Questionário-CTGAS
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ALUNO: Artur Paulino Varela de Araújo QUESTÃO 01: Baseando-se no conteúdo abordado, a bordado, explique como e porque realizar um estudo de viabilidade econômica. Por que fazer? O grande benefício desse tipo de análise é conseguir visualizar através de projeções pro jeções e números, o real potencial de retorno do investimento em questão e, portanto, decidir se as premissas estão interessantes e se o projeto deve ir adiante ou não. Como fazer? Existem várias etapas para realizar um bom estudo de viabilidade econômica.
Projeção de Receitas
Não existe um ordem específica de preenchimento dos dados para um estudo de viabilidade, mas sugerimos que inicie-se pela projeção de receita. O prazo de projeção varia de projeto para projeto de acordo com a expectativa de retorno. Ou seja, se vai investir em projetos maiores como uma construção de um parque eólico, normalmente tem horizontes de décadas, pois o retorno é de maior prazo. Nesse momento, o importante é conseguir fazer aproximações da dimensão do projeto, com premissas de conversões baseadas em dados históricos, comparativos e pesquisas de mercado. Em casos que nenhuma opção é possível, deve-se fazer o cálculo inverso começando pelos custos já previstos e a receita necessária para obter uma taxa de retorno atrativa. Outro ponto importante, é estimar a taxa de crescimento do negócio ao longo do tempo, visto que a receita não começa nem se mantém no mesmo patamar.
Projeção de Custos e Investimentos
Da mesma forma que foram projetadas as receitas ao longo do tempo, você deve levantar os investimentos necessários para iniciar o projeto e também os custos operacionais para funcionamento normal. Isso inclui de maneira m aneira simplificada: – Custos Fixos: Aqueles que são recorrentes e previsíveis; – Custos Variáveis: Aqueles que variam de acordo com a produção e as vendas como
comissões, taxas; – Impostos: É importante ver com a contabilidade qual classificação do empreendimento.
O importante nessa etapa é conseguir os o s orçamentos mais realistas possíveis em contato direto com fornecedores ou fazendo pesquisas on-line.
Análise de Indicadores
Nas etapas anteriores, caso encontremos alguns problemas no modelo de negócio podemos revisar as premissas financeiras e projeções. No entanto, o real benefício do estudo de viabilidade econômica são os indicadores finais: Valor Presente Líquido (VPL): Esse indicador aponta quanto o fluxo de caixa livre acumulado da sua projeção total valeria hoje em dia. Para chegar a esse valor, deve-se descontar o custo de capital (também conhecido como taxa de desconto ou WACC). Esse valor deve ser basicamente comparado com o capital investido para saber se o projeto/empreendimento gerou mais capital do que foi investido.
QUESTÃO 02: O que é o custo capital e qual sua relevância para o projeto de viabilidade econômica? O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo. É calculado considerando-se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição da empresa, e levando-se em conta a participação percentual de cada fonte, seja própria ou de terceiros. Ele tem efeito sobre as operações da empresa e, subsequentemente, afeta a sua lucratividade. Os proprietários ou terceiros, ao investir ou aplicar recursos em uma determinada empresa, exigem um retorno mínimo a título de remuneração do seu capital. A taxa de captação dos recursos entregues à administração da empresa, levado em conta o princípio contábil da entidade, denota o custo do capital, que representa a taxa de financiamento da empresa. QUESTÃO 03: Comente a concessão dos termos de financiamento do BNDES comparando-os com os ofertados pelo BNB e outros bancos. A linha de financiamento para energias alternativas do banco de fomento é o BNDES Finem, onde o mesmo exige a adoção de aerogeradores com potência igual ou superior a 1,5 MW, com no mínimo 60% de conteúdo nacional. Desta forma atende sociedades com sede e administração no país, de controle nacional ou estrangeiro, e pessoas jurídicas de direito público, que queiram aplicar projetos de usinas eólicas, alavancando os projetos em até 80% dos itens financiáveis, diferente do BNB que em alguns casos chega a financiar 90% deste projeto. Quando a operação é feita de forma direta com o BNDES, o custo da dívida envolve três taxas: o custo financeiro (TJLP – taxa de juros de longo prazo), a remuneração básica do BNDES e a taxa de risco de crédito. O período de amortização é de 16 anos, com uma carência de 6 meses (sem pagamento de juros) além do período de construção. Na maior parte dos leilões de geração de energia elétrica do governo, o BNDES só tem permitido o financiamento no Sistema de Amortização Constante (SAC). Motta & Calôba (2009) dizem que “como diz o nome, o SAC consiste em pagamentos de amortização de mesmo valor durante todo o financiamento. Pelo fato de a parcela de amortização ser constante, a série de pagamentos não é mais uniforme”.
QUESTÃO 04: A correta determinação do fluxo de caixa livre para o acionista é de fundamental importância para análises de viabilidade de projetos. Por exemplo, uma análise que utiliza como metodologia o valor presente líquido sob a perspectiva do investidor em ações, necessita dessas projeções de fluxo de caixa, assim como do custo do capital próprio, para que possa ser empregada corretamente. Uma análise de projetos a partir da taxa interna de retorno também só é possível com a determinação desse fluxo de caixa. Enfim, qualquer que seja a metodologia de análise empregada, ela depende dessa determinação para que possa ser utilizada de forma correta. QUESTÃO 05: A taxa mínima de atratividade é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou ao máximo que alguém se
propõe a pagar ao realizar um financiamento. Os principais motivos para o baixo risco da taxa mínima de atratividade são as receitas independentes da demanda, o contrato de venda já possui um preço definido desde o início do projeto, permitindo a previsibilidade das receitas e a forte geração de caixa e o BNDES tem interesse em financiar projetos de infraestruturas. QUESTÃO 06: Explique em que se aplica a análise de sensibilidade do projeto. A análise da sensibilidade de um projeto se aplica na ... QUESTÃO 07: Qual a finalidade da análise dos resultados no projeto de viabilidade? QUESTÃO 08: Que é o PAE e qual é sua importância? QUESTÃO 09: Que informações é possível obter com a técnica do MCP? QUESTÃO 10: Qual é a diferença entre os controles Pitch e Stall de turbinas eólicas? QUESTÃO 11: Quais são as principais causas de incertezas no prognostico de energia eólica? QUESTÃO 12: Quais são os principais atos normativos para comercialização de energia eólica? QUESTÃO 13: Quais são os requisitos para o cadastramento de projeto eólicos na EPE? QUESTÃO 14: Quem é o SIN, qual é sua rede básica e quem é o encarregado de sua operação? QUESTÃO 15: Quais são os tipos de conexão e como é definido seu custo? QUESTÃO 16: Quais são os custos básicos de um projeto eólico? QUESTÃO 17: Que itens compõem os custos de operação de um parque eólico? QUESTÃO 18: Quais são os principais itens a considerar quando se calcula as perdas de produção de um parque eólico?
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