Questões Português SAEPE 1
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Simulado de português...
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BANCO DE DADOS PARA O SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA (Descritores dos 3° ANOS- Ensino Médio) 13 descritores
GABARITO
TODAS AS QUESTÕES - ALTERNAT ALTERNATIVA IVA CORRETA - LETRA A
BANCO DE DADOS PARA O SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA (Descritores dos 3° ANOS- Ensino Médio) 13 descritores (D06 Localizar informação explícita em um texto) 1 - (SAEPE - 2011). Leia o texto abaixo e responda. Nunca é tarde, sempre é tarde Conseguiu aprontar-se, mas não teve tempo de guardar o material de maquiagem espalhado sobre a penteadeira. Olhou-se no espelho. Nem bonita, nem feia. Secretária. Sou uma secretária, pensou, procurando conscientizar-se. Não devo ser, no trabalho, nem bonita, nem feia. Devo me pintar, vestir-me bem, mas sem exagero. Beleza mesmo é pra fim de semana. Nem bonita, nem feia, disse consigo mesma. Concluiu que não havia tempo nem para o café. Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta da saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá mesmo. Sempre tem alguma bolachinha disponível. Café nunca falta. A mãe reclamou mais uma vez. Você acaba doente, Su. Assim não pode. Assim não. Su, enlouquecida pela pressa, nada ouviu. Poucas vezes ouvia o que a mãe lhe dizia. Louca de pressa, ia sair, avançou a mão para a maçaneta da porta e assustou-se. A campainha tocou naquele exato momento. Quem haveria de ser àquela hora? A campainha era insistente. Algum dedo nervoso nervoso apertava-a apertava-a sem tréguas. A campainha. campainha. Su acordou acordou finalmente com o tilintar vibrante do despertador Westclox e se deu conta de que sequer havia levantado. Raios. Tudo por fazer. Mesmo que acordasse em tempo, tinha sempre que correr, correr. [...] FIORANI, Silvio. In: LADEIRA, Julieta de Godoy (Org). Contos brasileiros contemporâneos. São Paulo: Moderna: 1994, p. 79. Fragmento.
A personagem se assustou devido devido A) à percepção de que sequer havia havia levantado. levantado. B) à possibilidade possibilidade de ficar muito doente. C) à reclamação da mãe. D) ao atraso para o trabalho. E) ao toque da campainha. 2- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Em harmonia com a natureza Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se
dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade. Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana. Atualmente, há cerca cerca de 20 pessoas morando morando no local. local. Mas na época dos dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.” Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2012.
De acordo com esse texto, Laila estuda em uma escola a distância porque A) viaja ao redor do mundo acompanhando acompanhando os pais. pais. B) é filha de pai brasileiro e mãe australiana. C) expande seus horizontes nos ecocentros. D) mora a três quilômetros de Pirenópolis. E) precisa promover a sustentabilidade sustentabilidade nas escolas. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. 3 - (SAEPE). A melhor amiga do homem Diogo Schelp
Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura. O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos esperançosos quanto à nossa espécie. “Alterar
radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando
Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...]
A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu
Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora. Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.
De acordo com o autor desse texto, A) a dependência entre o homem e a vaca é real. B) a agricultura é mais preciosa do que a pecuária. C) a importância econômica da vaca é unanimidade. D) o ser humano gosta de comer um bom bife. E) os EUA hoje possuem o maior rebanho bovino.
(D07 Inferir informação em um texto) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A carta de Caminha nos dias de hoje
Alteza da galáxia, Peço humildes desculpas por ter de lhe enviar esta mensagem eletrônica neste dia, contudo, gostaria de relatar que após nossa saída do sistema Gregor, 200 bilhões de anos-luz atrás, chegamos a uma galáxia jamais explorada. Informo que esta vossa frota de naves encontrou num canto muito distante de vosso universo, perdido em uma galáxia de um só Sol, um pequeno planeta azul que resolvemos chamar de Água, pois este é o nome do líquido de cor bonita que mais existe neste lugar. Além de muita água, existe uma população de seres que se denominam “humanos”. […] Estes seres humanos são muito estranhos […]. Os povos são divididos pelo
planeta em regiões de características topográficas e climáticas relativamente uniformes, delimitadas por fronteiras às q uais os nativos dão o nome de países […]. Outra característica interessante destes seres é que são muito dóceis para conosco e aceitam nossa amizade e aproximação em troca de um simples diagramador estelar ou um rélis relógio atemporal. Penso que será fácil convencê-los de vossa santa intenção de trazer para este planeta nossa tecnologia que está a muitos bilhões de anos-luz a frente da que eles possuem. […] Estamos voltando e levando conosco um ser deste estranho e atrasado planeta para que possamos estudá-lo. Deixaremos aqui uma de nossas naves com tripulação para que outros povos saibam que este planeta pertence à Vossa Alteza. Desculpo-me mais uma vez pelo incômodo e termino minha mensagem com votos de longa vida ao Rei. Disponível em: . Acesso em: 8 abr. 2012. Fragmento.
No final do Texto, pode-se concluir que os seres que chegaram ao planeta pretendiam A) dominar o planeta recém-encontrado. B) estudar os seres humanos. C) promover a paz no universo. D) roubar a tecnologia encontrada. E) usufruir da água disponível no lugar.
2- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Cultura dos sebos O administrador André Garcia tinha 26 anos quando abandonou uma promissora carreira na área de inteligência de mercado em operadoras de celular, no Rio. Estava farto do mundo corporativo. Na dúvida do rumo a seguir, buscou a vida acadêmica.
Mas, ao procurar livros para um mestrado, notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetória. Garcia não achava os títulos que queria em bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na falta de oferta de usados na internet . Veio então o estalo. Em um ano, lançou o Estante Virtual, portal de compra de livros usados, que completa quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhões de obras reunidas. Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio que vende 5 mil livros diários, em 300 mil buscas (12 buscas por segundo em horário de pico). Para ele, os sebos devem ser valorizados como agentes de democratização da leitura. “Elas têm de estimular a imaginação e a reflexão. Qualquer leitura não é leitura”, diz com autoridade
conquistada pelo sucesso da iniciativa inédita de intermediação. Garcia diz ser um erro achar que só à escola cabe estimular a leitura. É desafio do país, afirma, fazê-la ser vista como prazer. O Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa de negócio pode fazer a sua parte. Língua Portuguesa, ano 4, nº 53, mar. 2010, p. 13. Fragmento.
De acordo com esse texto, André Garcia é A) empreendedor. B) autoritário. C) idealista. D) impulsivo. E) indeciso.
3 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A economia da felicidade Vivemos em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem precedentes, também há ampla insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o país está “no caminho errado”. O pessimismo está nas alturas. O mesmo vale para muitos outros lugares. Tendo essa situação como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes básicas de felicidade em nossa vida econômica. A busca incansável de rendas maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de nos conduzir a uma maior felicidade e satisfação na vida. O progresso econômico é importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas só se o buscarmos junto com outras metas. [...] SACHS, Jeffrey D.. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2011.Fragmento.
Segundo esse texto, o que tem causado a alta ansiedade vivida no mundo é A) a busca incansável por rendas maiores. B) a iniquidade sem precedentes. C) a riqueza total sem precedentes. D) o alto grau de pessimismo do mundo. E) o progresso econômico.
(D09 Identificar o tema central de um texto) 1 – (SAEPE) O teatro da etiqueta No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos. Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos. (Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6 ano 2). Nesse texto, o autor defende a tese de que A) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder. B) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza. C) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente. D) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV. E) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.
2 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A hora de acelerar A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo. Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004. Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da
Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões. Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bemsucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás. Carta Capital , 4 de março de 2009. Fragmento.
De acordo com esse texto, A) a venda de computadores aumentou, mas o acesso à banda larga não. B) a criação de regras mais flexíveis resolveria o problema do acesso à internet. C) a intervenção estatal mais clara seria a solução do problema da internet
rápida. D) a quantidade de computadores nas residências começou a aumentar a partir de 2008. E) a solução para aumentar o acesso à banda larga é acabar com os monopólios virtuais.
3 – (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A hora de acelerar A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo. Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004. Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões.
Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bemsucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás. Carta Capital , 4 de março de 2009. Fragmento.
Nesse texto, o tema desenvolvido é A) a lenta universalização da banda larga. B) o uso do aparelho celular massificou-se. C) o número de computadores é inferior ao de celulares. D) a China contabiliza o maior número de conexões. E) o aumento do número de vendas de computadores.
(D13 Identificar a finalidade de diferentes gêneros textuais) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Disponível em: . Acesso em: 8 jan. 2012.
O objetivo comunicativo desse texto é A) dar uma orientação. B) criticar um comportamento. C) apresentar um procedimento. D) divertir o leitor. E) vender um produto.
2
– (SAEPE)
Leia o texto e responda. A sombra do meio-dia
A Sombra do Meio-Dia é o belo título de um romance lançado recentemente, de autoria do diplomata Sérgio Danese. O livro trata da glória (efêmera) e da desgraça (duradoura) de um ghost-writer , ou redator-fantasma – aquele que escreve discursos para outros. A glória do ghost-writer de Danese adveio do dinheiro e da ascensão profissional e social que lhe proporcionaram os serviço prestados ao patrão – um ricaço feito senador e ministro, ilimitado nas ambições e limitado nos escrúpulos como soem ser as figuras de sua laia. A desgraça, da sufocação de seu talento literário, ou daquilo que gostaria que fosse talento literário, posto a serviço de outrem, e ainda mais um outrem como aquele. As exigências do patrão, aos poucos, tornam-se acachapantes.
Não são apenas discursos que ele encomenda. É uma carta de amor a uma bela que deseja como amante. Ou um conto, com que acrescentar, às delícias do dinheiro e do poder, a glória literária. Nosso escritor de aluguel vai se exaurindo. É a própria personalidade que lhe vai sendo sugada pelo insaciável senhorio. Na forma de palavras, frases e parágrafos, é a alma que põe em continuada venda. (Roberto Pompeu de Toledo, Revista VEJA, ed.1843, 3 de março de 2004. Ensaio p. 110).
O texto foi escrito com o objetivo de A) apresentar sumário de uma obra. B) conscientizar o leitor. C) opinar sobre um livro. D) dar informações sobre o autor. E) narrar um fato científico. 3 – (SAEPE) Observe o cartaz e responda.
Esse texto é direcionado ao leitor para A) persuadir a adotar um determinado comportamento. B) criticar um comportamento socialmente inadequado. C) informar a respeito de uma norma do código de trânsito. D) chamar sua atenção quanto a um perigo iminente. E) sugerir que se visite o médico com regularidade.
(D14 Reconhecer semelhanças e/ou diferenças de ideias e opiniões na comparação entre textos que tratem da mesma temática) 1 - (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Texto 1 O que é Diabetes Existem 2 tipos básicos de diabetes: Diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico destrói as células beta no pâncreas, que são as células que produzem insulina. Como resultado, o corpo produz muito pouco ou nenhuma insulina. Pessoas com diabetes tipo 1 devem tomar insulina diariamente. Às vezes o diabetes tipo 1 é chamado de diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente. Diabetes tipo 2 ocorre quando o pâncreas não produz insulina suficiente ou o corpo não pode usar adequadamente a insulina que ele produz. Eventualmente, o pâncreas pode parar completamente de produzir insulina. O diabetes tipo 2 pode afetar pessoas de qualquer idade. Em homens e mulheres, quanto mais excesso de peso o indivíduo tiver, maior o risco de desenvolver o diabetes tipo 2. Disponível em: . Acesso em: 20 dez.2011. Fragmento.
Texto 2 Diabéticos treinados para cuidar de si próprios têm menos riscos de sofrer complicações [...] O autocuidado é a chave para prevenir o diabetes tipo 2, que responde por 90% dos casos que atinge principalmente adultos. Seu desenvolvimento está associado ao ganho de gordura abdominal, e a gordura afeta a ação da insulina, tornando-a menos eficiente na função de transportar a glicose do sangue para dentro das células. Para compensar essa redução de eficiência, o pâncreas produz mais insulina e acaba sobrecarregando suas células, que morrem precocemente. Após 10 anos, em média, o organismo perderá perto de 50% destas células e com elas a capacidade de processar a glicose, elevando sua concentração no sangue até caracterizar o diabetes. NETO, Dr. Miguel Cendorógio. !n: Veja. Nov. 2010. Fragmento.
Sobre o diabetes, um aspecto comum a esses dois textos é A) a relação entre o tipo 2 e o excesso de peso B) a destruição do sistema imunológico. C) a diferenciação entre os tipos da doença. D) a necessidade dos doentes tomarem insulina diariamente. E) . a causa e o efeito da incapacidade de processar a glicose.
2 -(SAEPE). Leia os textos abaixo e responda. Texto 1 Soneca sem culpa Juliana Tiraboschi Todos sabem que dormir bem ajuda a manter a saúde. Mas o sono ainda é cercado de desconhecimentos e mitos, como o de que precisamos dormir 8 horas por dia. “Isso é mentira”, diz Marco Túlio de Mello, chefe da disciplina de Medicina e Biologia do sono do Departamento de Psicologia da Unifesp. “Acontece qu e a
média da população precisa de sete horas e 40 minutos de sono para sentir-se bem, mas há os curtos dormidores, que necessitam de menos de seis horas e meia, e os longos, que requerem mais de 8 horas.”
A siesta é outro tema que desperta opiniões controversas. Enquanto uns acham que cochilar depois do almoço é um merecido descanso, outros veem a prática com pouca tolerância. Mas cada vez mais estudos vêm demonstrando que a soneca traz benefícios físicos, como a recuperação do corpo, e mentais, como o aumento da concentração. “Ela é ótima para quem vai trabalhar à tarde”, diz Mello. [...]
E se alguém falar pra você que cochilo é coisa de preguiçoso, diga que um estudo da Universidade de Harvard mostrou que sonecas diárias de 45 minutos são suficientes para turbinar a memória e o aprendizado. Não é um ótimo argumento? GALILEU . São Paulo: Abril. set. 2008. n. 206. p. 26. Adapatado: Reforma Ortográfica
Texto 2 Cada um tem seu relógio O corpo necessita de oito horas de sono, certo? Errado. Cada pessoa tem um relógio biológico que regula a quantidade de horas que deve dormir e os horários do início e do fim do sono. Esse relógio é ajustado geneticamente e sofre mudanças nas diferentes fases da vida – da infância à velhice – “A necessidade de sono costuma diminuir ao longo dos anos”, explica Luciano Ribeiro Pinto Jr., neurologista do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo. É verdade que a média da população passa bem com sete horas. São os dormidores longos. Outros 10% ficam satisfeitos com quatro a cinco horas e são chamados dormidores curtos. Saber em qual grupo cada um se encaixa depende de como a pessoa acorda. Dormir o número ideal de horas significa levantar da cama bem disposto e sem sonolência. Ainda não existe tratamento que encurte ou aumente a jornada de sono. O ideal é adaptar a rotina ao relógio biológico. VEJA. São Paulo: Abril, n.31. p. 120.
Em relação ao tema SONO, percebe-se que os autores desses textos apresentam opiniões A) semelhantes. B) ambíguas. C) negativas. D) complementares. E) contraditórias.
3 - (SAEPE). Leia os textos abaixo e responda. Texto 1 Exóticos, pequenos e viciantes Ao caminharmos pela cidade, nas alamedas e nas praças é frequente vermos pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, pessoas apertando botões e até tirando fotos com seus aparelhos digitais. Até ouvimos os toques polifônicos diversificados e altos que se confundem com as buzinas e os sons urbanos mais comuns. O que me chama a atenção são os tamanhos, os formatos e as múltiplas funções dessas coisas que também são úteis, quando não passam de meros badulaques teens. Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche. Já fazendo analogia com a peste, os celulares estão se tornando uma febre, [...] bem como outros aparelhos pequenos, úteis e viciantes. [...] Tem gente que não vive sem o celular! Não fica sem aquela olhadinha, telefonema ou mensagem instantânea, uma mania mesmo. Interessante, uma vez, um amigo meu jornalista disse que os celulares podem ser próteses. Bem como outro objeto, status ou droga podem ser próteses. Pode haver gente que não têm amigos, mas tem o melhor celular, o mais moderno, uma prótese para a vida. Pode ser que haja gente que não seja feliz, mas tenha uma casa boa, o carro do ano, o poder, a fama e muito dinheiro, tem próteses. Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa. Aqui, entendo natural como a busca da realização, da felicidade, do bem-estar que se constrói pela simplicidade, pelo prazer de viver. Viver incluído no mundo digital e moderno é legal, mas é preciso manter o senso crítico de que as coisas podem ser pequenas, úteis e viciantes. VIANA, Moisés. Disponível em: . Acesso em: 4 fev. 2012. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Texto 2
Disponível em: . Acesso em: 4 fev. 2012.
Sobre as consequências do uso de celulares, esses dois textos apresentam informações
A) diferentes. B) contrárias. C) conflitantes. D) incoerentes. E) semelhantes.
(D17 Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por locuções adverbiais ou advérbios) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. O Berço da filosofia e da democracia Atenas pode-se orgulhar de ter sido o berço da filosofia, conhecimento que superou os mitos na tentativa de se explicar o mundo. Nas ruas da capital grega, circularam pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles, filósofos cujas ideias tornaram-se baluartes para a sociedade ocidental, apesar dos milhares de anos que nos separam deles. Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita de democracia, sistema político defendido hoje nos quatro cantos do planeta. Atenas viu nascer a democracia, o primeiro regime político a pregar a igualdade de direito entre todos os homens, independentemente da classe social. Mesmo que ele não tenha funcionado a pleno vapor na Antiga Grécia, foi lá que o sistema nasceu e dessa experiência partiram as ideias e modelos subsequentes. Sem a ousadia ateniense de pregar e defender valores até então nunca cogitados, provavelmente, o rumo da Humanidade teria sido diferente. Revista Grécia – Terra dos Deuses – Editora Escala – nº 04 – p.14 e 15. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
No fragmento “ Além disso, foi lá que se viveu uma experiência até então inédita de democracia”, a expressão destacada tem um valor semântico de
A) acréscimo. B) comparação. C) consequência. D) oposição. E) proporção.
2- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A nova minoria É um grupo formado por poucos integrantes. Acredito que hoje estejam até em menor número do que a comunidade indígena, que se tornou minoria por força da dizimação de suas tribos. A minoria a que me refiro também está sendo exterminada do planeta, e pouca gente tem se dado conta. Me refiro aos sensatos. A comunidade dos sensatos nunca se organizou formalmente. Seus antepassados acasalaram-se com insensatos, e geraram filhos e netos e bisnetos mistos, o que poderia ser considerada uma bem-vinda diversidade cultural, mas não resultou em grande coisa. Os seres mistos seguiram procriando com outros insensatos, até que a insensatez passou a ser o gene dominante da raça. Restaram poucos sensatos puros. Reconhecê-los não é difícil. Eles costumam ser objetivos em suas conversas, dizendo claramente o que pensam e baseando seus argumentos no raro e
desprestigiado bom senso. Analisam as situações por mais de um ângulo antes de se posicionarem. Tomam decisões justas, mesmo que para isso tenham que ferir suscetibilidades. MARTHA, Medeiros. In: Revista O Globo. 31 jan. 2010, p. 38.
No trecho “...mas não resultou em grande coisa.” (ℓ. 7), a conjunção destacada
estabelece, em relação ao trecho anterior, uma relação de A) oposição. B) alternância. C) conclusão. D) explicação. E) adição.
3 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Viva a produtividade O IBGE divulgou na semana passada o mais completo diagnóstico do agronegócio nacional: o Censo Agropecuário, com dados coletados em 2006. Ficou evidente o avanço da produtividade, isto é, a quantidade produzida por área ocupada. No cotejo com o censo anterior, concluído em 1996, o caso mais notável foi o do algodão, cuja produtividade subiu 124%. Na pecuária bovina, o aumento no total de carne produzida por hectare (10 000 metros quadrados) foi de 90%. Com ganhos como esses, possíveis somente com a profissionalização do agronegócio e do investimento em tecnologia, o país se aproximou dos índices de produtividade obtidos pelos Estados Unidos. Outro dado surpreendente: a área efetivamente utilizada recuou 7%, contrariando o discurso segundo o qual a expansão agrícola significa necessariamente avanço sobre matas virgens, como a Floresta Amazônica. Revista Veja, 07 de out. de 2009. Fragmento.
No trecho “Ficou evidente o avanço da produtividade, isto é, a quantidade produzida por área ocupada.” ( ℓ. 2-3), a expressão destacada foi usada com o objetivo de
A) explicar. B) condenar. C) exemplificar. D) argumentar. E) refutar.
(D19 Identificar a tese de um texto) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Para entender as multidões O reino animal é uma fonte inesgotável de imagens incríveis. Peixes e aves, por exemplo, quando organizados em cardumes e bandos, formam grupos cuja sincronia é inexplicável. No entanto, existe uma lógica por trás desse tipo de deslocamento, estudado há tempo por cie ntistas e biólogos. “O agrupamento de animais tem diversas funções, como, por exemplo, confundir o predador, encontrar mais alimentos e aumentar as chances de achar um parceiro reprodutivo”, explica César Ades, pesquisador do Instituto de Psicologia
da USP e especialista no estudo do comportamento animal. Agora, trabalhos sobre o tema estão ajudando pesquisadores a criar mais um novo campo de conhecimento: a nova ciência das multidões. Os biólogos britânicos Jens Krause e John Dyer [...] realizaram uma série de experimentos cujo objetivo era comparar aspectos como liderança e tomada de decisão entre grupos de animais e humanos. [...] Os resultados comparados a estudos anteriores feitos com animais apresentaram resultados semelhantes. Os pesquisadores observaram que, quando pelo menos 5% dos indivíduos têm uma posição definida, os restantes tendem a seguir essa minoria, caracterizada como uma liderança. Istoé, 25 nov. 2009, n. 2089, p. 120. Fragmento.
Qual é a tese defendida pelos pesquisadores britânicos? A) Os trabalhos estão ajudando os pesquisadores no estudo das multidões. B) Os animais e os humanos apresentam a tendência de seguir a minoria. C) Os animais se organizam em conjunto para procurar alimentos. D) Os peixes e as aves se organizam em cardumes e bandos. E) Os agrupamentos de animais têm a função de confundir o predador.
2 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Publicidade: a força das imagens a serviço do consumo Comerciais exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo inconsciente do telespectador. A linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução, a do convencimento. Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das imagens em movimento. Assim, fica muito difícil resistir aos seus apelos: o sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos. Publicidade funciona assim nas revistas, nos jornais, no vídeo e nos outdooors, mas suas armas parecem mais poderosas na televisão. Se é verdade,
como dizem os críticos, que a propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode ser encontrado na cozinha. Aprender a ler as peças publicitárias veiculadas pela TV tem a mesma importância na formação de um telespectador crítico, que sabe analisar os noticiários e as telenovelas [...] RIZO, Sérgio. “O poder da telinha”. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XIII, n. 118, p.17, dez. 1998.
O assunto desse texto é A) o comercial e a televisão. B) a publicidade e o consumo. C) a veiculação da propaganda. D) a linguagem da propaganda. E) o valor da peça publicitária.
3 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Carnaval O carnaval nos seus folguedos tem muito de pagão, mas seu nome não desmente as origens cristãs, associado que está à lei da abstinência da carne. Que carnaval está ligado à carne, qualquer leigo pode ouvir ou ver na palavra. Mas, e abstinência? Vamos à história. Por muito tempo interpretou-se a palavra como Carne, vale! , ou seja, Carne, adeus! ou Adeus, carne! Seria a definição da festa como a despedida da carne às vésperas da quaresma, tempo em que se impunha a abstinência da carne... Interpretação visivelmente fantasiosa, onde carne é impossível como vocativo. Hoje, os etimologistas mais acreditados concordam em apontar a origem italiana do vocábulo. Carnevale, de carne-vale, alteração de I: carne levare. Levare significando “deixar, pôr de lado, suspender, suprimir.” Referência clara à abstinência quaresmal que se seguia aos festejos carnavalescos. LUFT, Celso Pedro. O romance das palavras. São Paulo: Ática, 1996. p. 43.
O assunto desse texto é a A) origem do nome carnaval. B) origem do carnaval na Itália. C) origem do carnaval. D) referência à abstinência quaresmal. E) referência aos festejos carnavalescos.
(D21 Reconhecer o conflito gerador do enredo e os elementos de uma narrativa) 1 - (SAERO). Leia o texto abaixo e responda. Feijões ou problemas? Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha. Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista. Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se do vencedor e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos: – Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei. Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina. Disponível em: . Acesso em: 13 mar. 2011.
Qual é o conflito gerador desse enredo? A) A necessidade do monge em encontrar um sucessor. B) A solução encontrada pelo discípulo vencedor. C) A subida dos discípulos a uma grande montanha. D) O desafio proposto pelo mestre aos seus discípulos. E) O sofrimento do discípulo ao ver o oponente vencer.
2 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Folhas secas Eu estava dando uma aula de Matemática e todos os alunos acompanhavam atentamente. Todos? Quase. Carolina equilibrava o apontador na ponta da régua, Lucas recolhia as borrachas dos vizinhos e construía um prédio, Renata conferia as canetas e os lápis do seu estojo vermelhíssimo e Hélder olhava para o pátio. O pátio? O que acontecia no pátio? Após o recreio, dona Natália varria calmamente as folhas secas e amontoava e guardava tudo dentro de um enorme saco plástico azul. Terminando o varre-varre, dona Natália amarrou a boca do saco plástico e estacionou aquele bafuá de folhas secas perto do portão.
Hélder observava atentamente. E eu observava a observação de Hélder – sem descuidar da minha aula de Matemática. De repente, Hélder foi arregalando os olhos e franzindo a testa. Qual o motivo do espanto? Hélder percebeu alguma coisa no meio das folhas movendo-se desesperadamente, com aflição, sufoco, falta de ar. Hélder buscava interpretações para a cena, analisava possibilidades, mas o perfil do passarinho já se delineava na transparência azul do plástico. Um pássaro novo caiu do ninho e foi confundido com as folhas secas e foi varrido e agora lutava pela liberdade. – Ele tá preso! O grito de Hélder interrompeu o final da multiplicação de 15 por 127. Todos os alunos olharam para o pátio. E todos nós concordamos, sem palavras: o bico do passarinho tentava romper aquela estranha pele azul. Hélder saiu da sala e nós fomos atrás. E antes que eu pudesse pronunciar a primeira sílaba da palavra “calma”, o saco plástico simplesmente explodiu, as folhas voaram e as crianças pularam de alegria. Alguns alunos dizem que havia dois passarinhos presos. Outros viram três passarinhos voando felizes e agradecidos. Lucas diz que era um beija-flor. Renata insiste que era uma cigarra. Eu, sinceramente, só vi folhas secas voando. Para concluir esta inesquecível aula de Matemática, pegamos vassouras, pás e sacos plásticos e fomos varrer novamente o pátio. MARQUES, Francisco. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2012.
No texto, o elemento gerador da narrativa é o fato de A) Hélder se espantar com algo se mexendo dentro do saco plástico. B) Dona Natália varrer as folhas do pátio da escola. C) Carolina equilibrar o apontador com a régua. D) Lucas recolher as borrachas dos amigos para construir um castelo. E) Renata conferir as canetas e os lápis de seu estojo.
3 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. Par ou ímpar
Aberta de segunda a sábado nos arredores da praça da matriz, a Barbearia Central sempre teve muito movimento, tanto que permitiu aos barbeiros Careca e Bigode sustentar mais de uma f amília cada. Sempre em harmonia, os dois sobreviveram à moda dos cabelos compridos entre os homens, aguentaram diversos surtos inflacionários e resistiram à proliferação de salões de cabeleireiros unissex na cidade. Na virada do milênio, começaram a se desentender. A briga teve início porque um quis fazer uma reforminha – implantar um sanitário – para oferecer um conforto
extra aos clientes; o outro achou bobagem – quem precisasse de banheiro que fosse à estação rodoviária, ali perto. Por meses os dois bateram boca, mal respeitando a presença dos fregueses, que faziam fila da manhã ao anoitecer. Até que resolveram separarse. Jogo duro: nenhum queria sair. Deu empate em todos os itens colocados na mesa: idade, antiguidade na barbearia, número de fregueses. Par ou ímpar? Estavam para decidir nos dados – que também rolavam por ali, nos remansos do trabalho – quando chegou o sírio Simão, dono do salão de 6 x 4m. Vinha cobrar o aluguel. Inteirado da discórdia, resolveu a parada no ato, com um gesto largo e a frase salomônica: “Sem problema, patrício: bota parede no meio do salão!” Foi
assim que se dividiu o mais antigo estabelecimento do gênero na cidade. Agora, ao lado da Barbearia Central, funciona o Salão Principal – com banheiro. Totalmente independentes, o dois têm alvarás distintos e contas de luz e água separadas. Em nome dos princípios da boa vizinhança, Careca e Bigode se cumprimentam, mas só bom dia e até logo; papo, nunca mais. E não é por falta de assunto local ou nacional. Nas duas salinhas do sábio Simão nada mudou: o dia inteiro, tesouras afiadas e línguas ferinas seguem cortando cabelos e aparando reputações. Globo Rural , abril, 2008. * Adaptado: Reforma Ortográfica.
O fato que desencadeou essa história foi A) a construção de um banheiro.a virada do milênio. B) a inflação oscilante. C) a fila de fregueses. D) a crescente concorrência. E) a virada do milênio.
(D22 Identificar efeitos de humor no texto) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Disponível em: . Acesso em: 3 maio 2012.
O que gera o humor desse texto é A) a resposta dada pelo menino. B) a pergunta feita pela professora. C) a expressão de espanto da menina. D) o lugar onde a história acontece. E) o menino dar a resposta cantando.
2- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Pônei glutão Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4 anos de idade. A única diferença é que Magic não é uma criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote no chão para esfriar. Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de laranja. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2012.
Esse texto é engraçado porque A) o cavalo tem hábitos alimentares diferentes. B) as crianças gostam de comer porcarias. C) a dona do cavalo deixou cair o pote de macarrão. D) o cavalo tem quatro anos de idade. E) os ingredientes usados no macarrão eram esquisitos.
3 - (SAEPE). Leia o texto abaixo.
QUINO. Mafalda. http://clubedamafalda.blogspot.com/. Acesso em: 08/06/2008.
Nesse texto, o efeito de humor é obtido pela A) fala contraditória do menino. B) declaração autoritária do menino. C) atitude agressiva do menino. D) pergunta inicial da menina. E) postura passiva da menina.
(D23 Identificar efeitos de sentido decorrente do uso de pontuação e outras notações) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Quanta pressa! Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô? Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!: -O Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo? Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal? :-* Mônica PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento.
No trecho “Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!”, a pontuação
empregada sugere A) indignação. B) compreensão. C) dúvida. D) entusiasmo. E) aceitação.
2- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Pônei glutão Toda criança gosta de comer alguma porcaria, né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4 anos de idade. A única diferença é que Magic não é uma criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote no chão para esfriar. Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de laranja. Disponível em: . Acesso em: 4 jan. 2012.
No trecho “Magic é viciado em comer macarrão instantâneo!”, o ponto de exclamação
reforça a ideia de A) deboche. B) admiração. C) decepção. D) espanto. E) satisfação.
3- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Pesadelo profissional. – Tem brevê? Sem brevê, o voo é clandestino. – Se tem, nunca me falou. Olha, meu marido reapareceu. Nossa! Está voando de
costas. Parece avião da esquadrilha da fumaça... Depressa, ele não consegue baixar o trem de pouso... Depressa, por favor. Mande uma guarnição com urgência. Não esqueçam de trazer a escada Magirus... E umas almofadas para amaciar a queda. Ah, a rede! Por favor, tragam a rede... Oh, cuidado, Argemiro! Argemiro, cuidado, abra as asas, Argemiro... Argemiro! Argemirooo! Argemiro, o bombeiro, acordou com a sirene do quartel tocando. Deu um salto, saiu correndo em direção à viatura vermelha. Sinal de fogo em algum lugar da cidade. Suspirou aliviado. Ainda bem que era incêndio. Detestava esse tipo de pesadelo, mulher telefonando para dizer que o marido estava voando. Principalmente, porque o marido tinha sempre o mesmo nome que ele, Argemiro, o bombeiro. O psicólogo da corporação disse que era normal ter sono agitado daquele jeito, pesadelo profissional... No dia seguinte, no jornal, a notícia estranha: um homem havia caído das nuvens ao lado da fábrica [...]. Argemiro esfregou os olhos para ver se não estava sonhando. DIAFÉRIA, Lourenço. O imitador de gato. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2003. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
No trecho “Argemiro! Argemirooo!” (ℓ. 13), o uso dos pontos de exclamação sugere
A) desespero. B) decepção. C) curiosidade. D) medo. E) raiva.
(D24 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do emprego de recursos estilísticos e morfossintáticos) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. A melhor amiga do homem Diogo Schelp Devemos muito à vaca. Mas há quem a veja como inimiga. A vaca, aqui referida como a parte pelo todo bovino, é acusada de contribuir para a degradação do ambiente e para o aquecimento global. Cientistas atribuem ao 1,4 bilhão de cabeças de gado existentes no mundo quase metade das emissões de metano, um dos gases causadores do efeito estufa. Acusam-se as chifrudas de beber água demais e ocupar um espaço precioso para a agricultura. O truísmo inconveniente é que homem e vaca são unha e carne. [...] Imaginar o mundo sem vacas é como desejar um planeta livre dos homens – uma ideia, aliás, vista com simpatia por ambientalistas menos espera nçosos quanto à nossa espécie. “Alterar radicalmente o papel dos bovinos no nosso cotidiano, subtraindo-lhes a importância econômica, pode levá-los à extinção e colocar em jogo um recurso que está na base da construção da humanidade e, por que não, de seu futuro”, diz o veterinário José Fernando Garcia, da Universidade Estadual Paulista em Araçatuba. [...] A vaca tem um papel econômico crucial até onde é considerada animal sagrado. Na Índia, metade da energia doméstica vem da queima de esterco. O líder indiano Mahatma Gandhi (1869-1948), que, como todo hindu, não comia carne bovina, escreveu: “A mãe vaca, depois de morta, é tão útil quanto viva”. Nos Estados Unidos, as bases da
superpotência foram estabelecidas quando a conquista do Oeste foi dada por encerrada, em 1890, fazendo surgir nas Grandes Planícies americanas o maior rebanho bovino do mundo de então. “Esse estoque permitiu que a carne se tornasse, no século seguinte, uma fonte de proteína para as massas, principalmente na forma de hambúrguer”, escreveu
Florian Werner. [...] Comer um bom bife é uma aspiração natural e cultural. Ou seja, nem que a vaca tussa a humanidade deixará de ser onívora. Revista Veja. p. 90-91, 17 jun. 2009. Fragmento.
O autor usa a parte pelo todo para se referir à vaca em: A) “Acusam-se as chifrudas...”. ( . 5) B) “...homem e vaca são unha e carne”. ( . 7) C) “...o papel dos bovinos...”. ( . 10) D) “...animal sagrado.”. ( . 14) E) “...nem que a vaca tussa...”. ( . 22-23)
2 - (SPAECE). Leia o texto abaixo. É preciso casar João, é preciso suportar, Antônio, é preciso odiar Melquíades é preciso substituir nós todos. É preciso salvar o país, é preciso crer em Deus, é preciso pagar as dívidas, é preciso comprar um rádio, é preciso esquecer fulana. É preciso viver com os homens é preciso não assassiná-los, é preciso ter mãos pálidas e anunciar O FIM DO MUNDO. Carlos Drummond de Andrade. www.angelfire.com/celeb/olobo/necessidaded.html
Nesse texto, a repetição sugere A) necessidade. B) destruição. C) atenção. D) preocupação. E) rotina.
3 - (Seduc-GO). Leia o texto abaixo e responda. Trem de ferro Café com pão Café com pão Café com pão Virge maria que foi isso maquinista? Agora sim Café com pão Agora sim Voa, fumaça Corre, cerca Ai seu foguista Bota fogo Na fornalha Que eu preciso Muita força Muita força Muita força Oô...
Menina bonita Do vestido verde Me dá tua boca Pra matá minha sede Oô... Vou mimbora Vou mimbora Não gosto daqui Nasci no sertão Sou de Ouricuri Oô... Vou depressa Vou correndo Vou na toda Que só levo Pouca gente Pouca gente Pouca gente... BANDEIRA, Manuel. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.
A expressão “café com pão”, repetida por três vezes no início do poema, sugere A) o barulho do trem. B) a voz do maquinista. C) a conversa dos passageiros. D) a voz da menina bonita. E) o linguajar do povo do sertão.
(D25 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de palavras, frases ou expressões) 1- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Deus sabe o que faz! A ilustre dama, ao fim de dois meses, achou-se a mais desgraçada das mulheres; caiu em profunda melancolia, ficou amarela, magra, comia pouco e suspirava a cada canto. Não ousava fazer-lhe nenhuma queixa ou reprove, porque respeitava nele o seu marido e senhor, mas padecia calada, e definhava a olhos vistos. Um dia, ao jantar, como lhe perguntasse o marido o que é que tinha, respondeu tristemente que nada; depois atreveu-se um pouco, e foi ao ponto de dizer que se considerava tão viúva como dantes. E acrescentou: – Quem diria nunca que meia dúzia de lunáticos... Não acabou a frase; ou antes, acabou-a levantando os olhos ao teto – os olhos, que eram a sua feição mais insinuante – negros, grandes, lavados de uma luz úmida, como os da aurora. Quanto ao gesto, era o mesmo que empregara no dia em que Simão Bacamarte a pediu em casamento. [...] – Consinto que vás dar um passeio ao Rio de Janeiro. D. Evarista sentiu faltar-lhe o chão debaixo dos pés. [...] Ver o Rio de Janeiro, para ela, equivalia ao sonho do hebreu cativo. [...] – Oh! mas o dinheiro que será preciso gastar! Suspirou D. Evarista sem convicção. – Que importa? Temos ganho muito, disse o marido. Ainda ontem o escriturário prestou-me contas. Queres ver? E levou-a aos livros. D. Evarista ficou deslumbrada. Era uma via-láctea de algarismos. E depois levou-a às arcas, onde estava o dinheiro. Deus! eram montes de ouro, eram mil cruzados sobre mil cruzados, dobrões sobre dobrões; era a opulência. Enquanto ela comia o ouro com os seus olhos negros, o alienista* fitava-a, e dizia-lhe ao ouvido com a mais pérfida das alusões: – Quem diria que meia dúzia de lunáticos... * médico especialista em doenças mentais. ASSIS, Machado de. Papéis avulsos. São Paulo: Escala Educacional, 2008. Fragmento.
O termo destacado em “Era uma via-láctea de algarismos.” (ℓ. 33) assume, nesse
texto, o sentido de A) quantidade. B) disposição. C) luminosidade. D) organização. E) beleza.
2 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Turismo A única coisa que perturba harmonia do ambiente são os turistas. Alguns. Eles não viajam a fim de ver o mar, ouvir o vento, sentir a areia. Eles só querem mudar de cenário para fazer as coisas que fazem sempre. E, para eles, o som é essencial. A todo volume. Para que todos saibam que eles têm som. Nunca desembarcam de si mesmos. Por onde vão, sua presença é uma perturbação para o espírito. Fico a me perguntar: por que não gostam do silêncio? Acho que para eles, o silêncio é o mesmo que o vazio. E o vazio é sinal de pobreza. Nossa cultura provocou uma transformação perversa nos seres humanos, de forma que eles acreditam que, para estar bem, é preciso estar acoplados a objetos tecnológicos. ALVES, Rubem. Turismo. In: Quarto de Badulaques. São Paulo: Parábola, 2003. p. 158. Fragmento.
No trecho “Nunca desembarcam de si mesmos.”, o autor usou a expressão destacada para ressaltar que os turistas têm dificuldade de A) respeitar o lugar. B) mudar os hábitos. C) conviver em harmonia. D) sentir a paisagem. E) transformar as pessoas.
3 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Quanta pressa! Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô? Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!: -O Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo? Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal? :-* Mônica PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento.
As reduções (vc, tc) e os emoticons (:-*), usados com frequência em e-mails, imprimem ao texto A) agilidade. B) clareza. C) correção. D) formalidade. E) precisão.
(D27 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto) 1 - (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Escolas off-line têm desempenho inferior Levantamento feito pelo Ministério da Educação (MEC) descobriu que as escolas que usam computadores sem conexão com a Internet não ganham em desempenho. Ao contrário, chegam a ter piores notas médias em provas oficiais. O estudo foi feito tomando por base as notas obtidas por alunos brasileiros de 4ª série no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). A conclusão do trabalho é que o acesso à rede mundial melhora os resultados dos estudantes em 5,5 pontos. NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril. n. 208. dezembro, 2008.
A informação principal desse texto é A) o aluno com acesso à rede mundial tem melhores notas. B) o estudo foi feito com base nas notas dos alunos no Saeb. C) a Internet está ao alcance da maioria dos alunos brasileiros. D) o MEC pesquisou o desempenho de alunos de 4ª série. E) a escola brasileira ainda está carente de tecnologia.
2 – (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. Descoberta novas espécies de hominídeos que conviveram com ‘Homo erectus’ há 1,7 milhão de anos Três fósseis encontrados na África desvendam um mistério de quarenta anos e permite aos especialistas conhecer melhor a base da evolução humana. Três novos fósseis descobertos na fronteira entre o Quênia e a Etiópia, na África, confirmam que duas espécies de hominídeos viveram ao lado do Homo erectus há dois milhões de anos. Até então se sabia com certeza apenas da existência de uma segunda espécie que habitou a Terra na época – o terceiro Homo era uma incógnita. O estudo foi publicado na revista Nature. Os fósseis – um rosto e alguns dentes de um menino com cerca de oito anos, uma mandíbula inferior completa com dentes e raízes e parte de outra mandíbula inferior de um adulto, incompleta, também com dentes e raízes – foram encontrados entre 2007 e 2009 no leste do lago Turkana e pertenceram a hominídeos que viveram entre 1,78 milhões e 1,95 milhões de anos atrás. A descoberta permitiu aos paleontólogos “juntar” as peças de um quebra -cabeça que, há quarenta anos, os intrigava: o fóssil, chamado de KNM-ER 1470 (ou só 1470), descoberto em 1972, seria ou não uma nova espécie de Homo? Ele tinha um rosto muito maior que outros fósseis encontrados na região, o que tornava difícil compará-lo com outras espécies. Por não se ter a arcada dentária desses fósseis, as análises não eram conclusivas. Parte dos especialistas defendia que se tratava de uma dismorfia de uma única espécie, outra parte que se tratava de algo completamente novo. É aqui que os novos fósseis entram e se encaixam na história do 1470: as novas evidências
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