Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB Departamento de Tecnologia Rural E Animal – It Tecnologia de Processamento de Pescados
Ranicultura Itapetinga Outubro de 2017
Histórico e Situação Atual
A Ranicultura no Brasil teve incio na d!cada de "0# $uando %o& '(rril Harrison trou)e do 'anad* para o nosso pas os pri&eiros "00 ani&ais da esp!cie Rana catesbeiana S+a,# 1-02# popular&ente con+ecida co&o rã.touro/
Atual&ente pode&os dier $ue a rã.touro ! a nica esp!cie utiliada pelos ran*rios co&erciais brasileiros/ la ! a &el+or rã para a criação intensiva e adaptou.se per3eita&ente as nossas condiç4es cli&*ticas/
Segundo dados publicados e& 1555 o Brasil apresenta apro)i&ada&ente 00 ran*rios i&plantados# 18 indstrias de abate e processa&ento 97 co& SI: e SI e - co& processos e& anda&ento;# associaç4es estaduais de ranicultores e < cooperativas/
AS RS
A rã criada co&ercial&ente e& cativeiro no Brasil ! a rã.touro gigante 9Rana catesbeiana;/
ste ani&al de orige& norte a&ericana 3oi introduido e& nosso pas e& 15"8# e 3oi escol+ido pelos criadores devido as suas caractersticas oot!cnicas e econ=&ica/
Principais características:
. R*pido cresci&ento> . Alto n&ero de ovos> . :acilidade de &ane?o> . Adaptação cli&*tica/
As rãs possue& caractersticas biológicas e 3isiológicas be& distintas dos ani&ais co&u&ente criados/
O ciclo de vida co&preende u&a 3ase e)clusiva&ente a$u*tica# onde recebe& o no&e de girinos# e outra terrestre 9rã propria&ente dita;# por!& co& e)tre&a depend@ncia da *gua/
A Rã.touro te& a coloração de pele ! entre verde.claro e cina.escuro/ considerada a " &aior do &undo e& ta&an+o# c+egando aos "0 c& de co&pri&ento e 2#8 Cg/
A rã.touro vive no &*)i&o 1 anos e sua capacidade reprodutiva ! de apro)i&ada&ente 10 anos/
As caractersticas biológicas e 3isiológicas das rãs são relativa&ente di3erentes de outras esp!cies ser de ani&ais co&uns de cativeiro/ Podem também
•
criadas
em outras cativeiro )iste& esp!cies de rãs nativas do Brasil# co&o D
•
Possuem o menor desempenho produtivo
Rã Ei&enta
Rã Fanteiga
Rã %ouro
st*tica e Erodução no Brasil e no Fundo
sti&ativas &ais recentes da 9:AO;# re3erentes ao ano de 2005# &ostra& $ue o Brasil 3igura co&o u& dos &aiores produtores &undiais de rãs# 3icando atr*s so&ente de %ai,an/
Gos lti&os 20 anos# o setor rancola no pas ve& gan+ando espaço e &uitos envolvidos co& o agronegócio ?* descobrira& o nic+o de &ercado/
Ainda sendo descon+ecida da &aioria dos consu&idores# a carne de rã ! apreciada e& diversos restaurantes# principal&ente das regi4es Gordeste e Sudeste do pas/ Al!& do istrito :ederal# os estados co& desta$ue na ranicultura são oi*s# Finas erais# Rio de Janeiro# Santa 'atarina e São Eaulo/
Atual&ente a produção brasileira deve girar e& torno de
Setor de Reprodução constitudo de duas *reas distintasD
Baias de manten$a- as rãs reprodutoras são &antidas con3ortavel&ente durante todo o ano# sendo trans3eridas para as baias de acasala&ento $uando o ranicultor necessita de desovas/
Baias de acasalamento- pode& ser para apenas u& casal de cada ve 9individualiadas;# ou para v*rios casais 9baias coletivas;/ Após a reprodução# a desova ! trans3erida para o setor de girinos# e o casal retorna para a baia de &antença/ Apesar dessa baia ser se&el+ante Ls do setor de recria# seus ele&entos b*sicos estão e& n&ero e di&ens4es proporcionais ao porte dos reprodutores# $ue são alo?ados e& u&a densidade be& in3erior/
Reprodução 9&ac+os e 3@&eas aptos ao acasala&ento;
Setor de reprodu$%o- ! co&posto pela *rea de &antença# co& baias separadas para &ac+os e 3@&eas# $ue nor&al&ente apresenta& peso &!dio e& torno de
&rea de acasalamento- co&posta por pe$uenas piscinas# ta&b!& deno&inadas &ot!is# onde os ani&ais acasala&/ ste !# certa&ente# o setor &ais i&portante de u& ran*rio# pois a partir dele pode.se colocar e& pr*tica todo o plane?a&ento de produção previsto/
Eara as baias de &antença de reprodutores utilie.se &odelos se&i.secos/
A *rea de acasala&ento usa&.se as baias de acasala&ento coletivo co& u& grande n&ero de piscinas para a 3or&ação dos casais9 Reprodução Gatural;
Setor de Girinos
3or&ado por u& con?unto de tan$ues# construidos e& ta&an+o e n&ero proporcional ao porte do e&preendi&ento/ A desova ! depositada e& u&a incubadeira# onde ocorrer* o desenvolvi&ento e&brion*rio at! a sada das larvas# as $uais# decorridos alguns dias# darão orige& aos girinos propria&ente ditos/ Gos tan$ues# os ani&ais vão se desenvolver at! a &eta&or3ose
irinage& 9< 3ases distintas de girinos;
'arva inicial()* +- Inicia.se pela *rea de e&brionage& co&posta por pe$uenos tan$ues ou cai)as dN*gua onde são depositadas as desovas provenientes do setor de reprodução/
Erincipais caractersticas sãoD aus@ncia de u& aparato digestório próprio L absorção de ali&entos e)ógenos# presença de brn$uias e)ternas nas duas laterais do corpo e bolsa vitelnica e)terna 9S%ORR> PSIGR# 1551;/ ),- Após u& perodo de apro)i&ada&ente 8 a 7 dias# $ue pode& variar e& 3unção de te&peratura e lu&inosidade# todo o vitelo ! consu&ido e suas brn$uias se interioria&/
Erincipal caracterstica co&porta&ental a 3re$uente procura por ali&ento no a&biente a$u*tico/ Geste &o&ento do ciclo inicia.se o &ane?o ali&entar# constitudo pelo e&prego da ração e do ali&ento natural# co&posto por plncton# peri3iton# vegetais e &usgos/ O 2 !# então# trans3erido para tan$ues co& di&ens4es &aiores# sendo este local deno&inado de *rea de cresci&ento e desenvolvi&ento larval /
Após alguns dias# o ani&al co&eça a apresentar as pernas na região pró)i&a L inserção da cauda# c+a&ado " /
Surge& os braços# 3or&ados no interior do corpo do ani&al ro&pe& a pele ?* prontos e deter&ina& a 3ase c+a&ada de < ou cl&a) &eta&ór3ico/
sta lti&a 3ase pode durar# e& &!dia# at! 10 dias e só ter&ina $uando a cauda ! total&ente absorvida pelo ani&al/ stes ani&ais e& cl&a) &eta&ór3ico são separados nu&a *rea# co&u&ente deno&inada pelos ranicultores de *rea de &eta&or3ose /
Setor de Recria
ssas baias deste setor consiste& de abrigos# coc+os e piscinas dispostos linear&ente e ade$uados ao ta&an+o dos ani&ais/
Baias de recria inicial - Recebe& os i&agos após a &eta&or3ose# oriundos ou não de u&a &es&a desova/ Quando as rãs alo?adas nessas baias alcança& de "0 a
Eviscera$%o e Decapita$%o – re&oção dos órgãos por inteiro 9evisceração; / Após isto# re&ove.se a cabeça do ani&al 9decapitação;>
1orte de E2tremidades e Toalete U 'orte dos p!s e as &ãos dos ani&ais e re&ove.se todo e $ual$uer co*gulo de sangue presente na carcaça>
Pr3-res#riamento e Em/alagem Prim4ria U as carcaças# após a li&pea# são acondicionadas e& bande?as pl*sticas ou &et*licas# e cobertas por gelo pot*vel# at! $ue se?a& e&baladas e& 3il&es pl*sticos de ET'# individual&ente>
tapas do Erocessa&ento
1ongelamento R4pido e Em/alagem Secund4ria – após o revesti&ento e& ET'# as carcaças são nova&ente e&baladas 21 e segue& para os tneis de congela&ento co& ventilação 3orçada# $ue pro&ove& o congela&ento r*pido das &es&as/ O te&po para $ue o congela&ento da parte &a is nti&a da carcaça atin?a valores &enores ou iguais a .28' pode variar e& 3unção da te&peratura e da estrutura dos e$uipa&entos usados# &as geral&ente não supera tr@s +oras>
Estocagem e E2pedi$%o – neste setor do entreposto os produtos são estocados a# pelo &enos# .1-' e e& seguida são e)pedidos para seus locais de co&ercialiação/
'o&ercialiação
A Rã pode ser aproveitada por inteiro# desde sua carne# pele e at! &es&o as vsceras/ Eor ter u& &ercado espec3ico# os restaurantes so3isticados são os &aiores consu&idores# dessa 3or&a ! vendida co&o carne nobre/O valor de co&ercialiação ! alto# e a de&anda consegue ser &aior do $ue a sua produção/
J* na e)portação# os pedidos estrangeiros são espec3icos de rãs brasileiras# &as por conta do volu&e alto de pedidos# e poucos produtores# a de&anda acaba não sendo atendidos por co&pleto# e assi& os outros pases acaba& pagando &ais caro pela carne para ter acesso &ais 3*cil e r*pidoV
O preço da rã abatida ! de RW "8 o $uilo# &as o preço no &ercado pode c+egar a RW 0/ O grande proble&a ! o $ue preço est* &uito associado L ração $ue não encontra co& $ualidade disponvel no &ercado/
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