Receitas Caseiras de Pesticidas Naturais Para Pimenteiras
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RECEITAS CASEIRAS DE PESTICIDAS NATURAIS PARA PIMENTEIRAS
As plantas, assim como as pessoas, crescem melhor, se forem “bem alimentadas”. Os solos férteis, alimentados todos os anos com composto e adubo, produzem plantas fortes e saudáveis, resistentes ao ataque das pragas e das doenças. As variedades locais, adaptadas ao clima e aos solos, também podem ser mais resistentes às pragas e doenças locais. Escolha as melhores plantas na época da colheita para recolher sementes. Não coma os melhores legumes e as safras que amadurecerem primeiro. Ao invés disto, guarde as sementes destas, para que, a cada ano, suas safras melhorem em produção e em resistência às pragas e doenças. Use o controle biológico: Observe cuidadosamente que pragas atacam as culturas e que predadores atacam estas pragas. Desta forma, você poderá identificar os predadores úteis, tais como as vespas, as moscas sirfídeas, os planipenes, os pássaros e as rãs. Ao invés de procurar destruir todos os insetos, auxilie e incentive os insetos e os pássaros úteis. As áreas com ervas daninhas podem incentivar os predadores úteis a se multiplicarem. Pesticidas naturais: Estes pesticidas são feitos com plantas existentes no local. Na maioria das receitas, é acrescentada uma pequena quantidade de sabão, para fazer com que a solução grude nas folhas. Filtre-as usando um pedaço de pano ou tecido de saco. Aplique os pesticidas na hora do poente, ou logo depois, para causar o mínimo dano possível aos predadores úteis. Use um pulverizador ou regador, ou mergulhe um galho cheio de folhas na solução e salpique as plantas. Plantas defensivas. As plantas fitoprotetoras como o alho, Nim, urtiga, cravo-de-defunto, arruda, cavalinha, entre outras, tem ação contra insetos-pragas, repelência ou fortificante, sendo opção na substituição a muitos defensivos agressivos. Plantas benéficas. São plantas que servem de abrigo e reprodução dos insetos que se alimentam das pragas (inimigos naturais), como Ageratum conyzoides (mentrasto), Raphanus raphanistrum (nabo forrageiro), entre outras. O manejo correto destas ervas e da adubação verde permitirá o incremento da fauna benéfica e o controle biológico natural. Plantas Beneficiadas: Abóbora, Alface, Alho-poró, Amaranthus deflexus = Caruru rasteiro, caruru) Aspargo, Bardana, Batata, Beldoega = Portulaca oleracea, Berinjela, Beterraba, Café, Cebola, Cebolinha, Cenoura, Couve, Couve-chinesa, Couve-flor, Erva-de-santa-luzia = Euphorbia brasilensis Ervilha, Espinafre, Feijão, Feijões arbustivos, Frutíferas, Girassol, Laranjeira, Maxixe, Mentrasto = Ageratum conyzoides, Milho, Morango, Mostarda, Nabo forrageiro = Raphanus raphanistrum, Pepino, Quiabo, Rabanete, Repolho (brócolis), Rúcula, Salsa, Serralha, Salsão, Taioba, Sorgo granífero = Sorghum bicolor, Tomate, Vagem e outras. Plantas companheiras: abóbora, abobrinha, acelga, agrião, alecrim, alface, alho, alho-poró, amendoim, artemísia, aspargo, bardana, batata, beldroega, berinjela (isca), beterraba, borrabem, borragem, calêndula,camomila, caruru, cebola, cebolinha, cenoura, cereja, cerefólio, chicória,
couve, couve-flor, couve-rábano, couve segurelha, cravo-de-defunto, endro, ervas aromáticas, erva-cidreira espinafre, estragão, ervilha, favas, feijão, feijão arbustivo, feijão-branco, feijão-deporco, funcho, girassol, goiabeira, hortelã, losna, malmequer, manjericão, manjerona, maxixe, melão, melancia, menta, milho, milho-doce, moranga, morango, mostarda, nabo, nastúrcio, pepino, petúnia, quiabo, raiz-forte, repolho, rábano, rabanete, rábano, rúcula, salsão, sálvia, seringueira, serigurelha, serralha, taioba, tanásia, tomate, tomilho, trigo, urtiga, vagem. Dentre as plantas que servem para o manejo ecológico, estão a, e em segundo lugar: No caso do sorgo, suas panículas em flor favorecem o abrigo e a reprodução de insetos e ácaros benéficos, como o percevejo Orius insidiosus, predador de lagartas, ácaros e tripes da cebola. Outras plantas fornecem o polén como alimento para os ácaros predadores e néctar para as vespinhas parasitas de pragas. Para vários pesquisadores, pode ser constituído na propriedade um programa de manejo ecológico com mentrasto e outras plantas que vegetam bem verão e início do outono, complementadas com o plantio no inverno de nabo forrageiro ou o sorgo. Há no entanto, plantas que são desfavoráveis à preservação e aumento de inimigos naturais das pragas, como: mamona, capim fino, grama seda, capim amargoso, guanxuma, tiririca, braquiária, picão branco, carrapicho carneiro, etc. Plantas Companheiras. A instalação de linhas de plantas companheiras pode ser benéfica em pequenas áreas para a repelência de pragas nocivas. Entre outras, são conhecidos os efeitos repelentes das seguintes plantas, bastante comuns. Alecrim repele borboleta da couve e moscas da cenoura. Hortelã repele formigas, ratos e borboleta da couve. Mastruço repele afídeos e outros insetos. Tomilho repele borboleta da couve. Sálvia repele mariposa do repolho. Urtiga repele percevejo do tomate. O plantio da Trefosia candida, por conter o princípio ativo da rotenona, vem sendo recomendado para a formação de barreira vegetal contra pragas, servindo também como quebra-ventos. Outras plantas como a erva-cidreira e o girassol são também indicadas para repelir pragas dos cultivos. O gergelim é outra planta útil, que é cortado e levado pelas saúvas, intoxicando o fungo do qual se alimentam.
RECEITAS DE PREPARADOS COM ERVAS ESPECÍFICAS PARA CONTROLE DE INSETOS . ABOBREIRA repelente de moscas e as sementes são vermífugos. Abóbora é um gênero de abóbora, nativa da América do Sul (Argentina, Brasil e Uruguai), cultivada para efeitos ornamentais e para produção dos seus frutos, vermelho-vivos, que são comestíveis, não só nesta região, mas também na Europa. Alguns autores consideram a existência de duas espécies, Abobra viridiflora Naudin, de flores verdes, e Abobra tenuifolia (sinônimo de Bryonia tenuifolia Hook.&Arn., de flores vermelhas, mas outros consideram estes nomes como sinônimos.
São conhecidas pelos nomes vulgares de abobrinha (Brasil), brionia del Uruguay e, por vezes, tayuya, embora este nome pertença mais propriamente a uma espécie aparentada, a Cayaponia tavuva, nativa da região amazônica. Descrição. É uma trepadeira perene que pode atingir 3,5 m e é uma planta dioica (cada planta só dá flores de um sexo). As flores, que se desenvolvem em Julho-Agosto, são vermelhas e perfumadas. A planta prefere solos arenosos a argilosos, mas com boa drenagem. Não se desenvolve à sombra. Receita contra lagartas: cortar uma cabaça verde ou abóbora e colocar um inseticida (piretróide) sobre a parte cortada (pode ser em fatias) e espalhar os pedaços pela horta ou jardim. Quando estiver cheia de lagartas, jogar fora. Lesmas e Caracóis: As lesmas são moluscos que apresentam corpo mole, achatado, de coloração parda clara, preferem locais úmidos e frios, e comem as folhas das plantas à noite em dias chuvosos. Já os caracóis são moluscos dotados de pequenas conchas espiraladas, têm atividades diurnas e preferem atacar folhas tenras. Para combater podemos colocar pedaços de chuchu, nabo ou abóbora no canteiro durante à tarde para atraí-los, depois é só realizar a catação manual pela manhã seguinte. Podemos colocar no vaso ou em volta dos canteiros uma faixa de cal ou de cinza para afastá-los, ou então colocar estopas umedecidas sobre os canteiros, os moluscos irão se acomodar na parte de baixo, então é só retirar e exterminá-los. Podemos usar também uma solução de cerveja com água açucarada, é só colocá-las em tampas de latas rasas e deixar durante a noite nos canteiros e vasos, isso também irá atrair esses moluscos.
. AGAVE contra Formigas. Para o combate contra formigas podemos utilizar folhas de Agave. Existem três tipos de agave o agave azul, comercial e o americano. Agave americana, conhecida popularmente como agave, pita ou piteira, é uma planta originária do México. Suas folhas de bordas espinhosas são distribuídas em roseta, podendo atingir até três metros de comprimento. Sua floração é ocasional, podendo atingir até 8 m de altura. Foi a primeira espécie de Agave a ser levada para a Europa onde por muito tempo acreditou-se que planta somente florescia apos atingir cem anos de idade. Popularmente atribui-se o nome de variedade marginata para aquelas plantas que tem as margens das folhas amarelas. Calda de Agave Protocolo: Pegue três folhas de agave (Agave americana L. e Agave atrovirens), macere e misture com água. Depois é só localizar a entrada do formigueiro e despejar o preparado. Ele reduz o desenvolvimento das formigas dentro do próprio formigueiro.
. ALAMANDA, alamanda amarela, alamanda de flor grande, alamanda de flor grande amarela, buiussu, (Belém), carolina, camendará, comandará, cipó de leite, comandau, orélia, canário e cantica (espanhol) chapéu-de-Napoleão é também conhecida ainda como dedal-de-dama -
combater pulgões e cochonilhas. São plantas do gênero alamanda (Allamanda cathartica L.), é uma planta tóxica ornamental da família Apocynaceae. Origem. Nativa do Brasil da região da região costeira do norte, nordeste e leste do país, cultivada no mundo inteiro. Descrição. Planta perene de característica de longos ramos lenhosos a semi-lenhosos, flexíveis, considerada como trepadeira arbustiva. As folhas são verticiladas, ovais e oblongas, sem pêlos. As flores são produzidas quase todo o ano, mais na primavera até o outono e tem formato campanulado, com as pétalas recortadas arredondadas surgindo na axila das folhas. As sementes são numerosas, dentro de frutos do tipo cápsula. Toda a planta tem um látex resinoso e venenoso, como muitas plantas desta família que pode causar dermatite por contato na pele. Tem um crescimento vigoroso em climas mais quentes, podendo cobrir facilmente pérgulas de tamanho grande, mas nos estados mais frios é cultivada em arcos, junto a pilares e para cobrir o topo de muros. Esta planta tóxica é muito utilizada na medicina popular, principalmente como purgante (catártico). Porém, este uso, bem como ingestões acidentais da planta, acarretam distúrbios gastrintestinais intensos caracterizados por náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarréia, causados pela presença de saponinas. É uma trepadeira arbustiva e latescente. Possui folhas 5 verticiladas, oblongas ou ovadas, acuminadas e glabras. As flores são amarelas, fasciculadas, axilares e campanuladas. O fruto é do tipo cápsula bivalve, contendo poucas sementes. Com suas folhas prepara-se uma infusão para combater pulgões e cochonilhas. Fazer uma chá das folhas picadas com água fervendo por 10 minutos, esperar esfriar e com um aspersor borrifar as plantas atacadas. Não usar recipientes de uso para alimentos, colocar luvas na hora de cortar as folhas e esperar um dia sem sol ou após o entardecer. Este “chá” não deve ser aplicado antes de chuvas pois diluiria o veneno e nem guardado, pois as substâncias voláteis se perderiam e não haveria eficácia do produto. Muitas vezes o ataque dos insetos é muito grande, nem todas as folhas foram atingidas e é necessária então mais de uma aplicação. Controles alternativos: cozimento das folhas de alamanda ou arruda ou coentro (ferver 300 g folhas/1 litro de água, separadamente, coá-las e pulverizá-las nas folhas doentes). Para poucas plantas doentes, usar vinagre ou álcool num pano e passar nas partes afetadas. As joaninhas comem ovos de pulgões. As flores de cenoura atraem um tipo
de mosca, que devora os pulgões. Às vezes um bom jato d'água, quando a planta é firme, elimina os pulgões.
. ÁLCOOL. O álcool (do árabe al-kohul) é uma classe de compostos orgânicos que possui na sua estrutura um ou mais grupos de hidroxilas, -OH, ligados a carbonos saturados. O nome químico do álcool é etanol, substância com a forma química de CH3 CH2 OH. O álcool pode ser associado a outros elementos químicos, responsáveis pela cor, sabor, odor e outras características da bebida. A sua comercialização e consumo são legais. O álcool, que deve ser tão antigo quanto a própria humanidade, é consumido pelo homem desde sempre. De fato, a fermentação da fruta nunca foi um grande mistério, pelo que os primatas sempre conseguiram produzir leves intoxicações mediante este processo. Nas diferentes civilizações, o consumo do álcool começa a assumir particular saliência a partir da revolução neolítica, altura em que se inicia uma produção mais sistemática de matérias primas (cevada e frutas) e se verifica um avanço nas tecnologias de fermentação. Álcool. Contra Cochonilha, Lagartas e Pulgão. Receita: 100g de fumo de corda. 0,5 L de álcool. 0,5 L de água. 100 g de sabão neutro Misture o fumo de corda já cortado em pedacinhos com o álcool e a água e deixe curtir por 15 dias. Depois deste período, dissolva o sabão em 10 L (em casa de forte infestação) ou em 20 L (em caso de infestação mais amena) de água e junte a mistura curtida. Pulverize nas plantas atacadas. Contra Lagartas e Lesmas Mistura álcool e fumo. Coloque 10 cm de fumo picado em uma tigela e cubra com álcool misturado com um pouco de água. Quando o fumo absorver o álcool, coloque mais álcool misturado com um pouco de água e deixe 15 dias de molho, tampando a tigela, para que a nicotina seja retirada do fumo. Coloque o líquido em uma garrafa com tampa e, na hora de usar, misture com sabão ralado e água nas seguintes proporções: um copo de mistura de água e fumo, 250 gramas de sabão e 10 litros de água. Controla pulgões. Receita. (Indicado para Vaquinhas, Cochonilas,, Lagartas, e Pulgões ). Ingredientes: 100 gramas de fumo de corda. 1/2 litro de álcool. 1/2 litros de água. 100 gramas de sabão neutro. Modo de Preparo: Misture 100 gramas do fumo cortado em pedacinhos em 1/2 litro de álcool, acrescentando 1/2 litro de água e deixando curtir por 15 dias. Após este tempo, dissolva o sabão em 10 litros de água e junte a mistura curtida. Pulverize nas plantas atacadas esta solução em ataques mais intensos, ou dilua em até 20 litros de água no caso de baixa infestação.
. ALECRIM afasta ratos, lesmas e pragas em geral. O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto comum na região da Costa do Mar Mediterrâneo ocorrendo dos 0 a 1500 m de altitude, preferencialmente em solos de origem calcária. É também conhecido pelo nome de "Rosmarinus" que lembra a denominação latina "ros marinus" - "rosa do mar". Devido ao seu aroma
característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar. Para os romanos esta planta simbolizava o amor e a morte e por isto era plantada próximo à soleira das portas das casas. A igreja católica também o usava nos seus rituais, queimando-o como incenso. Até hoje diz-se que o alecrim é um excelente amuleto contra o "mal olhado". Família: Lamiaceae (Labiatae), Nomes Populares: alecrim-de-jardim, alecrim-rosmarino, libanotis. Componentes Químicos: acetaldeído, borneol, cânfora, cineole, ácido isovalérico, ácido tânico. Partes Usadas: folhas e flores. Propriedades: estimulante, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica. Como qualquer outro nome vernáculo, o nome alecrim é por vezes usado para referir outras espécies, nomeadamente o rosmaninho, que p ossui exatamente o étimo rosmarinus. No entanto estas espécies de plantas, alecrim e rosmaninho, pertencem a dois gêneros distintos, Rosmarinus e Lavandula, respectivamente, e as suas morfologias denotam diferenças entre as duas espécies, em particular, a forma, coloração e inserção da flor. Descrição. Arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas. A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é quase prateada. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. O fruto é um aquênio. Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins. Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinarios, medicinais, religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colônia, pois contém tanino, óleo essencial, pineno, cânfora e outros princípios ativos que lhe conferem propriedades excitantes, tônicas e estimulantes. A sua flor é muita apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel. Uso Medicinal. O Alecrim, sob o domínio do Sol, é uma planta que ama o calor e a vida. Ele aquece e estimula o cérebro e o corpo, é ótimo como cardiotônico, estimulante, anti-reumático, resolve rapidamente dores de estômago e azías, restitui a energia dos cansados e estressados por muito esforço mental. Também é bom para tosses, bronquites, e problemas respiratórios. Usado externamente é bom para limpar feridas, principalmente de diabéticos e pessoas que tem dificuldades de cicatrização. Os cardíacos podem usá-lo acompanhado de Sete Sangrias e Dente de Leão. Uso Energético. Nós falamos que o Alecrim é um "costurador do Plexo solar". Ele restitui rapidamente a energia perdida, dá mais estrutura de trabalho aos que lidam muito com o mental racional, é uma das ervas que ajuda na depressão e estados permanentes de cansaço por problemas emocionais. Ajuda também muito as crianças com uma estrutura emocional passiva, as que não respondem de forma concreta às agressões da vida. Aumenta a capacidade de aprendizado. É a planta chave da falta de auto estima. Atua nos desconfiados, nos
que não acreditam em si mesmos, nos que não têm coragem de se lançar em novos projetos. É a erva da coragem. Uso Culinário. O alecrim deve ser inserido na alimentação dos passivos, tímidos, e nas pessoas que têm um constante desgaste de energia. Um frango temperado com alecrim e limão é uma dádiva dos deuses. O alecrim pode ser usado em qualquer molho branco ou vermelho, para massas e lasanhas. Vinho com alecrim: Coloque alguns galhinhos de alecrim fresco em um bom Vinho tinto e deixe macerar durante 21 dias bem fechado com parafina na rolha. Guarde em lugar escuro, deitado. Quando passar esse tempo, coe e acrescente mel puro à gosto (O mel é opcional). Sirva pequenos cálices antes do jantar. Além de ser ótimo para a digestão, ajuda a clarear as idéias para um novo dia de trabalho. O alecrim fresco, misturado em pequenas quantidades às massas caseiras de pão, dá um gosto saboroso e exótico a massa, e deixa o pão digestivo e energético. Misture alecrim nas manteigas e patês. O efeito é ótimo. Conserva de alecrim para saladas: Em um vidro de boca estreita, esterilizado, coloque um galhinho de alecrim, um de manjericão, alguns grãos de coentro e um grão de pimenta da jamaica. Acrescente ¾ do vidro de vinagre de maçãs, água filtrada e sal para completar. Deixe descansar durante 8 dias. Está pronto para temperar qualquer salada. Na hora de servir, acrescente óleo ou azeite. Na culinária é recomendado para carnes de porco, cabrito carneiro e peixe. É usado também para aromatizar vinagres e óleos. Observação: Por ter um sabor muito forte, deve ser usado com moderação. Alguns raminhos de alecrim jogados sobre as brasas enquanto se faz churrasco, deixa a carne com um aroma delicioso. Outros Usos. O alecrim também pode ser encontrado em Tintura-mãe. O chá forte de folhas de Alecrim é ótimo para se enxaguar os cabelos. Além de ser cicatrizante, dá brilho de novo aos cabelos, e deixa-os muito mais escuros e com brilho. Compressas com chá forte de alecrim são ótimas para celulite. Essas compressas também melhoram muito as dores de estômago. O escalda pés de Alecrim tira todas as energias negativas acumuladas durante o dia. O Alecrim combate os invejosos! Uso mágico: Afasta olho gordo, erva da juventude eterna, do amor, amizade e alegria de viver. Erva colocada debaixo do travesseiro afasta maus sonhos. Tocar com alecrim na pessoa amada faz ter seu amor para sempre.Poção de amizade leva alecrim. Aromaterapia: O óleo essencial de alecrim é utilizado para dores musculares, reumatismo,artrite, prisão de ventre, tosse, sinusite, resfriado, bronquite, enxaqueca, deficiência de memória, cansaço. Efeitos colaterais: Não é indicado durante a gravidez e nem para epiléticos; em caso de overdose pode causar gastroenterites e/ou nefrites. Alecrim afasta ratos, lesmas e pragas em geral. Apenas plante-o no jardim ou na horta. Alecrim mantém afastados a borboleta-da-couve e a mosca-da-cenoura. É planta companheira da sálvia. Colocada nos armários espanta as traças.
Receita. O alecrim passou a ser usado também como inseticida. Para esse fim, mistura-se uma xícara de óleo de alecrim em dois litros do chá de fumo. Bata no liquidificador e aplique. Receita: Por ter um cheiro muito forte ótimo repelente, deve colocar vasos em pontos estratégicos nas plantações, não deve plantar nos canteiros. Seus galhos devem ser colocados em alguns pontos da plantação. Deve ser usada também dentro de casa como ornamento no jarro, como chá, óleo ou esfregar as folhas e flores coar e jogar depois que lavar a casa. O alecrim é eficiente como repelente de pragas do tomate.
. ALFAFA combate mosquitos. A alfafa (Medicago sativa), também conhecida por luzerna, é uma leguminosa perene (renovada constantemente pela natureza), pertencente à família Fabaceae e subfamília Faboideae, originalmente encontrada na Ásia Menor e no Cáucaso. Apresenta uma grande variedade de ecotipos (sub tipos adaptados ao clima da região). Em Portugal é também chamada de Luzerna. O nome alfafa é de origem árabe, derivado de “al -fac-facah”, que significa “o pai de todos os alimentos”. Historicamente os árabes sempre consideraram a alfafa muito importante e alimentavam seus melhores cavalos de corrida com ela. A alfafa também enriquece o solo onde é plantada aumentando a fixação de nitrogênio e outros nutrientes fundamentais para a boa agricultura. Foi a primeira espécie forrageira a ser domesticada. Devido a sua boa adaptabilidade aos mais diferentes tipos de clima e solo, tornou-se conhecida e cultivada em quase todas as regiões agrícolas do mundo e é considerada a "rainha das forrageiras" pelos norte-americanos, devido ao seu elevado valor nutritivo e por produzir forragem tenra e de boa palatabilidade (facilmente absorvida pelos animais). Tem cerca de duas a quatro vezes mais proteína bruta do que o trevobranco (Trifolium repens") e a silagem de milho ("Zea mays"), além de ser mais barata. Seus brotos são usados como alimento humano devido ao seu alto teor protéico e por ser um alimento de baixa caloria e de agradável sabor. Pode ser usada na forma de saladas ou sopas. Receita: Por ter um cheiro muito forte, deve colocar vasos em pontos estratégicos nas plantações, não deve plantar nos canteiros. Seus galhos devem ser colocados em alguns pontos da plantação. Deve ser usada também dentro de casa como ornamento no jarro, como chá, óleo, ou esfregar as folhas e flores coar e jogar depois que lavar a casa.
. ALFAVACA. A expressão em língua árabe é al-habaq, que significa o manjericão, em língua portuguesa. Daí veio o nosso vocábulo alfavaca, que é uma planta usada como tempero culinário e também como planta medicinal. O manjericão de folha-larga (Ocimum basilicum L.; Lamiaceae), também conhecido apenas por manjericão, basílico ou, no Brasil, alfavaca, é uma planta cujas folhas são muito utilizadas como temperos; além, disso, é bastante apreciada como planta ornamental devido às suas flores. Costuma-se retirar suas primeiras florações para aumentar o número de folhas e o ciclo da planta. Alfavaca cheirosa, manjericão grande-erva real, manjericão dos cozinheiros Ocimum basilicum / família Labiadas. Marte. O nome deriva do grego basileus que significa rei. Originário da Índia. Folhas e flores. É a erva das fábulas na Idade Média acreditava-se que um ramo de alfavaca num recipiente espantava escorpiões. Oriundo da Índia, o manjericão grande é venerado como planta imbuída de essência divina (consagrada a Krishna e Vishnu), por isso os indianos o escolheram para fazerem sobre a erva os juramentos em tribunal; além disso ela é colocada no peito dos mortos para servir de passaporte para o paraíso. Encontrou-se manjericão grande em volta do túmulo de Cristo depois da ressurreição, por isso algumas igrejas ortodoxas o usam para preparar a água benta e têm vasos embaixo dos altares. Em Creta, o manjericão simbolizava o amor banhado com lágrimas e na Itália é usado como prova de amor. Plantadas nos túmulos, os hindus acreditavam ser o passaporte para o paraíso. Em Minas Gerais era usado nos velórios por causa do seu cheiro. Na Itália oferece-se o manjericão como prova de fidelidade à pessoa amada. No Haiti acompanha a deusa pagã do amor, Erzulie, como uma poderosa proteção e as camponesas mexicanas muitas vezes trazem-no no bolso para atraírem o olhar de algum eventual apaixonado. Herbácea anual de até 60 cm de altura, caule pubescente, finamente estriado, ramoso, verde claro a avermelhado na base, folhas grandes, serradas, ovada e verde-clara, com cheiro forte e ardente, mas fresco. As flores se reúnem num fascículo circular em número de seis, e são pequenas, aromáticas e esbranquiçadas, desabrochando no final do verão. A espécie Citriodorum tem aroma de limão e a Purpurascebs tem folhas enrugadas e púrpuras, com flores rosa pálido. Gosta de solos leves e ricos em matéria orgânica, em terrenos ensolarados e bem drenados, bem irrigados quando seco. Propagação por semeadura ou estaquia de galhos. Deixar 30 cms entre as plantas. Funciona bem a auto-semeadura em locais que não são muito frios. Alfavaca ou manjericão são usados como inseticidas contra moscas e mosquitos, mofos e manchas sobre as folhas ou outras partes da planta, causando o apodrecimento. Receita: Por ter um cheiro muito forte ótimo repelente, deve colocar vasos em pontos estratégicos nas plantações, não deve plantar nos canteiros. Seus galhos devem ser colocados em alguns pontos da plantação.
Deve ser usada também dentro de casa como ornamento no jarro, como chá, óleo ou esfregar as folhas e flores coar e jogar depois que lavar a casa.
. ALHO contra brocas, cochonilhas e pulgões. São designadas como alho algumas plantas do gênero Allium (mas não só), embora o termo se aplique especificamente ao Allium sativum, uma planta perene cujo bulbo (a "cabeça de alho"), composto por folhas escamiformes (os "dentes de alho"), é comestível e usado tanto como tempero como para fins medicinais. O alho é considerado um antibiótico natural e pode ser usado como inibidor ou repelente de parasitas de plantas ou animais. Características e preparo: no Brasil o uso do alho está restrito ainda a pequenas áreas, como na agricultura orgânica, enquanto que em outros países como nos Estados Unidos, pela possibilidade de empregar o óleo de alho, obtido através de extração industrial, já é possível empregá-lo em larga escala em cultivos comerciais. Alho Indicação: o extrato do alho pode ser utilizado na agricultura como defensivo agrícola, tendo ampla ação contra pragas e moléstias. Segundo vários pesquisadores, quando adequadamente preparado tem ação fungicida, combatendo doenças como míldio e ferrugens; tem ação bactericida e controla insetos nocivos como a lagarta da maçã, pulgão, etc. Sua principal ação é de repelência sobre as pragas, sendo inclusive recomendado o plantio intercalado de certas fruteiras como a macieira, para repelir pragas. Uma fórmula para o preparo de um defensivo com alho compreende a mistura de 1,0 kg de alho + 5,0 litros de água + 100 gramas de sabão + 20 colheres (de café) de óleo mineral. Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados repousar por 24 horas, em 20 colheres de óleo mineral. Em outro vasilhame, dissolve-se 100 gramas de sabão (picado) em 5 litros de água, de preferência quente. Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho. Antes de usar, é aconselhável filtrar e diluir a mistura com 20 partes de água. As concentrações são variáveis de acordo com o tipo de pragas que se quer combater (Stoll, 1989). Quando pulverizado sobre as plantas depois de 36 horas não deixa cheiro nos produtos agrícolas. O Alho (allium sativum) pode ser utilizado contra brocas, cochonilhas, pulgões e ácaros. Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulgões. Receita: Bata o alho no liquidificador com água (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as plantas atacadas. Não use sobre feijões, pois o alho inibe seu crescimento. ALHO – 1: Adquira 3 cabeças de alho, 1 colher grande de sabão de côco picado, 2 colheres de sopa de parafina líquida. Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir este preparado para 10 litros de água, com o sabãopicado. Pulverizar logo em seguida. Indicação: Repelente de insetos, bactérias, fungos, nematóides, inibidor de digestão de insetos e repelente de carrapatos.
ALHO – 2: Adquira 100g de alho, 0,5 litro de água, 10g de sabão de côco, 2 colheres (de café) de óleo mineral. Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, dissolver 10 gramas de sabão em 0,5 litro de água. Misturar então todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparado, diluir o mesmo em 10 litros de água, podendo, no entanto, ser utilizado em outras concentrações de acordo com a situação. ALHO – 3: Adquira 1 pedaço de sabão de côco (50g), 4 litros de água quente, 2 cabeças de alho finamente picadas, 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada. Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar (50 gramas) em 4 litros de água. Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar. Indicação para Alho 2 e 3: Trips, pulgões, mosca doméstica, lagarta do cartucho do milho (Spodoptera sp.), mosquito da dengue (Aedes aegupti), Xanthomonas campestris, míldio, brusone, podridão do colmo e da espiga, mancha de Alternaria, macha de Helminthosporium, podridão negra, ferrugem, mosca dos chifres e mosquitos. ALHO – 4: Adquira 1Kg Alho, 5 Kg de Sal mineral, Moer dentes de alho, se necessário, juntar milho, para facilitar a mistura com o sal. Fornecer em períodos de maior infestação. Indicação: Vermífugo, repelência para mosca dos chifres e ectoparasitas. Macerado de Alho. Esmagar 4 dentes de alho em um litro de água e deixar curtir por 12 dias. Diluir em 10 litros de água e aplicar sobre a planta. Para o caso dos dentes de alho que serão usados para plantio, imergir os mesmos na solução durante alguns minutos. Controla: pulgões e nematódeos do alho. Extrato de alho. Adquira: 1 pedaço de sabão de coco, 4 L de água quente, 2 cabeças de alho finamente picadas. 4 colheres pequenas de pimenta vermelha picada. Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar (50g) em 4 L de água. Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar. Indicações: Repelente de insetos, bactérias, fungos, nemátóides e inibidor de digestão de insetos. Alho fresco. Como fazer? Coloque 50 g de alho de molho em 450 ml de água por 24 horas. Coe em peneira fina ou papel filtro e você terá um extrato contra pulgões. O cheiro do alho repele moscas e mosquitos. Não deve, porém, ser plantada perto da arruda. Preparado com alho - manejo de tripes, pulgões, lagarta do cartucho do milho e doenças podridão negra, ferrugem e alternaria. O alho é um antibiótico natural, inibidor ou repelente de parasitas de plantas ou animais. Modo de preparar: moer 100g de alho e deixar em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. Dissolver, à parte, 10g de sabão em 0,5 L de água. Misturar todos os ingredientes, filtrar e, diluí-lo em 10 litros de água
. ANGICO combate a saúva. Angico é a designação comum a várias árvores dos gêneros Piptadenia, Parapiptadenia e Anadenanthera da família Mimosoideae. Elas são nativas da América tropical, principalmente do Brasil e também são exploradas e/ou cultivadas devido à boa qualidade da sua madeira. Chá de Angico. Ingredientes:100 g de folhas de angico. 1 litro de água. Modo de fazer: Coloque as folhas de angico de molho na água por cerca de 10 dias, misturando diariamente. Coe o chá e guarde em uma garrafa tampada. Quando for utilizar em pulverizações, dilua uma parte do extrato em 10 partes de água. Combate as largatas. Importante. Procure não deixar folhas velhas e restos de culturas na horta, são os locais preferidos das pragas e insetos. Receita. Caso não apresente um ataque maciço (quando é indicada a aplicação um lagarticida biológico, facilmente encontrado no mercado), o controle das lagartas deve ser manual, ou seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele; A Chá de Angico ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta; O uso de plantas repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas” naturais; Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente, estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.
. ARMADILHA LUMINOSA. Armadilhas luminosas são consideradas dispositivos para atração e captura de insetos nas formas aladas e que apresentam fototropismo positivo (que possuem atividade noturna e são atraídos pela luz entre as 19:00 e 05:00 horas). O funcionamento desta armadilha fundamenta-se nas características da radiação luminosa do espectro eletromagnético. A radiação luminosa nada mais é que o resultado da movimentação de elétrons. Quando a velocidade da radiação ultrapassa os 1x110 cm/s é o momento exato em que a matéria se transforma em ondas denominadas radiações. As radiações se propagam a uma velocidade de 300.000 km/s (velocidade da luz). As ondas podem ser medidas em função de seu comprimento e de acordo com esses valores obtém-se uma escala. Esta escala denomina-se espectro eletromagnético. Observando um espectro eletromagnético a radiação visível pelo homem esta situada entre 390 e 770 (mµ) milicron abrangendo as cores básicas violeta, anil e azul, verde, amarelo, laranja e vermelho. Radiações com comprimento entre 770 e 2500 mµ são considerados os raios infravermelhos e as situadas entre 300 e 390 mµ são denominadas de ultravioleta. A radiação ultravioleta é considerada a mais importante em relação à atratividade dos insetos. O método baseia-se na interrupção do ciclo de vida do inseto no estágio adulto através de seu aprisionamento e morte na armadilha. Assim, cada fêmea atraída e morta antes da postura representa a eliminação de centenas de ovos que eclodiriam gerando pequenas larvas, caso
ocorresse a oviposição. A armadilha serve como referencial para se iniciar o controle do inseto e pode contribuir para a redução de populações de pragas até próximo ao nível de dano econômico, refletindo numa menor utilização de inseticidas. Destaca-se na coleta os insetos das ordens Coleoptera (besouros), Lepidoptera (mariposas), mariposa oriental, Heteroptera (percevejos, cigarrinhas e cigarras), Orthoptera (gafanhotos e grilos) e Diptera (moscas e mosquitos), broca dos ponteiros. Posição ou local de instalação das armadilhas na lavoura: No interior, para a captura dos adultos existentes na área; No perímetro, para impedir a penetração de adultos migrantes para o interior do campo. Densidade de armadilhas por hectare: 1 para 6 a 10 hectares. Devem ser instaladas nos pontos mais altos da área, devendo a parte inferior tangenciar a parte superior da lavoura. Deve-se evitar a instalação próxima a obstáculos que impeçam a visibilidade da luz. Vantagens da armadilha luminosa: Identificação das pragas antes da ocorrência do dano na lavoura; Diminuição considerável das infestações; Diminuição ou eliminação das aplicações de agrotóxicos; Minimização de impactos negativos (poluição e contaminação ambiental).
ARMADILHA PET. Como confeccionar a armadilha PET. O PET (Poli Etileno Tereftalato) é um poliéster, polímero termoplástico, resistente, muito utilizado na fabricação de garrafas e embalagens plásticas para refrigerantes, águas, sucos etc. (ABIPET, 2006) Os materiais e instrumentos necessários para confeccionar uma armadilha PET são os seguintes: 1 garrafa plástica transparente de refrigerante tipo PET de 2 litros e com tampa (não pode ser colorida porque dependendo da cor poderá tornar a armadilha menos atrativa); 1 objeto (ou lâmina) cortante, tal como um canivete ou estilete; 1 fita métrica; 1 caneta marcador permanente (do tipo Pilot para retro projetor); 1 fonte de calor, tal como uma lamparina, um lampião ou boca de fogão; 1 pedaço de 30 cm de arame. Marcar na garrafa PET, com auxílio de uma fita métrica e uma caneta (marcador permanente), 3 quadrados de 2 cm de altura por 1 cm de largura em sua parede lateral, a uma altura de 10 cm a partir da base da garrafa, e que deverão estar eqüidistantes um do outro. Para uma garrafa de 32,5 cm de diâmetro, a distância entre cada quadrado será, então, de aproximadamente 8,83 cm. Assim, 8,83 cm x 3 quadrados = 26,5 cm, que somados a largura de cada quadrado (2 cm x 3 = 6 cm), totalizarão os 32,5 cm de diâmetro da garrafa. Cortar os quadros, seguindo as linhas marcadas com a caneta, com a ponta de um estilete ou outro objeto cortante. Para facilitar o corte, aquecer primeiro a ponta do estilete à medida que os quadrados vão sendo cortados. Esses quadrados vazados constituirão as aberturas laterais, pelas quais os insetos entrarão no interior da armadilha. Prender uma das extremidades do arame no gargalo da garrafa, logo abaixo do encaixe da tampa, sendo que a outra extremidade será usada para pendurar a armadilha na fruteira. A tinta da caneta deverá ser retirada com álcool embebido em um pedaço de algodão. Como tornar a armadilha PET atrativa às moscas-das-frutas. Antes de pendurar a armadilha na fruteira, o usuário deve abastecer a armadilha com a isca, que é um atrativo alimentar. O princípio é baseado no fato de que as moscas-das-frutas, especialmente as fêmeas, necessitam de proteína e carboidrato para a maturação de seus ovos antes de proceder à postura dos mesmos (oviposição) nos frutos, onde a sua cria (as larvas) se desenvolvem. Assim, na natureza, após o acasalamento, as fêmeas passam por uma fase conhecida por período de
préoviposição (10 a 12 dias), quando se alimentam de diferentes substratos que fornecem esses nutrientes, tais como exsudatos de frutos, frutos em fermentação, fezes de pássaros ou de outros insetos, néctar etc. Vários tipos de substratos alimentares foram avaliados para serem usados como iscas para uso em frasco caça-moscas (ALUJA, 1994), e dentre os mais usados estão: Proteína hidrolisada a 5% (disponível no mercado, mas é de pequena abrangência). Para preparar 500 ml de solução, diluir 25 ml da proteína hidrolisada em 475 ml de água; Melaço de cana-de-açúcar a 7% (diluir 35 ml de melaço e 465 ml de água para preparar 500 ml de solução); ou Suco de fruta, tais como suco de uva 1:4 (uma parte de suco para 4 partes iguais de água) ou suco de pêssego 1:10 (uma parte de suco para 10 partes iguais de água). Recomenda-se acrescentar 10 g de bórax na solução atrativa para retardar a decomposição do atrativo, além desse produto ser tóxico para os adultos das moscas-das-frutas. A solução atrativa é depositada no fundo da armadilha PET, com o auxílio de um funil a partir da boca da garrafa, que deve ser fechada com a tampa para não permitir entrada de chuva. A armadilha, portanto, só se torna atrativa para as moscas-das-frutas quando abastecida com esses substratos alimentares, que são usados na forma de uma solução aquosa. Os insetos ao entrarem no interior da armadilha, voam em direção a solução e acabam morrendo afogados. Instalação e manutenção da armadilha PET no campo. O usuário deve pendurar a armadilha PET, abastecida com 300 mL de solução atrativa, na copa da fruteira a uma altura de 3/4 de sua altura, a partir do nível da superfície do solo, ficando geralmente na porção mediana da copa da árvore, altura em que normalmente se concentra um maior número de moscas. Deve-se também instalar a armadilha num galho de modo que fique mais para a periferia da copa e na porção menos exposta ao sol (de menor incidência de luz solar), que geralmente é a porção leste. Recomenda-se instalar de 1 a 2 armadilhas PET por hectare. Em pomares comerciais com talhões homogêneos (uma única espécie frutífera), as armadilhas devem ser instaladas nas plantas da periferia do pomar, podendo ser distanciadas a cada 50 a 200 m, dependendo do tamanho do talhão. Isso é importante porque as moscas-das-frutas atacam inúmeras espécies frutíferas cultivadas (manga, uva, goiaba, mamão, melão etc., incluindo café) e silvestres (pitanga, carambola, seriguela, cajá, jabuticaba etc.), tendendo a infestar os pomares migrando das áreas de vegetação silvestre ou com fruteiras de fundo de quintal. Este comportamento é conhecido como infestação incursionista (causada por moscas oriundas de áreas com fruteiras cujo ciclo de frutificação já se concluiu, e os adultos dispersam para outros pomares em início ou em plena frutificação). Dessa forma, instalando as armadilhas na periferia do pomar, essas interceptam as moscas, diminuindo sua entrada no interior do mesmo. Os frascos devem ser inspecionados a cada 7 a 15 dias, no máximo, pois a partir daí a solução atrativa tende a diminuir sua eficiência quanto à atratividade das moscas e, portanto, diminuindo a captura desses insetos (NASCIMENTO et al., 2000). Nessas inspeções, os insetos capturados são
descartados (para fora do pomar ou enterrado no solo) e a Armadilha solução atrativa é substituída, sendo mantida sob inspeção periódica, obedecendo ao intervalo de tempo mencionado anteriormente. As armadilhas são muito eficientes no controle do complexo de percevejos-praga, que inclui o percevejo marrom da soja (Euschistus heros); o percevejo verde ou Maria fedida (Nezara viridula), entre outras espécies. Controlam também mariposas (Spodoptera spp e Elasmopalpus lignosselus) e coleópteros, como os popularmente conhecidos como cascudinho da cama de frango (Alphitobius diaperinus) e bicheira da raiz (Oryzophagus oryzae).
ARRUDA no combate de insetos e ácaros, como pulgões, cochonilhas e cigarrinhas. A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas. Também é denominada como arruda-fedorenta, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte. Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas. Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão (20 gramas para um litro de água), ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos. Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos. Desde a antiga Grécia, era usada para afastar doenças contagiosas. Os escravos africanos usavam-na contra mau-olhado. A igreja, no início da era cristão, fazia raminhos de arruda para espargir água-benta nos fiéis. É ótima para tratar conjuntivite. Macerar as folhas, acrescentar água fervida ou mineral e passar nos olhos, embebida num chumaço de algodão, várias vezes ao dia. Na antiga Roma a arruda (ou alguma das espécies do gênero Ruta) era usada como tempero para carnes. Arruda é bom para refrescar as vistas que estão irritadas. Basta socar um galhinho de arruda no fundo do copo e encher o copo de água gelada e ir pingando nos olhos aos poucos com ajuda de um algodão. Ruta graveolens. da família Rutaceae. Suas folhas são utilizadas no preparo de uma infusão para o combate a pulgões. As folhas de arruda (Ruta graveolens) são ótimas para combater os pulgões e ajudam a manter os cítricos saudáveis. Receita: Ferva folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas. Solução de Arruda: Adquirir 1 maço grande de ramos e folhas de arruda. 1 litro de água. 2 litros de solução adesiva (do artigo anterior). Bata no liquidificador a arruda e a água. Coe e acrescente a solução adesiva, misturando bem. Utilize em seguida. Cuidado, evite o contato da arruda e sua solução sobre a pele ou mucosas, pois pode provocar fortes irritações. Indicada contra insetos e ácaros, como pulgões, cochonilhas e cigarrinhas.
Repelente de arruda para diversos insetos e formigas: Receita: Coloque 100 gramas de folhas de arruda picadas em 2 litros de água. Deixe em repouso por 24 horas. • Coe e misture com uma lata de água (20 litros). Pulverize ou regue sobre as plantas ou nos lugares onde aparecem as formigas.
. BABOSA, ALOE VERA como cicatrizante de cortes. A Aloe vera, conhecida popularmente no Brasil como babosa e em Portugal como aloés, é uma espécie de planta do gênero Aloe, nativa do norte de África. Encontram-se catalogadas mais de 200 espécies de Aloe. Deste universo, apenas 4 espécies são seguras para uso em seres humanos, dentre as quais destacam-se a Aloe arborensis e a Aloe barbadensis Miller, sendo esta última reconhecida como a espécie de maior concentração de nutrientes no gel da folha. Pela Legislação Brasileira somente cosméticos e medicamentos fototerápicos podem ser fabricados industrialmente a partir da planta. Alimentos, como suco e isotônico vendidos em outros países, não estão autorizados a serem produzidos devido à falta de pesquisas relacionadas a segurança alimentar. Aloe vera (do latim vera, "verdadeira") ou aloés tem um aspecto de um cacto de cor verde, mas este pertence à família dos lírios. Esta planta por dentro tem um líquido viscoso e macio. A Aloe vera floresce no começo da primavera, geralmente com flores de um amarelo vivo em uma longa haste que se projeta para fora do centro da roseta. Suas flores são, ocasionalmente, de cor laranja ou vermelha. Em uma planta já desenvolvida, a haste se eleva, geralmente, de 60 a 90 centímetros acima da extremidade das folhas. Como suas folhas são suculentas, elas estão cheias de uma substância gelatinosa que pode ser extraída e então engarrafada ou incorporada em vários produtos. A Aloe Vera tem folhas espinhosas de cor verde, com o formato de lanças que crescem numa formação de roseta (tal qual pétalas de rosa). Suas folhas frequentemente crescem até 75 cm e podem chegar a pesar de 1,4 a 2,3 kg cada uma. A Aloe Vera é uma planta originária de regiões desérticas. Por causa do meio hostil em que se desenvolve, ela adquiriu inúmeras capacidades para sobreviver onde muito poucas espécies vegetais conseguem. Além de crescer no deserto ela também só é encontrada em certas zonas tropicais do mundo e por esta razão não é muito conhecida em regiões de climas frios. O Aloe vera é uma planta utilizada para diversos fins medicinais há muitos anos. Geralmente é utilizada para problemas relacionados com a pele (acne, queimaduras, psoríase, hanseníase, etc). Pesquisadores encontraram relatos do uso desta planta entre civilizações antigas como os egípcios, gregos, chineses, macedônios, japoneses e mesmo citações na Bíblia deixam claro que era comum o uso desta planta na antiguidade. É um poderoso regenerador e antioxidante natural. A esta planta são reconhecidas propriedades antibacteriana, cicatrizante, capacidade de reidratar o tecido capilar ou dérmico danificado por uma queimadura, entre outras. A babosa aplicada sobre uma queimadura ajuda rapidamente a retirar a dor, pelo seu efeito reidratante e calmante. Pelo mesmo efeito reidratante lentamente irá reparando o tecido queimado, curando desta forma a queimadura.
A Babosa tem poder de reter água para se manter o tempo todo bem hidratada, mesmo sob o calor produzido pelo sol escaldante do deserto. Aloe vera é um excelente nutriente, com importantes proteínas, vitaminas e sais minerais. Com sua constituição química permite a penetração na pele e assim levar importantes nutrientes para as células vivas. Contém várias enzimas cujas atividades não são totalmente compreendidas A Aloe Vera também pode ser utilizada para regular o trânsito intestinal, sendo muito utilizada para casos de intestino preso e baixa absorção de nutrientes. A babosa (Aloes spp) poderoso cicatrizante de cortes e feridas dos troncos das árvores. Protocolo: Passe a polpa diretamente nos cortes para evitar o ataque de fungos e outras doenças.
. BIOFERTILIZANTE. Esterco é um excelente fertilizantes, também pode ser usado como corretivo de acidez, da vida bacteriana e de textura. Neste contexto de importância agrícola, o biofertilizante poderá ser considerado como produto final de toda a reação, e não como um subproduto. Possui alta concentração de nitrogênio e a baixa concentração de carbono. Este fato é devido à biodigestão a qual ocorre dentro de um biodigestor, que libera o carbono em forma de CO2 e CH4, deixando-o rico em nutrientes. Deste modo, obtém-se uma melhora em suas condições para fins agricolas, sem contar com o baixo custo, um dos grandes motivos para a sua utilização em lavouras. Biofertilizantes. Bio quer dizer vida e fertilizante significa adubo, ou seja, biofertilizante é um adubo vivo, que contém organismos vivos que ajudam no controle de doenças e minerais que irão nutrir as plantas. Os biofertilizantes podem ser feitos com qualquer tipo de matéria orgânica fresca (fonte de organismos fermentadores). Na maioria das vezes são utilizados estercos, mas também é possível usar somente restos vegetais. O esterco bovino é o que apresenta mais fácil fermentação e já vem inoculado com bactérias decompositoras muito eficientes. Ainda assim por uma questão de segurança não deve ser utilizado o esterco de animais que estejam sendo tratados com algum produto como antibióticos, vermífugos, carrapaticidas, etc. Em todos os processos de fermentação é possível utilizar produtos para aumentar a velocidade de fermentação, ou seja, produtos que vão alimentar as bactérias que farão a decomposição da matéria orgânica. Tais produtos são chamados de catalisadores (soro de leite, caldo de cana, açúcar mascavo, melaço). É possível ainda, enriquecer o esterco líquido com minerais que são importantes para o desenvolvimento das plantas. Podemos adicionar cinzas, fosfato natural, farinha de osso, pó de rochas ou alguns micros elementos, que depois de fermentados juntamente com o esterco, poderão ser utilizados pelas plantas. Receita. Biofertilizante enriquecido (Super Magro). Ingredientes: 2,0 kg de sulfato de zinco. 2,0 kg de sulfato de Magnésio. 0,3 kg de sulfato de Manganês. 0,3 kg de sulfato de cobre. 0,3 kg de
sulfato de Ferro. 0,05 kg de sulfato de Cobalto, 0,1 kg de Molibdato de Sódio, 1,5 kg de Bórax. 2,0 kg de Cloreto de Cálcio, 2,6 de Fosfato Natural. 1,3 kg de Cinza. 28 litros de leite. 14 litros de melaço. 30 litros de esterco bovino. 1º Dia - Em um recipiente de 250 litros, colocar 30 litros de esterco, 60 litros de água, 2 litros de leite, e 1 litro de melaço. Misturar bem e deixar descansar, sem contato direto com o sol e a chuva. Misturar todos os minerais, dando uma quantidade total de 8,25 Kg de mistura. A cada três dias, acrescenta-se, junto com a água quente; 1 Kg da mistura; 2 litros de leite; 1,75 litros de melaço; 325 g de fosfato natural; 200 g de cinza. Espera-se de 15 a 20 dias e o produto está pronto para ser peneirado e utilizado. Outra receita: Produzido com a fermentação do esterco bovino misturado a água, num vasilhame, geralmente fechado, é utilizado como adubo e fortificante foliar. Vem sendo muito empregado ultimamente na agricultura ecológica, devido resistência contra pragas e moléstias.
. BOGANVILLE. Bougainvillea é um gênero botânico da família Nyctaginaceae, de espécies geralmente designadas como buganvílias. Nativas da América do Sul, essas angiospermas recebem vários nomes populares como "Primavera", "Três-marias", "Sempre-lustrosa", "Santa-rita", "Ceboleiro", "Roseiro", "Roseta", "Pataguinha", "Pau-de-roseira" e "Flor-de-papel". Família: Nyctaginaceae. Nome comum: Buganvília; Flor de Papel. Outras variedades: B. glabra “Harrisii” e “Sandevana variegata”, B. spectablilis e B. buttiana. Descrição. A Buganvília é uma trepadeira comum em Portugal, cujas flores no Verão atraem a atenção de quem passa onde quer que se encontre. A mais comum é a de cor roxa, mas nos anos mais recentes podem facilmente encontrar-se outras cores em qualquer viveiro. O seu nome provém de Louis Antoine de Bougainville, capitão de navio, advogado, matemático e explorador, que se juntou à armada francesa por volta de 1767 no Canadá, onde viria a conhecer e a fazer amizade com Philibert Commerson, viajante e botânico francês que em 1760 viajava ao serviço de Sua Majestade e veio a descobrir esta planta no Brasil, de onde é originária. Daí o nome de Bouganvillea. Dos troncos, protegidos por fortes espinhos, ramificam todos os anos novos rebentos que crescem vigorosamente e para os lados de forma desordenada. Estas plantas podem também ser “domesticadas” em forma de arbusto, desde que se proceda ao corte das pontas nos rebentos novos à medida que eles crescem. As folhas têm o feitio de um coração e possuem uma cor verde escura. A variedade B. glabra atinge uma altura de 3 metros ou mais, tem folhas macias, mais pequenas e com menos espinhos enquanto que as folhas da B. spectablilis têm uma penugem no lado inferior. As flores verdadeira são os pequenos tubos amarelos e brancos que se encontram envolvidos em três brácteas fundidas ou folhas modificadas, parecidas com papel, e que são as verdadeiras responsáveis pelo seu aspecto colorido. A B. glabra é uma trepadeira com troncos menos espinhosos e floresce intermitentemente durante toda a estação quente. A B. spectabilis cresce com grande vigor podendo atingir facilmente cerca de 6 a 9 metros de altura. Origem:
Originária do Brasil, tornou-se uma espécie popular e ornamental em quase todo o mundo, especialmente nos climas quentes da América do Norte e do Sul, na Europa e no sudoeste asiático. Em Portugal encontra-se um pouco por todo o lado, com maior freqüência no Algarve e no Alentejo, onde se desenvolve sem grandes exigências ou cuidados. Em alguns casos, pelo seu porte e vigor, algumas podas regulares fariam dos espécimes existentes e quase selvagens magníficos exemplares de decoração paisagística. Características: A Buganvília é famosa pelas suas cores variadas que vão desde o roxo, à cor de vinho, laranja, branco, salmão e por outros tons mais raros e cuja cultura é menos fácil. É uma planta popular, exuberante e de crescimento rápido. Tem um preço acessível, pode ser multiplicada por propagação e não requer grandes cuidados. Indicação: método eficiente para imunizar mudas de tomate contra o vírus do vira cabeça do tomateiro. Receita 1. Preparado com buganville (primavera/maravilha)- manejo do vírus do vira-cabeça do tomateiro e pimentão. Modo de preparar: juntar 1 kg de folhas maduras e lavadas de buganville (flores rosa ou roxa) com água e bater no liquidificador. Coar e diluir o macerado em 20 L de água. Pulverizar imediatamente o tomateiro nas horas mais frescas do dia, iniciando na fase de mudas e terminando no início da frutificação. (Zouza, 2003). Receita 2. Calda de Primavera ou Boganville. Controle do Vírus Vira-Cabeça do Tomateiro. O vira cabeça é a principal doença de vírus do tomateiro nas nossas condições, impedindo o seu cultivo durante os meses quentes. O vírus é disseminado por meio do tripes das espécies Frankniella paucispinosa e Trips tabaci. Uma das alternativas de controle é o uso de Calda de Primavera ou Boganville para que o tomateiro adquira resistência contra o tripes. Receita 3. Para cada 20 litros de água usar 200 g de folhas. Escolher as folhas mais sadias e lavá-las com sabão neutro. Depois de bem enxaguadas batê-las no liquidificador com um pouco de água. 50 gramas de sabão neutro dever ser derretidos em um pouco de água quente que é para fixar a calda de primavera nas folhas do tomateiro. Coe a calda e acrescente 20 litros de água e o sabão derretido. A mistura deve ser utilizada no mesmo dia do seu preparo. A pulverização deve ser feita 3 vezes por semana, desta forma o tomateiro vai adquirir resistência contra o ataque do inseto. Começar o tratamento 10 dias depois da germinação da muda de tomate e parar quando aparecer as primeiras flores.
. BORDALESA. Fornece proteção contra moléstias fúngicas e bacterianas. Preparo com a mistura de sulfato de cobre + cal hidratada + água, em preparo a frio. As caldas cúpricas (Bordalesa e Viçosa), devem ser utilizadas a critério da certificadora. Caldas bordalesa e sulfocálcica – as caldas possuem baixo impacto ambiental sobre o homem e os animais. O cobre presente na calda bordalesa é pouco tóxico para a maioria dos pássaros, abelhas e mamíferos, porém é tóxico para peixes. A aplicação de caldas não tem o objetivo de erradicar os insetos e as doenças, mas proteger as plantas e ativar o seu mecanismo de resistência. A vantagem é que além de serem facilmente preparadas na propriedade, reduzem significativamente o custo de produção dos
cultivos. Estas caldas, especialmente a sulfocálcica, são vendidas em agropecuárias já prontas com um custo baixo. As caldas podem serem aplicadas em frutas e hortaliças, seguindo as dosagens específicas e alguns cuidados no preparo e aplicação. Receita. Colocar 100 g de sulfato de cobre em um saco de pano e mergulhar em 5 litros de água quente. Deixar de molho durante 24 horas. Colocar 100 g de cal virgem em 5 litros de água e despejar aí a solução de sulfato de cobre, misturando bem com um bastão. Coar a mistura e despejar no pulverizador para aplicação, visando controle de fungos. Outra. Para prevenir suas plantas contra o ataque de fungos e ácaros, prepare em casa a calda bordalesa. Receita. Ingredientes: 200 g de sulfato de cobre. 200 g de cal virgem. 20 litros de água. Saco de pano ou "perfex". Preparo: Coloque numa vasilha 18 litros de água; Faça uma espécie de sachê com o perfez ou saco de pano, e preencha-o com 200 g de sulfato de cobre; Mergulhe parcialmente o sachê na água por 3 ou 4 horas, ou até que o sulfato de cobre se dissolva por completo; Numa outra vasilha, dissolva 200 g de cal em 2 litro de água. Despeje a mistura na solução de sulfato de cobre e mexa bem; Finalmente, antes de aplicar a calda bordalesa, é bom fazer um teste de acidez, mergulhando no preparo uma lâmina de ferro. Se o preparado estiver muito ácido, o que pode prejudicar as plantas, a lâmina de ferro escurecerá. Neste caso acrescente um pouco mais de leite de cal à calda e repita o teste. Faça isso quantas vezes for necessário, até a lâmina não escurecer mais. CALDA VIÇOSA derivada da bordalesa. Além da proteção contra moléstias, atua como nutriente foliar. Os ingredientes são a mistura de sulfato de cobre + micronutrientes (zinco, boro, magnésio,etc) + cal hidratada + água, em preparo a frio. Obs. Caso contenha como ingredientes a uréia, cloreto ou nitrato de potássio, a calda viçosa não é aceita na agricultura orgânica. Receita. A Calda Viçosa é constituída dos seguintes ingredientes: sulfato de cobre, sulfato de zinco, sulfato de magnésio, ácido bórico, uréia ou cloreto de potássio e cal hidratada. Para se preparar 20 litros de calda, usa-se a seguinte quantidade de cada ingrediente: Sulfato de cobre (25 % Cu): 100 gramas; Sulfato de zinco (21,5 % Zn): 40 gramas; Sulfato de magnésio (16,5 % MgO): 120 gramas; Ácido bórico (17,5 % B): 40 gramas; Uréia ou cloreto de potássio: 80 gramas; Cal hidratada (cal nova): 110 gramas; Para quem vai utilizar a calda constantemente, recomenda-se em um mês usar uréia e no mês seguinte usar o cloreto de potássio. No terceiro mês volta com uréia e assim sucessivamente. Para volumes maiores ou menores, basta fazer os cálculos proporcionais à recomendação acima.
. CAFÉ. O café é uma bebida produzida a partir dos grãos torrados do fruto do cafeeiro. É servido tradicionalmente quente, mas também pode ser consumido gelado. O café é um estimulante, por possuir cafeína — geralmente 80 a 140 mg para cada 207 mL dependendo do método de preparação. Corre uma lenda sobre as origens do café contando que, num dado momento do
século III d. C., um pastor de cabras, chamado Kaldi, certa noite ficou ansioso quando suas cabras não retornaram ao rebanho. Quando saiu para procurá-las, encontrou-as saltitando próximo a um arbusto cujos frutos estavam mastigando e que obviamente foi o que lhes deu a estranha energia que Kaldi nunca vira antes. Dizem que ele mesmo experimentou os frutos e descobriu que eles o enchiam de energia, como aconteceu com o seu rebanho. Kaldi evidentemente levou essa maravilhosa "dádiva divina" ao mosteiro local, mas as reações não foram favoráveis e ele ateou fogo nos frutos, dizendo serem "obra do demônio". O aroma exalado pelos frutos torrados nas chamas atraiu todos os monges para descobrir o que estava causando aquele maravilhoso perfume e os grãos de café foram rastelados das cinzas e recolhidos. O abade mudou de idéia, sugeriu que os grãos fossem esmagados na água para ver que tipo de infusão eles davam, e os monges logo descobriram que o preparado os mantinha acordados durante as rezas e períodos de meditação. Notícias dos maravilhosos poderes da bebida espalharam-se de um monastério a outro e, assim, aos poucos espalharam-se por todo mundo. As evidências botânicas sugerem que a planta do café origina-se na Etiópia Central (onde ainda crescem vários milhares de pés acima do nível do mar). Ninguém parece saber exatamente quando o primeiro café foi tomado lá (ou em qualquer parte), mas os registros dizem que foi tomado em sua terra nativa em meados do século XV Também sabemos que foi cultivado no Iêmen (antes conhecido como Arábia), com a aprovação do governo, aproximadamente na mesma época, e pensa-se que talvez os persas levaram-no para a Etiópia no século VI d.C., período em que invadiram a região. À medida que o café tornou-se cada vez mais popular, salas especiais nas casas dos mais abastados foram reservadas para se tomar café, e casas de café começaram a aparecer nas cidades. A primeira abriu em Meca, no final do século XV e início do XVI e, embora originalmente fossem lugares de reuniões religiosas, esses amplos saguões onde os clientes se sentavam em esteiras de palha ou colchões sobre o chão, rapidamente tornaram-se centros de música, dança, jogos de xadrez, gamão, conversas em locais em que se faziam negócios. Receita com Pó de Café. Os ingredientes pó de café. Como fazer? Coloque 50 g de pó de café de molho em 450 ml de água por 24 horas. Coe em peneira fina ou papel filtro e você terá um extrato contra pulgões. O pó de café é um excelente adubo para as plantas deixando-as mais bonita e com uma boa aparência. Usar a mesma quantidade dessa borra e depois misturar com farinha de ossos. Depois colocar ao redor das plantas. É um ótimo adubo.
. CAL. *Do lat. cale, acus, do lat. vulg. hispânico cals, is, por calx, cálcis, ‘pedra calcaria’.+ Substancia branca, grosseiramente granulada, obtida pela calcinação do carbonato de cálcio e usada em argamassas, na indústria cerâmica e farmacêutica, na clarificação e desodorização de óleos [form: CaO] Eu uso o cal vigem e o cal dolamítico. O cal virgem eu uso puro, ou com a cinza ao redor dos caules ou os dois juntos para pulverizar, dito acima. E o cal dolamítico eu uso lançado ao solo depois da colheita e espero um tempo, para poder plantar outra vez. O óxido de cálcio (conhecido
como cal) é uma das substâncias importantes para a indústria, sendo obtida por decomposição térmica de calcário (900 ºC). Também chamada de cal viva ou cal virgem, é um composto sólido branco. Normalmente utilizada na indústria da construção civil para elaboração das argamassas com que se erguem às paredes e muros e também na pintura, a cal também tem emprego na industria cerâmica, siderúrgicas (obtendo do ferro) e farmacêutica como agente branqueador ou desodorizador. O óxido de cálcio é usado para produzir hidróxido de cálcio, na agricultura para o controle de acidez dos solos, e na metalurgia extrativa para produzir escória contendo as impurezas (especialmente areia) presentes nos minérios de metais. Obtenção, calcário, depois de extraído, selecionado e moído, é submetido a elevadas temperaturas em fornos industriais num processo conhecido como calcinação, que dá origem ao Cão (oxido de cálcio: cal) e CO2 (gás carbônico), a equação química dessa calcinação fica assim: CaCo3 + Calor + Cão + CO2. Adubar consiste em corrigir as deficiências naturais do solo em algum nutriente importante para o crescimento das plantas ou para repor os nutrientes removidos pelas colheitas. A necessidade de suplementação dos nutrientes do solo no cultivo de hortaliças é obrigatória, e a falta dela está diretamente relacionada ao ataque de pragas e doenças. Aplica-se o cal dolamítico com os objetivos de elevar os teores de cálcio e magnésio no solo da horta. Receita. Fazer uma pasta de cal e pincelar sobre o tronco. Com isto evita-se a subida de formigas e ajuda controlar a barba das frutíferas. Cal virgem contra Ácaros. Os ácaros são organismos minúsculos que lembram pequenas aranhas. Receita Polvilhe as plantas atacadas com cal virgem ou limpe esguichando. Receita: Para o combate a lagartas e vaquinhas dos melões. Preparo e aplicação: Testar nas condições locais a seguinte fórmula: 0,5 copo de cinza de madeira, 0,5 copo de cal virgem e 4 litros de água. A cinza deve ser colocada antes em água, deixando repousar pelo menos 24 horas, coada, misturada com a cal virgem hidratada e pulverizada. Para o preparo de maiores quantidades de calda, pode ser preparado: 1 kg. de cinza de madeira + 1 kg de cal e 100 litros de água. A adição de soro de leite (1 a 2%) na mistura de cinza com água pode favorecer o seu efeito no combate contra pragas e moléstias.
CALÊNDULA como inseticida. Calendula officinalis, conhecida como calêndula ou margarida é uma planta do gênero Calendula. Era usada na Grécia, Roma, Arábia e Índia antigas como planta medicinal bem como corante têxtil, corante alimentar e em cosméticos. As folhas e pétalas da calêndula são comestíveis, sendo as pétalas adicionadas aos pratos como guarnição em substituição do açafrão. As folhas podem ser doces mas são geralmente amargas, e podem ser usadas em saladas. Trata-se de uma planta bastante cultivada e cresce facilmente em locais soalheiros na maioria dos solos. Pertencente à mesma família das margaridas, Asteraceae Compositae, a calêndula (Calendula officinalis) é originária da Europa meridional e se relaciona intimamente com o sol. Curiosamente, essa flor abre suas pétalas assim que o sol nasce e as fecha na hora em que ele se
vai. Aliás, seu nome é derivado de uma palavra latina - Calendae - que significa "primeiro dia de cada mês", de onde se derivou também a palavra calendário (que, sabe-se, é baseado no ciculo solar). No Brasil, a calêndula adaptou-se facilmente, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Hoje, ela é cultivada tanto para fins ornamentais como para a fabricação de medicamentos e cosméticos. A flor, de coloração amarelo-alaranjada, caracteriza-se pelo inegável perfume e as folhas são macias e aveludadas. Planta anual, a calêndula pode atingir até 50 cm de altura e apresenta caules ramificados em duas hastes. As folhas inferiores são espatuladas e as caulinares são lanceoladas e alternadas. Atualmente, as flores cultivadas sem agrotóxicos ou aditivos químicos são comercializadas para consumo em saladas ou acompanhando outros pratos. Popularmente, ela é conhecida como mal-me-quer e é muito parecida com a margarida, só que tem um perfume característico que a identifica: o nome desta flor é calêndula. Calendula officinalis é usada no tratamento de problemas de pele e da dor, como bactericida, antisséptico e anti-inflamatório. As pétalas e o pólen contêm ésteres triterpenoides (antiinflamatório) e os carotenoides flavoxantina e auroxantina (antioxidantes e origem da coloração amarelo-laranja). As folhas e os caules contêm outros carotenoides, sobretudo luteína (80%) e zeaxantina (5%) e beta-caroteno. Os extratos da planta são também muito usados em cosméticos, presumivelmente devido à presença de compostos como saponinas, resinas e óleos essenciais. A Calendula officinalis é uma planta que, desde 2009, foi reconhecida pelo Ministério da Saúde do Brasil como possuidora de propriedades fitoterápicas. Além disso, a calêndula está presente na fórmula de alguns shampoos para cabelos claros, pois sabe-se que o extrato dessa planta contém, assim como a camomila e a macela, um pigmento amarelo responsável por acentuar a cor dos cabelos de tons castanho claro a louro dando-lhes reflexos dourados de forma natural e gradual. As flores da calêndula (Calendula officinalis) têm ótima ação inseticida. Receita. Coloque as flores em um recipiente de vidro despejando água fervente sobre elas. Tampe o recipiente e deixe a infusão descansar por cerca de cinco minutos. Pulverize a infusão fria sobre as plantas.
CAMOMILA. A camomila-vulgar, camomila ou camomila-alemã (Matricaria recutita) é uma planta da família Asteraceae. É uma planta com uso medicinal, cosmético, alimentar e em outras áreas. Sua origem mais provável é a Europa e América do Norte, onde é muito comum nos jardins públicos. Sendo que as partes mais usadas são as flores e as folhas.
Surpreende por suas utilidades: além de ornamental, produz um chá calmante e digestivo, suaviza a pele e embeleza os cabelos. Trata-se de uma das ervas mais antigas que a humanidade já utilizou. O intenso aroma despertou o interesse pela planta e antigos pesquisadores, atraídos pelo doce perfume, acabaram por descobrir várias das propriedades que tornaram a camomila tão famosa. Os antigos egípcios tratavam uma doença semelhante à malária com o chá de suas flores. Ficou muito conhecido também um tipo de vinho aromatizado com flores de camomila. Na Espanha, por exemplo, esse vinho era usado como digestivo. Como lenda diz que atrai dinheiro se plantada ao redor da casa afasta o olho gordo; simboliza a prosperidade. Pode ser usada das mais diversas formas, caseiro, culinário, Aromaterapia, pois seu óleo essencial é sedativo e anti-fúngico. Bom para queimaduras solares. Efeitos colaterais como toda erva tem certas restrições de uso. Não deve ser utilizada por quem estiver fazendo tratamento radioterápico, pois como tem efeito anti-oxidante, a camomila impede que a radiação destrua as células sadias e as malignas. O seu cultivo é anual. Possui uma haste ereta, e cresce de 25 cm a 50 cm com, folhas delgadas e bem recortadas. Suas flores lembram pequenas margaridas brancas. Planta de clima temperado, se dá bem em locais onde faça um pouco de frio,com sol pleno, solos bem drenados, argiloarenosos e férteis; assegura a saúde das plantas ao redor, convive bem com as couves, cebolas, mentas e repolho. Uso Medicinal. Os egípcios a usavam no tratamento da malária, devido a sua ação antiinflamatória, é indicada para má digestão, cólica uterina, sedativa (infusão flores ou chá da flor de camomila); para queimaduras de sol (ajuda a refrescar a pele e evita o vermelhidão da pele), conjuntivite e olhos cansados (compressas com infusão do preparado das flores). Para criança ajuda combater vermes. Como chá usado diariamente diminui as dores musculares, tensão menstrual, stress e insônia, diarréia, inflamações das vias urinárias; misturado ao chá de hortelã com mel combate gripes e resfriados; banho com sachê de camomila é sedativo e restaurador de forças, e especial para hemorróidas. Na forma de infusão é útil para o fígado, antialérgico, dores de reumatismos, nevralgias; ajuda a purificar o organismo e aliviar a irritação causada pela poluição. Age como sudorífico. Não deve ser utilizada em doentes que tomem medicamentos com varfarina, pois os riscos de hemorragia são aumentados. A camomila exerce papel repelente de insetos e ácaros e torna-se uma excelente companheira para outras plantas.
No jardim e na horta. A camomila Anthemis nobilis (ou macela) produz um efeito curativo nas outras plantas do jardim. É uma excelente cultura para acompanhar as couves e as cebolas melhorando-lhes o desenvolvimento e o sabor. Mas convém cultivar de forma dispersa aproximadamente de 45 em 45 metros. O trigo cultivado com a camomila na proporção de 100:1 cresce mais vigoroso e com espigas mais cheias, em proporções mais intensas torna-se prejudicial em vez de benéfico. Os capítulos da variedade M. matricarioides reduzidos a pó são muitos úteis no combate a vários tipo de traça. A Matricaria camomila é repelente de moscas e mosquitos, a sua eficácia iguala a do pinetro comercial. Uma tisana de Matricaria camomila em aspersão é utilizada contra as pulgas – podendo ser pulverizada na cama dos cães ou gatos ou rechear os seus colchões e almofadas com a planta fresca ou seca – e eficaz contra o emurchecimento das plantas especialmente as de estufa e ainda controlar o apodrecimento devido à humidade. A camomila em pequenas quantidades aumenta a produção de óleo essencial de hortelã-pimenta. Na agricultura biodinâmica fazem-se preparados com camomila que ajudam a vitalizar as outras plantas, estabilizando o azoto e regulando a fermentação do composto. Chá de camomila: Imergir um punhado de flores em água fria por um ou dois dias. Pulverizar as plantas, principalmente as mudas em sementeira. Controla diversas doenças fúngicas. Calda de camomila: 50g de flores de camomila em um litro de água. Deixar de molho por 3 dias, agitando 4 vezes por dia. Coar a mistura e aplicar 3 vezes na semana para evitar doenças fúngicas.
. CAPUCHINHA. Capuchinha repelem insetos. Nome Científico: Tropaeolum majus. Sinonímia: Cardamindum majus, Tropaeolum elatum, Tropaeolum hortense, Tropaeolum hybridum, Tropaeolum pinnatum, Tropaeolum quinquelobum, Trophaeum majus. Nome Popular: Capuchinha, chagas, nastúrcio, agrião-do-méxico, flor-de-sangue, flor-de-chagas, nastúrcio, mastruço, coleária-dos-jardins. Família: Tropaeolaceae. Divisão: Angiospermae. Origem: América do Sul. Ciclo de Vida: Bienal A capuchina é conhecida em diversas culturas, como uma planta multifuncional. Além de ornamental e medicinal, atualmente está muito na moda sua utilização culinária. Suas folhas são bastante arredondas e sem brilho. As flores podem ser simples ou dobradas de coloração amarela, laranja ou vermelha e são muito saborosas. Seu sabor é picante, em saladas frias, sucos e finalização de pratos. A floração ocorre na primavera e verão. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, assim como em maciços e canteiros e não raramente presta-se como forração. Se conduzida em suporte adequado, torna-se uma bela trepadeira. Deve ser cultivada a pleno sol, em solo fértil enriquecido com composto orgânico, com regas periódicas. Multiplica-se por sementes. Medicinal: Indicações: Afecções da pele e anexos, problemas digestivos e pulmonares, escorbuto, insônia. Propriedades: Bactericida, digestiva, expectorante, sedativa, tônica, rica em vitamina C. Partes usadas: Toda planta com excessão da raiz.
Contém: ácido trapaelínico, gliconastriritina, glicoproteína, resinas, muita vit. C e sais; potassa, fosfatos, ferro, nitrogênio, enxofre, iodo. Também o óleo de benzilo de mostarda que atua como antibiótico sobre bactérias, mofo e vírus indesejáveis; ao mastigar uma folha dessa planta desinfetamos a boca e a garganta. Flores e folhas da capuchinha (Tropaeolium majus) repelem insetos como os pulgões. Plante a capuchinha perto de árvores frutíferas e de outras plantas. Capuchinha. Repele nematóides e insetos.
CASCA DE ARROZ. No processamento industrial do arroz, as cascas correspondem a aproximadamente 20% do peso dos resíduos. Essas cascas, quando não são queimadas visando ao aproveitamento energético, são deixadas no meio ambiente, criando problemas de estética, que se agravam quando levadas pelo vento para outras áreas. As cascas de arroz têm baixa densidade e peso específico, além de lenta biodegradação, permanecendo em sua forma original por longos períodos de tempo. Apresentam um alto poder energético, já que contêm quase 80% de seu peso em carbono. Suas cinzas são compostas basicamente de sílica e, portanto, bastante alcalinas. Tanto nas cascas de arroz como em suas cinzas, não existem compostos tóxicos. Entretanto, durante o processo de combustão e gaseificação, formam-se partículas de cinzas que contêm carbono: a fuligem. As cascas de arroz podem ser carbonizadas e usadas como substrato, em canteiros ou recipientes, na germinação de sementes e formação de mudas de vegetais superiores. O substrato de cascas de arroz carbonizadas apresenta as seguintes características físicas e químicas: densidade seca de 150g/l, capacidade de retenção de água de 53,9%, capacidade de troca de cátions de 5,5 meq/dl, pH em água de 7,4, teor de sais solúveis de 0,7 g/l, 0,7% de nitrogênio,0,2% de fósforo e 0,32% de potássio. As cascas de arroz carbonizadas são consideradas um bom substrato para germinação de sementes e enraizamento de estacas por apresentar as seguintes características: permite a penetração e a troca de ar na base das raízes; é suficientemente firme e densa para fixar a semente ou estaca; tem coloração escura e forma sombra na base da estaca; é leve e porosa permitindo boa aeração e drenagem; tem volume constante seja seca ou úmida; é livre de plantas daninhas, nematóides e patógenos; não necessita de tratamento químico para esterilização, em razão de ter sido esterilizada com a carbonização. Para carbonização das cascas de arroz, deve-se construir um "carbonizador" que é composto de um cilindro carbonizador, uma base de encaixe e uma chaminé. Esse cilindro pode ser feito a partir
de tonel de latão com capacidade de 200 litros. Para tanto, deve-se retirar suas bases e fazer cortes (entalhes) em todo seu perímetro. A base de encaixe e a chaminé são feitas com zinco. Para carbonização das cascas de arroz, deve-se escolher um local plano, limpo, próximo à fonte de água e seguir as seguintes etapas: Fazer fogo com lenha ou carvão no piso do local escolhido; Pôr o cilindro carbonizador sobre o fogo e depois colocar a base de encaixe da chaminé sobre o cilindro carbonizador; Colocar as cascas de arroz circundando o cilindro até a altura da base de encaixe da chaminé, de maneira que formem um cone de cascas de arroz; Colocar a chaminé sobre sua base de encaixe, localizada na parte superior do cilindro carbonizador. A partir de então, tem-se que ficar atento à saída do fogo na superfície da camada de cascas de arroz, tendo o cuidado de não deixar formar chamas. Para tanto, o operador, com o uso de uma pá, deverá retirar as cascas da base da camada (próximo ao solo) e colocá-las sobre os locais em chamas (pontos de fogo) da superfície da camada. Quando toda a camada de cascas estiver carbonizada, ou seja, escura como carvão vegetal, o operador deverá colocar mais cascas para continuar a carbonização, ou, com o uso de uma pá, afastar para o lado aquelas já carbonizadas e umedecê-las com água até certificar-se de que não há mais combustão, restando apenas as cascas de arroz carbonizadas. As cascas de arroz, quando queimadas totalmente, transformam-se em cinzas e têm seu volume reduzido em cerca de 20 vezes. Na carbonização, o rendimento é muito superior e, quando bem efetuada, chega-se a 50%, ou seja, o volume reduz-se apenas pela metade. As cascas de arroz carbonizadas podem ser usadas puras ou em mistura com outros substratos para formação de mudas de diversas espécies de plantas florestais, frutíferas, hortícolas e ornamentais. Esse substrato vem sendo utilizado com muito sucesso na propagação vegetativa da pimenta-do-reino, no Estado do Pará. Cobertura com casca de arroz. Utilizada como cobertura morta entre as plantas Controla pulgões e moscas brancas. Da casca do arroz pode-se extrair um produto químico chamado furfural ou furfurol. Com rendimento de até 8,5kg para cada 100kg de casca. Este composto entra na formulação de desinfetantes, inseticidas, herbicidas, servindo também para fabricação de nylon, resinas e borracha sintética.
CAVALINHA. A cavalinha (Equisetum ssp.) constitui o único gênero da família das equisetáceas, descrito por Lineu em 1753. Seu nome é de origem latina, composto por "equi" (cavalo) e "setum" (cauda), ou seja, rabo de cavalo. Esta espécie também é conhecida como milho de cobra, ervacarnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, cana-de-jacaré, erva-canudo, lixa-vegetal, cola-de-cavalo, entre outras. As cavalinhas são plantas vasculares, perfazendo cerca de 16 espécies de plantas do gênero Equisetum. Este gênero é o único na família Equisetaceae, a qual por sua vez é a única família da ordem Equisetales e da classe Equisetopsida (também conhecida como Arthrophyta em livros antigos), embora algumas análises moleculares recentes coloquem este gênero dentro das Pteridophytas, relacionando-as aos Marattiales. Estes dados moleculares, contudo, são ainda ambíguos. Outras classes e ordens de Equisetophyta são conhecidas a partir de informação fóssil, pois eles foram importantes membros da flora durante o período Carbonífero. O gênero é comum nas cidades e está presente em todos continentes exceto Austrália e Antártica. Elas são plantas perenes e herbáceas, secando no inverno (para a maioria das espécies temperadas) ou sempre verde (para algumas espécies tropicais, e a espécie temperada Equisetum hyemale). A maioria delas cresce 0,2 – 1,5 m de altura, embora a E. telmateia possa excepcionalmente alcançar 2,5 m, e a espécie tropical E. giganteum 5 m, e E. myriochaetum 8 m. Nestas plantas, as folhas são muito reduzidas, mostrando-se inicialmente como pequenas inflorescências translúcidas. Os caules são verdes e fotossensíveis, apresentando como características distintas o fato de serem ocos, com juntas e estrias. Considera-se que esta planta tem mais de 300 milhões de anos sendo assim, comparativamente, uma das formas de vida vegetal mais antigas do mundo. Agricultura. Colocar de molho uma mão cheia de plantas inteiras cortadas em pedaços durante 4 ou 5 horas. Depois ferver durante 10 a 15 minutos, deixar arrefecer e pulverizar plantas com sinais de fungos pulverolentos e pessegueiros com emolamento da folha. Controla o míldio nas roseiras, hortícolas, uvas e fruteiras de caroço, fortalecendo as células das plantas tratadas. Pode ainda utilizar-se este preparado na rega ou adicioná-lo à pilha do composto. Precauções. Não deve utilizar-se a cavalinha dos campos durante mais de seis semanas, a não ser sob vigilância profissional, pois a planta pode causar irritação do aparelho digestivo. A variedade Equisetum palustre, uma planta de maior aspecto, contém alcalóides ligeiramente tóxicos. Chá de Cavalinha (Equisetum arvense ou E. giganteum) Indicação: é muito indicada e empregada na horticultura orgânica para aumentar a resistência das plantas contra insetos nocivos em geral. Preparo e aplicação. ingredientes: 100 gramas de cavalinha seca ou 300 gramas de planta verde; 10 litros de água para maceração e 90 litros de água para diluição. Preparo: ferver as folhas de cavalinha em 10 litros de água por 20 minutos. Diluir a calda resultante em 90 litros de água. Aplicação: regar ou pulverizar as plantas, alternando com a u rtiga. Fonte: Geraldo Deffune, 1992.
Solução de Cavalinha. 100 gramas de cavalinha (fresca ou desidratada); 1 litro de água; 4 litros de água para diluição. Pique a cavalinha e misture à água, leve ao fogo baixo e após a fervura deixe por mais 5 minutos. Espere esfriar e coe, adicione a água de diluição e aplique sobre as plantas e o solo. Indicada contra doenças fúngicas, fonte de cálcio e como alcalinizante.
CEBOLA controla insetos. A cebola (Allium cepa) controla lagartas em beterrabas, broca e ferrugens em plantas, também combate pulgões. Cebola é o nome popular da planta cujo nome científico é Allium cepa, Lineu. Em sistemas taxonómicos mais antigos, pertencia à família das Liliáceas e subfamília das Alioídeas - taxonomistas mais recentes incluem-na na família das Alliaceae. O termo refere-se, também ao seu bolbo (bulbo, no Brasil) constituído por folhas escamiformes, em camadas. As suas flores estão dispostas em umbela. As plantas jovens, com o bolbo pouco desenvolvido e sem flor, são chamadas também de cebolo. A cebola teve origem no centro da Ásia, e caminhando para o ocidente, atingiu a Persia de onde se irradiou para a África e por todo continente europeu. Daí, foi trazida para as Americas, pelos seus primeiros colonizadores. No Brasil a introdução da cebola se deu principalmente através do Rio Grande do Sul, se espalhando por todo o país. Receita. Corte a cebola em fatias ou bata no liquidificador com água. Adicione meio litro de água. Borrife a mistura sobre as plantas 2 vezes ao dia num intervalo de 5 dias. Plante cebola perto da planta lantana ou cambará para repelir brocas. Outra receita. 1kg de cebola picado em 10 litros de água. Deixar curtir por 10 dias. Colocar 1 litro em 3 litros de água e aplicar. Age como repelente a insetos, pulgões, lagartas, vaquinha e etc.
CEBOLINHA. Allium schoenoprasum, conhecido popularmente como cebolinho, cebolinhafrancesa ou simplesmente cebolinha, no Brasil, é uma planta originária da Europa. É uma planta vivaz que se desenvolve em tufos muito densos. Apresenta folhas verde escuras, roliças, que atingem no máximo 30 cm de altura. Em Junho cobrem-se de flores rosa-pálido semelhantes a pompons. Estas flores devem ser imediatamente retiradas para que as novas folhas possam rebentar. As folhas frescas têm um agradável e suave sabor a cebola, sendo especialmente utilizadas cruas em saladas, em pastas de queijo fresco e também em pratos de ovos e queijo. O cebolinho é também muito apreciado no molho tártaro. É muitas vezes confundido com o Allium fistulosum, também chamado de cebolinha, que é uma planta de origem asiática muito utilizada na cozinha do extremo Oriente. Benefícios: contém ferro. Contém vitaminas, principalmente A e C. Seu nome deriva do latim cepa (cebola). Existem registros da existência da cebolinha na China há mais de quatro mil anos, onde era conhecida como a "pérola entre as verduras". Dizia-se na China que quanto mais forte o aroma e o
sabor da cebolinha, maior seu poder de cura. Trazida do Oriente por Marco Polo, rapidamente tornou-se indispensável no uso culinário do Ocidente. A cebolinha, tanto crua como cozida, é muito usada nas cozinhas chinesa e ocidental. É indispensável no preparo de saladas, sanduíches, sopas e omeletes. Dá sabor especial em manteigas, queijos cremosos e patês. Pode decorar pratos prontos antes de serem servidos. Contendo ferro e vitaminas diversas, principalmente A e C, a cebolinha é estimulante do apetite, além de auxiliar a digestão. Ajuda no combate à gripe, e nas doenças das vias respiratórias. A cebolinha é uma planta condimentar semelhante à cebola, mas não desenvolve bulbo. Pertence à família Alliaceae. Duas espécies são cultivadas: A. fistulosum (cebolinha verde ou comum) e A schoenoprasum (cebolinha-de-folhas-finas ou galega). A cebolinha verde é natural do Oriente ou da Sibéria, possui folhas numerosas, fistulosas, com comprimento variando de 25 a 35cm e cor verde mais clara do que a galega. A cebolinha galega é originária da Europa e seu sabor é semelhante ao da cebola. As plantas formam tufos bem fechados com folhas numerosas, finas e cor verde-escura. Produz, na base da haste, um engrossamento semelhante a bulbos ovais. As partes usadas são as longas folhas em forma de tubos, utilizadas normalmente fresca pois seu aroma se perde no processo de secagem e fica bastante reduzido quando são liofilizadas. Podem ser conservadas congeladas para preservar seu aroma. As cebolinhas picadas são freqüentemente acrescentadas a sopas, caldos vegetais e vários molhos, especialmente aqueles à base de ovos ou iogurte. Ferver, fritar ou assar as ervas destrói seu aroma. Apesar de serem usadas sozinhas na maior parte das vezes, podem ser combinadas a cerefólio, estragão e salsa com resultados interessantes, podendo temperar pratos frios e quentes como saladas, ovos mexidos, omeletes, peixes e aves. Outra combinação interessante é relacionada a queijos, principalmente do tipo cottage. Receita. Chá de Cebolinha. Derramar água fervendo sobre as folhas de cebolinha fresca e deixar em infusão por 15 minutos. Diluir 1 litro para 2 litros de água e pulverizar toda a planta. Controla: sarna, principalmente da macieira.
CERVEJA. A cerveja (do gaélico cerevisia) é uma bebida produzida a partir da fermentação de cereais, principalmente a cevada maltada, e acredita-se que tenha sido uma das primeiras bebidas alcoólicas a serem desenvolvidas pelo ser humano. As lagers (em especial ás claras) são provavelmente, o tipo mais comum de cerveja consumida. Elas são originárias da Europa Central (provavelmente da atual Alemanha), tirando seu nome da palavra germânica lagern ("armazenar"). De baixa fermentação, são tradicionalmente armazenadas em baixa temperatura por semanas ou meses, clareando, amadurecendo e ganhando maior quantidade de dióxido de carbono. Atualmente, com o aperfeiçoamento do controle de fermentação, muitas cervejarias de lagers usam períodos consideravelmente menores para armazenamento a frio (de 1 a 3 semanas). Embora existam muitos estilos de lagers, a maioria
delas é clara na cor, com alto teor de gás carbônico, de sabor moderadamente amargo e conteúdo alcoólico entre 3-6% por amostra. Receita. A cerveja atrai lesmas. Fazer armadilhas com latas de azeite, tirando a tampa e enterrando-as a com abertura no nível do solo. Colocar um pouco de cerveja misturada com sal. As lesmas caem na lata atraídas pela cerveja e morrem desidratadas pelo sal.
CHUCHU. O chuchuzeiro - Sechium edule, Schawrtz, Dicotyledonae,Cucurbitaceae também conhecido como caxixe, é originário, provavelmente, da América Central (México) e cultivado em países de clima. O chuchuzeiro é planta trepadeira que pode produzir por vários anos; possui ramas longas com até 15m de comprimento onde apresentam gavinhas para sustentação no lugar onde trepa; das ramas saem folhas numerosas com formato de coração. As flores são amareladas e separadas em femininas e masculinas, distintas na mesma planta; a fecundação da flor é totalmente dependente da polinização de abelhas silvestes. O fruto- chuchu - é suculento com forma alongada, cor branco-creme, verde-claro ou verde-escuro, liso ou enrugado, com ou sem espinhos. Receita de Atração. As receitas de atração visam atrair as pragas para o ponto de atração com posterior eliminação mecânica. (Indicado para Lesmas e Caracois). Ingredientes. Chuchu, Sal. Modo de Preparo: Coloque os pedaços de chuchu dentro de latas rasas, como as de azeite cortadas ao meio, adicionando-se sal. Esta mistura é bastante atrativa a estas pragas. Lesmas e Caracóis: As lesmas são moluscos que apresentam corpo mole, achatado, de coloração parda clara, preferem locais úmidos e frios, e comem as folhas das plantas à noite em dias chuvosos. Já os caracóis são moluscos dotados de pequenas conchas espiraladas, têm atividades diurnas e preferem atacar folhas tenras. Para combater podemos colocar pedaços de chuchu, nabo ou abóbora no canteiro durante à tarde para atraí-los, depois é só realizar a catação manual pela manhã seguinte. Podemos colocar no vaso ou em volta dos canteiros uma faixa de cal ou de cinza para afastá-los, ou então colocar estopas umedecidas sobre os canteiros, os moluscos irão se acomodar na parte de baixo, então é só retirar e exterminá-los. Podemos usar também uma solução de cerveja com água açucarada, é só colocá-las em tampas de latas rasas e deixar durante a noite nos canteiros e vasos, isso também irá atrair esses moluscos. O chuchu é um atrativo de lesmas e nematóides. Preparado com chuchu - manejo de lesmas e caracóis. Modo de preparar: colocar dentro de latas rasas, como as de azeite, pedaços de chuchu cortados ao meio e adicionar sal. Essa mistura é bastante atrativa para essas pragas e possibilita posteriormente, a eliminação e destruição destas pragas com sal.
CINAMOMO. O Cinamomo ou amargoseira, entre outros nomes vulgares, cujo nome científico é Melia azedarach, é uma árvore nativa do oriente (da Ásia até a Austrália) e subespontânea na América, Mediterrâneo e África. Chega a atingir os 20 metros de altura. A sua madeira é apreciada, de cor esbranquiçada, rósea ou avermelhada, com veios castanhos. É muito cultivada como árvore ornamental. As suas flores são aromáticas. Tem folhagem caduca, composta por folhas, usadas para fins medicinais, biimparinpinuladas (folhas compostas, que se subdividem em pequenos conjuntos emparelhados com um número ímpar de folíolos). Embora seus frutos sejam apreciados por pássaros, eles são tóxicos para humanos e suínos. Esta espécie, exótica no Brasil, tem características invasoras em diversos biomas, especialmente em áreas ciliares. Cinamomo contra gafanhotos e pulgões. As folhas do Cinamomo (Melia azedarach) são inseticidas contra gafanhotos e seus frutos combatem pulgões. Receita. Deixe as folhas de molho em água fervente por cerca de 10 minutos e, em seguida, pulverize. No caso de utilização dos frutos, corte-os e deixe de molho em uma solução com 50% de água e 50% de álcool durante 24 horas. Coe e pulverize em seguida. Cinamomo (Melia azedorach L., família Meliaceae). O chá das folhas e o extraído acetônicoalcoólico dos frutos (ambos na dosagem média de 200 gramas para um volume final de 20 litros para pulverização) são inseticidas. Os frutos devem ser moídos e seu pó pode ser usado na conservação de grãos armazenados. Observação: É uma árvore ornamental comum no sul do Brasil, de origem asiática.
CINZA DE MADEIRA. CINZA – *Do lat. Vulg. Cinisia, lat. cinis, eris, ‘cinza.’+ Alguns tipos de adubo orgânico fornecem nutrientes específicos, por exemplo, cinzas de madeira são ricas em potássio, cálcio, magnésio, sódio, fósforo e microelementos. Considerando que a cinza é o resultado mineral da matéria vegetal queimada, ou seja oxidada na queima, onde se removeram os elementos orgânicos, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e carbono. Sendo que estes elementos ficam presentes nas cinzas vegetais nas proporções originais em que ocorriam no tecido vegetal queimado. Uso a cinza das pequenas queimadas que faço na roça, de folhas, resto das plantas já colhidas junto tudo e coloco fogo, depois misturo partes da cinza, da terra e adubo de galinha. Ensinei e mostrei fotos, veja Fim de semana na roça II. Uso também o cal, junto com a cinza ou separado. Coloco um copo de cinza e copo de cal. Só que a cinza eu deixo de molho em um pouco de água por 24hs, depois passo na peneira separados com a água e coloco em uma bomba costal de 20lt e pulverizo, serve pra tudo: fertilizante para combater alguma doença, alguns insetos e etc. Como uso ao redor de cada planta contando do caule uns dois palmos, formando um círculo. Uma dica para a utilização da cinza vegetal como fertilizante orgânico, que pode contribuir para a otimização do crescimento das plantas e reduzir os custos do cultivo, pois a cinza tem como característica possuir altos teores de matéria orgânica total, fósforo e cálcio, como informa Beatriz Masotti, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Quanto a cinza vegetal este é um resíduo proveniente da queima da madeira que dependendo de sua origem pode apresentar elevados teores de K,P,Ca e Mg, que podem ser
utilizado como suplemento nutricional dependendo do balanço nutricional apresentado pelo solo e das exigências da cultura (VOUNDINKANA E VERLOO, 1998). Aplicação de cinza vegetal em plantios agrícolas apresenta-se como uma importante oportunidade de restituição de parte dos nutrientes removidos pelas culturas. A reciclagem das cinzas reduz a necessidade do uso de fertilizantes comerciais, contribuindo com a redução da acidificação do solo e aumento do suprimento de cálcio (ZIMMERMANN e FREY, 2002). A cinza vegetal tipicamente apresenta valores elevados de pH, concentração de nutrientes tais como P, K, Ca e Mg e micronutrientes essenciais para o crecimento das plantas (ZHANG E NANZYO, 2002; ATERECHERA e MKHABELA, 2002). Pesquisas realizadas, incluindo experimentos em casa de vegetação e em condições de campo, têm demonstrado que a reciclagem dos nutrientes contidos na cinza vegetal através da exploração agrícola apresenta grande praticidade, contudo é necessário conhecer a priore a composição química deste resíduo e a dose adequada para cada cultura, evitando-se toxidez nutricional ou carência pelo excesso de alguns nutrientes como Ca e Mg que competem significativamente com outros pelos sítios ativos de absorção. A flexibilidade da utilização da cinza vegetal como fonte de nutriente para as culturas depende da fertilidade do solo, das exigências nutricionais e da origem da cinza. A cinza vegetal apresenta grande potencial para ser usada como neutralizador da acides do solo e como suplemento de nutrientes, principalmente para solos tropicais de baixa fertilidade. Neste sentido esta pesquisa objetivou avaliar os efeitos da aplicação de lodo de esgoto e cinza vegetal no crescimento do algodoeiro, cultivar Rubi. As cinzas possuem geralmente em sua composição teores variáveis de K2O (1,49-5,45%), P205 (0,59-2,0%) e Cão (34,88-51,34%) (Mello, 1930). Compõem-se de substâncias solúveis e insolúveis, figurando, entre as primeiras, os carbonos de potássio e de sódio, sulfatos e fosfatos de potássio; e, entre as insolúveis, os carbonatos e fosfato de “Ca” e “Mg”, além de óxidos de “Fe” e “Mn”. (D’utra, 1920). Receitas. A cinza de madeira é um material rico em potássio, que pode ser testado na mistura com outros produtos naturais, para controle de pragas e até algumas doenças. Para o combate a lagartas e vaquinhas de melões. Testar nas condições locais e seguinte formula: 0,5 copo de cinza de madeira, 05 copo de cal virgem e quatro litros de água. A cinza deve ser colocada antes em água, deixando repousar pelo menos 24 horas, coada, misturada com o cal virgem hidratada e pulverizada. Para o preparo de maiores quantidades de calda, pode ser preparada: 1,0 kg de cinza de madeira + 1,0 kg de cal e 100 litros de água. A adição de soro de leite (1 a 2%) na mistura de cinza com água pode favorecer o seu efeito no combate contra pragas e moléstias. A cinza de madeira é um material rico em potássio, e muito recomendado na literatura mundial para o controle de pragas e doenças dos vegetais, sendo eventualmente aplicada em mistura com outros produtos naturais. Uma das suas utilizações mais populares, contra lagartas e vaquinha dos melões, é a seguinte: meio copo de cinza de madeira, meio copo de cal virgem e quatro litros de água. A cinza deve ser misturada antes com a água, repousando 24 horas, e finalmente acrescentando-se cal virgem, misturando bem e pulverizando em seguida. Cinzas de madeira e de debulho de arroz. Junte as cinzas de debulho de arroz ou madeira queimada (eucalipto e cipreste são as mais eficazes). Salpique as cinza ao redor das plantas jovens.
Continue a salpicar cinzas novas por duas ou três semanas até que as plantas estejam bem estabelecidas. Uma outra alternativa é fazer uma vala com 8 –10cm de largura ao redor do canteiro inteiro e enchê-la com cinzas. Eficaz contra roscas, caracóis, lesmas e mariposas-do-nabo. Tratamento para mudas ou rebentões de plantas Esta é uma receita de fungicida (que previne contra o apodrecimento causado por vários fungos) e nematicida (que previne contra os danos causados pelos nematódeos – criaturas minúsculas, parecidas com vermes, que comem as raízes e os tubérculos). Ela tem sido usada com muito sucesso com rebentões de taioba antes de serem plantados. Qualquer outro tipo de muda também se beneficiaria. Triture juntos: 1 xícara (chávena) de cinzas de madeira. 1 punhado de raízes de gengibre frescas. 1 punhado de dentes de alho. Acrescente um punhado de folhas de mamoeiro e triture novamente com um litro de água. Dilua esta mistura em 5 litros de água e mexa. Mergulhe os rebentões e brotos na solução e deixe o líquido secar lentamente à sombra. Repita o processo pela segunda vez. Plante os rebentões como de costume. Três semanas após o plantio, esta solução pode ser salpicada sobre o solo ao redor das plantas jovens. Casca de arroz e serragem: Usar de preferência em cobertura morta. Também pode ser acrescido ao composto, desde que passe por um processo de decomposição por um período mínimo de seis meses. Cinza de casca de arroz e cinza de madeira: Serve para enriquecer composto e como fonte de potássio e micronutrientes. Mistura de cinza e cal. Dissolver 300 gramas de cal virgem em 10 litros de água e misturar mais 100 gramas de cinzas. Coar e aplicar sobre as plantas por pincelamento ou pulverização durante o inverno, quando as árvores estão em dormência. Controla barbas, líquens e musgos. Cinza e Cal combate lesmas. Caracterizam-se pelo corpo mole e segmentado. Quando se deslocam, deixam para trás um rastro de substância viscosa e brilhante. Receita. Distribua à noite, ao redor das plantas e canteiros, uma faixa de uns 15 cm de largura de pó de cal virgem ou de cinzas de madeira. Use também iscas de pão embebido em leite ou cerveja e coloque-as no pé da planta que precisa de proteção. As lesmas virão até as iscas, simplificando a catação manual. Cinza de Madeira - Controla, além das pragas de grãos armazenados, também pragas da parte aérea das plantas. Para controlar o caruncho do feijão misturam-se 100g de cinza em 100 kg de feijão limpo e seco. Para controle de pulgões e piolhos, deixar a cinza em água durante 1 dia, coar e pulverizar sobre as plantas. Cinzas de madeira - manejo de pulgões, lagarta-rosca e os fungos míldio e sapeco; nutrição. Além de um ótimo adubo rico em potássio, a cinza controla os pulgões dos cítrus (laranja, limão e outras) das hortaliças e de outras espécies. Polvilhada sobre o solo ou incorporada a ele, controla a lagarta-rosca por um período de 10 dias, dependendo do clima. No manejo da doença do sapeco da folha, que ocorre em cebolinha verde, e em sementeiras de
cebola na fase de produção de mudas, aplica-se sobre as plantas, antes que o sereno (orvalho) evapore, 50g/m2 de cinza de madeira. Água de cinza e cal (“fertiprotetor” de plantas): é um produto ecológico obtido pela mistura de água, cinza e cal, recomendado para aumentar a resistência das culturas às pragas, reduzindo a ocorrência de vaquinhas e pulgões e também de doenças. Essa mistura contém expressivos teores de macro (Ca, Mg e K) e micronutrientes, estimulando a resistência às doenças fúngicas e bacterianas. (Fonte: Claro, 2001). Modo de preparar: em um recipiente de alvenaria, plástico ou latão misturar 5kg de cal hidratado e 5kg de cinza peneirada com 100L de água. A mistura deve permanecer em repouso no mínimo por 1 hora antes de ser utilizada. Nesse período, agita-se a mistura no mínimo três a quatro vezes, com madeira ou taquara. Após a última agitação, esperamse 10 a 15 minutos para que ocorra a sedimentação das partículas sólidas. A água de cinza e cal deve ser coada antes do uso, usando-se a peneira do pulverizador. A mistura deve ser filtrada e armazenada em bombonas. No momento de usá-la, basta agitar o conteúdo que irá retomar a cor branco-leitosa. Preferencialmente, no momento de usá-la, pode-se associá-la a um espalhante adesivo (farinha de trigo a 2%). Cuidados na aplicação: evitar aplicar em horários de intenso calor. No verão, aplicar à tardinha ou de manhã cedo, especialmente quando a cinza utilizada for de madeira, pois tem maior concentração de nutrientes e é mais salina e alcalina.
CITRONELLA. Nome Científico: Cymbopogon winterianus. Sinonímia: Cymbopogon nardus, Cymbopogon confertiflorus, Andropogon ampliflorus, Andropogon nardus, Sorghum nardus. Nome Popular: Citronela, capim-citronela, citronela-do-ceilão (C. nardus), cidró-do-Paraguai, citronela-de-java (C. winterianus). Família: Poaceae. Divisão: Angiospermae. Origem: Ceilão, Índia, Java. Ciclo de Vida: Perene. Clima: tropical. Solo: não é muito exigente, mas recomenda-se plantio em solo fértil e úmido. Luminosidade: exige sol pleno, a planta não vai bem à sombra ou meiasombra. Propagação: divisão de touceiras, em qualquer época do ano. Regas: quando não há chuvas, regar 4 vezes por semana. Espaçamento para plantio: 1 metro entre as mudas. Replantio: a cada 3 anos. A citronela é uma planta aromática que ficou bem conhecida por fornecer matériaprima (óleo essencial) para a fabricação de repelentes contra mosquitos e borrachudos. Considerado um ótimo repelente, o óleo da citronela é rico geraniol e citronelal. Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder repelente da planta. A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados. Receita. Uma outra forma de aproveitar o poder repelente da planta é fazer um chá com as folhas da planta e usá-lo para limpar o chão, passar em parapeitos de janelas, etc. Não confundir com o capim-limão. Ainda é muito comum a confusão entre a citronela e o capimlimão (Cymbopogon citratus) – pelo nome científico, já deu para perceber que ambas as plantas pertencem ao mesmo gênero. Embora a aparência seja realmente muito próxima, dá para
diferenciá-las pelo aroma: o capim-limão apresenta um cheiro mais suave, que lembra o limão; enquanto o aroma da citronela é bem intenso.
COENTRO. Coentro contra ácaro e pulgão. Coentro, Coriandro (Coriandrum sativum) é uma planta glabra, da família Apiaceae, de flores róseas ou alvas, pequenas e aromáticas, cujo fruto é diaquônio, e cuja folha, usada como tempero ou condimento, exala odor característico. Nome científico: Coriandrum sativum L. Família: Apiaceae Umbelliferae. Origem: Costa do Mediterrâneo (Sul da Europa Oriente Médio e África do Norte). Características da planta: planta anual, herbácea, com caule cilíndrico, estriado e pouco ramificado, que pode atingir de 0,70 a 1,00m de comprimento. As folhas são de coloração verde-brilhante e apresentam-se em duas formas: as inferiores pinadas e as superiores bipinadas. Exalam um aroma forte e fétido quando esmagadas, lembrando o cheiro exalado por percevejos. Características da flor: as flores, pequenas e de coloração branca ou róseo-violácea, estão dispostas numa inflorescência do tipo umbela. O florescimento ocorre entre a primavera e o verão. História: Os coentros já apareciam mencionados na Bíblia, é uma erva utilizada há muito tempo na Europa e na Ásia, o coentro já era conhecido e utilizado pelos egípcios, não como tempero, mas como planta medicinal (a ele se atribuíam propriedades digestivas, calmantes e, quando usado externamente, para alívio de dores das articulações e reumatismos), além de possuir efeito anafrodisíaco. Na Inglaterra foram introduzidos pelos romanos, que o utilizavam moído com cominhos e vinagre para conservar a carne. Alguns autores afirmam que o seu nome deriva do grego coriandru, que significa percevejo, isto devido ao aroma que os frutos verdes apresentam, que é muito parecido com o dos percevejos. Outros dizem que deriva do termo grego que significa “chinche” e alude ao aroma especial desta planta que para uns é aromático e para outros desagradável. Muitas histórias são contadas sobre o coentro. Comenta-se que na Idade Média as chamadas “bruxas” utilizavam o coentro nas poções chamadas de filtros de amor. Na história de Paracelso dizia-se que o coentro era utilizado juntamente com almíscar, açafrão e incenso para a produção de um perfume muito utilizado nas práticas de magia sexual. Na Holanda os mais velhos que fumavam cachimbo costumavam mastigar alguns frutos de Coentro para retirar o gosto de tabaco da boca. Já na Índia é muito utilizado na culinária tradicional, chegando a fazer parte do famoso curry. Descrição: Planta herbácea, anual, de uns 60 cm de altura, de ciclo curto. O sistema radicular do Coriandro é aprumado e muito ramificado. Tem caule fino, redondo, oco e ramificado. As suas folhas são de cor verde clara. As superiores estão divididas e as inferiores formam numerosos folíolos arredondados ou ovais com lóbulos e longos pecíolos. As flores são brancas ou rosadas, pequenas e aromáticas e agrupam-se em umbelas terminais que possuem entre 3 a 4 raios. O fruto é um esquizocarpo globular, estriado.
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