c o n a lg u n a q u e ja ; e n to n c e s g r u ñ ó fu e rte , d e m o d o q u e to d a s las m ig as d e p a n s a lie ro n d e su b o c a y se e s p a rc ie ro n p o r la m esa. L a m a d re fu e h a s ta el r e f r i­ g e ra d o r, y le sirvió u n v aso d e a g u a ; lu e g o d e s a p a re c ió . R e in a ld o re a liz ó c o n el p a n y el café c o n lech e la m ism a o p e ra c ió n q u e el d ía a n te r io r . Y se fue r u m b o a su c u a rto . Allí e sta b a la m a d re , fo rc e je a n d o c o n la p u e rta . 89

—¿S e te h a p e r d id o a lg ú n te s o r o ? —le d ijo , c o n ir o ­ n ía ra b io sa . —T e n g o q u e lim p ia r ese c u a rto —re s p o n d ió la m a ­ d re. —N o te p re o c u p e s —d ijo é l—, yo lo sé lim p ia r. C o n h a b ilid a d a b r ió la p u e r ta , e n tr ó , y c e rró e n las n a rice s d e su m a d re q u e lan zó u n b r a m id o ; p e r o él n o le p e rm itió a sus o íd o s q u e lo e sc u c h a se n . C o m e n z ó a d a rle el café c o n leche al h e rid o , y o b se rv ó , c o n a le g ría, q u e el v aso se ib a q u e d a n d o vacío. L u e g o se se n tó ju n to a él y e s p e ró la n o ch e. E ra el te rc e r d ía q u e n o d o r m ía , y su c a ra se h a b ía p u e s to ta n p á lid a q u e se d e s ta c a b a e n la o s c u rid a d c o m o u n p a ñ u e lo q u e flotase. A la m e d ia n o c h e c a b e c e a b a tr a ­ ta n d o d e d o m in a r el s u e ñ o ; lu e g o se b a ñ ó la c a ra y e m ­ pezó a c a m in a r d e u n a a o tr a e s q u in a del c u a rto . —N o rne voy a d o r m ir —d ijo e n voz a lta. P e ro a la m a d r u g a d a , c u a n d o u n re ta z o d e v ie n ­ to frío , d e sliz á n d o se p o r e n tr e las p e rs ia n a s del b a ñ o , le ro z ó el c u e llo , R e in a ld o tra s la d ó c u id a d o s a m e n te al h e rid o h a sta u n la d o d e la c a m a y se a c o stó ju n ­ to a él. C o n la m ism a s á b a n a q u e d a r o n a rre b u ja d o s . N o e ra la m a ñ a n a c u a n d o R e in a ld o sin tió q u e a lg o g o lp e a b a e n los cristales d e la v e n ta n a . C o n ra p id e z se le v an tó , y c a m in a n d o h a s ta la v e n ta n a , a tis b ó d e sd e los c rista le s; casi c o n re s ig n a c ió n d e s c u b rió la p ro c e d e n c ia del r u id o : e ra la m a d re q u e c o lo c a n d o u n a e scalera ju n to a la a lta v e n ta n a del c u a rto , e m p e z a b a a a sc e n d e r c o n m o v im ie n to s d e to r tu g a d e s e q u ilib ra d a . R e in a ld o a b r ió la v e n ta n a y c o n te m p ló p o r u n m o m e n to a la m a ­ d re q u e re s o lla b a fa tig a d a m ie n tra s b u s c a b a a p o y o en u n tra v e sa d o . —¡Ya e sto es el c o lm o ! —d ijo R e in a ld o , c o n u n a tr a n q u ilid a d q u e a te rra b a . 90

L a m a d re , e n a q u e lla p e n o s a s itu a c ió n d e la g a r to a m e d io asc e n so , le v a n tó los o jo s y p o r u n m o m e n to q u e d ó d e s c o n c e rta d a ; p e r o e n se g u id a d e sc e n d ió , y s e n ­ tá n d o s e e n el p r im e r tra v e s a d o d e la esc a le ra, c o m e n z ó a so llo z a r; j u n t o c o n los so llo zo s ta m b ié n re v o lv ía u n o s q u e jid o s m u y a lto s, c o m o si la e s tu v ie rá n g o lp e a n d o ; y e sp a rc ía u n a m a la p a la b r a . El q u e jid o e ra s ie m p re el m ism o , p e r o la p a la b r a v a ria b a , s ie n d o s u s titu id a p o r o tr a d e m ás e le v a d o c a lib re , c o m o si fu ese e sc o g id a c o n c u id a d o d e e n tre u n r e p e r to r io in fin ito . R e in a ld o c e rró la v e n ta n a y se se n tó j u n t o al h e rid o . —A h o ra sí q u e te n g o q u e sa c a rte d e e ste c u a rto —d ijo e n voz a lta , m ie n tra s le p a s a b a u n a m a n o p o r el cu ello . Y al m o m e n to n o tó q u e la m a n o e s ta b a tib ia . El h e rid o d e s a rro lla b a u n a fie b re m u y a lta . A m e d id a q u e a v a n z a b a el d ía , la fie b re ta m b ié n a v an z ab a. Al a ta rd e c e r el h e r id o a p e n a s si r e s p ira b a y p a re c ía d iso lv e rse e n s u d o re s y q u e jid o s m ín im o s. R e in a ld o c a m in a b a d e u n o a o tr o la d o del c u a rto , v ig ila n d o la v e n ta n a , to c a n d o al h e rid o , o b lig á n d o lo a b e b e r u n a g u a d o n d e h a b ía d is u e lto to d a s las p a stilla s q u e e n c o n tr ó a m a n o . E s p e ra b a la o p o r tu n id a d p a r a tra s la d a r lo h a sta u n sitio d o n d e la m a d r e n o lo d e s c u ­ b rie ra . M ie n tra s ta n to , d e s c u b ría , s ie m p re c o n u n te r r o r re n o v a d o , q u e el h e r id o se a g ra v a b a . O s c u re c ie n d o to c ó la m a d r e a la p u e r ta del c u a rto . —Es q u e n o vas a c o m e r —ch illó . —T rá e m e to d a s las p a stilla s q u e e n c u e n tre s e n el b o ­ tiq u ín —d ijo R e in a ld o . E sto y grave. —¡V irg e n sa n tísim a ! —b r a m ó la m a d re , j u n t o a la p u e r ta c e r r a d a —. M e jo r se rá q u e vaya p o r u n m é d ic o . —Si tra e s u n m é d ic o m e a h o r c o —d ijo R e in a ld o , c o n u n a sin c e rid a d q u e d e té n ía . --¡V irg e n sa n tísim a ! —b r a m ó la m a d re , p e r o n o a g re g ó m ás. Y b a jó las escaleras. 91

A lo s p o c o s se g u n d o s g o lp e a b a d e n u e v o e n la p u e rta . —A q u í e s tá n las p a stilla s —d ijo . —T ra e ac á —d ijo el h ijo , a b r ie n d o la p u e rta , to ­ m a n d o el fra sc o d e las p a stilla s y e n c e r r á n d o s e d e n u e v o c o n u n a h a b ilid a d in c re íb le . —Y q u é es lo q u e tien es —o y ó q u e d e c ia la m a d re , t o ­ d av ía a p o s ta d a ju n to a la p u e rta . —N a d a —le re s p o n d ió . E c h ó las p a stilla s d e n tr o d e u n vaso c o n a g u a y lo llevó a los la b io s del h e r id o q u e p a re c ía d o rm ita r. L u e g o se se n tó ju n t o a la c a m a y se q u e d ó c o n te \n p lá n d o lo h a s ta la m e d ia n o c h e . E n to n c e s, lo fu e e n v o lv ie n d o e n las sá b a n a s c o n e s­ p ecial e sm e ro . C u a n d o el h e r id o e stu v o c o m p le ta m e n te a r r o p a d o , R e in a ld o b a jó c o n él e n b ra z o s h a s ta la s a la .T o d o e ra u n g r a n silen cio . R e in a ld o d e p o s itó al h e r id o e n el piso. A b rió la p u e r ta d e la c o c in a y sa lió c o n él al p a tio . Allí co lo c ó a a q u e l la rg o e n v o lto rio b la n c o s o b re la ye’^ba ya e m p a p a d a ; to m ó la e sc a le ra d e m a d e r a (la q u e h a b ía u tiliz a d o la m a d re p a r a su ascen so ), a firm ó u n e x tre m o s o b re el a le ro , y c o m e n z ó a e sc a la r la casa c o n el h e r id o en b ra z o s, re a liz a n d o e q u ilib rio s fa n tá stic o s. E n la o sc u ­ rid a d , la s ilu e ta d e R e in a ld o , a s c e n d ie n d o p o r la e m p i­ n a d a e scalera, c o n a q u e lla e n v o ltu r a la rg a y b la n c a q u e casi p a re c ía flo ta r e n tr e las s o m b ra s , se m e ja b a la ilu s tra ­ c ió n d e u n lib ro d e c u e n to s fa n tá stic o s. P o r fin llegó al tec h o . C o n el h e r id o e n b ra z o s se fu e d e sliz a n d o p o r las tejas q u e c ru jía n y se h a c ía n a ñ ic o s ; así lleg ó h a sta u n c o s ta d o d e la casa, d o n d e el te c h o ib a d e s c e n d ie n d o h a s ta f o r m a r u n a can al e n la q u e se h a b ia n a c u m u la d o to d a s las h o ja s q u e c a ía n s o b re las tejas. S o b re esas ho jas d e p o s itó R e in a ld o al h e r id o y c o n ellas lo fu e c a m u fla g e a n d o . Al p o c o ra to , só lo se d iv isa b a e n tr e las canales 92

la c a m a d a de h o ja s d e s ie m p re ju n to a u n m u c h a c h o in c re íb le m e n te d e lg a d o q u e p a re c ía m a n e ja rla s sin in te ré s. A la m a ñ a n a , c u a n d o la m a d r e to c ó a la p u e rta , R e i­ n a ld o , d e sd e la c a m a , le g ritó “ a b r e ” ; la m a d r e e n tr ó , c o n c a ra y p aso s a z o ra d o s ; y c u a n d o él le d ijo , c o n in fi­ n ita c a lm a “ q u é q u ie r e s ” , ella se sin tió d e s c o n c e rta d a y h a sta d ijo “ n a d a ” , y, a tu r d id a , e n tr ó e n el b a ñ o ; p e ro allí e n c o n tró a lg o a q u e a s ir sus la m e n to s y ré p lic a s; “ Q u e h o r r o r ” , d ijo , y a h o r a e x h ib ía e n u n a m a n o los calzo n cillo s y p a ñ u e lo s e n tin ta d o s d e s a n g re q u e él h a ­ b ía o lv id a d o e sc o n d e r. “ Qvié h o r r o r ” , v o lv ió a d e c ir, a h o r a c o n u n g e sto d e c o m p a s ió n , m ie n tra s salía del c u a rto . R e in a ld o p e n s ó q u e lo m e jo r se ría e s tra n g u la rla . P e ro e n c u a n to e stu v o so lo a b r ió los cristales d e co lo re s, y, e n c a ra m á n d o s e s o b r e la v e n ta n a , se a fe rró a los b o r ­ des del a le ro y tr e p ó al te c h o . El re sto del d ía lo p a s ó b a ­ ja n d o y s u b ie n d o ; lle v a n d o c o n p e rip e c ia n o ta b le litro s d e lech e y p la to s d e c o m id a , g ra n d e s c a n tid a d e s d e v e n ­ d as, frasco s c o n ja ra b e s y p a stilla s y o tr o s m e d ic a m e n ­ tos. A la m e d ia n o c h e se tir ó ju n to a a q u e l a b u lta d o m o n tó n d e h o ja s ya h ú m e d a s , y m ir a n d o al cielo se q u e d ó d o r m id o . P e ro a la m a d r u g a d a el g o lp e a r, ya in ­ cesante, d e u n a g u a c e ro le h izo a b r ir los o jo s ; to d a v ía m e d io d o r m id o m ir ó a lo a lto c o m o q u e r ie n d o d e ­ c ir “ n o p u e d e se r” ; y c o r r ió h a sta su c u a rto , e n tr a n d o p o r la v e n ta n a . P e rtre c h á n d o s e c o n to d a s las sá b a n a s y frazadas, v olvió a e n c a ra m a rs e e n el tech o . Al m o m e n to ya a b rig a d a al h e r id o c o n las in d u m e n ta ria s d e la cam a. Él se q u e d ó a su la d o y d e jó q u e la llu v ia lo Fuera c a ­ la n d o . —Asi estás m ás s e g u ro —d ijo —. D e u n m o m e n to a o tr o tie n e q u e e sc a m p a r. P e ro el a g u a c e ro n o s o la m e n te c o n tin u ó , s in o cjue í'ue arre c ian c lo h a s ta c o n v e rtirs e en u n c h o r r o g ig a n ­ 93

tesco q u e o c u p a b a to d a la b ó v e d a del cielo. R e in a ld o lu ­ c h a b a c o n tr a el a g u a , d e sv ia b a las ca n a le s y h a s ta tra ta b a d e c o n s tr u ir u n a esp ecie d e re p re s a c o n las tejas ro ta s p a ra q u e el h e r id o n o se e m p a p a s e ; p e ro la c o rrie n te tue e lim in a n d o las h o ja s, los p e d a z o s d e tejas, las sá b a n a s, y ya se d eslizab a, c o m o u n a rro y o fu rio s o , e n d ire c c ió n al h e rid o . E n to n c e s R e in a ld o se tiró al su e lo , y p e g a n d o su c u e rp o c o n tr a las can ales, hizo la fu n c ió n d e u n d iq u e ; p e ro el a g u a c e ro sig u ió c re c ie n d o , y la c o rrie n te em p ezó a d eslizarse p o r s o b re su c u e rp o . R e in á ld o to m ó al h e ­ rid o e n sus b ra z o s y lo le v a n tó e n a lto . Así lo so stu v o , ja ­ d e a n d o , h a s ta q u e los ú ltim o s g o te ro n e s se fu e ro n d is o l­ v ie n d o e n el aire . E ra la m a ñ a n a . R e in a ld o d e p o s itó c o n te r n u r a el c u e rp o del h e r id o s o b re las tejas to d a v ía h ú m e d a s, y lo fue d e s ta p a n d o . El h e r id o te n ía la c a ra m u y a m a rilla , casi v e rd e y e s ta b a ta n frío q u e R e in a ld o , c o n c ie rta a n ­ gu stia, lo a u sc u ltó . —N o te vas a m o r ir —d ijo . Y c o r r ió p o r s o b re las tejas re lu c ie n te s, h a c ie n d o e q u ilib rio s p r o d ig io s o s ; sa ltó h a s ta la v e n ta n a del c u a rto , y b a jó a la co cin a. D e la n te del a s o m b r o d e su m a d re e m p e z ó a p r e p a r a r u n c o m p lic a d o c o c im ie n to , c o n h o ja s, co g id a s al v u e lo , d e to d a s las m a ta s del p a tio y c o n las p a stilla s q u e q u e d a b a n e n el b o tiq u ín ; ta m b ié n le e c h ó d o s h u e v o s q u e h a b ía e n el re frig e ra d o r, y u n p o c o d e y o d o y leche. E n c u a n to a q u e llo h irv ió , d e s p i­ d ie n d o u n h u m o az u lo so y u n o lo r in d e s c rip tib le , salió c o n el b re b a je r u m b o al c u a rto . El a s o m b r o d e su m a d re hizo e n to n c e s su e sta llid o e n u n p e q u e ñ o c h illid o q u e él, d esd e lu e g o , n o escu ch ó . C o n a q u e l b re b a je d e n tro d e u n ja rro q u e le a b ra s a b a los d e d o s, se p ro y e c tó h ac ia el te c h o y lo g ró a sirse a las tejas, p e ro el re c ip ie n te saltó de sus m a n o s y r o d a n d o p o r el te c h o fue a d a r al suelo. R e in a ld o lo vio c a e r s o b re la y e rb a r a s tre ra del p a tio 94

m ie n tra s su c o n te n id o se d is p e rs a b a e n el aire . E n se­ g u id a c o rrió h a s ta el h e r id o y lo o b s e rv ó p o r u n m o ­ m e n to : el m u c h a c h o e s ta b a a g o n iz a n d o . C o rrie n d o b a jó R e in a ld o h a s ta la c o c in a , y d e la n te del a s o m b r o d e su m a d re , q u e a h o r a e sta lló e n c u a n to él hizo su lle g a d a , p r e p a r ó o tr o b re b a je m ás c o m p le jo ; y c o n m ás é x ito e scaló el te ja d o . J u n t o c o n e n o rm e s r e ­ suello s lleg ó h a sta el h e r id o q u e se h a b ía p u e s to c o m p le ta tn e n te m o ra d o . “ B e b e ” , le d ijo , tn ie n tra s le lle v a b a a q u e l líq u id o esp e so a la b o c a . P e ro el h e r id o n o b e b ió ; p e rm a n e c ía m u y q u ie to , c o n los lab io s c o n tra íd o s p o r d o n d e se d e s b o r d a b a a q u e l b re b a je a z u lo so . “ B e b e ” , re p itió R e in a ld o . L u e g o p u s o el j a r r o s o b re las tejas y c o n gesto d e c o n tr a r ie d a d a c e rc ó sus o íd o s al p e c h o del h e rid o . R e in a ld o e sc u c h ó el tr in a r d e d o s su n su n e s q u e h a c ía r a to tr a jin a b a n s o b re los a lto s g a jo s d e los p in o s. El h e rid o e sta b a m u e rto . E n la m e d ia n o c h e , R e in a ld o d e s c e n d ió del te c h o , y salió a la calle. C a m in ó h a s ta u n p a r q u e y se se n tó e n u n b a n c o , b a jo los g ra n d e s á rb o le s p o b la d o s d e c u c h ic h e o s y d e m ú sicas (h a b ía in s ta la c io n e s d e r a d io e n la m a y o ría d e los tro n c o s ) ; a lo lejo s c ru z a b a la g e n te , ju n t o a las r a ­ m as b a ja s y los c a n te ro s . L u e g o c a m in ó h a s ta el m a le c ó n y e sc u ch ó d u r a n te u n r a to el b r a m id o del m a r. A la m a ­ d ru g a d a m a rc h ó r u m b o a la casa. C o n g ra n c u id a d o e m p e z ó a e s c a la r el te c h o ; ya a r rib a , c a m in ó h a s ta el h e r id o y se q u e d ó u n r a to d e p ie, m irá n d o lo . L u e g o se a g a c h ó j u n t o a él y d e p o s itó su fre n te ju n to a la o tr a fre n te h e la d a . E n s e g u id a se se n tó , y c o lo c a n d o las m a n o s s o b re las ro d illa s , m iró h a c ia lo a lto . El a ire a v a n z a b a c o m o u n c u c h illo a fila d o , y u n a r a n a e m p a p a d a sa ltó p o r e n c im a d e sus o jo s. L os á r b o ­ les a b le n ta b a n las p rim e ra s h o ja s, d e sp u é s d el a g u a ­ ce ro , q u e se e s p a rc ía n s o b fe las tejas, r o d a n d o lu e g o h a sta las can ales c o n u n b re v e c ru jid o d e p a p e l c h a rn u s95

ca d o . U n a lu n a e n o r m e c ru z a b a sin d e m p o p o r el cielo. L u eg o el fre sc o r d e la m a d r u g a d a lo fu e in v a d ie n d o c o m o u n a n e b lin a invisible. —O h R e in a ld o , ya n o n e n e s e s c a p a to ria —d ijo e n ­ to n ces R e in a ld o . Y n u n c a se s u p o a cu ál d e los d o s se refería. Las lá g rim a s e m p e z a ro n a b r o ta r le m u y tib ias, c o m o las p rim e ra s g o ta s q u e r u e d a n p o r las c an ales d e sp u é s de u n d ía a b ra s a d o r.

Al te rc e r d ía d e su m u e rte , el c u e rp o del h e rid o fue p e r ­ d ie n d o rig id e z ; las ca rn e s se p u s ie r o n b la n d a s y d e los o íd o s salió u n a g u a espesa, c o m o lech e c o rta d a . Y al a ta rd e c e r u n a s a u ra s sagaces q u e r e c o r r ía n el cielo, b a ­ ja ro n ra u d a s y se p o s a r o n s o b re las tejas d e la casa. D esd e la v e n ta n a d e su c u a rto , R e in a ld o las vio d e sc e n ­ d e r y r á p id a m e n te se e n c a ra m ó e n el te c h o y tra tó de a h u y e n ta rla s c o n a m e n a z as y la n z á n d o le s p ed azo s d e te ­ jas. Las a u ra s a lz a ro n u n v u e lo c o rtó y al m o m e n to v o l­ v ie ro n a p o s a rs e ju n to al h e rid o . R e in a ld o c o rrió h a sta su c u a rto , to m ó los p e rió d ic o s q u e h a b ía d e b a jo d e la cam a, y re g re s a n d o c u b rió c o n ello s al h e r id o ; lu eg o , p a r a q u e el v ie n to n o lo d e sc u b rie se , c o lo c ó a lg u n a s te ­ jas s o b re a q u e lla e n v o ltu ra . El re s to del d ía lo p a só ju n tó al h e rid o , v ig ila n d o ; y c u a n d o las a u ra s m ás a u d a ­ ces p la n e a b a n m u y cerca d e su cab eza, él les la n za b a g ru ñ id o s y las a m e n a z a b a c o n los p u ñ o s . Y h a s ta llegó a g o lp e a r u n o d e a q u e llo s p a ja rra c o s te n u ir r o s tr o s q u e a tu r d id o cayó r e v o lo te a n d o s o b re el p a tio d e la casa d o n d e la v a b a la m a d re . Así p e rm a n e c ió R e in a ld o d u r a n te u n a se m a n a , d e ­ s e m p e ñ a n d o c o n v e rd a d e ra p a s ió n su p a p e l d e g u a r ­ d iá n . Se h a b ía a p ro v is io n a d o d e u n a g ra n c a n tid a d d e latas d e c o m id a y co n serv as q u e g u a r d a b a d e b a jo d e las 96

tejas, y so la m e n te p o r la n o c h e b a ja b a a su c u a rto , d o n d e d o r m ía h a s ta p o c o a n te s del a m a n e c e r. Al sé p tim o d ía d e sus v ig ilan cias e m p e z ó d e n u e v o el a g u a c e ro ; p e ro él n o tr a tó d e c u b rirs e ; se se n tó j u n t o al h e rid o y c o m e n z ó a o b s e rv a r la llu v ia q u e n o p a re c ía te ­ n e r p risa. El h e r id o se h a b ía id o p u d r ie n d o , y d e su c u e rp o b r o ta b a u n o lo r ta n in s o p o r ta b le q u e R e in a ld o p e n só q u e p o d r ía lle g a r h a s ta la m a d re , y q u e d e se­ g u irse d e s a r r o lla n d o in u n d a r ía to d o el b a r r io . P o r fin la llu v ia fue c e d ie n d o y a la m e d ia n o c h e h a b ía e sc a m ­ p a d o . R e in a ld o b a jó e n to n c e s a su c u a rto , e s ta b a m ás fa tig a d o q u e n u n c a , r e s p ir a b a ja d e a n d o ; y te n ía los la ­ b io s c o m p le ta m e n te m o ra d o s . C a m in ó h a s ta el e sp e jo y se c o n te m p ló el r o s tr o . Sin d e ja r d e m ira rs e e m p e z ó a e n sa y a r v arias fo rm a s d e s o n re ír. P o r ú ltim o fue h a s ta la c a m a y se a c o stó , sin q u ita r s e la r o p a to d a v ía e m p a p a d a . S in tió c o m o si e stu v iese s u m e rg ié n d o s e e n u n río m u y q u ie to q u e n o te n ía fo n d o . Así se fu e q u e d a n d o d o r ­ m id o . C u a n d o d e s p e rtó , el re s p la n d o r tric o lo r del sol b a ­ ñ a b a el c u a rto . Casi e s ta b a o s c u re c ie n d o . D e u n sa lto se in c o r p o r ó d e la ca m a . A b rió la v e n ta n a . Y sa ltó al tech o . U n a g ra n b a n d a d a d e a u ra s tra jin a b a s o b re las tejas, d e v o ra n d o al h e r id o c o n u n a ra p id e z a la rm a n te . R e i­ n a ld o fue h a sta la ja u r ía y se le a b a la n z ó , p e ro ellas si­ g u ie ro n e n g u lle n d o in d ife re n te s , y a u n c u a n d o él las g o lp e a b a c o n los p ies c o n tin u a b a n d e v o ra n d o . P a re c ía n c ria tu ra s lu ju rio s a s q u e se n e g a r a n c o n v io le n c ia a a b a n ­ d o n a r u n a b a c a n a l. P o r ú ltim o e m p e z ó a lan zarles p e d a ­ zos d e teja, a d a r g rito s y a to m a rla s p o r las p a ta s y g o l­ p e a rla s c o n tra el te c h o . P e ro ellas se g u ía n d e v o ra n d o . Las m ás p ru d e n te s a lz a b a n el v u e lo p ro v ista s d e u n h u e so o d e u n a la rg a trip a , q u e c o m o u n a s e rp e n tin a se ib a d e s e n ro lla n d o e n el aire . A u n q u e R e in a ld o sig u ió e s p a n tá n d o la s , g ritá n d o le s , p a te á n d o la s , to d o fue in ú ­ 97

til; al o sc u re c e r, tre s d e a q u e llo s p a ja rra c o s o b s tin a ­ d o s a lz a ro n v u elo , c o n el ú ltim o h u e s o del h e rid o b ie n a p ris io n a d o e n tr e sus g a rra s. P o r el cielo c o m p le ta ­ m e n te ro jiz o se fu e ro n d e sv a n e c ie n d o . R e in a ld o los vio je rd e rs e y se q u e d ó u n r a to d e p ie s o b re el te c h o ; su cajeza d e s ta c á n d o s e c o n tra el r e s p la n d o r del c re p ú sc u lo . U n a llu v ia m u y fin a c o m e n z ó a ta m b o r ile a r s o b re las a l­ tas h o ja s. R e in a ld o c a m in ó h a s ta los b o rd e s d el a le ro y sa ltó a su c u a rto . A p o y a n d o la c a ra a los cristales d e la v e n ta n a vio la lluvia, a h o r a , d e c o lo re s, d e s c e n d ie n d o h a sta la calle. —L lu ev e c o m o si el cielo h u b ie s e p u e s to a fu n c io n a r to d a s sus g á rg o la s. L lueve c o m o lla n to , c o m o si to d as las c ria tu ra s d e lo a lto se estu v ie se n re so lv ie n d o e n lá g ri­ m as. L lueve, y el e s c á n d a lo d e la llu v ia es u n so llo zo ta n in c re íb le q u e n i y o m is m o e n esto s m o m e n to s p o d r ía s u ­ p e ra rlo . T o d o eso lo d ijo e n voz a lta , y p e n s ó q u e sería c o n ­ v e n ie n te a n o ta r lo p a ra u n lib ro q u e h a b ía p la n e a d o e s­ crib ir.

1967

98

EL R E IN O D E A LI PI O

E n m e d i o d e la ta rd e , q u e ya es d e u n in s o s p e c h a b le v io leta. A lip io , d e p ie j u n t o a la b a r a n d a del b a lc ó n , casi se c o n fu n d e c o n las ú ltim a s h o ja s del a lm e n d ro . A lip io está in m ó v il y m ir a el sol q u e d e sc ie n d e c o n el a c o s tu m b r a d o p a s o d el q u e n o e s p e ra lle g a r a p a r te a l­ guna. Los a ltísim o s g a jo s del a lm e n d r o se e n c ie n d e n b r e ­ v em en te. D e p r o n to , to d o es silen cio . O scu rece. A lip io , q u e d e sd e h a c e r a to e s p e ra la lle g a d a del c re ­ p ú sc u lo , se lleva las m a n o s a los o jo s c o m o si p a s a r a u n p a ñ o e n g ra s a d o p o r u n cristal o p a c o . Las m a n o s d e Alip io so n finas y b la n c a s, u n p o c o to rp e s. L os ú ltim o s r e s ­ p la n d o re s d e la ta r d e a c a b a n d e ilu m in a r su r o s tro . A lip io s o n ríe y y a es d e n o c h e . E n el in s ta n te e n q u e te rm in a n las tra n s fig u ra c io n e s del d ía , le v a n ta le n ta ­ m e n te la cab eza y m ir a al cielo. Las p rim e ra s e stre lla s a c a b a n d e a p a re c e r. V en u s, dice A lip io , y s o n ríe . Sus d ie n te s, m u y c o rto s , tie n e n c ie rta se m ejan za c o n los d e u n c o n ejo . P o c o a p o c o el cie lo se va lle n a n d o d e r e s p la n d o re s ; d e e stre lla s q u e d e p r o n to s u rg e n c o m o b rev es e sta llid o s fo sfo rescen tes. A lfa, d ice A lip io , y m ir a h a c ia o c c id e n te . Zeta, dice, y a h o r a su c a b eza se e m p in a h a c ia lo m ás a lto del cielo. L a O s a M a y o r, dice, y sus m a n o s se elev an h a sta la a ltu r a d e los h o m b r o s . P o r u n m o m e n to q u e d a e n éx tasis; lu e g o se v uelve le n ta m e n te h a c ia el N o r te y c o n te m p la u n a c o n s te la c ió n casi im p e rc e p tib le . S o n las P léyades, d ice A lip io . P e ro ya el cielo es u n c h is p o rr o te o 99

lu m in o s o y él n o sa b e d ó n d e fija r los ojos. A u n c o sta d o del h o riz o n te , la C o n s te la c ió n d e A n d r ó m e d a lanza d e s­ tello s q u e los o jo s d e A lip io n o q u is ie ra n a b a n d o n a r ; al o tr o e x tre m o , la b la n c u r a d e s lu m b ra n te d e C á sto r y P ó lu x , in te rc a m b iá n d o s e p e q u e ñ o s g u iñ o s c o m o do s a m ig o s in se p a ra b le s. Y casi c o r o n a n d o el cielo, la g ra n C o n ste la c ió n d e O r ió n c o m o u n á rb o l in c e n d ia d o , q u e só lo S irio , la e stre lla m ás b rilla n te , p u e d e p o r m o m e n ­ tos o p a c a r. L a c ab eza d e A lip io g ira v e rtig in o s a m e n te : El C ú m u lo G lo b a l d e O m e g a y el C e n ta u ro , dice, lev an ­ ta n d o las m a n o s c o m o q u e r ie n d o q u e sus d e d o s se m ez­ clen e n la c o n ste la c ió n . L a C ruz del S ur, A rtu ro , la n e ­ b u lo s a m á s a m a rilla y m iste rio sa . Y sig u e n o m b r a n d o , u n a p o r u n a , las c o n ste la c io n e s, las m ás in sig n ifican tes e strellas q u e p o s ib le m e n te h a c e m illo n e s d e a ñ o s q u e d e s a p a re c ie ro n . P o r ú ltim o c o m ie n z a a s a lta r s o b re el b a lc ó n , c o m o si q u is ie ra e sc a p a rse h a c ia lo a lto , lev an ta las m a n o s, c o rre d e u n la d o a o tro , su e lta ch illid o s d e jú b ilo , ríe a c a rc a ja d a s... E n lo a lto , las estrellas están a h o r a e n su m á x im a o p u le n c ia ; las c o n ste la c io n e s g ira n v e rtig in o sa s, se a p a g a n , s u rg e n d e n u e v o ; se e x tin g u e n p a r a sie m p re . N u ev as e stre lla s se in s ta la n e n los p o c o s lu g a re s d e s h a b ita d o s , c o m e ta s ra d ia n te s c ru z a n veloces o se d e s h a c e n e n u n a llu v ia lu m in o s a s o b re el m a r. Ali3Ío h a d e ja d o d e d a n z a r. P e rm a n e c e ríg id o e n m e d io d e a n o c h e tra n s p a re n te . L u e g o sale d e su c u e rp o u n p e ­ q u e ñ o ru id o . A lip io p a re c e e sta n o c h e m ás feliz q u e n u n c a : es n o v ie m b re , tra n s p a r e n te y s o n o ro . N o v ie m ­ b re , s o n a n d o to d a s las fa n fa rria s d e la o s c u rid a d ; h a ­ c ie n d o p e rc e p tib le h a s ta el c o m e ta m ás le ja n o , a ú n en g esta c ió n . T o d o el d ía lo h a p a s a d o A lip io h a c ie n d o m a n d a d o s . P e ro al lle g a r la ta rd e , c o rre h a s ta su c u a rto , y se e n c ie rra . N o h a r ía e n to n c e s u n e n c a rg o ni a u n q u e le o fre c ie se n u n te so ro . Y así e s p e ra la n o c h e , d e pie, casi c o n fu n d ié n d o s e c o n las ú ltim a s h o ja s del a lm e n d ro . Y 100

e n la m a d r u g a d a c u a n d o la ú ltim a c o n s te la c ió n d e s a p a ­ rece e n tre la b la n c u r a d e s g a r r a d o r a del d ía , A lip ío salta a la c a m a y d u e rm e d o s o tres h o ra s. Así lo h a h e c h o d u ­ r a n te añ o s, y así p ie n s a s e g u irlo h a c ie n d o . Y e n el m es d e n o v ie m b re , las lá g rim a s d e A lip io , a n te la c o n te m ­ p la c ió n del cielo, a d q u ie r e n d im e n s io n e s in só lita s. S alta d e u n la d o a o tr o del b a lc ó n , a p r is io n a c o n sus b la n c o s d e d o s la b a r a n d a , to c a s u a v e m e n te las h o ja s del a lm e n ­ d ro ... Sus seres m ás q u e r id o s s o n la C o n s te la c ió n L u m i­ n o s a del D ra g ó n —f o r m a d a p o r d ie c isie te a stro s c e n te ­ lle a n te s— y C o p p e llia , la C a b ra d e la C o n s te la c ió n del C o c h e ro . N o p u d o e s tu d ia r A lip io (la ú n ic a c a r r e ra q u e le h u b ie se in te re s a d o e ra la C ro n o g ra fia , p e r o e n to n c e s h a b r ía te n id o q u e a b a n d o n a r las e stre lla s v e rd a d e ra s p a r a m ir a r sus fo to g ra fia s e n los lib ro s). N o tie n e casa A lip io , só lo u n b a lc ó n d o n d e p u e d e m ir a r el cielo a su a n to jo , y eso le b a s ta . Se sie n te c o m p le ta m e n te feliz; le v a n ta a ú n m ás la cab eza, y su c u e llo d e la g a rto se p o n e ro jizo . El re in o d e A lip io se a b r e a n te sus o jo s. H a s ta la le ja n a C o n s te la c ió n d e H é rc u le s es v isib le esta n o c h e ; h a s ta la v a ria b le A g o l, q u e c a m b ia d e c o lo r a c a d a in sta n te . A lip io sie n te q u e u n g o ce r e n o v a d o le e s­ tre m e c e la g a rg a n ta , le lle g a al p e c h o y e sta lla e n el e s­ tó m a g o e n in n u m e ra b le s c o sq u ilie o s... E n lo m á s a lto del cielo el g ra v ita r d e to d a s las c ria tu ra s lu m in o sa s es a v a sa lla d o r. P e ro d e p r o n to , A lip io se q u e d a m u y q u ie to , m ir a n d o h a c ia lo a lto ; u n p u n to lu m in o s o g ira a lr e d e d o r d e las e stre lla s, se d e s p re n d e d e las c o n s te la ­ cio n es, ru e d a s o b re los a s tro s y e n c ie n d e la lu n a . La g ra n lu m in a r ia c o n tin ú a d e s c e n d ie n d o . A lip io p e r m a ­ n ece estático . El e n o r m e re s p la n d o r b a ja v e rtig in o so , Dor m o m e n to s se d e tie n e c o m o si to m a r a im p u ls o , o ju sc ase o r ie n ta c ió n ; lu e g o av a n z a r á p id a m e n te h a c ia la tie rra . T o d a s las c o n ste la c io n e s h a n d e s a p a re c id o . D e la lu n a só lo se d in tin g u e u n b re v e filo q u e lu e g o se d e sh a c e 101

en la c la rid a d . S ólo el g ra n re s p la n d o r es visible. A lip io se lleva las m a n o s a la cabeza, se a f e rra a la b a r a n d a del b a lc ó n ; se lanza. Y cae s o b re el a sfa lto , e c h a n d o a c o rre r d e s p a v o rid o . L a lu m in a r ia p a re c e u n a a r a ñ a g ig an te sca y c a n d e n te q u e h ierv e e n fu re c id a ; la n z a ch isp azos q u e fu lm in a n a los p á ja ro s d e la n o c h e y p re c ip ita n las n u ­ bes, p r o v o c a n d o to rre n te s d e g ra n iz o y tru e n o s in so sp e ­ ch ab les. Se d e tie n e d e n u e v o c o m o b u s c a n d o o r ie n ta ­ ció n . A lip io sig u e c o rrie n d o . L a lu m in a r ia ya lo p e rs i­ gu e d e cerca. L os p e n a c h o s d e las p a lm a s q u e d a n a c h i­ c h a r ra d o s ; los p o ste s d e te lé fo n o y las a n te n a s d e televi­ sió n se c o n v ie rte n e n la rg a s c o lu m n a s d e ceniza y se d is­ p e rsa n . A lip io c o rre h a c ia el m a r —p ie n sa z a m b u llirse e n tre las o la s—; sus m a n o s ya to c a n el a g u a . D a u n m a u ­ llid o : el a g u a e stá h irv ie n d o ; los peces, s a lta n d o in ú til­ m e n te , c a e n d e n u e v o s o b re el m a r. L a luz sig u e d e sc e n ­ d ie n d o . A lip io , te m b lo ro s o , su e lta c h illid o s in c o n tro la ­ b le s; se a le ja d e la p la y a y se re fu g ia b a jo u n p u e n te , e s­ c a rb a e n el su e lo tr a ta n d o d e d e s a p a re c e r. L a luz lo d e s­ c u b re y c o n tin ú a b a ja n d o . L a c iu d a d e stá d e sie rta , p a ­ rece c o m o si n a d ie p re s e n c ia ra la c a tá stro fe . A los o íd o s d e A lip io lleg a c o m o u n z u m b id o , c o m o m illo n e s d e z u m b id o s , c o m o u n g rito te rrib le q u e n o es u n g rito p o r q u e n o sale d e g a rg a n ta c o n o c id a . P o r u n m o m e n to A lip io m ir a al e n o rm e fu e g o q u e se le a c e rc a : es c o m o el in fie rn o , c o m o a lg o lu ju rio s o q u e n u n c a p u d o im a g in a r c o n tales d im e n sio n e s y fo rm a s. N o es só lo u n a estrella, so n m illo n e s d e e stre lla s d e v o rá n d o s e u n a s a o tra s, r e ­ d u c ié n d o s e a p a rtíc u la s m ín im a s, p o se y é n d o se . A lipio, s o lta n d o e n o rm e s a la rid o s , to m a la d ire c c ió n del c a m p o . L a luz c o n tin ú a p e rs ig u ié n d o lo ; los á rb o le s d e ­ sa p a re c e n c o n v e rtid o s e n b rilla n te s lla m a ra d a s. U n g ru p o d e vacas c o rre d e s p a v o rid o h a c ia lös c e rro s le ja ­ nos. A lip io va tra s ellas. L os a n im a le s, e n fu re c id o s, le d a n d e c o rn a d a s , lo p a te a n , c ru z a n p o r e n c im a . L a luz 102

sig u e d e s c e n d ie n d o y el c a lo r se h a c e in to le ra b le ; las y erbas, s o lta n d o b rev es c h illid o s, sa lta n e n lo q u e c id a s d e la tie rra , v u e la n , y e s ta lla n s o b r e la c a b eza d e A lip io . C o m o a tra íd o s p o r h ilo s in v isib les, los p á ja ro s v a n a d a r c o n tra el b o r d e d e la luz y q u e d a n c a rb o n iz a d o s. A lip io e c h a a c o r r e r p o r e n tr e los a lto s m a to rra le s q u e ya se d e s p re n d e n ; se a f e rra a los tro n c o s m ás g ru e so s q u e se b a la n c e a n , ced e n , y lu e g o e n tr e c o rto s v aivenes se a l­ zan al v ie n to y d e s a p a re c e n c a lc in a d o s. A lip io se tira s o ­ b r e la tie rra d e s p o b la d a y se a f e r r a al su e lo . L a g ra n lu ­ m in a ria lo d e sc u b re , in d e fe n so . A h o ra su e s c á n d a lo es c o m o la re s p ira c ió n d e u n to r o e n celo, o la d e u n a fie ra h a m b rie n ta q u e d e p r o n to d e s c u b re u n a lm a c é n lle n o d e a lim e n to s frescos. A lip io c o m ie n z a a d e s p re n d e rs e d e la tie rra . F lota. T o d o el e s tr u e n d o d e la luz p a re c e lle g a r a su c u lm in a c ió n . A lip io se h a d e s m a y a d o ... Los p r im e ­ ro s re s p la n d o re s del d ía v a n in s ta lá n d o s e e n los á rb o le s. Las altas h o ja s del a lm e n d r o b r illa n c o m o p la n c h a s m e ­ tálicas. P o c o a p o c o , A lip io va d e s p e rtá n d o s e , se a g ita a ú n in c o n sc ie n te . A b re los o jo s. Se e n c u e n tra e n m e d io del c a m p o , a c o s ta d o e n u n c h a rc o v iscoso q u e le b a ñ a los b raz o s, las p ie rn a s y le sa lp ic a los o jo s. T r a ta d e in c o rp o ra rs e . U n e x tr a ñ o d o lo r le in v a d e to d o el c u e r ­ p o . M ira a su a lr e d e d o r , y es a h o r a c u a n d o d e s c u b re el lodazal p e g a jo s o e n el q u e se e n c u e n tra . P asa los d e d o s p o r el líq u id o esp e so y se los lleva a la n ariz. Al m o m e n to se sa c u d e las m a n o s, se p o n e d e pie, y e c h a a a n d a r. Es sem en , dice. E n fu re c id o y triste c o n tin ú a a v a n z a n d o p o r el c a m p o d e s p o b la d o . A su p a s o va q u e ­ d a n d o u n re g u e ro h ú m e d o .

E n m e d io d e la ta rd e , q u e ya es d e u n in to le ra b le v io ­ leta, A lip io , d e p ie j u n t o a la b a r a n d a d el b a lc ó n , casi se c o n fu n d e c o n las ú ltim a s h o ja s del a lm e n d ro . H a c e r a to 103

q u e p e rm a n e c e in m ó v il, m ir a n d o sin v er la g e n te q u e tra jin a p o r la ac e ra . E n el p re c is o in s ta n te e n q u e el sol d esa p are ce , A lip io , d e u n salto , e n tr a e n el c u a rto y se acuesta, c u b rié n d o s e to d o el c u e rp o . S o n las siete, A lipio co n los o jo s m u y a b ie rto s m ir a el te c h o . S o n las o c h o , A lipio, q u e s u d a a c h o rro s , n o se d e c id e a a b r ir la v e n ­ tan a . S o n las n u e v e , A lip io p ie n s a q u e d e b e ser d e m a ­ d ru g a d a . S o n las d o c e d e la n o c h e . El cielo lu ce to d o s sus e sta n d a rte s c a ra c terístic o s. L as e stre lla s d e p r im e ra m a g n itu d g ira n ra u d a s c o m o las a scu as d e u n m o lin o g ig an tesco . L a O s a M a y o r av an za s o b r e el cielo b o re a l y to ca el C a rro d e D av id ; se ju n t a la C o la d el C e n ta u ro c o n la C ruz del S u r; las tím id a s P léy ad es av an zan , te m ­ b lo ro sa s, h a c ia la C o n s te la c ió n d e H é rc u le s. E n estos m o m e n to s , C o p p e llia e n tr a e n c o n ju n c ió n c o n La C a b ra d e la C o n s te la c ió n d el C o c h e ro , y las Siete C a b rilla s titi­ la n ju n to a O r ió n q u e se e x p a n d e . L a C o n s te la c ió n del Z o d íac o in v a d e el cielo y se c o n fu n d e c o n el C ú m u lo d e las Pléyades. L as estrellas v a ria b le s, los c o m e ta s in sig n i­ ficantes y el d e ste llo d e g a la x ia s q u e y a n o e x iste n d e s­ lu m b ra n la tie rra . L a su av e C o n s te la c ió n del U n ic o rn io a p a re c e p o r u n m o m e n to , sus e stre lla s b la n q u ísim a s a p e n a s se d is tin g u e n e n tr e la le ja n ía . C á s to r y P ó lu x , los astro s in se p a ra b le s, e stá n m u y ju n to s . A lfa e n tr a e n re la ­ c ió n c o n L a C o n s te la c ió n d el C a n M e n o r. L a G r a n N e ­ b u lo sa d e A n d ró m e d a re lu c e e n e sta h e rm o s a n o c h e d e n o v ie m b re , tr a n s p a r e n te y s o n o ra . Las lá g rim a s d e A li­ p io b r o ta n m u y tib ias, r u e d a n p o r los c o sta d o s d e la n a ­ riz, m o ja n la a lm o h a d a . M illo n es d e soles tr a jin a n s o lita rio s p o r el esp acio sin lím ites.

1968

104

EL H I J O Y LA M A D R E

La

m a d r e se p a s e a b a del c o m e d o r a la co cin a. L a m a d re c a m in a b a d a n d o s á ltic o s 'c o m o u n r a tó n m o ja d o . La m a d re e s ta b a s e n ta d a e n la sala y se b a la n c e a b a e n el silló n . L a m a d re m ir a b a p o r la v e n ta n a . L a m a d re te n ía las m a n o s lle n a s d e p ecas d im in u ta s . L a m a d re d ijo : A h. L a m a d re se p u s o d e p ie y c a m in ó h a s ta la c o cin a . L a m a d re e s ta b a m u e rta .

El h ijo b a jó del c u a rto (el ú n ic o c u a rto q u e e s ta b a e n los alto s, se m e ja n d o u n a p a ja r e r a g ig an te) c o n u n lib r o en la m a n o . Se se n tó . P e ro n o e m p e z ó a leer. ^ E n se g u id a e s ta rá la c o m id a —d ijo la m a d re , lle ­ g a n d o d e s d e la c o c in a . El h ijo a b r ió el lib ro . L a sala e ra g ra n d e , y p o r las p e rs ia n a s d e la v e n ta n a , q u e o c u p a b a la p a r te s u p e r io r d e la p a re d , se c o la b a u n a ire , casi v ie n to , q u e s a c u d ía los cristales, tir a n d o a veces las h o ja s d e la v e n ta n a . —D e b e ría s leer m e n o s —d ijo la m a d re . C e rró la v e n ­ ta n a . —O n o le e r n a d a . E so h a c e d a ñ o . El h ijo llevó el lib r o h a s ta el e s ta n te d o n d e s ó lo h a ­ b ía revistas y lo c o lo c ó s o b re ellas. La madre, en ese mo­ mento, se paseaba del comedor a la cocina. Él la veía e n tr a r y sa lir e n fo rm a v e rtig in o sa . E n tra r, salir. H a s ta q u e la v e­ lo c id a d fu e ta n ta q u e la m a d r e p a re c ía e s ta r fija f re n te a 105

él. E n to n c e s el h ijo fue al silló n q u e e s ta b a fre n te al o tro , j u n t o a la v e n ta n a y se se n tó . Es p o s ib le q u e ya fu e ra n las c in c o ; a u n q u e p o d ria ser m á s ta rd e . Q u iz á s las seis, o las seis m e n o s cinco. D e m o d o q u e d e n tr o d e cin co m in u to s lle g a ría el visilante. Y él a ú n n o le h a b ía d ic h o n a d a a la m a d re . Y e n ese m o ­ m e n to e s ta b a al lleg ar. Se a s o m ó p o r las a lta s p e rsia n a s y vio la luz re p e r c u tie n d o s o b re las h o ja s del a lm e n d ro . P ues el caso es q u e e s p e ra b a a u n a m ig o , él, q u e n u n c a h a b ía e s p e ra d o a n a d ie p o r n o te n e r d ó n d e . —¿ C ó m o es q u e n o tien es d ó n d e —V ivo c o n m i m a d re . —A las seis esto y allí. Y él m is m o le d io la d ire c c ió n y le in d ic ó los n ú m e ­ ro s d e las g u a g u a s q u e c ru z a b a n p o r allí. Y a h o r a el e sta ­ llid o d e los p á ja ro s fu e c o lo c á n d o s e e n tre las h o ja s del á rb o l. O y e n d o ese e s ta llid o d e jó d e e sc u c h a r la voz d e la m a d re q u e , d e sd e la co c in a , lo lla m a b a a c o m e r. H a sta q u e la r e p e tic ió n d e la lla m a d a lo o b lig ó a a te n d e rla . —L a c o m id a e stá se rv id a e n la m e sa —d ijo la m a d re , ya e n la sala, d e p ie j u n t o a él. Y él p e n s ó q u e n o h a b ía n e c e sid a d d e ta n ta p a la b r e r ía ; q u e h u b ie s e b a s ta d o co n d e c ir ven a comer, o ya está la comida, o ya está, o ya. L a m e sa e s ta b a se rv id a p a r a el h ijo , y él c o m ía d e s ­ p a c io . L a m a d re e s ta b a s e n ta d a a la m e sa . P e ro n o c o ­ m ía. H a b la b a . —Ya tien es to d a la r o p a p la n c h a d a . S o la m e n te falta el p a n ta ló n azul. T e n d ré q u e ir a b u s c a rlo . El h ijo p e n s ó : E n esto s m o m e n to s ya e stá fre n te a la p u e rta , y yo a ú n n o le h e d ic h o n a d a a ella. E n estos m o ­ m e n to s llega, y c o m o esto y s e n ta d o a la m e sa s a ld rá ella a a b rir . E n esto s m o m e n to s llega. E n esto s m o m e n to s toca. L a m a d re se p u s o d e p ie y fu e h a s ta el fre g a d e ro a la ­ v a r los p la to s q u e el h ijo h a b ía v a c ia d o . 106

B ien p o d ría s h a b e r e s p e ra d o a q u e yo te r m in a ra d e c o m e r p a r a lav ar los p la to s , p e n s ó el h ijo . P e ro n o d ijo n a d a . Y la vio c a m in a r, dando sálticos igual que un ratón mo­ jado. P e ro te rm in ó la c o m id a y to d a v ía el v isita n te n o h a ­ b ía lle g a d o , d e m o d o q u e el tie m p o d e p o n e r e n c o n o c i­ m ie n to a la m a d re ib a d ism in u y e n d o . F u e h a s ta la sala y p r e n d ió la ra d io , p e r o se n e g ó a d a r la h o r a y s o la m e n te s o lta b a m ú sica. U n a m ú s ic a sin voces, q u e ta n to m o le s ­ ta b a a la m a d re p o r q u e “ n a d a d e c ía ” y q u e a él, p o r eso, le a g ra d a b a . A p a g ó la r a d io y se a c e rc ó h a s ta la p u e r ta sin m ir a r p a r a a calle. La madre estaba sentada en la sala y .se balanceaba en el sillón, casi c a n ta b a . El h ijo fu e h a s ta el si­ lló n q u e e s ta b a fre n te a la m a d re , p u s o u n a m a n o s o b re el b ra z o del a sie n to , y se se n tó . El h ijo y la m a d r e e s ta b a n d e fre n te . S e n ta d o s e n do s sillo n es id é n tic o s, j u n t o a la v e n ta n a d e cristales y p e r ­ sian as p o r d o n d e se v e ía n las h o ja s del a lm e n d ro e n la q u e los p á ja ro s n o c e s a b a n d e z a m b u llirse . El sol b r i ­ lla b a s o b re la m a d re y el h ijo e n fo rm a d e c e n e fa a m a r i­ llen ta. D esd e la c o c in a lle g a b a el r u id o d e la g o ta d e a g u a q u e se filtra b a p o r la llave del fre g a d e ro . El h ijo , p r e s in tie n d o q u e e n ese m o m e n to el v isita n te e s ta b a cerca, fu e re c o b r á n d o s e c o n u n a a n im a c ió n d e s c o n o ­ cida. Y tr a tó d e h a b la r le a la m a d re ; p e r o e n ese in s ­ ta n te , ella le v a n ta b a el c u e llo sin m o v e rse d el a s ie n to y miraba por la ventana... V io el c u e llo d e la m a d r e e stira rse ; lo vio h u s m e a r la p r im e r a p e rs ia n a ; lo vio to p a r el te c h o c o n la cab eza y ro m p e r lo . El c u e llo se g u ía c re c ie n d o . E n to n c e s u n a d e las h o ja s d e la v e n ta n a fu e a b ie r ta c o n v io le n c ia p o r el v ie n to y g o lp e ó la n a riz d el h ijo , r e d u ­ cié n d o se la . L a m a d r e so ltó la risa. L a risa d e la m a d r e c e rró la h o ja d e la v e n ta n a . La risa d e la m a d re q u e r e tu m b a b a e n la g ra n sala y e x tin ­ g u ía el r u id o d e la g o ta e n la co c in a . L a risa d e la m a d re , 107

q u e a h o g a r ía c u a lq u ie r to q u e d a n d o e n ese m o m e n to en la p u e rta . L a risa d e la m a d r e a h u y e n tó to d o s los p á ja ­ ros. L a m a d re d e jó d e reírse. —¿ Q u é te pasa.^ —d ijo . Él m iró la v e n ta n a . L u e g o b a jó la v ista h a s ta los d e ­ d o s d e la m a d re , d e p o s ita d o s s o b re la ro d illa . La madre tenía las manos llenas de pecas, a u n q u e n o e ra vieja. —N a d a —d ijo . Y vio la c e n e fa del sol d is m in u y e n d o . P o r la calle n o p a s a b a n in g ú n m o to r . N in g ú n ru id o . El h ijo p e n s ó q u e e ra el m o m e n to —o tr a vez el m o ­ m e n to — y fue a h a b la r. P e ro a h o r a la m a d r e a d q u iría a d e m a n e s te a tra le s. Se p o n ía d e p ie s o b re el a sie n to q u e se ta m b a le a b a . Su cab eza c a m b ia b a d e c o lo re s, g ira n d o . H a s ta q u e to d a la sala n o fu e m ás q u e u n to rb e llin o lu ­ m in o so q u e a él le p a re c ía d e s o la d o r. L a m a d re v o lv ió a s e n ta rse y d ijo : Ah. Y d e p r o n to , se fu e h a c ie n d o d e n o c h e , c o m o su ced e s ie m p re e n los lu g a re s sin e stacio n es. El sile n c io fue ce ­ d ie n d o a u n n u e v o a c o m p a s a m ie n to d e s o n id o s c o m o u n m a r q u e d e re p e n te ec h a se a a n d a r . Y d e h a b e r h a ­ b la d o , las p a la b ra s se h a b r ía n tr a n s f o r m a d o e n e x tra ­ ñ ísim o s sím b o lo s, p o r q u e e s ta b a o s c u re c ie n d o . P e ro a ú n n o e ra d e n o c h e . Y los r u id o s c e d ie ro n c o m o si el in te n to d el m a r fu ese fa llid o . Q u e d a b a ju n t o a la v e n ta n a u n a esp ecie d e a u re o la casi d o r a d a q u e se d esv an ecía, y r e c o r ta b a las siluétas del h ijo y la m a d re , se m e já n d o la s. El h ijo le v a n tó la cab eza y m ir ó o tr a vez p a r a las p e rsinas c o n u n g e sto d e in e v ita b le a n g u stia . L a m a d re se p u s o d e pie. —M a m á —d ijo el h ijo , y q u is o to c a rla ; p e ro sin tió sus m a n o s ta n s u d a d a s ; ta n su d a d a s, q u e ya fre n te a su a sie n to se fo r m a b a u n c h a rc o d e a g u a , y n o lo h iz o p a r a n o e m p a p a rla . Y p e n só , al v erse las m a n o s c o m o m a ­ 108

n a n tia le s, q u e u n sig n o m o n s tru o s o , o tal vez m a ra v illo s o r lo d ife re n c ia b a d el re s to d e los seres y h a sta d e las cosas. La madre caminaba ya por un costado de la sala. A lg u n a s veces p a re c ía q u e ib a p o r los a ire s, o q u e c a m in a b a en u n so lo pie. L a vio al fin d e s a p a re c e r p o r la co c in a. A llí se puso a hablar sola. El c u c h ic h e o d e la m a d re lle g a b a h a s ta la sala, y al o írla , el h ijo sin tió m ie d o ; m ás m ie d o del q u e h a sta a h o r a h a b ía se n tid o . Y las m a n o s s o lta ro n u n s u d o r casi fin al q u e cayó en el m is m o sitio d o n d e se h a b ía fo r m a d o el ch a rc o . El c u c h ic h e o d e la m a d r e fue s u b ie n d o h a sta h a c e rse in fe rn a l. E n to n c e s se o y ó el p r im e r to q u e e n la p u e rta . T e rm in a b a la e sp e ra . A hí e sta b a . El h ijo se p u s o d e pie. L os esc a rc eo s d e la m a d r e e n la c o c in a a d q u ir ía n b ro te s la stim e ro s e in s o p o rta b le s . S o n ó el se g u n d o to q u e , m ás fu e rte q u e el r u id o in ­ fe rn a l e m itid o p o r la b e stia d e la co cin a. —¿ Q u ié n , d ijo la bestia.^ Sí, la b e stia q u e a h o r a e c h a b a e sp u m a s y se a g r a n ­ d a b a al tú q u e d a r te d e p ie, in d e c iso . La b e stia p lu m a d a y g ra so sa ( p o r el tizne y la m a n te c a d e las ollas) q u e r e s o ­ p la b a y c recía e n tre m a u llid o s ... P e ro el h ijo c a m in ó h a s ta la p u e rta , y la g r a n b e s tia e m p e z ó a d is m in u ir; sa l­ ta b a , to c a n d o el te c h o y lu e g o d e sc e n d ía , su p lic a n te y s o lta n d o ch isp as p o r los o jo s, h a s ta los p ies del h ijo . P e ro éste se a c e rc ó a la p u e r ta y to m ó el p o m o . —¿ Q u é p o m o .^ E sta p u e r ta n u n c a h a te n id o p o m o . T o m a s te el p o m o y ya ib a s a a b rir. P e ro e n to n c e s lle g ó la o tr a lla m a d a ; y el h ijo m ir ó a la m a d re , p e q u e ñ a , a h o g á n d o s e e n el c h a rc o d e s u d o r q u e h a b ía n f o rm a d o sus m a n o s. Y vaciló. Y tu v o m ie d o d e ro m p e r el p a c to . —¿ Q u é p a c t o ¿ Q u i é n e stá h a b la n d o d e p a c to s ? 109

El p a c to q u e h iciste c o n tu m a d re , el p a c to q u e sie m ­ p r e h as s o s te n id o y q u e a h o r a te h a c e d u d a r ; “ M i h ijo n o tie n e a m ig o s ” , “ m i h ijo n o re c ib e a n a d ie en la casa” , “ m i h ijo ” ... El p a c to q u e p o r o tr a p a rte sie m p re estás tr a ic io n a n d o a u n q u e sea c o n el p e n sa m ie n to . L a m a d re v o lv ió a e m e rg e r, e n o rm e , al so lta r el h ijo el p o m o d e la p u e rta . S ig u ió c re c ie n d o h a sta a lcan zar p ro p o rc io n e s b estiales. Y c o n u n a la g ig an tesca a tra jo al h ijo h a s ta su p e c h o lle n o d e p io jillo s. —¡D e p io jillo s! E n to n c e s s o n ó u n c u a rto to q u e , y el h ijo , d e s p a ­ v o rid o , —¡D e sp a v o rid o ! salió c o r r ie n d o y se re fu g ió e n la p a ja r e r a d e los a l­ tos. E n tr e a b r ió las p e rsia n a s del c u a rto y a tisb ó la p u e r ta d e la calle. Allí e s ta b a el a m ig o , real, to c a n d o in ­ ca n sa b le . T o c a n d o y e s p e ra n d o . G o lp e a n d o c o n golpes seg u ro s. Allí e s ta b a el a m ig o , e s p e ra n d o . Y la m a d re d e n tro , p ia fa n d o c o m o u n c a b a llo ; lle n a n d o c o n sus alas in m e n sa s to d a la casa... El v isita n te n o cesa b a de to ­ car. D esd e lo a lto lo viste in sistir ta n to tie m p o q u e p e n ­ saste lla m a rlo . -¡N o ! O h , llá m a lo . S im p le m e n te b a s ta u n a seña. L lam a. O h , lla m a . L lá m a lo . El v isita n te v o lv ió a to c a r. In sistió d e nu ev o. A g u a rd ó . L u e g o c e rró la re ja d e e n tr a d a y salió a la calle. El hi j o lo vio a lejarse. D esp u és b a jó d e n u e v o a la sala. En la casa to d o e ra u n g ra n silen cio . C a m in ó a tien tas p o r la sala vacía. L leg ó h a s ta la c o c in a vacía, y, a tien tas, v a ­ ció d e u n tra g o u n litro d e leche. —M a m á —d ijo , c o m o e n o tro s tie m p o s, c u a n d o to ­ d a v ía e ra jo v e n y e ra h ijo . —M a m á —d ijo ; p o r q u e n o h a ­ b ía a p r e n d id o a d e c ir o tr a cosa. Y r e c o rd ó to d o el día. Y 110

la esp e ra . Y la lle g a d a del v isita n te . Y se p a s e ó so lo d e n ­ tr o d e a q u e lla casa e n o rm e , q u e se a g ra n d a b a . Y tu v o d e g o lp e u n a v isió n d e su so le d a d p a s a d a y u n a v isió n p le n a e ilu m in a d a d e sus so le d a d e s v e n id e ra s. Y h a sta (ju iso e x p lic a c io n es y co n se jo s. P e ro , c o m o sie m p re , n a ­ d ie le r e s p o n d ió ... H a c ía ta n to tie m p o q u e la m a d r e lo re g ía sin a c o m p a ñ a rlo , d is m in u y é n d o lo , a c o s á n d o lo , e lim in á n d o lo . —M a m á - d i j o , y la vio c a m in a n d o p o r u n c o s ta d o del cielo, a g ra n d e s zancos. S ie m p re c o m o a p u ­ r a d a ; s ie m p re tr a ta n d o d e a p r is io n a r el tie m p o p a ra g a sta rlo e n la b o re s v u lg a re s. P e ro esta vez ella ta m p o c o le re s p o n d ió . H a c ía m u c h o tie m p o q u e la madre estaba muerta. E n la o s c u rid a d , el v iejo c a m in ó h a s ta u n a d e las p a ­ re d e s d e la sala. —Luces —d ijo , p r e n d ie n d o el e q c h u fe , c o m o u n n u e v o c r e a d o r a u to m a tiz a d o .

1967

111

B E ST IA L E N T R E LAS F L O R E S Para G ustavo G u errero

I C o n B e s t i a l las co sas e r a n d is tin ta s : él c a m b ia b a los o jo s d e c o lo r ; él se c o m ía vivas las c o d o rn ic e s ; él m e dijo u n a vez “ p o n te e n c u a tro p a r a q u e veas lo q u e es b u e n o ” , (yo e c h é a c o rre r); él ta m b ié n o d ia b a a m i a b u e la y se s u b ía a las m a ta s d e c o c o ; él m e d ijo q u e sa ­ b ía v o la r; él tíra b a los g a to s al a ire y los r e v e n ta b a ; él h a b la b a ; él se b a ñ a b a e n el río y o r in a b a e n el tin a je ro . Él sa b ía leer. Sin B estial, las co sas s o n c o m o p a re c e q u e tie n e n q u e se r: N a d ie n o sa b e le e r n i e s c rib ir n a d a ; N a d ie n o se e n ­ c a ra m a e n el te c h o d e la casa n i co g e los av isp e ro s c o n la m a n o ; N a d ie n o tie n e o jo s (ni s iq u ie ra d e u n s o lo c o ­ lo r); N a d ie n o c o m e la g a rtija s ; N a d ie n o h a b la . N a d ie es n a d ie . C u a n d o lleg ó B estial, la c a sa se e n c o g ió d e p r o n to c o m o u n p e r r o c u a n d o le v a n a d a r u n estacazo. Mi a b u e la , q u e se e n c o n tr a b a d e s y e rb a n d o los clav elones, la n z ó u n e s c u p ita jo a m a r illo y e n tr ó e n la sala. Y m i m a ­ d re salió r u m b o al p o z o a sa c a r a g u a . Él n o m e m iró e n seg u id a, y e sto m e m o le stó , p u e s y o h a b ía tr a ta d o d e si­ m u la r q u e n o lo h a b ía v isto y al fm lo h a b ía l o g r a d o ; e n c u a n to se s o ltó d e las m a n o s d e l q u e lo tr a jo (q u e d e s a ­ p a re c ió al in sta n te ), fu e h a s ta la m e sa d e c e n tro d o n d e e sta b a el q u in q u é a p a g a d o , p o r q u e to d a v ía e ra d e d ía, y lo hizo trizas e n el su e lo . M i a b u e la q u e d ó m e d io p a s ­ m a d a , c o m o si la ra p id e z c o n q u e el q u in q u é se e stre lló le h u b ie s e im p e d id o ra z o n a r, p e r o lan zó o tr o e s c u p ita jo

113

a m a rillo , y r e c u p e ró el c o n tr o l; c a m in ó h a s ta B estial, lo le v a n tó p o r el c u e llo c o m o a u n a g a llin a m u e rta , y lo so stu v o u n r a to e n el a ire , m ir á n d o lo sin p e s ta ñ e a r lu e g o lo c o lo c ó s o b re el su e lo y le d io la e sp a ld a . “ Se lla m a B estial” , d ijo m i m a d r e q u e ya re g re s a b a c o n las lata s d e a g u a . Y sig u ió c o n v e rs a n d o c o n m i a b u e la ; p a ­ rece q u e el p o z o la h a b ía e n te r a d o d e to d o . P e ro e n to n ­ ces, él m e m iró , y yo d e jé d e o ír a m i m a d re . E n el m o ­ m e n to e n q u e se m e a c e rc a b a d e sc u b rí sus o jo s d e c o lo ­ res. “ T ie n e s m a d r e ” , d ijo , d e te n ié n d o s e y m ir á n d o m e c o n tal d e s p re c io q u e yo tu v e q u e so n re írle . Y e m p e z ó a v o m ita r. E n s e g u id a m e v o lv ió a m ira r, a h o r a c o n u n a c o m p a s ió n q u e se m e h izo in s o p o rta b le , c o m o si d e p r o n to h u b ie s e d e s c u b ie rto e n m i c a ra u n a p ú s tu la llen a d e g u sa n o s. Y u n a triste z a m u y g ra n d e y n u e v a vi q u e se ib a a p o d e r a n d o d e la casa. “ A la m ía la m a té h a ce tie m p o ” , d ijo , v o lv ié n d o m e la e s p a ld a y d e ja n d o u n r e ­ g u e ro d e in m u n d ic ia s . (P en sé q u e e ra u n m e n tiro s o , y la triste za se fue re d u c ie n d o .) C o m o m o le s to c a m in ó h a sta m i c u a rto . L a voz d e m i m a d re v o lv ió a a p o d e ra rs e d e m is o íd o s. “ A n g e lin a s ie m p re ta n d e s c o n s id e ra d a , d e ­ cía; se a h o r c a y n o s d e ja e sta p e lm a a p e s to s a q u e es u n a fie ra .” “ S e g u ro q u e lo hizo p a r a fa stid ia rn o s, d ijo a b u e la . N o p a re c ía ser m i h ija .” “ Y b ie n q u e lo c o n si­ g u ió , di j o e n to n c e s m i m a d re , p o r q u e ese m u c h a c h o es u n sa lv a je .” “ V irg e n sa n tísim a , c la m ó a b u e la , a lo m e ­ j o r le p e g a c a n d e la a la c a sa .” “ O ja lá , d ijo e n to n c e s m i m a d re , así es c o m o ú n ic o sa lim o s d e este in f ie r n o .” “ B ru ta , le c o n te s tó a b u e la , n o h aces m ás q u e re n e g a r .” Y e n se g u id a se e m p e z a ro n a fá ja r c o n p a la b ra s , y lu eg o p a s a r o n a las tr o m p a d a s p e r o yo fui h a s ta m i c u a rto . B estial, a p o d e r a d o d e m i ca m a , ro n c a b a . Ni s iq u ie ra h a ­ b ía d e ja d o u n a e s q u in a d o n d e yo p u d ie r a a c o sta rm e .

114

II

T res días (co n sus n och es) se e stu v ie ro n o y e n d o los e x ­ tra ñ o s r o n q u id o s d e B estial. A lg u n as veces p a re c ía n ca n cio n e s p e ro o tra s s o n a b a n c o m o c a d e n a s q u e d e r e ­ p e n te e c h a se n a r o d a r ta m b ié n , d e vez e n c u a n d o , p a r e ­ c ía n im ita r el p ia r d e p á ja r o s q u e yo n u n c a h a b ía v isto ni o íd o , q u iz á e ra n p á ja ro s m o rib u n d o s . Al se g u n d o d ía d e e sta r o y e n d o sus ro n q u id o s , e n tr ó a b u e la e n el c u a rto . E ra el m o m e n to e n q u e B estial im ita b a lo s escarceo s de u n a r a n a a la q u e u n j u b o e m p e z a b a a tra g a rse . “ D eb e e sta r m u rie n d o , d ijo . N o lo d e s p ie rte s .” Y salió. Al te r ­ cer d ía fu e m i m a d r e la q u e e n tró . L os ro n q u id o s d e B estial e ra n e n to n c e s c o m o u n a r a r a c o m b in a c ió n de “ trin o s ” d e tre n e s y c a n to s d e g u acáicas. T a m b ié n , a lg u ­ nas veces, s o lta b a o tr o s o n id o , p e r o yo n o lo p u d e id e n ­ tific ar; e ra u n o d e sus in v e n to s. “ H u e le a d e m o n io ” , d ijo m i m a d re , y sa lió ta p á n d o s e la nariz. D u ra n te esos tres d ías yo n o h a b ía d o r m id o n i h a b ía d e ja d o d e o b s e r ­ v a rlo ; a lg u n a s veces, p a r a q u e m i m a d re n o se in c o m o ­ d a ra , s im u la b a irm e al m o n te : salía d e la casa y e n se­ g u id a , e s c o n d ié n d o m e d e u n tr o n c o a o tro , re g re s a b a c o r rie n d o y e n tr a b a e n m i c u a rto p o r la v e n ta n a . M i m a ­ d re p e n s a ría q u e yo e s ta b a m u y lejo s; a fu e ra la se n tía silb a r. A c a d a r a to m e a c e rc a b a c o n m u c h a c a u te la a la c a m a d e B estial y a fin a b a el o íd o , tr a ta n d o d e d e s c u b rir n u e v o s s o n id o s ; s ie m p re p o r la m a d r u g a d a m e s o r p r e n ­ d ía c o n u n to q u e d e c a m p a n a s , c o n u n r o d a r (m ás bien) d e c a m p a n a s q u e se p re c ip ita s e n r e tu m b a n d o m ie n tra s se d e sp e d a z a b a n y p e r d ia n lo s b a d a jo s ; e n to n c e s se o ía n r o d a r c o m o p ie d ra s, y c a ía n al ag u a. P e ro , a la te rc e ra m a d r u g a d a , n o s o la m e n te m e p a ré y fui h a s ta la c a m a y m e q u e d é q u ie to y a s u s ta d o m ir á n ­ d o lo y a fin a n d o el o íd o , s in o q u e ta m b ié n , d e p r o n to , estiré u n b ra z o y le to q u é , c o n el d e d o m a y o r, la p u n ta 115

d e la nariz. F ue e n to n c e s c u a n d o se o y e ro n p isa d a s m u y rá p id a s s o b re la y e rb a d el p a tio : e s ta b a c a y e n d o u n a g u a c e ro . C o n el a g u a c e ro ta m b ié n v e n ia n re lá m p a g o s q u e a te r r o r iz a b a n a los á rb o le s y les h a c ía n so lta r g ajo s y silb id o s. Se o y e ro n tru e n o s q u e a c a d a m o m e n to se a c e rc a b a n m ás, h a s ta q u e se c o n v irtie ro n e n ray o s q u e c a y e ro n s o b re el c o r r e d o r d e la casa, a c h ic h a r ra n d o la e n r e d a d e r a y p u lv e riz a n d o el e sp e jo d e la sala. Bestial d e jó d e ro n c a r, a b r ió los o jo s, y sa ltó p o r la v e n ta n a h a ­ cia el a g u a c e ro . P e ro a n te s m e d ijo “ v a m o s ” . F u e e n to n c e s c u a n d o se o y e ro n los p rim e ro s g rito s d e m i m a d re , a p a g a n d o el a g u a c e ro , p e r o ya e s tá b a m o s em p ap ad o s.

ni Y d e p r o n to , las cosas fu e ro n d istin ta s. D u ra n te to d o el d ía y la n o c h e , y o tr a vez el d ía, n o d e jó d e llo v er. N o s o ­ tro s los p a s a m o s d e trá s d e los tro n c o s , d e b a jo d e los á r ­ b o le s, e n c a ra m a d o s e n los c a p u llo s m á s a lto s, la n z á n d o ­ n o s d e c ab eza al su e lo p a r a q u e d a r p r e n d id o s , e n el ú l­ tim o m o m e n to , a u n fin o b e ju c o q u e casi se n o s e sc a­ p a b a . B estial se re v o lv ía e n to n c e s e n tr e las h o ja s, se d e s ­ lizaba p o r los fa n g u e ro s, c o r r ía h a s ta los c h a rc o s q u e se d e s p a rr a m a b a n , s a lie n d o o tr a vez e m p a p a d o y lim p io . P o r u n tie m p o c a m in a m o s , o y e n d o el e s tr u e n d o del a g u a c e ro q u e tra s p a s a b a las h o ja s ; h a s ta q u e o tr o r u id o m ás fu e rte n o s e m p e z ó a lle g a r , c o m o si la llu v ia q u isiese a h o r a tr a s p a s a r u n te c h o d e zinc. A u n q u e n u n c a m e h a ­ b ía a tre v id o a ir h a s ta él (se g ú n m i a b u e la , e ra m u y p e li­ g ro s o a c e rc árse le , p u e s se tra g a b a a u n a p e rs o n a , to d o s l o í días), su p e q u e se tr a ta b a del río y se lo q u ise d e c ir a B e stia l; p e r o él ya n o c a m in a b a a m i la d o , sin o q u e se p e rd ía , c o r r ie n d o h a c ia los b ra m id o s . C u a n d o lle g u é al 116

r ío b u lle n te , B estial se h a b ía q u ita d o la r o p a y se la n z a b a al a g u a . P e ro el río n o e ra lo q u e yo h a b ía p e n s a d o : u n a h ile ra d e a g u a d e sliz á n d o se b a jo m u c h o s á rb o le s, sin o u n to rr e n te ro jiz o d o n d e flo ta b a n , e n g ra n d e s balizas, los á rb o le s m ás a lto s a r r a n c a d o s d e raíz. S o b re u n a d e esas balizas su rg ió B estial, d a n d o voces y le v a n ta n d o los b raz o s, in v itá n d o m e a q u e ta m b ié n m e lanzase. M e d ité u n m o m e n to . O tra s b alizas m u y g ra n d e s p a s a b a n e n r o ­ lla d a s e n la c o rrie n te a v e lo c id a d e s in im a g in a b le s; d e e n tr e u n a d e ellas vi sa lir a u n a g a llin e ta b la n c a q u e , e s­ ca n d a liz a d a , alzó el v u e lo , p e rd ié n d o s e e n el a g u a c e ro . E n u n m o m e n to q u e n o re c u e rd o , m e d e sh ic e d e la r o p a y, la n z á n d o la h a c ia los á rb o le s , m e a c e rq u é m ás a la c o ­ rrie n te y senti c ó m o m is p ies se h u n d ía n e n u n fa n g o frío q u e n o o fre c ía re siste n c ia . L os a u llid o s d e B estial se­ g u ía n c o n firm a n d o sus triu n fo s . Yo e s ta b a ya d e c id id o y só lo e s p e ra b a a q u e él m e m ira ra , p e ro sus o jo s p a s a b a n ta n rá p id o s q u e n o m e d a b a n tie m p o a c o g e r im p u lso . Q u izá , p a r a d a rm e el e je m p lo , sa ltó h a c ia u n a b aliza e s ­ c a n d a lo s a q u e n a v e g a b a a su c a p ric h o y a lg u n a s veces se d e te n ía , p ro v o c a n d o u n tu m u lto d e e s p u m a s ; ya c u a n d o B estial y el g rito ib a n p o r los a ire s, hizo u n a d e sus p a r a ­ das, y el g rito q u e d ó c o r ta d o c o m o p o r u n m a c h e ta zo , y B estial d e sa p a re c ió e n la c o rrie n te . L a b aliza c o n tin u ó su v e rtig in o s a tra y e c to ria . L u e g o fue el d esfile d e los tro n c o s d e a lm á c ig o s ( mu y u n id o s y b rilla n te s) q u e p o r u n r a to ta p a r o n las a g u a s. M e q u e d é , re c o r r ie n d o c o n los o jo s el r ío ; p e r o B estial n o a p a re c ía . A h o ra u n a s b a li­ zas m u y rá p id a s p a s a b a n c o n g ra n in d ife re n c ia y d e vez e n c u a n d o z ig z a g u e ab a n , le v a n ta n d o ch isp azo s d e a g u a q u e m e b a ñ a b a n la cara. M e se n té s o b re u n tro n c o y m e p u s e a e s p e ra r. Al o s c u re c e r m e d i c u e n ta d e q u e e s ta b a d e s n u d o . M i r o p a se la h a b ía lle v a d o la c o rrie n te . Al m o m e n to se hizo d e n o c h e . B estial ya n o ib a a a p a re c e r. M u rié n d o m e d e tristeza y d e frío , b u s q u é el c a m in o d e 117

la casa. N o h a b ía e sc a m p a d o , p e r o el a g u a c e ro s o n a b a c o m o c a n s a d o y p e rm itía d e vez e n c u a n d o q u e el c h i­ llid o d e u n p á ja r o lo in te r r u m p ie r a . “ B estial se a h o g ó e n el r ío ” , d ije c u a n d o lle g u é a la casa. E ra ya b ie n d e n o c h e . “ V irg e n s a n tís im a ” , d ijo a b u e la sin o írm e , “ si viene d e s n u d o . V en a q u í p a r a a r r a n c a r te las o re ja s ” . “ F a in o ” , d ijo m i m a d re m ie n tra s h a b la b a a b u e la , “ B estial h a c e h o ra s q u e d u e r m e e n tu ca m a . A cab a de e n tr a r q u e te e sta m o s e s p e ra n d o p a r a , m a ta r te ” . E sta b a ta n fu rio s a q u e p a re c ía tra n q u ila .

IV C o r r ie n d o y e s q u iv a n d o las tr o m p a d a s d e a b u e la e n tré e n m i c u a rto d o n d e B estial, o tr a vez in s ta la d o e n mi ca m a , s o lta b a ro n q u id o s m u y c o rto s y finos, p e ro n o p u d e d e te n e r m e a o ír a q u e llo s r e s o p lid o s : m i m a d re y m i a b u e la se m e á b a la n z a b a n . Les tiré la p u e rta en la c a ra y s o lta r o n u n b u fid o . El b u f id o , o el g o lp e d e la p u e rta , d e s p e rtó a B estial. “ A b re e sa p u e r ta ” , m e dijo. Yo le in d iq u é lo q u e m e a g u a r d a b a . P e ro él c a m in ó co n c a lm a h a s ta la p u e rta , y la a b rió . A b u e la y m i m a d re a l­ z a ro n los b ra z o s y le s o lta ro n d o s tr o m p a d a s ; él se tiró al su e lo a n te s d e q u e le lle g a ra n las tr o m p a d a s , y c o g ie n d o a las d o s m u je re s p o r las p ie rn a s, las v a p u le ó c o n tra el p iso . A n tes d e q u e se le v a n ta ra n , sa lió d e la casa. Y yo fui tra s éJ, e n g a n c h á n d o m e la ro p a . E ra b ie n d e n o c h e. S o la m e n te se o ía n los g rillo s y el c u c h ic h e o d e las hojas q u e c o n v e rs a b a n m ie n tra s se e s c u rría n . B estial c a m in ó h a sta la m a ta d e a lm e n d ra s , e n el f o n d o del p a tio , se tre p ó a u n o d e los g ajo s m ás a lto s, a c o s tá n d o s e s o b re el c a p u llo , y e m p e z ó a silb a r. Q^ué silb id o s ta n e x tra ñ o s. P a re c ía n g rito s c a n sa d o s d e ra to n e s re c ié n n a c id o s. Yo 118

m e q u e d é e n el tro n c o , sin a tre v e rm e a s u b ir, p e r o ta m ­ b ié n silb a b a . A m e d id a q u e s o n a b a n ios silb id o s se fue h a c ie n d o d e dia, y vi le v a n ta rse , d e los ita m o rre a le s , u n a a le g ría m u y p e q u e ñ a , p e ro q u e e n se g u id a se fue a g r a n ­ d a n d o (im p u ls a d a q u iz á p o r el s o n d e los silb id o s) y ya a la m e d ia m a ñ a n a to c a b a las ú ltim a s h o ja s d e la m a ta d e a lm e n d ra s . B estial d e s c e n d ió d el á rb o l. L os d o s c a m in a ­ m o s p o r el g u an izal a p la s ta n d o los c a g a jo n e s d e vacas to d a v ía frescos. D e sp u é s d e a n d a r u n g ra n tre c h o n o s ti­ ra m o s s o b re las g u a n in a s y los c a g a jo n e s; c o n los o jo s m u y a b ie rto s n o s q u e d a m o s m ir a n d o p a r a a rrib a . La a le g ría se g u ía a s c e n d ie n d o ; tra s p a s a b a las n u b e s y c u ­ b ría la casa y to d o el m o n te h a s ta d o n d e los o jo s se h a ­ cen in ú tile s y el cielo se va ju n ta n d o c o n los ú ltim o s ce ­ rro s. E n to n ces, fu im o s h a s ta el c a ñ a v e ral y c o rta m o s m u c h o s g ü in es, e h ic im o s u n a c o m e ta ta n g r a n d e q u e n in g u n o d e los d o s la p o d ía m a n e ja r. Y n o s d e s p r e n d i­ m o s d e la tie rra , su je to s a la p u n ta d el h ilo d e la c o ­ m eta, y así p a sa rn o s s o b re los á rb o le s y la casa c o m o u n a e x h a la c ió n , m ie n tra s e n el p a tio , a b u e la y m i m a d r e se p o n ía n las m a n o s e n la cab eza y s o lta b a n c h illid o s d e e s­ p a n to . T o d a la ta r d e a n d u v im o s re m o n ta d o s p o r el cielo y v in im o s a c a e r (al m is m o tie m p o q u e el sol) s o b re el te ­ c h o del e x c u sa d o d o n d e a b u e la , al c o m p á s d e v io le n to s p u jid o s , d e s e m b o ls a b a las trip a s . El te c h o se v in o a b a jo y a b u e la salió c o m o u n a g a llin a a s u s ta d a , s o lta n d o m a l­ d ic io n e s, c o n el v e stid o a r r e m a n g a d o h a sta la c in tu ra . P o r fin, to c a m o s tie rra , m u y c e rc a del c a n te ro d o n d e flo re c ía n los clav elo n es. L a a b u e la , a ú n m ás a su sta d a , c o rrió h a s ta n o s o tro s c o n los b ra z o s e n a lto , d is p u e sta a d e sc u a rtiz a rn o s. Su c a ra lu c ia u n a s o rp r e n d e n te m ezcla d e te r r o r y o d io q u e p o r u n m o m e n to n o s d e jó p a s m a ­ d o s. Y ya c u a n d o la te n ía m o s e n c im a , e c h a m o s a c o rr e r s a lta n d o m ayales, in tr o d u c ié n d o n o s e n la n o ch e.

119

V

C o n u n a lu n a q u e s o la m e n te e n s e ñ a b a los b o rd e s , y q u e d e vez e n c u a n d o se a r r e p e n tía y n o e n s e ñ a b a n a d a , se­ g u im o s e s c o n d ié n d o n o s e n tr e a q u e lla s p e n u m b r a s y m a to jo s . S e ria m u y ta r d e c u a n d o B estial se d e tu v o , y, s o lta n d o u n re s o p lid o , d ijo c o n voz q u e a m í m e p a re c ió m u y b a ja : “ H á b la m e d e tu a b u e la ” . Yo e m p e c é a h a ­ b la r, y, a u n q u e n o sé p o r q u é , ta m b ié n lo h ice e n voz a p a g a d a . M u c h o h a b ía d e se m e ja n z a e n tr e a b u e la y m i m a d re : la m is m a b r u ta lid a d e n lo s g esto s, la m ism a fo rm a d e m a n e ja r las p a la b ra s in d e c e n te s ; la m is m a m a ­ n e ra e n el a n d a r y al r e to rc e rle la n u c a a los p o llo s ; la m ism a fo r m a d e tr a ta r a p a ta d a s a los a n im a le s; y, c u a n d o re z a b a , la m is m a p o s tu r a su p lic a n te y c o b a rd e . A la h o r a d e c o m e r, c u a n d o m i m a d r e y m i a b u e la se s e n ta b a n a los e x tre m o s d e la m esa, c o n el c a n d il e n el c e n tro , to d o s p o d r ía n d e c ir q u e se tr a ta b a d e u n a m ism a p e r s o n a d e s d o b la d a ; yo m is m o e n esos m o m e n to s m e h u b ie ra c o n f u n d id o al lla m a rla s d e n o ser p o r q u e la a b u e la s ie m p re e sc o g ía la e s q u in a d e la m e sa d o n d e lle­ g a b a el m a n te l. S in e m b a rg o , u n a d ife re n c ia e x istía e n ­ tre las d o s y b a s ta b a p a r a e n s o m b re c e r to d a s las se m e ­ ja n z a s. M i a b u e la e ra b r u ta l, p e r o á s tu ta ; m i m a d re so ­ la m e n te e ra b r u ta . E n re a lid a d , m i m a d r e n o e ra n a d a . H a b ía to m a d o d e m i a b u e la las cosas q u e se v eían y e ra n fáciles d e im ita r, la b r u ta lid a d d e sus g esto s y p a la b ra s, p u e s lo d e m á s e s ta b a c o m o e s c o n d id o , y y o p a sé u n g ra n tie m p o sin d e s c u b rirlo ; p o r e so n o o d ia b a ta n to a m i m a d r e c o m o a m i a b u e la ; ella, m i m a d re , e ra c o m o u n p e d a z o d e tie rra d o n d e lo m is m o se p o d ía la n z a r u n e sc u p ita jo q u e s e m b ra r u n á rb o l. E n ese p e d a z o d e tie ­ rra , m i a b u e la n o h a c ía m ás q u e la n z a r e sc u p ita jo s. P o r eso a ella, a m i a b u e la , sí la o d ia b a ; e lla s a b ía lo b u e n o y 120

lo m a lo y h u b ie r a p o d id o e sco g er. S eg ú n m e h a b ia n d i ­ ch o , e n o tr o s tie m p o s h a b ía s id o b ilo n g u e r a y h a s ta h a ­ b ía te n id o re la c io n e s o sc u ra s c o n u n c o c o d rilo q u e c a n ­ ta b a . P e ro , s o b re to d o , la o d ia b a p o r q u e ella ta m b ié n m e o d ia b a . M ie n tra s q u e p a r a m i m a d re yo só lo e ra u n a m o le stia , p a r a m i a b u e la e ra u n a b a s u ra in ú til. Y su o p i ­ n ió n te n ía m ás im p o rta n c ia . A m i a b u e la to d o el b a r r io la re s p e ta b a y, a u n q u e n a d ie la s a lu d a b a , c u a n d o sa lía al c a m in o re a l la g e n te se a s o m a b a a las v e n ta n a s, y a lg u ­ n o s sa lía n al p a tio . O í d e c ir u n a vez q u e m i a b u e la sa b ía e s c rib ir y q u e e n el tr o n c o d e u n a c e ib a te n ía e n te r r a d a u n a b o tiju e la lle n a d e o r o . P e ro d e to d o s sus m is te rio s el q u e m ás m e a tr a ía e r a su m a n e r a d e c u id a r el c a n te ro de lo s clav elo n es. H a b ía q u e v er la a te n c ió n q u e p o n ía e n el c u id a d o d e a q u e lla s flo re s q u e e ra n las ú n ic a s del b a ­ r rio . D icen q u e p a r a h a c e r el c a n te ro tra jo la tie rra d e m u y lejo s, y q u e lu e g o d e re g a r las sem illas se tiró a u n la d o y n o se le v a n tó h a s ta q u e e m p e z a ro n a c o n v e rtirse e n d im in u to s a g u ijo n e s v erd es q u e p o c o a p o c o se a b r ía n p a s o p o r e n tr e la tie rra re m o v id a . T o d a s las t a r ­ des, a b u e la o b lig a b a a m i m a d r e a d a r tres viajes p o r a g u a p a r a re g a r los clav elo n es. P e ro n o d e ja b a q u e fu é ra m o s n o s o tro s los q u e se la e c h á ra m o s ; c o n las latas j u n t o al c a n te ro se q u e d a b a u n r a to , m ir a n d o las m a ta s, y lu e g o , c o n las m a n o s , les ib a e s p a rc ie n d o el a g u a c o m o llu v ia fin a. D esp u és, a g a ta s s o b re el fa n g o , lim ­ p ia b a los ta llo s, e lim in a n d o , e n tr e m a ld ic io n e s, a lg u n a y e rb a d im in u ta q u e h a b ía s u rg id o d u r a n te el d ía. M i m a d re e n tr a b a e n la c o c in a y e m p e z a b a a serv ir la c o ­ m id a ; y yo , a n te s d e q u e a b u e la m e lo o rd e n a s e c o n u n a m ir a d a im p la c a b le , d e s a p a re c ía p o r el c o r r e d o r y m e ib a a tr a n c a r lo s te rn e ro s . C u a n d o re g re s a b a ya o scu re cía. L a fig u ra d e la a b u e la , to d a v ía e n c o rv a d a s o b re los c la ­ v elo n es, a d q u ir ía e n to n c e s d im e n s io n e s e x tra ñ a s ; p a r e ­ cía d e r r a m a r s e s o b re las flores. L a o s c u rid a d se e n c a r ­ 121

g a b a d e f o r m a r c o n ella y las p la n ta s u n a so la silueta, q u e s e m e ja b a u n á rb o l d e sc o n o c id o c o n d e n a d o a crec er e n f o r m a in v e rtid a , c o n su c o p a e n te r r á n d o s e e n el fa n g o , y el tro n c o , m u y o sc u ro , p e rd ié n d o s e e n el cielo. Al p o c o r a to e n tr a b a la a b u e la e n la c o c in a ; e n to n c e s se e n c e n d ía el c a n d il y ella m ism a r e p a r tía la c o m id a co n las m a n o s b a ñ a d a s d e tie rra . S ie m p re , a lg u n a m a rip o s a d e las h o ja s se le q u e d a b a e n r e d a d a e n la c ab ezá y caía e n la so p a . D esp u és, los tres íb a m o s al c o r r e d o r , y no s re c o s tá b a m o s e n los ta b u re te s, fre n te a la n o c h e . Al p o c o r a to n o s lle g a b a , flo ta n d o e n la o s c u rid a d , el o lo r d e los clav elo n es. L os tres a s p irá b a m o s fu erte. Y e ra c o m o u n a re c o m p e n s a . U n a n o c h e q u is e se g u ir tra g a n d o a q u e l o lo r, y al r a to d e a c o s ta rm e , c u a n d o e m p e z a ro n los re s o p lid o s d e m i a b u e la , m e d eslicé d e sp a c io , y lle g u é h a s ta lo s d a v e lo n e s. M e in c lin é h a s ta to c a r c o n la p u n ta d e la n a riz los p rim e r o s p é ta lo s ; el o lo r fue ta n v io le n to q u e lev an té la ca b e z a y re tro c e d í u n o s p a so s; a esa d is ta n c ia m e a g a c h é y m e q u e d é m u y q u ie to , d is fru ta n d o . A h o ra e m p e z a b a a d e sta c a rs e e n la p e n u m b r a c o m o u n a b a n d a d a d e d im i­ n u to s c o cu y o s q u e saliesen d e la tie rra . Las flores n o so l­ ta b a n o l o r so la m e n te , sin o u n re s p la n d o r b rilla n te y v e rd o so . C a d a flo r fu e m o s tra n d o m a tic e s d e luz d e a c u e r d o c o n su c o lo r; y d e p r o n to m e p a re c ió q u e del m ism o su e lo b r o ta b a u n a c o rta llu v ia d e fu e g o s a r tifi­ ciales. E n ese m o m e n to , y, sin s a b e r p o r q u é , m iré h ac ia m is e s p a ld a s : c o m o u n p á ja ro d e e n o rm e s alas in m ó v i­ les, a b u e la e s ta b a d e trá s d e m í, e n v u e lta e n la o s c u rid a d y e n u n a sá b a n a . M e o b se rv ó d u r a n te u n tie m p o . E n su c a ra y e n to d o su c u e rp o m e p a re c ió v e r u n a g ra n tris ­ teza, a u n q u e q u iz á só lo fu e ra los efectos d e la n o c h e. “ M u c h a c h o ” , d ijo lu e g o , “ c a m in a p a r a tu c u a rto y a c u é s ta te ” . Y yo fui y m e acosté. C u a n d o d e sp e rté m e fu e im p o s ib le p re c is a r si to d o h a b ía sid o u n su e ñ o , o si 122

e n v e rd a d h a b ía e s ta d o e n el c a n te ro d e los clav elones. P o r eso, a la n o c h e sig u ie n te e s p e ré q u e to d o estuviese tra n q u ilo y q u e los r o n q u id o s d e a b u e la a h u y e n ta r a n a los ra to n e s del te c h o . E n to n c e s, c o n g ra n c a u tela , fui h a sta el c a n te ro , rne in c lin é s o b r e los clav elo n es y a sp iré fu e rte. D isfru té del o lo r, p e ro e ra el m is m o q u e to d a s las n o c h e s n o s lle g a b a h a s ta el c o r r e d o r , n o m ás fu e rte ; n o in s o p o rta b le . El v ie n to , c o m o sie m p re , a g ita b a los tallo s y u n fre sc o r m u y g ra to m e s u b ía a la cara. P e ro n o vi l u ­ ces, só lo los c o lo re s d e los cla v e lo n e s d e s ta c á n d o se p á li­ d a m e n te en la n e b lin a . A la m a d ru g a d a , c a n s a d o d e vi- gilar, tra té d e in c o r p o r a r m e ; p e r o m e fu e im p o s ib le ; a l­ g u ie n te n ía p u e s ta u n a m a n o d e tie rra s o b re m i cabeza. “ M u c h a c h o ” , d ijo e n to n c e s m i a b u e la y re tir ó la m a n o , “ vete a d o r m ir ” . Yo m e lev an té, y al m ir a r la n o té q u e u n a tristeza m u c h o m á s in c re íb le v e n ía e sta n o c h e p e g a ­ d a a to d o su c u e rp o . T a r ta m u d e é u n p o c o , tr a ta n d o d e h a b la r le ; p e ro ella v o lv ió a e x te n d e r la o tr a m a n o d e tie ­ rra , y, p o n ié n d o la s o b re m i c a ra , d ijo : “ C re o q u e voy a te n e r q u e m a ta r te ” . E n s e g u id a m e fui a la cam a. M uy te m p r a n o m e d e sp e rté , m o le sto , p o r los d im i­ n u to s te rro n e s q u e se h a b ía n d is p e rs a d o p o r to d a la s á b a n a ; e r a n la p r u e b a d e q u e p o r lo m e n o s esta n o c h e n o h a b ía so ñ a d o . D esp u és, to d o h a se g u id o c o m o h a sta hoy, y yo, d e f r a u d a d o p o r los clav elo n es y sin o lv id a r la a m e n a z a d e la a b u e la , m e fui o lv id a n d o d e l c a n te ro y h a sta e m p e c é a p a re c e rm e a m i m a d re . T o d o e sto se lo d ije a B estial, y c o m e n c é a h a b la rle d e m í y d e m i m a d re ; p e ro p a re c e q u e n o le in te re só : in ­ te r r u m p ie n d o la c o n v e rs a c ió n d ijo , s o lta n d o u n a g ra n c a rc a ja d a q u e silen ció las a lim a ñ a s d e la n o c h e : “ ¿Y c u á n to s m a rid o s h a te n id o tu a b u e la ? H á b la m e d e sus m a rid o s ” . P e ro y o n a d a p u d e d e c irle . Y e n silen cio a n ­ d u v im o s p o r el sao , c a z a n d o , a la luz d e la lu n a , c o d o r ­ nices d o rm id a s , y c o m ié n d o la s c ru d a s. A las m ás chicas, 123

B estial les a r r a n c a b a las p lu m a s sin r e to rc e rle el cu e llo y se las tra g a b a vivas.

VI D u ra n te u n a s e m a n a n o v o lv im o s a la casa. L a p a sa m o s in v e s tig a n d o el m o n te . P o r las ta rd e s íb a m o s al río y nos b a ñ á b a m o s h a s ta q u e lle g a b a , d e p r o n to (c o m o sie m ­ pre), la n o c h e . E n to n c e s e m p e z á b a m o s a a v e rig u a r q u é g u a r d a b a n las p ie d ra s e n la c a ra q u e e s c o n d ía n d e n tro d e la tie rra . E n u n a e n c o n tra m o s u n n id o d e ala c ra n es jó v e n e s s o b re u n p á ja ro p o d r id o c o n las p a ta s a m a r r a ­ das p o r u n a c in ta n e g ra . B estial le v a n tó el p á ja ro c o n los a la c ra n e s , y, u n o a u n o , los fu e d e s tr ip a n d o ; p e ro n o se los c o m ió . L e d e s a m a r r ó las p a ta s al p á ja r o y lo lan zó al aire . “ Y tu a b u e la ” , m e d ijo m ie n tra s el p á ja ro caía c o m o u n a p ie d r a s o b re el río , “ ¿ s a le m u c h o d e la c a s a ? ” . “ Sí, le d ije, a lg u n a s veces se va p o r la m a ñ a n a y n o re g re s a h a s ta el o s c u re c e r.” “ A h ” , d ijo . Y salió c o ­ rr ie n d o h a c ia la a rb o le d a . E n la a r b o le d a c a n ta b a n los m a ic ito s m ie n tra s se c o ­ m ía n los a n o n e s ; allí n o s q u e d a m o s u n ra to , n a d a m ás q u e o y e n d o a q u e l re p iq u e te o d e los c a n to s, m ie n tra s en la c ab eza n o s c a ía n a n o n e s a c rib illa d o s . L u e g o fu im o s h a sta ios g ra n d e s c o lc h o n e s q u e fo rm a n e n el su e lo las m a ta s d e b a m b ú e s , y n o s a c o s ta m o s m ir a n d o a los c o ­ peyes q u e se d e s p re n d ía n d e las h o ja s y c a ía n al ag u a. C u a n d o n o s d e s p e rta m o s h a b ía lle g a d o el d ía ; ta m b ié n h a b ía n lle g a d o m i m a d re y m i a b u e la , y ya e s ta b a n ju n to a n o s o tro s . M i m a d re , c o n las m a n o s e n la cabeza la n ­ z a b a g rito s m u y a lto s y b rin c a b a ; m i a b u e la , m ás tr a n ­ q u ila , lle v a b a u n fu ete e n la m a n o , y, d á n d o m e c o n él en los o jo s, m e d ijo ; “ O y e c ó m o llo ra tu m a d re , salvaje, c a m in a p a r a la ca sa ” . Y m e la n z ó o tr o fu etazo , p e ro yo 124

b a jé la cab eza y s o la m e n te m e p u d o d a r e n la fre n te. Las d o s m u je re s m e c o g ie ro n p o r los b razo s y, z a r a n d e á n ­ d o m e , m e le v a n ta ro n e n p e so y e m p e z a ro n a llev arm e. Yo n o h ice n in g u n a re siste n c ia , y a u n c u a n d o m e s o lta ­ r o n c o n tin u é c a m in a n d o m u y tr a n q u ilo ju n t o a ellas. B estial ib a s o b re n o s o tro s , s a lta n d o e n tre los g ajo s d e las m a ta s d e m a n g o y s a c u d ié n d o lo s p a r a q u e to d a s las f r u ­ tas p o d r id a s n o s cay esen e n la cabeza. M i a b u e la , q u e c a m in a b a calla d a , se e n fu re c ió c u a n d o u n m a n g o v e rd e le g o lp e ó u n a o re ja . “ E res el d ia b lo , m a ld ito ” , le d ijo a B estial y le lanzó u n e sc u p ita jo . E n to n c e s él, m ie n tra s a g a r r a b a u n a v isp e ro c o n la m a n o , s o ltó u n a risa ta n g r a n d e y e x tra ñ a q u e to d a s las avisp as c a y e ro n m u e rta s s o b re la cabeza d e a b u e la . C o n el p a n a l vacío, y s o lta n d o ca rc a jad a s, se tiró d e la m a ta y sa lió c o r r ie n d o h a c ia la casa. “ A lgo tra m a este sa lv a je ” , d ijo e n to n c e s a b u e la , c a m b ia n d o d e c o lo r v arias veces y e c h a n d o a c o r re r tra s él. M i m a d re a p ro v e c h ó q u e e s tá b a m o s so lo s p a r a s o lta r u n o s g rito s m u y fu e rte s y d a r m e v a rio s g o lp es. L u e g o p ro s ig u ió c a m in a n d o y llo r a n d o sin in te r r u p c ió n h a s ta q u e m e d ijo q u e p o r p o c o se m u e re al v er q u e yo n o v o lvía a la casa. A m e d id a q u e n o s íb a m o s a c e rc a n d o , los g rito s d e m j m a d r e fu e ro n d e s c e n d ie n d o , y ya c u a n d o e s tá b a m o s e n el p a tio casi ni m e m o le s ta b a n . P e ro e n to n c e s, d e la casa, n o s lleg ó u n q u e jid o m u y fu e rte. Yo m iré ilu s io n a d o p a r a m i m a d re , p e n s a n d o q u e al fin h a b ía h e c h o a lg o in te re s a n te c o m o p r o d u c ir g rito s q u e e sta lla se n lejo s d e su c u e r p o ; p e ro , p o r su e x ­ p re sió n , n o té q u e los g rito s n o e r a n suyos. Y los d o s c o ­ rrim o s r u m b o á la casa. C u a n d o lleg arn o s to d o e s ta b a m u y tr a n q u ilo . M i a b u e la , s e n ta d a e n u n ta b u r e te del c o m e d o r, se e s tira b a el v estid o y se calzab a u n z a p a to . Yo ib a a d e c ir alg o , p e r o ella se m e a d e la n tó , y, c o m o si fu é ra m o s a lim a ñ a s in sig n ific a n te s n o s d ijo : “ N o h a y le ñ a se c a ” . A ntes d e 125

sa lir c o n m i m a d r e al sa o a b u s c a r la le ñ a , e n tr é e n m i c u a rto . S o b re m i c a m a e s ta b a B estial, r o n c a n d o m u y tra n q u ilo . L u e g o salí al p a tio y m e q u e d é m ir a n d o a m i m a d re q u e se a le ja b a c o n el m a c h e te e n la m a n o . A ntes d e se g u irla fui h a sta el c a n te ro d e los clav elones. U n a m a ta a r r a n c a d a d e raíz e s ta b a tira d a s o b r e la tie rra e n ­ fa n g a d a . A lo s p o c o s m o m e n to s c a m in a b a j u n t ó a m i m a d re , r u m b o al sao.

V II C u a n d o el sol, d e r r u m b á n d o s e s o b r e el sao , e n c e n d ía só lo los ú ltim o s c a p u llo s d e las p a lm a s , m i m a d r e y yo re g re s a m o s , e s tib a d o s d e le ñ a seca. Al lle g a r a la casa a n o c h e c ía . M i a b u e la , c o n los b ra z o s c ru z a d o s fre n te a los clav elo n es, n o s o r d e n ó , sin a b r i r la b o c a , q u e d e já se ­ m o s allí m isin o la le ñ a y fu é se m o s p o r a g u a al p ozo. F u im o s. A b u e la to m ó las la ta s y, c o m o s ie m p re , e m p e z ó a es­ p a rc ir el a g u a . M i m a d re e n tr ó e n la c o c in a y sirvió la c o m id a . Yo c a m in é h a s ta m i c u a rto d o n d e B estial a ú n ro n c a b a . T a m b ié n ya e ra d e n o c h e .

V IH D e n o c h e . El c a n d il en m e d io d e la m e sa y los c u a tro a l­ r e d e d o r del c a n d il. C u a n d o te rm in a m o s d e c o m e r, m i m a d re re c o g ió los p la to s y los llevó al fre g a d e ro . A b u e la , B estial y yo n o s se n ta m o s e n el c o rre d o r. El fresco d e la h o r a n o s lle g ó c o m o s ie m p re e n tre el fra g o r d e las h o ja s y el fa rfu lla r d e los g rillo s. M i m a d re , q u e h a b ía te r m in a d o d e fre g a r los p la to s y a p a g a r el fo g ó n . 126

tra jo u n ta b u re te y se re c o s tó cerca d e n o s o tro s . D e p r o n to se o y ó u n r u id o d is tin to al e scarceo d e los g rillo s y las h o ja s, y q u e n o v e n ía d e la o s c u rid a d ; e ra u n r u id o e x tra ñ o , q u e n o se p o d ía c o m p a r a r c o n los m a u llid o s d e u n g a to e x tra v ia d o , p e r o q u e e n a lg o se le a s e m e ja b a : B estial c a n ta b a . S o lta b a c o n los la b io s c e rra d o s a q u e lla m ú sic a q u e n o e ra m ú sic a ni ru id o . Los o tro s s o n id o s se h a b ía n a h u y e n ta d o y s ó lo se e s c u c h a b a a q u e l silb id o q u e n o e ra silb id o , a d u e ñ á n d o s e d e la o s c u rid a d . F ue e n to n c e s c u a n d o n o s lle g ó la v a h a r a d a d e los clav elones, c ru z a n d o la o s c u rid a d e n m e d io d e u n a rá fa g a im p e r ­ ce p tib le . A m e d id a q u e el o lo r fu e a s c e n d ie n d o p o r e n ­ tre las tin ie b la s h a s ta to c a rm e la c ab eza y se g u ir a v a n ­ za n d o , a p o d e r á n d o s e d e la casa, m is s e n tid o s se v ie ro n o b lig a d o s a d iv id ir sus fu n c io n e s : u n o s p e rs is tía n s o la ­ m e n te e n re c o n o c e r el c a n to , o tr o s d r a b a n h a c ia el p e r ­ fu m e y o lv id a b a n lo d e m á s. E n to n c e s c o m p re n d í q u e la g u e r ra e n tre m i a b u e la y B estial e s ta b a d e c la ra d a . N o p o d ía im a g in a r q u é tip o d e g u e r r a sería, n i q u é a rm a s in te rv e n d ría n . P e ro p o r la fo rm a e n q u e el p e rfu m e y el c a n to tir a b a n d e m is se n tid o s c o m p r e n d ía q u e se ría u n a g u e rr a su cia y d e s p ia d a d a , q u e n o te rm in a ría h a s ta q u e a lg u n o d e los d o s q u e d a r a e lim in a d o . H u b o u n m o ­ m e n to e n q u e el c a n to cesó, y só lo el p e rfu m e p e rsistió , d o m in a n d o el tie m p o . E n s e g u id a se fu e d e sv a n e c ie n d o . C o m o si h u b ie se a g u a r d a d o a u n a o r d e n , el c u c h ic h e o d e las h o ja s y d e las a lim a ñ a s fue p o b la n d o la m a d r u g a ­ d a. C a lla d o s e n tra m o s e n la sala. M i m a d re y m i a b u e la fu e ro n a sus c u a rto s ; B estial y yo e n tra m o s e n el n u e s ­ tro . Sin d e c irn o s n a d a n o s a c o sta m o s. Sin el o lo r d e los clav elo n es y sin el c a n to d e B estial, to d a s las cosas p a re c ía n a c o g e rse a la c a lm a , d irig id a s p o r ese o r d e n q u e las h a c ía d e s a p a re c e r sin a lte ra rlas. M is p e n s a m ie n to s ta m b ié n se fu e ro n tr a n q u iliz a n d o y los volví a d irig ir. M e situ é e n el tie m p o tr a n s c u rrid o 127

d esd e la lle g a d a d e B estial a la casa, y m e d e tu v e e n el a ta rd e c e r del m is m o d ía en q u e se o y ó el q u e jid o d e a b u e la . D e n u e v o v o lv ía m o s a e n tr a r c o r r ie n d o m i m a ­ d re y yo e n la c o c in a ; d e n u e v o vi a la a b u e la s e n ta d a en el ta b u re te . P e ro c o m o ya e sta b a p re v e n id o , n o so la ­ m e n te d e sc u b rí su m a n o , e s tira n d o la fa ld a d el v estid o , sin o q u e a n te s vi la m a n o d e te n id a , allí, e n el m ism o si­ tio e n q u e se ju n ta n las p ie rn a s, m ás a b a jo del v ien tre. E n e sta o c a s ió n n o le d i tie m p o a a b u e la a d e s p ista rm e b a ja n d o las m a n o s h a s ta la fa ld a p a r a fin g ir q u e la te n ía le v a n ta d a , n i m u c h o m e n o s le p e rm ití q u e la b a ja r a h a sta u n o d e los z a p a to s p a r a c a lz a rlo ; y así, d e ja n d o la m a n o d e a b u e la fija e n a q u e lla re g ió n im p ro n u n c ia b le d e su c u e rp o , m iré p a r a su c a ra y d e sc u b rí u n a e x p r e ­ sió n d e d o o r ta n ele v a d a q u e p o r u n m o m e n to d u d é d e la se rie d a d d e este se g u n d o viaje a través d el tie m p o tra n s c u r r id o . P e ro la e x p re s ió n d e d o lo r se a le jó en se ­ g u id a ; la m a n o b a jó h a s ta la fa ld a , y el tie m p o re p r e s e n ­ ta d o q u e d ó s u p e rp u e s to a l tie m p o tra n s c u r r id o h a sta q u e se h ic ie ro n sem ejan tes. E n to n c e s, B estial c o m e n z ó a ro n c a r c o n sus ru id o s p e c u lia re s. Y o tr a vez e s ta b a e n el p re se n te . Y m e d ita b a si a q u e llo s ro n q u id o s d e Bestial e r a n reales, o si se tr a ta b a d e u n a d e sus a rtim a ñ a s . P e ro d e se r así, m e dije, e n to n c e s n u n c a h a d o r m id o , p u es sie m p re q u e lo h ace es al g o lp e d e esos r o n q u id o s . ¿ S e rá p o s ib le q u e n o d u e r m a n u n c a y fin ja los r o n q u id o s p a ra o b s e rv a rn o s sin q u e n o s fijem o s en su p re s e n c ia ? P e ro ta m p o c o p u e d e ser ; d u r a n te los tre s p rim e ro s d ías sie m ­ p r e lo estu v e v ig ila n d o y n u n c a lo vi a b r ir los o jo s. O se rá q u e n o n ecesita d e lós o jo s p a r a v ig ila r a los d em ás, d e sp u é s d e to d o él los c a m b ia d e c o lo r c a d a vez q u e se le a n to ja . P u e d e ser q u e n o los necesite. Es p o s ib le q u e sea ciego o q u e m ire c o n o tr a p a r te del c u e rp o . P e ro d e t o ­ d o s m o d o s n e c e sita d o r m ir , si n o ya se h u b ie r a m u e rto . ¿ O es p o s ib le q u e n o lo n e c e site ? ¿ O es p o s ib le q u e esté

128

m u e r to ? P e ro a u n , s u p o n ie n d o q u e esté m u e rto o q u e n o d u e rm a , esa v ig ila n c ia sería ra z o n a b le c u a n d o e n la casa está n m i m a d re y m i a b u e la , p e ro n o c u a n d o e s ta ­ m o s so lo s él y yo. O es q u e ta m b ié n d e sc o n fía d e m i. P e ro , eso es im p o s ib le p o r q u e so m o s a m ig o s, p o r q u e yo lo q u ie r o y él m e q u ie re . P e ro ta m b ié n p u e d e o c u r r ir q u e yo n o se p a n a d a y esté p a r tic ip a n d o e n la g u e rra ... P e ro n o q u ise s e g u irm e a te rro riz a n d o , y p e n sé q u e lo m e jo r e ra n o p e n s a r e n n a d a . E n m is d iv a g a c io n es m e h a b ía o lv id a d o d e o ír los ro n q u id o s d e B estial y d e p r o n to n o té q u e él ya n o e s ta b a e n la cam a. Al in s ta n te sa lté p o r la v e n ta n a y, ta n te a n d o e n la o s c u rid a d , lleg u é h a sta m u y cerca del c a n te ro d e los c lav elo n es: u n r e s ­ p la n d o r b rilla n te r o m p ía la n e b lin a en m u c h o s c o lo re s, s e m e ja n d o u n a rc o iris b a jo y d im in u to . S u m e rg id o e n ­ tre a q u e lla a u r e o la e s ta b a B estial, c o n los b razo s e x te n ­ d id o s h a c ia las p la n ta s , s o n rie n d o . E n ese m o m e n to , u n a b e stia e riz a d a s u rg ió e n u n c o s ta d o d e la casa, v en ía re s o lla n d o fu e rte y c a m in a n d o casi a c u a tro p a tas. P o r fin lleg ó h a s ta el r e s p la n d o r d e los c lav elo n es: e n to n c e s c o m p re n d í q u e se tr a ta b a d e la a b u e la y q u e a r r a s tr a b a u n h a ch a . ^ E l p e lo e n g re n c h a s y el v e stid o a m e d io e n ­ g a n c h a r—. L a vi le v a n ta r el h a c h a e n tre re s o p lid o s y a p u n ta r h a c ia el c rá n e o d e B estial q u e d e fre n te n o d e ­ ja b a d e o b se rv a rla y se g u ía rié n d o s e a c a rc a jad as. C u a n d o la a b u e la to m ó im p u ls o p a r a d a r el h a c h az o . B estial, sin d e ja r d e re ír, to m ó u n a d e las m a ta s d e clav e­ lo n es p o r el ta llo y la d e s p r e n d ió del su e lo sin q u ita rle lo s o jo s d e e n c im a a la a b u e la . Y o tr a vez re s o n ó a q u e l m ism o g rito q u e a h o r a la tr a n q u ilid a d d e la n o c h e p a r e ­ cía a m p lific a r. Y o tr a vez vi a la a b u e la , e n tr e los e s te r to ­ res, llevarse la m a n o a a q u e lla r e g ió n d e l c u e rp o c o m o si fu e ra e n ese sitio, y n o e n el c a n te ro , d o n d e h u b ie se n a rra n c a d o la p la n ta . C o n g ra n tr a n q u ilid a d cru zó B es­ tial el c a n te ro rn ie n tra s p o r su c a ra c ru z a b a n los r e s p la n ­ 129

d o re s d e las p la n ta s. E n u n m o m e n to e n q u e e ra ilu m i­ n a d o en azul, vi q u e ya n o s o n re ia y c u a n d o al fin cruzó la ú ltim a a u r e o la a n a r a n ja d a , m e p a re c ió q u e estab a m u y se rio , casi fa tig a d o . E n ese m o m e n to a p a re c ió m i m a d re p o r u n c o s ta d o d e la casa c o n u n c a n d il e n la m a n o , m ie n tra s q u e c o n la o tr a p r o te g ía la lla m a p a ra q u e el v ie n to n o la ex tin g u ie se . Sin q u e n in g u n o d e los tres m e d e s c u b rie ra n , re g re sé sig ilo so h a sta m i c u a rto , y m e ac o sté , a r r e b u já n d o m e e n las sá b a n a s. A los p o c o s se g u n d o s sentí a B estial al c ru z a r la v e n ta n a y e n tra r al c u a rto . R e s p ira n d o fu e rte se se n tó e n la cam a, y se a c o stó a m i la d o . Al m o m e n to c o m e n z a ro n a o írse sus ro n q u id o s .

IX L legó la m a ñ a n a , y a u n q u e n o h a b ía d o r m id o casi n a d a , m e le v a n té te m p ra n o . E n c u a n to m e sen té e n la cam a. Bestial se d e s p e rtó (o fin g ió d e sp e rta rse ), a b rió los o jo s y se p u s o d e pie. L u e g o sa lim o s al m o n te a cazar la g a r ti­ jas, y d o rm im o s s o b re las m a ta s d e co co . T a m b ié n fu i­ m o s al río y n o s la n z a m o s al c h a rc o d e sd e los ú ltim o s g ajo s d e los cupeyes. T o d o p a re c ía e s ta r c o m o a n te s; no s z a ra n d e á b a m o s d e sd e los g a jo s m ás fin o s y m a tá b a ­ m o s lo s p á ja ro s a p a lo s. Esa ta rd e , d e sp u é s d e c o m e rn o s c ru d a s d o s b ia ja c a s q u e B estial h a b ía p e sc a d o c o n la b o c a , le d ije q u e m i m a d re m e h a b ía c o n fe sa d o q u e m e q u e ría y q u e si yo d e s a p a re c ía e lla se q u ita b a la vida. “ M á ta la ” , m e d ijo él e n to n c e s, m ie n tra s se llev ab a u n fleco d e y e rb a a la b o c a c o m o p a r a lim p ia rse los d ien tes, “ m á ta la a n te s d e q u e te m a te ” . P e ro ese d ía yo n o c o m ­ p re n d í lo q u e m e q u is o d ecir, a u n q u e él hizo silen cio d u r a n te el re sto d e la ta r d e c o m o d á n d o m e o p o r tu n id a d p a r a q u e m e d ita ra sus p a la b ra s . C a y e n d o el sol to m a ­ 130

m o s el ru m b o d e la casa; p e r o a n te s d e lle g a r al p a tio , B estial fue al p o z o d o n d e m i m a d r e lle n a b a las latas p a r a q u e a b u e a r e g a ra los clav elo n es. L o vi a s o m a rse u n ra to al b ro c a l, y ta m b ié n m e a s o m é ; y n o s q u e d a m o s m ir á n d o n o s e n el f o n d o h a s ta q u e la n o c h e n o s fue em s o rn b re c ie n d o p o r c o m p le to . B estial c a m in ó e n to n c e s h a sta u n a d e las e s q u in a s del m ay al y, a g a c h á n d o s e , e m ­ p ezó a so llo zar. P o r u n m o m e n to q u e d é c o n f u n d id o ; p e n sé q u e q u ie n e s tá b a a g a c h a d o llo r a n d o a m is p ies n o p o d ia ser B estial. L u e g o p e n sé q u e e ra B estial, p e ro q u e n o llo ra b a , sin o q u e fin g ia llo r a r y ese lla n to , ig u al q u e los r o n q u id o s , te n d ría a lg ú n o b je tiv o d e s c o n o c id o . P o r ú ltim o n o p e n sé n a d a , m e a g a c h é ju n t o a él, y, d e p r o n to , m e escu ch é llo ra n d o . S o n a b a n los so llo zo s d e B estial y los m ío s c o n f u n d i­ d o s a veces e n u n s o lo r itm o m u y a rm o n io s o . Y é ra m o s, e n ese m o m e n to , d o s h u é rfa n o s c o m p le ta m e n te d e s a m ­ p a ra d o s , e n m e d io d e u n a n o c h e q u e b ie n p o d ía n o te ­ n e r fin. Sin e m b a rg o , a u n e n esos m o m e n to s sen tía, m ez cla d a c o n el v ie n to y d is p e rs á n d o s e e n la a ltu ra , a q u e lla p e q u e ñ a a le g ría q u e se h a b ía e le v a d o d e sd e los ita m o rre a le s y q u e ya casi d o m in a b a el m u n d o . Y así fu e; c u a n d o p o r u n a c u e r d o q u e n o fu e n e c e sa rio t o ­ m ar, los d o s m ira m o s p a r a el cielo : la vim o s, m u c h o m ás a lta q u e las n u b e s, in s ta lá n d o s e e n tr e las estrellas. B ajo el r e s p la n d o r d e la n o c h e c a m in a m o s h a sta la casa. C u a n d o lle g a m o s, m i m a d r e y m i a b u e la h a b ía n c o m id o y d e s c a n s a b a n e n el c o r r e d o r . B estial y yo ta m ­ b ié n n o s se n ta m o s, p e r o c u a n d o la p r im e r a rá fa g a d e o lo r a clav elo n es m e s u b ió h a s ta la nariz, m e p u se d e pie, fui a m i c u a rto , y m e a c o sté ta p á n d o m e la cabeza. A p e s a r d e to d o o ía el c a n to d e B estial q u e n o e ra c a n to y el p e rfu m e d e los cla v e lo n e s se m e m e tió b a jo las s á b a ­ nas. A h o ra e stá n h a c ie n d o d e sfila r sus a rm a s , p en sé, el c o m b a te sé r e p e tir á ta m b ié n e sta n o c h e . P o r eso, 131

c u a n d o a la m a d r u g a d a sen tí el a u llid o d e m i a b u e la y e s tira n d o u n b ra z o c o n firm é q u e B estial n o e sta b a e n la cam a , n o m e sen tí a lte ra d o p o r lo q u e ya p re se n tía , sin o p o r u n n u e v o te r r o r q u e in v a d ié n d o m e m e h a c ía sa b e r q u e yo ta m b ié n h a b ía to m a d o p a r te e n a q u e lla b a ta lla . L u e g o se n tí a B estial d e sliz á n d o se e n la cam a. S entí la c la rid a d y el fre sc o r d e la m a d ru g a d a . A m a n e c ió . Bestial cesó e n sus ro n q u id o s . M e le v a n té y fui al p a tio . La a b u e la , tir a d a m u y cerca d e los clav elo n es, d o rm ita b a c o n las m a n o s c o lo c a d a s s o b re el sitio d o n d e saliera el d o lo r, p ro te g ié n d o lo . D e vez e n c u a n d o su c u e rp o se e n ­ co g ía y se e s tira b a c o m o u n j u b o q u e q u is ie ra e c h a r a a n d a r y se q u e d a s e s ie m p re e n el m is m o sitio. “ V am o s al m o n te ” , m e d ijo B estial, lle g a n d o d e la cocina.

X Y fu im o s.

XI F in a liz a n d o el a ta rd e c e r re g re sa m o s. B estial tra ía tres ra to n e s d e m ayal a m a r r a d o s al c u e llo y m u c h a s a ra ñ a s d e m o n te e m p u ñ a d a s e n u n a m a n o c o m o si fu e ra n raíces. D esd e el p a tio p u d e v er a la a b u e la q u e ta m b ié n n o s o b s e rv a b a (o q u iz á só lo o b s e rv a b a a Bestial) c o n sus o jo s d e p e r r o m ie d o so , p e r o e n a c e c h o . Mi m a d re v enía del p o z o c o n las d o s latas al h o m b r o , p acien te. L legó al c a n te ro , d e p o s itó las latas d e a g u a j u n t o a la a b u e la , y se m a rc h ó a la c o c in a a te r m in a r la c o m id a . B estial e n ese m o m e n to o r in a b a d e n tr o del tin a je ro d o n d e h a b ía tr a n ­ c a d o los ra to n e s . E n s e g u id a c a m in ó h a sta el fo g ó n d o n d e se a sfix ia b a m i m a d re e n tre la h u m a re d a y lanzó 132

las a ra ñ a s al fu eg o . Las a ra ñ a s c o r r ie r o n u n m o m e n to al c a e r s o b re las b ra sa s p e r o e n se g u id a fu e ro n p e r d ie n d o las p a ta s y se c a rb o n iz a ro n . “J e s ú s ” d ijo m i m a d re , s o ­ p la n d o los tizones y c o n los o jo s e n ro je c id o s . L u e g o n o s sirv ió la c o m id a a B estial y a m í, y, lle n a n d o o tr o p la to , c a m in ó e n m e d io del c re p ú s c u lo h a s ta el lu g a r d o n d e vi­ g ila b a m i a b u e la . R eg resó , se sirv ió y c o n g ra n tr a n q u ili­ d a d e m p e z ó a c o m e r. E n to n c e s n o té q u e h a b ía c a m ­ b ia d o d e lu g a r e n la m esa. E sta b a s e n ta d a e n el sitio q u e sie m p re le c o r r e s p o n d ió a la a b u e la . Yo p e n s é q u e n o se h a b r ía d a d o c u e n ta y seguí c o m ie n d o . M ie n tra s ta n to , la n o c h e se ib a a lz a n d o pO r d e trá s d e la casa, y los c h ir r i­ d o s d e los g rillo s d e s d e el g u a n in a l lle g a ro n ta n c la ro s q u e p a re c ía c o m o si h u b ie s e c a íd o u n a g u a c e ro y el a ire n o o fre c ie ra re siste n c ia ; lu e g o a q u e l e sc á n d a lo fue s u ­ b ie n d o . Y p o r u n m o m e n to se h izo in s o p o rta b le . T a m ­ b ié n , c o m o a n tic ip a n d o su visita, el o lo r d e los c la v e lo ­ nes em p e z ó a d eslizarse p o r e n tr e las v e n ta n a s y a los p o ­ cos m o m e n to s e s ta b a s o b re la m esa. M iré e n to n c e s p o r las re n d ija s del c o m e d o r y, lu c h a n d o c o n las s o m b ra s rec ien te s, p u d e v er a la a b u e la s a lta n d o d e u n la d o a o tr o del c a n te ro c o m o u n s u n s ú n a ta re a d o . Y e n la m a ­ d r u g a d a , su g rito , a lte r a n d o el tie m p o y e lim in a n d o el silb id o d e las a lim a ñ a s, fu e el m á s e x tra ñ o p re s a g io d e la m añana.

X II M u y te m p r a n o e s ta b a e n el p a tio y p u d e v er la fig u ra d é p á ja r o v iejo q u e h a b ía a d q u ir id o m i a b u e la . Yo se g u ía c a v ila n d o , c o n tra d ic ié n d o m e , y a lg u n a s veces, fa tig a d o , le n e g a b a la e n tr a d a a los ra z o n a m ie n to s , p e ro sin d a rm e p o r v en cid o . Y los d ías s e g u ía n p a s a n d o c o m o u n a fila d e a u ra s m a n sa s q u e n o e s p e ra b a n lle g a r a sitio 133

a lg u n o . M i a b u e la n o se m o v ía del c a n te ro ; allí le lle ­ v a b a m i m a d r e la c o m id a ; allí s o p o r ta b a el sol del m e ­ d io d ía (m e tía e n to n c e s la cab eza e n tr e los m ás fro n d o s o s tallo s d e los clav elo n es); allí la b a ñ a r o n los p rim e ro s a g u a c e ro s d e p rim a v e ra c o n sus g ra n iz a d a s s o r p r e n d e n ­ tes. P o r ú ltim o fu e e n c o g ié n d o se , e s m irriá n d o s e , h a sta n o ser m á s q u e u n c u c a ra c h ó n d e s c o lo rid o q u e se d e b a ­ tía al c o m p á s d e las escasas p la n ta s q u e ta m b ié n se fu e ­ r o n p o n ie n d o ra q u ític a s , sin q u e d e n a d a le sirv ie ra n los c u id a d o s c o n s ta n te s y el a g u a q u e m i m a d re , in a lte ra b le , tra ía to d a s las ta rd e s del p o zo . L le g ó u n m o m e n to en q u e m i a b u e la só lo fu e u n a esp ecie d e ta llo seco tira d o ju n t o a las escasas flores. Sin e m b a rg o , e n c a d a m a d r u ­ g a d a , la p o te n c ia d e su g rito m e r e c o r d a b a q u e a ú n n o e sta b a v en cid a. Y B estial y y o s e g u ía m o s h a c ie n d o la v id a d e siem ­ p re : a ú n c a m in á b a m o s p o r s o b re las zarzas, a ú n v irá b a ­ m o s las p ie d ra s p a r a e c h a rn o s a la b o c a a la c ra n e s c e n te ­ n a rio s . Y p o r las ta rd e s, c o m o d e s d é h a c ía m u c h o tie m p o , el río n o s a g u a r d a b a c o n sus a g u a s b rilla n te s d o n d e flo ta b a n las cu peyes in m ó v ile s. S ó lo u n a c to m ás h a b ía e n r iq u e c id o las c e re m o n ia s d el d ía : al o sc u re c e r c a m in á b a m o s h a s ta la e s q u in a del m ay al viejo, ju n to al jo zo , y llo rá b a m o s . E n s e g u id a n o s m a rc h á b a m o s p a ra a casa d o n d e , al lleg ar, p o d ía m o s v e r a la a b u e la , e n tre los ú ltim o s re s p la n d o re s del d ía, c o m o u n d u e n d e e n ­ teco , s a lta n d o fa tig a d a d e u n a a o t r a e s q u in a d el c a n te ro ya casi d e s p o b la d o , c u m p lie n d o su fu n c ió n d e g u a rd iá n in ú til. S in e m b a rg o , to d a v ía m e e ra m u y difícil a c e p ta r su d e r r o ta . R e c u e rd a q u e es m a g a y b ru ja , m e decía, y q u e n u n c a se s u p o si tu v o m a rid o . Es im p o s ib le q u e se d é p o r d e r r o ta d a sin h a b e r lu c h a d o , p u e s n o p o d rá s n e ­ g a r q u e só lo se h a lim ita d o a e s p e ra r el a ta q u e sin evi­ ta rlo . R e c u e rd a , a d e m á s, q u e tu v o c ie rta s a m ista d e s c o n u n c o c o d rilo q u e c a n ta b a . P e ro e so n o se sa b e a ciencia 134

c ie rta, volv ia a d e c irm e c o n tr a d ic ié n d o m e ; e n re a lid a d , c re o q u e ya n o tie n e e s c a p a to ria . A u n q u e es p o s ib le q u e a lg o esté p la n e a n d o , a lg o tr a m a a u n q u e p a re z c a d e r r o ­ ta d a . R e c u e rd a q u e fue b ilo n g u e r a y m a g a y q u e n a d ie sa b e la fech a d e su n a c im ie n to ... P e ro a fines d e d ic ie m ­ b re , a la a b u e la se le fu e r e d u c ie n d o el c u e rp o a u n ta ­ m a ñ o in c re íb le y se e n te r r ó e n tr e la h o ja ra s c a y el fa n g o del c a n te ro c o m o u n to p o m o r ib u n d o ; p o r ú ltim o casi n o se le d is tin g u ía e n tr e los ta llo s, y c o m e n z ó a so lta r u n o s ro n q u id o s m u y e x tra ñ o s c o m o los d e u n a r a ta a c o ­ rra la d a . Y ese d ía, c u a n d o m i m a d re . B estial y yo d e s ­ c a n s á b a m o s b a jo el c o r r e d o r , j u n t o a la n o c h e , casi m e co n v en cí d e q u e la a b u e la n o lle g a ría a la m a ñ a n a . Sin e m b a rg o , en el m o m e n to e n q u e los g rillo s p a re c ía n c a n sa d o s, n o s lleg ó c o m o s ie m p re el a g ra d a b le v a h o d e lo s clav elo n es. E n to n c e s m i m a d re to s ió u n p o c o , c a ­ m in ó h a sta u n e x tre m o del c o r r e d o r , y d e su silu e ta in ­ d e fin ib le le vi sa c a r los b ra z o s y s u m e rg irlo s e n la o s c u r i­ d a d . El p e rfu m e ya se h a b ía d is ip a d o , y los g rillo s, lu e g o del b re v e d e sc a n so , p o b la r o n el tie m p o c o n sus a lg a r a ­ b ías. M i m a d re le v a n tó las m a n o s y se ta p ó los o íd o s. A m e d id a q u e m i a m is ta d c o n B estial fue a d q u i­ r ie n d o d im e n s io n e s ta n in s o sp e c h a d a s q u e ya ni si­ q u ie r a n o s h a b lá b a m o s , u n o d io irra c io n a l m e fue n a ­ c ie n d o p o r d e n tr o e n c o n tr a d e m i m a d re ; p e ro e n los ú ltim o s m eses ese o d io n o s o la m e n te se h a b ía c o n f o r ­ m a d o c o n su c o n d ic ió n d e b ra s a r e d o n d a a lb e rg a d a en m i e s tó m a g o q u e sa lta b a a veces h a sta la g a rg a n ta , sin o q u e h a b ía sa lid o fu e ra y ya se m a n ife sta b a e n el e x te rio r d e m i c u e rp o , en la m a n e r a d e a p r e ta r los p u ñ o s c u a n d o ella c ru z a b a p o r m i la d o c o n su a n d a r c a lm a d o d e le­ ch u z a triste ; en la m a n e r a d e s o lta r ch isp as p o r los o jo s y c a s ta ñ e te a r los d ie n te s c u a n d o la veía s o p la n d o los tiz o ­ nes del fo g ó n p a r a p r e p a r a r la c o m id a ; y e n los v a ria d o s p la n e s q u e fui lle v a n d o a la p rá c tic a c o n el fin d e m a 135

ta rla sin o b te n e r r e s u lta d o s fa v o ra b le s (sie m p re d e s p e r­ ta b a e n el m o m e n to e n q u e , b a ñ a d a e n a lc o h o l só lo m e re s ta b a p r e n d e r el f ó s fo ro ; sie m p re le c a ía m a l la c o ­ m id a e n la q u e y o c o n c a u te la , h a b ía v a c ia d o u n frasco c o m p le to d e e s tric n in a , y v o m ita b a ; s ie m p re d e s c u b ría a tie m p o las tra m p a s re sb a la d iz a s q u e yo le p o n ía ju n to al p o z o p a r a q u e p e rd ie s e el e q u ilib r io y se e stre lla se c o n ­ tra el fo n d o ). P e ro n o m e d a b a p o r v e n c id o , y a h o r a , al v erla h a c ie n d o a q u e l g e sto q u e n o le p e rte n e c ía , c o m ­ p re n d í q u e m i o d io se e s p a rc ía p o r to d a la casa, c o m ­ p ro m e tie n d o h a s ta los á rb o le s .

X III E n el ú ltim o c re p ú s c u lo d e a b ril la a b u e lita n o e ra m ás q u e u n in se c to cieg o y d e s g a r b a d o q u e se d e b a tía e n tre los p o lv o rie n to s te rro n e s del c a n te ro , c o m o q u e rié n d o s e tr e p a r a u n o d e los d o s tallo s q u e a ú n p e rs is tía n , c a d a u n o c o n su flo r c o m p le ta m e n te in c lin a d a , c o m o si o b ­ se rv a ra n c o n p e n a los salto s d e u n a a b e ja m o r ib u n d a . Mi m a d re , a p o y a d a s o b re el b ro c a l, sin d e ja r d e sacar a g u a del p o z o , llo r a b a m ie n tra s yo , m e tó d ic a m e n te , le la n z a b a p ie d ra s a la cab eza tr a ta n d o d e d e s c a la b ra rla . El sol a r d ió s o b re los ú ltim o s g ajo s d e los p in o s. Bestial in s ta la d o e n el c o r r e d o r lo in u n d a b a c o n sus silb id o s cjue n o e ra n silb id o s. Así n o s lleg ó la n o c h e c o n sus g a s­ ta d o s e s tré p ito s. C u a n d o el g rito d e m i a b u e la re s o n ó c o m o el c o rto c h illid o d e u n a r a n a yo m e la im a g in é lle ­ v a n d o sus m ín im a s y d e stro z a d a s m a n o s h a s ta a q u e lla re g ió n in n o m b r a b le d e su c u e rp o d e d o n d e le p ro v e n ía n to d o s los d o lo re s . Ya m is ra z o n a m ie n to s se h a b ía n p u e s to d e a c u e rd o , y c u a n d o m e c o m u n ic a r o n c o n u n a b re v e d a d oficial, q u e esa se ría la ú ltim a n o c h e d e la a b u e la , n o m e q u e d ó o tra a lte rn a tiv a q u e a se n tir. 136

P e ro c u a n d o lleg ó la m a ñ a n a , y yo, s a lta n d o h a d a el p a tio , m iré el c a n te ro d o n d e se a lz a b a e s m irria d a la ú l­ tim a m a ta d e clav eló n , d e sc u b rí c o n s o rp re s a q u e la a b u e la d a n z a b a a lr e d e d o r d el ta llo d e la ú ltim a p la n ta , a c a ric iá n d o lo d u r a n te b rev es m o m e n to s y to m a n d o p o s tu ra s m ás q u e p ro c a c e s. F in a lm e n te d io u n sa lto , se­ p a rá n d o s e del c a n te ro , y, c o m o u n c a b a llito del d ia b lo , d e sa p a re c ió e n tre las a lta s y e rb a s del p a tio . B estial, q u e d e trá s d e m í h a b ía p re s e n c ia d o a q u e lla c e re m o n ia q u e d ó p o r u n m o m e n to c o m p le ta m e n te d e s o r ie n ta d o ; p e ro en se g u id a fu e a d q u ir ie n d o su se g u rid a d d e sie m ­ p re , y c o n u n p a lo q u e a r r a n c ó al v u e lo d e la casa, se lan zó tra s la a b u e la , tr a ta n d o d e d e s trip a rla ; p e ro ya ella, c o n sus salto s d e m u la del d ia b lo , c ru z a b a p o r s o ­ b re los g ra n d e s m a to jo s y se p e r d ía d e n tr o del m ayal. “ H a y q u e a g a r r a r la ” , d e c ía B estial, le v a n ta n d o el a r m a y g o lp e a n d o las m ayas. “ H a y q u e a g a r r a r la .” Y p a te a b a s o b re las p ie d ra s y la n z a b a g ra n d e s m a u llid o s , c o m o q u e rie n d o a m e d r e n ta r a las p la n ta s q u e la p ro te g ía n . En se g u id a fue h a s ta el f o g ó n y s a c a n d o d o s tizones e n lla ­ m as le p r e n d ió fu e g o al m ay al p o r d istin to s lu g ares. El fu e g o se fue a lz a n d o al m o m e n to , y el m ay al c o m o u n a se rp ie n te c a n d e n te e m p e z ó a d iso lv e rse e n el v ie n to . E n ­ to n c e s salió m i m a d re al p a tio p a r a v er la h u id a d e to d a s las alim a ñ a s. Los p á ja ro s c h a m u s c a d o s s a lta b a n , re f u ­ g iá n d o s e e n el sa o ; e n tr e ello s v im o s a la fig u ra d e la a b u e la , c ru z a n d o c o m o u n a c e n te lla p o r s o b re la y e rb a e n c e n d id a , b u s c a n d o ta m b ié n la p ro te c c ió n d e la m a n i­ g u a. P e ro B estial n o se d io p o r v e n c id o ; e n tre g ra n d e s a u llid o s d e g u e r r a fue s a c a n d o c o n las m a n o s las m ayas e n lla m a s y las fu e e s p a rc ie n d o p o r las c u a tro e sq u in a s del sao. Y el fu eg o fu e c u b r ie n d o to d o el m o n te . Los g r i­ to s m ás in c re íb le s se o y e ro n a q u e lla m a ñ a n a , y los a n i­ m ales m ás e x tra ñ o s, los d e c a m b ia n te fo rm a y c h illi­ d o s d e sc o m u n a le s, c r u z a ro n p o r s o b re n u e s tra s c a b e ­ 137

zas c o n fu n d id o s c o n las m a rip o s a s . L os ra to n e s ta m b ié n tr a ta b a n d e a lz a r el v u e lo , y h a s ta las la g a rtija s se elev a­ b a n e n el a ire c o n to rp e s salto s, c a y e n d o d e n u e v o e n tre las llam as. E n silen cio se ib a n d e r r itie n d o . U n a g allin a a s u s ta d a cru zó , c o n las alas lla m e a n d o p o r s o b re el p a ­ tio y cay ó c o m o u n c o m e ta fu rio s o e n la cab eza d e m i m a d re q u e a te r r a d a se p e rs ig n ó tres veces y se e sc o n d ió e n la co c in a . L os á rb o le s a ltísim o s a los q u e n u n c a p u d e esc a la rle el c a p u llo e s ta lla b a n e n u n a e n o r m e lla m a ra d a y al m o m e n to , re d u c id o s a u n a la rg a c o lu m n a d e ceniza, se d is p e rs a b a n e n el aire. E n to n c e s e n m e d io d e a q u e l fo rm id a b le re s p la n d o r, e m p e c é a h a c e r d e d u c c io n e s. L a g u e rra , m e d ije , n o es d irig id a n i p o r B estial n i p o r la a b u e la , p ro v ie n e d e los clav elo n es, y s ó lo ello s c o n o c e n sus p rin c ip io s . D e n o ser así n o h u b ie r a sid o n e c e s a rio q u e B estial im p ro v isa ra to d o ese in fie rn o , b a s ta b a , e n la a u s e n c ia d e la a b u e la , h a b e rs e d irig id o h a s ta la ú n ic a p la n ta d el c a n te ro y a r r a n c a r la d e raíz. Así p u e s, n o e ra m i a b u e la q u ie n g u a r d a b a los clav elo n es, e r a n ello s los q u e la p ro te g ía n d e las a m e n a z a s d e B estial ; p e r o e n u n b re v e m o m e n to del d ía , ello s, los clav elo n es, n e c e sita b a n r e p o n e rs e d e la a g o ta d o r a v ig ilia; e n to n c e s ella, la a b u e la , q u e d a b a to ­ ta lm e n te d e s p ro te g id a , c o n ta n d o s o la m e n te c o n sus fu erza s; ése e ra el m o m e n to q u e a p ro v e c h a b a él. Bestial, p a r a d irig irs e al c a n te ro y a c a b a r c o n las flo re s; p e ro ellos, los clav elo n es, só lo n e c e s ita b a n d e u n in sta n te p a r a r e p o n e r s e ; d e m o d o q u e él. B estial, so la m e n te te ­ n ía tie m p o p a r a a r r a n c a r u n a p la n ta a n te s d e ser r e p e ­ lid o c o n fu ria . D e m a n e r a q u e a m b o s . B estial y la a b u e la , n o h a c ía n m ás q u e c u m p lir el b o c h o r n o s o d e b e r d e to d o s o ld a d o : ser esclavo d e u n a p o te n c ia . Así p e n ­ sab a , p e r o ta m b ié n te n ía m is d u d a s . D esp u és d e to d o n a d a p o d ía d e m o s tr a r m e q u e e s ta b a e n lo c ie rto ... E n el m o m e n to e n q u e el fu e g o fue a d q u ir ie n d o u n ifo rm id a d 138

y to d o el sao n o e ra m á s q u e u n a p ir a m o n u m e n ta l, B es­ tial su rg ió e n tre las lla m a s, c o m o u n d e m o n io v ic to ­ rio so . “ T ie n e q u e h a b e rs e a c h ic h a r ra d o ” , m e d ijo p o ­ n ie n d o u n b ra z o c a lie n te s o b re m i h o m b r o . Y u n a a le ­ g ría m u y g ra n d e m e fu e s u rg ie n d o p o r d e n tr o : B estial d e sp u é s d e m u c h o s m eses m e h a b ía v u e lto a h a b la r.

X IV P e ro las cosas n o s u c e d ie ro n c o m o B estial las h a b ía im a ­ g in a d o : a la m a ñ a n a sig u ie n te , a b u e la , c o n su silu e ta d e d u e n d e d e s h a r r a p a d o , a p a re c ió p o r u n c o s ta d o d e la casa. N i s iq u ie ra v e n ía tiz n a d a , y a r r a s tr a b a , c o n in fin ita o b s tin a c ió n , u n lib ro . Así la v im o s a c e rc a rse al c a n te ro . C o lo c ó el lib ro ju n to al ta llo d e la p la n ta e n d e b le ; y d e ­ sa p a re c ió d a n d o salto s. E n ese m o m e n to m e volví h a c ia B estial, q u e d u r a n te to d a la n o c h e h a b ía e s ta d o b u s ­ c a n d o a la a b u e la p o r e n tr e los tíznales, y d e s c u b rí e n su c a ra in m ó v il u n a in c re íb le tristeza. D e m o d o q u e to d o el fu e g o fu e in ú ti l : la a b u e la h a b ía e m e rg id o d e e n tre las cenizas c o n u n n u e v o m is te rio y se d esv a n e c ía d e la n te de n u e s tro s o jo s. P e ro , ¿ p o r q u é B estial q u e d ó in m ó v il m ie n tra s la a b u e la se n o s acercaba.^ M is ra z o n a m ie n to s q u is ie ro n o b lig a rm e a q u e a c e p ta ra n u ev as e lu c u b ra c io ­ nes, p e ro yo, s in tié n d o m e c o m p le ta m e n te rid íc u lo , r e ­ ch a cé las cav ilacio n es. P o r eso, c u a n d o fu e el o s c u re c e r y B estial, m i m a d re y yo , n o s se n ta m o s c o m o s ie m p re en el c o r re d o r m ie n tra s a lg u n o s tizo n es e n c e n d id o s se d e ­ b a tía n e n tre la re c ie n te q u e m a z ó n n o q u is e p e n s a r en n a d a ; y m e lim ité a e sp e ra r. P o r fin lle g ó la h o r a del s u e ñ o y e n tra m o s e n la casa. Y a u n c u a n d o B estial cesó e n sus ro n q u id o s y sa ltó p o r la v e n ta n a h a c ia la m a d r u ­ g a d a , r u m b o al c a n te ro , yo n o e n tre g u é m i m e n te a la d e lib e ra c ió n , sin o q u e , c o n los o jo s m u y a b ie rto s, salté 139

ta m b ié n p o r la v e n ta n a y m e d eslicé h a s ta las p a re d e s del e x c u sa d o . D esd e allí p u d e o b s e rv a r la m a ta d e clavelón, c o n su ú n ic a flo r —a h o r a m u y e r g u id a — r o d e a d a p o r u n h a lo lu m in o s o q u e la c u b ría c o m o u n a d ia d e m a . E n el tro n c o e s ta b a el lib ro , re fu lg ie n d o . B estial, s u m e rg id o s sus b ra z o s e n la luz, se d irig ió al ta llo d e la flo r. L o vi in ­ clin a rse h a s ta q u e su r o s tr o ta m b ié n se h u n d ió e n la a u ­ re o la b rilla n te . E n to n c e s a fin é m is o íd o s p a r a q u e re c o ­ g ie ra n , a te n to s , el ú ltim o g rito d e la a b u e la d e sd e a l­ g u n a r e g ió n del m o n te . P e ro e n ese m o m e n to B estial in ­ clin ó m ás su cab eza ilu m in a d a ; y to m ó el lib ro e n sus m a n o s re s p la n d e c ie n te s . Se se n tó s o b r e el c a n te ro , lo alzó h a s ta el r e s p la n d o r d e la p la n ta , y e m p e z ó a leer. E n ese m o m e n to to d o s m is se n tid o s c o m e n z a ro n a g o lp e a r a te r r a d o s a la p u e r ta d e m i r a z o n a m ie n to , c o m o q u e r ié n d o la d e r r u m b a r . P o r u n m o m e n to el e sc á n d a lo se h izo in s o p o rta b le . P e ro yo m e ta p é los o íd o s y les n e ­ g u é la e n tr a d a . E n re a lid a d , n o c o n ta b a c o n n a d a p a ra c o n so la rlo s.

XV A p a r tir d e esa m a d r u g a d a to d o s u c e d ió e n fo r m a v e rti­ g in o sa . A n tes d e la m a ñ a n a fui al p a tio , y, c o n a s o m b ro , vi q u e B estial a ú n leia e n cu clillas s o b r e el c a n te ro ; m e a c e rq u é y le h a b lé . N i s iq u ie ra se m o le s tó e n a p a r ta r la vista del lib ro y m ir a r m e ; tal p a re c ía q u e n o m e h a b ía o íd o . D ecid í p e rm a n e c e r j u n t o a él to d a la ta r d e y ya al o s ­ cu re ce r, c a n s a d o d e lla m a rlo (a veces a g rito s) le p u se u n a m a n o e n el h o m b r o . E n to n c e s n o té q u e su c u e rp o h a b ía p e r d id o e la stic id a d ; m i m a n o casi se h u n d ió e n su h o m b ro . M e llevé los d e d o s a la n a riz y n o té (ya c o n te ­ rro r) q u e d e s p e d ía n el m is m o p e rfu m e d e los clavelones. 140

M i m a d re lleg ó e n to n c e s del p o z o , y a u n q u e la a b u e la n o h a b ía re g re sa d o , d e p o s itó las d o s latas d e a g u a cerca del c a n te ro ; p a r a m a y o r a s o m b r o d e m i p a rte , vi q u e ella m ism a e m p e z ó a re g a r la ú n ic a p la n ta , e s p a rc ie n d o el a g u a c o n las m a n o s, ig u a l q u e la a b u e la , e n fo rm a d e lluvia fina. R egó el c a n te ro , a u n d o n d e n o c recía ni u n a m ín im a y e rb a . T a m b ié n a B estial lo ro c ió v arias veces. P e ro él ni s iq u ie ra se m o v ió p a r a e sq u iv a r el a g u a. D e sc o n so la d o , c a m in é h a s ta el c o r r e d o r y m e re c o sté e n el ta b u re te , sin h a b e r c o m id o . O tr a vez se le v a n ta b a la n o c h e s o b re u n c o s ta d o d e la casa. Y é ra m o s a h o r a so la m e n te m i m a d re y yo e n m e d io d e las s o m b ra s, o y e n d o el in fa tig a b le c h ir r ia r d e los g rillo s q u e a ú n p e r ­ sistía n e n tr e las cenizas, e id e n tific a n d o d e vez e n c u a n d o a q u e lla v a h a ra d a q u e n o s lle g a b a del c a n te ro . Así p e r ­ m a n e c im o s los d o s, e n silen cio , sin m ira rn o s . P e ro h u b o u n m o m e n to en q u e m i o d io h a c ia ella cre c ió ta n to q u e sentí m ie d o . Y fui p a r a m i c u a rto . E sta b a so lo e n m e d io d e u n a c a m a q u e se a g r a n d a b a h a sta h a c e rse in s o p o rta b le . P o r fin, c a m in é a tie n ta s h a sta la v e n ta n a y salté h a c ia la o tr a o s c u rid a d . C o n p a ­ sos sigilo so s m e a c e rq u é a B estial, y, c o lo c á n d o m e d e ­ trás, lo o b se rv é : e s ta b a tr a n s p a r e n te c o m o u n c ristal, y u n o d e sus b razo s, c o m p le ta m e n te seco, se h u n d ía e n la tie rra . P e ro p e rsistía e n su le c tu ra . Y c u a n d o lo to m é p o r el c u ello , tr a ta n d o d e p o n e r lo e n p ie, n o té q u e sus p ie r ­ nas e s ta b a n p e g a d a s a c a n te ro y e ra im p o s ib le s e p a r a r ­ las. E n to n c e s o b se rv é fija m e n te el su e lo : u n a e sp ecie d e a g ita c ió n se h a b ía a p o d e r a d o d e to d o s los te rro n e s y d e vez en c u a n d o p a re c ía c o m o si e m itie se n u n c h illid o casi im p e rc e p tib le . A los p o c o s m o m e n to s d e s c u b rí u n o s p u n tito s v erd es q u e , c o m o p e q u e ñ o s g u sa n o s d e p r im a ­ v era, e n e rg ía n d e la tie rra e m p in a n d o el ta llo , h a c ie n ­ d o los c a p u lo s, a b r ie n d o las h o ja s y c o r o n á n d o s e al fin p o r u n a flo r q u e ya e s p a rc ía su h a lo y su p e rfu m e , e m ­ 141

b r ia g a n d o y re d u c ie n d o la n o c h e , e n v o lv ie n d o a B es­ tial q u e a ú n so ste n ía el lib ro e n tr e sus m a n o s tr a n s p a ­ ren tes. D u ra n te el d ía , Bestial fu e s u s titu y e n d o su tr a n s p a ­ re n c ia p o r to n a lid a d e s v erd u scas q u e b ie n se p o d ía n c o m p a r a r al c o lo r d e los re to ñ o s jó v e n e s. Y ya al a ta r d e ­ cer, c u a n d o m i m a d r e c o m e n z ó a e s p a rc ir el a g u a so b re su c ab eza y las flo re s se p o d ía c o n f u n d ir fá c ilm e n te c o n u n h e r m o s o la g a rto e rg u id o e n tr e las h o ja s. S ó lo el li­ b r o q u e a ú n so ste n ía e n tre sus m a n o s d im in u ta s a te sti­ g u a b a q u e a q u e llo e ra Bestial. A la m a d r u g a d a d e sc u b rí ya sin a s o m b r o , q u e su c u e rp o se h a b ía c o n v e rtid o en u n d e lg a d o ta llo q u e e m e rg ía firm e d e la tie rra , q u e sus b ra zo s e r a n d o s ra d ia n te s h o ja s, y su cab eza e s ta b a a d ­ q u ir ie n d o la in fin ita su a v id a d d e los p é ta lo s. M e p u s e d e p ie y, rié n d o m e a c a rc a ja d a s, c a m in é h a ­ cia m i c u a rto . E n la c a m a d e sc u b rí q u e te n ía la c a ra e m ­ papada. Al lle g a r la m a ñ a n a , el c a n te ro se h a b ía e n riq u e c id o c o n o tr a m a ta d e clavelones, ig u al a las d e m á s, c o n su típ ic a flo r c o r o n a n d o las h o ja s. El lib ro , q u e a ú n d e s­ c a n sa b a j u n t o al tallo , te s tim o n ia b a q u e a q u e lla p la n ta e ra B estial. E n to n c e s, c o m o d e e n tre los e s c o m b ro s del sao, s u r ­ gió la a b u e la . A través d e la m a ñ a n a c a m in ó h a sta el c a n te ro c o n p a so s g ig an tes y tra n q u ilo s . L a vi, b a ñ a d a p o r la c la rid a d , h u n d ir sus m a n o s e n los clavelones, c o m o u n c a b a llo se d ie n to m e tie n d o sus b e lfo s en u n c h a rc o tra n q u ilo . A p risio n ó c o n fu e rz a el ta llo d o n d e a ú n se re c o s ta b a el lib ro , y d e u n a so la tir a d a a r r a n c ó la p la n ta . P o r u n m o m e n to la m a n tu v o e n el a ire , e x h i­ b ié n d o la al sol c o n las m a n o s e n a lto . L u e g o se la llevó a los la b io s y, c o n a d m ira b le d estreza, la e n g u lló d e u n so lo b o c a d o . E n se g u id a se a c o stó e n la tie rra . M ie n tra s s o n re ía se 142

fu e q u e d a n d o d o r m id a b a jo la a g ra d a b le s o m b r a d e los clavelones.

XVI C o n el lib ro e n tre las m a n o s c a m in é u n g ra n tre c h o p o r d e rrisc a d e ro s re n e g rid o s y p ie d ra s to d a v ia calien tes. P o r fin, lle g u é h a s ta el sitio d o n d e B estial y y o h a b ía m o s e c h a d o a c o r r e r los do s ju n to s , a q u e lla n o c h e en q u e se in a u g u r a r a n u e s tra a m is ta d . L a ta r d e ya e ra d e u n in ­ cre íb le violeta. U n g r u p o d e s u n su n e s s e g u ra m e n te e q u i­ v o c a d o s p la n e a b a n s o b re los a lto s tizones. A lg u n o s á r ­ b o les, c o m p le ta m e n te a c h ic h a rra d o s , e x h ib ía n sus g ajo s d e ceniza, in c lin a d o s c o m o frág iles c a rá m b a n o s q u e c u a lq u ie r v ie n to p o d r ía d iso lv er. P o r u n m o m e n to m e d e tu v e y re s p iré fu e rte el o lo r p e n e tr a n te d e la re sin a h erv id a. U n m u rm u llo d e a g u a s, y a m u y c o n o c id a s, lle g ó d e d e lejos, c o m o si a lg u ie n s o llo z a ra d e trá s d e los ú ltim o s e sc o m b ro s. C o n el e s tó m a g o lle n o d e o lo r y d e a ire seguí a n d a n d o , p is o te a n d o cenizas. C u a n d o los pies ya casi se m e h u n d ía n e n el fa n g o m e d etu v e. P o r u n m o m e n to m iré a q u e lla s a g u a s q u e a h o r a se d e sliz a b a n d e sn u d a s p o r u n d e sie rto d e cenizas q u e p o c o a p o c o se iría d iso lv ie n d o . E n se g u id a le v a n té u n b ra z o , lo im ­ p u lsé h a c ia a trá s y a r r o jé el lib r o al río .

X V II Y o tr a vez la casa, en m e d io d e la n o c h e , e ra u n co cu y o d im in u to p a r p a d e a n d o d e s d e el fo n d o d e u n a c á n ta ra c e rra d a . Y o tr a vez é ra m o s lo s tres, s e m e já n d o n o s e n la so m b ra . Los tres d e s ie m p re c o m o a n te s d e q u e hiciese su a p a ric ió n B estial. Y c u a n d o el o lo r d e los clav elones, 143

a tra v e s a n d o la n o c h e , in v a d ió el c o r r e d o r , sen tí c o m o si u n g ra n á rb o l s o lta ra to d a s sus h o ja s. E n m i c u a rto , la c a m a c o n su s á b a n a b la n c a , p a re c ía flo ta r e n la o s c u ri­ d a d . M e a c o sté y c o n los o jo s a b ie rto s e m p e c é a im a g i­ n a r el tr a jín d e los ra to n e s e n el te c h o . P e ro a la m a d r u ­ g a d a m e in c o r p o r é d e p r o n to . Fui h a s ta la v e n ta n a , y, de u n so lo sa lto , caí e n el p a tio . Y ya e s ta b a o tr a vez fre n te al c a n te ro d e los c la v elo ­ nes lu m in o s o s . Y ya su m e rg ía m is b ra z o s e n el h a lo m u l­ tic o lo r. Y ya m is m a n o s , c o n u n a v io le n c ia in cre íb le, a r r a n c a b a n la p r im e r a p la n ta . E n to n c e s, e n el m o m e n to en q u e la a lz a b a e n el a ire , d e s p r e n d ie n d o d e la tie rra las ú ltim a s raíces, o í a m i m a d re a m is e sp a ld a s, la n z a n d o a q u e l g rito h o r r o r o s o q u e p ro v e n ía c o m o d e u n tie m p o d e s p o b la d o ; y la vi, lle v á n d o se las m a n o s a a q u e lla r e ­ g ió n im p r o n u n c ia b le d e su c u e rp o . C o m p re n d í e n to n c e s las p a la b ra s c o n q u e m e in ­ c re p ó B estial c u a n d o le d ije q u e m i m a d r e m e h a b ía c o n fe s a d o q u e m e q u e ría . P e ro las q u e c o n m a y o r n iti­ dez se p a s e a r o n p o r m i m e m o ria f u e r o n a q u e lla s del d ía e n q u e m ie n tra s yo m ir a b a a la a b u e la re to rc ié n d o s e e n el c a n te ro , él, lle g a n d o d e sd e la c o c in a m e d ijo : “ V am o s al m o n t e ” . Y fu im o s.

1966

144

T E R M IN A EL D E S F IL E A Lázaro Gómez, testigo

se m e escap a. O tr a vez se m e p ie rd e ese m a r d e p ie rn a s q u e d e ta n a p re ta d a s se c o n fu n d e n , e n tre esa m ezcla d e tra p o s y c u e rp o s a p e lm a z a d o s , p o r s o b re los c h a rc o s d e o rín , d e m ie rd a , d e fa n g o , p o r e n tr e los p ies descalzos q u e se h u n d e n e n esas p la sta s d e e x c re m e n to s. L a b u sc o , la sig o b u s c a n d o c o m o si se tra ta s e (c o m o e n v e rd a d se tra ta ) d e m i ú n ic a salv ació n . P e ro , la m u y cab ro n a , o tr a vez se e sc a b u lle . A llá va, m ila g ro s a m e n te a b rié n d o s e p a so , d e sliz á n d o se e n tr e z a p a to s e m b a r r a ­ d o s, e n tre c u e rp o s q u e n o p u e d e n s iq u ie ra d e s p lo m a rse , a u n q u e se d e sm a y e n (ta n a p r e ta d o s e s tá n u n o s c o n o tro s), e n tre el lla n to , el o rín , lib e rá n d o s e d e m í c a d a vez q u e se desliza, e v ita n d o a la vez, n o sé g racias a q u é in s ó lita in tu ic ió n , el p is o tó n m o rta l. D e ti d e p e n d e m i v ida, d e ti d e p e n d e m i v id a , le d ig o , a r r a s tr á n d o m e ta m ­ b ié n c o m o ella. Y la p e rs ig o , la sig o p e rs ig u ie n d o e n tre la m ie rd a y el fa n g o , a p a r ta n d o tr a b a jo s a y m e c á n ic a ­ m e n te b a rrig a s , n alg as, p ies, b ra z o s, m u slo s, to d a u n a a m a lg a m a d e c a rn e s y h u e s o s p e stífe ro s, to d o u n arse n a l d e b u lto s v o c ife ra n tes q u e se m u e v e n , q u e q u íe re n j c o m o yo, c irc u la r, tra s la d a rs e , d a r v u eltas, y q u e só lo p ro v o c a n c o n tra c c io n e s, m e n e o s, e s tira m ie n to s , c o n v u l­ sio n es q u e n o lle g a n a r o m p e r el n u d o , a re so lv e rse e n p a so , e n c a rre ra , e n v e rd a d e r o m o v im ie n to , e n a lg o q u e re a lm e n te se d esp la c e , a v an ce, q u e d a n d o to d o s c o m o a tra p a d o s e n u n a m ism a te la ra ñ a q u e se e s tira p o r u n la d o , se c o n tra e p o r acá, se le v a n ta p o r allí, p e r o n o lleg a a ro m p e rs e p o r n in g u n a p a rte . Así, re c u la n , se a d e la n ta n , p a r a a trá s, p a r a a la n te , e n tre ro d illa z o s y p a ­

A h o r a

145

tad as, a lz a n d o a h o r a los b razo s, la cab eza, la n a riz, to d o al cielo, p a r a p o d e r re s p ira r, p a r a p o d e r v e r a lg o q u e n o sea el a p e lm a z a m ie n to d e sus p r o p io s c u e rp o s h e d io n ­ dos. P e ro yo sig o , a ú n n o la h e p e r d id o d e v ista y sigo, a p a r ta n d o esto s c u e rp o s, a r r a s tr á n d o m e , re c ib ie n d o p a ­ ta d as y m a ld ic io n e s, p e r o sin d a r m e p o r v e n c id o , p e rs i­ g u ié n d o la . E n e llo (en ella) m e d ig o , m e va la v id a ... La vida, p o r e n c im a d e to d o , la v id a a p e s a r d e to d o , la vida c o m o q u ie r a q u e sea, ya sin n a d a , ya sin ti (y a p e sa r de ti), e n tr e el e s tr u e n d o q u e a h o r a su b e, e n tr e el c h illid o y los c a n to s, p u e s c a n ta n , c a n ta n d e n u e v o , y n a d a m e n o s q u e el h im n o n a c io n a l. L a v ida, a h o r a , m ie n tra s te p e r ­ sigo s o b r e el e x c re m e n to al so n d e las n o ta s (o g ritos) del h im n o n a c io n a l, te n ié n d o s e c o m o ju stific a c ió n y a m p a ­ ro, c o m o s o lu c ió n in m e d ia ta , c o m o s u s te n to , lo d em ás (¿ q u é c o sa es lo d e m á s? ) ya lo v e re m o s. A h o ra só lo m e im p o r ta esa la g a rtija , esa m a ld ita la g a rtija q u e d e n u e v o se m e e sc o n d e , ta im a d a y c u b ie rta d e e x c re m e n to s, e n tre los m iles y m iles d e p ies q u e se h u n d e n ta m b ié n e n la m ie rd a . La vida... E sta b a , o tr a vez, c o m o h a c ia ya ta n to s a ñ o s, en ese e x tre m o en q u e la v id a n o es n i s iq u ie ra u n a r e p e tic ió n in ú til y h u m illa n te , sin o el re c u e r d o in c e sa n te d e esa r e p e tic ió n q u e e n el p r in c ip io fu e ta m b ié n u n a r e ­ p e tic ió n ; e s ta b a e n ese p u n to , e n ese ú ltim o sitio , en ese e x tre m o , e n q u e el a c to d e e s ta r vivo n o es ya u n a s u n to c]ue se to m e e n c u e n ta , sin o q u e n i s iq u ie ra r e a lm e n te se p u e d e a s e g u ra r q u e sea c ie rto . Así, p a r a d o , o m ás b ie n in c lin a d o , p u e s la b a r b a c o a n o le p e r m itía e rg u irs e p le ­ n a m e n te , c o n te m p la b a d e n tr o d e a q u e lla vieja h a b ita ­ c ió n d e a n tig u o h o te l v e n id o a m e n o s, y h a b ita d a p o r lo ta n to p o r g e n te c o m o o él o a ú n p e o re s , —c ria tu ra s v o ci­ feran tes, sin o tr o c o n c e p to , ni p rin c ip io , n i s u e ñ o q u e p o d e r, a to d a co sta, y p ésele a q u ié n le pese, so b rev iv ir, es d e c ir, n o m o rirs e d e h a m b r e d e u n a vez—, c o n te m ­ p la b a , m ira b a , e n esa p o sic ió n , sin m o v e rse , n o el p a ­ 146

sa d o , o el fu tu ro , a m b o s n o s o la m e n te te n e b ro s o s , sin o irriso rio s, m ira b a , e n fin, el p e d a z o im p ro v is a d o d e la im p ro v is a d a e sc a le ra q u e lo lle v a b a h a c ia los “ a lto s ” , es d e c ir h a sta la e stric ta b u h a r d illa d o n d e te n ía q u e c a m i­ n a r n o in c lin a d o , sin o e n c u a tro p a ta s, p a r a n o r o m ­ p e rse la cabeza c o n tr a el te c h o . Así e sta b a , e n tre la p a re d d e la n te r a q u e d a b a al p a sillo y la o tr a p a re d q u e d a b a a la o tr a p a re d del o tr o ed ificio . A h o ra a v an zó u n p o c o m ás y sus o jo s d ie r o n d e lle n o c o n sus o jo s, c o n su fi­ g u ra re fle ja d a e n el e sp e jo in c ru s ta d o (a to rn illa d o ) e n la m ism a p u e r ta d e sa lid a al p a s illo q u e se m a n te n ía p r o v i­ so ria m e n te s ie m p re c e rra d a . Ya n o e ra a q u é l, a h o r a e ra éste. Ya n o c o rría p o r sa b a n a s o yerb azales. C o rría , a v e­ ces, p o r e n tre el h isté ric o tu m u lto , in te n ta n d o to m a r u n ó m n ib u s re p le to o p a r a m a r c a r e n la co la del p a n o del y o g o u rt. Así, h a c ie n d o u n esfu e rz o se a p a r tó d e su im a ­ g e n —é sta d e a h o r a —, r e c o r r ió c o n d o s p a so s el c u ­ b íc u lo , su re in o , se se n tó e n u n a s ie n to ta m b ié n im p r o ­ v isad o g racias a la c o m b in a c ió n d e m ise ria y n e c e sid ad , u n a su e rte d e b a n q u e ta c o n u ñ á p a r o d ia d e a lm o h a d a o co jín c u b rié n d o lo . E n to n c e s, a n te s d e q u e p e n s a ra si­ q u ie ra e n u n a s o lu c ió n , a n te s d e q u e p u d ie r a s iq u ie ra p e n s a r c ó m o p e n s a r e n u n a so lu c ió n , el e s tru e n d o d e u n a o lla r a s p a d a c o n v io le n c ia , el g rito , el a la r id o d e u n n iñ o (de a lg u n a fo rm a h a b ía q u e lla m a rlo ), el r u id o d e s ­ m e s u ra d o d e u n te le v iso r, v a rio s ra d io s , y a lg u ie n q u e a d e m á s g o lp e a la p u e r ta c e rra d a d el a sc e n so r, y o tr o q u e d esd e u n a v e n ta n a lla m a a g rito s re p e tid o s h a sta la sa c ie d a d a q u ie n e v id e n te m e n te n o está, o es s o rd o , o n o q u ie re re s p o n d e r, o h a m u e r to , e n fin sus v ecin o s, sus se m eja n te s, le h ic ie ro n o lv id a r lo q u e , c o m o u n a b rev e rá fa g a h a b ía c ru z a d o p o r su im a g in a c ió n , h a b ía in te n ­ ta d o c o n c e b ir —q u é e ra , q u é e ra —. Y, o y e n d o a q u e lla su e rte d e p a ra fe rn a lia in c e sa n te , u n a e n o rm e se n sació n d e c a lm a lo in v a d ió , u n a u n á n im e se n sa c ió n d e re n u n 147

d a , d e im p o te n d a , lo su m ió , c o m o sie m p re , d e sd e h ac ía a ñ o s, en u n a su e rte d e s o p o r, d e in e rc ia , d e a b a n d o n o a b s o lu to , d e d e sc o n su e lo (o c o n su e lo ) m o rta l, d e se n sa ­ c ió n d e se n tirse m ás a llá d e to d a re siste n c ia , d e to d a c o m p e te n c ia , d e to d a p o s ib ilid a d vital, u n a s e g u rid a d (u n d e sc a n so , u n ca n sa n c io ) d e m u e r te a b s o lu ta , d e m u e rte d e fin itiv a y r o tu n d a , sí, si n o fu e ra p o r q u e a p e ­ sa r d e to d o te n ía u n a m ig o , y, p o r lo ta n to , a ú n re s p i­ r a b a ... P e ro c o n d ific u lta d , c o n b a s ta n te d ific u lta d , a l­ z a n d o la cabeza, la nariz, a b r ie n d o la b o c a al cielo , le ­ v a n ta n d o ta m b ié n las m a n o s y a p a r ta n d o , só lo así p o d ía to m a r u n p o c o d e a q u e l a ire c o n ta m in a d o , c o m p le ta ­ m e n te h e d io n d o y c o n tin u a r, es d e c ir, v o lv erse a z a m b u ­ llir e n tre el e s tr u e n d o y los c u e rp o s s u d o ro s o s , a r r a s ­ trá n d o s e d e n u e v o p o r el p a tiñ e r o , a p a r ta n d o p ie rn a s, ja b as, p ies, p a r a lle g a r h a s ta d o n d e él e sta b a , p o r q u e te ­ n ía la certeza d e q u e él se e n c o n tr a b a , n a tu ra lm e n te , allí, e n a q u e l tu m u lto , e n a lg ú n lu g a r d e a q u e l tu m u lto , f o r ­ m a n d o p a r te del tu m u lto ; p o r eso e m p u ja b a , le v a n ta b a la cabeza, re s p ira b a , e s c ru ta b a , y se g u ía a p a r ta n d o c u e r­ p o s, b u lto s , sin p e d ir p e rm iso , q u ié n ib a a p e d ir p e r ­ m iso e n a q u e lla s itu a c ió n , y se g u ía , lla m á n d o lo a veces e n voz a lta , tr a ta n d o d e h a c e rse o ír e n m e d io d e a q u e lla a lg a ra b ía . Y lo te rrib le e ra q u e a c a d a m o m e n to se le h a ­ cía m ás difícil c o n tin u a r. V e n ía n m ás, se g u ía lle g a n d o m ás g e n te , m ás g e n te q u e s a lta b a la c e rc a (la re ja ya la h a b ía n c e rra d o ) y e n tr a b a ; e n tr a b a n c o m o fuese, a g o l­ pes, a p a ta d a s . Q u é e s c á n d a lo , q u é e sc á n d a lo . En m e d io d e la a lg a z a ra y el p o lv o y el tir o te o s e g u ía n a v a n z a n d o , tre p á n d o s e a la cerca y s a lta n d o ; viejos, m u je re s b a r r i ­ g o n a s, n iñ o s, m u c h a c h o s , s o b re to d o m u c h a c h o s, to d o s q u e r ie n d o lle g a r a la a la m b r a d a , m ie n tra s el g r u p o d e los m ilita re s se h a c ía m á s d e n so . Y s e g u ía n lle g a n d o p o ­ licías, m ilic ia n o s, g e n te u n if o r m a d a ó d isfra z a d a , d is fra ­ z a d a d e civil, im p id ie n d o q u e los o tr o s —la m u c h e d u m ­ 148

b r e — p u d ie s e a p ro x im a rs e al c e rc a d o . Ya n o se tr a ta b a d e u n c o rd ó n , sin o d e u n trip le c o r d ó n c o m p le ta m e n te a rm a d o . Se e sc u c h a b a n a h o r a rá fa g a s d e a m e tr a lla d o ra s y g rito s d e “ ¡h ijo d e p u ta , p a r á te a h í m is m o ! ” , y o tra vez el e s tru e n d o y los a u llid o s d e los q u e allí m ism o , d e ­ la n te d e sus p r o p io s o jo s re v e n ta b a n a m e tra lla d o s , sin h a b e r p o d id o s a lta r la cerca, sin h a b e r p o d id o to c a rla sicjuiera, sin h a b e r p o d id o lleg ar. I n m e d ia ta m e n te n u ­ m e ro so s h o m b re s (de m ilita re s, d e p a isa n o s), b a já n d o s e a p re s u r a d a m e n te d e sus a lfa -ro m e o s , a r r a s tr a b a n los ca d áv eres h a sta sus v e h íc u lo s y p a r tía n veloces p o r to d a la Q u in ta A venida. P e ro a h o r a , n o só lo c o r r ía p e lig ro el e n a rd e c id o tu m u lto d e a llá a fu e ra , q u e a to d o tra n c e q u e ría b u r la r el c o r d ó n (los c o rd o n e s) y e n tra r, sin o q u e ellos ta m b ié n , a llá a d e n tr o , e s ta b a n s ie n d o a m e tr a lla ­ d o s. A lg u ien , u n o d e los g ra n d e s , u n “ p in c h o ” , u n “ m a y im b e ” , fre n ó a b r u p ta m e n te fre n te a la cerca, y, fu e ra d e sí, e m p e z ó a d is p a ra rle s . E n m e d io d e u n a a lg a ­ ra b ía in fe rn a l la m o le re tro c e d ía sin p o d e r re tro c e d e r, se a p r e ta b a n a ú n m ás, e sc o n d ía n las cabezas u n o s c o n tra o tro s, se re p le g a b a n c o m o tr a ta n d o d e m e te rse d e n tro d e ellos m ism o s, y el q u e caía p o r h a b e r sid o a lc a n z a d o p o r u n d is p a ro , o, s e n c illa m e n te p o r h a b e r re s b a la d o , ya n o se p o d r ía p a r a r m ás, su ú ltim a v isió n se ría la d e m iles y m iles d e p ies e n e s ta m p id a c irc u la r c ru z á n d o se y v o lv ie n d o a c ru z a rle p o r e n c im a . “ El h im n o , el h im n o ” , g ritó a lg u ie n . Y d e p r o n to , só lo salió d e la in m e n s a m u l­ titu d sitia d a , u n a so la, u n á n im e y e s te n tó re a voz, u n so lo c a n to , a lto , d e s g a rra d o , d e s a fin a d o , in s ó lito , tr a s p a s a n ­ d o el c e rc a d o y lle n a n d o la n o c h e . R id íc u lo , rid íc u lo , se decía, p e ro p o r u n m o m e n to in te r r u m p ió la b ú s q u e d a , se d etu v o , rid íc u lo , rid íc u lo , se d ecia, o tr a vez ese h im n o , rid íc u lo , rid íc u lo , p e r o llo ra b a ... H o rrib le , h o rr ib le , p o r q u e to d o e ra h o r r ib le , e s p a n to s o , n u e v a m e n te , o tr a vez, sie m p re ; p e ro p e o r, p e r o p e o r a h o r a , p o r q u e ya n o 149

p o d ía d a rs e el lu jo , c o m o e n to n c e s , d e d e s p e rd ic ia r el tie m p o , su tie m p o . Así, e n c o rv a d o , e n el e stre c h o y b a jo cu c h itril, re p a s a b a , o tr a vez r e p a s a b a , to d o el tie m p o vi­ v id o , to d o el tie m p o p e r d id o , y se d e te n ía d e n u e v o a h í, en la im p ro v is a d a y p e r e n to r ia esc a le ra, b a jo el tech o ta m b ié n im p ro v is a d o y p e r e n to r io , e n tr e la m e sa p e r e n ­ to r ia e im p ro v is a d a (la ta p a d e u n ta n q u e s o b re u n b a ­ rril), im p ro v is a d o , im p ro v is a d o , im p ro v is a d o , to d o im ­ p ro v is a d o , y, p o r lo d e m á s, él m is m o , to d o s, sie m p re im p ro v is a n d o y a c e p ta n d o . O y e n d o d isc u rso s im p ro v i­ sad o s e in c e s a n te s ; v iv ie n d o e n u n a m is e ria im p ro v isa d a d o n d e h a s ta el te r r o r q u e p a d e c ía h o y , m a ñ a n a , im p r o ­ v isa d a m e n te , se ría s u s titu id o p o r o tr o , re fo rz a d o , r e n o ­ v a d o , a u m e n ta d o , así, d e im p ro v is o . Im p ro v is a d a m e n te p a d e c ie n d o leyes im p ro v is a d a s q u e d e p r o n to fo m e n ta ­ b a n d e lito s e n lu g a r d e d is m in u irlo s ; p a d e c ie n d o có le ­ ras im p ro v is a d a s q u e a rre m e tía n , n a tu r a lm e n te c o n tra él, c o n tr a los q u e v ivían c o m o él, al m a rg e n , e n u n a n u b e , e n o tr o m u n d o , es d ecir, e n e ste c u a rto d e 3 p o r 4, im p ro v is a d o , s o b re u n a b a r b a c o a im p ro v is a d a , solo... S alir a la calle, b a ja r la e sc a le ra lle n a d e d e sp e rd ic io s (el a sc e n s o r n u n c a fu n c io n a b a ), lle g a r a la calle, ¿ p a r a qué.^,.. S alir e ra c o n s ta ta r u n a vez m ás) q u e n o h a ­ b ía sa lid a . S alir e ra s a b e r q u e n o se p o d ía ir a n in ­ g ú n sitio . S alir e ra a rrie s g a rs e a q u e le p id ie ra n id e n ­ tifica c ió n , in fo rm a c ió n , y, a p e s a r d e llev ar e n c im a (c o m o s ie m p re llevaba) to d a s las c a la m in a d e s del sis­ te m a : c a rn é d e id e n tid a d , c a rn é d e s in d ic a d o , c a rn é la ­ b o ra l, c a rn é d el Servicio M ilita r O b lig a to r io , c a rn é del C D R , a p e s a r e n fin, d e ir, cu al n o b le y m a n sa bestia, b ie n h e r r a d a , c o n to d a s las m a rc a s q u e su p r o p ie ta rio o b lig a to r ia m e n te le e s ta m p a b a , a p e s a r d e to d o , salir e ra c o r r e r el rie sg o d e “ c a e r” , d e “ lu c ir ” m al a n te los o jo s d el p o lic ía q u e p o d ía s e ñ a la rlo (p o r c o n v icció n m o ra l) c o m o un personaje dudoso, no claro, no firm e, no de 150

confianza, y, sin m a y o re s trá m ite s , ir a p a r a r a u n a c e l­ d a , c o m o le h a b ía o c u r r id o ya e n v arias o c a sio n e s. El sab ía , p o r lo d e m á s, lo q u e e so sig n ificab a. P o r o tr a p a rte , q u é e sp e c tá c u lo ib a a v e r si salía, s in o la a n a ­ to m ía d e su p r o p ia tristeza, el e sp e c tá c u lo a b r u m a d o r d e u n a c iu d a d q u e se d e r r u m b a , las ta c itu rn a s fig u ras, e sq u iv as o agresiv as, h a m b r ie n ta s y d e se sp e ra d a s, ta m ­ b ié n , n a tu ra lm e n te , a c o sa d a s. F ig u ras, p o r lo d e m á s, a je n a s ya a u n d iá lo g o , a u n a in tim id a d , a u n a p o s ib i­ lid a d d e c o m u n ic a c ió n , p re sta s, se n c illa m e n te (v ital­ m en te), a a r r e b a ta r le la c a rte ra , a r r a n c a r le el re lo j p u lse ra , a d e s p re n d e rle d el m is m o r o s tr o los e s p e ju e ­ los, e n el caso d e c o m e te r la im p ru d e n c ia d e sa lir a la calle c o n ellos, y la n z a rse a c o rre r, sin m ás, p o r e n tre el p a n o r a m a d e te r io r a d o . P o r lo d e m á s, él, y a h í e s ta ­ b a su triu n fo , su ta b la d e salv ació n , su c o n su e lo , n o e ra c o m p le ta m e n te c ie rto q u e e stu v iese (q u e se sintiese) a b s o lu ta m e n te so lo ... Y a n te ese c o n su e lo , a n te esa d ic h a , se q u e d ó , tal c o m o e s ta b a : u n p ie e n la e s c a le ra im p ro v isa d a , el r o s tr o ya d if u m in á n d o s e fre n te al d e s ­ ta rta la d o e sp e jo , la c ab eza in c lin a d a p a r a n o c h o c a r c o n tr a el te c h o d e la b a r b a c o a , s e re n o , q u ie to , e s p e r a n ­ d o , p u e s e s ta b a se g u ro , d e q u e , d e u n m o m e n to a o tro , c o m o to d a s las m a ñ a n a s , sí, así te n ía q u e ser, su a m ig o lle g aría. F in a lm e n te d io u n p a s o p o r la im p ro v is a d a h a b ita c ió n , y e n el im p ro v is a d o a s ie n to se se n tó . P e ro d ó n d e a n d a b a , d ó n d e e s ta b a , d ó n d e p u e d e e s ta r m e ­ tid o , p e r o tien es q u e se g u ir, tien es q u e c o n tin u a r a v a n z a n d o , tienes q u e e n c o n tr a r lo e n a lg u n a p a rte , so bre lo s tech o s, s o b re u n á r b o l, n o p u e d e h a b e rs e e s fu m a d o , tie n e q u e e s ta r e n ese tu m u lto , e n ese in m e n s o b a r u llo q u e a h o r a se h a c e m ás d e n s o , m á s h isté ric o , a p r is io ­ n a n d o , p o r ú ltim o a a lg u ie n , la n z á n d o lo p o r el a ire y v o lv ié n d o lo a r e c ib ir p a r a s e g u ir la n z á n d o lo , es u n p o lic ía in filtra d o , d ic e n , q u e e s ta b a tr a ta n d o d e a r r ia r 151

del a sta la b a n d e r a del P e rú . Y a h o r a m iles d e b razos, d e p u ñ o s c e rra d o s , d e g e n te s d e s e s p e ra d a s , se a b a ­ la n za n s o b re él, b a m b o lé a n d o lo . “ A lin c h a rlo , a eje ­ c u ta rlo , q u e se la a r r a n q u e n ” , g r ita n y el h o m b r e d e ­ sa p a re c e y a p a re c e y vuelve a d e s a p a re c e r, tr a g a d o p o r ese m a r d e s e s p e ra d o h a s ta q u e es la n z a d o fu e ra d e la cerca, d o n d e c o n tin ú a el tiro te o , a h o r a a los á rb o le s, al a ire , a los a u to m ó v ile s q u e a d ista n c ia s c o n s id e ra b le s y a g r a n v e lo c id a d in te n ta n b u r la r las b a r r e r a s y a p r o ­ x im a rse . M e a c e rc o h a s ta d o n d e el f u r o r es m á s in te n so , e sc ru to , e m p u jo , sigo b u s c a n d o e n tr e los ro s tro s d e ­ se sp e ra d o s, e n tr e los q u e ya p o r el h a m b r e o p o r los g o lp e s se h a n d e sm a y a d o , e n tre lo s q u e d u e r m e n d e p ie... P e ro n a d a , p e ro n a d a , n o te veo, a u n q u e sé, lo sé b ie n , q u e e n a lg ú n lu g a r c e rc a n o estás, p o r a q u í, n o m u y lejo s d e m í, ta m b ié n b u s c á n d o m e . A q u í estam o s, a q u í e sta m o s, a u n q u e to d a v ía n o h a y a m o s p o d id o e n ­ c o n tra r n o s , e n tr e la a m e n a z a y el tiro te o , e n tre los m alo s o lo re s q u e c a d a vez se h a c e n m á s in to le ra b le s, y los m o tin e s, y los g o lp e s, y las riñ a s, los co n flic to s q u e la d e s e s p e ra c ió n y el h a m b re , y este a p e lm a z a m ie n to , p ro v o c a n , p e r o p o r lo m e n o s p u d ie n d o ya, a h o ra , a h o r a m ism o , g rita r, g rita r... Irse , irse, esa e ra la cuestión. A n tes h a b ía sid o alzarse, lib e ra rs e , su b lev arse, esc o n d e rse , e m a n c ip a rs e , in d e p e n d iz a rs e , p e ro a h o r a ya n a d a d e eso e ra p o sib le , n o p o r q u e se h u b ie s e lo g ra d o o n o fu ese n e c e sa rio , sin o p o r q u e , ya n i s iq u ie ra c o n ­ c e b ir e n voz a lta , y h a sta e n voz b a ja , esas ideas, e ra re c o m e n d a b le , y así, se g u im o s h a b la n d o lo s d o s, m ie n ­ tra s re c o rre m o s , te m e ro so s, el M a le c ó n casi d e sie rto a u n q u e to d a v ía n o so n ni las diez d e la n o c h e . El p r o ­ b le m a n o es d e c ir “ hay q u e irse ” . E so lo sé, igual q u e tú, le d e c ía el o tr o , su a m ig o . El p r o b le m a , la c u e stió n , es c ó m o sa lir d e a q u í. Sí, d e c ía m o s, c ó m o salir. E n u n a o d o s c á m a ra s d e c a m ió n , d ices, c o n u n a lo n a a r r ib a y 152

u n p a r d e re m o s. L a n z a rse al m a r. N o h ay o tr a e sc a p a ­ to ria . Es v e rd a d , es v e rd a d , d e c ía yo. N o h ay n in g ú n o tr o tip o d e so lu c ió n . Yo, dices, p u e d o c o n s e g u ir las c á m a ra s y la lo n a . T ú tien es q u e g u a rd a rla s e n tu c u a rto . M i fa ­ m ilia n o p u e d e e n te ra rs e d e n a d a . P e ro eso n o es lo m ás d iñ c il, decías. E stá lo o tro . L a v ig ilan cia. S abes q u e h ay v ig ila n c ia p o r to d o s los sitios, q u e ni a la p lay a se p u e d e u n o a c e rc a r ya d e n o c h e . L o m ás difícil es, p re c is a m e n ­ te, lle g a r a la c o sta c o n d o s g o m a s, y c o m id a y a lg u n a s b o te lla s d e a g u a . Sí, d e c ía yo. Es v e rd a d . P rim e ro hay q u e o b s e rv a r el te r r e n o , e s tu d ia rlo , ir sin n a d a , ver cu ál es el m e jo r p u n to . M e h a n d ic h o q u e p o r P in a r del R ío , decías. P o r lo m e n o s, las c o rrie n te s p o r a llá so n m ás fu erte s, n o s p u e d e n a r r a s tr a r , llev ar lejos. A lg ú n b a r c o n o s re c o g e rá . T ie n e n q u e re c o g e rn o s , u n a vez en el tn a r, a lg u ie n n o s d e te c ta rá y n o s re c o g e rá . P e ro oye, d ig o yo, p u e d e q u e n o s re c o ja u n b a rc o ru s o , o c h in o , o c u b a n o , y v o lv a m o s o tr a vez, n o p a r a acá, p a r a el M a le c ó n , p a r a la calle, sin o p a r a la cárcel... C in co a ñ o s e s tá n e c h a n d o a h o r a p o r eso q u e ello s lla m a n salidas ileg ales, dices. ¿Y d ó n d e e s tá n las legales.^, p re g u n ta b a yo. ¿ E s q u e acaso , si q u is ié ra m o s irn o s p o d r ía m o s h a ­ c e rlo tr a n q u ila m e n te , c o m o o tro s lo h a c e n e n c u a l­ q u ie r lu g a r del m u n d o o e n casi to d o s ? C la ro q u e n o , dec ías. P e ro ello s, ello s s o n los q u e h a c e n a q u í las le ­ yes y los q u e n o s m e te n e n la cárcel. Es v e rd a d , d ec ía yo. N o s o la m e n te está el p r o b le m a d e lle g a r al m a r sin o al o tr o la d o del m a r. L le g a r, dices, d e a lg u n a f o r ­ m a lle g a r. Sin q u e ello s se e n te r e n q u e p e n s a m o s salir. E llos, ellos, d e c ía yo. P e ro p o r m u c h o q u e vigilen, n o p u e d e n te n e rlo to d o e n c u e n ta ; n o p u e d e n , a u n q u e v iv an só lo p a r a eso , c u s to d ia rn o s , c h e q u e a rn o s e n to d o m o m e n to , in c e s a n te m e n te . Q u izás, decías, ten g as ra z ó n . Y m ie n tra s re g re s á b a m o s (en el c u a rto lo m e jo r e r a n o h a b la r s o b re esto) te rm in a m o s d e r e d o n d e a r el 153

p la n , la fu g a, la p o s ib ilid a d , el in te n to , p e r o a h o r a o tra vez h a d e s a p a re c id o , la m u y a s tu ta se h a e s c a b u llid o , d e sliz á n d o se p o r d e b a jo del fa n g o y el e x c re m e n to . C a m b ia n d o d e c o lo r, se m e h a e s c a p a d o o tr a vez. E n ­ tre la m u ltitu d se o y e ú n c h illid o . U n a m u je r salta h is té ric a m e n te m ie n tr a s se lleva la s m a n o a los m u slo s. “ U n b ic h o , u n b ic h o ” , dice, “ se m e h a m e tid o u n b i­ c h o d e n t r o ” . Y sig u e b r in c a n d o . H a s ta q u e e lla sale d e su fald a . A llá va, d e n u e v o h u y e n d o , c a m b ia n d o d e c o ­ lo r y tr a ta n d o d e e s c o n d e rs e , la m u y c a b ro n a , e n tre za­ p a to s e n fa n g a d o s , p ie s descalzos, tr e p á n d o s e a u n m u s ­ lo, s a lta n d o a u n a e sp a ld a , d e sliz á n d o se a h o r a p o r e n tre c u e llo s s u d o r o s o s y h a c in a d o s , s o b re u n tu m u lto q u e se re p lie g a , f o r m a n d o u n s o lo a m a s ijo s o b re el su elo . P a so ta m b ié n s o b re ello s, p iso el r o s tr o d e a l­ g u ie n (u n a m u je r, u n n iñ o , u n viejo , q u é se yo) sin á n im o s ya p a r a q u e ja rs e , y sig o , a h o r a a g a c h a d o , e n c u a tro p a ta s, le v a n ta n d o a veces u n a in m e n s a a lg a ra b ía d e p ro te s ta s , r e c ib ie n d o ta m b ié n p a ta d a s , e m p e llo n e s, p e ro o b s e rv á n d o la , sig u ié n d o la , sin p e r d e r la d e vista, a h o r a d e ce rc a ... P e r o ello s, e fe c tiv a m en te , sí lo c o n ­ tr o la b a n to d o , sí lo v ig ila b a n to d o , sí lo e s c u c h a b a n to d o . T o d o lo te n ía n p re v isto . P o r eso lle g a ro n b ie n te m p r a n o . B ajé a p r e s u r a d a m e n te d e la b a rb a c o a , p e n ­ s a n d o q u e eras tú . E ra n ello s. T o d o , e n ese m o m e n to , su c e d ió , su ced e, c o m o si ya h u b ie s e s u c e d id o . T a n ta s veces h a b ía p e n s a d o (lo h a b ía e s p e ra d o ), h a b ía c a l­ c u la d o q u e p o d ía su c e d e r, q u e a h o r a , c u a n d o e n tra n , m ie n tra s m e d ic e n “ n o te m u ev as. E stás p r e s o ” , y c o ­ m ie n z a n a re g is tra r, n o sé, re a lm e n te , n o sé si to d o p a sa e n este in s ta n te o si ya p a só , o si s ie m p re está p a s a n d o . C o m o el e sp a c io es ta n r e d u c id o , n o tie n e n q u e e m p le a r m u c h o tie m p o e n el re g is tro . D os lo re v u e lv en to d o p o r a llá a rrib a , e n la b a r b a c o a ; u n o se q u e d a c o n m ig o , v ig ilá n d o m e ; los d e m á s tra s te a n d e b a jo d e los co jines, 154

e n el falso te c h o , e n el ció se im p ro v is a d o . A hi e stán , d e sd e lu eg o , las g o m a s, la lo n a , y h a s ta a lg o q u e ni si­ q u ie r a sa b ía q u e tú h u b ie se s p o d id o c o n s e g u ir (y a h o r a , lo p e o r), u n a b rú ju la . R á p id a y m in u c io s a m e n te c o n ­ cluye el re g is tro , d e la n te d e m í, p e r o sin to m a r m e en c u e n ta . P ap eles, c a rta s, lib ro s, las c á m a ra s, la lo n a , y d e sd e lu e g o , la b r ú ju la , q u e n i s iq u ie ra sa b ía q u e tú h u b ie ses g u a r d a d o e n el d o s e , to d o e n esto s m o m e n to s es o b je to , m o tiv o , c u e rp o , del d e lito , c a u sa d e re celo , d e c u lp a . U n a fo to g ra fía , u n p u ló v e r e x tra n je ro , a r ­ g u m e n to s , p a r a ello s, ta m b ié n c o n v in c e n te s, “ p a r ­ tes” del m is m o d e lito . M e o r d e n a n fin a lm e n te q u ita r ­ m e los z a p a to s, m e re g is tra n la p a lm a d e los pies, m e m a n d a n a q u e v u elv a a v e stirm e c o m p le ta m e n te . “ V a ­ m o s ” , m e d ice u n o d e ello s, m ie n tra s m e c o lo c a u n a m a n o d e trá s del c u e llo . A sí, salim o s. El p a sillo a h o r a está c o m p le ta m e n te d e s ie rto , a u n q u e sé q u e d e trá s d e las p u e rta s e n tre a b ie rta s e s tá n to d o s, te m e ro so s, o b ­ se rv a n d o ... U n a m u je r q u e d e u n a p e d r a d a le s a c a ro n u n o jo , u n h o m b r e c o n u n b ra z o m u tila d o p o r u n d is ­ paro; o tr o , c o n las p ie rn a s in fla m a d a s, re v e n tá n d o se es, o tr a q u e se a p r ie ta el v ie n tre g rita n d o q u e n o q u ie re n p a rir, p o r q u e si p a r e la s a c a rá n d e a q u í, o tr o q u e se a r r a s tr a a ciegas p u e s p e r d ió los len tes d e c o n ta c to . “ S ilencio, silen cio , a v er si p o d e m o s o ír La Voz d e las A m é ric a s” . G rito s y m ás g rito s p id ie n d o silen cio , p e ro n a d ie se calla, to d o el m u n d o tie n e a lg o q u e d e c ir, a lg o q u e p la n te a r, a lg u n a s o lu c ió n , a lg u n a q u e ja , a lg ú n a s u n to u rg e n te . “ Q u é h a b le el E m b a ja d o r, q u é h a b le el E m b a ja d o r ” . P e ro n a d ie oye, to d o s q u ie ­ re n h ac e rse o ír. “ N o s v a m o s a m o r ir d e h a m b re , no s vam o s a m o r ir d e h a m b re . E sos h ijo s d e p u ta n o s q u ie ­ re n m a ta r d e h a m b r e .” G rito s y m ás g rito s, y yo ta m ­ b ié n g r ita n d o : lla m á n d o te e n voz a lta , a p a r ta n d o g e n te c a d a vez m ás fu rio s a , d a n d o g o lp es y a v a n z a n d o , 155

e n tre el e x c re m e n to , el o rín , los c u e rp o s m u tila d o s y el e s tr u e n d o (a fu e ra el tiro te o , o tr a vez el tiro te o ) b u s c á n d o te ... D e n o c h e , ¿ s e rá d e n o c h e Q u i é n p u e d e sa b e r si a h o r a es d e n o c h e o d e d ía ... D e n o c h e , d e n o c h e , es d e n o c h e . A h o ra s ie m p re es d e n o c h e . E n el c e n tro d e este tú n e l m ed iev al y c o n u n e n o r m e b o m b i­ llo, q u e n u n c a se a p a g a , s o b re la cab eza, c la ro q u e tien e q u e ser s ie m p re d e n o c h e . T o d o s re d u c id o s a u n m ism o u n ifo rm e , a u n a cab eza r a p a d a , a u n m is m o g rito p a ra el r e c u e n to tre s veces al d ia. ¿A l d ía ? ¿ O a la n o c h e ? P o r lo m e n o s, si p u d ie r a lle g a r h a s ta la v e n ta n a trip le ­ m e n te e n re ja d a , s a b ría q u é c o sa es re a lm e n te a h o r a , n o c h e , d ía, p e ro p a r a a c e rc a rse h a s ta allí h a y q u e p e r ­ te n e c e r a “ la m a n d a n c ia ” ser d e “ los g u a p o s ” . P o c o a p o c o p a s a el tie m p o , p a sa , o p a s a m o s n o s o tro s , p a so yo. N o es q u e m e a c o s tu m b re , ni m e a d a p te , n i m e c o n ­ fo rm e , p e r o voy so b re v iv ie n d o . P o r su e rte , e n la ú l­ tim a v isita p u d is te e n tr a r u n o s lib ro s. Luz a q u í n o falta. Silencio , silen cio , eso sí q u e es a lg o q u e casi n o r e c u e r­ d o . P e ro el p r o b le m a co n siste, m e dices, e n a g u a n ta r, en so b re v iv ir, e n e sp e ra r. P o r s u e rte a m i n o m e a g a ­ r r a r o n e n el c u a rto . P o r lo m e n o s te p u e d o tra e r a lg u ­ nas cosas. A hí v ien e u n p o c o d e g o fio , g alletas, azú car, y m ás lib ro s. El tie m p o p a sa , el tie m p o p a sa , dices. El tie m p o , d ig o , ¿ p a s a ? ... P asa s a b ie n d o q u e a fu e ra hay calles, á rb o le s , g e n te v e stid a d e c o lo re s y el m a r. T e r ­ m in a la visita. N o s d e s p e d im o s . E n tra r. H e a q u í el p e o r d e los m o m e n to s . C u a n d o e n fila azu l, r a p a d a y esc o l­ ta d a , e n tra m o s e n el tú n e l, la rg a y e s tre c h a b ó v e d a d e p ie d ra q u e n o s lleva, o tr a vez a la cu ev a c irc u la r q u e re s u d a in c e s a n te m e n te ch in c h e s, m o h o , o rín , ese v ah o , ese v a h o a e x c re m e n to a c u m u lá n d o s e , d e s b o rd á n d o s e , y ese e s tr u e n d o , esa g rite ría in c e sa n te d e lo s p reso s, esos g o lp e s s o b re literas y p a re d e s , esa im p o te n c ia , esa v io len c ia e n ja u la d a q u e d e a lg u n a fo rm a tie n e q u e 156

salir, m a n ife sta rse , e sta lla r. Si al m e n o s, p ie n so , p a ­ r a p e ta d o e n la ú ltim a lite ra , se m a ta r a n e n silen cio . P e ro ese e s tru e n d o ese e n s o rd e c e d o r y m o n ó to n o e s­ ta m p id o , ese c a c a reo , esa je rg a , e n la cu al q u ie ra s o n o tien es q u e p a rtic ip a r, p a r tic ip a r o p e re c e r. A h, si a lg u ie n se in tere sa se e n m i a lm a , si a lg u ie n la q u isie se p a r a sie m ­ p re , qu izás, a c a m b io d e ella... P e ro es c o m p le ta m e n te im p o s ib le se g u ir p e n s a n d o , c o n esa a lg a ra b ía , c o n esa a lg a ra b ía q u e a h o r a s u b e y a rre m e te ... C o m o a z o ta d o s p o r u n a p la g a in só lita , lo s á rb o le s h a n p e r d id o d e g o lp e to d a s las h o jas, u n a p o r u n a , a la v e lo c id a d d e u n r e ­ lá m p a g o , h a n sid o a r r a n c a d a s y e n g u llid a s. A h o ra , c o n las u ñ as, c o n p e d a z o s d e a la m b re , a ta c o n a z o s, to d o s e m p ie z a n a sacarle la c o rte z a a los tro n c o s ; las raíces, la y e rb a ta m b ié n d e s a p a re c e n . “ El q u e te n g a u n p e d a z o d e p a n e s c o n d id o se ju e g a la v id a ” , o ig o q u e a lg u ie n dice. P o r eso te sigo, p o r eso, y p o r e n c im a d e eso. Eres m i m eta, m i salv ació n , m i c o n su e lo , m i a lic ie n te, m i a m o r, m i g ra n d e , ú n ic o , v e rd a d e ro , firm e a m o r. Y a h o ra , o tr a vez p ro v o c a s u n a in m e n s a a lg a z a ra c u a n d o te in tro d u c e s p o r las p ie rn a s del p a n ta ló n d e a lg u ie n q u e d o r m ía d e pie, a p u n ta la d o p o r la m u ltitu d . “ U n a la g a rtija b u g a r r o n a ” , g rita n , p u e s a p e s a r d e to d o , o p o r to d o to d a v ía m a n tie n e n c ie rto h u m o r. “ N o , es m a ric o n a ” , in c re p a o tr o , la e s p a n té c u a n d o e s ta b a lle­ g á n d o m e a la p o r ta ñ u e la . “ P u e d e q u e sea m a c h o ” , dice a h o r a u n a m u je r, “ p u e s se m e m e tió p o r e n tre las fa l­ d a s .” “ A a g a rra rla , a a g a r r a r la , es c a rn e fre sc a .” Y al g rito d e esa c o n sig n a , to d o el m u n d o se a b a la n z a s o b re ti. Yo, d a n d o u n a u llid o c ru z o p o r s o b re sus cabezas. N o lo p e rm itiré , n o lo p e rm itiré , n o p e r m itiré q u e sean los o tro s los q u e te c o ja n , a u n q u e m e m a te n (pues ya veo sus caras d e h a m b r e , d e d e lirio , d e lo c u ra , m i­ ra rm e fu rio sa m e n te ), sig o e m p u já n d o lo s , a b r ié n d o m e p a so , p e rs ig u ié n d o te . “ L a c o m id a , la c o m id a .” S u e n a 157

la voz d e a la rm a . G rito s. A h o ra to d o s , o lv id á n d o te , tr a ta n d e lle g a r h a s ta la cerca, d o n d e ellos, los p o lic ía s, se g ú n d icen , c o m ie n z a n a c o lo c a r, p o r los a lre d e d o re s p e q u e ñ a s cajas d e c a r tó n c o n rac io n e s d e c o m id a . El d e s c o n tro l a u m e n ta p o r m o m e n to s , p o r m u c h o q u e a lg u n o s in te n te n p o n e r o r d e n . Se sa b e q u e só lo r e p a r te n o c h o c ie n ta s cajitas p a r a los diez m il y p ic o q u e e sta m o s a q u í. G o lp e s, o tr a vez el m o tín , la g rite ría . P o r p r im e r a vez ello s m e h a n sa lv a d o , n o s h a n salv ad o , a ti y a m í, p o r eso a h o r a , c o n m ás a h ín c o , te ­ n ie n d o el c a m p o lib re, te p e rsig o . L leg o , lleg o fin a l­ m e n te , d e n u e v o , al lu g a r q u e ta n to a b o rre z c o y sin e m ­ b a rg o a ñ o r é : la h a b ita c ió n im p ro v is a d a . T o d o a h o r a lo veo ta n b rilla n te . Las p a re d e s d e te r io r a d a s y d e s p in ­ ta d a s re lu c e n ; el m u r o del o tr o e d ific io m e p a re c e d e m á rm o l. T o c o esto s a s ie n to s im p ro v is a d o s, e sta im ­ p ro v is a d a e sc a le ra ; to d o s los rú stic o s y escasos ta ­ reco s q u e m e r o d e a n s o n p a r a m í a lg o n u e v o q u e m iro , p a lp o , yo d iría c o n c ie rto a m ó r. C in c o a ñ o s en a q u e lla cueva, m e dices. C la ro q u e to d o te tie n e q u e p a re c e r n u e v o , re lu c ie n te . Y m e c u e n ta s ta m b ié n lo q u e p a d e c iste : in v estig acio n es, p e rse c u c io n e s , q u é sé yo, p e r o a h o r a h a y q u e o lv id a rs e d e to d o y c o n tin u a r, dices. A h o ra d e b e m o s e s ta r m ás v ig ila d o s, d ig o . P o r eso, dices, lo m e jo r es o lv id a rs e p o r u n tie m p o d e la fuga. F in g e q u e te a d a p ta s y n o le d ig a s a n a d ie lo q u e pienses. C u a n d o te n g a s q u e d e s a h o g a r h a b la só lo c o n ­ m igo. A los d e m á s, ni u n a p a la b ra . T o d o e sto n o s p a só p o r n o se r c a u te lo so s. Sí, d ig o , a u n q u e n o h a b lé n u n c a c o n n a d ie s o b re el a s u n to . P e ro ello s s o n m u y a stu to s, dices, m ás d e lo q u e tú te im a g in a s. E llos, n o h a b r á n d e s a rr o lla d o la p r o d u c c ió n d e c a lz a d o , c o m id a o tra n s p o rte , p e ro , e n c u a n to a p e rs e c u c ió n e s tá n e n p r i ­ m e ra lín ea. N o lo o lv id es... N o lo o lv id o , n o lo o lv id o , c ó m o voy a o lv id a rlo ... E llos e stá n a llá a fu e ra , u n o s 158

u n ifo rm a d o s , o tro s v e stid o s d e civil, to d o s a r m a d o s , g o lp e a n d o , a tr o p e lla n d o , a s e s in a n d o , a los q u e a g a z a ­ p a d o s s o b re los á rb o le s , e n las a lc a n ta rilla s , e n las casas vacías, in te n ta n a c e rc a rse , lle g a r h a s ta d o n d e e sta m o s n o s o tro s . Y a h o r a ello s, a llá, c o lo c a n las cajas c o n la c o m id a (u n h u e v o d u r o , u n p u ñ a d o d e a rro z ) a sus pies, d el o tr o la d o d e la cerca. E stá n tr a n q u ilo s , m irá n d o n o s ac á a d e n tr o . C u a n d o u n o d e n o s o tr o s saca u n b ra z o p a r a c o g e r u n a caja, ello s le v a n ta n el p ie y le a p la s ta n la m a n o , o le p r o p in a n , ágiles, u n a p a ta d a e n el p e c h o . Si a lg u ie n g rita , e n to n c e s la ris a d e ello s es m á s a lta , m u c h o m á s a lta q u e lo s g rito s. O tro s , m ás sádicos, o m ás re fin a d o s , e s p e ra n a q u e u n o d e n o s o tro s co ja la caja y c u a n d o ya la lleva p a r a el in te rio r, lo g o lp e a n h a s ta r o m p e r le el b ra z o . Y d e n u e v o se v u elv en a o ír sus risas. P e ro ta m p o c o e n tr e los q u e a e m p e llo ­ nes y p u n ta p ié s h a n lle g a d o a la cerca estás tú , n i e n esos q u e a h o r a r e tir a n las m a n o s g o lp e a d a s y vacias. Q u izás a llá a rrib a , s o b re el te c h o del e d ific io , o d e n ­ tro , e n el m is m o ed ificio , c o n el m is m ís im o e m b a ja d o r , a te n d ie n d o a los e n fe rm o s graves, o a las m u je re s re c ié n p a rid a s o a los viejos. Sí, s e g u ra m e n te , a llí fu e d o n d e p r im e r o d e b í h a b e r id o , p o r eso , p o r q u e estás c o n los e n fe rm o s, o , s e g u ra m e n te , e n fe rm o , e n ­ fe rm o d e g ra v e d a d , es p o r lo q u e n o h a b ía p o d id o e n ­ c o n tra rte . D e n o ser así, tú , a n te s q u e yo , m e h u ­ b ie ra s lo c a liz a d o . A trás, a trá s , a re c u la r, a re g re s a r e n tre e m p e llo n e s y p a ta d a s , a vo lv er, a e n tr a r e n el e d i­ ficio c o m o sea, p a r a a trá s , p a r a a trá s... H a b ía lle g a d o . H a b ía lle g a d o a ese m o m e n to e n q u e la v id a n o só lo carece d e s e n tid o , sin o q u e n i s iq u ie ra n o s p r e g u n ta m o s si a lg u n a vez lo tu v o , d ig o , re fir ié n d o m e d e sd e lu e g o a m í m ism o . E n u ñ to n o n o p o r g r a n d ilo c u e n te m e n o s trá g ic o , y e n m e d io d e e s ta h a b ita c ió n d e s ta rta la d a . Y sig o : p o r q u e ya n i s iq u ie ra se p u e d e se r triste . H a s ta 159

la m is m a tristeza q u e d a a b o lid a p o r el ru id o , p o r la irr u p c ió n in c e s a n te d e las c u c a ra c h a s, el c h iflid o d e las p e rs e g u id o ra s , p o r el q u é c o m e ré h o y , q u é c o m e ré m a ñ a n a . Sí, h a s ta la tristeza n e c e sita su esp a cio , al m e n o s, u n p o c o d e silen cio , u n sitio p a r a p o d e r g u a r ­ d a rla , e x h ib irla , p a se a rla . E n el in fie rn o n o se p u e d e ser ni s iq u ie ra triste. S e n c illa m e n te se vive (se m u ere) al d ía , d ig o , d ije. Y tú m e re s p o n d is te ; escrib e, escribe to d o eso , e m p ie z a a e sc rib ir d e s d e a h o r a m is m o to d o lo q u e p a d e c e s y te se n tirá s m e jo r. E n re a lid a d , ya hace tie m p o q u e p e n s a b a h a c e rlo , p e ro , ¿ p a r a qué.^ P a ra ti, p a r a ti m ism o , p a r a los d o s, dices. Y así es r e a l­ m en te . M in u c io sa , d e lira n te , c o lé ric a e in c e sa n te m e n te voy d á n d o le sa lid a a m i e s p a n to , a m i fu ria , a m i r e ­ s e n tim ie n to , a m i o d io , a m i fracaso , a n u e s tro fra ­ caso, a n u e s tr a im p o te n c ia , a to d a s las h u m illa c io n e s, estafas, b u rla s , y, p o r ú ltim o , s e n c illa m e n te , go lp es, p a ta d a s , p e rs e c u c ió n in c e sa n te . T o d o , to d o . T o d o el te r r o r ; al p a p e l; a la h o ja e n b la n c o , u n a vez re p le ta c u id a d o s a m e n te e s c o n d id a e n tr e el fa lso te c h o d e la b a rb a c o a , e n los d ic c io n a rio s , o d e trá s del e sc a p a ra te : m i v en g an za, m i v en g an za. M i triu n fo . Cárcel para morder, cárcel para naufragar y no poder jam ás salir a flote, cárcel para de una vez claudicar, olvidando, ni siquiera concibiendo que existió el mar, y, mucho menos, la posibilidad de cruzarlo... Mi triu n fo , m i triu n fo , m i v en g an za. P aseo s p o r las calles q u e re v ie n ta n , p u e s las c a ñ e ría s ya n o d a n m ás, p o r e n tre ed ificio s q u e h a y q u e e sq u iv a r, p u e s se n o s v ien e n e n ­ cim a, p o r e n tr e h o sc o s ro s tro s q u e n o s e sc ru ta n y se n ­ te n c ia n , p o r e n tr e e s ta b le c im ie n to s c e rra d o s , m e rc a d o s c e rra d o s , cines c e rra d o s , p a rq u e s c e rra d o s , cafeterías c e rra d a s , e x h ib ie n d o a veces ca rte le s (justificaciones) ya p o lv o rie n to s , c e r r a d o p o r r e f o r m a s , c e r r a d o p o r R E P A R A C I Ó N . ¿ Q u é tip o d e r e p a r a c ió n ? ¿ C u á n d o te r ­ m in a d ic h a re p a ra c ió n , d ic h a r e f o r m a ? ¿ C u á n d o , p o r 160

lo m e n o s, e m p e z a rá ? C e rra d o , c e rra d o , c e rra d o . T o d o c e rra d o ... L leg o , a b r o los in n u m e ra b le s c a n d a d o s , s u b o c o r rie n d o la im p ro v is a d a e sc a le ra. A hí e stá ella, a g u a r ­ d á n d o m e . L a d e s c u b ro , r e tir o la lo n a y c o n te m p lo sus p o lv o rie n ta s y frías d im e n s io n e s. L e q u ito el p o lv o y v u elvo a p a sa rle la m a n o . C o n p e q u e ñ a s p a lm a d a s lim ­ p io su lo m o , su b ase, sus c o sta d o s. M e sie n to , d e se sp e ­ ra d o , feliz, a su la d o , f re n te a ella, p a s o las m a n o s p o r su tec la d o , y, r á p id a m e n te , to d o se p o n e e n m a rc h a . El ta ta, el ü n tin e o , la m ú sic a c o m ie n z a , p o c o a p o c o , ya m á s rá p id o , a h o r a , a to d a V elocidad. P a re d e s, á rb o le s, calles, c a te d ra les, ro s tr o s y p lay as, celd as, m in ice ld a s, g ra n d e s celd as, n o c h e e s tre lla d a , p ies d e s n u d o s, p i ­ n a re s, n u b e s, c e n te n a re s, m iles, u n m illó n d e c o to rra s , ta b u re te s y u n a e n r e d a d e ra , to d o a c u d e , to d o llega, t o ­ d o s v ien en . L os m u ro s se e n s a n c h a n , el te c h o d e sap are ce y, n a tu ra lm e n te , flo tas, flo tas, flo ta s a r r a n c a d o , a r r a s ­ tra d o , e le v a d o , llev ad o , tr a n s p o r ta d o , e te rn iz a d o , sa l­ v a d o , e n a ras, y, p o r esa m in ú s c u la y c o n s ta n te c a ­ d en cia , p o r esa m ú sic a , p o r ese ta ta in c e sa n te ... Mi v en g an za, m i v en g an za. M i triu n fo ... C u e rp o s a c o ra z a ­ d o s d e e x c re m e n to s, n iñ o s h u n d ié n d o s e e n el e x c re m e n ­ to , m a n o s q u e b u s c a n , re v o lv ie n d o , e n la m ie rd a . M a ­ n o s y m ás m a n o s, r e d o n d a s , d e lg a d a s, ch a ta s, h u e s u ­ das, b o c a rrib á s , b o c a b a jo s , u n id a s , d e sp le g a d a s, e m p u ­ ñ á n d o se , c e rrá n d o s e , ra s c á n d o s e p e lo s, testícu lo s, b ra zo s, e sp a ld a s, p a lm e te a n d o , a lz á n d o se , a r r a s tr á n ­ d o se, c a y e n d o d e sfa lle c id as, n e g ra s, a m a rilla s , m o r a ­ das, b la n c a s, tra n s p a re n te s , c o m p le ta m e n te c risp a d a s y e m p a lid e c id a s p o r d ía s y d ía s d e h a m b r e ; in fla m a d a s, m a g u lla d a s , m u tila d a s p o r los g o lp e s al in te n ta r a p o ­ d e ra rs e d e u n a c a jita d e ra c io n a m ie n to d el o tr o la d o d e la cerca, d o n d e a h o r a los c a rro s p a tru lle ro s c irc u la n in c e sa n te m e n te p o r ta n d o a lta v o c e s q u e n o cesa n d e a tr o n a r a m e n a z a n te s. “ El q u e q u ie r a a c o g e rs e a las 161

a u to r id a d e s c u b a n a s p u e d e h a c e rlo y re g re s a r a su h o g a r .” Y d ía y n o c h e , d ía y n o c h e , el tiro te o , la sed, las a m e n a z as, el h a m b re , los g o lp es. Y a h o r a , re p e n tin a rn e n te , el a g u a c e ro , el to r r e n te d el a g u a c e ro , a p la ­ c a n d o la p o lv a re d a , c o n f u n d ie n d o á rb o le s , a u to m ó v i­ les, casas d e c a m p a ñ a y u n id a d e s m ilita re s, so ld a d o s e sta c io n a d o s , p a ra p e ta d o s , e n e s ta d o d e a le rta a n u e s ­ tro a lr e d e d o r ... El típ ic o a g u a c e ro d e p rim a v e ra , im ­ previsto, to rre n c ia l. A lg u n o s tr a ta n d e p ro te g e rs e c o n as m a n o s ; o tro s , b a ja n d o la cab eza se e n c o g e n , q u ie ­ re n c o m o a g a z a p a rse , g u a re c e rs e d e n tr o d e ello s m is­ m os. M u c h o s q u e d u e rm e n , c o n tin ú a n d u r m ie n d o , m ie n tra s el a g u a c o rre p o r sus fre n te s, p o r los ro stro s, p o r lo s o jo s c e rra d o s , sin q u e p o r e llo lle g u e n a d e s­ p e rta rs e . O tro s , in te n ta n a g a c h a rse , p ro te g e rs e d e b a jo d e los d e m á s, p r o v o c a n d o u n a a v a la n c h a d e p ro te sta s, d e re c o n v e n c io n e s , y u n a q u e o t r a p a ta d a tira d a al azar. Yo a p ro v e c h o la c o n fu s ió n , el e s ta d o casi d e ca lm a, d e h a c in a m ie n to in m ó v il q u e p ro v o c a el a g u a c e ro p a ra a b r ir m e p a so , e s c ru ta n d o los ro s tro s e m p a p a d o s , los c u e rp o s c o n tra íd o s y e m p a p a d o s , r e c o rrid o s p o r c o n ­ tra c c io n e s y te m b lo re s , y sigo, sig o in v e stig á n d o lo s, m ir á n d o lo s , d e s c if r a n d o lo s r o s t r o s c h o r r e a n te s , b u s c á n d o te . Sé q u e e n a lg u n a p a rte , p o r a q u í, a u n p a s o d e m í, q u izás, te e n c u e n tra s , tie n e s q u e e sta r. “ N os q u ie r e n r e n d ir p o r h a m b re , p o r e n fe rm e d a d , p o r te ­ rro r. E ste a g u a c e ro s e g u ra m e n te es ta m b ié n a s u n to de ellos, u n a d e sus tre ta s ” , d ice u n a m u je r, e n lo q u e c id a b a jo el d ilu v io , m ie n tra s h a c e señ ales, cru ces e n el a ire y e x tra ñ o s g esto s... Y re g re so , lle n o d e c o m b u stib le , de a rg u m e n to s , d e e s p a n to . C o rro , s u b o las só rd id a s es­ caleras, a b r o lo s in n u m e ra b le s c a n d a d o s . A rd ie n d o m e tre p o a la im p ro v is a d a b a rb a c o a . M i te s o ro , m i teso ro , b u sc o m i te s o ro q u e a h o r a m isrn o voy a a g ra n d a r , mi v en g an za, m i tr iu n f o q u e h a id o e n g ro s a n d o , y ya n o es 162

u n a , ni diez, ni cien p á g in a s, sin o cien to s. C ie n to s d e h o ja s r o b a d a s al s u e ñ o , al te r r o r , al d e sc a n so , al m ie d o , d is p u ta d a s a p u ñ o lim p io al c a lo r, al e s tru e n d o d e la calle, d e los v e c in o s; g a n a d a s a tr o m p a d a c o n tra los m o s q u ito s , c o n tra el s u d o r, c o n tr a el v a h o (o los vahos) p e stífe ro q u e su b e q u e d e sc ie n d e , q u e lleg a d e to d o s lo s p iso s, d e to d o s los sitios. M iles d e h o ja s g a n a d a s al c h illid o d e n iñ o s sin ie stro s q u e p a re c e n c o n c e rta rs e tá c itá m e n te p a ra , c u a n d o m e sie n to a n te el te c la d o , ir r u m p ir c o n su e n d e m o n ia d a a lg a ra b ía . P á g in a s y m ás p á g in a s c o n q u is ta d a s a p u ñ e ta z o s, a p a ta d a s, a cabezazos d e fu ria , a g o lp e s d e fu ria , c o n tr a televisores, to c ad isc o s, ra d io s p o rtá tile s , m o to re s sin s ile n c ia d o r, ch illid o s, saltos, r a s p a r d e o lla s, visitas in o p o rtu n a s , fig u ra s, c u e rp o s casi in e lu d ib le s , a p a g o n e s in c e san tes... A p iñ az o s, a p iñ a z o s e n las tin ie b la s, r á p id o , r á p id o , c a d a vez m ás r á p id o , a p iñ a z o s, a p iñ azo s, a n te s d e q u e ello s re g re se n , r á p id o , r á p id o , a p iñ azo s, triu n fa l, t r i u n ­ fa lm e n te , e n las tin ie b la s ... Y n u e v o a lb o r o to , luces, fo ­ cos, b e n g a la s, q u e e s ta lla n a h o r a p o r to d o s los sitios, ilu m in a n d o d e tal m o d o la Q u in ta A v en id a, to d a la zo n a , q u e es c o m o si e s tu v ié ra m o s e n p le n o m e d io d ía . A lg u ie n , el c h ó fe r d e u n chevy d e a lq u ile r h a lo g ra d o b u r la r las b a rre ra s , los tres c o rd o n e s , y h a v e n id o a e s­ tre lla rs e a in s ó lita v e lo c id a d c o n tr a el a u to del m ism o e m b a ja d o r q u e y acía p a r q u e a d o a la e n tra d a . El h o m ­ b re sale fin a lm e n te d e l v e h íc u lo d e s ta rta la d o , h e r id o c o m ie n z a a a r r a s tr a r s e h a s ta la c e rc a d e s d e d o n d e to d o s lo o b se rv a m o s, d e sp a c io , a g a r r á n d o s e el c ésp ed c o n ­ tin ú a r e p ta n d o . E n to n c e s los c a rro s o ficiales av an zan , e n fo c á n d o lo , los s o ld a d o s , lin te r n a e n m a n o , ta m b ié n lo v a n r o d e a n d o m ie n tra s lo ilu m in a n , in te g ra n te s d e los tres c o rd o n e s , s o ld a d o s , ju d o c a s, p o lic ías, h a ­ c ié n d o le u n c írc u lo , le p e r m ite n q u e siga a r r a s tr á n ­ d o se. El c h ó fe r lle g a a h o r a casi h a s ta la cerca, d o n d e 163

todos, hasta yo m ism o, lo contem plo p cuando ya sus m anos tocan el alam brado ‘‘^timo tando el círculo lum inoso, avanzan lentam d o n á n d o lo . Dos de ellos se inclinan y Por el cinto y la camisa, lo tornan en vilo v se l El. m irándonos, abre y cierra la boca, pero n i nada se oye, aunque el silencio en estos mcr ab solu to . Nada, nada, n o hay nada, ni n ienor rastro de una cuartilla, ni siquier. 'a q u e aún estaba sin terminar, sobre la mán ‘ escribir V uelco las gavetas, el colchón, U ropa d'i*^^ Parate, los im provisados asientos, arranco el techo, el forro de la im provisada escalera- con '^ tou cioso todos los libros son registrados] sacuH-a''''’' Eero nada De las cientos y cientos de páginas „ ' pateadas, n o queda ni una buella, ni el rasgo de cT ,'"' desaparecieron... EHo^; f ^is, claro, fueron ellos ^ J e e s , .uientras yo, dándom e ya por derrotado déin de revolver cachivaches. Claro que fueron ellos co Í dnúas. Entonces, vendrán a arrestarme, digo q u iz á s n o , m e d ic e s ta n p r e o c u p a d o c o m o y o ^ a u ^ Mue t r a t a n d o d e s im u la r , t r a t a n d o , a u n q u e s in a rg u m e n to s , d e a l e n t a r m e , d e c o n s o la r m e . P u e d e se r n .T v e n g a n , d ic e s. T o d o e s ta b a e n o r d e n , d ig o , n o r e e tl" ''> ev o n n a d a . ¿ C ó m o h a b r a n p o d i d o e n t r a r ? N o seas in ­ g e n u o , ¿ q u é c o s a n o p o d r a n h a c e r e llo s ? S o n los d o s d e l p^aís, d e t o d o s n o s o t r o s s a b e n c a d a p a s o q u e d a s , lo q u e d e c im o s , y, q t» ^ a s , h a s ta lo q u e p e n s a n m s c N o te d a s c u e n t a ? L o h a n h e c h o p a r a e s o ; p a r a q u e s e p a s q u e e llo s s a b e n . ¿ N o te d a s c u e n ta q u e p r e d s a m e n t e lo q u e e llo s q u i e r e n es q u e te d e s c u e n ta ? ¿ q u e " O t o p r e n d l m o s q u e e s ta r n o s e n su s m a n o s , q u e n o te ñ e ! U tos e s c a p a t o r i a s ? ¿ q u e asi c o m o te lle v a r o n eso s p a p e s in n a d i e (n i tú m is m o ) e n te r a r s e , te p u e d e n , sen ci" t o n e n t e , e l i m i n a r ? Y tu a p a r e c e r á s e s t r a n g u l a d o , a h o r 164

ca d o , s u ic id a d o o m u e r to d e m u e r te n a tu ra l —u n in ­ fa rto , u n c o la p so , q u é sé yo, c o m o ello s q u ie r a n —, y la> p u e r ta y el c u a rto y to d o e s ta rá in ta c to , p e rfe c ta m e n te o rd e n a d o , re c o g id o . Y, q u izás, a p a re z c a h a s ta u n a c a rta , r e d a c ta d a y firm a d a p o r tu p u ñ o y le tra , d e s p id ié n ­ d o te ... Él se calla. P o r u n r a to los d o s n o s q u e d a m o s a g a c h a d o s s o b re el m o n tó n d e lib ro s re v u e lto s. A h o ra co g e u n p e d a z o d e p a p e l e n b la n c o , u n a h o ja c u a lq u ie ra y se la lleva le n ta m e n te a los la b io s, m o r d ié n d o la c o m o si se tra ta s e d e u n a y erb a. L u e g o m e dices, a h o r a e n voz m u y b a ja ; N o c re o q u e v e n g a n a b u s c a rte , a b u s c a rn o s. Eso fu e só lo u n a d e m o s tra c ió n , u n a la r d e re fin a d o . En fin, u n a p r u e b a d e su astu c ia , su p o d e r , su c o n tro l... Y a h o ra , ¿ q u é v am o s a h a c e r? , d ig o . E n tr a r e n el ju eg o , dices, a ú n m ás b a jo . Ó y e lo b ie n : e n tr a r e n el ju e g o o p e re c e r. V a m o s a d a r u n a v u e lta , m e dices a h o r a e n u n s u s u rro . D esp u és, e n tre los d o s, a c o m o d a re m o s to d o esto ... Y sa lim o s... E sta b a p u e s así, e n ese p u n to , c o m o h a c ía a ñ o s q u e e sta b a , e n ese sitio , e n ese e x tre m o , la m a n o c o lo c a d a e n la e sc a le ra im p ro v is a d a , los o jo s c o n ­ te m p la n d o el p a n o r a m a e stric to , las c u a tro sillas im p r o ­ v isadas, el e sp e jo e m p o tr a d o (en ese m o m e n to el e s­ tr u e n d o d e la ra d io m ás c e rc a n a se h izo in to le ra b le ), p e r o él se g u ía así, e n ese e x tre m o , e n ese b o rd e , en ese p u n to , e n esa su e rte d e r e c u e rd o in c e sa n te d e u n a r e p e ­ tició n , c a u te lo s a m e n te e n c o rv a d o , m ir a n d o el p a n o ­ ra m a q u e te r m in a b a a b r u p to a só lo u n o s p a so s: L a p a ­ re d d e te r io r a d a del e d ific io d e al la d o y la v ieja p u e r ta c e rra d a q u e d a b a al p a sillo d o n d e a h o r a a lg u ie n , o u n g r u p o , c la m a a g rito s p o r el a s c e n s o r cjue n u n c a a s ­ cie n d e. C la m a n y g o lp e a n . P e ro , q u é m a n e r a d e g o lp e a r al viejo a rte fa c to , la a rm a z ó n , la ja u la , q u e , d e sd e lu e g o , n o se m uev e. ¡A scensor! ¡A scen so r! Y los g o lp es siguen, así, d e n u ev o . O tr a vez, o tr a vez, ¡a sc e n so r! Y sig ue el c a c a re o , el e s tru e n d o , to d o d a señ ales d e r u id o , p e ro 165

n a d a d a señ ales d e v id a ... A sí, p e n s a n d o , e n voz b a ja c o ­ m e n ta n d o , p r o te s ta n d o , iro n iz a n d o , a veces, c o n m u c h a c a u tela , c e rtific a n d o su e x iste n c ia só lo c u a n d o e sta b a a fu e ra d e la h a b ita c ió n , e n u n e sp a c io a b ie r to y d e s o ­ la d o , el M a le c ó n , u n a calle vacía, u n c a m p o , y m ira n d o , los d o s, c a u te lo s o s p a r a to d o s lo s la d o s . P o r q u e a h o r a c o m o le h a b ía d ic h o su a m ig o , su ú n ic o a m ig o , n o só lo se tr a ta b a d e p a d e c e r, sin o d e e lo g ia r e n voz a lta to d o lo p a d e c id o , d e a p o y a r a g rito s to d o el h o r r o r , n o e sc rib ir en c o n tra , o al m a rg e n , sin o a fav o r, in c o n d ic io n a l­ m e n te , y d e ja r las h o ja s, c o m o al d e s c u id o , s o b re la im ­ p ro v is a d a m esa, e n u n sitio e v id e n te y d isc re to , p o r si ellos e n tr a b a n . Y los d o s, p o r las ta rd e s, c o n voz n a tu ra l, n o rm a l, n o m u y a lta p a r a q u e ello s n o fu e se n a p e n s a r q u e lo h a c ía n c o n d o b le in te n c ió n (so n m u y h á b ile s, so n m u y h á b ile s, d e c ía el o tro ) c o m e n ta b a n las “ v e n ta ja s ” , lo s “ lo g r o s ” , las “ n o b le z a s” del siste m a , sus in c e sa n te s “ p ro g r e s o s ” . El p e rió d ic o Granma se le ía e n voz a lta . P e ro n o ta n a lta , p o r fav o r, q u e p u e d e n p e n s a r q u e e s ta ­ m o s b u r lá n d o n o s . El e s tre n o d e la ú ltim a p e líc u la s o ­ viética, \La Gran Guerra Palrial (¿ fu e ésa.^), ¡ Un Hombre de Verdadl (¿ s e ría ésa.^), ¡Moscú, tú eres mi amor\ (¿ a q u é lla ? ): q u é m a ra v illa , c u á n ta s cosas p o sitiv a s, u n a v e rd a d e ra joya... P e ro n o , n o ta n a lto , p o r fav o r, q u e p u e d e n so s­ p e c h a r, q u e p u e d e n d a rs e c u e n ta d e q u e n o s e sta m o s b u rla n d o . ¡Somos Hombres Soviélicos \ Méi% b a jito , m á s b a ­ jito. ¡Ellos se Batieron por la Patria'.... C á lla te , cá lla te. ¡La Balada del Soldado R uso\... Sssh. Y a p la u d ir . E n la a s a m ­ b lea, e n la c u a d ra , e n la plaza, m ie n tra s o b s e rv a m o s c ó m o n o s o b se rv a n , c o n esa m ir a d a d e d e s p re c io y d e s ­ c o n fia n z a , o c o n iró n ic a s ca ra s d e p e rd o n a v id a s , p u e s n u n c a , n u n c a v an a d a rs e p o r satisfech o s, a u n c u a n d o d e ta n to q u e re p re s e n te s o lv id es tu v e rd a d e ro r o s tr o , q u ie n eres, tu p a p e l... P e ro a h o r a , e n este m o m e n to , c u a n d o h a c ía s ó lo u n o s m in u to s q u e a c a b a b a d e le v a n ta rse , y 166

esta b a , a m e d io vestir, d e s c e n d ie n d o la im p ro v is a d a y vertical escalera, r u m b o al im p ro v is a d o servicio d e a q u e l im p ro v is a d o c u c h itril, así, d e te n id o , e n c o rv a d o e n tr e b a r b a c o a y “ p la n ta b a ja ” , a h o r a , así, le lleg ó d e p r o n to la certeza (u n a vez m ás, sí, p e r o sie m p re r e n o ­ vada) d e q u e n o p o d r ía n o ya lle g a r al b a ñ o (aq u el c a ­ jón), n o ya d a r u n p a s o (e n tre a q u e llo s trasto s), sin o , ni siq u ie ra m o v e r u n a m a n o d e u n o h a c ia o tr o p e ld a ñ o (p u es ta n to p a r a b a ja r o s u b ir p o r la im p ro v is a d a esca ­ le ra h a b ía q u e a p o y a rs e ta m b ié n c o n las m a n o s). Así, in ­ m óvil, e n esa p o sic ió n , m ira b a , n o el p a s a d o , ni el fu ­ tu ro (¿ q u é c o sa e ra eso ?) m ir a b a las ta b la s d e te rio ra d a s , a lg u n a m a n c h a (¿ se ría la h u m e d a d ? ) e n la p a re d , y, p o r ú ltim o , d e g o lp e , a u n q u e ya sin s o rp re n d e rs e , su p r o p ia fig u ra re fle ja d a e n el e sp e jo . Y u n a in e rc ia in fin ita lo in ­ v a d ió al s o n d e a q u e lla o lla ( ¿ s e ría n los d e a r r ib a ? , ¿ s e ­ ría n los d e a b a jo ? , ¿ s e ría n los d e e n fre n te ? ) fu rio s a ­ m e n te ra s p a d a . Y e n ese e s tru e n d o , p le n a m e n te d e sa sid o e im p o te n te , s in tió q u e fin a lm e n te se d iso lv ía, se p a r a li­ zaba, d e sa p a re c ía , ya n o fin g ie n d o u n a d e r r o ta p a ra lu e g o in c o rp o ra rs e , p a r a g a n a r tie m p o , p a r a seg u ir, sin o se n c illa m e n te d e r r o ta d o , liq u id a d o . F ue e n to n c e s —e n este m o m e n to — c u a n to to c a r o n a la p u e rta . E ra él, su a m ig o , q u e to c a b a , c o m o a c o s tu m b r a b a s ie m p re a h a c e rlo y e n tr a b a lu e g o , p u e s te n ía , n a tu ra lm e n te , llaves d e to d o s los c a n d a d o s . C e r r a n d o la p u e r ta se le a c e rc ó h a s ta p e g a rle los la b io s a su o íd o . ¿ N o te h a s e n te ra d o a ú n ? , le d ijo . ¿ D e q u é ? L a g e n te e stá e n tr a n d o e n la E m b a ja d a del P erú . D esd e a y e r r e tir a r o n las p o sta s. D i­ cen q u e ya a q u e llo e stá re p le to . V oy p a r a allá. V am o s, le dije. N o , dijistes. E sp era, tú estás d e m a s ia d o fic h ad o . Yo iré p rim e r o a v er c ó m o e stá a q u é llo . Y si es v e rd a d q u e n o hay v ig ilan cia, v e n g o a b u s c a rte . E s p é ra m e a q u í. Y salió . P e ro ya él n o se q u e d ó d e p ie , e n la im p ro v is a d a escalera. A lgo te n ía q u e h a c e r; v estirse, e s p e ra r. Y es1-67

p eré , to d o el m e d io d ía , to d a la ta rd e . H a s ta el o s c u re ­ cer. P o r el p a sillo la g e n te c o rría , se d e sliz a b a , tr a ta n d o d e n o h a c e r ru id o , c o sa q u e n u n c a a n te s se in te n tó evi­ ta r, h a s ta las ra d io s e s ta b a n a h o r a a p a g a d a s . A b ro la p u e rta , b a jo la escalera. E n la calle n a d ie h a b la , p e ro to ­ d o s p a re c e n q u e se c o m u n ic a n d e a lg u n a m a n e ra . M e a p re s u r o a to m a r u n a g u a g u a , r u m b o a L a E m b a ja d a . L a g u a g u a e stá m ás re p le ta q u e n u n c a , lo cu al re su lta difícil d e c o n c e b ir. C asi to d o s s o n jó v e n e s . A lg u n o s h a sta c o m e n ta n a b ie r ta m e n te sus p r o p ó s ito s ; e n tr a r rá p id o e n la e m b a ja d a . A ntes q u e c ie rre n . S e g u ro q u e d e u n m o m e n to a o tr o c e rra rá n , d ice a lg u ie n a m i la d o . El p r o b le m a es lle g a r, d ig o . D esp u és v e re m o s lo q u e pasa. Sí, lle g a r, r e s p o n d e el o tro . Y n o salir, p o r q u e el q u e salg a n o s o la m e n te lo fic h a n , sin o q u e le e n tr a n a p a ta d a s y se lo llev an p re so . Y sig u e n h a b la n d o . A h o ra sé p o r q u é n o p u d is te re g re sa r. H e sid o u n im b écil. D ebí h a b e rm e d a d o c u e n ta a n te s, d e q u e si n o v en ías e ra p o r ­ q u e te r e s u lta b a im p o s ib le . Y tú p e n s a ría s q u e si n o r e ­ gresa b a s, y o n o ib a a ser ta n c o m e m ie rd a c o m o p a r a q u e d a rm e e n el c u a rto . R á p id o , a h o r a el p r o b le m a es e n tr a r r á p id o . Y lo c a liz a rte, e n c o n tr a r te r á p id o a n te s de q u e se te o c u r r a sa lir a b u s c a rm e y te m e ta n p re s o , si es q u e ya n o lo estás. Y to d o p o r m i c u lp a , im b é c il, im ­ bécil. R á p id o , r á p id o , p u e s esto y se g u ro q u e m e estás e s p e ra n d o , q u e n o se te h a o c u r r id o salir, q u e h as p e n ­ sa d o , ló g ic a m e n te , q u e al n o p o d e r tú re g re sa r, yo v e n ­ d ría a v er q u é o c u rría ... E n m a n a d a s , e n tr e las p e d ra d a s , el p o lv o y el tiro te o , v a n e n tr a n d o , v a m o s e n tra n d o . G e n te d e to d o s los tip o s. A lg u n o s s o n c o n o c id o s o vistos p o r m í s o la m e n te d e p a so , p e ro q u e a h o r a n o s s a lu d a ­ m o s c o n e u fo ria , e n u n a c o m u n ió n d e s in c e rid a d m u ­ tu a , n u n c a an te s m a n ife sta d a , c o m o si fu é ra m o s g ra n d e s y viejos a m ig o s. G e n te s y m ás g en tes, d e S a n to Suárez, d e La H a b a n a V ieja, del V e d a d o , d e to d o s los b a rrio s , 168

g e n te s y m á s g en tes, s o b re to d o óv en es, b rin c a n d o la cerca, e s q u iv a n d o o re c ib ie n d o os g o lp e s, c o rrie n d o e n tre el tiro te o y el e s tr u e n d o d e los a lto p a rla n te s y el c h iflid o d e las p e rs e g u id o ra s , e n tr a n d o , s a lta n d o ya e n e m p a v o re c id o desfile, e n tr e p a ta d a s , cu latazo s, d is p a ­ ro s, c u e rp o s q u e r u e d a n y caen, u n a m u je r q u e a rra s tra a u n n iñ o p o r los b ra z o s, u n v iejo q u e q u ie re a b rirse p a s o c o n el b a s tó n . T o d o s e n in s ó lito tro p e l, b rin c a d o el p o r tó n , el e n re ja d o , lle n a n d o y a los ja rd in e s, los á r b o ­ les, el tec h o m ism o del ed ific io d e la e m b a ja d a . Así e n tre la in m e n s a p o lv a re d a , e n tr e m a n o s q u e e m p u ja n y tiran , e n tre c h illid o s, a m e n a z as, d e to n a c io n e s , fo r m a n d o ya u n a so la m o le casi im p e n e tra b le lo g ra m o s to d a v ía b u r ­ la r la v ig ila n c ia q u e c o m ie n z a a ser c a d a vez m á s fu erte , y sa lta m o s, e n tra m o s , c a ím o s e n tr e la m u c h e d u m b re q u e a p e n a s si p u e d e m o v erse, a q u i, del o tr o la d o d e la cerca, r o d e a d o s ya p o r u n c írc u lo d e a u to m ó v ile s e statales, y c a rro s p a tru lle ro s q u e sig u e e n g ro s á n d o s e , alfa-romeos, yuguly, volgas, to d a la clase d irig e n te , los a lto s fu n c io n a -' río s, los a lto s m ilita re s h a n a c u d id o e n sus fla m a n te s c a ­ rro s, a ver, a c o n te n e r, a r e p r im ir , a tr a ta r p o r to d o s los m e d io s d e s u p rim ir este e sp e c tá c u lo . Y, c o m o si eso fu e ra p o c o a c a b a n d e b lo q u e a r c o n a u to s y b a rre ra s las b o c a c a lle s q u e se c o m u n ic a n c o n la E m b a ja d a , y h a n d i­ s e m in a d o , to d o el m u n d o lo sab e, m iles y m iles d e so l­ d a d o s v estid o s d e civil p o r la z o n a p a r a e v ita r q u e a l­ g u ie n p u e d a lle g a r h a s ta a q u í. A h o ra u n p o lic ía d e la m o to riz a d a fre n a v io le n ta m e n te fre n te al c o r d ó n m ilita r q u e ro d e a a to d a la e m b a ja d a . “ ¡H ijo s d e p u t a ! ” , nos g rita . Y saca la p isto la . T o d o s , a q u í, re tro c e d e m o s c o m o p o d e m o s , in te n ta n d o a le ja rn o s d e la cerca. El p o licía, p is to la e n m a n o , lle g a h a s ta e lla. D a u n sa lto , y cae del o tr o la d o , ju n t o a n o s o tro s . C o n g ra n v e lo c id a d se d e s ­ p ren d e del u n ifo rm e , en v u elv e e n él la p isto la , y lan za el pulto p o r s o b re la cerca, al o tr o la d o , d o n d e e stá n ellos. 169

A q u í, d e n tr o , se o y e n a p la u so s, g rito s d e viva. El c o rd ó n q u e n o s r o d e a se trip lic a . E m p ie z a a o sc u re c e r. A q u í el e sc á n d a lo d e to d o s n o s o tro s a d q u ie r e tales d im e n sio n e s q u e h a s ta el e s tr u e n d o y el tir o te o d e a fu e ra d e ja n p o r m o m e n to s d e o írse. “ N o s v a n a a m e tra lla r, n o s v a n a a m e tr a lla r ” , g rita d e p r o n to u n a m u je r. Y la m o le , n o ­ so tro s, in te n ta m o s n u e v a m e n te re tro c e d e r. L os á rb o le s d e sa p a re c e n , el te c h o del e d ific io d e sa p a re c e . T o d o n o es m ás q u e u n h o r m ig u e r o in c e sa n te , g e n te q u e tre p a , g e n te q u e se a fe rra , g e n te q u e se a fe rra m ás u n a a la o tra . G rito s . A lg u n o s q u e ca e n h e rid o s . El p á n ic o a h o r a es g e n e ra l, p o r q u e efe c tiv a m en te , a lg u ie n e stá d is p a ­ r a n d o p a r a ac á a d e n tr o . P e ro n o es eso lo q u e yo sigo o b s e rv a n d o o e s q u iv a n d o . M e a b r o p a s o , re tro c e d o , p o r q u e d e b o e n c o n tr a r te ; te n g o q u e lo c a liz a rte, lleg ar h a sta d o n d e tú estás, h a s ta d o n d e tú estés. E n m e d io de esta m u c h e d u m b r e a te rro riz a d a , sin p o d e r m e casi m o ­ ver, y ya casi c o m p le ta m e n te d e n o c h e , d e b o h a lla rte , p a r a q u e veas q u e ta m b ié n vine, q u e tu v e el c o ra je de lle g ar, q u e n o m e q u e d é re z a g a d o , q u e ello s n o p u d ie ­ r o n a n iq u ila r m e —a n iq u ila r n o s — c o m p le ta m e n te , y q u e a q u í estoy, a q u í e sta m o s, h a c ie n d o el in te n to o tr a vez, d e n u ev o . L os d o s. Vivos, to d a v ía vivos... P o r e so n o m e p r e o c u p a ya p is o te a r este a m a s ijo h u m a n o q u e a h o r a p a re c e q u e d u e rm e , a q u í, e n la m is m a e n tr a d a d e la r e ­ sid e n c ia , qu izás, se g u ra m e n te , tú te e n c u e n tre s e n el in ­ te rio r. S ó lo esta p a r te m e q u e d a p o r re g is tra r, y a h í tie ­ n es q u e e sta r, sin d u d a , e n fe rm o . L a c o m is ió n p a r a el m a n te n im ie n to del o r d e n in te n ta d e te n e rm e , p e ro yo lo s a p a r to y sigo. G e n te tir a d a s o b re el p isó , viejos, m u ­ jeres e n tra n c e d e p a rir, n iñ o s d e m eses, e n fe rm o s ; en fm , los q u e p u e d e n e s ta r a q u í, b a jo te c h o . Y sigo, sigo b u s c á n d o te , a b r ie n d o h a b ita c io n e s , c u b íc u lo s, p a b e llo ­ nes, o c o m o d ia b lo se le lla m e a este in fie rn o . “ M u c h a ­ c h o ” , m e d ice a h o r a u n a m u je r m e d io d e s n u d a , “ p ié r ­ 170

d e te d e a q u í, q u e el E m b a ja d o r e stá q u e trin a p u es le c o m ie r o n h a s ta la c o to r r a ” ... P e ro y o sig o in v e stig a n d o to d o s los c o m p a rtim e n to s . E m p u jo esa p u e r ta d o n d e d o s c u e rp o s se re v u e lc a n in s ó lita m e n te . M e a c e rc o a ellos, los s e p a ro m e c á n ic a m e n te y m ir o sus ro s tro s q u e m e o b se rv a n d e s c o n c e rta d o s . Y salg o . “ Es in c re íb le ” , m e d ice u n viejo c o n las p ie rn a s v e n d a d a s im p ro v is a d a ­ m e n te c o n u n o s tra p o s , “ te n e r g a n a s d e te m p la r, c o n q u in c e d ias q u e llev am o s sin c o m e r n a d a ” ... S algo, o tr a vez a tra v ie so el m a r d e g e n te , g e n te q u e se d e r r u m b a ya, o q u e a p e n a s si se so stie n e , ta m b a le á n d o s e , a p o y á n d o s e u n o al o tro , y q u e p o r lo d e m á s, c u a n d o fin a lm e n te se d e sm a y a n n o lle g a n al su e lo , p o r q u e el su e lo n o existe. C u b rie n d o la tie rra , la m ie rd a , el o rín , e stá n los pies, lo s p ies d e to d o el m u n d o , p ies p a r a d o s a veces s o b re o tro s pies, p ie q u e so stie n e a veces a to d o el c u e rp o —en u n so lo pie. Asi p o r e n tre esa in m e n s a selva d e pies q u e in te n ta n a rra s tra rs e , m e a r r a s tr o . S igo p e rs ig u ié n d o te . N o te m e vas a e sc a p a r. N o te m e vas a esc a p a r. N o c reas, c a b ro n a , q u e te m e vas a e sc a p a r. A h o ra m e n o s q u e n u n c a . A h o ra q u e ya n a d ie ni te p re s ta a te n c ió n p u e s a p e n a s si p u e d e n m ir a r p a r a a lg ú n sitio , a h o r a sí q u e n o te m e esc a p a rás, y sigo, sig o d e trá s d e ella, q u e, (la m u y a stu ta ) c o rre a h o r a r u m b o al c e rc a d o , hacia, a fu e ra . P e ro yo c o n tin ú o d ía y n o c h e , e s c ru ta n d o los ro stro s.. P u e d e s ser u n o d e estos. ¿ E re s tú.^ ¿ S e rá s ti'i u n o d e e s to s ? El h a m b r e h a c e c a m b ia r las caras. El h á m b re h a c e q u e n o re c o n o z c a m o s ni a n u e s tr o p r o p io h e rm a n o . A lo m e jo r tú ta m b ié n m e estás b u s c a n d o y n o m e re co n o c e s. S a b rá D ios c u á n ta s veces n o s h a b re m o s tro p e z a d o , b u s c á n d o n o s , sin re c o n o c e rn o s . R e a lm e n te, ¿ p o d r e m o s re c o n o c e rn o s y a ? R á p id o , r á p id o , p o r c a d a m o m e n to q u e pase, m ás n o s h a b re m o s d e d e sfig u ra r, m e n o s p o d re m o s e n c o n tr a r n o s , d e s c u b rirn o s , r e c o n o ­ ce rn o s. P o r eso, lo m e jo r es g rita r. A lto. B ien a lto . P o r 171

e n c im a d e esos m a ld ito s a lta v o c e s d e a llá a fu e ra . L o m as a lto p o s ib le . L la m á n d o te . P e ro ¿ c ó m o e n to n c e s si g rito , voy a o ír c u a n d o tú m e llam es.^ G r ito , m e ca llo u n m o ­ m e n to , e s p e r a n d o tu re s p u e s ta y g r ito d e n u e v o . A u n ­ q u e n o n o s re c o n o z c a m o s, te n d r e m o s q u e e sc u c h a rn o s. O ír n u e s tro s n o m b re s , n u e s tr a lla m a d a . Y, fin a lm e n te , id e n tific a rn o s... Asi sig o a v a n z a n d o y g r ita n d o e n tr e el tu m u lto q u e a h o r a , o tr a vez, se convulsiona.^^ L a c o ­ m id a , la c o m id a , e s tá n r e p a r tie n d o la c o m id a , g rita n . Y d e n u e v o la m u c h e d u m b r e , s a c a n d o e n e rg ía s n o se sa b e d e d ó n d e , av an za h a c ia la cerca. El m is m o rito , las m ism a s p a ta d a s . “ V a n a tu m b a r el c e rc a d o , g rita a l­ g u ie n . Si lo tu m b a n n o e s ta re m o s y a e n te r r ito r io p e ­ ru a n o . P e ro el tu m u lto es r e a lm e n te in c o n te n ib le . ¿ Q u ié n p u e d e a b r ir s e p a s o e n m e d io d e esa b a ra b ú n d a .^ P e ro h a g o el in te n to , ta m b ié n e m p u jo y m e lan zo e n tre g o lp e s, m a n o ta z o s , p a ta d a s . A p a r ta n d o ro s tro s y c u e r­ p o s q u e r u e d a n , c o n tin ú o h a c ia el e x tre m o . A h o ra estoy se g u ro q u e te p o d r é e n c o n tra r, si allí d e b e s e sta r, al la d o de la cerca, c o m o ló g ic a m e n te lo h a r ía u n a p e r s o n a in ­ te lig e n te c o m o tú , a te n to a c o g e r lo p r im e r o q u e r e p a r ­ tan , a o ir lo p r im e r o q u e d ig a n , a r e tr o c e d e r a n te el p r i­ m e r p e lig ro . D e b í h a b e r p e n s a d o e n eso . C la ro q u e allí tien es q u e e sta r. Así, a e m p e llo n e s , a p u n ta p ié s , a m o r ­ d id as, a r r a s tr á n d o m e e n tr e el a q u e la r r e d e c u e rp o s q u e ta m b ié n se a r r a s tr a n , lleg o h a s ta el c e rc a d o , m e a fe rró a la a la m b r a d a . D e a q u í n o h a y q u ie n m e a r r a n q u e , co jo nes, n a d ie m e v a a sa c a r d e a q u í, g rito , y e m p ie z o a o b ­ serv ar los r o s tr o s d e to d o s los q u e lo g ra n 1 eg ar. P e ro ta m p o c o estás e n tr e los q u e , ju g á n d o s e la v id a, c o m o yo, a r r ib a n al a la m b r a d o . M iro y v u elv o a m ir a r esos ro s tro s d e s e s p e ra d o s , p e ro n in g u n o , lo sé, es el tuyo. M a n o s s a n g ra n te s q u e n o q u ie r e n s o lta r el a la m b re , p e ro n o s o n las tuyas. D e r r o ta d o , d e jo d e m ir a r p a r a la cerca, y m ir o a trav és d e ella, h a c ia a fu e ra , d o n d e está n 172

e llo s, a lim e n ta d o s , b a ñ a d o s , a rm a d o s , u n ifo rm a d o s o v e stid o s d e civil, a h o r a p r e p a r á n d o s e p a r a “ s e rv irn o s” la c o m id a . Y te d e s c u b ro , fin a lm e n te te d e s c u b ro . Allí e stá s tú , e n tre e llo s, a fu e ra , u n if o r m a d o y a rm a d o . H a ­ b la n d o , h a c ie n d o g e sto s, r ie n d o y c o n v e rs a n d o c o n a l­ g u ie n tá rn b ié n jo v e n , ta m b ié n u n if o r m a d o y a rm a d o . V u e lv o a c o n te m p la r te m ie n tra s c o m ie n z a n , co m ien zas, a r e p a r tir las cajitas c o n la c o m id a . A h o ra ello s, (tú), se a c e r c a n p o r to d o s lo s e x tre m o s , p o r to d o s los la d o s d e la cerca. El a r m a e n u n a m a n o , la p e q u e ñ a caja en la o tr a . E m p ieza la r e p a r tic ió n . El e s tru e n d o y los g o lp e s d e los q u e e stá n ju n to a m í s o n a h o r a m ás fu ertes q u e n u n c a . M e a p la s ta n , q u ie r e n a p la s ta rm e , q u ie re n p a ­ r a r s e s o b re m í p a r a c o g e r u n a d e esas in m u n d a s cajas q u e ello s re p a rte n . Im b é c il, m e d ig o m ie n tra s to d o s m e p a te a n , se e n c a r a m a n s o b re m i c u e rp o , m e u s a n c o m o tr a m p o lín , c o m o e le v a c ió n , c o m o p r o tn o n to r io , p a ra a lz a rse u n p o c o y e x te n d e r las m a n o s d e s e s p e ra d a m e n te p o r s o b re la cerca. Im b é c il, im b é c il, m e d ig o ; y m ie n tra s to d o s m e c a m in a n p o r e n c im a , se p a r a n e n c im a d e m í, b r in c a n s o b re m í, y o c o m ie n z o a re írm e a c a rc ajad as, c o m o si to d o s esos p ies, to d a s esas p a ta s llenas d e m ie r d a y e n fa n g a d a s m e e stu v ie se n h a c ie n d o c o s q u i­ lla s... “ El social se h a v u e lto lo c o ” , d ice a lg u ie n . “ D é je n lo , q u e p u e d e se r p e lig r o s o ” , d ice o tro . Y se van a p a r ta n d o , v a n b a ja n d o d e m i c u e rp o . A fu e ra ellos, rié n d o s e ta m b ié n , d is trib u y e n m e tó d ic a m e n te las cajas c o n la c o m id a p o r to d o s los la d o s d e la cerca. C o lo c a n la c a jita e n el piso . Se q u e d a n d e pie, ju n to a ella, y e sp e ­ r a n a q u e a lg u ie n s a q u e la m a n o p a r a a p la s tá rse la d e u n p is o tó n ... P o d ría , a h o r a m ism o , e s tira r el b ra z o y c o g e r e sa caja. D e to d o s m o d o s , a u n q u e re c ib a el p is o tó n o la p a ta d a en el p e c h o , n o m e m o r ir é d e h a m b re . P e ro q u e e llo s n o p ie n s e n q u e les voy a d a r ese g u sto . N o vayas a p e n s a r q u e te voy a c o m p la c e r, q u e n o se im a g in e n , n o 173

te vayas a im a g in a r, q u e voy a c o m e rm e esa m ie rd a , esa in m u n d ic ia , esa p o r q u e r ía . Y m u c h o m e n o s d e ja r q u e m e p o n g a s el p ie e n la m a n o a c a m b io d e u n h u e v o d u ro . P o r eso , p a r a n o d a rle s el g u sto , m e q u e d o así, sin m o v e rm e , triu n fa l, m irá n d o lo s a ello s (a ti), a llá a fu e ra tr a jin a n d o c o n la in m u n d ic ia . Así esto y m ir á n d o lo s y rié n d o m e , m ie n tra s b ra z o s d e s e s p e ra d o s se a g ita n so b re m i cab eza. E n to n c e s te d e s c u b ro , te v eo p o r p r im e r a vez, a llá, ta m b ié n a fu e ra , h u y é n d o le a u n a b o ta re lu c ie n te , c o rrie n d o , a r r a s tr á n d o te sig ilo sa p o r el a sfa lto , y e n ­ tr a n d o , q u é o c u rre n c ia , acá, e n el m o lo te , d o n d e e s ta ­ m os n o s o tro s . A hí va, a h í va, a llá va, y a casi a m o d o ­ rra d a , ya casi sin e n e rg ía s p a r a s e g u ir h u y e n d o , p e ro a ú n m o v ié n d o s e , p o r d e b a jo d e los c u e rp o s , p o r so b re las m a n o s y ro s tro s q u e a p e n a s si p e s ta ñ e a n c u a n d o ella les cru za p o r e n c im a . Ya n o p u e d e m ás. T a m p o c o ella p u e d e m ás d e sp u é s d e ta n ta s h o ra s tr a ta n d o d e e s c a p á r­ sem e. Y a h o r a , se d e tie n e c o m o a to n ta d a , c o n la b o c a a b ie rta s o b r e la e s p a ld a d e a lg u ie n q u e yace d e b ru c es e n el su e lo , in te n ta n d o , d e s e s p e ra d a , s a lta r h a c ia a lg ú n sitio ... Al fin te a g a rro , c a b ro n a , a h o r a sí q u e , a u n q u e c u b ie rta d e in m u n d ic ia s , ya n o tien es e s c a p a to ria s .

1980

YXLE 174

ÍN D IC E

C o m ie n z a el d esfile C o n los o jo s c e rra d o s L a V ieja R o sa A la s o tn b r a d e la m a ta de a lm e n d r a ? ^ Los h e rid o s El re in o d e A l i p i o ^ El h ijo y la m a d r B estial e n tre las flo res T e rm in a el d esfile

e

7 23 29 75 83 99 105 113 145

iTiipresü en el m es d e m a y o d e 1981 e n I. G . Seix y B arra l H n o s ., S. A. C a r re te ra d e C o rn e lia , 134-138 E sp lu g u e s d e L lo b re g a t (B a rc elo n a)

F oto: Lázaro Góm ez

R ein ald o A renas nació el 16 de ju lio de 1943 en H o lg u ín , O rien té, C uba. Es­ tu d ió Filosofía y Letras en la U niversidad de La H ab an a. H a p u b lic a d o las novelas E l m u n d o alucinante ( 1969), Celestino antes del alba (1967) y E l palacio de las blanquísim as m ofetas (1980). T ras varios añ o s en u n a 'd ifícil situ ació n en C uba, d o n d e no p u d o p u b lica r la m ay o r p a rte de su o b ra , reside en el exilio desde 1980. C on sid erad o u n a de las figuras m ás valiosas de la jo v en n a rr a ­ tiva latin o am erican a, su o b ra novelesca h a sido trad u cid a , ya, h asta el p re ­ sente, a o cho idiom as. P rim ero Com ienza el desfile, y al fin del lib ro Term ina el desfile. E ntre estos dos m om entos, in au g u ral y final, d iscurre, en el p o d e rlo im aginativo y verbal de u n prosista de p rim e r o rd e n , u n c u a d ro a la vez ex tre m a d a m e n te preciso y obsesivam ente irreal de la vida cu b an a, q u e lejos de vararse en el m ero testim o n io o alegato, fu n d a u n a g ra n av en tu ra literaria. U na escritura cuya capacidad p oética es literalm en te m ag n etizad o ra nos d e p a ra tránsitos incesantes de lo real a lo fantástico —así, en La vieja Rosa o B estial entre las fia r e s —, a la vez q u e estam pas de u n tiem p o de exaltación confusa y a tó n ita al q u e sucede u n tiem po p asad o y letárgico de rep resió n . P ero lo c]ue más leg ítim am ente ahí se im p o n e es el reco n o c im ie n to al a rte so b e ra n o del escritor: to d o u n m u n d o po ético p ro p io , en el m ás fecundo y re n o v a d o r nivel de inventiva, se despliega en estas o b ras d o n d e el llam ear de lo poético y la aristad a dureza de lo vivido d ía a d ía o p eran , en síntesis alcjuím ica, la, o b e rtu ra a u n m u n d o m ás vasto q u e a la vez contiene, trasciende y elab o ra el m u n d o de la experiencia usual. ^

View more...

Comments

Copyright ©2017 KUPDF Inc.
SUPPORT KUPDF