QUESTOES LEI 11445.pdf

August 14, 2017 | Author: Claudia De Paula Ferreira | Category: Sodium Carbonate, Waste, Oxygen, Sewage Treatment, Wastewater
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QUESTÕES DA COSANPA COMENTADA -UNAMA 21:57

Sem comentários

16. Você é responsável pela operação de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) que utiliza o cloro como agente de desinfecção da água. De acordo com a Portaria nº 518/2004, do Ministério da Saúde, qual deve ser o teor mínimo de cloro residual na saída da ETA? A) 0,2 mg/L de cloro livre. B) 0,7 mg/L de cloro combinado. C) 0,5 mg/L de cloro combinado. D) 0,5 mg/L de cloro livre. comentarios

Art. 13. Após a desinfecção, a água deve conter um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5 mg/L, sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo, 0,2 mg/L em qualquer ponto da rede de distribuição, recomendando-se que a cloração seja realizada em pH inferior a 8,0 e tempo de contato mínimo de 30 minutos.

17. A Lei nº 11445/2007, que define diretrizes para o saneamento básico, estabelece que os parâmetros mínimos de potabilidade da água são definidos pelo(a): A) Estado. B) União. C) Município. D) Concessionária do serviço. sem comentários 18. Os sistemas de abastecimento de água para consumo humano, normalmente, possuem Estações de Tratamento de Água (ETA), principalmente quando utilizam mananciais superficiais. Em uma ETA convencional (completa), quais são os principais resíduos gerados pela estação? A) Água de lavagem dos filtros e material gorduroso. B) Água de lavagem dos filtros, lodo dos decantadores e rejeito de limpeza dos tanques de produtos químicos. C) Água de lavagem dos filtros e lodo dos decantadores. D) Lodo dos decantadores, material sobrenadante e óleos e graxas. A produção de água potável pode ser vista como uma indústria em que de um lado, há a matéria prima (água bruta) e insumos (produtos químicos) e de outro lado, o produto final (água tratada) mais perdas de energia e perdas físicas (geração de resíduos). A indústria da água gera resíduos que podem ser prejudiciais a saúde humana e ao meio ambiente. As características e quantidades desses resíduos podem variar enormemente, face as diferentes tecnologias e coagulantes químicos empregados. Vale ressaltar, a importância desse aspecto na concepção de projetos de ETAs. Em ETAs convencionais de ciclo completo são gerados dois tipos de resíduos, a saber: resíduos gerados nos decantadores e resíduos líquidos gerados na lavagem dos filtros.

19. A concessionária ou a permissionária do sistema de abastecimento de água é responsável em manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída para consumo humano. De acordo apenas com o padrão microbiológico, na saída da Estação de Tratamento de água (ETA), considerando a pesquisa de

Escherichia coli (E.coli), o valor máximo permitido (VMP) é: A) 5 em 100 ml. B) ausência em 100 ml. C) ausência em 80 D) ausência em 95 comenttários

Capítulo IV DO PADRÃO DE POTABILIDADE

Art.11. A água potável deve estar em conformidade com o padrão microbiológico conforme Tabela 1, a seguir:

Tabela 1

Padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano

VMP(1)

PARÂMETRO Água para consumo humano(2) Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3)

Ausência em 100ml

Água na saída do tratamento Coliformes totais

Ausência em 100ml

Água tratada no sistema de distribuição (reservatórios e rede) Escherichia coli ou coliformes termotolerantes(3) Coliformes totais

Ausência em 100ml

Sistemas que analisam 40 ou mais amostras por mês: Ausência em 100ml em 95 examinadas no

mês; Sistemas que analisam menos de 40 amostras por mês: Apenas uma amostra poderá apresentar mensalmente resultado positivo em 100ml

NOTAS: (1) Valor Máximo Permitido. (2) água para consumo humano em toda e qualquer situação, incluindo fontes individuais como poços, minas, nascentes, dentre outras. (3) a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada.

§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que as novas amostras revelem resultado satisfatório. § 2º Nos sistemas de distribuição, a recoleta deve incluir, no mínimo, três amostras simultâneas, sendo uma no mesmo ponto e duas outras localizadas a montante e a jusante. § 3º Amostras com resultados positivos para coliformes totais devem ser analisadas para Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, devendo, neste caso, ser efetuada a verificação e confirmação dos resultados positivos. § 4º O percentual de amostras com resultado positivo de coliformes totais em relação ao total de amostras coletadas nos sistemas de distribuição deve ser calculado mensalmente, excluindo as amostras extras (recoleta). § 5º O resultado negativo para coliformes totais das amostras extras (recoletas) não anula o resultado originalmente positivo no cálculo dos percentuais de amostras com resultado positivo. § 6º Na proporção de amostras com resultado positivo admitidas mensalmente para coliformes totais no sistema de distribuição, expressa na Tabela 1, não são tolerados resultados positivos que ocorram em recoleta, nos termos do § 1º deste artigo. § 7º Em 20 análise de coliformes totais nos sistemas de distribuição, deve ser efetuada a contagem de bactérias heterotróficas e, uma vez excedidas 500 unidades formadoras de colônia

(UFC) por ml, devem ser providenciadas imediata recoleta, inspeção local e, se constatada irregularidade, outras providências cabíveis. § 8º

Em complementação, recomenda-se a inclusão de pesquisa de organismos

patogênicos, com o objetivo de atingir, como meta, um padrão de ausência, dentre outros, de enterovírus, cistos de Giardia spp e oocistos de Cryptosporidium sp. § 9º Em amostras individuais procedentes de poços, fontes, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada, tolera-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli e, ou, coliformes termotolerantes, nesta situação devendo ser investigada a origem da ocorrência, tomadas providências imediatas de caráter corretivo e preventivo e realizada nova análise de coliformes. 20. O principal parâmetro para medir a eficiência de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) na remoção de matéria orgânica é o (a): A) pH. B) cor e a turbidez. C) Demanda Bioquímica de Oxigênio. D) oxigênio dissolvido. Comentários Demanda Bioquímica de Oxigênio É definida como a quantidade de oxigênio dissolvido (OD) necessária para estabilizar a matéria orgânica através da ação de bactérias aeróbias. Em outras palavras, a DBO é a diferença de OD no início do teste e após um tempo de incubação de cinco dias a 20 ºC. A DBO é expressa em mgO2/L. A DBO possui a capacidade de definir a quantidade de matéria orgânica presente que, por sua vez, determina o grau de poluição de uma água residuária. Note que: quanto maior é a DBO do esgoto, maior será o dano que o mesmo pode causar no ambiente. Demanda Química de Oxigênio Este parâmetro mede a concentração da matéria orgânica indiretamente pela oxidação da mesma por um agente químico oxidante, em meio ácido. Uma das grandes vantagens sobre a DBO é o tempo de resposta (apenas 2 horas). Além disso, consegue envolver tudo o que é susceptível a demandas de oxigênio, como sais minerais oxidáveis e não somente a demanda satisfeita biologicamente. Outra vantagem é que não está sujeito à interferência da nitrificação, como na DBO.

21. Em Estações de Tratamento de Água (ETAs) convencionais, o medidor Parshall é muito utilizado porque, além de ser um medidor da vazão de água que chega na estação, também serve como unidade de: A) mistura rápida. B) mistura lenta. C) flotação. D) desinfecção.

comentários

Tipos de unidades de mistura rápida, neste exemplo será considerado o emprego de um medidor Parshall para promover a mistura rápida, o esquema é apresentado na Figura 2. Definir o medidor Parshall que será utilizado com base na Tabela 1 a partir da vazão Q que será tratada na ETA.

Figura 2 – Representação esquemática de um medidor Parshall

22. Em uma Estação de Tratamento de Água (ETA) convencional, o reagente utilizado para a correção do pH (elevar) é: A) sulfato de alumínio. B) sulfato ferroso. C) polieletrólitos. D) carbonato de sódio (barrilha). Comentários . Correção de pH Em muitas situações de tratamento, ocorre a necessidade de se alterar o valor do pH das águas, de forma a atender a determinadas exigências. Para a elevação de pH, os compostos mais utilizados são a soda cáustica (hidróxido de sódio), a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e a barrilha (carbonato e bicarbonato de sódio). A soda cáustica apresenta como principal vantagem a sua elevada solubilidade,

possibilitando uma operação mais simples do sistema de dosagens. A cal é mais barata, mas a sua baixa solubilidade e a presença de impurezas como a areia, que provoca corrosão em sistemas de recalque, prejudicam o seu uso. Existe uma cal especial para uso no tratamento de águas, com pureza elevada. A cal tem a vantagem, em relação à soda, de apresentar o íon cálcio, que é bivalente. Isto pode ser importante quando se deseja a ocorrência de floculação, além da alteração do pH. A barrilha é mais cara, mas apresenta a vantagem de produzir “efeito tampão”,

sendo utilizada em reatores anaeróbios

desequilibrados, onde além da elevação do pH se deseja sua manutenção naquele patamar mais elevado. Para o abaixamento do pH normalmente empregam-se ácidos minerais, como o clorídrico e sulfúrico. Normalmente o ácido clorídrico comercial (muriático) é mais barato, além do que, quando se trata de um efluente industrial a ser lançado na rede pública de esgotos, a presença de sulfato é mais preocupante por poder ser reduzido a sulfeto em meio anaeróbio, trazendo problemas de odor, toxicidade e corrosividade. Assim, constitui-se a concentração de sulfato em padrão de emissão de esgotos (artigo 19A do Decreto 8468 – Estado de São Paulo). E óbvio que, por outro lado, o uso do ácido clorídrico não é recomendável quando se antevê problemas com o residual excessivo de cloreto nas águas.

23. Uma pequena Estação de Tratamento de Água (ETA), no interior do Pará, opera com filtros lentos de areia. Ao atingir o limite de perda de carga, o filtro precisa ser limpo. A limpeza de um filtro lento é feita com: A) retrolavagem com água. B) com ar e água. C) retirada de uma camada de areia de mais ou menos 15 cm. D) retirada de uma camada de areia de mais ou menos 2 cm. Comentários Limpeza do filtro lento: para limpar o filtro lento, deve-se deixar a água escoar e depois raspar a camada superior, onde o lodo se formou. A raspagem é uma remoção delicada onde se retira de 1 a 2 centímetros de areia. Após a retirada dessa camada de areia, a areia que ficou deve ser nivelada novamente, utilizando um rodo. O uso de pranchas de madeira evita a compactação da areia, além de evitar o contato direto com as botas do operador e com o balde que está sendo usado para tirar a areia. A areia retirada deve ser lavada, secada e armazenada em local arejado para posterior reposição do filtro.

24. Em uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), o gradeamento é uma unidade do sistema de tratamento utilizada na remoção de: A) sólidos grosseiros. B) areia. C) matéria orgânica. D) material flutuante. Comentários

Gradeamento As principais fi nalidades da remoção de sólidos grosseiros nas grades são: proteger as unidades de tratamento, as bombas, as tubulações e os corpos d’água receptores.

25. A camada de ESCUMA formada nos decantadores de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) se forma: A) no fundo do decantador. B) logo acima da camada de lodo. C) na superfície do líquido. D) a 1/3 de profundidade. Comentários

Aspectos gerais A ampla utilização da tecnologia de tratamento de águas residuárias por meio de reatores anaeróbios de fluxo ascendente e manta de lodo (reatores UASB), em função das propaladas inúmeras razões positivas da técnica, tem revelado problemas de operação e manutenção como é o caso da acumulação excessiva de camada de escuma na superfície do reator. Essa escuma ou se desenvolve na superfície líquida da subunidade de decantação ou na superfície líquida da subunidade de coleta de gás (interior do separador trifásico) ou em ambas. De uma maneira geral e inicial, tal escuma pode ser entendida como uma camada de materiais em condição flutuante.

26. Alguns gases inertes são utilizados como agente extintor, sendo um dos mais usados o dióxido de carbono (CO2). A principal forma de extinção do fogo por extintores de CO2 é por: A) isolamento. B) abafamento. C) resfriamento. D) extinção química. Comentários

Extintor de Gás (CO2) Gás insípido, inodoro, incolor, inerte e não condutor de eletricidade. Pesa cerca de 1,5 vezes mais do que o ar atmosférico e é armazenado, sob a pressão de 850 libras, em tubos de aço. As unidades de tipo maior de 60 a 150 Kg devem ser montadas sobre rodas. É o agente extintor mais indicado para dar combate a incêndio em equipamentos elétricos energizados. Sendo um gás inerte, não é inflamável, nem bom condutor de eletricidade. É eficiente também nos incêndios de Classes B. Não dá bons resultados nos de Classe A.

O gás carbônico, como agente extintor, tem, poucas restrições, não devendo ser utilizado sobre superfícies quentes e brasas, materiais contendo oxigênio e metais pirofosfóricos. Quando aplicado sobre os incêndios, age por abafamento, suprimindo e isolando o oxigênio do ar.

Observações: - Asfixia - Embora o CO2 não seja tóxico, poderá causar desmaios e até morte por asfixia mecânica, quando estiver presente em ambientes confinados para extinção de incêndios. - Reinício de incêndios - Incêndios, aparentemente extintos com uso de gás carbônico, podem reiniciarse caso permaneçam brasas vivas ou superfícies metálicas aquecidas. - Substâncias químicas - O gás carbônico também não é eficaz como agente extintor de incêndios envolvendo substâncias químicas que contêm oxigênio. - Metais pirofosfóricos - Incêndios pirofosfóricos, tais como sódio, potássio, magnésio, titânio, zircônio e incêndios que envolvam hidratos de metais, não podem ser extintos com gás carbônico. Estas substâncias decompõem o CO2.

27. O esgoto bruto de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) está sendo tratado com a aplicação, por meio de uma bomba dosadora, de um produto químico novo. De acordo com o fabricante do produto e a orientação do químico responsável pela ETE, a vazão do produto (qp) deve ser igual a 0,04 A) 24,0 L / min. B) 0,40 m3 / s. C) 24,0 L / s. D) 0,40 L / min. A vazão é: Q=1m³/s(0,04)/100 Q=0,004x1000L/s Q=0,4L/s multiplicando por 6 Q=0,4L/s*6=24L/60s ----------------------------24L/60s----|equivale|---:4/10L/s=0,4L/s

28. Para preparar uma solução a 5 A) 5,0 gramas. B) 0,5 quilo. C) 50,0 gramas.

D) 50,0 quilos. 1000L=1000Kg como 5/100=5 1000*5/100=50Kg 29. Um motor de indução trifásico de seis terminais tem como dado de placa 220, 380v. Quais as ligações que o motor aceita? A) Triângulo ou Estrela. B) Série – Estrela. C) Paralelo – Triângulo. D) Série – Paralelo. 30. O chefe de manutenção de uma empresa precisa solicitar a compra de um motor de indução trifásico, que utiliza como dispositivo de partida uma chave -Δ, sabendo-se que a característica da rede elétrica é 380/220v, 60Hz. Quais as tensões que devem ser especificadas para o motor? A) 220, 127V B) 220, 380V C) 380, 660V D) 380, 440V

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