REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Secretaria de Estado de Indústria e Comércio Superintendência de Promoção e Desenvolvimento do Agronegócio
Região Hidrográfica do rio Turiaçu
Agosto de 2010
Secretaria de Estado de Indústria e Comércio Superintendência de Promoção e Desenvolvimento do Agronegócio
Nota Prévia O documento é uma versão preliminar e prospectiva. Pretende apenas sinalizar o potencial e subsidiar a decisão de desenvolver estudo detalhado.
Sinopse O presente documento pretende ser um MEMORIAL indicativo sobre a região hidrográfica do rio Turiaçu e apresentar uma VISÃO sobre as possibilidades de desenvolver a região num horizonte de vinte anos. Apresenta informação síntese preliminar da situação geográfica, administrativa, demográfica, infra-estrutura física, econômica, de uso atual e condição ambiental, Estabelece intenção de promover desenvolvimento da região observando a necessidade necessidade de estabelecer um cronograma para um período de vinte anos. Descreve possibilidades de intervenção no sistema hidrológico rios – lagos – campos – maré, e sinaliza possíveis localizações Descreve expectativas de operação hidroviária e de prestação de serviços portuários, mediante transbordo balsa – navio oceânico, que possam caracterizar porto organizado. Estabelece expectativas de uso potencial para as atividades integradas agropecuária-florestais e quantifica matérias primas para beneficiamento e indica respectivas demandas de transporte e armazenagem Indica agroindústrias estruturantes que agregarão valor ás matérias primas e estabelece a expectativa de quantidade de produtos produzidos e indica respectivas demandas de transporte e armazenagem Aborda questão da governança salientando a importância de ter os municípios, através de secretarias de agricultura e de meio ambiente, como principais agentes de mudança. Estabelece quadro cronológico para o crescimento das agroindústrias estruturantes. Aponta atividades indiretas que terão significativo desenvolvimento. Aborda questão da governança. Por último estabelece necessidade de “informações criticas“ que precisam ser aprofundadas para consolidar ou revisar as expectativas de desenvolvimento apresentadas, Essas informações, num primeiro momento em forma preliminar, serão obtidas mediante contratação de serviços técnicos especializados. especializados. Com os conhecimentos obtidos, poderá então formatar termo de referencia para elaborar “Plano de Desenvolvimento para a Região Hidrográfica do Rio Turiaçu”
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Sumário Índice analítico NOTA PRÉVIA................................................................................................................2 SINOPSE...........................................................................................................................2 SUMÁRIO.........................................................................................................................3 EQUIPE TÉCNICA ........................................................ ................................................. 5 REGIÃO HIDROGRÁFICA DO RIO TURIAÇU........................................................7 INSERÇÃO GEOGRÁFICA ADMINISTRATIVA ADMINISTRATIVA ..................................................................8 MUNICÍPIOS .................................................................................................................10 População................................................................................................................10 Produto Interno bruto..............................................................................................12 Produção de Grãos..................................................................................................13 Pecuária existente....................................................................................................14 Produção extrativista...............................................................................................16 GEOMORFOLOGIA , SOLO, VEGETAÇÃO E PLUVIOMETRIA PLUVIOMETRIA .........................................17 Superfícies e Tabuleiros na floresta ombrófila........................................................17 Baixada Maranhense................................................................... Maranhense ................................................................... ............................17 Tabuleiros Costeiros Maranhenses ................................................................ .........17 BALANÇO HÍDRICO .....................................................................................................17 ÁREAS INDÍGENAS .......................................................................................................19 UNIDADES DE CONSERVAÇÃO .....................................................................................19 USO ATUAL ..................................................................................................................19 FISIOGRAFIA ................................................................................................................22
RIO TURIAÇU...............................................................................................................24 HIDROLOGIA ...............................................................................................................24 INTERVENÇÕES NA BACIA HIDROGRÁFICA .................................................................25 ECLUSAS – INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA ...................................................................26 A jusante de Santa Helena.......................................................................................26 A montante dos lagos...............................................................................................27
BAÍA DE TURIAÇU......................................................................................................27 USO ATUAL DA BAÍA ....................................................................................................27 SERVIÇO PORTUÁRIO ..................................................................................................29 OS PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO .............................................................................29 A HIDROVIA ........................................................ ......................................................... 30 LIMITAÇÕES ................................................................................................................30 TRECHOS DA HIDROVIA ..............................................................................................31 Entre a BR 316 e os lagos ....................... ....................... ........................ ....................... .... 33 Trecho do Médio Turiaçu .................................................................................................33 Trecho do Baixo Paruá..................... ....................... ...................... ....................... ............. 33
Nos lagos ............................................................ ..................................................... 33 A montante de santa Helena................. ....................... ....................... ....................... ........ 33 A jusante de Santa Helena ..................... ....................... ....................... ....................... ...... 33
Sob Influência de maré ............................................................ ................................ 33 Entre Requé e a foz ....................... ...................... ....................... ...................... ................. 33 Entre a Foz e a cidade de Turiaçu .................... ....................... ....................... ................... 33
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Entre Turiaçu e Fundeadouro Oceânico ...................... ....................... ...................... ......... 33
EMBARCAÇÕES CONSIDERADAS ..................................................................................33 EXPLORAR A POTENCIALIDADE ATUAL ......................................................................36 CRONOGRAMA DE VIABILIZAÇÃO ...............................................................................36
DESENVOLVIMENTO AGROINDUSTRIAL...........................................................36 INTEGRAÇÃO AGRA FLORESTAL E PECUÁRIA.............................................................36 ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO MATÉRIAS PRIMAS .........................................................37 AGROINDÚSTRIAS ESTRUTURANTES ...........................................................................37 Unidade de Babaçu..................................................................................................38 Unidade de Pellet Pellet de Eucalipto .......................................................... .....................39 Unidade de Macaúba...............................................................................................40 QUANTIDADE E CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DOS MÓDULOS ............................41 LOCALIZAÇÃO DAS INDÚSTRIAS ESTRUTURANTES.....................................................41 PRODUTOS PARA EXPORTAÇÃO ..................................................................................43
OUTRAS ATIVIDADES ESTRUTURANTES ........................................................... 43 COOGERAÇÃO .............................................................................................................43 CONSTRUÇÃO CIVIL ....................................................................................................44 CONSTRUÇÃO EMBARCAÇÕES ....................................................................................44 SERVIÇOS TRANSPORTE RODOVIÁRIO........................................................................44 SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO E PORTUÁRIOS .................................................................44 GOVERNANÇA.............................................................................................................44 POLÍTICA .....................................................................................................................45 INSTITUCIONAL ...........................................................................................................46 AMBIENTAL .................................................................................................................46 EMPRESARIAL .............................................................................................................46
Índice de tabelas Tabela 1 – Regiões administrativas população crescimento.........................................8 Tabela 2 – População por Município ...................................................................... ......10 Tabela 3 – População dentro da Região hidrográfica ................................................. .................................................11 11 Tabela 4 – PIB por município........................................................................................12 Tabela 5 – produção de grãos........................................................................................13 Tabela 6 – pecuária de grande porte .......................................................... ..................14 Tabela 7 – pecuária de médio e pequeno porte............................................................15 Tabela 8 – extração vegetal............................................................................................16 Tabela 9 - expectativa de Uso Atual..............................................................................22 Tabela 10 – características características da frota ............................................................ ..................35 Tabela 11 – trechos composição distancias velocidades tempo ..................................35 Tabela 12 – Disponibilidade de matéria prima............................................................37 Tabela 13 – implantação de módulos agroindústrias .................................................. ..................................................41 41 Tabela 14 – produtos destinados á exportação ............................................................ 43
Índice de Ilustrações Ilustração 1 - regiões hidrográficas do MA....................................................................7 Ilustração 2 - municípios e rede viária............................................................................9 Ilustração 3 - Balanço Hídrico Tracuateua..................................................................18 Ilustração 4 - Balanço Hídrico Turiaçu........................................................................18 Ilustração 5 - Balanço Hídrico Zé Doca........................................................................19 Ilustração 6 – Áreas indígenas e de Proteção Ambiental............................................20 Ilustração 7 – uso atual sobre mosaico Landsat 1990..................................................21 Ilustração 8 - Trechos da Hidrovia ............................................................. ..................32 Ilustração 9 – localização das indústrias estruturantes...............................................42
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Ilustração 10 – representação representação de 65% dos votos uteis para estadual ........................45 Ilustração 11 – representação partidária de votos uteis para estadual......................45 Ilustração 12 – representação de 65% dos votos uteis para Federal.......................... 46 Ilustração 13 – representação partidária de votos uteis para Federal.......................46
Índice Fotos Foto 1 – pellet de eucalipto – viabiliza o desenvolvimento............................................6 Foto 2 – ponte sobre o ria Turiaçu em Santa Helena .................................................. ..................................................24 24 Foto 3 – barragem eclusa do rio Pericumã...................................................................26 Foto 4 - barcaça oceânica armazém..............................................................................29 Foto 5 - rio rio Turiaçu a jusante de Requé ................................................................... ....31 Foto 6 - comboio padrão rio São Francisco..................................................................34 Foto 7 – cachos e raquis de coco de babaçu..................................................................38 Foto 8 – plantação de eucalipto ............................................................. ........................39 Foto 9 – cachos cachos de macaúba ............................................................... ...........................40
Índice de Imagens de Satélite Imagem satélite 1 – foto aérea da eclusa do Pericumã ................................................ ................................................27 27 Imagem satélite 2 – baía de Turiaçu .................................................................. ...........28
Equipe Técnica Jorge Manuel Rodrigues Cunha Engenheiro agrônomo
Juscelino da Silva Pereira Técnico Agrícola
Ricardo André Santos
Operador de Geoprocessamento
Marcelo Azevedo Barbosa Engenheiro Agrônomo
Paulo Luciano Araújo Pinheiro Gomes Administrador de Empresas
Carlos Roberto Marão Filho
Operador de Comércio Internacional
Luiza Helena Pereira Amorim Contadora / Auditora
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Foto 1 – pellet de eucalipto – viabiliza o desenvolvimento
O desenvolvimento econômico da região está estagnado, para não dizer que á mais de 15 anos vem sofrendo regressão. Não existe forma pragmática de provocar mudança positiva, desencadear crescimento econômico, sem Política Pública. E, nela tem que ser inserido um projeto estruturante e uma reconfiguração reconfiguração sensata da sustentabilidade. sustentabilidade. O projeto estruturante é a decisão de implantar a HIDROVIA. Esta vai alterar paradigmas. Vai abrir um novo eixo de Logística, vai oferecer viabilidade a atividades cujo potencial econômico estava congelado pelo custo de transporte interno proibitivo. A reconfiguração da sustentabilidade implica na revisão de dispositivos, conceitos, normas, portarias, que estão engessando a legislação ambiental, fazendo que a mesma congele o desenvolvimento em vez de exigir a sustentabilidade do mesmo. Pelas suas potencialidades e localização geográfica pode ser imaginada como uma região equatorial capaz de oferecer commodities’ que complementam o atendimento das demandas de 730 milhões de europeus. Uma dessas demandas é materializada por Pellets, uma forma sólida de energia adensada de biomassa, para a se estima para o ano de 2020, uma demanda reprimida, em 140 a 240 milhões de toneladas. A recuperação de áreas degradadas, mediante implantação de plantios florestais, e o beneficiamento do produto florestal, podem alavancar o desenvolvimento, e vão justificar a política publica de implantar a Hidrovia, gerando cargas superiores a seis milhões de toneladas ano. Os pressupostos observados são a síntese da VISÃO. REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Região Hidrográfica do rio Turiaçu Turiaçu O Maranhão tem 331.983 km². Nele estão caracterizadas 12 regiões hidrográficas. Ilustração 1 - regiões hidrográficas do MA
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A Região Hidrográfica do rio Turiaçu ocupa 23.314 km² o que representa 7% do território do Maranhão.
Inserção geográfica administrativa Conforme classificação ortodoxa do IBGE este território está distribuído por três macrorregiões macrorregiões 3. Baixada Maranhense 12. Gurupi 16. Litoral Ocidental Maranhense 18. Pindaré Conforme classificação recente da SEPLAN este território está distribuído por três regiões administrativas administrativas Tabela 1 – Regiões administrativas população crescimento População residente, conforme as regiões de p lanejamento e municípios. Maranhão 2004-2008 População Residente Regiões de Planejamento e 2008 / Municipios 2004 Total Região hidrográfica
204.199
205.843
207.476
216.500
223.1 61
9%
Região do Alto Turi
110.918 43% 48.018 8.804 14.568 5.134 19.512
111.587 43% 47.590 8.734 14.326 5.139 19.391
112.249 42% 47.164 8.664 14.086 5.143 19.271
109.084 48% 52.730 9.918 17.121 6.058 19.633
112.269 48% 54.313 10.221 10.2 21 17.646 17.6 46 6.252 6.2 52 20.1 94
1% 12% 13% 16% 21% 22% 3%
123.963 28% 34.447 12.471 16.429 5.547
125.170 27% 34.158 12.775 16.627 4.756
126.369 27% 33.872 13.076 16.824 3.972
125.526 32% 39.818 13.216 16.026 10.576
129.302 129.3 02 32% 41.052 13.641 16.500 16.5 00 10.911 10.9 11
4% 14% 19% 9% 0% 97%
247.482 49% 121.734 22.304 14.431 33.131 34.279 .
250.652 50% 124.095 23.266 14.588 33.633 34.940 .
253.799 25 3.799 50% 126.440 24.220 14.745 34.131 35.597 .
252.378 25 2.378 49% 123.952 21.714 15.606 34.022 32.491 .
260.068 260.0 68 49% 127.796 22.417 22.4 17 16.095 16.0 95 35.070 35.0 70 33.456 .
5% 0% 5% 1% 12% 6% -2%
sub área da região hidrografica hidrografica Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Presidente Médici Santa Luzia do Paruá Região do Litoral Ocidental Oc idental sub área da região hidrografica hidrografica Apicum-Açu Bacuri Serrano do Maranhão Região do Pericumã sub área da região hidrografica hidrografica Pedro do Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turiaçu ur n a
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Ilustração 2 - municípios e rede viária
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Municípios Doze municípios compartilham frações do território t erritório da região hidrográfica.
População Os nomes dos municípios, a participação percentual de cada um no território da região hidrográfica, e uma estimativa da população rural e urbana esta indicada em tabela Tabela 2 – População por Município Área, população residente, por situação e densidade demográfica, conforme as regiões de planejamento e municípios. Maranhão 2000 População Residente por Situação Densidade Regiões de Planejamento e Área (km²) demográfica Municípios Urbana Rural Ru ral Total RURAL (ha (hab/km²) b/km²) TOTAL TOT AL SUBTOT AL SUBTOTAL
30.225 18.543
206.142 80.172
253.399 116.587
459.541 271.942
8,4 6,3
Presidente Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca
13.414 7.025 438 905 804 2 .464 2.414
59.110 27.350 3.377 10.676 3.899 9.398 29.082
48.785 22.607 1.739 9.382 5.224 6.262 6.26 2 17.052
107.895 100.978 6.363 20.190 10.325 17.835 46.265
3,6 3,2 4,0 10,4 6,5 2,5 7,1
Região do Pericumã sub total Pedro do Rosário Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu
11.089 8.871 1.750 724 2.308 1.512 2.578
88.854 36.702 2.937 3.242 15.105 6.929 8.489
144.290 74.350 15.017 10.476 15.755 10.302 22.800
233.144 129.404 22.856 16.325 35.472 21.102 33.649
13,0 8,4 8,6 14,5 6,8 6,8 8,8
Região Região do Litoral Ocidental Ocidental sub total Apicum-Açu Bacuri Serrano do Maranhão
5.722 2.647 652 788 1 .207
58.178 16.120 5.553 7.649 2 .918
60.324 19.630 5.546 7.882 6.202 6.20 2
118.502 41.560 13.890 16.585 11.085
10,5 7,4 8,5 10,0 5,1
Região do Alto Turi sub total
Estima-se a população dos municípios abrangidos na região hidrográfica em cerca de 270.000 habitantes. Entretanto, efetivamente dentro da região hidrográfica, mediante proporção expedita, supõem-se a existência de 170.000 residentes.
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Tabela 3 – População dentro da Região hidrográfica Regiões de Planejamento e Municípios
Área, população residente dentro da Região Hidrográfica Densidade População Residente dentro da Região demográfica Área (km²) dentro da Munícipio RURAL (ha (hab/km²) b/km²) região Total Urbana Rural Total
TOTAL SUBTOTAL SUBTOT AL Região do Alto Turi sub total Presi President d entee Médi Médici ci Santa Santa Luzia Luzia do Paruá Paruá Arag Aragua uanã nã Nova Nova Olinda Olinda do Maran Maranhão hão Zé Doca Região do Pericumã Pedr Pedroo do Rosá Rosári rioo Presi President d entee Sarney arney Sant Santaa Hele Helena na Turi Turilândi lândiaa Turi Turiaç açuu Região Região do Litoral Ocidental Ocidental Apicum-Açu Bacu Bacuri ri Serra Serrano no do Maran Maranhã hãoo
30.225 18.543
206.142 71.682
253.399 102.866
459.541 174.548
8,4 5,5
13.414 7.025 438 438 905 905 804 804 2.464 2.464 2.4 2.414
100% 100% 100% 39% 100% 42% 42%
59.110 27.350 3.3 3.377 77 10.676 10.676 3.89 3.8999 9.398 9.398 -
48.785 26.582 1.739 1.739 9.382 9.382 2.037 2.037 6.262 6.262 7.1 7.162
107.895 53.932 5.116 5.116 20.058 20.058 5.936 5.936 15.660 15.660 7.162 162
3,6 3,8 4,0 10,4 2,5 2,5 3,0 3,0
100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 67%
88.854 33.765 3.24 3.2422 15.1 15.105 05 6.92 6.9299 8.48 8.4899
144.290 66.826 15.01 15.0177 10.47 10.4766 15.75 15.7555 10.30 10.3022 15.27 15.2766
233.144 100.591 15.01 15.0177 13.71 13.7188 30.86 30.8600 17.23 17.2311 23.76 23.7655
13,0 7,5 8,6 14,5 14,5 6,8 6,8 5,9 5,9
0% 72% 61%
58.178 10.567 7.64 7.6499 2.91 2.9188
60.324 9.458 5.675 5.675 3.783 3.783
118.502 20.025 13.32 13.3244 6.701 6.701
10,5 3,6 7,2 7,2 3,1
11.089 8.871 1.750 1.750 724 724 2.308 2.308 1.512 1.512 2.578 2.578 5.722 2.647 652 788 1.207 1.207
1 1 1 1 -
1 1 1 1
1 1
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Produto Interno bruto O produto interno bruto para os treze municípios está estimado em 720 milhões de reais. Entretanto considerando apenas a fração respeitante á envolvente da região hidrográfica o valor se reduz a cerca de 450 milhões de reais. Tabela 4 – PIB por município Regiões de Planejamento e Municípios
PIB PIB mil reais
Agropecuaria Agropecua ria
Serviços
Industrial In dustrial
Impostos sobre produtos líquidos de subsídios
TOTAL SUBTOTAL SUBTOT AL
1.314.818 719.087
409.570 242.803
766.318 405.935
104.726 55.760
34.197 14.581
Região do Alto T uri sub tota totall Presidente Presidente Médici Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca
384.037 348.716 348.716 19.887 101.095 101.0 95 28.182 28.1 82 59.914 59.9 14 139.638
153.180 1 32.736 7.847 41.513 14.712 27.805 40.859
197.584 184.827 10.302 51.759 11.479 28.094 83.193
24.514 22.754 1.260 5.177 5.1 77 1.678 1.6 78 3.335 3.3 35 11.304
8.760 8.400 478 2.645 313 681 4.283
Região do Pericumã sub tota totall Pedro do Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu
651.918 280.417 47.540 47.5 40 39.584 39.5 84 72.103 72.1 03 42.111 79.079
176.464 82.333 11.462 12.744 14.275 16.517 27.335
399.807 167.622 167.622 31.462 23.380 46.442 21.777 44.561
55.894 25.694 4.051 4.05 1 2.930 2.9 30 9.629 9.6 29 3.301 5.783
19.734 4.748 565 531 1.757 516 1.379
Região Regi ão do Litoral Ocidental Oc idental sub tota totall Apicum-Açu Bacuri Serrano do Maranhão
278.863 278.8 63 89.954 29.995 32.208 27.751 27.7 51
79.926 27.734 8.835 6.178 12.721
168.927 53.486 18.164 22.418 12.904
24.318 24.3 18 7.312 2.514 3.033 1.765 1.7 65
5.703 1.433 482 589 362
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Produção de Grãos A agricultura da região é incipiente. A produção de grãos, nos municípios abrangidos, abrangidos, atinge cerca de uma tonelada por produtor. Arroz milho e feijão são 94% da produção. Servem de base ao consumo das famílias rurais. Apenas um município, Araguanâ, refere um cultivo que aparenta ter objetivo industrial, amendoim. Tabela 5 – produção de grãos PRODUÇÃO PRO DUÇÃO DE GRÃOS - Área plantada ( há) IBGE IBGE 2007 Regiões de Planejamento e Área Plantada (ha) Municípios Amendoim Arroz Milho TOTAL TOT AL SUBTOT AL Região do Alto Turi sub total Presidente Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca Região do Pericumã sub total Pedro do Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu Região d o Litoral Ocidental sub total Apicum-Açu Bacuri Serrano d o Maranhão
Feijão
1.854 1.854
20.202 15.125
16.156 12.497
2.895 1.778
1.854 1.854
7.286 5.052 528 2.076 2.448
5.077 3.942 264 1.480 978 1 .220
1.267 1.062 135 275 227 425 42 5
11.670 9.896 1.330 1.246 1.761 2.786 2.773
9.290 7 .574 913 935 460 1.110 4.156
1.210 653 108 10 8 105 50 332 58
1.246 177 9 15 153
1 .789 981 80 401 500
418 41 8 63
1.854
-
-
30 33
No entanto esta região apresenta condição para produzir milho com boa produtividade e baixo custo. Para que essa produção possa virar negócio agroindustrial faz-se necessário disponibilizar disponibilizar logística competitiva.
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Pecuária existente A pecuária aparenta ter maior representatividade. A analise da quantidade de bovinos, relacionada com a população rural, sugere que CAD um dos produtores rurais possua em media 20 bovinos Tabela 6 – pecuária de grande porte Regiões de Planejamento e Municípios TOTA L SUBTOTA L
Pecuária Existente Grande Porte (quantidades cabeça) Bovinos Bubalino Equino Asinino Asi nino
Muar
492.029 378.035
12.864 6.440
18.307 13.226
7.846 4.899
9.880 7.958
Presidente Médici Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca
300.155 261.335 28.611 60.566 26.266 42.890 103.002
3.039 1.933 101 810 44 300 678
9.475 8.625 1.249 2.721 1.814 703 2.138
1.967 1.582 107 169 315 602 389
4.109 3.573 225 518 444 750 1.636
Região do Pericu mã SUBTOTA L Pedro do Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu
154.943 97.457 12.902 10.246 23.904 35.214 15.191
8.842 4.056 1.733 305 542 684 792
8.040 8.0 40 4.377 734 815 1.291 948 589
3.937 2.610 490 432 91 668 929
5.241 4.180 963 558 278 1.547 834
Região do Litoral Ocidental SUBTOTA L Apicum-Açu Bacuri Serrano do Maranhão
36.931 19.243 2.418 6.683 10.142
983 451 62 389
792 224 35 53 136 13 6
1.942 707 105 217 385
530 205 27 72 106
Região do Alto T uri sub total
As outras espécies animais têm menor expressão. Mesmo aves de postura têm quantidade inexpressiva.
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Tabela 7 – pecuária de médio e pequeno porte Regiões de Planejamento e Municípios TOTAL TOT AL SUBTOTAL SUBTOT AL
Pecuária Existente Médioe pequeno (quantidades cabeça) Suíno Caprino ovino Galos
Galinhas
179.183 65.422
24.387 14.258
14.686 13.180
653.116 353.535
246.885 137.083
8.111 7.039 1.256 1.581 706 1.785 1.711
8.793 7.897 874 1.676 429 2.033 2.885
9.314 8.962 1.595 3.134 783 8 87 2.563
122.804 122.804 112.523 6.944 18.587 19.563 46.777 46. 777 20.652
52.131 48.973 2.895 10.183 10.183 7.018 19.757 19.7 57 9.120
Região do Pericu mã SUBTOTAL SUBTOT AL Pedro do Rosário Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu
143.309 47.713 8.944 19.446 15.587 1.557 2.179
14.091 5.800 1.007 1.088 966 1.450 1.289
4.595 4.5 95 3.821 709 463 861 593 1.195
436.940 436. 940 215.273 37.799 43.198 24.450 49.938 59.888
163.986 163 .986 80.717 80.717 14.080 10.855 8.557 21.473 25.752
Região do Litoral Ocidental SUBTOTAL SUBTOT AL Apicum-Açu Bacuri Serrano do Maranhão
27.763 10.670 1.733 4.678 4.259
1.503 561 36 68 457
777 397 52 56 2 89
93.372 25.739 2.239 8.323 15.177 15. 177
30.768 7.393 7.393 1.878 2.055 3.460
Região do Alto T uri sub total Presidente Médici Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca
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Produção extrativista A produção extrativista tem a madeira em tora como o produto mais representativo, representativo, entretanto a produção nos municípios não atinge 100.000 m³. Tabela 8 – extração vegetal Regiões de Planejamento e Municípios
Extração Vegetal e Silvicultura 2008 carvão vegetal babaçu madeira - lenha madeira - tora tonelada tonelada metro cúbico met ro cúbic met cúbicoo
tonelada
TOTAL TOT AL SUBTOT AL
5.687 3.027
2.484 1.643
306.637 91.220
4.925 4.336
1.014 652
Região do Alto T uri sub to total tal Presidente Médici Médici Santa Luzia do Paruá Araguanã Nova Olinda Olin da d o Maranhão Zé Doca
1.975 1.320 11 19 633 25 632
1.201 907 2 25 278
1.594 1.529 68 441
1.130 745
241 231 13 30 14 1 74
Região do Pericumã sub to total tal Pedro do Rosário Rosário Presidente Sarney Santa Helena Turilândia Turiaçu
3.325 1.563 195 142 227 151 848
1.271 727 311 331 33 1 80 80 2 3
127.707 39.259 1.511 4.300 4.021 2.109 27.318
3.582 3.490 390
Região do Litoral Ocidental sub to total tal Apicum-Açu Bacuri Serrano d o Maranhão
387 144 86 47 11
12 9 6 2 1
177.336 50.432 13.585 9.976 26.871 26 .871
213 101 71 30
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1.020 602
745
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76 608 2.416
471 309 122 97 88 2 302 112 9 1 03
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Geomorfologia, solo, vegetação e pluviometria Junto á costa e no interior a altitude é superior á da região de afundamento da baixada. Na região dominam as conjugações geomorfologia, solo, cobertura vegetal, clima, seguintes
Superfícies e Tabuleiros na floresta ombrófila As superfícies dissecadas em baixas colinas na Latossolos Amarelos, com vulnerabilidade elevada. Região da Floresta Ombrófila que caracteriza a região. Clima úmido com chuvas distribuídas durante o ano
Baixada Maranhense Áreas inundadas e/ou sujeitas a inundações, em cotas altimétricas variando de 20 a 55 m, constituídas por depósitos flúvio-marinhos holocênicos onde dominam os Gleissolos e Solos Aluviais, recobertos pela vegetação de Formações Pioneiras Aluviais. Cotas altimétricas variando de 10 a 20 m, proximidades do litoral ocorre a planície flúvio-marinha flúvio-marinha com Solos Indiscriminados de Mangue e Nos planos interfluviais, no nível dos 20 m dominam Plintossolos e a cobertura vegetal é a vegetação secundária da Floresta mais Formações Pioneiras
Tabuleiros Tabuleiros Costeiros Maranhenses Esses relevos estão em cotas altimétricas que variam em torno de 10 a 40 m. Plano e/ou dissecado em colinas e lombas, talhados sobre Coberturas Detríticas-Lateríticas que geraram Latossolos Amarelos, com vulnerabilidade baixa e moderada.
Balanço Hídrico Dados de três estações do INMET formataram os gráficos seguintes. Duas das estações estão fora da região hidrográfica, mas a informação pode servir para inferência Existe precipitação elevada e razoavelmente razoavelmente bem distribuída. As condições em sentido geral são muito favoráveis para exploração florestal.
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Ilustração 3 - Balanço Hídrico Tracuateua
Ilustração 4 - Balanço Hídrico Turiaçu
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Ilustração 5 - Balanço Hídrico Zé Doca
Áreas indígenas Na região hidrográfica estão inseridas frações de duas áreas indígenas Alto Turiaçu Awa
Unidades de Conservação Toda a região esta inserida na Amazônia Legal Parte da região hidrográfica está abrangida por duas áreas de Conservação Ambiental Reentrâncias Maranhenses Baixada Maranhense
Uso atual Observação expedita do uso atual possibilita apresentar uma estimativa de hectares segmentados nas diferentes unidades de paisagem. Cerca de 40% da área se encontra razoavelmente preservada. Corresponde ás áreas de reserva indígena situadas no sul da região. Os outros 60% estão bastante antropizados. Neles, cerca de 400.000 hectares, poderão ser consideradas como áreas degradadas.
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Ilustração 6 – Áreas indígenas e de Proteção Ambiental
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Ilustração 7 – uso atual sobre mosaico Landsat 1990
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Tabela 9 - expectativa de Uso Atual
Região Hidrográfica Hidrográfica do rio Turiaçu Uso atual estimado, áreas com possibilidade de intervenção
Situação atual Percentual Atribuído
hectares
Possibilidade de intervenção BAIXA
RAZOÁVEL
T ot otal da Reg iã ião Hidr og og rá rá fifica do r io io T ur ur ia iaçu
100%
2.30 0. 0.000,00
1.495.00 0, 0,00
759.000,00
Pouco Antropizada
37% 37 %
851.0 851 .000 00,0 ,000
782. 78 2.000 000,0 ,000
69.00 69. 000, 0,00 00
cober cobertur turaa flore floresta stall área indíg indígen enaa
20%
460.000 460.000,0 ,000
460.0 460.000,0 00,000
cam campos pos inund nundáv ávei eis
3%
69.00 69.000, 0,00 00
lag lagos e APP
9%
207. 07.000, 00,00
207. 07.000, 00,00
rio rio e APP
5%
115. 15.000, 00,00
115. 15.000, 00,00
63% 63 %
1.449 1. 449.0 .000 00,0 ,000
713. 71 3.000 000,0 ,000
7%
16 1. 1.000,00
115.00 0, 0,00
10%
230. 30.000,00
230.000, 00,00
5%
11 5. 5.000,00
115.000,00
10%
230. 30.000,00
230.000,00
5%
11 5. 5.000,00
10%
230. 30.000,00
terr terras com com cultura culturass anuai anuaiss
10%
230.000 230.000,0 ,000
115. 115.000, 000,00 00
ocupa ocupado do com infra infra-es -estr trutu uturra
6%
138.0 138.000 00,0 ,000
138. 138.000 000,0 ,000
Muito Antropizada cobertura florestal secundaria babaçu adulto produtivo não explorado cobertura florestal secundaria babaçu adulto produtivo explorado terras sem uso capoeira babaçu jovem não produtivo pastagens manejo deficiente babaçu jovem não produtivo pastagens manejo satisfatório com babaçu produtivo explorado pastagens manejo satisfatório sem babaçu produtivo explorado
69.0 69.000 00,,00
690.0 690 .000 00,0 ,000
115.00 0, 0,00 230.000,00 115.0 115.000, 00,00 00
Assim, parece existir justificativa técnica para intervenção econômica econômica em cerca de 690.000 hectares, principalmente terras com pastagem degradada, ou simplesmente simplesmente com cobertura florestal degradada. O governo do Estado está tomando medidas para promover a conversão de áreas degradadas para plantios florestais de rendimento. Supõe–se que essas terras, possam vir a ser recuperadas.
Fisiografia A região enquadra diferentes sub-regiões fisiográficas. Uma forma de sistematizar as mesmas observa a posição altimétrica como fator principal. As oportunidades de uso agro-silvo-pecuário se seqüenciam em patamares topográficos. Para cada um dos patamares se preconiza um tipo de uso. Alguns destes usos implicam em investimentos infra-estruturais prévios Nos níveis superiores com colinas Ocorrem a sul e a noroeste da Bacia Hidrográfica - replantio de espécies florestais tradicionais com ciclo longo nas áreas declivosas, manejo florestal, em áreas de reserva certificada; REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Nos níveis intermediários (cota superior a 20 m) planos Chapadas com “campo aberto poucas palmáceas” Ocorrem no nordeste – plantios de eucalipto de ciclo rápido para energia, plantio de macaúba consorciada com pastagem, e culturas anuais mecanizadas; Nos níveis intermediários (cota inferior a 20 m) planos, Chapadas com “dominância de babaçu” Ocorrem na depressão onde se situam os maiores lagos, a montante de santa Helena – manejo de babaçuais; plantio de macaúba consorciada com pastagem; Nos níveis mais baixos (cota inferior a 12 m) terras protegidas de inundação e com drenagem assegurada Aquicultura de água doce mecanizadas mecanizadas e irrigadas;
em
viveiros,
culturas
anuais
Nas áreas de vazante em terras com drenagem assegurada Cultura anual mecanizada em terras com drenagem assegurada; Nos lagos Aquicultura de água doce em tanques redes
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Rio Turiaçu O rio Turiaçu é caracteristicamente um rio de planície, meandrico, formando grande lagos, antes de atingir Santa Helena. Não fora o assoreamento generalizado, provocado pelo desmatamento, poderia dizer-se que se encontra em situação natural. Foto 2 – ponte sobre o ria Turiaçu em Santa Helena
Hidrologia Comprimento estimado em cerca de 340 km Vazão média é da ordem de 500 m³/s 1. No ano de 2009, em abril e maio, ocorreram as maiores cheias que se tem registro. A Jusante de Santa Helena o rio sofre forte influencia de maré tendo sua navegabilidade influenciada diuturnamente por esta. Acredita-se que este rio constitui um fator privilegiado para o desenvolvimento da Baixada, seja como: Fornecedor de água para irrigação, podendo mesmo transferir água para a Bacia do rio Pericumã;
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Citado em Plano nacional de Recursos Hídricos REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Meio de transporte, principalmente principalmente por diminuir custo e possibilitar; Oferecendo temporariamente terras para cultura de vazante no período de estiagem. Para que estas potencialidades possam se transformar em realidades, requere-se: Período de tempo adequado; Planejamento; Implantação de infra-estruturas, e; Políticas correlatas.
Intervenções na bacia hidrográfica Incremento da produção e serviços hidroviários exige intervenções na bacia hidrográfica. A justificativa para essas intervenções precisa focar múltiplo-uso. Essas intervenções geram efeitos interdependentes e requerem infraestruturas, tais como: Estradas vicinais Rede de distribuição de energia Barragens regularizadoras nos afluentes; Barragem limitadora de penetração de água salgada; Barragens de nivelamento e Eclusas Espigões corretores de traçado de canal; Diques perimetrais de defesa de inundações; Dragagens e/ou tapagens de meandros; Canais em terra de distribuição de água para irrigação; Nivelamento de terra para agricultura irrigada; Canais de drenagem; Estações elevatórias; PCH de baixa queda
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Eclusas – intervenção estratégica A jusante de Santa Helena As comunidades locais têm demandado uma barragem similar á existentes no Pericumã. Foto 3 – barragem eclusa do rio Pericumã
Justificam que os lagos, a jusante de Santa Helena estão ficando assoreados e a navegação se tornou difícil. Sinalizam a localização da mesma, cerca de 20 km a Norte-Nordeste de Santa Helena. Esse propósito parece exeqüível. Se implantada possibilitaria efetuar um manejo do nível das águas. A estabilidade de cota favorece múltiplos objetivos Permite serviço de carga hidroviária nos lagos; Alavanca a aqüicultura em tanque t anque rede; Gera energia no período da chuva; Aumenta a disponibilidade de água para irrigação no período seco.
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Imagem satélite 1 – foto aérea da eclusa do Pericumã
A montante dos lagos Supõe-se que barramentos aí localizados possibilitarão criar trechos de nível entre os lagos e a BR 316. A transposição dessas barragens exigiria a implantação de respectivas eclusas. Isso aproximaria a produção obtida ao longo da BR 316 do porto de exportação.
Baía de Turiaçu Imagina-se que nela poderão ser estabelecidos serviços portuários para navios oceânicos. Poderá ser fator alavancador para o desenvolvimento desenvolvimento viabilizando a exportação de produtos primários beneficiados.
Uso atual da baía Com acesso direto á Baía existem três cidades, Turiaçu, Serrano e Apicum– Açu. Nas três existem fábricas de gelo e nas três aportam embarcações de pesca e transporte entre o continente e as ilhas que navegam em águas abrigadas. Pescadores de Turiaçu implantam redes curral para capturar coroaçu, nos meses de agosto e setembro. REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Nas praias das ilhas que circundam a baía são montadas artes para captura camarão. O canal mais profundo parece estar localizado no lado Oeste (w) da baía.
Imagem satélite 2 – baía de Turiaçu
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Serviço portuário Este porto inicialmente começaria por operar com serviços fluviais (transbordo Balsa – Navio), usando meios flutuantes, no costado do navio. Num primeiro momento, a estocagem dos produtos exportados poderia ser feita sobre balsas (swiming warehouse – armazém flutuante) que seriam fundeadas na baía de Turiaçu, e aí estocariam os produtos transportados pelas balsas de menor deslocamento. Foto 4 - barcaça oceânica armazém
Fundeadas, aguardariam a chegada dos navios. Com estes no costado, mediante meios próprios transferirem, os produtos estocados para os porões dos mesmos. O ciclo de descarga das balsas de menor calado é inferior a uma hora. O ciclo de carga dos navios é inferior a um dia. Com o porto já desenvolvido poderia então justificar a implantação de estrutura mais complexas. Com a hidrovia plenamente implantada poderiam então ser implantadas piers estruturas de armazenagem da retro-área dos piers. O serviço portuário pode ser usado para exportar produtos originados fora da região hidrográfica e que acessam o porto num modal rodo-fluvial.
Os produtos para exportação Os produtos exportados seriam preferencialmente animais vivos e granéis resultantes de beneficiamento de produção agro florestal e também congelados REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Granéis Sólidos Pellet de eucalipto. Pellet de endocarpo de babaçu Endocarpo de babaçu quebrado Granéis Líqüidos Óleo de babaçu Óleo de macaúba Óleo de soja Madeira certificada Fardos de madeira serrada Madeira em toras Animais Vivos Os animais vivos poderão ser os primeiros produtos exportados. Com estes precisam ser embarcados alimentos e água para consumo durante a viagem. Cortes de aves e pequenos animais congelados Beneficiados a partir da produção orgânica certificada, processados, embalados para o retalho e conservados em containers refrigerados
A hidrovia Acredita-se que poderá ser implantada uma hidrovia no sistema rio – lagos e baía de Turiaçu. A mesma pode ser implantada progressivamente, cobrindo seqüencialmente, trechos do sistema rio-lagos-rio-baía, construindo infra-estrutura, ampliando progressivamente o calado de operação, trocando as embarcações e aumentando a tonelagem transportada, até atingir operação plena em vinte anos.
Limitações Observados os critérios mega das hidrovias brasileiras, as condições naturais no rio Turiaçu apresentam limitações fortes para a implantação de uma hidrovia. Mas podemos comparar com as hidrovias européias.
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Os cursos de água europeus tem a mesma escala dimensional do rio Turiaçu. Suas características não possibilitam comboios como os do Mississipi ou do Madeira. No entanto o serviço que prestam é muito importante. O que pretendemos com esta hidrovia é fazer com que a produção ao longo da BR 316 possa atingir o oceano por um custo oito vezes menor ao do modal rodoviário. Viabilizar a produção é o que se pretende alcançar. A restrição maior parece vir a ser o raio de curvatura. Entretanto isso poderá ser mitigado pelo uso de auto propelidos com propulsão frontal auxiliar. A profundidade de operação poderia ser ampliada progressivamente
Trechos da Hidrovia A hidrovia cumpre dois papéis: Facilita a concentração da produção extrativista e agrícola, Abre um meio de escoamento dos produtos beneficiados. A hidrovia contempla no mínimo seis trechos que da nascente para a foz. Foto 5 - rio Turiaçu a jusante de Requé
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Ilustração 8 - Trechos da Hidrovia
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Entre a BR 316 e os lagos Trata-se de dois trechos em que a operação tem restrição de manobra face aos meandros dos rios. A operação de transporte e também a de concentração tem que ser efetuada em comboio de uma balsa e respectivo empurrador
Trecho do Médio Turiaçu E trecho com mais meandros e menor declive
Trecho do Baixo Paruá Trecho com maior declive menos meandros, possivelmente mais exeqüível.
Nos lagos A operação será efetuada em espelho de água de nível podendo um empurrador quer de transporte quer de coleta, operar com duas balsas uma em frente da outra.
A montante de santa Helena É possível operar todo o ano com nível de água constante.
A jusante de Santa Helena É possível operar todo o ano com nível de água constante.
Sob Influência de maré A operação será efetuada sob influencia de maré, podendo enfrentar situações de limitação de calado.
Entre Requé e a foz A operação de transporte e também a de concentração tem que ser efetuada em comboio de uma balsa e respectivo empurrador
Entre a Foz e a cidade de Turiaçu A operação será efetuada em espelho de água de nível podendo um empurrador quer de transporte quer de coleta, operar com duas balsas uma em frente da outra.
Entre Turiaçu e Fundeadouro Oceânico A operação será efetuada em espelho de água de nível podendo um empurrador quer de transporte quer de coleta, operar com duas balsas uma em frente da outra.
Embarcações consideradas A definição da hidrovia implica na correspondente definição das embarcações que podem ser utilizadas singelas ou formando conjuntos. As restrições á navegação que vierem a ser estudadas é que permitiram definir as características da frota. REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Balsa coletora de produto extrativista Balsa para hidrovia Empurrador para hidrovia Balsa Armazém para Baía Empurrador para Baía Nos trechos dos lagos e da baía os equipamentos podem formar comboio de duas balsas com um empurrador. A operação nos meandros do rio Turiaçu não poderá ser efetuada com comboios tão longos quanto os do rio São Francisco Possivelmente Possivelmente poderá ate considerar embarcações autopropelidas. Neste caso o regime de operação seria adequado de modo a minimizar o período de carga e descarga. Foto 6 - comboio padrão rio São Francisco
Autopropelida Autopropelida coletora de produto extrativista Comboio serviço no rio nivelado Comboio serviço nos lagos Comboio serviço no rio com maré Comboio serviço fundo da baía Comboio serviço baía aberta Balsa armazém granéis sólidos Balsa armazém de granéis líquidos REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Tabela 10 – características da frota Dimensões
Serviço Baia em purrador balsa Armazem balsa Armazem
comprimento
boca moldada
m
m
pontal calado desloborda livre moldado carre-gado camento
carga liquida
peso ton
27,00 150,00 120,00
13,00 30,00 24,00
4,40 8,40 8,40
3,00 7,00 7,00
1,40 1,40 1,40
29.736 18.749
5.000 3.300
24.736 15.449
Serviço Fluvial em purrador balsa
18,11 60,00
5,84 12,00
2,25 2,50
1,50 1,60
0,75 0,75
40 1.200
30 165
10 800
Serviço Coletor em purrador balsa
9,40 27,00
2,92 5,00
2,25 2,25
1,50 1,50
0,75 0,75
25 186
20 60
5 126
Tabela 11 – trechos composição distancias velocidades tempo ponto
comboio trecho
eclusa
BR 316 Araguanã Sub trecho do Baixo Paruá Inicio Sub trecho medio Parua
distancia km
60
empurrador
veloc. Km/h
balsa
1
1
subindo
9
Tempo
dessucendo bindo
outros
6,7
0,5
7
6,7
E3
90
1
1
7
6
15,7
8,6 0,5
12,9
E2
15,0
28,4
15,0 0,5
7,5 Nos lagos a montante de Santa Helena Santa Helena No rio / lagos entre Santa Helena e Requé Requé
8,6
Total
0,5 12,9
BR 316 Araguanã Sub trecho do Médio Turiaçu Inicio Sub trecho medio Tu ria riaçu çu
descendo
0,5
7,5
40
1
2
10
10
4,0
4,0
35
1
2
10
10
3,5
3,5
E1
15,5
0,5 14,4
-
17,6
Entre Requé e a foz
35
1
2
9
8
3,9
4,4
Entre a foz e Turiaçu
20
1
4
9
8
2,2
2,5
Turiaçu Cidade Entre Turiaçu T uriaçu e Fundeadouro Oceânico Fundeadouro Oceânico
75
1
4
9
7
8,3
10,7
32,0
Foz
2,0 1,0 1,0
Carga Descarga
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Explorar a potencialidade atual Não existe hoje fluxo de produto de massa a ser transportado. Mas existem babaçuais. No curto prazo poderá ser transportado coco inteiro de babaçu. Mas terá que ser estruturado um sistema (empreendimento agroindustrial) de concentração e processamento com aproveitamento integral. Não existem nem balsas nem pontos de carga e descarga (dársenas no barranco abertos com escavação). escavação). Mas existem operadores de canoas que poderão ser preparados e financiados. A hidrovia pode começar concentrando produtos do extrativismo.
Cronograma de viabilização A implantação da Hidrovia requer a implantação progressiva de infra-estrutura básica para que a mesma possa atender o tipo de embarcação programada. E a dimensão das infra-estruturas também não tem escala de grandeza das eclusas de Tucurui. Informação a operadores estratégicos sobre a possibilidade de implantação de serviço hidroviário acredita-se que apareceram proposições de instalar agroindústrias. A hidrovia poderá considerar-se implantada num período de tempo da ordem de 20 anos
Desenvolvimento Agroindustrial É necessário caracterizar prospectivamente oportunidades econômicas exeqüíveis. Um processo de desenvolvimento sustentável recomenda que ocorra distribuição espacial espacial do mesmo. Isso nos leva a distribui as indústrias por todos os municípios. Uma restrição a considerar á a disponibilidade de energia para uso industrial. Para isso cada uma das unidades agroindustriais terá uma unidade termoelétrica para coogeração. coogeração.
Integração agra florestal e pecuária Essas oportunidades terão relação com o setor primário. Inevitavelmente requerem um desenvolvimento alternativo. Inevitavelmente reconfiguração o uso atual dos solos na Bacia Hidrográfica. Inevitavelmente algumas dessas atividades requerem uso consutivo de água. Listam-se as atividades produtivas rurais que merecem ser incentivadas: Recomposição florestal em áreas de reserva legal
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Conversão de áreas degradadas com plantios de eucalipto
2
Revitalização de pastagens em consorcio com macaúba Manejo de babaçuais Culturas mecanizadas de milho, girassol, cana, sorgo Criação de búfala para leite Criação de vaca para produção de bezerro Recria e engorda de boi Aquicultura em viveiros em terra e em tanques rede
Estimativa de produção matérias primas Partindo da expectativa de hectares com possibilidade de redefinir o uso atual estabeleceu-se uma classificação por finalidade de uso e se estimou uma expectativa máxima de oferta de matérias primas para beneficiamento beneficiamento Tabela 12 – Disponibilidade de matéria prima
Região Hidrográfica do rio Turiaçu Cenário Dinâmico em ton equivalentes em unidades
Produção Pr odução primária dos pr principais incipais usos nas respectivas unidades de medida Floresta Manejada
0,7 m³
Babaçu manejado
eucalipto p/ Pellets
Macaúba
Pastagem manejada
0,6
1,0
0,4
1,0 ton
st
ton -
Culturas anuais Irrigação
água piscicultura
1,0
1,0
cab
ton
ton
-
74.520
60.345
28.800
2014 2018
328.354
521.640
656.708
1.043.280
3.353.400
447.120
149.040
120.690
57.600
2022 2026
1.313.415
2.086.560
6.706.800
894.240
298.080
241.380
115.200
1.970.123
3.129.840
10.060.200
1.341.360
447.120
362.070
172.800
Agroindústrias estruturantes As indústrias estruturantes irão processar matérias primas fornecidas pelo setor primário. Considera-se que as indústrias estruturantes poderão ser implantadas junto ás sedes municipais.
2
Supõem-se que ocorreram alterações nas legislações florestais aplicáveis á região da Amazônia legal. Acredita-se que á semelhança do que foi formulado para o estado do Pará as disposições para o estado do Maranhão vão psiiibilitar cultivar essa espécie. REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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As plantas serão moduladas podendo ser ampliadas á medida que a produção de matéria prima for aumentando. As plantas serão dimensionadas para trabalhar vinte e quatro horas. Foto 7 – cachos e raquis de coco de babaçu
Unidade de Babaçu A unidade de babaçu processa o fruto separando as quatro frações do mesmo. Epicarpo Mesocarpo Endocarpo Amêndoa
10 % de fibra celulósica destinada à coogeração 3 18 % de amido destinado a planta de álcool 56% de leninha destinado a pellet para exportação 7% de amêndoa destinada á extração de óleo
A usina será dimensionada para módulos de 100.000 ton de matéria prima. Cada uma das frações receberá processamento local originando produtos beneficiados que correspondem em relação ao peso bruto da matéria prima coco de babaçu a Álcool Pellets Óleo Torta
8% 50% 3% 3%
- 8.000 ton - 50.000 ton - 3.000 ton - 3.000 ton
A materia prima pode ser coletada de babaçuais existentes na proximidade das usinas. Vai proporcionar proporcionar um complexo processo de organização da coleta. 3
A partir d2017 julga-se possível transformar esta REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Requer procedimentos de certificação da origem do produto.
Unidade de Pellet de Eucalipto A unidade de Pellet de Eucalipto processa caules de eucalipto manejado em cortes sucessivos a cada dois anos. O processamento corresponde à limpeza das toras, transformação em chip, secagem do chip, fragmentação em moinho de martelos, seguida de Peletização. A usina será dimensionada para módulos de 300.000 ton de produto final Foto 8 – plantação de eucalipto
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Vai requerer aproximadamente 600.000 ton de materia prima. Esta pode ser produzida em plantios florestais vinculados ao empreendimento. Cada modulo vai requerer aproximadamente 15.000 ha de florestas plantadas. Estes plantios poderão ser a solução para a recuperação de áreas de pastagem degradada.
Unidade de Macaúba A unidade de macaúba segue fluxo industrial similar aos da unidade de babaçu. Também processa o fruto separando este em frações que a seguir recebem processamento independente. Epicarpo e Mesocarpo Endocarpo Amêndoa
destinada à extração de óleo leninha destinado a pellet para exportação 7% de amêndoa destinada á extração de óleo
Foto 9 – cachos de macaúba
A usina será dimensionada para módulos de 60.000 ton de óleo. Cada uma das frações receberá processamento local originando produtos beneficiados que correspondem em relação ao peso bruto da matéria prima a: Álcool Pellets Óleo Torta
8% 50% 3% 3%
- 8.000 ton - 50.000 ton - 3.000 ton - 3.000 ton
A materia prima pode ser coletada de babaçuais existentes na proximidade das usinas. Vai proporcionar proporcionar um complexo processo de organização da coleta.
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Requer procedimentos de certificação da origem do produto.
Quantidade e cronograma de implantação dos módulos As unidades industriais moduladas poderão sofrer ampliações de acordo com a potencialidade de produção de matéria prima no seu raio de influencia. Em média cada unidade implantada receberá um novo modulo a cada quatro anos. Tabela 13 – implantação de módulos agroindústrias
est ruturantes turantes e anos Região Hidrográfica do rio Módulos de Unidades agroindustriais estru Turiaçu de implantação ou ampliação Cenário Dinâmico capacidade módulo em unidades IMPLANTADAS 2014 2018 2022 2026 AMPLIAÇÕES 2014 2018 2022 2026
Floresta Manejada
Babaçu manejado
eucalipto p/ Pellets
Macaúba
Pastagem manejada
200.000
100.000
330.000
60.000
1.200
ton
m³
st
ton 10
cab
3
10
4
2 1
5 5
10
4
6
20
20
8
3 3
10 10
10 10
4 4
Culturas anuais Irrigação 1.000
ton
água piscicultura 450
ton
360
360
360
60 60 120 120 -
60 60 120 120 -
60 60 120 120 -
Localização das indústrias estruturantes As unidades industriais serão distribuídas por todos os municípios. Quando em um município ocorrer a possibilidade de expansão, potencial de produzir mais materia prima, as mesmas poderão ser ampliadas. A expectativa é de que os municípios na BR 136 sejam os mais beneficiados pela implantação da hidrovia. A ilustração que se apresenta é meramente demonstrativa. demonstrativa.
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Ilustração 9 – localizaçã localizaçãoo das indústrias estruturantes
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Produtos para exportação As indústrias estruturantes na plenitude da operação, em cerca de 20 anos geram sete milhões de toneladas de produtos destinados á exportação Tabela 14 – produtos destinados á exportação produto E XPORTADO
20 14
2018
2 022
2026
563.880
2.803.760
5.043.640
7.257.520
OLEOS óleo bruto babaçu óleo bruto macauba1 macauba1 óleo bruto macauba macauba 2
15.000 15.000 -
126.000 30.000 30.0 00 88.000 88. 000 8 .000
237.000 45.000 176.000 16.000
252.000 60.000 60. 000 176.000 176. 000 16.000 16. 000
ALCOOL álcool de amido
40.000 40.000
80.000 80.000 80. 000
120.000 120.000
160.000 160.000 160 .000
GRANEL SOLIDO endocarpo cominuído pellet pellet pellet endocarpo
250.000 250.000 -
2.190.000 2.190.000 500.000 500 .000 1.650.000 40.000 40. 000
4.130.000 750.000 3.300.000 3.300.000 80.000
6.030.000 1.000.000 1.00 0.000 4.950.000 8 0.000
MADEIRA madeira serrada madeira em tora
220.000 60.000 160.000
330.000 90.000 90. 000 240.000 240 .000
440.000 120.000 320.000
660.000 180.000 180 .000 480.000 480 .000
ANIMAIS VIVOS Boi Gordo Animais Vivos água silagem ração
38.880 10.800 3.600 14.400 7.200 2.880
77.760 21.600 7.200 28.800 14.400 5.760
116.640 32.400 10.800 43.200 21.600 8.640
155.520 43.200 14.400 57.600 28.800 11.520
TOTAL
Esta quantidade é compatível com a capacidade de transporte prevista para a hidrovia.
Outras atividades estruturantes As atividades estruturantes precisam de serviços. , seja para se implantarem, seja para auxiliarem a produção , seja para transportar os produtos.
Coogeração Todas as unidades industriais serão auto-suficientes gerando energia pela queima de resíduos de biomassa. Os sistemas de geração serão modulados e farão coogeração, oferecendo á rede 33% do seu consumo nominal. Assim o acréscimo de demanda provocado pelo consumo local será atendido pela própria oferta local, mitigando ampliação da rede de transmissão REGIÃO HIDROGRAFICA DO RIO TURIAÇU
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Construção civil A infra-estrutura requer obras civis tais como: Estradas, diques, Linhas de transmissão; Pontes, descarregadores, eclusas, PCH, estações de bombeamento bombeamento O uso Agrícola requer obras tais como: Diques Canais de rega e drenagem Nivelamento de terra
Construção embarcações A quantidade de embarcações operando na hidrovia será crescente. Pela sua natureza simples podem ser construídas na região
Serviços Transporte rodoviário A concentração matérias primas Babaçu; Eucalipto; Macaúba Grãos Requer serviços rodoviários locais, por veículos de pequeno curso
Serviços de navegação e portuários A operação da hidrovia requer serviços na manobra das embarcações e na carga e descarga das mesmas
Governança A implantação da hidrovia vai exigir um cuidadoso processo de governança, a qual pode ser decomposta em:
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Política A representatividade dos deputados eleitos merece ser analisada. Sobre essa representatividade deve ser estabelecida a base promocional para a hidrovia. Considerando apenas os dez deputados estaduais com maior numero de votos nos municípios da região hidrográfica verifica-se que o partido Verde lidera com praticamente 45% dos votos Ilustração 10 – representação de 65% dos votos uteis para estadual
Ilustração 11 – representação partidária de votos uteis para estadual
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Ilustração 12 – representação de 65% dos votos uteis para Federal
Ilustração 13 – representação partidária de votos uteis para Federal
Institucional Os Municípios precisam se organizar. organizar. A eles interessa o desenvolvimento desenvolvimento sustentado. A Organização de municípios poderá viabilizar uma Agencia de Desenvolvimento da Região do Turiaçu
Ambiental As decisões sobre o uso do recurso hídrico implicam na estruturação de um Comitê de Bacia
Empresarial A região precisa de investimentos. È importante negociar uma matriz financeira alavancadora . O propósito de desenvolvimento precisa ser vendido a fundos nacionais e internacionais. internacionais.
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