RECUPERAÇÃO 2006
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ESTUDOS ORIENTADOS - PORTUGUÊS - 7 ª SÉRIE C - 2007. ALUNO: TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 1 A 9. O bicho - Manuel Bandeira Vi ontem um bicho Na imundície do pátio pátio Catando comida entre os detritos.
O bicho não era cão Não era gato Não era rato.
Quando achava alguma coisa Não examinava, nem cheirava cheirava Engolia com voracidade.
O bicho, meu Deus, era um Homem!
1. A primeira sensação comunicativa que o autor nos dá é: a) olfativa olfativa b) auditiva auditiva c) gustativa gustativa d) visual e) táctil 2. A palavra que responde ao item anterior é: a) e) comida
ontem b) vi c) pátio d) imundície
3. Marque a expressão que denota uma ação contínua do sujeito: a) o bicho não era cão b) não examinava nem cheirava cheirava c) não era rato d) catando comida entre os detritos e) engolia com voracidade 4. Marque a expressão que denota uma “ação rápida do sujeito”: a) não examinava nem cheirava b) não era gato c) vi ontem um bicho d) catando comida entre os detritos e) engolia com voracidade 5. A expressão “Meu Deus” tem valor exclamativo e significa que o autor: a) alegrou-se com b) ficou indiferente c)solucionou o problema problema social d) ficou chocado com o espetáculo e) fez apenas uma invenção fantasiosa
a
cena
6. A causa principal de nossa admiração pela poesia é porque: a) o au auto torr retr retrat atou ou uma uma cena cena qu quee humilha a nossa condição humana b) o autor procurou comparar o homem a cães e a gatos c) o homem homem já não vive vive mais mais nesse nesse ambiente de miséria d) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome e) dos pobres é o reino dos céus 7. Essa admiração nos dá um sentimento de:
a)
prazer prazer b) admiração admiração c) pena d) desprezo e) força
8. No texto, a palavra “Pátio” pode muito bem representar um “depósito de lixo”; para nós, entretanto, escolares, ela está ligada a um significado de: a)
desc de scan anso so
b) au aula la c) livr livroo
d)
desprezo e) trabalho 9. A intenção do autor, ao usar a palavra “bicho” parece que: a) procurou procurou chamar chamar a nossa atenção atenção para esses animais do lixo b) a história é mesma sobre um bicho d) o homem se viu reduzido à condição de animal c) o homem é um animal racional e) o homem deve ser tratado como animal
10. Leia este anúncio: SE TOQUE. Nas próximas páginas, você vai ver como ajudar a prevenir o câncer de mama no Brasil. O anúncio faz parte de uma campanha de prevenção ao câncer de mama. Dessa campanha, participam vários artistas, como a atriz Glória Pires. Na parte superior do anúncio, anúncio, lemos o enunciado enunciado “SE TOQUE”. No contexto, contexto, essa frase é ambígua, ou seja, apresenta duplo sentido. a) Consideran Considerando do que o anúncio anúncio tem a finalidade finalidade de alertar alertar as mulheres mulheres sobre o risco do câncer de mama, que sentido tem esse enunciado? b) Tanto num sentido quanto quanto no outro, o enunciado enunciado “SE TOQUE” é dirigido dirigido ao leitor. b.1) Qual é a pessoa gramatical gramatical da palavra se? b.2) Portanto, o sujeito sujeito de toque é eu, tu ou ou você? b.3) Abaixo da expressão expressão “SE TOQUE”, lemos: “Nas próximas próximas páginas, você vai ver como ajudar a prevenir o câncer de mama no Brasil.” Compare a forma verbal toque à locução verbal vai ver. Considerando que as ações verbais podem expressar:
certeza
dúvida ou possibilidade
ordem ou pedido
. A qual desses sentidos a locução verbal vai ver corresponde? . E a forma verbal toque?
11.Compare estes dois conceitos de Lua: “Lua, farol que voa.” “A Lua, o satélite natural da Terra, fica a 382 mil quilômetros de distância de nosso planeta.” a) Em qual dos conceito conceitoss a Lua é explicada explicada de forma objetiva objetiva,, isto é, com palavras palavras em seu sentido comum? Por quê? b) Em qual dos conceitos a Lua Lua é explicada com sentido sentido figurado, isto é, por associação associação de idéias e por palavras com sentido incomum? Por quê?
12. Em qual dos textos seguintes foi empregada empr egada linguagem denotativa. Identifique-os. Identifique-os. a) “A vida é rosa em botão aguardando pelo beija da alvorada brilhante, de palidez virginal” b)“o mundo é uma concha onde o bicho se esconde com dor e medo” c) O transporte coletivo é ruim. A violência nas cidades é grande.(...) Possuir mais de um carro na garagem é questão de luxo.” 13.Leia as frases a seguir: . A conclusão do inquérito foi prejudicial..... mulher. . Mostrou-se insensível..... essa argumentação. . Este prêmio foi atribuído..... melhor aluna do curso. . Faço restrições..... ter mais elementos no grupo. Identifique a alternativa que, na seqüência, preenche as lacunas corretamente: a) a, a, à, a . b) à, à, à, à . c) à, à, a, à . d) à, à, a, a. e) à, a, à, a .
14. Complete com a ou à: “Descendo a terra, ..... noite, o marinheiro viu um homem que vinha ..... pé.”
10. Identifique se os termos grifados abaixo são: objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito ou adjunto adverbial. a)
Meus colegas são especiais.
b)
Ela comia muitas bananas.
c)
Todos nós necessitamos dos estudos para vencer na vida.
d) Na manhã seguinte, todos estavam cansados de tanto dançar na festa. e)
Maria recebeu visitas enquanto esteve doente.
f) Ela andava feliz pelas margens do do rio.
•
Lembre-se de que o objeto direto completa o sentido do verbo transitivo direto e não é preposicionado; o objeto indireto completa o sentido do verbo transitivo indireto e é preposicionado.
11. Relacione a primeira coluna de acordo com a circunstância que expressa o adjunto adverbial grifado. ( ( ( ( ( ( (
) Marco arcoss subi subiuu vag agaaros rosamen amentte pela ela ramp rampa. a. ) Aqui é o melhor lugar do mundo. ) Certamente ela irá à festa. ) Talvez iremos à escola amanhã. ) Nada nos fará desistir de estudar. ) Amanh manhãã a pro profess fessor oraa virá virá normal rmalme ment nte. e. ) Silenciosamente el ela ch chegou em casa.
(a) (a) ne neggaçã ação (b) modo (c) dúvida (d) afirmação (e) lugar (f) (f) temp tempoo
RECUPERAÇÃO - 1 º ANO - JANEIRO DE 2007 - PORTUGUÊS. ALUNO: TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 1 A 9. O bicho - Manuel Bandeira Vi ontem um bicho Na imundície do pátio pátio Catando comida entre os detritos.
O bicho não era cão Não era gato Não era rato.
Quando achava alguma coisa Não examinava, nem cheirava cheirava Engolia com voracidade.
O bicho, meu Deus, era um Homem!
1. A primeira sensação comunicativa que o autor nos dá é: a) olfativa olfativa b) auditiva auditiva c) gustativa gustativa d) visual e) táctil 2. A palavra que responde ao item anterior é: a) e) comida
ontem b) vi c) pátio d) imundície
3. Marque a expressão que denota uma ação contínua do sujeito: a) o bicho não era cão b) não examinava nem cheirava cheirava c) não era rato d) catando comida entre os detritos e) engolia com voracidade 4. Marque a expressão que denota uma “ação rápida do sujeito”: a) não examinava nem cheirava b) não era gato c) vi ontem um bicho d) catando comida entre os detritos e) engolia com voracidade 5. A expressão “Meu Deus” tem valor exclamativo e significa que o autor: a) alegrou-se com b) ficou indiferente c)solucionou o problema problema social d) ficou chocado com o espetáculo e) fez apenas uma invenção fantasiosa
a
cena
6. A causa principal de nossa admiração pela poesia é porque: a) o autor retratou uma cena que humilha a nossa condição humana b) o autor procurou comparar o homem a cães e a gatos c) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria d) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome e) dos pobres é o reino dos céus 7. Essa admiração nos dá um sentimento de: a) desprezo e) força
prazer b) admiração c) pena d)
8. No texto, a palavra “Pátio” pode muito bem representar um “depósito de lixo”; para nós, entretanto, escolares, ela está ligada a um significado de: a) descanso b) aula c) livro d) desprezo e) trabalho 9. A intenção do autor, ao usar a palavra “bicho” parece que: a) procurou chamar a nossa atenção para esses animais do lixo b) a história é mesma sobre um bicho d) o homem se viu reduzido à condição de animal c) o homem é um animal racional e) o homem deve ser tratado como animal 10. Encontre os elementos mórficos das seguintes palavras: a)
arrastava
b)
aposentado
c)
operário
d) lançamento 11. Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda: a) derivação imprópria ( ) desenredo b) prefixação ( ) narrador c) prefixação e sufixação ( ) infinitamente d) sufixação ( ) o voar e) composição por justaposição ( ) pão de mel
12. Para um homem se ver a si mesmo, são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelho e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister luz, há mister espelho e há mister olhos. (Pe. Antônio Vieira) O trecho de Vieira exemplifica que estilo da estética barroca? Explique.
13. Marque um X em tudo o que tiver relação com o Barroco: a) instabilidade do mundo; b) visão racional da realidade; c) mitologia pagã; d) morte como tema; e) volta à Idade Média; f) terra x céu; g) clareza de raciocínio; h) Contra-Reforma; i) antíteses violentas; j) equilíbrio. Texto para as questões de 14 a 18. A Jesus Cristo Nosso Senhor Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque, quanto mais tenho delinqüido, Vos tenho a perdoar mais empenhado. Se basta a vos irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa, que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer repentino Vos deu, como afirmais na sacra história
despido: despeço.
sobeja: é necessário.
cobrada: recuperada. sacra história: Sagradas Escrituras
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada, Cobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. 14. Aponte duas antíteses usadas por Gregório de Matos no soneto acima.
15. Delinqüido, no texto, aparece como sinônimo de qual palavra? 16. Explique, com suas próprias palavras, o raciocínio desenvolvido pelo poeta nos dois últimos versos do primeiro quarteto.
17. Nos dois tercetos, o poeta monta um silogismo. A primeira proposição seria: “A recuperação da ovelha perdida deu glória e prazer ao Senhor.” Qual seria a segunda proposição? E a conclusão?
18. O homem barroco vive em conflito. Justifique essa afirmação com elementos presentes no soneto acima.
As questões de 19 a 23 se referem ao texto a seguir: “Mais esbaforido do que quando comandava a Beija-Flor na avenida, mais operário do que quando arrastava carros alegóricos na Marquês de Sapucaí, Joãosinho Trinta está muito longe de ser um aposentado-padrão. De passagem por São Paulo, o carnavalesco-mor capturou Washington Olivetto para fazer, de graça, a campanha em prol de seu projeto Flor de Amanhã. Que inclui lançamento de três milhões de discos com o supra-sumo do country nacional e uma faixam, para muitas vozes, tipo We Are The World caipira.” (O Estado de S.Paulo, Caderno 2)
19. Retire do texto três palavras formadas por justaposição. 20. Em carnavalesco-mor, o primeiro elemento é derivado de carnaval; o segundo é forma sincopada de maior. Qual é o significado dessa palavra? 21. Qual é o processo de formação das palavras Trinta e caipira, no texto? 22. De todos os processos de formação de palavra, a sufixação é um dos mais fecundos. Retire do texto 3 exemplos de palavras formadas por esse processo. 23. Retire do texto um exemplo de palavra formada por parassíntese. 24. Leia o texto e responda: Cadela “entrega” dono assaltante à policia
Uma cadela vira-lata chamada “Tuti” acabou conduzindo a policia `a casa de um assaltante e proprietario do animal - que havia arrombado uma escola em Esteio (região metropolitana de Porto Alegre).
Existem dois casos no texto acima onde as palavras deveriam estar acentuadas. Quais são os dois casos? Aponte-os e explique-os.
25. Coloque o acento gráfico onde for necessário e justifique dois deles. a) O navio ja regressou a terra. b) Ele falou `as claras. c) Ele tem estilo a Eça de Queiros. d) Eram duas moças; falei `a que estava mais perto. e) Não vou a festas caipiras. f) Obedeça `as regras do transito. g) Jose da Silva, por esse tempo, chegava a cidade de São Luís com o filho. h) Refiro-me `a senhorita que esta a sua direita. i) O progresso chegou inesperadamente `aquele suburbio.
BOA PROVA!!! MIRIAM
Texto para as questões de 5 a 14.
Os pêssegos Guerra Junqueiro Um lavrador tinha quatro filhos, trouxe-lhes um dia cinco pêssegos. Os pequenos, que nunca tinham visto semelhantes frutos, extasiaram-se diante de suas cores e da fina penugem que os cobria. À noite, o pai perguntou-lhes: _ Então, comeram os pêssegos? _ Eu comi, disse o mais velho. Que bom que era! Guardei o caroço, hei de plantá-lo para mais tarde nascer uma árvore. _ Fizeste bem, respondeu o pai; é bom ser econômico e pensar no futuro. _ Eu, disse o mais novo, o meu pêssego comi-o logo e mamãe ainda me deu metade do que lhe tocou a ela. Era doce como o mel. _ Ah! Acudiu o pai, foste um pouco guloso, mas na tua idade não admira; espero que, quando fores maior, te hás de corrigir. _ Pois eu cá, disse o terceiro, apanhei o caroço que meu irmão deitou fora, quebreio e comi o que estava dentro, que era como uma noz. Vendi o meu pêssego, e, com o dinheiro, hei de comprar coisas quando for à cidade. O pai meneou a cabeça. _ Foi uma idéia engenhosa, mas eu preferia menos cálculos. E tu, Eduardo, provaste o teu pêssego? _ Eu, meu pai, respondeu o pequeno, levei-o ao filho de nosso vizinho, ao Jorge, que está, coitadinho, com febre. Ele não queria, mas deixei-lhe em cima da cama e vim-me embora. _ Ora bem, perguntou o pai, qual de vós é que empregou melhor o pêssego que eu lhe dei? _ E os três responderam à uma voz: _ Foi o mano Eduardo. Este, no entanto, não dizia palavra, e a mãe abraçou-o com os olhos arrasados de lágrimas.
5. Cinco pêssegos para quatro filhos. A desproporção numérica é justificada: a) o menino mais velho recebeu dois pêssegos b) o mais novo mereceu maior consideração paterna c) a esposa participou também da divisão d) por sorteio coube mais ao Eduardo 6. Os meninos extasiaram-se diante dos pêssegos por causa do(a): a) grandeza dos pêssegos b) do sabor agradável c) variedade de cores d) desconhecimento do fruto 7. Qual o filho que teve uma atitude de prudência em relação ao futuro? a) o mais novo b) o mais velho c) o terceiro d) Eduardo 8. Esta prudência se revela na expressão: a) “... hei de plantá-lo para mais tarde nascer uma árvore” b) “era doce como o mel” c) “vendi meu pêssego” d) “... levei-o ao filho de nosso vizinho” 9. O que justificou a atitude do mais novo, para o pai, foi: a) a mãe b) a idade c) a doçura do pêssego d) as cores do pêssego 10. À primeira vista, qual dos filhos teria uma queda para a Matemática? a) o mais velho b) Eduardo c) o terceiro d) o mais novo 11. A palavra que responde ao item anterior é: a) caroço b) dinheiro c) cálculo
d) cidade
12. A atitude mais elogiada foi a de Eduardo, porque todos sentiram que seu gesto foi essencialmente: a) intelectual b) sentimental c) interesseiro d) insignificante 13. Qual o provérbio que justificou a melhor ação dos filhos do lavrador? a) Quem avisa, amigo é. b) Longe dos olhos, distante do coração. c) É melhor acender um fósforo que amaldiçoar a escuridão. d) Quem dá aos pobres, empresta a Deus. 14. Relacione, com base no texto, as palavras da direita com as da esquerda: ( ) Eduardo a) febre ( ) Jorge b) lágrimas ( ) O mais novo c) econômico ( ) mãe d) calculista ( ) o terceiro e) guloso ( ) o mais velho f) generoso
Ituverava Ivan Lins e Vitor Martins Minha Ituverava, Mande um alazão. Mande uma andorinha Mande um ribeirão Mande meu canivete Mande um canavial Me mande um moleque Me mande o meu quintal Minha Ituverava, Mande uma procissão Mande o largo velho Mande uma assombração Mande meu terno branco Mande meu coração Me mande a minha mala Me mande a estação Minha Ituverava, Sou o mesmo rapaz Bebi da cachoeira Tenho sede e quero mais. Em toda letra de música predomina a função poética. Que outra função da linguagem ocorre claramente nesse texto? Justifique sua resposta.
7. Identifique a função da linguagem predominante em cada fragmento: a) Aquela doença é uma expressão popular do interior do Ceará para substituir o nome de certas enfermidades incuráveis ou impressionantes, como a lepra, o câncer, a tuberculose. (Mansur Guério).
b)
Ser adolescente é ficar assim sem saber o que fazer, né? A gente não tem idéia do que quer nem do que é, você tá entendendo? A gente tá meio suspenso, meio que do lado, você concorda? Ser adolescente é isso aí, não acha? (Texto escrito por um aluno)
8. Leia o texto abaixo e responda ao que segue: Show em Berlim Ocidental causa pancadaria em Berlim Oriental O entusiasmo de uma platéia inesperada, formada por cerca de 3 mil jovens que se reuniram em Berlim Oriental para ouvir - sem ver - um show de rock do outro lado do muro que divide a cidade, provocou violentos choques com a polícia no final do espetáculo. Quando o show acabou, cerca de mil, dos 3 mil “ouvintes” em Berlim Oriental, romperam o cordão de isolamento e enfrentaram os policiais que os vigiavam, os quais reagiram a golpes de cassetete. Trinta pessoas foram presas. (Folha de S. Paulo, 9 jul. 1987. Fragmento)
a)
Qual a função da linguagem predominante?
b)
O texto é uma notícia de jornal. Toda notícia tem um objetivo principal. Que objetivo é esse?
d)
Para escrever o texto, o jornalista valeu-se de sua imaginação ou relatou um fato verídico?
9. Leia o texto seguinte: MORTE NO AVIÃO ............................................................................................................................................ Sou vinte na máquina que suavemente respira, entre placas estelares e remotos sopros de terra, sinto-me natural a milhares de metros de altura, nem ave nem mito, guardo consciência de meus poderes, e sem mistificação eu vôo, sou um corpo voante e conservo bolsos, relógios, unhas, ligado à terra pela memória e pelo costume dos músculos, carne em breve explodindo. Ó brancura, serenidade sob a violência da morte sem aviso prévio, cautelosa, não obstante irreprimível aproximação de um perigo atmosférico, golpe vibrado no ar, lâmina de vento no pescoço, raio choque estrondo fulguração rolamos pulverizados caio verticalmente e me transformo em notícia. (Carlos Drummond de Andrade) Determine agora: a) o código utilizado;
b)
o objetivo principal do emissor;
c)
a função predominante da linguagem;
d) o sentido conotativo ou denotativo? 10. Identifique o nível de linguagem predominante nos trechos abaixo:
a)
“Quem foi o miserável... Quéde o oficial de dia?”
b) Se o Congresso quiser ir a fundo deve aprovar, com urgência, medidas para acabar com a corrupção estrutural da política brasileira. Dever tornar realista e transparente a contribuição de empresários aos partidos.”(Folha de S. Paulo, 10.9.92, p.2) 11. Nos trechos seguintes há palavras destacadas. Quais estão empregadas em sentido conotativo?
a)
Eu acho coisas é no meu sonho, no rico porão do sonho... (Adélia Prado)
b) O tambor faz um grande barulho, mas é vazio por dentro.
c)
Achei que ela tinha pernas estúpidas.
“Mais esbaforido do que quando comandava a Beija-Flor na avenida, mais operário do que quando arrastava carros alegóricos na Marquês de Sapucaí, Joãosinho Trinta está muito longe de ser um aposentado-padrão. De passagem por São Paulo, o carnavalesco-mor capturou Washington Olivetto para fazer, de graça, a campanha em prol de seu projeto Flor de Amanhã. Que inclui lançamento de três milhões de discos com o supra-sumo do country nacional e uma faixam, para muitas vozes, tipo We Are The World caipira.” (O Estado de S.Paulo, Caderno 2) 12. Retire do texto acima três palavras formadas por justaposição. 13. Em carnavalesco-mor, o primeiro elemento é derivado de carnaval; o segundo é forma sincopada de maior. Qual é o significado dessa palavra? 14. Qual é o processo de formação das palavras Trinta e caipira, no texto? 15. De todos os processos de formação de palavra, a sufixação é um dos mais fecundos. Retire do texto 3 exemplos de palavras formadas por esse processo. 16. Retire do texto um exemplo de palavra formada por parassíntese. 17. Encontre os elementos mórficos das seguintes palavras:
a)
arrastava
b)
aposentado
c)
operário
d) lançamento 18. Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda: (valor: 2,5 pontos) a) derivação imprópria ( ) desenredo b) prefixação ( ) narrador c) prefixação e sufixação ( ) infinitamente d) sufixação ( ) o voar e) composição por justaposição ( ) pão de mel
O que é literatura A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social. O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades fatuais. Os fatos que manipulam não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro. A Literatura é, assim, vida, parte da vida, não se admitindo possa haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana. (Afrânio Coutinho) A propósito do texto 19. Aristóteles, o clássico filósofo grego, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação está de acordo com o texto acima? Justifique sua resposta.
20. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra verdade?
21. Cecília Meireles, poetisa do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento que fala “do ouro incansável”: “De seu calmo esconderijo, o ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho... É tão claro! - e turva tudo: honra, amor e pensamento”. Os versos de Cecília Meireles comprovam o que vai dito no segundo parágrafo do texto? Justifique.
22. Issa, poeta japonês que viveu de 1763 a 1827, escreveu o seguinte poema: Inverno Por chegar a esta idade todos me invejam. Mas que frio eu sinto!
A minha velhice é invejada mas o frio que sinto ninguém o sente!
Os versos de Issa comprovam o que vai dito no último período do texto? Justifique.
RECUPERAÇÃO - 1 º ANO A - VALOR: 30 PONTOS. ALUNO: Texto para as questões de 1 a 4.
Um dos principais sermões de Padre Antônio Vieira é o Sermão da sexagésima, pregado na Capela Real de Lisboa em 1655 e conhecido também como A palavra de Deus. Polêmico, esse sermão resume a arte de pregar. Ao analisar “por que não frutificava a Palavra de Deus na terra”, visava a seus adversários católicos - os gongóricos dominicanos. Sermão da sexagésima Será porventura o estilo que hoje se usa nos púlpitos? Um estilo tão dificultoso, um estilo tão afetado, um estilo tão encontrado a toda a arte e toda natureza? Boa razão é também esta. O estilo há de ser muito fácil e muito natural. Por isso, Cristo comparou o pregar ao semear. Compara Cristo o pregar ao semear, porque o semear é uma arte que tem mais de natureza que de arte. Já que falo contra os estilos modernos, quero alegar por mim o estilo do mais antigo pregador que houve no Mundo. E qual foi ele? O mais antigo pregador que houve no Mundo foi o Céu. Suposto que o Céu é pregador, deve ter sermões e deve ter palavras. E quais são estes sermões e estas palavras do Céu? - As palavras são as estrelas, os sermões são a composição, a ordem, a harmonia e o curso delas. O pregar há de ser como quem semeia, e não como quem ladrilha ou azuleja. Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez de palavras. Se de uma parte está branco, de outra há de estar negro; se de uma parte está dia, de outra há de estar noite? Se de uma parte dizem luz, da outra hão de dizer sombra; se de uma parte dizem desceu, da outra hão de dizer subiu. Basta que não havemos de ver num sermão duas palavras em paz? Todas hão de estar sempre em fronteira com o seu contrário? (...) Mas dir-me-eis: Padre, os pregadores de hoje não pregam do Evangelho, não pregam das Sagradas Escrituras? Pois como não pregam a palavra de Deus? - Esse é o mal. Pregam palavras de Deus, mas não pregam a Palavra de Deus. (Padre Antônio Vieira) 1. Observe o estilo utilizado pelo Padre Vieira no desenvolvimento de seu sermão: constantes
interrogações para permitir-lhe as várias respostas encadeando as idéias; adequação de passagens bíblicas ao tema do sermão; retórica aprimorada. Como era chamado este estilo no período barroco? 2. “Não fez Deus o céu em xadrez de estrelas, como os pregadores fazem o sermão em xadrez
de palavras.” Qual o estilo criticado por Vieira na frase acima? Justifique sua resposta. 3. Dias versus noite; luz versus sombra; branco versus negro; subiu versus desceu. Vieira está
criticando o uso de qual figura?
4. Observa-se que em todo o fragmento apresentado Vieira critica o jogo de palavras, mas, ao final, quando mais contundente é sua crítica, ele faz um jogo com a palavra palavra (usada com maiúscula e com minúscula). Explique.
5. Qual foi o marco inicial do Barroco no Brasil? 6. Quais os autores principais representantes do Barroco no Brasil?
TEXTO PARA ANÁLISE. Paixão, ódio, traição, amor, lágrimas, paz, suspense, morte, sexo, alegria, ficção, terror, aventura, humor, dor, medo, ambição, sonho, história, matemática, geografia, surpresa, espionagem, saudade e guerra no Riocentro. IV Bienal do Livro. 7. Aponte um substantivo próprio no texto. 8. Aponte um substantivo derivado no texto. 9. Aponte um substantivo composto no texto. 10. Há predomínio de substantivos abstratos ou concretos no texto? É possível relacionar sua resposta com o assunto de que fala o texto? Explique.
RECUPERAÇÃO - 3 º ANO A - ENSINO MÉDIO - 2005. ALUNO: ______________________________________________
1. Neste trecho da canção A banda, de Chico Buarque de Holanda: a) Identifique as orações subordinadas adjetivas. b) Identifique o pronome relativo em cada uma delas e indique o seu antecedente. A moça triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor 2. Leia atentamente o texto e responda: PAREDES Onde haverá uma cidade sem paredes que abriguem sua alma que abafem seus gritos que coreografem a dança de sua vida? Se as paredes protegem e excluem, por outro lado também não restringem e aprisionam? A que se destinam, ao amor ou ao ódio? ... afinal, as
a)
paredes não são obras da natureza Quantas orações adjetivas temos no texto? Aponte-as.
b)
Essas orações caracterizam que termo citado anteriormente?
3. Sublinhe e classifique as orações subordinadas adjetivas dos períodos seguintes como restritivas ou explicativas: a) O rapaz que telefonou para você era gentil e educado. b)
Ele viajou para o Nordeste, onde permanecerá até o final do mês.
c)
O artigo que você escreveu não será publicado no próximo número da revista.
d)
Meu tio é um homem que não suporta gírias nem palavrões.
e)
Eu, que trabalhei a vida inteira, não tenho um canto onde me encostar.
4. Reescreva as frases seguintes, eliminando os pronomes relativos e transformando os termos destacados em substantivos. Faça as outras alterações necessárias. a)
Ninguém queria perdoar os que haviam depredado a biblioteca da escola.
b)
Queria que tomassem uma providência contra os que invadem o território das matas.
c)
Pagou-se muito bem aos que traduziram a obra encomendada.
d)
Só nos resta processar a empresa que construiu os edifícios.
e) Durante a confusão, não foi possível reconhecer os que seqüestraram o dono do supermercado vizinho.
Texto para as questões de 5 a 14.
Os pêssegos Guerra Junqueiro Um lavrador tinha quatro filhos, trouxe-lhes um dia cinco pêssegos. Os pequenos, que nunca tinham visto semelhantes frutos, extasiaram-se diante de suas cores e da fina penugem que os cobria. À noite, o pai perguntou-lhes: _ Então, comeram os pêssegos?
_ Eu comi, disse o mais velho. Que bom que era! Guardei o caroço, hei de plantá-lo para mais tarde nascer uma árvore. _ Fizeste bem, respondeu o pai; é bom ser econômico e pensar no futuro. _ Eu, disse o mais novo, o meu pêssego comi-o logo e mamãe ainda me deu metade do que lhe tocou a ela. Era doce como o mel. _ Ah! Acudiu o pai, foste um pouco guloso, mas na tua idade não admira; espero que, quando fores maior, te hás de corrigir. _ Pois eu cá, disse o terceiro, apanhei o caroço que meu irmão deitou fora, quebreio e comi o que estava dentro, que era como uma noz. Vendi o meu pêssego, e, com o dinheiro, hei de comprar coisas quando for à cidade. O pai meneou a cabeça. _ Foi uma idéia engenhosa, mas eu preferia menos cálculos. E tu, Eduardo, provaste o teu pêssego? _ Eu, meu pai, respondeu o pequeno, levei-o ao filho de nosso vizinho, ao Jorge, que está, coitadinho, com febre. Ele não queria, mas deixei-lhe em cima da cama e vim-me embora. _ Ora bem, perguntou o pai, qual de vós é que empregou melhor o pêssego que eu lhe dei? _ E os três responderam à uma voz: _ Foi o mano Eduardo. Este, no entanto, não dizia palavra, e a mãe abraçou-o com os olhos arrasados de lágrimas. 5. Cinco pêssegos para quatro filhos. A desproporção numérica é justificada: a) o menino mais velho recebeu dois pêssegos b) o mais novo mereceu maior consideração paterna c) a esposa participou também da divisão d) por sorteio coube mais ao Eduardo 6. Os meninos extasiaram-se diante dos pêssegos por causa do(a): a) grandeza dos pêssegos b) do sabor agradável c) variedade de cores d) desconhecimento do fruto 7. Qual o filho que teve uma atitude de prudência em relação ao futuro? a) o mais novo b) o mais velho c) o terceiro d) Eduardo 8. Esta prudência se revela na expressão: a) “... hei de plantá-lo para mais tarde nascer uma árvore” b) “era doce como o mel” c) “vendi meu pêssego” d) “... levei-o ao filho de nosso vizinho” 9. O que justificou a atitude do mais novo, para o pai, foi: a) a mãe b) a idade c) a doçura do pêssego d) as cores do pêssego 10. À primeira vista, qual dos filhos teria uma queda para a Matemática? a) o mais velho b) Eduardo c) o terceiro d) o mais novo 11. A palavra que responde ao item anterior é: a) caroço b) dinheiro c) cálculo
d) cidade
12. A atitude mais elogiada foi a de Eduardo, porque todos sentiram que seu gesto foi essencialmente:
a)
intelectual
b) sentimental
c) interesseiro
d) insignificante
13. Qual o provérbio que justificou a melhor ação dos filhos do lavrador? a) Quem avisa, amigo é. b) Longe dos olhos, distante do coração. c) É melhor acender um fósforo que amaldiçoar a escuridão. d) Quem dá aos pobres, empresta a Deus. 14. Relacione, com base no texto, as palavras da direita com as da esquerda: ( ) Eduardo a) febre ( ) Jorge b) lágrimas ( ) O mais novo c) econômico ( ) mãe d) calculista ( ) o terceiro e) guloso ( ) o mais velho f) generoso
E.E. PROFESSOR ALBERTO PACHECO. LIVRO: Indez -. RECUPERAÇÃO - VALOR: 30 PONTOS. ALUNO: 1. Quando e como nasceu Antônio?
2. Como foram os cuidados dos familiares com o bebê, Antônio?
3. Por que os cuidados com o nosso personagem eram excessivos?
4. Onde viviam e quem fazia parte da família do personagem?
5. Como cresceu Antônio? E qual foi seu primeiro contato com a escola?
6. Antônio teve que sair de casa para estudar depois que virou jovem. Conte como foi essa passagem.
7. Antônio sentiu-se angustiado ao chegar à casa do avô, por quê? Explique.
8. Por que o nome Indez?
9. Conte o final do livro e se gostou dele.
E. E. PROFESSOR ALBERTO PACHECO. Livro - O DESAFIO DA LIBERDADE - RECUPERAÇÃO - VALOR: 30 PONTOS. ALUNO: Transcreva: 1. O pensamento que tem na abertura do livro.
2. Nomes dos personagens principais.
3. Nome do barzinho onde a turma se encontrava.
4. Transcreva o título da redação do vestibular.
5. Faça um comentário sobre o livro lido.
6. Cite a mensagem sobre a vida que está no final do livro.
E. E. PROFESSOR ALBERTO PACHECO - 2005. RECUPERAÇÃO - 8 ª SÉRIE - 2005. ALUNO: ______________________________________________
1. Neste trecho da canção A banda, de Chico Buarque de Holanda: a) Identifique as orações subordinadas adjetivas. b) Identifique o pronome relativo em cada uma delas e indique o seu antecedente. A moça triste que vivia calada sorriu A rosa triste que vivia fechada se abriu E a meninada toda se assanhou Pra ver a banda passar Cantando coisas de amor
2. Leia atentamente o texto e responda: PAREDES
a)
Onde haverá uma cidade sem paredes que abriguem sua alma que abafem seus gritos que coreografem a dança de sua vida? Se as paredes protegem e excluem, por outro lado também não restringem e aprisionam? A que se destinam, ao amor ou ao ódio? ... afinal, as paredes não são obras da natureza Quantas orações adjetivas temos no texto? Aponte-as.
b)
Essas orações caracterizam que termo citado anteriormente?
3. Sublinhe e classifique as orações subordinadas adjetivas dos períodos seguintes como restritivas ou explicativas: a) O rapaz que telefonou para você era gentil e educado. b)
Ele viajou para o Nordeste, onde permanecerá até o final do mês.
c)
O artigo que você escreveu não será publicado no próximo número da revista.
d)
Meu tio é um homem que não suporta gírias nem palavrões.
e)
Eu, que trabalhei a vida inteira, não tenho um canto onde me encostar.
4. Reescreva as frases seguintes, eliminando os pronomes relativos e transformando os termos destacados em substantivos. Faça as outras alterações necessárias. a)
Ninguém queria perdoar os que haviam depredado a biblioteca da escola.
b)
Queria que tomassem uma providência contra os que invadem o território das matas.
c)
Pagou-se muito bem aos que traduziram a obra encomendada.
d)
Só nos resta processar a empresa que construiu os edifícios.
e) Durante a confusão, não foi possível reconhecer os que seqüestraram o dono do supermercado vizinho.
5. Escreva o tipo de relação existente entre a oração adverbial destacada e a oração principal: a)
“... resolveu não dormir, porque valia a pena esperar de pé.”
b)
“É imprescindível pisar aqui, para comprovar a força da mitologia.”
c)
“... se um certo poeta Carlos fosse grego, seu sobrenome seria Drummondopoulos...”
d)
O povo veste roupas pesadas, embora inveje os nudistas.
6. Divida em orações e classifique as orações subordinadas adverbiais: a) Sentado na mesa, ria tanto que nem podia enxergar direito. b)
Quando chega domingo, chega também a preguiça.
c) “De quinze em quinze dias, os administradores pintam tudo, para que a ilha fique mais branquinha.” d)
“... o mistério explica mais que a claridade...”
e)
“Toda lei é boa, desde que seja usada legalmente”.
Leia este poema, de Carlos Drummond de Andrade e responda à questão que se segue: Ainda que mal Ainda que mal pergunte, ainda que mal respondas; ainda que mal te entenda, ainda que mal repitas; ainda que mal insista, ainda que mal desculpes; ainda que mal me exprima, ainda que mal me julgues; ainda que mal me mostre, ainda que mal me vejas; ainda que mal te encare, ainda que mal te furtes
ainda que mal te siga, ainda que mal te voltes; ainda que mal te ame, ainda que mal o saibas; ainda que mal te agarre, ainda que mal te mates; ainda que mal te pergunto e me queimando em teu seio, me salvo e me dano: amor.
7. Quase todos os versos do poema consistem em um mesmo tipo de oração subordinada. a)
Qual é a conjunção subordinativa que introduz essas orações?
b)
Como se classificam, portanto, essas orações subordinadas?
RECUPERAÇÃO - PORTUGUÊS - 7 ª SÉRIE C - 2005. ALUNO: TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 1 A 9. O bicho - Manuel Bandeira Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos.
O bicho não era cão Não era gato Não era rato.
Quando achava alguma coisa Não examinava, nem cheirava Engolia com voracidade.
O bicho, meu Deus, era um Homem!
2. A primeira sensação comunicativa que o autor nos dá é: b) olfativa b) auditiva c) gustativa d) visual e) táctil 3. A palavra que responde ao item anterior é: b) e) comida
ontem b) vi c) pátio d) imundície
4. Marque a expressão que denota uma ação contínua do sujeito: f) o bicho não era cão g) não examinava nem cheirava h) não era rato i) catando comida entre os detritos j) engolia com voracidade
5. Marque a expressão que denota uma “ação rápida do sujeito”: f) não examinava nem cheirava g) não era gato h) vi ontem um bicho i) catando comida entre os detritos j) engolia com voracidade 6. A expressão “Meu Deus” tem valor exclamativo e significa que o autor: b) alegrou-se com b) ficou indiferente c)solucionou o problema social d) ficou chocado com o espetáculo e) fez apenas uma invenção fantasiosa
a
cena
7. A causa principal de nossa admiração pela poesia é porque: f) o autor retratou uma cena que humilha a nossa condição humana g) o autor procurou comparar o homem a cães e a gatos h) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria i) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome j) dos pobres é o reino dos céus 8. Essa admiração nos dá um sentimento de: b) desprezo e) força
prazer b) admiração c) pena d)
9. No texto, a palavra “Pátio” pode muito bem representar um “depósito de lixo”; para nós, entretanto, escolares, ela está ligada a um significado de: b) descanso b) aula c) livro d) desprezo e) trabalho 10. A intenção do autor, ao usar a palavra “bicho” parece que: c) procurou chamar a nossa atenção para esses animais do lixo d) a história é mesma sobre um bicho d) o homem se viu reduzido à condição de animal c) o homem é um animal racional e) o homem deve ser tratado como animal 10. Identifique se os termos grifados abaixo são: objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito ou adjunto adverbial. b)
Meus colegas são especiais.
c)
Ela comia muitas bananas.
d)
Todos nós necessitamos dos estudos para vencer na vida.
d) Na manhã seguinte, todos estavam cansados de tanto dançar na festa. f) Maria recebeu visitas enquanto esteve doente. g)
•
Ela andava feliz pelas margens do rio.
Lembre-se de que o objeto direto completa o sentido do verbo transitivo direto e não é preposicionado; o objeto indireto completa o sentido do verbo transitivo indireto e é preposicionado.
11. Relacione a primeira coluna de acordo com a circunstância que expressa o adjunto adverbial grifado. ( ( ( ( ( ( (
) Marcos subiu vagarosamente pela rampa. ) Aqui é o melhor lugar do mundo. ) Certamente ela irá à festa. ) Talvez iremos à escola amanhã. ) Nada nos fará desistir de estudar. ) Amanhã a professora virá normalmente. ) Silenciosamente ela chegou em casa.
(a) negação (b) modo (c) dúvida (d) afirmação (e) lugar (f) tempo
RECUPERAÇÃO DE PORTUGUÊS - 3 º ANO - ENSINO MÉDIO. ALUNO: TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 1 A 5. No caminho, com Maiakóvski (Fragmento) Tu sabes, conheces melhor do que eu
a velha história. Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, O mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada. (Eduardo Alves da Costa) 1. Quantas orações há no primeiro período? 2. Quantas orações formam o segundo período? É um período composto por coordenação ou
por subordinação. Justifique. 3. No período que vai de “Na segunda noite...” até “...não dizemos nada”, existem quantas
orações? Classifique o período e cada uma das orações.
4. A oração “conhecendo nosso medo”(16 o verso) é coordenada ou subordinada? Se for
coordenada, classifique-a; se for subordinada, explique que idéia exprime.
5. No texto, temos duas orações absolutas (período simples); ambas são iniciadas pela
conjunção e. Justifique o emprego da conjunção.
6. Autopsicografia O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama o coração.
(Fernando Pessoa)
Nos versos: “Esse comboio de corda/ Que se chama o coração.”, qual é a função morfológica e a sintática do quê?
7. Leia atentamente o trecho do soneto As pombas, de Raimundo Correia:
“Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sangüínea e fresca a madrugada...” Como se classifica a palavra se destacada no poema? 8. Leia atentamente o texto: “E falando assim, compreendo que perco o tempo. Com efeito, se me escapa o retrato moral de minha mulher, para que serve esta narrativa? Para nada, mas sou forçado a escrever. (Graciliano Ramos) Os vocábulos sublinhados são, respectivamente: .....................................................e............................................................................ . 9 . Em: “Nesta casa serve-se comida caseira”, quanto à voz do verbo e à função do se, temos, respectivamente: (1 ponto) a) voz ativa e pronome reflexivo. b) voz ativa e índice de indeterminação do sujeito. c) voz reflexiva e pronome apassivador. d) voz passiva e pronome apassivador. e) voz reflexiva e pronome reflexivo. 9. “... O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho, buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanhavam, arregalados?... Quais as funções sintáticas do se em: a)
“uma canoa que ia passando”;
b) “nem o canoeiro, que os olhos.” 10. Em “Vem caindo devagar Tão devagar vem caindo Que dá tempo a um passarinho...” a palavra que dá idéia de: a) comparação b) oposição c) condição d) causa
e) conseqüência
EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO - 3 º ANO - E.M.G. ALUNO:
De gramática e de linguagem E havia uma gramática que dizia assim: “Substantivo (concreto) é tudo quanto indica Pessoa, animal ou cousa: João, sabiá, caneta”. Eu gosto é das cousas. As cousas, sim!... As pessoas atrapalham. Estão em toda parte. Multiplicam-se em excesso. As cousas são quietas. Bastam-se. Não se metem com ninguém. Uma pedra. Um armário. Um ovo. (Ovo, nem sempre, Ovo pode estar choco: é inquietante...) As cousas vivem metidas com as suas cousas. E não exigem nada. Apenas que não as tirem do lugar onde estão. E João pode neste mesmo instante vir bater à nossa porta. Para quê? não importa: João vem! E há de estar triste ou alegre, reticente ou falastrão, Amigo ou adverso... João só será definitivo Quando esticar a canela. Morre, João... Mas o bom, mesmo, são os adjetivos, Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto. Verde. Macio. Áspero. Rente. Escuro. Luminoso. Sonoro. Lento. Eu sonho Com uma linguagem composta unicamente de adjetivos Como decerto é a linguagem das plantas e dos animais. Ainda mais: Eu sonho com um poema Cujas palavras sumarentas escorram Como a polpa de um fruto maduro em tua boca, Um poema que te mate de amor Antes mesmo que tu saibas o misterioso sentido: Basta provares o seu gosto... (Mário Quintana) 1. Classifique o sujeito da oração “Havia uma gramática”. 2. Classifique o sujeito e o predicado da oração “As cousas são quietas”, especificando seus núcleos significativos. 3. Classifique o sujeito da segunda oração: “As cousas são quietas. Bastam-se”. 4. Classifique sintaticamente o termo destacado: “Eu sonho com um poema”. 5. Dê um exemplo de frase nominal presente no texto.
6. Determine o sujeito e o predicado da oração “As cousas não exigem nada”. Qual a função do termo nada?
7. Analise os termos destacados: “Os puros adjetivos isentos de qualquer objeto.”
8. Analise sintaticamente o termo em destaque: “Os adjetivos são necessários à poesia.”
9. “No jogo se perde ou se ganha, Caminho que leva, que traz.” (Billy Blanco) a) O período acima é composto por coordenação ou subordinação? b) Quantas orações o constituem? Analise-as.
10. Escreva o tipo de relação existente entre a oração adverbial destacada e a oração principal: a) “... resolveu não dormir, porque valia a pena esperar de pé.”
b)
“É imprescindível pisar aqui, para comprovar a força da mitologia.”
c)
“... se um certo poeta Carlos fosse grego, seu sobrenome seria Drummondopoulos...”
d)
O povo veste roupas pesadas, embora inveje os nudistas.
11. Divida em orações e classifique as orações subordinadas adverbiais:
a)
Sentado na mesa, ria tanto que nem podia enxergar direito.
b)
Quando chega domingo, chega também a preguiça.
c)
“De quinze em quinze dias, os administradores pintam tudo, para que a ilha fique mais branquinha.”
d)
“... o mistério explica mais que a claridade...”
12. Nos períodos abaixo, classifique as orações em destaque:
a)
“O pior é que as melhores informações de fonte limpa vêm de fontes sujas.”
b)
“Acontece que meu coração ficou frio.”
c) Necessitávamos de que os amigos nos auxiliassem.
d) Os cachorros que andavam pelas ruas eram da madame.
Texto para as questões de 13 a 15.
Tempo de crescimento A liberdade do homem vai até certo ponto. Depois, a lei divina interfere o que é correto e reequilibrando qualquer erro ou distorção. A evolução deve prosseguir. Precisamos dissolver os núcleos imperfeitos que criamos com nossa visão infantil ou ignorante do que seja a liberdade, antes que possamos receber mais luz. O mundo melhora sempre para quem usa adequadamente as energias físicas, emocionais, mentais ou espirituais que vai recebendo ao longo da vida. Somos uma humanidade, hoje, em processo acelerado de evolução, de conscientização de nossa realidade interna, de aperfeiçoamento de nossos instrumentos de personalidade. Tudo isso para atingirmos os níveis da alma e aí funcionarmos adequadamente. Quem se empareda nos níveis do corpo e da emoção, ou da mente inferior, faz um plano de autolimitação que a vida universal não tolera por muito tempo. Precisamos conhecer e fazer experiências, por um tempo, em níveis primários e inferiores da vida humana, mas devemos sempre subir através dos níveis de evolução da raça no planeta. Estamos aptos agora a conquistar espaços novos e dimensões mais luminosas e sutis. O mundo piora para quem se apega às correntes mais primitivas das possibilidades humanas ou às forças negativas que estão soltas como testes pelos ares etéres. Precisamos captar as energias mais claras e positivas que permeiam o espaço ao alcance de quem com elas se põe em sintonia. Evolução é, quase sempre, atrito e lição e, dificilmente, evoluímos sem algum impulso desconfortável, difícil ou até doloroso. São eles que nos preparam para conquistarmos uma visão mais ampla, luminosa e eterna. A onipresença divina é a garantia para o crescimento de todos em qualquer estágio da vida. E sua atividade hoje está acelerada, para abreviar esse tempo de transição e prova. É hora de se implantar, na Terra, uma vida nova, mais lúcida, fraternal e consciente dos potenciais que foram dados ao ser humano. A unidade entre pessoas e povos deve aflorar de forma mais real antes que brilhe a paz no mundo. Jornal Estado de Minas 13. Por que é afirmado no texto que “A liberdade do homem vai até certo ponto”. Explique com suas palavras.
14. Destaque uma passagem do texto que explicite a importância da energia ou força positiva.
15. Toda evolução, segundo o texto, é fruto de experiências positivas que vivenciamos? Sim ou não? Justifique sua resposta.
16. As frases abaixo apresentam erro de concordância. Reescreva-as corrigindo e justifique a concordância em duas delas: a) A gente ficamos muito triste com os resultados dos testes. b) Ainda falta, no estoque, três pacotes. c) João ou Paulo ganharão o prêmio de primeiro lugar. d) Haviam luz e sombra ao mesmo tempo na sala. e) Eu, tu e Margarida perderão a aposta. 17. Complete os espaços com o verbo adequado, indicado nos parênteses: a) .................. apenas duas pessoas para disputar a corrida. (Basta/Bastam) b) Não ........................ meios para solucionar o problema. (Existia/Existiam) c) Um bando de assassinos........................ preso na Cadeia Pública Central. (Estava/Estavam) d) ......................... a manta e os cobertores. (Chegou/Chegaram) e) Vossa Majestade..................... nossas reclamações. (Ouviu/Ouvistes) 18. Em quais opções da questão anterior, pode-se concordar o verbo tanto no singular quanto no plural?
19. Reescreva as frases abaixo, substituindo existir por haver e vice-versa: a) Quando existirem mais alunos interessados, haverá mais aulas produtivas e interessantes. b) Se existisse mais amor entre os homens, não haveria tantas guerras. 20. Qual das opções apresenta erro de concordância verbal, conserte-o segundo a norma culta e justifique: (valor: 1 ponto) a) Passará o céu e a terra, mas não passarão minhas palavras. b) Fazem dez anos que não vejo Raimundo. c) A paz esteja com vós todos, disse Cristo.
EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO - 1 º ANO - E.M.G. ALUNO:
A comunicação animal Como hoje freqüentemente se afirma que a linguagem é exclusiva do homem, é atividade puramente humana e o elemento que o distingue dos seres inferiores, pois o homem pode ser definido como um animal que fala, não seria demais fazermos algumas rápidas considerações sobre a comunicação animal por meio de gritos, justamente para contrapô-la à linguagem humana. Em primeiro lugar não será necessário levar em conta que certos animais (alguns tipos de macacos e aves) são capazes de reproduzir palavras ouvidas ou outros sons, como também são capazes de entender certas ordens. Convenhamos que nesta “aprendizagem” não há nenhuma operação mental que permita aos “aprendizes” reter o conceito dos conjuntos sonoros emitidos. Não nos consta que dois papagaios conversem entre si em linguagem humana aprendida. (...) Embora certos gritos, pios e cantos correspondam a estados gerais de alegria, espanto, dor ou apetite e possam ser quase traduzidos em linguagem humana (como no português, por exemplo, onde há verbos especiais para traduzir os diversos gritos do cão - ladrar, uivar, ganir), os animais não emitem frases nem fazem variar seus gritos como nós o fazemos com nossas palavras, que podem ser substituídas no enunciado comunicativo. O grito, pio ou canto não é objeto nem convencional. No animal há uma “aderência” muito grande entre o elemento sonoro e a coisa significada. Para que esta aderência cesse e o signo tome um valor independente do seu objeto, haverá uma operação psicológica da qual o animal evidentemente não é capaz. Por isso, o grito animal é instintivo e não aprendido, não está sujeito a transformações como a linguagem humana. Que é instintivo, facilmente se observa. Isolando-se um gatinho do convívio de seus semelhantes, fatalmente ele acabaria miando; aliás, já nasce miando. E o homem não nasce falando. Que não se transforma também é fácil verificar. O ladrar do cão teria sido, em eras remotas, diferente do que é hoje? Daí se chega à invariabilidade da comunicação animal em contraste com a grande variabilidade da linguagem humana. Francisco da Silva Borba A propósito do texto Da leitura atenta do texto podemos concluir (há apenas uma alternativa correta em cada teste): 1. a) A linguagem animal por meio de gritos se assemelha à linguagem humana. b) A linguagem é instintiva, não envolvendo, portanto, nenhuma operação mental. c) Porque a fala envolve um trabalho mental, o homem é o único animal que fala. d) Os seres inferiores não se comunicam. e) A linguagem é exclusivamente humana. 2. a) É possível que dois animais conversem, reproduzindo sons aprendidos. b) Os animais não conseguem reter o conceito dos sons reproduzidos. c) A “aprendizagem” do animal envolve uma aprimorada operação mental. d) Um cão, ao ladrar, uivar ou ganir, está se utilizando de vários códigos. e) Nenhum animal é capaz de reproduzir palavras ou entender certas ordens. 3. a) É mutável o grito animal que corresponde a um determinado estado. b) Dependendo do ambiente em que se criou, um gato pode miar de diferentes maneiras. c) Os animais conseguem emitir frases.
d) A linguagem humana é instintiva; um homem falaria da mesma forma, independentemente do ambiente em que se tivesse criado. e) Apenas a linguagem humana está sujeita a transformações. 4. “... como nós o fazemos com nossas palavras, que podem ser substituídas nos enunciado comunicativo.” Substitua a palavra substituídas no enunciado comunicativo acima.
5. O autor afirma que “no animal há uma ‘aderência’ muito grande entre o elemento sonoro e a coisa 6. 7. significada”. Nós também criamos algumas palavras a partir dessa “aderência” entre a sonoridade e a coisa significada. Dê três exemplos.
6. O texto abaixo é uma letra de música. O autor, natural de Ituverava - cidade do interior do estado de São Paulo -, recorda-se de sua infância e adolescência. Ituverava Ivan Lins e Vitor Martins Minha Ituverava, Mande um alazão. Mande uma andorinha Mande um ribeirão Mande meu canivete Mande um canavial Me mande um moleque Me mande o meu quintal Minha Ituverava, Mande uma procissão Mande o largo velho Mande uma assombração Mande meu terno branco Mande meu coração Me mande a minha mala Me mande a estação Minha Ituverava, Sou o mesmo rapaz Bebi da cachoeira Tenho sede e quero mais. Em toda letra de música predomina a função poética. Que outra função da linguagem ocorre claramente nesse texto? Justifique sua resposta.
7. Identifique a função da linguagem predominante em cada fragmento: a) Aquela doença é uma expressão popular do interior do Ceará para substituir o nome de certas enfermidades incuráveis ou impressionantes, como a lepra, o câncer, a tuberculose. (Mansur Guério).
b)
Ser adolescente é ficar assim sem saber o que fazer, né? A gente não tem idéia do que quer nem do que é, você tá entendendo? A gente tá meio suspenso, meio que do lado, você concorda? Ser adolescente é isso aí, não acha? (Texto escrito por um aluno)
8. Leia o texto abaixo e responda ao que segue: Show em Berlim Ocidental causa pancadaria em Berlim Oriental O entusiasmo de uma platéia inesperada, formada por cerca de 3 mil jovens que se reuniram em Berlim Oriental para ouvir - sem ver - um show de rock do outro lado do muro que divide a cidade, provocou violentos choques com a polícia no final do espetáculo. Quando o show acabou, cerca de mil, dos 3 mil “ouvintes” em Berlim Oriental, romperam o cordão de isolamento e enfrentaram os policiais que os vigiavam, os quais reagiram a golpes de cassetete. Trinta pessoas foram presas. (Folha de S. Paulo, 9 jul. 1987. Fragmento)
a)
Qual a função da linguagem predominante?
b)
O texto é uma notícia de jornal. Toda notícia tem um objetivo principal. Que objetivo é esse?
d)
Para escrever o texto, o jornalista valeu-se de sua imaginação ou relatou um fato verídico?
9. Leia o texto seguinte: MORTE NO AVIÃO ............................................................................................................................................ Sou vinte na máquina que suavemente respira, entre placas estelares e remotos sopros de terra, sinto-me natural a milhares de metros de altura, nem ave nem mito, guardo consciência de meus poderes, e sem mistificação eu vôo, sou um corpo voante e conservo bolsos, relógios, unhas, ligado à terra pela memória e pelo costume dos músculos, carne em breve explodindo. Ó brancura, serenidade sob a violência da morte sem aviso prévio, cautelosa, não obstante irreprimível aproximação de um perigo atmosférico, golpe vibrado no ar, lâmina de vento no pescoço, raio choque estrondo fulguração rolamos pulverizados caio verticalmente e me transformo em notícia. (Carlos Drummond de Andrade) Determine agora: o código utilizado; a)
b)
o objetivo principal do emissor;
c)
a função predominante da linguagem;
d) o sentido conotativo ou denotativo? 10. Identifique o nível de linguagem predominante nos trechos abaixo:
a)
“Quem foi o miserável... Quéde o oficial de dia?”
b) Se o Congresso quiser ir a fundo deve aprovar, com urgência, medidas para acabar com a corrupção estrutural da política brasileira. Dever tornar realista e transparente a contribuição de empresários aos partidos.”(Folha de S. Paulo, 10.9.92, p.2)
11. Nos trechos seguintes há palavras destacadas. Quais estão empregadas em sentido conotativo?
a)
Eu acho coisas é no meu sonho, no rico porão do sonho... (Adélia Prado)
b) O tambor faz um grande barulho, mas é vazio por dentro.
c)
Achei que ela tinha pernas estúpidas.
“Mais esbaforido do que quando comandava a Beija-Flor na avenida, mais operário do que quando arrastava carros alegóricos na Marquês de Sapucaí, Joãosinho Trinta está muito longe de ser um aposentado-padrão. De passagem por São Paulo, o carnavalesco-mor capturou Washington Olivetto para fazer, de graça, a campanha em prol de seu projeto Flor de Amanhã. Que inclui lançamento de três milhões de discos com o supra-sumo do country nacional e uma faixam, para muitas vozes, tipo We Are The World caipira.” (O Estado de S.Paulo, Caderno 2) 12. Retire do texto acima três palavras formadas por justaposição. 13. Em carnavalesco-mor, o primeiro elemento é derivado de carnaval; o segundo é forma sincopada de maior. Qual é o significado dessa palavra? 14. Qual é o processo de formação das palavras Trinta e caipira, no texto? 15. De todos os processos de formação de palavra, a sufixação é um dos mais fecundos. Retire do texto 3 exemplos de palavras formadas por esse processo. 16. Retire do texto um exemplo de palavra formada por parassíntese. 17. Encontre os elementos mórficos das seguintes palavras:
a)
arrastava
b)
aposentado
c)
operário
d) lançamento 18. Considerando o processo de formação de palavras, relacione a coluna da direita com a coluna da esquerda: (valor: 2,5 pontos) a) derivação imprópria ( ) desenredo prefixação ( ) narrador b) c) prefixação e sufixação ( ) infinitamente sufixação ( ) o voar d) e) composição por justaposição ( ) pão de mel O que é literatura
A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades fatuais. Os fatos que manipulam não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro. A Literatura é, assim, vida, parte da vida, não se admitindo possa haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana. (Afrânio Coutinho) A propósito do texto 19. Aristóteles, o clássico filósofo grego, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação está de acordo com o texto acima? Justifique sua resposta.
20. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra verdade?
21. Cecília Meireles, poetisa do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento que fala “do ouro incansável”: “De seu calmo esconderijo, o ouro vem, dócil e ingênuo; torna-se pó, folha, barra, prestígio, poder, engenho... É tão claro! - e turva tudo: honra, amor e pensamento”. Os versos de Cecília Meireles comprovam o que vai dito no segundo parágrafo do texto? Justifique.
22. Issa, poeta japonês que viveu de 1763 a 1827, escreveu o seguinte poema: Inverno Por chegar a esta idade
A minha velhice é invejada
todos me invejam. Mas que frio eu sinto!
mas o frio que sinto ninguém o sente!
Os versos de Issa comprovam o que vai dito no último período do texto? Justifique.
OBS: A PR0VA POSSUI 10 QUESTÕES COM VALOR DE 1 PONTO CADA.
PROVA DE LITERATURA - 2 º ANO B - E.M.G. - 3 º BIMESTRE. ALUNO: 1. Os poetas representativos da escola parnasiana defendiam a) a simplicidade da arte primitiva, razão pela qual buscavam os temas bucólicos e uma linguagem próxima da fala rústica dos camponeses. b) o abandono das formas, criando, portanto, as condições para o posterior surgimento dos poemas em verso livre do Modernismo. c) a idéia de que a livre inspiração é a garantia maior de que o poeta corresponda à expressão direta das emoções mais profundas. d) a disciplina do artista e o trabalho artesanal com a linguagem, de modo a resultar uma obra adequada aos padrões de uma estética clássica. 2. O ideal parnasiano do culto da “arte pela arte” significa que o objetivo do poeta é criar obras que expressem a) o Belo, criado pelo perfeito uso dos recursos estilísticos. b) um conteúdo social, de interesse universal. c) uma mensagem educativa, da natureza moral. d) uma lição de cunho religioso. 3. É INCORRETO afirmar que no Parnasianismo a) a disposição dos elementos naturais (árvores, estrelas, céu, rios) é importante por obedecer a uma ordenação lógica. b) a natureza despe-se da exagerada carga emocional com que foi explorada em outros períodos literários. c) a valorização dos elementos naturais torna-se mais importante que a valorização da forma do poema. d) as inúmeras descrições da natureza são feitas dentro do mito da objetividade absoluta, porém os melhores textos estão permeados de conotações subjetivas. Texto para as questões de 4 a 10. A um poeta Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino, escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua! Mas que na forma se disfarce o emprego Do esforço; e a trama viva se construa De tal modo, que a imagem fique nua, Rica mas sóbria, como um templo grego. Não se mostre na fábrica o suplício Do mestre. E, natural, o efeito agrade, Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a Beleza, gêmea da Verdade, Arte pura, inimiga do artifício, É a força e a graça na simplicidade. (Olavo Bilac)
4. Considerando os aspectos formais do texto, responda: a) O texto apresenta métrica? Qual? b) O texto apresenta esquema de rima? Qual? 5. Sabemos que beneditino é monge da ordem de São Bento. No entanto, Olavo Bilac não se refere a um monge no texto; a palavra beneditino foi empregada em sentido figurado. No contexto acima, qual o significado de beneditino ? 6. Polissíndeto é uma figura de construção que se caracteriza pela repetição de conjunções (ou síndetos). Destaque um verso que apresenta polissíndeto. 7. Nesta poesia, o poeta se manifesta sobre o ofício de ser poeta. Exponha, sinteticamente, a visão do autor a respeito. Ainda segundo ele, como deve ser o produto final desse trabalho?
8. Carlos Drummond de Andrade, no início da década de 1950, publicou um soneto intitulado “Oficina irritada”, do qual transcrevemos os dois quartetos: “Eu quero compor um soneto duro como poeta algum ousara escrever. Eu quero pintar um soneto escuro, seco, abafado, difícil de ler. Quero que meu soneto, no futuro, não desperte em ninguém nenhum prazer. E que, no seu maligno ar imaturo, ao mesmo tempo saiba ser, não ser.” a)
Podemos afirmar que esse soneto de Drummond estabelece um diálogo com o soneto de Bilac. Quais são os elementos que fazem a ponte entre os sonetos?
b)
Como Drummond se posiciona em relação ao conceito de arte defendido por Bilac?
9. Podemos afirmar que os dois textos são metalingüísticos? Por quê?
10. Você concorda que o poeta deva trabalhar “longe do estéril turbilhão da rua”? Justifique.
BOA PROVA!!! MIRIAM PROVÃO DE LITERATURA - 3 º ANO A - E.M.G. - 3 º BIMESTRE. ALUNO: Leia os textos seguintes: Texto A A) Dizia um gramático indiano a um barqueiro: “Você sabe gramática?” E como o barqueiro tivesse respondido que não, o gramático retorquiu: “Você perdeu a metade de sua vida.” Quando a canoa virou, o barqueiro perguntou ao gramático “Você sabe nadar?” E tendo o gramático respondido negativamente, o barqueiro disse: “Então você perdeu a vida inteira.” ECO Texto B B) PRONOMINAIS Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro Oswald de Andrade 1. Os dois textos utilizam-se de uma figura de linguagem para criticar a gramática. Que figura é essa? 2. Quais as principais características do Modernismo presentes no poema “Pronominais”?
3. Faça um parágrafo dissertativo concordando ou discordando dos autores acima citados.
4. Leia as principais características da poesia modernista da primeira fase. Em seguida, numere os textos de acordo com a característica predominante. Pode ocorrer mais de uma em cada texto. (valor: 3 pontos)
1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 9)
Uso do verso livre, desprezando o número de sílabas. Imagens em que predomina a ausência de lógica (livre associação de idéias). Descontinuidade cronológica espacial. Atitude combativa e irreverente quanto aos falsos valores da cultura e da sociedade. Humor (poema-piada) Incorporação do presente, do progresso, da civilização e da máquina. Incorporação do cotidiano, registrado secamente. Metalinguagem. Aproximação com a linguagem da prosa.
a) Noturno
Gingam os bondes como um fogo de artifício sapateando nos trilhos, cuspindo um orifício na treva cor de cal... Mário de Andrade Número (s):...................................................................................................... b) Tu Mulher mais longa que os pasmos alucinados das torres de São Bento! Mulher feita de asfalto e de lamas de várzea, toda insulto nos olhos, toda convite nessa boca louca de rubores! Mário de Andrade
Número (s):...................................................................................................... c) Balada da esplanada Há poesia Na dor Na flor No beija-flor No elevador
Número (s):......................................................................................................
BOA PROVA!!! MIRIAM
PROVÃO DE REDAÇÃO - 2 º BIMESTRE - 3 º ANO A E.M.G. ALUNO: Um novo vestibular (Cada resposta dada na prova vale 2 pontos, exceto a 7 que vale 3) Lorivan Fisch de Figueiredo O concurso vestibular é normalmente visto como um desafio gigantesco, capaz de abalar a tranqüilidade dos mais fleumáticos candidatos. De fato, muitos pensadores já tentaram identificar o vestibular como um dos principais “ritos de passagem” contemporâneos, marcando a transição da infância à idade adulta. Porém, já virou um chavão a afirmativa de que o processo de seleção de candidatos à universidade é apenas um dos primeiros - entre tantos - desafios propostos ao indivíduo da atualidade. Batida ou não, somos forçados a concordar com a afirmativa, pois a própria vida acadêmica se mostra como um desafio ainda maior a ser superado. Talvez o candidato devesse se preocupar mais em responder às questões que o mundo vivido nos lança - e costumamos deixar sem resposta - do que meramente marcar um “x” no espaço adequado para tal. A universidade, para aqueles que tiverem acesso, indicará a necessidade de responder àquelas questões, e o próprio ato de viver irá exigi-las com maior ênfase à medida que o tempo passar. Que méritos respeitáveis existem em ser um profissional de nível superior quando o universo pessoal não ultrapassa dos limites do próprio umbigo. Assim, a grande questão intrínseca e a primeira de todo concurso vestibular é a seguinte: para que, mesmo, eu quero cursar uma faculdade? De qualquer forma, o vestibular está aí e precisa ser enfrentado. Para o vestibular de verão (1/95), a Universidade de Passo Fundo apresenta uma série de inovações quanto às linhas gerais de elaboração das provas. Nesse sentido, foram colhidas opiniões, críticas e sugestões junto às escolas de 2 º grau da região, objetivando a melhor adequação do concurso à realidade de ensino sem, contudo, prejudicar o nível de exigência. Também foram consultados os cursos e os departamentos da própria Universidade para que fornecessem suas sugestões de programas e indicassem bibliografia atualizada. De posse de todo esse material, os elaboradores poderão construir as questões a partir de indicadores mais concretos. Esse processo deverá ocorrer não apenas no próximo concurso vestibular, mas sim tornar-se rotina de ora em diante. Através dessa dinâmica, que certamente será incrementada com as críticas e sugestões da comunidade escolar, poderemos chegar a construir um concurso de ingresso à Universidade que não contemple apenas um ou dois aspectos da capacidade individual ( como memorização e raciocínio lógico-matemático, por exemplo), mas o maior número de aspectos possíveis. E quiçá o vestibular venha a se transformar em mais um instrumento para ajudar a responder à questão primordial anteriormente proposta entre outras do que mero método de seleção de candidatos. CP - 25/10/94 - Vice-Reitor da Universidade de Passo Fundo - RS
1. Reescreva as frases abaixo, substituindo as expressões destacadas por outras de igual sentido: a) “O concurso vestibular é normalmente visto como um desafio gigantesco, capaz de abalar a tranqüilidade dos mais fleumáticos candidatos.”
b)
“Assim, a grande “questão intrínseca e primeira” é a seguinte...”
2. Sem alterar o sentido da frase, mude a posição das orações nos períodos (faça as modificações necessárias). a) “Esse processo deverá ocorrer não apenas no próximo concurso vestibular, mas sim tornar-se rotina de ora em diante.”
b)
“Foram colhidas opiniões, críticas e sugestões junto às escolas de 2 º grau da região, objetivando a melhor adequação do concurso à realidade de ensino, sem, contudo, prejudicar o nível de exigência.”
c)
“De posse de todo esse material, os elaboradores poderão construir as questões a partir de indicadores mais concretos.”
3. Releia o texto e faça o que se pede: a) Retire duas expressões em linguagem coloquial.
b)
Grife os elementos de coesão do primeiro parágrafo.
c)
O vocábulo vestibular é, várias vezes, repetido no texto, grife-o e tente substituí-lo por outros sem alterar o sentido do texto. (Dê sua resposta no verso da folha)
4. Que méritos responsáveis existem em ser um profissional de nível superior, quando o universo pessoal não ultrapassa os limites do próprio umbigo? Que resposta você daria a essa pergunta?
5. Parafraseie o trecho abaixo: “E quiçá o vestibular venha a se transformar em mais um instrumento para ajudar a responder à questão primordial anteriormente proposta entre outras do que mero método da seleção de candidatos.”
6. “A universidade, para aqueles que tiverem acesso, indicará a necessidade de responder àquelas questões, e o próprio ato de viver irá exigi-las com maior ênfase à medida em que o tempo passar.” Comente a afirmativa acima, posicionando-se favoravelmente a ela.
7. Talvez o candidato devesse se preocupar mais em responder às questões que o mundo vivido nos lança - e costumamos deixar sem resposta - do que meramente marcar um “x” no espaço adequado para tal”. Você concorda com a opinião do autor? Justifique-se.
RECUPERAÇÃO DE LITERATURA - 1 º ANO - E.M.G. ALUNO:
1. Classifique o tipo de cantiga existente abaixo e dê duas características justificando-as: a) Ai, flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! Ai, Deus, e u é? (sabedes= sabeis; u= onde)
b) Ai dona fea! foste-vos queixar porque nunca louvei en meu trobar mais ora quero fazer un cantar en que vos loarei toda via e vêdes como vos quero loar: fona fea, velha e sandia!
c) Senhor fremosa, pois me non queredes creer a coita en que me tem amor, por meu mal é que tan bem parecedes e por meu mal vos filhei por senhor
trobar: cantar loarei: louvarei Sandia: louca
filhei: tomei
2. “Um amor assim delicado Você pega e despreza (...) Nem sente que me envenenou Senhora Serpente Princesa” Esse fragmento da canção Queixa, de Caetano Veloso, mantém pontos de contanto com a poesia trovadoresca. Quais são esses pontos de contato?
3. Assinale a alternativa incorreta e corrija-a: a) Na cantiga de amor encontramos uma purificação do apelo erótico, isto é, a idealização do amor. b) Na cantiga de amigo, o “eu lírico” é feminino e canta a saudade do amigo (namorado) que partiu. c) A cantiga de maldizer utiliza muitas vezes o erotismo. A cantiga de escárnio é uma sátira direta e de humor pincante. d) 4. A cantiga de amor reflete influência: espanhola a) b) provençal c) italiana d) galega 5. Qual foi o marco inicial do Humanismo em Portugal?
6. “Se outros porventura em esta crônica buscam formosura e novidade de palavras, e não a certeza das histórias, desprazer-lhe-á nosso razoado... Que lugar nos ficaria para a formosura e novidade de palavras, pois todo nosso cuidado em isto despendido não basta para ordenar a nua verdade?” Qual o autor das palavras acima? Que característica de sua obra podemos inferir do texto apresentado?
7. Como se chama a farsa de Gil Vicente que o tema é dado pelo seguinte provérbio: “Mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”? 8. Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: (valor: 1 ponto) a) Compôs peças de caráter lírico. b) Introduziu o teatro popular em Portugal. c) Escreveu peças para serem representadas em palcos luxuosos. Texto para as questões de 9 e 10: (valor: 2 pontos) “Todo o Mundo - Folgo muito d’enganar e mentir nasceu comigo. Ninguém - Eu sempre verdade digo sem nunca me desviar (Berzebu para Dinato) Berzebu - Ora escreve lá, compadre, Não sejas tu preguiçoso! Dinato - Quê? Berzebu - Que Todo o Mundo é mentiroso e Ninguém diz a verdade. (Auto da Lusitânia, Gil Vicente) 8. No texto, Todo o Mundo e Ninguém constituem tipos: a) arcaicos b) alegóricos c) amorais d) políticos e) religiosos 9. O texto afirma que: a) todo o mundo é mentiroso.
b) c) d)
Ninguém diz a verdade. todo o mundo diz a verdade. ninguém diz a verdade.
PROVÃO DE LITERATURA - 3 º ANO A - E.M.G. ALUNO: 1. A quais estilos literários pertencem os textos abaixo? Justifique-os com uma característica. (valor: 4 pontos) a) “Ardor em firme coração nascido Pranto por belos olhos derramados; incêndio em mares de água disfarçado; Rio de neve em fogo convertido: Tu, que em um peito abrasas escondido; Tu, que em um rosto corres desatado;
Quando fogo, em cristais aprisionado; Quando cristal em chamas derretido.” b) “Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que o meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade”
c) “(...) Ornemos nossas testas com as flores; E façamos de feno um brando leito, Prendamo-nos, Marília, em laço estreito, Gozemos do prazer de sãos Amores. Sobre as nossas cabeças, Sem que o possam deter, o tempo corre; E para nós o tempo, que se passa, Também, Marília, morre.” d) “Pisas alheia terra... Essa tristeza Que possuis é de estátua que ora extinto Sente o culto da forma e da beleza.” 2. Quais as palavras que preenchem corretamente os espaços pontilhados? (valor: 1 ponto) “Foi efetivamente como protesto contra o exagero do gosto............................ tornado frio artifício, que o realismo surgiu. Como é natural, os realistas atacavam o subjetivismo falso dos................................... e apelavam para uma objetividade sã, serena e mais sincera, desdenhavam a ingenuidade e o patriotismo, e decididamente optavam pela consciente imitação do gosto estrangeiro.” 3. (valor: 1,5 ponto) “Para as estrelas de cristais gelados as ânsias e os desejos vão subindo galgando azuis e siderais noivados de nuvens brancas a amplidão vestindo.” Os elementos que nos permitem identificar os versos acima com os simbolistas são a) a preferência pela ordem direta e o poder de sugestão dos vocábulos. b) a rigidez formal e o objetivismo descritivo. c) o radicalismo e o culto da arte pela arte.
d) o uso de sinestesias e o racionalismo clássico. e) a musicalidade da linguagem e a escolha do vocabulário. 4. Assinale a afirmação INCORRETA a respeito dos estilos de época (valor: 1,5 ponto) a) Barroco: tende para o contraste. b) Simbolismo: busca as aparências. c) Parnasianismo: valoriza os aspectos informais. d) Romantismo: explora o sentimentalismo. 5. “Antes de qualquer coisa, a música e, para isso, prefere o ímpar mais vago e mais solúvel no ar,
(valor: 1,5 ponto)
sem nada que pese ou que pouse. É preciso também que não vás nunca escolher tuas palavras sem ambigüidade: nada mais caro que a canção cinzenta onde o indeciso se junta ao Preciso.” (Verlaine) a) Aproximação da poesia à música. b) Uso de iniciais maiúsculas no meio da frase. c) Utilização de palavras com duplo sentido. d) Objetividade na expressão das idéias. e) Realidade expressa de maneira vaga e imprecisa. 6. Identifique a que escola literária pertencem as características abaixo: (valor: 1,5 ponto)
a) b)
Descrição de personagens pela acentuação de caracteres biológicos e raciais. “O escritor tomará a sério as suas personagens e se sentirá no dever de descobrir-lhes a verdade, no sentido positivista de dissecar os móveis do seu comportamento.”
c) O amor e a mulher são idealizados sentimental e subjetivamente.
BOA PROVA!!! MIRIAM
PROVÃO DE LITERATURA - 3 º ANO B - E.M.G. ALUNO: 1. Leia atentamente o texto: (valor: 1 ponto) “Quando hoje acordei, ainda fazia escuro (Embora a manhã já estivesse avançada). Chovia. Chovia uma triste chuva de resignação Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite. Então me levantei, Bebi o café que eu mesmo preparei. Depois me deitei novamente, acendi um cigarro e fiquei pensando... - Humildemente pensando na vida e nas mulheres que amei.”
(Manuel Bandeira, “Poema só para Jaime Ovalle”.) Transcreva o verso que sugere a solidão do poeta. 2. A poesia modernista, sobretudo a da primeira fase (1922-1928): (valor: 1ponto) a) utiliza-se do vocabulário sempre vago e ambíguo que apreenda estados de espírito subjetivos e indefiníveis. b) faz uma síntese dos pressupostos poéticos que norteavam a linguagem parnasiano-simbolista. c) incentiva a pesquisa formal com base nas conquistas parnasianas, a ela anteriores. d) enriquece e dinamiza a linguagem, inspirando-se na sintaxe clássica. e) confere ao nível coloquial da fala brasileira a categoria de valor literário. 3. (valor: 2 pontos) “Clama a saparia Em críticas cépticas: - Não há mais poesia, Mas há artes poéticas...” a) Reconheça a estética satirizada por Manuel Bandeira nos versos transcritos. b) Qual a oposição entre “poesia” e “artes poéticas”? 4. (valor: 2 pontos) “Estou farto do lirismo comedido Do lirismo comportado Do lirismo funcionário público [com livro de ponto expediente protocolo e manifesta[ções de apreço ao sr. Diretor.” Complete: Os versos de Manuel Bandeira revelam uma atitude de prostesto contra........................................... e se enquadram no movimento........................................... de literatura brasileira. 5. Leia atentamente os dois textos: (valor: 2 pontos) Purificação Senhor, logo que eu via a natureza As lágrimas secaram. Os meus olhos pousados na contemplação Viveram o milagre de luz que explodia no céu.
A laçada O Bento caiu como um touro No terreiro E o médico veio de chevrolé Trazendo um prognóstico E toda a minha infância nos olhos
a) Qual dos dois textos pertence à primeira fase do Modernismo brasileiro? Por quê?
b) Que semelhança há entre os dois textos?
6. O tema da pátria distante foi retomado por muitos poetas. Um deles, Oswald de Andrade, do Modernismo. São características do Modernismo: (valor: 2 pontos) a) linguagem coloquial, valorização do nacional, tom irônico, liberação absoluta da forma. b) nacionalismo, tom irônico, linguagem retórica, liberdade de composição. c) saudosismo, crítica social, verde-amarelismo, regras rígidas de composição. d) linguagem retórica, saudosismo, nacionalismo, regras rígidas de composição. e) linguagem retórica, liberdade de composição, cientificismo, tom irônico.
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