Questionário-CTGAS

March 15, 2019 | Author: Artur Paulino | Category: Cost Of Capital, Net Present Value, Investing, Economics, Economies
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ALUNO: Artur Paulino Varela de Araújo QUESTÃO 01: Baseando-se no conteúdo abordado, a bordado, explique como e porque realizar um estudo de viabilidade econômica. Por que fazer? O grande benefício desse tipo de análise é conseguir visualizar através de projeções pro jeções e números, o real potencial de retorno do investimento em questão e, portanto, decidir se as premissas estão interessantes e se o projeto deve ir adiante ou não. Como fazer? Existem várias etapas para realizar um bom estudo de viabilidade econômica. 

Projeção de Receitas

Não existe um ordem específica de preenchimento dos dados para um estudo de viabilidade, mas sugerimos que inicie-se pela projeção de receita. O prazo de projeção varia de projeto para projeto de acordo com a expectativa de retorno. Ou seja, se vai investir em projetos maiores como uma construção de um parque eólico, normalmente tem horizontes de décadas, pois o retorno é de maior prazo. Nesse momento, o importante é conseguir fazer aproximações da dimensão do projeto, com premissas de conversões baseadas em dados históricos, comparativos e pesquisas de mercado. Em casos que nenhuma opção é possível, deve-se fazer o cálculo inverso começando pelos custos já previstos e a receita necessária para obter uma taxa de retorno atrativa. Outro ponto importante, é estimar a taxa de crescimento do negócio ao longo do tempo, visto que a receita não começa nem se mantém no mesmo patamar. 

Projeção de Custos e Investimentos

Da mesma forma que foram projetadas as receitas ao longo do tempo, você deve levantar os investimentos necessários para iniciar o projeto e também os custos operacionais para funcionamento normal. Isso inclui de maneira m aneira simplificada:  – Custos Fixos: Aqueles que são recorrentes e previsíveis;  – Custos Variáveis: Aqueles que variam de acordo com a produção e as vendas como

comissões, taxas;  – Impostos: É importante ver com a contabilidade qual classificação do empreendimento.

O importante nessa etapa é conseguir os o s orçamentos mais realistas possíveis em contato direto com fornecedores ou fazendo pesquisas on-line. 

Análise de Indicadores

Nas etapas anteriores, caso encontremos alguns problemas no modelo de negócio podemos revisar as premissas financeiras e projeções. No entanto, o real benefício do estudo de viabilidade econômica são os indicadores finais: Valor Presente Líquido (VPL): Esse indicador aponta quanto o fluxo de caixa livre acumulado da sua projeção total valeria hoje em dia. Para chegar a esse valor, deve-se descontar o custo de capital (também conhecido como taxa de desconto ou WACC). Esse valor deve ser basicamente comparado com o capital investido para saber se o projeto/empreendimento gerou mais capital do que foi investido.

QUESTÃO 02: O que é o custo capital e qual sua relevância para o projeto de viabilidade econômica? O custo do capital pode ser representado pela taxa de juros que as empresas usam para calcular, descontando ou compondo, o valor do dinheiro no tempo. É calculado considerando-se os custos dos recursos de todas as fontes, postos à disposição da empresa, e levando-se em conta a participação percentual de cada fonte, seja própria ou de terceiros. Ele tem efeito sobre as operações da empresa e, subsequentemente, afeta a sua lucratividade. Os proprietários ou terceiros, ao investir ou aplicar recursos em uma determinada empresa, exigem um retorno mínimo a título de remuneração do seu capital. A taxa de captação dos recursos entregues à administração da empresa, levado em conta o princípio contábil da entidade, denota o custo do capital, que representa a taxa de financiamento da empresa. QUESTÃO 03: Comente a concessão dos termos de financiamento do BNDES comparando-os com os ofertados pelo BNB e outros bancos. A linha de financiamento para energias alternativas do banco de fomento é o BNDES Finem, onde o mesmo exige a adoção de aerogeradores com potência igual ou superior a 1,5 MW, com no mínimo 60% de conteúdo nacional. Desta forma atende sociedades com sede e administração no país, de controle nacional ou estrangeiro, e pessoas jurídicas de direito público, que queiram aplicar projetos de usinas eólicas, alavancando os projetos em até 80% dos itens financiáveis, diferente do BNB que em alguns casos chega a financiar 90% deste projeto. Quando a operação é feita de forma direta com o BNDES, o custo da dívida envolve três taxas: o custo financeiro (TJLP – taxa de juros de longo prazo), a remuneração básica do BNDES e a taxa de risco de crédito. O período de amortização é de 16 anos, com uma carência de 6 meses (sem pagamento de  juros) além do período de construção. Na maior parte dos leilões de geração de energia elétrica do governo, o BNDES só tem permitido o financiamento no Sistema de Amortização Constante (SAC). Motta & Calôba (2009) dizem que “como diz o nome, o SAC consiste em pagamentos de amortização de mesmo valor durante todo o financiamento. Pelo fato de a parcela de amortização ser constante, a série de pagamentos não é mais uniforme”.

QUESTÃO 04: A correta determinação do fluxo de caixa livre para o acionista é de fundamental importância para análises de viabilidade de projetos. Por exemplo, uma análise que utiliza como metodologia o valor presente líquido sob a perspectiva do investidor em ações, necessita dessas projeções de fluxo de caixa, assim como do custo do capital próprio, para que possa ser empregada corretamente. Uma análise de projetos a partir da taxa interna de retorno também só é possível com a determinação desse fluxo de caixa. Enfim, qualquer que seja a metodologia de análise empregada, ela depende dessa determinação para que possa ser utilizada de forma correta. QUESTÃO 05: A taxa mínima de atratividade é uma taxa de juros que representa o mínimo que um investidor se propõe a ganhar quando faz um investimento, ou ao máximo que alguém se

propõe a pagar ao realizar um financiamento. Os principais motivos para o baixo risco da taxa mínima de atratividade são as receitas independentes da demanda, o contrato de venda já possui um preço definido desde o início do projeto, permitindo a previsibilidade das receitas e a forte geração de caixa e o BNDES tem interesse em financiar projetos de infraestruturas. QUESTÃO 06: Explique em que se aplica a análise de sensibilidade do projeto. A análise da sensibilidade de um projeto se aplica na ... QUESTÃO 07: Qual a finalidade da análise dos resultados no projeto de viabilidade? QUESTÃO 08: Que é o PAE e qual é sua importância? QUESTÃO 09: Que informações é possível obter com a técnica do MCP? QUESTÃO 10: Qual é a diferença entre os controles Pitch e Stall de turbinas eólicas? QUESTÃO 11: Quais são as principais causas de incertezas no prognostico de energia eólica? QUESTÃO 12: Quais são os principais atos normativos para comercialização de energia eólica? QUESTÃO 13: Quais são os requisitos para o cadastramento de projeto eólicos na EPE? QUESTÃO 14: Quem é o SIN, qual é sua rede básica e quem é o encarregado de sua operação? QUESTÃO 15: Quais são os tipos de conexão e como é definido seu custo? QUESTÃO 16: Quais são os custos básicos de um projeto eólico? QUESTÃO 17: Que itens compõem os custos de operação de um parque eólico? QUESTÃO 18: Quais são os principais itens a considerar quando se calcula as perdas de produção de um parque eólico?

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