R3_CIRURGICA

July 5, 2018 | Author: joseaugustorojas9414 | Category: Cancer, Colorectal Cancer, Crohn's Disease, Medicine, Clinical Medicine
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surgery questions...

Description

SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA  FOLHA DE ROSTO

APRESENTAÇÃO

O livro SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Cirúrgica é uma coletânea de provas de Residência Médica com pré-requisito em Clínica Cirúrgica, que resultou de uma criteriosa seleção que considerou as questões mais relevantes de cada insttuição para serem comentadas por especialistas, mestres, doutores e pós-doutores de centros médicos que são referências em todo o país. O volume, com o obje tvo de possibilitar ao candidato a avaliação dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso e a adaptação ao formato da prova de cada ins ttuição, contém mais de 4.000 questões – das quais 1.000 são comentadas – em 84 provas na íntegra e faz parte da Coleção SIC, composta ainda por mais 7 livros: SIC Resumão R3 Clínica Cirúrgica, SIC Provas na Íntegra e Questões Comentadas R3 Clínica Médica, SIC Resumão R3 Clínica Médica, SIC Provas na Íntegra Brasil, SIC Provas na Íntegra São Paulo e Rio de Janeiro, SIC Questões Comentadas e SIC Resumão, que abrangem os temas mais comumente cobrados em provas de Residência Médica. Com tudo isso, esperamos contribuir para garantr não só a sua vaga na Residência Médica, mas também uma sólida formação e uma próspera carreira.

Direção Medcel   A medicina evoluiu, sua preparação para para residência médica também.

ASSESSORIA DIDÁTICA

André Ribeiro Morrone

da Universidade de Joinville (Univille). Research - Fellow -

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de

Long Island Jewish Hospital  - Nova York.

São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral pelo HC-FMUSP e pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Especialis-

Fábio Carvalheiro

ta em Cirurgia Pediátrica pelo Insttuto da Criança do HC-

Graduado pela Faculdade de Medicina da Pon tf cia Uni-

-FMUSP e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Pediátrica.

versidade Católica de São Paulo (PUC). Cirurgião Oncológi-

Ex-Preceptor do Serviço de Cirurgia Pediátrica do Ins ttuto

co pelo Insttuto do Câncer Dr. Arnaldo Vieira de Carvalho

da Criança do HC-FMUSP. Bacharel em Direito pela Faculda-

(IAVC) e Cirurgião Geral pela Santa Casa de São Paulo.

de de Direito da USP. Fabio Del Claro Eduardo Bertolli

Graduado pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Graduado pela Faculdade de Medicina da Pon tf cia Univer-

Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Plástca pela

sidade Católica de São Paulo (PUC). Especialista em Cirurgia

FMABC, onde é pós-graduado em Microcirurgia, assistente

Geral pela PUC. Especialista em Cirurgia Oncológica pelo

da Disciplina de Cirurgia Plástca e médico responsável pelo

Hospital do Câncer A. C. Camargo, onde atua como médico

Departamento de Microcirurgia. Título de especialista pela

ttular do Serviço de Emergência e do Núcleo de Câncer de

Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástca.

Pele e Dermatologia. Membro Adjunto do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Instrutor de ATLS pelo Núcleo da Santa Casa de São Paulo. Título de especialista em Cancerologia Cirúrgica pela Sociedade Brasileira de Cancerologia.

Gustavo Merheb Petrus Graduado em medicina pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia do Joelho e Artroscopia pela Santa Casa de Mise-

Eric Thuler

ricórdia de São Paulo. Membro da Sociedade Brasileira de

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São

Ortopedia e Traumatologia e médico assistente de Ortope-

Paulo de Ribeirão Preto (FMUSP-RP). Especialista em Otorri-

dia da Santa Casa de Misericórdia de Curi tba.

nolaringologia pelo HC-FMUSP-RP. Título de especialista pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL).

José Américo Bacchi Hora Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade

Ernesto Reggio

Federal de Pernambuco (UFPE). Especialista em Cirurgia

Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de

Geral e Cirurgia do Aparelho Diges tvo pelo Hospital das

São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral e Urolo-

Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São

gia e Mestre em Urologia pelo HC-FMUSP, onde foi precep-

Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptor da disciplina de Co-

tor na Divisão de Clínica Urológica. Professor colaborador

loproctologia.

 w 

Luciana Ragazzo Graduada pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC). Especialista em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP), onde foi preceptora da disciplina de Cirurgia Vascular. Marcelo Simas de Lima Graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especialista em Cirurgia Geral, Cirurgia do Aparelho Diges tvo e Endoscopia Diges tva pelo HC-FMUSP. Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestva e da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestva. Rodney Smith Doutor em Cirurgia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Especialista em Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP). Rodrigo Olívio Sabbion Graduado pela Faculdade de Medicina de Catanduva (FAMECA). Especialista em Cirurgia Geral pela FAMECA e em Cirurgia Torácica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP). Médico assistente da FAMECA e cirurgião torácico dos Hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês.

 w 

ÍNDICE

SUDESTE 1 - 2010 – FMUSP - Faculdade de Medicina da USP ............................... ................................... ............. 13 2 - 2012 – FMUSP-RP - Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto ............................... .............. 21 3 - 2010 – UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo................................. .................................. .... 31 4 - 2012 – UNICAMP - Universidade de Campinas ................................. .................................. .............. 37 5 - 2011 – UNICAMP - Universidade de Campinas ................................. .................................. .............. 47 6 - 2010 – UNICAMP - Universidade de Campinas ................................. .................................. .............. 57 7 - 2012 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo.............................. .................................. ..... 63 8 - 2010 – SUS-SP - Sistema Único de Saúde de São Paulo.............................. .................................. ..... 73 9 - 2009 – HSPM-SP - Hospital do Servidor Público Municipal ............................... ................................ 81 10 - 2008 – HSPM-SP - Hospital do Servidor Público Municipal ................................... .......................... 89 11 - 2012 – ISCMSP - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo...................................... 97 12 - 2009 – HOSPITAL ALBERT EINSTEIN................................... .................................. .......................... 107 13 - 2012 – UNITAU - Universidade de Taubaté.................................................. ................................. . 111 14 - 2011 – UNITAU - Universidade de Taubaté.................................................. ................................. . 119 15 - 2011 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro............................. ................................... .. 127 16 - 2010 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro............................. ................................... .. 135 17 - 2009 – UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro............................. ................................... .. 139 18 - 2012 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro............................... ............................... 145 19 - 2011 – UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro............................... ............................... 161 20 - 2011 – SES-RJ/INCA/FIOCRUZ - CEPUERJ - Centro de Produção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro .............................. .................................. ................................... 167 21 - 2012 – UFF – Universidade Federal Fluminense .............................................. ............................. 179 22 - 2011 – UFF – Universidade Federal Fluminense .............................................. ............................. 191 23 - 2010 – UFF – Universidade Federal Fluminense .............................................. ............................. 203 24 - 2012 – HNMD - Hospital Naval Marcílio Dias ............................. ................................... ................ 211 25 - 2010 – INCA-RJ - Insttuto Nacional do Câncer................................ ................................... ........... 217 26 - 2009 – INCA-RJ - Insttuto Nacional do Câncer................................ ................................... ........... 221 27 - 2012 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro .................................. ........... 225 28 - 2011 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro .................................. ........... 235 29 - 2010 – UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro .................................. ........... 245 30 - 2009 – UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora .................................. ................................... . 251 SUL 31 - 2012 – UFPR - Universidade Federal do Paraná .......................................................... .................. 257 32 - 2011 – UFPR - Universidade Federal do Paraná .......................................................... .................. 265 33 - 2010 – UFPR - Universidade Federal do Paraná .......................................................... .................. 273 34 - 2012 – PUC-PR - Pontf cia Universidade Católica do Paraná ................................... ..................... 279 35 - 2011 – PUC-PR - Pontf cia Universidade Católica do Paraná ................................... ..................... 289 36 - 2010 – PUC-PR - Pontf cia Universidade Católica do Paraná ................................... ..................... 299 37 - 2010 – AMP - Associação Médica do Paraná............................. ................................... ................. 307 38 - 2009 – AMP - Associação Médica do Paraná............................. ................................... ................. 313 39 - 2012 – UEL - Universidade Estadual de Londrina .................................. .................................. ...... 319 40 - 2011 – UEL - Universidade Estadual de Londrina .................................. .................................. ...... 331 41 - 2010 – HUEC - Hospital Universitário Evangélico de Curitba .................................. ...................... 341

42 - 2012 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.............................. ................................... 347 43 - 2011 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.............................. ................................... 355 44 - 2010 – UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina.............................. ................................... 363 45 - 2012 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................ ................ 367 46 - 2011 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................ ................ 377 47 - 2010 – SES-SC - Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina................................ ................ 385 48 - 2012 – FURB - Universidade Regional de Blumenau ................................... .................................. 391 49 - 2012 – PUC-RS - Pon tf cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ............................. .......... 401 50 - 2011 – PUC-RS - Pon tf cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ............................. .......... 411 51 - 2009 – PUC-RS - Pon tf cia Universidade Católica do Rio Grande do Sul ............................. .......... 419 CENTRO-OESTE 52 - 2011 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul .............................. ......................... 427 53 - 2010 – UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul .............................. ......................... 437 54 - 2012 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................. ................ 443 55 - 2011 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................. ................ 447 56 - 2010 – SES-DF - Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal .............................. ................ 451 57 - 2012 – HFA - Hospital das Forças Armadas do Distrito Federal .................................. ................... 455 58 - 2011 – HFA - Hospital das Forças Armadas do Distrito Federal .................................. ................... 465 59 - 2011 – UNB - Universidade de Brasília .............................. ................................... ......................... 473 60 - 2010 – UNB - Universidade de Brasília .............................. ................................... ......................... 477 61 - 2009 – UNB - Universidade de Brasília .............................. ................................... ......................... 481 62 - 2012 – UFG - Universidade Federal de Goiás .............................. ................................... ............... 483 63 - 2011 – UFG - Universidade Federal de Goiás .............................. ................................... ............... 493 64 - 2009 – UFG - Universidade Federal de Goiás .............................. ................................... ............... 503 65 - 2012 – SCMG - Santa Casa de Misericórdia de Goiânia............................... .................................. 509 NORDESTE 66 - 2004 – SUS-BA - Sistema Único de Saúde da Bahia.............................. ................................... ...... 519 67 - 2012 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ....................................... ........... 525 68 - 2011 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ....................................... ........... 533 69 - 2010 – SES-PE - Secretaria de Estado da Saúde de Pernambuco ....................................... ........... 539 70 - 2012 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ................................................. .................. 545 71 - 2011 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ................................................. .................. 553 72 - 2010 – UFPE - Universidade Federal de Pernambuco ................................................. .................. 561 73 - 2012 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte .................................. .................... 567 74 - 2011 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte .................................. .................... 575 75 - 2010 – UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte .................................. .................... 583 76 - 2012 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará.............................. .................................. ....... 589 77 - 2011 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará.............................. .................................. ....... 595 78 - 2010 – SUS-CE - Sistema Único de Saúde do Ceará.............................. .................................. ....... 603 79 - 2011 – UFC - Universidade Federal do Ceará ..................................................... .......................... . 611 80 - 2012 – HC-ICC - Hospital do Câncer - Insttuto do Câncer do Ceará.............................. ................ 619 81 - 2011 – IMPARH - Insttuto Municipal de Pesquisas, Administração e Recursos Humanos de Fortaleza ............................................. .............................. ............ 629 82 - 2012 – UFPI - Universidade Federal do Piauí................................ .................................. ............... 635 NORTE 83 - 2012 – UFPA - Universidade Federal do Pará .............................. .................................. ................ 643 84 - 2012 – HOL - Hospital Ophir Loyola................................ ................................... ............................ 651

SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA

SUDESTE

1

Enunciado para as próximas 2 questões: Um homem de 23 anos sofreu acidente automobilís tco (capotamento) e foi resgatado adequadamente e levado para o serviço de emergência. O paciente nega perda de consciência e refere muita dor no hemitórax esquerdo, que causa di ficuldade para respirar. Nega também dores nos demais segmentos corpóreos. Ao exame f sico: bom estado geral, hidratado, taquipneico, descorado (+), acianótco. SatO2 = 92% (ar ambiente), PA = 140x90mmHg, FC = 100bpm e escala de coma de Glasgow = 15. No hemitórax esquerdo, notaram-se crepitação de costelas à compressão leve, murmúrio vesicular diminuído e estertoração fina no terço inferior. A radiogra fia de tórax e tomogra fia axial de tórax são apresentadas nas Figuras a seguir:

2010 - FMUSP Clínica Cirúrgica

1. cite 2 lesões observadas nos métodos de imagem 2. qual é a conduta terapêutca a ser adotada? Enunciado para as próximas 3 questões: Um homem de 30 anos, motorista de veículo de carga urbana, sofreu um acidente automobilís tco. Foi atendido no serviço de emergência com dor cervical e, à deglutção, rouquidão e estridor laríngeo. Ao exame f sico: PA = 140x90mmHg, FC = 110bpm, FR = 30irpm, escala de coma de Glasgow = 15 e SatO 2 = 85%. No exame cervical, além da lesão demonstrada na Figura a seguir, notou-se discreto en fisema na face anterior do pescoço, com dor à palpação da laringe. Não apresentou alterações às semiologias pulmonar e abdominal.

3. qual deve ser a sequência de procedimentos no atendimento inicial?

Sic R3 Cirúrgica

15

SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA

SUL

31

1. Com relação às doenças anorretais sexualmente transmissíveis, assinale a alternatva incorreta: a) a relação sexual anal receptva aumenta o risco de transmissão quando comparada à relação sexual vaginal b) a proctte gonocócica geralmente apresenta ulcerações retais c) a infecção por Chlamydia trachomat s é a doença sexualmente transmissível mais comum d) a infecção anal pelo papilomavírus humano (HPV) pode causar condiloma acuminado e) o herpes anal é em geral causado pelo vírus herpes simples tpo 2

 2. Não consttui contraindicação de derivação portossistêmica intra-hepátca (TIPS): a) insuficiência cardíaca b) insuficiência hepátca grave c) ascite refratária d) encefalopata hepátca grave e) doença hepátca policístca

 3. Com relação aos abscessos hepátcos, assinale a alternatva

correta: a) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos piogênicos b) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos amebianos c) a drenagem cirúrgica é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos fúngicos d) a drenagem percutânea é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos piogênicos e) a drenagem percutânea é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos amebianos

 4. Em relação aos tumores da região anal, assinale a alter-

natva correta: a) atualmente, os tumores anais são mais frequentes do que os retais b) a maioria dos tumores decorre de infecção pelo papilomavírus humano (HPV) c) esses tumores são mais frequentes entre homens casados d) a manifestação clínica mais frequente é a diarreia e) a manifestação clínica mais frequente é a constpação intestnal

2012 - UFPR Clínica Cirúrgica

5. Qual dos tumores hepá tcos a seguir é mais comum aos pacientes com retocolite ulcera tva? a) colangiocarcinoma b) angiossarcoma c) adenoma d) hemangioma e) hiperplasia nodular focal

 6. Em relação ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbi-

da, assinale a alternatva correta: a) está indicado a todos os pacientes portadores de obesidade grau 1 b) o paciente deve ser portador de obesidade estável há pelo menos 2 anos para a indicação de tratamento cirúrgico c) na derivação gastrojejunal em Y de Roux, o componente restritvo é mais intenso do que a disabsorção d) as cirurgias mais realizadas atualmente são as restritvas, entre as quais as derivações biliopancreátcas e) as cirurgias restritvas podem ser indicadas para pacientes alcoólatras ou comedores compulsivos de doces

 7. Dentre as técnicas cirúrgicas citadas a seguir, qual delas foi proscrita ao tratamento cirúrgico da obesidade mórbida? a) derivação gastrojejunal em Y de Roux b) derivação biliopancreátca pela técnica de Scopinaro c) derivação biliopancreátca pela técnica duodenal switch d) derivação jejunoileal e) banda gástrica ajustável

 8. Um paciente de 67 anos, do sexo masculino, previamente

hígido, foi diagnostcado com adenocarcinoma gástrico localizado no terço médio do estômago. O estadiamento pré-operatório demonstrou tratar-se de um tumor T3 na classi ficação de TNM e não demonstrou metástases a distância (M0) ou acome tmento de linfonodos (N0). A avaliação perioperatória, ob tda pela inspeção da cavidade, não modi ficou o estadiamento. Qual procedimento cirúrgico deve ser adotado? a) gastrectomia subtotal e ressecção de linfonodos (D2) b) gastrectomia total e ressecção de linfonodos (D1) c) gastrectomia subtotal sem ressecção de linfonodos d) gastrectomia total sem ressecção de linfonodos e) gastrectomia total e ressecção de linfonodos (D2)

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2012 - UFPR

COMENTÁRIOS

Gabarito 1

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26

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2

C

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D

3

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4

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24

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25

E

50

C

 Questão

2. Alternatva “c” não é contraindicação: o TIPS consttui uma indicação de tratamento para a ascite refratária. As contraindicações absolutas ao TIPS são: - Insuficiência cardíaca congestva grave; - Doença hepátca policístca; - Insuficiência hepátca grave. As contraindicações relatvas ao TIPS são: - Infecção extra ou intra-hepátca mal controlada; - Encefalopata hepátca mal controlada; - Neoplasia intra-hepátca hipervascularizada; - Trombose de veia porta.

 Questão 3.

Alternatva “a” incorreta: a drenagem cirúrgica do abscesso piogênico está indicada quando houver drenagem percutânea incompleta, múltplos abscessos, rotura de abscesso. Alternatva “b” incorreta: o tratamento do abscesso amebiano é clínico com metronidazol. Alternatva “c” incorreta: o tratamento do abscesso fúngico é clínico com an tfúngico (fluconazol, anfotericina B). Alternatva “d” correta: a drenagem percutânea é o método de 1ª escolha para o tratamento dos abscessos piogênicos associada a antbiótcos. Alternatva “e” incorreta: o tratamento do abscesso amebiano é clínico com metronidazol.

 Questão 4.  Alternatva “a” incorreta: os tumores anais são

pouco frequentes (1 a 2% dos tumores do trato gastrintes tnal). Alternatva “b”correta: a ocorrência do câncer de região anal está associada à infecção pelo HPV e HIV, história de doenças sexualmente transmissíveis. Alternatva “c” incorreta: esses tumores não são frequentes em homens casados. Alternatvas “d” e “e” incorretas: a manifestação clínica mais frequente é o sangramento anal.

 Questão 6. Alternatva “a” incorreta: a cirurgia está indicada nos pacientes portadores de obesidade grau III (IMC >40kg/m 2) independente da presença de comorbidades e obesidade grau II (35 a 40kg/m2) portadores de comorbidades e que tenham sua condição clínica agravada pela obesidade. Alterna tva “b” incorreta: o paciente deve apresentar IMC e comorbidades em faixa de risco há pelo menos 2 anos e ter realizado tratamentos convencionais prévios com insucesso ou recidiva do peso. Exceção são os pacientes com IMC >50kg/m 2 e aqueles com IMC entre 35 e 50kg/m2 com doença de evolução progressiva ou risco elevado. Alternatva “c” correta: na derivação gastrojejunal em Y de Roux, o componente restri tvo é mais intenso do que a disabsorção. Alternatva “d” incorreta: a cirurgia mais realizada é a gastrojejunal em Y de Roux que tradicionalmente combina característcas restri tva e disabsortva. Alternatva “e” incorreta: a cirurgia bariátrica é contraindicada para os pacientes al coolistas.

 Questão 7. Alternatva “d” incorreta: a derivação jejunoileal

consiste na secção do jejuno proximal 35cm abaixo do ângulo de Treitz e é anastomosado no íleo distal (cerca de 10cm da válvula ileocecal). O segmento intestnal excluído é ligado no cólon ou no intestno delgado para prevenir obstrução. A cirurgia foi proscrita em virtude de suas complicações no pós-operatório: diarreia debilitante, distúrbios hidroeletrolí tcos, deficiência de minerais e vitaminas e disfunção hepátca importante.

 Questão 8. Alternatva “a” correta: T3 (tumor penetra na se-

rosa (peritônio visceral) sem invasão de estruturas adjacentes; N0: sem linfonodos acometdos e M0: sem metástases. Para tumores T3N0M0 está indicada a gastrectomia D2. Como o tumor localiza-se no 1/3 médio do estômago, está indicada a gastrectomia par-

262

Sic R3 Cir úrgica

SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA

CENTRO-OESTE

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1. Um paciente de 18 anos apresenta diagnós tco de doença de Crohn há 2 anos e está em tratamento desde então. Apresenta episódios recorrentes de dor abdominal tpo cólica e diarreia, além de crescimento abaixo do esperado. Assinale a alterna tva incorreta: a) há indicação de ressecção cirúrgica das áreas afetadas para que se corrija o déficit de crescimento, desde que se tenha chegado ao limite das possibilidades de tratamento clínico b) áreas de estenose com dilatação à montante vistas no trânsito intestnal são mais bem tratadas por estricturoplastas ou estenosoplastas c) o uso de terapia biológica deve ser evitado no tratamento das estenoses de delgado por doença de Crohn d) os cortcosteroides podem ser úteis como auxiliares no tratamento das reagudizações e) a doença de Crohn é uma doença crônica e mais comum em indivíduos jovens

 2. Em relação ao trauma pancreá tco, assinale a alternatva

incorreta: a) o trauma pancreátco é uma entdade rara, que ocorre em menos de 1% dos pacientes atendidos em hospitais de referência em trauma b) a tomografia computadorizada é o 1º exame que deve ser solicitado ao paciente estável hemodinamicamente, ví tma de contusão abdominal com suspeita de trauma pancreátco c) todo hematoma peripancreátco deve ser explorado d) os traumas pancreátcos que evoluem tardiamente com abscesso e pseudocistos infectados devem ser tratados, preferencialmente, por laparotomia para drenagem e debridamento e) a espessura da parede do pseudocisto de pâncreas deve ser superior a 3mm para que se indique a marsupialização interna

 3. Em relação ao tratamento das f stulas digestvas, é corre-

to o emprego das medidas a seguir, exceto: a) terapia nutricional b) sutura do orif cio fistuloso quando houver indicação de tratamento cirúrgico c) tratamento da infecção associada por meio de antbiótcos e drenagem de abscessos intra-abdominais d) uso de colas biológicas e) correção dos distúrbios hidroeletrolí tcos e acidobásicos

2011 - UFMS Clínica Cirúrgica

 4. Em relação à cirurgia bariátrica, assinale a alternatva in-

correta: a) após as gastroplastas em Y de Roux, Scopinaro e duodenal switch, os pacientes devem fazer uso de polivitamínicos e minerais, como vitamina B1, B12, ferro e cálcio b) vários estudos relatam que a perda do excesso de peso varia de 25 a 40%, sustentado nos 5 anos seguintes c) a população de obesos elegíveis para o tratamento cirúrgico é inferior a 1% d) a complicação tardia mais comum da banda gástrica ajustável é a esofagite que pode já existr previamente ou decorrer da má posição da banda e) nas operações disabsortvas, a complicação mais grave é a desnutrição proteica que pode levar à anasarca. Nos casos em que isso ocorre, os pacientes devem ser manejados exclusivamente por tratamento clínico, uma vez que esses distúrbios tendem a se resolver com o tempo 5. Em relação aos tumores gástricos, assinale a alterna tva incorreta: a) segundo a classificação de Lauren para os adenocarcinomas gástricos, o tpo difuso é aquele que tem característcas genétcas e familiares e o tpo intestnal é fortemente associado a fatores ambientais, dietétcos e cirúrgicos. Um indivíduo tem 7 vezes mais chances de câncer gástrico do tpo difuso, se um familiar próximo tver tdo essa doença b) dieta rica em sal e defumados e tabagismo são fatores ambientais que predispõem ao desenvolvimento de neoplasias gástricas c) a anemia perniciosa, a atrofia gástrica, a metaplasia intestnal e a displasia estão implicadas nos mecanismos de carcinogênese gástrica d) os submetdos à gastrectomia parcial com reconstrução à Billroth I ou II são mais propensos ao desenvolvimento de adenocarcinoma gástrico, provavelmente pelas alterações provocadas pela bile, banhando constantemente a mucosa gástrica e) os pólipos gástricos hiperplásicos não têm potencial de malignização

 6. Sobre as metástases hepá tcas de câncer colorretal, assinale a alternatva incorreta:

Sic R3 Cirúrgica

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2011 - UFMS

COMENTÁRIOS

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 Questão 2. O trauma pancreátco isolado é raro, e o exame

padrão-ouro para o seu diagnóstco é a tomogra fia computadorizada. Hematomas peripancreátcos encontrados à laparotomia exploradora só devem ser explorados nas localizações centrais (zona I do retroperitônio), ou nos casos que sejam pulsáteis ou expansíveis. Entre as complicações tardias, podem acontecer abscessos ou pseudocistos. O tratamento pode ser cirúrgico ou minimamente invasivo, a depender do caso.

 Questão

3. São medidas para o tratamento das f stulas do aparelho digestvo suporte nutricional, por meio de nutrição parenteral ou enteral de absorção alta, tratamento de infecções associadas, compensação hidroeletrolí tca e, eventualmente, uso de colas biológicas em f stulas de trajeto curto. Não se deve realizar a sutura do orif cio fistuloso. Quando a cirurgia é indicada, deve ser ressecado todo o trajeto da f stula.

 Questão 4. As operações exclusivamente disabsortvas, como

as derivações intestnais, têm apenas interesse histórico, pois não são mais recomendadas como opção no tratamento da obesidade mórbida. As complicações pós-operatórias são inevitáveis, tornando-as inaceitáveis na prátca médica atual. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas. Como adendo à alternatva “c”, vale lembrar que a indicação para cirurgia só pode ser realizada após a avaliação multdisciplinar, o que torna bastante reduzido o número de pacientes elegíveis.

 Questão 6. A avaliação com ultrassonografia intraoperatória é o método mais preciso na detecção de lesões hepá tcas intraparenquimatosas e na definição de ressecabilidade das mesmas. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas. Entretanto, a sobrevida de pacientes com metástases hepátcas pode ser >9 meses em centros de referência cirúrgica e de quimioterapia.

 Questão

7. A reconstrução pós-duodenopancreatectomia afeta a morbidade cirúrgica. Reconstruções em alça única só podem ser realizadas na preservação do piloro e têm menor índice de f stula, mas maior índice de gastroparesia. Reconstrução em 2 ou 3 alças têm maior risco de f stula no pós-operatório. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.

 Questão

9. Pacientes politraumatzados podem apresentar repercussões clínicas que contribuem para a gravidade do caso. A presença de hipotermia, acidose metabólica e coagulopata consttui a chamada tríade letal, na qual os elementos se sucedem em um ciclo vicioso e podem levar à morte rapidamente se não corrigidos. Nesses pacientes, a chance de óbito pela falência metabólica no intraoperatório é maior do que a falha no reparo completo das lesões. Baseando-se nesse conceito, surgiu a cirurgia de controle de danos, ou damage control , cujo princípio é a cirurgia para controle da hemorragia e prevenção de contaminação maciça, seguida da recuperação clínica em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de reoperação programada. Lesões pulmonares não têm indicação de toracotomia na sala de emergência.

 Questão

12. Muitos fatores ambientais foram envolvidos no aumento da incidência de câncer colorretal (CCR). Destes, sem dúvida, os dietétcos têm a maior importância e foram bastante estudados. Dietas contendo alto teor de gordura predispõem ao CCR, especialmente em suas porções distais, como o sigmoide. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.

 Questão 14. Nos casos de fissura crônica, o tratamento se ini-

cia com dieta laxatva, banhos de assento com água morna e uso de cremes miorrelaxantes, como o diltazem a 2%, que diminui contração muscular, sem efeito colateral, ou o dinitrato de isossorbida a 0,2%, com o mesmo efeito, mas que causa cefaleia e tem uso restri-

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SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA

NORDESTE

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Enunciado para as próximas 2 questões: Um paciente de 56 anos desenvolveu acidente vascular cerebral por ruptura de aneurisma da artéria cerebral média, com sequela motora no hemicorpo direito, com predomínio braquial. Durante a internação hospitalar, o membro inferior direito apresentou-se doloroso e com aumento de volume desde a raiz da coxa. Apresentava os pulsos distais nessa extremidade, com intensidade normal e sem sopros nos trajetos arteriais. 1. O diagnóstco provável é: a) desnutrição hospitalar, implicando edema por hipoalbuminemia b) oclusão arterial aguda c) trombose venosa profunda d) aneurisma da artéria ilíaca direita e) ruptura muscular do gastrocnêmio 2. Com relação à condução dessa situação, é correto a firmar que: a) o método diagnóstco de eleição é a tomografia computadorizada do membro afetado b) deve ser rapidamente iniciada antcoagulação com heparina de baixo peso molecular c) a eletromiogra fia é essencial para afastar miosite por desnutrição d) a angiorressonância nuclear magnétca é o método de eleição para diagnóstco e) o padrão-ouro para confirmação diagnóstca é a flebogra fia do sistema venoso profundo 3. Em um septuagenário tabagista que interrompeu o hábito de fumar há 4 anos, foi detectada, em exame ultrassonográ fico, a presença de aneurisma da aorta abdominal. Negava história de claudicação intermitente ou sintomas neurológicos. O exame f sico revelou um tumor abdominal pulsátl com aproximadamente 5cm de diâmetro e sopro sistólico. Todos os pulsos periféricos estavam presentes e de intensidade normal. Foi subme tdo à tomografia computadorizada de abdome e avaliação das funções pulmonar, renal e cardíaca, que se mostraram dentro dos limites da normalidade. Com relação a esse caso, é incorreto afirmar que: a) a localização mais frequente do aneurisma aórtco aterosclerótco é abaixo das artérias renais b) a chance de ruptura é diretamente proporcional ao diâmetro do aneurisma

2004 - SUS-BA Clínica Cirúrgica

c) o tratamento cirúrgico dos aneurismas de diâmetro >5cm está indicado d) o uso de prótese aórtca endovascular está indicado a aneurismas com diâmetro >5cm, sem morbidade pulmonar, renal ou cardíaca e) a complicação mais temida do aneurisma de aorta abdominal é a ruptura 4. Um paciente de 44 anos relata que, há 4 meses, começou a desenvolver intensa sonolência, confusão mental e tremores. Nos últmos 2 meses, foi admi tdo 4 vezes em Unidades de Emergência, pois os sintomas apareciam principalmente nos períodos de  jejum e desapareciam com o aumento da ingestão de alimentos de alta caloria. Dentre os exames realizados, observaram-se: Glicemia de jejum: Data Glicose

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Ecoendoscopia: Pâncreas com ecotextura normal, nódulo hipoecoico, limites precisos medindo até 16x9,6mm no corpo do pâncreas, aparentemente à direita do tronco celíaco, justaposto anteriormente a um vaso que pode corresponder à artéria/veia esplênica. Com relação ao caso, é correto afirmar que: a) trata-se de insulinoma com probabilidade de produzir metástase em aproximadamente 70% dos casos b) a tríade de Whipple (episódios desencadeados por jejum + hipoglicemia durante episódios + alívio com uso de glicose) confirma o diagnóstco de insulinoma c) a dosagem de insulina e glicose em jejum de 72 horas confirma o diagnóstco de síndrome de Zollinger-Ellison d) trata-se de um insulinoma com perspectva de cura cirúrgica em 70% dos casos e) trata-se de um gastrinoma com perspectva de cura cirúrgica em 95% dos casos 5. Uma mulher negra de 33 anos deu entrada no hospital com queixa de sangramento vaginal e fraqueza. Há 2 anos, iniciou quadro de hipermenorreia, acompanhada de dor tpo cólica e dispareunia. Evoluiu após 1 ano com piora do quadro. Há 3 meses, iniciou uso regular de etnilestradiol, suspendendo-o há 1 mês,

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2004 - SUS-BA 44. Um rapaz de 20 anos sofre um acidente de motocicleta, que resulta em fratura de fêmur e pelve. É man tdo sob tração e, no 2º dia de internamento, desenvolve grave desconforto respiratório. Nessa ocasião, observam-se petéquias na conjun tva, no palato mole e na região axilar. O manejo adequado diante desse quadro é: a) colher hemoculturas e iniciar antbiotcoterapia para sepse b) iniciar metlprednisolona para provável fratura estável da 7ª vértebra cervical c) manter suporte clínico para provável embolia gordurosa d) iniciar cortcoide para evitar choque séptco e) afastar pneumotórax 45. Durante compe tção de jiu-jítsu, um jovem de 22 anos refere dor intensa no pescoço e é levado para a sala de emergência de um hospital, referindo formigamento nas mãos e nas pernas. É submetdo à radiografia de coluna cervical, que demonstra fratura da 4ª vértebra cervical. Não desenvolve distúrbio de consciência, mas passa a respirar com di ficuldade, e uma gasometria realizada demonstra pCO2 = 55mmHg. Decidindo por assistência ventlatória, o emergencista deve optar por: a) intubação orotraqueal convencional b) intubação nasotraqueal convencional c) traqueostomia d) cricotreoidostomia e) intubação oro, naso ou transtraqueal com imobilização cervical

49. Após uma colisão automobilístca, um indivíduo de 34 anos foi admitdo na sala de emergência em choque hipovolêmico. Apresentava murmúrio vesicular abolido no hemitórax esquerdo e hipertmpanismo. Foi feita drenagem de tórax com selo d’água, seguida de intenso borbulhamento. Veri ficado o posicionamento do dreno, constatou-se que o pulmão se man tnha colapsado. Essas alterações sugerem: a) tórax flácido ou instável b) rotura de brônquio c) rotura de esôfago d) rotura diafragmátca à esquerda e) rolha de secreção brônquica 50. Um paciente do sexo masculino, de 65 anos, desenvolve odinofagia e perda ponderal expressiva. Feita uma endoscopia, encontra-se uma obstrução no terço médio do esôfago, com característcas neoplásicas. O tpo histológico provável é: a) adenocarcinoma b) leiomiossarcoma c) carcinoma de células escamosas d) carcinoma indiferenciado e) linfoma esofágico Gabarito 1

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47. No pós-operatório de uma gastroenteroanastomose para tratamento de obstrução mecânica por tumor retroperitoneal, uma paciente começou a apresentar azotemia. O médico responsável, por meio de uma ultrassonogra fia de vias urinárias, detectou dilatação pielocalicial bilateral. O próximo passo será: a) assegurar boa perfuração renal b) afastar uso de ant-inflamatórios não esteroides c) afastar uso de aminoglicosídeo d) providenciar nefrostomia e) confirmar dilatação com tomografia computadorizada com contraste iodado

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48. Uma mulher de 35 anos, durante avaliação de ro tna, aparece com diagnóstco de carcinoma in situ de cérvice uterino. Sobre esse caso, é correto afirmar que: a) raramente ocorre em idades abaixo de 40 anos b) o tratamento cirúrgico de escolha é a histerectomia c) é muito provável a associação a papilomavírus humano (HPV) d) é necessário conização para o diagnóstco e) se não tratados, 95% dos casos evoluem para carcinoma invasivo em 5 anos

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46. Um paciente de 48 anos, do sexo masculino, evoluiu com dor abdominal recorrente e, em um episódio de dor mais intensa, deu entrada em Unidade de Emergência, quando foi feito o diagnós tco de pancreatte aguda recorrente. Foi subme tdo, posteriormente, a uma investgação diagnóstca, que demonstrou  pancreas divisum. Sobre essa condição, é correto afirmar que: a) corresponde ao desenvolvimento de fusão dos brotos pancreátcos dorsal e ventral e é observado em 30% da população b) é uma variação anatômica não apontada como causa de pancreatte aguda recorrente c) quando ocorre pancreatte na ausência de etologia alcoólica, biliar ou de outras causas mais conhecidas, a associação de  pancreas divisum é de 42 a 45% d) a colangiopancreatografia não se presta para o diagnóstco, pois não é possível identficar o ducto pancreátco e) está, geralmente, associada à hiperlipidemia

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Sic R3 Cir úrgica

SIC R3 - CLÍNICA CIRÚRGICA

NORTE

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1. Não é(são) causa(s) de desequilíbrio hidroeletrolí tco no pós-operatório: a) vômito b) dor abdominal c) diarreia d) íleo paralí tco e) f stulas digestvas 2. Uma pré-escolar, com quadro clínico de dor abdominal, icterícia e massa palpável no hipocôndrio direito, tem, como caso diagnóstco provável: a) atresia duodenal b) estenose hipertrófica do piloro c) cisto de colédoco d) úlcera duodenal e) apendicite aguda 3. Assinale o an tbiótco mais indicado para a antbiotcoprofilaxia de uma hemicolectomia direita: a) cefalotna b) cefazolina c) cefoxitna d) amicacina e) ampicilina 4. De acordo com a classificação da Nat onal Academy of Science (NAS), dos EUA, a gastrectomia é uma cirurgia: a) limpa b) potencialmente contaminada c) contaminada d) infectada e) limpa, com indicação de antbiotcoprofilaxia 5. Na avaliação nutricional pré-operatória, um paciente com Índice de Risco Nutricional (IRN) = 80,4 é considerado: a) obeso b) normal c) desnutrido leve d) desnutrido moderado e) desnutrido grave

2012 - UFPA Clínica Cirúrgica

6. Um paciente de 55 anos, obeso, diabétco, faz tratamento com antarrítmico e antagregante plaquetário. Após um episódio de vômito, apresenta quadro de dor intensa, hipotermia, palidez de extremidade e ausência de pulsos femoropoplíteos e tbiais no membro inferior direito. O diagnóstco mais provável é: a) trombose arterial aguda no mesmo membro b) tromboangiite obliterante no mesmo membro c) embolia arterial aguda no mesmo membro d) ruptura de aneurisma da artéria femoral direita e) erisipela no mesmo membro 7. Um paciente diabé tco apresenta gangrena infectada do pé. Para indicação de amputação infragenicular do membro, o nível da pressão arterial na artéria poplítea deve ser: a) >80mmHg b) ≥60mmHg c) 55 anos, glicose >200mg e pO2 200mg, DHL >350μ e TGO >250 μ c) idade >55 anos, DHL >350μ e cálcio 16.000, redução de 10% de hematócritos e glicose >200mg e) TGO >250μ, volume reposto >6L e glicose >200mg

 10. Um paciente foi ví tma de ferimento por arma branca

no flanco esquerdo. À laparotomia realizada 70 minutos depois da agressão, encontrou-se lesão de sigmoide com 3cm de comprimento. A melhor conduta deve ser:

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2012 - UFPA

COMENTÁRIOS  Questão 10. Pelo pouco tempo transcorrido, provavelmente não houve contaminação grosseira da cavidade. Nesse caso, e havendo estabilidade hemodinâmica, é possível realizar a rafia primária da lesão sem necessidade de ostomia de proteção.

 Questão 11. Pela escala de coma de Glasgow: Abertura ocular (O)

Melhor resposta motora (M)

Melhor resposta verbal (V)

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Ao es mulo doloroso

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Obedece a comandos

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Palavras inapropriadas

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Sons incompreensíveis

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Sem resposta

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Logo, 3 + 5 + 4 = 12.

 Questão 13.

Trata-se de paciente instável hemodinamicamente com trauma pélvico já diagnostcado. Nesse caso, é preciso definir se, além do sangramento na bacia, também existe sangramento intra-abdominal. No paciente instável, isso pode ser obtdo através do Lavado Peritoneal Diagnóstco (LPD) ou FAST. Na presença de hemoperitônio, indica-se a laparotomia exploradora. Caso contrário, procede-se com o tratamento do trauma pélvico.

 Questão 14. A alternatva “b” é incorreta, uma vez que a ma-

nometria pode identficar, por exemplo, altas ou baixas pressões em topografia de esf ncter esofágico inferior, que são compa  veis com válvula muito apertada ou frouxa, respectvamente. Por mais que a manometria consiga identficar as ondas peristáltcas esofágicas, não há como iden tficar algumas estenoses, por exemplo. Estas estenoses podem não alterar a manometria esofágica, mas certamente interferem no transporte do bolo alimentar pelo órgão, iniciando com disfagia para sólidos. As demais alternatvas estão corretas e são autoexplicatvas.

 Questão 15.

A alternatva “a” está correta. Pacientes com menos sintomas e menores complicações são aqueles que melhor respondem ao tratamento cirúrgico da DRGE. A alterna tva “b” está incorreta, uma vez que a ocorrência de esofagite, qualquer que seja o seu grau, não con figura, por si só, indicação cirúrgica para DRGE. Segundo o Consenso Brasileiro de DRGE, publicado em 2010 na Arq. Gastroenterol., a cirurgia de fundoplicatura é formalmente indicada em casos de hérnia de hiato fixa ou naquelas >2cm. Outras indicações de cirurgia em pacientes com DRGE são menos definidas, mas a literatura aponta como indicações para o procedimento: Esofagite com recidiva frequente; Sintomas refratários à terapia. Apesar do grande número de trabalhos publicados que buscam mostrar redução da evolução da displasia no Epitélio de Barre após cirurgia antrrefluxo, tal correlação ainda não foi de finida. O

que se postula atualmente é que pacientes portadores de displasia no epitélio de Barre devem ser acompanhados ro tneiramente, e que o tratamento do refluxo deve ser efetvo. Algumas publicações, inclusive, contraindicam a cirurgia an trrefluxo, afirmando que o procedimento atrapalha o seguimento, uma vez que altera a anatomia local, sem aumentar a eficácia do tratamento antácido, já que a terapêutca medicamentosa é igualmente eficaz. Dessa forma, essa questão é polêmica, ainda relatvamente indefinida e, portanto, não podemos dizer, à luz das evidências atuais, que a fundoplicatura é uma medida antneoplásica. A alternatva “c” está incorreta. A alternatva “d” está incorreta apenas pelo detalhe do período mínimo do tratamento com Inibidores de Bomba de Prótons (IBP). O tratamento com IBP deve ser realizado por no mínimo 8 semanas. As doses habituais (20mg de omeprazol 12/12h) são capazes de cicatrizar 80% das esofagites. Uma boa parte dos 20% restantes melhora quando aumenta-se a dose de IBP e estende-se o período de tratamento. Cerca de 80% dos pacientes apresentam recidiva dos sintomas dentro de 6 meses após a interrupção do tratamento, principalmente, aqueles com doença grave. Todavia, esses pacientes apresentam boa resposta à insttuição de pequenas doses de manutenção de IBP (20mg/d). A alternatva “e” está incorreta à luz das evidências atuais. Os pacientes com refluxo não ácido podem não melhorar com o uso de IBP. O tratamento pode ser implementado com os Inibidores do Relaxamento Transitório do Esf ncter Esofágico Inferior (como o GABA beta-agonista – baclofeno). No entanto, os limites para o uso dessas drogas ainda não foram bem estabelecidos por estudos consistentes. Dessa forma, casos como o descrito na alterna tva “e” devem ser incluídos no grupo de pacientes refratários à terapia, que, como dito anteriormente, é um grupo que possui indicação para cirurgia antrrefluxo.

 Questão 19. A nutrição parenteral é formulada associando-

-se aminoácidos, carboidratos, lipídios e oligoelementos; podendo ser ofertada por via central ou periférica. Quando se opta por veia periférica, deve-se diminuir a osmolaridade abaixo de 300mOsm/L para evitar complicações locais como flebites e extravasamento.

 Questão

20. O enunciado descreve um quadro clássico de pancreatte aguda de etologia biliar. Pela evolução descrita, houve melhora clínica, mas com persistência de hiperamilasemia. A melhor opção nutricional nesse caso é o suporte enteral com sonda locada em posição pós-pilórica, permi tndo assim menor funcionamento pancreátco se comparado à dieta oral ou com sonda em posição gástrica, até que se normalize o valor da amilase.

 Questão 21. As causas mais prováveis de diarreia nesse caso

são a intolerância à dieta enteral, associada ou não a uma colite pelo uso crônico de antbiótcos. A melhor conduta é suspender a dieta enteral e garantr o aporte nutricional por via parenteral, enquanto se pesquisa a associação ou não de colite. A dieta enteral deve ser reintroduzida aos poucos, avaliando-se a troca da fórmula oferecida.

 Questão

33. Os fatores relacionados às hérnias incisionais são os mesmos associados aos defeitos de cicatrização em geral. Podem ser inerentes ao paciente (estados de imunossupressão, desnutrição, infecção no sí to cirúrgico) ou à técnica cirúrgica inadequada. Entre as alternatvas, apesar de todas apresentarem itens relevantes, a mais adequada a essa descrição é a “d”.

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