PUTNAM, Robert D. Comunidade e Democracia -A experiencia da Italia Moderna.pdf

April 22, 2019 | Author: Vinicius Ferreira | Category: Sociology, Copyright, Ciência, Política, Philosophical Science
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COMUNIDADE EMORAIA 

a experiência Ja láia moderna

COMUNDADE EMORAIA e

 expeiênci J lái men

Rober� D. Pu�nam c Rbrt Lnar  Rajfalla Y Nantt

5ª edição

Tradução: Luz Albrt Mnar1

ISBN 85-225-0210-2 Copyright © 1993 by Princeton University Press Making democracy work: civic traditions in mode Italy

Pe r

 Direitos desta edição reservados à EDITORA FGV Rua Jornalista Orlando Dantas, 37 22231-010  Rio de Janeiro, RJ  Brasil Tels.: 0800-0217777  21-3799-4427 Fax: 213799-4430 email: [email protected]  pedidoseditora@fgvbr web site: w.fgvbr/editora ·

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I

Printed in Bra=il

Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação do copyright (Lei nº 9.610/98). Os conceitos emitidos neste livro são de inteira responsabilidade do auto 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª

edição  1 99 6 edição  20 00 edição  2 00 2 edição  2 00 5 edição  2 00 6 reimpressão  2007 reimpressão  2008 reimpressão  2009

Revisão: Aleidis de Beltran e Fatima Caroni Capa: Tira linhas studio

Ficha catalográica elaborada ela Biblioteca ario Henrique Simosen/FV Putnam Robert D omunidade e democracia a experiência da Itália modernober D Ptnam com Robert Leonardi e Raaella Y  Naneti; trado Liz Al bero onjardim -  ed  Rio de Janeiro Editora FV 006 60.

Traduão de aking deocracy ork: ciic traditions in mode Italy Incli ídice I. Regionalismo - Itália .  Descentralizaão administratia  Itália 3  Democracia  Itália I eoardi Rober 1945 - II Naneti Raaella. III. Fdaão etulio Vargas IV Títlo

DD 301592

A l b e r t o

e d

a l t r i

S UM Á

R I

Lista de figuras

9

Lista de tabelas

11

Prefácio

1

Capítulo  Introdução: estudo do desempenho institucional Uma viagem exoatóiÇ Maeamento da viagem Métodos de investigação Sinose do ivo

19 19 23 27 30

Capítulo  Mudança das regras duas décadas de desenvolvimento institucional Ciação  do goveno egiona A eite oítica egiona: "wn novo modo de faze oítica" A amiação da atonomia egiona Ciando aízes: a egião e ses eeitoes Concsões

33 34 41

53 61 74

Capítulo 3 Avaliação do desempenho  institucionl Doze indicadoes do desemenho institciona Coeência e fidedignidade do índice de desemenho institciona Desemenho institciona e avaiação do eeitoado Concsões

77 79 87 89

94

Capítulo 4 Explicação d desempenho institucional Mode idade sócio-econômica A coidade cívica: agmas esecações teóicas A comnidade cívica: vecação da teoia  Vida soc ia e oítica na com ni dade cívica Otas exicações aa o bom desemenho institciona?

9 9 

SMÁRIO



Capíuo

URA



Origens da comunidade cívica O leado cívico da tália medieval Tadições cívicas aós a nicação Dabilidade das tadições cívicas Desenvolvimento econômico e tadições cívicas

Capítulo

Dilemas da ação coletiva Caital social confiança e associações de cédito otativo Res de eciocidade e sistemas de aticiação cívica Históia e desemenho istitcional: dois eqilíbios sociais ições da exeiência eional italiana

Apênice A

Apênice C Desempenho institucional,

1978-85

23



25



(1982-86) e (1978-85)

Desempenho do goveo local desempenho do governo regional

 22

186-192

impatia pelos adversários políticos entre os conselheiros reionais 

 23 endências da opinião dos conselheiros

sobre os conlitos   24 Inluência dos líderes prtidários em três

    

campos especíicos 



 25

Diminuição do apoio à disciplina partidária nacional 



 26

Contatos reionais e locais dos conselheiros reionais 



 27

titude dos conselheiros em relaço ao overno central 



 28

atisação pública com os overns reionais do Norte e do ul 



 29

atisação de nortists e sulistas com os overnos nacional reional e local 



Otimismo quanto ao overno reional conselheiros líderes comunitários e eleitores 



 211 poio ao overno subnacional: lemanha ()

e Itália ()



 31

Desempenho instituciona  e 



 32

Desempenho institucional () e satisação popular ()

91

 33

atisação com o overno reional por desempenho overnamental e idelidade partidái



 34

Desempenho institucional () e satisação dos líeres comunitários ()



21

 41

Desempenho institucional nas reiões italianas 



 42

Modernidade econômica e desempenho institucional





 43

Comparecimento a reerndos e voto preerencial

26



Tradições de participação cívica

Notas

2

Estudo das reiões italianas 

 21 Despolarização esquerdadireita 

 210

Abreviaturas das regiões usadas nas figuras

Apênice

 11



Dados estatísticos relativos a mudanças de atitude entre os conseheiros regionais

Apênice

173 173 177 11 186 19 195

Métodos de pesquisa

pênice

Itália uma viaem exploratória



Capital social e desempenho institucional

Apênice

133 133 147 158 162



10

8 E L A

LIS  I RS 

 2.1

Gato da regie italiana (por etor) 



 .6

Comunidade ívia e deempenho intituional Clientelimo e omunidade ívia



 2.2

Componente do índie de queito equerdadirei ta



 4.7

Contato partiulare om eleitore e omunidade ívia



 2.3

Depolarização do onelheiro regionai 



 4.8

Apoio do lídere à igualdade poítia e omunidade ívia



 2.

Tendênia da ultura polítia d elite 



 4. 9

Comunidade ívia e republianimo 



 2.5

Comunidade ívia e reformimo eleitoral 



Opinão do lídere omunitário obre a adminitração regional 



 4.11 Reitênia do ídere a tranigir e omunidade ívia



 2.6

Atitude demorátia etre o adminitradore naionai e regionai 



 2.7

Atitude do eleitore e do ídere omunitário italiano em relação à autonomia regional 



 2.8

Satifação públia om o governo regional 



 .5

 4.10  .12

Clerialimo e omunidade ívia



Sentimento de impotêna e grau de intrução do idadão e omunidade ívia  4.14 Satifação om a vida e omunidade ívia



 5.1

Tradiçe republian e autoráta: Itália  



 2.9

Avaliaçe obre a reforma regional  a 



 5.2

Tradiçe ívia na reie italiana 



 3.1

Avaliação da inovação legilativa



 5. 3

Tradiçe ívia e omunidade ívia ontemporânea



 3.2

Índie de deempenho intituional 



 5.4

Tradiçe de partiipação ívia    e deempenho intituional 



Avaliação do governo regional peo lídere omunitário 

93

Virtuai interaçe de ivimo deenvolvimento óioeonômio e deempenho intituional Itália dada de dada de 

1 65

Reai interaçe de ivimo deenvolvimento óioeonômio e deempenho intituional: Itália dada de dada de 

 .13



 3.3

 .1

Aoiaçe loai na Itália: efera de atividade

1 06

 .2

Índie de ompareimento a refereno 

108

1 67

 4.3

Índie de voto preferenial 

109

.1 Deempenho do governo regional e loal



 4.4

Índie de omunidade ívia

1 10

.2 Satifação om o governo regional e loal



 .5

Honetidade onfiança obervânia da lei e omunidade ívia



 5.1

Tradiçe de partiipação ívia 



 5.2

Tradiçe ívia e deenvolvimento óioeonômio



B1

Diminuição do etremimo ideológio  e : renovação polítia naional ou onverão?



B.2

Maior impatia interpartidária  e : renovação polítia nainal o onverão?



B.3

Menor relevânia do onflito  e : renovação polítia naional ou onverão?



 5.5  5.6

1

        B     P R E F Á C I O

.

ecoelações (r) ee compoees do ídce de desempeho sucoal, 

.



Compoees do índce de desempeho do goveo local, 



Inecoelações (r) dos compoenes do índce de adções de pacpação cívca, 



.

EsTUDADO as egiões da Iáia  ese ivo examia ceas qesões famen ais ati netes à vida cívica. Foi   escrito tedo em vista dois tipos muito diferet es de

pco eo  os qe paham do me ascío peas suezas da vda a aa e os que sem chega a ao odava se eessam pea eoa e a páca da democaca  da da pesqusa asce em covesas qe mave com Pee Lage e Pe e Wez  a pmavea de  qado os ecoávamos os ês em Roma es dando váos aspecos da poíca aaa opadamee o goveo aao decd pô em páca m dsposvo conscona há mo eegao ao es ecmeo o qa peva o esaeecmeo de goveos egoas Como as o vas sções eam que se cadas a pa do ada s dvesas egões aaas essa ea ma aa opodade paa ca m esdo demoado e ss emáco soe como as suções se desevove e se adapam ao se meo soca Codo se eu soesse qe a pesqsa demoaa qase um qao de sco e acaaa me codzdo aos emoos domíos da eoa dos jogos e da hsóa meeva ão se ao ceo se e sea capaz de avename a ao Com o cevo do aecdo poesso eo Speaco e o apoo anceo a Uvesdae de chga o ooo e  coz ma pmea soda ge jo aos coseheos ecmeeos em váas egões da penísa Ps eomee e voa a  o comece a aasa essas eevsas com a aja e dos joves coegas aeosos Roe Leoa e Raaea Nae  m  qao o eeo  ovo gpo e coseheos Bo e Ra esavam em oos gaes ecoado cêca poíca e paejameo egoa especva mee Cocodamos em soma esoços paa eaza ma segda se de e evsas omazado assm ma coaoação esea dadoa e poíca Nas caas sseqees ós ês passamos ceeas de hoas jos pa ejado e evado a cao a pesqsa esca ese vo Nas eapas poseoes Bo e Ra oam os pcpas esponsáves pea easva pesqsa de campo Reoamos oos os ês segas vezes às ses egões qe cosíam o cee de ossa pesqsa m sso qado osso esdo oose mas cohecdo a áa váos oos govenos egoas covdaamos a eaza esdos pa aeos soe sas avdades gmas pcações sseqees ao pojeo veam coaoa  eqao oas como ese vo e os váos oos qe Bo e Ra pcaam)  oam escas vamee emoa vaeose de omações e as geaas em cojo Nehm os oos dos esosos  esposáve peas eses ese vovas ese vo mas ses omes ga a oha e oso em sa e e cohecmeo e gaão peos mas e  aos de coaoação cavade aaho ecao e amzae

1

PÁC

 evoção coceta deste pojeto fo peo eos tão copea qato o desevoveto dos pópos goveos egoas Geaete cosdease qe e cêca soca dedzese hpóteses detaete da teoa coetase dados e etese jízos oa teoa e dados teha sdo potates este po jeto sa evoção as paece a de a asovete hstóa poca e qe váos sspetos sge e são descaados gastase  a soa de sapato e pstas fasas ovas taas secdáas se ateaza cetos paptes se cofa sspetas ateos são evstas à z de ovos fatos cada ega socoado popõe ada oto e o detetve ca sae ao ceto aode va da a tha caete ossa pesqsa cocetose a cotdade e a daça va edose das etevstas fetas e  coo efeeca paa afe o desevoveto sttcoa Depos à edda qe se toava as patetes as dfeeças de desepeho ete os váos goveos egoas votaos ossa ateção paa as copaações o espaço e ão as o tepo os pocos fo fcado cao qe essas dfeeças ete as egões tha pofdas aízes hstócas Retospectvaete coo e tos cotos pocas a esposta paece tão óva qe devíaos te desvedado o sto to ates) ssas cotdades hstócas ssctaa qestões teócas cja eevca tapassa e to as foteas taaas pos eete a aspectos fdaetas da deocaca do deevoveto ecoôco e da vda cívca   ogazação deste vo efete a evoção da pesqsa pos coeçaos eaado detdaete os goveos egoas e depos aagaos gadaete o foco de odo a c o sgfcado as apo de ossas descoetas No todo o vo ecea a tese soe deocaca e codade qe jgo se ta eevate paa os qe se sete descotetes co a ca cotepoea as escaece tas pcações  taefa qe pefo dea paa o fto Váos pesqsadoes coaoaa este pojeto po as de das dcadas as cae faze eção espca a Paoo Becc She Bea Gova Cocch Ba Fod Nge Gat Ceda Lake Faco Pavoceo e Cada Rade te os tos estdosos e fcoáos taaos qe os dea oetação e assstêca gostaa de agadece especaete a Caeo zzaà Sego Batoe Gafaco Bato Sao Cassese Faco Cazzoa Gafaco Cao Leoado Coco foso De Re Facesco D  Oofo aceo Fedee o Gzz Lcao Gezo dea azea Nado Tascott Lafaco Tc e coo às ceteas de ídees ocas egoas e acoas qe cosco co vesaa aoaete esses aos Neste pojeto ass coo e tos otos estdos soe a táa cotepoea coe a eto Speafco  pape sga eto apesetoe à táa há  qato de sco o Cotato pe e Sceze Soca po ee fdado eceee e váas ocasões e se vaoso e geeoso apoo fo fdaeta as peas fases deste pojeto  dedcatóa deste vo efete ha gade dívda paa co eto e tatos otos taaos geeosos e -

PÁC



o og o dess es ao s  to s co egas fzea ose vações pespcs e  teio sas sob e os pieios esbo ços e vesões deste tabaho Qeo agaece e patic a a Abeto Aesia Jaes At Robet Axeod Edwad C B afie  S auel H. Bares , Michael B arzelay, Tery Nicho ls Clark, Joh Co aro, Je  Friede , Pau l Gis borg, Richard Gold thwaite, Rayod Grew, Peter A. Hal l, O. Keohae, Robert Jes Joachi Hes se, Joh Hollader, S teve Kel a , Robert

Kltgaad , Jacek Kugl e, Dae l Lev e, Mac Ldebe g, Gle C Lo, Chales Mae, Jo h D . Motgo ey, Keeth A Sh epsl e, Judth N. S hkla, Malco ZeckhauS pao, Fedeco Vaese , Jeff W Wetaub , Vcet Wght, Rchad paa davsky Wl Aao de lh o cose  oso val O os aô se e váos ev soes a ão co eta da peda do eu as al gus gaas de catv dade levou e Lpcl u o taba lho peatua ete, e o costate e solícto apoo de Walte s . cítco as s oeto os o as etus eu teve a tt p co Vebas paa as váas etapas da pesq u sa foa geeosa ete co ceddas GS 3 38 10 , po : Uv esd ade de Mch ga, Nato al S ce ce Foudat o (doações St ates, Uted the of SO C76  1 4690 e S  S 7920004) , Gea Mashall Fud Ist, Foudato l Meoa  Guggehe Uvesd ade de Havad, Joh S  o ty Uves uopea st, M de sglo Co del deza , Pes tuto Calo Cattaeo (Baas ego goveos Isttute ' Co ssão da Co ud ade uopa e algus e Úb a)  sl cata, Fu l Veeza Gul a, l aRoag a, Mache, Tosca a o Ce especal (e Havad de dade Uves a , Mchga de dade Uves A s do Cêca e s Avaçado os ud st de to de Assu tos Iteac o as) , o Ceto Ceo Wlso,  s Woodo co cadê de A oal Iteac to Ce o Copota eto , studos uto de Cofeê cas Be llag o da Fudação Rockefel le e o Ceto de cedea e co estes todos Ofod, de ade opeus do Nuffeld Coll ege, Uvesd o tabalh eu de etapas as vá as duate de da geeo sa hosptal to tepo Rosea y, Joatha e Laa Puta colaboa a este pojeto p o  ta

a aalisar os dados, quato os é dado lebrar, viajado pelas regiões, ajudado etusias o por ossas eu de hado partil e esboços eis icotáv do coeta grato . descobertas . Por is so e uit o ais, sou-lhe s profud aete

COUNIDADE E DEMOCRACIA: A EXPERIÊNCIA DA ITÁLIA MODERNA

A P Í T U L O

Introdção: stdo do dspno nsttcon

Po QU agus goveos democáticos têm om desempeho e outos ão? ssa peguta, emoa atiga,  opotua À medida que osso scuo tumutuado se apoima do ia, vão esiado os gades deates ideoógicos ete os de mocatas ieais e seus advesáios oicamete, a supemacia iosóica da democacia iea se az acompaha de uma cescete isatisação com seus esutados páticos De oscou a  ast Sait Louis, da Cidade do ico ao Caio, aumeta o desespeo com as istituições picas quato as istitui ções democáticas oteameicaas igessam em seu teceio scuo de eis têcia, geeaizase o país a impessão de que osso pojeto acioa de autoomia está vaciado Na outa metade do mudo, os epaíses comuistas da uásia se vêem oigados a eigi sistemas democáticos de goveo a pati do ada m toda pate, homes e muhees uscam souções paa seus po emas comus  a meos pouído, empegos mais estáveis, cidades mais se guas Se poucos aceditam que podemos pescidi do goveo, pouquíssimos são os que aida têm ceteza de que saemos eamete o que az os goveos ucioaem dieito O ojetivo deste ivo  cotiui paa ossa copeesão do desempeho das istituições democáticas De que modo as istituições omais iueciam a pática da poítica e do goveo? udadose as istituições, mudamse tamm as páticas? O desempeho de uma istituição depede do coteto socia, eco ômico e cutua? Se taspatamos as istituições democáticas, eas se de sevoveão o ovo amiete ta como o atigo? Ou seá que a quaidade de uma democacia depede da quaidade de seus cidadãos, e potato cada povo tem o goveo que meece? Nosso ojetivo  teóico Nosso mtodo  empíico e tia ições da epeiêcia sigua de eoma istitucioa eaizada em egiões da táia os timos  aos Nossas ivestigações os aão megulha a atueza da vida cívica, a ógica austea da ação coetiva e a históia edieva, mas a joada tem iício a divesidade da táia cotempoea

Itia ma viagem explratória UMA AGEM EXLOAÓA

Na autostrada que gaga os motes peios da táia, um aate apessado pode pecoe um ogo dia os  quiômetos que sepaam Seveso, o ote, de Pietapetosa, o su, pimeio coeado os movimetados suios idusti ais de ião, cuzado apidamete o ti vae do Pó, passado peas soeas

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CPÍU

seho egion Pioneio egisvo em ms áes, o goveno d Em sso d v à ção, e s efcáci é esd o deens de ceches e es n dss, eos e cenos de fomção ofsson eshdos e egão Os ciddãos e deem n pazza de Boonh não deixm de cic o se goveno egion, ms esão míssmo ms ssfeos do e os os Po e  nov insição eve om desemenho n EmiRomgn e n Pgi não?  esão cen e se cooc em noss vigem exoó é  segne: Quas são as condç ões necessáras para crar nsttuções fortes responsáve s e efcazes?  exeiênci egon in ofeece m oondde nc 

esonde  ess eso É m  oonidde  esdmos ssemicmene o nscimeno e o desenvovmeno de m nov nsção Pmeo, em 90 cmse simnemene   novos govenos egons com ess e mndos conscons scmene dêncos. Em 96 ós  cd  oíc e seá desci no cío  ods s egões ssm  e odde soe m m gm de ssnos cos Em conse c com esss  egiões odnáis, os cnco egões esecis inhm sdo cids gns nos nes, com odees consconis m oco ms mos Esss cnco egões sivmse em áes imíofes e fom meçds o m movmeno ses no fn d T Ge Mnd Em ce os secos, os govenos egionis eseciis se disingem eo fo de seem mis ngos e eem odees mis mos No mis, oém, odem segmene fig o do ds 15 egões odinás e modo ge, nese ivo vemonos de ddos efeenes  ods s 0 egões No iníco dos nos 90 os novos govenos, m conndo ds décds de exsênci, gsvm se m décimo do   odo ineno o iino odos os govenos egonis inhm se ondo  esonsáves o áes como ssnos nos, gc, hição, hosiis e seviços de sde, os ics, ensino ofssonine e desenvovmeno econômico Emo os egonss coninssem se eixndo ds mições imoss es oiddes cens, o ds s novs insções já disnhm de oidde sficene  seem oss à ov No e, esss 0 insiições são icmene dêncs e dsõem vmene dos mesmos odees Em segndo g, oém, os conexos soc, econômco, oíco e c em e fom mnds s novs nsções em dcmene dsnos. So c e economcmene, ces egiões, como  Bsic de Peeos, eivmse os íses do eceio Mndo, o sso  e os, como  Lomd de Seveso, já esvm se onndo ósndsds e emeo com os secos igdos o desenvovimeno, hv s difeenes dções oíics s viinhs enéci e EmiiRomgn, o exemo, nhm es econômicos semehnes em 90, ms  enéci e fevoosmene cóic, enno  EmiiRomgn,  five do Cnão emeho d Iá cen, e conod eos comnss desde  Ces egões nhm heddo oíics cieness e emnecm ms o menos neds desde os emos

R UÃ

23

 exeênci egon in foi fei so medd  m esdo comvo d dnâmc e d ecoogi do desenvovmeno nscon. ssm como 0 oânco ode esd o desenvovmeno ds ns medndo o cescmeno de semenes genecmene dêncs em eenos dfeenes, mém o esdoso do desemenho govenmen ode exmn  evoção desss novs ogn ções, fommene dêncs, em ses dvesos mienes socs  econômicos, cs e oícos Seá e s novs ognções se desenvovem emene de fom idênc em soos ão dfeenes no os de Seveso e Peeos? Se não, e eemenos sem esonsáveis es dfeençs? s esoss  esss egns êm m imoânci e nscende s foneis d Iá, já   e es dosos, o ícos e cddãos comns de odos os  íses do mndo  dsdo, ósndsido e éindsiido  esão emenhdo em desco cmo s nsições eesenvs odem fncion de modo efc MAPEAMENTO DA AGEM

 cênc oíc emse ocdo ds nsções desde  nigüdde, ms ecenemene os eóicos ssm  od s esões nsicons com vgo e cvdde enovdos, em nome do novo nsicionismo P no sevimse d eo dos jogos e d consção de mdeos de escoh cion, conceendo s insições como jogos em fom exensv, nos s o compomeno dos os é defnido es egs do jogo eó os  d og n ção senm os és e s ons, os símoos e os devees scwns  Ins cionss hsócos deecm coninddes no goveno e n oíc e descm  conoogi e s seüêncis no desenvovimeno nscon 5 Os novos nsconss dvegem ene si com eção  mios onos, no eócos no meodoógcos Ms esão de codo em dos onos fndmenis

�

1.

A  e  ee e  qe mõem  çõe e    e   e e  qe e  me . O e ã em e e e e e �  à eçã e g e h   e à eeçã  ç   ge. A çõe e  e qe   ee  e e  eég  e. A nttuçõe moldam a polítca.

2 A nttuçõe ão moldada pela htóra. Ieeeeee e  e qe  e     çõe  é e e.   eó hó e e e. A hó é    qe ege  eó:  qe e e e qe eh  e e m e)   qe e e. O  e ehe  çõe  ã  e e â qe ee e , e  e



28

IDUÇÃ

CAPÍU

tumes e sus prátics, seus fortes e seus frcos, t como fzem os que vivem o seu didi Ess imersão guç nosss intuições e fornece muits pists pr en tendermos como  instituição se mntém e se dpt o seu meio Freqüentemente nosso reto se ve de exempos e insights coidos o ongo de dus décds de inquirição pes regiões d Itái e de impregnção do mbiente oc Os cientists sociis nos embrm, porém que existe um diferenç entre intuição e evidênci Nosss impressões contrstntes do governo em Bri e em Boon, por mis vvids que sejm, têm que ser comprovds ssim como nosss especuções teórics têm que ser discipinds por meio de rigoos verificção As técnics quntittivs podem ertrnos qundo nosss impressões, bseds em um ou dois csos mis notáveis, são engnoss ou nconsistentes Igumente importnte é  náise esttstic, que nos permite comprr simutnemente vários csos diferentes e muits vezes descobr configurções mis sutis porém significtivs, ssim como um qudro pontiist de Seurt pode ser meor precido qundo nos distncimos mis d te A ógic de noss investigção exige  comprçã  simutâne de  ou  regiões em mtipos spectos, e técnics como  regressão mtip e  náise ftori simpificm muito ess tref Contudo, procurmos minimizr  intromissão de métodos esttsticos compicdos em nosso reto, germente recorrendo  percentuis e gráficos Os resutdos qui presentdos pssrm não só nos testes convencionis de significânci esttstic, ms tmbém no fmoso "teste trumático interocur de on Tukey 9 Assim como num romnce poici, pr desvendrmos o mistério do desempeno institucion , temos que investigr o pssdo  ou meor os diversos pssdos ds váris regiões Em se trtndo de certs épocs os istoridores d Itái deixrm retos extrordinrimente ricos que são importntssimos pr noss tref, de modo que nos vemos mpmente de seu trbo Aém disso, no que se refere os timos   nos, descobrimos um vsto mteri esttstico que nos permitiu quntificr, e ssim testr com mior rigor, gums de nosss concusões mis surpreendentes Não somos istoridores de profissão e nossos esforços nesse cmpo são rudimentres ms, em ququer náise institucion que se preze s ferrments do istoridor são um compemento indispensáve dos métodos ntropoógicos e comportmentis Em sum  diversidde de nossos propósitos exigi métodos que propicissem não só brngênci   cpcidde de bordr diferentes probems e sus trnsformções num ddo perodo  ms tmbé um náise mis profund de certos tems, regiões e perodos d reform Quermos reunir evidêncis sistemátics tnto no tempo qunto no espço pr procedermos  um náise tnto ongitudin qunto de corte trnsvers Pr fornecer esse tipo de informção, reizmos um série de estudos seprdos que  pncpio focizrm seis regiões escoids pr representr  m-



9

Qtr ter e entret pe  neler regn n e regõe e l, entre 970 e 989   e 700 entret rel  lng e qe 0 n rneern  retrt nét  nttçõe regn  pnt e t e e prtgnt

o Tr ter e entret pe  lere ntr n e regõe e

l entre 976 e 989 e  nge nnl pr  ptl jnt  ee lere e  983  Bnqer e lere rr preet e jrnl t, lere trlt e repreentnte  le eprerl  ee entret ne e e gern regnl e ern  perpet e qe et e r e é nr



Se ngen nn epelente tr e té r een e tr ngen jnt  eletr entre 968 e 988 T entret pertr n re gtrr  erenç regn e ter e  plt e engjen    e  neer  pnõe  qe e e repreentr pel n ttçe

   

Figua  Etudo da regiõe  itaiana  97089

egões seenaas tras regões

3

CAPÍTU LO 1

o Eae nucoo e núero ncaore etatítco o eepenho nttuconal e toa a 20 regõe coo ecto no capítulo 3

o Epenca únca realzaa e  983 e etalhaa no capítulo 3  ano a tetar a ol ctue o goerno e atener a conulta e caão con e toa a 20 regõe.

o Etuo e cao aorano polítca nttconal e planejaento regonal na e re gõe ecolha, entre 976 e 989 e taé ua anle nucoa a leglação proza e toa a 20 regõe e 970 a 984 Ta projeto não ó oecera no ateal para aalar o eercíco o a polítca e o goerno na regõe, a taé ajuarano a nterpretar ao etatítco a antéptco (Noa ta regulare a caa ua a e regõe ecolha pertrano taé encar o eataor terreoto que atngu o l a tla e  980, e coo ua coneqün ca.) E a paao a conhecer e ea regõe e eu protagonta SNOSE O LO

Nos nos , um tumultudo peodo de efom ompeu com  secul tdição itlin de goveno centlizdo delegndo os novos govenos egionis podees e ecusos sem pecedente. No cptulo , investigmos como disseminouse o pocesso de efom e quis s sus conseqüêncis p  pátic d poltic e do goveno no nvel locl Como se efetuou  efom considendo  inéci ds velhs instituições? Seá que  nov instituição lteou elmente  ntuez d lidenç poltic e o modo pelo qul os polticos execem seu ofcio? Teá el modificdo  distibuição d influênci e do pode polticos? Seá que cetou mudnçs peceptveis p os eleitoes ds novos govenos e nesse cso qul  impessão deles  esse espeito? Que indcios existem d influênci que  mudnç institucionl supostmente exece no compotmento poltico? O pincipl objetivo deste estudo é exmin s oigens do goveno eficz P fundment  pesquis o cptulo  pesent um nálise comptiv e ngente dos pocessos e decisões efeentes à doção de poltics em cd um ds  egiões. Enqunto o cptulo  exmin s mudnçs o longo do tempo o cptulo  (e seguintes) fz compções no âmbito espcil Quão estáveis e eficientes são os govenos ds váis egiões? Quão inovdos são s sus leis? Quão eficz é  implementção de sus poltics em áes como sde hbitção gicultu e desenvolvimento industil? Acso eles stisfzem pont e efetivmente às expecttivs de seus ciddãos? Em sum que instituições tivem bom desempenho e que instituições não tivem? O cptulo , que de ceto modo constitui o cene de nosso estudo pocu explic esss difeençs de desempenho institucionl Nele exminmos  conexão ente modenidde econômic e desempenho institucionl E o que é mis impotnte exminmos  elção ente desempenho e ntuez d vid cvic  o que chmmos de comunidde cvic Como foi obsevdo n intepetção

ITOUÇÃO

31

imbudos de espito pblico po elções poltics igulitáis po um estutu socil fimd n confinç e n colboção Cets egiões d Itáli como pudemos constt são fvoecids po pdões e sistems dinâmicos de engjmento cvico o psso que outs pdecem de um poltic veticlmente estutud um vid socil ccteizd pel fgmentção e o isolmento e um cultu domind pel desconfinç Tis difeençs n vid cvic são fundmentis p explic o xito ds instituições A fote elção ente desempenho institucionl e comunidde cvic levnos inevitvelmente  indg po que cets egiões são mis cvics do que outs Esse é o tem do cptulo 5. Buscndo um espost emontmos  um peodo impotnte quse um milênio tás qundo se estbelecem em difeentes ptes d Itáli dois egimes contstntes e inovdoes  um podeos monqui no Sul e um notável conjunto de epblics comunis no Cento e no Note Desde esses pimeios tempos medievis té  unificção itlin no século XIX pudemos encont difeençs egionis sistemátics nos modelos de engjmento cvico e solidiedde socil. Tis tdições tivem conseqüêncis decisivs p  qulidde de id tnto pblic qunto pivd hoje existente ns egiões itlins Po ltimo o cptulo  veigu po que os modelos e sistems de engjmento cvico influencim tnto s pespectivs de um goveno eficz e esponsável e po que s tdições cvics se mntêm estáveis po tnto tempo A bodgem teóic qui desenvolvid fundmentd n lógic d ção coletiv e no conceito de cpitl socil vis não pens  explic o cso itlino ms tmbém  conjug pespectivs históics e de escolh cionl de modo  que possmos compeende melho o desempenho institucionl e  vid pblic em muitos outos csos Nosss conclusões efletem o pode d mudnç institucionl p emodel  vid poltic e s podeoss estições que  histói e o contexto socil impõem o êxito institucionl Este livo não se petende um mnul pático p efomdoes democáticos ms cetmente fomul os gndes desfios com que todos nos defontmos

Mdnç ds gs: ds décds d dsnonto nsttcon

 XRÊNCA egionl itlin inugud em   continu sendo como ob  sevou Sidney To um ds s tenttivs ecentes de ci novs insituições epesenttivs nos stdosnções do Ocidente  Num époc de mioes espençs de democtizção em outs ptes do globo s lições d expeiênci itlin são especilmente petinentes pois  questão é sbe como s mudnçs ns instituições omis induzem mudnçs no compotmento poltico  2 Nos stdos que deixm de se utoitists eventuis eomdoes se vêem dinte de um enigm: sbe se  mudnç ns egs do ogo sutiá s eeitos desedos  se é que sutiá lgum eeito  no modo em que elente ele é ogdo  expeiênci egionl itlin pode udnos  esclece ess impotnte questão O novo institucionlismo sustent que  poltic é estutud pels institui ções mes Mc e on Olsen ssim esumem ess teoi sobe o ppel ds instituições  gç    é ,   çõ       ó    )  õ       çõ     ç  ,    ,    q     ,     ç     ,  g        ,    ,        çõ     q   g         çõ ,  g  ç    ,  çõ    ,  ,  é      ,   g    , ç,    g   

Se s eoms institucionis sutem eeitos tão poundos isso é bom p os eomdoes Todvi dois séculos de elboção constitucionl em todo o mundo dvetem nos de que os idelizdoes de novs instituições não o escevem n águ  eom institucionl nem sempe lte pdões undmentis d poltic  Como disse Descnel  espeito d poltic e do goveno n Qut Repblic nces  epblic em cim e o impéio embixo 4 Vino velo em gs novs ess e  xpecttiv gel n Itáli com elção o estbelecimento ds egiões pois 

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CAPÍU O 

um xm Flt os teóicos um cenáio contoldo, no qul possm veific empiicmente os efeitos d mudnç ds egs Dinte disso,  expeiênci egionl itlin dquie especil inteesse Neste cptulo, inicimos noss nálise dess expeiênci e de sus conseqüêncis veigundo como s novs instituições fom cids e como els evolum nos seus pimeios  nos Teá elmente ess efom modificdo  identidde dos toes polticos, edistibudo os ecusos polticos e incutido novs ns, com pevêem os institucionlists? De que modo s novs instituições influencim s pátics costumeis do goveno itlino? Afinl, fom els lteds de lgum fom peceptvel? CRAÇÃO O GOERNO REGONAL

Fotes identiddes egionis e locis fzem pte do legdo históico d Itáli As entiddes egionis  geogficmente definids, politicmente independentes, economicmente difeencids e em gel dominds po um cidde fote  fom fios poeminentes n tm d histói itlin po mis de um milênio 6 N vedde, qundo o Estdo itlino foi poclmdo em   divesidde lingüstic e tão ponuncid que não mis de  de todos os "itlinos (e tlvez pens  flvm o idiom ncion 7 P os monquists piemonteses que unificm  Itáli, s difeençs egionis em o pincipl obstáculo o desenvolvimento ncionl Faa lIalia dobbiao fare gli iali ani e o seu lem "Feit  Itáli, est fze os itlinos O modelo fnconpoleônico, ltmente centlizdo, e  ltim plv em ciênci dministtiv A seu ve, um fote utoidde centl e  solução necessái p  débil integção do novo Estdonção 8 Uns poucos eclmvm  cição de govenos egionis utônomos Ms, temendo s tendêncis eionáis d Igej e do cmpesinto, bem como o tso do Sul,  mioi dos edificdoes d Itáli moden (ssim como dos Estdos emegentes do tul Teceio Mundo) insisti em que  descentlizção e in comptvel com  pospeidde e o pogesso poltico Os centlizdoes não tdm  vence o debte As lts utoiddes locis em designds pelo goveno ncionl em Rom Os impsses polticos locis (ou mesmo s divegêncis com elção à poltic ncionl) podim cet nos de domnio po um comissáio nomedo pelo goveno ncion 9 Pefeitos fotes, nos moldes do sistem fncês, contolvm o funcionlismo e s poltics dos govenos locis, povndo tods s postus, oçmentos e conttos, não o em seus mnimos detlhes 10 A mioi ds esfes d poltic pblic, d gicultu à educção, pssndo pelo plnejmento ubno, e geid po ltos funcionáios d buocci omn N pátic, o igo dess extem centlizção dministtiv e modedo

MU AN ÇA A GA

3

foriso, pel qul fzim conchvos com os notáveis locis Obtinhs  io ao go veo de coalizão nacional em troca de ajustes n a políti ca nacional que conviessem às condições locais (ou pelo menos aos pod erosos locais). Os prefeitos, embora incumbidos de co ntrolar o governo l ocal, incumbia m-se também de conciliar as tradicionais elites locai s, especialmente no Su l. O sistema v ertical

de elções clientelists tonouse um fom de loc obs pblics e tenu  centlizção dministtiv O rasforiso pemiti que s elites locis e os epesentntes ncionis bgnhssem inteesses locis e dietizes ncionis em toc de poio eleitol e plment 11 Os cnis polticos de ligção com o cento em mis impotntes do que os cnis dministtivos em todo cso,    o essenc  o com o cen o 1 2 poem, e o vcu Esse sistem negocido e difeencido de contoles centis sobeviveu de faco dunte todo o inteldio fscist Abolimse s eleições, os ptidos e s libeddes poltics, ms os ógãos tdicionis do Pode Executivo e bo pte d ntig clsse dominnte pemnecem no pode 1 3 Apes ds instituições fomis ltmente centlizds,  elidde d govennç itlin incopov cet solicitude implcit p com s elites locis Contudo, sob  Monqui, sob o fscismo e po mis de dus décds sob  Repblic pósfscist, p s utoiddes locis todos os cminhos levvm  Rom Somente pós  li Gue Mundil, com o dvento d poltic democátic e  cescente evolt dos movimentos locis cont  centlizção extem, foi que começou  essugi o sentimento egionlist Novmente fotlecidos, os ptidos polticos, tnto democts cistãos de centodieit qunto socilists e comunists à esqued, como sempe se opusem o goveno ncionl e em gel eclmvm mio descentlizção Sob su égide,  nov Constituição de    dets p govenos egwns   14 estbe I eceu e Ieçoes Esse mnddo constitucionl foi cumpido quse imeditmente em cinco egiões "especiis, situds ns fonteis ncionis e ns ilhs d Sicli e d Sdnh, áes meçds pelo septismo e po poblems étnicos 1 Poém  cição ds demis egiões "odináis, bigndo  d populção d Itáli, exigi legislção competente e foi poteld devido à fote esistênci poltic A dministção centl ntulmente elutv em pivse de qulque utoidde significtiv E o que é mis impotnte, os democts cistãos, go pedomnntes no plno ncionl, temim, com zão, que váis egiões do Cintuão Vemelho do CentoNote d Itáli cssem em mãos dos comunists Po mis de  nos,  disposição constitucionl sobe govenos egionis pemneceu let mot, e o contole centl continuou sendo  eg Em medos dos nos  poém, muit cois começ  mud O pno de fundo e  incvel pidez d tnsfomção socil e econômic n Itáli do pósgue Nos  nos decoidos ente  e   economi cesceu mis depess do que nunc n histói itlin e mis depess do que em qulque outo ps ocidentl Milhões de itlinos migm do Sul empobecido p o Note industi 16 A pticipção d gicultu n foç de tblho despencou

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CPÍ ULO 2

nutrcons mehorrm; o nfbetsmo e  mortdde nfnt dmnurm em dos terços; s bccets form substtuds por Vesps e s Vesps por Fts Mhões de tnos mudrm de emprego de cs e de esto de vd A It ssm como  mor de sus regões e de seus cddãos conheceu um dos ms ntensos perodos de mudnç soc j regstrdos A potc e o governo não compnhrm ts mudnçs socs e econômcs Todv  escerose cd vez ms frustrnte d dmnstrção centr tn um novo nteresse peo pnejmento regon e um gund à esquerd n potc ncon se combnrm pr trzer novmente à b  questão dos governos regons Em feverero de 19, pós um obstrução recorde promovd por oposconsts conservdores o Prmento provou um e crndo mecnsmos eetors pr s regões ordnrs Dos nos depos provouse um projeto de e dspondo sobre fnnçs regons o qu petu eeger em junho de 190, os prmeros consehos regons (contndo de 0  0 membros dep endendo d popução d regão) Nos meses subseqüentes cd conseho segundo s convenções do sstem prmentr prtdro tno eegeu um presdente regon e um junt (guna ) e eborou um "esttuto regon defnndo  orgnzção s norms e s res de jursdção regon sujets os dspostvos consttucons e à egsção ncon competente Os defensores ds novs nsttuções presentrm tod um sére de rgumentos Os popusts sustentm que os governos regons eevrm os níes de democrc o promover  prtcpção dos cddãos e o tendmento ds necessddes ocs Os moderdos egvm que  descentrzção fr umentr  efcênca admnsraa. Os susts credtvm que o governo regon poder ceerr o desenolmeno socal e econôco, reduzndo ssm s desguddes regons A auonoma regonal nteressv  qusquer grupos que porventur estvessem à mrgem d potc ncon  como os comun sts em medos do sécuo e os ctócos gums décds ntes Os tecnocrts progresssts fvm que s regões erm necessrs o planejameno sóco-econô mco rcon podendo evr  u noo modo de fazer políca", ms prgmtco do que o trdcon esto potco deoógco tno Os defensores do regonsmo credtvm no poder d mudnç nsttucon pr reformur  potc Interpretvm o destno dos novos governos de modo quse messânco credtndo que " crção de governos regons potcmente utônomos ser responsve por um profund renovção soc e potc do ps  7 Em noss prmer sére de entrevsts com os conseheros recémeetos em 190, ees se mostrrm espernçosos e entussmdos Otmsts qunto o futuro d reform entendm que s regões representvm um duro desfo pr s utorddes centrs Aquees form nos de desmo e eufor entre os regonsts tnos Porém  ut pr grntr s verbs e  utordde necessrs às novs re gões estv pens começndo Form precsos ms dos nos pr que o governo centr bsse decretos trnsferndo poderes recursos e funconros pr

MUÇ S REGRS de 1972 foram co ns iderados totalmente in adequados pelos repres enta nes e qua se to dos os partidos e pel a opinião púb lic a, bem co mo pelas própria s aut ri aes locais. Nesses  prim eiros anos, uma al iança de pol íticos naciona is conservadores, uma burocraci a nacional fortemente arraigada e um Judiciário tradic iona is ta combin aramse para impor às regiões inúmeras restrições de ordem legal, administrati va e fis cal. As autoridades centrai s, que manti veram po deres gerais de "d ireç ão e coo rdenação   sobre os assunto s regiona is, não hesitaram em fazer uso de sses podere s. Por exempo cerca de um quarto de todas as  es aprovadas peas regões n a  prmera  egsatura fo vetado pea admnstração centra. Aém dsso o governo centra controava com mão de ferro o cofre dos novos governos. As projeções de g astos pubcadas em 1972 prevam aocações pratcamen te fixas para as reiõ es nos três anos su bseqüentes, ao passo que as despesa s da  burocrac ia central aumen tariam em 20%. A  euforia  transformouse em desânim o  e irritação, quand o os regionalistas  perceberam que a verdadeira dele gação de poderes iria exig ir uma lu ta política  com o centro .

Lderds peos destemdos governos regons d Lombrd (sob controe dos democrts crstãos progresssts) e d EmRomgn (sob controe dos comunsts) e nsufds pe ond esquerdst n potc ncon em 1945, s forçs regonsts votrm à crg Governos regons de vros mtzes  Norte e Su esquerd e dret  cerrrm fers n chmd "frente regonst Ess cogção gnhou nd o respdo dos novos órgãos ncons que hvm sdo crdos pe reform orgn  o Mnstéro ds Regões e  Co mssão Interprmentr ds Regões A mudnç nsttucon começv  gnhr mpuso própo Em juho de 195, ogo pós um forte gund à esquerd no segundo turno ds eeções regons os regonsts consegurm fzer pssr no Prmento  Le n , utorzndo  descentrzção de novs e mportntes funções em fvor ds regões A fm de mudr o pco ds decsões e mpedr novs obstruções por prte d burocrc centr  Le n  eg que o governo obtvesse no Prmento  provção dos decretos eecutvos A eborção desses decretos consumu ms dos nos de negocções ntenss e às vezes penoss entre o governo ncon s utorddes regons e  Comssão Prmentr ds Regões bem como todos os prtdos potcos Em noss bter de entrevsts rezd em 19, os entrevstdos mostrrmse bem menos confntes n c pcdde ds regões pr frmr su utonom Decrrm hver ms confto entre o centro e  perfer e ms controe centr do que hvm prevsto ses nos ntes Seu otmsmo qunto à cpcdde ds novs nsttuções pr dr com probems socs e econômcos prementes er gor ms comeddo e ogo cusrm Rom de fzer corpo moe Nturmente s revndcções de utonom tnhm gor muto ms prordde e su gend T como suced e com s reções ntergovernments em tod prte esse jo go entre centro e perfer er jogdo smutnemente de dos modos dstntos porém recondos: "u contr um e "todos contr um N versão um contr um cd

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CAP ÍTU LO 2

MUDANÇA DAS REGRAS

A responsabilidade por muitos aspectos do governo que diziam respeito à vida do cidadão comum italiano  muitas das funções básicas que os sucessivos govern os nacionais haviam deixado de cumprir  foi assim transferida às re giões. Os recursos que os governos regionais agora controlavam dão bem uma medida de sua importância Dezenas de milhares de postos administrativos foram criados para servir aos novos goveos e durante a febre de descentralização no início dos anos 70 milhares de funcionários foram transferidos da burocracia central para as regiões. Até abril de 1 81  as 1 5 regiões ordinárias empregavam 46274 funcionários administrativos número que aumentara 76% nos cinco anos anteriores (As cinco regiões especiais empregavam outros 2383 funcionários) 9

Ta b e l a 2 . 1

i t a l i a n a s ( p o r s et o r ) , 1 9 8 9

Gastos das Conta corrente

Conta de capital

487792 2004,3

Transportes Administração geral

Saúde Agricultura

Habitação/obras pú blicas Educação

Total

Total

%

2.269,7

51.0489

37.208

56,3

4895,7

6.900,0

5.029

7,6

4.561 ,7

1646,9

6.208,6

4525

6,8

4.874, 6

1 059,0

5933,6

4325

6,5

121,7

5 149,4

5271 '1

3842

5, 8

2.232,4

385,4

2617 ,8

1 908

2,9

340,6

1 .863,7

2.204,3

1 .607

2, 4

1.364,4

539,0

1 903,4

1 387

2,1

Indústria/artesanato

282,6

1.513,9

1 796,5

1 .309

2,0

Comércio/turismo

447,5

896,4

1 343,9

980

1 ,5

Cultura

429,4

386,0

815,4

594

0,9

0 0

622,7

622,7

454

0 7

Meio ambiente Assistência social

Seviço da dívida Outros Gastos totais a

17112

2.262,9

3974,1

2.897

4 ,4

67.1496

234907

90.640,3

66.064

1 00,0

41

lhões em 1 989 , a maior parte d os quais provenien te do governo ceal sob forma de transferênci as par a fin alidades gerais e específic as . 20 (A tabe l 2 . 1 mo stra o perfil dos gastos regi onais em 1 98 9 ) Até o iníci o dos anos 90 os vernos regio nais es tavam ga stan do qu ase um déci mo do produto inte rno rt  ital iano , parce la um pouco inferior àquela corresp ond ente aos es tados norte ame ricanos . Para organizações qu e existiam apenas no papel há cerca de 1 5 an os, as regi ões ti nham passa do a co ntrolar montan tes extremamen te elevados  De fato , na mai or parte do s anos 70 e 80 , avolum arams e em quase to da parte as dotações nãout ilizada s qu e eram transport adas de um exercício para outro já que os recursos canal iz ados para as regiõ es excediam su a novel capacida de adm i-

nistrativa

Além de definir a organização e os métodos da nova instituição nos primeiros anos a legislação regional ocupouse sobretudo da distribuição de verbas  crédito para cooperativas agrícolas bolsas para estudantes carentes assistência a eficientes subsídios para ônibus interurbanos subvenções para o Scla etc Buscando apoio público mas carecendo da necessária infraestrutura administrativa e não raro de autoridade legal para eetuar importantes reformas sociais a maioia das regiões se empenhava em fazer política distributiva  geralmente da maneira dispersiva que os italianos chamam de leggine (leis menores) e interventi a pioggia (projetos que choviam" indiscriminadamente sobre a região) Por outro lado certas regiões realmente efetuaram reformas importantes em áreas como o planejamento urbano a proteção ambiental e os caóticos serviços sociais e de saúde italianos. Várias regiões foram pioneiras na introdução da es trutura organizacional indispensável à ulterior reforma nacional da saúde e da assistência social: a unidade local dos serviços sociais e de saúde" A maioria dos especialistas concordou em que o planejamento urbano melhorou sensivelmente depois que a responsabilidade por essa função foi transferida do centro para as regiões Em algumas áreas novas" da política pública como energia e meio ambiente muitas regiões ocuparam o vazio deixado pelos paquidérmicos ministérios romanos que custaram a adaptarse às novas demandas públicas e sociais Nos próximos capítulos voltaemos a ma imortante questão saber se a atoridade legislativa das regiões excedia à sa capacidade admiistrativa Bem ou mal porém a política interna italiana ora em grade parte regioalizada O goveo re gional tornarase na sugestiva expressão e Max Weber uma leta peuração e tábuas duras" 

Tota em bilhões de iras.

 Tota em US$ blhões.

O total de recursos disponíveis para as regwes aumentou exponencialmente

A ELITE POLÍTICA REGIONAL: "UM NOVO MODO DE FAZER POLÍTIC

Nas duas décadas após 70, alteraramse as regras do jogo do goveo a Itália

42

CAPÍUL 

Segundo Montesquieu nos pimódios de um nov om de ognizção poltic os ldees moldm s instituições ms posteiomente s instituições moldm os ldees A inteção de mudnç institucion l e elite poltic te um ipotnte ppel n istói d expeiênci egionl itlin No debte que ntecedeu  cição ds egiões cetos cticos vi poetizdo que os conselos se tonim um nto de politiqueios decdentes Alguns egionlists utópicos po su vez pevim o sugento ds bses egionis de um gupo de ciddãopolticos neóitos No cso nenum desss expecttivs se ustiicv Desde o incio os novos conselos om constitudos po polticos em scensão cpzes mbiciosos e ltmente poissionis 22 Cotndo cec de  nos o elegese o conseleio tpico á cumulou pelo menos  nos de expeiênci em questões ptidáis Em médi os conseleios são lguns nos mis moços e menos expeientes do que os embos do Plmento ncionl ms em outos spectos seu peil se ssemel mis o de um plment que o de um conseleio municipl Tnto ssim que ente 19 e 19, pelo menos % dos conseleios egionis (e mis de um teço dos que ocupm lgum posto de lidenç egionl) tocm seu cgo po um cdei no Plmento ncionl 23 N cei poltic itlin o cgo de conseleio egionl tonouse um etp impotnte mcndo clmente  pssgem do poltico mdo p o poltico poissionl. A nov elite poltic egionl é compost pinciplmente de omens que se izem po si mesmos (Menos de % dos conseleios egionis são mulees; independentemente de su cessibilidde no tocnte  outos spectos impotntes o conselo egionl ssim como  poltic itlin em gel continu sendo um mundo domindo pelos omens) As oigens sociis dos conseleios são mis modests que s dos plmentes ncionis ms muito supeioes às dos conseleios municipis Slvo um exceção os legisldoes egionis são muito ligdos às ciddes e ldeis de sus espectivs egiões 2 Cec de % dos conseleios egionis são ilos de opeáios tesãos ou gicultoes ms somente 1% deles cegm  exece tis ocupções Mis d metde dos pis dos conseleios não oi lém do cuso pimáio e somente 11% e qüe ntm  univesidde Ente os pópios conseleios poém  gnde mioi (% em 199) eqüentou  univesidde ndice que se poxim d médi veiicd ente os plmentes e que é pticmente o dobo d médi dos conseleios municipis itlinos Os conseleios egionis são polticos timbdos com lg expeiênci em questões ptidáis e de goveno locl Mis de tês qutos execem cgos eletivos nteiomente e mis de quto quintos ocupm um destcdo posto de lidenç em seu ptido poltico O conselo municipl continu sendo um tmpol impotnte p o conselo egionl pois dois teços dos conseleios egionis á vim sevido o goveno municipl Nos dois pimeios decênios do goveno egionl  pópi egião substituiu  povnci ( unidde dministtiv ente  egião e o goveno locl) como esclão cucil d iequi

MU AN ÇA AS EGAS



ntigos ou tuis ldees ptidáios povincs ciu de  p % á  nmeo de conseleios que ocupm (ou oe ocupm) um posto impotnte em su ognizção ptidái egionl umentou de % em 19 p 9% em 199 Ess tendênci ns tetóis poltics elete  pogessiv (poém ind incomplet) "egionlizção ds ognizções ptidáis itlins e constitui  pimeio indcio de um novo cursus honorem poltico egionl Pouco  pouco o conseleio egionl pssou  ve o seu cgo como um tividde de tempo integl  sinl de mio institucionlizção 2 O nmeo de conseleios que continum  exece lgum out ocupção lém de seu cgo no goveno egionl ciu de 9% em 19 p % em 199 O conselo egionl pssou  se econecido como um cmpo de tução p polticos poissionis26 O pimeio teste p um nov instituição poltic é que est se moste cpz de mobiliz s spições e mbições de polticos séios Os govenos egionis itlinos pssm nesse impotnte teste. E o que é ind mis impotnte o goveno egionl tnsomo  cultu poltic d elite A mio metmose n poltic egionl obsevd em nosss entevists com conseleios e ldees comunitáios ente 19 e 199 é um notável despolizção ideológic lid  um ote tendênci  um bodgem mis pgmátic ds questões pblics A espolizção ideológic se deve pinciplmente  um convegênci à dieit de opiniões qunto  u séie de questões contovess esultnte de um ote tendênci à modeção ente os comunists e outos polticos de esqued. O nmeo de esquedists (PCI PSI e outos gupos de esqued inoitáios) que nsidem po exemplo que "o cpitlismo epesent um meç à Itáli ciu de moo centudo e pogessio de 9% em 1 9 p % em 1 9, % em 191 e inlmente % em 199 27 Ness e em muits outs questões semelntes po su vez os democts cistãos e os polticos de outos ptidos de centodieit mostm m tendênci onsevdo muito mis modest e em menos niome. O neo de centists e dieitists que sustentm po exemplo qe "os sindictos têm demsido pode n Itáli pssou de % em 19 p % em 19 e % em 19'1, voltndo  % em 199 Assm o osso existente ente os ptidos esquedists e dieitists diminuiu considevelmente ente 19 e 199. O eeito desss mudnçs está esumido n igu 1, que most  distibução dos olticos segundo um índice de quesitos esquerda-direita, bsedo em peguts sobe cpitlismo pode sindicl distibuição de end divócio e geves n seto pblico (A tbel  enume os componentes do índice de quesios squerda-direita) Em 19 s opiniões desses olicos estvm distibuds de um tpic mei bimodl polizd enviesd p  extem esqued Seis nos depois  distibuição continuv bimodl ms diminu  distânc ente os modos. Em 191/, o cento de gvidde deslocse p  dieit de odo que  distibuição mesmo não sendo mis tão polizd

44

M U DANÇA DAS REGRAS

CAPÍTUL O 2

disribuição e uma dispersão esquerdadireia muio menor do que duas décadas anes 8 A abela 3 apresena a mesma evidência num formao ligeiramene diferene, mosrando uma acenuada redução no número de conselheiros que defendiam posições exremas, seja à esquerda ou à direia do índice de quesitos esquerda-direita; a proporção de exremisas despencou de 4% em 170 para apenas 14% em 1. Em seus dois primeiros decênios de exisência, a nova insiuição regisrou uma fore e progressiva endência cenrípea na políica regional. À medida que diinuíam as disâncias ideológicas, aumenava a olerância enre as diferenes linhas paridárias. Em cada sondagem, pedmos aos políicos que indicassem sua simpaia ou anipaia em relação aos diversos paridos políicos classificandoos numa escala de O (oal anipaia) a 100 (oal simpaia). A igura  mosra os ponos aribuídos a cada parido por políicos adversários Os resulados revelam uma firme endência à maior aceiação múua enre praicaene odos os paridos Em média, a simpaia dos nãocomunisas pelo Parido Comunisa Ialiano aumenou de 6 em 170 para 44 em 1, por exemplo, enquano a simpaia pelos democraas crisãos enre os conselheiros dos demais paridos aumenou de  em 170 para 3 em 1 Somene o Movimeno Social Neoascisa Ialiano e, em menor grau, a Democracia Proleária de exrema esquerda permaneceram osracizados pelo reso da elie políica, mas aé mesmo essa rejeição já era menos radical em fins dos anos 0 do que no começo dos anos 70 Praicamene odos os ponos aribuídos siuamse na meade inferior da es cala de simpaiaanipaia, pois não se pode esperar que num sisema compeiivo os políticos manifesem muia consideração pelos seus adversários. A simpaia pelos paridos rivais (mesmo pelo relaivamene bemaceio Parido Socialisa Ialiano) parece chegar no máximo a uma neuralidade 50-50. Nos prmeiros 0 anos da experiência regional, porém, as oríssimas nsões que sempre caracerizaram a políica paridária ialiana dissiparamse gradualmene, sendo subsiuídas por um crescene respeio múuo A aenuação do secarismo enre a elie políica regional não refleiu somene as amplas mudanças operadas na sociedade ialiana. Em sondagens paralelas juno à opinião pública consaamos que, no final dos anos 70, embora esivesse havendo um degelo nas relações inerparidárias no sio da elie políica regional, a hosilidade paridária esava na verdade aumenando enre os eleiores comuns ialianos Nos anos 0, esse secarismo enre as massas coeçou a diminuir Tal cronologia condiz com a inerpreação de que a despolarização da políica ialiana oi iniciaiva da elie, embora seja necessário efeuar mais pesquisas para co nirmar oalmene essa hipóese. Seja como for, quando da criação dos governos regionais, havia maior hosilidade enre os conselheiros recémeleios dos dierenes paridos do que enre seus respecivos eleiores. Duas décadas depois, essa endência invererase oalmene, e as relações inerparidárias eram consi-

45

Figura 2.1

D e s p o l a r i z a ç ão e s q u e r d a - d i r e i t a , i 97089 Conselheiros regonas (%) 35

1970

30

Índice de questos esquerda-dreta

25 20 15 10

esquerda Conse1eros regonas 

1976

25

Índce de questos esquerdadreta

20

15

10

dreta

esquerda

Conseheros regonas (% 25

1981/82 Índce de questos esquerdadreta

20

15

10

Extrema esquerda

Esquerda

Conseheiros regionas (%) 25

20

15

10

989 Índce de questos esquerdadreta

46

MUAA AS GAS

CAPÍTU 2

4

Figura 22 S i m p a t i a p e l o  a d v e r   r i o  p o l  ti c o  e n t r e o  c o n  e l h ei r    e g i o n ai    97089

Ta b e l a 2  2 C o m p o n e n t e  d o  n d i c e d e q u e  i t o  e  q u e r d a d i r e i t a

1   disibiã de end s blhdes elene esã e siã desfvável cncd) 2. s sindics ê desid pde n Iáli discd)

5

3 A insiiã d divóci n Iáli é sinl de pgess cncd)

..

4

4. s sevis públics p exepl  gás nspes)  diei de geve devei se li id discd)

PI   3

5  cpili s epesen  e p  Iáli cncd) Nota  cad a quesito obtivea-se as espostas concodo inteiaente, concodo ais ou enos , d is codo ais ou enos ou discodo inteiaente O ndice é cuu lativo e todos os cinco quesitos Nos quesi tos  e 4 a con tage de pontos é invetida paa gaanti o alinhaento esqueda-dieita

2

Tabela 2 Depolarização do  conelh eiro regionai  97089

Pecenl 19

196

1981/82

xeis

42

31

21

14

Mded

58

69

9

86

1

1

1

1

2

154

151

166

1989

Nota xteiso e odeação são edidos pela pontuação no ndice de quesitos esquedadieia As pon

 



  "

,· " 

••, ' ' 

     *



C PCI PSI PLI

,  . .              

P

 

úe)

SI +   .                           .        .   . . ' .  . . .. ·          . ' .       

MSI          19

PSI: PI: C PCI PSI PI  P MSI 

..-

196

1981/82

1989

Pid Scilis Ilin Pid ep bli cn Ili n ecci Cisã Pid Cnis Ilin Pid Scil ec Ilin Pid Libel Ilin ecci Pleái Mvien Scil Ilin

Um  consequenci impotnte dess tendênci p  poltic egionl é que  hostilidde ptidái deixou de epesent um obstáculo à contempoizção no tocnte  questões pátics Coobo ess conclusão o fto de o estilo ideoló gico de fze poltic te entdo em decdênci nesss dus décds Os pol-

8

MU S EG

CPÍU 

be 2  4 Ten d ê n c i a  d a c u l t u r a p o l  t i c a d a e l i t e ,  9 7 0  8 9

firões c qe s cnselheirs esã de crd s is qesões s ciis e ecnôics é fndenl qe s cnsiderões écnics enh  ir pes d qe s cnsiderões plíics rnsii r c  dversári plíic é peris prqe erlene iplic riã  própri prid. s cnrvérsis plíics e erl devese evir psiõe s ereds prqe  elhr sl ã cs esr n cenr. E úli  nális e  leldde s cnciddãs é is iprne d qe  leldde  prid. úer prid)

Percenl de cncrdânci 19818

1989

43

6

63

0

3

3

29

7

7

70

70

1970

1976

8

68 (77)

72

(18)

8 (1)

9 (171)

A tbe 24 most como  cutu potic dos conseheios egionis se modificou ente 1970 e 1989 A popoção de conseheios que entendim que "ns tuis questões sociis e econômics é fundment que s consideções técnics tenhm mio peso que s consideções potics stou de 28% em 1970 p 63% em 1989 A popoção dquees p quem "tnsigi com o desáio po tico é peigoso poque geente impic tição o pópio ptido despencou de 50% em 1970 p 29% em 1989 Os que consehm modeção entendendo que "ns contoésis potics em ge deemse eit posições extemds poque  meo soução costum est no cento umentm de 57 % em 1970 p 70% em 1989 A popoção dos que sustentm que, "em tim náise  edde os conciddãos é mis impotnte do que  edde o ptido subiu de 68% em 1970 p 94% em 1989 Nesses nos  idéi de pô  edde cic cim d edde ptidái deixou de se um poposição dis cute p tonse um ugcomum xminndo tentmente s mudnçs de no p no indicds n tbe 24, notse que ess metmoose d cutu potic d eite est pticmente concud no incio dos nos 80 m pouco mis de  O nos já se fzim senti os efeitos coetios e modedoes do enoimento no goeo egion, e  intnsigênci ideoógic i cedendo o psso  um oizção ds itudes d contempoizção e d ex

hei os que considem esse pefi nitidmente ideoógico ciu d e 26% em 1979 p 2  % em 976, 4% em 981/82 e pens 10% em 989 O pgmtismo não e mis um pech e sim um modo de negoci A compção ds enteists feits com os conseheios em 970, 976 e 19882 ee gums mudnçs inteessntes no modo de ees nisem detem inds questões egionis como seiços sociis ou desenoimento econômico 30 m comção com noss pimei séie de enteists, posteiome nte os conseheios fomum sus náises menos em temos de fins pecpuos e mis em temos de meios páticos es pssm  ese menos como medidoes e mis como esponsáeis menos como tibunos eoqüetes ds cuss popues e mis como defensoes competentes do inteesse pbico Após um décd de goeo egion, os dees egionis se him tondo menos teóicos e utópicos e menos peocupdos em defende os inteesses de cetos gupos egionis em detimento de outos. As questões pátics de cunho dministtio egistio e finnceio dquiim mio eeo Ago os conseheios fm mis em pestção eficiente de seiços e inestimento em estds, e menos em "cpitismo ou "sociismo "ibedde ou "expoção Tis tendêncis cetmente estm igds o senso de pioiddes institucionis dos dees Nos nos 80, o fem ds questões mis impotntes enentds peo goeno egion e de sus espençs p o futuo os conseheios dem menos tenção à justiç à igudde e à efom soci do que him ddo em 1970 Ago ees se concentm mis n efom dministti, potic e egiment A utonomi egisti e  eficiênci dministti (ou mis feqentemente  ineficiênci dministti) gnhm eidênci em sus náises sobe o goeno egion, o psso que  peocupção com  "tnsfomção soci dic dos pimeios nos messiânicos fo pticmente esquecid Ao entem pe pimei ez n câm do conseho os noos egisdoes im  potic e s eções sociis bsicmente como um jogo de som zeo, gindo em tono de confitos que em tim instânci em inconciiáeis T isão, igd ns uts sociis e ideoógics do pssdo itino, pedispunh os conseheios à discódi e impedi  coboção pátic sse modo de enc os confitos sociis e poticos tnsfomouse singumente no pimeio decênio d expeiênci egion A figu 23 most que nesse peodo  ênfse dos conseheios no confito inconciiáe diminuiu, o psso que  ênfse no consenso umentou pogessimente A potic n en egion é gemente moded Ao ongo desses 20 nos,  mioi dos conseheios fimou que e posse confi em seus co egs mesmo em seus iis poticos Cec de dois teços sustentm que desáios ideoógicos podem cheg  consenso sobe pobems páticos d egião Tês qutos dizem que s tiiddes do conseho são mis mcds pe

50

CAP ÍTU L 2

MUDANÇA DAS REGRAS

Fiur 2 Tendê ncia da opi nião do conelh eiro obre o confito, í 97089 Opinião dos conselheios sobe conflitos sociais e inteesses comuns  a 

Q ue é mas típco da socedade

100

0 Conftos Interesses comuns ou nconcáves?"  Conftos concáves,

80 60 0

 Interesses comun s  Conftos concáves  Conftos nconcáves

20 970

1976 Opinião dos cons elheios sobe sua egião





Conseheros regonas (%) Sua regão é: Relativamente conflit uos a, o u

80

Re lativ amente c on sen su al? "

60

 Consensua

0

Amb as as co i s as • Co nflituo sa

20 970

1976

98182

989

Isso eidentemente não signif ic que todos estejm de codo em tod s s qu estões. N edde  discodânci  espeito de cetos ssu ntos umentou de poi s de 1 977, qundo  tnsfeênc i de utoidde e ecusos do go eno cen tl fez com que os ldees egionis se issem pel pimei ez dinte de opçõe s concets e  logo  dinte de qu estões concets em el ção às qu is podim d is



contrariamente às tradições d a política italiana,  o s c o nselhos region ais cada z mais se caracterizam por um partidarismo  aberto" em vez de ''fech ado" . o plulismo d políti c ptidái ns egiões não é o plulismo polizdo " que durante tanto tempo caracterizou a política nacional italiana. 3 1 Os líderes aprenderam

 discod sem se desentende e pendem  espeit seus desáios As eidêncis cumulds são pessionntes: ns dus pimeis décds d expeênci egionl houe um mudnç dicl n tmosfe e n cultu poltics pssndose do conflito ideológico à colboção do extemismo à modeção do dogmtismo à toleânci d doutin bstt à gestão pátic d ticulção de inteesses à gegção de inteesses d efom socil dicl o bom goeo lguns egionlists lmentm o elxmento ds tensões idelists e de ceto modo simptizmos com ess queix A pssgem do idelismo à me competênci pode cb lendo  um tecnocci áid insípid e insensel 32 No contexto itlino poém entendemos que s tendêncis qui descits ssinlm um impotnte etp n tnsfomção d poltic itlin Bem ou ml s tensões idelists se elxm e os noos lídees egionis ão lendo dinte  tef de constui  no instituição Como foi que  cultu poltic ds elites egionis se modificou tnto nesss dus décds? Não é nd fácil explic esss tendêncis  pti de um pespecti ge dos sucessios conselhos egionis Ente s áis tentis tês hipóteses se destcm 33

o Renovaçã eleitoral Tae  ebr a etreta  prer cne nã

tena cneg reeegere, en btt pr era a a gt  eetre   qe ançaa canatra etan ra  gern regna Sen a, a entaae nã etara an, a a cpÇã  cne,  Pe aegar ea pótee cparan  cneer recéeet e 195 e 1980 c  qe era  arg nee an.

o oltica nacionl Tae a ança qe etecta entre  cneer regna

reete a eparaçã na pítca acna Tae  pítc taan e gera  nã aena aqee retaente en n gern regna  tena e trna a centrta e pragátc n an 0 e 80 C já anaa, ta nterpretaçã é pta e úa e at e qe a paraçã partra entre  eetre taan pert e até e aent rante a ar parte ee perí Nã p e a retaente cpare bre a ança e per  pítc nacna a pe aergar er ea pótee cparan a pnõe  cneer recéeet e 195 e 1980 c a pnõe nca e e cga cnc an ante Ser  ce cntngente e nat a era ncan a qe  eenc nacna e canat  qa ee nat aa parte, tara e trnand a era?

 Scialização institcional Te  próp enent n gern rena tena

ea e prtagnta a trcare  gat eógc pr  pragat

5

CAPÍTU  

  u óu  ul  lee pl p heg  u  u  pble pá e u egã  pvçã e hpóee epee e u pçã e  põe  elhe ue u  g e  5 e    própr põe   e

Noss série de sondgens, ns quis entrevistmos muitos dos mesmos indivduos em 97 e 976 e novmente em 98/82 nç uz sobre esss interpretções terntivs, ms não podemos resover  questão definitivmente 34 Nosso estudo, conqunto meticuoso, não foi um experimento cientico totmente controdo Podemos fzer um comprção "ntes e depois dos conseheiros eeitos, ms não dispomos de um grupo de controe dos poticos for d instituição region Contud o, nossos ddos  cooborm s seguintes concu sões: 3

o  evçã elel pee e  buu p  eee eçã

 elh eg. E gel  elhe eéele ã e   e  ue uele  ue ubu  vee  v e à vee meo e  ue eu eee Nã   evçã uv e  e à eçã e ã eleál  eçã ã e p à uçã pel elee e pel ue lçv u e   gve

o  e  e ã e lee guve  e e

peee u pee ue bu eee O uev gee e v  elh e  e  ue eu peeee  do ee pé e e  ue ee v gor e ordo  u  ã  pe ee  e      ue  eplçã  pl l eleue    ub eee e  luee  pl egl

o  lçã ul  é  veã  ule  g  pe

e epl e ge pe  e à eçã  lu u    e  pe   e u  v lee eg  lee v  u   u e bé   pble  O e elhe ue  elegeee pel pe ve e  e e e elóg e e evele  e  u    e p  eee eçã bev e u leglu p u eve peee uele ue e ve  g O eb  pe geçã ue heg  ee  (pee u eç  gup gl e v ee   ee e gá u e elege pel pe ve à ép e  ee ée e eev pé ele e lu ee   e e lee O ue e lee pá eeh  bé  ue peee  elh p  ep à e ue e v  evlv   uçã ele  ee à u lu e.

A concusão mis rzoáve  ser tird desses ddos por vezes precários é que  nov instituição region fomentv entre seus membros um prgmtismo

MU DANÇA DAS RE GRAS

53

gente dentro dees, sobretudo nos pimeiros nos A potic itin sempre se crcterizr peo dogmtismo ideoógico e peo prtidrismo fechdo 36 A dur experiênci ds reiddes potics dos governos regionis contribuiu pr mudr esse qudro Os nos dedicdos à borios tref de construir untos um nov orgnizção ensinrm os conseheiros regionis s virtudes d pciênci, do senso prático e d tempernç T como espervm os seus defensores,  reform region criou "um novo modo de fzer potic A AMLIAÇÃO A AUONOMIA REGIONAL

As instituições potics são utônoms n medid em que seus próprios interesses e vores se distinguem dquees de outrs forçs sociis 37 Estrão os goveos regionis itinos se tornndo institucionizdos nesse sentido Hverá um tendênci  um sistem potico utenticmente egional distinto ds forçs sociis e potics ocis e ncionis Terá  mudnç ds regrs terdo o efetivo equibo de poder e interesses n potic e no governo itinos A questão é pertinente porque s regiões nscerm encurrds por podeross forçs ncionis e ocis Como vimos, s regiões form em prte um subproduto d potic prtidári ncion, e  potic region continu sendo infuencid peo mbiente potico ncion Por outro do,  primeir gerção de conseheiros regionis estv fortemente igd à potic oc Nquees pmeiros nos, s indicções pr o conseho region erm controds sobretudo pes orgnizções prtidáris ocis, e os principis conttos poticos dos conseheiros erm ocis No incio s regiões erm essencimente um crição ncion do mind por poticos ocis Pr tornrse um instituição infuente e poderos, e não mermente constr do ro de orgnismos pbicos moribundos d Itái, o governo region teri que superr sus origens Seus novos deres terim que dquirir mior independênci de seus ntigos pistoões ocis e ncionis Nosso estudo mostr que  utonomi e  identidde institucionis regionis se firmrm sobretudo pós 976 Por exempo, em cd sondgem pedimos os conseheiros e os deres comunitários que vissem  infuênci de um ong ist de tores, de notáveis ocis  ministros ncionis, de orgnizções grcos  sindictos trbhists, do mundo dos negócios à Igre, e do presidente d região os burocrts ocis Um tendênci é inequvoc  scendênci dos executivos regionis O presidente d egião, os membros do gbinete region, os deres prtidários regionis, os dministrdores regionis, todos ees gnhrm prestgio entre 97 e 989 Em compensção, prticmente todos os grupos de for perderm influênci, independentemente de su orientção potic gricutur, sindictos, empresrido, imprens, Igre, prmentres ncionis e idernçs prtidáris ocis sss sucessivs sondgens revem um cr tendênci o predomnio ds idernçs regionis, cd vez mis independentes ds forçs externs (ms não imunes  es), precismente no sentido definido por Hun-

5

CAPÍTU L 

MUDANÇA DAS REGRAS

As mudnçs n estutu de pode dos ptidos polticos confimm  institucionlizção d poltic egionl Indgmos egulmente dos conselheios sobe  influênci dos ldees ptidáios ncionis, egionis e locis em tês cmpos especficos indicções p o conselho, negocições p  fomção o gbinete egionl e decisões sobe legislção pente o conselho. Em todos os cmpos e pticmente em tods s egiões, o pode dos ldees egionis umentou constntemente de 970  989 o psso que o pode dos ldees n conis e locis diminuiu (ve figu 2. Fur 24 Infuência do  dere partidrio em trê c a m p o  e  p e c f i c o  ,  9 7 0  8 9

55

Influência na legilação egional

60 Conseheiros (%) que

indicam determinado nível



  

- '-- - - - - - - - - 

50 - - - -  -

nacionais

. Líderes regionais

·   · · Líderes ocais

------------

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·    Líderes

 

 - ------- - ·

0

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•   Conseheiros ·

regionais

+

Influência na indicaçõe paa o c onelho egional

80 70

Conseheiros

 



 - - - - -

970

(%) que indicam deerminado níve

- �- :1·.. �.:ã           .

0 -  - - - -  - - - -  - -  - - - - - �  - - - 50        -  -    - -     -  -  -   40  - - - -  - - - -  -  - -  - - - -  - -  -  30 20 0  - -            _      989 98/82 970 976

· ·  Lderes

  ·C· 

nacionais

Líderes regionais

Influêcia na fomação do gabinete egiona Conseheiros

(%) que indiam deerminado níve  Líderes nacionais





98/82

989

Quem tem mas nfuênca [em cada um dos três campos] íderes partdáros naconas, í deres partdáros regonas íderes partdáros ocas ou no caso da egsação regona] os própro s conseheros?"

Líderes ocais

;

90 80 70 60 50 40 30 20 0

 976

Líderes regionas Líderes ocais

O monopólio outo inconteste dos cciques locis no tocnte às indicções p o conselho foi bldo, o psso que umentou o pode dos ldees egionis p indic cndidtos, muito embo  influênci dos chefes locis ind fosse consideável em 989. Os ldees ncionis mente envolvimse ns indicções, ms muits vezes pocuvm influenci  fomção de colizões N Sdenh, po exemplo,  cpul ncionl d DC impediu po váios meses  fção de um gbinete, temendo que um linç com o PCI (poido pelos democts cistãos d egião) viesse  peudic  esttégi ncionl do ptido Contudo, como most  figu 2. tmbém nesse cmpo  utonomi egionl se mpliou ns dus ltims décds Po fim,  utoidde egionl sobe os pogms legisltivos tonouse inconteste Nesse seto,  mudnç mis mcnte nos ltimos nos foi  cescente independênci dos pópios conselheios em elção os ldees ptidáios egionis de fo do conselho Ess tendênci vem coobo  noss tese sobe  cescente utenticidde d instituição egionl Em conseqüênci dess mplição do pode e d utonomi egionis, os polticos egionis tonmse mis elutntes em segui  oientção ptidái ncionl qundo el contiv os inteesses egionis. Nosso ndice de apoio à disciplina paidáia nacional (ve figu 2.5 most como, especilmente depois de 1976 s opiniões tendem  fvoece um independênci mio em elção às dietizes ptidáis ncionis No incio dos nos 70 o nmeo de defen soes d disciplin ptidái ncionl e mis de dus vezes mio que o de opositoes, o psso que em 989 o nmeo de opositoes e mis de quto ve-

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MUDANÇA DAS REGRAS

CAPÍTU L 

goements egonas que se tem em função de cses mstes ncons dmnuu centudmente ente 1970 e 1990 Um conseqüênc dsso é que  dução méd dos goenos egons umentou de 525 ds em 1970-75  ms de 700 ds em 1 985-90, em comção com um méd de ens 250 ds  os gnetes ncons dunte esse eodo 39 Tmém nesse cmo umentou  utonom egon Figur 25  i m i n u i ç ão d o a  o i o  d i  c i  l i n a  a rt i d  r i a n ac i o n a l  1 9 7 0 8 9

50 5 0 35 30 5 0 15 10 5 

Conseheros regonas (%)

1970

976 A avor

1981/8 Contra

1989

   à  á 

1  A uta poítca regona é acma de tudo uma das rentes da uta poítca nacona . (concorda) . A estratéga do partdo não deve ser necessaramente a mesma em todas as regões (dscorda) 3. Quando se adere a um partdo potco devese abrr mão de certa dose da própra ndependênca. (concorda)  m útma anse, a eadade aos concdadãos é mas mportante do que a eadade ao partdo (dscorda) m cada tem perguntou-se aos conseheros se ees concordam nteramente, concordam mas ou menos  dscordam mas ou menos ou dscordam nteramente.  índc e é cumu atvo nos quatro tens

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ssou  exece um cgo egon, o conseeo tonouse um fgu genunmente egon, mesmo mntendo, como todo ocunte de cgo eeto, u se otc oc Como most  fgu 26, em 1970 os conttos de um con seeo tco fom ms feqüentes com eesentntes de guos ocs do que com eesentntes de guos egons e tmém ms feüentes com dmnst does ocs do que com dmnstdoes egons Nos nos 80 ess tendênc neteuse, soetudo no cso dos conttos com dmnstdoes 40 Est mcto nesses gfcos o dento de um sstem otco egon utônomo, estndo eddemente em ogo decsões (como testm os conttos ente con seeos e dmnstdoes egons) e endo eddemente um esfoço  nfuenc ts decsões (como testm os conttos ente conseeos e guos de nteesse egons) Condz com ess cescente utonom  onão dos conseheos cec d mudnç nos ftoes que nfuencm o comotmento eeto. Em 1970, dzse que os ncuos tdos tdcons e os ogms ncons dos tdos detemnm o esutdo ds eeções egons, sendo os óos cnddtos egons consdedos esttmente secundos Nos nos suseqüentes, oém,  fgu do cnddto gnou eeo, enqunto dmnuu  motânc d dentfcção td e ds tfoms ncons dos tdos Ente 1970 e 1989,  ooção dos conseeos que ontm  dentfcção td como fto ms motnte ns decsões dos eetoes cu de 72  48%, enqunto  ooção dos que enftzm os ogms ncons dos tdos cu de 55  24% A ooção dos que consdem  fgu do cnddto o fto nc stou de 3 8  57%, ssumndo ssm o meo ug 4 Cetmente não dsomos de ddos concusos soe os ctéos dos eetoes, ms no mundo  tco d otc s eceções são ntnsecmente otntes s conseeos êem s eeções egons cd ez menos como efeendos  médo zo soe  otc ncon Ees estão cd ez ms conencdos de que seu destno o co est em sus ós mãos N otc esttmente ntegoenment, s eções ente s egwes e s utoddes cents meom centudmente nos nos 80 Os 6 1 6 decetos omugdos em 1977 eesentm, como mos nteomente neste ctuo, um dso de gus ns eções ente o Estdo e s egões As ts tds dunte  cse ged eo fotecmento egon em cos do ssdo A gnde cuzd dos nos 70  tç  nh dsó ente s utoddes cent e egon cede o sso nos nos 80  escmuçs de fonte menos ends Um ez estzds s ns de t ns fentes centst e egonst,  necessdde de nsst  utonom egon dexou de se emente Nos nos 80, tnto conseeos qunto dees comuntos defnm seu ecnmento com s utoddes cents como sendo ms tnqüo do que quee descto o seus ntecessoes em medos dos nos 70 Em comensção, s defcêncs tcs ds egões tomse ms edentes  seus ncs toes, como eemos dnte em moes detes Com  omugção

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CAPTUL 

MU DAN ÇA DAS RE GR AS

Fur 26 C o n t at o  r e g i o n a i  e l o c a i  d o  c o n  e l h e i r o  r e g i o n a i  ,  9 7 0 - 8 9 Feqüênca de conta tos dos c onselheos com os admnstadoes locas e egonas

Conseheros 50

45 40 35 30 5 0 15 10 5 

1970

1981/8 1976 Mas freqüente com ocas • Mas freqüente com regonas

1989

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Um conseqüênci desss mudnçs foi que  nimosidde p com s utoiddes centis diminuiu ente os c onselheios e os  ldees comunitáios. Po exemplo, ente  e ,  popoção de conselheios que concodvm que "o goveno centl deve exece igoosmente os seus dieitos de contol s tividdes d egião umentou de  p %, enqunto  popoção de ldees comunitáios que fimvm enticm ente que "o cgo de pefeito pode e deve se extinto ciu de  p %. Combinds num únic escl "ntigoveno centl, esss dus questões evelm um tendênci mcnte ns titudes dos conselheios, como ilust  figu .. Enqunto os centlists feenhos con tinum constituindo um pequen minoi nesss dus décds (concentd n extem dieit, o númeo de opositoes feenhos do goveno centl ciu p menos d metde, e  popoção dos egionlists modedos dobou. As tensões ligds à cição dos govenos egionis diminum pogessivmente, e hoe  elite egionl está menos peocupd com  questão d utonomi egionl do que há dus décds.

Fur 27 A t i tu d e d o  c o n  e l h e i r o  e m r e l a ç ã o a o g ov e r n o c e n t r a l ,  9 7 0 - 8 9

100

Percentua de conseheros

80 Feqüênca de contatos dos conselheos com gupos de nteesse locas e egonas

40

60

 Regonasta ferrenho Moderado  Centrasta ferrenho

40

Consehers regonas %)

0

35

30 5 0 15 10 5



1970

1976

1981/8

1989

ndice de oposição ao c ontrole pelo governo central

1970

1981/8 1976 Mas freqüente com ocas

1989

1   cargo de prefeto pode e deve ser extnto conco rda)   governo centra deve exercer rgorosamente o seu dr eto de controar as at vdades das regões dscorda)

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CAP ÍTU L 

 cero qe no no cenro qno n erfer nd se oem qexs freqenes sobre descos às resecs rsdções dos goernos ncon e regon Ts csções fzem re ds conroérss norms nerenes  odo ssem de goerno erddermene descenrzdo As orddes ncons reocds com os crescenes défcs qe es rbem à nefcênc rresonsáe ds regões  "reresenção sem rbção  qerem corr sbs ncene s erbs regons As orddes regons egm qe  mor re dos recrsos qe reebem do goerno esá demsdo ncd  rogrms eseccos chegndose mesmo  defnr os os de rodos grcos c rção ode ser sbsdd Os mnséros ncons dzem es cosmm er s regões como mers secrers d dmnsrção cenr 42 Pr os mercnos cosmdos às recmções dos goerndores sobre s sbenções e os conroes feders esss qexs ds orddes regons  ns som fmres Anogmene os membros do Prmeno no êem s orddes regons como rs com qem dsm o conroe do cenesmo nsção oc qe é ão morne em grnde re d Iá Aé mesmo os ocos de esqerd deoogcmene comromedos com  descenrzção rbhm nos bsdores do Prmeno dzem r resrngr   de do goeo regon T rdde enre egsdores feders e orddes esds e ocs edenemene é mo comm n oc nergoernmen se em Chcgo o n Ber  nreno qndo s regões começrm  exercer ses noos oderes de sersão dos goeos ocs o ngo confo cenroerfer fo cedendo o sso  dss enre os goeos regon e oc No ré nergoernmen formdo es orddes cenrs regons e ocs começrm  srgr nos cogções e comcds rngções esrégcs 43 Pr  consernção de ceros rss nos s reções nergoernmens no ssem no enderm r o modeo do boo mrmorzdo e não r o modeo ms ordendo do boo em cmds 44 m ez de m smes ds sobre rsdção cenr e regon  mor ds qesões ssc gor m confronção mngr enoendo goernos ocs fnconáros de rdos de áros nes e é mesmo enddes rds 4 m ez de m nd dsão de resonsbddes rbds nc e excsmene  deermndo ne mos rogrms em áres como grcr hbção e sde são n erdde rhdos eos nes ncon regon e oc Pocos e dmnsrdores dos rês nes consmse nform mene e negocm enre s em ger crrdmene mesmo qndo  decsão co mee ens  m dos nes No nco dos nos 80 crrse qse m cenen de comês connos r coordenr s ocs regons e ncons em ceros seores Por oro do s regões rocrm menr  s nfênc em Rom em áres qe formene não erm de s çd como oc econômc ncon e é mesmo comérco nerncon Cd regão br m escróo em

MUDANÇA DAS RERAS

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mnene eséce de fórm r rnsmr ss owes o goerno cenr m  983 esse gro á esbeecer ncos nscons com o conseho mnser no no de mehorr  coordenção enre s orddes cenrs e re gons Com s medds omds em 992 no âmbo d Comndde roé r menr  negrção s regões ssrm mbém  qerer nfencr d remene s decsões em Brxes Ser no mnmo remro rocmr m "er de enrosmeno enre os goernos regon e ncon os como dsse mes Mdson  ses comros n ngrção do ssem feder noremercno  dsão de oderes mc ermnene conroérs Tmoco o ssem no de goerno orno se oene feder os conscon e ocmene s regões ns são menos ônoms do qe or exemo os esdos noremercnos o os Ln de emães Tod  dsnção enre ssem cenrzdo e ssem feder é m connu e não m dcoom 46 Nos dos mos decênos  Iá ende r  exremdde descenrzd dqe dmensão não só em ermos forms ms mbém em enos de rác oc e dmnsr. Os deres regons nhm ms nfênc ndeendene no fn desse erodo do qe ses necessores exercerm no nco mbor s nos esrrs não enhm deermndo reções de oder nforms em nenhm sendo s m dnçs ns esrrs forms form grdmene remodendo s reções n forms Ns ds ms décds  regão ornose m esfer ênc ônom e cd ez ms ecr d oc n CRIANO RAÍZES: A REGIÃO E SEUS EI EIORES

"Agor ods s sses de roeso se drgem r  sede regon e não ms r  refer confdenconos m refeo ss N Bsc m ds regões ms rsds d Iá nm mesmo d de noembro de 980  ás ens dos ds nes de o goerno regon erse  brços com  desção csd or m grnde erremoo   mrens ec o nocs sobre m ro eo rsco reg on  no mr ôn o  m ro es o de defc enes fsc os co nr  nérc ds orddes regons rendcções de sssênc fnncer regon  nesdores de m emreendmeno ndsr fdo e  rbhdores emo rrmene dsensdos de m sderrgc e de m sermercdo oc  recene ngrção de m so r dosos fnncdo or erbs regons e crcs à rcção d regão nm roeo eroqmco rooso O noo desno d sse de roeso smboz smene  crescene morânc do go erno regon n oc n á em 1976 deres comnáros de od  Iá como refeos mncs deres rbhss bnqeros ndsrs rrss e ornss esm em esreo cono com os noos goernos regons Qse mede dos

6

CAP TU  

mis feqüentes com os funcionáios egionis do que com os do goveno locl ou de deptmentos do goveno centl (Um conseqüênci d egionlizção do goveno itlino é que, nos últimos nos, muits ognizções ncionis, in cluindo fedeções sindicis e ognizções empesiis e uis, bem como ptidos polticos, tmbém se eognizm em bses egionis) Nos nos 0   mioi dos ldees comunitáios sonddos (cec de 0%) entendi que o impcto d dministção egionl em su áe fo "gnde ou "zoável, o psso que menos de um ente  O fimou não te vido nenum impcto Em bo  (como veemos mis detldmente  segui) esses ldees comunitáios não o fizessem ctics à nov instituição, cec de dois teços considevm que tl impcto fo fundmentlmente positivo Em menos de um décd, os novos govenos tinm começdo  ci zes Até qui noss descição d expeiênci egionl itlin enftizou tendêncis comptveis com os popósitos de seus idelizdoes Ms quse todos os ldos envolvidos no ebte egionlist concodm que o efetivo desempeno dmi nisttivo d mioi dos novos govenos tem sido poblemático Em muits egiões,  dministção públic evelouse um combinção kfkin de pti e cos No finl dos nos 0 e o longo dos nos 0 instlouse em muitos dep tmentos egionis um sentimento de fustção e inutilidde, de despedcio de tempo e opotuniddes, sobetudo no Sul, ms não somente lá O pessimismo com elção o bismo ente s elevds spições dos egionlists e seus modestos esultdos páticos começou  lstse Em 9 42% dos conseleios e % dos ldees comunitáios povvm s poltics egionis ns áes que mis les inteessvm, ms somente 24% dos conseleios e % dos ldees comunitáios povvm  implementção desss poltics Embo  mioi dos govenos egionis ten ddo pioidde máxim o plnemento egionl, em 9 dois teços dos conseleios considevm os esfoços de su egião m logdos, e metde destes, "totlmente mlogdos A ctic mis comum e  flt de continuidde dministtiv de pogms pomissoes dos govenos e gionis Os ldees comunitáios mplim esss ctics, concentndose ns defici êncis dministtivs do goveno egionl Ns nos 0 mis d metde dos ldees comunitáios po nós entevistdos (55o em 92 e 0% em 99) opinou que " dmi nistção egionl é decididmnte ineficiente  47 A egionlizção do sistem ncionl de sde, o mio seto tnsfeido à uisdição egionl ns efoms de medos dos nos 0 foi po muitos consided um fisco dmi nisttivo Em entevists com ldees comnitáios e ciddãos comuns, somente um teço opinou que " egionlizção poduziu esultdos positivos, e pens 5l 0% ceitm sem esslvs ess vlição otimist A tbel  most s queis dos ldees comunitáios 48 Os pocedi mentos buocáticos (gelmente clcdos ns pátics d dministção centl) são exspentemente lentos e ineficientes, tolidos po contoles que vism 

MUDANÇA DAS REGRAS

63

dos Os ógãos do goveno egionl ignomse mutumente, não vendo coodenção ente eles nem com outos nveis de goveno. Os poetos popostos pelos funcionáios egionis feqüentemente são pouco páticos e inviáveis Os ldees empesiis e tblists são codes em econece qu e ninguém no goveno egionl é cpz e discuti inteligentemente plnos de desenvolvimento egionl E o pio de tudo é que se lev um etenidde p obte um espost  qulque espost  d dministção egionl Os funcionáios egionis, econecem os ldees comunitáios, estão nsiosos po ob te  su colboção, e muits vezes s dietizes dotds são excelentes, ms muitos ógãos egionis mostmse incpzes de pô em pátic esses ob etiv os co muns  49 Tudo considedo, dizem esses ldees counitáios, os govenos egionis sann o ascoltare m a n on san no fare  "sbem ouvir, ms não sbem agir" be 25 Opin ião do ldere comunitrio obre a adminitração regiona  982

Aspects das atividades d gvern regina Dispsiçã para d iagar cm sua rganizaçã Diretrizes prgramátcas Quaificaçã e diigênci a d pessa Crdenaçã cm  gvern ca Viabiidade ds prjets reginais Temp requerid para resver um cas (Númer aprximad)

Percentua de deres razavemente" u muit" satisfeits  4 32

8 3 15

(30)



Peguntouse aos patcipantes da sondage stá satiseto co esses seis aspectos das atvdades do goveno egonal e sua egão 

Muits ds dificulddes dminittivs ds egiões deivm de poblems de essol Nos nos 0 quse dois teços dos ldees comunitáios com quem flmos contestm  fimção de que "os funcionáios públicos dest egião são cpcitdos e conscienciosos Temendo  ipetofi buocátic (e tlvez mbivlente em elção o fotlecimento ds egiões), o Plmento ncionl estipu l que o funcionlismo dos govenos egionis sei constitudo pincipente de buocts tnsfeidos de ministéios ncionis e ógãos semipúblicos, estingindo ssim  cpcidde dos govenos egionis de selecion seu pessol Pio ind, o sistem de tnsfeênci não incentivv os ógãos ncionis  dotem

68

CAP ÍTU  

MUDANÇA DAS REGRAS

be 2 S a t i   aç ã o p ú b l i c a c o m o g o v e r n o r e g i o n a l   9    8 8

Fiur 2 Sati   a çã o p ú b l i c a c o m o  g o v e r n o  r e g i o n a i  d o Norte e d o   l I 988

Percenua Grau de saisfação Muio saisfeio Razoaveme ne saisfeio Pouco saisfeio Nada saisfeio (Númeo)

1977

1981

3 30 3  100 (197)

 33   100 (1936)

198

1987

1988



 38  17 100 (193)

3 

32

 3 100 (185)

69

Eeioes (%) muio ou razoavemene saiseios

39

17 100 (1.899)

 Pegntose aos partcpantes da sondage stá satiseito co as atvdades do goveno regiona aqi? A fgu 2.9  que comp  stsfção dos eletoes com os goenos nconl  egonl e locl  dex clo que p  mo dos tlnos  efcác dos tês pncps nes de goeno ument à medd que se pss do nel ms dstnte e ms descedtdo (goeno nconl) p o nel ms póxmo e ms cedtdo (goeno locl) No Note poém os eletoes êem um ntd dfeenç ente o goeno centl com o qul  mo deles está extemmente nstsfet e os goenos egonl e locl com os qus  mo está zoelmente stsfet á os sulsts estão nstsfetos com todos os nes de goeno e s utoddes egons e locs não são muto menos ctcds do que s utoddes cents  8 As pegunts soe nefcênc dmnstt e nefcác legslt slentm s dfeençs ente o Note e o Sul Ao longo dos nos 80 poxmdmente 60% do eletodo sulst concodm que "nest egão  dmnstção é defntmente nefcente em compção com cec de 35% do eletodo notst Po outo ldo cec de 60% dos notsts concodm que "tudo consdedo té go o conselho dest egão tem funcondo stsftomente em compção com pens 35% dos sulst Apes ds defcêncs d no dmnstção egonl os tlnos do Note pefeem se goendos  pt de um sede ms póxm  P mutos sulsts o contáo se goendo  pt de B ou de Reggo Clb não é muto melho do que se goendo  pt de Rom lém dsso o goeno egonl te nd  desntgem de se desconhecdo  melho um ml que á



"

1977

1981

198 Norisas

1987

1988

Suisas

Fiur 29 S a t i  a ç ã o d e n o r t i  t a e  u l i  t a  c o m o  g o v e r n o  n a c i o n a l , regional e local,  988

Muio ou razoavemene saisfeios (%) 60 50 0 30 0 10 Eeiores norisas

70

MUDANÇA DAS REGRAS

CAPÍTU L 2

Fiur 2  Ot i m i  m o q u a n t o ao g o v e r n o r e g i o n a l  c o n  e  h e i r o     d e r e  c o m u n i t  r i o  e e  e i t or e    9  0  8 9

tmstas moderados e convctos (%) 0 75 70

65

71

os principis ores d nov insiuição, mosrvmse oimiss e enusismdos Enre 970 e 989 porém, ess grnde eufori com o proeo de forlecimeno insiucionl foi sendo subsiud por um vlição crumene relis dos desfios práicos de fzer o novo governo funcionr. Os lderes comuniários e os eleiores, por su vez, mosrrmse muio mis céicos inicilmene, ms sus dúvids form os poucos cedendo o psso  um oimismo moderdo 9 No finl dos nos 80 como se vê no gráfico, odos os esros d vid polic regionl esvm convergindo pr um oimismo moderd o ms ind espernçoso De fo, pós 20 nos de experiênci, podemse formulr dus quesões diferenes o ciddão comum ilino:

60

1 Ce e e gve egl eá e  eepeh ó

55

2 Cc c  é  e egl

50 45 1970

1976

191/2

1979

Conseheros regonas Lderes comuntáros Eletores

ndice de oimismo quano ao governo regional

1 No todo até agora o conselho nesta regão tem funconado satsfatoramente (concorda) 2. Realstcamente falando nesta regão é dfcl prever grandes realzações do go verno regonal (dscorda) Em ambos os tens perguntou-se aos entrevstados se eles concordam nteramente, con codam mas ou menos dscordam mas ou menos ou dscordam nteramente  ndce é cumulatvo nos dos tens.

Ess nid diferenç enre o Nore e o Sul no ocne à sisfção populr é confirmd por ouros indicdores de desempenho dos vários governos regionis, de modo que ornremos ind lgums vezes  esse ópico nos próximos cpulos Por ouro ldo,  figur 2.8 mbém mosr que, no finl de 988 n o no Sul quno no Nore, os governos regionis esvm mis presigidos do que nunc uno o seu eleiordo. Podemos resumir bo pre d dinâmic do governo regionl ns dus úlims décds comprndo diremene s opiniões muáveis dos conselheiros

Muios ilinos, sobreudo no Sul, respondem negivmene à primeir quesão, ms firmivmene à segund Sendo ssim, podemos definilos como "cricos simpiznes. Tl disinção é poliicmene imporne, pois embor sus crics chmem  enção pr  necessidde de melhoris significivs nos governos regionis, su fore simpi pel idéi d reform desc  necessidde de reforçr  uoridde desses governos A insisfção com o desempenho práico do governo regionl não minou o poio populr  um insiuição regionl fore e uônom. Ess combinção prdoxl de guçdo senso crico e fore poio fundmenl é pic sobreudo d gerção mis nov de eleiores, bem como dos lderes comuniários 60 A grnde miori (especilmene enre  gerção mis nov) dese melhorr  insiuição regionl e não despresigiál ou subsiul O que os ilinos querem não é um governo regionl mis limido, e sim um governo regionl mis eficz E isso principlmene porque  miori dos ilinos é ind mis céic em relção o desempenho ds uoriddes cenris do que em relção às regiões. Ms mbém pode ser que muios ciddãos ind esem disposos  conceder o benefcio d dúvid à nov insiuição regionl A crescene sisfção dos ilinos com os governo regionis e o fo de eles preferirem o governo regionl o ncionl correspond  reis dferençs no ocne o desempenho Vle lembrr, por exemplo, que os governos regionis são dus vezes mis esáveis que os governos ncionis e que  esbilidde dos primeiros vem umenndo consnemene 61 A bel 2.9 presen lguns ddos dicionis qu e sineizm ess conclusão A pergun básic qui resumid foi fei os ilinos o longo de quse 30 nos, desde muio nes do dveno ds regiões ordináris. 62 Não cus surpres o fo de que, nos primeiros nos, bo pre do público simplesmene não sbi o que esperr, e muios ou ros emim o pior Nos nos subseqüenes, o número

72

CAPÍTUL 2

MUDANÇA DAS REGRAS

de ddos compráveis) o nmero de eleiores ilinos que provvm  reform regionl (4%) er quse 25 vezes mior que o nmero dos que  desprovvm   7 %)  Enre os lderes comuniários o blnço é ind mis fvorável à reform regionl, pesr ds severs crics às ividdes práics do governo regionl Nos nos 80 os defensores do regionlismo supervm os cricos num pro porção de proximdmene seis pr um 63 Dds s queixs dos suliss com relção às ividdes práics do governo regionl convém slienr que de modo gerl eles póim  reform region 64

um pus pr fzermos um rápid comprção com s iudes dos lemães em relção os governos esduis (Lnder cridos em 949 Em 952, segundo um pesquis de opinião pblic 49% dos lemães erm fvoráveis à exinção dos Lnder e 2  % se opunhm  ess idéi á em 960 consouse que um pequen miori  42% conr 24%) pssr  poir s novs insiuições endo esse poio se mnido moderdo por mis de um décd Três décds pós su crição porém, os Lnder já convm com expressivo poio d populção, e em 978 o nmero de seus defensores er bem mior que o de seus oposiores  7  % conr 0% ) 6

be 29 A va l i a ç õ e s s o b r e a r ef o r m a r e g i o n a l   9 6 0 a  9 8   8 9

Fiur 2 Aoio ao governo subnacional Alemanha ( 98) e Itália ( 968)

Percentua pnão púbca

1960

1963

1976

1979

191

192

197

Mas benefícos do que p rejuíz os N em b en efíc o s n em p re ju ízo s Benefícos e prejuízos Mas prejuízos do que benefícos Não sabe

19 6 4 20 51 100 1

31 11 7 22 30  9

3 16 7 21 1 100 17

31 29  14 1 100 17

31 30 13 1  100 13

31 2 11 21 9 100 

41 30 7 17 5 100 24

Índce a favorcontra

Índce a favorcontra: 50 25

 ............ ............. .......... ................ ............. ........ .....

191

Mas benefícos do que prejuízos Nem benefícos nem prejuízos Benefícos e prejuízos Mas prejuízos do que benefícos

65 22 6 7 100 5

Índce a favorcontra

 b

192 59

6 1 17 100 42

Peguntou-se aos patcpantes da sondage  cação das egões touxe [e  e taze as benefícos do que pejuízos ou as peuízos do que beneícos? Índce a avo-conta  (Mais benefícos do que prejuízos -ma is pejuízos do que benefícios).



 199 62 13 17  100



25

Percentua Líderes comuntros

 Aemanha  E ta

Aemanha ta

5

10 15 20 25 Anos decorrdos desde a nstaação

30

Como sera se os governos estaduas fossem etntos e houvesse apenas o governo federa em Bonn Que acha dessa sugestão Índce a favorcontra percentua qudo favorve aos estados  seu ver a cração das regões troue mas benefícos do que preuízos ou mas preuízos do que benefícos Índce a favor-contra percentua íqudo favorve às regões

54

deveá

A fg ra 2. 1 1 mo sra o aumeno gradual do  apoio a um  goo  nal forte a Alemanha, em comparação om tendências emt obva  os primei os anos de  exisência das regões ialianas. A fg    q   gõ e onqisaram o apo o   do eeoado ainda ma s  q e os Uindr  -

7

CAPÍTU  3

tsioss ou impessionists m vlição citeios do desempenho govenmentl tem que peenche quto equisitos igoosos 1  e e e abrangente O gve ze i i  plg lei g dihei pe eviç e dii  ividde ie Evelee ele vã lé de i p epeede e ivd ej de eed   de d Jh ej de diei   de Mge hhe N vliçã e e bge d e ividde   veii   v lé di   gve ê epbilidde e i áe dieee  úde gil b públi edçã eiç ii deevlvie eôi e  e bgee  ee e e ide d ee p Nã p de peede vli  íi i e  20 gve egii ize e d déd  e e p be   ã pl  pível de  eái 2 e e e internamente coerente eiee p zee  i dieee  gve ã ê  úi eld il   l  epe pi li Dde  pibilidde de dieee gve ipleee ee b e di eee áe   e de  úde   çã de ed  lid elh   lei    diiçã e i p die e e e p  pibilidde ee  vái idide peii d deepeh iiil e bé p  idíi de lidieilidde Só pdee  l iee de êi   d iiiçã se e somente se  dive idide lie epiiee  egiõe i  e d e d 3 e e e confiável  pde dzil e e geéi  deepeh iiil e e e zvelee dd e ã iável  de e epe e hj lg viçã  lg d ep bed  piei  de  i iiçã U gve pde peç e  gh ipl M d  de de liçã d egiõe d leidpiee de   p   vé eve  ei bái de deepeh iiil é d  e e giõe ã be gved  pó  i idi e  deepeh ã e deve pe   ee elçã de ç plíi  à pidde ( e de  deeid dái 4 .  e  e corresoner aos objetivos e aos critérios os rotagonistas e os membros a institição il e de gve emocráticos epávei pee  i ddã d vái egiõe Nã deve ip pdõe e ej eh  ee eb e e p iddee  idide bjeiv d de epeh   piiõe de eleie e lídee iái de d  egiõe Já vi  píl ei e  içã viv idevelee de  egiã p  e de eii  jlge be  lidde d gveç  vá egiõe e e ej  idide   piiõe d pe e  lh e i Seve e iepe

Este cptulo vis  peenche esses quto equisitos  Começmos exmi-

A VA  I A Ç Ã  D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N A 

79

ficmos se noss vlição sintétic do desempenho é estável o longo do tempo Po fim compmos nosss vlições egião po egião com s opiniões dos eleitoes e ldees comunitáios itlinos Esse pocesso igooso é um pimeio psso essencil p podemos compeende o êxito ou o fcsso d instituição OZE INICAORES O ESEMENHO INSIUCIONAL

Em cd goveno egionl pocumos vli )  continuidde dministtiv b) s delibeções sobe s poltics e c)  implementão ds poltics A eficáci de um instituição depende sobetudo de su cpcidde de bem conduzi seus negócios intenos Assim podemos vli po exemplo  estbilidde do pto decisóio de um instituição  efetividde de seu pocesso oçmentáio ou  eficáci de seus sistems de infomções dministtivs  (Ve indicdoes   3 , p 80.) Bsicmente esse gupo de indicdoes indg independentemente do que mis estej fzendo ess instituição conduz sus pincipis tividdes intens com egulidde e pestez? Poém nlis o desempenho dos govenos signific nlis tmbém s poltics e os pogms Seá que os govenos conseguem identific s necessiddes sociis e popo soluções inovdos? Seá que  legislção snciond pelos govenos eflete elmente um cpcidde p lid de modo bngente coeente e citivo com os poblems que se pesentm? (Ve indicdoes 4-5, p 8   3  ) Po f noss nálise deve pss ds plvs os tos Temos que vli o desempenho desses govenos em su função de soluciondoes de poblems e pestdoes de seviços Estão os govenos egionis sbendo us os ecusos dis ponveis p tende às necessiddes de um sociedde que se tnsfom pidmente? Conseguim eles eliz os objetivos  que se popusem  ci postos de súde constui ceches e ssim po dinte? Até que ponto são eficientes no tendimento ds demnds dos ciddãos? (Ve indicdoes 2, p 87 ) Noss vlição do goveno tem que lev em cont s ções e não pens s plvs ms devemos est tentos p não esponsbiliz os govenos po coiss que fogem o seu contole 6 Queemos vli os "podutos e não os esultdos  os seviços de súde e não s txs de motlidde  poltic mbientl e não  qulidde do  os pogms de desenvolvimento econômico e não os lucos ds empess A súde  qulidde do  e os lucos cetmente são potntes ms  zão p exclulos de noss vlição é simples os esultdos sociis são influencidos po muits coiss lém do goveno A súde depende de ftoes que fogem o contole dieto de qulque goveno democático como egime liment e esilo de vid A qulidde do  é influencid pels condições climátics e demogáfics e pel indústi lém d poltic govenmentl Os lucos dependem d cpcidde empesil do empenho dos

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A VA  I A ÇÃ  D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N A 

CAPÍTU  3

lác do mlge de Msschusetts somente um pequen pte d pospedde ennte n Nov Inglte nos nos 80 (e um pcel gulmente pequen d culp pel ecessão ulteo) pod elmente se tbud o goveno estdul embo  etóc d cmpnh pesdencl de 988 msse o contáo Deceto que vl podutos comptv e quntttvmente é te complex que envolve numeoss eções P seem conáves os ndcdoes do desempenho dmnsttvo têm que se zoveente neutos em elção  deençs ns poddes báscs Não é ácl comp po exemplo  ognldde  ecác e  mpotânc socl de um pogm de bolss de estudo com s de um pogm de gção No contexto de nosso estudo poém eduzmos ts diculddes  nves contoláves De modo gel oclzmos os mesmos ssuntos em nosss entevsts com dmnstdoes e ldees comuntáos de tod  Itál Embo  ugênc de cetos po lems vsse de um egão p out, todos os govenos egons tvem que tt ncmente de questões semelhntes como súde públc ensno possonlznte e obs públcs  Ms esss questões não om ttds com  mesm pestez ou bngênc com  mesm ecác ou ctvdde nem os sultdos stszem gulmente s utoddes pblcs e seus eletoes Como dsse Ecksten  bsudo espe que os govenos elzem lgo que não queem elz ms cetmente é zoável ese que se empenhem em ze qulo que de to consttu um peeênc  Noss vlção cteos do êxto nsttuconl bsese em  2 deentes ndcdoes que bngem  contnudde dmnsttv s delbeções sobe s poltcs e  mplementção ds poltcs em dvesos setoes Em su mo esses ndcdoes se eeem o peodo de 98  985 ou sej depos que  Le nº 382 de 96 e os 6  6 decetos de 9 delegm podees consdeáves e tnsem ecusos substncs  tods s egões Tl peodo bnge  mo pte d segund legsltu e tod  tece legsltu ds novs nsttuções Alguns ndcdoes são quntttvmente pecsos ms su lgção com esultdos concetos é ndet Outos estão ntdmente elcondos com o desempenho nsttuconl ms su quntcção é menos ext Tomdo soldmente nenhum ndcdo é sucente p estbelece um clsscção mpcl ds egões Conjuntmente poém os ndcdoes popcm um sóld vlção do êxto ou csso ds nsttuções Começmos com tês ndcdoes eltvos  contnudde dmnsttv e pocedmentos ntenos estldde do gbnete pestez oçmentá e sevços esttstcos e de nomção

q



Estabilidade do gabinete

Assm como o goveo nconl tlno cd goveo egonl é dgdo po

1

poltca coerente. Já outras tveram dfculdade não só para far uma gação , mas também para mantê-la. Aqui nosso indicador é o núm ero de diferents gabnetes con sttuídos nas legslatuas de  975-80 e  9 8 0-85 Tal núm eo vaou de dos gbnetes num peodo de 0 nos em TentnoAlto Adge e n Ú mb

 nove gbnetes num mesmo peodo n Scl n Sdenh e n Cmpân Embo sej o ms smples de nossos ndcdoes de desempenho este é tmbém um dos ms sgnctvos



Presteza orçamentária

A pt de 92 tods s egões devem est com seu oçmento nul povdo té  º de jneo nco do execco Ptcmente nenhum dels cumpu ess met e no começo dos nos 80 tods s egões om pejudcds po tsos no cclo oçmentáo nconl que ugm o seu contole Mesmo ssim o tso médo vou consdevelmente de um egão p out Aqu nosso ndcdo o smplesmente este: em méd no peodo 99-85 em que dt o oçmento o elmente povdo pelo conselho egonl? Os esultdos vm de 2 de jneo (vás semns de tso) em FulVenez Gul   de gosto (qundo já hvm tnscodo quse dos teços do execco) n Cláb 9



Serviços estatísticos e de informação

Mntds s dems condções um goveno ms bem nomdo sobe os eletoes e seus poblems pod sevlos de modo ms ecz Assm tods s 20 egões om clsscds de codo com o nvel de seus sevços esttstcos e de nomção Em últmo lug cm ses egões que não dspunm de nenhum desses sevços  Abuzos C láb Cmpân Mche Molse Pugl e Scl Em pmeo m cnco egões  EmlRomgn FulVenez Gul Láco Lombd e Toscn  com bons sevços de nomção nclundo postos de colet de ddos locs pocessmento de esttstcs e nálse po computdoes 0 Em segud pssmos d nálse dos ndcdoes de contnudde e pocedmentos ntenos à nvestgção do conteúdo ds delbeções sobe s poltcs Os dos ndcdoes seguntes bsemse num mplo exme d legslção egonl



Legislação reormadora

Exmnmos tod  podução legsltv de cd egão no peodo 9884 em

2

CAPTULO 3

zonemento ubno e emodiálise té cpcitção no empego p ssistentes sociis e centos egionis p pesquis e comeci lizção industiis Em noss nálise utilizmos tês citéios geis de vlição:

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INSTITUCONAL

3

 EmiliRomgn   p  Clábi N vedde somente um desss 1 2 leis modeles cegou  se povd n Clábi enqunto  EmiliRomgn povou tods s 1 2 e intoduziu cinco dels

o  abragêca  legilçã i é e  ju  lei egii pulg e e pe u e u g pl u eei e eeie ii

o  coerêca  legilçã i é e  vái iiiiv legilói  e

 e eee ieee p eepl u pg e u à pee e pe e  pje ieuui e e piçã  epeg u i p  ue u pg ue  ize  il ez hve b veçõe iiiee e   egiã

o  cratvae  legilçã i é e el ieiu v eeie epee u v eviç u iu ieiv p v  e iiiiv piv

Cd egião ecebeu de 1  5 pontos em cd um dos tês setoes A som dos pontos viou de 15 p  EmiliRomgn epesentndo excelente desempeno em todos os tês setoes  3 p  Clábi e Molise indicndo fco desempeno nos tês Esss feições d legislção são um pouco mis impessionists e menos peciss do que os indicdoes nteiomente menciondos poém efletem não só um nálise citeios do conteúdo d poltic egionl ms tmbém (como veemos depois) s opiniões dos ciddãos de cd egião N pátic nossos citéios p vli  legislção efomdo não pecem difei muito dos citéios dotdos pelos eleitoes itlinos  



Inovação leilativa

N Itáli ssim como nos Estdos Unidos muits idéis legisltivs costumm popg se pelos govenos subncionis à medid que cets inovções intoduzids po um conselo eltivmente pogessist vão sendo ssimilds e  1 2 df   nos povds em egiões menos dintds  2 Exmmos  eentes topcos quis sugim legislções semelntes em váis egiões: poluição do  e d águ fomento d pesc poteção o consumido ssistênci médic peventiv egulmentção d mineção de supecie clssificção de otéis poteção à fun etc Apes ds difeentes necessiddes e pioiddes locis cets egiões estvm sistemticmente dintds ou tsds em quse todos esses tópicos com pens tês ou quto exceções (As egiões dintds e s egiões tsds em tendimento psiquiático obudsen egionl e pomoção do seviço voluntáio não se enqudm nos pdões geis A tbel 3  1 most o con un to ds lei s mod eles )  3 Aqui nosso indicdo é o seguinte em médi nesss 1 2 áes ss que sugiu um lei model qunto tempo levou  egião p



 b e      Avaliação da inovação legislativa

Cnteúd da  ei mdear Reguam entaçã da mineraçã de superfície Fment da pesca Cntre da pui çã d ar e da água Cassificaçã de htéis Assistência méd ica preventiva Prteçã à fauna Racinaizaçã d cmérci Prteçã a cnsumidr Mnitraçã d mercad de trabah Prmçã d serviç vuntári Ombudsmen reginais Atendiment psiquiátric

Carga fatria 0,12 ,06 0,776 0,756 0,71 0,63 0,624 0,501 0,432 0,392 0,222 0,026

Em seguid pssmos do cmpo ds delibeções sobe s poltics p o d implementção ds poltics Os seis indicdoes seguintes feem  cpcidde d egião p execut poltics em pticmente todos os pincipis setoes d tividde govenmentl egionl como súde públic pevidênci socil desenvolvimento industil e gcol e poltic bitcionl e ubn Os dois pimeios indicdoes epesentm pestção diet de seviços o teceio epesent o elenco de instumentos de poltic utilizdos pel egião e os tês últimos veigum  eficáci com que os govenos egionis plicm os ecusos que les fom tnsfeidos pelo goveno centl ("cpcidde de efetu gstos) A cpcidde de efetu gstos nem sempe é um bom indicdo do desempeno institucionl Contudo nesses tês csos (gicultu súde e bitção) como e mplmente econecid  necessidde de investientos dicionis tods s egiões obtivem pontmente ds utoiddes centis o custeio integl ds despess Todvi cetos govenos egionis cumulm um enome montnte de vebs não despendids (residui assivi,  á que não dis punm d cpcidde ognizcionl e d infestutu dministtiv necessáis p tduzi em ção esse cescente potencil finnceio Po outo ldo s egiões

84

CAPÍTUL

3

. Creches

Um ds primeirs e mis bemsucedid s inicitivs dos novos governos regionis foi  crião de creches públics Em 977 o governo centrl liberou um considerável montnte de verbs pr esse fim de modo que o custo de oportunidde do progrm foi insignificnte pr s regiões té 983 isto é seis nos depois lgums regiões hvim crido um mp rede de creches enqunto outrs não tinhm feito prticmente nenhum progresso qui nosso indicdor é o número de creches mntids pel região que estvm em funcionmento té dezembro de 983 em relão à coorte de crins de zero  cinco nos   Ess é um bo mneir de ferir  cpcidde d região pr implementr poltics no nvel locl contndo com recursos externos Os ndices vrim de um creche por 400 crins n EmiliRomgn  um creche por 2560 crins n Cmpâni



Clínicas familiares

No setor de súde um importnte expeênci originrimente snciond pel legislão em 974 foi  clnic fmilir (consultori failiare) Um bo medid d cpcidde d região pr implementr reforms de poltics é o número de clnics fmilires que estvm em funcionmento té mio de 978 em relão à populão regionl Àquel époc  Úmbri primeir colocd ness clssificão) tinh um clnic fmilir por 15 mi hbitntes  Pugli tinh precismente um clnic pr tender  seus 3850000 hbitntes e s regiões de rentinolto dige Molise e Vle d  ost não hvim cido nenhum clnic  



Insrumenos de políica indusrial

Em 970 como vimos no cptuo 2  espern gerl de que os novos governos regionis promoverim um rápido crescimento econômico constitu importnte incentivo à reform institucion ssim que os recursos se tornrm disponveis gums regiões simplesmente optrm pelo clientelismo concedendo subsdios  determinds empress Outrs mis dintds prestrm poio infrestrutur melhorrm os servios públicos e incentvrm prceris entre os setores púbico e privdo  7 O gru de sofisticão lcndo pels regiões n áre d poltic industril pode ser ferido pel quntidde de instrumentos que els efetivmente utilizrm

 pl egl e eevlve eô

A VA L  A Ç Ã D  D E S E M P E N H   N S T  T U C   N A L

85

o pue u o gê e e  eevlve egl o ó e eevlve e elçã u o pg e pçã  epeg Em 1984 lgums regiões como por exempo FriuliVenez Giui hvim utilizdo todos esses seis instrumentos Já  Cábri só utilizr dois  8



Capacidade de efeuar gasos na agriculura

Em 977 o governo centrl destinou  cd região um verb substncil o todo cerc de US$400 mihões) pr investimento n gricultur incluindose  irrigão reorestmento pecuári horticutur e viticultur O Lácio por exempo usou su prcel dos recursos ncionis pr modernizr  produão dos vinhos de Frscti Por outro ldo os entrves de nturez potic e  ineficiênci dministrtiv fizerm com que váris regiões se vissem impedids de plicr s verbs disponveis muito embor  gricultur fosse pr els um tividde econômic cruci  cpcidde d região pr implementr poltics nesse importnte setor d economi pode ser ferid pel prcel dos recursos que lhe form destindos e que el remente utilizou nos três nos subseqüentes (978-80) t como hvi plnejdo Os ndices vrirm de 97% em Vle d os t  0% n Cáb e em Molise  9

 

Gasos com unidade saniária local

Em termos finnceiros  mis importnte responsbilidde delegd às regiões pós 977 foi o servio de súde ncion incuindose  hospitis clnics e segurosúde  principl inovão orgnizcion pr  implementão desss novs responsbiliddes segundo  egislão ncionl de 978 er  Unidde Snitári Locl (Unità Sanitaria Locale ou USL) Um medid d prestez com que cd região desincumbiuse de sus responsbiliddes ness áre nos é dd pelos gstos per capita com USL em 1983 cinco nos pós  promulgão do esttuto ncionl Mis um vez s utoriddes finncirm integrlmente s despess com os servios de súde Como os gstos com USL estão negativamente relciondos com os ndices de morbidde e de mortidde infntil os resultdos não comportm  interpretão de que s regiões que gstrm pouco tinhm menos necessidde de serios púbicos de súde) N contgem de pontos em peiro lugr figur 

86 11.

CAPTUL 3

Habitação e desenvolvimento urbano

Nossas sondagns rvlaram qu a habitação foi altamnt prioritária para as autoridads rgionais m toda a Itália, sobrtudo nos anos 80 A partir d 1 9 7 1 ,  spciant após 1 9 7 8 , o govrno cntral ofrcu às rgiõs abundants rcursos para subvncionar a habitação (tanto pública quanto privada), rcuprar moradias  adquirir trrnos para a xpansão urbana. As rgiõs tivram qu formular planos habitacionais quadrinais  stablcr critérios para a alocação d vrbas. oltamos dados m 1 9 7 9 , 1 9 8 1 , 1 9 8 5  1 9 8 7 rfrnts à capacidad das rgiõs para utilizar tais rcursos, tomando por bas a parcla dos rcursos librados plas autoridads cntrais qu a rgião ftivamnt dspndu (Nss caso, a capacidad d ftuar gastos stá positivamente rlacionada com indicadors mais antigos da qualidad habitacional, dscartandos assim a intrprtação d qu o mnor volum d gastos simplsmnt rfltia mnors ncssidads) O índic composto abrangndo o quadriênio varia, m média, d 67% na EmiliaRomagna a 32% na Sicília  na ampnia. 2 1 Até agora todos os nossos in dicadors d dsmpnho adotaram a prspctiva do administrador: o procsso orçamntário é ficint? A lgislação é inovadora? Quantas crchs ou clínicas familiars foram criadas? Quantos mpréstimos para a agricultura foram concdidos? O qu stá faltando m nossa· anális é uma avaliação do govrno rgional do ponto d vista do cidadão qu nfrnta algum problma.

12

Sensibilidade da burocracia

ara avaliar a snsibilidad dos govrnos m fac das dmandas do cidadão comum, usamos d um xpdint algo artificioso porém inócuo  altamnt rvlador22 Em janiro d 1 9 8 3 , colgas nossos italianos fizram contato com as burocracias rgionais para obtr informação sobr três problmas spcíficos (porém fictícios) o

Indagou-se do departamento de saúde sobre como proceder para obter reembolso de despesas médicas incorridas quando o solicitante se achava ausente de férias.

O

Indagouse do departamento de ensino prossionalizante sobre como obter treinamento no emprego para um irmão que estava concluindo o curso secundário.

o

Indagou-se do departamento de agricultura da parte de um amigo agricultor", sobre como obter empréstimos e subsídios para cultivos experimentais.

Os contatos iniciais foram fitos plo corrio,  as rspostas foram avaliadas m função d sua rapidz, c!arza  dtalhamnto. Na falta d rsposta, fizrams contatos tlfônicos  (quando ncssário) visitas pssoais Em ambos os casos,

A VA L I A Ç Ã D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N A L

87

comparávl nas 20 rgiõs 23 Nas rgiõs mais ficints (EmiliaRomagna  Vall d ' Aos ta), du as das três so licitaçõs obtivram rspostas compltas no prazo d uma smana, a contar do primiro contato plo coio,  a trcira xigiu uma única chamada tlfônica Nas rgiõs mnos ficints (alábria, ampnia  Sardnha), nnhuma das cartas rcbu qualqur rsposta,  duas das três solicitaçõs lvaram muitas smanas  xigiram várias chamadas tlfônicas  uma visita pssoal para srm atndidas.

COERÊNCIA E FIDEDIGNIDADE DO ÍNDICE DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL

Nossa see de 1 2 indicadores procura dar uma no ção da diversid ade de coisas qu   os govrnos modrnos fazm  para os cid adãos  plos cidadãos. Em t1os ab olutos, são notáveis as diferenças nos níveis de dese mpenho reveladas pelos indicadores: gabinetes que duram cinco vezes m ais numa região do que e m outra; orçaentos que atrasam três  semanas numa região e sete meses em   outra; regiões onde há m uito mais creches, clínicas familiares, empréstimos para  a agricultura e subsí dios à habitação do que em  outras (mesmo havendo igualdade de acsso aos r cursos); rgiõs ond as sol icitaçõs dos c idadãos são pr ontamnt atend idas e regiões onde elas simplesmen te são ignor adas.

Msmo assim, iniciamos nossa psquisa dscrnts da corência d todos sss indicadors d dsmpnho institucional, dvido às imprcisõs na mnsuração, às difrnças nas prioridads rgionais  às múltiplas influências xrcidas m cada uma das atividads institucionais. or xmplo, a quda d um gabint rgional pod normant rprsntar instabilidad institucional, mas pod também sr causada pla mort prmatura d um lídr. Sgundo ntndíamos, a criatividad lgislativa podria não tr nnhuma rlação com a continuidad administrativa. Ou, qum sab, algumas rgiõs dão atnção spcial à habitação, a o passo qu outras priorizam a agricultura Nnhum indicador isoladamnt pod splhar com absoluta fidlidad todas as difrnças no dsmpnho institucional,  talvz o êxito obtido num stor não tnha muito qu vr com o êxito alcançado m outros Sndo assim, tivmos a satisfação d constatar (como s vê no apêndic ) qu havia uma notávl corência ntr os nossos 12 indicadors do dsmpnho instituciona24 As rgiõs qu têm gabints stávis, qu aprovam su orçamnto dntro do prazo, qu utilizam sus rcursos conform o planjado  qu introduzm novas lis costmam sr as msmas qu ofrcm crchs  clínicas familiars, têm um planjamnto urbano dtalhado, concdm mpréstimos aos agricultors  rspondm prontamnt às cartas qu lhs nviam os cidadãos. om bas nsss 12 indicadrs, laboramos um índic sintético do dsmpnho

0

CAPÍTUL 3

govnos gionais? Ou são os citérios d avaliação tão idiossincrásicos  impgnados d lativismo cultual qu tornm o nosso julgamnto incompatívl com o julganto dos litors  lídrs comunitáios italianos? 26 A qustão não é fácil, pois não s pod stablc comparaçõs judiciosas ntr os govnos rgionais toando por bas uma única rgião, nm s pod gaanti qu os habitants d difrnts rgiõs tnham os msmos critéios ou nívis d satisfação 27 o outro lado, m nossas ntrvistas, os mprsários, as autoridads unicipais, os líds sindicais, os jornalisas  outros lídrs counitários  até so u bo númo d cidadãos comuns dmonstraram co nhc uito b as qualidads  os dfitos d sus govnos rgionais Além disso, coo sss govnos são instituiçõs rprsntativas, a opinião do litoado é d spcial importncia para a avaliação d su dsmpnho Na vdad, o índic d dspnho institucional é bastant condiznt com o julganto dos obsvados ais atntos  do litoado m gal Vjamos primirant coo os cidadãos comuns italianos avaliam sus govos rgionais o sis vzs nt janio d 1977  dzmbo d 988, ou aproximadamnt ua vz a cada dois anos, pguntamos aos italianos s ls stavam satisfitos ou insatisfitos co o govno d sua gião Embora nas giõs mnos o univso psquisado  cada sondagm foss muito pquno para s obtr stiativas totalnt sguas, m gal as opiniõs sobr os govrnos rgionais s antivram constants d um ano paa outro, d modo qu podmos combina as sis sondagns paa obt uma única stimativa bm mais sgura da satisfação popula, rgião po gião 28 Estaos pois  condiçõs d compaar nossa avaliação "objtiva do dsmpnho dos govnos gionais co a opinião d sus litos A figura  mosta a notávl coincidência nt as duas afiçõs Salvo num único caso, o da rgião spcial d ntinoAlto Adig, os cidadãos das giõs italianas concordam plnant co nossa avaliação dsss govrnos 29 A ficácia  a snsibilidad  dois patos fundantais do govrno dmocático  mostraams (plo mnos nss caso) stitant intligadas Os govrnos gionais qu adotam lis inovadoas, iplnta sus oçantos como o planjado, constrom crchs, spond às catas qu lhs são nviadas  assim po diant gozam d aio populaidad nt o litoado do qu os qu não o fazm 30 O dspnho institucional, tal coo o avaliamos, é na vdad o único indicado sguo da satisfação ou insatisfação co o govrno rgional Nas sis sondagns por nós alizadas, a apovação das atividads do govo rgional não stá lacionada co  nenhuma das catgorias sociológicas tradicionais Aqui não há difrnça nt ltados  iltados, icos  pobs, população urbana  rural, fazn diros  donasdcasa, psáos  trabalhadors, homns  mulhrs, jovns   idosos3  outas palavas, nas rgiõs qu têm bom dsmpnho sgundo nossos ctéos objtivos, pssoas d todas as condiçõs stão rlativamnt satisfitas, nquanto nas giõs co au dsmpnho a maia das pssoas stá insatisfita

AVALIAÇÃ D DESEMPENH INSTITUCINAL



Fiur 2 Des empen ho institucion al (í 978-85) e satisfação popuar (í 97788)

Em

m Pi Fr Ve Lo Li To

Lc Q E  Q

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Sa Pu Si Cm

CI Satisfação popuar Correação:    ,84

Os qu apóiam o partido da situação, como ra d s sprar, dmonstam mais satisfação com o dsmpnho do govrno gional do qu os oposicionis tas Mas a fidlidad patidária é fator mnos dcisivo paa o gau d satisfação do qu o dsmpnho "objtivo do govno Nas sis sondagns ralizadas n tr 197  1 9 8 8  os defensores do partido da situação nas rgiõs com mau dsmpnho mostrarams mnos satisfitos com o govrno gional do qu os partidários da oposição nas rgiõs com bom dsmpnho omo mosta a figu a  m média, 42% dos oposicionistas nas rgiõs com bom dsmpnho stavam azoavlmnt satisfitos com o dsmpnho do govrno, contra apnas % da situação nas giõs com mau dsmpnho 32 Omitindo o dsmpnho, a fidlidad partidáia é sponsávl po uma difrnça d crca d  4 ponos pcntuais no gau d satisfação, ao passo qu, omitindo a fidlidad patidária, o dsmpnho é rsponsávl po uma difrnça d crca d 24 ponos Em ou tas palavras, as difrnças objtivas no tocant ao dsmpnho são quas duas vzs mais importants do qu a fidlidad partidária paa xplicar o grau d saisfação dos litos italianos com sus govrnos rgionais A sondagm nacional qu ralizamos m 1982 com líds comunitários  isto é, prsidnts d províncias, pfitos d gands  pqunas cidads, ban-

92

ctva as atvas os govnos gonas. Mas a mta sss ís ama sta guamnt m contato com autoas gonas  59% zm qu o govno gona tv um macto muto motant ou azoavmnt motant nos ntsss a oganzação qu s sntam. otanto a maoa ssas ssoas o aa com conhcmnto  causa sob o smnho  sus govnos gonas. Fiur  Satsfação com o governo reg onal , p o r d e s e m p e n h o g o v e r n a m e n t a l e f  d e l  d a d e p a rt  d á r  a

Eeores da D C 6

+

A VA  I A ÇÃ  D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N

CAPÍTU  3

Os jugamntos a sto  toos sss nts asctos o smnho ns ttucona mostaams comatvs nt s na ma m qu caa govno gona o contmnt avaao  moo avoáv ou savoáv m toos os ss asctos scícos o smnho govnamnta. As gõs consaas mas catvas m tmos ogamátcos também oam tdas como mas onsas a ag ontamnt  a ouv com atnção. ombnamos as avaaçõs nvuas num únco ínc abangnt  avaaçõs os ís comuntáos como mosta a taba  Suas sostas nos ão mas uma ma a cáca  a cênca os govnos gonas.  b e      A v a l  a ç ão d o g o v e r n o r e g  o n a l p e l o s l  d e r e s c o m  n  t á r  o s , 1 9 8 2

PCI muo ou roavemene sasfeos (%) Fe ao governo

5 4 3 2

Aspecos das avdades do governo regona Vabdade dos projeos regonas Tempo reque rdo para resover um caso Coordenação com o governo oca Quafcação e dgênc a do pessoa Dreres programácas Dspos ção para daogar com sua organção

Carga faora 35 4  ,69 ,66 ,65



Índce s ntétco baseado nas esposta à seunte questão "stá satiseito com esses seis aspectos das atdades do oeno eona nesta eião?

 Bom

Mau Desempenho do governo regona

Os ís comuntáos stão sm m contato com sus govnos gonas. Os tos muncas buscam aovação aa as ostuas  zonamnto. Os ís uas s nomam a sto  ojtos  gação. Os msáos scutm o anjamnto conômco gona com as autoas gonas. Os ís tabahstas azm consutas a sto  ogamas  caactação no mgo. umos assm vanos a xênca ssas ssoas aa avaa tahaamnt as atvas a nsttução gona. omo vmos no caítuo 2 nagamos sob a acssba as autoas gonas sob as tzs ogamátcas as oítcas gonas sob a vaba  tmnaos ojtos gonas sob a stza com qu a buocaca gona sachava casos sccos sob a coonação nt os govnos gona  oca  sob as qua caçõs técncas  o snso  sonsaba os amnstaos gonas. A maoa os ís comuntáos ctcou uamnt a ncaaca o govno

omo caa unvso gona squsao nssa sonagm a muto quno co ntano m méa com anas 5 ís o gão os sutaos obtos o quaqu as gõs om sta jucaos o o  amostagm. 4 Toava é ntssant comaa sss jugamntos gão o gão com nosso ínc  smnho nsttucona. A gua 3.4 mosta qu ambos stão sttamnt coaconaos sobtuo vo aos tos utos as amostas mnutas. Nossa avaação o smnho nsttucona gamnt conz com o jugamnto as ssoas qu am daamnt com sss govos.   A stta coação xstnt nt nossa avaação mssoa  objtva sss govnos  a onão  su óo toao não é anas mtooogcamnt gatcant. Ea também vnca os scos o atvsmo cutua ecessivo bm como os gos  avaa os sutaos o govno a ótca a chamaa ênca mansta a mssa  qu o ovo tm o govno qu sja. Dzs às vzs qu m ctas ats a Itáa   m mutas ou tas ats o muno  aás  o govno é tágco ncnt  couto oqu o ovo  á  qu sja assm. As guas .  34 mostam xatamnt o contáo. o mnos na Itáa m toa at o ovo sab stngu o bom

CAPÍTUL 3

94

A VA L  A ÇÃ  D  D E S E M P E N H   N S T  T U C   N A L

govrno  rjita o mau govrno. Isso não significa, é claro, qu todos concordm a rspito das políticas prioritárias a srm adotadas ou d como las dvm sr implmntadas, ou qu haja uma forma idal d govrnar ou qu o govrno s rduza a técnicas. Significa, isso sim, qu a difrnça ntr bom  ruim é amplamnt rconcida. Fiu r 4 Deemenho nttucona ( 978-85) e  a t   fa ç ão d o    d e r e  c o m u n  t á r  o  (  9 8  )

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CONCLUSÕES

Qu aprndmos nst capítulo? rtos govrnos rgionais foram sistmaticamnt mais bmsucdidos do qu outros  mais ficints m suas atividads intrnas, mais criativos m suas políticas  mais ficazs na xcução dssas políticas. Essas difrnças no dsmpnho mantivrams stávis por mais d uma década. São amplamnt rconhcidas plos litors, sjam sts cidadãos comuns ou lídrs comunitários.

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jurídicos  financiros 36 Além disso, é a ficácia institucional m gral qu varia corntmnt d uma rgião para outra,  não o fato d o govrno tr num dtrminado ano um programa d crchs mais amplo ou um orçamntista mais ficint. S for assim, ntão uma das mais urgnts prioridads dos cintistas políticos, bm como dos cidadãos intrssados, é ntndr por quê Sm dúvida havrá intrsss por trás das atividads qu a nosso vr tivram mau dsmpnho. Um zonamnto ficint, por xmplo, pod vir a favorcr firmas construtoras  imobili árias. Todavia é possívl idntificars um bom govrno  o govrno qu na maior part do tmpo srv aos intrsss da maioria das pssoas. Algumas dssas novas instituiçõs stão aprsntando um bom dsmpnho, ao passo qu outras, não. O qu xplica ssas difrnças no dsmpnho institucional? Eis a qustão qu abordarmos a sguir.

Expcção do dspno nsttcon

É iniciarmos uma viagm xploratóra munidos d um mapa. A figura 4  mostra o nívl d dsmpnho institucional d cada uma das 20 rgiõs italianas. A caractrística mais marcant dss mapa é o fort contrast ntr o Nort  o Sul Embora a corrlação ntr latitud  dsmpnho institucional não sja pita tomados m conjunto os govrnos rgionais do Nort aprsntaram mlhor dsmpnho qu os do Sul. A bm dizr tal constatação não causa nnhuma surprsa. omo já foi dito ml s "o Sul é difrnt Trmos ocasião d voltar a ss flagrant contrast tr o Nort  o Sul nos capítulos 5  6. Mas como nosso intnto não é mramnt dscrvr  sim comprndr ssa obsrvação apnas rformula nosso problma. O qu é qu difrncia as rgiõs do Nort com bom dsmpnho das rgiõs do Sul com mau dsmpnho  m cada uma dssas parts as mais próspras das mnos próspras omo insinuamos no primiro capítulo concntrarnosms aqui m duas possibilidads gnéricas:

o Meie óienôi i é  neüêni  Revlçã Inil o Cunie vi i é  põe e piipçã vi e liee il Mais para o fim dst capítulo também xaminarmos sucintamnt várias outras xplicaçõs plausívis qu s rvlaram mnos convincnts. MOERNIAE SÓCIO-ECONÔMICA

O mais important acontcimnto social  conômico vrificado na socidad ocdntal nos últimos séculos fo a Rvolução Industrial  suas consqüências ss grand divisor d águas da história da humanidad qu há mais d 00 anos fascina os tóricos socais sjam ls marxistas ou não. Grands multidõs mudarams do campo para as fábricas. Os padrõs d vida mlhoraram d manira quas inacrditávl. As struturas das classs sociais s transfoaram. O capital físico  humano s avolumou. Os nívis d ducação  os padrõs sanitários s lvaram. A capacidad conômica  tcnológica s multiplicou Os sociólogos políticos dsd há muito sustntam qu as prspctivas d um govrno dmocrático stávl dpndm dssa transfação social  conômica. Empiricamnt falando poucas gnralizaçõs são tão fundamntadas quanto

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CAPÍTU 4

E X P   C A ÇÃ  D  D E S E M P E N H   N S T  U C   N A 

dnização sócioconômica. 1 Examinando a incidência d dmocacias bmsucdidas no mundo, po xmplo, Knnth Bolln  Robt Jackman dizm qu "o nívl d dsnvolvimnto conômico xc um fito ponunciado sob a dmocacia política, msmo quando s lvam m conta fatos nãoconômicos. ( .. . ) o NB é a pincipal vaiávl xplanatóia. 2 A iquza diminui os stovos, tanto públicos quanto paticulas,  facilita a acomodação social. A ducação faz aumnta o númo d pofissionais qualificados  o gau d sofisticação dos cidadãos. O cscimnto conômico incmnta a class média, baluat da dmocacia stávl  ficaz. Após xaminam os êxitos  os facassos dos govnos ubanos m todo o mundo, Robt . Fid  Fancin Rabinovitz concluíam qu "d todas as toias concbidas paa xplica as difnças d dsmpnho, a mais convincnt é a da modnização.  Fiur 4 D e s e m p e n h o i n s t i tu c i o n a l n a s r e g i õ e s i t a l i a n a s   9 7 8  8 5

Melhor desempenho

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dnidad conomca não sja uma das pincipais azõs  s nã das difnças obsvadas no dsmpnho dos govnos gionais.

a nia

Fiur 4.2 Moderndade econômica e desempen ho insttucional

Em Um To Fr

cc Q QQ 

Ma Ba Mo

Tr Ve a

i Va

Pi o

Ab Pu

Sa Si

C Desempenho médio

Pior desempenho

Na Itália, boa pat dssa tansfomação oou nos últos  anos, mboa la tnha comçado no final do século passado. A mudança atingiu todas as pats da pnínsula, mas como pudmos constata m nossa viagm da Svso pósindustial à itaptosa péindustial, o Not é bm mais adiantado do qu o

Cm

Modernidade econômica Correlação r = 0,77

A figua ., qu dispõ as giõs italianas d acodo com su nívl d modnidad conômica  d dsmpnho institucional, ilusta a foça  também as limitaçõs dssa intptação d nosso nigma. 4 As giõs do Not, mais icas  mais modnas (concntadas no quadant supio diito da figua .), stão muito à fnt d suas congêns mais pobs m tmos d cusos matiais  humanos. Tal vantagm é smbolizada plas sds dos spctivos govnos gionais. Basta v o contast nt os pédios insignificants m piazzas ncadidas qu s vêm nas giõs sulistas  o aanhacéu d  andas no cnto d Milão qu abiga o govno da Lombadia, constuído oiginaiamnt paa a multinacional illi. O pssoal da saúd pública ou os administados d obas públicas nas giõs do Not têm à sua disposição todos os cusos d uma das conomias mais adiantadas do mundo. Sus colgas do Sul têm qu nfnta os gavs poblmas do subdsnvolvimnto contando com pouca assistência local. Tommos um único xmplo,

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CAPÍTUL 4

E X P L I C A Ç Ã D  D E S E M P E N H  I N S T  T U C   N A L

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nais que necessitam de ajuda ara dimensionar seus roblemas ou gerir seu essoal estão muito mais bem servios na Lombardia do que na Basilicata 5 Decerto a diferença de desemenho entre o Norte e o Sul não se deve simlesmente aos recursos financeiros disponíveis aos governos regionais As autoridades centrais alocam verbas a esses governos de acordo com uma fóula redistributiva que favorece as regiões mais obres De fato nossa análise do desemenho institucional revelou que muitas das regiões mais atrasadas disõem de mais recursos do que são capazes de desender. ontudo a figura 42 mostra que essa redistribuição fiscal aarentemente não basta ara compensar as enormes diferenças na infraestrutura sócioeconômica e tecnológica orém quanto mais detidamente se examina a disosição da figura 42 mais evidentes se tornam as limitações dessa interretação As regiões estão divididas em dois quadrantes as ricas e as obres e os governos destas últimas são justamente os que aresentam os níveis mais baixos de desemenho Mas as acentuadas diferenças de desemenho observadas dent de cada quadrante são absolutamente inexlicáveis em termos de desenvolvimento econômico 6 A amnia a região em torno de Náoles é economicamente mais adiantada do que Molise e a Basilicata que figuram em último na escala de desenvolvimento mas os governos destas duas são visivelmente mais eficazes que o da amnia. A Lombardia o iemonte e a Ligúria  as três ontas do célebre tringulo industrial do Norte  são mais ricos do que a EmiliaRomagna e a Úmbria (ou elo menos assim era no início dos anos 70) mas o desemenho dos governos destas últimas é nitidamente suerior. A riqueza e o desenvolvimento econômico não exlicam tudo A modernidade econômica está de algum modo associada ao bom desemenho das instituições úblicas  isso está claro O que nossa análise até agora não esclareceu é se a modernidade é uma das causas do desemenho (talvez uma entre várias) se o desemenho é talvez de certa fa uma das causas da modernidade se ambas as coisas são influenciadas or um terceiro fator (e a assoc iação entre elas é de certo modo esúria) ou se a relação entre modernidade e desempenho é ainda mais comlexa Essas questões mais comlicadas  e mais interessantes  serão novamente abordadas mais adiante e nos róximos dois caítulos.

enfatizavam a comunidade e as obrigações dos cidadãos os liberais ressaltavam o individualismo e os direitos individuais. 8 Em vez de ressuor cidadãos virtuosos e imbuídos de esírito úblico a onstituição norteamericana diziase com seus reios e contraesos fora concebida or Madison e seus coleg as liberais precisamente ara tornar a democracia segura ara os nãovirtuosos A co ntribuição dos reublicanos cívicos ara nossa comreensão da democracia moderna estaria ois inteiramente ultraassada Nos últimos anos orém uma onda revisionista vaeu a filosofia olítica angloamericana. "A mais drástica revisão [da históa do ensamento olítico] dos últimos 25 anos observa Don Herzog é "a descoberta  e a celebração  do humanismo cívico9 Segundo os revisionistas existe uma imortante tradição reublicana ou comunitária que vem desde os gregos e Maquiavel assando ela Inglaterra do século XVII até os constituintes americanos.  0 Em vez de exaltare o individualismo os novos reublicanos evocam a eloqüente exortação comunitária de John Winthro aos cidadãos de sua "cidade no alto da colina "Devemos nos comrazer mutuamente fazer nossas as condições dos outros regozijarmonos juntos rantear juntos trabalhar e sofrer juntos tendo semre em men te nossa comunidade como membros do mesmo coro   Os novos tericos reublicanos não ficaram sem resosta. Os artidários do individualismo liberal clássico sustentam que a noção de comunidade exaltada elos novos reublicanos é um "ideal erigoso e anacrônico  2 uriosamente até agora esse amlo debate transcorreu quase inteiramente sem alusão à pesquisa emírica sistemática seja no mundo angloamericano ou em outros lugares Mesmo assim ele contém a semente de uma teoria da efetiva governança democrática À medida que aumenta significativamente o número de cidadãos nãovirtuosos diminui rogressivamente a caacidade das sociedades liberais ara funcionar bem  3 Queremos investigar emiricamente se o êxito de um governo democrático deende de quão róximo seu meio se acha do ideal de uma "comunidade cívica 4 Mas que vem a ser em termos ráticos essa "comunidade cívica? Tomando or base os teócos reublicanos odemos começar escolhendo alguns dos inciais tóicos do debate filosófico.

A COMUNIDADE CÍVICA ALGUMAS ESECULAÇÕES EÓRICAS

Paicipação cívica

Na Florença do século XVI analisando a história agitada das instituições reublicanas na Antigüidade e também na Itália renascentista Maquiavel (Niccol Machiavelli) e vários contemorneos seus concluíram que o êxito ou o fracasso das instituições livres deendia do caráter dos cidadãos ou seja de sua "virtude cívica 7 Segundo uma interretação consagrada do ensamento olítico anglo-

Numa comunidade cvca a cidadania se caracteriza rimeiramente ela articiação nos negócios públicos. "O interesse elas questões úblicas e a devoção às causas úblicas são os princiais sinais de virtude cívica diz Michael Walzer  5 Decerto nem toda atividade política merece ser qualificada como "virtuo sa ou contribui ara o bem geral. O significado básico da virtude cívica a-

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CAPÍTU L 4

EXPLICAÇÃ D DESEMPENH  INSTITUCINAL

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e muit bem have um exage na ictmia ente inteesse pópi e altuísm pis nenhum mtal e nenhuma scieae bemsuceia pem pescini  pes estímul  inteesse pópi. Os ciaãs a cmuniae cívica nã têm que se altuístas. Mas na cmuniae cívica s ciaãs busca  que Tcqueville chamava e "inteesse pópi cetamente enteni ist é  inteesse pópi efini n cntext as necessiaes públicas geais  inteesse pópi que é "esclaeci e nã "mípe  inteesse pópi que é sensível as inteesses s uts.  7 Um exempl a falta e vitue cívica é  familism amal que Ea Banfiel iz se  ethos peminante em Mntegan ciaezinha nã muit istante a nssa ietapetsa: "Maxiza a vantagem mateial e imeiata a família nuclea sup que ts s uts agiã a mesma fa.  8 A paticipaçã numa cmuniae cívica pessupõe mais espíit públic  que essa atitue mais vltaa paa vantagens patilhaas. Os ciaãs e uma cmuniae cívica nã sã sants abnegas mas cnsieam  míni públic alg mais  que um camp e batalha paa a afimaçã  inteesse pessal.

lações ente s membs e uma cmuniae plítica iz Michae l Walze 20  cmentu Gianfanc ggi aceca a teia a gvenança emcática e Tcqueville: "A cnfiança mútua é talvez  peceit mal que mais necessita se ifuni ente as pessas cas se petena mante a scieae epublicana. 2  Até mesm as tansações que apaentemente visam a inteesse pópi assumem um caáte ifeente quan inseias num cntext scial que pmve a cnfiança mútua cm veems mais etalhaaente n capítul  As elações e cnfiança pemitem à cmuniae cívica supea mais facilmente  que s ecnmistas chamam e "ptunism n qual s inteesses cmuns nã pevalecem pque  inivíu p escnfiança pefee agi islaamente e nã cletivamente. 22 Análise ecente sbe iniciativas cmunitáias na Améica Latina essalta a imptncia scial a cpeaçã lcal e a mbilizaçã plítica  mesm quan nã se lgam esultas pátics imeiats  justamente p cntibuíem inietamente paa "cmbate  islament e a escnfiança mútua. 23

Iuaae píca

Asscações: esruuras scas a cperaçã

Na comunidade cvca, a  cidadania imp lica direitos e deveres iguais para todos. Tal comunidade se mantém un ida por relações horizontais de reciprocidade e cooperação, e não  por relações verticais de autoridade e dependência. Os cidadãos interagem coo iguais, e não como patronos e clientes ou como  governantes e requerentes. Certamente nem todos os teóricos  republicanos clássicos eram democratas . Tampouco uma comunidade cívica contemporânea pode prescindir das vantagen s a   ivisã   tabalh u e  lieança plítica. Nessa cmuniae pém s líees evem se e também cn siease espnsáveis p seus cncidadãos. Tanto o poder absoluto quanto a  falta de poder  podem levar à corrupção , 1 9 Tal comun idade pois as duas coisas incutem um senso de irresponsabilidad e. será tanto mais cívica quanto mai s a política se aproximar do ideal de igu aldade po lítica entre cidadãos que seguem as regras de reciprocidade e participam do

etas estutuas e páticas sciais incpam e efçam as nmas e s vales a cmuniae cívica. Nesse cmp  teóic scial mais imptante cntinua sen Alexis e Tcqueville. A analisa as cnições sciais que sustentavam a Dewcracia na América, Tcqueville atibuiu gane iptncia à ppensã s ameicans paa fma ganizações civis e plíticas:

gven. Sareae, cfaça e erâca

Em muits aspects s caãs e uma cmuniae cívica sã mais  que meamente atuantes imbuís e espíit públic e iguais. Os ciaãs vituss sã pestativs espeitss e cnfiantes uns ns uts mesm quan ivegem em elaçã a assunts imptantes. A cmuniae cívica nã está live e cnflits pis seus ciaãs têm piniões fimes sbe as questões públicas

eic e   ie e   ciçõe e e   epe e eã epe  ciçõe. Eie ã ó ciçõe cecii e ui e ue  ze pe  bé u e l ieee ip  eligi  éi úei be geéic e be lii ie ee ge e u peue . ( .. . i  p i ecáic  u é hje uele e  he lev ulee à i peeiçã  e e lcç e cju  lv  piçõe cu e plic e v écic  i úe e bjeiv. 

Dizse que as assciações civis cntibuem paa a eficácia e a estabiliae  gven emcátic nã só p causa e seus efeits "intens sbe  inivíu mas também p causa e seus efeits "extens sbe a scieae. N mbit inten as assciações incutem em seus membs hábits e cpeaçã sl iaieae e espíit públic Tcqueville afimu que " sente a açã que s hmens execem uns sbe s uts enva s sentiments e as iéias enganece  caçã e pmve  enteniment. 25 Iss é c-

0

CAPÍTU L 

associaçõs têm mais consciência política confiança social participação política  comptência cívica subjtiva. 6 A participação m organizaçõs cívicas dsnvolv o spírito d coopração  o snso d rsponsabilidad comum para com os mprndimntos coltivos. Além disso quando os indivíduos prtncm a grupos htrogênos com difrnts tipos d objtivos  mmbros suas atituds s tornam mais modradas m virtud da intração grupal  das múltiplas prssõs. 7 Tais fitos é bom qu s diga não prssupõm qu o objtivo manifsto da associação sja político. Fazr part d uma socidad ônica ou d um club d ornitófilos pod dsnvolvr a autodisciplina  o spírito d colaboração.8 No mbito xtrno a articulação d intrsss  a agrgação d intrsss como chamam os cintistas políticos dst século são intnsificadas por uma dnsa rd d associaçõs scundárias. omo diz Tocquvill: "Qundo um ocição repreent lgum corrente de opinião el tem que umir um orm mi denid e mi preci. El tem eu depto e o engj em u cu ee depto trvm conhecimento entre i e qunto mior o eu número mior o entuimo. Um ocição congreg  energi de eprito divergente e irmemente o orient pr um objetivo clrmente denido.

D acordo com ssa ts uma dnsa rd d associaçõs scundárias ao msmo tmpo incorpora  promov a colaboração social. Assim contradizndo o rcio d sctarismo manifstado por pnsadors como JanJacqus Roussau numa comunidad cívica as associaçõs d indivíduos qu pnsam da msma fa contribui para um govrno dmocrático ficaz. 30 Mais rcntmnt uma linha indpndnt d psquisa vio rforçar a idéia d qu o associacionismo é prcondição ncssária para o govrno dmocrático. Sinttizando os rsultados d studos d caso sobr dsnvolvimnto no Trciro Mundo Milton Esman  Norman Upho conclum qu as associaçõs locais têm papl crucial nas stratégias d dsnvolvimnto rural bmsucdidas: " eencil contr com um vt rede de ociçe pr poder verddeirmente combter  pobrez em m n condiçe que deverã prevlecer n miori d o pe e m deenvolvimento num uturo previvel (  ) Embor ejm neceáo outro elemento  invetimento em inretrutur poltic públic ubidiári tecnologi proprid e intituiçe burocrátic e de mercdo  não podemo conceber nenhum etrtégi de deenvolvimento rurl que combine umento de produtividde com mpl ditribuição de benecio n qul  org ni zçe prticiptiv loci não tenhm ppel detcdo. 

Inflizmnt do ponto d vista da ngnharia social Esman  Upho constatam qu as organizaçõs locais implantadas d fora aprsntam lvado índic d fracasso. As organizaçõs locais mais bmsucdidas rprsn-

E X P L I C A Ç Ã D  D E S E M P E  H  I  S T I T U C I   A L

 

Embora Esman  Upho não o digam xplicitamnt suas conclusõs são condiznts com a intrprtação d Banfild acrca da situação m Montgrano ond a pobrza  o atraso s dvm m grand part (mas não intiramnt) à incapacidad d sus habitants d agir m conjunto plo bm comum ou msmo visando a qualqur objtivo qu transcnda aos intrsss matriais imdiatos da família nuclar . 33 Os críticos d Banfild discordam d sua idéia d atribuir a um ethos ss comportamnto mas não rfutam sua dscrição da inxistência d co laboração m Montgrano a incrívl falta d ação dlibradamnt pactuada visando a mlhorar as condiçõs da comunidad. 34 Tanto os dfnsors quanto os críticos do rpublicanismo cívico fizram proposiçõs filosóficas intrssants. Vamos pois abordar a qustão qu até agora não foi tratada mpiricamnt: xist alguma conxão ntr o civismo d uma comunidad  a qualidad d sua govrnança? A COMUNIAE CÍVICA VERIFICAÇÃO A EORIA

Na falta d dados tnográficos dtalhados sobr as cntnas d comunidads xistnts nas rgiõs italianas como sabr até qu ponto a vida social  política d cada rgião s aproxima do idal d uma comunidad cívica? Qu vidências sistmáticas xistm dos padrõs d solidaridad social  d participação cívica? Aprsntarmos aqui dados rfrnts a quatro indicadors do civismo da vida rgional  dois qu rspondm dirtamnt à concpção gral d Tocquvill acrca do qu chamamos d comunidad cívica  dois qu s rfrm mais prcisamnt ao comportamnto político. Um indicador básico da sociabilidad cívica é a vibração da vida associativa. Flizmnt um lvantamnto d todas as associaçõs da Itália locais  nacionais prmitnos spcificar prcisamnt o númro d clubs d futbol amador socidads ônicas clubs d xcursionistas grupos d ornitófilos grêmios litrários associaçõs d caçadors Lions lubs tc. xistnts m cada comunidad  rgião italianas. 3 A tabla 4 .  rlaciona as principais áras d atividad dssas associaçõs rcrativas  culturais. Dixando d lado por nquanto os sindicatos trabalhistas os clubs dsportivos são d long o tipo mais comum d associação scundária xistnt ntr os italianos mas outras atividads culturais  rcrativas também ocupam lugar d dstaqu. adronizados m função das difrnças populacionais sss dados mostram qu no tocant à frvscência d sua vida associativa crtas rgiõs italianas rivalizam com a América d agrmiadors natos dscrita por Tocquvill ao passo qu os abitants d outras rgiõs corrspondm prfitamnt ao típico familista amoral isolado  dsconfiado da Montgrano d Banfild. Nas 20 rgiõs italianas a quantidad d clubs dsportivos varia d um club por 377 habitants m Vall d  Aosta  549 m TrntinoAlto Adi-

1 06

C A P Í T L  4

E X P L I C A ÇÃ  D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C   N A L

m TrntnoAlto Adg  2    7 na Lgúra a  3   0 0 habtants por grupo na Sardnha. Es as prmras pstas para sabrmos qu rgõs s aproxmam mas do dal da comundad cívca 36 a·bela 4 A s s o c  aç õ e s l o c a  s n a I t á   a : e s f e r a s d e a t v  d a d e

Esfera de ativid ade Clubes desportivos utras associações Entre as quais Recreação Atividades culturais e c ientíficas Músi ca e teatro Técnicas ou econômic as Saúde e serviços sociais utras Fote: Motaa Albeto () L ssoczon tln Mlao Faco Ael

Percentual de associações 73 27 42 21 19 4 4 10

 p. 

Tocquvll também dstacou a onxão xstnt na socdad modrna ntr vtaldad cívca assocaçõs  pródcos locas "Qundo já não m etem lço me e dudouo  unr o homen é mpovel obte  cooperção de um bom númeo dele  não e que e cong convencer cd homem cujo ulo é neáo de que ele etrá ervndo o eu rópo nteree unndo voluntmente eu eoço o de todo o dem. Io não pode e eto hbtulmente e convenentemente em o uo de um jol. Somente um jornl pode preent  ml letore o memo penmento o memo tempo. ( . .) Potnto um ocção democátc dclmente pode pre cndr de um jornl  

No mundo contmporno outros mos d comuncação d massa também suprm a função do prgoro públco mas na Itála d hoj m partcular os jornas contnuam sndo o mo qu rsrva maor spaço às qustõs comuntáras. Os ltors d jornas são mas nformados do qu os nãoltors  portanto têm mas condçõs d partcpar das dlbraçõs cívcas. Assm o núm ro d ltors d jornas rflt o ntrss dos cdadãos plos assuntos comuntáros. O públco ltor d jornas vara muto ntr as rgõs talanas. 38 Em 975 proporção d famílas m qu plo mnos um d sus mmbros l

10

do para avrguarmos até qu ponto a vda polítca  socal nas rgõs talanas s aproxima d uma comundad cívca. Normalmnt o índc d comparcmnto às urnas dá uma mdda da partcpação polítca. Na Itála porém o númro d votants nas lçõs gras não é um bom ndcador da partcpação cívca por váras razõs

o Até recentemente pel le tln todo cddão er obrgdo  votr n eleçe ge-

r embo o cumpmento de le oe rregul provvelmente el levv à urn mut peo cuj motvção não er propmente cvc.

o Como   orgnzçe prtdá obvmente têm motvo pr nuenc r  eleçe

o compecmento à un provvelmente vr de cordo com  orç do prtdo ndependentemente do engjmento cvco do eletore

o Em mut pte d pennul onde predomn  poltc do clentelmo votr n eleçe ger é muto m um ud  uo envolvendo vntgen peo medt do que um nl de ptcpção "cvc

A partr d 974 porém vsando a drmr uma sér d qustõs controvrsas passous a rcr a um dspostvo consttuconal até ntão jamas utlzado  qu prva a ralzação d rfrndos naconas Algumas dssas dlbraçõs como a votação d 974 para lgalzar o dvórco mxram com crnças rlgosas profundamnt arragadas. Outras como o rfrndo d 985 sobr a scala móvl dos saláros naconas aftaram o bolso d mutos ltors  provocaram csõs nas classs socas. Outras anda como o plto d  9 8  sobr as ls anttrrorsmo ou o d 987 sobr a nrga nuclar ngndraram novas facçõs no quadro polítco. Em cada rfrndo os cdadãos ram chamados a manfstars a rspto d uma mportant qustão públca. A votação nsss rfrndos fo bm mnor qu nas lçõs gras crtamnt por nxstrm as motvaçõs "nãocvs antrormnt mnconadas Nas últmas décadas o comparcmnto às urnas fo m méda supror a 90%, ao passo qu nos sucssvos rfrndos l cau d 8% no prmro rfrndo m 974 para 4% no últmo rfrndo m 987 omo obsrvou o maor spcalsta m rfrndos da Itála "Os qu utlzam o voto como nstrumnto d 'troca  têm poucos motvos para comparcr às urnas quando a lção (como no caso do rfrndo) não lhs ofrc a possbldad d obtr vantagns pssoas mdatas 39  pincpal motvação d qum vota num rfrndo é a procupação com as qustõs públcas aumntada talvz por um snso mas aguçado do dvr cívco d modo qu o númro d votants num rfrndo ofrc uma mdda rlatvamnt "dpurada da partcpação cívca. s dfrnças rgonas no nro  votants nos sucssvos rfrndos rvarams marcants  stávs msmo qano as médas naconas dcaíra O ínc d comparcmnto às as nos cnco rncas rfrndos ralzaos

0

E X P L I C A Ç Ã D  D E S E M P E N H

CAPÍTUL 

disso, a classficação rgional no tocant ao índic d comparcimnto foi praticamnt idêntica m todos os rfrndos divórcio (974) financiamnto público dos partidos (978) trrorismo  sgurança pública (  9 8  )  scala móvl dos salrios (985)  nrgia nuclar (987) Em suma, os cidadãos d crtas parts da Itlia dcidiram participar ativamnt das dlibraçõs públicas sobr uma ampla gama d qustõs, ao passo qu os d outras rgiõs prfriram omitirs Assim, para obtrmos uma trcira mdida da participação cívica, laboramos um indicador sintético do comparcimnto às urnas m cinco dsss rfrndos (vr tabla 4  )  0 be 4  2 Ín d  c e d e c o m p a r e c i m e n  o a r e f e r e n d o s   9 7 4 - 8 7

Ano     

Assunto Legazação do dvórco Fnancamento púbco dos partdos Segurança púbca e antterrorsmo Escaa móve dos saros Energa nucear

Carga fatora 00 0 0 0 0

Embora o númro d votants nas liçõs grais não sja uma boa mdida da motivação cívica, o sufrgio italiano tm uma caractrística spcial qu fornc informaçõs importants sobr as prticas políticas rgionais Nas liçõs nacionais, todos os votants têm qu lgr uma única chapa partidria,  as cadiras do Lgislativo são distribuídas ntr os partidos por rprsntação proporcional Além disso, porém, os litors podm, s quisrm, indicar sua prfrência por um dtrminado candidato intgrant da chapa qu scolhram No plano nacional, somnt uma minoria d litors xrc ss "voto prf rncial, mas, nas ras ond as lgndas partidrias basicamnt srvm d biombo para a prtica do clintlismo, o voto prfrncial é avidamnt disputado plas facçõs rivais Nssas ras, o voto prfrncial tornas ssncial para as rlaçõs d clintlismo No ntndr dos studiosos da política italiana, a incidência do voto prfrncial é rconhcidamnt um indicador sguro do prsonalismo, do sctarismo  da política d clintlismo,  mais adiant aprsntarmos outros dados qu corroboram ssa intrprtação  Logo, o voto prfrncial pod sr considrado um sinal da nxistência d uma comunidad cívica As difrnças rgionais no tocant ao uso do voto prfrncial mantivrams stvis por décadas, variando d 7% na EmiliaRomagna  na Lombardia a 50% na ampnia  na albria A tabla 43 aprsnta um índic composto do voto prfrncial m sis liçõs

 b e   4   Í ndice de voo preferencia  9  3  7 9

Ano da eeç ão Voto preferenca  Voto preferenca  Voto preferenca   Voto preferenca   Voto preferenc a  Voto preferenc a 

Carga fatora 0 0 0 0 00 0

S nossa anlis das motivaçõs  das ralidads políticas subjacnts à votação nos rfrndos  ao voto prfrncial stivr corrta, ntão ambos dvm star ngativamnt corrlacionados  um rfltindo a política do dbat  o outro, a política do clintlismo o qu mostra a figura 43 Em crtas rgiõs os cidadãos comparcm maciçamnt às urnas para manifstars a rspito d uma ampla gama d qustõs públicas, mas abstêms do voto prfrncial pr sonalizado nas liçõs grais Em outras, os cidadãos s dixam nvolvr plo clintlismo Gralnt ls dixam passar a oportunidad d manifstars sobr as qustõs públicas, uma vz qu considram o voto basicamnt uma troca numa rlação d dpndência imdiatista  altamnt prsonalizada



Fiur 4 Comparecimeno a referendos e voo preferencia

Em

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E X P L I C A Ç Ã D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N A L

CAPÍTUL 

Fiur 44 A omunidade via nas regiões itaianas

be 4  4   i  e  e  o m u n i d a d e   v i  a

Carga fatria 0 0 0 0 

Cmpnente Vt prefereni  Cmpare ime  d,  Leitura de jrni,  Esassez de ai dptias e utura is, 



Como idi c    pã ess riáe é fei  de modo  que um  úmero eled o corespod  um q utid d r  ssociões

nterrreações ) entre mpnentes d ndie de mun idade via Vpref Refer Jrn Ass

Vpref 00 0 0 0

Refer 0 00 0 0

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Jrn 0 0 00 0

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Média

Mens via

Not Tods s rres ci são estisticmete rele tes o íel 0,001 ou m is

Abos os s estão e ceo oo "participano a política Não é tanto a quantidade  ticipação e si a qualidade que os istingue O caráter a picipação  rque a natueza a política é uito ferente nas uas áreas. O coportaet lítico e certas regiões pressupõe que a política iplica eliberação coet sbre as questões públicas. Já e outras a política é hierarquicaente oia e ligase ais iretaente a vantagens pessoais Por ue existe essas enças regionais e quais as suas conseqüências para a governança region s questões que e beve ireos aborar De aco  a iéia que fazeos a couniae cívica existe e fato ua estreita ção etre os nossos quato inicaoes na eia e que as regiões one é iço o copaeciento às urnas nos referenos e inexpressivo o uso o vot encial são praticaente s esas on e existe ua  ensa ree e asscs civis e u elevao núero e leitores e jornais Logo poeos convetente cobina os quatro inicaores nu único ínice e couniae c coo se vê na figura 44 claro que isolaaente qual-



A figua 44 por sua vez ilustra os níveis e civiso nas  regiões italianas Nas regiões ais cívicas coo a EiliaRoagna os ciaãos participa ativaente e too tipo e associações locais  gêios literários eões locais clubes e caçaores e assi por iante. Acopanha co interesse os assuntos cívicos veiculaos na iprensa local e envolvese na política po nutrire convicções prograáticas Já nas regiões enos cívicas coo a alábria os eleitores coparece às urnas não para se anifestar sobre as questões públicas as por causa as relações hierárquicas e clienteliso A inexistência e associações cívicas e a escassez e eios e counicação locais nestas últias egiões significa que os ciaãos raraente se envole nos assuntos counitáios. A via pública é uito ifeente nesses ois tipos e couniae Nua região cívica quano ois caãos se enconta na ua provavelente ambos já lea e casa o jornal aquele ia nua região enos cívica quano uas pessoas se encontra provavelente enhuma elas leu o jornal Mais a etae os ciaãos as regiões cívicas jamais exerceu o voto preferencial e sua via ais a etae os eleitores as regiões enos cívicas iz que sempre votou assi 3 Ser ebro e clubes esportivos grupos culturais e recreativos organizações counitárias e filantrópicas associações eucativas e juvenis entre ou-

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E X P L I C A Ç Ã D  D E S E M P E N H  I N S T I T U C I  N A L

CAPÍTUL 

Fiur 45 Cmuniae cvica e esempenh institucinal

Em Um To Fr Ve Li Lo Tr La Va Ma

113

cial  plítica da giã. As giõs nd há muitas assciaçõs cas muits lits d jnais muits lits plitizads  mns clintlism pacm cnta cm gvns mais ficints. Qu têm d tã spcial ssas cmunidads?

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Cm Comunidade cvica Correação: r = 0,92

Msm uma ápida cmpaaçã da figua  cm a figua    msta uma ntávl cincidência nt  dsmpnh d um gvn ginal   gau d paticipaçã na vida scial  plítica da giã. A fça dssa laçã apac cm claza midiana na figua 5 Nã só  civism distingu as giõs cm bm dsmpnh situadas n quadant supi diit das giõs atasadas qu figuam n quadant infi squd cm até msm as difnças mais sutis d dsmpnh dentro d cada quadant guadam stita laçã cm nssa avaliaçã da vida cmunitáia. 45 Nss sntid a cmunidad cívica é um dtminant mais ft qu  dsnvlvimnt cnômic tal cm indicad na figua 2 Quant mais cívica a giã mais ficaz  su gvn. Essa laçã é tã ft qu quand lvams m cnta  sm d uma giã a laçã antimnt bsvada nt dsnvlvimnt cnômic  dsmpnh institucinal fica intiamnt fuscada. 46 Em utas palavas pac qu as giõs cnmicamnt mais adiantadas têm gvns ginais mais ficints simplsmnt pqu nlas há mai paticipaçã cívica.  tamnt a ligaçã nt cmunidad cívica  dsnvlvimnt cnômic é m si msma intssant  imptant  tnams a xaminála ns capítuls 5

VIA SOCIAL  OLÍICA NA COMUNIA CÍVICA

Em muits aspcts a vida numa cmunidad cívica é fundamntalmnt sgula. dms cmpnd mlh as implicaçõs sciais  plíticas d civism valndns ds dads btids m nssas sndagns junt as plítics ginais as líds cmunitáis  a públic m gal. nsidms pimiamnt alguns dads qu cbam a nssa afimaçã d qu a paticipaçã plítica nas giõs mns cívicas é induzida pla pática d clintlism psnalista  nã p cmpmisss pgamátics cm as qustõs públicas. Em 982 indagams d líds cmunitáis d td  país s ls cnsidavam a vida plítica m suas spctivas giõs azavlmnt pgamática u azavlmnt "clintlista. A ppçã ds qu a dscvam cm clintlista vaiu d 85% m Mlis a % m FiuliVnza Giulia. A figua 6 msta qu ssas dsciçõs da plítica ginal guadam stita laçã cm nss índic d cmunidad cívica (paticulamnt s lvs m cnta a atnuaçã statística pduzida p amstas muit duzidas   cnsqünt  d amstagm). As giõs nd s cidadãs usam  vt pfncial mas nã vtam ns fnds nm ptncm a assciaçõs cívicas nm lêm jnais sã as msmas cujs líds dscvm a plítica ginal cm clintlista m vz d pgamática. idadãs  plítics ns fncm subsídis paa stablc a incidência da plítica d clintlism psnalizad. Os cidadãs das giõs mns cívicas dizm t cntats pssais muit mais fqünts cm sus psntants d qu s cidadãs d Nt nd há mai civism. 47 Além diss tais cntats nvlvm pincipalmnt assunts pssais m vz d qustõs públicas d intss gal. Na sndagm qu alizams m 988 20% ds lits das giõs mns cívicas admitam qu casinalmnt pdm ajuda a algum plític paa bt licnças mpgs  assim p diant cnta apnas 5% ds lits nas giõs mais cívicas. Ess "cntat paticula nã é dtminad pls fats dmgáfics nmalmnt assciads à paticipaçã plítica cm ducaçã class scial nda ngajamnt plític patidaism u faixa táia pém é muit mais cmum m todas as catgias sciais nas giõs mns

CAPTUL 4

1 14

EXPLI CAÇÃ D DESEMP ENH INSTITUCI NAL

Fur 46 Cli entelismo e com nidade cvica

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Comunidade cívica Corelação r = 071

Fiur 47 Contatos particlares com eleitores e comnidade cvica

60 0 0 30 20 10 

Grau de comunidade

115

Os subsídios obtidos  nossas sondagns junto aos conslios ionais são intiant condiznts co ss quado. guntaos a cada conslio quantos cidadãos o avia pocuado na sana antio  po qu otivo Os sultados d todas as nossas quato batias d ntvistas foa paticant idênticos. Os conslios da EiliaRoagna a gião ais cívica dissa qu costua cb nos d 20 litos nua s ana noal ao passo qu os conslios das giõs nos cívicas gista d 55 a 60 contatos po sana. (A figua .7 osta os sultados  todas as sis giõs.) Nas giõs nos cívicas a sagadoa aioia dsss ncontos nvolv pdidos d pgo  pistolão nquanto na Elia é ais ovávl qu os contatos diga spito a assuntos lgais ou da adinistação. Na uglia ou na Basilicata noant u conslio cb diaiant cca d oito a   pdidos d pgo ou outos favos conta cca d u pdido dsss po dia na EiliaRoagna. o outo lado o conslio da Eilia diz cb cca d u cidadão po dia paa tata d algua qustão d intss público u tipo d assunto qu paticant nunca é tatado co u conslio da uglia ou da Basilicata. E sua os cidadãos das giõs ais cívicas pocua sus pstants co uito nos fqüência  quando o faz noalnt é paa fala d política  não d pistolõs. Até agoa nosso xa das caactísticas qu distingu as counidads cívicas das nos cívicas concntous no copotanto do cidadão cou as xist tabé difnças vladoas no qu diz spito ao caát das lits políticas nos dois tipos d gião. Nas giõs nos cívicas coo vios a política s caactiza po laçõs vticais d autoidad  dpndência tal coo copoificadas no sista clintlista. A política nssas giõs é fundantalnt ais litista. As laçõs d autoidad na sfa política spla filnt as laçõs autoitáias nu contxto social ais aplo. 49 Não é d adia panto qu os líds políticos das giõs nos cívicas sja povnints d u sgnto ais stito da iaquia social. No Sul nos cívico os nívis d instção nt os cidadãos couns são ligiant infios aos do Not   9 7   apnas 26% dos abitants sulistas tina nívl supio conta 29% dos notistas Ent as lits políticas poé os nívis d instução são considavlnt ais altos no Sul. Sont 13% dos conslios na uglia  na Basilicata não tê fação univsitáia conta 33-40% no N ond as giõs são ais cívicas. E outas palavas a lit gional das giõs nos cívicas é quas toda povnint do sgnto ais pivilgiado da população ao passo qu uitos líds políticos das giõs ais cívicas são d og ais odsta. 50 Os líds políticos das giõs cívicas apóia ais ntusiasticant a igualdad política do qu sus colgas das giõs nos cívicas. E nossos piios ncontos co os conslios célitos  97 os das giõs ais cívicas coo a EiliaRoagna  a Lobadia ostaas ais sipáticos à idéia da paticipação popla nos assntos gionais nquanto os líds das giõs nos cívicas ostaas ais céticos. 5 

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CAPÍTULO 4

Itália, mas os lídrs das rgs mnos cívicas stavam aturdidos com ssa rtórica populista qu rclamava mais podrs para o povo. À mdida qu a nova instituição ia amadurcndo nos anos 0  a uforia inicial s svancia, os lídrs rgionais italianos qu ants naltciam a dmocracia dirta forams tornando mais circunspctos. Em todo o país, os sforços para aumntar a participação popular no govrno rgional foram cdndo o passo à procupação com a ficiência  a ficácia administrativas. Msmo assim, continuou havndo nítidas dirnças ntr os lídrs das divrsas rgiõs no tocant ao apoio dado à igualdad política Algumas dssas difrnças d pil podm sr captadas através d quatro itns qu submtmos aos conslhiros rgionais m todas as quatro sondagns ralizadas d 90 a 988  com os quais ls dvriam simplsmnt concordar ou discordar. Os rsultados foram por nós combinados num único índic d apoio à igualdad política. Os conslhiros qu mais somaram pontos nss índic são igualitários confssos. Já os qu fizram mnos pontos no índic d apoio à igualdad política s mostram céticos quanto ao discrnimnto do cidadão comum  chgam às vzs a duvidar até do sufrágio univrsal. ara ls dv havr uma lidra nça fort, spcialmnt  por part das lits tradicionai s. A figura 4.8 mostra as nítidas difrnças ntr as sis lits rgionais no qu diz rspito ao apoio à igualdad política, o qu rflt quas pitamnt o civismo da comunidad rgional Ond as associaçõs prospram, ond os cidadãos s intrssam plas qustõs comunitárias  votam por convicção  não por clintlismo, aí é qu vamos também ncontrar lídrs qu acrditam na dmocracia  não na hirarquia social  política

nc  apoo à guala polítca

 . As pessoas devem poder voar mesmo que não enham dscernmeno para ano 2 Poucas pessoas sabem de fao o que é melhor para elas a longo prazo* 3. Ceras pessoas esão mas capacadas a lderar ese país em vrude de suas radções e orgens famlares.* . Sempre será necessáro conar com alguns ndvíduos fores e capazes que sabam comandar* * Nesses ens a ponuação é nversa. Essas dirnças rgionais no qu s rfr à autdad política tivram uma influência profunda  duradoura nas atituds populars prant a própria strutura do govrno italiano. Dois pisódios, sparados por quas mio século, iustra magni a monarqa  o rficamnt ss fato o plbiscito d 946 para mantr ou nao frndo d 99 sobr rfoa litoral, um vasto conjunto d propostas visando a inibir a "compra d votos  outras fas d clintlismo. omo mostram as figuras 4.9  4.0 quanto mais cívica ra a vida social  política d uma rgião nos anos 0, maior a probabilidad d la tr votado a favor da rpública  contra on arqu a 3 0 .  anos ants,  maior a probabilidad d la tr apoiado a rfa ltoral guataa mais d uma década dpois. Os cidadãos das rgiõs mais cívicas, assim como sus lídrs, têm uma avrsão gnralizada plas strturas d podr hirarquizadas.





Fiur 49 C o m u n i d a d e c v i c a e r e p u b l i c an i s m o ,  9 4 6

Fiur 4 Apoio dos lderes à igualdade poltica e comunidade c vica

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F i  u r  4   C o m u n i d a d e c v i c a e r e f o  m i s m o e l e i t o  a   9 9 

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0 Comunidade cvica Correlação: r  0,9 * Percenual do eleorado que voou pela reforma eleioral em  Em suma, o cvsmo tm a vr com iguala  também com ngajamnto. impossívl spcificar as complxas conxõs causais subjacnts a ss conjunto  rlaçõs ntr lit  massa. inútil inagar o qu vm primiro  o compromisso os lírs com a iguala ou o compromisso os ciaãos com o ngajamnto  Não pomos sabr até qu ponto os lírs stão simplsmnt ragino à comptência  ao ntusiasmo cívico (ou à falta st) o litorao, nm até qu ponto o ngajamnto cívico os ciaãos foi influnciao pla isposição (ou rlutncia) as lits para tolrar a iguala  incntivar a participação. As atitus a lit  as massas são na vra os ois laos  uma msma moa  combinams num quilíbrio qu s rforça mutuamnt No capítulo 5 mostrarmos qu ssas rlaçõs ntr lit  massa vêm voluino s há muito Assim, sria  stranhar s as atitus  ambas não fossm congrunts Uma situação m qu haja lits autoritárias  massas agrssivas não po constituir um quilíbrio stávl, assim como uma conjuntura  lírs comios  sguiors complacnts ificilmnt sria mais uraoura. Os quaros mais stávis  rlaçõs litmassa com qu ralmnt nos paramos prmitmnos comprnr mlhor a inmica a política ns rgiõs cívicas  mnos cívicas. A ficácia o govrno rgional stá stritamnt rlacionaa com o grau m qu o intrcmbio ntr lit  massa na via a r







Os lírs políticos as rgws cívicas também s mostram mais propnsos a transigir o qu os lírs as rgiõs mnos cívicas. omo vrmos m brv, naa prova qu a política nas rgiõs cívicas stja mnos sujita a conflitos  controvérsias, mas sus lírs stão mais ispostos a irimir sus conitos As rgiõs cívicas s caractrizam não pla falta  partiarismo, mas por um partiarismo arto. Ess important contrast ntr política cívica  política mnos cívica é visívl na figura 4     qu mostra a ração os conslhiros  nas quatro sonagns por nós ralizaas ao longo  mais  20 anos  à sguint proposição: "Transigir com avrsários políticos é prigoso porqu normalnt s acaba traino o próprio lao Na rgião mais cívica, somnt 9% os lírs políticos conc oraram  mnos a mta o ínic vrificao ntr os polí ticos as rgiõs mnos cívicas Os políticos as rgiõs cívicas não ngam a ralia os intrsss conitants, mas não rciam fazr acoros criativos. 53 Isso também faz part as caractrísticas a comunia cívica qu ajuam a xplicar por qu o govrno funciona mlhor num tal contxto. Em trmos opracionais, a comunia cívica s fin m part pla nsia a malha  associaçõs culturais  rcrativas locais. Tal finição xclui, porém, três afiliaçõs qu são importants para muitos italianos  os sinicatos, a Igrja  os partios políticos. O contxto cívico xrc fitos istintos no tocant à afiliação a sss três ifrnts tipos  organização. Fiur 4 Resistência dos l dees a tansigi e comu nidade cvica

Concorda (%) Transigr é perigoso 50

5 0 35 30

5 20 15

1  

0

CAPÍTUL  Sindico

Em muitos aíss (scialmnt naquls ond a sindicalização é obrigaória), a afiliação aos sindicatos é basicamnt involuntária  ortanto tm ouca imortncia cívica. Na Itália orém, a sindicalização é voluntáia  significa muito mais do qu simlsmnt odr tr um dtrminado mrgo. 5 A fragmnação idológica do movimnto sindical italiano ofrc um amlo lqu d oçõs d afiliação afiliação olítica olítica  comunista, atólica, nofascista nofascista,, socialista socialista ou nnhuma dstas . Os sindicatos d trabalhadors rurais  d "colarinho branco são mais imortans na Itália do qu m muitos outros aíss, o qu torna maiors as ossibilidads d afiliação. Salvator oi afa qu "a motivação olíica  a tradição idológica são mais imortants do qu a strutura conômica na dtrminação da afiliação sindical na Itália. 55 Logo, a sindicalização tm maior im ortncia cívica na Itália do qu m outros aíss. A afiliação sindical é muito mais comum nas rgiõs mais cívicas. Na vrdad, da d, sua incidência é crca d duas vzs maior nas rgiõs mais cívicas, con siderando a ocuação dos rsondnts entre os colarinhos brancos, entre os agricultors, entre os rofissionais librais, entre os mrsários autônomos tc., o índic d sindicalização é mais lvado nas rgiõs mais cívicas. or outro lado, a afiliação sindical não stá rlacionada com o grau d instrução, nm com a faixa tária, nm com a urbanização,  as difrnças or class social são mnors do qu s odria srar. A sindicalização é quas tão comum ntr os rofissionais librais  os xcutivos nas r�iõs cívicas quanto ntr os trabalha lh adors manuais nas rgiõs mnos cívicas.  O contxto cívico é quas tão imortant quanto o status sócioconômico como fator dtinant da sindicalização na Itália. Nas rgiõs cívicas, a solidaridad no local d trabalho faz art do contxto mais amlo d solidaridad socia. 57 Irej e reliioidde

A rligião organizada, lo mnos na Itália católica, é uma altrnativa à comunidad cívica  não um lmnto intgrant dsta. Ao longo da história italiana, a rsnça do aado m Roma influnciou fortmnt aIgrja aIgrja italiana  sua rlação com a vida cívica. or mais d  anos aós a unificação, o non expedit aal roibiu todos os católicos d articiarm da vida olítica nacional, mas dois da II Gurra Mundial a Igrja s tornou a rincial arcira do artido da Dmocracia ristã. Asar das rformas romovidas lo oncílio Vaticano II  do surgimnto d várias corrnts idológicas divrgnts ntr os fiéis, a Igrja italiana consrva boa art do lgado da ontraRforma, como or xmlo a ênas na hirarquia clsiástica  nas tradicionais virtuds da obdiência  da acitação, los fiéis, d sua rória condição socia. 58 Os vínculos vrticais d autoridad são mais caractrísticos da Igrja italiana do qu os vínculos horizontais d solidaridad. No lano rgional, todas as manifstaçõs d rligiosidad  clricalismo  comarcinto à missa, casamnto rligioso (m oosição ao civil), rjição do

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

bém no lano individual, arc havr incomatibilidad ntr sntimntos rligiosos  ngajamnto cívico. Dos italianos qu vão à missa mais d uma vz or smana, % dizm qu raramnt raramnt lêm jornais   % dizm qu jamais discutm olítica ntr os atus confssos, os índics corrsondnts são   %. 59 Os qu vão à missa dmonstram maior satisfação com a vida  com o rgim olítico vignt do qu os dmais italianos. Els arcm star mais rocuados cuados com a cidad d Dus do qu com a cidad dos homns. Fiur 42 C l e r i c a  i s m o e co co m u n i d a d e c v v i c a

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Comunidade cívica Correlação: r = 0 Noa: Clericalismo é um índice composo, composo, baseado baseado na ponuação ponuação obida nos o io indica dores seguines: Componente

Índice de casamenos casamenos religiosos,  Índice de divórcios   Índice de casamenos religiosos,  Referendo conra o divórcio   Índice de divórcios  Pesquisa: Você Você é um a pessoa religiosa?" Pesquisa: Com que freqüência você você vai à igreja?" Pesqu isa:  Para você a reli gião é imporane?"

Carga

0 0 0 04 0 0 0 0

Nas duas rimiras décadas aós a  Gurra Mundial, muitos italianos filiarams à Ação atólica, uma fdração d associaçõs católicas laicas rstigiada la Igrja, qu buscava ntão s sintonizar com a Itália rcémdmocratizada Maior organização d massa do aís àqula éoca, m su aug a Ação atólica congrgava quas um décimo da oulação italiana  homns, mulh rs  crian-

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CAPÍTUL 

pelo clericalismo na figura 42 A Ação atólica era duas ou três vezes mais forte nas regiões do Norte, mais cívicas e mais propensas ao associacionismo, do que nas áreas menos cívicas do Mezzogiorno. Geograficamente falando, a Ação atólica era a versão "cívica do catolicismo italiano. Nos anos , porém, com a rápida secularização da sociedade italiana e a agitação reinante na Igreja após o oncílio Vaticano , a Ação atólica sofreu uma grande derrocada, perdendo dois terços de seus membros em apenas cinco anos e mal deixando algum vestígio à época de nosso estudo. 60 Na Itália de hoje, assim como na Itália dos humanistas cívicos da escola de Maquiavel, a comunidade cívica é uma comunidade secular Pdos

Os partidos políticos italianos souberam adaptarse muito bem aos contextos contastantes a stantes  nãocívico e cívico cívico  em que atuavam. atuavam. or isso os c idadãos das regiões menos cívicas são tão engajados na política partidária e tão interessados em política quanto os cidadãos das regiões mais cívicas. 6  A afiliação aos partidos políticos é quase tão comum nas regiões menos cívicas quanto nas mais cívicas. Os eleiores das regiões menos cívicas provavelmente sentemse tão idenificados com um partido quanto os eleitores das regiões mais cívicas. Eles falam de política tanto quanto os cidadãos das regiões cívicas e, como vimos, provavelmente têm muito mais contato pessoal com os líderes políticos. Os cidadãos das regiões menos cívicas não são menos partidários nem menos politizados. 62 orém a afiliação partidária e o engajamento político têm um significado distinto nas regiões menos cívicas. Era principalmente no Mezzogiorno que se costumava dizer que a sigla NF impressa nas cédulas durante a era fascista não significava Partito Nazionale Fascista (artido Nacional Fascista) e sim per ne cessit fami fami liare (por necessidade familar). Obter o favor dos poderosos continua sendo mais importante nas regiões menos cívicas Lá os "contatos são cruciais para a sobrevivência, e os melhores contatos são os verticais, de dependência e dominação, e não os horizontais, de colaboração e solidariedade. Eis como Sidne Tarro descreve o Mezzogiorno empobrecido e sem senso cívico: "A capacidade política no Sul da Itália é altamente desenvolvida .. [O indivíduo] é ao mesmo tempo altamente politizado e resistente à associação secundária horizontal. Nesse sentido, todas as suas relações sociais são 'políticas   63 Em termos organizacionais, os partidos políticos são influentes mesmo nas regiões menos cívicas, apesar da escassez de associações secundárias, porquanto nesse contexto odos os partidos costumam tornarse instrumentos da política do clientelismo. omo vios anteriormente, não é o grau de participação política que distingue as regiões cívicas das nãocívicas, e si a natureza dessa participação.

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cia. Em toda comunidade, os mais instruídos sentemse mais eficazes, pois a educação representa status social, capacidade pessoal e conatos. Mas mesmo essas vantagens não suprem inteiramente o cinismo e a alienação que iperam nas regiões menos cívicas da Itália Os cidadãos instruídos das regiões menos cívicas sentemse quase ão ipotentes quanto os cidadãos menos instruídos das regiões mais ma is cívicas. A figura 4   3 mostra também que o ambiente comunitário influencia ainda mais a eficáia entre os menos instruídos do que enre os mais instruídos. Na regiões menos cívicas acentuamse as diferenças de classe no tocante ao sentimento de impotência do cidadão 6 Não precisamos elaborar interpretações psicodinmicas tortuosas acerca desse descontenameno. ontrariamene ao que sucede na comunidade cívica mais igualitária e cooperativa, a vida numa comunidade verticalente estruturada e horizontalmente segmentada oferec a todo instante uma justificativa para os sentimentos de exploração, dependência e frustração, sobretudo na extremidade inferior da escala social, mas também em níveis um pouco mais elevados Fiur 4 Sentmento e  mpoênca e grau  e nstrução os caãos e comunae cvca

ndce de mpotênca cívca v ca (% ato") 0 0 50

40

20 1 Ato

Médo baxo Médo ato Índce de comundade cvca

Baxo

ndice de imptência cívica Audes cívcs

A despeito de sua politização, os cidadãos das regiões menos cvcas sentemse explorados, alienados, impotentes. A figura 4   3 mostra que (em face do níel ra-

'to"  concorda com todos os quatro tens seguntes   A maora das pessoas que ocupam cargos de autordade tenta exporar você. 2. Você Você se sete excuído do que está acontecendo à sua vota.   que você pensa não conta muto.



CAPÍTULO 4

EXPLI CAÇÃO DO DESEMPE NHO INSTITUCI ONAL

Todavia  o círcu lo vc so estreitas e ain da mais : nas regwes menos CVIcas  mesmo um g overno com mão de ferro  o agente que faz cumprir a lei  aca ba enfraquecido pelo con texto social pouc o cívic o . O próprio caráter comun itário

qu e lev a os cidadãos a reclamarem um govern o mais forte torna menos provável a exis tên cia de um governo forte ao menos num regime democrátic o . (Essa é uma in terpretação razoável  por exemplo  dos in úteis esforços empreen did os pelo Estado italia no na S icília nos últi mos 50 anos  visando a combater a Máfia .) Já nas regi ões cívic as o governo brando é naturalmente mais forte porqu e pode contar com a maio r cooperação e a maio r auto disci plin a do s cidadãos. Os dados que examin amos indi cam claramente que a co isa públ ic a é mais bem admini strada nas regiões mais cívicas. Portanto não admira qu e os cid adãos das regiõ es cívicas geralmente estej am mais satisfeitos com a vida do que os cidadãos das reg iões menos cívic as Numa sére de so nda gens nacio na is realizadas entre 1 975 e 1 9 8 9 perguntamos a cerc a de 25 mil pes soa s se estavam "muit o satisfeitas, razoavelmente satisfei tas , não mu ito satisfeitas ou nada satisfeitas co m a vid a que levam . A figura 4. 1 4 mostra que os cidadãos das regiõ es cívic as estão muito mais satisfeitos com a vida. A feli cid ade mora numa comunid ade cívi ca .

Fiur 4.14 Satisfação com a vida e comun idade cvica

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

 69  praticamnt tão fort quanto sss at b utos pssos  o guar da um a  ração tão strita com o dsmpnho nstituciona  o dsnvolvmnto rgona qu statisticamnt é difícil distinguir ntr os três s bm qu marginalmnt  civismo é d todos o maior dtinant da satisfação com a vida. Em todo caso como vrmos mais dtalhadamnt nos próximos capítulos ssas três caractrísticas da vida comunitária configuram um quadro stritamnt intrligado. A figura     mostra qu nss sntido o carátr da comunidad m qu s viv é tão iportant quanto as circunstncias pssoais para trazr flicidad pssoal.  O contrast ntr comunidads mais cívicas  comunidads mnos cívicas qu mrg dss conjunto d dados é m muitos aspctos condiznt com as spcuaçs dos filósofos políticos. No tocant a um aspcto important porém nossas psquisas contradizm a maioria dos studos clássicos. Muitos tóricos associaram a comunidad cívica a crtas comunidads prémodrnas pqunas  cosas mu ito difrnts d nosso mundo modrno  a comunidad cívica sria um mundo qu já prdmos. 7° O pnsamnto social contmporno tomou mprstada ao sociólogo almão do século passado Frdinand Tnnis a distinção ntr Gemeinscha  Gesells chaft  isto é ntr uma coidade tradiciona diminuta intmista basada num snso univrsal d solidaridad  uma sociedade modrna racionalista impssoa basada no goísmo Ta prspctiva conduz imdiatamnt à idéia d qu a comunidad cívica é um atavismo fadado a dsaparcr dando lugar às grands aglomraçs modrnas tcnologicamnt avançadas porém dsumanizadas qu induzm à passividad cívica  ao individualismo goísta. A modrnidad é iniga da civilidad. Nossos studos mostram o contrário As áras mnos cívicas da Itália são prcisamnt as tradicionais aldias sulistas. Não s dv idalizar o ethos cívico das comunidads tradicionais A vida m grand part da Itália tradicional é hoj caractrizada pla hirarquia  a xploração  não pla solidaridad. Jams Watson um studioso da aábria o bico da bota da Itáia  a mnos cívica d to as as 20 rgis salinta a falta d confiança cívica  d associaçs



d

"A primeir crcterstic que chm  tenção de um observdor n Clábri é  desconinç; não pens desconinç do orsteiro ms tmbém dentro d própri comunidde té mesmo nos vilrejos A coninç não é um rtigo bundnte ( .)  Historicmente há um crênci quse bsolut de ssociçes n sociedde civil  não ser por um ou outro clube socil locl (Crcolo ela Cacca, e Nobl etc.) 

or outro ado a EmiliaRomagna a rgao mais cívica d todas stá ong d sr uma comunidad no sntido clássico  a aldia intimista idalizada pla mmória popular. Ao contrário a EmiliaRomagna é uma das socidads mais modrnas dinmicas abastadas  tcnologicamnt dsnvolvidas da fac da trra. E no ntanto abriga uma xtraordinária concntração d rds d solidari-



CAPÍTUO 

magna não é habitada por anjos mas dntro d sas frontiras ( também nas rgiõs vizinhas do ntroNort da Itália) todo tipo d ação coltiva inclusiv o govrno é facilitado por normas  sistmas d ngajamnto cívico omo vrmos no capítlo 5 tais normas  sistmas stão profundamnt arraigados nas tradiçõs rgionais mas sria absrdo classificar a EmiliaRomagna como uma socidad "tradicional. As rgiõs mais cívicas da Itália  as comunidads ond os cidadãos s sntm aptos a participar da dlibração coltiva sobr as opçõs públicas  ond ssas opçõs mlhor s traduzm m políticas públicas ftivas  abrigam algumas das cidads mais modrnas da pnínsula A modrnização não indica ncssariamnt o ocaso da comunidad cívica. odmos rsumir d modo bm simpls as constataçõs qu fizmos até agora nst capítlo. Em crtas rgiõs da Itália xistm muitas socidads ônicas clubs d futbol clbs d ornitófilos  Rotar lubs A maioria dos cidadãos dssas rgiõs acompanha atntamnt os assuntos comunitários nos jornais diários. Els s nvolvm nos ngócios públicos mas não dvido à política prsonalista ou clintlista onfiam m qu todos procdam cotamnt  obdçam à li. Nssas rgiõs os lídrs são razoavlmnt honstos. Acrditam no govrno popular  dispõms a ntrar m acordo com sus advrsários políticos. Tanto os cidadãos quanto os lídrs ntndm qu a igualdad é congn ial As rds sociais  políticas s organizam horizontalmnt  não hirarquicamnt. A comunidad valoriza a solidaridad o ngajamnto cico a coopração  a honstidad O govrno funciona 72 Não admira q nssas rgiõs o povo stja contnt No outro pólo stão as rgiõs "nãocívicas dvidamnt caractrizadas plo trmo francês incivisme  3 Nlas a vida pública s organiza hirarquicamnt m vz d horizontalmnt  o próprio concito d "cidadão é dformado Do ponto d vista do indivíduo a coisa pública é problma dos outros  i notabili "os chfõs "o s políticos   não mu oucos qurm tomar part das dlibraçõs sobr o bm público  poucas oportunidads xistm para isso A participação política é motivada pla dpndência ou ambição pssoais  não plo intrss coltivo. A afiliação a associaçõs sociais  culturis é inxprssiva. A rligiosidad individual substitui o intrss público A corrupção gralmnt é considrada a norma msmo plos políticos  sts são cínicos com rlação aos princípios dmocráticos. "Transigir só tm conotação ngativa. As lis (no ntndr da maioria) são fitas para srm dsobdcidas mas por tmrm a insubordinação dos outros as pssoas xigm maior disciplin. rsos nssa cadia d círculos viciosos quas todos s sntm impotnts xplorados  inflizs. onsidrando tudo isso não é d admirar q nssas rgiõs o govrno sja mnos ficaz do qu nas comunidads mais cívicas. Tal constatação suscita duas novas qustõs importants: com_ as regiões cí vicas viem a tornarse o que são?  como as normas e os sistemas de en gajamento cívico alicerçam o bom governo? Abordarmos ssas qustõs nos dois próximos capítulos mas primiramnt cab dizr algumas palavras sobr

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

OURAS EXLICAÇÕES ARA O BOM ESEMENHO INSIUCIONAL?

Em gral considras qu a dsarmonia social  o conflito político são inimigos da boa govrnança O consnso é tido como prérquisito da dmocracia stávl. Tal visão tm origns ilustrs. ícro diss qu "ntão o bm comum é da rsponsabilidad do povo  povo não é qualqur grupo d homns associados d qu alqur manira  sim a runião d um númro considrávl d homns qu stão ligados por um consnso acrca da li  dos diritos  também plo dsjo d usufrir vantagns rcíprocas 74 Abalado com o spctro do conflito social na França rvolucionária Edmund Burk afirmou qu a socidad bm organizada dv sr vista como uma parcria "u ma parcria m todas as ciências uma  m tod a vrtu . d  m tod a p çao     75 parcria m todas as arts ma parca Ess ponto d vista também ganhou adptos ilustrs ntr os cintistas sociais do século XX. Gabril Alond xaltou a cultura política "homogêna dos sistmas políticos "angloamricanos afirmando porém qu o tipo "continntal fragmntado d sistma político stá "associado ao imobilismo  é constantmnt amaçado plas "invstidas do csarismo.76 Giovanni Sartori sstnto qu a polarização idológica  a fragmntação são típicas d dmocracias inficints  "propnsas ao colap so 77 Quanto maior a divisão numa socidad ou num Estado mais difícil é formar um govrno stávl qu tnha o consntimnto dos govrnados. Quanto maior a divrgência m rlação a qustõs importants mnor a possibilidad d s adotar algum programa cornt: "S todos tivssm as msmas prfrências políticas a tarfa d formlar programas sria muito mais fácil 78 A suposta rlação ntr cosão social haonia política  bom govrno não raro stá implícita m várias dfiniçõs da comunidad cívica: Para Roueau e o republicano cláico em geral [o entimento patótico e a participação poltica] baeiame e ó podem baeare na unidade ocial religioa _ e cultural. São a expreão poltica de um povo homogêneo. Podee memo dzer que para ele o civimo ó é povel onde meno e az neceário onde a poltica não é enão a extenão à eera pública de uma vida comum que começa e proegue externamen t e.

Tais idéias sugriram ao nosso studo ma séri d hipótss acrca d como a nidad social  o consnso político podm star ligados ao dsmpnho institucional Inflizmnt nossas xpctativas absolutamnt não s confirmaram O bom ou ma dsmpnho dos govrnos rgionais italianos mostrous totalmnt dsvinclado d quas todos os indicadors rlativos a fragmntação política polarização idológica  conflito social:

o Examinamo a polarização deológica do itema partidário  tomando por bae a orça do partido e a opinião do ldere regionai  na upoição de que quanto

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CAPÍTULO 4

o Emnmo  opnão do eletore obre mportnte quete oc e econc

preumndo que qunto menor o coneno cerc do prncp unto mor d culdde term o ldere do governo pr ormulr um etrtég coerente.

o Emnmo  rgmentção do tem prtdáro regonl credtndo que um mul

tplcdde de pequeno prtdo opocont poder comprometer  etbldde do governo.

o Emnmo ddo reerente  conlto economco como reqüênc de greve jul gndo que  tene oc poderm blr  ecác do governo.

o Emnmo  dprdde geográc no tocnte o deenvolvmento economco e



à demogr de cd re ão penndo que o gru etremo de moderndde e tr o ou  tene entre um metrópole e  áre rur znh poderm dcultr  tre do goveo.

o Pedmo o ldere comuntáro que clcem u rege egundo um ecl que vrv de "conltuo  "conenul e comprmo o reultdo com noo ndcdore de deempenho nttuconl upondo que onde houvee m conlto er m dcl obter cooperção pr lcnçr objetvo comun o que prejudc o governo.

Nenhua dssas invstigaçõs, porém, ofrcu o mnor rspaldo à toria d qu o conflito social  político é incompatívl com o bom govrno onstatamos qu há rgiõs com ótimo dsmpnho  pouco conito, como a Vnécia, mas também ncontramos rgiõs conituosas com bom dsmpnho, como o imont Vrificamos qu xistm rgiõs com mau dsmpnho  muitos conflitos, como a ampnia, mas também dscobrimos rgiõs consnsuais cujos govrnos aprsntaram dsmpnho abaixo da média nacional, como a Basilicata. Tais conclusõs também dixam implícito o fato d não trmos nontrado nnhuma corrlação ntr conflito  comunidad cívica. A comunidad cívica não é m absoluto harmoniosa nm tipicamnt livr d tnsõs O concito d "dmocracia fort formulado por Bnjamin Barbr capta a naturza da comunidad cívica tal como la s manifsta no contxto italiano por nós psquisado:

"A democrc orte bee n dé de um comundde utnom de cddão que etão undo meno por nteree homogêneo do que pel educção cvc e que ão cpze de bucr objetvo comun e de gr com recprocdde grç o eu eprto cvco e à u nttuçe prtcpt v  e não o eu ltrumo ou à u bo ndole. A democrc orte é comptvel ou melhor depende d po ltc do conlto d ocolog do plurlmo e d eprção entre  eer de ção públc e prvd.

Várias outras possívis xplicaçõs para o dsmpnho institucional também

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

o A estabiliae social o por veze ocd à ecác governmentl. Alegoue que

 rápd mudnç oc grvm  tene oc dluem  oldedde ocl e perturbm  norm e  orgnzçe que ão o eteo do governo. Em no ná le prelmnr do deempenho regonl em 196, encontrármo prováve ndco de que  ntbldde demográc e  mudnç ocl prejudcvm o deempenho  m tl relção não e conrmou em nále ulteore m complet.

o A ecação é um do tore que m nuencm o comportmento poltco em qu e tod prte nclundo  Itál. Contudo o tu nve educcon não eplcm  derenç de deempenho entre  rege tln.  ngncnte  correlção entre o deempenho nttuconl e  prcel d populção regonl que contnuou e tudndo depo do 14 no dde mnm pr der  ecol. A EmlRomgn regão m cvc e com o melhor deempenho e  Clábr regão meno cvc e com o por deempenho preentm número prtcmente dêntco no co dee n dcdor de ecolrzção (46% contr 45%). Htorcmente  educção deve ter cumprdo mportnte ppel no ortlecmento do lcerce d comundde cvc m hoje prece que não tem nenhum nuênc dret no deempenho governmentl.

o Algun entendem que  rbaização é de lgum orm mportnte pr o deem

penho nttuconl. Um verão de hpótee lembr o comentáro de Mr cerc d etupdez d vd rurl e ugere que o bom deempenho d nttuçe pode etr potvmente relcondo com  urbnzção. Segundo um provérbo populr o qul já ludmo n lde trdcon mper  vrtude cvc e n cdde o vco. Io mplc que o deempenho nttuconl er por n rege m urbnzd. Outr teor m utl vncul o bom deempenho nttuconl (e tlvez memo  comu ndde cvc) à cdde méd onde não há o nonmto d metrópole modern nem o olmento d zon rurl. Porém o to é que não encontrmo nenum tpo de relção entre o tmnho d cdde ou  dendde demográc e o bom ou mu deempenho do governo regon.

o A estabiliae e essoal crcterz  nttução com bom deempenho egundo cer

t tor obre  nttuconlzção. A b rottvdde gnc que o membro etão comprometdo com  nttução e eu uceo. A etbldde de peol tm bém grnte  dponbldde de dmntrdore trmbdo. Condere que  lt rottvdde obretudo no prmero no de um nttução ger trnçe precá .  Contudo pó emnrmo ddo detlhdo reerente à e rege por nó elecond não encontrmo nenhum correlção potv entre bom deempenho n ttuconl e etbldde de peol ej no conelho regonl ou no gbnete. O do conelho regon com o menor tempo médo de permnênc no crgo no peodo 1 908 8 orm o d Eml Romgn e o d Venéc que obtverm prtcmente  melhore clcçe em no nále do deempenho nttuconl. A ldernç "nov ão tão mportnte qunto  ldernç "eperente pr eplcr o bom de empenho d nttuçe.

o O bom deempenho de cert rege o por veze trbudo o Partio Comnista

Italiano PC Em termo decrtvo certmente noo ddo ão comptve com

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CAPÍTUO 

ende de Roa aé os Alpes, as caracersicas da sociedade ialiana edieval pudera evoluir ais plenaene lá as counas se ornara verdadeiras cidades Esados, de odo que a região pode co propriedade ser denoinada Iália counal

O novo rgim do Sul, fundado por mrcnários normandos do nort da Europa  sdiado na Sicília, ra singularmnt adiantado, tanto m tros administrativos quanto conômicos. "O grand sobrano Rogério II, qu unificou a Sicília, a Apúlia  a alábria m   3 0  consrvou as instituiçõs d sus pr dcssors bizantinos  muçulmanos, sobrtudo o ficint sistma tributário. 3 Após um príodo d turbulência, su sucssor, Frdrico II, rstablcu su domínio sobr toda a Itália ao sul dos Estados papais rgnts  ipôs ua sclarcida  amplamnt admirada "mistura d burocracia grga  fudalismo normando, porém mais plnamnt intgrada num único Estado do qu à época d sus prdcssors  4 Em   3   Frdrico promulgou uma nova onstituição, qu incluiu a primira codificação do dirito administrativo na Europa m s t séculos  antcipou muitos dos princípios do Estado autocrático cntralizado qu dpois s propagou no continnt. As Constitutiones d Frdrico r prsntavam a afação do monopólio da monarquia sobr a provisão da justiça  da ordm pública, bm como um nfático ndosso aos privilégios da nobrza fuda5 No contxto hobbsiano d  violência  anarquia gnralizadas qu prdominava m toda a Europa mdival, a suprma função do govrno ra impor a ordm social Surprndntmnt, para a época, o rino normando praticava a tolrncia rligiosa  dava librdad d culto a muçulmanos  judus. Os ris normandos patrocinaram um xtraordinário orscimnto das arts grga, árab, judaica, latina  italiana, bm como da arquittura  das ciências, tanto assim qu, d Rogério II a Frdrico II, a cort às vzs ra chamada d "rpública dos sá bios. Em  Frdrico fundou m Nápols a primira univrsidad pública uropéia, ond s favam os funcionários da máquina administrativa qu l montara, aprovitando as bass lançadas por Rogério no século antrior "No su apogu, a Sicília normanda possuía a mais adiantada burocracia do mundo ocidnta6 Na sfra conômica, o rino tinha várias cidads qu ram próspros cntros d comércio, como alrmo, Amalfi, Nápols, Mssina, Bari  Salrno. Frdrico ampliou sus portos  criou uma armada  uma marinha mrcant, mbora (fil ao su idal autocrático) insistiss no monopólio statal d boa part do comércio do rino, política qu não atndria aos mlhors intrsss do rino no futuro. Militardiplomata arrojado, ornitólogo capaz, pota d talnto  govrnant criativo, Frdrico ra tido por sus contmornos como stupor mundi "a maravilha do mundo. 7 "No final do século XII, a Sicília, qu controlava as rotas marítimas do Mditrrno, ra o Estado mais rico, mais adiantado  mais or ganiz do da Europa 8

ORIGENS DA COMUNIDADE CÍVICA

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rico Suas Constitutiones rafirmaram os plnos diritos fudais dos barõs  dclararam "sacrilégio qustionar as dcisõs do sobrano. "or sua abrangência  minúcia,  sobrtudo por su concito d autoridad ral, as lis d Frdrico ilustram a singularidad da Sicília na Europa ocidntal. O regnum prtncia ao imprador por vontad d Dus 9 Tal como su ilustr antcssor Rogério  Frdrico tinha uma concpção mística  smidivina do papl da monarquia,  su govrno ra basado no rspito aliado ao tor , por vzs, à cruldad. Quando iniciou uma campanha militar contra as comunas do Nort, diss qu o fazia para dar uma lição aos qu "prfriam o luxo d uma vaga librdad à paz duradoura  0 As cidads do Sul chgaram a dar mostras d qu dsjavam a autonomia, mas logo foram incorporadas ao rino normando  subordinadas a uma comissão d funcionários cntrais  locais rsponsávl somnt prant o ri. Os barõs, assim como os cidadãos, ram controlados pla administração ral, mas fornciam as forças militars qu rspaldavam o rgim. Os historiadors discutm s o rino sria mlhor dinido como fudal, "burocrático ou "absolutista, po rém o mais acrtado é dizr qu runia forts caractrísticas d todos sss três rgims. Em todo caso, quaisqur vlidads d autonomia comuna! foram liminadas tão logo s manifstaram. A vida cívica dos artsãos  dos comrciants ra ordnada a partir do cntro  d cima,  não d dntro (como no Nort) omo conclui Dnis Mack Smith "A Siclia era ainda ua região basane rica, onde se poderia esperar que houvesse ua vida urbana dinâica, as a verdade é que lá nunca houve nada parecido co as counas independenes que exisia no ore da Iália isso era alvez u ero reexo da fala de iniciaiva cvica, as deviase abé ao fao de que a onarquia noranda era ão fore e auoriária que não precisava incenivar as cidades conra o baronao ( .    Frederico subordi nou as ci dades ao Es ado, ainda que apareneene isso significasse sacrificar a econoia à polica A hisória siciliana ensinaralhe que a prosperidade advinha de ua realeza fore, e aé cero pono ele esava cero soene os evenos poseriores viria osrar que o desenvolvieno econico na Siclia cessou usaene quando as cidades arias independenes e ouras regiões da Iália coeçara a expandirse e en riquecer  

Quando, após a mort d Frdrico, o podr ral comçou a dcair, os barõs do Sul ganharam podr  autonomia, porém o msmo não ocorru com as cidads da rgião om o passar dos séculos, a pronunciada hirarquia social tornous mais  mais dominada por uma aristocracia rural dotada d podrs fudais, nquanto na bas as massas camponsas pnavam misravlmnt nos li mits da sobrvivência física. Entr sss dois sgmntos sociais acanhavas uma impotnt  diminuta class média d administradors  profissionais. Nos st séculos sguints, o Sul da Itália sria lvo d acirradas disputas ntr várias dinastias strangiras (sobrtudo Espanha  França), mas msmo assim ssa s



CAPÍTUO 

cmpexas u esm entre eas exgam advgads medadres e estadstas cmpetentes u até uma nva mradade cívca para mpedr que a scedade emergente se desntegrasse em utas ntestnas 9 Essa rca tesstura da vda asscatva e s nvs cstumes repubcans cnferram à cmuna taana medeva um caráter snguar e anág àqu que denmnams (n capítu anterr) "cmundade cívca. A admnstraçã púbca nas repúbcas cmunas ganhu caráter prfssna Um grup de especastas em gvern muncpa desenvveu sstemas extremamente avançads de fnanças púbcas (ncund um mercad de títus púbcs negcáves a ng praz) saneament de terras dret cmerca cntabdade zneament saúde púbca desenvvment ecnômc educaçã púbca pcament e cmsses gvernamentas sempre trcand déas cm cegas de cdades vznhas Bnha cm sua renmada esca de dret desempenhava  pape de "capta da Itáa cmuna e essa prmaza nfa se baseava nã n pder m tar u na rqueza mas na derança nteectua  30 A fgura da podestà, magstrad tnerante atamente capactad e eet pr praz detenad trnuse essenca ns negócs cmunas 31 Os cnvêns e s cntrats eram fundamentas em tds s aspects da vda repubcana havend uma mutdã de tabeães advgads e juízes para avrar nterpretar e fazer cumprr tas acrds Estmase que Bnha cdade cm cerca de 50 m habtantes tnha 2 m tabeães  3 Pdese é car ver esses númers cm um índce de tígs na repúbca mas ees sgnfcam prncpamente uma excepcna cnfança ns acrds escrts na negcaçã e na e Nada mstra mas caramente a cntrbuçã snguar das repúbcas cmunas d que st numa épca em que a frça e a famía eram as úncas suçes para s demas da açã cetva em utras partes da Eurpa s cdadãs das cdadesEstads taanas cnceberam um nv md de rganzar a vda cetva A autrdade ecesástca nas repúbcas cmunas era mínma nã prque a regsdade tvesse sd substtuída pe secuarm mas prque a herarqua da Igreja fra supantada peas asscaçes egas "Se questionare a supreacia teórica do papa, os cidadãos, para todas as finalidades práticas, costuava conferir à Igrea, assi coo aos goveos seculares, u a diensão local ( . .  Eles via os clérigos não coo superiores aos outros hoens, as principalente coo servidores das counidades cuas necessidades espi rituais eles devia satisfazer ( ..   Mas isso não deve ser toado coo sinal de algua diinuição do fervor religioso. Os séculos XIV e XV fora na verdade ua época peculiarente religiosa na história da Itália, as essa devoção adquirira u caráter especial Ela se expia através de confraas leigas locais espontaneaente constitudas para a prática e cou de atividades benecentes e religiosas

Tud ss se traduzu num grau de engajament cívc ntens e sem

ORGES DA COMUIDADE CÍVICA



"Ao longo das argens do Ao e nas proxiidades do ó, sea na Venécia ou na Ligúria, os cidadãos tinha u fervoroso zelo por suas cidades, pela configuração de seus destinos polticos, e esse sentiento sobreviveu à Renascença (   Desde os priórdios da couna, os hoens vira que, agregandose, tinha orde e proteção Co o cresciento da couna, cada vez ais a vida dos cita dinos passou a girar e torno das decisões e dos prédios fortificados do governo local. O sentiento de que os destinos terreno e failiar dos hoens estava ligados aos destinos da cona tonouse entranhado a ponto de despertar aor e ódio intensos 

O rápd crescment d cmerc estava ntmamente asscad à expansã d repubcansm cíc Uma vez estabeecda a rdem cv mercadres usads e ambcss dataram suas reaçes cmercas prmer nas medaçes da cdadeEstad e deps chegand gradatvamente as cnfns d mund cnhe cd. "Esses mercadres dns d cmérc munda fundadres d captasm eurpeu estenderam seu mpér cmerca da Chna à Grenânda 35 Para que mercads cm ta cmpexdade pudessem desenvverse era ndspensáve haver cmundades de cmercantes estretamente ntegradas capazes de manter nsttuçes jurídcas u semjurídcas para drmr cntrvérsas trcar nfrmaçes e parthar rscs. 36 A prsperdade gerada pe cmérc pr sua vez ajudu a mdar e manter as nsttuçes cívcas das repúbcas "Das  0 'Artes Mares (u gudas) que assumram  gvern de Frença n sécu XIII sete eram gadas a cmérc exterr 37 O desenvvment mercant f vta para a ecnma das repúbcas Suas nsttuçes fundamentas  mercads dnher e es  representaram a retmada de prátcas que havam sd reatvamente bem desenvvdas n mund cássc Outra nsttuçã ecnômca guamente mprtante prém era nteramente nva  crédito f nventad nas repúbcas taanas medevas 38 A mesm temp em que  ren nrmand d Mezzgrn gzava de uma nva prsperdade acerçada na herarqua sca e pítca  repubcansm cívc das cdades d Nrte ançava as bases de uma das grandes revuçes ecnômcas da hstóra munda smente cmparáve (segund aguns hstradres) à sedentarzaçã crrda n Neítc e à psterr Revuçã Industra "N centr dessa transfaçã estava um aument expnenca d crédt 39 Em épcas anterres nã mpa quã grandsas u quã bscuras cm huvesse apenas mecansms rudmentares para vncuar pupança e nvestment as perspectvas de desenvvment ecnômc eram mtaas. Sem  crédt as famías pdam acumuar grandes frtunas u  Estad aecadar recurss medante a tbutaçã e nvests em grandes bras púbcas cm as prâmdes u  Partenn mas nã havend mes de nteedaçã efcente entre pupadres ndvduas e nvestdres ndependentes  enrme ptenca da acumuaçã d capta pvad nã pda ser aprvetad n crescment ecnômc Para que essa m

40

CAPÍTLO

5

À dferença da rqueza d ren scan, baseada na terra, a crescente prsperdade das cdadesEstads d Nrte da Itáa advnha das fnanças e d cmérc 40 As atvdades bancáras e  cmérc exterr dependam d cr � dt, e este, para ser frnecd de manera efcente, requera cnfança mutua e a certeza de que s cntrats e as es que s reguavm seram executads de frma mparca. (Etmgcamente, "crédt derva de cre dere "crer) Pr mtvs que examnarems mas a fund n próxm capítu, as nsttuçes d repubcansm cívc, a rede de asscaçes e a sdaredade para aém ds açs de parentesc, característcas pecuares às cmunas d Nrte, fram crucas para que essa cnfança e essa certeza se cnsdassem Nesse s rc de cvsm brtaram mutas nvaçes na prátca cmerca que cntrbuíram para a prsperdade, púbca e prvada, de Frença e utras cdades durante  Renascment: "A difusão do crédito e o maior uso dos contratos foram fatores decisivos para a decolagem das cidades da Itália setentonal e central nos séculos XI e XII. Em Gênova, Pisa, Veneza e, pouco depois Florença, entraram em voga novas estratégias para levantar capital e criar sociedades Como era de se esperar, as relações de parceria eram um prolongamento dos laços familiares. Por volta do século XII porém, adotarams fórmulas contratuais mais exíveis passandose a aceitar � contribuição de elementos externos. Tais mudanças resultaram na cação da compagnia, da coenda [contratos marítimos] do banco de depósitos da moeda fiduci ária e a letra de crédito. Com as novas práticas e a organizacão da ativi dade comercial minimizaramse os riscos e ampliaramse as oportunidades de cooperação e lucro ( .. . ) Essa maior confiança traduziuse na queda das taxas de juros e no aumento dos depósitos e transferências bancários. Um espírito de colaborção entre mutuários e mutuantes começou a difundirse nas cidades da Itália setentrional e centra. 41

Medante esses e utrs mecansms, até mesm s pequens pupadres pdam nvestr ns grandes empreendments cmercas: "O fato básico da história econômica européia do século XII em diante foi a mobilização da poupança para fins produtivos num grau inimaginável em séculos anteriores (. . ) Foi o senso comum de honestidade fortalecido pelo sentimeto de pertencer a uma comunidade integrada, independentemente das obrigações contratuais que tornou possível a todo tipo de pessoas participar do processo produtivo com sua poupança. 42

Em suma, nas repúbcas cmunas d Nrte da Itáa medeva, as nrmas e s sstemas de partcpaçã cívca pssbltaram grandes mehraments na vda ecnômca e também n desempenh gvernamental. Mudanças revucnáras

ORIG ENS DA COM NIDADE CÍVICA

4

dade cívca, e esses prgresss pítcs e ecnômcs, pr sua vez, frtaeceram a cmundade cívca Nã devems exagerar  guatarsm das cmunas nem sua capacdade para resver  cnf sca e cntrar a vênca Pssvelmente metade da ppuaçã resda em bas mseráves 43 Durante td  períd a nbreza cntnuu send um segment mprtante da scedade, anda que cada vez mas n tegrada e subrdnada à vda da repúbca Famías gárqucas tnham um pape fundamenta na vda de repúbcas cm Veneza e Frença, embra seu pder fsse mens estrt d que n Su Os nbres mantnham suas centeas O sectarsm era crrente As vendetas entre s cãs e a vênca (ncusve cert tp de guea de guehas) jamas desapareceram da vda púbca As trres e s paács frtfcads que anda rnamentam Bnha e Frença embram as desguadades scas e a nsegurança generazada que caracterzavam até mesm as cmunas mas prósperas Tdava, a mbdade sca nas repúbcas era mar d que em quaquer utra parte da Eurpa àquea épca Aém dss,  pape da sdaredade cetva na manutençã da rdem cívca trnu as cdades d Nrte sui generis. Pr exemp, em  2 9 1 , um crnsta anônm relatu acncamente: "Tend havd cert dstúrb em Parma, quatr crpraçes, st é, s açuguers, s ferrers, s sapaters e s peers, juntamente cm s juízes e s ntárs e as demas crpraçes da cdade, juraram aparse mutuamente, e, uma vez tmadas certas meddas, td dstúrb g cessu. 44 Assm, n níc d sécu XIV, a Itáa prduzra nã apenas um, mas ds mdes de gvern nvadres cm suas respectvas característcas scas e cuturas  a famsa arstcraca feuda nrmanda d Su e  fért repubcansm cmuna d Nrte "Os taans fram pners na arte de gvernar, e s Estads taans em geral tnham mas pderes burcrátcs para, bem u ma, ntervr na vda de seus cdadãs d que s demas Estads àquea épca 45 Na vda ecnômca e sca, assm cm na pítca, tant a mnarqua quant a repúbca havam superad s demas da açã cetva e s prbemas da vda cetva que anda entravavam  prgress em ·utras partes da Eurpa O pnersm da Itáa na Eurpa traduzase em terms nã apenas pítcs, ecnômcs e artístcs, mas também demgráfcs: Paerm, n Su, e Venza e Frença, n Nrte, cada qua cm mas de 100 m habtantes, eram as três mares cdades da Eurpa 46 Tdava, s sstemas nventads n Nrte e n Su eram bastante dferentes, tant n que se refere à sua estrutura cm às suas cnseqüêncas "Aqu se defrntavam duas scedades e mds de vda dferente, cncu  hstradr Jhn Larner 47 N Nrte, s víncus feudas de dependênca pessa estavam debtads n Sul, estavam frtalecds. N Nrte, hava cdadãs n Su, vassals N Nrte, a autrdade egítma era "apenas deegada [pea cmundade] a funcnárs púbcs que eram respnsáves perante aquees que hes havam cnfad seus negócs. 48 N Su, a autrdade egítma era mnpzada pe

144

C A P    L 

vita civile estav  idea d cidadã mde, dirigind seus própris negócis na cidade e n camp e participand cnsciencisamente ds negócis d Estad 58 Entretant, n sécu XIII,  papad adquirira pder tempra sbre  territóri situad entre  rein da Sicíia n Su e  dmíni das repúbicas cmunais n Nrte O papa gvernava essas terras cm um mnarca feuda, designand príncipes para s feuds em trca de fideidade, mas seu gvern era mens centraizad e eficiente que  d regime nrmand d Su 59 Dad  pder tempra um tant quant ambígu d papa, que ficara ainda mais enfraquecid n períd ds papads de Avignn entre  305 e 3 s Estads papais engbavam uma grande variedade de estruturas sciais e de práticas píticas Em certas cidades s tirans cais resistiam à inteerência papa, enqu ant em utras "s nbres utavam entre si, evand  terrr a camp e fazend  que bem entendessem, e s bandids trnavam tda a regiã insegu  '   ' f rma1 mente váas  1 am a   60 A  nr te, pr u tr 1a d , s terts papas  cidades cm frtes tradiçes cmunais, cm Ferrara, Ravena, Rimini e principamente Bnha A figura 5 .  mstra s váris regimes que caracterizavam a Itáia n iníci d sécu XI 6 N mapa ntamse caramente quatr faixas dividind a penínsua, as quais crrespndem as dferentes graus de repubicanism e autcracia D su para  nrte, sã eas:

RGEN DA CMUNDADE CÍVICA

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Fur 5.1 Tradições repu bi canas e autocráticas tália c. 1 300

Repúblicas cnais Erepúblicas cnais Estads papais Rein da icília

 A monaqua feudal fundada pelos nomandos no Mezzogono  Os Estados papas com sua mstua de feudalsmo tana e epublcansmo.

o O cento do epublcansmo, sto é as comunas que havam consevado as nsttuções epublcanas no século XIV





Fntes: Barraclgh Geffrey  tne Nran eds.) The mes las of wor d histo 3 ed Lndn ies Bks 1989. p. 124; Hyde J K Socie and poltcs m. medeval ltaly: the evolution of the civil ie,  Lndn Macillan 1973. apa 4; e Larner Jhn. taly in the age of Dante and Petrarch  New Yrk Lngan 1980. p 137-50.

 As antgas áeas epublcanas mas ao note que havam então sucumbdo ao domno senhor a 

Há uma ntáve semehança entre essa cnfiguraçã e a distribuiçã das características cívicas ns ans 0 ta cm mstrada na figura 44 Os teitóris suistas utrra gvernads pes reis nrmands cnstituem precisamente as sete regies mens cívicas ns ans 0. Cm quase a mesma exatidã, s Estads papais (excet as repúbicas cmunais da parte nrte ds dmínis d papa) crrespndem às três u quatr regies que vêm a seguir na escaa de civism ns ans 0. N utr extrem da escaa,  centr d repubicanism em 300 curisamente crrespnde às regies mais cíicas de hje, seguidas de pert peas áreas mais a nrte cujas tradiçes repubicanas, embra genuínas, revearamse um puc mens resistentes Para saberms se essa intrigante crreaçã representa uma verdadeira cntinuidade histórica u simpesmente uma curisa cincidência, terems que examinar a evuçã da vida scia e pítica itaiana

N sécu XV e iníci d sécu XVI, nvas atribuaçes fram infigidas à penínsua, quand a Espanha, a França  utras ptências emerge te da Eurpa passaram a travar seus sangrents dues dinástics na arena  taan  As  cnseqüências demgráficas e ecnômicas dessas invases est an eas  untamente cm as epidemias devastadras e as perturbaçes n cmerc vefcadas n sécu anterir, fram especiamente traumáticas para as cmunas d Nrte As ppuaçes de Brescia e Pavia, pr exemp, diminuíra respectivam nte cerca de dis terçs ns primeirs ans d sécu XVI, devd as sucessvs ataques e pihagens. Smente n sécu XIX as cidades d Nrte recuperariam seus níveis ppuacinais da Idade Média Já  Su fi pupad de tamanha destruiçã Nápes pr exemp, teve sua ppuaçã dupicada n sécu V e mais que redupicada na primeira metade d sécu XVI, trnandse (dep



 



 







14

AO 

OIGES DA OMIDADE ÍVIA

do séc  lo XX, mu itos nortistas migraram para o Sul no século XVI, atraídos pe . la elatva prospedade dessa região e também por causa da triste derrocada do ore Na primeira metade do século XVII, justo quando surgiram os prieiros sas de recuperação econômica, uma nova onda de epidemias assolou a Itália Em 630/3 e novamente em  656/57, metade da população das cidades d  Cento e do Norte foi vitimada pela peste 62 No éc ulo XVII, todas as cidades da Itália setentrional e central deixara de . ou mesmo, em muitos casos, independentes A derrocada do reser ·epu cas ?ucasmo comunal resultou numa espécie de "refeudalização da península taliana A efervescência mercantil e financeira cedeu o passo à preocupação com  a pr  pedade agrária e à indolência parasítica Os conflitos locais, as lutas entre fcço� s e as .trincadas conspirações acarretaram o esgarçamento do tecido socal ' Jsto quando os outros Estados da Europa se encaminhavam para a udade . 63 nacwnal E tod a I ália, de norte a sul, a política autocrática traduziase agora e rel açoes centestas Contudo, entre os herdeiros nortistas das tradições comunas,. os patronos, por mais autocratas que fossem, ainda aceitavam as respos bil ,dades cívi  as   costume que se reflete em nossa expressão "patrono das ates · U a cteosa reconstrução antropológica dessa época na vida de uma p �quena cdade montanhesa da Itália central confirmou que, embora a aristocrac a local onopolizasse o poder político, ela também subvencionava a vida cíca patrocnando hospitais e estradas, coros e orquestras locais, e até esmo . m unicipais e salários do funcionalismo A ética da responsabilidade múservços tua per ta. nas reas rurais do Norte, bem como, por exemplo, na autarella, . uma p·atca tra cwnal de troca de serviços entre vizinhos 64 Assi, apesar da ext ensao da desgald ade, da exploração e dos conflitos entre facções, legado .  .  repubcasmo n tsta comuna!, embora não mais corporificado nas instituiçoes pot as, fora transmitido sob a forma de uma ética de participação cívica, responsablidade social e mtua assistência entre iguais Os modelos de autoridade no Norte não mais diferiam das estruturas feudais do Mezzogiorno Mas alguma coisa da gloriosa experiência das counas be como da intensa atividade econômica gerada pelo engajamento cívico, so brevivera no vale do Pó e na Toscana, de modo que essas regiões foram mais recept.  as aos primeiros sinais de retomada do progresso, primeiro cultural e deps econômico, que se fizeram sentir na península na segunda metade do século XVIII Apesar do retrocesso social e econômico provocado por vários séc  ls de depredação estrangeira, epidemias e lutas intestinas, o ideal da vta Cvle permaneceu vivo nas regiões com tradições republicanas comunais . Entretanto, o legado medieval do governo no Sul propiciara um contraste duradouro A a  tocraci de Frederico li forneceu um tipo de solução para os proble as da açao coletva, mas essa solução foi logo desvirtuada pelos conhecidos efetos do poder absoluto: o rei e os barões tornaramse autocratas predadores o overno eraneceu eu al e autocrático, contido apenas por rebeliões epi0

1 47

e dependência, em contraste com a tradição nortista de associações horizontais, reun indo iguais em útua solidariedade No Sul, a política clientelista era ais personalista, mais exploradora, mais transitóa, menos "civil No século XVIII, "o reino de Nápoles, que compreendia duas partes, ua no continente e outra na Sicília, era de longe o maior Estado italiano co seus 5 milhões de habitantes, mas durante muito tempo foi também o ais aladministrado, o mais rotineiro e o mais negligente 65 Tal coo fora nos prieiros tepos medievais, e coo continua sendo hoje  ao contrário do qe comuente se acredita , o Sul não era menos urbanizado do que o Norte durante grande parte desse período 66 Em  7 9  , a população de Nápoles era o do bro da de Roma, o triplo da de Milão e o quádruplo da de Turi ou Florença; mas Nápoles era "um parasito grotesco, muitos de seus habitantes era empregados reais, clérigos, criados domésticos e mendigos Ela vivia à custa de um campesinato terrivelmente sobrecarregado de trabalho, terrivelmente pobre, privado de direitos políticos 67 Nas cidades do Sul, o poder da nobreza continuava preponderante, havendo "pouco daquela mistura de nobres e cidadãos que era tão característica da sociedade no Norte 6 8 No Norte, o poder da aristocracia, que há muito vinha sendo desafiado, já começava a enfraquecer Por outro lado, "no Sul, durante as prieiras décadas do século XVIII, o poder político jurisdicional e econôico do baronato [estava] ainda praticamente intacto '  Lá o processo de derrubada do feudalismo foi particularmente lento no final do século, o poder dos barões era ainda fortíssio 69 No Mezzogiorno, o abismo entre governantes e goveados era agravado pelo fato de serem estrangeiras praticaente todas as sucessivas dinastias que doina o Sul De 504 a  860, toda a região ao sul dos Estados papais foi goveada pelos Habsburgos e os Bobons, que (como Anthony Pagden recenteente ostrou co detalhes) sistematicamente fomentaram a desconfiança mútua e o conflito entre seus súditos, destruindo os vínculos horizontais de solidaedade a fi de manter a pazia dos vínculos veicais de dependência e exploração 0 Apesar do eclipse do republicanismo counal verificado no Norte após o século XIV, quando as revoluções democráticas que varrera a Europa no século XIX chegaram à península, qualquer observador mais atento seria capaz de perceber as mesmas diferenças regionais no tocante à cultura e à estrutura social que se haviam manifestado na época medieval sete séculos antes Coo veremos, essas antigas diferenças influenciaram fortemente o modo pelo qual as várias regiões reagiram aos novos desafios e oportunidades que se lhes aresentara quando a Itália alcançou a unificação nacional TRADIÇÕES CÍVICAS APÓS A UNIFICAÇÃO

O século XIX foi uma época de icomum efervescência na vida associativa em

0

ORGENS DA COMNDADE CÍVCA

CAPÍO 

na ma  eu quadro de membro e eu apelo extrapolavam o limite co . de clae etor econômico e matiz político  9 Na verdade a ven cwna oc. dade de aitência mútua eram uma vero local indepedente e   bfi . que no éculo XX e chamaria Etado previdenciário nancada daqulo Ta aociaçõ voluntária refletiam meno u m altruímo idealita do que um a _ prag atca para cooperar com outro indivíduo de igual codiço a fim  dpoçao  d e efrentar o co de uma ociedade em rápida traformaço No cee da o .ceade  e mútua aitêcia etava a reciprocidade prática: e você me ajudar eu o audare; efrente o junto ee problema que nenhum de n pode enfretar  oz n o . Nee entdo ea nova forma de ociabilidade faziam lembrar a con  ttçao da comuna medievai mai de ete éculo ante com ua forma de aço co ltiva orani ada para fin de mútua aitência . Aim como a peira a �oc  açoe � medev eram reultado da cooperaço voluntária para enfrentar  pncpal r o aquela época  a ameaça de violência fíica  a aociaçõe de . mut  a atena eram reultado da olidaedade coletiva em face do rico eco  nomco peculiare ao tempo moderno or volt  dea mema época e geramete ob a égide da ociedade de a  tenc mutua começaram também a urgir organizaçõe cooperativa etre o produtore e o conumidore "Tal como a ociedade de aitênc ia mútua a cooperti  a italiana derivaram do pcípio conervador da autoajuda e tinh am or obetvo melhorar a condiço de80 eu membro em bucar mudança drá tca na ordem econômica vigente A nova organizaçõe propagarame por todo o etore da economia; havia cooperativa agrícola cooperativa de tra balhadore cooperativa de crédito cooperativa de banco rurai cooperativa de produtore e cooperativa de conumidore eta última repreentando mai da m tade de toda a cooperativa em 889 De fato conclui um etudoo da or azaçõe da clae trabalhadora "a variedade da cooperativa na Itália con fea a ee paí um lugar único no mudo da cooperaço8 1 As cooperativas estavam se torando comu ns em grande p arte da E uropa  es o, ma s um a das características se peod distintivas do movim ento ita liano e ra  su a força entre os campones es analfabetos do   interior. Na dé cada de 1 88 0 fundaram-

s e no Norte muitas cooperativas para "executar progra mas de obras p Ó blicas des  . tado s a combater o d� semprego durante o inverno 82 Em 1 88 3, por exemplo , um gpo de bra ccw. ntl sem teas formo u na Emilia-Romaga um a co operativa

para dsputar co ntratos de drenagem de terrenos 

"Hv cooertv de . lctcultore e de vtcultore bem como coopertiv de bnco rur  e n hortcultur de mercdo er ndpenável um coopertv pr  .  do produto. Socedde contrtvm epeclt em grcul  comerczço tur pr zer demontrçe em d de er e pr dvulgr  técnc utlzd n pod n produção de vnho e n rottvdde do cultvo.

E  a forma de olidariedade ocial organizada porém voluntária expandiram



ap 80 alcançando uma marca em precedente na virada do écul o "O período de 80 a 890 foi a idade de ouro da ociedade de mútua aitência concluiu um epecialita 8 Entre a cooperativa tal urto ocorreu mai ou meno uma dé cada depoi O parentesco dessas organizações com as antigas fas de so ci abil dade or ganizada, sobretud o na Itália setentrional, era quase sempre cosc iente e explí cit o . A primeira dessas ova s coopera tivas , por exempl o, foi a So cie dade de Vid ros Artístic os de A lta re, na L igúria, co nhec id o centro produtor  de artigo s des -

e gênero: "N note de Ntl de 1 856 Gueppe Ceo tomou  nctv de reunr 84 r teão dee ntgo oco em Altre. Ele e propuerm melhorr u tução grvemente meçd pel depreão econmc e pel coneqüênc d epde m de cóler undndo um ocção coopertv. O rtul que cercou e declrção de propóto ugeru  retomd d trdção medevl de região d Lgúr onde por volt do no 1000 urgu  mo guld de Altre que etu té 6 de unho de 1 823 qundo o etnt pelo re Crlo Fél.  

Embora o objetivo dea organizaçõe foem declaradamente apolítico ela tinham importante funçõe política latete Tal como ua congênere francea a ociedade de mútua aitência italiaa eram formalmente aparti dária embora alguma foem vagamete radicai e republicana e outra ti veem matiz liberal ocialita ou catlico . O movimento cooperativo também permaneceu independente do partido político memo colaborando com a o ciedade de mútua aitência e o movimento indicalita emergente Apear do apartidarimo porém a participaço nea atividade devia ter o que uma ge raço ptera denominaria efeto "concietizadore poi muito lídere do indicato e movimento político ento emergente pertenciam ao mudo da co operativa e ociedade de mútua aitência . A atividade indical na agricultura e na i ndútria expandiue rapidamente na dua primeira década do éculo XX A maior da federaçõe indicai tinha orientaço ocialita ma também havia uma federaço com forte tendêcia catlica bem como vária organizaçõe in dependete

Etretato, da década de 1 8 70 à de 1 890 , o movimento do Catolicism o So cial gerara numerosas associações leigas, sobretudo no Nordeste, onde hava forte influêcia católica. Em  88 3/84 a mais importante orgaização lei ga, a Ope dei Congressi e dei Comitati Cattolici, contava 993 com tês paroquiais no Norte, 263 na Itála central , porém apenas 57 no Sul; e "em 1 89 7 a Opera dizia  ter 3 . 892 comitês paroquiais, 70 8 seções juven is, 1 7 grêmi os universitários, 6 88 associações operárias, 5 88 bancos r urais, 24 jornais  d iários , 105 periódi os e muit as ou tras or 8 ganizações e atividades"  6 O Sul não era menos fervorosamente católico do qu e o Norte, mas  estava muito menos representado nas associaçõe s civis do Catolcis87 mo Social, assim como estaria na Ação Católica após a II Guea Mun dial.

4

RGENS DA CMUNDADE CÍVICA

CAPUL 

 ? ? 

"Os camponeses ivia isputando ente si as melhoes pacelas do latond e os  co s ecusos s ves As elações veticais ente patono e cliente e a subse enc a ao p petao eam mais impotantes do que a solidaiedade hoizontal· Co mo dsse Bevlacqua a espeito do peodo 880920·· Os camponeses vvam   mas· em guea ente  mesmos do que com outos segmentos da sociedade ual; uma  gue que se nut a de contastes eais e ecoentes tanto econômicos quanto psicologcos e cultuas' Q e tais atitudes pevalecessem é algo que só se pode entende o conteto de uma socedade dominada pela desconfiança (  )   peso do passado  ntamente com os pecalços da autoidade estatal após 860 e as desastosas ea çoes ente camp ne s e popietáios uais (  ) poduziu uma sociedade na qual a fede pubblc � ( e a) e eduzia ao nimo chi ra dirtto, muoe sperato (quem age deto moe miseável) ea um conhecido povébio calabês

:







 







 

D e fato, a velha desconfiança que esgarçava o tecid o s oc' a nessas regões re . f etase em incontáveis provérbios  "Quem confia nos outos está pedido o "Não empestes dinheio não dês pesentes não faças o b em paa não te aepen d ees d epois

o "odos só pensam no pópio bem e enganam o companheio o "S e a casa d o teu vizi nho estive em chamas leva água paa a tua 

No Mezzogiorno, princpalmente, observou Pasquale Villari em  8 8 3  "o eu  sobrepõese ao ns   99 A combinaço de pobeza e desconfiança mútua minou a· solidaedade horizontal, gerando o que Banfield chamou de amilismo amoral  100 "Numa econo  1a f ma  un d'aa · superlotada, observou Sidney Tarro, "a praça do povoado ea  uma agenca de emprego ond e uns poucos afortunados conseguiam um trabalho   · ,   101 "Cada um se tornava diferente dao sob o olhar despetado de seus vizinhos do outr o,  p estar mas empenhado nessa dura disputa para arranjar trabalho ou  oer cultvar um pequeno lote, mostravase menos solidáo com sua class e e partcpav � nenos da vida da coletividade, parecendo estar unicamente interessado no seu propo bemestar e no de sua família   Note se o con traste com os brac   c nt sem teas da cí ica EmiliaRomagna, os quais, diante do mesmo dlea, fmaram uma cooperatva para procurar trabalho em conunto  assalaram Tao e outros estudiosos, o Sul não  (e não apo  .  Como   a habldade tco ou assoi a  10 3 A o contrao, política e os contatos socias  essencas para sobreviverse nessa melanclica rego  A dif e sempe foam fundament l no é entre a estência e a ineistência de vínculos sociai ; ;�: o: v culos hozontais de solidariedade mútua e os vínculos verticais d e de endenca e eploraço O sulista  seja ele do campo ou da ciade, seJa  no .

 

refugiouse nos vínculos verticais do clientelismo , tanto para fins econôic os quanto polítcos O clientelismo é futo de uma sociedade desoganizada e tende a mante a fagmentação e a desoganização sociais ( ) uiello [um estudioso do Mezzogiono na década de 1880] menciona epetidas vezes o ecessivo isolamento (scoltea) dos indivíduos' que só se sentem moalmente vinculados à família e que vêem no clientelismo o nico emédio paa uma sociedade desaticulada As elações clien telistas diz ele são  as nicas associações que se mostam ealmente eficazes numa sociedade civil intenamente dividida há séculos' e na qual as pessoas se unem não à base da mtua conança mas apenas quando obigadas pela necessidade 

As novas instituições do Estadonaço unificado, longe de hoogenezare os modelos políticos tradicionas, foram nelutavelmente compelidas a se adaptarem a essas tradições contrastantes, assm como os governos regionas aps 970 seram remodelados por esses mesmos contetos socias e culturais "Podese dize que na década de 870 as povíncias mais adiantadas da Itália á estavam manifestando suas pefeências atavés de lives instituições ou associações  associações agáias sociedades de mtua assistência câmaas de comécio ban cos de poupança  enquanto as povíncias sulistas mostavamse mais popensas a ecoe aos contatos pessoais ou ao clientelismo palamenta e municipa 

A nobreza feudal sulsta  juntaente com os elementos das class es profis sonas urbanas que havam adquirido teas comunais e propriedades da Igreja e propradas pelo recémcrado Estado italano  valiase da violência pacular e do acesso prvlegado aos recursos estatas para reforçar as relações veicais de domíno e dependênca pessoal e para desencorajar a solidariedade horzonta 06 Leopoldo Franchett, propretáro rural da Toscana buído de espírto cívco e a tor de uma acurada análse das condções socas na Scíla, escreveu em  87 "Os donos de teas contolavam do alto as estutuas clientelistas em seus váios níveis e tiavam poveito de seus contatos com os supemos ógãos epesentativos do país (  ) Cada um dos podeosos locais dento de suas espectivas uisdições dominava um gupo de pessoas das mais divesas condições sociais que dle dependiam econômica e socialmente e que lhe davam apoio legal em temos eleitoais e apoio ilegal no ecuso à violência pessoal paa defende seu inteesse paticula numa elação igoosamente hieáquica de dependência paafeudal 

Para os camponeses mseravelmente vulneráves, o recurso aos vínculos cl entelistas era uma forma razoável de reagr a uma socedade atozada Análse recente sobre a "economa moral vigente num latfúndo calabrês na prmera metade do século XIX mostra que os camponeses na verdade temam ser e cluídos do sistema clientelista, pois somente este lhes garantia a subsistência física, bem como a necessára ntermedaço com as distantes autoridades centras

58

CPÍTUL 5

ORIGENS DA COMUNIDADE CVICA

O crime organizado é um elemento orgaco do modelo de desconfiança ho rizontal e de exploração/dependência vertical que caracterizou a cultura e a estrutura social sulistas durante pelo menos um milênio 1 23



 59

Força  dos parti' dos d e massa 127

0 Comparecimento às urnas nas poucas eleições relativamente livres realizadas antes de    os fascistas imporem o autota smo na I ta, a 12 8

DURABILIDADE DAS TRADIÇÕES CÍVICAS



 .  1 29  ocas Durabildade d as assocaçoes

Os relatos históricos normalmente são inequívocos em suas descrições contrastantes do engajamento cívico no Norte e no Sul Todavia, esse contraste genérico encobre dferenças mportantes e persistentes no interior de cada uma dessas partes do país, diferenças de uma região para outra e até mesmo de uma província para outra. Por exemplo, em sua minuciosa descrição da vida em três áreas da Calábria no século XIX Pino Arlacchi contasta o patente autoritarismo de Croton a e a violência oligárquica de Gioia Tauro com a surpreendente tradição de cooperativas e mútua assistência na vizinha Cosentino Arlacchi relaciona essas tradições contrastantes com as acentuadas diferenças no tocante à estabilidade so cial e ao progresso econômico que caracteizaram essas três áreas no período do pósguea 124 Já pudemos constÇtar certa variação na tenacidade das tradições cívicas entre as diversas regiões do Norte Para estabelecermos de modo mais sis temático os nexos sutis entre essas tradições e a incidência da comunidade cívica descrita no capítulo anterior, temos que passar dos esboços qualitativos às análises quantitativas Temos que impor às nossas idéias a disciplina dos números Os dados estatísticos disponíveis confirmam as nítidas diferenças observadas de ua reião para outra no tocante ao associacioniso e à solidariedade co letiva um século atrás Em 1904 por exemplo, o número de sociedades de mútua assistência no Piemonte ea mais de sete vezes maior do que na Puglia, propocionalmente à população Em 1 9 1 5 , o número de cooperativados per capita era 1 8 vezes maior na EmiliaRomagna do que em Molise Tais concentrações regionais dependiam por sua  vez das tradições de colaboração e sociabilid ade preexistentes Não raro uma antiga guilda reencarnava numa associação religiosa no século XVI que por sua vez transformavase numa sociedade de mútua as sistência, a qual incentivava a formação de cooperativas que mais tarde viriam a constituir a base dos sindicatos e dos partidos políticos de massa. Todas essas modernas manfestações de solidariedade social e mobilização política verificadas nas seis décadas compreendidas entre 1 8 6 0 e 920 sociedades de mútua assistência, cooperativas e partidos políticos de massa  estavam estreitamente relacionadas entre si Elas também guardavam relação com outras manifestações de engajamento cívico e sociabilidade, como participação eleitoral e associações culturais e recreativas Os indicadores quantitativos nacio nais de participação cívica no século XIX são os seguintes:

As imp res sionante s core lações existen tes entre ess : s vário s in di cadores (mostradas em detalhe no apêndice F) reve1 a que, no se cu lo XIX e início do   _ eam  lo XX , as mesmas regiões que mantinham coo peratvas ta e oreoes secu .  a e a s par  sstenc � as de mut bém as que dav am maio r apoio às so ciedades  tid os d e mas sa, e que os cidadãos de ss as mesmas regwes eam os  te   ressados em exercer 0 direito de vot o ecém-adq uirido . Já em outras re I ? es , a _ apati a e os an tigos vínculos   vertic ais do c iente li sm� restringia m a patcpaça o cívica e  inibiam as manifesta ções vo luntáas e ho zontalente orgazadas de

O Número de membros de sociedades de mútua assistência 12 5

Afiliação a sociedades de mútua assistência, 87904

09

Comparecimento às urnas, 99

078

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solidariedade social. Para aveiguar os antecedentes históricos do civismo na �tália conteporânea, combinamos esses cinco indicadores num únic escore fa;oal qu e repr nta s A e na t bela 5  1 . tradiçõ es de participação cívica no século XI  co o s . gua 5 .2 mostra como es sas tradições de partcpaçao c : Ica vaava entr e as egiões italianas no meio século com preendid o entre aproxma amente 1 860 e 1 9 0 M e sm o uma rápida comparação da figura 5 2 co m a fgura 4 4 ate sta a mpressi onante co ns tância das tradiçõe s regionais de participaçã� cí�ica ao lon go de · de um século de grand es mud anças sociais . Pod em os vs ualizar melhor  essa mas   co ntinuidade na figura 5  3 , que mostra a correlação qase p erfeta entre nos o  a ar es eros referen os núm di ce de comu nid ade cívica para os anos 70 e 80 e .  s,  · a um séc ulo antes 1 3 1 Não obstante as grandes on das mgratoa -  · tcpaçao as mudança s econômicas e as convulsões sociais verificadas na pensu la  nesse intervalo ' as norm as e os com portamentos cív icos contemporâneo s reproduzem · es tab e ec·das . 1 32 tradições regionais que es tavam de sde h a mto

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Ta b e l a 5 . 1

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Trad i ç õ e s d e p art i c i p açã o cív i c a , 1 8 6 0- 1 9 20 Carga

Componente Força dos partidos de mass a,

1 91 9-2 1

097

Qu antidade de coop erativas ,

1889- 1 9 1 5

09





0

CAPÍTU O 5

Fiur 52 T a d i ç õ e s c v i c a s n a s  e g i õ e s i t a l i a n a s   8 6 0   9 2 0

ORIES DA COMUIDADE CÍVICA



Fiur 53 Tadições cvicas e comnidade cvica contempoânea

i UmMa Ve a

T Pi



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M Ba Si

P Cm CI Tradiões cvicas 00 Crrelaã r = 0

Fiur 54 T a d i ç õ e s d e p a  t i c i p a çã o c v i c a   8 6 0   9 2 0  e desempenho institcional  97885

Ode u  sécul  atás s talas estavam mas ftemete egajad s em  vas fmas de sldaedade scal e mlzaçã cívca, pecsamete aí s talas de hje demstam ma cvsm em sua vda plítca e scal E justamete essas egões a vda públca ea tpcamete cívca há quase um mlê, sed a vda cmutáa gualmete efevescete, cm suas guldas, con soti asscações lcas e utas fmas de patcçã cívca A falta de dads estatístcs adequads s mpede de demsta essa ma ctudade cm a mesma pecsã quattatva que é psível em se tatad de peíd mas ecete, emba as fguas . . e . evelem dícs dessa ctudade p v lta de   e  Em td cas,  tual bsevad a fudaçã, a véspea d  N ata de    da pmea cpeatv a em Altae su gee que essa ctudade hstóca ã passu despecebda as póps membs Que mptâca têm hje paa  desempeh sttucal essas aagadas tadções de cvsm? A fgua  apeseta a celaçã exstete ete  desempeh sttucal s as  e as tadções cívcas em   . A tedêca é claa: tea sd pssível peve cm extadáa exatdã  êxt u

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ORENS DA COMNDADE CÍVCA

CAPÍTO 

DESENVOVIMENTO ECONÔMICO E TRADIÇÕES CÍVICAS

Na cênc a scal qanttatva, é reaente rar descbrr tendêncas tã pde rsas   qase mesmércas  cm essas qe vms de examnar A letr atent, prém, certamente nã terá escapad ma mprtante lacna em nssa argmentaçã Na Itála cntemprânea, a cmndade cívca está estretamente lgada as níves de desenvlvment sal e ecnômc De md geral, as regões qe hje sã cívcas sã também prósperas, ndstralzadas e têm bas cndções santáras Iss pdera mt bem sgnfcar, para s mas cétcs, qe a cmndade cívca é meramente epfenmenal qe smente  bemestar ecnômc pde sstentar ma cltra de partcpaçã cívca Hje, assm cm há m sécl, é dfícl m campnês pbre e dente ter espírt cívc Acas nã sera a cntndade da estrtra ecnômca e scal a respnsável pela aparente cntndade da vda cívca? A tal crrelaçã mesmérca será talvez falacsa O qe mprta é a ecnma e nã  cvsm Os antecedentes hstórcs aq apresentads põem em dúvda tal afrmaçã,  ps as persstentes tendêncas de cntndade e mdança sã ncmpatíves cm m mer determnsm ecnômc Em prmer lgar,  advent d repblcansm cmna! nã parece ter sd cnseqüênca de m nível ncmm de rqeza O desenvlvment ecnômc da Itála setentrnal naqele períd era bastante ncpente, mt nferr a d Mezzgrn de hje e talvez mt nferr a d Sl naqela épca 134 Cm vms, a prsperdade das repúblcas cmnas sera pssvelmente a cnseqüênca, tant qant a casa, das nrmas e ds mecansms de partcpaçã cívca  35 Em segnd lgar, as dferenças cívcas entre  Nrte e  Sl nesse mlên precem ter sd mas cnstantes d qe as dferenças ecnômcas A defasagem ecnômca entre as das regões parece qe ament e dmn e até mesm nvertese em várs períds, sbretd em fnçã ds acntecments externs N sécl XII,  ren nrmand era qase tã adantad qant  Nrte, mas, cm  advent d repblcansm cmna!,  Nrte em especal as cdades d CentrNrte, berç d cvsm) pass a crescer mas rapdamente pr várs sécls A partr d sécl XV, prém, cm a peste, a nvasã estrangera, as mdanças n cmérc mndal e trs chqes exógens, a sperrdade d Nrte dmn, tend talvez desaparecd cmpletamente n sécl XVI Basta lembrar s mgrantes qe n sécl XVI dexavam  Nrte em bsca de melhres cndções de vda na próspera Náples Pr tr lad, embra seja dfícl medr cm precsã  hat cltral a lng desses sécls, nã encntrams nenhma prva de qe nesses   sécls  Sl tenha sd tã cívc qant  Nrte em sas nrmas e mdels de asscaçã As regõe s cívca s  nã cmeç aram send m as rcas e nem sempr e fram mas rcas, mas, tant qant pdems afrmar, permaneceram nvaravelmente



Tbe 52 Tradições cvicas e desenvolviento sócioeconôico

Crrelaçã (r) entre tradições cvicas  0 0 e indicadres de desenvlviment sóci-ecnômic década de  870-década de  0 Década  0  0 0 00 0 0 0

Parcela da frça de Parcela da frça de trabah na agricltra trabalh na indústria 00 0

0 4

04 0 0 04

0 04 0 04

Mrtalidade infantil 00 0 0 00 044 0 0

ant a períd decrrd desde a nfcaçã, dspms de mar qantdade de dads qanttatvs para avergar se  desenvlvment ecnômc é casa  precndçã das nrmas e aclações cívcas O prmer dad estatístc qe cntesta  mer determnsm ecnômc é  segnte a frte crrelaçã hje exs tente entre ecnma e cvsm nã exsta m sécl atrás Pdems demnstrar esse mprtante fat cm ndcadres relatvs à ndstralzaçã medda pel nível de empreg na agrcltra e na ndústra) e a bemestar scal medd pela taxa de mrtaldade nfantl), para s qas dspms de dads fdedgns sbre as re gões talanas ns últms 00 ans ver tabela 52) Drante td esse períd, a estrtra ecnômca e  bemestar scal tr naramse cada vez mas ajstads as padrões pratcamente nvaráves de partcpaçã cívca Cm m pders camp magnétc, as cndções cívca fram gradal prém neltavelmente ajstand as cndções sócecnômcas, de tal md qe ns ans 0 a mderndade sócecnômca mstrase estretamente relacnada cm a cmndade cívca 1 36 Para melhr avalarms essa tendênca, cmparems das regões qe, na vrada d sécl, sb mts aspects eram cmparáves em tes de estrtra ecnômca e bemestar scal Em 0 a EmlaRmagna estava apenas dentr da méda nacnal em tes de ndstralzaçã, cm 65% da frça de trabalh n camp e smente 20% nas fábcas À gsa de cmparaçã, a Calábra era lgeramente mas ndstralzada d qe a EmlaRmagna cm 63% de sa frça de trabalh na agrcltra e 26% na ndústra) Na verdade, a ecnma da Calábra era "palendstral, ps lá a ndústra era prmtva e s cdadãs

 

CAPÍTULO 

Por outro lado, as tradições cívicas revelamse um poderoso determinante dos atuis níves de desenvolvimento sócioeconômico, mesmo se mantivermos constantes os níveis anteriores de desenvolvimento. Consideremos nossas variáveis sócioeconômicas, cada qual por sua vez. Os indicadores mais objetivos de desenvolvimento sócioeconômico são o em prego pr ego a agricultura e o emprego na indústria. Tais dados refletem claraente a revolução industrial ocorrida na Itália neste século. No período de 1 9 0 1 a 1 9 77, a parcela média da força de trabalho empregada na indústria aumentou de 19 para 34%, enquanto a parcela média empregada na agricultura nas 20 regiões diminuiu de 66 para 1 9 %  Durante todo esse período, as diferenças regionais foram bastante acentuadas: em 1977, o nível de emprego na agricultura varou de 5 % na Lombardia a 43% em Molise, enquanto o ível de emprego na indústria variou de 22% em Molise a 54% na Lombardia. No período entre 1 9 0 1 e 1977, a classificação das regiões foi razoavelmente estável, com correlações de apro0,4; convencionalmente, esse número seria interpretado como ximadamente r um sinal de deteinismo econômico (ou, talvez, centroperiferia). Mas quando tomamos por base as tradições cívicas e o desenvolvimento sócioeconômico ci oeconômico registrado no passado para prever o atual desenvolvimento econômico, constatamos que o civismo é na verdade muito melhor prognosticador do desenvolvimento sócioeconômico do que o próprio desenvolvimento. Por exemplo, para prever a proporção da força de trabalho de uma região empregada na agricultura em 1977, vale muito mais conhecer as condições culturais dessa região em 1 860-1920 860-1920 do que sua força de trabalho empregada na agricultura em 1 9 0 1 - 1 1 . Na verdade, as tradições cívicas oitocentistas são um deteinante tão poderoso da industrialização no século 20 que, mantendose constantes as tradições culturais, não há simplesmente nenhuma correlação entre o nível de emprego na indústria em 1 9 0 1 - 1 1 e o níel de emprego nesse setor em 1977 Em outras ou tras palavras, a seta c é bastante forte, e a seta d bastante fraca. 143 No caso do bem-estar público a conclusão é idêntica: as tradições cívicas, tal como estimadas em 1 8601 8601 920, 920, prognosticam muito melhor a mortalidade infantil no final dos anos 70 do que a mortalidade infantil em 1 9 0 1 - 1 0 ; de fato, mantendose constante a cultura cívica, a correlação entre a mortalidade infantil ao longo dessas seis décadas é desprezível. Em outras palavras, no caso da mortalidade tal idade infantil, a seta d é insignificante, mas a seta c é bastante forte. 144 Em suma, a economia não serve para prognosticar o civismo, mas o civismo certmente serve para prognosticar a economia, mais até do que a própria economia. 45 A figura 5  6 sintetiza nossas conclusões. A seta b (efeito da economia sobre o civismo) é inexistente, enquanto a seta c (efeito do civismo sobre a ecoforte  mais forte forte até do que a seta d. Além disso, a seta a (connomia) no mia) é forte tinuidade cívica) é bastante forte, enquanto a seta d (continuidade sócioeconômi ca) é geralmente fraca. As possibilidades de desenvolvimento sócioeconômico nô mico de uma região neste século dependeram menos de seu potencial sócioeconômico inicial do que de seu potencial cívico. Tanto quanto podemos julgar essa simples análise, a atual correlação entre civismo e economia reflete

OR GENS

DA

COMUNI DADE

CÍVICA

 

Figura 5.6

R e a i s i n t e r a ç õ es es d e c i v i s m o  d e s e n v o l v i m e n t o s ó c i o - e c o n ô m i c o da d e  9 8 0 e d e s e m p e n h o i n s t i t u c i o n a l : I t á l i a , d é c a d a d e 1 9 0 0  d é c a da Civismo década de 900

a

Desenvolvimento sócio-econômico década de 900

b

d Desenvolvimento sócioeconômico década de 90

=

A força das tradições cívicas é deveras persistente. Além disso, como demonstraram as conclusões do capítulo anterior, é a atual participação cívica (seta e), e não o atual desenvolvimento sócioeconômico (seta , que influencia diretamente o desempenho desempenho do governo regional. regional. Temos Temos agora mais mais provas de que tal efeito não é falacioso. Ao contrário, tais resultados indicam que as tradições cívicas podem influenciar fortemente o desenvolvimento econômico e o bemestar social, bem cmo o desempenho institucional. A sindicalização, como vimos no capítulo anterior, é tida mais como um complemento da participação cívica do que como mera reação a circunstâncias econômicas. A análise das tendências regionais no tocante à sindicalização observadas logo após a I Guerra Mundial vem corroborar essa interpretação. 147 Os índices agregados de sindicalização em 1 9 2 1 guardam forte correlação com as antigas tradições cívicas (r 0,84) Essa ligação é tão forte que, omitindo as tradições cívicas, não há nenhuma correlação entre industrialização e sindicalização. A força do sindicalismo adveio dos padrões de solidariedade cívica e não  " . 148  de d esenvo 1vmento economco. dos pa pad roes Essa · relação inesperada e fundamental entre civismo e economia lança nova luz sobre o velho debate acerca do descompasso econômico entre o Norte e o Sul, não apenas na Itália mas também no plano global. O crescente hiato entre o Norte e o Sul é a quesão fundamental fundamental da história história moderna italiana, italiana, de mod o que vale a pena evocar os acontecimentos marcantes que despertaram tamanha paixão entre estudiosos e ativistas. À época da unificação italiana, nem o Norte nem o Sul haviam sido realmente atingidos pela Revolução Industrial. Já em 



CAPÍTUO 

ufatura, clud a dústra artesaal Mas cm  Nrte s estabelecets agríclas eram mas prdutvs, lá a reda p capita era prvavelmete 520% mas mas alta à épca da ufcaçã A partr de 896 prém,  Nrte fse trad bem mas adatad, graças à dustralzaçã, equat  Sul realmete fcu mes urbazad e mes dustralzad etre  8 7  e  9    Ass, em  9    hat NrteSul amplarase csderavelmete: as redas  Nrte eram cerca de 50% mas alas 149 A lg d sécul XX,  hat NrteSul aumetu exravelmete, ã bstate bst ate as sclações da cjutura mudal guea e paz, a Grade Depressã e  boom d pósguea), as drástcas mudaças csttucas marqua, fas csm e demcraca parlametar) e as grades mudaças a plítca ecômca tetatva fascsta de autsufcêca ecômca, tegraçã eurpéa e  ã me s mprtate prgrama de vestmets públcs  Mezzgr s últms 40 as) Nas últmas décadas  Sul apresetu um deselvmet mderad, mas etremetes  Nrte teve um ds mas extrardárs surts de crescmet da hstóra ecômca cdetal, dexad  Sul cada vez mas para trás Em meads ds as 80 a reda p capita era mas de 80% mas alta  Nrte 1 50 Pucs tópcs da hstrgrafa talaa susctaram tat debate quat esse crescete crescete dualsm  a chamada "questã "questã sulsta Na verdade, a tera ecômca cvecal prevê  gradual velamet das regões de um país,  que só aumeta a perplexdade causada pel dualsm tala 151 Já se apresetaram mutas explcações pssíves:

o Desvantagens fscas do Sul coo dstnca dos ercados terreno desfavorável e escassez de recursos naturas.

o Poltcas governaentas equvocadas sobretudo no nal do século XIX, coo por eeplo

a) poltca coercal (prero (prero o lvre coérco que anqulou a ncpente ndústra sulsta e depos o proteconso que ncentvou a ndústra nortsta) b) poltca scal (postos elevados no Sul e favorecento favorecento do Norte nos gastos co educação defesa e saneaento de terras terras  ebora no nal do século pas sado a carga trbutára total não fosse proporconalente as elevada no Sul e o governo naconal já tvesse coeçado a nvestr substancalente e obras públcas naquela regão) e c) poltca ndustral (que benecou o Norte Norte ao proover proover ua ua alança entre a ndústra pesada e os grandes bancos)

o As externaldades do ercado a "econoa da agloeração e o "aprendzado na prátca aplara as odestas vantagens ncas do Norte 

OIGES DA COMUIDADE CÍVCA



Tat  hat NrteSul a Itála quat as teras que se frmularam para explcál refletem  debate mas ampl sbre  desevlvmet  Tercer Mud Pr que tats países permaecem subdesevlvds? Isufcêca de recurss? Errs d gver? Depedêca cetrperfera? Impeeções d mercad? "Cultura? "Cultura? justamete pr essa razã que s estuds sbre a experêca talaa pdem ajudars a cmpreeder pr que tats mas em tds) aíses d Tercer Mud permaecem evtavelmete e explcavelmete atlads a pbreza Mas cm dsse recetemete Tl a respet d debate tala: "tda essa abudâca de déas e terpretações terpretações ã se fez acmpahar  em etã em deps  d ecessá ecessá empeh  camp da aálse aálse quattatva quattatva    ) Embra s lvrs dedcads à ["questã sulsta] cupem tda uma bblteca, mutas das questões levatadas pels ecmstas quat à extesã e às causas d dualsm ecômc tala   ) ctuam sem respsta 1 55 Os dads hstórcs, tat de épcas remtas quat recetes, s levam a suspetar assm cm utrs) que s fatres scculturas têm papel mprtate a explcaçã 156 A bem dzer, qualquer terpretaçã baseada um úc fatr certamete será equvcada As tradções cívcas pr s só ã desecadearam em, esse setd, "causaram)  rápd e duradur prgress ecômc d Nrte  sécul passad tal declagem deveuse a mudaças  ctext acal, teracal e teclógc Pr utr lad, as tradções cívcas ajudam a explcar pr que  Nrte cseguu reagr mas efcazmete d que  Sul as desafs e prtudades ds séculs XIX e XX Cm esse vícul "macr etre cvsm e ecma se mafestara  ível "mcr? Pr me de que mecasms as rmas e sttuções da cmudade cívca ctrburam para a prsperdade ecômca? Essa questã fudametal merece ser vestgada mas a fud e ada vltarems a ela  próx capítul), mas é pssível extrar algumas cclusões mprtates de certas pesqusas realzadas separadamete pr ecmstas plítcs talas e rteamercas Arald Bagasc prmeramete chamu a ateçã para  fat de que, além das "duas Itálas sbejamete checdas, st é,  trâgul dustral rtsta e  Mezzgr atrasad, exsta uma "tercera Itála csttuída pr uma "ecma dfusa  de pequea escala prém teclgcamete teclgcamete adatada e altamete prdutva 57 Mchael Pre e Charles Sabel aprfudaram essa aálse, apresetad umerss exempls,  CetrNrte da Itála, de uma "esartesaal  as empresas têxtes de altacstura ds pecalzaçã pecalzaçã fexível de tp artesaal arredres de Prat, as macaras de Bresca, a fábrca de mtetas de Blha, s abcates de ladrlhs de Sassul etc Tmad emprestad um ccet de um ds fudadres da mdera cêca ecômca, Afred Marshall, s especalstas es pecalstas passaram a chamar essas áreas de "dstrts dustras 5 Uma das característcas dsttvas desses dstrts dustras descetralzads prém tegrads é a cmbaçã aparetemete ctradtóra de ccrrêca cm cperaçã As empresas cmpetem acrradamete  camp da efcêca



 

CAPÍTULO 

presas combnam baxa ntegração vertcal com alta ntegração horzontal, subcontratando para trabalho extra concorrentes temporaramente subempregados. Assocações ndustras prestam assstênca admnstratva e até mesmo fnancera, enquanto os governos locas propcam a nfraestrutura e os servços socas n dspensáves, como trenamento profssonal, nformação sobre mercados de exportação e tendêncas mundas da moda etc. O resultado é uma estrutura econômca tecnologcamente adantada e altamente exível, que se mostrou a mas ndcada para competr no dnâmco mundo econômco dos anos 70 e 80. Não admra que nessas duas décadas essas regões de especalzação exível tenham gozado de uma prosperdade acma da méda. 1 5 9 Essa estrutura econômca pecularmente produtva tem por fulcro um conjunto de mecansmos nsttuconas que possblta a coexstênca da competção com a cooperação, na medda em que mpede o oportunsmo. "Uma vasta rede de as socações econômcas prvadas e d e organzações polítcas ( .. . ) gerou um amb ente propíco aos mercados, promovendo a cooperação e propcando às pequenas empresas a nfraestrutura que elas soznhas não teram como obter. 1 6 Nos dstrtos ndustras há grande mobldade socal: os trabalhadores dexam de ser assalarados para tornaremse autônomos e vceversa. Os sndcatos geralente são fortes e as greves não são raras, mas o "pacto socal ncentva a flexbldade e a novação. É comum haver mútua assstênca, e as novações técncas propagamse rapdamente de uma empresa para outra. A mportânca da co operação horzontal entre as pequenas empresas e os trabalhadorespropretáros contrasta com o predomíno da autordade e da comuncação vertcas nas gran des empresas convenconas de outras partes da Itála. Em suma, à dferença das economas de escala "nternas enfatzadas pelas teoras empresaras clásscas, os dstrtos ndustras marshallanos prorzam as "economas externas. "O rgor das déas econômcas alase ao cálculo menos precso das vantagens coletvas, crando um senso de soldaredade profssonal que serve de pano de fundo e lmte à concorrênca entre as empresas.  6 1 Pore e Sabel concluem que "a coesão da ndústra reousa sobre um senso comuntáro mas fundamental, do qual as váras formas nsttuconas de cooperação operação são antes o resultado do que a causa ( .. . ). Uma das ronas do ressurgmento da produção artesanal é que o emprego da moderna tecnologa depende do revgoramento das aflações que estão assocadas ao passado préndustral.  62 Em geral consderase que as normas de recprocdade e os sstemas de partcpação cívca são a chave do sucesso dos dstrtos ndustras, seja na Itála ou em outros países. Tas sstemas facltam o fluxo de nformações sobre os avanços tecnológcos, a capacdade credtíca de eventuas empresáros, as qualfcações de cada trabalhador etc. A novação depende da "constante nteração nformal nos cafés, nos bares e nas ruas. As normas socas que coíbem o oportu nsmo se acham tão nternalzadas que o problema do oportunsmo à cust a do dever comuntáro é aqu menos freqüente do que nas áreas caracterzadas pe-

ORIG ENS

DA

COMUNIDADE

CÍVICA



apanagw  da coraçã ra çãoo social e o forte senso d o  dever CVco  em s um a, o apanagw produtiv o s estejam altamente produtivo es ses d istritos altam munidade c ívica. 163 Não a dmira que esses ões d a Itália se tentrional e c entral que apo nre giões co n ce ntrados naque la s mesmas regi com unidade cívica c ontemporânea cen tro s das tradiçõe s cívicas , da com tamos amos coo centro e do governo regonal de alto desempenho. Entendemos que essas constatações a respeto dos antecedentes culturas do desenvolvmento econômco são mas nstgantes do que propraente conclusvas. Sera rdículo supor que as tradções cívcas examnadas neste capítulo são o únco  ou mesmo o mas mport mportante ante  fator fator determ determnant nantee da prosperd prosperdade ade econômca. Na verdade, como afrmam os geógrafos hstórcos brtâncos John Langton e R J. Morrs, "se é o legado cultural ou o desenvolvmento econômco que consttu um elemento ndependente é algo que depende muto da escala temporal na qual se concebe o processo hstórco. Obvamente ambos nteragem, nfluencandose mutuamente. Não há uma relação de causa e efeto, mas um processo dalétco de recprocdade. 164 Nosso modelo de duas varáves (fgura .) é demasado smples para dar conta de todos os fatores capazes de nfluencar o progresso econôco regonal, tas como recursos naturas, stuação em relação aos pncpas mercados e polítcas econômcas naconas. Sera neces sáros estudos muto mas aprofundados (nclusve estudos no nível subregonal) para corroborar a argumentação hstórca aqu formulada. Todava, os dados apresentados neste capítulo não dexam dúvda quanto ao poder das contnudades hstórcas para nfluencar o desempenho nsttuconal. Até mesmo nossas smples conclusões mplcam que, na medda em que tenhamos neglgencado a(s) verdadera(s) causa(s) do desenvolvmento econôco  chamemola(s) de fator X , então o fator X deve estar mas dretamente relaconado com as tradções cívcas do que com o desenvolvmento econômco anteror. A prosperdade, uma vez alcançada, pode reforçar o cvsmo, ao passo que a pobreza proavelmente o desestmula, numa combnação de círculos vcosos e vrtuosos. Mas nossos dados atestam que, nessas nterações, o nexo "economa > cvsmo não é predomnante. As normas e as  nsttuções cívcas não são meramente a estera dexada pelo progresso econômco. Nos últmos  O séculos  e sobretudo sobretudo nas nas últmas décadas  a Itála Itála passou passou por grandes mudanças econômcas, socas, polítcas e demográfc'as. Mlhões de talanos mgraram de uma regão para outra, mas de  mlhões deles (ou aproxmadamente um um décmo de toda a população) nos   anos depos de   . 165 Nos pmeros 00 anos após a unfcação talana, as regões se altearam nas melhores posões da escala sócoeconômca. As regões cuja economa era rela tvamente ndustralzada em 70 não tnham sdo necessamente as regões ndustralzadas de um século antes, e as regões que apresentavam boas condções santái san táias as em  70 não tnham sdo aquelas co o s melhores níves de salurdade em  870. Apesar desse turblhão de mudanças, as regões caracterzadas pela partcpação cívca no fnal do século XX são quase precsamente as mesmas onde as



CAPÍTUO 

ras relgsas e as guldas havam ctrbuíd para  advet das repúblcas cmuas  sécul XII Essas regões cívcas ã eram especalmete adatadas um sécul atrás, mas fram varavelmete ultrapassad as regões mes cívcas, seja em terms de desevlvmet ecômc pel mes desde a craçã ds gvers regas) u de qualdade de gver A mpressate resstêca das tradções cívcas atesta a frça d passad Mas por que  passad é assm tã frte? Que círculs vrtuss preservaram  Nrte essas tradções de cvsm através de séculs de drástcas mudaças scas, ecômcas e plítcas? Que círculs vcss perpetuaram  Sul a explraçã e a depedêca? Para respder a essas questões, tems que pesar ã apeas em terms de causa e efet, mas em terms de equlíbrs scas Es  que s prpms a fazer  próxm capítul.

Cpt soc  dspno nsttcon

DIEMAS DA AÇÃO COEIVA

N Õ mes cívcas da Itála, a vda cletva fcu atrfada pr mas de um mlê Pr quê? Decert ã será prque s habtates prefram vver sltára e resgadamete a pbreza 1 A pressã estragera pde ter sd utrra parcalmete respsável pr essa stuaçã, mas a experêca regal mstra que a autma ã é ehuma paacéa  cas de s pergutarms exasperads: será que as pessas que vvem essas regões prblemátcas ã aprederam abslutamete ada cm sua trste experêca? Certamete elas devem perceber que sua stuaçã sera melhr se tds cperassem para  bem cmum. 2 Davd Hume, flósf esccês d sécul XVIII, ctas uma pequea parábla que reflete  dlema fudametal que crró  espírt cívc racal:

É

"Teu lho está aduro hoje; o eu estará aanhã É vantajoso para nós dos que eu te ajude a colhêlo hoje e que tu e ajudes aanhã Não tenho azade por t e se que tabé não tens por  Portanto não fare nenhu esforço e teu favor; e se que se eu te udar, esperando algua retrbução, certaente e decepconare, pos não podere contar co tua gratdão Então, dexo de ajudarte; e tu e pagas na esa oeda As estações uda; e nós dos perdeos ossas colhetas por falta de confança útua

A capacdade de cperar para  mútu prvet ã sgfca ecessaramete grâca u rracaldade Os especalstas em tera ds jgs estudaram esse dlema fudametal em dversas crcustâcas

o No raa os bes comus u crador de gado ão pode ltar o pastoreo dos re-

banhos dos deas Se ele ltar seu uso das pastagens couns, soente ele sará perdendo Mas o pastoreo excessvo destró o recurso cou de que depende a subsstênca dos deas.

o U be úbco coo o ar ou u abete despoludos, pode ser desfrutado por todos, eso pelos que ão cotrbue para prover esse be Logo, noralente nn gué é ncentvado a prover u be públco, e a falta de ncatva é prejudcal a todos

o ela curta ógica a ação coeiva todo trabalhador sera benecado se todos zes-

se greve ao eso tepo, as que toa a ncatva do ovento corre o rsco



CAÍTO 6

de ser trado por u furagreve suboado ass todos aguarda contando trar pro veto da prudênca de algué.

D No dilema do pisioneio dos cúplces são antdos ncouncáves e dzse a ca

da u deles que se delatar o copanhero ganhará a lberdade as se guardar s lênco e o outro confessar receberá ua punção especalente severa. Se abos antvesse slênco sera pundos leveente as na possbldade de cob nare suas versões cada qual faz elhor e delatar independenteente do que o outo veha a faze.

Em tdas essas stuações, assm cm a sgela parábla de Hume, ambas as partes teram a gahar se cperassem Na falta de um cmprmss mútu cfável, prém, cada qual prefere desertar, tradse um prtusta Racalmete, cada um espera que  utr deserte, fazed "bacar  truxa "Tas exempls sã (  ) extremamete útes para mstrar cm dvídus perfetamete racas pdem prduzr, sb certas crcustâcas, resultads que ã sã 'racas d pt de vsta de tds s que estã evlvds 4 Esse dlema ã derva de malevlêca u msatrpa, embra seu trste desfech pssa despertar tas setmets Mesm que ehuma das partes quera prejudcar a utra, mesm que ambas estejam cdcalmete predspstas a cperar  se vcê fzer, eu faç , ã há garata de que guém rá "rer a crda, se ã huver um cmprmss que pssa ser cbrad Pr ada, cada um sabe que  utr se acha a mesma stuaçã "Para haver cperaçã é precs ã só cfar s utrs, mas também acredtar que se gza da cfaça ds utrs 5 Nessas crcustâcas, tds csderam rracal cperar, e  fal  resultad é aquele que guém deseja  clheta sacrfcada, pastre excessv, mpasse  gver Para s fazeders de Hume,  prcpal prblema é a falta de puçã para qu em deserta cm ter certeza de que  utr ã faltará à palavra date da tetaçã de desbrgarse? Ctexts mas cmplexs, cm s mders gvers (u s mders mrcads), têm ada a agravate da fscalzaçã: cm pde um agete saber se  utr sceramete esfrçuse pr mater a palavra, em face de tatas certezas e pressões ctráras? Tat a frmaçã precsa quat a executredade sã fudametas para uma efetva cperaçã O desempeh de tdas as sttuções scas, dede s mercads de crédt teracas u s gvers regas até as flas de ôbus, depede de cm esses prblemas sã reslvds. Num mud habtad pr sats, talvez s d lemas da açã cletva ã exstssem, mas  altruísm uversal é uma premssa quxtesca para quasquer ações u teras scas Quad s atres sã ca pazes de assumr cmprmsss etre s, eles têm que reucar  pesarsamete, prém racalmete  a mutas prtudaes de prvet mútu Hbbes, um ds prmers grades teórcs scas a cfrtarse cm tal perplexdade, prpôs a sluçã clássca: a cerçã de um tercer Se ambas as

C A P I TA  S O C I A  E D E S E M P E N H O I N S T I T  C I O N A 



as seus cdadãs fazerem aql que ã pdem fazer pr cta própra  cfarem us s utrs "Cada um pr s e  Estad pr tds es cm Petr Krptk,  aarqusta russ, defu cetcamete  prcíp retadr da scedade mdera 6 Ifelzmete, a sluçã é demasad frmal Nrth expõe  prblema suc tamete "E prncpo a coerção de u tercero requerera ua parte neutra que pudesse se ônus avalar os atrbutos de u contrato e tabé se ônus fazer cuprr os acordos de odo a que a parte nfratora sepre tvesse que ndenzar a parte lesada de tal fora que lhe resultasse oneroso volar o conrato É óbvo que no undo real sera dfcl se não possvel preencher tas condções

Parte da dfculdade csste  fat de que a cerçã é ersa "As scedades que efatzam mut  us da frça cstumam ser mes efcetes, mas sacrfcates e mes satsfatóras d que aquelas de a cfaça é matda pr utrs mes  O mar prblema, prém, é que a cerçã mparcal é em s mesma um bem públc, estad sujeta a mesm dlema básc que ela busca reslver A cerçã de um tercer exge que este seja cfável, mas que frça garate que  pder sbera ã rá "desertar? "Em suma, se  Estad tem frça cerctva, etã s que  drgem usarã essa frça em prvet própr, a expesas d rest da scedade 9 A hstóra mstru as talas medas a vabldade da sluçã hbbesaa para s dlemas da açã cletva "Os tradcas cadres de sttuções  marcas  pr vezes caram sttuções que prmveram  bemestar mas também craram sttuções que levaram à decadêca ecômca 10 N jargã da tera ds jgs, a cerçã mparcal de um tercer ã csttu geralmete um "equlíbr estável, st é, aquele em que ehum jgadr tem mtvs para m dfcar seu cmprtamet Já  clássc dlema d prser e s dlemas celats da açã cletva, a deserçã é uma estratéga de equlíbr estável para tds s partcpates "A deserçã é a úca attude ótma, quer date de gual attude, quer date de toas as estratégas, puras u mstas 1 1 Pr pres que sejam as cseqüêcas para tds s teressads, trasgredr ctua sed uma attude racal para qualquer dvídu Mas, cm já se bservu, essa tera subestma a cperaçã vlutára À falta de cperaçã etre s fazeders da parábla de Hume devems ctrapr a aiutalla há mut pratcada pels meers da Itála cetral u as cletas para a cstruçã  de celers  Oeste amerca, que sã ada mas surpre edetes à luz da lógca mplacável da açã cletva "Deveríams pergutarm s pr que  cmprtamet ãcperatv ã se mafesta cm tata freqüêca quat prevê a tera ds jgs 2 Essa questã tem mblzad as eergas cradras de muts estudss s

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CAPÍTU O 6

repetem defdamete, de md que  desertr é pud as sucessvas rdadas. Esse prcíp é fudametal para um mar aprfudamet esse camp. Uma de suas versões, cm em geral se admte, é  chamad terema ppular.)  3 Tercamete, há utras cdções eretes a própr jg que pdem favrecer a cperaçã cm, pr exempl, úmer lmtad de jgadres, frmaçã abudate sbre  cmprtamet passad de cada jgadr e  fat de  futur ã ser excessvamete desctad pels jgadres. Tds esses fatres sã mprtates. Mas a que parece eles mplcam que a cperaçã mpessal seja rara, embra aparetemete ela seja cmum  mud mder. Pr quê?  4 Uma mprtate lha de pesqusa, exemplfcada pel trabalh d ecmsta Olver Wllams, efatza a mprtâca das sttuções frmas para dmur s "custs de trasaçã st é, s custs de fscalzar e fazer cumprr s acrds), permtd assm as agetes ldarem melhr cm s prblemas de prtusm e deserçã. 5 Cm vms  capítul 1  Elr Ostrm demstru recetemete a mprtâca desse efque a cmparar as catvas de gestã cperatva de recurss cmus cm pastages, aguadas e pesquers. Pr que, perguta ela, certas sttuções cseguram superar a lógca da açã cletva e utras ã? De suas cmparações emergem algus requsts para  prjet sttucal cm, pr exempl, a clara defçã ds lmtes da sttuçã, a partcpaçã das partes teressadas a defçã das regras, a adçã de sações gradatvas para s trasgressres, a exstêca de mecasms puc erss para a sluçã de cflts etc. 6 Prém essa versã d "v sttucalsm dexa em abert uma questã crucal cm e pr que se frmam as sttuções frmas que ajudam a superar s prblemas da açã cletva? A que parece s próprs partcpates ã pdem crar a sttuçã, pela mesma razã de que ecesstam dela prmeramete, e a fgura d "legsladr mparcal é tã prblemátca quat  pder sbera mparcal de Hbbes  7 "Não se pode lavrar u contrato (sto é ua consttução) e confordade co a nossa consttução se ncorrer nua nfnta reversão de tas contratos Os ecansos foras de controle socal deve ser arquetpcaente propensos ao oportunso pos se as noras donantes solapa a consttução cdadãos benenconados dexa a outros o ônus de polcar esses usurpadores e os n fratores contuazes sonega seus postos e avança os snas de trnsto 

De fat, s fratres, s aprvetadres e as mras dmates festam mutas scedades, cm pdem atestar s cdadãs das regões mes cívcas da Itála. N etat parece que em utrs lugares as sttuçes clabratvas fucam mas efetvamete. Pr quê? Para reslver esse egma, teórcs bstads vltaramse para  que Rbert Bates dema sluções "ccladras, cm cmudade e cfaça "Num mud de exstem dlemas d prs er , as cmudades cperatvas permtrã as dvídus racas superarem

C A P I TA  S O C I A  E D E S E M P E N H O I N S T I T U C I O N A 

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CAIAL SOCIAL CONFIANÇA E ASSOCIAÇÕES E CRÉIO ROAIVO

A superaçã ds dlemas da açã cletva e d prtusm ctraprducete daí resultate depede d ctext scal mas ampl em que determad jg é dsputad. A cperaçã vlutára é mas fácl uma cmudade que teha herdad um bm estque de captal scal sb a frma de regras de recprcdade e sstemas de partcpaçã cívca. 20 Aqu  captal scal dz respet a característcas da rgazaçã scal, cm cfaça, rmas e sstemas, que ctrbuam para aumetar a efcêca da scedade, facltad as ações crdeadas: "A ssim como outras formas de capit al,  o capit al soc i al é prod utiv o, poss ib ilitando a realiz ação d certos objetiv os que seriam in al cançávei s se ele não exi st isse ( .. . ) . P or exem plo , um grupo cujos membros demonstrem con fiabi li dade e que depos ite m ampl a confi ança uns nos outros é ca pa z d e real iz ar muito mai s do qu e outro grupo que careça de cnfi abilidade e confiança ( .. . ) . Numa com unid ade rural ( . . .) onde um agric ul tor ajuda o outro a enfardar o seu feno e onde os im pl ements agcolas são reciprocamente emprestados, o capi tal soci al permite a cada agicu ltor real izar o seu traba lho com meno s cap i tal fís ico sob a forma de utnsíl ios e

eq u paen to 

O captal scal faclta a cperaçã esp tâea. Um bm exempl dess e prcíp é a sttuçã de pupaça frmal, largamete dfudda  s qu atr ctetes, chamada associação d crédito tativo. Tal asscaçã cs ste um para um fud qu e é destad ,   grup "que aceta ctrbur regularmete .   '  a a E s d amete  . 22 D a N1ge 1 te a tera ctbu , a cada ete tegral u parcalm cóc a, d Peru a Vetã, d Japã a Egt, d s mgrates atlha s d leste ds Est ads Uds as chicans d este, ds letrads aldeões ch eses as bacárs e as aalstas ec ômc s da Cdade d Mé xc, rar é de ã se teha tíca das asscações de cré dt rtatv. Mu tas scedades rteamercaas de pupaça e empréstms cmeçaram cm asscações de   crédt r-

tatv. 23 Numa asscaçã de crédt rtatv cm 20 membrs, pr exempl, cada um ctrbu cm um mtate mesal equvalete a um dólar, e td mês um membr dferete recebe esses 20 dólares para gastar cm bem eteder para custear um casamet, cmprar uma bccleta u uma máqua de cstura, re var  estque de uma lja). 24 Este membr perde  dret às próxmas dstrbuções, mas ctua ctrbud regularmete até que tds s demas teham pr sua vez recebd  "bl. As asscações de crédt rtatv varam bastate em tamah, cmpsçã scal, gazaçã e crtérs para determar as ctrbuções. Tdas els cmbam scabldade cm frmaçã de captal em pequea escala. As asscações de crédt rtatv, pr mas ameas que sejam as suas reu-



CAPÍTULO

6

CAPTAL SOCAL E DESE MPE NHO INSTITUCO NAL

 ue_ em Ja a p �· xemp  aisan term que sgca "esrç cperatv u mutua a �ssteca ) reete "ã tat um espírt gera de cperaçã s camp  eses avaeses cm tats utrs cstumam ver cm descaça grups res d qe aquee csttuíd pes paretes mas próxms  mas um ct de pratcas expíctas e ccretas de permuta de servçs capta e bes de cs m as qua  s se rest�m a tds s aspects da vda   ) A cperaçã se bas  � uma ç  mt ;  va da mprtâca recíprca dessa cperaçã para s  _

partcpates e a uma etca gera a uã etre s hmes u uma vsã rgâca da scedade 25 s sscações de cré   rtatv ctradzem caramete a ógca da açã cetva pr que um partcpate ã deserta após ter recebd  "b? Percebed esse rsc pr que aguém sera  pmer a ctrbur? "Obvamete ma asscaçã de crédt rtatv só pde uc iar se tds s membrs ctuarem ump rd sua brgações 26 Mesm assm tas asscaçõs prsperam quad a ha um Levtã prt para pur a deserçã partcpates estã peetamete cetes d rsc de descumprmet e s rgazadres tm cert cudad a escher s membrs Assm é mprtate   a quaquer evetua partcpate ter uma reputaçã de hestdade e ca a e A partcpaçã aterr uma utra asscaçã de crédt rtatv cstt e car um dad mprtate sbre a reputaçã d caddat e crar uma ba r putaçã é uma d s vatages de partcpar A certeza quat à reputaçã e  sc ? de descump  met sã mmzads pr rmas rígdas e pr uma desa tea de mp msss recíprcs Tã severas pdem ser as peas para s  tss que ha tca de membrs que chegaram a prsttur suas has u sucdarse pr estarem prestes a atar a dever 27 Numa cmudae pequea e atamete persazada cm uma adea Ib a Ngér  a am_eaça de xcusã d s tema sócecômc é uma saçã pesada e ecaz Ja a scedade ms dusa e mpessa da Cdade d Méxc ct mprâea é precs haver uma cadea mas cmpexa de reações de mútua caça para dar respad às asscações de crédt rtatv VéezIbaez reatu que váras asscações de crédt rtatv mexcaas prsperaram graças a  de reações scas baseadas a conanza recprcdade geerazada uma c dea e cça J útua) "Os açs de confianza tat pdem ser drets quat  dets e vaam em quadade e desdade Em muts cass s membrs tm  que car a ca dade ds utrs para cumprr cm suas brgações ps puc sabem a respet dees Cm dsse aguém 'emprestase caça mú  · permte trasmtr e dssemar caça: · de reIaçe tu c  •  28 A cad a scas . cw em vce prque cw ea e ea me garate que ca em vc As asscações de crédt rtatv mstram cm s demas da açã cetva  ? dem ser superad meda te  aprvetamet de tes exteras de capta sca  u vez que ts asscações "utzam as reações scas já exstetes etre  s dvdus para tetar ctrar s prbemas de açã e executredade adequadas29 Assm cm  capta cveca  cas ds mutuárs c-

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dspd de bes íscs para dar em garata s partcpates a verdade empeham suas reações scas Assm  capta sca é usad para ampar s servçs de crédt dspíves essas cmudades e para aumetar a ecca cm que aí peram s mercads Nã rar as asscações de crédt rtatv estã gadas a cperatvas e utras rmas de mútua assstca e sdaredade Iss se deve em parte a at de tdas essas rmas de cperaçã vutára se vaerem d mesm vrtua estque de capta sca Cm dz Ostrm a respet ds uds cmus FC) de pequea escaa: "ted vvd em tas stuações pr temp csderáve e desevvd rmas e padrões de recprcdade s dvídus passam a dspr de capta sca para crar s mecasms sttucas dspesáves à suçã ds demas ds FC 3 1 Prátcas de mútua assstca cm as asscações de crédt rtatv represetam também vestmets em capta sca O aisan javas "cstuma ser vst pr seus membrs ã tat cm uma sttuçã ecômca e sm cm uma sttuçã sca cuja adade precípua é rtaecer a sdaredade cmutára També  Japã " ko é apeas uma das mutas rmas tradcas de mútua assstca exstetes as adeas japesas cudse aí a permuta de servçs a trca de presetes  mutrã para cstrur e rermar casas  ampar da cmudade em cass de mrte deça e utrs trastrs etc Prtat assm cm as  áreas ruras de Java a asscaçã de crédt rtatv é mas d que uma smpes sttuçã ecômca: é um mecasm que rtaece a sdaredade cmutára 32 Ta cm sucede cm  capta cveca s que dspõem de capta sca tedem a acumuar mas "Uma vez ted crad suas prmeras sttuções de peque prte um grup de dvídus pde utzar  capta sca assm gerad para sucar prbemas de mar mta através de mecasms sttucas mas cmpexs As atuas teras sbre a açã cetva dexam de eatzar  prcess  d e acumuaçã de capta sttuca  33 Mutas das rmas de capta sca exstetes  caça pr exemp  sã  que Abert Hrschma demu "recurss mras st é recurss cuja erta aumeta cm  us em vez de dmur e que se esgtam se não rem utzads34 Quat mas duas pessas cam uma a utra mar a sua caça mútua 35 Pr utr ad: "Uma profunda desconfança dclmente é elmnada através da experênca porquanto ou ela mpede as pessoas de term a experênca socal adequada ou o que é por nduz a attudes que valorzam a própr desconfança ( )  Uma vez nstalada a desconfança logo se torna mpossível saber se era de fato justcada pos ela tem a capacdade de satisfazer a s i própria "36

Também utras rmas de capta sca cm as rmas e as cadeas de reações scas mutpcamse cm  us e mguam cm  desus 37 Pr tds

1 82

CAPÍTULO 

formulou com admirável clareza a regra da reciprocidade generalizada "Nenhum dever é tão indispensável quanto o de retribuir um favor. Todos desconfiam de quem se esquece de um benefício prestado. 5 1 A regra da reciprocidade generalizada é u m componente altamente produtivo do capital social. As comunidades em que essa regra é obedecida têm melhores condições de coibir o oportunismo e solucionar os problemas da ação coletiva.52 A reciprocidade era a base das consorterie e outros tipos de sociedades que ajudaram a solucionar o dilema da segurança enfrentado pelos cidadãos das repúblicas comunais do Norte da Itália medieval, assim como das associações de mútua assistência criadas para enfrentar os riscos econômicos no século XIX. A regra da reciprocidade generalizada serve para conciliar interesse próprio com solidariedade: "Num sistema de reciprocidade, todo ato individual geralmente se caracteriza por uma combinação do que se poderia chamar de altrusmo a curto prazo e interesse próprio a longo prazo: eu te ajudo agora na expectativa (possivelmente vaga, in certa e impremeditada) de que me ajudarás futuramente. A reciprocidade é feita de uma série de atos que i soladamente são altrusticos a curto prazo (beneciam ou trem à custa do altruísta) mas que tomados em conjunto normalmente beneciam todos os participantes.53

A boa regra da reciprocidade generalizada em geral está associada a um amplo sistema de intercâmbio social. Nas comunidades em que as pessoas acreditam que a confiança será retribuída, sem que dela venham a abusar, existe maior probabilidade de haver intercâmbio. Por outro lado, o intercâmbio contínuo ao longo do tempo costuma incentivar o estabelecimento de uma regra de reciprocidade generalizada.54 Além disso, certos sistemas de intercâmbio social por si mesmos facilitam a solução dos dilemas da ação coletiva. Mark Granovetter assinalou que a confiança é incentivada e a má conduta desestimulada, quando os acordos estão "inseridos numa estrutura mais ampla de relações pessoais e intercâmbios sociais.55 A interação pessoal é um meio econômico e seguro de obter informações acerca da confiabilidade dos demais atores. Como nos lembra o teorema popular da teoria dos jogos, as relações sociais existentes fomentam a confiança. Além disso, as relações continuadas ''freqüentemente se revestem de um significado social que encerra fortes expectativas de confiabilidade e abstenção de oportunismo ( .. . ). Os Dilemas do Prisioneiro são ( .. . ) amiúde neutralizados pela força das relações pessoais. 56 Pela ótica da inserção, a combinação de ordem e desordem, de cooperação e oportunismo numa sociedade irá depender dos intercâmbios sociais preexistentes. Toda sociedade  moderna ou tradicional, autoritária ou democrática, feudal ou capitalista  se caracteriza por sistemas de intercâmbio e comunicação interpessoais, tanto formais quanto informais. Alguns desses sistemas são basica-

CAPITAL SOCIAL E DESEMPE NHO INSTITU CIONAL

 83

ções assimétricas de hierarquia e dependência. Na realidade, quase todos eles combinam ambas as características até mesmo uma equipe de boliche tem um capitão, e nas prisões os guardas eventualmente confraternizam com os internos. Na pática, os sistemas de relações sociais que caracterizam uma organização podem ser incompatíveis com a ideologia que a inspira. 57 Por exemplo, tQdos os grupos religiosos misturam hierarquia com igualdade, mas nas congregações protestantes os sistemas de relacionamento costumam ser considerados mais horizontais do que na igreja católica. 5 Porém a diferença básica entre as cadeias horizontais e as cadeias verticais, entre os sistemas "reticulados e os sistemas "hasteados é razoavelmente clara. Os sistemas de participação cívica, assim como as associações comunitárias, as sociedades orfeônicas, as cooperativas, os clubes desportivos, os partidos de massa e similares examinados nos capítulos 4 e 5 , representam uma intensa interação horizontal. Os sistemas de participação cívica são uma forma essencial de capital social: quanto mais desenvolvidos forem esses sistemas numa comunidade, maior será a probabilidade de que seus cidadãos sejam capazes de cooperar em benefício mútuo. Por que, exatamente, os sistemas de participação cívica exercem esse poderoso efeito secundário? o

Eles aumentam os custos potencas para o transgressor em qualquer transação individual. O oportunismo põe em risco os benefcios que ele espera obter em todas as demais transações em que está envolvido, bem como os benefcios de futuras transações. No jargão da teoria dos jogos, os sistemas de participação cvica aumentam a iteração e a interconexão dos jogos.59

o

Eles promovem sólidas regras de reciprocidade. Os compatriotas que interagem em muitos contextos sociais "têm a faculdade de estabelecer slidas regras de bom comportamento e de transmitir uns aos outros suas mútuas expectativas em múltiplos contatos estimulantes. Tais regras são reforçadas pela "cadeia de relacionamentos que dependem do gozo da reputação de manter promessas e acatar as regras de compor tamento da comunidade.60

o

Eles facilitam a comunicação e melhoram o luxo de informações sobre a confiabilidade dos indivduos. Os sistemas de p1icipação cvica permitem que as boas reputações sejam difundidas e consolidadas.6 Como vimos, a confiança e a cooperação dependem de informações fidedignas sobre o comportamento pregresso e os atuais in teresses de virtuais participantes, ao passo que a incerteza reforça os dilemas da ação coletiva. Assim, mantidas as demais condições, quanto maior for a comunicação (tanto direta quanto indireta) entre os participantes, maior será a sua confiança mútua e mais facilidade eles terão para cooperar62

o

Eles corporificam o êxito alcançado em colaborações anteriores, criando assim um modelo culturalmente definido para futuras colaborações. "O filtro cultural estabelece uma continuidade, na medida em que a solução informal encontrada anteriormente para os problemas da permuta acaba por estenderse ao presente, tornandose essas li

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CAPÍTULO 

jsa é também uma estratéga de equlír estável cm mstru recetemete Rbert Sugde especalsta em tera ds jgs: "Cpere cm as pessas que cperam cm vcê u que cperam cm pessas cm vcê) e ã seja  prmer a trasgredr Mas especfcamete Sugde mstra que  que ele dema "jg de mútua ajuda uma frmalzaçã d trat que está mplíct as scedades de mútua assstêca as cperatvas as asscações de crédt rtatv a parábla ds ds fazeders de Hume etc) é pssível mater a cperaçã defdamete bem verdade que mesm um jg de mútua ajuda repetd defdamete "desertar sempre é também um equlíbr estável mas se a scedade csegur de algum md passar à sluçã cperatva esta tederá a autrefrçarse. 77 Numa scedade caracterzada pr ampls sstemas de partcpaçã cívca a qual a mara acata as rmas cívcas é mas fácl detfcar e pur a evetual "velha egra de md que a tragressã trase mas ascada e mes tetadra A aálse de Sugde leva à cclusã de que tat "desertar sempre quat "recprcar ajuda sã cveções frtutas  u seja regras que se desevlveram em certas cmudades e que tedse desevlvd dessa frma sã estávs mas pderam terse desevlvd dferetemete Em utras palavras tat recprcdade/cfaça quat depedêca/explraçã pdem mater uda a scedade mas cm dferetes íves de efcêca e desempeh sttucal. Uma vez serds um desses ds ctexts s atres racas têm mtvs para agr cfrme suas regras A hstóra determa qual desses ds equlíbrs estáves rá caracterzar uma dada scedade. Assm mmets hstórcs decsvs pdem ter cseqüêcas extremamete duraduras. Cm efatzaram s "vs sttucalstas as sttuções  e cabera acrescetar s ctexts scas que cdcam seu fucamet  desevlemse a lg da hstóra mas ã atgem seguramete um úc e efcete equlíbr. 78 A hstóra em sempre é efcete  setd de suprmr prátcas scas que mpeçam  prgress e cetvem a rracaldade cletva. Tal érca tampuc pde ser de algum md atrbuída à rracaldade dvdual. A ctrár pr reagrem racalmete a ctext scal que lhes f legad pela hstóra s dvídus acabam refrçad as patlgas scas Teócs da hstóra ecômca apeldaram recetemete essa característca ds s stemas scas de "subrdaçã à trajetóra:  lugar a que se pde chegar depede d lugar de de se ve e smplesmete é mpssível chegar a certs lugares a partr de de se está. 79 A subrdaçã à trajetóra pde prduzr dfereças duraduras etre  desempeh de duas scedades mesm quad elas exstem sttuções frmas recurss preçs relatvs e preferêcas dvdu as semelhates Iss tem prfudas mplcações para  desevlvmet ecômc e plítc): "Se  prcess pel qual chegams às atuas sttuções é relevate e cstrage as pções futuras etã ã só a hstóa é mprtate cm também  mau desempeh persstete e as tedêcas dvergetes de desevlvmet a lg praz dervam de uma causa cmum 80 Duglass Nrth lustru esse pt a remtar as experêcas pósclas

É

C A P I TA L S O C I A L E D E S E M P E N H O I N S T I T U C I O N A L



a depedêca tat s Estads Uds quat as repúblcas latamercaas dspuham de cartas csttucas recurss abudates e dêtcas prtudades teracas prém s rteamercas fram beefcads pelas tradções glesas de descetralzaçã e parlametarsm equat s latamercas fram prejudcads pel autrtarsm cetralzad  famlsm e  cletelsm que havam herdad da Espaha medeval. Em ss jargã s rteamercas herdaram tradções de cvsm a pass que as latamercas fram legadas tradções de depedêca vertcal e explraçã. Nã que as preferêcas u predleções de rteamercas e latamercas fssem dferetes  fat é que ctexts scas hstrcamete determads prpcaramlhes dferetes prtudades e mtvações. tável  paralelsm etre esse ctraste NrteSul e  cas tala 82 Empregad  te "sttuçã em setd ampl para desgar "as regras d jg uma scedade Nrth assala que s mdels sttucas tedem a autrefrçarse mesm quad sã scalmete efcetes. 83 Prmer quase sempre é mas fácl para um agete dvdual adaptarse às regras d jg vgetes d que tetar mdfcálas. Na verdade tas regras cstumam duzr à frmaçã de rgazações e grups teressads em suas mpeeções. Segud deps que  desevlvmet tma determad rum a cultura rgazacal s cstumes e s mdels metas d mud scal refrçam essa trajetóra. A cperaçã u a mssã e a explraçã tramse etrahadas As regras fas e a cultura ã só mudam mas letamete d que as regras frmas cm tedem a remdelálas de md que a mpsçã extera de um cjut cmum de regras frmas acarreta resultads amplamete dvergetes Tdas essas hpóteses cdzem cm as ctudades examadas  capítul 5  Tds s capítuls deste lvr cmeçaram cm uma perguta e termaram cm utra. O capítul 2 cmeçu pergutad "cm as vas sttuções regas fluecaram a prátca da plítca e termu pergutad "cm f  desempeh de cada sttuçã  gver O capítul 3 respdeu a essa perguta levads aturalmete a dagar "pr que certas sttuções têm melhr desempeh d que utras?. O capítul 4 relacu as dfereças  desempeh cm as dfereças a partcpaçã cívca  que pr sua vez susctu a questã "qual a rgem dessas dfereças  cvsm?. O capítul 5 atrbuu tas dfereças às dversas tradções que resstram pr quase um mlê levatad assm utra questã: "pr que tas dfereças revelaramse tã estáves? O capítul 6 explcu s círculs vcss e vrtuss que redudaram em equlíbrs scas ctrastates subrdads à trajetóra Tal explcaçã cquat cvcete suscta ada utra questã: "pr que   Nrte e  Sul seguram trajetóras dvergetes  sécul XI?. O regme herárquc ad d Sul desde lg pde ser vst cm  resultad da cqusta pr trpas merceáras extremamete cmpetetes Mas prblemátcas e talvez mas teressates sã as rges das repúblcas cmuas Cm f que s habtates da Itála setetral e cetral passaram a buscar sluções cperatvas para s seus dlemas hbbesas? A respsta a essa perguta está a ex-

É



CAPÍTUO 

Pel lad da ferta,  desempenh d gvern representatv é favrecd pela nfraestrutura scal das cmundades cívcas e pels valres demcrátcs tant das autrdades quant ds cdadãs. O que é mas fundamental para a cmundade cívca é a capacdade scal de clarar vsand a nteresses cmuns. A recprcdade generalzada nã  ''fare ss para vcê prque vcê tem mas pder d que eu, nem  "fare ss para vcê agra, se vcê fzer aqul para mm agra, mas  ''fare ss para vcê agra, saend que um da vcê fará alg para mm) gera vults captal scal e refrça a claraçã As harmnas de um grup de cant cral lustram cm a claraçã vluntára é capaz de crar valres que nenhum ndvídu, pr mas rc u astut que seja, pde prduzr sznh Na cmundade cívca as asscações prlferam, as aflações se srepõem e a partcpaçã se alastra pr múltplas esferas da vda cmuntára. O cntrat scal que sustenta essa claraçã na cmundade cívca nã é de cunh legal, e sm mral A sançã para quem transgrde nã é penal, mas a exclusã da rede de sldaredade e cperaçã As nrmas e as expectatvas cumprem aí mprtante papel. Cm dzem Thmpsn, Ells e Wldavsky: "Os mds de vda se fazem váves pela classfcaçã de certs cmprtaments cm elgáves e de utrs cm ndesejáves u mesm mpensáves.88 A cnscênca que cada um tem de seu papel e de seus deveres cm cdadã, alada a cmprmss cm a gualdade plítca, cnstu  cment cultural da cmundade cívca. Quand nã exstem nrmas e sstemas de partcpaçã cívca, as perspectvas de açã cletva parecem desalentadras O destn d Mezzgrn serve hje de lçã a Terer Mund e servrá amanhã as expaíses cmunstas da Eurása, anda em transçã para  regme demcrátc O equlír scal caracterzad pel "desertar sempre pde vr a ser  futur de a parte d mund nde  captal human é escass u nexstente Para a estaldade plítca, para a a gvernança e mesm para  desenvlvment ecnômc,  captal scal pde ser mas mprtante até d que  captal físc u human Mutas das exscedades cmunstas tnham parcas tradções cívcas antes d advent d cmunsm, e  ttaltarsm malaratu até mesm esse escass captal scal. Sem regras de recprcdade e sem sstemas de partcpaçã cívca, a sluçã hesana que prevaleceu n Mezzgrn famlsm amral, clentelsm , legaldade, de sgvern e estagnaçã ecnôm ca  parece ser mas prvável d que a demcratzaçã e  desenvlvment ecnômc. Palerm pderá representar  futur de Mscu. A cmundade cívca tem prfundas raízes hstórcas. Esta é uma afrmaçã deprmente para s que vêem a refrma nsttucnal cm estratéga de mudança plítca O presdente da Baslcata nã pde transferr seu gvern para a Emla, e  prmermnstr d Azerajã nã pde transferr seu país para  Báltc. "Uma tera da mudança que dê prrdade a ethos pde ter cnseqüêncas desastrsas  .. . ). Pde acaar slapand as ncatvas de mudança pr acredtarse que as pessas estã napelavelmente enredadas num ethos."89 Mas de um re-

CAPITAL SOCIAL E DESEM PNHO INSTITUCIONAL



cmpetene presdene  de uma regã nãcívca e pardár  da refra regnal

exclamu a uvr nssas cnclusõs "Iss é acnselhar  desesper O que vcês estã me dzend é que nada que eu venha a fazer melhrará nssas perspectvas de êxt. O desn da refra já esava traçad há séculs. 90 N td, prém, s resuads da refrma regnal esã lnge de ser um cnvte à nérca. A cntrár, a segunda lçã  ser trada a experênca regnal cm mstra  capítul ) é que mudando-se as instituições formais po dese mudar a prática política A refra teve cnseqüêncas palpáves e em sua mara enéfcas para a vda plítca regnal. Cm prevam s nstucnalstas, a mudança nstucnal refletuse gradualmente) na mudança de dentdades, valres, pderes e estratégas. Tas tendêncas manfestaramse nã apenas n Nrte, mas tém n Sul Tant n Sul quant n Nrte, as nvas nstuções nutrram entre as eltes uma cultura mas mderada, pragmátca e tlerante. Tant n Sul quant n Nrte, a refra mdfcu as antgas esruuras de pder e prduzu uma autênca autnma sunac  al cm jamas se vra na Iála nfcada Tant n Sul quant n Nre, a própa refrma geru pressões, dentr e fra d gvern, n sentd de mar descenralzaçã Tant n Sul quan n Nre,  l íderes cmuntárs e eletres cmuns cnsderam  gcertaern regnal melhr d que as nsttuções que ele ve susttur mente mas acessível e prvavelmente mas efcaz. A refrma regnal prpcu aprendzad scal, "aprendzad na práca. 9  A mudança frmal nduzu a mu dança nfrmal e trnuse autsustentada.  A nva nsttuçã anda nã satsfez às mas elevadas expetavas de seus partdárs tstas. O secarsm e a estagnaçã, a nefcênca e a mera ncmpetênca anda asslam mutas regões. Iss crre sretud n Sul, que tnha mut mens cndções d que  Nrte para trar prvet ds nvs pderes. Tant  Nrte quant  Sul fzeram prgresss ns últms  ans, mas, em cmparaçã cm  Nrte, as regões merdnas nã estã hje em melhr stuaçã d que em  N entant  Sul esá hje mut melhr d que estara sem a refrma regnal. Essa é a pnã da mara ds sulstas Terá a refra cmeçad tamém a suprmr s círculs vcss antcívcs que pr m mlên mantveram  Mezzgrn atlad n atras Nã saeríams dzer, ps a últma lçã dessa pesqusa é que a história nstitucional costuma evoluir lenta�ente N que se refere a frtalecment das nstuções e nã à mera elaraçã de cartas cnsttucnas),  temp é medd em décadas. Assm f cm  Lnder alemã, assm f cm as regões alanas e, antes delas, cm as repúlcas cmunas, e assm srá cm s expaíses cmunsas da Eurása, mesm ns cenárs mas tmstas A hstóra evlu talvez anda mas lentamente quand se traa de nsur regras de recprcdade e s steas de parcpaçã cívca, mut emra falemns parâmetrs para afrmál cm certeza Pr cnvenênca, pdems remntar a fundaçã das repúlcas cmunas e d ren nrmand  e, lg,  níc da dvsã cívca da Itála entre Nrte e Sul  a an dgams)   Mas é de

194

P L O 

tepo sufici ente para detectar o impacto da refora in stitucio nal no coporta-

ent pltc ,  as nã paa elacna seus efet s c padões  as aaigads

Métodos d psqs

de cu ltura e estrutura so cial .

s ue se nteessa pela decaca e  desenvlv ent n S u l devea esta egnd ua cundade as cvca, as devea a alé ds e sultads edats ncdas c a pescçã da hstada cnôca  ta

l an Vea Zamagn , ue n siste na tansfaçã lcal das est utu as l cas, paa  não depender das iniciativas .ncio nai s:

AÉ s dcadrs statístcs d dsmpnh nsttucnal mncnads n capítul 3  st stud valus d varad strumtal mtdlógc da mdra cêca scal

"É uma peri gos a ilusão acred itar que o Mezz ogio rno poss a vi r a ser mudado de fora, apesar da estrutura polític a; econô mic a e soci al vigente (. . ) Sem dúvida , a persp ecti va temporal dessa revolu ção política e cu ltural é de longo praz o M as não nos parece que a trajetóa seg uid a até  a gora, com os resul tados qu e ela pro duziu ,

Sondaen de conehero reona

tenha sid o mai s curta. " 9 2





Ca captal scal nã sá fácl, as é fundantal paa faz a dcaca funcna.

Em 90 9 98/82  989 ralzarams váras ntrvstas cm s cn slhrs rgnas d uma astra d rgõs slcada d d a rprstar s dvrss padrõs sóccnôcs  plítcs das rgõs talanas As bass d nss stud fra laçadas m 90 quand ntrvstams   2 cnslhs rgas cémlts da Lmbarda, da ElaRmaga, d Lác, da Pugla  da Baslcata "Falns a rspt ds prcpas prblas nfntads p sta rgã, pdmslhs "uas sã s bjtvs da rfra gnal  c fucnam  cslh gnal   gvn rgnal? u t nfluênca  s br  quê? Cm sã as rlaçõs c as autrdads cntras? ual é a funçã d cnslhr gnal? Cm funcnam s partds au? Cm as rgõs anda só xstam bascamnt n papl, nss prncpal bjtv ra sabr  qu s cnslhs spravam qu fss acntcr ns ss  as subsqüts à transfrênca d pdrs pl gvrn cntral Alé dssa trvsta abrta, cm duraçã d 90 nuts, aprsntams várs qustnárs p scrt, pdnd nfrmaçõs sbr attuds m rlaçã a qustõs nacnas  rgnas, caractrístcas báscas da cultura plítca das lts  fmaçã pssal  plítca ds cslhs Ss ans dps, m junhjulh d 9 vltams para ralzar uma sgunda batra d  ntrvstas cm s cnslhs (Dssa vz acrscntas a Véca à nssa amstra d rgõs slcnadas, para clur ua gã nd hava uma subcultua católca dmnant.) Essa sguda bata ncluu 9 n trvstas cm ds tps dfrnts d cslhr rgal  pr gup cmpunhas d cnslhrs qu já havam sd ntrvstads  90 ndpdtmnt d trm ls cnsgud rlgrs u ã m  9 5. Ds   2 trvstads m 90 csgums rntrvstar 95 u sja, 85% (Ds nt vstads na pra batra, 9 anda cupava  cag m 9; 2 nã s  lgram) A ssa sndagm d gup acscntas ntrvstas c 99 nvs patcpants, slcnads d d a u, n td, nssa asta fss gual mnt psntatva ds cnslhs ttulas das ss rgõs 1

D A D O S E S  A A Í S  I C O S

Dados estatísticos relativos a mudanças de attude entre os conselheiros regionais

A  TABAS a eguir conêm dado eaíico que corroboram a concluõe do capíulo ca píulo  no que e refere a eplicaçõe alernaiva para o fao de o uce ivo conelho regionai e erem ornado mai moderado Podee avaliar o efeio da renovação comparando a aiude do conelheiro lh eiro que enraram e aíram num deerminado ano Por eemplo a abela Ba mora que % do conelheiro que e elegeram pela primeira vez em  eprearam opiniõe eremia egundo o índice de qesitos esqeda-dieita, na enrevia de  conra % do ecnelheiro reenreviado no me mo ano A abela Ba mora que % do conelheiro recémeleio em  enfaizaram o conflio ocial inconciliável conra apena % daquele a quem haviam ubiuído Em ambo o cao o que deiaram o conelho morarame mai moderado que eu ubiuo A mudança individuai enre o conelheiro iulare podem er direen e avaliada aravé do reulado da ondagem Por eemplo a abela Ba mora que do conelheiro reeleio em  % inham opiniõe eremia em  ma omene % maniveram al aiude na egunda baeria de enrevia realizada ei ano depoi Comparaçõe análoga na ubabela da a bela B B e B moram que no plano individual verificoue uma en dência iemáica à moderação enre  e  e novamene enre  e / não raro mai acenuada do que a mudança obervada no conelho em geral A abela Ba por eemplo mora que enre  e  a proporção do eremia equerdadireia caiu % enre odo o iulare ma % enre o reeleio Em oura palavra a mudança globai e concenraram enre ee úlimo A comparação enre a meade uperior e inferior de cada abela mora que a ocialização ocialização i niucional niucional foi paricularm paricularmene ene acenuada acenuada em  io é  d u rane a primeira legilaura do novo governo Além dio a converão indi vid vi d ual foi mai marcane enre o conelheiro reeleio do que enre o que haviam deiado o cargo à época de noa enrevia ubeqüene a abela Ba por eemplo enre o que deiaram o conelho em  o eremimo ó caiu ca iu de % em  para % em  ma enre o que coninuaram no car go o eremimo diminuiu de % em  para % em  A endência políica nacionai podem er em pare avaliada omandoe o conelheiro recémeleio como uma epécie de grupo de conrole oee que enre enre o eleiorado eleiorado nacional  ouro ipo ipo de grupo grupo de conrole  não e ob ob  ervou nenhum inal de depolarização durane ee ano) Admiindoe que o

0

co nelheiro recémeleio em  iveem em  opiniõe comparávei à do enão recémeleio recémeleio conelheiro conelheiro  ma que ee políico ainda não eleio não eavam ujeio à ocialização iniucional  enão boa pare da mudança individuai obervada poderia er aribuída à ocialização iniucional não obane o provável efeio da endência nacionai a abela Ba por eemplo % do novao deram mora de eremimo em  em comparação com % de eu colega cinco ano ane o que repreena um "ganho de cinco pono conra um "ganho de  pono enre o conelheiro reeleio endo pelo meno  dee pono aribuívei a efeio iniucionai Conforme o epoo a ocialização iniucion al eria eria reponável por quae doi erço erço da converõe individuai enre  e  e por quae meade dela enre  e / endo o reane aribuível em ambo o cao à endência nacionai Obviamene para ober uma eimaiva mai direa e precia da endência nacionai eria neceário realizar ondagen emelhane juno a políico que não façam pare do governo regional Tabela 81 D  m  n u  ç ã o d o e xt xt r e m  s m o  d e o l    c o  1 9 7 0  7 5 e 1 9 7 5 - 8 0  renovação pol tca naconal ou conversão?

Ds cnseeirs qe nas eeições e  Saíram

Permaneceram

35

4





Assmiram

De s s iares n an inica

Percena s eremisas esqeraireia esqeraireia a parir parir  e 0 

4 



Ds cnseeir s qe nas eeições e 0 Saíram

Permanecerm









4



Assmiram

De s s iares n an ini ca

Percena s exremisas esqeraireia esqeraireia a parir e  0



202

APÊNDI CE B

PÊN OI C E

Ta b e  a 8 . 2 M a i o r s i m p a  i a i n  e r p ar ar  i d á r i a   9 7 0  7 5 e  9 7 5  8 0 : renoação polica nacional ou conersão?

Ds cnselheirs qe nas eleições de 1 975 Simpatia interpartidária média) a partir de 1970 197

Saíram

Permaneceram

Assmiram

De tds s titlares n an indicad

27,4 26,8

26,6 333

269 31 

Variáv Variávelel 1

eislaçã refrmadra 1978-84

295

Variável Variável 2

Creches 1983

Assmiram

De tds s titlares n an indicad

Variáv Variávee 

Habitaçã e desenvlviment rban 1979- 87

Variável Variável 4

Serviçs estatístics e de infrmaçã 1 981

Variáv Variávee 

Invaçã leislativa, 1978-84

352

31  35,4

Variáv Variávelel 6

Estabilidade d abinete, abinete, 1975-85

Variáv Variávelel 

Clínicas familiares, familiares, 1 978

Variáv Variávee 

Sensibilidade da brcracia 1983

Variáv Variávelel 9

Instrments de plítica indstrial 1 984

Vari Variável á vel 1 0

Presteza rçamentária 1 97985

Vari Variável á vel 1 1

Gasts cm nidade sanitária lcal, 1 983

Vari Variável á vel 12

Capacidade Capacidade de efetar asts asts n a aricltra 197880

Ds cnselheirs qe nas eleições de 1 980 Simpatia interpartidária média) a partir de 1976 198/82

Desempenho n sttconal, sttconal, 1 978-85 978-85

Saíram

Permaneceram

30,4 34,8

314 356

O

Nota: Simpatia nterpartdára é a simpata méda (num a escala de a 1 00) manfestada pelos entrevstados em relação  todos os rtidos ue não o seu como ndcado na fgura 22. Os números subinhados represen tam os conselheiros em exercíco nos anos ndcados

Ta b e  a 8  3 Menor releância do cnflio  97075 e 97580: renoação polica nacional ou conersão?

Ds cnselhei rs qe nas eleiçõe s de· 1975  Saíram Percental Percental d s qe enfatizaram  cnflit incnci liável a partir de 1970 1976

Permaneceram

47

54

31

32

Assmiram

De tds s titlares n an indicad

44

52 36

Ds cnsel cnsel heirs qe nas eleições de 1 980 Percental ds qe enfatizaram  cnflit incncil iável a partir partir de 1976 1981/82

Saíram

Permaneceram

3 29

39 25

Assmiram

De tds s titlares n an indicad

32

36 29

COMPONENTES DO ÍNDICE DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL, 975



Não exstem dados sobre a variável  no caso das cnco "Regões Especas (Vae d'Aosta Trentno-Ato Trentno-Ato Adige FrulVeneza Giula Scla e Sardenha) àqela descrita no texto a fm de que a uma pon  A pontuação nas varáveis  e 10 foi nvertida em relação àqela tuação eevada em termos absoutos corresponda um bom desempenho

                          

    l ,     a    n    o     i    c    u    t     i    t    s    n     i    o     h    n    e    p    m    e    s    e     d    e     d    1    e  .    c     i     C     d    a   n     l     í    e     b   o    a    d     T   s    e    t    n    e    n    o    p    m    o    c    e    r    t    n    e     )         (    s    e     õ    ç    a     l    e    r    r    o    c    r    e    t    n     l

  2   1   r   a    V

  2   8   6   4  ,    0

  4   2   4   4     0

  3   4   8   3  ,    0

  0   1   2   1     0

  8   4   5   4     0

  4   9   2   4     0

  8   8   1   3     0

  7   9   9   1  ,    0

  0   4   2   3     0

  5   4   0   1     O

  7   5   7   3     0

  6   8   3   0  ,    0  -

  0   0   0   0     1

  1   1   r   a    V

  *   9   4   4   5     0

  3   0   6   4     0

  1   9   1   5  ,    0

  *   1   9   3   5     0

  5   1   5   3     0

  9   9   7   1  ,    0

  0   5   1   3     0

  5   5   2   2     0

  2   8   2   3     0

  5   2   2   2     0

  1   7   1   1     0

  0   0   0   0     1

  6   8   3   0  ,    0  

  0   1   r   a    V

  *   2   7   7   5     0

  5   2   4   4  ,    0

  8   8   5   1     O

  6   4   5   2     0

  4   1   4   4  ,    0

  9   6   6   4     0

  *   8   8   4   5  ,    0

  7   1   1   0     0

  *   8   9   0   6     0

  *   9   4   1   6     0

  0   0   0   0  ,    1

  1   7   1   1     0

  7   5   7   3     0

  9   r   a    V

  *   3   0   8   5  ,    0

  6   3   9   3  ,    0

  1   5   2   3  ,    0

  7   0   8   4  ,    0

  *   6   0   4   5     0

  7   7   6   5     0

  9   6   4   2     0

  5   2   6   2     0

  6   0   4   2     0

  0   0   0   0  ,    1

  *   9   4   1   6  ,    0

  5   2   2   2  ,    0

  5   4   0   1     0

  8   r   a    V

  *   6   4   2   6     0

  0   3   0   5     0

  1   6   5   3     0

  3   1   8   2  ,    0

  4   9   1   4  ,    0

  8   6   5   4     0

  *   8   5   7   5  ,    0

  3   7   8   1     O

  0   0   0   0  ,    1

  6   0   4   2  ,    0

  *   8   9   0   6     0

  2   8   2   3  ,    0

  0   4   2   3  ,    0

  7   r   a    V

  *   0   0   4   6  ,    0

  *   3   4   9   5     0

  *   5   9   8   6  ,    0

  *   6   2   6   5     0

  *   1   2   3   5     0

  4   8   6   4     0

  0   3   3   3  ,    0

  0   0   0   0  ,    1

  3   7   8   1  ,    0

  5   2   6   2     0

  7   1   1   0  ,    0

  5   5   2   2  ,    0

  7   9   9   1  ,    0

  6   r   a    V

  *   3   1   8   6     0

  5   2   9   4     0

  7   9   9   4     0

  *   6   2   5   5  ,    0

  0   9   7   2     0

  4   7   8   4     0

  0   0   0   0     1

  0   3   3   3     0

  *   8   5   7   5  ,    0

  9   6   4   2  ,    0

  *   8   8   4   5     0

  0   5   1   3  ,    0

  8   8   1   3     0

  5   r   a    V

  *   7   8   7   7     0

  *   1   1   6   7  ,    0

  *   3   1   1   8     0

  *   2   7   2   8     0

  *   5   6   0   6  ,    0

  0   0   0   0     1

  4   7   8   4  ,    0

  4   8   6   4  ,    0

  8   6   5   4     0

  7   7   6   5     0

  9   6   6   4  ,    0

  9   9   7   1     0

  4   9   2   4  ,    0

  4   r   a    V

  *   0   7   9   7  ,    0

  *   3   9   2   7  ,    0

  *   9   8   8   5     0

  *   2   3   7   5     0

  0   0   0   0     1

  *   5   6   0   6     0

  0   9   7   2     0

  *   1   2   3   5  ,    0

  4   9   1   4     0

  *   6   0   4   5     0

  4   1   4   4  ,    0

  5   1   5   3     0

  8   4   5   4  ,    0

  3   r   a    V

  *   7   6   0   8  ,    0

  *   2   8   9   5     0

  *   7   8   6   8     0

  0   0   0   0     1

  *   2   3   7   5     0

  *   2   7   2   8  ,    0

  *   6   2   5   5     0

  *   6   2   6   5     0

  3   1   8   2  ,    0

  7   0   8   4  ,    0

  6   4   5   2     0

  *   1   9   3   5     0

  0   1   2   1     0

  2   r   a    V

  *   6   0   5   8     0

  *   1   2   7   7     0

  0   0   0   0     1

  *   7   8   6   8  ,    0

  *   9   8   8   5     0

  *   3   1   1   8     0

  7   9   9   4     0

  *   5   9   8   6  ,    0

  1   6   5   3     0

  1   5   2   3     0

  8   8   5   1  ,    O

  *   1   9   1   5     0

  3   4   8   3  ,    0

  1   r   a    V

  *   2   4   7   8     0

  0   0   0   0  ,    1

  *   1   2   7   7     0

  *   2   8   9   5  ,    0

  *   3   9   2   7  ,    0

  *   1   1   6   7     0

  5   2   9   4  ,    0

  *   3   4   9   5  ,    0

  0   3   0   5     0

  6   3   9   3     0

  5   2   4   4  ,    0

  3   0   6   4  ,    0

  4   2   4   4  ,    0

  0   0   0   0  ,    1

  *   2   4   7   8     0

  *   6   0   5   8  ,    0

  *   7   6   0   8     0

  *   0   7   9   7  ,    0

  *   7   8   7   7  ,    0

  *   3   1   8   6     0

  *   0   0   4   6     0

  *   6   4   2   6  ,    0

  *   3   0   8   5  ,    0

  *   2   7   7   5  ,    0

  *   9   4   4   5     0

  2   8   6   4     0

  e   c    i

  1

  2

  3

  4

  5

  6

  7

  8   r

  9   r

  0   1   r

  1   1   r

  e   c    i    d   n    Í

  2   1

   l               mc    c        m    c        om    cm     Cc        Q     C     mc   .    .    c    o     m               <     �      O    .     C     )     <

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-AP ÊN OI C E

Desem pen ho do govero local (1 982-86) e desemp enh o do governo regional (1 978-85)

Ta b e l a E . 

C o m p o n e n te s d o í n d  c e d e d e s e m p e n h o d o g o v e r n o l o c a l , 1 982-86 Carga fatorial

Conteúdo

focaliza o desempenho do governo regional. No entanto, poderseia perguntar até que ponto a qualidade do governo no nível regional está relacionada (se é que está) com a qualidade dos governos locais numa mesma reg ião. Se o desempenho de um governo regional for determinado principalmen te por fatores "endógenos, como estratégias e alternativas adotadas por determinados titulares, então não faz muito sentido esperar que ele esteja relacionado com o desempenho dos governos locais da mesma área Mas se os fatores "ecológicos, como a estrutura social ou econômica de uma região ou suas tradições cívicas, forem determinantes mais importantes, então eles devem inuenciar também a qualidade dos governos locais dessa mesma região. Evidentemente, foge ao âmbito desta pesquisa fazer uma avaliação cabal da qualidade dos governos locais italianos Todavia, é possível tirar algumas conclusões importantes dos vários estudos nacionais sobre o desempenho do governo local encomendados pela Corte dei Conti italiana, um tribunal administrativo nacional Tais estudos examinaram os níveis de atividade do governo local em cada região, avaliando uma ampla variedade de programas e serviços, desde treinamento de pessoal e instalações desportivas até cantinas escolares, desde secretarias de planejamento urbano até serviços de coleta de lixo e redes de esgotos, desde bibliotecas até sistemas municipais de abastecimento de água Juntando todos esses dados é possível fazer uma avaliação geral das atividades do governo local, região por região A tabela E I contém uma lista completa dos indicadores em questão 1 Corroborando parcialmente os estudos da Corte dei Conti, esse indicador sintético do desempenho do governo local está estreitamente relacionado ao grau de satisfação popular com o governo local, globalizado no nível regional 2 Em outras palavras, a Corte dei Conti e o eleitorado italiano em geral concordam quanto à qualidade do governo local em cada uma das regiões, embora os dados disponíveis não nos permitam vincular o desempenho de um determinado governo local à avaliação que os cidadãos fazem desse governo. A figura E.l mostra que o desempenho do governo local, aferido em função dos serviços prestados, está por sua vez estreitamente relacionado à qualidade do governo regional Analogamente, nossas sondagens populares mostram que as opiniões do eleitorado sobre seus governos locais e regionais estão intimamente relacionadas A figua E2 mostra que a satisfação global com o governo local sT STDO

207

D E S E M P E N H O D O S G O V E R N O S L OC A L E R E G I O N A L

E -

Imple mentação de instalações desportivas comunais

0,939

Impleme ntação de sistemas de esgotos comunais

0,930

Imple mentação de bibliotecas comunais

0919

Imple mentação de se rviços de coleta de l ixo comunais

0,917

Imple mentação de serviços técnicos comunais

0,912

Impleme ntação de creches comunais

0,883

Impleme ntação de serviços de abastecimento. de água comunais

0850

Imple mentação de se rviços de transporte escolar comunais

0,806

Capacitação administrativa comunal

0,673

Mobili dade de pessoal comunal

0,640

Implem entação de salões de convenção

0546

Reorganização da administração comunal

0,528

Impleme ntação de cantinas escolares comunais

0,499

Comunidades com secretaria de planejamento urbano

0,375

Comunidades com secretaria técnica

0342

Figura E.1

D e s e m p e n h o d o s g o ve r n o s r e g i o n a l e l o c a l Em Um Pi To Fr

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Pu Sa Si Cm CI Desempenho do governo local

0

APNDICE E

Tr Em Fr Pi

Li

co  o o ü •Üo U  

To Ve

Lo

Um Ma Ab Ba La Pu Cl S

co o gverno ocal e no so índc e de de2. A correlaçã o bruta entre s at sfação éda ível regOna l , e r = 072 quando po� en no zado , global ocal l sepenh o do goveo ar erros de aostrage nas reg1es copens rada pelo taanho da aostra , para . 3 , 8 0 = r enores ,

;

Figura E.2 Saisfação com os govenos egona e oca

c o  

0

DESEMPE NHO DOS GOVERNOS LOCAL E REGONAL

Sa

Cm Satisfação com o governo local Correlação: r  00

guarda forte relação com a satisfação global com o governo rgiona. 3 (Por outro lado, a satisfação global com o governo naconal não tem correlação com a sa tisfação com o governo regional ou local em outras palavras, a maior satisfação com o governo regional ou local não relete simplesmente critérios de avaliação mais tolerantes nas regiões com bom desempenho.) Em suma, nós e os eleitores italianos somos acordes em que quanto mlhor o desempenho do governo regional numa dada região, maior a qualidade de seus governos lcais . Bom  governo regional e bons governos locais vão de par, tal como cabe esperar se se admite que o desempenho governamental é deteinado pelas tradições cvicas e pelo capital social. NOAS

1. Tas norações tê coo fontes Prio rapporto sllo stato ei poteri local/1984. Roa, Sste Peranente d Servz, 1 984. p 91 1 18 12 1  XII rapporto/1979 slla si tzione sociale el paese censs rcerca Roa, Fodazone Censs, 1 979. p 5 19 e Qarto rapporto sllo stato ei poteri locali/1987. Roa, Sstea Peranente d Servz,







3  E nossas quatro sondagens realzadas nos anos 80 a correlação éda no nível in . e local e r = 062. ivial de análse entre as avalações dos governos regnal

26

NAS DAS ÁGNAS 560

3 1  Sartori, Giovanni. European political paties: the case of polarized pluralism In: LaPalombara, Joseph & Weiner, Myron (eds.). Poitica partie an poitica eveopment Princeton, Princeton University Press, 1 966 p. 1 3776 32  Para uma discussão desse "problema em conjunção com as transformações do pósguerra nos sistemas partidários da Europa ocidental, ver Kirchheimer, Otto The transformation of the Western European party systems. In: LaPalombara & Weiner (eds), Poitica partie an poitica eveopment p 177200 33 Uma lista exaustiva das explicações possveis abrangeria város subtipos e híbridos, como mudança cclica combinada com afastamento seletivo. (Atribuir a moderação simplesmente ao envelhecimento dos políticos, por exemplo, não resolve, pois a idade mé dia dos sucessivos conselhos não mudou.) Para escolher entre essas alternativas complexas seria necessário efetuar análises mais aprofundadas e dispor de dados mais consistentes do que os nossos As três teorias mencionadas no texto são as mais plausíveis e parcimoniosas 34 Como na sondagem de 1989 não tornamos a entrevistar os respondentes da sondagem de 981/82 não podemos transportar para os anos 80 essa análise detalhada das mudanças 35 A análise estatística da mudança social é notoriamente labiríntica os dados pertinentes estão no apêndice B 36  Ver LaPalombara, Joseph. Italy: fragmentation, isolation, and alienation. In Pye, Lucian W. & Verba, Sidney (eds). Poitica cuture an  poitica eveopment Princet, Princeton University Press, 1965 p. 282329 e Putnam, Beief of poitician p. 568 82 90 37 Huntingto n, Samuel P, Poitica rer in canging ocietie p. 20 38  Mesmo na Calába, unanimemente considerada a região de pior desempenho, James Walstn Te Mafia an cienteim roa to Rome in potwar aabria New York, Routledge, 1988 p. 79 127) sustenta que o advento do governo regional fez diminuir consideravelmente a importância de deputados e ministros e do prefeito, confendo maior poder às autoridades regionais. 39 A proporção de coligações governamentais regionais que não resistiram a mai s de seis meses de crise poltica nacional caiu de 37% em 197075 para 8% em 198590 Fedele, Marcello I processi politicoistituzionali nei sistemi regionali. Roma, Camera dei Deputati, 1990 (Relatóro de Pesquisa à Comissão Palamentar de Inquérito Regional, Dossiê nº 416 10ª Legislatura.) Agradecemos a Nando Tasciotti por ternos mostrado esse relatório 40 Em 1970 geralmente um conselheiro tinha mais contatos com os lderes partidários locais do que com os membros do gabinete regional, mas essa tendência também in verterase por volta de 198 4 1  Nas decisões do eleitorado, segundo os conselheiros, tanto os lderes partidáros nacionais, regionais e locais quanto as plataformas partidárias regionais e locais têm im prtância mnima 42 O centro de pesquisa da Conferência de Presidentes Regionais (Cinsedo) estimou que 82% dos recursos destinados às regiões "ordináias (mas somente 36% dos recursos das regiões "especi ais) dependem de decisões tomadas em Roma. VerI Meaggero Roma, 1081991 p 12 43 Zariski, Raphael. Approaches to the problem of local autonomy: the lessons of Italian regional devolution. Wet European Poitic, 6481 July 1985; Dente, Bruno. In-

NAS DAS ÁGNAS 607

27

44 Morton Grodzins Te American te a new view of govement in te Unite State Edited by Daniel Elazar. Chicago, Rand McNally, 1966 p. 89 14) criou essa

metáfora para descrever as relações intergovernamentais nos Estados Unidos. 45 Ver Zariski, Approaches to the problem of local autonomy; e Bellini , Nicola . The management of the economy in EmiliaRomagna: the PCI and the regional expeience In: Leonardi, Robert & Nanetti, Raffaella Y. (eds) Te region an European integration te cae of EmiiaRoagna New York, Pinter, 1990 p. 121 46 É vasta a literatura recente sobre descentralização e relações centroperiferia nos Estados ocidentais. Para um valioso compêndio de estudos comparativos, ver Tarrow, Katzenstein & Graziano (eds.), Territoria poitic in inutria nation; Sharpe, L. J. (ed.). Decentrait tren in Wete emoccie Beverly Hills, Sage, 1979; Mény, Yves & Wright, Vincent (eds). entreperiper reatio in Wete Europe London, Allen & Unwin, 1985; Rhodes & Wright (eds.), Tension in te territoria poitic of Wete Eu rpe; e Page, Edward C. & Goldsmith, Michael J. (eds.). entra an oca govement reation a comparati ve anai of Wet European unitar State Bevely Hills, Sage, 1987 47 Curiosamente, o eleitor comum é um pouco menos severo para com as regiões no tocante a esse aspecto somente 4045% concordaram com essa armação nas sondagens que realizamos em 1982 1987 e 1988 48 A tabela 25 b aseiase na sondagem nacional de líderes comunitários que realizamos em 1982 Obtivemos resultados praticamente idênticos na sondagem de lderes comunitários realizada em regiões selecionadas em 1989 49 Infelizmente, essas críticas são mais acerbas justamente nos setores (indústa, mãodeobra, agricultura e comércio que têm mais contato com a administração regional; as autoidades locais são um pouco mais tolerantes com as deciências administrativas regionais, talvez por conhecerem as frustrações da gestão pública na Itália. 50 Análise mais detalhada mostra que, em quase todos os setores, os portavozes dos grupos pequenos  pequenas cidades, pequenos agicultores, pequenos empresários etc  são mais favoráveis à reforma regional do que os portavozes dos grupos maiores. Parece que os pequenos grupos de interesse são especialmente sensveis às vantagens de lidar com o governo regional, em comparação com a distante burocracia romana. 51 Putnam, Robert D. The political attitudes of senior civil servants in Western Europe: a prelimina report Briti Joua of Poitica Sciece, 278 1973 52  Ironicamente, o conhecimento acerca do governo regional era menor nas duas regiões sulistas "especiais, as mais antigas de todas. Em 1982 50% dos cidadãos da Sicília e da Sardenha disseram jamais ter ouvido falar de seus governos regionais, que então já contavam mais de 35 anos de estência 53 Jennings, M. Kent & Zeigler, Harmon. The salience of Ameican State politics. Aerica Poitica Sciece Review, 52335 1970 54 As respostas às perguntas que constam da tabela 27 apresentaram notável constância nas sondagens feitas nos anos 80 55 Como depois apresentaremos mais provas da justificada insatisfação sulista com as deciências de seus governos regionais, cabe ressaltar que o apoio à maior autonomia regional nas questões relacionadas na tabela 27 é quase tão expressivo no Sul quanto no Norte 56 Em todas as análises de dados deste livro, "Norte referese a todas as regiões da

218

NOTAS DAS PÁINAS

6777

57 Tal gnralização rfr ao qu dira tar "uito ou "razoavlnt a tifito Du a da 20 rgiõ Vall d o ta  Mol i ão da iado pquna para aparcr na aotra popular nacionai tando portanto xcluída da análi 58  gura 29 baia  noa ondag d  988 a  toda a dai ob rva a tndência 59 Coçao a forular a prgunta ao lídr counitário  976  a ó a incluío na ondagn d opinião pblica  98 60 E toda a noa ondagn d opinião pblica  o fator juvntud nunca tá rlacionado co a avaliaçõ obr a atividad do govrno rgional bora ja  fort dtrinant do apoio à idéia da rfora rgional E outra palavra xit aior probabilidad d o italiano ai jovn r "crítico ipatizant 6  Vr dl I proci politicoi tituzionali ni iti rgonali  o dado apr ntado à página 55 acia 62 gradco ao intituto d pquia d opinião Doxa por ua colaboração  noo tudo incluiv pondo à noa dipoição dado d ua pquia antor 6 Para garantir a coparabilidad ao longo do tpo o dado obr o lídr co unitário qu conta da tabla 29 rfr xcluivant à i rgiõ lciona da a  982  989 quando inclío outra rgiõ na aotra a ditribição da opinião naqula i rgiõ rltia lnt a opinião nacional 64 E  987 o litor ulita dclarara nua rlação d 37 para 24% qu a rfora rgional troux ai bncio do qu prjuízo no Nort a rlação foi d 45 para  %  E 98 9 o lídr counitário ulita nua rlação d 54 para  5%  vira ai bnfício do qu prjuízo na rfora rgional; ntr o lídr contáro nortita a rlação foi d 68 para 3% Vr tabé a nota 55 65  Noll Eliabth & Nuann Erich Ptr Jahrbuch der entichen Meinung llnbach Intitut für Dokopi 967 p 45 8; NollNuann Eliabth The Gerans: pubic opinio pos 1967180 Wtport Conncticut rnwood Pr 98 p 75;  rultado litorai alã nãopublicado q no fora forncido plo Doxa Milão rnold Brcht  Federaism and regionais in Germay Nw York Oxford Univrit Pr 945) tuda o fdralio  o rgionalio alã dd a ra qu prcdu a nicação alã na década d 870 Para u xa abrangnt da rlaçõ intrgovrnantai alã vr H Joachi Jn Th dral Rpblic of ran fro cooprativ fdrali to joint policaking In Rhod & Wright d Tesions in the t erritoria potics of Weste Europe p 7087 66 Vr  Messagge Roa 0899 p 2; La Repubbica Roa 20 99  p 7;  Ottavo rapporto so stato de p ote ri oca/1991  p 89 Capítulo  Avaliação do desempeho istitucioal

 Dahl Robrt  Th valuation of political t In Pool Ithil d Sola d

Conteporary poitica scence: tard epirca theory Nw York McrawHill 967

p  79 2 Shpl Knnth Rponivn and govrnanc Poitica Science Quartery 4684 al 988 3 Dahl Robrt Poyarchy: partcpation ad oppositio Nw Havn Yal Univr it Pr 97 p  Vr tabé Mill John Stuart Of th propr function of rpr

NOTAS DAS PÁINAS

78-84

219

4  No jargão da todologia tatítica  quatro rqto corrpond a vai dade aparete o indicador parc afr apcto iportant do dpnho nti tucional? vaidade intea o indicador tão intrrlacionado d u odo intlgívl qu no prita cobinálo nu ó índic? precisã comprovada o índic anté rlativant távl ao longo do tpo?  vaidade xtea o nro do índic tão

tritant rlacionado co indicador do dnho intitucional indpndnt? 5 Ecktin Harr Th valation of political prforanc probl and dinon Sage Professiona Papes in Coparative Poitics (7) 97  urr Td Robrt & McCllland M Political prforanc a twlvnaion td Sage Professiona Papes in Coative Poitics   8) 97 6 Pnnock J Roland Political dvlopnt political t and political good Word Poitics 18: 42 966 7 Ecktin Evalation of political prforanc p 8 8 Coo o ciclo litorai da cinco "rgiõ pciai gu u calndário ligirant difrnt ao o dado rlativo ao príodo lgilativo qu corrpon d ai d prto ao príodo 97585 gradco ao profor Marcllo dl q gnroant pô à noa dipoição o dado obr tabilidad do gabint prov nint do projto ncionado  "I proci politicoitituzionali ni iti rgionali 9 O dado fora xtraído d Secndo rapporto suo stato dei poteri ocai 1985 Roa Sita Prannt di Srizi 985 p 63   coplntado por dado colhido dirtant co o govrno rgionai  O. XV rapporto 1981 sua situazione sociae de! paese cni ricrca Roa ranco ngli 98 p 509    Vr nota 30 Para ua dcção dtalhada d noo étodo d avaliação jun tant co ua xplicação da pontuaçõ pcífica atribuída a cada rgião  cada ára d atuação vr Putna Robrt D La pianta e e radici: i radicaeto de'istituto regionae ne sistema poitico itaiano Bologna Il Mulino 985 p 20378 Para u r lato da iniciativa política rlvant na ai cint da 20 rgõ vr Nantti Raffalla Y Social planning and nvironntal polici in a potindutrial ocit In Lonardi Robrt & Nantti Raffalla  d The regions and European integration: the case of EmiiaRoagna Nw York Pintr 990 p 4570 Cob à profora Nantti dnvolvr a part d noo projto 2 Vr Walkr Jack L Th diffuion of innovation aong th can Stat American Poitica Science Review 88099 969 3   "carga fatorial na tabla 3  rfr à corrlação ntr u ndicador p cífico  o índic copoto qu é  cor fatoal baado nua análi d copo nnt principai do 2 ubcor Ea é a anira ai válida  confiávl d cobinar ltiplo indicador d ua vaávl tórica n nico índic; vr Zllr R  & Carin E  Measurement in the socia scieces Nw York Cabridg Ui vrit Pr 980 Todos os dices deste iv baseiamse nessa técnica  4  gor noa pontuação baia no prcntual d   qu a dtr inada li odlar tv  vigor ntr a data d ua aprovação na rgião  dz bro d 984 quando ncrrao a colta d dado para a part do projto  partir d dzbro d 984 noralnt a li odlar paou a vigorar  ai da tad da rgõ No cao da cinco rgiõ pciai não há dado rfrnt a a variávl  5 E dado obr crch fora xtraído d  pape inédito aprntado por

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S S PÁGIS

1048

31. Esman, Milton J & Uphoff, Norman  Local orgaizatios: iteediaries i ru ral developmet thaca, Cornell Uniersity Press, 1984. p 40. 32. Esman & Upho, Local orgaizatios p 991 80 e Korten, Daid C Community organization and rural deelopment: a leaing process approach Public Admiistratio Review :4805 1 1  Sept/Oct 1 980. Esman e Upho constatam que fatores como re

cursos naturais, infraestrutura física, recursos econômicos, distribuição de renda, grau de instrução e polazação partidáa aparentemente não têm relação com o papel desenoli mentista das organizações locais Para mais proas da importância da participação local para o desenolimento no erceiro Mundo, er Montgomery, John D Bureaucts ad people: grassroots participatio i Third World developmet. Baltimore, Johns Hopkins Uniersity Press, 1988. p 4257 e os trabalhos aqui citados 33 Banfield, Moral basis of a bacard society. p 1 O. 34. er Pizzorno, Alessandro Amoral famili sm and historical marginali ty Ita tioal Review of Comui Developmet  :55 66 1966  e Silerman, S ydel F Agri culura} organization, social structure, and alues in Italy: amoral familism reconsidered America Atropologist (1)119 Feb 1968. A polêmica suscitada pelo liro de Ban field faz parte da controérsia nos meios acadêmcos sobre a prioridade causal a ser atribuída a "cultura e "estrutura oltaremos a essa questão no capítulo 6. 35. Mortara, Alberto (ed) Le associazioi italiae. Milano, Franco Angeli, 1985. Nossa análise exclui organizações comerciais com ns lucratios, departamentos de tu rismo e sucursais locais de organizações nacionais estas últimas são excluídas com base na premissa de que as organizações "importadas podem ser um mau indicador da o cação associatia local Os sindicatos trabalhistas e as organizações católicas, excluídos por esse motio, são abordados mais adiante neste capítulo, às páginas 120 e 1202 res pectiamente 36 Há nas regiões italianas uma estreita relação entre a incidência de clubes despor tios e de outras associações (r  059). Para eitar a redominância de um único setor de atiidade em nosso indicador da participação em associações, elaboramos um escore fatoal que confere o mesmo peso a essas duas categorias (esporte e outras) Contudo, nenhum dos resultados estatísticos apresentados nste liro depende do peso atrbuído es pecicamente a clubes desportios 37 . ocqueille, Democracy i America. p 5178 . 38 Nossos dados sobre leitura de ornais proêm o Auario statistico italiao (Ro ma, Istituto Centrale di Estatstica, 1975. p 135) e são bastante condizentes com os dados das sondagens do Eurobarometer realizadas em 1976 1980 1983 1986 e 1989 (r  091) Os dados do Eurobarometer mostram também quão forte é a relação entre aliação a as sociações e leitura de ornais no níel idividual 53% dos membros de associações lêem ornal mais de uma ez por semana, contra 33% dos nãomembros Isso ale especifi camente para a aliação a quase todos os tipos de associação, incluindo clubes despor tios, mas ão para a afiliação a grupos religiosos 39. Cartocci, Roberto Differenze territoriali e tipi di oto: le consultazioni de mag giogiugno 1985 Rivista Italiaa di Scieza Politica :441 dec 1985. er também Uleri, Pierincenzo he 1987 Referendum In: Leonardi, Robert & Corbetta, Piergorgio (eds) Italia politics: a review. New ork, Pinter, 1989.  3 p 15577. 40. Como todos os índices deste liro, o índice de comparecimento a referendos, 1 97487 é um escore fatorial baseado no único fator a emergir de uma análise de com

OS S PÁGIS

10812

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em cada referendo tomado isoladamente Em outras palaras, as tendências não são ab solutamente influenciadas pelo teor das questões tratadas em cada referendo 41 er, por exemplo, Katz, Richard S & Bardi, Luciano Preference oting and tu oer in Italian parliamentary elections America Joual of Political Sciece :971 14 1 980 e Cartocci, Roberto Otto risposte a un problema: la diisione dell Itali a in zone po liticamente omogenee Polis :481514 dec 1987. Deido a suas reduzidas dimensões, alle d' Aos ta é u m dis trito com um s ó membro e portanto não utiliza o sistema de oto preferencial, estando assim excluído dessa análise 42. ambém o índice de oto preferencial, 195 379 é um escore fatorial baseado no único fator a emergir de uma análise de componentes principais do oto preferencial nas seis eleições 43. Esses dados proêm da análise secundária de uma sondagem nacional realizada em 1968 por Samuel H Barnes; agradecemos ao professor Barnes por ternos permtido utilizálos Comparandose, região por região, os dados das sondagens com os das eleições, notase que os respondentes das regiões menos cíicas exageraram um pouco o uso do oto preferencial, mas esse pequeno exagero, sea qual fr a sua causa, não preu dica a comparação básica 44. Esses dados proêm das sondagens do Eurobarometer realizadas em 1975 1 977 1983 e 1987. ais sondagens, suplementadas pel sondagem de Barnes de 1968 indicam que um pouco mais de um terço dos italianos adultos são membros de uma ou mais as sociações secundáras, iclido sidicatos trabalhistas o que representa um pouco mais de 40% de todas as aliações a associações (Pesquisadores tarimbados entendem que o número ineitaelmente limitado de testemunhos nessas sondagens proaelmente signica que os resultados subestimam a participação em grupos, mas essa possíel distorção é constante em todas as regiões) No níel indiidual de análise, os melhores indicadores dessa participação são: grau de instrução, gênero (sindicatos e clubes desportios são as afliações mais comuns) e residência em comunidade cíica Considerando todos os tipos de grupos, incluindo sindicatos, o ciismo responde por um aumento de cerca de 1015 pontos percentuais no índice de afiliações, o sexo masculino por um aumento de cerca de 15 20 pontos percentuais e o níel de instrução superior ao 1 º grau por um aumento de cerca de 2025 pontos percentuais Entre as mulheres menos instruídas das regiões menos cíicas, somente 15% armam pertencer a algum grupo entre os homens com grau uni ersitário das regiões mais cíicas, esse índice chega a 66%. 45. A correlação entre desempenho institucional e nosso índice de comunidade cíica é r  053 no caso da s 1 2 regiões do quadrante supeo r direi to da figura 4.5 e r  068 no caso das oito regiões do quadrante inferior esquerdo Ambas são estatisticamente re leantes (p < 004 . 46. A correlação parcial entre desenolimento econômico e desempenho instituciona l, omitindo o índice de comunidade cíica, é r  034 o que é estatisticamente irreleante e está na direção errada, ao passo que a correlação entre o índice de comunidade cíica e desempenho institucional permanece altamente releante (p < 00001) . A correlação bi dimensional entre o índice de comunidade cíica e nosso indicador de desenolimento econômico é r  077. Os entendidos identificarão aqui o possíel problema da multi colinearidade, mas no capítulo 5 apresentaremos mais dados que possibilitam distinguir os efeitos do desenolimento econômico e da comunida de cíica ale a pena lembrar a fór mula redistributia pela qual as autoridades centrais destinam recursos especiais às regiões

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N O AS DA S  Á G  NA S 1 1 2- 2 

prenteente não fvorece o desepenho institucionl, qundo oitios o índice de counidde cívic 47 N sondge ncionl de Brnes de 1968, 39% dos respondentes ns regiões enos cívics disser conhecer pessolente u ebro do Prlento, contr 23% ns regiões is cívics N sondge que relizos e 1977, o núero de ciddãos ds regiões enos cívics que disser ter tido contto co u lto funcionário regionl foi is de dus vezes ior que ns regiões is cívics 48 Coprr co Verb, Sidney Nie, Norn H & Ki, N The mode of dem ocraic paricipaion a cronaiona comparion Beverly Hills, Clif, Sge, 1971 49  Eckstein, Hrry & Gurr, Ted Robert Paerns of auhori a rucu bai for poíica! inquiry New York, John Wiley nd Sons, 1975 50  Ess coprção é condizente co  inforção de Giovnni Srtori ( Par ameno iaiano Npoli, Edizioni Scientiche Itline, 1963) de que, entre os ebros do Prlento ncionl entre 1946 e 1958, 61% dos sulists provinh d clsse lt, contr 39% dos do CentroNorte, isto é,  prte is cívic do pís Não deveos superestir s origens sociis dos conselheiros de nenhu ds regiões Coo dissemos no cpítulo 2, té eso no Sul  iori dos conselheiros prové d clsse édi 51 E 1970 e 1976, perguntos  todos os conselheiros "Nest região, há muit polêic e torno d conveniênci de uentr  prticipção populr N su opinião, que ppel prático pode ter os ciddãos d counidde nos negócios regionis? As resposts for clssificds segundo váris diensões, inclusive o poio à ior prticipção populr 52 A distribuição de rend, tondo por bse s sondgens de 1975 89 do Eurobroeter (coeciente e vrição d rend filir declrd nu es região), é is just ns regiões cívics (r = 0,81) mitindo o ftor civiso, não há relção entre desiguldde de rend e desepenho, ebor  ulticolineridde fete os resultdos 53  Robert D Putn (Studying elite politicl culture the cse of ideology American Poiica Science Reiew, 651 8 1, Sept 197 1) consttou que, entre os políticos itlinos (e btânicos), o forte pego  certos vlores e crençs não é incoptível co  disposição  trnsigir 54 Ver Mershon, Cro! A Reltionshi ps ong union ctors fter the hot Autun Lab 4652, 1990 e Regli, I Deocrcy nd unions towrds  critic pprisl Economic and Induria Democracy 34571, 1988 55 Coi, Slvtore Sindcti in Itli: iscritti, pprto, nnziento  Muino 20142, 1979, citção à págin 206 Coi ssinl que  sindiclizção é relente ior no setor público e n gricultur do que n indústri 56 Entre os trblhdores nuis do seo sculino, o índice de sindiclizção é 39% ns regiões is cívics, contr 21% ns regiões enos cívics Entre os eecutivos e os prossionis liberis do seo sculino, o índice de sindiclizção é 1 5% ns regiões is cívics, e coprção co 8% ns regiões enos cívics Doze por cento dos gricultores do seo sculino ns regiões is cívics são sindiclizdos, índice qutro vezes superior àquele registrdo ns regiões enos cívics E su, cerc de 1 5% de todos os itlinos dultos são sindiclizdos, e 25% são ebros de fílis sindiclizds Todos esses ddos provê ds sondgens do Eurobroeter relizds e 1 976, 1985, 1988 e 1989 57 Ver  confirção históric desse ponto no cpítulo 5, p 1 668  58 Allu, Percy Unifority undone spects of ctholic culture in postwr Itly In



N O  A S D A   Á G  NAS  2



22

59  freqüêni  igrej é be mis elevd entre s ulheres e  gerção mis velh, s esss dif�rençs no tocnte  prticipção cvic persistem esmo qundo omitios seo e idde ods s consttções feits nesse prágrfo bseise ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 175 e 1989 60 Poggi, Ginfrnco Iaian caic acion Stnford, Stnford University Press, 196 Allum, Uniforty undone, especilente p 85 91 e Ginsborg, Pul A iory of conemporary  y: cie and poiic 1941988 London, Penguin Books, 1990 p 16970, 348 61 U eceção prcil porém copreensível  ess generlizção é que os ciddãos ds comunddes cívics mnifest ior interesse pelos ssuntos locis do que os ciddãos ds áres menos cívics 62 As geerlizções feits nesse rágro bseise ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 1975 e 1989 63 Trrow, Sidney G Peaan communim in Soue Iay New Hven, Yle University Press, 1 967 esp p 801 , 198246 citções ds págins 7 e 75 (grifo do originl) 64 Esses ddos provê ds sondgens d Eurobrometer relizds em 1986 e 1988 "Menos instruídos rferese os 62% d populção dult que deir  ecol ntes dos 15 nos "is referese  tods os outro  sentiento de ipotênci está estreitente ligdo  instisfção co o estdo d deocrci itlin  índice de impotênci cívic está corrlciondo r  0,19 co o gru de instrução, r = 0,15 co o índice de counidde cívic e r  0,26 co  stisfção do respondente "co o fncionento d deocrci n Itáli 65 Brber, Benjn Srong democracy: pariipaory poiic for a new age Berkeley, University of Cliforni Press, 1984 p 179 66 Ver o cpítulo 5 (p 1 568) prum discussão is detalhd sobre o ce orgnizdo ns regiõs ens cívics 67 Meso ns regiões cívics, soente u terço dos respondentes optou pelo item "confinç, s isso represet pens lguns pontos percentuis  menos do que o índice obtido e pergunts idêntics feits os ericnos no eso peodo Ver Uslner, Eric M Coity in contet: confronttion in historicl perspective Brii Journa of Poiica Science 61, 199 6 s itens referentes "à lei e à orde for etrídos de u sondge ncion irigid por Suel H Brnes e Gicoo Sni,  que soos grtos por nos tere foecido esses ddos Ronld nglhrt, e The ien reuion canging aue and he poiica e among Wee pubic (Princeton, Princeton University Press, 1977) e e Cuure  in adanced induria ocie (Princeton, Princeton University Pres, 1990), r que o equilbrio entre vlores "tealists e "pósmterilists te iportntes coseqüêncs pr o coportento político Co bse ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 1976 e 1989, consttos que, omitindo idde, gru de instrução, rend flir, freqüênci à igrej, seo e prosperidde regionl, os ciddãos ds regiões is cívics tê be is probbilidde de enftizre "ior prticipção no governo e "liberdde de epressão, e b enos probbilidde de entizrem "nter  orde no pís As diferençs no tocnte o qurto ite de Inglehrt ("cobter  cresti) são irrelevntes is contrss, embor pequenos e teros bsolut, condize com noss descrição d counidde cívic Entre dus pessos, homens ou uleres, igulente instruíds, uentes e religioss, u dels orndo num região

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NA A PÁ INA

1503

7 9 Ve Cak Main Mode Ita . New Yok Longan 1984 p 767; e Neue Mauice F Ita soo for awakenng ountres te Itaan abor movement n ts pota, soa, and eonom settng fro  to  Ihaca New Yok New Yok Sae Schoo o Inuia an Labo Relaion Coell Univeiy 1961 p. 60 1756 A conaia énica ugia ene o gupo e iigane aeicano no éculo I abé evia coo ocieae e úua aiência Ve Heche Michael Prn pes of group sodar Bekeley Univeiy o Caioia Pe 1987. p 1 1220 80. eue Ita s oo for awakenng ountres p 1767 81 Ibi p 177 82 . Cak Mode Ita p. 76 83. Sih Deni Mack. Ita a mode hstor. Ann Abo Univeiy o Michigan Pe 1959 p. 243. 84. Neue Ita s oo for awakenng ountres p 185 85. Ibi. p 64 86 Cak Mode Ita. p. 8 7 1 07; ve abé Ginbog Pau Faily cuue an poliic in conepoa Iay In: Baanki Zygun G. & Luey Robe (e.) Cuture and ont n poswar Ita essas on ass and popuar uture Lonon Macllan 1990 p 29 87 Copaa co o capuo 4 p 1202 88. Cak Mode Ita. p 142. 89 Be  Dona H Woke culue an woke poliic. Soa Hstor, :121 Jan 1978. 90. Sauel H. Bane (Representaton n Ita nsttutonazed tdton and eetora hoe Chicago Univeiy o Chicago Pe 1977) apeena ao que cooboa ea inepeação. 91. Ve Taow Siney G Peasant omuns n Soute Ita New Haven Yae Univeiy Pe 1967. ep p 23941 30042; e Gaziano Luigi. Paoncien elaionhip in Souhen Iay European Joua of Pot a Researh, :334 1973. Apó o ineúio acia anigo aivia popoar coo Alcie e Gapei unaa o paio a Deocacia Ciã (DC) que e onou a oça polica oinane na Iália epblicana À ieença o Partto popoare poé a DC obeve boa pae e e apoio eleioa no iea cieneia o Mezzogiono 92 Sivean Agicuua! oganizaion ocial ucue an value in Iay p 9. 93 Ginbog Faiy cuue an poliic p. 289 94 Coo ciao e Beviacqua Pieo. Uoini ee econoie. In: Bevi acqua P & Placanica Auguo (e.) La Caabra. Toino Einaui 1985 p 2956 95 Sih Deni Mack. ta a ode hstor p 35 96 Agun epeciaia coniea a euua agáia a vaiável cucial que explica o coe a poica a eaçõe ociai e a eonoia na Iália. Ve po exeplo Silvean Agicuua! oganizaion ocial ucue an vaue in Ialy e e oo ai gea Buein Wiia Te soa  orgns of pota regona sm Frane,  Bekeey Univeiy o Caionia Pe 1988. Não negao oaene a ipoância ee ao a uviao que eja eponável pea coninuiae cvica encionaa e pae poque a euua agáia aicionai a Iália apeena vaiaçõe copexa que guaa quano uio ua coelação ipeeia co ea coninuiae (ve Cak Mode Ita. p 128) e pae po caua o papel ingua eepenhao pea ciae iaiana no eabelecieno e na peevação ea coninuiae e e

NTA A PÁINA

1537

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ovkin Michae A Exploiaion coopeaion coluion: an enqui ino paonage European Joua of Sooog, :10526 1988. 97  Ginbog Paul A stor of ontempor Ita soe and pots  Lonon Penguin Book 1990 p. 334; o echo ciao é e Beviacqua Pieo Qua enai cuua e appoi iboici nea ocie uae e Mezzogiono Itaa Conteporanea, :69 1984 98 Pa ee e uio ouo exepo ve TuioA1an La nostra Itaa p 27 99 Apu Tullioan L nostra Itaa p. 13. 100 Banie1 Mora bass of a bakward soe 101 Taow Peasant ouns n Soute Ita. p. 43. 102 RoiDoia Manlio De ann d pota agrara ne Mezzogoo Bai Laeza 1958 p. 23 apu Taow Peasant omuns p. 61 103 Taow Peasant ouns p 7 757 et pass; He Henne. Maa and afos te struture of power. Tan. Ewal Oe. Lexingon Ma Lexingon Book 1973 1 04 Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen Ialy. p 5 1 1 ; a ciação ineia é e Tuiello Paquale Governo e goveat n Itaa. Bologna Zanicheli 1882 p 148 105. Caaccioo A. Stato e soetà ve probe deunazone taana. Tono Einaui 1977. p 86 apu TullioA1an La nostra Itaa. p 53 106 Aacchi Pino Ma, peasants an d great estaes soe t  n tradona Caabra Tan Jonahan Seinbeg New Yok Cabige Univeiy Pe 1983; Eiena S N & Ronige L Patrons, ents, and ends nterpersona reatons and t e struture of trst n soet New Yok Cabige Univeiy Pe 1984. p 657; Taow Peasant ommuns n Southe ta p 68; e Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen Iay 107. Fanchei Leopolo. Inesta n Sa [1877] Fienze Valecchi 1974 coo inepeao in TuioAlan La nostra Itaa p. 63. TuioAan (que abé cia Chiea N. Daa.  potere oso eonoa e deooga Miano Mazzoa 1976 p. 64) aia que o cieneio no Su oi baane eoçao epoi e 1876 co o onio e ua aiança naciona ene a aiocacia uia e u eo eacionáio a bugueia noia 108 Ivone Dioee Moa econoy an phyica ie in a lage eae o Souhen Iay in he 1800 Journa of Regona Po, :10710 Jan/Ma. 1991 ineizano Peuewicz Maa. Latfondo eonoa ora/e e vta aterae n una perfera de 'ttoento Veezia Mailio 1989. 109 Gaziano Paoncien elaionhip in Souhen Ia1y. p. 26 110 Cak Mode Ita. p. 6973 1 1 1 Gaci Anonio Antooga deg Srt E Cao Sainai e Maio Spinella. Roa Riunii 1963 v. 1 p. 74 apu Taow Peasant ouns. p 3 112. He Mafa and mos p. 18 1 1 3 Ibi p 25. Ve abé TulioAan L nost Itaa. p 6776 e Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen ay p 10 que eceve a Máia coo "a oa epecca o aiciona cieneio iciiano 1 14 Gabea Diego. Maia: he pice o iu In: Gabea (e) Trust p 162 115 Fanchei Inhesta n Sía. p. 723 apu TuioAan La nostra Itaa p. 689 1 16 Ginbog Hstor of ontempo rar Ita p. 34. 1 17  Gabea Diego Fagen o an econoic he o he Maia. European Jour

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119 b M h pi of isrus p 173 120 iss & Roigr atrns clients and iends p 68 Hss fisi

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157-0

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12 1 Tulliol  nstra Italia. p 69 122 Hss Mafia and asi p 767 123 Pr u ális slh  Máfi   Corr  Iáli oporâ vr isborg Fily ulur  poliis p 415 1 24 rlhi Maa peasants and great estaes 125 Nosso iior  forç s sois  úu ssisêi é u sor foril qu siiz  filição  sss sois proizo  fução  populção rgiol  1873 1878 1885 1895  1904 126 Nosso iior  forç s ooprivs é u sor foril qu siiz  qui  ooprivs proizo  fução  populção rgiol  1889 1901 19 10  1915 127 Nosso iior  forç os prios  ss é u sor foril qu siiz  forç  so i liss  ólios pplari s liçõs iois  1919  1921 b oo su forç os oslhos lois ss príoo 128 Nosso iior o oprio às urs é u sor foil qu siiz o úro  vos s liçõs i is  1919  1921 b oo o úro  vos s liçõs lois  proviiis  1920; sss for s úis liçõs o sufrágio uivrsl sulio s o vo o fsiso 129 qui osso iior é  proporção  os s orgizçõs uluris  rrivs lois iluís o rso  1982 qu hvi sio fus s  1860 Trs vi  u iior iiro  iprfio porquo xlui s ssoiçõs or us qu ão sobrvivr Por ouro lo  fl  u rso ior s ssoiçõs lois sss os rprs o úio íi quiivo iol o ssoiioiso lol ãopolíio  ãooio  Iáli  fis o séulo psso 130  iori os rriórios qu posrior viri  osiuir FriuliVz iuli  Triolo ig só foi x à Iáli o l  I urr Muil so poro xluí ss ális hisó oo é o so o iúsulo Vll  os qu ão fzi pr o Pio 131 N figur 53  sbili  logo przo o iviso bsis  ojuos u pouo ifrs  vávis os ois príoos Não ispoos  os sobr hu vriávl spífi ur oo o príoo  u séulo Poré  líssi sbili qu prs  u é pr our ros is oo sois  úu ssisêi ooprivs oprio às urs  uso o voo prfril uifor r > 09 é oiz o l sbili  logo przo 132 Sul H Brs  ioo Si Mirr poliil ulur  Ili poliis British Jual f ltica! Science, 289303 July 1974 osr qu sguo ros iiors  oporo políio  spil iiors  liliso oo voo prfril  víulos pssois o políios) os igrs suliss qu vão pr o Nor sslhs is os uris o Nor o qu os sus opios  grçõs psss o s olui qu  "ulurção plos prõs ois po oorrr rpi O oporo ívio oo rguos o próxio píulo sá is ligo  ors  is  rlçõs soiis o qu  prilçõs pssois 133 Nosss olusõs r o ipo s riçõs hisós  ulur ívi 

10

237

in tw Suthern Italian cmuni. Nw York Cbrig ivrsiy Prss 1980 Whi suou us is vizihs  bruzos u ls rriz por u séulo  is priipção ívi rlçõs soiis iguliáris "spírio ouiário "políi br  govro lol i   our por riçõs  liliso hirrqui soil prsoliso sriso  govro ii Su xplição pr l ors ssi oo  oss o por bs  hisói soil Noss úi ivrgêi sá  iporâi spil qu l ofr à sruur grári 134 Hy (Scie and plitics in medieval Italy p 1737 obsrv qu o priipl ors oio  Iáli o séulo X r r o irior rso  s s is osirs ors qu xisi o o Nor quo o Sul s sobruo o Sul 135 Copr rr Italy p 1 4950  1 8990 o Bkr Medieval taly 136 é os os 70 o ívl  prgo  iúsri foi u bo iior  o rizção oi  Iáli pois o o vo  u ooi pósiusi iz bs o sor  srviços o prgo  iúsri ixou  sr u iior priso Coo os os  s o séulo XIX sobr priipção  forç  rblho são oori suspios ové vlir o r ul os os  bl 52 rfrs às és  1 870  1 880 Noss ális bsis  siivs ofiiis publis os os 70 plo Isiuo Cl Ilio  sísi Poré os os jusos prsos por O Vili  Aspetti del/ svilpp ecnmic italian alla uce de/la ricstruzine del/a ppazine attiva Ro i vrsià i Ro 1 970 fo rsulos bsi iêios 137  x iol  orli ifil r 155 por il ivivos  iliRog  x r 171   Clábri 151 138  197785  x  orli iil por il ivivos r 15  Clábri  11  iliRog 1 39 ori Robr Pi phrl sy i h urop Couiy vi fro  logiuil suy Brussls urop Coissio Nov 1991 iéio) sph réi  Porugl ão r bros  Coui  1970 so ssi xluíos  ális 140  rgução  sguir v u vrsão prliir  osso rigo Isiuiol prfor  poliil ulur so puzzls bou h powr of h ps (Gv eance 22142 July 1988 14 1  Os rsul os qui osros for xríos  os hisórios sobr prgo  orli iil rfrs  190   19011 O rspiv s obês rsulos slhs o os rfrs  oo o príoo oprio r 1880  1920 Os os oporâos são  1977 prgo)  197785 orli ifil) s bé ss so os rsulos são osiss  ão p s s solhis 142 N prvso o vso os os 70  R2 jus é 086 o qu po sr ol ribuío à olção (r  093 o s riçõs ívis  18601920  beta pr  u s viávis sóioois é ol isigi 143 N prvisão o prgo  griulur  1977  beta pr o prgo  griulur  1901 é 026 sig  01 1 quo  beta pr s riçõs ívis é 073 sig  00003 N prvisão o prgo  isri  1977  beta pr o prgo  isri  1901 é 00  isigi) quo  beta pr s riçõs ívis é

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  ÁG 171 5

ALee Regiol etwos d the esugece of Silico vlley Califoia Manageent 892 Fl 990. 4. Lgto, Joh & Mois, R J (eds) Atlas of inustrializing Britain, 18011 ew Yo, Methue, 98. p  . isbog, History of conteporary Italy p 219 Ebo ão sej elevdos p os pdões otemeicos, esses úeos são etodiáios u cotiete ode uits fílis id peece u eo lug po váis geções (Aid hoje, itlios istuídos, qudo idgdos sobe seu lug de oige, ão o ecio s ciddezihs de ode seus pis emig décds tás e ode eles pópos  vedde uc o) Alé disso, é clo, ilhões de itlios eig p outos píses De fto, disei que  "eigção seletiv é esposável pelo tso do Sul, cso teh hvido u eigção despopociol de sulists ibuídos de espíito cívico (P l gus ddos  esse espeito, ve ltug, Joh Mebers of two orls ew Yo, Co lubi Uivesity Pess, 97. p 1901, pud Bes & Si, Meditee politicl cultue d tli politics p 300). Ebo ão descteos iteiete ess gue tção, el ão eplic s cotiuiddes histócs qui potds, pois dute  mio pte do século XX  eigção itli em gde escl poveio sobetudo do ote A eigção sulist só se toou substcil  pti d décd de 890. Ve Cl, Moe taly. p 32 . Review

Capítulo  Captal socal e desempenho nsttuconal

. Se fosse ecessáio poválo, osss sodges costt u gde is tisfção co  vid públic e s pespectivs idividuis esss egiões A opiião às ve zes epessd po fosteios de que os sul ists gost do tso e que vive  de que pefee o tipo de vid públic que tê  cotdiz ão pes o seso cou, s tbé os ddos epíicos 2. Cbe  Jeff Fiede, Pete Hll e Ke Shepsle o cédito de hve levtdo s questões que de oige  este cpítulo, ms ão  esposbilidde pelos esultdos 3. Dvid Hume (740. livo 3 pte 2 seção ) pud Sugde, Robet The econoics of rghts cooperation an weare. Ofod, Bsil Blcwell, 98. p 0. 4. Osto, Elio Goveing the coon s: the evolutio n of institutions for collective action ew Yo, Cbidge Uivesity Pess, 990. p . P bos itoduções à oescete l itetu fol sobe os diles d ção cole ti v , ve Osto, e tbé Btes, Robet H Cot cotciis soe electios o the ew istitutiolism Politics an Socie 38740 988. . bett, Diego C we tust tust? : bett, D (ed) Trust: aking an breaking cooperative relations. Ofod, Blcwell, 988. p 2 (gifo do oigil) . Kopoti, Piet Mutual a: a actr of evolution  Lodo, Heie, 902. p XV. 7. oth, Douglss C  Institutions, instiutional change an econoic peorance ew Yo, Cbidge Uivesity Pess, 990. p 8. 8. bett, C we tust tust? p 22 . 9. oth, Institutions institutional change an econoic peorance. p 9 .  O Btes, Cot cotctiis p 39. . Sugde, Robet The econo ics of rights cooperation an  weare. p 0 (gifo

  ÁG  1 7 5  7

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12 mbett, C we tust tust? p 27 ot . 3. Fudebeg, D & Msi, E A foltheoe i epeted ges with discoutig d with icoplete ifotio Econoetrca, 334 98;  igo, o teoe po pul sustet que "deset sepe ão costitui u equilíbio úico o dilem do pi sioeio epetido, coo sucede os jogos de u só odd Ve tbém Aelod, Robet The evoluti on of cooperation. ew Yo, Bsic Boos, 984; e Tylo, Michel Anarcy an coopetion. Lodo, Wi1ey, 97. 4. oth, Institutions, institutional change an econoic peorance. p 12 . Williso, Olive E Markets an hierarcies analysis an antitrust iplications. ew Yo, Fee Pess, 97; e Williso The econoi c institutions of capitalis ew Yo, Fee Pess,  98 . . Osto, Goveing the coons. 7. Btes, Cot cotctiism 8. Coell, Stephe & Klt, Joseph P Cultue d istitutios s public goods Ame ic di ecooic developet s  poble of collective ctio  Adeso, Tey L (ed) Property rights, constitutions, an Inian econoics. Uivesity of ebs Pess, 990. p 33 citdo Buch, Jmes Befoe public choice  Tulloc, odo (ed) Explorations in t he theory of anarcy. Blcsbug, Vigii, Cete fo the Study of Politicl Choice, Vigii Polytechic stitute, 972; Hishleife, Jc Comet o Peltz  Joual of Law mu Econoics, 244 1976 e oth, Dougls C deology d politicl/ecooic istitutios Cato Journal, 8128, Spig/Sue 988. 9. Btes, Cot cotctiis p 398. Ve tbé Btes, Robet H Socil di les d tiol idividus:  essy o the ew istitutiolis Due Uivesity, 992 (iédito) 20. Sobe o coceito de cpitl socil, ve Cole, Jes S Founations of social theory (Cbidge, Mss , Hvd Uivesity Pess,  990. p 3002  ), que tibui  le Louy  itodução do coceito Ve Louy, le A dyic theoy of cil i coe diffeeces  Wllce, P A & Le Mud, A (eds) Woen, inorities, an eployent iscriination Leigt, Mss, Leigto Boos, 977; e Louy, le Why should we ce bout goup iequlity? Social Pilosopy an Policy, 2497 987. P plicções pátics do coceito de cpitl socil, ve tbém Ostom, Elio Crt ing i nstitutions for segovein g irrigation systes. S Fcisco, stitute fo Cotem p Studies Pess, 992. P u discussão coe, ve Btes, Robet H stitutios s ivestets Due Uivesity Pog i Politicl Ecooy, Dec 990. (Ppes i Po liticl Ecooy, Woig Ppe 33.). O gueto de que o cpitl socil fcilit  coopeção ite é álogo e cetos spectos à tese de Robet O Keohe, After egeony: cooperation an iscor in the worl political econoy (Piceto, Piceto Uivesity Pess, 984) segudo  qul os egies iteciois fcilit  coopeção  ecooi polític udil 2. Cole, Founations. p 302 304 307. 22. Adee, Shiley The coptive study of ottig cedit ssocitios Journal of the Roal  An thropological Institute of Great Britain an Irelan 20 94. 23 . Ve Adee, The coptive study of ottig cedit ssocitios; eetz, Cliffod The ottig cedit ssocitio  "iddle ug i developet Econoic Developent an Cultural Change, 10 24  3, Ap 92; Vélezb e z, Clos  Bons of utual trust: the cu ltul sste s of rotating creit associations aong urban Mexicans an Chicans. ew Bus ic, J, Rutges Uivesity Pess, 983. Tiothy Besley, Stephe



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         Á G     1 7 7 -8 0

24 VélezIba e z (Bo s of trst) descreve uma associação de crédito rotativo formada por prisioneiros de uma cadeia para obte maconha mas não há provas de que seja essa a origem do termo ot ("bolo). 25 Geertz The rotating credit association. p. 244 26 Ardener The comparative study of rotating credit associations. p. 2 6 27 Ibid. S obre a importância da reputação nas associações de crédito rotativo ver Hechter Michael. Prces of gro solart. Berkeley University of California Press 987 p. 09 28 VélezIbaez Bos of tal trst p . 33  Sobre confiança intermediáros e cadeias de relações sociais ver Coleman Foatos of socal teor cap. 8 29 Besley Coate & Loury Economics of rotating savings and credit associations. 30  Na verdade a própria falta de alternativas viáveis pode aumentar a credibilidade dos membros de uma sociedade de crédito rotativo. Somos gratos a Glenn Loury por essa observação. 3 Ostrom Goeg the comons p. 834 32 Geertz The rotating credit association. p. 243, 25  33 Ostrom Goeg te coons p. 90 34  Hirschman A. O. Against parsimony three asy ways of complicating some catgories of economic discourse. Aerca Ecoomc Reew :93, 984 (proceedings) apud Dasgupta Partha. Trust as a commodity. In Gambetta (ed.) Trst p. 56 35  Ver a explicação sobre a norma do "viva e deixe viver na guerra de trncheiras em Axelrod Eolto of cooerato p. 85 36 Gambetta Can we trust trust? p. 234 (grifo do original). 37  "Quanto mais as pessoas solicitam ajuda mtua maior a quantidade de capital social gerada ( .. .). As relações sociais se extinguem se não forem mantidas; as expectativas e as obrigações se esvanecem com o tempo; e as normas dependem da comunicação sistemática. Coleman Foatos of socal theor p. 32 38 Coleman Foatos of socal theor p. 35 Ver também Ostrom Craftg  stttos� p. 38: "O capital social não se produz automaticamente nem espontaneamente. Robert E. Lucas Jr. (On the mechanics of economic development. Joral of Meta Ecoocs : 988) enfatiza as caractersticas "externas (ou de bem pblico) do capital humano. Hechter (Prces of gro solart) faz distinção entre "bens públicos (cuja oferta é conjunta e que não são excludentes) e "bens coletivos (que podem ser até certo ponto excludentes). Pelo menos inicialmente certos tipos de capital social podem ser excludentes; as cosortere medievais italianas por exemplo só defendiam os que fossem membros. Mas como assinala Hechte (p  23 et ass) dos grupos informais in icialmente formados para produzir bens coetivos podem surgir grupos formais que produzam verdadeiros bens pblicos no nal até mesmo os nãomembros eram beneficiados pela ordem cvica estabelecida pelas cosortere e as comunas que delas se originaram. 39 er Coleman Fotos of socal theor p 37; e Dasgupta Trust as a comodity. p. 64 40 Coleman Fo ato o ocal er p. 378 4 Arow Keneth J. Gifts and exchangs. Posoh a Pblc Aars, 357, Summer 972 42 Pagden Anthony. The destrction of tust and its economic consequences in the

         ÁG     1 8 0  3

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43 Mark H. Lazerson (Organizational growth of small firms an outcome of markets and hierarchies? Aerca Socologcal Reew, :33042, June 988) diz que a confiança pessoal entre os administradores e entre os operários e a administração é fundamental para a alta produtividade da pequena empresa na EmiliaRomagna. 44 Dasgupta Trust as a commodity. p. 50  (grifo do original). 45 Williams Bernard. Formal structures and social reality. In Gambetta (ed.) Trst p. 8,  2 Glenn Loury obsevou que a dependência em relação à confiança pessoal pressupõe que os indivdos não sjam igualmente confiáveis ao passo que a confiança social pressupõe que a estrutura da situação seja mais importante do que o caráter pessoal. 46 Ver March James G. & Olsen Johan  Rescoerg stttons: the orgazatoal bass ofoltcs New York Free Press 989 p. 27 47 Coleman Fonatos of socal teor. p. 25 48 March & Olsen Rescoerng stttos p. 27; Axelrod Robert. An evolutiona approach to norms. Amerca Poltcal Scece Reew :095, Dec. 986 49 North stttos stttoal cage a ecooc e1jorace p. 3645 Ver também Arrow Kenneth. The lts of orgazaton New Yor Norton 974 p. 26; e Akerof George. Loyalty filters. Aercan Ecooc Reew :5463, 983, apud Granovetter Mark. Economic action and social structure the problem of embeddedness. Ame rca Joal of Socolog, :489, Nov. 985 50 Marshall Sahlins (Stoe Age econocs. Chicago AldineAtherton 92) usa os adjetivos "balanceada e "generalizada Robert O. Keohane (Reciprocity in international reltions. Interatoal rganzaton, :27, 986) faz uma distinção parecida entre reciprocidade "especfica e "generalizada. É importante distinguir entre estratéga de reciprocidade (pagar na mesma moeda) e orma de reciprocidade embora na prática ambas estejam às vezes interligadas. Ver também Axlrod Eolton of cooerato e An evolutionary approach to norms. 5 Apud Gouldner Alvin W. The norm of reciprocity a preliminary statement. Aecan Socologcal Reew,  6, Apr. 960 52 Ostrom Goeg the comons. p. 200, 2 Contudo Ostrom (p. 38) mostrase cético quanto às explicações em que as normas são consideradas variáveis "ubjetivas inobserváveis. 53 Taylor Michael. Com anarch an lbert New York Cambdge University Press 982 p. 289 (grifo do original). Ver também Gouldner The norm of reciprocity. p. 73 54 Keohane Rei proci ty i n inteational relations. p. 2  55 Granovetter Economic action and social structur. Ele distingue sua ótica da "inserção não só da concepção "hipersocializada da ação humana na qual esta é totalmente determinada por papéis e normas mas também da concepção hipossocialzada (mais comum na teoa dos jogos simples) na qual atores atomizados não são coagidos pelas relações sociais. Sobre a importância das cadeias de relações sociais e da confiabilidade para a evolução social ver também Breton Albert & Wintrobe Ronald. The logc of breacratc coct New York Cambridge University Press 982 p. 688 56 Granovetter Economic action and social structure. p. 490  57 Ver o estudo de Robert Michels sobre o Partido Social Democrata alemão Poltcal artes: a socologcal std of the olgarchcal teneces of moe eocrac

(New York Dover 959) 58 Tal distinção e suas conseqüências mais amplas foram enfatizadas é claro por

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  ÁG 1 83-5

 , u à pcpçã e cev  gul ce  chece e lg gç à cfç e   Bíl Leve, Del H Relg, he p,  plc  L Aec y I Leve, D H (e) Reliion and political conlict in Latin America Chpel Hll, Uvey f Nh Cl Pe, 1986 p 15 59 Se  feeç ee eceã   e jge pcp ul eee e vá jg plel  e eçã   e jge epe eguee  e jg  ve Seeu, Je K Neg hec g  ucg ue  pe Inteational ranization, 281316 Spg 1983 e Al, Je & Echegee, By Pllel  velppg ge hey   ppl c  he Eupe ul g e Economics and Politics, 11944 1989 Se  pâc  elçõe c lpl (vícul que ge  e u efe e ve) p luc  le  çã clev, ve  ecelee lh e Mchel Tyl e S Sgle, The cul euce c c  he  lu f cllecve c ple (Uvey f Whg, 1992 ) 60 O, Govein te commons p 206 61 Se cfç, e e pcpçã cívc e fçã, ve Cle, Fondations of social teor. cp 8 62 Kke, Dv Political  networks te strctl perspective. New Yk, C ge Uvey Pe, 1990 p 689 63 Nh, Instittions, instittional cane and economic pe1ormance p 37 P u gueçã álg e que  culu ppc u elec e fcule c  qu e pe el ve eg e çã, ve Swle, A Culue  c yl  ege American Socioloical Review 27386 1986 cçã à pág 284 64 Cp c Cle, Fondations of social teor. p 2867 65 PRve, Jul Te people of te Sierra. L, Weefel  Ncl, 1954 p 40 66 Ee, S N & Rge, L Patrons, clie nts and friends inte ]ersonal relati ons and te strctre oftrst in socie New Yk, Cge Uvey Pe, 1984 p 489 67 Gvee, Mk S The egh f wek e American Joal of Sociolo 136080 1973 çã à pág 1376 (gf  gl) 68 E u ce hóc u c,  egje e gup cólc pe e  plcçõe cívc, epee  ele cl e gcl í v gee Se  ce  Ac L ee  vã heáquc  Igej u cl e  vã cu! e gulá  Igej ppul, ve Leve, Del H Reliion and politics in Latin America te Catolic Crc in Venezela and Colombia Pce, Pce Uvey Pe, 1981 e  eu e c que gu e Reli ion and política conlict in Latin America ce p Leve N Iál, egu  e,  flçã  gup leg  gulá  Igej (a commnità di base) eve e positivamente celc c  cv e  eepeh uc

l,  ã p e  p c e hpóee 69 P ã p e fçã  ível c e stats e pe e  cçõe ecuá  vá pe  Iál,  g  up que e   egõe  vícul c eee, p eepl,  clue e fuel, ã gul ee h e, lg, gulee pe c cpl cl N vee, u pe que  clue e fuel e u cçõe vluá ã clee  heáquc  áe e cívc e e euce p  pecee 

  ÁG  1 858

2 45

Se ,  el lgçã ee e h e  eepeh uc l   pvvelee ainda mais forte  que     70 Ol, Mcu Te rise and decline of nations: econ omic rowt, stalation, a nd social riidities. New Hve, Yle Uvey Pe, 1982 7 1  Mgl, Jel S Sg Se, wek Se pwe  cc I Wee, My & Hug, S uel P (e) Understandin political development B, L le, Bw, 1987 p 391434 cçã à pág 3978 Eu  eevlve plíc  já hv f eee que  lçã cl e  p cpçã plíc   eue  ele e  efcác  uçõe gve e Nee e,  gueçã  chec ( ã   cl)   e Suel  Hug (Political rder in canin societies New Hve, Yle U vey Pe, 1968 P u  ph  lh ecee, ve Nel, J M Plcl pcp I Wee & Hug (e), Understandin política develop ment. p 1 0359 ep  p 1 145  P eclece  feeç ee e ee e  , cu pe e elh p  çã ee e h e e vec 72  N celçã  pu egl u per capita (PRB) e 1987 c  PRB e 1 970 e  cue cívc   70 p  PR e 1970 beta = 064 p = 00001 e p  cv, beta = 035 p = 0017 (j R2 = 092 O  ã puc cee p ec hpóee lev, p  f  que  egõe que e c e 1970 cuv c e 1987  ee evl   c cece  evg, e qu   cívc cece  áp 73 O  l  eee e ee lgçã ee cfç e ceule De l gu he, ecee e eec, e que  dabbene   víu l e cul  ecec c dabbenaine. Agece  Feec Vee pel f çã 74 O equlí eável plce  u cue e víu que jg ee  u jg epeee De que ce eg i  u equlí eável ee jg gfc  egue ee  c jg   eg i c que   e, u que , fç  e Suge, Economics of rits, coopetion and weare p 32 e  p 1931 P u epeccçã cc  ccuâc e que j cpe  u equlí eável u le  pe epe, ve Suge, Economics of rits, cooperation and weare. p 109 75 Bfel, Ew C Te o ral basis of a ackward societ Chcg, Fee Pe, 1958 p 85 A lee ee e cl fel , eveeee, u l ev, e c  vge e lg âc e váve,  egçã u e cu 76 Nh, Instittions instittional cane and conomic peormance. p 35 77 Suge, Economics of rits cooperation and welfare p 10427 162 A g,  çã e Suge e que ee epe  u equlí eável  jg epe eee peupõe que  jge clee ce eg,  , ee qu pee cpe e vceve C  póp Suge echece, u gueçã ee e ge pe  lh e Mchel Tyl (Anarc and cooperation L, Wley, 1976) e Ael (Evo/tion of cooperation) P u jg álg ( que ã evlve u le  pe epe) c  equlí e áve e que e  epe que  ej he, eã  eã he, e e  epe que  pcee u puc, eã  pceã u puc, ve Dgup, Tu   cy p 569 A ee qu e plc que

26

A A ÁGA 18892

78. March & Olsen, Redscoverg suos. p. 556 e 59. 79.  aora dos hsoradores econôcos concenrouse aé agora na ecnologa e não nas nsuções, as uas das prncpas quesões são correlaas Ver Davd, Paul Clo and he econocs of QWERT Aerca Ecooc Revew 3327, 985; Bran, W rhur elfrenforcng echanss n econocs In: nderson, Phlp W.; rrow, Kenneh J & Pnes, Davd (eds.) The econoy as a evolvg coplex syse. Readng, Mass, ddsonWesley, 988; e Norh, Insuons nsuoal change and ecooc pe1orace. p 9204 O esplênddo lvro de Norh é exreaene pernene para as quesões abordadas nese capulo e no aneror. 80. Norh, Isuos, nsuonal chage ad ecooc pe1jorace. p. 93 8. Ibd., p. 02, 27. 82 . Ne odos os hsoradores hão de concordar co essa nerpreação da hsóra da éca Lana, dadas as nuerosas e coplexas varáves possves; odava ela é plausvel nalcaene, o caso alano é anda as sugesvo, porque as vaáves são odas na coparação nraregonal, porque o conrase Noreul na Iála subsse há uo as epo do que o conrase neraercano e porque o conrase alano perssu e eso auenou apesar de u século de governo naconal uncado 83 Norh, Isuons nsuoal chage ad economc pe1jorace. cap 02. 84 . Ver capulo 5, noa . Oura quesão a erecer as esudo, eorcaene falando, é descobrr por que a decadênca da cooperação, devdo  Pese Negra, s nvasões esrangeras e a ouros dsrbos socas e econôcos verfcados no século XV, não desfez copleaene o equlbro cvco, lançando a socedade norsa nua sére de crculos vcosos que podera e arrasado suas radções cvcas. 85 . Ver, por exeplo, Thopson, Mchael Ells, Rchard & Wldavsky, aron Cul ural he01. an rancsco, Wesvew Press, 990. p 2 Os valores e as relações socas são nerdependenes e reforçase uuaene as nsuções gera conjunos caracescos de preferêncas, e a adesão a ceros valores lega os acordos nsuconas cor respondenes  Indagaronos qual ve prero ou qual e pordade causal não nos leva a pare algua Ver abé Ronald Inglehar (The Renassance of polcal culure Ae can Polcal Scence Revew   .2033 0,  988, que enfaza os vnculos recprocos enre culura polca, desenvolveno econôco e deocraca esável Nu doa ango, desepenho nsuconal esava lgado a vrud cvca, e nossa ênfase na coundade cvca relee essa vsão Classcaene, a repblca fez o ndvduo vruoso e o ndvduo vruoso fez a repblca (Veerl, Rchard & Bryner, Gary. In search of e Republc pub lc vrue and he roos of Amerca govemen. Towaa, NJ, Rowan and Lleeld, 987. p 20.  nosso ver, a oundade cvca é u equlbro que ende a auoreforçarse Para ua nsgane dsnção enre culuras polcas baseadas no paco (acordo volunáro enre guas) e socedades herárqucas baseadas na conqusa, ver Elazar, Danel J ederal odels of (cvl) auhory Joual of Church and Sae 2354, 99. 86. Norh, Insuons nsuonal change and ecoomc pe1jormace. p 00, 40. 87. Hunngon, auel P The hrd wave democzaon n he lae weneh cen ury Noran, Okla ., Un versy o f Oklahoa Press,  99 . 88. Thopson, Ells & Wldavsky ural heory. p . 2 . 89. lveran, grculura! organzaons, socal srucure and values n aly p.  8 Esse problea é venlado na leraura sobre a culura da pobreza e a classe pobre na érca. Ver, por exeplo, Banfeld, E. The uheavenly c he naure an d fuure of our

A A ÁG A 192

27

The culure of povery. In: Moynhan, Danel (ed.).  udersandg pover perspec ves o he socal sceces New York, Basc Books, 968. 90. Quano  quesão de esabelecer se a confança e as relações socas cooperavas pode ser cradas ou se elas splesene são enconradas, ver abe!, Chares  uded rus: buldng new fors of cooperaon n a volale econoy. In: Ro, rank & wedberg, Rchard (eds). Readgs  ecooc socology. New York, Russell age, 992; e abe!, Charles  lexble specalsaon and he reeergence of regonal econoes In: Hrs, Paul & Zeln, Jonahan (eds.). Reversg dusral decle ? Idusral srucure ad polcy  Bra ad her copeors. New York, Berg, 989 p 770 9. redann, Jol Plag  he publc doan fro kowledge o aco. Prnceon, Prnceon Unversy Press, 987. p 85223 92. Zaagn, Vera. Idusralzzazoe e squlbr regoal  Iala blaco d ell eà golaa. Bologna, 1 Mulno, 978. p 26 (grfo no orgnal).

ÍNICE

 abeviatuas nas fguas 205 Abuzos 8 1 ação coletiva: ssociações de cédito otativo e 17781; dilemas da 1736 186; nas cidades Estados 246 nota 84; sistemas de aticia ção cívica e 181 1836; soluções adotadas no Note e no Sul 1901; teoia dos jogos e 1734 175 176 244 nota 59 245 nota 74 245 nota 77 Ver amb caital social confiança administadoes nacionais 645 administadoes egionais: desemenho dos 635; lídees comunitáios e 66; númeo de 214 nota 19; sensibilidade dos 867; verstú ad ministadoes nacionais 645 agicultua: caacidade de efetua gastos na 85 2034; emego na 1634 166 Agulhon Mauice 148 Alemanha satisfação do eletoado na 724 Almond Gabel A 27 129 Améca do Note 1889 Améca do Sul (atina) 1889 246 nota 82 análise de olíticas 7980 análise estatística 278 2002 Ver ambém fi guas metodologia tabelas Andeotti Giulio 38 aistocacia Ver nobeza Aistóteles 1023 Alacchi Pino 158 Aow Kenneth 180 associações afiliações a 225 nota 44; caital social e 2445 nota 69; comunidade cívica e 1036 1712 1856; de cédito otativo 17781 242 notas 24 27 e 30; democacia e 223 nota 30; desemenho institucional e 267; foça das 224 notas 35 e 36 236 no ta 129; imotância das 224 nota 32; na Fança 1479; nas cidadesEstados medie vais 137; Tocqueville sobe as 223 nota 28  Ver ambém cooeativas sindicatos ta balhistas sociedades de mútua ssistncia atidos olíticos

autonomia egional 5361; atitude dos conse lheios em elação à, 53 558; atitude dos eleitoes em elação à 667; comotamento eleitoal e 57; finanças egionais e 214 no ta 20 216 nota 42; goveo nacional e 57 61 2 16 nota 39; govenos locais e 60; a tidos nacionais e 545 56 57

 Bagnasco Aaldo 169 bancos evolução dos 140 Banfield Edwad 102 105 106 154 187 224 nota 34 Babe Benjamin 124 130 Bai. Ver Puglia Basilicata: desenvolvimento econômico na 1 00; gastos com unidade sanitáia local na 85 Bassetti Pieo 39 Bates Robe 176 Bollen Kenneth 98 Bolonha Ver EmiliaRomagna Buke Edmund 129 buocacia sensibilidade da 867 2034 220 nota 23 221 nota 30 Ver ambém adminis tadoes egionais

 Calábia: caacidade de efetua gstos na agicul tua na 85; comidade cívica na 127; de senvolvimento econômico na 1634; elites olítics na 216 nota 38; índice de coma ecimento a efeendos na 1 078; inovação legislativa na 823; legislação efomadoa na 82; olítica industi na 85; esteza o çmentáia na 8 1 ; sensibilidade da buocacia na 87; seviços estatísticos e de infomação na 8 1 ; taa de motalidade infantil na 237 nots 137 e 138; tadições cívicas na 158 1634; voto efeencil na 108 Camânia: ceches na 84; desenvolvimento eco nôÍco na 1 00; estabilidade do gabinete na 801; habitação e desenvolvimento ubno na

22 Eiia-Roagna (coninuaçüo) na 87; serviços estatístios e de infoação na 8 1 ; taa de ortalidade infantil na 237 nots 1 37 e 1 38 ; voto preferenial na 108 eprego desenvolviento eonôio e 237 notas 136 e 141 ; na agriultura versus na indústria 1 63-4 166 Esan Milton 104-5 estabilidade de pessoal dese penho instituional e 131 Estados papais 1 34 1  Ver ambém greja Ca tólia Estados Unidos Constituição dos 1  evolução dos 1 88-9; huaniso ívio nos 100-1  1 05-6; soiedades de útua assistnia nos 234 nota 79 Ver ambé Toqueville Ale is de estrutura agrária 234-5 nota 96 236-7 nota 1 33 estrutura versus ultura 190 estudos de aso 278 30 198

r

O

F failiso aoral 1 02 1 05-6 1 54 1 87 224 no ta 34 245 nota 75 Fanti Guido 39 fasiso afiliação paidária sob o 1 22; gover nança regional sob o 35 fatores soioulturais 27 213 nota 16 Fedele Marello 55 figuras abreviaturas nas 205; apoio ao goveo subnaional Aleanha e tália 7; atitude dos onselheiros regionais e relação ao go verno entral 59; ounidade ívia e apoio dos líderes à igualdade polítia 1 1 6; ou nidade ívia e lerialiso 121; ounida de ívia e lienteliso 1 14 ; ounidade ívia e ontatos pailares o eleitores 1 14; ounidade ívia e grau de instrução e sentiento de ipotnia dos idadãos 1 23; o unidade ívia e refoiso elei toral 1 18 ; ounidade ívia e republianis o 1 17 ; ounidade ívia e resistnia dos líderes a transigir 1 19 ; unidade í via satisfação o a vida 126 228 nota 69; ounidade ívia nas regies italians 1 1 1 ; ontatos regionais e loais dos onse lheiros regionais 58; desepenho dos go veos regional e loal 207; desepenho instituional 89; desepenho instituional e ounidade ívia 1 12 ; desepenho institu ional e odeidade eonôia 99; dese

e

Í

Í

dos líderes ounitários 94; desepenho instituional e satisfação popular 91 ; dese penho instituional nas regies italianas 98; desepenho instituional iviso e desen volviento sóio-eonôio 165 167; des polarização esquerdadireita 45; diinuição do apoio à disiplina partidária naional 56; otiiso quanto ao goveo regional on selheiros líderes ounitários e eleitores 70; referendos opareiento a e 109 224-5 notas 40 a 43; satisfação o o go veo regional por desepenho e fidelidade partidária 92; satisfação o os goveos regional e loal 208; satisfação de nistas e sulistas o os goveos naional regio nal e loal 69; sipatia pelos adversáios polítios entre os onselheiros regionais 4 7; tendnias da opinião dos onselheiros sobre os onfitos 50; tdiçes ívias e ouni dade ívia onteporea 1 61 ; tradiçes ívias nas regies italianas 1 60; tradiçes republianas e autorátias tália  1 00 145 Ver ambém abreviaturas; etodologia; tabelas finanças autonoia e regionais 2 14 nota 20 216 nota 42; história das regionais 40-1; orçentos naional e regionais 7 5-6 Florença 231 notas 27 e 40 França assoiaçes na 148-9 Franheti Leopoldo 15 5 15 6 Fredeio (Siília) 134-5 frente regionalista" 37-41 Fried Roet 98 Friuli-Veneza Giulia análise históia e 236 nota 130; estudo espeial sobre 199; polítia in dustrial na 85 ; presteza orçaentáia na 81 ; serviços estatístios e de infoação e 8 1 Fundo para o Sul 39



ta 50; refoa regional e 3441 ; satisfação popul· o o 66 71 208 221-2 nota 36 goveos loais 60 206-9 221 -2 nota 36 goveos regionais autonoia dos 536 1 ; riação dos 20-1 22-3 34-41 ; rítis aos 624 75 21 7 nots 49 e 50; ultra polítia dos 48-53; despolarização ideológia dos 43-8 200-2 215 nota 28; efeitos dos 74-5; espeiis ver sus ordinários 22 35; futuro dos 756; gover nos loais e 60 206-9 221-2 nota 36; liçes a tirar do estudo dos 22-3 190 4; ns regies espeiais 2 14 nota 1 5; passeatas de protesto e 6 1 ; probleas de pessoal dos 62-4; satisfação dos líderes ounitários o os 614 70-1 72 89-90 9 1-4 2 1 8 nota 64; satisfação popu lar o os 6174 904 17 notas 52 e 55 221 nota 35 221-2 nota 36; uniaço italiana e 34-5 213 nota 8 Ver ambém onselheiros; elites poítis; regies espeiais Grasi Antonio 156 Granovetter Mark 1 82 1 85 243 nota 55 guildas 137-8 1 7 1-2 231 nota 20

H habitação 86 2034 220 nota 21 Herzog Don 101 Hess Henner 157 Hirshan Alfred 179 história desepenho instituional e 133 14 18 690 1 91 ; estudo da no livro 28 229-30 nota 1 ; influnia nas instituiçes 23 33 186-90 191 193 236-7 nota 133 Ver am bém idades-Estados; tália; reino noando da Siília Hobbes Tho 100 175 huaniso ívio 1 00-1  105-6 28 nota 70 Hue David 173 174 175

G gabinete estabilidade do 801 2034 216 nota 39 221 nota 30 Gnbetta Diego 156 Geez Clifford 177 Geeinschqf 127 Genovesi Antonio 180 Gese/lschf, 127 governança odelo de no livro 24-5 goveo entral Ver goveo naional goveo naional autonoia regional e 55 57-

grea Católia ounidade ívia e 120-2 244 nota 68; história da 134 138 144 232 no ta 49 igualdade polítia ounidade ívia e l 02 1 15- 8; onselheiros e 226 nota 51 ; elites polítias e 11 5-8 226 nota 5 1 ipotnia ívia sentiento de 1 22-3 227 no ta 64 índie a favor-ontra 72; arga fatorial no 219 nota 13; de apoio à disiplina partidária na ional 55 56; de apoio à iguadade polítia

23 1 13  225-6 nota 46 227 nota 64; de dese penho do goveo loal 207; de desepe nho instituional 87-9 91 93-4 203-4; de ipotnia ívia 1 23 227 nota 64; de oti iso quanto ao goveo regional 70; de quesitos esquerda�direita 43-4 46; de tradi çes de partiipação ívia 21 de voto preferenial 1 09 225 notas 41 a 43 individualiso liberaiso e 101 indústria eprego na 163-4 166 237 nota 136 inforação serviços regionais de 81  203-4 inovação legislativa 82-3 1 98 203-4 21 9 nota 14 221 nota 30 instituiçes abordagens para o estudo das 23-6 21 2 nota 1 1 ; onteto soial e 24 19 1; es tabilidade das 245 nota 7 1; estud o no livro 26-7; influnia da história nas 23 33 18690 191 193; influnia na polítia 23 33 193; liçes a tirar do estudo das 190-4; propósitos das 24; viude ívia e 246 no ta 5 instituiçes deorátias assoiaçes e 223 no ta 30; bo desepenho das 19 22; ou nidade ívia e l 00-1 ; estabilidade das 245 nota 71 246 nota 85; estudo das 19 223; liçes para as 1 9-4; nas idades-Estados edievais 136-7 230 nota 15. Ver am bém esepenho instituional; instituiçes instituiçes representativas. Ver desepenho ins tituional; instituiçes; instituiçes deorá tias srael Arturo 25 26 tália estrutura agrária na 234-5 nota 96 236-7 nota 133 ; no séulo XV-XV 145-6 232 notas 46 e 49; no séulo XV 1 46-7; no séulo XV 147; no séulo XX 147-58; reino noando da Siília 134-6 1 41 -2 144; setentrional versus eridional 141-2 162 167-9 1 89-90 1 90-4 213 nota 16 217 nota 55 229 nota 83 230 nota 2 233 nota 66 237 nota 1 34 246 nota 82; unifiação da 34-5 149 213-4 nota 233 nota 76 Ver a b idades-Estados; tália eridio nal; táia setentrional tália eridionl após a unifiação 1 53-8 ; Cassa per i Mezogioo e 39; onsientização po pular na 65-6 21 7 nota 52; deição da 217 nota 56; desepenho instituional na 97 98-100; desenvolviento eonôio na 97-1 00; eduação na29 nota 82 239 nota 154; elites polítias na 1 15 ; eigração da 214 nota 16 215 nota 24 236 nota 132 240

;



ÍNC

ÍNC

256 Potenza Ve Pietrapertosa presteza orçamentária 8 1 , 203-4 projeto institucional 25-6, 176 protestantismo 120, 243-4 nota 58 Puglia: associações na 1 05 clínicas familiares na 84 goveo regional a 21-2 serviços estatísticos e e informação na 8 1

 Rabinovitz Francine 98 reciprociae regras e 1 81-2 , 1 86, 19 1-2, 1 93, 243 notas 50, 51 e 55 recursos morais 179-80 referenos comparecimento a 1 07-8, 109- 1 159, 224-5 nota 40 reforma institucional efeitos a 33-4 regiões especiais: ciclos eleitorais nas, 219 nota 8 criação as 22, 35 goveos regionais nas 214 nota 15 satisfação e esempenho nas 221 nota 35 TrentinoAlto Aige como uma as 221 nota 29 regiões orinárias 22, 35 regras e reciprociae. Ve reciprociae re gras e reino normano a Sicília: volução o 1 34-6 intervenção papal no 144 vess ciaes Estaos meievais 141-2 religiosiae 1 20-2, 1 85, 227 nota 59. Ve ambé Igreja Católica Repblia (Platão) 27 republicanismo cívico. Ve ciaesEstaos republicanismo comunal Ve ciaesEstaos Revolução Inustrial Ve esenvolvimento eco nômico moeiae sócio econômica ise and deline o naions The (Olson) 185 Rogério II (Sicília) 1 34, 13 5 Rousseau JeanJacques 10

O,

 Sabe! Charles 1 69, 1 70 Sarenha: associações na 1 06 estabiliae o gabinete na 8 1  sensibiliae a burocracia na 87 Sori Giovanni 129 satisfação: com a via 1 26-7, 228 nota 69 o eleitorao com o goveo nacional 66, 7 1 , 208, 22 12 nota 36  o eleitorao com os goveos locais 206-9, 221-2 nota 36 o eleitorao com os governos regionais 6174, 90-4, 217 notas 52 e 55, 221 nota 35,

Aige 90, 221 nota 29 o eleitorao no Norte a Itália 67-70 o eleitorao no Sul a Itália 67-72, 240 nota   os eleitores alemães 72-4 os líeres comunitários 61-4, 72, 89-90, 9-4, 28 nota 64 ini caores e esempenho e 22  not a 30 saúe: gastos regionais com 85, 203-4 regio nalização a 62 sculasmo 121-2 Selznick Philip 27 serviços estatísticos e e infoação 8 1 , 203-4 Seveso  9-2l Sicília: esenvolvimento econômico a 239 nota 156 estabiliae o gabinete na 81  gastos com uniae sanitária local na 85 habitação e esenvolvimento urbano na 86 seriços estatísticos e e infação na 8 1 . Ve am bém reino noano a Sicília sinicatos trabalhistas: aliação a 225 nota 44, 238 notas 1 47 e 148 comuniae cvca e 120, 167, 226 nota 56 cooperativas e 150-1 partios políticos e 152, 15 8 sistemas e participação cívica 18 , 183 -6, 1 86-7, 1923 Smith Denis Mack 1 35 social confiança. Ve confança social contexto 24, 190- 1 socieaes e mútua assistência: assocaçoes e créito rotativo e 178-9 comuniae cívica e 17 1-2  evolução as 150- 1 meino a força as 236 nota 125 no Norte e no Sul a Itá a 153 nos Estaos Unios 234 nota 79 partios políticos e 152-3, 58. Ve amb cooperativas sonagens: e conselheiros 1 95-6 e líeres co munitários 196 nacionais 221 nota 28, 226 nota 47 regionais 2 16 nota 34, 2 1 8 notas 57, 58 e 60. Ve ambém metoologia ta belas Sugn Robert 88

T tabelas: associações locais na Itália 1 06 atitue os italianos em relação à autonomia regio nal 67 atitues emocráticas entre os a ministraores nacionais e regionais 65 avaliação a inovação legislativa 83 avalia ção o goveo regional pelos líeres co munitários 93 avaliações sobre a reforma regional 72 carga fatorial nas 21 9 nota 1 3 componentes o esempenho o goveo lo

nestiae confança e observânc  a a lei 1 25 e polarização os conselheiros regio nais 46 iminuição o extremismo ieoló gico 2 1  gastos as regiões italianas 40 ínice e comparecimento a referenos 108, 224-5 ota 40 ínice e comuniae cívica 1 10 ínice e esempenho institucional 88 ínice e voto preferencial 1 09, 225 notas 4  a 43 maior simpatia interpartiária 202 menor relevância o conito 202 opinião os líeres comunitários sobre a aministra ção regional 63 satisfação pública com o goveo regional 68 tenências a cultura política a elite 48 traições cívicas e e senvolvimento sócioeconômico 6 3 trai ções e participação cvca 159. Ve ambém fguras metoologia Tro Siey 33, 22, 54 taxa e mortaliae infantil 1 63-4, 1 66, 237 no tas 137, 1 38 e 14 , 238 nota 144 técnicas quantitativas. Ve figuras metoologia tabelas teorema popular 176, 1 82, 24 nota 13 teoria os jogos: ação coletiva e  73 -4, 175 , 1 76,  87-8, 244 nota 59, 245 nota 74, 245 nota 77 ilema o prisioneiro e 174, 175, 240 no ta 1 1, 241 nota  3 estuo as instiuições e 23 teorema popular e 176, 182, 241 nota 13 teoria organizacional 23 Terceiro Muno : esenvolvimento no 1 69, 1 92 teste traumático interocular 28, 2 1 3 nota 19 Tocqueville Alexis e: comuniae cívica e  02, 03-4, 105,  9 , 228 nota 70 estuo as instituições e 27 sobre associações 223 nota 28 sobre joais 106 tolerância. Ve espolarização ieológica transi gência Toniolo Gianni 1 69 Tnnies Ferinan 127 Toscana gastos com uniae sanitária local na 85 serviços estatísticos e e informação 81 traição comunitária Ve humanismo cívico traição republicana Ve ciaesEstaos huma nismo cívico traições cívicas: após a unificação 147-58 e sempenho institucional e 60-   esenvolvi mento econômico e 62-72, 246 nota 85 urabiliae as 158-60, 161, 236 nota 1 31 , 246 nota 84 na América o Norte 1 88-9 na Itália meieval 1 33-47, 246 nota 84 no orte e no Sul a Itália 162, 167-9 trajetória suborinação à, 1 88, 18 9, 1 90

257

TrentinoAlto Aige: análise histórica e 236 no ta 1 30 associações em 1 06 clínicas fi liares em 84 estabiliae o gabinete em 81  satisfação popular em 90, 22  nota 29 tributação regiões e 2 4-5 nota 20 Tukey John 28 TullioAltan Carlo 233 nota 63 A and he gass os (Selznick) 27

 Úmbria: clínicas familiares na 84 esenvolvi mento econômico na 1 00 estabiliae o gabinete na 81 uniae sanitária local gastos com 85, 203-4 unificação italiana 34-5, 149, 213-4 nota 8, 233 nota 76 Upho Norman  04 urbanização: esempenho institucional e 13 1  no Norte e no Sul  a Itália 229 nota 83, 233 nota 66

 Valle  'Aos ta: análise histórica e 23 6 nota 1 30 asociações em 105 capaciae e efetuar gastos na agricultura em 85 clínicas fi liares em 85 sensibiliae a burocracia em 87 voto preferencial em 225 nota 4 VélezIbaez Carlos G 78, 242 nota 24 Verba Siney 27 Villari Pasquale 154 vínculos e parentesco 184-5 virtue cívica: comuniae cívica e 1 24-5, 246 nota 85 Maquiavel sobre 1 00-1, 1 20 voto preferencial 1 08-1 0, 225 notas 41 a 43

w Waley Daniel 1 36

O

Walzer Michael  ,  03 Watson Jes 1 27 Weber Max 4 , 243-4 nota 58 Williams Bear 18 1 Williamson Oliver 176 Winthrop John 101

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Esta obra foi produzida nas ocinas da lmos Gráca e Ediora na cidade do Rio de Janeiro

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