Redes convergentes

March 12, 2019 | Author: Abel Bezerra da Costa | Category: Technological Convergence, Internet Protocols, Telecommunications, Tecnologia, Computer Networking
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Asper  – Associação Paraibana de Ensino Renovado

Abel Bezerra da Costa Participantes Antoniel Porto Costa Fábio Germano

Redes Convergentes

O que vem a ser convergência?

Ato ou efeito de convergir que na Geometria seria a disposição de linhas que se dirigem para o mesmo ponto. E na Física seria o inverso da distância focal de uma lente. Como poderíamos aplicar isso nas redes mundiais de hoje em dia?

Através da interação de aplicações instaladas em diferentes tipos de hardware que desejem se comunicar, ou seja, o provimento de conversação entre dispositivos distintos que usam o mesmo meio de comunicação ou não. Ou ainda: unificação entre duas ou mais redes de comunicação distintas numa única rede capaz de prover os serviços antes prestados pelas diversas redes. Desde o início O conceito de “redes convergentes” começava a nascer ainda com as

antigas estruturas de telefonia e comunicação antigas. Já o modo como as informações (dados e voz) trafegavam só se fizeram possíveis graças ao surgimento das redes de telefonia totalmente digitais, baseadas principalmente em infraestruturas de redes ópticas e que permitiram uma série de melhorias em relação aos antigos sistemas de comunicação analógicos. Com o surgimento da tecnologia ISDN na década de 1980, as redes de telefonia deixaram de funcionar exclusivamente com transmissão por sinais analógicos de voz para incorporar também a possibilidade de transmissão de dados digitais. Com o surgimento da Internet, tornou-se real a possibilidade do desenvolvimento de novas tecnologias que fossem capazes de suportar o grande aumento do tráfego de informações sob vários formatos (principalmente dados e voz). E por falar em tráfego de voz pela internet, não podemos deixar de citar o VoIP que é uma tecnologia que pode ser aplicada tanto na infraestrutura das redes das operadoras de telecomunicações, como também em aplicações corporativas e domésticas. Mas com o crescimento espantoso do número de novos hosts na rede mundial será que o protocolo IP atual é o mais adequado para transportar voz? Como o protocolo IP atual, o IPv4, não possui o mecanismo QoS (Qualidade de Serviço), que seria o serviço de responsável por esse gerenciamento de tráfego, a resposta seria não, mas isso não significa dizer que não seja possível trafegar voz sobre IP. Tecnicamente não teríamos como fazer com que uma rede IP priorize o tráfego de voz em um momento de congestionamento, nem como impedir que uma transferência de arquivos degrade a qualidade de voz de quem fala ao telefone usando a rede. Este tipo de problema deverá ser resolvido com a nova versão de IP (IPv6), que implementa soluções para QoS ou através de protocolos de controle que possam garantir essa qualidade necessária.

Ainda há o Frame Relay que é um protocolo reconhecido pela sua capacidade de convergir, de maneira eficaz, em termos de custo, dados, voz e vídeo a baixas velocidades. Há alguns anos atrás era tido como um protocolo apenas para dados. Atualmente ele é o mais utilizado para transporte de voz em redes corporativas. A tecnologia Frame Relay também possui facilidades para o transporte de voz, fax e sinais de modems analógicos atendendo aos requisitos de atrasos (delay) específicos para esse tipo de aplicação.

À implementação dessas duas tecnologias, VoFR e VoIP, foi dado o nome de "voz sobre pacotes". Esse nome é usado com o objetivo de distinguir esta aplicação da antiga tecnologia de multiplexação no tempo dos canais de voz e dados, o TDM. A detecção e correção de erro é de responsabilidade dos dispositivos (hosts) que são preparados para prover esse serviço ao invés do Frame Relay  já disponibilizá-lo. As aplicações dos protocolos Frame Relay e IP são completamente distintas, servindo apenas como invólucros para o encapsulamento da informação, seja ela voz, dados, imagem. A escolha de um ou outro para o transporte da informação através de uma rede de comunicação irá depender da aplicação final, e não o contrário.

Convergência de redes

Um dos primeiros exemplos, como citamos em tópicos anteriores, é a convergência entre redes de voz e dados, dando-se início pela tecnologia RDSI (ISDN) e, atualmente, pela tecnologia xDSL. Com a demanda distinta dos usuários de internet pelo mundo, tem-se incluído serviços de vídeo e/ou multimídia. Outro exemplo seria o IPTV que combinada de serviços de voz, Internet banda larga e televisão recebe o nome de Triple play. Convergência fixo-móvel

Depois do anúncio da convergência através da transmissão de dados e voz por linhas digitais, abordou-se o assunto da convergência entre telefonia fixa e móvel, já na década de 1990, mas sem resultados práticos, que voltou à tona apenas uma década depois. Na entrada do novo milênio as operadoras de telefonia enfrentaram desafios para desenvolver estratégias para convergência fixomóvel. As tecnologias que receberam mais atenção eram centradas na própria rede e estavam em estágio imaturo, despendendo esforços que divergirem da real necessidade da prestação efetiva de serviços que viriam a competir com outros provedores como Skype. Naquela época faltava demanda de mercado consistente, tanto de consumidores quanto empresas. O Yankee Group publicou um estudo que identifica quatro estágios sucessivos na convergência fixo-móvel: convergência por pacote, convergência de recursos, convergência de produto, convergência total, convergência de serviço, convergência de terminais, convergência regulatória e convergência corporativa. Tudo isso se resume em três principais:

Vantagens e Desvantagens

À convergência tecnológica, característica da economia digital, associam-se vantagens, nomeadamente, de permitir a interoperabilidade de sistemas, a possibilidade de novos dispositivos facilitadores da mobilidade e interactividade e a obtenção de serviços integrados, que disponibilizam mais informação e serviços. No entanto, também surgem questões que se prendem com as consequências políticas, culturais e sociais que daí surgirão.

Conclusão

O Vice-Presidente Executivo e Diretor Global em Inovação Digital da MRM Worldwide, Greg Johnson já previa os desenvolvimentos. Afirmou, em 2006, que a convergência tecnológica deverá incluir a evolução do vídeo pela Web, o marketing móvel, a web 2.0, a integração do entretenimento nos conteúdos, o software social que determinará a comunicação colaborativa e o uso de voz, o confronto entre o mundo físico e o digital, processo este que permitirá grande mobilidade de dados, aceleração digital, busca e pagamentos móveis e, finalmente novas redes multimídia digitais. A tecnologia a serviço da informação é hoje uma realidade física, objetiva que cada um de nós experimentemos todos os dias e cuja evolução está ainda longe de se esgotar.

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