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COMUNIDADE EMORAIA
a experiência Ja láia moderna
COMUNDADE EMORAIA e
expeiênci J lái men
Rober� D. Pu�nam c Rbrt Lnar Rajfalla Y Nantt
5ª edição
Tradução: Luz Albrt Mnar1
ISBN 85-225-0210-2 Copyright © 1993 by Princeton University Press Making democracy work: civic traditions in mode Italy
Pe r
Direitos desta edição reservados à EDITORA FGV Rua Jornalista Orlando Dantas, 37 22231-010 Rio de Janeiro, RJ Brasil Tels.: 0800-0217777 21-3799-4427 Fax: 213799-4430 email:
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Impresso no Brasil
I
Printed in Bra=il
Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação do copyright (Lei nº 9.610/98). Os conceitos emitidos neste livro são de inteira responsabilidade do auto 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 1ª 2ª 3ª
edição 1 99 6 edição 20 00 edição 2 00 2 edição 2 00 5 edição 2 00 6 reimpressão 2007 reimpressão 2008 reimpressão 2009
Revisão: Aleidis de Beltran e Fatima Caroni Capa: Tira linhas studio
Ficha catalográica elaborada ela Biblioteca ario Henrique Simosen/FV Putnam Robert D omunidade e democracia a experiência da Itália modernober D Ptnam com Robert Leonardi e Raaella Y Naneti; trado Liz Al bero onjardim - ed Rio de Janeiro Editora FV 006 60.
Traduão de aking deocracy ork: ciic traditions in mode Italy Incli ídice I. Regionalismo - Itália . Descentralizaão administratia Itália 3 Democracia Itália I eoardi Rober 1945 - II Naneti Raaella. III. Fdaão etulio Vargas IV Títlo
DD 301592
A l b e r t o
e d
a l t r i
S UM Á
R I
Lista de figuras
9
Lista de tabelas
11
Prefácio
1
Capítulo Introdução: estudo do desempenho institucional Uma viagem exoatóiÇ Maeamento da viagem Métodos de investigação Sinose do ivo
19 19 23 27 30
Capítulo Mudança das regras duas décadas de desenvolvimento institucional Ciação do goveno egiona A eite oítica egiona: "wn novo modo de faze oítica" A amiação da atonomia egiona Ciando aízes: a egião e ses eeitoes Concsões
33 34 41
53 61 74
Capítulo 3 Avaliação do desempenho institucionl Doze indicadoes do desemenho institciona Coeência e fidedignidade do índice de desemenho institciona Desemenho institciona e avaiação do eeitoado Concsões
77 79 87 89
94
Capítulo 4 Explicação d desempenho institucional Mode idade sócio-econômica A coidade cívica: agmas esecações teóicas A comnidade cívica: vecação da teoia Vida soc ia e oítica na com ni dade cívica Otas exicações aa o bom desemenho institciona?
9 9
SMÁRIO
Capíuo
URA
Origens da comunidade cívica O leado cívico da tália medieval Tadições cívicas aós a nicação Dabilidade das tadições cívicas Desenvolvimento econômico e tadições cívicas
Capítulo
Dilemas da ação coletiva Caital social confiança e associações de cédito otativo Res de eciocidade e sistemas de aticiação cívica Históia e desemenho istitcional: dois eqilíbios sociais ições da exeiência eional italiana
Apênice A
Apênice C Desempenho institucional,
1978-85
23
25
(1982-86) e (1978-85)
Desempenho do goveo local desempenho do governo regional
22
186-192
impatia pelos adversários políticos entre os conselheiros reionais
23 endências da opinião dos conselheiros
sobre os conlitos 24 Inluência dos líderes prtidários em três
campos especíicos
25
Diminuição do apoio à disciplina partidária nacional
26
Contatos reionais e locais dos conselheiros reionais
27
titude dos conselheiros em relaço ao overno central
28
atisação pública com os overns reionais do Norte e do ul
29
atisação de nortists e sulistas com os overnos nacional reional e local
Otimismo quanto ao overno reional conselheiros líderes comunitários e eleitores
211 poio ao overno subnacional: lemanha ()
e Itália ()
31
Desempenho instituciona e
32
Desempenho institucional () e satisação popular ()
91
33
atisação com o overno reional por desempenho overnamental e idelidade partidái
34
Desempenho institucional () e satisação dos líeres comunitários ()
21
41
Desempenho institucional nas reiões italianas
42
Modernidade econômica e desempenho institucional
43
Comparecimento a reerndos e voto preerencial
26
Tradições de participação cívica
Notas
2
Estudo das reiões italianas
21 Despolarização esquerdadireita
210
Abreviaturas das regiões usadas nas figuras
Apênice
11
Dados estatísticos relativos a mudanças de atitude entre os conseheiros regionais
Apênice
173 173 177 11 186 19 195
Métodos de pesquisa
pênice
Itália uma viaem exploratória
Capital social e desempenho institucional
Apênice
133 133 147 158 162
10
8 E L A
LIS I RS
2.1
Gato da regie italiana (por etor)
.6
Comunidade ívia e deempenho intituional Clientelimo e omunidade ívia
2.2
Componente do índie de queito equerdadirei ta
4.7
Contato partiulare om eleitore e omunidade ívia
2.3
Depolarização do onelheiro regionai
4.8
Apoio do lídere à igualdade poítia e omunidade ívia
2.
Tendênia da ultura polítia d elite
4. 9
Comunidade ívia e republianimo
2.5
Comunidade ívia e reformimo eleitoral
Opinão do lídere omunitário obre a adminitração regional
4.11 Reitênia do ídere a tranigir e omunidade ívia
2.6
Atitude demorátia etre o adminitradore naionai e regionai
2.7
Atitude do eleitore e do ídere omunitário italiano em relação à autonomia regional
2.8
Satifação públia om o governo regional
.5
4.10 .12
Clerialimo e omunidade ívia
Sentimento de impotêna e grau de intrução do idadão e omunidade ívia 4.14 Satifação om a vida e omunidade ívia
5.1
Tradiçe republian e autoráta: Itália
2.9
Avaliaçe obre a reforma regional a
5.2
Tradiçe ívia na reie italiana
3.1
Avaliação da inovação legilativa
5. 3
Tradiçe ívia e omunidade ívia ontemporânea
3.2
Índie de deempenho intituional
5.4
Tradiçe de partiipação ívia e deempenho intituional
Avaliação do governo regional peo lídere omunitário
93
Virtuai interaçe de ivimo deenvolvimento óioeonômio e deempenho intituional Itália dada de dada de
1 65
Reai interaçe de ivimo deenvolvimento óioeonômio e deempenho intituional: Itália dada de dada de
.13
3.3
.1
Aoiaçe loai na Itália: efera de atividade
1 06
.2
Índie de ompareimento a refereno
108
1 67
4.3
Índie de voto preferenial
109
.1 Deempenho do governo regional e loal
4.4
Índie de omunidade ívia
1 10
.2 Satifação om o governo regional e loal
.5
Honetidade onfiança obervânia da lei e omunidade ívia
5.1
Tradiçe de partiipação ívia
5.2
Tradiçe ívia e deenvolvimento óioeonômio
B1
Diminuição do etremimo ideológio e : renovação polítia naional ou onverão?
B.2
Maior impatia interpartidária e : renovação polítia nainal o onverão?
B.3
Menor relevânia do onflito e : renovação polítia naional ou onverão?
5.5 5.6
1
B P R E F Á C I O
.
ecoelações (r) ee compoees do ídce de desempeho sucoal,
.
Compoees do índce de desempeho do goveo local,
Inecoelações (r) dos compoenes do índce de adções de pacpação cívca,
.
EsTUDADO as egiões da Iáia ese ivo examia ceas qesões famen ais ati netes à vida cívica. Foi escrito tedo em vista dois tipos muito diferet es de
pco eo os qe paham do me ascío peas suezas da vda a aa e os que sem chega a ao odava se eessam pea eoa e a páca da democaca da da pesqusa asce em covesas qe mave com Pee Lage e Pe e Wez a pmavea de qado os ecoávamos os ês em Roma es dando váos aspecos da poíca aaa opadamee o goveo aao decd pô em páca m dsposvo conscona há mo eegao ao es ecmeo o qa peva o esaeecmeo de goveos egoas Como as o vas sções eam que se cadas a pa do ada s dvesas egões aaas essa ea ma aa opodade paa ca m esdo demoado e ss emáco soe como as suções se desevove e se adapam ao se meo soca Codo se eu soesse qe a pesqsa demoaa qase um qao de sco e acaaa me codzdo aos emoos domíos da eoa dos jogos e da hsóa meeva ão se ao ceo se e sea capaz de avename a ao Com o cevo do aecdo poesso eo Speaco e o apoo anceo a Uvesdae de chga o ooo e coz ma pmea soda ge jo aos coseheos ecmeeos em váas egões da penísa Ps eomee e voa a o comece a aasa essas eevsas com a aja e dos joves coegas aeosos Roe Leoa e Raaea Nae m qao o eeo ovo gpo e coseheos Bo e Ra esavam em oos gaes ecoado cêca poíca e paejameo egoa especva mee Cocodamos em soma esoços paa eaza ma segda se de e evsas omazado assm ma coaoação esea dadoa e poíca Nas caas sseqees ós ês passamos ceeas de hoas jos pa ejado e evado a cao a pesqsa esca ese vo Nas eapas poseoes Bo e Ra oam os pcpas esponsáves pea easva pesqsa de campo Reoamos oos os ês segas vezes às ses egões qe cosíam o cee de ossa pesqsa m sso qado osso esdo oose mas cohecdo a áa váos oos govenos egoas covdaamos a eaza esdos pa aeos soe sas avdades gmas pcações sseqees ao pojeo veam coaoa eqao oas como ese vo e os váos oos qe Bo e Ra pcaam) oam escas vamee emoa vaeose de omações e as geaas em cojo Nehm os oos dos esosos esposáve peas eses ese vovas ese vo mas ses omes ga a oha e oso em sa e e cohecmeo e gaão peos mas e aos de coaoação cavade aaho ecao e amzae
1
PÁC
evoção coceta deste pojeto fo peo eos tão copea qato o desevoveto dos pópos goveos egoas Geaete cosdease qe e cêca soca dedzese hpóteses detaete da teoa coetase dados e etese jízos oa teoa e dados teha sdo potates este po jeto sa evoção as paece a de a asovete hstóa poca e qe váos sspetos sge e são descaados gastase a soa de sapato e pstas fasas ovas taas secdáas se ateaza cetos paptes se cofa sspetas ateos são evstas à z de ovos fatos cada ega socoado popõe ada oto e o detetve ca sae ao ceto aode va da a tha caete ossa pesqsa cocetose a cotdade e a daça va edose das etevstas fetas e coo efeeca paa afe o desevoveto sttcoa Depos à edda qe se toava as patetes as dfeeças de desepeho ete os váos goveos egoas votaos ossa ateção paa as copaações o espaço e ão as o tepo os pocos fo fcado cao qe essas dfeeças ete as egões tha pofdas aízes hstócas Retospectvaete coo e tos cotos pocas a esposta paece tão óva qe devíaos te desvedado o sto to ates) ssas cotdades hstócas ssctaa qestões teócas cja eevca tapassa e to as foteas taaas pos eete a aspectos fdaetas da deocaca do deevoveto ecoôco e da vda cívca ogazação deste vo efete a evoção da pesqsa pos coeçaos eaado detdaete os goveos egoas e depos aagaos gadaete o foco de odo a c o sgfcado as apo de ossas descoetas No todo o vo ecea a tese soe deocaca e codade qe jgo se ta eevate paa os qe se sete descotetes co a ca cotepoea as escaece tas pcações taefa qe pefo dea paa o fto Váos pesqsadoes coaoaa este pojeto po as de das dcadas as cae faze eção espca a Paoo Becc She Bea Gova Cocch Ba Fod Nge Gat Ceda Lake Faco Pavoceo e Cada Rade te os tos estdosos e fcoáos taaos qe os dea oetação e assstêca gostaa de agadece especaete a Caeo zzaà Sego Batoe Gafaco Bato Sao Cassese Faco Cazzoa Gafaco Cao Leoado Coco foso De Re Facesco D Oofo aceo Fedee o Gzz Lcao Gezo dea azea Nado Tascott Lafaco Tc e coo às ceteas de ídees ocas egoas e acoas qe cosco co vesaa aoaete esses aos Neste pojeto ass coo e tos otos estdos soe a táa cotepoea coe a eto Speafco pape sga eto apesetoe à táa há qato de sco o Cotato pe e Sceze Soca po ee fdado eceee e váas ocasões e se vaoso e geeoso apoo fo fdaeta as peas fases deste pojeto dedcatóa deste vo efete ha gade dívda paa co eto e tatos otos taaos geeosos e -
PÁC
o og o dess es ao s to s co egas fzea ose vações pespcs e teio sas sob e os pieios esbo ços e vesões deste tabaho Qeo agaece e patic a a Abeto Aesia Jaes At Robet Axeod Edwad C B afie S auel H. Bares , Michael B arzelay, Tery Nicho ls Clark, Joh Co aro, Je Friede , Pau l Gis borg, Richard Gold thwaite, Rayod Grew, Peter A. Hal l, O. Keohae, Robert Jes Joachi Hes se, Joh Hollader, S teve Kel a , Robert
Kltgaad , Jacek Kugl e, Dae l Lev e, Mac Ldebe g, Gle C Lo, Chales Mae, Jo h D . Motgo ey, Keeth A Sh epsl e, Judth N. S hkla, Malco ZeckhauS pao, Fedeco Vaese , Jeff W Wetaub , Vcet Wght, Rchad paa davsky Wl Aao de lh o cose oso val O os aô se e váos ev soes a ão co eta da peda do eu as al gus gaas de catv dade levou e Lpcl u o taba lho peatua ete, e o costate e solícto apoo de Walte s . cítco as s oeto os o as etus eu teve a tt p co Vebas paa as váas etapas da pesq u sa foa geeosa ete co ceddas GS 3 38 10 , po : Uv esd ade de Mch ga, Nato al S ce ce Foudat o (doações St ates, Uted the of SO C76 1 4690 e S S 7920004) , Gea Mashall Fud Ist, Foudato l Meoa Guggehe Uvesd ade de Havad, Joh S o ty Uves uopea st, M de sglo Co del deza , Pes tuto Calo Cattaeo (Baas ego goveos Isttute ' Co ssão da Co ud ade uopa e algus e Úb a) sl cata, Fu l Veeza Gul a, l aRoag a, Mache, Tosca a o Ce especal (e Havad de dade Uves a , Mchga de dade Uves A s do Cêca e s Avaçado os ud st de to de Assu tos Iteac o as) , o Ceto Ceo Wlso, s Woodo co cadê de A oal Iteac to Ce o Copota eto , studos uto de Cofeê cas Be llag o da Fudação Rockefel le e o Ceto de cedea e co estes todos Ofod, de ade opeus do Nuffeld Coll ege, Uvesd o tabalh eu de etapas as vá as duate de da geeo sa hosptal to tepo Rosea y, Joatha e Laa Puta colaboa a este pojeto p o ta
a aalisar os dados, quato os é dado lebrar, viajado pelas regiões, ajudado etusias o por ossas eu de hado partil e esboços eis icotáv do coeta grato . descobertas . Por is so e uit o ais, sou-lhe s profud aete
COUNIDADE E DEMOCRACIA: A EXPERIÊNCIA DA ITÁLIA MODERNA
A P Í T U L O
Introdção: stdo do dspno nsttcon
Po QU agus goveos democáticos têm om desempeho e outos ão? ssa peguta, emoa atiga, opotua À medida que osso scuo tumutuado se apoima do ia, vão esiado os gades deates ideoógicos ete os de mocatas ieais e seus advesáios oicamete, a supemacia iosóica da democacia iea se az acompaha de uma cescete isatisação com seus esutados páticos De oscou a ast Sait Louis, da Cidade do ico ao Caio, aumeta o desespeo com as istituições picas quato as istitui ções democáticas oteameicaas igessam em seu teceio scuo de eis têcia, geeaizase o país a impessão de que osso pojeto acioa de autoomia está vaciado Na outa metade do mudo, os epaíses comuistas da uásia se vêem oigados a eigi sistemas democáticos de goveo a pati do ada m toda pate, homes e muhees uscam souções paa seus po emas comus a meos pouído, empegos mais estáveis, cidades mais se guas Se poucos aceditam que podemos pescidi do goveo, pouquíssimos são os que aida têm ceteza de que saemos eamete o que az os goveos ucioaem dieito O ojetivo deste ivo cotiui paa ossa copeesão do desempeho das istituições democáticas De que modo as istituições omais iueciam a pática da poítica e do goveo? udadose as istituições, mudamse tamm as páticas? O desempeho de uma istituição depede do coteto socia, eco ômico e cutua? Se taspatamos as istituições democáticas, eas se de sevoveão o ovo amiete ta como o atigo? Ou seá que a quaidade de uma democacia depede da quaidade de seus cidadãos, e potato cada povo tem o goveo que meece? Nosso ojetivo teóico Nosso mtodo empíico e tia ições da epeiêcia sigua de eoma istitucioa eaizada em egiões da táia os timos aos Nossas ivestigações os aão megulha a atueza da vida cívica, a ógica austea da ação coetiva e a históia edieva, mas a joada tem iício a divesidade da táia cotempoea
Itia ma viagem explratória UMA AGEM EXLOAÓA
Na autostrada que gaga os motes peios da táia, um aate apessado pode pecoe um ogo dia os quiômetos que sepaam Seveso, o ote, de Pietapetosa, o su, pimeio coeado os movimetados suios idusti ais de ião, cuzado apidamete o ti vae do Pó, passado peas soeas
22
CPÍU
seho egion Pioneio egisvo em ms áes, o goveno d Em sso d v à ção, e s efcáci é esd o deens de ceches e es n dss, eos e cenos de fomção ofsson eshdos e egão Os ciddãos e deem n pazza de Boonh não deixm de cic o se goveno egion, ms esão míssmo ms ssfeos do e os os Po e nov insição eve om desemenho n EmiRomgn e n Pgi não? esão cen e se cooc em noss vigem exoó é segne: Quas são as condç ões necessáras para crar nsttuções fortes responsáve s e efcazes? exeiênci egon in ofeece m oondde nc
esonde ess eso É m oonidde esdmos ssemicmene o nscimeno e o desenvovmeno de m nov nsção Pmeo, em 90 cmse simnemene novos govenos egons com ess e mndos conscons scmene dêncos. Em 96 ós cd oíc e seá desci no cío ods s egões ssm e odde soe m m gm de ssnos cos Em conse c com esss egiões odnáis, os cnco egões esecis inhm sdo cids gns nos nes, com odees consconis m oco ms mos Esss cnco egões sivmse em áes imíofes e fom meçds o m movmeno ses no fn d T Ge Mnd Em ce os secos, os govenos egionis eseciis se disingem eo fo de seem mis ngos e eem odees mis mos No mis, oém, odem segmene fig o do ds 15 egões odinás e modo ge, nese ivo vemonos de ddos efeenes ods s 0 egões No iníco dos nos 90 os novos govenos, m conndo ds décds de exsênci, gsvm se m décimo do odo ineno o iino odos os govenos egonis inhm se ondo esonsáves o áes como ssnos nos, gc, hição, hosiis e seviços de sde, os ics, ensino ofssonine e desenvovmeno econômico Emo os egonss coninssem se eixndo ds mições imoss es oiddes cens, o ds s novs insções já disnhm de oidde sficene seem oss à ov No e, esss 0 insiições são icmene dêncs e dsõem vmene dos mesmos odees Em segndo g, oém, os conexos soc, econômco, oíco e c em e fom mnds s novs nsções em dcmene dsnos. So c e economcmene, ces egiões, como Bsic de Peeos, eivmse os íses do eceio Mndo, o sso e os, como Lomd de Seveso, já esvm se onndo ósndsds e emeo com os secos igdos o desenvovimeno, hv s difeenes dções oíics s viinhs enéci e EmiiRomgn, o exemo, nhm es econômicos semehnes em 90, ms enéci e fevoosmene cóic, enno EmiiRomgn, five do Cnão emeho d Iá cen, e conod eos comnss desde Ces egões nhm heddo oíics cieness e emnecm ms o menos neds desde os emos
R UÃ
23
exeênci egon in foi fei so medd m esdo comvo d dnâmc e d ecoogi do desenvovmeno nscon. ssm como 0 oânco ode esd o desenvovmeno ds ns medndo o cescmeno de semenes genecmene dêncs em eenos dfeenes, mém o esdoso do desemenho govenmen ode exmn evoção desss novs ogn ções, fommene dêncs, em ses dvesos mienes socs econômicos, cs e oícos Seá e s novs ognções se desenvovem emene de fom idênc em soos ão dfeenes no os de Seveso e Peeos? Se não, e eemenos sem esonsáveis es dfeençs? s esoss esss egns êm m imoânci e nscende s foneis d Iá, já e es dosos, o ícos e cddãos comns de odos os íses do mndo dsdo, ósndsido e éindsiido esão emenhdo em desco cmo s nsições eesenvs odem fncion de modo efc MAPEAMENTO DA AGEM
cênc oíc emse ocdo ds nsções desde nigüdde, ms ecenemene os eóicos ssm od s esões nsicons com vgo e cvdde enovdos, em nome do novo nsicionismo P no sevimse d eo dos jogos e d consção de mdeos de escoh cion, conceendo s insições como jogos em fom exensv, nos s o compomeno dos os é defnido es egs do jogo eó os d og n ção senm os és e s ons, os símoos e os devees scwns Ins cionss hsócos deecm coninddes no goveno e n oíc e descm conoogi e s seüêncis no desenvovimeno nscon 5 Os novos nsconss dvegem ene si com eção mios onos, no eócos no meodoógcos Ms esão de codo em dos onos fndmenis
�
1.
A e ee e qe mõem çõe e e e e qe e me . O e ã em e e e e e � à eçã e g e h e à eeçã ç ge. A çõe e e qe ee e e eég e. A nttuçõe moldam a polítca.
2 A nttuçõe ão moldada pela htóra. Ieeeeee e e qe e çõe é e e. eó hó e e e. A hó é qe ege eó: qe e e e qe eh e e m e) qe e e. O e ehe çõe ã e e â qe ee e , e e
28
IDUÇÃ
CAPÍU
tumes e sus prátics, seus fortes e seus frcos, t como fzem os que vivem o seu didi Ess imersão guç nosss intuições e fornece muits pists pr en tendermos como instituição se mntém e se dpt o seu meio Freqüentemente nosso reto se ve de exempos e insights coidos o ongo de dus décds de inquirição pes regiões d Itái e de impregnção do mbiente oc Os cientists sociis nos embrm, porém que existe um diferenç entre intuição e evidênci Nosss impressões contrstntes do governo em Bri e em Boon, por mis vvids que sejm, têm que ser comprovds ssim como nosss especuções teórics têm que ser discipinds por meio de rigoos verificção As técnics quntittivs podem ertrnos qundo nosss impressões, bseds em um ou dois csos mis notáveis, são engnoss ou nconsistentes Igumente importnte é náise esttstic, que nos permite comprr simutnemente vários csos diferentes e muits vezes descobr configurções mis sutis porém significtivs, ssim como um qudro pontiist de Seurt pode ser meor precido qundo nos distncimos mis d te A ógic de noss investigção exige comprçã simutâne de ou regiões em mtipos spectos, e técnics como regressão mtip e náise ftori simpificm muito ess tref Contudo, procurmos minimizr intromissão de métodos esttsticos compicdos em nosso reto, germente recorrendo percentuis e gráficos Os resutdos qui presentdos pssrm não só nos testes convencionis de significânci esttstic, ms tmbém no fmoso "teste trumático interocur de on Tukey 9 Assim como num romnce poici, pr desvendrmos o mistério do desempeno institucion , temos que investigr o pssdo ou meor os diversos pssdos ds váris regiões Em se trtndo de certs épocs os istoridores d Itái deixrm retos extrordinrimente ricos que são importntssimos pr noss tref, de modo que nos vemos mpmente de seu trbo Aém disso, no que se refere os timos nos, descobrimos um vsto mteri esttstico que nos permitiu quntificr, e ssim testr com mior rigor, gums de nosss concusões mis surpreendentes Não somos istoridores de profissão e nossos esforços nesse cmpo são rudimentres ms, em ququer náise institucion que se preze s ferrments do istoridor são um compemento indispensáve dos métodos ntropoógicos e comportmentis Em sum diversidde de nossos propósitos exigi métodos que propicissem não só brngênci cpcidde de bordr diferentes probems e sus trnsformções num ddo perodo ms tmbé um náise mis profund de certos tems, regiões e perodos d reform Quermos reunir evidêncis sistemátics tnto no tempo qunto no espço pr procedermos um náise tnto ongitudin qunto de corte trnsvers Pr fornecer esse tipo de informção, reizmos um série de estudos seprdos que pncpio focizrm seis regiões escoids pr representr m-
9
Qtr ter e entret pe neler regn n e regõe e l, entre 970 e 989 e 700 entret rel lng e qe 0 n rneern retrt nét nttçõe regn pnt e t e e prtgnt
o Tr ter e entret pe lere ntr n e regõe e
l entre 976 e 989 e nge nnl pr ptl jnt ee lere e 983 Bnqer e lere rr preet e jrnl t, lere trlt e repreentnte le eprerl ee entret ne e e gern regnl e ern perpet e qe et e r e é nr
Se ngen nn epelente tr e té r een e tr ngen jnt eletr entre 968 e 988 T entret pertr n re gtrr erenç regn e ter e plt e engjen e neer pnõe qe e e repreentr pel n ttçe
Figua Etudo da regiõe itaiana 97089
egões seenaas tras regões
3
CAPÍTU LO 1
o Eae nucoo e núero ncaore etatítco o eepenho nttuconal e toa a 20 regõe coo ecto no capítulo 3
o Epenca únca realzaa e 983 e etalhaa no capítulo 3 ano a tetar a ol ctue o goerno e atener a conulta e caão con e toa a 20 regõe.
o Etuo e cao aorano polítca nttconal e planejaento regonal na e re gõe ecolha, entre 976 e 989 e taé ua anle nucoa a leglação proza e toa a 20 regõe e 970 a 984 Ta projeto não ó oecera no ateal para aalar o eercíco o a polítca e o goerno na regõe, a taé ajuarano a nterpretar ao etatítco a antéptco (Noa ta regulare a caa ua a e regõe ecolha pertrano taé encar o eataor terreoto que atngu o l a tla e 980, e coo ua coneqün ca.) E a paao a conhecer e ea regõe e eu protagonta SNOSE O LO
Nos nos , um tumultudo peodo de efom ompeu com secul tdição itlin de goveno centlizdo delegndo os novos govenos egionis podees e ecusos sem pecedente. No cptulo , investigmos como disseminouse o pocesso de efom e quis s sus conseqüêncis p pátic d poltic e do goveno no nvel locl Como se efetuou efom considendo inéci ds velhs instituições? Seá que nov instituição lteou elmente ntuez d lidenç poltic e o modo pelo qul os polticos execem seu ofcio? Teá el modificdo distibuição d influênci e do pode polticos? Seá que cetou mudnçs peceptveis p os eleitoes ds novos govenos e nesse cso qul impessão deles esse espeito? Que indcios existem d influênci que mudnç institucionl supostmente exece no compotmento poltico? O pincipl objetivo deste estudo é exmin s oigens do goveno eficz P fundment pesquis o cptulo pesent um nálise comptiv e ngente dos pocessos e decisões efeentes à doção de poltics em cd um ds egiões. Enqunto o cptulo exmin s mudnçs o longo do tempo o cptulo (e seguintes) fz compções no âmbito espcil Quão estáveis e eficientes são os govenos ds váis egiões? Quão inovdos são s sus leis? Quão eficz é implementção de sus poltics em áes como sde hbitção gicultu e desenvolvimento industil? Acso eles stisfzem pont e efetivmente às expecttivs de seus ciddãos? Em sum que instituições tivem bom desempenho e que instituições não tivem? O cptulo , que de ceto modo constitui o cene de nosso estudo pocu explic esss difeençs de desempenho institucionl Nele exminmos conexão ente modenidde econômic e desempenho institucionl E o que é mis impotnte exminmos elção ente desempenho e ntuez d vid cvic o que chmmos de comunidde cvic Como foi obsevdo n intepetção
ITOUÇÃO
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imbudos de espito pblico po elções poltics igulitáis po um estutu socil fimd n confinç e n colboção Cets egiões d Itáli como pudemos constt são fvoecids po pdões e sistems dinâmicos de engjmento cvico o psso que outs pdecem de um poltic veticlmente estutud um vid socil ccteizd pel fgmentção e o isolmento e um cultu domind pel desconfinç Tis difeençs n vid cvic são fundmentis p explic o xito ds instituições A fote elção ente desempenho institucionl e comunidde cvic levnos inevitvelmente indg po que cets egiões são mis cvics do que outs Esse é o tem do cptulo 5. Buscndo um espost emontmos um peodo impotnte quse um milênio tás qundo se estbelecem em difeentes ptes d Itáli dois egimes contstntes e inovdoes um podeos monqui no Sul e um notável conjunto de epblics comunis no Cento e no Note Desde esses pimeios tempos medievis té unificção itlin no século XIX pudemos encont difeençs egionis sistemátics nos modelos de engjmento cvico e solidiedde socil. Tis tdições tivem conseqüêncis decisivs p qulidde de id tnto pblic qunto pivd hoje existente ns egiões itlins Po ltimo o cptulo veigu po que os modelos e sistems de engjmento cvico influencim tnto s pespectivs de um goveno eficz e esponsável e po que s tdições cvics se mntêm estáveis po tnto tempo A bodgem teóic qui desenvolvid fundmentd n lógic d ção coletiv e no conceito de cpitl socil vis não pens explic o cso itlino ms tmbém conjug pespectivs históics e de escolh cionl de modo que possmos compeende melho o desempenho institucionl e vid pblic em muitos outos csos Nosss conclusões efletem o pode d mudnç institucionl p emodel vid poltic e s podeoss estições que histói e o contexto socil impõem o êxito institucionl Este livo não se petende um mnul pático p efomdoes democáticos ms cetmente fomul os gndes desfios com que todos nos defontmos
Mdnç ds gs: ds décds d dsnonto nsttcon
XRÊNCA egionl itlin inugud em continu sendo como ob sevou Sidney To um ds s tenttivs ecentes de ci novs insituições epesenttivs nos stdosnções do Ocidente Num époc de mioes espençs de democtizção em outs ptes do globo s lições d expeiênci itlin são especilmente petinentes pois questão é sbe como s mudnçs ns instituições omis induzem mudnçs no compotmento poltico 2 Nos stdos que deixm de se utoitists eventuis eomdoes se vêem dinte de um enigm: sbe se mudnç ns egs do ogo sutiá s eeitos desedos se é que sutiá lgum eeito no modo em que elente ele é ogdo expeiênci egionl itlin pode udnos esclece ess impotnte questão O novo institucionlismo sustent que poltic é estutud pels institui ções mes Mc e on Olsen ssim esumem ess teoi sobe o ppel ds instituições gç é , çõ ó ) õ çõ ç , , q , ç , g , , çõ q g çõ , g ç , çõ , , é , g , ç, g
Se s eoms institucionis sutem eeitos tão poundos isso é bom p os eomdoes Todvi dois séculos de elboção constitucionl em todo o mundo dvetem nos de que os idelizdoes de novs instituições não o escevem n águ eom institucionl nem sempe lte pdões undmentis d poltic Como disse Descnel espeito d poltic e do goveno n Qut Repblic nces epblic em cim e o impéio embixo 4 Vino velo em gs novs ess e xpecttiv gel n Itáli com elção o estbelecimento ds egiões pois
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CAPÍU O
um xm Flt os teóicos um cenáio contoldo, no qul possm veific empiicmente os efeitos d mudnç ds egs Dinte disso, expeiênci egionl itlin dquie especil inteesse Neste cptulo, inicimos noss nálise dess expeiênci e de sus conseqüêncis veigundo como s novs instituições fom cids e como els evolum nos seus pimeios nos Teá elmente ess efom modificdo identidde dos toes polticos, edistibudo os ecusos polticos e incutido novs ns, com pevêem os institucionlists? De que modo s novs instituições influencim s pátics costumeis do goveno itlino? Afinl, fom els lteds de lgum fom peceptvel? CRAÇÃO O GOERNO REGONAL
Fotes identiddes egionis e locis fzem pte do legdo históico d Itáli As entiddes egionis geogficmente definids, politicmente independentes, economicmente difeencids e em gel dominds po um cidde fote fom fios poeminentes n tm d histói itlin po mis de um milênio 6 N vedde, qundo o Estdo itlino foi poclmdo em divesidde lingüstic e tão ponuncid que não mis de de todos os "itlinos (e tlvez pens flvm o idiom ncion 7 P os monquists piemonteses que unificm Itáli, s difeençs egionis em o pincipl obstáculo o desenvolvimento ncionl Faa lIalia dobbiao fare gli iali ani e o seu lem "Feit Itáli, est fze os itlinos O modelo fnconpoleônico, ltmente centlizdo, e ltim plv em ciênci dministtiv A seu ve, um fote utoidde centl e solução necessái p débil integção do novo Estdonção 8 Uns poucos eclmvm cição de govenos egionis utônomos Ms, temendo s tendêncis eionáis d Igej e do cmpesinto, bem como o tso do Sul, mioi dos edificdoes d Itáli moden (ssim como dos Estdos emegentes do tul Teceio Mundo) insisti em que descentlizção e in comptvel com pospeidde e o pogesso poltico Os centlizdoes não tdm vence o debte As lts utoiddes locis em designds pelo goveno ncionl em Rom Os impsses polticos locis (ou mesmo s divegêncis com elção à poltic ncionl) podim cet nos de domnio po um comissáio nomedo pelo goveno ncion 9 Pefeitos fotes, nos moldes do sistem fncês, contolvm o funcionlismo e s poltics dos govenos locis, povndo tods s postus, oçmentos e conttos, não o em seus mnimos detlhes 10 A mioi ds esfes d poltic pblic, d gicultu à educção, pssndo pelo plnejmento ubno, e geid po ltos funcionáios d buocci omn N pátic, o igo dess extem centlizção dministtiv e modedo
MU AN ÇA A GA
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foriso, pel qul fzim conchvos com os notáveis locis Obtinhs io ao go veo de coalizão nacional em troca de ajustes n a políti ca nacional que conviessem às condições locais (ou pelo menos aos pod erosos locais). Os prefeitos, embora incumbidos de co ntrolar o governo l ocal, incumbia m-se também de conciliar as tradicionais elites locai s, especialmente no Su l. O sistema v ertical
de elções clientelists tonouse um fom de loc obs pblics e tenu centlizção dministtiv O rasforiso pemiti que s elites locis e os epesentntes ncionis bgnhssem inteesses locis e dietizes ncionis em toc de poio eleitol e plment 11 Os cnis polticos de ligção com o cento em mis impotntes do que os cnis dministtivos em todo cso, o essenc o com o cen o 1 2 poem, e o vcu Esse sistem negocido e difeencido de contoles centis sobeviveu de faco dunte todo o inteldio fscist Abolimse s eleições, os ptidos e s libeddes poltics, ms os ógãos tdicionis do Pode Executivo e bo pte d ntig clsse dominnte pemnecem no pode 1 3 Apes ds instituições fomis ltmente centlizds, elidde d govennç itlin incopov cet solicitude implcit p com s elites locis Contudo, sob Monqui, sob o fscismo e po mis de dus décds sob Repblic pósfscist, p s utoiddes locis todos os cminhos levvm Rom Somente pós li Gue Mundil, com o dvento d poltic democátic e cescente evolt dos movimentos locis cont centlizção extem, foi que começou essugi o sentimento egionlist Novmente fotlecidos, os ptidos polticos, tnto democts cistãos de centodieit qunto socilists e comunists à esqued, como sempe se opusem o goveno ncionl e em gel eclmvm mio descentlizção Sob su égide, nov Constituição de dets p govenos egwns 14 estbe I eceu e Ieçoes Esse mnddo constitucionl foi cumpido quse imeditmente em cinco egiões "especiis, situds ns fonteis ncionis e ns ilhs d Sicli e d Sdnh, áes meçds pelo septismo e po poblems étnicos 1 Poém cição ds demis egiões "odináis, bigndo d populção d Itáli, exigi legislção competente e foi poteld devido à fote esistênci poltic A dministção centl ntulmente elutv em pivse de qulque utoidde significtiv E o que é mis impotnte, os democts cistãos, go pedomnntes no plno ncionl, temim, com zão, que váis egiões do Cintuão Vemelho do CentoNote d Itáli cssem em mãos dos comunists Po mis de nos, disposição constitucionl sobe govenos egionis pemneceu let mot, e o contole centl continuou sendo eg Em medos dos nos poém, muit cois começ mud O pno de fundo e incvel pidez d tnsfomção socil e econômic n Itáli do pósgue Nos nos decoidos ente e economi cesceu mis depess do que nunc n histói itlin e mis depess do que em qulque outo ps ocidentl Milhões de itlinos migm do Sul empobecido p o Note industi 16 A pticipção d gicultu n foç de tblho despencou
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CPÍ ULO 2
nutrcons mehorrm; o nfbetsmo e mortdde nfnt dmnurm em dos terços; s bccets form substtuds por Vesps e s Vesps por Fts Mhões de tnos mudrm de emprego de cs e de esto de vd A It ssm como mor de sus regões e de seus cddãos conheceu um dos ms ntensos perodos de mudnç soc j regstrdos A potc e o governo não compnhrm ts mudnçs socs e econômcs Todv escerose cd vez ms frustrnte d dmnstrção centr tn um novo nteresse peo pnejmento regon e um gund à esquerd n potc ncon se combnrm pr trzer novmente à b questão dos governos regons Em feverero de 19, pós um obstrução recorde promovd por oposconsts conservdores o Prmento provou um e crndo mecnsmos eetors pr s regões ordnrs Dos nos depos provouse um projeto de e dspondo sobre fnnçs regons o qu petu eeger em junho de 190, os prmeros consehos regons (contndo de 0 0 membros dep endendo d popução d regão) Nos meses subseqüentes cd conseho segundo s convenções do sstem prmentr prtdro tno eegeu um presdente regon e um junt (guna ) e eborou um "esttuto regon defnndo orgnzção s norms e s res de jursdção regon sujets os dspostvos consttucons e à egsção ncon competente Os defensores ds novs nsttuções presentrm tod um sére de rgumentos Os popusts sustentm que os governos regons eevrm os níes de democrc o promover prtcpção dos cddãos e o tendmento ds necessddes ocs Os moderdos egvm que descentrzção fr umentr efcênca admnsraa. Os susts credtvm que o governo regon poder ceerr o desenolmeno socal e econôco, reduzndo ssm s desguddes regons A auonoma regonal nteressv qusquer grupos que porventur estvessem à mrgem d potc ncon como os comun sts em medos do sécuo e os ctócos gums décds ntes Os tecnocrts progresssts fvm que s regões erm necessrs o planejameno sóco-econô mco rcon podendo evr u noo modo de fazer políca", ms prgmtco do que o trdcon esto potco deoógco tno Os defensores do regonsmo credtvm no poder d mudnç nsttucon pr reformur potc Interpretvm o destno dos novos governos de modo quse messânco credtndo que " crção de governos regons potcmente utônomos ser responsve por um profund renovção soc e potc do ps 7 Em noss prmer sére de entrevsts com os conseheros recémeetos em 190, ees se mostrrm espernçosos e entussmdos Otmsts qunto o futuro d reform entendm que s regões representvm um duro desfo pr s utorddes centrs Aquees form nos de desmo e eufor entre os regonsts tnos Porém ut pr grntr s verbs e utordde necessrs às novs re gões estv pens começndo Form precsos ms dos nos pr que o governo centr bsse decretos trnsferndo poderes recursos e funconros pr
MUÇ S REGRS de 1972 foram co ns iderados totalmente in adequados pelos repres enta nes e qua se to dos os partidos e pel a opinião púb lic a, bem co mo pelas própria s aut ri aes locais. Nesses prim eiros anos, uma al iança de pol íticos naciona is conservadores, uma burocraci a nacional fortemente arraigada e um Judiciário tradic iona is ta combin aramse para impor às regiões inúmeras restrições de ordem legal, administrati va e fis cal. As autoridades centrai s, que manti veram po deres gerais de "d ireç ão e coo rdenação sobre os assunto s regiona is, não hesitaram em fazer uso de sses podere s. Por exempo cerca de um quarto de todas as es aprovadas peas regões n a prmera egsatura fo vetado pea admnstração centra. Aém dsso o governo centra controava com mão de ferro o cofre dos novos governos. As projeções de g astos pubcadas em 1972 prevam aocações pratcamen te fixas para as reiõ es nos três anos su bseqüentes, ao passo que as despesa s da burocrac ia central aumen tariam em 20%. A euforia transformouse em desânim o e irritação, quand o os regionalistas perceberam que a verdadeira dele gação de poderes iria exig ir uma lu ta política com o centro .
Lderds peos destemdos governos regons d Lombrd (sob controe dos democrts crstãos progresssts) e d EmRomgn (sob controe dos comunsts) e nsufds pe ond esquerdst n potc ncon em 1945, s forçs regonsts votrm à crg Governos regons de vros mtzes Norte e Su esquerd e dret cerrrm fers n chmd "frente regonst Ess cogção gnhou nd o respdo dos novos órgãos ncons que hvm sdo crdos pe reform orgn o Mnstéro ds Regões e Co mssão Interprmentr ds Regões A mudnç nsttucon começv gnhr mpuso própo Em juho de 195, ogo pós um forte gund à esquerd no segundo turno ds eeções regons os regonsts consegurm fzer pssr no Prmento Le n , utorzndo descentrzção de novs e mportntes funções em fvor ds regões A fm de mudr o pco ds decsões e mpedr novs obstruções por prte d burocrc centr Le n eg que o governo obtvesse no Prmento provção dos decretos eecutvos A eborção desses decretos consumu ms dos nos de negocções ntenss e às vezes penoss entre o governo ncon s utorddes regons e Comssão Prmentr ds Regões bem como todos os prtdos potcos Em noss bter de entrevsts rezd em 19, os entrevstdos mostrrmse bem menos confntes n c pcdde ds regões pr frmr su utonom Decrrm hver ms confto entre o centro e perfer e ms controe centr do que hvm prevsto ses nos ntes Seu otmsmo qunto à cpcdde ds novs nsttuções pr dr com probems socs e econômcos prementes er gor ms comeddo e ogo cusrm Rom de fzer corpo moe Nturmente s revndcções de utonom tnhm gor muto ms prordde e su gend T como suced e com s reções ntergovernments em tod prte esse jo go entre centro e perfer er jogdo smutnemente de dos modos dstntos porém recondos: "u contr um e "todos contr um N versão um contr um cd
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CAP ÍTU LO 2
MUDANÇA DAS REGRAS
A responsabilidade por muitos aspectos do governo que diziam respeito à vida do cidadão comum italiano muitas das funções básicas que os sucessivos govern os nacionais haviam deixado de cumprir foi assim transferida às re giões. Os recursos que os governos regionais agora controlavam dão bem uma medida de sua importância Dezenas de milhares de postos administrativos foram criados para servir aos novos goveos e durante a febre de descentralização no início dos anos 70 milhares de funcionários foram transferidos da burocracia central para as regiões. Até abril de 1 81 as 1 5 regiões ordinárias empregavam 46274 funcionários administrativos número que aumentara 76% nos cinco anos anteriores (As cinco regiões especiais empregavam outros 2383 funcionários) 9
Ta b e l a 2 . 1
i t a l i a n a s ( p o r s et o r ) , 1 9 8 9
Gastos das Conta corrente
Conta de capital
487792 2004,3
Transportes Administração geral
Saúde Agricultura
Habitação/obras pú blicas Educação
Total
Total
%
2.269,7
51.0489
37.208
56,3
4895,7
6.900,0
5.029
7,6
4.561 ,7
1646,9
6.208,6
4525
6,8
4.874, 6
1 059,0
5933,6
4325
6,5
121,7
5 149,4
5271 '1
3842
5, 8
2.232,4
385,4
2617 ,8
1 908
2,9
340,6
1 .863,7
2.204,3
1 .607
2, 4
1.364,4
539,0
1 903,4
1 387
2,1
Indústria/artesanato
282,6
1.513,9
1 796,5
1 .309
2,0
Comércio/turismo
447,5
896,4
1 343,9
980
1 ,5
Cultura
429,4
386,0
815,4
594
0,9
0 0
622,7
622,7
454
0 7
Meio ambiente Assistência social
Seviço da dívida Outros Gastos totais a
17112
2.262,9
3974,1
2.897
4 ,4
67.1496
234907
90.640,3
66.064
1 00,0
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lhões em 1 989 , a maior parte d os quais provenien te do governo ceal sob forma de transferênci as par a fin alidades gerais e específic as . 20 (A tabe l 2 . 1 mo stra o perfil dos gastos regi onais em 1 98 9 ) Até o iníci o dos anos 90 os vernos regio nais es tavam ga stan do qu ase um déci mo do produto inte rno rt ital iano , parce la um pouco inferior àquela corresp ond ente aos es tados norte ame ricanos . Para organizações qu e existiam apenas no papel há cerca de 1 5 an os, as regi ões ti nham passa do a co ntrolar montan tes extremamen te elevados De fato , na mai or parte do s anos 70 e 80 , avolum arams e em quase to da parte as dotações nãout ilizada s qu e eram transport adas de um exercício para outro já que os recursos canal iz ados para as regiõ es excediam su a novel capacida de adm i-
nistrativa
Além de definir a organização e os métodos da nova instituição nos primeiros anos a legislação regional ocupouse sobretudo da distribuição de verbas crédito para cooperativas agrícolas bolsas para estudantes carentes assistência a eficientes subsídios para ônibus interurbanos subvenções para o Scla etc Buscando apoio público mas carecendo da necessária infraestrutura administrativa e não raro de autoridade legal para eetuar importantes reformas sociais a maioia das regiões se empenhava em fazer política distributiva geralmente da maneira dispersiva que os italianos chamam de leggine (leis menores) e interventi a pioggia (projetos que choviam" indiscriminadamente sobre a região) Por outro lado certas regiões realmente efetuaram reformas importantes em áreas como o planejamento urbano a proteção ambiental e os caóticos serviços sociais e de saúde italianos. Várias regiões foram pioneiras na introdução da es trutura organizacional indispensável à ulterior reforma nacional da saúde e da assistência social: a unidade local dos serviços sociais e de saúde" A maioria dos especialistas concordou em que o planejamento urbano melhorou sensivelmente depois que a responsabilidade por essa função foi transferida do centro para as regiões Em algumas áreas novas" da política pública como energia e meio ambiente muitas regiões ocuparam o vazio deixado pelos paquidérmicos ministérios romanos que custaram a adaptarse às novas demandas públicas e sociais Nos próximos capítulos voltaemos a ma imortante questão saber se a atoridade legislativa das regiões excedia à sa capacidade admiistrativa Bem ou mal porém a política interna italiana ora em grade parte regioalizada O goveo re gional tornarase na sugestiva expressão e Max Weber uma leta peuração e tábuas duras"
Tota em bilhões de iras.
Tota em US$ blhões.
O total de recursos disponíveis para as regwes aumentou exponencialmente
A ELITE POLÍTICA REGIONAL: "UM NOVO MODO DE FAZER POLÍTIC
Nas duas décadas após 70, alteraramse as regras do jogo do goveo a Itália
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CAPÍUL
Segundo Montesquieu nos pimódios de um nov om de ognizção poltic os ldees moldm s instituições ms posteiomente s instituições moldm os ldees A inteção de mudnç institucion l e elite poltic te um ipotnte ppel n istói d expeiênci egionl itlin No debte que ntecedeu cição ds egiões cetos cticos vi poetizdo que os conselos se tonim um nto de politiqueios decdentes Alguns egionlists utópicos po su vez pevim o sugento ds bses egionis de um gupo de ciddãopolticos neóitos No cso nenum desss expecttivs se ustiicv Desde o incio os novos conselos om constitudos po polticos em scensão cpzes mbiciosos e ltmente poissionis 22 Cotndo cec de nos o elegese o conseleio tpico á cumulou pelo menos nos de expeiênci em questões ptidáis Em médi os conseleios são lguns nos mis moços e menos expeientes do que os embos do Plmento ncionl ms em outos spectos seu peil se ssemel mis o de um plment que o de um conseleio municipl Tnto ssim que ente 19 e 19, pelo menos % dos conseleios egionis (e mis de um teço dos que ocupm lgum posto de lidenç egionl) tocm seu cgo po um cdei no Plmento ncionl 23 N cei poltic itlin o cgo de conseleio egionl tonouse um etp impotnte mcndo clmente pssgem do poltico mdo p o poltico poissionl. A nov elite poltic egionl é compost pinciplmente de omens que se izem po si mesmos (Menos de % dos conseleios egionis são mulees; independentemente de su cessibilidde no tocnte outos spectos impotntes o conselo egionl ssim como poltic itlin em gel continu sendo um mundo domindo pelos omens) As oigens sociis dos conseleios são mis modests que s dos plmentes ncionis ms muito supeioes às dos conseleios municipis Slvo um exceção os legisldoes egionis são muito ligdos às ciddes e ldeis de sus espectivs egiões 2 Cec de % dos conseleios egionis são ilos de opeáios tesãos ou gicultoes ms somente 1% deles cegm exece tis ocupções Mis d metde dos pis dos conseleios não oi lém do cuso pimáio e somente 11% e qüe ntm univesidde Ente os pópios conseleios poém gnde mioi (% em 199) eqüentou univesidde ndice que se poxim d médi veiicd ente os plmentes e que é pticmente o dobo d médi dos conseleios municipis itlinos Os conseleios egionis são polticos timbdos com lg expeiênci em questões ptidáis e de goveno locl Mis de tês qutos execem cgos eletivos nteiomente e mis de quto quintos ocupm um destcdo posto de lidenç em seu ptido poltico O conselo municipl continu sendo um tmpol impotnte p o conselo egionl pois dois teços dos conseleios egionis á vim sevido o goveno municipl Nos dois pimeios decênios do goveno egionl pópi egião substituiu povnci ( unidde dministtiv ente egião e o goveno locl) como esclão cucil d iequi
MU AN ÇA AS EGAS
ntigos ou tuis ldees ptidáios povincs ciu de p % á nmeo de conseleios que ocupm (ou oe ocupm) um posto impotnte em su ognizção ptidái egionl umentou de % em 19 p 9% em 199 Ess tendênci ns tetóis poltics elete pogessiv (poém ind incomplet) "egionlizção ds ognizções ptidáis itlins e constitui pimeio indcio de um novo cursus honorem poltico egionl Pouco pouco o conseleio egionl pssou ve o seu cgo como um tividde de tempo integl sinl de mio institucionlizção 2 O nmeo de conseleios que continum exece lgum out ocupção lém de seu cgo no goveno egionl ciu de 9% em 19 p % em 199 O conselo egionl pssou se econecido como um cmpo de tução p polticos poissionis26 O pimeio teste p um nov instituição poltic é que est se moste cpz de mobiliz s spições e mbições de polticos séios Os govenos egionis itlinos pssm nesse impotnte teste. E o que é ind mis impotnte o goveno egionl tnsomo cultu poltic d elite A mio metmose n poltic egionl obsevd em nosss entevists com conseleios e ldees comunitáios ente 19 e 199 é um notável despolizção ideológic lid um ote tendênci um bodgem mis pgmátic ds questões pblics A espolizção ideológic se deve pinciplmente um convegênci à dieit de opiniões qunto u séie de questões contovess esultnte de um ote tendênci à modeção ente os comunists e outos polticos de esqued. O nmeo de esquedists (PCI PSI e outos gupos de esqued inoitáios) que nsidem po exemplo que "o cpitlismo epesent um meç à Itáli ciu de moo centudo e pogessio de 9% em 1 9 p % em 1 9, % em 191 e inlmente % em 199 27 Ness e em muits outs questões semelntes po su vez os democts cistãos e os polticos de outos ptidos de centodieit mostm m tendênci onsevdo muito mis modest e em menos niome. O neo de centists e dieitists que sustentm po exemplo qe "os sindictos têm demsido pode n Itáli pssou de % em 19 p % em 19 e % em 19'1, voltndo % em 199 Assm o osso existente ente os ptidos esquedists e dieitists diminuiu considevelmente ente 19 e 199. O eeito desss mudnçs está esumido n igu 1, que most distibução dos olticos segundo um índice de quesitos esquerda-direita, bsedo em peguts sobe cpitlismo pode sindicl distibuição de end divócio e geves n seto pblico (A tbel enume os componentes do índice de quesios squerda-direita) Em 19 s opiniões desses olicos estvm distibuds de um tpic mei bimodl polizd enviesd p extem esqued Seis nos depois distibuição continuv bimodl ms diminu distânc ente os modos. Em 191/, o cento de gvidde deslocse p dieit de odo que distibuição mesmo não sendo mis tão polizd
44
M U DANÇA DAS REGRAS
CAPÍTUL O 2
disribuição e uma dispersão esquerdadireia muio menor do que duas décadas anes 8 A abela 3 apresena a mesma evidência num formao ligeiramene diferene, mosrando uma acenuada redução no número de conselheiros que defendiam posições exremas, seja à esquerda ou à direia do índice de quesitos esquerda-direita; a proporção de exremisas despencou de 4% em 170 para apenas 14% em 1. Em seus dois primeiros decênios de exisência, a nova insiuição regisrou uma fore e progressiva endência cenrípea na políica regional. À medida que diinuíam as disâncias ideológicas, aumenava a olerância enre as diferenes linhas paridárias. Em cada sondagem, pedmos aos políicos que indicassem sua simpaia ou anipaia em relação aos diversos paridos políicos classificandoos numa escala de O (oal anipaia) a 100 (oal simpaia). A igura mosra os ponos aribuídos a cada parido por políicos adversários Os resulados revelam uma firme endência à maior aceiação múua enre praicaene odos os paridos Em média, a simpaia dos nãocomunisas pelo Parido Comunisa Ialiano aumenou de 6 em 170 para 44 em 1, por exemplo, enquano a simpaia pelos democraas crisãos enre os conselheiros dos demais paridos aumenou de em 170 para 3 em 1 Somene o Movimeno Social Neoascisa Ialiano e, em menor grau, a Democracia Proleária de exrema esquerda permaneceram osracizados pelo reso da elie políica, mas aé mesmo essa rejeição já era menos radical em fins dos anos 0 do que no começo dos anos 70 Praicamene odos os ponos aribuídos siuamse na meade inferior da es cala de simpaiaanipaia, pois não se pode esperar que num sisema compeiivo os políticos manifesem muia consideração pelos seus adversários. A simpaia pelos paridos rivais (mesmo pelo relaivamene bemaceio Parido Socialisa Ialiano) parece chegar no máximo a uma neuralidade 50-50. Nos prmeiros 0 anos da experiência regional, porém, as oríssimas nsões que sempre caracerizaram a políica paridária ialiana dissiparamse gradualmene, sendo subsiuídas por um crescene respeio múuo A aenuação do secarismo enre a elie políica regional não refleiu somene as amplas mudanças operadas na sociedade ialiana. Em sondagens paralelas juno à opinião pública consaamos que, no final dos anos 70, embora esivesse havendo um degelo nas relações inerparidárias no sio da elie políica regional, a hosilidade paridária esava na verdade aumenando enre os eleiores comuns ialianos Nos anos 0, esse secarismo enre as massas coeçou a diminuir Tal cronologia condiz com a inerpreação de que a despolarização da políica ialiana oi iniciaiva da elie, embora seja necessário efeuar mais pesquisas para co nirmar oalmene essa hipóese. Seja como for, quando da criação dos governos regionais, havia maior hosilidade enre os conselheiros recémeleios dos dierenes paridos do que enre seus respecivos eleiores. Duas décadas depois, essa endência invererase oalmene, e as relações inerparidárias eram consi-
45
Figura 2.1
D e s p o l a r i z a ç ão e s q u e r d a - d i r e i t a , i 97089 Conselheiros regonas (%) 35
1970
30
Índice de questos esquerda-dreta
25 20 15 10
esquerda Conse1eros regonas
1976
25
Índce de questos esquerdadreta
20
15
10
dreta
esquerda
Conseheros regonas (% 25
1981/82 Índce de questos esquerdadreta
20
15
10
Extrema esquerda
Esquerda
Conseheiros regionas (%) 25
20
15
10
989 Índce de questos esquerdadreta
46
MUAA AS GAS
CAPÍTU 2
4
Figura 22 S i m p a t i a p e l o a d v e r r i o p o l ti c o e n t r e o c o n e l h ei r e g i o n ai 97089
Ta b e l a 2 2 C o m p o n e n t e d o n d i c e d e q u e i t o e q u e r d a d i r e i t a
1 disibiã de end s blhdes elene esã e siã desfvável cncd) 2. s sindics ê desid pde n Iáli discd)
5
3 A insiiã d divóci n Iáli é sinl de pgess cncd)
..
4
4. s sevis públics p exepl gás nspes) diei de geve devei se li id discd)
PI 3
5 cpili s epesen e p Iáli cncd) Nota cad a quesito obtivea-se as espostas concodo inteiaente, concodo ais ou enos , d is codo ais ou enos ou discodo inteiaente O ndice é cuu lativo e todos os cinco quesitos Nos quesi tos e 4 a con tage de pontos é invetida paa gaanti o alinhaento esqueda-dieita
2
Tabela 2 Depolarização do conelh eiro regionai 97089
Pecenl 19
196
1981/82
xeis
42
31
21
14
Mded
58
69
9
86
1
1
1
1
2
154
151
166
1989
Nota xteiso e odeação são edidos pela pontuação no ndice de quesitos esquedadieia As pon
"
,· "
••, ' '
*
C PCI PSI PLI
, . .
P
úe)
SI + . . . . . ' . . . .. · . ' .
MSI 19
PSI: PI: C PCI PSI PI P MSI
..-
196
1981/82
1989
Pid Scilis Ilin Pid ep bli cn Ili n ecci Cisã Pid Cnis Ilin Pid Scil ec Ilin Pid Libel Ilin ecci Pleái Mvien Scil Ilin
Um consequenci impotnte dess tendênci p poltic egionl é que hostilidde ptidái deixou de epesent um obstáculo à contempoizção no tocnte questões pátics Coobo ess conclusão o fto de o estilo ideoló gico de fze poltic te entdo em decdênci nesss dus décds Os pol-
8
MU S EG
CPÍU
be 2 4 Ten d ê n c i a d a c u l t u r a p o l t i c a d a e l i t e , 9 7 0 8 9
firões c qe s cnselheirs esã de crd s is qesões s ciis e ecnôics é fndenl qe s cnsiderões écnics enh ir pes d qe s cnsiderões plíics rnsii r c dversári plíic é peris prqe erlene iplic riã própri prid. s cnrvérsis plíics e erl devese evir psiõe s ereds prqe elhr sl ã cs esr n cenr. E úli nális e leldde s cnciddãs é is iprne d qe leldde prid. úer prid)
Percenl de cncrdânci 19818
1989
43
6
63
0
3
3
29
7
7
70
70
1970
1976
8
68 (77)
72
(18)
8 (1)
9 (171)
A tbe 24 most como cutu potic dos conseheios egionis se modificou ente 1970 e 1989 A popoção de conseheios que entendim que "ns tuis questões sociis e econômics é fundment que s consideções técnics tenhm mio peso que s consideções potics stou de 28% em 1970 p 63% em 1989 A popoção dquees p quem "tnsigi com o desáio po tico é peigoso poque geente impic tição o pópio ptido despencou de 50% em 1970 p 29% em 1989 Os que consehm modeção entendendo que "ns contoésis potics em ge deemse eit posições extemds poque meo soução costum est no cento umentm de 57 % em 1970 p 70% em 1989 A popoção dos que sustentm que, "em tim náise edde os conciddãos é mis impotnte do que edde o ptido subiu de 68% em 1970 p 94% em 1989 Nesses nos idéi de pô edde cic cim d edde ptidái deixou de se um poposição dis cute p tonse um ugcomum xminndo tentmente s mudnçs de no p no indicds n tbe 24, notse que ess metmoose d cutu potic d eite est pticmente concud no incio dos nos 80 m pouco mis de O nos já se fzim senti os efeitos coetios e modedoes do enoimento no goeo egion, e intnsigênci ideoógic i cedendo o psso um oizção ds itudes d contempoizção e d ex
hei os que considem esse pefi nitidmente ideoógico ciu d e 26% em 1979 p 2 % em 976, 4% em 981/82 e pens 10% em 989 O pgmtismo não e mis um pech e sim um modo de negoci A compção ds enteists feits com os conseheios em 970, 976 e 19882 ee gums mudnçs inteessntes no modo de ees nisem detem inds questões egionis como seiços sociis ou desenoimento econômico 30 m comção com noss pimei séie de enteists, posteiome nte os conseheios fomum sus náises menos em temos de fins pecpuos e mis em temos de meios páticos es pssm ese menos como medidoes e mis como esponsáeis menos como tibunos eoqüetes ds cuss popues e mis como defensoes competentes do inteesse pbico Após um décd de goeo egion, os dees egionis se him tondo menos teóicos e utópicos e menos peocupdos em defende os inteesses de cetos gupos egionis em detimento de outos. As questões pátics de cunho dministtio egistio e finnceio dquiim mio eeo Ago os conseheios fm mis em pestção eficiente de seiços e inestimento em estds, e menos em "cpitismo ou "sociismo "ibedde ou "expoção Tis tendêncis cetmente estm igds o senso de pioiddes institucionis dos dees Nos nos 80, o fem ds questões mis impotntes enentds peo goeno egion e de sus espençs p o futuo os conseheios dem menos tenção à justiç à igudde e à efom soci do que him ddo em 1970 Ago ees se concentm mis n efom dministti, potic e egiment A utonomi egisti e eficiênci dministti (ou mis feqentemente ineficiênci dministti) gnhm eidênci em sus náises sobe o goeno egion, o psso que peocupção com "tnsfomção soci dic dos pimeios nos messiânicos fo pticmente esquecid Ao entem pe pimei ez n câm do conseho os noos egisdoes im potic e s eções sociis bsicmente como um jogo de som zeo, gindo em tono de confitos que em tim instânci em inconciiáeis T isão, igd ns uts sociis e ideoógics do pssdo itino, pedispunh os conseheios à discódi e impedi coboção pátic sse modo de enc os confitos sociis e poticos tnsfomouse singumente no pimeio decênio d expeiênci egion A figu 23 most que nesse peodo ênfse dos conseheios no confito inconciiáe diminuiu, o psso que ênfse no consenso umentou pogessimente A potic n en egion é gemente moded Ao ongo desses 20 nos, mioi dos conseheios fimou que e posse confi em seus co egs mesmo em seus iis poticos Cec de dois teços sustentm que desáios ideoógicos podem cheg consenso sobe pobems páticos d egião Tês qutos dizem que s tiiddes do conseho são mis mcds pe
50
CAP ÍTU L 2
MUDANÇA DAS REGRAS
Fiur 2 Tendê ncia da opi nião do conelh eiro obre o confito, í 97089 Opinião dos conselheios sobe conflitos sociais e inteesses comuns a
Q ue é mas típco da socedade
100
0 Conftos Interesses comuns ou nconcáves?" Conftos concáves,
80 60 0
Interesses comun s Conftos concáves Conftos nconcáves
20 970
1976 Opinião dos cons elheios sobe sua egião
Conseheros regonas (%) Sua regão é: Relativamente conflit uos a, o u
80
Re lativ amente c on sen su al? "
60
Consensua
0
Amb as as co i s as • Co nflituo sa
20 970
1976
98182
989
Isso eidentemente não signif ic que todos estejm de codo em tod s s qu estões. N edde discodânci espeito de cetos ssu ntos umentou de poi s de 1 977, qundo tnsfeênc i de utoidde e ecusos do go eno cen tl fez com que os ldees egionis se issem pel pimei ez dinte de opçõe s concets e logo dinte de qu estões concets em el ção às qu is podim d is
contrariamente às tradições d a política italiana, o s c o nselhos region ais cada z mais se caracterizam por um partidarismo aberto" em vez de ''fech ado" . o plulismo d políti c ptidái ns egiões não é o plulismo polizdo " que durante tanto tempo caracterizou a política nacional italiana. 3 1 Os líderes aprenderam
discod sem se desentende e pendem espeit seus desáios As eidêncis cumulds são pessionntes: ns dus pimeis décds d expeênci egionl houe um mudnç dicl n tmosfe e n cultu poltics pssndose do conflito ideológico à colboção do extemismo à modeção do dogmtismo à toleânci d doutin bstt à gestão pátic d ticulção de inteesses à gegção de inteesses d efom socil dicl o bom goeo lguns egionlists lmentm o elxmento ds tensões idelists e de ceto modo simptizmos com ess queix A pssgem do idelismo à me competênci pode cb lendo um tecnocci áid insípid e insensel 32 No contexto itlino poém entendemos que s tendêncis qui descits ssinlm um impotnte etp n tnsfomção d poltic itlin Bem ou ml s tensões idelists se elxm e os noos lídees egionis ão lendo dinte tef de constui no instituição Como foi que cultu poltic ds elites egionis se modificou tnto nesss dus décds? Não é nd fácil explic esss tendêncis pti de um pespecti ge dos sucessios conselhos egionis Ente s áis tentis tês hipóteses se destcm 33
o Renovaçã eleitoral Tae ebr a etreta prer cne nã
tena cneg reeegere, en btt pr era a a gt eetre qe ançaa canatra etan ra gern regna Sen a, a entaae nã etara an, a a cpÇã cne, Pe aegar ea pótee cparan cneer recéeet e 195 e 1980 c qe era arg nee an.
o oltica nacionl Tae a ança qe etecta entre cneer regna
reete a eparaçã na pítca acna Tae pítc taan e gera nã aena aqee retaente en n gern regna tena e trna a centrta e pragátc n an 0 e 80 C já anaa, ta nterpretaçã é pta e úa e at e qe a paraçã partra entre eetre taan pert e até e aent rante a ar parte ee perí Nã p e a retaente cpare bre a ança e per pítc nacna a pe aergar er ea pótee cparan a pnõe cneer recéeet e 195 e 1980 c a pnõe nca e e cga cnc an ante Ser ce cntngente e nat a era ncan a qe eenc nacna e canat qa ee nat aa parte, tara e trnand a era?
Scialização institcional Te próp enent n gern rena tena
ea e prtagnta a trcare gat eógc pr pragat
5
CAPÍTU
u óu ul lee pl p heg u u pble pá e u egã pvçã e hpóee epee e u pçã e põe elhe ue u g e 5 e própr põe e
Noss série de sondgens, ns quis entrevistmos muitos dos mesmos indivduos em 97 e 976 e novmente em 98/82 nç uz sobre esss interpretções terntivs, ms não podemos resover questão definitivmente 34 Nosso estudo, conqunto meticuoso, não foi um experimento cientico totmente controdo Podemos fzer um comprção "ntes e depois dos conseheiros eeitos, ms não dispomos de um grupo de controe dos poticos for d instituição region Contud o, nossos ddos cooborm s seguintes concu sões: 3
o evçã elel pee e buu p eee eçã
elh eg. E gel elhe eéele ã e e ue uele ue ubu vee v e à vee meo e ue eu eee Nã evçã uv e e à eçã e ã eleál eçã ã e p à uçã pel elee e pel ue lçv u e gve
o e e ã e lee guve e e
peee u pee ue bu eee O uev gee e v elh e e ue eu peeee do ee pé e e ue ee v gor e ordo u ã pe ee e ue eplçã pl l eleue ub eee e luee pl egl
o lçã ul é veã ule g pe
e epl e ge pe e à eçã lu u e pe e u v lee eg lee v u u e bé pble O e elhe ue elegeee pel pe ve e e e e elóg e e evele e u e p eee eçã bev e u leglu p u eve peee uele ue e ve g O eb pe geçã ue heg ee (pee u eç gup gl e v ee ee e gá u e elege pel pe ve à ép e ee ée e eev pé ele e lu ee e e lee O ue e lee pá eeh bé ue peee elh p ep à e ue e v evlv uçã ele ee à u lu e.
A concusão mis rzoáve ser tird desses ddos por vezes precários é que nov instituição region fomentv entre seus membros um prgmtismo
MU DANÇA DAS RE GRAS
53
gente dentro dees, sobretudo nos pimeiros nos A potic itin sempre se crcterizr peo dogmtismo ideoógico e peo prtidrismo fechdo 36 A dur experiênci ds reiddes potics dos governos regionis contribuiu pr mudr esse qudro Os nos dedicdos à borios tref de construir untos um nov orgnizção ensinrm os conseheiros regionis s virtudes d pciênci, do senso prático e d tempernç T como espervm os seus defensores, reform region criou "um novo modo de fzer potic A AMLIAÇÃO A AUONOMIA REGIONAL
As instituições potics são utônoms n medid em que seus próprios interesses e vores se distinguem dquees de outrs forçs sociis 37 Estrão os goveos regionis itinos se tornndo institucionizdos nesse sentido Hverá um tendênci um sistem potico utenticmente egional distinto ds forçs sociis e potics ocis e ncionis Terá mudnç ds regrs terdo o efetivo equibo de poder e interesses n potic e no governo itinos A questão é pertinente porque s regiões nscerm encurrds por podeross forçs ncionis e ocis Como vimos, s regiões form em prte um subproduto d potic prtidári ncion, e potic region continu sendo infuencid peo mbiente potico ncion Por outro do, primeir gerção de conseheiros regionis estv fortemente igd à potic oc Nquees pmeiros nos, s indicções pr o conseho region erm controds sobretudo pes orgnizções prtidáris ocis, e os principis conttos poticos dos conseheiros erm ocis No incio s regiões erm essencimente um crição ncion do mind por poticos ocis Pr tornrse um instituição infuente e poderos, e não mermente constr do ro de orgnismos pbicos moribundos d Itái, o governo region teri que superr sus origens Seus novos deres terim que dquirir mior independênci de seus ntigos pistoões ocis e ncionis Nosso estudo mostr que utonomi e identidde institucionis regionis se firmrm sobretudo pós 976 Por exempo, em cd sondgem pedimos os conseheiros e os deres comunitários que vissem infuênci de um ong ist de tores, de notáveis ocis ministros ncionis, de orgnizções grcos sindictos trbhists, do mundo dos negócios à Igre, e do presidente d região os burocrts ocis Um tendênci é inequvoc scendênci dos executivos regionis O presidente d egião, os membros do gbinete region, os deres prtidários regionis, os dministrdores regionis, todos ees gnhrm prestgio entre 97 e 989 Em compensção, prticmente todos os grupos de for perderm influênci, independentemente de su orientção potic gricutur, sindictos, empresrido, imprens, Igre, prmentres ncionis e idernçs prtidáris ocis sss sucessivs sondgens revem um cr tendênci o predomnio ds idernçs regionis, cd vez mis independentes ds forçs externs (ms não imunes es), precismente no sentido definido por Hun-
5
CAPÍTU L
MUDANÇA DAS REGRAS
As mudnçs n estutu de pode dos ptidos polticos confimm institucionlizção d poltic egionl Indgmos egulmente dos conselheios sobe influênci dos ldees ptidáios ncionis, egionis e locis em tês cmpos especficos indicções p o conselho, negocições p fomção o gbinete egionl e decisões sobe legislção pente o conselho. Em todos os cmpos e pticmente em tods s egiões, o pode dos ldees egionis umentou constntemente de 970 989 o psso que o pode dos ldees n conis e locis diminuiu (ve figu 2. Fur 24 Infuência do dere partidrio em trê c a m p o e p e c f i c o , 9 7 0 8 9
55
Influência na legilação egional
60 Conseheiros (%) que
indicam determinado nível
- '-- - - - - - - - -
50 - - - - -
nacionais
. Líderes regionais
· · · Líderes ocais
------------
0
· Líderes
- ------- - ·
0
---------------- ------ -
• Conseheiros ·
regionais
+
Influência na indicaçõe paa o c onelho egional
80 70
Conseheiros
- - - - -
970
(%) que indicam deerminado níve
- �- :1·.. �.:ã .
0 - - - - - - - - - - - - - - - - � - - - 50 - - - - - - - 40 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 30 20 0 - - _ 989 98/82 970 976
· · Lderes
·C·
nacionais
Líderes regionais
Influêcia na fomação do gabinete egiona Conseheiros
(%) que indiam deerminado níve Líderes nacionais
98/82
989
Quem tem mas nfuênca [em cada um dos três campos] íderes partdáros naconas, í deres partdáros regonas íderes partdáros ocas ou no caso da egsação regona] os própro s conseheros?"
Líderes ocais
;
90 80 70 60 50 40 30 20 0
976
Líderes regionas Líderes ocais
O monopólio outo inconteste dos cciques locis no tocnte às indicções p o conselho foi bldo, o psso que umentou o pode dos ldees egionis p indic cndidtos, muito embo influênci dos chefes locis ind fosse consideável em 989. Os ldees ncionis mente envolvimse ns indicções, ms muits vezes pocuvm influenci fomção de colizões N Sdenh, po exemplo, cpul ncionl d DC impediu po váios meses fção de um gbinete, temendo que um linç com o PCI (poido pelos democts cistãos d egião) viesse peudic esttégi ncionl do ptido Contudo, como most figu 2. tmbém nesse cmpo utonomi egionl se mpliou ns dus ltims décds Po fim, utoidde egionl sobe os pogms legisltivos tonouse inconteste Nesse seto, mudnç mis mcnte nos ltimos nos foi cescente independênci dos pópios conselheios em elção os ldees ptidáios egionis de fo do conselho Ess tendênci vem coobo noss tese sobe cescente utenticidde d instituição egionl Em conseqüênci dess mplição do pode e d utonomi egionis, os polticos egionis tonmse mis elutntes em segui oientção ptidái ncionl qundo el contiv os inteesses egionis. Nosso ndice de apoio à disciplina paidáia nacional (ve figu 2.5 most como, especilmente depois de 1976 s opiniões tendem fvoece um independênci mio em elção às dietizes ptidáis ncionis No incio dos nos 70 o nmeo de defen soes d disciplin ptidái ncionl e mis de dus vezes mio que o de opositoes, o psso que em 989 o nmeo de opositoes e mis de quto ve-
56
MUDANÇA DAS REGRAS
CAPÍTU L
goements egonas que se tem em função de cses mstes ncons dmnuu centudmente ente 1970 e 1990 Um conseqüênc dsso é que dução méd dos goenos egons umentou de 525 ds em 1970-75 ms de 700 ds em 1 985-90, em comção com um méd de ens 250 ds os gnetes ncons dunte esse eodo 39 Tmém nesse cmo umentou utonom egon Figur 25 i m i n u i ç ão d o a o i o d i c i l i n a a rt i d r i a n ac i o n a l 1 9 7 0 8 9
50 5 0 35 30 5 0 15 10 5
Conseheros regonas (%)
1970
976 A avor
1981/8 Contra
1989
à á
1 A uta poítca regona é acma de tudo uma das rentes da uta poítca nacona . (concorda) . A estratéga do partdo não deve ser necessaramente a mesma em todas as regões (dscorda) 3. Quando se adere a um partdo potco devese abrr mão de certa dose da própra ndependênca. (concorda) m útma anse, a eadade aos concdadãos é mas mportante do que a eadade ao partdo (dscorda) m cada tem perguntou-se aos conseheros se ees concordam nteramente, concordam mas ou menos dscordam mas ou menos ou dscordam nteramente. índc e é cumu atvo nos quatro tens
57
ssou exece um cgo egon, o conseeo tonouse um fgu genunmente egon, mesmo mntendo, como todo ocunte de cgo eeto, u se otc oc Como most fgu 26, em 1970 os conttos de um con seeo tco fom ms feqüentes com eesentntes de guos ocs do que com eesentntes de guos egons e tmém ms feüentes com dmnst does ocs do que com dmnstdoes egons Nos nos 80 ess tendênc neteuse, soetudo no cso dos conttos com dmnstdoes 40 Est mcto nesses gfcos o dento de um sstem otco egon utônomo, estndo eddemente em ogo decsões (como testm os conttos ente con seeos e dmnstdoes egons) e endo eddemente um esfoço nfuenc ts decsões (como testm os conttos ente conseeos e guos de nteesse egons) Condz com ess cescente utonom onão dos conseheos cec d mudnç nos ftoes que nfuencm o comotmento eeto. Em 1970, dzse que os ncuos tdos tdcons e os ogms ncons dos tdos detemnm o esutdo ds eeções egons, sendo os óos cnddtos egons consdedos esttmente secundos Nos nos suseqüentes, oém, fgu do cnddto gnou eeo, enqunto dmnuu motânc d dentfcção td e ds tfoms ncons dos tdos Ente 1970 e 1989, ooção dos conseeos que ontm dentfcção td como fto ms motnte ns decsões dos eetoes cu de 72 48%, enqunto ooção dos que enftzm os ogms ncons dos tdos cu de 55 24% A ooção dos que consdem fgu do cnddto o fto nc stou de 3 8 57%, ssumndo ssm o meo ug 4 Cetmente não dsomos de ddos concusos soe os ctéos dos eetoes, ms no mundo tco d otc s eceções são ntnsecmente otntes s conseeos êem s eeções egons cd ez menos como efeendos médo zo soe otc ncon Ees estão cd ez ms conencdos de que seu destno o co est em sus ós mãos N otc esttmente ntegoenment, s eções ente s egwes e s utoddes cents meom centudmente nos nos 80 Os 6 1 6 decetos omugdos em 1977 eesentm, como mos nteomente neste ctuo, um dso de gus ns eções ente o Estdo e s egões As ts tds dunte cse ged eo fotecmento egon em cos do ssdo A gnde cuzd dos nos 70 tç nh dsó ente s utoddes cent e egon cede o sso nos nos 80 escmuçs de fonte menos ends Um ez estzds s ns de t ns fentes centst e egonst, necessdde de nsst utonom egon dexou de se emente Nos nos 80, tnto conseeos qunto dees comuntos defnm seu ecnmento com s utoddes cents como sendo ms tnqüo do que quee descto o seus ntecessoes em medos dos nos 70 Em comensção, s defcêncs tcs ds egões tomse ms edentes seus ncs toes, como eemos dnte em moes detes Com omugção
58
CAPTUL
MU DAN ÇA DAS RE GR AS
Fur 26 C o n t at o r e g i o n a i e l o c a i d o c o n e l h e i r o r e g i o n a i , 9 7 0 - 8 9 Feqüênca de conta tos dos c onselheos com os admnstadoes locas e egonas
Conseheros 50
45 40 35 30 5 0 15 10 5
1970
1981/8 1976 Mas freqüente com ocas • Mas freqüente com regonas
1989
59
Um conseqüênci desss mudnçs foi que nimosidde p com s utoiddes centis diminuiu ente os c onselheios e os ldees comunitáios. Po exemplo, ente e , popoção de conselheios que concodvm que "o goveno centl deve exece igoosmente os seus dieitos de contol s tividdes d egião umentou de p %, enqunto popoção de ldees comunitáios que fimvm enticm ente que "o cgo de pefeito pode e deve se extinto ciu de p %. Combinds num únic escl "ntigoveno centl, esss dus questões evelm um tendênci mcnte ns titudes dos conselheios, como ilust figu .. Enqunto os centlists feenhos con tinum constituindo um pequen minoi nesss dus décds (concentd n extem dieit, o númeo de opositoes feenhos do goveno centl ciu p menos d metde, e popoção dos egionlists modedos dobou. As tensões ligds à cição dos govenos egionis diminum pogessivmente, e hoe elite egionl está menos peocupd com questão d utonomi egionl do que há dus décds.
Fur 27 A t i tu d e d o c o n e l h e i r o e m r e l a ç ã o a o g ov e r n o c e n t r a l , 9 7 0 - 8 9
100
Percentua de conseheros
80 Feqüênca de contatos dos conselheos com gupos de nteesse locas e egonas
40
60
Regonasta ferrenho Moderado Centrasta ferrenho
40
Consehers regonas %)
0
35
30 5 0 15 10 5
1970
1976
1981/8
1989
ndice de oposição ao c ontrole pelo governo central
1970
1981/8 1976 Mas freqüente com ocas
1989
1 cargo de prefeto pode e deve ser extnto conco rda) governo centra deve exercer rgorosamente o seu dr eto de controar as at vdades das regões dscorda)
60
CAP ÍTU L
cero qe no no cenro qno n erfer nd se oem qexs freqenes sobre descos às resecs rsdções dos goernos ncon e regon Ts csções fzem re ds conroérss norms nerenes odo ssem de goerno erddermene descenrzdo As orddes ncons reocds com os crescenes défcs qe es rbem à nefcênc rresonsáe ds regões "reresenção sem rbção qerem corr sbs ncene s erbs regons As orddes regons egm qe mor re dos recrsos qe reebem do goerno esá demsdo ncd rogrms eseccos chegndose mesmo defnr os os de rodos grcos c rção ode ser sbsdd Os mnséros ncons dzem es cosmm er s regões como mers secrers d dmnsrção cenr 42 Pr os mercnos cosmdos às recmções dos goerndores sobre s sbenções e os conroes feders esss qexs ds orddes regons ns som fmres Anogmene os membros do Prmeno no êem s orddes regons como rs com qem dsm o conroe do cenesmo nsção oc qe é ão morne em grnde re d Iá Aé mesmo os ocos de esqerd deoogcmene comromedos com descenrzção rbhm nos bsdores do Prmeno dzem r resrngr de do goeo regon T rdde enre egsdores feders e orddes esds e ocs edenemene é mo comm n oc nergoernmen se em Chcgo o n Ber nreno qndo s regões começrm exercer ses noos oderes de sersão dos goeos ocs o ngo confo cenroerfer fo cedendo o sso dss enre os goeos regon e oc No ré nergoernmen formdo es orddes cenrs regons e ocs começrm srgr nos cogções e comcds rngções esrégcs 43 Pr consernção de ceros rss nos s reções nergoernmens no ssem no enderm r o modeo do boo mrmorzdo e não r o modeo ms ordendo do boo em cmds 44 m ez de m smes ds sobre rsdção cenr e regon mor ds qesões ssc gor m confronção mngr enoendo goernos ocs fnconáros de rdos de áros nes e é mesmo enddes rds 4 m ez de m nd dsão de resonsbddes rbds nc e excsmene deermndo ne mos rogrms em áres como grcr hbção e sde são n erdde rhdos eos nes ncon regon e oc Pocos e dmnsrdores dos rês nes consmse nform mene e negocm enre s em ger crrdmene mesmo qndo decsão co mee ens m dos nes No nco dos nos 80 crrse qse m cenen de comês connos r coordenr s ocs regons e ncons em ceros seores Por oro do s regões rocrm menr s nfênc em Rom em áres qe formene não erm de s çd como oc econômc ncon e é mesmo comérco nerncon Cd regão br m escróo em
MUDANÇA DAS RERAS
61
mnene eséce de fórm r rnsmr ss owes o goerno cenr m 983 esse gro á esbeecer ncos nscons com o conseho mnser no no de mehorr coordenção enre s orddes cenrs e re gons Com s medds omds em 992 no âmbo d Comndde roé r menr negrção s regões ssrm mbém qerer nfencr d remene s decsões em Brxes Ser no mnmo remro rocmr m "er de enrosmeno enre os goernos regon e ncon os como dsse mes Mdson ses comros n ngrção do ssem feder noremercno dsão de oderes mc ermnene conroérs Tmoco o ssem no de goerno orno se oene feder os conscon e ocmene s regões ns são menos ônoms do qe or exemo os esdos noremercnos o os Ln de emães Tod dsnção enre ssem cenrzdo e ssem feder é m connu e não m dcoom 46 Nos dos mos decênos Iá ende r exremdde descenrzd dqe dmensão não só em ermos forms ms mbém em enos de rác oc e dmnsr. Os deres regons nhm ms nfênc ndeendene no fn desse erodo do qe ses necessores exercerm no nco mbor s nos esrrs não enhm deermndo reções de oder nforms em nenhm sendo s m dnçs ns esrrs forms form grdmene remodendo s reções n forms Ns ds ms décds regão ornose m esfer ênc ônom e cd ez ms ecr d oc n CRIANO RAÍZES: A REGIÃO E SEUS EI EIORES
"Agor ods s sses de roeso se drgem r sede regon e não ms r refer confdenconos m refeo ss N Bsc m ds regões ms rsds d Iá nm mesmo d de noembro de 980 ás ens dos ds nes de o goerno regon erse brços com desção csd or m grnde erremoo mrens ec o nocs sobre m ro eo rsco reg on no mr ôn o m ro es o de defc enes fsc os co nr nérc ds orddes regons rendcções de sssênc fnncer regon nesdores de m emreendmeno ndsr fdo e rbhdores emo rrmene dsensdos de m sderrgc e de m sermercdo oc recene ngrção de m so r dosos fnncdo or erbs regons e crcs à rcção d regão nm roeo eroqmco rooso O noo desno d sse de roeso smboz smene crescene morânc do go erno regon n oc n á em 1976 deres comnáros de od Iá como refeos mncs deres rbhss bnqeros ndsrs rrss e ornss esm em esreo cono com os noos goernos regons Qse mede dos
6
CAP TU
mis feqüentes com os funcionáios egionis do que com os do goveno locl ou de deptmentos do goveno centl (Um conseqüênci d egionlizção do goveno itlino é que, nos últimos nos, muits ognizções ncionis, in cluindo fedeções sindicis e ognizções empesiis e uis, bem como ptidos polticos, tmbém se eognizm em bses egionis) Nos nos 0 mioi dos ldees comunitáios sonddos (cec de 0%) entendi que o impcto d dministção egionl em su áe fo "gnde ou "zoável, o psso que menos de um ente O fimou não te vido nenum impcto Em bo (como veemos mis detldmente segui) esses ldees comunitáios não o fizessem ctics à nov instituição, cec de dois teços considevm que tl impcto fo fundmentlmente positivo Em menos de um décd, os novos govenos tinm começdo ci zes Até qui noss descição d expeiênci egionl itlin enftizou tendêncis comptveis com os popósitos de seus idelizdoes Ms quse todos os ldos envolvidos no ebte egionlist concodm que o efetivo desempeno dmi nisttivo d mioi dos novos govenos tem sido poblemático Em muits egiões, dministção públic evelouse um combinção kfkin de pti e cos No finl dos nos 0 e o longo dos nos 0 instlouse em muitos dep tmentos egionis um sentimento de fustção e inutilidde, de despedcio de tempo e opotuniddes, sobetudo no Sul, ms não somente lá O pessimismo com elção o bismo ente s elevds spições dos egionlists e seus modestos esultdos páticos começou lstse Em 9 42% dos conseleios e % dos ldees comunitáios povvm s poltics egionis ns áes que mis les inteessvm, ms somente 24% dos conseleios e % dos ldees comunitáios povvm implementção desss poltics Embo mioi dos govenos egionis ten ddo pioidde máxim o plnemento egionl, em 9 dois teços dos conseleios considevm os esfoços de su egião m logdos, e metde destes, "totlmente mlogdos A ctic mis comum e flt de continuidde dministtiv de pogms pomissoes dos govenos e gionis Os ldees comunitáios mplim esss ctics, concentndose ns defici êncis dministtivs do goveno egionl Ns nos 0 mis d metde dos ldees comunitáios po nós entevistdos (55o em 92 e 0% em 99) opinou que " dmi nistção egionl é decididmnte ineficiente 47 A egionlizção do sistem ncionl de sde, o mio seto tnsfeido à uisdição egionl ns efoms de medos dos nos 0 foi po muitos consided um fisco dmi nisttivo Em entevists com ldees comnitáios e ciddãos comuns, somente um teço opinou que " egionlizção poduziu esultdos positivos, e pens 5l 0% ceitm sem esslvs ess vlição otimist A tbel most s queis dos ldees comunitáios 48 Os pocedi mentos buocáticos (gelmente clcdos ns pátics d dministção centl) são exspentemente lentos e ineficientes, tolidos po contoles que vism
MUDANÇA DAS REGRAS
63
dos Os ógãos do goveno egionl ignomse mutumente, não vendo coodenção ente eles nem com outos nveis de goveno. Os poetos popostos pelos funcionáios egionis feqüentemente são pouco páticos e inviáveis Os ldees empesiis e tblists são codes em econece qu e ninguém no goveno egionl é cpz e discuti inteligentemente plnos de desenvolvimento egionl E o pio de tudo é que se lev um etenidde p obte um espost qulque espost d dministção egionl Os funcionáios egionis, econecem os ldees comunitáios, estão nsiosos po ob te su colboção, e muits vezes s dietizes dotds são excelentes, ms muitos ógãos egionis mostmse incpzes de pô em pátic esses ob etiv os co muns 49 Tudo considedo, dizem esses ldees counitáios, os govenos egionis sann o ascoltare m a n on san no fare "sbem ouvir, ms não sbem agir" be 25 Opin ião do ldere comunitrio obre a adminitração regiona 982
Aspects das atividades d gvern regina Dispsiçã para d iagar cm sua rganizaçã Diretrizes prgramátcas Quaificaçã e diigênci a d pessa Crdenaçã cm gvern ca Viabiidade ds prjets reginais Temp requerid para resver um cas (Númer aprximad)
Percentua de deres razavemente" u muit" satisfeits 4 32
8 3 15
(30)
Peguntouse aos patcipantes da sondage stá satiseto co esses seis aspectos das atvdades do goveno egonal e sua egão
Muits ds dificulddes dminittivs ds egiões deivm de poblems de essol Nos nos 0 quse dois teços dos ldees comunitáios com quem flmos contestm fimção de que "os funcionáios públicos dest egião são cpcitdos e conscienciosos Temendo ipetofi buocátic (e tlvez mbivlente em elção o fotlecimento ds egiões), o Plmento ncionl estipu l que o funcionlismo dos govenos egionis sei constitudo pincipente de buocts tnsfeidos de ministéios ncionis e ógãos semipúblicos, estingindo ssim cpcidde dos govenos egionis de selecion seu pessol Pio ind, o sistem de tnsfeênci não incentivv os ógãos ncionis dotem
68
CAP ÍTU
MUDANÇA DAS REGRAS
be 2 S a t i aç ã o p ú b l i c a c o m o g o v e r n o r e g i o n a l 9 8 8
Fiur 2 Sati a çã o p ú b l i c a c o m o g o v e r n o r e g i o n a i d o Norte e d o l I 988
Percenua Grau de saisfação Muio saisfeio Razoaveme ne saisfeio Pouco saisfeio Nada saisfeio (Númeo)
1977
1981
3 30 3 100 (197)
33 100 (1936)
198
1987
1988
38 17 100 (193)
3
32
3 100 (185)
69
Eeioes (%) muio ou razoavemene saiseios
39
17 100 (1.899)
Pegntose aos partcpantes da sondage stá satiseito co as atvdades do goveno regiona aqi? A fgu 2.9 que comp stsfção dos eletoes com os goenos nconl egonl e locl dex clo que p mo dos tlnos efcác dos tês pncps nes de goeno ument à medd que se pss do nel ms dstnte e ms descedtdo (goeno nconl) p o nel ms póxmo e ms cedtdo (goeno locl) No Note poém os eletoes êem um ntd dfeenç ente o goeno centl com o qul mo deles está extemmente nstsfet e os goenos egonl e locl com os qus mo está zoelmente stsfet á os sulsts estão nstsfetos com todos os nes de goeno e s utoddes egons e locs não são muto menos ctcds do que s utoddes cents 8 As pegunts soe nefcênc dmnstt e nefcác legslt slentm s dfeençs ente o Note e o Sul Ao longo dos nos 80 poxmdmente 60% do eletodo sulst concodm que "nest egão dmnstção é defntmente nefcente em compção com cec de 35% do eletodo notst Po outo ldo cec de 60% dos notsts concodm que "tudo consdedo té go o conselho dest egão tem funcondo stsftomente em compção com pens 35% dos sulst Apes ds defcêncs d no dmnstção egonl os tlnos do Note pefeem se goendos pt de um sede ms póxm P mutos sulsts o contáo se goendo pt de B ou de Reggo Clb não é muto melho do que se goendo pt de Rom lém dsso o goeno egonl te nd desntgem de se desconhecdo melho um ml que á
"
1977
1981
198 Norisas
1987
1988
Suisas
Fiur 29 S a t i a ç ã o d e n o r t i t a e u l i t a c o m o g o v e r n o n a c i o n a l , regional e local, 988
Muio ou razoavemene saisfeios (%) 60 50 0 30 0 10 Eeiores norisas
70
MUDANÇA DAS REGRAS
CAPÍTU L 2
Fiur 2 Ot i m i m o q u a n t o ao g o v e r n o r e g i o n a l c o n e h e i r o d e r e c o m u n i t r i o e e e i t or e 9 0 8 9
tmstas moderados e convctos (%) 0 75 70
65
71
os principis ores d nov insiuição, mosrvmse oimiss e enusismdos Enre 970 e 989 porém, ess grnde eufori com o proeo de forlecimeno insiucionl foi sendo subsiud por um vlição crumene relis dos desfios práicos de fzer o novo governo funcionr. Os lderes comuniários e os eleiores, por su vez, mosrrmse muio mis céicos inicilmene, ms sus dúvids form os poucos cedendo o psso um oimismo moderdo 9 No finl dos nos 80 como se vê no gráfico, odos os esros d vid polic regionl esvm convergindo pr um oimismo moderd o ms ind espernçoso De fo, pós 20 nos de experiênci, podemse formulr dus quesões diferenes o ciddão comum ilino:
60
1 Ce e e gve egl eá e eepeh ó
55
2 Cc c é e egl
50 45 1970
1976
191/2
1979
Conseheros regonas Lderes comuntáros Eletores
ndice de oimismo quano ao governo regional
1 No todo até agora o conselho nesta regão tem funconado satsfatoramente (concorda) 2. Realstcamente falando nesta regão é dfcl prever grandes realzações do go verno regonal (dscorda) Em ambos os tens perguntou-se aos entrevstados se eles concordam nteramente, con codam mas ou menos dscordam mas ou menos ou dscordam nteramente ndce é cumulatvo nos dos tens.
Ess nid diferenç enre o Nore e o Sul no ocne à sisfção populr é confirmd por ouros indicdores de desempenho dos vários governos regionis, de modo que ornremos ind lgums vezes esse ópico nos próximos cpulos Por ouro ldo, figur 2.8 mbém mosr que, no finl de 988 n o no Sul quno no Nore, os governos regionis esvm mis presigidos do que nunc uno o seu eleiordo. Podemos resumir bo pre d dinâmic do governo regionl ns dus úlims décds comprndo diremene s opiniões muáveis dos conselheiros
Muios ilinos, sobreudo no Sul, respondem negivmene à primeir quesão, ms firmivmene à segund Sendo ssim, podemos definilos como "cricos simpiznes. Tl disinção é poliicmene imporne, pois embor sus crics chmem enção pr necessidde de melhoris significivs nos governos regionis, su fore simpi pel idéi d reform desc necessidde de reforçr uoridde desses governos A insisfção com o desempenho práico do governo regionl não minou o poio populr um insiuição regionl fore e uônom. Ess combinção prdoxl de guçdo senso crico e fore poio fundmenl é pic sobreudo d gerção mis nov de eleiores, bem como dos lderes comuniários 60 A grnde miori (especilmene enre gerção mis nov) dese melhorr insiuição regionl e não despresigiál ou subsiul O que os ilinos querem não é um governo regionl mis limido, e sim um governo regionl mis eficz E isso principlmene porque miori dos ilinos é ind mis céic em relção o desempenho ds uoriddes cenris do que em relção às regiões. Ms mbém pode ser que muios ciddãos ind esem disposos conceder o benefcio d dúvid à nov insiuição regionl A crescene sisfção dos ilinos com os governo regionis e o fo de eles preferirem o governo regionl o ncionl correspond reis dferençs no ocne o desempenho Vle lembrr, por exemplo, que os governos regionis são dus vezes mis esáveis que os governos ncionis e que esbilidde dos primeiros vem umenndo consnemene 61 A bel 2.9 presen lguns ddos dicionis qu e sineizm ess conclusão A pergun básic qui resumid foi fei os ilinos o longo de quse 30 nos, desde muio nes do dveno ds regiões ordináris. 62 Não cus surpres o fo de que, nos primeiros nos, bo pre do público simplesmene não sbi o que esperr, e muios ou ros emim o pior Nos nos subseqüenes, o número
72
CAPÍTUL 2
MUDANÇA DAS REGRAS
de ddos compráveis) o nmero de eleiores ilinos que provvm reform regionl (4%) er quse 25 vezes mior que o nmero dos que desprovvm 7 %) Enre os lderes comuniários o blnço é ind mis fvorável à reform regionl, pesr ds severs crics às ividdes práics do governo regionl Nos nos 80 os defensores do regionlismo supervm os cricos num pro porção de proximdmene seis pr um 63 Dds s queixs dos suliss com relção às ividdes práics do governo regionl convém slienr que de modo gerl eles póim reform region 64
um pus pr fzermos um rápid comprção com s iudes dos lemães em relção os governos esduis (Lnder cridos em 949 Em 952, segundo um pesquis de opinião pblic 49% dos lemães erm fvoráveis à exinção dos Lnder e 2 % se opunhm ess idéi á em 960 consouse que um pequen miori 42% conr 24%) pssr poir s novs insiuições endo esse poio se mnido moderdo por mis de um décd Três décds pós su crição porém, os Lnder já convm com expressivo poio d populção, e em 978 o nmero de seus defensores er bem mior que o de seus oposiores 7 % conr 0% ) 6
be 29 A va l i a ç õ e s s o b r e a r ef o r m a r e g i o n a l 9 6 0 a 9 8 8 9
Fiur 2 Aoio ao governo subnacional Alemanha ( 98) e Itália ( 968)
Percentua pnão púbca
1960
1963
1976
1979
191
192
197
Mas benefícos do que p rejuíz os N em b en efíc o s n em p re ju ízo s Benefícos e prejuízos Mas prejuízos do que benefícos Não sabe
19 6 4 20 51 100 1
31 11 7 22 30 9
3 16 7 21 1 100 17
31 29 14 1 100 17
31 30 13 1 100 13
31 2 11 21 9 100
41 30 7 17 5 100 24
Índce a favorcontra
Índce a favorcontra: 50 25
............ ............. .......... ................ ............. ........ .....
191
Mas benefícos do que prejuízos Nem benefícos nem prejuízos Benefícos e prejuízos Mas prejuízos do que benefícos
65 22 6 7 100 5
Índce a favorcontra
b
192 59
6 1 17 100 42
Peguntou-se aos patcpantes da sondage cação das egões touxe [e e taze as benefícos do que pejuízos ou as peuízos do que beneícos? Índce a avo-conta (Mais benefícos do que prejuízos -ma is pejuízos do que benefícios).
199 62 13 17 100
25
Percentua Líderes comuntros
Aemanha E ta
Aemanha ta
5
10 15 20 25 Anos decorrdos desde a nstaação
30
Como sera se os governos estaduas fossem etntos e houvesse apenas o governo federa em Bonn Que acha dessa sugestão Índce a favorcontra percentua qudo favorve aos estados seu ver a cração das regões troue mas benefícos do que preuízos ou mas preuízos do que benefícos Índce a favor-contra percentua íqudo favorve às regões
54
deveá
A fg ra 2. 1 1 mo sra o aumeno gradual do apoio a um goo nal forte a Alemanha, em comparação om tendências emt obva os primei os anos de exisência das regões ialianas. A fg q gõ e onqisaram o apo o do eeoado ainda ma s q e os Uindr -
7
CAPÍTU 3
tsioss ou impessionists m vlição citeios do desempenho govenmentl tem que peenche quto equisitos igoosos 1 e e e abrangente O gve ze i i plg lei g dihei pe eviç e dii ividde ie Evelee ele vã lé de i p epeede e ivd ej de eed de d Jh ej de diei de Mge hhe N vliçã e e bge d e ividde veii v lé di gve ê epbilidde e i áe dieee úde gil b públi edçã eiç ii deevlvie eôi e e bgee ee e e ide d ee p Nã p de peede vli íi i e 20 gve egii ize e d déd e e p be ã pl pível de eái 2 e e e internamente coerente eiee p zee i dieee gve ã ê úi eld il l epe pi li Dde pibilidde de dieee gve ipleee ee b e di eee áe e de úde çã de ed lid elh lei diiçã e i p die e e e p pibilidde ee vái idide peii d deepeh iiil e bé p idíi de lidieilidde Só pdee l iee de êi d iiiçã se e somente se dive idide lie epiiee egiõe i e d e d 3 e e e confiável pde dzil e e geéi deepeh iiil e e e zvelee dd e ã iável de e epe e hj lg viçã lg d ep bed piei de i iiçã U gve pde peç e gh ipl M d de de liçã d egiõe d leidpiee de p vé eve ei bái de deepeh iiil é d e e giõe ã be gved pó i idi e deepeh ã e deve pe ee elçã de ç plíi à pidde ( e de deeid dái 4 . e e corresoner aos objetivos e aos critérios os rotagonistas e os membros a institição il e de gve emocráticos epávei pee i ddã d vái egiõe Nã deve ip pdõe e ej eh ee eb e e p iddee idide bjeiv d de epeh piiõe de eleie e lídee iái de d egiõe Já vi píl ei e içã viv idevelee de egiã p e de eii jlge be lidde d gveç vá egiõe e e ej idide piiõe d pe e lh e i Seve e iepe
Este cptulo vis peenche esses quto equisitos Começmos exmi-
A VA I A Ç Ã D D E S E M P E N H I N S T I T U C I N A
79
ficmos se noss vlição sintétic do desempenho é estável o longo do tempo Po fim compmos nosss vlições egião po egião com s opiniões dos eleitoes e ldees comunitáios itlinos Esse pocesso igooso é um pimeio psso essencil p podemos compeende o êxito ou o fcsso d instituição OZE INICAORES O ESEMENHO INSIUCIONAL
Em cd goveno egionl pocumos vli ) continuidde dministtiv b) s delibeções sobe s poltics e c) implementão ds poltics A eficáci de um instituição depende sobetudo de su cpcidde de bem conduzi seus negócios intenos Assim podemos vli po exemplo estbilidde do pto decisóio de um instituição efetividde de seu pocesso oçmentáio ou eficáci de seus sistems de infomções dministtivs (Ve indicdoes 3 , p 80.) Bsicmente esse gupo de indicdoes indg independentemente do que mis estej fzendo ess instituição conduz sus pincipis tividdes intens com egulidde e pestez? Poém nlis o desempenho dos govenos signific nlis tmbém s poltics e os pogms Seá que os govenos conseguem identific s necessiddes sociis e popo soluções inovdos? Seá que legislção snciond pelos govenos eflete elmente um cpcidde p lid de modo bngente coeente e citivo com os poblems que se pesentm? (Ve indicdoes 4-5, p 8 3 ) Po f noss nálise deve pss ds plvs os tos Temos que vli o desempenho desses govenos em su função de soluciondoes de poblems e pestdoes de seviços Estão os govenos egionis sbendo us os ecusos dis ponveis p tende às necessiddes de um sociedde que se tnsfom pidmente? Conseguim eles eliz os objetivos que se popusem ci postos de súde constui ceches e ssim po dinte? Até que ponto são eficientes no tendimento ds demnds dos ciddãos? (Ve indicdoes 2, p 87 ) Noss vlição do goveno tem que lev em cont s ções e não pens s plvs ms devemos est tentos p não esponsbiliz os govenos po coiss que fogem o seu contole 6 Queemos vli os "podutos e não os esultdos os seviços de súde e não s txs de motlidde poltic mbientl e não qulidde do os pogms de desenvolvimento econômico e não os lucos ds empess A súde qulidde do e os lucos cetmente são potntes ms zão p exclulos de noss vlição é simples os esultdos sociis são influencidos po muits coiss lém do goveno A súde depende de ftoes que fogem o contole dieto de qulque goveno democático como egime liment e esilo de vid A qulidde do é influencid pels condições climátics e demogáfics e pel indústi lém d poltic govenmentl Os lucos dependem d cpcidde empesil do empenho dos
0
A VA I A ÇÃ D D E S E M P E N H I N S T I T U C I N A
CAPÍTU 3
lác do mlge de Msschusetts somente um pequen pte d pospedde ennte n Nov Inglte nos nos 80 (e um pcel gulmente pequen d culp pel ecessão ulteo) pod elmente se tbud o goveno estdul embo etóc d cmpnh pesdencl de 988 msse o contáo Deceto que vl podutos comptv e quntttvmente é te complex que envolve numeoss eções P seem conáves os ndcdoes do desempenho dmnsttvo têm que se zoveente neutos em elção deençs ns poddes báscs Não é ácl comp po exemplo ognldde ecác e mpotânc socl de um pogm de bolss de estudo com s de um pogm de gção No contexto de nosso estudo poém eduzmos ts diculddes nves contoláves De modo gel oclzmos os mesmos ssuntos em nosss entevsts com dmnstdoes e ldees comuntáos de tod Itál Embo ugênc de cetos po lems vsse de um egão p out, todos os govenos egons tvem que tt ncmente de questões semelhntes como súde públc ensno possonlznte e obs públcs Ms esss questões não om ttds com mesm pestez ou bngênc com mesm ecác ou ctvdde nem os sultdos stszem gulmente s utoddes pblcs e seus eletoes Como dsse Ecksten bsudo espe que os govenos elzem lgo que não queem elz ms cetmente é zoável ese que se empenhem em ze qulo que de to consttu um peeênc Noss vlção cteos do êxto nsttuconl bsese em 2 deentes ndcdoes que bngem contnudde dmnsttv s delbeções sobe s poltcs e mplementção ds poltcs em dvesos setoes Em su mo esses ndcdoes se eeem o peodo de 98 985 ou sej depos que Le nº 382 de 96 e os 6 6 decetos de 9 delegm podees consdeáves e tnsem ecusos substncs tods s egões Tl peodo bnge mo pte d segund legsltu e tod tece legsltu ds novs nsttuções Alguns ndcdoes são quntttvmente pecsos ms su lgção com esultdos concetos é ndet Outos estão ntdmente elcondos com o desempenho nsttuconl ms su quntcção é menos ext Tomdo soldmente nenhum ndcdo é sucente p estbelece um clsscção mpcl ds egões Conjuntmente poém os ndcdoes popcm um sóld vlção do êxto ou csso ds nsttuções Começmos com tês ndcdoes eltvos contnudde dmnsttv e pocedmentos ntenos estldde do gbnete pestez oçmentá e sevços esttstcos e de nomção
q
Estabilidade do gabinete
Assm como o goveo nconl tlno cd goveo egonl é dgdo po
1
poltca coerente. Já outras tveram dfculdade não só para far uma gação , mas também para mantê-la. Aqui nosso indicador é o núm ero de diferents gabnetes con sttuídos nas legslatuas de 975-80 e 9 8 0-85 Tal núm eo vaou de dos gbnetes num peodo de 0 nos em TentnoAlto Adge e n Ú mb
nove gbnetes num mesmo peodo n Scl n Sdenh e n Cmpân Embo sej o ms smples de nossos ndcdoes de desempenho este é tmbém um dos ms sgnctvos
Presteza orçamentária
A pt de 92 tods s egões devem est com seu oçmento nul povdo té º de jneo nco do execco Ptcmente nenhum dels cumpu ess met e no começo dos nos 80 tods s egões om pejudcds po tsos no cclo oçmentáo nconl que ugm o seu contole Mesmo ssim o tso médo vou consdevelmente de um egão p out Aqu nosso ndcdo o smplesmente este: em méd no peodo 99-85 em que dt o oçmento o elmente povdo pelo conselho egonl? Os esultdos vm de 2 de jneo (vás semns de tso) em FulVenez Gul de gosto (qundo já hvm tnscodo quse dos teços do execco) n Cláb 9
Serviços estatísticos e de informação
Mntds s dems condções um goveno ms bem nomdo sobe os eletoes e seus poblems pod sevlos de modo ms ecz Assm tods s 20 egões om clsscds de codo com o nvel de seus sevços esttstcos e de nomção Em últmo lug cm ses egões que não dspunm de nenhum desses sevços Abuzos C láb Cmpân Mche Molse Pugl e Scl Em pmeo m cnco egões EmlRomgn FulVenez Gul Láco Lombd e Toscn com bons sevços de nomção nclundo postos de colet de ddos locs pocessmento de esttstcs e nálse po computdoes 0 Em segud pssmos d nálse dos ndcdoes de contnudde e pocedmentos ntenos à nvestgção do conteúdo ds delbeções sobe s poltcs Os dos ndcdoes seguntes bsemse num mplo exme d legslção egonl
Legislação reormadora
Exmnmos tod podução legsltv de cd egão no peodo 9884 em
2
CAPTULO 3
zonemento ubno e emodiálise té cpcitção no empego p ssistentes sociis e centos egionis p pesquis e comeci lizção industiis Em noss nálise utilizmos tês citéios geis de vlição:
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO INSTITUCONAL
3
EmiliRomgn p Clábi N vedde somente um desss 1 2 leis modeles cegou se povd n Clábi enqunto EmiliRomgn povou tods s 1 2 e intoduziu cinco dels
o abragêca legilçã i é e ju lei egii pulg e e pe u e u g pl u eei e eeie ii
o coerêca legilçã i é e vái iiiiv legilói e
e eee ieee p eepl u pg e u à pee e pe e pje ieuui e e piçã epeg u i p ue u pg ue ize il ez hve b veçõe iiiee e egiã
o cratvae legilçã i é e el ieiu v eeie epee u v eviç u iu ieiv p v e iiiiv piv
Cd egião ecebeu de 1 5 pontos em cd um dos tês setoes A som dos pontos viou de 15 p EmiliRomgn epesentndo excelente desempeno em todos os tês setoes 3 p Clábi e Molise indicndo fco desempeno nos tês Esss feições d legislção são um pouco mis impessionists e menos peciss do que os indicdoes nteiomente menciondos poém efletem não só um nálise citeios do conteúdo d poltic egionl ms tmbém (como veemos depois) s opiniões dos ciddãos de cd egião N pátic nossos citéios p vli legislção efomdo não pecem difei muito dos citéios dotdos pelos eleitoes itlinos
Inovação leilativa
N Itáli ssim como nos Estdos Unidos muits idéis legisltivs costumm popg se pelos govenos subncionis à medid que cets inovções intoduzids po um conselo eltivmente pogessist vão sendo ssimilds e 1 2 df nos povds em egiões menos dintds 2 Exmmos eentes topcos quis sugim legislções semelntes em váis egiões: poluição do e d águ fomento d pesc poteção o consumido ssistênci médic peventiv egulmentção d mineção de supecie clssificção de otéis poteção à fun etc Apes ds difeentes necessiddes e pioiddes locis cets egiões estvm sistemticmente dintds ou tsds em quse todos esses tópicos com pens tês ou quto exceções (As egiões dintds e s egiões tsds em tendimento psiquiático obudsen egionl e pomoção do seviço voluntáio não se enqudm nos pdões geis A tbel 3 1 most o con un to ds lei s mod eles ) 3 Aqui nosso indicdo é o seguinte em médi nesss 1 2 áes ss que sugiu um lei model qunto tempo levou egião p
b e Avaliação da inovação legislativa
Cnteúd da ei mdear Reguam entaçã da mineraçã de superfície Fment da pesca Cntre da pui çã d ar e da água Cassificaçã de htéis Assistência méd ica preventiva Prteçã à fauna Racinaizaçã d cmérci Prteçã a cnsumidr Mnitraçã d mercad de trabah Prmçã d serviç vuntári Ombudsmen reginais Atendiment psiquiátric
Carga fatria 0,12 ,06 0,776 0,756 0,71 0,63 0,624 0,501 0,432 0,392 0,222 0,026
Em seguid pssmos do cmpo ds delibeções sobe s poltics p o d implementção ds poltics Os seis indicdoes seguintes feem cpcidde d egião p execut poltics em pticmente todos os pincipis setoes d tividde govenmentl egionl como súde públic pevidênci socil desenvolvimento industil e gcol e poltic bitcionl e ubn Os dois pimeios indicdoes epesentm pestção diet de seviços o teceio epesent o elenco de instumentos de poltic utilizdos pel egião e os tês últimos veigum eficáci com que os govenos egionis plicm os ecusos que les fom tnsfeidos pelo goveno centl ("cpcidde de efetu gstos) A cpcidde de efetu gstos nem sempe é um bom indicdo do desempeno institucionl Contudo nesses tês csos (gicultu súde e bitção) como e mplmente econecid necessidde de investientos dicionis tods s egiões obtivem pontmente ds utoiddes centis o custeio integl ds despess Todvi cetos govenos egionis cumulm um enome montnte de vebs não despendids (residui assivi, á que não dis punm d cpcidde ognizcionl e d infestutu dministtiv necessáis p tduzi em ção esse cescente potencil finnceio Po outo ldo s egiões
84
CAPÍTUL
3
. Creches
Um ds primeirs e mis bemsucedid s inicitivs dos novos governos regionis foi crião de creches públics Em 977 o governo centrl liberou um considerável montnte de verbs pr esse fim de modo que o custo de oportunidde do progrm foi insignificnte pr s regiões té 983 isto é seis nos depois lgums regiões hvim crido um mp rede de creches enqunto outrs não tinhm feito prticmente nenhum progresso qui nosso indicdor é o número de creches mntids pel região que estvm em funcionmento té dezembro de 983 em relão à coorte de crins de zero cinco nos Ess é um bo mneir de ferir cpcidde d região pr implementr poltics no nvel locl contndo com recursos externos Os ndices vrim de um creche por 400 crins n EmiliRomgn um creche por 2560 crins n Cmpâni
Clínicas familiares
No setor de súde um importnte expeênci originrimente snciond pel legislão em 974 foi clnic fmilir (consultori failiare) Um bo medid d cpcidde d região pr implementr reforms de poltics é o número de clnics fmilires que estvm em funcionmento té mio de 978 em relão à populão regionl Àquel époc Úmbri primeir colocd ness clssificão) tinh um clnic fmilir por 15 mi hbitntes Pugli tinh precismente um clnic pr tender seus 3850000 hbitntes e s regiões de rentinolto dige Molise e Vle d ost não hvim cido nenhum clnic
Insrumenos de políica indusrial
Em 970 como vimos no cptuo 2 espern gerl de que os novos governos regionis promoverim um rápido crescimento econômico constitu importnte incentivo à reform institucion ssim que os recursos se tornrm disponveis gums regiões simplesmente optrm pelo clientelismo concedendo subsdios determinds empress Outrs mis dintds prestrm poio infrestrutur melhorrm os servios públicos e incentvrm prceris entre os setores púbico e privdo 7 O gru de sofisticão lcndo pels regiões n áre d poltic industril pode ser ferido pel quntidde de instrumentos que els efetivmente utilizrm
pl egl e eevlve eô
A VA L A Ç Ã D D E S E M P E N H N S T T U C N A L
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o pue u o gê e e eevlve egl o ó e eevlve e elçã u o pg e pçã epeg Em 1984 lgums regiões como por exempo FriuliVenez Giui hvim utilizdo todos esses seis instrumentos Já Cábri só utilizr dois 8
Capacidade de efeuar gasos na agriculura
Em 977 o governo centrl destinou cd região um verb substncil o todo cerc de US$400 mihões) pr investimento n gricultur incluindose irrigão reorestmento pecuári horticutur e viticultur O Lácio por exempo usou su prcel dos recursos ncionis pr modernizr produão dos vinhos de Frscti Por outro ldo os entrves de nturez potic e ineficiênci dministrtiv fizerm com que váris regiões se vissem impedids de plicr s verbs disponveis muito embor gricultur fosse pr els um tividde econômic cruci cpcidde d região pr implementr poltics nesse importnte setor d economi pode ser ferid pel prcel dos recursos que lhe form destindos e que el remente utilizou nos três nos subseqüentes (978-80) t como hvi plnejdo Os ndices vrirm de 97% em Vle d os t 0% n Cáb e em Molise 9
Gasos com unidade saniária local
Em termos finnceiros mis importnte responsbilidde delegd às regiões pós 977 foi o servio de súde ncion incuindose hospitis clnics e segurosúde principl inovão orgnizcion pr implementão desss novs responsbiliddes segundo egislão ncionl de 978 er Unidde Snitári Locl (Unità Sanitaria Locale ou USL) Um medid d prestez com que cd região desincumbiuse de sus responsbiliddes ness áre nos é dd pelos gstos per capita com USL em 1983 cinco nos pós promulgão do esttuto ncionl Mis um vez s utoriddes finncirm integrlmente s despess com os servios de súde Como os gstos com USL estão negativamente relciondos com os ndices de morbidde e de mortidde infntil os resultdos não comportm interpretão de que s regiões que gstrm pouco tinhm menos necessidde de serios púbicos de súde) N contgem de pontos em peiro lugr figur
86 11.
CAPTUL 3
Habitação e desenvolvimento urbano
Nossas sondagns rvlaram qu a habitação foi altamnt prioritária para as autoridads rgionais m toda a Itália, sobrtudo nos anos 80 A partir d 1 9 7 1 , spciant após 1 9 7 8 , o govrno cntral ofrcu às rgiõs abundants rcursos para subvncionar a habitação (tanto pública quanto privada), rcuprar moradias adquirir trrnos para a xpansão urbana. As rgiõs tivram qu formular planos habitacionais quadrinais stablcr critérios para a alocação d vrbas. oltamos dados m 1 9 7 9 , 1 9 8 1 , 1 9 8 5 1 9 8 7 rfrnts à capacidad das rgiõs para utilizar tais rcursos, tomando por bas a parcla dos rcursos librados plas autoridads cntrais qu a rgião ftivamnt dspndu (Nss caso, a capacidad d ftuar gastos stá positivamente rlacionada com indicadors mais antigos da qualidad habitacional, dscartandos assim a intrprtação d qu o mnor volum d gastos simplsmnt rfltia mnors ncssidads) O índic composto abrangndo o quadriênio varia, m média, d 67% na EmiliaRomagna a 32% na Sicília na ampnia. 2 1 Até agora todos os nossos in dicadors d dsmpnho adotaram a prspctiva do administrador: o procsso orçamntário é ficint? A lgislação é inovadora? Quantas crchs ou clínicas familiars foram criadas? Quantos mpréstimos para a agricultura foram concdidos? O qu stá faltando m nossa· anális é uma avaliação do govrno rgional do ponto d vista do cidadão qu nfrnta algum problma.
12
Sensibilidade da burocracia
ara avaliar a snsibilidad dos govrnos m fac das dmandas do cidadão comum, usamos d um xpdint algo artificioso porém inócuo altamnt rvlador22 Em janiro d 1 9 8 3 , colgas nossos italianos fizram contato com as burocracias rgionais para obtr informação sobr três problmas spcíficos (porém fictícios) o
Indagou-se do departamento de saúde sobre como proceder para obter reembolso de despesas médicas incorridas quando o solicitante se achava ausente de férias.
O
Indagouse do departamento de ensino prossionalizante sobre como obter treinamento no emprego para um irmão que estava concluindo o curso secundário.
o
Indagou-se do departamento de agricultura da parte de um amigo agricultor", sobre como obter empréstimos e subsídios para cultivos experimentais.
Os contatos iniciais foram fitos plo corrio, as rspostas foram avaliadas m função d sua rapidz, c!arza dtalhamnto. Na falta d rsposta, fizrams contatos tlfônicos (quando ncssário) visitas pssoais Em ambos os casos,
A VA L I A Ç Ã D D E S E M P E N H I N S T I T U C I N A L
87
comparávl nas 20 rgiõs 23 Nas rgiõs mais ficints (EmiliaRomagna Vall d ' Aos ta), du as das três so licitaçõs obtivram rspostas compltas no prazo d uma smana, a contar do primiro contato plo coio, a trcira xigiu uma única chamada tlfônica Nas rgiõs mnos ficints (alábria, ampnia Sardnha), nnhuma das cartas rcbu qualqur rsposta, duas das três solicitaçõs lvaram muitas smanas xigiram várias chamadas tlfônicas uma visita pssoal para srm atndidas.
COERÊNCIA E FIDEDIGNIDADE DO ÍNDICE DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL
Nossa see de 1 2 indicadores procura dar uma no ção da diversid ade de coisas qu os govrnos modrnos fazm para os cid adãos plos cidadãos. Em t1os ab olutos, são notáveis as diferenças nos níveis de dese mpenho reveladas pelos indicadores: gabinetes que duram cinco vezes m ais numa região do que e m outra; orçaentos que atrasam três semanas numa região e sete meses em outra; regiões onde há m uito mais creches, clínicas familiares, empréstimos para a agricultura e subsí dios à habitação do que em outras (mesmo havendo igualdade de acsso aos r cursos); rgiõs ond as sol icitaçõs dos c idadãos são pr ontamnt atend idas e regiões onde elas simplesmen te são ignor adas.
Msmo assim, iniciamos nossa psquisa dscrnts da corência d todos sss indicadors d dsmpnho institucional, dvido às imprcisõs na mnsuração, às difrnças nas prioridads rgionais às múltiplas influências xrcidas m cada uma das atividads institucionais. or xmplo, a quda d um gabint rgional pod normant rprsntar instabilidad institucional, mas pod também sr causada pla mort prmatura d um lídr. Sgundo ntndíamos, a criatividad lgislativa podria não tr nnhuma rlação com a continuidad administrativa. Ou, qum sab, algumas rgiõs dão atnção spcial à habitação, a o passo qu outras priorizam a agricultura Nnhum indicador isoladamnt pod splhar com absoluta fidlidad todas as difrnças no dsmpnho institucional, talvz o êxito obtido num stor não tnha muito qu vr com o êxito alcançado m outros Sndo assim, tivmos a satisfação d constatar (como s vê no apêndic ) qu havia uma notávl corência ntr os nossos 12 indicadors do dsmpnho instituciona24 As rgiõs qu têm gabints stávis, qu aprovam su orçamnto dntro do prazo, qu utilizam sus rcursos conform o planjado qu introduzm novas lis costmam sr as msmas qu ofrcm crchs clínicas familiars, têm um planjamnto urbano dtalhado, concdm mpréstimos aos agricultors rspondm prontamnt às cartas qu lhs nviam os cidadãos. om bas nsss 12 indicadrs, laboramos um índic sintético do dsmpnho
0
CAPÍTUL 3
govnos gionais? Ou são os citérios d avaliação tão idiossincrásicos impgnados d lativismo cultual qu tornm o nosso julgamnto incompatívl com o julganto dos litors lídrs comunitáios italianos? 26 A qustão não é fácil, pois não s pod stablc comparaçõs judiciosas ntr os govnos rgionais toando por bas uma única rgião, nm s pod gaanti qu os habitants d difrnts rgiõs tnham os msmos critéios ou nívis d satisfação 27 o outro lado, m nossas ntrvistas, os mprsários, as autoridads unicipais, os líds sindicais, os jornalisas outros lídrs counitários até so u bo númo d cidadãos comuns dmonstraram co nhc uito b as qualidads os dfitos d sus govnos rgionais Além disso, coo sss govnos são instituiçõs rprsntativas, a opinião do litoado é d spcial importncia para a avaliação d su dsmpnho Na vdad, o índic d dspnho institucional é bastant condiznt com o julganto dos obsvados ais atntos do litoado m gal Vjamos primirant coo os cidadãos comuns italianos avaliam sus govos rgionais o sis vzs nt janio d 1977 dzmbo d 988, ou aproximadamnt ua vz a cada dois anos, pguntamos aos italianos s ls stavam satisfitos ou insatisfitos co o govno d sua gião Embora nas giõs mnos o univso psquisado cada sondagm foss muito pquno para s obtr stiativas totalnt sguas, m gal as opiniõs sobr os govrnos rgionais s antivram constants d um ano paa outro, d modo qu podmos combina as sis sondagns paa obt uma única stimativa bm mais sgura da satisfação popula, rgião po gião 28 Estaos pois condiçõs d compaar nossa avaliação "objtiva do dsmpnho dos govnos gionais co a opinião d sus litos A figura mosta a notávl coincidência nt as duas afiçõs Salvo num único caso, o da rgião spcial d ntinoAlto Adig, os cidadãos das giõs italianas concordam plnant co nossa avaliação dsss govrnos 29 A ficácia a snsibilidad dois patos fundantais do govrno dmocático mostraams (plo mnos nss caso) stitant intligadas Os govrnos gionais qu adotam lis inovadoas, iplnta sus oçantos como o planjado, constrom crchs, spond às catas qu lhs são nviadas assim po diant gozam d aio populaidad nt o litoado do qu os qu não o fazm 30 O dspnho institucional, tal coo o avaliamos, é na vdad o único indicado sguo da satisfação ou insatisfação co o govrno rgional Nas sis sondagns por nós alizadas, a apovação das atividads do govo rgional não stá lacionada co nenhuma das catgorias sociológicas tradicionais Aqui não há difrnça nt ltados iltados, icos pobs, população urbana rural, fazn diros donasdcasa, psáos trabalhadors, homns mulhrs, jovns idosos3 outas palavas, nas rgiõs qu têm bom dsmpnho sgundo nossos ctéos objtivos, pssoas d todas as condiçõs stão rlativamnt satisfitas, nquanto nas giõs co au dsmpnho a maia das pssoas stá insatisfita
AVALIAÇÃ D DESEMPENH INSTITUCINAL
Fiur 2 Des empen ho institucion al (í 978-85) e satisfação popuar (í 97788)
Em
m Pi Fr Ve Lo Li To
Lc Q E Q
La
Tr
Ma Ba Ab
Sa Pu Si Cm
CI Satisfação popuar Correação: ,84
Os qu apóiam o partido da situação, como ra d s sprar, dmonstam mais satisfação com o dsmpnho do govrno gional do qu os oposicionis tas Mas a fidlidad patidária é fator mnos dcisivo paa o gau d satisfação do qu o dsmpnho "objtivo do govno Nas sis sondagns ralizadas n tr 197 1 9 8 8 os defensores do partido da situação nas rgiõs com mau dsmpnho mostrarams mnos satisfitos com o govrno gional do qu os partidários da oposição nas rgiõs com bom dsmpnho omo mosta a figu a m média, 42% dos oposicionistas nas rgiõs com bom dsmpnho stavam azoavlmnt satisfitos com o dsmpnho do govrno, contra apnas % da situação nas giõs com mau dsmpnho 32 Omitindo o dsmpnho, a fidlidad partidáia é sponsávl po uma difrnça d crca d 4 ponos pcntuais no gau d satisfação, ao passo qu, omitindo a fidlidad patidária, o dsmpnho é rsponsávl po uma difrnça d crca d 24 ponos Em ou tas palavras, as difrnças objtivas no tocant ao dsmpnho são quas duas vzs mais importants do qu a fidlidad partidária paa xplicar o grau d saisfação dos litos italianos com sus govrnos rgionais A sondagm nacional qu ralizamos m 1982 com líds comunitários isto é, prsidnts d províncias, pfitos d gands pqunas cidads, ban-
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ctva as atvas os govnos gonas. Mas a mta sss ís ama sta guamnt m contato com autoas gonas 59% zm qu o govno gona tv um macto muto motant ou azoavmnt motant nos ntsss a oganzação qu s sntam. otanto a maoa ssas ssoas o aa com conhcmnto causa sob o smnho sus govnos gonas. Fiur Satsfação com o governo reg onal , p o r d e s e m p e n h o g o v e r n a m e n t a l e f d e l d a d e p a rt d á r a
Eeores da D C 6
+
A VA I A ÇÃ D D E S E M P E N H I N S T I T U C I N
CAPÍTU 3
Os jugamntos a sto toos sss nts asctos o smnho ns ttucona mostaams comatvs nt s na ma m qu caa govno gona o contmnt avaao moo avoáv ou savoáv m toos os ss asctos scícos o smnho govnamnta. As gõs consaas mas catvas m tmos ogamátcos também oam tdas como mas onsas a ag ontamnt a ouv com atnção. ombnamos as avaaçõs nvuas num únco ínc abangnt avaaçõs os ís comuntáos como mosta a taba Suas sostas nos ão mas uma ma a cáca a cênca os govnos gonas. b e A v a l a ç ão d o g o v e r n o r e g o n a l p e l o s l d e r e s c o m n t á r o s , 1 9 8 2
PCI muo ou roavemene sasfeos (%) Fe ao governo
5 4 3 2
Aspecos das avdades do governo regona Vabdade dos projeos regonas Tempo reque rdo para resover um caso Coordenação com o governo oca Quafcação e dgênc a do pessoa Dreres programácas Dspos ção para daogar com sua organção
Carga faora 35 4 ,69 ,66 ,65
Índce s ntétco baseado nas esposta à seunte questão "stá satiseito com esses seis aspectos das atdades do oeno eona nesta eião?
Bom
Mau Desempenho do governo regona
Os ís comuntáos stão sm m contato com sus govnos gonas. Os tos muncas buscam aovação aa as ostuas zonamnto. Os ís uas s nomam a sto ojtos gação. Os msáos scutm o anjamnto conômco gona com as autoas gonas. Os ís tabahstas azm consutas a sto ogamas caactação no mgo. umos assm vanos a xênca ssas ssoas aa avaa tahaamnt as atvas a nsttução gona. omo vmos no caítuo 2 nagamos sob a acssba as autoas gonas sob as tzs ogamátcas as oítcas gonas sob a vaba tmnaos ojtos gonas sob a stza com qu a buocaca gona sachava casos sccos sob a coonação nt os govnos gona oca sob as qua caçõs técncas o snso sonsaba os amnstaos gonas. A maoa os ís comuntáos ctcou uamnt a ncaaca o govno
omo caa unvso gona squsao nssa sonagm a muto quno co ntano m méa com anas 5 ís o gão os sutaos obtos o quaqu as gõs om sta jucaos o o amostagm. 4 Toava é ntssant comaa sss jugamntos gão o gão com nosso ínc smnho nsttucona. A gua 3.4 mosta qu ambos stão sttamnt coaconaos sobtuo vo aos tos utos as amostas mnutas. Nossa avaação o smnho nsttucona gamnt conz com o jugamnto as ssoas qu am daamnt com sss govos. A stta coação xstnt nt nossa avaação mssoa objtva sss govnos a onão su óo toao não é anas mtooogcamnt gatcant. Ea também vnca os scos o atvsmo cutua ecessivo bm como os gos avaa os sutaos o govno a ótca a chamaa ênca mansta a mssa qu o ovo tm o govno qu sja. Dzs às vzs qu m ctas ats a Itáa m mutas ou tas ats o muno aás o govno é tágco ncnt couto oqu o ovo á qu sja assm. As guas . 34 mostam xatamnt o contáo. o mnos na Itáa m toa at o ovo sab stngu o bom
CAPÍTUL 3
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govrno rjita o mau govrno. Isso não significa, é claro, qu todos concordm a rspito das políticas prioritárias a srm adotadas ou d como las dvm sr implmntadas, ou qu haja uma forma idal d govrnar ou qu o govrno s rduza a técnicas. Significa, isso sim, qu a difrnça ntr bom ruim é amplamnt rconcida. Fiu r 4 Deemenho nttucona ( 978-85) e a t fa ç ão d o d e r e c o m u n t á r o ( 9 8 )
Um
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C
Cm Satsfaçã ds ídees cmuntás Ceaçã 066 Smente egões dnáas 077 Smente egões ee 04 As egões especas estã em tác
CONCLUSÕES
Qu aprndmos nst capítulo? rtos govrnos rgionais foram sistmaticamnt mais bmsucdidos do qu outros mais ficints m suas atividads intrnas, mais criativos m suas políticas mais ficazs na xcução dssas políticas. Essas difrnças no dsmpnho mantivrams stávis por mais d uma década. São amplamnt rconhcidas plos litors, sjam sts cidadãos comuns ou lídrs comunitários.
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jurídicos financiros 36 Além disso, é a ficácia institucional m gral qu varia corntmnt d uma rgião para outra, não o fato d o govrno tr num dtrminado ano um programa d crchs mais amplo ou um orçamntista mais ficint. S for assim, ntão uma das mais urgnts prioridads dos cintistas políticos, bm como dos cidadãos intrssados, é ntndr por quê Sm dúvida havrá intrsss por trás das atividads qu a nosso vr tivram mau dsmpnho. Um zonamnto ficint, por xmplo, pod vir a favorcr firmas construtoras imobili árias. Todavia é possívl idntificars um bom govrno o govrno qu na maior part do tmpo srv aos intrsss da maioria das pssoas. Algumas dssas novas instituiçõs stão aprsntando um bom dsmpnho, ao passo qu outras, não. O qu xplica ssas difrnças no dsmpnho institucional? Eis a qustão qu abordarmos a sguir.
Expcção do dspno nsttcon
É iniciarmos uma viagm xploratóra munidos d um mapa. A figura 4 mostra o nívl d dsmpnho institucional d cada uma das 20 rgiõs italianas. A caractrística mais marcant dss mapa é o fort contrast ntr o Nort o Sul Embora a corrlação ntr latitud dsmpnho institucional não sja pita tomados m conjunto os govrnos rgionais do Nort aprsntaram mlhor dsmpnho qu os do Sul. A bm dizr tal constatação não causa nnhuma surprsa. omo já foi dito ml s "o Sul é difrnt Trmos ocasião d voltar a ss flagrant contrast tr o Nort o Sul nos capítulos 5 6. Mas como nosso intnto não é mramnt dscrvr sim comprndr ssa obsrvação apnas rformula nosso problma. O qu é qu difrncia as rgiõs do Nort com bom dsmpnho das rgiõs do Sul com mau dsmpnho m cada uma dssas parts as mais próspras das mnos próspras omo insinuamos no primiro capítulo concntrarnosms aqui m duas possibilidads gnéricas:
o Meie óienôi i é neüêni Revlçã Inil o Cunie vi i é põe e piipçã vi e liee il Mais para o fim dst capítulo também xaminarmos sucintamnt várias outras xplicaçõs plausívis qu s rvlaram mnos convincnts. MOERNIAE SÓCIO-ECONÔMICA
O mais important acontcimnto social conômico vrificado na socidad ocdntal nos últimos séculos fo a Rvolução Industrial suas consqüências ss grand divisor d águas da história da humanidad qu há mais d 00 anos fascina os tóricos socais sjam ls marxistas ou não. Grands multidõs mudarams do campo para as fábricas. Os padrõs d vida mlhoraram d manira quas inacrditávl. As struturas das classs sociais s transfoaram. O capital físico humano s avolumou. Os nívis d ducação os padrõs sanitários s lvaram. A capacidad conômica tcnológica s multiplicou Os sociólogos políticos dsd há muito sustntam qu as prspctivas d um govrno dmocrático stávl dpndm dssa transfação social conômica. Empiricamnt falando poucas gnralizaçõs são tão fundamntadas quanto
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CAPÍTU 4
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dnização sócioconômica. 1 Examinando a incidência d dmocacias bmsucdidas no mundo, po xmplo, Knnth Bolln Robt Jackman dizm qu "o nívl d dsnvolvimnto conômico xc um fito ponunciado sob a dmocacia política, msmo quando s lvam m conta fatos nãoconômicos. ( .. . ) o NB é a pincipal vaiávl xplanatóia. 2 A iquza diminui os stovos, tanto públicos quanto paticulas, facilita a acomodação social. A ducação faz aumnta o númo d pofissionais qualificados o gau d sofisticação dos cidadãos. O cscimnto conômico incmnta a class média, baluat da dmocacia stávl ficaz. Após xaminam os êxitos os facassos dos govnos ubanos m todo o mundo, Robt . Fid Fancin Rabinovitz concluíam qu "d todas as toias concbidas paa xplica as difnças d dsmpnho, a mais convincnt é a da modnização. Fiur 4 D e s e m p e n h o i n s t i tu c i o n a l n a s r e g i õ e s i t a l i a n a s 9 7 8 8 5
Melhor desempenho
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dnidad conomca não sja uma das pincipais azõs s nã das difnças obsvadas no dsmpnho dos govnos gionais.
a nia
Fiur 4.2 Moderndade econômica e desempen ho insttucional
Em Um To Fr
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C Desempenho médio
Pior desempenho
Na Itália, boa pat dssa tansfomação oou nos últos anos, mboa la tnha comçado no final do século passado. A mudança atingiu todas as pats da pnínsula, mas como pudmos constata m nossa viagm da Svso pósindustial à itaptosa péindustial, o Not é bm mais adiantado do qu o
Cm
Modernidade econômica Correlação r = 0,77
A figua ., qu dispõ as giõs italianas d acodo com su nívl d modnidad conômica d dsmpnho institucional, ilusta a foça também as limitaçõs dssa intptação d nosso nigma. 4 As giõs do Not, mais icas mais modnas (concntadas no quadant supio diito da figua .), stão muito à fnt d suas congêns mais pobs m tmos d cusos matiais humanos. Tal vantagm é smbolizada plas sds dos spctivos govnos gionais. Basta v o contast nt os pédios insignificants m piazzas ncadidas qu s vêm nas giõs sulistas o aanhacéu d andas no cnto d Milão qu abiga o govno da Lombadia, constuído oiginaiamnt paa a multinacional illi. O pssoal da saúd pública ou os administados d obas públicas nas giõs do Not têm à sua disposição todos os cusos d uma das conomias mais adiantadas do mundo. Sus colgas do Sul têm qu nfnta os gavs poblmas do subdsnvolvimnto contando com pouca assistência local. Tommos um único xmplo,
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nais que necessitam de ajuda ara dimensionar seus roblemas ou gerir seu essoal estão muito mais bem servios na Lombardia do que na Basilicata 5 Decerto a diferença de desemenho entre o Norte e o Sul não se deve simlesmente aos recursos financeiros disponíveis aos governos regionais As autoridades centrais alocam verbas a esses governos de acordo com uma fóula redistributiva que favorece as regiões mais obres De fato nossa análise do desemenho institucional revelou que muitas das regiões mais atrasadas disõem de mais recursos do que são capazes de desender. ontudo a figura 42 mostra que essa redistribuição fiscal aarentemente não basta ara compensar as enormes diferenças na infraestrutura sócioeconômica e tecnológica orém quanto mais detidamente se examina a disosição da figura 42 mais evidentes se tornam as limitações dessa interretação As regiões estão divididas em dois quadrantes as ricas e as obres e os governos destas últimas são justamente os que aresentam os níveis mais baixos de desemenho Mas as acentuadas diferenças de desemenho observadas dent de cada quadrante são absolutamente inexlicáveis em termos de desenvolvimento econômico 6 A amnia a região em torno de Náoles é economicamente mais adiantada do que Molise e a Basilicata que figuram em último na escala de desenvolvimento mas os governos destas duas são visivelmente mais eficazes que o da amnia. A Lombardia o iemonte e a Ligúria as três ontas do célebre tringulo industrial do Norte são mais ricos do que a EmiliaRomagna e a Úmbria (ou elo menos assim era no início dos anos 70) mas o desemenho dos governos destas últimas é nitidamente suerior. A riqueza e o desenvolvimento econômico não exlicam tudo A modernidade econômica está de algum modo associada ao bom desemenho das instituições úblicas isso está claro O que nossa análise até agora não esclareceu é se a modernidade é uma das causas do desemenho (talvez uma entre várias) se o desemenho é talvez de certa fa uma das causas da modernidade se ambas as coisas são influenciadas or um terceiro fator (e a assoc iação entre elas é de certo modo esúria) ou se a relação entre modernidade e desempenho é ainda mais comlexa Essas questões mais comlicadas e mais interessantes serão novamente abordadas mais adiante e nos róximos dois caítulos.
enfatizavam a comunidade e as obrigações dos cidadãos os liberais ressaltavam o individualismo e os direitos individuais. 8 Em vez de ressuor cidadãos virtuosos e imbuídos de esírito úblico a onstituição norteamericana diziase com seus reios e contraesos fora concebida or Madison e seus coleg as liberais precisamente ara tornar a democracia segura ara os nãovirtuosos A co ntribuição dos reublicanos cívicos ara nossa comreensão da democracia moderna estaria ois inteiramente ultraassada Nos últimos anos orém uma onda revisionista vaeu a filosofia olítica angloamericana. "A mais drástica revisão [da históa do ensamento olítico] dos últimos 25 anos observa Don Herzog é "a descoberta e a celebração do humanismo cívico9 Segundo os revisionistas existe uma imortante tradição reublicana ou comunitária que vem desde os gregos e Maquiavel assando ela Inglaterra do século XVII até os constituintes americanos. 0 Em vez de exaltare o individualismo os novos reublicanos evocam a eloqüente exortação comunitária de John Winthro aos cidadãos de sua "cidade no alto da colina "Devemos nos comrazer mutuamente fazer nossas as condições dos outros regozijarmonos juntos rantear juntos trabalhar e sofrer juntos tendo semre em men te nossa comunidade como membros do mesmo coro Os novos tericos reublicanos não ficaram sem resosta. Os artidários do individualismo liberal clássico sustentam que a noção de comunidade exaltada elos novos reublicanos é um "ideal erigoso e anacrônico 2 uriosamente até agora esse amlo debate transcorreu quase inteiramente sem alusão à pesquisa emírica sistemática seja no mundo angloamericano ou em outros lugares Mesmo assim ele contém a semente de uma teoria da efetiva governança democrática À medida que aumenta significativamente o número de cidadãos nãovirtuosos diminui rogressivamente a caacidade das sociedades liberais ara funcionar bem 3 Queremos investigar emiricamente se o êxito de um governo democrático deende de quão róximo seu meio se acha do ideal de uma "comunidade cívica 4 Mas que vem a ser em termos ráticos essa "comunidade cívica? Tomando or base os teócos reublicanos odemos começar escolhendo alguns dos inciais tóicos do debate filosófico.
A COMUNIDADE CÍVICA ALGUMAS ESECULAÇÕES EÓRICAS
Paicipação cívica
Na Florença do século XVI analisando a história agitada das instituições reublicanas na Antigüidade e também na Itália renascentista Maquiavel (Niccol Machiavelli) e vários contemorneos seus concluíram que o êxito ou o fracasso das instituições livres deendia do caráter dos cidadãos ou seja de sua "virtude cívica 7 Segundo uma interretação consagrada do ensamento olítico anglo-
Numa comunidade cvca a cidadania se caracteriza rimeiramente ela articiação nos negócios públicos. "O interesse elas questões úblicas e a devoção às causas úblicas são os princiais sinais de virtude cívica diz Michael Walzer 5 Decerto nem toda atividade política merece ser qualificada como "virtuo sa ou contribui ara o bem geral. O significado básico da virtude cívica a-
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CAPÍTU L 4
EXPLICAÇÃ D DESEMPENH INSTITUCINAL
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e muit bem have um exage na ictmia ente inteesse pópi e altuísm pis nenhum mtal e nenhuma scieae bemsuceia pem pescini pes estímul inteesse pópi. Os ciaãs a cmuniae cívica nã têm que se altuístas. Mas na cmuniae cívica s ciaãs busca que Tcqueville chamava e "inteesse pópi cetamente enteni ist é inteesse pópi efini n cntext as necessiaes públicas geais inteesse pópi que é "esclaeci e nã "mípe inteesse pópi que é sensível as inteesses s uts. 7 Um exempl a falta e vitue cívica é familism amal que Ea Banfiel iz se ethos peminante em Mntegan ciaezinha nã muit istante a nssa ietapetsa: "Maxiza a vantagem mateial e imeiata a família nuclea sup que ts s uts agiã a mesma fa. 8 A paticipaçã numa cmuniae cívica pessupõe mais espíit públic que essa atitue mais vltaa paa vantagens patilhaas. Os ciaãs e uma cmuniae cívica nã sã sants abnegas mas cnsieam míni públic alg mais que um camp e batalha paa a afimaçã inteesse pessal.
lações ente s membs e uma cmuniae plítica iz Michae l Walze 20 cmentu Gianfanc ggi aceca a teia a gvenança emcática e Tcqueville: "A cnfiança mútua é talvez peceit mal que mais necessita se ifuni ente as pessas cas se petena mante a scieae epublicana. 2 Até mesm as tansações que apaentemente visam a inteesse pópi assumem um caáte ifeente quan inseias num cntext scial que pmve a cnfiança mútua cm veems mais etalhaaente n capítul As elações e cnfiança pemitem à cmuniae cívica supea mais facilmente que s ecnmistas chamam e "ptunism n qual s inteesses cmuns nã pevalecem pque inivíu p escnfiança pefee agi islaamente e nã cletivamente. 22 Análise ecente sbe iniciativas cmunitáias na Améica Latina essalta a imptncia scial a cpeaçã lcal e a mbilizaçã plítica mesm quan nã se lgam esultas pátics imeiats justamente p cntibuíem inietamente paa "cmbate islament e a escnfiança mútua. 23
Iuaae píca
Asscações: esruuras scas a cperaçã
Na comunidade cvca, a cidadania imp lica direitos e deveres iguais para todos. Tal comunidade se mantém un ida por relações horizontais de reciprocidade e cooperação, e não por relações verticais de autoridade e dependência. Os cidadãos interagem coo iguais, e não como patronos e clientes ou como governantes e requerentes. Certamente nem todos os teóricos republicanos clássicos eram democratas . Tampouco uma comunidade cívica contemporânea pode prescindir das vantagen s a ivisã tabalh u e lieança plítica. Nessa cmuniae pém s líees evem se e também cn siease espnsáveis p seus cncidadãos. Tanto o poder absoluto quanto a falta de poder podem levar à corrupção , 1 9 Tal comun idade pois as duas coisas incutem um senso de irresponsabilidad e. será tanto mais cívica quanto mai s a política se aproximar do ideal de igu aldade po lítica entre cidadãos que seguem as regras de reciprocidade e participam do
etas estutuas e páticas sciais incpam e efçam as nmas e s vales a cmuniae cívica. Nesse cmp teóic scial mais imptante cntinua sen Alexis e Tcqueville. A analisa as cnições sciais que sustentavam a Dewcracia na América, Tcqueville atibuiu gane iptncia à ppensã s ameicans paa fma ganizações civis e plíticas:
gven. Sareae, cfaça e erâca
Em muits aspects s caãs e uma cmuniae cívica sã mais que meamente atuantes imbuís e espíit públic e iguais. Os ciaãs vituss sã pestativs espeitss e cnfiantes uns ns uts mesm quan ivegem em elaçã a assunts imptantes. A cmuniae cívica nã está live e cnflits pis seus ciaãs têm piniões fimes sbe as questões públicas
eic e ie e ciçõe e e epe e eã epe ciçõe. Eie ã ó ciçõe cecii e ui e ue ze pe bé u e l ieee ip eligi éi úei be geéic e be lii ie ee ge e u peue . ( .. . i p i ecáic u é hje uele e he lev ulee à i peeiçã e e lcç e cju lv piçõe cu e plic e v écic i úe e bjeiv.
Dizse que as assciações civis cntibuem paa a eficácia e a estabiliae gven emcátic nã só p causa e seus efeits "intens sbe inivíu mas também p causa e seus efeits "extens sbe a scieae. N mbit inten as assciações incutem em seus membs hábits e cpeaçã sl iaieae e espíit públic Tcqueville afimu que " sente a açã que s hmens execem uns sbe s uts enva s sentiments e as iéias enganece caçã e pmve enteniment. 25 Iss é c-
0
CAPÍTU L
associaçõs têm mais consciência política confiança social participação política comptência cívica subjtiva. 6 A participação m organizaçõs cívicas dsnvolv o spírito d coopração o snso d rsponsabilidad comum para com os mprndimntos coltivos. Além disso quando os indivíduos prtncm a grupos htrogênos com difrnts tipos d objtivos mmbros suas atituds s tornam mais modradas m virtud da intração grupal das múltiplas prssõs. 7 Tais fitos é bom qu s diga não prssupõm qu o objtivo manifsto da associação sja político. Fazr part d uma socidad ônica ou d um club d ornitófilos pod dsnvolvr a autodisciplina o spírito d colaboração.8 No mbito xtrno a articulação d intrsss a agrgação d intrsss como chamam os cintistas políticos dst século são intnsificadas por uma dnsa rd d associaçõs scundárias. omo diz Tocquvill: "Qundo um ocição repreent lgum corrente de opinião el tem que umir um orm mi denid e mi preci. El tem eu depto e o engj em u cu ee depto trvm conhecimento entre i e qunto mior o eu número mior o entuimo. Um ocição congreg energi de eprito divergente e irmemente o orient pr um objetivo clrmente denido.
D acordo com ssa ts uma dnsa rd d associaçõs scundárias ao msmo tmpo incorpora promov a colaboração social. Assim contradizndo o rcio d sctarismo manifstado por pnsadors como JanJacqus Roussau numa comunidad cívica as associaçõs d indivíduos qu pnsam da msma fa contribui para um govrno dmocrático ficaz. 30 Mais rcntmnt uma linha indpndnt d psquisa vio rforçar a idéia d qu o associacionismo é prcondição ncssária para o govrno dmocrático. Sinttizando os rsultados d studos d caso sobr dsnvolvimnto no Trciro Mundo Milton Esman Norman Upho conclum qu as associaçõs locais têm papl crucial nas stratégias d dsnvolvimnto rural bmsucdidas: " eencil contr com um vt rede de ociçe pr poder verddeirmente combter pobrez em m n condiçe que deverã prevlecer n miori d o pe e m deenvolvimento num uturo previvel ( ) Embor ejm neceáo outro elemento invetimento em inretrutur poltic públic ubidiári tecnologi proprid e intituiçe burocrátic e de mercdo não podemo conceber nenhum etrtégi de deenvolvimento rurl que combine umento de produtividde com mpl ditribuição de benecio n qul org ni zçe prticiptiv loci não tenhm ppel detcdo.
Inflizmnt do ponto d vista da ngnharia social Esman Upho constatam qu as organizaçõs locais implantadas d fora aprsntam lvado índic d fracasso. As organizaçõs locais mais bmsucdidas rprsn-
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Embora Esman Upho não o digam xplicitamnt suas conclusõs são condiznts com a intrprtação d Banfild acrca da situação m Montgrano ond a pobrza o atraso s dvm m grand part (mas não intiramnt) à incapacidad d sus habitants d agir m conjunto plo bm comum ou msmo visando a qualqur objtivo qu transcnda aos intrsss matriais imdiatos da família nuclar . 33 Os críticos d Banfild discordam d sua idéia d atribuir a um ethos ss comportamnto mas não rfutam sua dscrição da inxistência d co laboração m Montgrano a incrívl falta d ação dlibradamnt pactuada visando a mlhorar as condiçõs da comunidad. 34 Tanto os dfnsors quanto os críticos do rpublicanismo cívico fizram proposiçõs filosóficas intrssants. Vamos pois abordar a qustão qu até agora não foi tratada mpiricamnt: xist alguma conxão ntr o civismo d uma comunidad a qualidad d sua govrnança? A COMUNIAE CÍVICA VERIFICAÇÃO A EORIA
Na falta d dados tnográficos dtalhados sobr as cntnas d comunidads xistnts nas rgiõs italianas como sabr até qu ponto a vida social política d cada rgião s aproxima do idal d uma comunidad cívica? Qu vidências sistmáticas xistm dos padrõs d solidaridad social d participação cívica? Aprsntarmos aqui dados rfrnts a quatro indicadors do civismo da vida rgional dois qu rspondm dirtamnt à concpção gral d Tocquvill acrca do qu chamamos d comunidad cívica dois qu s rfrm mais prcisamnt ao comportamnto político. Um indicador básico da sociabilidad cívica é a vibração da vida associativa. Flizmnt um lvantamnto d todas as associaçõs da Itália locais nacionais prmitnos spcificar prcisamnt o númro d clubs d futbol amador socidads ônicas clubs d xcursionistas grupos d ornitófilos grêmios litrários associaçõs d caçadors Lions lubs tc. xistnts m cada comunidad rgião italianas. 3 A tabla 4 . rlaciona as principais áras d atividad dssas associaçõs rcrativas culturais. Dixando d lado por nquanto os sindicatos trabalhistas os clubs dsportivos são d long o tipo mais comum d associação scundária xistnt ntr os italianos mas outras atividads culturais rcrativas também ocupam lugar d dstaqu. adronizados m função das difrnças populacionais sss dados mostram qu no tocant à frvscência d sua vida associativa crtas rgiõs italianas rivalizam com a América d agrmiadors natos dscrita por Tocquvill ao passo qu os abitants d outras rgiõs corrspondm prfitamnt ao típico familista amoral isolado dsconfiado da Montgrano d Banfild. Nas 20 rgiõs italianas a quantidad d clubs dsportivos varia d um club por 377 habitants m Vall d Aosta 549 m TrntinoAlto Adi-
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m TrntnoAlto Adg 2 7 na Lgúra a 3 0 0 habtants por grupo na Sardnha. Es as prmras pstas para sabrmos qu rgõs s aproxmam mas do dal da comundad cívca 36 a·bela 4 A s s o c aç õ e s l o c a s n a I t á a : e s f e r a s d e a t v d a d e
Esfera de ativid ade Clubes desportivos utras associações Entre as quais Recreação Atividades culturais e c ientíficas Músi ca e teatro Técnicas ou econômic as Saúde e serviços sociais utras Fote: Motaa Albeto () L ssoczon tln Mlao Faco Ael
Percentual de associações 73 27 42 21 19 4 4 10
p.
Tocquvll também dstacou a onxão xstnt na socdad modrna ntr vtaldad cívca assocaçõs pródcos locas "Qundo já não m etem lço me e dudouo unr o homen é mpovel obte cooperção de um bom númeo dele não e que e cong convencer cd homem cujo ulo é neáo de que ele etrá ervndo o eu rópo nteree unndo voluntmente eu eoço o de todo o dem. Io não pode e eto hbtulmente e convenentemente em o uo de um jol. Somente um jornl pode preent ml letore o memo penmento o memo tempo. ( . .) Potnto um ocção democátc dclmente pode pre cndr de um jornl
No mundo contmporno outros mos d comuncação d massa também suprm a função do prgoro públco mas na Itála d hoj m partcular os jornas contnuam sndo o mo qu rsrva maor spaço às qustõs comuntáras. Os ltors d jornas são mas nformados do qu os nãoltors portanto têm mas condçõs d partcpar das dlbraçõs cívcas. Assm o núm ro d ltors d jornas rflt o ntrss dos cdadãos plos assuntos comuntáros. O públco ltor d jornas vara muto ntr as rgõs talanas. 38 Em 975 proporção d famílas m qu plo mnos um d sus mmbros l
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do para avrguarmos até qu ponto a vda polítca socal nas rgõs talanas s aproxima d uma comundad cívca. Normalmnt o índc d comparcmnto às urnas dá uma mdda da partcpação polítca. Na Itála porém o númro d votants nas lçõs gras não é um bom ndcador da partcpação cívca por váras razõs
o Até recentemente pel le tln todo cddão er obrgdo votr n eleçe ge-
r embo o cumpmento de le oe rregul provvelmente el levv à urn mut peo cuj motvção não er propmente cvc.
o Como orgnzçe prtdá obvmente têm motvo pr nuenc r eleçe
o compecmento à un provvelmente vr de cordo com orç do prtdo ndependentemente do engjmento cvco do eletore
o Em mut pte d pennul onde predomn poltc do clentelmo votr n eleçe ger é muto m um ud uo envolvendo vntgen peo medt do que um nl de ptcpção "cvc
A partr d 974 porém vsando a drmr uma sér d qustõs controvrsas passous a rcr a um dspostvo consttuconal até ntão jamas utlzado qu prva a ralzação d rfrndos naconas Algumas dssas dlbraçõs como a votação d 974 para lgalzar o dvórco mxram com crnças rlgosas profundamnt arragadas. Outras como o rfrndo d 985 sobr a scala móvl dos saláros naconas aftaram o bolso d mutos ltors provocaram csõs nas classs socas. Outras anda como o plto d 9 8 sobr as ls anttrrorsmo ou o d 987 sobr a nrga nuclar ngndraram novas facçõs no quadro polítco. Em cada rfrndo os cdadãos ram chamados a manfstars a rspto d uma mportant qustão públca. A votação nsss rfrndos fo bm mnor qu nas lçõs gras crtamnt por nxstrm as motvaçõs "nãocvs antrormnt mnconadas Nas últmas décadas o comparcmnto às urnas fo m méda supror a 90%, ao passo qu nos sucssvos rfrndos l cau d 8% no prmro rfrndo m 974 para 4% no últmo rfrndo m 987 omo obsrvou o maor spcalsta m rfrndos da Itála "Os qu utlzam o voto como nstrumnto d 'troca têm poucos motvos para comparcr às urnas quando a lção (como no caso do rfrndo) não lhs ofrc a possbldad d obtr vantagns pssoas mdatas 39 pincpal motvação d qum vota num rfrndo é a procupação com as qustõs públcas aumntada talvz por um snso mas aguçado do dvr cívco d modo qu o númro d votants num rfrndo ofrc uma mdda rlatvamnt "dpurada da partcpação cívca. s dfrnças rgonas no nro votants nos sucssvos rfrndos rvarams marcants stávs msmo qano as médas naconas dcaíra O ínc d comparcmnto às as nos cnco rncas rfrndos ralzaos
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CAPÍTUL
disso, a classficação rgional no tocant ao índic d comparcimnto foi praticamnt idêntica m todos os rfrndos divórcio (974) financiamnto público dos partidos (978) trrorismo sgurança pública ( 9 8 ) scala móvl dos salrios (985) nrgia nuclar (987) Em suma, os cidadãos d crtas parts da Itlia dcidiram participar ativamnt das dlibraçõs públicas sobr uma ampla gama d qustõs, ao passo qu os d outras rgiõs prfriram omitirs Assim, para obtrmos uma trcira mdida da participação cívica, laboramos um indicador sintético do comparcimnto às urnas m cinco dsss rfrndos (vr tabla 4 ) 0 be 4 2 Ín d c e d e c o m p a r e c i m e n o a r e f e r e n d o s 9 7 4 - 8 7
Ano
Assunto Legazação do dvórco Fnancamento púbco dos partdos Segurança púbca e antterrorsmo Escaa móve dos saros Energa nucear
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Embora o númro d votants nas liçõs grais não sja uma boa mdida da motivação cívica, o sufrgio italiano tm uma caractrística spcial qu fornc informaçõs importants sobr as prticas políticas rgionais Nas liçõs nacionais, todos os votants têm qu lgr uma única chapa partidria, as cadiras do Lgislativo são distribuídas ntr os partidos por rprsntação proporcional Além disso, porém, os litors podm, s quisrm, indicar sua prfrência por um dtrminado candidato intgrant da chapa qu scolhram No plano nacional, somnt uma minoria d litors xrc ss "voto prf rncial, mas, nas ras ond as lgndas partidrias basicamnt srvm d biombo para a prtica do clintlismo, o voto prfrncial é avidamnt disputado plas facçõs rivais Nssas ras, o voto prfrncial tornas ssncial para as rlaçõs d clintlismo No ntndr dos studiosos da política italiana, a incidência do voto prfrncial é rconhcidamnt um indicador sguro do prsonalismo, do sctarismo da política d clintlismo, mais adiant aprsntarmos outros dados qu corroboram ssa intrprtação Logo, o voto prfrncial pod sr considrado um sinal da nxistência d uma comunidad cívica As difrnças rgionais no tocant ao uso do voto prfrncial mantivrams stvis por décadas, variando d 7% na EmiliaRomagna na Lombardia a 50% na ampnia na albria A tabla 43 aprsnta um índic composto do voto prfrncial m sis liçõs
b e 4 Í ndice de voo preferencia 9 3 7 9
Ano da eeç ão Voto preferenca Voto preferenca Voto preferenca Voto preferenca Voto preferenc a Voto preferenc a
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S nossa anlis das motivaçõs das ralidads políticas subjacnts à votação nos rfrndos ao voto prfrncial stivr corrta, ntão ambos dvm star ngativamnt corrlacionados um rfltindo a política do dbat o outro, a política do clintlismo o qu mostra a figura 43 Em crtas rgiõs os cidadãos comparcm maciçamnt às urnas para manifstars a rspito d uma ampla gama d qustõs públicas, mas abstêms do voto prfrncial pr sonalizado nas liçõs grais Em outras, os cidadãos s dixam nvolvr plo clintlismo Gralnt ls dixam passar a oportunidad d manifstars sobr as qustõs públicas, uma vz qu considram o voto basicamnt uma troca numa rlação d dpndência imdiatista altamnt prsonalizada
Fiur 4 Comparecimeno a referendos e voo preferencia
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CAPÍTUL
Fiur 44 A omunidade via nas regiões itaianas
be 4 4 i e e o m u n i d a d e v i a
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Cmpnente Vt prefereni Cmpare ime d, Leitura de jrni, Esassez de ai dptias e utura is,
Como idi c pã ess riáe é fei de modo que um úmero eled o corespod um q utid d r ssociões
nterrreações ) entre mpnentes d ndie de mun idade via Vpref Refer Jrn Ass
Vpref 00 0 0 0
Refer 0 00 0 0
Jrn 0 0 00 0
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Not Tods s rres ci são estisticmete rele tes o íel 0,001 ou m is
Abos os s estão e ceo oo "participano a política Não é tanto a quantidade ticipação e si a qualidade que os istingue O caráter a picipação rque a natueza a política é uito ferente nas uas áreas. O coportaet lítico e certas regiões pressupõe que a política iplica eliberação coet sbre as questões públicas. Já e outras a política é hierarquicaente oia e ligase ais iretaente a vantagens pessoais Por ue existe essas enças regionais e quais as suas conseqüências para a governança region s questões que e beve ireos aborar De aco a iéia que fazeos a couniae cívica existe e fato ua estreita ção etre os nossos quato inicaoes na eia e que as regiões one é iço o copaeciento às urnas nos referenos e inexpressivo o uso o vot encial são praticaente s esas on e existe ua ensa ree e asscs civis e u elevao núero e leitores e jornais Logo poeos convetente cobina os quatro inicaores nu único ínice e couniae c coo se vê na figura 44 claro que isolaaente qual-
A figua 44 por sua vez ilustra os níveis e civiso nas regiões italianas Nas regiões ais cívicas coo a EiliaRoagna os ciaãos participa ativaente e too tipo e associações locais gêios literários eões locais clubes e caçaores e assi por iante. Acopanha co interesse os assuntos cívicos veiculaos na iprensa local e envolvese na política po nutrire convicções prograáticas Já nas regiões enos cívicas coo a alábria os eleitores coparece às urnas não para se anifestar sobre as questões públicas as por causa as relações hierárquicas e clienteliso A inexistência e associações cívicas e a escassez e eios e counicação locais nestas últias egiões significa que os ciaãos raraente se envole nos assuntos counitáios. A via pública é uito ifeente nesses ois tipos e couniae Nua região cívica quano ois caãos se enconta na ua provavelente ambos já lea e casa o jornal aquele ia nua região enos cívica quano uas pessoas se encontra provavelente enhuma elas leu o jornal Mais a etae os ciaãos as regiões cívicas jamais exerceu o voto preferencial e sua via ais a etae os eleitores as regiões enos cívicas iz que sempre votou assi 3 Ser ebro e clubes esportivos grupos culturais e recreativos organizações counitárias e filantrópicas associações eucativas e juvenis entre ou-
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CAPÍTUL
Fiur 45 Cmuniae cvica e esempenh institucinal
Em Um To Fr Ve Li Lo Tr La Va Ma
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cial plítica da giã. As giõs nd há muitas assciaçõs cas muits lits d jnais muits lits plitizads mns clintlism pacm cnta cm gvns mais ficints. Qu têm d tã spcial ssas cmunidads?
Pi
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Ba Mo Pu Si CI
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Cm Comunidade cvica Correação: r = 0,92
Msm uma ápida cmpaaçã da figua cm a figua msta uma ntávl cincidência nt dsmpnh d um gvn ginal gau d paticipaçã na vida scial plítica da giã. A fça dssa laçã apac cm claza midiana na figua 5 Nã só civism distingu as giõs cm bm dsmpnh situadas n quadant supi diit das giõs atasadas qu figuam n quadant infi squd cm até msm as difnças mais sutis d dsmpnh dentro d cada quadant guadam stita laçã cm nssa avaliaçã da vida cmunitáia. 45 Nss sntid a cmunidad cívica é um dtminant mais ft qu dsnvlvimnt cnômic tal cm indicad na figua 2 Quant mais cívica a giã mais ficaz su gvn. Essa laçã é tã ft qu quand lvams m cnta sm d uma giã a laçã antimnt bsvada nt dsnvlvimnt cnômic dsmpnh institucinal fica intiamnt fuscada. 46 Em utas palavas pac qu as giõs cnmicamnt mais adiantadas têm gvns ginais mais ficints simplsmnt pqu nlas há mai paticipaçã cívica. tamnt a ligaçã nt cmunidad cívica dsnvlvimnt cnômic é m si msma intssant imptant tnams a xaminála ns capítuls 5
VIA SOCIAL OLÍICA NA COMUNIA CÍVICA
Em muits aspcts a vida numa cmunidad cívica é fundamntalmnt sgula. dms cmpnd mlh as implicaçõs sciais plíticas d civism valndns ds dads btids m nssas sndagns junt as plítics ginais as líds cmunitáis a públic m gal. nsidms pimiamnt alguns dads qu cbam a nssa afimaçã d qu a paticipaçã plítica nas giõs mns cívicas é induzida pla pática d clintlism psnalista nã p cmpmisss pgamátics cm as qustõs públicas. Em 982 indagams d líds cmunitáis d td país s ls cnsidavam a vida plítica m suas spctivas giõs azavlmnt pgamática u azavlmnt "clintlista. A ppçã ds qu a dscvam cm clintlista vaiu d 85% m Mlis a % m FiuliVnza Giulia. A figua 6 msta qu ssas dsciçõs da plítica ginal guadam stita laçã cm nss índic d cmunidad cívica (paticulamnt s lvs m cnta a atnuaçã statística pduzida p amstas muit duzidas cnsqünt d amstagm). As giõs nd s cidadãs usam vt pfncial mas nã vtam ns fnds nm ptncm a assciaçõs cívicas nm lêm jnais sã as msmas cujs líds dscvm a plítica ginal cm clintlista m vz d pgamática. idadãs plítics ns fncm subsídis paa stablc a incidência da plítica d clintlism psnalizad. Os cidadãs das giõs mns cívicas dizm t cntats pssais muit mais fqünts cm sus psntants d qu s cidadãs d Nt nd há mai civism. 47 Além diss tais cntats nvlvm pincipalmnt assunts pssais m vz d qustõs públicas d intss gal. Na sndagm qu alizams m 988 20% ds lits das giõs mns cívicas admitam qu casinalmnt pdm ajuda a algum plític paa bt licnças mpgs assim p diant cnta apnas 5% ds lits nas giõs mais cívicas. Ess "cntat paticula nã é dtminad pls fats dmgáfics nmalmnt assciads à paticipaçã plítica cm ducaçã class scial nda ngajamnt plític patidaism u faixa táia pém é muit mais cmum m todas as catgias sciais nas giõs mns
CAPTUL 4
1 14
EXPLI CAÇÃ D DESEMP ENH INSTITUCI NAL
Fur 46 Cli entelismo e com nidade cvica
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Comunidade cívica Corelação r = 071
Fiur 47 Contatos particlares com eleitores e comnidade cvica
60 0 0 30 20 10
Grau de comunidade
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Os subsídios obtidos nossas sondagns junto aos conslios ionais são intiant condiznts co ss quado. guntaos a cada conslio quantos cidadãos o avia pocuado na sana antio po qu otivo Os sultados d todas as nossas quato batias d ntvistas foa paticant idênticos. Os conslios da EiliaRoagna a gião ais cívica dissa qu costua cb nos d 20 litos nua s ana noal ao passo qu os conslios das giõs nos cívicas gista d 55 a 60 contatos po sana. (A figua .7 osta os sultados todas as sis giõs.) Nas giõs nos cívicas a sagadoa aioia dsss ncontos nvolv pdidos d pgo pistolão nquanto na Elia é ais ovávl qu os contatos diga spito a assuntos lgais ou da adinistação. Na uglia ou na Basilicata noant u conslio cb diaiant cca d oito a pdidos d pgo ou outos favos conta cca d u pdido dsss po dia na EiliaRoagna. o outo lado o conslio da Eilia diz cb cca d u cidadão po dia paa tata d algua qustão d intss público u tipo d assunto qu paticant nunca é tatado co u conslio da uglia ou da Basilicata. E sua os cidadãos das giõs ais cívicas pocua sus pstants co uito nos fqüência quando o faz noalnt é paa fala d política não d pistolõs. Até agoa nosso xa das caactísticas qu distingu as counidads cívicas das nos cívicas concntous no copotanto do cidadão cou as xist tabé difnças vladoas no qu diz spito ao caát das lits políticas nos dois tipos d gião. Nas giõs nos cívicas coo vios a política s caactiza po laçõs vticais d autoidad dpndência tal coo copoificadas no sista clintlista. A política nssas giõs é fundantalnt ais litista. As laçõs d autoidad na sfa política spla filnt as laçõs autoitáias nu contxto social ais aplo. 49 Não é d adia panto qu os líds políticos das giõs nos cívicas sja povnints d u sgnto ais stito da iaquia social. No Sul nos cívico os nívis d instção nt os cidadãos couns são ligiant infios aos do Not 9 7 apnas 26% dos abitants sulistas tina nívl supio conta 29% dos notistas Ent as lits políticas poé os nívis d instução são considavlnt ais altos no Sul. Sont 13% dos conslios na uglia na Basilicata não tê fação univsitáia conta 33-40% no N ond as giõs são ais cívicas. E outas palavas a lit gional das giõs nos cívicas é quas toda povnint do sgnto ais pivilgiado da população ao passo qu uitos líds políticos das giõs ais cívicas são d og ais odsta. 50 Os líds políticos das giõs cívicas apóia ais ntusiasticant a igualdad política do qu sus colgas das giõs nos cívicas. E nossos piios ncontos co os conslios célitos 97 os das giõs ais cívicas coo a EiliaRoagna a Lobadia ostaas ais sipáticos à idéia da paticipação popla nos assntos gionais nquanto os líds das giõs nos cívicas ostaas ais céticos. 5
CAPÍTULO 4
Itália, mas os lídrs das rgs mnos cívicas stavam aturdidos com ssa rtórica populista qu rclamava mais podrs para o povo. À mdida qu a nova instituição ia amadurcndo nos anos 0 a uforia inicial s svancia, os lídrs rgionais italianos qu ants naltciam a dmocracia dirta forams tornando mais circunspctos. Em todo o país, os sforços para aumntar a participação popular no govrno rgional foram cdndo o passo à procupação com a ficiência a ficácia administrativas. Msmo assim, continuou havndo nítidas dirnças ntr os lídrs das divrsas rgiõs no tocant ao apoio dado à igualdad política Algumas dssas difrnças d pil podm sr captadas através d quatro itns qu submtmos aos conslhiros rgionais m todas as quatro sondagns ralizadas d 90 a 988 com os quais ls dvriam simplsmnt concordar ou discordar. Os rsultados foram por nós combinados num único índic d apoio à igualdad política. Os conslhiros qu mais somaram pontos nss índic são igualitários confssos. Já os qu fizram mnos pontos no índic d apoio à igualdad política s mostram céticos quanto ao discrnimnto do cidadão comum chgam às vzs a duvidar até do sufrágio univrsal. ara ls dv havr uma lidra nça fort, spcialmnt por part das lits tradicionai s. A figura 4.8 mostra as nítidas difrnças ntr as sis lits rgionais no qu diz rspito ao apoio à igualdad política, o qu rflt quas pitamnt o civismo da comunidad rgional Ond as associaçõs prospram, ond os cidadãos s intrssam plas qustõs comunitárias votam por convicção não por clintlismo, aí é qu vamos também ncontrar lídrs qu acrditam na dmocracia não na hirarquia social política
nc apoo à guala polítca
. As pessoas devem poder voar mesmo que não enham dscernmeno para ano 2 Poucas pessoas sabem de fao o que é melhor para elas a longo prazo* 3. Ceras pessoas esão mas capacadas a lderar ese país em vrude de suas radções e orgens famlares.* . Sempre será necessáro conar com alguns ndvíduos fores e capazes que sabam comandar* * Nesses ens a ponuação é nversa. Essas dirnças rgionais no qu s rfr à autdad política tivram uma influência profunda duradoura nas atituds populars prant a própria strutura do govrno italiano. Dois pisódios, sparados por quas mio século, iustra magni a monarqa o rficamnt ss fato o plbiscito d 946 para mantr ou nao frndo d 99 sobr rfoa litoral, um vasto conjunto d propostas visando a inibir a "compra d votos outras fas d clintlismo. omo mostram as figuras 4.9 4.0 quanto mais cívica ra a vida social política d uma rgião nos anos 0, maior a probabilidad d la tr votado a favor da rpública contra on arqu a 3 0 . anos ants, maior a probabilidad d la tr apoiado a rfa ltoral guataa mais d uma década dpois. Os cidadãos das rgiõs mais cívicas, assim como sus lídrs, têm uma avrsão gnralizada plas strturas d podr hirarquizadas.
Fiur 49 C o m u n i d a d e c v i c a e r e p u b l i c an i s m o , 9 4 6
Fiur 4 Apoio dos lderes à igualdade poltica e comunidade c vica
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Cm Comundade cívca
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CAPÍTU L
F i u r 4 C o m u n i d a d e c v i c a e r e f o m i s m o e l e i t o a 9 9
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0 Comunidade cvica Correlação: r 0,9 * Percenual do eleorado que voou pela reforma eleioral em Em suma, o cvsmo tm a vr com iguala também com ngajamnto. impossívl spcificar as complxas conxõs causais subjacnts a ss conjunto rlaçõs ntr lit massa. inútil inagar o qu vm primiro o compromisso os lírs com a iguala ou o compromisso os ciaãos com o ngajamnto Não pomos sabr até qu ponto os lírs stão simplsmnt ragino à comptência ao ntusiasmo cívico (ou à falta st) o litorao, nm até qu ponto o ngajamnto cívico os ciaãos foi influnciao pla isposição (ou rlutncia) as lits para tolrar a iguala incntivar a participação. As atitus a lit as massas são na vra os ois laos uma msma moa combinams num quilíbrio qu s rforça mutuamnt No capítulo 5 mostrarmos qu ssas rlaçõs ntr lit massa vêm voluino s há muito Assim, sria stranhar s as atitus ambas não fossm congrunts Uma situação m qu haja lits autoritárias massas agrssivas não po constituir um quilíbrio stávl, assim como uma conjuntura lírs comios sguiors complacnts ificilmnt sria mais uraoura. Os quaros mais stávis rlaçõs litmassa com qu ralmnt nos paramos prmitmnos comprnr mlhor a inmica a política ns rgiõs cívicas mnos cívicas. A ficácia o govrno rgional stá stritamnt rlacionaa com o grau m qu o intrcmbio ntr lit massa na via a r
Os lírs políticos as rgws cívicas também s mostram mais propnsos a transigir o qu os lírs as rgiõs mnos cívicas. omo vrmos m brv, naa prova qu a política nas rgiõs cívicas stja mnos sujita a conflitos controvérsias, mas sus lírs stão mais ispostos a irimir sus conitos As rgiõs cívicas s caractrizam não pla falta partiarismo, mas por um partiarismo arto. Ess important contrast ntr política cívica política mnos cívica é visívl na figura 4 qu mostra a ração os conslhiros nas quatro sonagns por nós ralizaas ao longo mais 20 anos à sguint proposição: "Transigir com avrsários políticos é prigoso porqu normalnt s acaba traino o próprio lao Na rgião mais cívica, somnt 9% os lírs políticos conc oraram mnos a mta o ínic vrificao ntr os polí ticos as rgiõs mnos cívicas Os políticos as rgiõs cívicas não ngam a ralia os intrsss conitants, mas não rciam fazr acoros criativos. 53 Isso também faz part as caractrísticas a comunia cívica qu ajuam a xplicar por qu o govrno funciona mlhor num tal contxto. Em trmos opracionais, a comunia cívica s fin m part pla nsia a malha associaçõs culturais rcrativas locais. Tal finição xclui, porém, três afiliaçõs qu são importants para muitos italianos os sinicatos, a Igrja os partios políticos. O contxto cívico xrc fitos istintos no tocant à afiliação a sss três ifrnts tipos organização. Fiur 4 Resistência dos l dees a tansigi e comu nidade cvica
Concorda (%) Transigr é perigoso 50
5 0 35 30
5 20 15
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0
CAPÍTUL Sindico
Em muitos aíss (scialmnt naquls ond a sindicalização é obrigaória), a afiliação aos sindicatos é basicamnt involuntária ortanto tm ouca imortncia cívica. Na Itália orém, a sindicalização é voluntáia significa muito mais do qu simlsmnt odr tr um dtrminado mrgo. 5 A fragmnação idológica do movimnto sindical italiano ofrc um amlo lqu d oçõs d afiliação afiliação olítica olítica comunista, atólica, nofascista nofascista,, socialista socialista ou nnhuma dstas . Os sindicatos d trabalhadors rurais d "colarinho branco são mais imortans na Itália do qu m muitos outros aíss, o qu torna maiors as ossibilidads d afiliação. Salvator oi afa qu "a motivação olíica a tradição idológica são mais imortants do qu a strutura conômica na dtrminação da afiliação sindical na Itália. 55 Logo, a sindicalização tm maior im ortncia cívica na Itália do qu m outros aíss. A afiliação sindical é muito mais comum nas rgiõs mais cívicas. Na vrdad, da d, sua incidência é crca d duas vzs maior nas rgiõs mais cívicas, con siderando a ocuação dos rsondnts entre os colarinhos brancos, entre os agricultors, entre os rofissionais librais, entre os mrsários autônomos tc., o índic d sindicalização é mais lvado nas rgiõs mais cívicas. or outro lado, a afiliação sindical não stá rlacionada com o grau d instrução, nm com a faixa tária, nm com a urbanização, as difrnças or class social são mnors do qu s odria srar. A sindicalização é quas tão comum ntr os rofissionais librais os xcutivos nas r�iõs cívicas quanto ntr os trabalha lh adors manuais nas rgiõs mnos cívicas. O contxto cívico é quas tão imortant quanto o status sócioconômico como fator dtinant da sindicalização na Itália. Nas rgiõs cívicas, a solidaridad no local d trabalho faz art do contxto mais amlo d solidaridad socia. 57 Irej e reliioidde
A rligião organizada, lo mnos na Itália católica, é uma altrnativa à comunidad cívica não um lmnto intgrant dsta. Ao longo da história italiana, a rsnça do aado m Roma influnciou fortmnt aIgrja aIgrja italiana sua rlação com a vida cívica. or mais d anos aós a unificação, o non expedit aal roibiu todos os católicos d articiarm da vida olítica nacional, mas dois da II Gurra Mundial a Igrja s tornou a rincial arcira do artido da Dmocracia ristã. Asar das rformas romovidas lo oncílio Vaticano II do surgimnto d várias corrnts idológicas divrgnts ntr os fiéis, a Igrja italiana consrva boa art do lgado da ontraRforma, como or xmlo a ênas na hirarquia clsiástica nas tradicionais virtuds da obdiência da acitação, los fiéis, d sua rória condição socia. 58 Os vínculos vrticais d autoridad são mais caractrísticos da Igrja italiana do qu os vínculos horizontais d solidaridad. No lano rgional, todas as manifstaçõs d rligiosidad clricalismo comarcinto à missa, casamnto rligioso (m oosição ao civil), rjição do
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bém no lano individual, arc havr incomatibilidad ntr sntimntos rligiosos ngajamnto cívico. Dos italianos qu vão à missa mais d uma vz or smana, % dizm qu raramnt raramnt lêm jornais % dizm qu jamais discutm olítica ntr os atus confssos, os índics corrsondnts são %. 59 Os qu vão à missa dmonstram maior satisfação com a vida com o rgim olítico vignt do qu os dmais italianos. Els arcm star mais rocuados cuados com a cidad d Dus do qu com a cidad dos homns. Fiur 42 C l e r i c a i s m o e co co m u n i d a d e c v v i c a
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Comunidade cívica Correlação: r = 0 Noa: Clericalismo é um índice composo, composo, baseado baseado na ponuação ponuação obida nos o io indica dores seguines: Componente
Índice de casamenos casamenos religiosos, Índice de divórcios Índice de casamenos religiosos, Referendo conra o divórcio Índice de divórcios Pesquisa: Você Você é um a pessoa religiosa?" Pesquisa: Com que freqüência você você vai à igreja?" Pesqu isa: Para você a reli gião é imporane?"
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Nas duas rimiras décadas aós a Gurra Mundial, muitos italianos filiarams à Ação atólica, uma fdração d associaçõs católicas laicas rstigiada la Igrja, qu buscava ntão s sintonizar com a Itália rcémdmocratizada Maior organização d massa do aís àqula éoca, m su aug a Ação atólica congrgava quas um décimo da oulação italiana homns, mulh rs crian-
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CAPÍTUL
pelo clericalismo na figura 42 A Ação atólica era duas ou três vezes mais forte nas regiões do Norte, mais cívicas e mais propensas ao associacionismo, do que nas áreas menos cívicas do Mezzogiorno. Geograficamente falando, a Ação atólica era a versão "cívica do catolicismo italiano. Nos anos , porém, com a rápida secularização da sociedade italiana e a agitação reinante na Igreja após o oncílio Vaticano , a Ação atólica sofreu uma grande derrocada, perdendo dois terços de seus membros em apenas cinco anos e mal deixando algum vestígio à época de nosso estudo. 60 Na Itália de hoje, assim como na Itália dos humanistas cívicos da escola de Maquiavel, a comunidade cívica é uma comunidade secular Pdos
Os partidos políticos italianos souberam adaptarse muito bem aos contextos contastantes a stantes nãocívico e cívico cívico em que atuavam. atuavam. or isso os c idadãos das regiões menos cívicas são tão engajados na política partidária e tão interessados em política quanto os cidadãos das regiões mais cívicas. 6 A afiliação aos partidos políticos é quase tão comum nas regiões menos cívicas quanto nas mais cívicas. Os eleiores das regiões menos cívicas provavelmente sentemse tão idenificados com um partido quanto os eleitores das regiões mais cívicas. Eles falam de política tanto quanto os cidadãos das regiões cívicas e, como vimos, provavelmente têm muito mais contato pessoal com os líderes políticos. Os cidadãos das regiões menos cívicas não são menos partidários nem menos politizados. 62 orém a afiliação partidária e o engajamento político têm um significado distinto nas regiões menos cívicas. Era principalmente no Mezzogiorno que se costumava dizer que a sigla NF impressa nas cédulas durante a era fascista não significava Partito Nazionale Fascista (artido Nacional Fascista) e sim per ne cessit fami fami liare (por necessidade familar). Obter o favor dos poderosos continua sendo mais importante nas regiões menos cívicas Lá os "contatos são cruciais para a sobrevivência, e os melhores contatos são os verticais, de dependência e dominação, e não os horizontais, de colaboração e solidariedade. Eis como Sidne Tarro descreve o Mezzogiorno empobrecido e sem senso cívico: "A capacidade política no Sul da Itália é altamente desenvolvida .. [O indivíduo] é ao mesmo tempo altamente politizado e resistente à associação secundária horizontal. Nesse sentido, todas as suas relações sociais são 'políticas 63 Em termos organizacionais, os partidos políticos são influentes mesmo nas regiões menos cívicas, apesar da escassez de associações secundárias, porquanto nesse contexto odos os partidos costumam tornarse instrumentos da política do clientelismo. omo vios anteriormente, não é o grau de participação política que distingue as regiões cívicas das nãocívicas, e si a natureza dessa participação.
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cia. Em toda comunidade, os mais instruídos sentemse mais eficazes, pois a educação representa status social, capacidade pessoal e conatos. Mas mesmo essas vantagens não suprem inteiramente o cinismo e a alienação que iperam nas regiões menos cívicas da Itália Os cidadãos instruídos das regiões menos cívicas sentemse quase ão ipotentes quanto os cidadãos menos instruídos das regiões mais ma is cívicas. A figura 4 3 mostra também que o ambiente comunitário influencia ainda mais a eficáia entre os menos instruídos do que enre os mais instruídos. Na regiões menos cívicas acentuamse as diferenças de classe no tocante ao sentimento de impotência do cidadão 6 Não precisamos elaborar interpretações psicodinmicas tortuosas acerca desse descontenameno. ontrariamene ao que sucede na comunidade cívica mais igualitária e cooperativa, a vida numa comunidade verticalente estruturada e horizontalmente segmentada oferec a todo instante uma justificativa para os sentimentos de exploração, dependência e frustração, sobretudo na extremidade inferior da escala social, mas também em níveis um pouco mais elevados Fiur 4 Sentmento e mpoênca e grau e nstrução os caãos e comunae cvca
ndce de mpotênca cívca v ca (% ato") 0 0 50
40
20 1 Ato
Médo baxo Médo ato Índce de comundade cvca
Baxo
ndice de imptência cívica Audes cívcs
A despeito de sua politização, os cidadãos das regiões menos cvcas sentemse explorados, alienados, impotentes. A figura 4 3 mostra que (em face do níel ra-
'to" concorda com todos os quatro tens seguntes A maora das pessoas que ocupam cargos de autordade tenta exporar você. 2. Você Você se sete excuído do que está acontecendo à sua vota. que você pensa não conta muto.
CAPÍTULO 4
EXPLI CAÇÃO DO DESEMPE NHO INSTITUCI ONAL
Todavia o círcu lo vc so estreitas e ain da mais : nas regwes menos CVIcas mesmo um g overno com mão de ferro o agente que faz cumprir a lei aca ba enfraquecido pelo con texto social pouc o cívic o . O próprio caráter comun itário
qu e lev a os cidadãos a reclamarem um govern o mais forte torna menos provável a exis tên cia de um governo forte ao menos num regime democrátic o . (Essa é uma in terpretação razoável por exemplo dos in úteis esforços empreen did os pelo Estado italia no na S icília nos últi mos 50 anos visando a combater a Máfia .) Já nas regi ões cívic as o governo brando é naturalmente mais forte porqu e pode contar com a maio r cooperação e a maio r auto disci plin a do s cidadãos. Os dados que examin amos indi cam claramente que a co isa públ ic a é mais bem admini strada nas regiões mais cívicas. Portanto não admira qu e os cid adãos das regiõ es cívicas geralmente estej am mais satisfeitos com a vida do que os cidadãos das reg iões menos cívic as Numa sére de so nda gens nacio na is realizadas entre 1 975 e 1 9 8 9 perguntamos a cerc a de 25 mil pes soa s se estavam "muit o satisfeitas, razoavelmente satisfei tas , não mu ito satisfeitas ou nada satisfeitas co m a vid a que levam . A figura 4. 1 4 mostra que os cidadãos das regiõ es cívic as estão muito mais satisfeitos com a vida. A feli cid ade mora numa comunid ade cívi ca .
Fiur 4.14 Satisfação com a vida e comun idade cvica
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69 praticamnt tão fort quanto sss at b utos pssos o guar da um a ração tão strita com o dsmpnho nstituciona o dsnvolvmnto rgona qu statisticamnt é difícil distinguir ntr os três s bm qu marginalmnt civismo é d todos o maior dtinant da satisfação com a vida. Em todo caso como vrmos mais dtalhadamnt nos próximos capítulos ssas três caractrísticas da vida comunitária configuram um quadro stritamnt intrligado. A figura mostra qu nss sntido o carátr da comunidad m qu s viv é tão iportant quanto as circunstncias pssoais para trazr flicidad pssoal. O contrast ntr comunidads mais cívicas comunidads mnos cívicas qu mrg dss conjunto d dados é m muitos aspctos condiznt com as spcuaçs dos filósofos políticos. No tocant a um aspcto important porém nossas psquisas contradizm a maioria dos studos clássicos. Muitos tóricos associaram a comunidad cívica a crtas comunidads prémodrnas pqunas cosas mu ito difrnts d nosso mundo modrno a comunidad cívica sria um mundo qu já prdmos. 7° O pnsamnto social contmporno tomou mprstada ao sociólogo almão do século passado Frdinand Tnnis a distinção ntr Gemeinscha Gesells chaft isto é ntr uma coidade tradiciona diminuta intmista basada num snso univrsal d solidaridad uma sociedade modrna racionalista impssoa basada no goísmo Ta prspctiva conduz imdiatamnt à idéia d qu a comunidad cívica é um atavismo fadado a dsaparcr dando lugar às grands aglomraçs modrnas tcnologicamnt avançadas porém dsumanizadas qu induzm à passividad cívica ao individualismo goísta. A modrnidad é iniga da civilidad. Nossos studos mostram o contrário As áras mnos cívicas da Itália são prcisamnt as tradicionais aldias sulistas. Não s dv idalizar o ethos cívico das comunidads tradicionais A vida m grand part da Itália tradicional é hoj caractrizada pla hirarquia a xploração não pla solidaridad. Jams Watson um studioso da aábria o bico da bota da Itáia a mnos cívica d to as as 20 rgis salinta a falta d confiança cívica d associaçs
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"A primeir crcterstic que chm tenção de um observdor n Clábri é desconinç; não pens desconinç do orsteiro ms tmbém dentro d própri comunidde té mesmo nos vilrejos A coninç não é um rtigo bundnte ( .) Historicmente há um crênci quse bsolut de ssociçes n sociedde civil não ser por um ou outro clube socil locl (Crcolo ela Cacca, e Nobl etc.)
or outro ado a EmiliaRomagna a rgao mais cívica d todas stá ong d sr uma comunidad no sntido clássico a aldia intimista idalizada pla mmória popular. Ao contrário a EmiliaRomagna é uma das socidads mais modrnas dinmicas abastadas tcnologicamnt dsnvolvidas da fac da trra. E no ntanto abriga uma xtraordinária concntração d rds d solidari-
CAPÍTUO
magna não é habitada por anjos mas dntro d sas frontiras ( também nas rgiõs vizinhas do ntroNort da Itália) todo tipo d ação coltiva inclusiv o govrno é facilitado por normas sistmas d ngajamnto cívico omo vrmos no capítlo 5 tais normas sistmas stão profundamnt arraigados nas tradiçõs rgionais mas sria absrdo classificar a EmiliaRomagna como uma socidad "tradicional. As rgiõs mais cívicas da Itália as comunidads ond os cidadãos s sntm aptos a participar da dlibração coltiva sobr as opçõs públicas ond ssas opçõs mlhor s traduzm m políticas públicas ftivas abrigam algumas das cidads mais modrnas da pnínsula A modrnização não indica ncssariamnt o ocaso da comunidad cívica. odmos rsumir d modo bm simpls as constataçõs qu fizmos até agora nst capítlo. Em crtas rgiõs da Itália xistm muitas socidads ônicas clubs d futbol clbs d ornitófilos Rotar lubs A maioria dos cidadãos dssas rgiõs acompanha atntamnt os assuntos comunitários nos jornais diários. Els s nvolvm nos ngócios públicos mas não dvido à política prsonalista ou clintlista onfiam m qu todos procdam cotamnt obdçam à li. Nssas rgiõs os lídrs são razoavlmnt honstos. Acrditam no govrno popular dispõms a ntrar m acordo com sus advrsários políticos. Tanto os cidadãos quanto os lídrs ntndm qu a igualdad é congn ial As rds sociais políticas s organizam horizontalmnt não hirarquicamnt. A comunidad valoriza a solidaridad o ngajamnto cico a coopração a honstidad O govrno funciona 72 Não admira q nssas rgiõs o povo stja contnt No outro pólo stão as rgiõs "nãocívicas dvidamnt caractrizadas plo trmo francês incivisme 3 Nlas a vida pública s organiza hirarquicamnt m vz d horizontalmnt o próprio concito d "cidadão é dformado Do ponto d vista do indivíduo a coisa pública é problma dos outros i notabili "os chfõs "o s políticos não mu oucos qurm tomar part das dlibraçõs sobr o bm público poucas oportunidads xistm para isso A participação política é motivada pla dpndência ou ambição pssoais não plo intrss coltivo. A afiliação a associaçõs sociais culturis é inxprssiva. A rligiosidad individual substitui o intrss público A corrupção gralmnt é considrada a norma msmo plos políticos sts são cínicos com rlação aos princípios dmocráticos. "Transigir só tm conotação ngativa. As lis (no ntndr da maioria) são fitas para srm dsobdcidas mas por tmrm a insubordinação dos outros as pssoas xigm maior disciplin. rsos nssa cadia d círculos viciosos quas todos s sntm impotnts xplorados inflizs. onsidrando tudo isso não é d admirar q nssas rgiõs o govrno sja mnos ficaz do qu nas comunidads mais cívicas. Tal constatação suscita duas novas qustõs importants: com_ as regiões cí vicas viem a tornarse o que são? como as normas e os sistemas de en gajamento cívico alicerçam o bom governo? Abordarmos ssas qustõs nos dois próximos capítulos mas primiramnt cab dizr algumas palavras sobr
E X P I C A Ç ÃO D O D E S E M P E N H O I N S T I T U C I O N A
OURAS EXLICAÇÕES ARA O BOM ESEMENHO INSIUCIONAL?
Em gral considras qu a dsarmonia social o conflito político são inimigos da boa govrnança O consnso é tido como prérquisito da dmocracia stávl. Tal visão tm origns ilustrs. ícro diss qu "ntão o bm comum é da rsponsabilidad do povo povo não é qualqur grupo d homns associados d qu alqur manira sim a runião d um númro considrávl d homns qu stão ligados por um consnso acrca da li dos diritos também plo dsjo d usufrir vantagns rcíprocas 74 Abalado com o spctro do conflito social na França rvolucionária Edmund Burk afirmou qu a socidad bm organizada dv sr vista como uma parcria "u ma parcria m todas as ciências uma m tod a vrtu . d m tod a p çao 75 parcria m todas as arts ma parca Ess ponto d vista também ganhou adptos ilustrs ntr os cintistas sociais do século XX. Gabril Alond xaltou a cultura política "homogêna dos sistmas políticos "angloamricanos afirmando porém qu o tipo "continntal fragmntado d sistma político stá "associado ao imobilismo é constantmnt amaçado plas "invstidas do csarismo.76 Giovanni Sartori sstnto qu a polarização idológica a fragmntação são típicas d dmocracias inficints "propnsas ao colap so 77 Quanto maior a divisão numa socidad ou num Estado mais difícil é formar um govrno stávl qu tnha o consntimnto dos govrnados. Quanto maior a divrgência m rlação a qustõs importants mnor a possibilidad d s adotar algum programa cornt: "S todos tivssm as msmas prfrências políticas a tarfa d formlar programas sria muito mais fácil 78 A suposta rlação ntr cosão social haonia política bom govrno não raro stá implícita m várias dfiniçõs da comunidad cívica: Para Roueau e o republicano cláico em geral [o entimento patótico e a participação poltica] baeiame e ó podem baeare na unidade ocial religioa _ e cultural. São a expreão poltica de um povo homogêneo. Podee memo dzer que para ele o civimo ó é povel onde meno e az neceário onde a poltica não é enão a extenão à eera pública de uma vida comum que começa e proegue externamen t e.
Tais idéias sugriram ao nosso studo ma séri d hipótss acrca d como a nidad social o consnso político podm star ligados ao dsmpnho institucional Inflizmnt nossas xpctativas absolutamnt não s confirmaram O bom ou ma dsmpnho dos govrnos rgionais italianos mostrous totalmnt dsvinclado d quas todos os indicadors rlativos a fragmntação política polarização idológica conflito social:
o Examinamo a polarização deológica do itema partidário tomando por bae a orça do partido e a opinião do ldere regionai na upoição de que quanto
0
CAPÍTULO 4
o Emnmo opnão do eletore obre mportnte quete oc e econc
preumndo que qunto menor o coneno cerc do prncp unto mor d culdde term o ldere do governo pr ormulr um etrtég coerente.
o Emnmo rgmentção do tem prtdáro regonl credtndo que um mul
tplcdde de pequeno prtdo opocont poder comprometer etbldde do governo.
o Emnmo ddo reerente conlto economco como reqüênc de greve jul gndo que tene oc poderm blr ecác do governo.
o Emnmo dprdde geográc no tocnte o deenvolvmento economco e
g
à demogr de cd re ão penndo que o gru etremo de moderndde e tr o ou tene entre um metrópole e áre rur znh poderm dcultr tre do goveo.
o Pedmo o ldere comuntáro que clcem u rege egundo um ecl que vrv de "conltuo "conenul e comprmo o reultdo com noo ndcdore de deempenho nttuconl upondo que onde houvee m conlto er m dcl obter cooperção pr lcnçr objetvo comun o que prejudc o governo.
Nenhua dssas invstigaçõs, porém, ofrcu o mnor rspaldo à toria d qu o conflito social político é incompatívl com o bom govrno onstatamos qu há rgiõs com ótimo dsmpnho pouco conito, como a Vnécia, mas também ncontramos rgiõs conituosas com bom dsmpnho, como o imont Vrificamos qu xistm rgiõs com mau dsmpnho muitos conflitos, como a ampnia, mas também dscobrimos rgiõs consnsuais cujos govrnos aprsntaram dsmpnho abaixo da média nacional, como a Basilicata. Tais conclusõs também dixam implícito o fato d não trmos nontrado nnhuma corrlação ntr conflito comunidad cívica. A comunidad cívica não é m absoluto harmoniosa nm tipicamnt livr d tnsõs O concito d "dmocracia fort formulado por Bnjamin Barbr capta a naturza da comunidad cívica tal como la s manifsta no contxto italiano por nós psquisado:
"A democrc orte bee n dé de um comundde utnom de cddão que etão undo meno por nteree homogêneo do que pel educção cvc e que ão cpze de bucr objetvo comun e de gr com recprocdde grç o eu eprto cvco e à u nttuçe prtcpt v e não o eu ltrumo ou à u bo ndole. A democrc orte é comptvel ou melhor depende d po ltc do conlto d ocolog do plurlmo e d eprção entre eer de ção públc e prvd.
Várias outras possívis xplicaçõs para o dsmpnho institucional também
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o A estabiliae social o por veze ocd à ecác governmentl. Alegoue que
rápd mudnç oc grvm tene oc dluem oldedde ocl e perturbm norm e orgnzçe que ão o eteo do governo. Em no ná le prelmnr do deempenho regonl em 196, encontrármo prováve ndco de que ntbldde demográc e mudnç ocl prejudcvm o deempenho m tl relção não e conrmou em nále ulteore m complet.
o A ecação é um do tore que m nuencm o comportmento poltco em qu e tod prte nclundo Itál. Contudo o tu nve educcon não eplcm derenç de deempenho entre rege tln. ngncnte correlção entre o deempenho nttuconl e prcel d populção regonl que contnuou e tudndo depo do 14 no dde mnm pr der ecol. A EmlRomgn regão m cvc e com o melhor deempenho e Clábr regão meno cvc e com o por deempenho preentm número prtcmente dêntco no co dee n dcdor de ecolrzção (46% contr 45%). Htorcmente educção deve ter cumprdo mportnte ppel no ortlecmento do lcerce d comundde cvc m hoje prece que não tem nenhum nuênc dret no deempenho governmentl.
o Algun entendem que rbaização é de lgum orm mportnte pr o deem
penho nttuconl. Um verão de hpótee lembr o comentáro de Mr cerc d etupdez d vd rurl e ugere que o bom deempenho d nttuçe pode etr potvmente relcondo com urbnzção. Segundo um provérbo populr o qul já ludmo n lde trdcon mper vrtude cvc e n cdde o vco. Io mplc que o deempenho nttuconl er por n rege m urbnzd. Outr teor m utl vncul o bom deempenho nttuconl (e tlvez memo comu ndde cvc) à cdde méd onde não há o nonmto d metrópole modern nem o olmento d zon rurl. Porém o to é que não encontrmo nenum tpo de relção entre o tmnho d cdde ou dendde demográc e o bom ou mu deempenho do governo regon.
o A estabiliae e essoal crcterz nttução com bom deempenho egundo cer
t tor obre nttuconlzção. A b rottvdde gnc que o membro etão comprometdo com nttução e eu uceo. A etbldde de peol tm bém grnte dponbldde de dmntrdore trmbdo. Condere que lt rottvdde obretudo no prmero no de um nttução ger trnçe precá . Contudo pó emnrmo ddo detlhdo reerente à e rege por nó elecond não encontrmo nenhum correlção potv entre bom deempenho n ttuconl e etbldde de peol ej no conelho regonl ou no gbnete. O do conelho regon com o menor tempo médo de permnênc no crgo no peodo 1 908 8 orm o d Eml Romgn e o d Venéc que obtverm prtcmente melhore clcçe em no nále do deempenho nttuconl. A ldernç "nov ão tão mportnte qunto ldernç "eperente pr eplcr o bom de empenho d nttuçe.
o O bom deempenho de cert rege o por veze trbudo o Partio Comnista
Italiano PC Em termo decrtvo certmente noo ddo ão comptve com
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CAPÍTUO
ende de Roa aé os Alpes, as caracersicas da sociedade ialiana edieval pudera evoluir ais plenaene lá as counas se ornara verdadeiras cidades Esados, de odo que a região pode co propriedade ser denoinada Iália counal
O novo rgim do Sul, fundado por mrcnários normandos do nort da Europa sdiado na Sicília, ra singularmnt adiantado, tanto m tros administrativos quanto conômicos. "O grand sobrano Rogério II, qu unificou a Sicília, a Apúlia a alábria m 3 0 consrvou as instituiçõs d sus pr dcssors bizantinos muçulmanos, sobrtudo o ficint sistma tributário. 3 Após um príodo d turbulência, su sucssor, Frdrico II, rstablcu su domínio sobr toda a Itália ao sul dos Estados papais rgnts ipôs ua sclarcida amplamnt admirada "mistura d burocracia grga fudalismo normando, porém mais plnamnt intgrada num único Estado do qu à época d sus prdcssors 4 Em 3 Frdrico promulgou uma nova onstituição, qu incluiu a primira codificação do dirito administrativo na Europa m s t séculos antcipou muitos dos princípios do Estado autocrático cntralizado qu dpois s propagou no continnt. As Constitutiones d Frdrico r prsntavam a afação do monopólio da monarquia sobr a provisão da justiça da ordm pública, bm como um nfático ndosso aos privilégios da nobrza fuda5 No contxto hobbsiano d violência anarquia gnralizadas qu prdominava m toda a Europa mdival, a suprma função do govrno ra impor a ordm social Surprndntmnt, para a época, o rino normando praticava a tolrncia rligiosa dava librdad d culto a muçulmanos judus. Os ris normandos patrocinaram um xtraordinário orscimnto das arts grga, árab, judaica, latina italiana, bm como da arquittura das ciências, tanto assim qu, d Rogério II a Frdrico II, a cort às vzs ra chamada d "rpública dos sá bios. Em Frdrico fundou m Nápols a primira univrsidad pública uropéia, ond s favam os funcionários da máquina administrativa qu l montara, aprovitando as bass lançadas por Rogério no século antrior "No su apogu, a Sicília normanda possuía a mais adiantada burocracia do mundo ocidnta6 Na sfra conômica, o rino tinha várias cidads qu ram próspros cntros d comércio, como alrmo, Amalfi, Nápols, Mssina, Bari Salrno. Frdrico ampliou sus portos criou uma armada uma marinha mrcant, mbora (fil ao su idal autocrático) insistiss no monopólio statal d boa part do comércio do rino, política qu não atndria aos mlhors intrsss do rino no futuro. Militardiplomata arrojado, ornitólogo capaz, pota d talnto govrnant criativo, Frdrico ra tido por sus contmornos como stupor mundi "a maravilha do mundo. 7 "No final do século XII, a Sicília, qu controlava as rotas marítimas do Mditrrno, ra o Estado mais rico, mais adiantado mais or ganiz do da Europa 8
ORIGENS DA COMUNIDADE CÍVICA
rico Suas Constitutiones rafirmaram os plnos diritos fudais dos barõs dclararam "sacrilégio qustionar as dcisõs do sobrano. "or sua abrangência minúcia, sobrtudo por su concito d autoridad ral, as lis d Frdrico ilustram a singularidad da Sicília na Europa ocidntal. O regnum prtncia ao imprador por vontad d Dus 9 Tal como su ilustr antcssor Rogério Frdrico tinha uma concpção mística smidivina do papl da monarquia, su govrno ra basado no rspito aliado ao tor , por vzs, à cruldad. Quando iniciou uma campanha militar contra as comunas do Nort, diss qu o fazia para dar uma lição aos qu "prfriam o luxo d uma vaga librdad à paz duradoura 0 As cidads do Sul chgaram a dar mostras d qu dsjavam a autonomia, mas logo foram incorporadas ao rino normando subordinadas a uma comissão d funcionários cntrais locais rsponsávl somnt prant o ri. Os barõs, assim como os cidadãos, ram controlados pla administração ral, mas fornciam as forças militars qu rspaldavam o rgim. Os historiadors discutm s o rino sria mlhor dinido como fudal, "burocrático ou "absolutista, po rém o mais acrtado é dizr qu runia forts caractrísticas d todos sss três rgims. Em todo caso, quaisqur vlidads d autonomia comuna! foram liminadas tão logo s manifstaram. A vida cívica dos artsãos dos comrciants ra ordnada a partir do cntro d cima, não d dntro (como no Nort) omo conclui Dnis Mack Smith "A Siclia era ainda ua região basane rica, onde se poderia esperar que houvesse ua vida urbana dinâica, as a verdade é que lá nunca houve nada parecido co as counas independenes que exisia no ore da Iália isso era alvez u ero reexo da fala de iniciaiva cvica, as deviase abé ao fao de que a onarquia noranda era ão fore e auoriária que não precisava incenivar as cidades conra o baronao ( . Frederico subordi nou as ci dades ao Es ado, ainda que apareneene isso significasse sacrificar a econoia à polica A hisória siciliana ensinaralhe que a prosperidade advinha de ua realeza fore, e aé cero pono ele esava cero soene os evenos poseriores viria osrar que o desenvolvieno econico na Siclia cessou usaene quando as cidades arias independenes e ouras regiões da Iália coeçara a expandirse e en riquecer
Quando, após a mort d Frdrico, o podr ral comçou a dcair, os barõs do Sul ganharam podr autonomia, porém o msmo não ocorru com as cidads da rgião om o passar dos séculos, a pronunciada hirarquia social tornous mais mais dominada por uma aristocracia rural dotada d podrs fudais, nquanto na bas as massas camponsas pnavam misravlmnt nos li mits da sobrvivência física. Entr sss dois sgmntos sociais acanhavas uma impotnt diminuta class média d administradors profissionais. Nos st séculos sguints, o Sul da Itália sria lvo d acirradas disputas ntr várias dinastias strangiras (sobrtudo Espanha França), mas msmo assim ssa s
CAPÍTUO
cmpexas u esm entre eas exgam advgads medadres e estadstas cmpetentes u até uma nva mradade cívca para mpedr que a scedade emergente se desntegrasse em utas ntestnas 9 Essa rca tesstura da vda asscatva e s nvs cstumes repubcans cnferram à cmuna taana medeva um caráter snguar e anág àqu que denmnams (n capítu anterr) "cmundade cívca. A admnstraçã púbca nas repúbcas cmunas ganhu caráter prfssna Um grup de especastas em gvern muncpa desenvveu sstemas extremamente avançads de fnanças púbcas (ncund um mercad de títus púbcs negcáves a ng praz) saneament de terras dret cmerca cntabdade zneament saúde púbca desenvvment ecnômc educaçã púbca pcament e cmsses gvernamentas sempre trcand déas cm cegas de cdades vznhas Bnha cm sua renmada esca de dret desempenhava pape de "capta da Itáa cmuna e essa prmaza nfa se baseava nã n pder m tar u na rqueza mas na derança nteectua 30 A fgura da podestà, magstrad tnerante atamente capactad e eet pr praz detenad trnuse essenca ns negócs cmunas 31 Os cnvêns e s cntrats eram fundamentas em tds s aspects da vda repubcana havend uma mutdã de tabeães advgads e juízes para avrar nterpretar e fazer cumprr tas acrds Estmase que Bnha cdade cm cerca de 50 m habtantes tnha 2 m tabeães 3 Pdese é car ver esses númers cm um índce de tígs na repúbca mas ees sgnfcam prncpamente uma excepcna cnfança ns acrds escrts na negcaçã e na e Nada mstra mas caramente a cntrbuçã snguar das repúbcas cmunas d que st numa épca em que a frça e a famía eram as úncas suçes para s demas da açã cetva em utras partes da Eurpa s cdadãs das cdadesEstads taanas cnceberam um nv md de rganzar a vda cetva A autrdade ecesástca nas repúbcas cmunas era mínma nã prque a regsdade tvesse sd substtuída pe secuarm mas prque a herarqua da Igreja fra supantada peas asscaçes egas "Se questionare a supreacia teórica do papa, os cidadãos, para todas as finalidades práticas, costuava conferir à Igrea, assi coo aos goveos seculares, u a diensão local ( . . Eles via os clérigos não coo superiores aos outros hoens, as principalente coo servidores das counidades cuas necessidades espi rituais eles devia satisfazer ( .. Mas isso não deve ser toado coo sinal de algua diinuição do fervor religioso. Os séculos XIV e XV fora na verdade ua época peculiarente religiosa na história da Itália, as essa devoção adquirira u caráter especial Ela se expia através de confraas leigas locais espontaneaente constitudas para a prática e cou de atividades benecentes e religiosas
Tud ss se traduzu num grau de engajament cívc ntens e sem
ORGES DA COMUIDADE CÍVICA
"Ao longo das argens do Ao e nas proxiidades do ó, sea na Venécia ou na Ligúria, os cidadãos tinha u fervoroso zelo por suas cidades, pela configuração de seus destinos polticos, e esse sentiento sobreviveu à Renascença ( Desde os priórdios da couna, os hoens vira que, agregandose, tinha orde e proteção Co o cresciento da couna, cada vez ais a vida dos cita dinos passou a girar e torno das decisões e dos prédios fortificados do governo local. O sentiento de que os destinos terreno e failiar dos hoens estava ligados aos destinos da cona tonouse entranhado a ponto de despertar aor e ódio intensos
O rápd crescment d cmerc estava ntmamente asscad à expansã d repubcansm cíc Uma vez estabeecda a rdem cv mercadres usads e ambcss dataram suas reaçes cmercas prmer nas medaçes da cdadeEstad e deps chegand gradatvamente as cnfns d mund cnhe cd. "Esses mercadres dns d cmérc munda fundadres d captasm eurpeu estenderam seu mpér cmerca da Chna à Grenânda 35 Para que mercads cm ta cmpexdade pudessem desenvverse era ndspensáve haver cmundades de cmercantes estretamente ntegradas capazes de manter nsttuçes jurídcas u semjurídcas para drmr cntrvérsas trcar nfrmaçes e parthar rscs. 36 A prsperdade gerada pe cmérc pr sua vez ajudu a mdar e manter as nsttuçes cívcas das repúbcas "Das 0 'Artes Mares (u gudas) que assumram gvern de Frença n sécu XIII sete eram gadas a cmérc exterr 37 O desenvvment mercant f vta para a ecnma das repúbcas Suas nsttuçes fundamentas mercads dnher e es representaram a retmada de prátcas que havam sd reatvamente bem desenvvdas n mund cássc Outra nsttuçã ecnômca guamente mprtante prém era nteramente nva crédito f nventad nas repúbcas taanas medevas 38 A mesm temp em que ren nrmand d Mezzgrn gzava de uma nva prsperdade acerçada na herarqua sca e pítca repubcansm cívc das cdades d Nrte ançava as bases de uma das grandes revuçes ecnômcas da hstóra munda smente cmparáve (segund aguns hstradres) à sedentarzaçã crrda n Neítc e à psterr Revuçã Industra "N centr dessa transfaçã estava um aument expnenca d crédt 39 Em épcas anterres nã mpa quã grandsas u quã bscuras cm huvesse apenas mecansms rudmentares para vncuar pupança e nvestment as perspectvas de desenvvment ecnômc eram mtaas. Sem crédt as famías pdam acumuar grandes frtunas u Estad aecadar recurss medante a tbutaçã e nvests em grandes bras púbcas cm as prâmdes u Partenn mas nã havend mes de nteedaçã efcente entre pupadres ndvduas e nvestdres ndependentes enrme ptenca da acumuaçã d capta pvad nã pda ser aprvetad n crescment ecnômc Para que essa m
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CAPÍTLO
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À dferença da rqueza d ren scan, baseada na terra, a crescente prsperdade das cdadesEstads d Nrte da Itáa advnha das fnanças e d cmérc 40 As atvdades bancáras e cmérc exterr dependam d cr � dt, e este, para ser frnecd de manera efcente, requera cnfança mutua e a certeza de que s cntrats e as es que s reguavm seram executads de frma mparca. (Etmgcamente, "crédt derva de cre dere "crer) Pr mtvs que examnarems mas a fund n próxm capítu, as nsttuçes d repubcansm cívc, a rede de asscaçes e a sdaredade para aém ds açs de parentesc, característcas pecuares às cmunas d Nrte, fram crucas para que essa cnfança e essa certeza se cnsdassem Nesse s rc de cvsm brtaram mutas nvaçes na prátca cmerca que cntrbuíram para a prsperdade, púbca e prvada, de Frença e utras cdades durante Renascment: "A difusão do crédito e o maior uso dos contratos foram fatores decisivos para a decolagem das cidades da Itália setentonal e central nos séculos XI e XII. Em Gênova, Pisa, Veneza e, pouco depois Florença, entraram em voga novas estratégias para levantar capital e criar sociedades Como era de se esperar, as relações de parceria eram um prolongamento dos laços familiares. Por volta do século XII porém, adotarams fórmulas contratuais mais exíveis passandose a aceitar � contribuição de elementos externos. Tais mudanças resultaram na cação da compagnia, da coenda [contratos marítimos] do banco de depósitos da moeda fiduci ária e a letra de crédito. Com as novas práticas e a organizacão da ativi dade comercial minimizaramse os riscos e ampliaramse as oportunidades de cooperação e lucro ( .. . ) Essa maior confiança traduziuse na queda das taxas de juros e no aumento dos depósitos e transferências bancários. Um espírito de colaborção entre mutuários e mutuantes começou a difundirse nas cidades da Itália setentrional e centra. 41
Medante esses e utrs mecansms, até mesm s pequens pupadres pdam nvestr ns grandes empreendments cmercas: "O fato básico da história econômica européia do século XII em diante foi a mobilização da poupança para fins produtivos num grau inimaginável em séculos anteriores (. . ) Foi o senso comum de honestidade fortalecido pelo sentimeto de pertencer a uma comunidade integrada, independentemente das obrigações contratuais que tornou possível a todo tipo de pessoas participar do processo produtivo com sua poupança. 42
Em suma, nas repúbcas cmunas d Nrte da Itáa medeva, as nrmas e s sstemas de partcpaçã cívca pssbltaram grandes mehraments na vda ecnômca e também n desempenh gvernamental. Mudanças revucnáras
ORIG ENS DA COM NIDADE CÍVICA
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dade cívca, e esses prgresss pítcs e ecnômcs, pr sua vez, frtaeceram a cmundade cívca Nã devems exagerar guatarsm das cmunas nem sua capacdade para resver cnf sca e cntrar a vênca Pssvelmente metade da ppuaçã resda em bas mseráves 43 Durante td períd a nbreza cntnuu send um segment mprtante da scedade, anda que cada vez mas n tegrada e subrdnada à vda da repúbca Famías gárqucas tnham um pape fundamenta na vda de repúbcas cm Veneza e Frença, embra seu pder fsse mens estrt d que n Su Os nbres mantnham suas centeas O sectarsm era crrente As vendetas entre s cãs e a vênca (ncusve cert tp de guea de guehas) jamas desapareceram da vda púbca As trres e s paács frtfcads que anda rnamentam Bnha e Frença embram as desguadades scas e a nsegurança generazada que caracterzavam até mesm as cmunas mas prósperas Tdava, a mbdade sca nas repúbcas era mar d que em quaquer utra parte da Eurpa àquea épca Aém dss, pape da sdaredade cetva na manutençã da rdem cívca trnu as cdades d Nrte sui generis. Pr exemp, em 2 9 1 , um crnsta anônm relatu acncamente: "Tend havd cert dstúrb em Parma, quatr crpraçes, st é, s açuguers, s ferrers, s sapaters e s peers, juntamente cm s juízes e s ntárs e as demas crpraçes da cdade, juraram aparse mutuamente, e, uma vez tmadas certas meddas, td dstúrb g cessu. 44 Assm, n níc d sécu XIV, a Itáa prduzra nã apenas um, mas ds mdes de gvern nvadres cm suas respectvas característcas scas e cuturas a famsa arstcraca feuda nrmanda d Su e fért repubcansm cmuna d Nrte "Os taans fram pners na arte de gvernar, e s Estads taans em geral tnham mas pderes burcrátcs para, bem u ma, ntervr na vda de seus cdadãs d que s demas Estads àquea épca 45 Na vda ecnômca e sca, assm cm na pítca, tant a mnarqua quant a repúbca havam superad s demas da açã cetva e s prbemas da vda cetva que anda entravavam prgress em ·utras partes da Eurpa O pnersm da Itáa na Eurpa traduzase em terms nã apenas pítcs, ecnômcs e artístcs, mas também demgráfcs: Paerm, n Su, e Venza e Frença, n Nrte, cada qua cm mas de 100 m habtantes, eram as três mares cdades da Eurpa 46 Tdava, s sstemas nventads n Nrte e n Su eram bastante dferentes, tant n que se refere à sua estrutura cm às suas cnseqüêncas "Aqu se defrntavam duas scedades e mds de vda dferente, cncu hstradr Jhn Larner 47 N Nrte, s víncus feudas de dependênca pessa estavam debtads n Sul, estavam frtalecds. N Nrte, hava cdadãs n Su, vassals N Nrte, a autrdade egítma era "apenas deegada [pea cmundade] a funcnárs púbcs que eram respnsáves perante aquees que hes havam cnfad seus negócs. 48 N Su, a autrdade egítma era mnpzada pe
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C A P L
vita civile estav idea d cidadã mde, dirigind seus própris negócis na cidade e n camp e participand cnsciencisamente ds negócis d Estad 58 Entretant, n sécu XIII, papad adquirira pder tempra sbre territóri situad entre rein da Sicíia n Su e dmíni das repúbicas cmunais n Nrte O papa gvernava essas terras cm um mnarca feuda, designand príncipes para s feuds em trca de fideidade, mas seu gvern era mens centraizad e eficiente que d regime nrmand d Su 59 Dad pder tempra um tant quant ambígu d papa, que ficara ainda mais enfraquecid n períd ds papads de Avignn entre 305 e 3 s Estads papais engbavam uma grande variedade de estruturas sciais e de práticas píticas Em certas cidades s tirans cais resistiam à inteerência papa, enqu ant em utras "s nbres utavam entre si, evand terrr a camp e fazend que bem entendessem, e s bandids trnavam tda a regiã insegu ' ' f rma1 mente váas 1 am a 60 A nr te, pr u tr 1a d , s terts papas cidades cm frtes tradiçes cmunais, cm Ferrara, Ravena, Rimini e principamente Bnha A figura 5 . mstra s váris regimes que caracterizavam a Itáia n iníci d sécu XI 6 N mapa ntamse caramente quatr faixas dividind a penínsua, as quais crrespndem as dferentes graus de repubicanism e autcracia D su para nrte, sã eas:
RGEN DA CMUNDADE CÍVICA
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Fur 5.1 Tradições repu bi canas e autocráticas tália c. 1 300
Repúblicas cnais Erepúblicas cnais Estads papais Rein da icília
A monaqua feudal fundada pelos nomandos no Mezzogono Os Estados papas com sua mstua de feudalsmo tana e epublcansmo.
o O cento do epublcansmo, sto é as comunas que havam consevado as nsttuções epublcanas no século XIV
Fntes: Barraclgh Geffrey tne Nran eds.) The mes las of wor d histo 3 ed Lndn ies Bks 1989. p. 124; Hyde J K Socie and poltcs m. medeval ltaly: the evolution of the civil ie, Lndn Macillan 1973. apa 4; e Larner Jhn. taly in the age of Dante and Petrarch New Yrk Lngan 1980. p 137-50.
As antgas áeas epublcanas mas ao note que havam então sucumbdo ao domno senhor a
Há uma ntáve semehança entre essa cnfiguraçã e a distribuiçã das características cívicas ns ans 0 ta cm mstrada na figura 44 Os teitóris suistas utrra gvernads pes reis nrmands cnstituem precisamente as sete regies mens cívicas ns ans 0. Cm quase a mesma exatidã, s Estads papais (excet as repúbicas cmunais da parte nrte ds dmínis d papa) crrespndem às três u quatr regies que vêm a seguir na escaa de civism ns ans 0. N utr extrem da escaa, centr d repubicanism em 300 curisamente crrespnde às regies mais cíicas de hje, seguidas de pert peas áreas mais a nrte cujas tradiçes repubicanas, embra genuínas, revearamse um puc mens resistentes Para saberms se essa intrigante crreaçã representa uma verdadeira cntinuidade histórica u simpesmente uma curisa cincidência, terems que examinar a evuçã da vida scia e pítica itaiana
N sécu XV e iníci d sécu XVI, nvas atribuaçes fram infigidas à penínsua, quand a Espanha, a França utras ptências emerge te da Eurpa passaram a travar seus sangrents dues dinástics na arena taan As cnseqüências demgráficas e ecnômicas dessas invases est an eas untamente cm as epidemias devastadras e as perturbaçes n cmerc vefcadas n sécu anterir, fram especiamente traumáticas para as cmunas d Nrte As ppuaçes de Brescia e Pavia, pr exemp, diminuíra respectivam nte cerca de dis terçs ns primeirs ans d sécu XVI, devd as sucessvs ataques e pihagens. Smente n sécu XIX as cidades d Nrte recuperariam seus níveis ppuacinais da Idade Média Já Su fi pupad de tamanha destruiçã Nápes pr exemp, teve sua ppuaçã dupicada n sécu V e mais que redupicada na primeira metade d sécu XVI, trnandse (dep
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AO
OIGES DA OMIDADE ÍVIA
do séc lo XX, mu itos nortistas migraram para o Sul no século XVI, atraídos pe . la elatva prospedade dessa região e também por causa da triste derrocada do ore Na primeira metade do século XVII, justo quando surgiram os prieiros sas de recuperação econômica, uma nova onda de epidemias assolou a Itália Em 630/3 e novamente em 656/57, metade da população das cidades d Cento e do Norte foi vitimada pela peste 62 No éc ulo XVII, todas as cidades da Itália setentrional e central deixara de . ou mesmo, em muitos casos, independentes A derrocada do reser ·epu cas ?ucasmo comunal resultou numa espécie de "refeudalização da península taliana A efervescência mercantil e financeira cedeu o passo à preocupação com a pr pedade agrária e à indolência parasítica Os conflitos locais, as lutas entre fcço� s e as .trincadas conspirações acarretaram o esgarçamento do tecido socal ' Jsto quando os outros Estados da Europa se encaminhavam para a udade . 63 nacwnal E tod a I ália, de norte a sul, a política autocrática traduziase agora e rel açoes centestas Contudo, entre os herdeiros nortistas das tradições comunas,. os patronos, por mais autocratas que fossem, ainda aceitavam as respos bil ,dades cívi as costume que se reflete em nossa expressão "patrono das ates · U a cteosa reconstrução antropológica dessa época na vida de uma p �quena cdade montanhesa da Itália central confirmou que, embora a aristocrac a local onopolizasse o poder político, ela também subvencionava a vida cíca patrocnando hospitais e estradas, coros e orquestras locais, e até esmo . m unicipais e salários do funcionalismo A ética da responsabilidade múservços tua per ta. nas reas rurais do Norte, bem como, por exemplo, na autarella, . uma p·atca tra cwnal de troca de serviços entre vizinhos 64 Assi, apesar da ext ensao da desgald ade, da exploração e dos conflitos entre facções, legado . . repubcasmo n tsta comuna!, embora não mais corporificado nas instituiçoes pot as, fora transmitido sob a forma de uma ética de participação cívica, responsablidade social e mtua assistência entre iguais Os modelos de autoridade no Norte não mais diferiam das estruturas feudais do Mezzogiorno Mas alguma coisa da gloriosa experiência das counas be como da intensa atividade econômica gerada pelo engajamento cívico, so brevivera no vale do Pó e na Toscana, de modo que essas regiões foram mais recept. as aos primeiros sinais de retomada do progresso, primeiro cultural e deps econômico, que se fizeram sentir na península na segunda metade do século XVIII Apesar do retrocesso social e econômico provocado por vários séc ls de depredação estrangeira, epidemias e lutas intestinas, o ideal da vta Cvle permaneceu vivo nas regiões com tradições republicanas comunais . Entretanto, o legado medieval do governo no Sul propiciara um contraste duradouro A a tocraci de Frederico li forneceu um tipo de solução para os proble as da açao coletva, mas essa solução foi logo desvirtuada pelos conhecidos efetos do poder absoluto: o rei e os barões tornaramse autocratas predadores o overno eraneceu eu al e autocrático, contido apenas por rebeliões epi0
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e dependência, em contraste com a tradição nortista de associações horizontais, reun indo iguais em útua solidariedade No Sul, a política clientelista era ais personalista, mais exploradora, mais transitóa, menos "civil No século XVIII, "o reino de Nápoles, que compreendia duas partes, ua no continente e outra na Sicília, era de longe o maior Estado italiano co seus 5 milhões de habitantes, mas durante muito tempo foi também o ais aladministrado, o mais rotineiro e o mais negligente 65 Tal coo fora nos prieiros tepos medievais, e coo continua sendo hoje ao contrário do qe comuente se acredita , o Sul não era menos urbanizado do que o Norte durante grande parte desse período 66 Em 7 9 , a população de Nápoles era o do bro da de Roma, o triplo da de Milão e o quádruplo da de Turi ou Florença; mas Nápoles era "um parasito grotesco, muitos de seus habitantes era empregados reais, clérigos, criados domésticos e mendigos Ela vivia à custa de um campesinato terrivelmente sobrecarregado de trabalho, terrivelmente pobre, privado de direitos políticos 67 Nas cidades do Sul, o poder da nobreza continuava preponderante, havendo "pouco daquela mistura de nobres e cidadãos que era tão característica da sociedade no Norte 6 8 No Norte, o poder da aristocracia, que há muito vinha sendo desafiado, já começava a enfraquecer Por outro lado, "no Sul, durante as prieiras décadas do século XVIII, o poder político jurisdicional e econôico do baronato [estava] ainda praticamente intacto ' Lá o processo de derrubada do feudalismo foi particularmente lento no final do século, o poder dos barões era ainda fortíssio 69 No Mezzogiorno, o abismo entre governantes e goveados era agravado pelo fato de serem estrangeiras praticaente todas as sucessivas dinastias que doina o Sul De 504 a 860, toda a região ao sul dos Estados papais foi goveada pelos Habsburgos e os Bobons, que (como Anthony Pagden recenteente ostrou co detalhes) sistematicamente fomentaram a desconfiança mútua e o conflito entre seus súditos, destruindo os vínculos horizontais de solidaedade a fi de manter a pazia dos vínculos veicais de dependência e exploração 0 Apesar do eclipse do republicanismo counal verificado no Norte após o século XIV, quando as revoluções democráticas que varrera a Europa no século XIX chegaram à península, qualquer observador mais atento seria capaz de perceber as mesmas diferenças regionais no tocante à cultura e à estrutura social que se haviam manifestado na época medieval sete séculos antes Coo veremos, essas antigas diferenças influenciaram fortemente o modo pelo qual as várias regiões reagiram aos novos desafios e oportunidades que se lhes aresentara quando a Itália alcançou a unificação nacional TRADIÇÕES CÍVICAS APÓS A UNIFICAÇÃO
O século XIX foi uma época de icomum efervescência na vida associativa em
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ORGENS DA COMNDADE CÍVCA
CAPÍO
na ma eu quadro de membro e eu apelo extrapolavam o limite co . de clae etor econômico e matiz político 9 Na verdade a ven cwna oc. dade de aitência mútua eram uma vero local indepedente e bfi . que no éculo XX e chamaria Etado previdenciário nancada daqulo Ta aociaçõ voluntária refletiam meno u m altruímo idealita do que um a _ prag atca para cooperar com outro indivíduo de igual codiço a fim dpoçao d e efrentar o co de uma ociedade em rápida traformaço No cee da o .ceade e mútua aitêcia etava a reciprocidade prática: e você me ajudar eu o audare; efrente o junto ee problema que nenhum de n pode enfretar oz n o . Nee entdo ea nova forma de ociabilidade faziam lembrar a con ttçao da comuna medievai mai de ete éculo ante com ua forma de aço co ltiva orani ada para fin de mútua aitência . Aim como a peira a �oc açoe � medev eram reultado da cooperaço voluntária para enfrentar pncpal r o aquela época a ameaça de violência fíica a aociaçõe de . mut a atena eram reultado da olidaedade coletiva em face do rico eco nomco peculiare ao tempo moderno or volt dea mema época e geramete ob a égide da ociedade de a tenc mutua começaram também a urgir organizaçõe cooperativa etre o produtore e o conumidore "Tal como a ociedade de aitênc ia mútua a cooperti a italiana derivaram do pcípio conervador da autoajuda e tinh am or obetvo melhorar a condiço de80 eu membro em bucar mudança drá tca na ordem econômica vigente A nova organizaçõe propagarame por todo o etore da economia; havia cooperativa agrícola cooperativa de tra balhadore cooperativa de crédito cooperativa de banco rurai cooperativa de produtore e cooperativa de conumidore eta última repreentando mai da m tade de toda a cooperativa em 889 De fato conclui um etudoo da or azaçõe da clae trabalhadora "a variedade da cooperativa na Itália con fea a ee paí um lugar único no mudo da cooperaço8 1 As cooperativas estavam se torando comu ns em grande p arte da E uropa es o, ma s um a das características se peod distintivas do movim ento ita liano e ra su a força entre os campones es analfabetos do interior. Na dé cada de 1 88 0 fundaram-
s e no Norte muitas cooperativas para "executar progra mas de obras p Ó blicas des . tado s a combater o d� semprego durante o inverno 82 Em 1 88 3, por exemplo , um gpo de bra ccw. ntl sem teas formo u na Emilia-Romaga um a co operativa
para dsputar co ntratos de drenagem de terrenos
"Hv cooertv de . lctcultore e de vtcultore bem como coopertiv de bnco rur e n hortcultur de mercdo er ndpenável um coopertv pr . do produto. Socedde contrtvm epeclt em grcul comerczço tur pr zer demontrçe em d de er e pr dvulgr técnc utlzd n pod n produção de vnho e n rottvdde do cultvo.
E a forma de olidariedade ocial organizada porém voluntária expandiram
ap 80 alcançando uma marca em precedente na virada do écul o "O período de 80 a 890 foi a idade de ouro da ociedade de mútua aitência concluiu um epecialita 8 Entre a cooperativa tal urto ocorreu mai ou meno uma dé cada depoi O parentesco dessas organizações com as antigas fas de so ci abil dade or ganizada, sobretud o na Itália setentrional, era quase sempre cosc iente e explí cit o . A primeira dessas ova s coopera tivas , por exempl o, foi a So cie dade de Vid ros Artístic os de A lta re, na L igúria, co nhec id o centro produtor de artigo s des -
e gênero: "N note de Ntl de 1 856 Gueppe Ceo tomou nctv de reunr 84 r teão dee ntgo oco em Altre. Ele e propuerm melhorr u tução grvemente meçd pel depreão econmc e pel coneqüênc d epde m de cóler undndo um ocção coopertv. O rtul que cercou e declrção de propóto ugeru retomd d trdção medevl de região d Lgúr onde por volt do no 1000 urgu mo guld de Altre que etu té 6 de unho de 1 823 qundo o etnt pelo re Crlo Fél.
Embora o objetivo dea organizaçõe foem declaradamente apolítico ela tinham importante funçõe política latete Tal como ua congênere francea a ociedade de mútua aitência italiaa eram formalmente aparti dária embora alguma foem vagamete radicai e republicana e outra ti veem matiz liberal ocialita ou catlico . O movimento cooperativo também permaneceu independente do partido político memo colaborando com a o ciedade de mútua aitência e o movimento indicalita emergente Apear do apartidarimo porém a participaço nea atividade devia ter o que uma ge raço ptera denominaria efeto "concietizadore poi muito lídere do indicato e movimento político ento emergente pertenciam ao mudo da co operativa e ociedade de mútua aitência . A atividade indical na agricultura e na i ndútria expandiue rapidamente na dua primeira década do éculo XX A maior da federaçõe indicai tinha orientaço ocialita ma também havia uma federaço com forte tendêcia catlica bem como vária organizaçõe in dependete
Etretato, da década de 1 8 70 à de 1 890 , o movimento do Catolicism o So cial gerara numerosas associações leigas, sobretudo no Nordeste, onde hava forte influêcia católica. Em 88 3/84 a mais importante orgaização lei ga, a Ope dei Congressi e dei Comitati Cattolici, contava 993 com tês paroquiais no Norte, 263 na Itála central , porém apenas 57 no Sul; e "em 1 89 7 a Opera dizia ter 3 . 892 comitês paroquiais, 70 8 seções juven is, 1 7 grêmi os universitários, 6 88 associações operárias, 5 88 bancos r urais, 24 jornais d iários , 105 periódi os e muit as ou tras or 8 ganizações e atividades" 6 O Sul não era menos fervorosamente católico do qu e o Norte, mas estava muito menos representado nas associaçõe s civis do Catolcis87 mo Social, assim como estaria na Ação Católica após a II Guea Mun dial.
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RGENS DA CMUNDADE CÍVICA
CAPUL
? ?
"Os camponeses ivia isputando ente si as melhoes pacelas do latond e os co s ecusos s ves As elações veticais ente patono e cliente e a subse enc a ao p petao eam mais impotantes do que a solidaiedade hoizontal· Co mo dsse Bevlacqua a espeito do peodo 880920·· Os camponeses vvam mas· em guea ente mesmos do que com outos segmentos da sociedade ual; uma gue que se nut a de contastes eais e ecoentes tanto econômicos quanto psicologcos e cultuas' Q e tais atitudes pevalecessem é algo que só se pode entende o conteto de uma socedade dominada pela desconfiança ( ) peso do passado ntamente com os pecalços da autoidade estatal após 860 e as desastosas ea çoes ente camp ne s e popietáios uais ( ) poduziu uma sociedade na qual a fede pubblc � ( e a) e eduzia ao nimo chi ra dirtto, muoe sperato (quem age deto moe miseável) ea um conhecido povébio calabês
:
D e fato, a velha desconfiança que esgarçava o tecid o s oc' a nessas regões re . f etase em incontáveis provérbios "Quem confia nos outos está pedido o "Não empestes dinheio não dês pesentes não faças o b em paa não te aepen d ees d epois
o "odos só pensam no pópio bem e enganam o companheio o "S e a casa d o teu vizi nho estive em chamas leva água paa a tua
No Mezzogiorno, princpalmente, observou Pasquale Villari em 8 8 3 "o eu sobrepõese ao ns 99 A combinaço de pobeza e desconfiança mútua minou a· solidaedade horizontal, gerando o que Banfield chamou de amilismo amoral 100 "Numa econo 1a f ma un d'aa · superlotada, observou Sidney Tarro, "a praça do povoado ea uma agenca de emprego ond e uns poucos afortunados conseguiam um trabalho · , 101 "Cada um se tornava diferente dao sob o olhar despetado de seus vizinhos do outr o, p estar mas empenhado nessa dura disputa para arranjar trabalho ou oer cultvar um pequeno lote, mostravase menos solidáo com sua class e e partcpav � nenos da vida da coletividade, parecendo estar unicamente interessado no seu propo bemestar e no de sua família Note se o con traste com os brac c nt sem teas da cí ica EmiliaRomagna, os quais, diante do mesmo dlea, fmaram uma cooperatva para procurar trabalho em conunto assalaram Tao e outros estudiosos, o Sul não (e não apo . Como a habldade tco ou assoi a 10 3 A o contrao, política e os contatos socias essencas para sobreviverse nessa melanclica rego A dif e sempe foam fundament l no é entre a estência e a ineistência de vínculos sociai ; ;�: o: v culos hozontais de solidariedade mútua e os vínculos verticais d e de endenca e eploraço O sulista seja ele do campo ou da ciade, seJa no .
refugiouse nos vínculos verticais do clientelismo , tanto para fins econôic os quanto polítcos O clientelismo é futo de uma sociedade desoganizada e tende a mante a fagmentação e a desoganização sociais ( ) uiello [um estudioso do Mezzogiono na década de 1880] menciona epetidas vezes o ecessivo isolamento (scoltea) dos indivíduos' que só se sentem moalmente vinculados à família e que vêem no clientelismo o nico emédio paa uma sociedade desaticulada As elações clien telistas diz ele são as nicas associações que se mostam ealmente eficazes numa sociedade civil intenamente dividida há séculos' e na qual as pessoas se unem não à base da mtua conança mas apenas quando obigadas pela necessidade
As novas instituições do Estadonaço unificado, longe de hoogenezare os modelos políticos tradicionas, foram nelutavelmente compelidas a se adaptarem a essas tradições contrastantes, assm como os governos regionas aps 970 seram remodelados por esses mesmos contetos socias e culturais "Podese dize que na década de 870 as povíncias mais adiantadas da Itália á estavam manifestando suas pefeências atavés de lives instituições ou associações associações agáias sociedades de mtua assistência câmaas de comécio ban cos de poupança enquanto as povíncias sulistas mostavamse mais popensas a ecoe aos contatos pessoais ou ao clientelismo palamenta e municipa
A nobreza feudal sulsta juntaente com os elementos das class es profis sonas urbanas que havam adquirido teas comunais e propriedades da Igreja e propradas pelo recémcrado Estado italano valiase da violência pacular e do acesso prvlegado aos recursos estatas para reforçar as relações veicais de domíno e dependênca pessoal e para desencorajar a solidariedade horzonta 06 Leopoldo Franchett, propretáro rural da Toscana buído de espírto cívco e a tor de uma acurada análse das condções socas na Scíla, escreveu em 87 "Os donos de teas contolavam do alto as estutuas clientelistas em seus váios níveis e tiavam poveito de seus contatos com os supemos ógãos epesentativos do país ( ) Cada um dos podeosos locais dento de suas espectivas uisdições dominava um gupo de pessoas das mais divesas condições sociais que dle dependiam econômica e socialmente e que lhe davam apoio legal em temos eleitoais e apoio ilegal no ecuso à violência pessoal paa defende seu inteesse paticula numa elação igoosamente hieáquica de dependência paafeudal
Para os camponeses mseravelmente vulneráves, o recurso aos vínculos cl entelistas era uma forma razoável de reagr a uma socedade atozada Análse recente sobre a "economa moral vigente num latfúndo calabrês na prmera metade do século XIX mostra que os camponeses na verdade temam ser e cluídos do sistema clientelista, pois somente este lhes garantia a subsistência física, bem como a necessára ntermedaço com as distantes autoridades centras
58
CPÍTUL 5
ORIGENS DA COMUNIDADE CVICA
O crime organizado é um elemento orgaco do modelo de desconfiança ho rizontal e de exploração/dependência vertical que caracterizou a cultura e a estrutura social sulistas durante pelo menos um milênio 1 23
59
Força dos parti' dos d e massa 127
0 Comparecimento às urnas nas poucas eleições relativamente livres realizadas antes de os fascistas imporem o autota smo na I ta, a 12 8
DURABILIDADE DAS TRADIÇÕES CÍVICAS
. 1 29 ocas Durabildade d as assocaçoes
Os relatos históricos normalmente são inequívocos em suas descrições contrastantes do engajamento cívico no Norte e no Sul Todavia, esse contraste genérico encobre dferenças mportantes e persistentes no interior de cada uma dessas partes do país, diferenças de uma região para outra e até mesmo de uma província para outra. Por exemplo, em sua minuciosa descrição da vida em três áreas da Calábria no século XIX Pino Arlacchi contasta o patente autoritarismo de Croton a e a violência oligárquica de Gioia Tauro com a surpreendente tradição de cooperativas e mútua assistência na vizinha Cosentino Arlacchi relaciona essas tradições contrastantes com as acentuadas diferenças no tocante à estabilidade so cial e ao progresso econômico que caracteizaram essas três áreas no período do pósguea 124 Já pudemos constÇtar certa variação na tenacidade das tradições cívicas entre as diversas regiões do Norte Para estabelecermos de modo mais sis temático os nexos sutis entre essas tradições e a incidência da comunidade cívica descrita no capítulo anterior, temos que passar dos esboços qualitativos às análises quantitativas Temos que impor às nossas idéias a disciplina dos números Os dados estatísticos disponíveis confirmam as nítidas diferenças observadas de ua reião para outra no tocante ao associacioniso e à solidariedade co letiva um século atrás Em 1904 por exemplo, o número de sociedades de mútua assistência no Piemonte ea mais de sete vezes maior do que na Puglia, propocionalmente à população Em 1 9 1 5 , o número de cooperativados per capita era 1 8 vezes maior na EmiliaRomagna do que em Molise Tais concentrações regionais dependiam por sua vez das tradições de colaboração e sociabilid ade preexistentes Não raro uma antiga guilda reencarnava numa associação religiosa no século XVI que por sua vez transformavase numa sociedade de mútua as sistência, a qual incentivava a formação de cooperativas que mais tarde viriam a constituir a base dos sindicatos e dos partidos políticos de massa. Todas essas modernas manfestações de solidariedade social e mobilização política verificadas nas seis décadas compreendidas entre 1 8 6 0 e 920 sociedades de mútua assistência, cooperativas e partidos políticos de massa estavam estreitamente relacionadas entre si Elas também guardavam relação com outras manifestações de engajamento cívico e sociabilidade, como participação eleitoral e associações culturais e recreativas Os indicadores quantitativos nacio nais de participação cívica no século XIX são os seguintes:
As imp res sionante s core lações existen tes entre ess : s vário s in di cadores (mostradas em detalhe no apêndice F) reve1 a que, no se cu lo XIX e início do _ eam lo XX , as mesmas regiões que mantinham coo peratvas ta e oreoes secu . a e a s par sstenc � as de mut bém as que dav am maio r apoio às so ciedades tid os d e mas sa, e que os cidadãos de ss as mesmas regwes eam os te ressados em exercer 0 direito de vot o ecém-adq uirido . Já em outras re I ? es , a _ apati a e os an tigos vínculos vertic ais do c iente li sm� restringia m a patcpaça o cívica e inibiam as manifesta ções vo luntáas e ho zontalente orgazadas de
O Número de membros de sociedades de mútua assistência 12 5
Afiliação a sociedades de mútua assistência, 87904
09
Comparecimento às urnas, 99
078
"
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solidariedade social. Para aveiguar os antecedentes históricos do civismo na �tália conteporânea, combinamos esses cinco indicadores num únic escore fa;oal qu e repr nta s A e na t bela 5 1 . tradiçõ es de participação cívica no século XI co o s . gua 5 .2 mostra como es sas tradições de partcpaçao c : Ica vaava entr e as egiões italianas no meio século com preendid o entre aproxma amente 1 860 e 1 9 0 M e sm o uma rápida comparação da figura 5 2 co m a fgura 4 4 ate sta a mpressi onante co ns tância das tradiçõe s regionais de participaçã� cí�ica ao lon go de · de um século de grand es mud anças sociais . Pod em os vs ualizar melhor essa mas co ntinuidade na figura 5 3 , que mostra a correlação qase p erfeta entre nos o a ar es eros referen os núm di ce de comu nid ade cívica para os anos 70 e 80 e . s, · a um séc ulo antes 1 3 1 Não obstante as grandes on das mgratoa - · tcpaçao as mudança s econômicas e as convulsões sociais verificadas na pensu la nesse intervalo ' as norm as e os com portamentos cív icos contemporâneo s reproduzem · es tab e ec·das . 1 32 tradições regionais que es tavam de sde h a mto
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·
,
Ta b e l a 5 . 1
-
Trad i ç õ e s d e p art i c i p açã o cív i c a , 1 8 6 0- 1 9 20 Carga
Componente Força dos partidos de mass a,
1 91 9-2 1
097
Qu antidade de coop erativas ,
1889- 1 9 1 5
09
0
CAPÍTU O 5
Fiur 52 T a d i ç õ e s c v i c a s n a s e g i õ e s i t a l i a n a s 8 6 0 9 2 0
ORIES DA COMUIDADE CÍVICA
Fiur 53 Tadições cvicas e comnidade cvica contempoânea
i UmMa Ve a
T Pi
Em
Sa Ab
M Ba Si
P Cm CI Tradiões cvicas 00 Crrelaã r = 0
Fiur 54 T a d i ç õ e s d e p a t i c i p a çã o c v i c a 8 6 0 9 2 0 e desempenho institcional 97885
Ode u sécul atás s talas estavam mas ftemete egajad s em vas fmas de sldaedade scal e mlzaçã cívca, pecsamete aí s talas de hje demstam ma cvsm em sua vda plítca e scal E justamete essas egões a vda públca ea tpcamete cívca há quase um mlê, sed a vda cmutáa gualmete efevescete, cm suas guldas, con soti asscações lcas e utas fmas de patcçã cívca A falta de dads estatístcs adequads s mpede de demsta essa ma ctudade cm a mesma pecsã quattatva que é psível em se tatad de peíd mas ecete, emba as fguas . . e . evelem dícs dessa ctudade p v lta de e Em td cas, tual bsevad a fudaçã, a véspea d N ata de da pmea cpeatv a em Altae su gee que essa ctudade hstóca ã passu despecebda as póps membs Que mptâca têm hje paa desempeh sttucal essas aagadas tadções de cvsm? A fgua apeseta a celaçã exstete ete desempeh sttucal s as e as tadções cívcas em . A tedêca é claa: tea sd pssível peve cm extadáa exatdã êxt u
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ORENS DA COMNDADE CÍVCA
CAPÍTO
DESENVOVIMENTO ECONÔMICO E TRADIÇÕES CÍVICAS
Na cênc a scal qanttatva, é reaente rar descbrr tendêncas tã pde rsas qase mesmércas cm essas qe vms de examnar A letr atent, prém, certamente nã terá escapad ma mprtante lacna em nssa argmentaçã Na Itála cntemprânea, a cmndade cívca está estretamente lgada as níves de desenvlvment sal e ecnômc De md geral, as regões qe hje sã cívcas sã também prósperas, ndstralzadas e têm bas cndções santáras Iss pdera mt bem sgnfcar, para s mas cétcs, qe a cmndade cívca é meramente epfenmenal qe smente bemestar ecnômc pde sstentar ma cltra de partcpaçã cívca Hje, assm cm há m sécl, é dfícl m campnês pbre e dente ter espírt cívc Acas nã sera a cntndade da estrtra ecnômca e scal a respnsável pela aparente cntndade da vda cívca? A tal crrelaçã mesmérca será talvez falacsa O qe mprta é a ecnma e nã cvsm Os antecedentes hstórcs aq apresentads põem em dúvda tal afrmaçã, ps as persstentes tendêncas de cntndade e mdança sã ncmpatíves cm m mer determnsm ecnômc Em prmer lgar, advent d repblcansm cmna! nã parece ter sd cnseqüênca de m nível ncmm de rqeza O desenvlvment ecnômc da Itála setentrnal naqele períd era bastante ncpente, mt nferr a d Mezzgrn de hje e talvez mt nferr a d Sl naqela épca 134 Cm vms, a prsperdade das repúblcas cmnas sera pssvelmente a cnseqüênca, tant qant a casa, das nrmas e ds mecansms de partcpaçã cívca 35 Em segnd lgar, as dferenças cívcas entre Nrte e Sl nesse mlên precem ter sd mas cnstantes d qe as dferenças ecnômcas A defasagem ecnômca entre as das regões parece qe ament e dmn e até mesm nvertese em várs períds, sbretd em fnçã ds acntecments externs N sécl XII, ren nrmand era qase tã adantad qant Nrte, mas, cm advent d repblcansm cmna!, Nrte em especal as cdades d CentrNrte, berç d cvsm) pass a crescer mas rapdamente pr várs sécls A partr d sécl XV, prém, cm a peste, a nvasã estrangera, as mdanças n cmérc mndal e trs chqes exógens, a sperrdade d Nrte dmn, tend talvez desaparecd cmpletamente n sécl XVI Basta lembrar s mgrantes qe n sécl XVI dexavam Nrte em bsca de melhres cndções de vda na próspera Náples Pr tr lad, embra seja dfícl medr cm precsã hat cltral a lng desses sécls, nã encntrams nenhma prva de qe nesses sécls Sl tenha sd tã cívc qant Nrte em sas nrmas e mdels de asscaçã As regõe s cívca s nã cmeç aram send m as rcas e nem sempr e fram mas rcas, mas, tant qant pdems afrmar, permaneceram nvaravelmente
Tbe 52 Tradições cvicas e desenvolviento sócioeconôico
Crrelaçã (r) entre tradições cvicas 0 0 e indicadres de desenvlviment sóci-ecnômic década de 870-década de 0 Década 0 0 0 00 0 0 0
Parcela da frça de Parcela da frça de trabah na agricltra trabalh na indústria 00 0
0 4
04 0 0 04
0 04 0 04
Mrtalidade infantil 00 0 0 00 044 0 0
ant a períd decrrd desde a nfcaçã, dspms de mar qantdade de dads qanttatvs para avergar se desenvlvment ecnômc é casa precndçã das nrmas e aclações cívcas O prmer dad estatístc qe cntesta mer determnsm ecnômc é segnte a frte crrelaçã hje exs tente entre ecnma e cvsm nã exsta m sécl atrás Pdems demnstrar esse mprtante fat cm ndcadres relatvs à ndstralzaçã medda pel nível de empreg na agrcltra e na ndústra) e a bemestar scal medd pela taxa de mrtaldade nfantl), para s qas dspms de dads fdedgns sbre as re gões talanas ns últms 00 ans ver tabela 52) Drante td esse períd, a estrtra ecnômca e bemestar scal tr naramse cada vez mas ajstads as padrões pratcamente nvaráves de partcpaçã cívca Cm m pders camp magnétc, as cndções cívca fram gradal prém neltavelmente ajstand as cndções sócecnômcas, de tal md qe ns ans 0 a mderndade sócecnômca mstrase estretamente relacnada cm a cmndade cívca 1 36 Para melhr avalarms essa tendênca, cmparems das regões qe, na vrada d sécl, sb mts aspects eram cmparáves em tes de estrtra ecnômca e bemestar scal Em 0 a EmlaRmagna estava apenas dentr da méda nacnal em tes de ndstralzaçã, cm 65% da frça de trabalh n camp e smente 20% nas fábcas À gsa de cmparaçã, a Calábra era lgeramente mas ndstralzada d qe a EmlaRmagna cm 63% de sa frça de trabalh na agrcltra e 26% na ndústra) Na verdade, a ecnma da Calábra era "palendstral, ps lá a ndústra era prmtva e s cdadãs
CAPÍTULO
Por outro lado, as tradições cívicas revelamse um poderoso determinante dos atuis níves de desenvolvimento sócioeconômico, mesmo se mantivermos constantes os níveis anteriores de desenvolvimento. Consideremos nossas variáveis sócioeconômicas, cada qual por sua vez. Os indicadores mais objetivos de desenvolvimento sócioeconômico são o em prego pr ego a agricultura e o emprego na indústria. Tais dados refletem claraente a revolução industrial ocorrida na Itália neste século. No período de 1 9 0 1 a 1 9 77, a parcela média da força de trabalho empregada na indústria aumentou de 19 para 34%, enquanto a parcela média empregada na agricultura nas 20 regiões diminuiu de 66 para 1 9 % Durante todo esse período, as diferenças regionais foram bastante acentuadas: em 1977, o nível de emprego na agricultura varou de 5 % na Lombardia a 43% em Molise, enquanto o ível de emprego na indústria variou de 22% em Molise a 54% na Lombardia. No período entre 1 9 0 1 e 1977, a classificação das regiões foi razoavelmente estável, com correlações de apro0,4; convencionalmente, esse número seria interpretado como ximadamente r um sinal de deteinismo econômico (ou, talvez, centroperiferia). Mas quando tomamos por base as tradições cívicas e o desenvolvimento sócioeconômico ci oeconômico registrado no passado para prever o atual desenvolvimento econômico, constatamos que o civismo é na verdade muito melhor prognosticador do desenvolvimento sócioeconômico do que o próprio desenvolvimento. Por exemplo, para prever a proporção da força de trabalho de uma região empregada na agricultura em 1977, vale muito mais conhecer as condições culturais dessa região em 1 860-1920 860-1920 do que sua força de trabalho empregada na agricultura em 1 9 0 1 - 1 1 . Na verdade, as tradições cívicas oitocentistas são um deteinante tão poderoso da industrialização no século 20 que, mantendose constantes as tradições culturais, não há simplesmente nenhuma correlação entre o nível de emprego na indústria em 1 9 0 1 - 1 1 e o níel de emprego nesse setor em 1977 Em outras ou tras palavras, a seta c é bastante forte, e a seta d bastante fraca. 143 No caso do bem-estar público a conclusão é idêntica: as tradições cívicas, tal como estimadas em 1 8601 8601 920, 920, prognosticam muito melhor a mortalidade infantil no final dos anos 70 do que a mortalidade infantil em 1 9 0 1 - 1 0 ; de fato, mantendose constante a cultura cívica, a correlação entre a mortalidade infantil ao longo dessas seis décadas é desprezível. Em outras palavras, no caso da mortalidade tal idade infantil, a seta d é insignificante, mas a seta c é bastante forte. 144 Em suma, a economia não serve para prognosticar o civismo, mas o civismo certmente serve para prognosticar a economia, mais até do que a própria economia. 45 A figura 5 6 sintetiza nossas conclusões. A seta b (efeito da economia sobre o civismo) é inexistente, enquanto a seta c (efeito do civismo sobre a ecoforte mais forte forte até do que a seta d. Além disso, a seta a (connomia) no mia) é forte tinuidade cívica) é bastante forte, enquanto a seta d (continuidade sócioeconômi ca) é geralmente fraca. As possibilidades de desenvolvimento sócioeconômico nô mico de uma região neste século dependeram menos de seu potencial sócioeconômico inicial do que de seu potencial cívico. Tanto quanto podemos julgar essa simples análise, a atual correlação entre civismo e economia reflete
OR GENS
DA
COMUNI DADE
CÍVICA
Figura 5.6
R e a i s i n t e r a ç õ es es d e c i v i s m o d e s e n v o l v i m e n t o s ó c i o - e c o n ô m i c o da d e 9 8 0 e d e s e m p e n h o i n s t i t u c i o n a l : I t á l i a , d é c a d a d e 1 9 0 0 d é c a da Civismo década de 900
a
Desenvolvimento sócio-econômico década de 900
b
d Desenvolvimento sócioeconômico década de 90
=
A força das tradições cívicas é deveras persistente. Além disso, como demonstraram as conclusões do capítulo anterior, é a atual participação cívica (seta e), e não o atual desenvolvimento sócioeconômico (seta , que influencia diretamente o desempenho desempenho do governo regional. regional. Temos Temos agora mais mais provas de que tal efeito não é falacioso. Ao contrário, tais resultados indicam que as tradições cívicas podem influenciar fortemente o desenvolvimento econômico e o bemestar social, bem cmo o desempenho institucional. A sindicalização, como vimos no capítulo anterior, é tida mais como um complemento da participação cívica do que como mera reação a circunstâncias econômicas. A análise das tendências regionais no tocante à sindicalização observadas logo após a I Guerra Mundial vem corroborar essa interpretação. 147 Os índices agregados de sindicalização em 1 9 2 1 guardam forte correlação com as antigas tradições cívicas (r 0,84) Essa ligação é tão forte que, omitindo as tradições cívicas, não há nenhuma correlação entre industrialização e sindicalização. A força do sindicalismo adveio dos padrões de solidariedade cívica e não " . 148 de d esenvo 1vmento economco. dos pa pad roes Essa · relação inesperada e fundamental entre civismo e economia lança nova luz sobre o velho debate acerca do descompasso econômico entre o Norte e o Sul, não apenas na Itália mas também no plano global. O crescente hiato entre o Norte e o Sul é a quesão fundamental fundamental da história história moderna italiana, italiana, de mod o que vale a pena evocar os acontecimentos marcantes que despertaram tamanha paixão entre estudiosos e ativistas. À época da unificação italiana, nem o Norte nem o Sul haviam sido realmente atingidos pela Revolução Industrial. Já em
CAPÍTUO
ufatura, clud a dústra artesaal Mas cm Nrte s estabelecets agríclas eram mas prdutvs, lá a reda p capita era prvavelmete 520% mas mas alta à épca da ufcaçã A partr de 896 prém, Nrte fse trad bem mas adatad, graças à dustralzaçã, equat Sul realmete fcu mes urbazad e mes dustralzad etre 8 7 e 9 Ass, em 9 hat NrteSul amplarase csderavelmete: as redas Nrte eram cerca de 50% mas alas 149 A lg d sécul XX, hat NrteSul aumetu exravelmete, ã bstate bst ate as sclações da cjutura mudal guea e paz, a Grade Depressã e boom d pósguea), as drástcas mudaças csttucas marqua, fas csm e demcraca parlametar) e as grades mudaças a plítca ecômca tetatva fascsta de autsufcêca ecômca, tegraçã eurpéa e ã me s mprtate prgrama de vestmets públcs Mezzgr s últms 40 as) Nas últmas décadas Sul apresetu um deselvmet mderad, mas etremetes Nrte teve um ds mas extrardárs surts de crescmet da hstóra ecômca cdetal, dexad Sul cada vez mas para trás Em meads ds as 80 a reda p capita era mas de 80% mas alta Nrte 1 50 Pucs tópcs da hstrgrafa talaa susctaram tat debate quat esse crescete crescete dualsm a chamada "questã "questã sulsta Na verdade, a tera ecômca cvecal prevê gradual velamet das regões de um país, que só aumeta a perplexdade causada pel dualsm tala 151 Já se apresetaram mutas explcações pssíves:
o Desvantagens fscas do Sul coo dstnca dos ercados terreno desfavorável e escassez de recursos naturas.
o Poltcas governaentas equvocadas sobretudo no nal do século XIX, coo por eeplo
a) poltca coercal (prero (prero o lvre coérco que anqulou a ncpente ndústra sulsta e depos o proteconso que ncentvou a ndústra nortsta) b) poltca scal (postos elevados no Sul e favorecento favorecento do Norte nos gastos co educação defesa e saneaento de terras terras ebora no nal do século pas sado a carga trbutára total não fosse proporconalente as elevada no Sul e o governo naconal já tvesse coeçado a nvestr substancalente e obras públcas naquela regão) e c) poltca ndustral (que benecou o Norte Norte ao proover proover ua ua alança entre a ndústra pesada e os grandes bancos)
o As externaldades do ercado a "econoa da agloeração e o "aprendzado na prátca aplara as odestas vantagens ncas do Norte
OIGES DA COMUIDADE CÍVCA
Tat hat NrteSul a Itála quat as teras que se frmularam para explcál refletem debate mas ampl sbre desevlvmet Tercer Mud Pr que tats países permaecem subdesevlvds? Isufcêca de recurss? Errs d gver? Depedêca cetrperfera? Impeeções d mercad? "Cultura? "Cultura? justamete pr essa razã que s estuds sbre a experêca talaa pdem ajudars a cmpreeder pr que tats mas em tds) aíses d Tercer Mud permaecem evtavelmete e explcavelmete atlads a pbreza Mas cm dsse recetemete Tl a respet d debate tala: "tda essa abudâca de déas e terpretações terpretações ã se fez acmpahar em etã em deps d ecessá ecessá empeh camp da aálse aálse quattatva quattatva ) Embra s lvrs dedcads à ["questã sulsta] cupem tda uma bblteca, mutas das questões levatadas pels ecmstas quat à extesã e às causas d dualsm ecômc tala ) ctuam sem respsta 1 55 Os dads hstórcs, tat de épcas remtas quat recetes, s levam a suspetar assm cm utrs) que s fatres scculturas têm papel mprtate a explcaçã 156 A bem dzer, qualquer terpretaçã baseada um úc fatr certamete será equvcada As tradções cívcas pr s só ã desecadearam em, esse setd, "causaram) rápd e duradur prgress ecômc d Nrte sécul passad tal declagem deveuse a mudaças ctext acal, teracal e teclógc Pr utr lad, as tradções cívcas ajudam a explcar pr que Nrte cseguu reagr mas efcazmete d que Sul as desafs e prtudades ds séculs XIX e XX Cm esse vícul "macr etre cvsm e ecma se mafestara ível "mcr? Pr me de que mecasms as rmas e sttuções da cmudade cívca ctrburam para a prsperdade ecômca? Essa questã fudametal merece ser vestgada mas a fud e ada vltarems a ela próx capítul), mas é pssível extrar algumas cclusões mprtates de certas pesqusas realzadas separadamete pr ecmstas plítcs talas e rteamercas Arald Bagasc prmeramete chamu a ateçã para fat de que, além das "duas Itálas sbejamete checdas, st é, trâgul dustral rtsta e Mezzgr atrasad, exsta uma "tercera Itála csttuída pr uma "ecma dfusa de pequea escala prém teclgcamete teclgcamete adatada e altamete prdutva 57 Mchael Pre e Charles Sabel aprfudaram essa aálse, apresetad umerss exempls, CetrNrte da Itála, de uma "esartesaal as empresas têxtes de altacstura ds pecalzaçã pecalzaçã fexível de tp artesaal arredres de Prat, as macaras de Bresca, a fábrca de mtetas de Blha, s abcates de ladrlhs de Sassul etc Tmad emprestad um ccet de um ds fudadres da mdera cêca ecômca, Afred Marshall, s especalstas es pecalstas passaram a chamar essas áreas de "dstrts dustras 5 Uma das característcas dsttvas desses dstrts dustras descetralzads prém tegrads é a cmbaçã aparetemete ctradtóra de ccrrêca cm cperaçã As empresas cmpetem acrradamete camp da efcêca
CAPÍTULO
presas combnam baxa ntegração vertcal com alta ntegração horzontal, subcontratando para trabalho extra concorrentes temporaramente subempregados. Assocações ndustras prestam assstênca admnstratva e até mesmo fnancera, enquanto os governos locas propcam a nfraestrutura e os servços socas n dspensáves, como trenamento profssonal, nformação sobre mercados de exportação e tendêncas mundas da moda etc. O resultado é uma estrutura econômca tecnologcamente adantada e altamente exível, que se mostrou a mas ndcada para competr no dnâmco mundo econômco dos anos 70 e 80. Não admra que nessas duas décadas essas regões de especalzação exível tenham gozado de uma prosperdade acma da méda. 1 5 9 Essa estrutura econômca pecularmente produtva tem por fulcro um conjunto de mecansmos nsttuconas que possblta a coexstênca da competção com a cooperação, na medda em que mpede o oportunsmo. "Uma vasta rede de as socações econômcas prvadas e d e organzações polítcas ( .. . ) gerou um amb ente propíco aos mercados, promovendo a cooperação e propcando às pequenas empresas a nfraestrutura que elas soznhas não teram como obter. 1 6 Nos dstrtos ndustras há grande mobldade socal: os trabalhadores dexam de ser assalarados para tornaremse autônomos e vceversa. Os sndcatos geralente são fortes e as greves não são raras, mas o "pacto socal ncentva a flexbldade e a novação. É comum haver mútua assstênca, e as novações técncas propagamse rapdamente de uma empresa para outra. A mportânca da co operação horzontal entre as pequenas empresas e os trabalhadorespropretáros contrasta com o predomíno da autordade e da comuncação vertcas nas gran des empresas convenconas de outras partes da Itála. Em suma, à dferença das economas de escala "nternas enfatzadas pelas teoras empresaras clásscas, os dstrtos ndustras marshallanos prorzam as "economas externas. "O rgor das déas econômcas alase ao cálculo menos precso das vantagens coletvas, crando um senso de soldaredade profssonal que serve de pano de fundo e lmte à concorrênca entre as empresas. 6 1 Pore e Sabel concluem que "a coesão da ndústra reousa sobre um senso comuntáro mas fundamental, do qual as váras formas nsttuconas de cooperação operação são antes o resultado do que a causa ( .. . ). Uma das ronas do ressurgmento da produção artesanal é que o emprego da moderna tecnologa depende do revgoramento das aflações que estão assocadas ao passado préndustral. 62 Em geral consderase que as normas de recprocdade e os sstemas de partcpação cívca são a chave do sucesso dos dstrtos ndustras, seja na Itála ou em outros países. Tas sstemas facltam o fluxo de nformações sobre os avanços tecnológcos, a capacdade credtíca de eventuas empresáros, as qualfcações de cada trabalhador etc. A novação depende da "constante nteração nformal nos cafés, nos bares e nas ruas. As normas socas que coíbem o oportu nsmo se acham tão nternalzadas que o problema do oportunsmo à cust a do dever comuntáro é aqu menos freqüente do que nas áreas caracterzadas pe-
ORIG ENS
DA
COMUNIDADE
CÍVICA
apanagw da coraçã ra çãoo social e o forte senso d o dever CVco em s um a, o apanagw produtiv o s estejam altamente produtivo es ses d istritos altam munidade c ívica. 163 Não a dmira que esses ões d a Itália se tentrional e c entral que apo nre giões co n ce ntrados naque la s mesmas regi com unidade cívica c ontemporânea cen tro s das tradiçõe s cívicas , da com tamos amos coo centro e do governo regonal de alto desempenho. Entendemos que essas constatações a respeto dos antecedentes culturas do desenvolvmento econômco são mas nstgantes do que propraente conclusvas. Sera rdículo supor que as tradções cívcas examnadas neste capítulo são o únco ou mesmo o mas mport mportante ante fator fator determ determnant nantee da prosperd prosperdade ade econômca. Na verdade, como afrmam os geógrafos hstórcos brtâncos John Langton e R J. Morrs, "se é o legado cultural ou o desenvolvmento econômco que consttu um elemento ndependente é algo que depende muto da escala temporal na qual se concebe o processo hstórco. Obvamente ambos nteragem, nfluencandose mutuamente. Não há uma relação de causa e efeto, mas um processo dalétco de recprocdade. 164 Nosso modelo de duas varáves (fgura .) é demasado smples para dar conta de todos os fatores capazes de nfluencar o progresso econôco regonal, tas como recursos naturas, stuação em relação aos pncpas mercados e polítcas econômcas naconas. Sera neces sáros estudos muto mas aprofundados (nclusve estudos no nível subregonal) para corroborar a argumentação hstórca aqu formulada. Todava, os dados apresentados neste capítulo não dexam dúvda quanto ao poder das contnudades hstórcas para nfluencar o desempenho nsttuconal. Até mesmo nossas smples conclusões mplcam que, na medda em que tenhamos neglgencado a(s) verdadera(s) causa(s) do desenvolvmento econôco chamemola(s) de fator X , então o fator X deve estar mas dretamente relaconado com as tradções cívcas do que com o desenvolvmento econômco anteror. A prosperdade, uma vez alcançada, pode reforçar o cvsmo, ao passo que a pobreza proavelmente o desestmula, numa combnação de círculos vcosos e vrtuosos. Mas nossos dados atestam que, nessas nterações, o nexo "economa > cvsmo não é predomnante. As normas e as nsttuções cívcas não são meramente a estera dexada pelo progresso econômco. Nos últmos O séculos e sobretudo sobretudo nas nas últmas décadas a Itála Itála passou passou por grandes mudanças econômcas, socas, polítcas e demográfc'as. Mlhões de talanos mgraram de uma regão para outra, mas de mlhões deles (ou aproxmadamente um um décmo de toda a população) nos anos depos de . 165 Nos pmeros 00 anos após a unfcação talana, as regões se altearam nas melhores posões da escala sócoeconômca. As regões cuja economa era rela tvamente ndustralzada em 70 não tnham sdo necessamente as regões ndustralzadas de um século antes, e as regões que apresentavam boas condções santái san táias as em 70 não tnham sdo aquelas co o s melhores níves de salurdade em 870. Apesar desse turblhão de mudanças, as regões caracterzadas pela partcpação cívca no fnal do século XX são quase precsamente as mesmas onde as
CAPÍTUO
ras relgsas e as guldas havam ctrbuíd para advet das repúblcas cmuas sécul XII Essas regões cívcas ã eram especalmete adatadas um sécul atrás, mas fram varavelmete ultrapassad as regões mes cívcas, seja em terms de desevlvmet ecômc pel mes desde a craçã ds gvers regas) u de qualdade de gver A mpressate resstêca das tradções cívcas atesta a frça d passad Mas por que passad é assm tã frte? Que círculs vrtuss preservaram Nrte essas tradções de cvsm através de séculs de drástcas mudaças scas, ecômcas e plítcas? Que círculs vcss perpetuaram Sul a explraçã e a depedêca? Para respder a essas questões, tems que pesar ã apeas em terms de causa e efet, mas em terms de equlíbrs scas Es que s prpms a fazer próxm capítul.
Cpt soc dspno nsttcon
DIEMAS DA AÇÃO COEIVA
N Õ mes cívcas da Itála, a vda cletva fcu atrfada pr mas de um mlê Pr quê? Decert ã será prque s habtates prefram vver sltára e resgadamete a pbreza 1 A pressã estragera pde ter sd utrra parcalmete respsável pr essa stuaçã, mas a experêca regal mstra que a autma ã é ehuma paacéa cas de s pergutarms exasperads: será que as pessas que vvem essas regões prblemátcas ã aprederam abslutamete ada cm sua trste experêca? Certamete elas devem perceber que sua stuaçã sera melhr se tds cperassem para bem cmum. 2 Davd Hume, flósf esccês d sécul XVIII, ctas uma pequea parábla que reflete dlema fudametal que crró espírt cívc racal:
É
"Teu lho está aduro hoje; o eu estará aanhã É vantajoso para nós dos que eu te ajude a colhêlo hoje e que tu e ajudes aanhã Não tenho azade por t e se que tabé não tens por Portanto não fare nenhu esforço e teu favor; e se que se eu te udar, esperando algua retrbução, certaente e decepconare, pos não podere contar co tua gratdão Então, dexo de ajudarte; e tu e pagas na esa oeda As estações uda; e nós dos perdeos ossas colhetas por falta de confança útua
A capacdade de cperar para mútu prvet ã sgfca ecessaramete grâca u rracaldade Os especalstas em tera ds jgs estudaram esse dlema fudametal em dversas crcustâcas
o No raa os bes comus u crador de gado ão pode ltar o pastoreo dos re-
banhos dos deas Se ele ltar seu uso das pastagens couns, soente ele sará perdendo Mas o pastoreo excessvo destró o recurso cou de que depende a subsstênca dos deas.
o U be úbco coo o ar ou u abete despoludos, pode ser desfrutado por todos, eso pelos que ão cotrbue para prover esse be Logo, noralente nn gué é ncentvado a prover u be públco, e a falta de ncatva é prejudcal a todos
o ela curta ógica a ação coeiva todo trabalhador sera benecado se todos zes-
se greve ao eso tepo, as que toa a ncatva do ovento corre o rsco
CAÍTO 6
de ser trado por u furagreve suboado ass todos aguarda contando trar pro veto da prudênca de algué.
D No dilema do pisioneio dos cúplces são antdos ncouncáves e dzse a ca
da u deles que se delatar o copanhero ganhará a lberdade as se guardar s lênco e o outro confessar receberá ua punção especalente severa. Se abos antvesse slênco sera pundos leveente as na possbldade de cob nare suas versões cada qual faz elhor e delatar independenteente do que o outo veha a faze.
Em tdas essas stuações, assm cm a sgela parábla de Hume, ambas as partes teram a gahar se cperassem Na falta de um cmprmss mútu cfável, prém, cada qual prefere desertar, tradse um prtusta Racalmete, cada um espera que utr deserte, fazed "bacar truxa "Tas exempls sã ( ) extremamete útes para mstrar cm dvídus perfetamete racas pdem prduzr, sb certas crcustâcas, resultads que ã sã 'racas d pt de vsta de tds s que estã evlvds 4 Esse dlema ã derva de malevlêca u msatrpa, embra seu trste desfech pssa despertar tas setmets Mesm que ehuma das partes quera prejudcar a utra, mesm que ambas estejam cdcalmete predspstas a cperar se vcê fzer, eu faç , ã há garata de que guém rá "rer a crda, se ã huver um cmprmss que pssa ser cbrad Pr ada, cada um sabe que utr se acha a mesma stuaçã "Para haver cperaçã é precs ã só cfar s utrs, mas também acredtar que se gza da cfaça ds utrs 5 Nessas crcustâcas, tds csderam rracal cperar, e fal resultad é aquele que guém deseja clheta sacrfcada, pastre excessv, mpasse gver Para s fazeders de Hume, prcpal prblema é a falta de puçã para qu em deserta cm ter certeza de que utr ã faltará à palavra date da tetaçã de desbrgarse? Ctexts mas cmplexs, cm s mders gvers (u s mders mrcads), têm ada a agravate da fscalzaçã: cm pde um agete saber se utr sceramete esfrçuse pr mater a palavra, em face de tatas certezas e pressões ctráras? Tat a frmaçã precsa quat a executredade sã fudametas para uma efetva cperaçã O desempeh de tdas as sttuções scas, dede s mercads de crédt teracas u s gvers regas até as flas de ôbus, depede de cm esses prblemas sã reslvds. Num mud habtad pr sats, talvez s d lemas da açã cletva ã exstssem, mas altruísm uversal é uma premssa quxtesca para quasquer ações u teras scas Quad s atres sã ca pazes de assumr cmprmsss etre s, eles têm que reucar pesarsamete, prém racalmete a mutas prtudaes de prvet mútu Hbbes, um ds prmers grades teórcs scas a cfrtarse cm tal perplexdade, prpôs a sluçã clássca: a cerçã de um tercer Se ambas as
C A P I TA S O C I A E D E S E M P E N H O I N S T I T C I O N A
as seus cdadãs fazerem aql que ã pdem fazer pr cta própra cfarem us s utrs "Cada um pr s e Estad pr tds es cm Petr Krptk, aarqusta russ, defu cetcamete prcíp retadr da scedade mdera 6 Ifelzmete, a sluçã é demasad frmal Nrth expõe prblema suc tamete "E prncpo a coerção de u tercero requerera ua parte neutra que pudesse se ônus avalar os atrbutos de u contrato e tabé se ônus fazer cuprr os acordos de odo a que a parte nfratora sepre tvesse que ndenzar a parte lesada de tal fora que lhe resultasse oneroso volar o conrato É óbvo que no undo real sera dfcl se não possvel preencher tas condções
Parte da dfculdade csste fat de que a cerçã é ersa "As scedades que efatzam mut us da frça cstumam ser mes efcetes, mas sacrfcates e mes satsfatóras d que aquelas de a cfaça é matda pr utrs mes O mar prblema, prém, é que a cerçã mparcal é em s mesma um bem públc, estad sujeta a mesm dlema básc que ela busca reslver A cerçã de um tercer exge que este seja cfável, mas que frça garate que pder sbera ã rá "desertar? "Em suma, se Estad tem frça cerctva, etã s que drgem usarã essa frça em prvet própr, a expesas d rest da scedade 9 A hstóra mstru as talas medas a vabldade da sluçã hbbesaa para s dlemas da açã cletva "Os tradcas cadres de sttuções marcas pr vezes caram sttuções que prmveram bemestar mas também craram sttuções que levaram à decadêca ecômca 10 N jargã da tera ds jgs, a cerçã mparcal de um tercer ã csttu geralmete um "equlíbr estável, st é, aquele em que ehum jgadr tem mtvs para m dfcar seu cmprtamet Já clássc dlema d prser e s dlemas celats da açã cletva, a deserçã é uma estratéga de equlíbr estável para tds s partcpates "A deserçã é a úca attude ótma, quer date de gual attude, quer date de toas as estratégas, puras u mstas 1 1 Pr pres que sejam as cseqüêcas para tds s teressads, trasgredr ctua sed uma attude racal para qualquer dvídu Mas, cm já se bservu, essa tera subestma a cperaçã vlutára À falta de cperaçã etre s fazeders da parábla de Hume devems ctrapr a aiutalla há mut pratcada pels meers da Itála cetral u as cletas para a cstruçã de celers Oeste amerca, que sã ada mas surpre edetes à luz da lógca mplacável da açã cletva "Deveríams pergutarm s pr que cmprtamet ãcperatv ã se mafesta cm tata freqüêca quat prevê a tera ds jgs 2 Essa questã tem mblzad as eergas cradras de muts estudss s
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CAPÍTU O 6
repetem defdamete, de md que desertr é pud as sucessvas rdadas. Esse prcíp é fudametal para um mar aprfudamet esse camp. Uma de suas versões, cm em geral se admte, é chamad terema ppular.) 3 Tercamete, há utras cdções eretes a própr jg que pdem favrecer a cperaçã cm, pr exempl, úmer lmtad de jgadres, frmaçã abudate sbre cmprtamet passad de cada jgadr e fat de futur ã ser excessvamete desctad pels jgadres. Tds esses fatres sã mprtates. Mas a que parece eles mplcam que a cperaçã mpessal seja rara, embra aparetemete ela seja cmum mud mder. Pr quê? 4 Uma mprtate lha de pesqusa, exemplfcada pel trabalh d ecmsta Olver Wllams, efatza a mprtâca das sttuções frmas para dmur s "custs de trasaçã st é, s custs de fscalzar e fazer cumprr s acrds), permtd assm as agetes ldarem melhr cm s prblemas de prtusm e deserçã. 5 Cm vms capítul 1 Elr Ostrm demstru recetemete a mprtâca desse efque a cmparar as catvas de gestã cperatva de recurss cmus cm pastages, aguadas e pesquers. Pr que, perguta ela, certas sttuções cseguram superar a lógca da açã cletva e utras ã? De suas cmparações emergem algus requsts para prjet sttucal cm, pr exempl, a clara defçã ds lmtes da sttuçã, a partcpaçã das partes teressadas a defçã das regras, a adçã de sações gradatvas para s trasgressres, a exstêca de mecasms puc erss para a sluçã de cflts etc. 6 Prém essa versã d "v sttucalsm dexa em abert uma questã crucal cm e pr que se frmam as sttuções frmas que ajudam a superar s prblemas da açã cletva? A que parece s próprs partcpates ã pdem crar a sttuçã, pela mesma razã de que ecesstam dela prmeramete, e a fgura d "legsladr mparcal é tã prblemátca quat pder sbera mparcal de Hbbes 7 "Não se pode lavrar u contrato (sto é ua consttução) e confordade co a nossa consttução se ncorrer nua nfnta reversão de tas contratos Os ecansos foras de controle socal deve ser arquetpcaente propensos ao oportunso pos se as noras donantes solapa a consttução cdadãos benenconados dexa a outros o ônus de polcar esses usurpadores e os n fratores contuazes sonega seus postos e avança os snas de trnsto
De fat, s fratres, s aprvetadres e as mras dmates festam mutas scedades, cm pdem atestar s cdadãs das regões mes cívcas da Itála. N etat parece que em utrs lugares as sttuçes clabratvas fucam mas efetvamete. Pr quê? Para reslver esse egma, teórcs bstads vltaramse para que Rbert Bates dema sluções "ccladras, cm cmudade e cfaça "Num mud de exstem dlemas d prs er , as cmudades cperatvas permtrã as dvídus racas superarem
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CAIAL SOCIAL CONFIANÇA E ASSOCIAÇÕES E CRÉIO ROAIVO
A superaçã ds dlemas da açã cletva e d prtusm ctraprducete daí resultate depede d ctext scal mas ampl em que determad jg é dsputad. A cperaçã vlutára é mas fácl uma cmudade que teha herdad um bm estque de captal scal sb a frma de regras de recprcdade e sstemas de partcpaçã cívca. 20 Aqu captal scal dz respet a característcas da rgazaçã scal, cm cfaça, rmas e sstemas, que ctrbuam para aumetar a efcêca da scedade, facltad as ações crdeadas: "A ssim como outras formas de capit al, o capit al soc i al é prod utiv o, poss ib ilitando a realiz ação d certos objetiv os que seriam in al cançávei s se ele não exi st isse ( .. . ) . P or exem plo , um grupo cujos membros demonstrem con fiabi li dade e que depos ite m ampl a confi ança uns nos outros é ca pa z d e real iz ar muito mai s do qu e outro grupo que careça de cnfi abilidade e confiança ( .. . ) . Numa com unid ade rural ( . . .) onde um agric ul tor ajuda o outro a enfardar o seu feno e onde os im pl ements agcolas são reciprocamente emprestados, o capi tal soci al permite a cada agicu ltor real izar o seu traba lho com meno s cap i tal fís ico sob a forma de utnsíl ios e
eq u paen to
O captal scal faclta a cperaçã esp tâea. Um bm exempl dess e prcíp é a sttuçã de pupaça frmal, largamete dfudda s qu atr ctetes, chamada associação d crédito tativo. Tal asscaçã cs ste um para um fud qu e é destad , grup "que aceta ctrbur regularmete . ' a a E s d amete . 22 D a N1ge 1 te a tera ctbu , a cada ete tegral u parcalm cóc a, d Peru a Vetã, d Japã a Egt, d s mgrates atlha s d leste ds Est ads Uds as chicans d este, ds letrads aldeões ch eses as bacárs e as aalstas ec ômc s da Cdade d Mé xc, rar é de ã se teha tíca das asscações de cré dt rtatv. Mu tas scedades rteamercaas de pupaça e empréstms cmeçaram cm asscações de crédt r-
tatv. 23 Numa asscaçã de crédt rtatv cm 20 membrs, pr exempl, cada um ctrbu cm um mtate mesal equvalete a um dólar, e td mês um membr dferete recebe esses 20 dólares para gastar cm bem eteder para custear um casamet, cmprar uma bccleta u uma máqua de cstura, re var estque de uma lja). 24 Este membr perde dret às próxmas dstrbuções, mas ctua ctrbud regularmete até que tds s demas teham pr sua vez recebd "bl. As asscações de crédt rtatv varam bastate em tamah, cmpsçã scal, gazaçã e crtérs para determar as ctrbuções. Tdas els cmbam scabldade cm frmaçã de captal em pequea escala. As asscações de crédt rtatv, pr mas ameas que sejam as suas reu-
CAPÍTULO
6
CAPTAL SOCAL E DESE MPE NHO INSTITUCO NAL
ue_ em Ja a p �· xemp aisan term que sgca "esrç cperatv u mutua a �ssteca ) reete "ã tat um espírt gera de cperaçã s camp eses avaeses cm tats utrs cstumam ver cm descaça grups res d qe aquee csttuíd pes paretes mas próxms mas um ct de pratcas expíctas e ccretas de permuta de servçs capta e bes de cs m as qua s se rest�m a tds s aspects da vda ) A cperaçã se bas � uma ç mt ; va da mprtâca recíprca dessa cperaçã para s _
partcpates e a uma etca gera a uã etre s hmes u uma vsã rgâca da scedade 25 s sscações de cré rtatv ctradzem caramete a ógca da açã cetva pr que um partcpate ã deserta após ter recebd "b? Percebed esse rsc pr que aguém sera pmer a ctrbur? "Obvamete ma asscaçã de crédt rtatv só pde uc iar se tds s membrs ctuarem ump rd sua brgações 26 Mesm assm tas asscaçõs prsperam quad a ha um Levtã prt para pur a deserçã partcpates estã peetamete cetes d rsc de descumprmet e s rgazadres tm cert cudad a escher s membrs Assm é mprtate a quaquer evetua partcpate ter uma reputaçã de hestdade e ca a e A partcpaçã aterr uma utra asscaçã de crédt rtatv cstt e car um dad mprtate sbre a reputaçã d caddat e crar uma ba r putaçã é uma d s vatages de partcpar A certeza quat à reputaçã e sc ? de descump met sã mmzads pr rmas rígdas e pr uma desa tea de mp msss recíprcs Tã severas pdem ser as peas para s tss que ha tca de membrs que chegaram a prsttur suas has u sucdarse pr estarem prestes a atar a dever 27 Numa cmudae pequea e atamete persazada cm uma adea Ib a Ngér a am_eaça de xcusã d s tema sócecômc é uma saçã pesada e ecaz Ja a scedade ms dusa e mpessa da Cdade d Méxc ct mprâea é precs haver uma cadea mas cmpexa de reações de mútua caça para dar respad às asscações de crédt rtatv VéezIbaez reatu que váras asscações de crédt rtatv mexcaas prsperaram graças a de reações scas baseadas a conanza recprcdade geerazada uma c dea e cça J útua) "Os açs de confianza tat pdem ser drets quat dets e vaam em quadade e desdade Em muts cass s membrs tm que car a ca dade ds utrs para cumprr cm suas brgações ps puc sabem a respet dees Cm dsse aguém 'emprestase caça mú · permte trasmtr e dssemar caça: · de reIaçe tu c • 28 A cad a scas . cw em vce prque cw ea e ea me garate que ca em vc As asscações de crédt rtatv mstram cm s demas da açã cetva ? dem ser superad meda te aprvetamet de tes exteras de capta sca u vez que ts asscações "utzam as reações scas já exstetes etre s dvdus para tetar ctrar s prbemas de açã e executredade adequadas29 Assm cm capta cveca cas ds mutuárs c-
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dspd de bes íscs para dar em garata s partcpates a verdade empeham suas reações scas Assm capta sca é usad para ampar s servçs de crédt dspíves essas cmudades e para aumetar a ecca cm que aí peram s mercads Nã rar as asscações de crédt rtatv estã gadas a cperatvas e utras rmas de mútua assstca e sdaredade Iss se deve em parte a at de tdas essas rmas de cperaçã vutára se vaerem d mesm vrtua estque de capta sca Cm dz Ostrm a respet ds uds cmus FC) de pequea escaa: "ted vvd em tas stuações pr temp csderáve e desevvd rmas e padrões de recprcdade s dvídus passam a dspr de capta sca para crar s mecasms sttucas dspesáves à suçã ds demas ds FC 3 1 Prátcas de mútua assstca cm as asscações de crédt rtatv represetam também vestmets em capta sca O aisan javas "cstuma ser vst pr seus membrs ã tat cm uma sttuçã ecômca e sm cm uma sttuçã sca cuja adade precípua é rtaecer a sdaredade cmutára També Japã " ko é apeas uma das mutas rmas tradcas de mútua assstca exstetes as adeas japesas cudse aí a permuta de servçs a trca de presetes mutrã para cstrur e rermar casas ampar da cmudade em cass de mrte deça e utrs trastrs etc Prtat assm cm as áreas ruras de Java a asscaçã de crédt rtatv é mas d que uma smpes sttuçã ecômca: é um mecasm que rtaece a sdaredade cmutára 32 Ta cm sucede cm capta cveca s que dspõem de capta sca tedem a acumuar mas "Uma vez ted crad suas prmeras sttuções de peque prte um grup de dvídus pde utzar capta sca assm gerad para sucar prbemas de mar mta através de mecasms sttucas mas cmpexs As atuas teras sbre a açã cetva dexam de eatzar prcess d e acumuaçã de capta sttuca 33 Mutas das rmas de capta sca exstetes caça pr exemp sã que Abert Hrschma demu "recurss mras st é recurss cuja erta aumeta cm us em vez de dmur e que se esgtam se não rem utzads34 Quat mas duas pessas cam uma a utra mar a sua caça mútua 35 Pr utr ad: "Uma profunda desconfança dclmente é elmnada através da experênca porquanto ou ela mpede as pessoas de term a experênca socal adequada ou o que é por nduz a attudes que valorzam a própr desconfança ( ) Uma vez nstalada a desconfança logo se torna mpossível saber se era de fato justcada pos ela tem a capacdade de satisfazer a s i própria "36
Também utras rmas de capta sca cm as rmas e as cadeas de reações scas mutpcamse cm us e mguam cm desus 37 Pr tds
1 82
CAPÍTULO
formulou com admirável clareza a regra da reciprocidade generalizada "Nenhum dever é tão indispensável quanto o de retribuir um favor. Todos desconfiam de quem se esquece de um benefício prestado. 5 1 A regra da reciprocidade generalizada é u m componente altamente produtivo do capital social. As comunidades em que essa regra é obedecida têm melhores condições de coibir o oportunismo e solucionar os problemas da ação coletiva.52 A reciprocidade era a base das consorterie e outros tipos de sociedades que ajudaram a solucionar o dilema da segurança enfrentado pelos cidadãos das repúblicas comunais do Norte da Itália medieval, assim como das associações de mútua assistência criadas para enfrentar os riscos econômicos no século XIX. A regra da reciprocidade generalizada serve para conciliar interesse próprio com solidariedade: "Num sistema de reciprocidade, todo ato individual geralmente se caracteriza por uma combinação do que se poderia chamar de altrusmo a curto prazo e interesse próprio a longo prazo: eu te ajudo agora na expectativa (possivelmente vaga, in certa e impremeditada) de que me ajudarás futuramente. A reciprocidade é feita de uma série de atos que i soladamente são altrusticos a curto prazo (beneciam ou trem à custa do altruísta) mas que tomados em conjunto normalmente beneciam todos os participantes.53
A boa regra da reciprocidade generalizada em geral está associada a um amplo sistema de intercâmbio social. Nas comunidades em que as pessoas acreditam que a confiança será retribuída, sem que dela venham a abusar, existe maior probabilidade de haver intercâmbio. Por outro lado, o intercâmbio contínuo ao longo do tempo costuma incentivar o estabelecimento de uma regra de reciprocidade generalizada.54 Além disso, certos sistemas de intercâmbio social por si mesmos facilitam a solução dos dilemas da ação coletiva. Mark Granovetter assinalou que a confiança é incentivada e a má conduta desestimulada, quando os acordos estão "inseridos numa estrutura mais ampla de relações pessoais e intercâmbios sociais.55 A interação pessoal é um meio econômico e seguro de obter informações acerca da confiabilidade dos demais atores. Como nos lembra o teorema popular da teoria dos jogos, as relações sociais existentes fomentam a confiança. Além disso, as relações continuadas ''freqüentemente se revestem de um significado social que encerra fortes expectativas de confiabilidade e abstenção de oportunismo ( .. . ). Os Dilemas do Prisioneiro são ( .. . ) amiúde neutralizados pela força das relações pessoais. 56 Pela ótica da inserção, a combinação de ordem e desordem, de cooperação e oportunismo numa sociedade irá depender dos intercâmbios sociais preexistentes. Toda sociedade moderna ou tradicional, autoritária ou democrática, feudal ou capitalista se caracteriza por sistemas de intercâmbio e comunicação interpessoais, tanto formais quanto informais. Alguns desses sistemas são basica-
CAPITAL SOCIAL E DESEMPE NHO INSTITU CIONAL
83
ções assimétricas de hierarquia e dependência. Na realidade, quase todos eles combinam ambas as características até mesmo uma equipe de boliche tem um capitão, e nas prisões os guardas eventualmente confraternizam com os internos. Na pática, os sistemas de relações sociais que caracterizam uma organização podem ser incompatíveis com a ideologia que a inspira. 57 Por exemplo, tQdos os grupos religiosos misturam hierarquia com igualdade, mas nas congregações protestantes os sistemas de relacionamento costumam ser considerados mais horizontais do que na igreja católica. 5 Porém a diferença básica entre as cadeias horizontais e as cadeias verticais, entre os sistemas "reticulados e os sistemas "hasteados é razoavelmente clara. Os sistemas de participação cívica, assim como as associações comunitárias, as sociedades orfeônicas, as cooperativas, os clubes desportivos, os partidos de massa e similares examinados nos capítulos 4 e 5 , representam uma intensa interação horizontal. Os sistemas de participação cívica são uma forma essencial de capital social: quanto mais desenvolvidos forem esses sistemas numa comunidade, maior será a probabilidade de que seus cidadãos sejam capazes de cooperar em benefício mútuo. Por que, exatamente, os sistemas de participação cívica exercem esse poderoso efeito secundário? o
Eles aumentam os custos potencas para o transgressor em qualquer transação individual. O oportunismo põe em risco os benefcios que ele espera obter em todas as demais transações em que está envolvido, bem como os benefcios de futuras transações. No jargão da teoria dos jogos, os sistemas de participação cvica aumentam a iteração e a interconexão dos jogos.59
o
Eles promovem sólidas regras de reciprocidade. Os compatriotas que interagem em muitos contextos sociais "têm a faculdade de estabelecer slidas regras de bom comportamento e de transmitir uns aos outros suas mútuas expectativas em múltiplos contatos estimulantes. Tais regras são reforçadas pela "cadeia de relacionamentos que dependem do gozo da reputação de manter promessas e acatar as regras de compor tamento da comunidade.60
o
Eles facilitam a comunicação e melhoram o luxo de informações sobre a confiabilidade dos indivduos. Os sistemas de p1icipação cvica permitem que as boas reputações sejam difundidas e consolidadas.6 Como vimos, a confiança e a cooperação dependem de informações fidedignas sobre o comportamento pregresso e os atuais in teresses de virtuais participantes, ao passo que a incerteza reforça os dilemas da ação coletiva. Assim, mantidas as demais condições, quanto maior for a comunicação (tanto direta quanto indireta) entre os participantes, maior será a sua confiança mútua e mais facilidade eles terão para cooperar62
o
Eles corporificam o êxito alcançado em colaborações anteriores, criando assim um modelo culturalmente definido para futuras colaborações. "O filtro cultural estabelece uma continuidade, na medida em que a solução informal encontrada anteriormente para os problemas da permuta acaba por estenderse ao presente, tornandose essas li
CAPÍTULO
jsa é também uma estratéga de equlír estável cm mstru recetemete Rbert Sugde especalsta em tera ds jgs: "Cpere cm as pessas que cperam cm vcê u que cperam cm pessas cm vcê) e ã seja prmer a trasgredr Mas especfcamete Sugde mstra que que ele dema "jg de mútua ajuda uma frmalzaçã d trat que está mplíct as scedades de mútua assstêca as cperatvas as asscações de crédt rtatv a parábla ds ds fazeders de Hume etc) é pssível mater a cperaçã defdamete bem verdade que mesm um jg de mútua ajuda repetd defdamete "desertar sempre é também um equlíbr estável mas se a scedade csegur de algum md passar à sluçã cperatva esta tederá a autrefrçarse. 77 Numa scedade caracterzada pr ampls sstemas de partcpaçã cívca a qual a mara acata as rmas cívcas é mas fácl detfcar e pur a evetual "velha egra de md que a tragressã trase mas ascada e mes tetadra A aálse de Sugde leva à cclusã de que tat "desertar sempre quat "recprcar ajuda sã cveções frtutas u seja regras que se desevlveram em certas cmudades e que tedse desevlvd dessa frma sã estávs mas pderam terse desevlvd dferetemete Em utras palavras tat recprcdade/cfaça quat depedêca/explraçã pdem mater uda a scedade mas cm dferetes íves de efcêca e desempeh sttucal. Uma vez serds um desses ds ctexts s atres racas têm mtvs para agr cfrme suas regras A hstóra determa qual desses ds equlíbrs estáves rá caracterzar uma dada scedade. Assm mmets hstórcs decsvs pdem ter cseqüêcas extremamete duraduras. Cm efatzaram s "vs sttucalstas as sttuções e cabera acrescetar s ctexts scas que cdcam seu fucamet desevlemse a lg da hstóra mas ã atgem seguramete um úc e efcete equlíbr. 78 A hstóra em sempre é efcete setd de suprmr prátcas scas que mpeçam prgress e cetvem a rracaldade cletva. Tal érca tampuc pde ser de algum md atrbuída à rracaldade dvdual. A ctrár pr reagrem racalmete a ctext scal que lhes f legad pela hstóra s dvídus acabam refrçad as patlgas scas Teócs da hstóra ecômca apeldaram recetemete essa característca ds s stemas scas de "subrdaçã à trajetóra: lugar a que se pde chegar depede d lugar de de se ve e smplesmete é mpssível chegar a certs lugares a partr de de se está. 79 A subrdaçã à trajetóra pde prduzr dfereças duraduras etre desempeh de duas scedades mesm quad elas exstem sttuções frmas recurss preçs relatvs e preferêcas dvdu as semelhates Iss tem prfudas mplcações para desevlvmet ecômc e plítc): "Se prcess pel qual chegams às atuas sttuções é relevate e cstrage as pções futuras etã ã só a hstóa é mprtate cm também mau desempeh persstete e as tedêcas dvergetes de desevlvmet a lg praz dervam de uma causa cmum 80 Duglass Nrth lustru esse pt a remtar as experêcas pósclas
É
C A P I TA L S O C I A L E D E S E M P E N H O I N S T I T U C I O N A L
a depedêca tat s Estads Uds quat as repúblcas latamercaas dspuham de cartas csttucas recurss abudates e dêtcas prtudades teracas prém s rteamercas fram beefcads pelas tradções glesas de descetralzaçã e parlametarsm equat s latamercas fram prejudcads pel autrtarsm cetralzad famlsm e cletelsm que havam herdad da Espaha medeval. Em ss jargã s rteamercas herdaram tradções de cvsm a pass que as latamercas fram legadas tradções de depedêca vertcal e explraçã. Nã que as preferêcas u predleções de rteamercas e latamercas fssem dferetes fat é que ctexts scas hstrcamete determads prpcaramlhes dferetes prtudades e mtvações. tável paralelsm etre esse ctraste NrteSul e cas tala 82 Empregad te "sttuçã em setd ampl para desgar "as regras d jg uma scedade Nrth assala que s mdels sttucas tedem a autrefrçarse mesm quad sã scalmete efcetes. 83 Prmer quase sempre é mas fácl para um agete dvdual adaptarse às regras d jg vgetes d que tetar mdfcálas. Na verdade tas regras cstumam duzr à frmaçã de rgazações e grups teressads em suas mpeeções. Segud deps que desevlvmet tma determad rum a cultura rgazacal s cstumes e s mdels metas d mud scal refrçam essa trajetóra. A cperaçã u a mssã e a explraçã tramse etrahadas As regras fas e a cultura ã só mudam mas letamete d que as regras frmas cm tedem a remdelálas de md que a mpsçã extera de um cjut cmum de regras frmas acarreta resultads amplamete dvergetes Tdas essas hpóteses cdzem cm as ctudades examadas capítul 5 Tds s capítuls deste lvr cmeçaram cm uma perguta e termaram cm utra. O capítul 2 cmeçu pergutad "cm as vas sttuções regas fluecaram a prátca da plítca e termu pergutad "cm f desempeh de cada sttuçã gver O capítul 3 respdeu a essa perguta levads aturalmete a dagar "pr que certas sttuções têm melhr desempeh d que utras?. O capítul 4 relacu as dfereças desempeh cm as dfereças a partcpaçã cívca que pr sua vez susctu a questã "qual a rgem dessas dfereças cvsm?. O capítul 5 atrbuu tas dfereças às dversas tradções que resstram pr quase um mlê levatad assm utra questã: "pr que tas dfereças revelaramse tã estáves? O capítul 6 explcu s círculs vcss e vrtuss que redudaram em equlíbrs scas ctrastates subrdads à trajetóra Tal explcaçã cquat cvcete suscta ada utra questã: "pr que Nrte e Sul seguram trajetóras dvergetes sécul XI?. O regme herárquc ad d Sul desde lg pde ser vst cm resultad da cqusta pr trpas merceáras extremamete cmpetetes Mas prblemátcas e talvez mas teressates sã as rges das repúblcas cmuas Cm f que s habtates da Itála setetral e cetral passaram a buscar sluções cperatvas para s seus dlemas hbbesas? A respsta a essa perguta está a ex-
É
CAPÍTUO
Pel lad da ferta, desempenh d gvern representatv é favrecd pela nfraestrutura scal das cmundades cívcas e pels valres demcrátcs tant das autrdades quant ds cdadãs. O que é mas fundamental para a cmundade cívca é a capacdade scal de clarar vsand a nteresses cmuns. A recprcdade generalzada nã ''fare ss para vcê prque vcê tem mas pder d que eu, nem "fare ss para vcê agra, se vcê fzer aqul para mm agra, mas ''fare ss para vcê agra, saend que um da vcê fará alg para mm) gera vults captal scal e refrça a claraçã As harmnas de um grup de cant cral lustram cm a claraçã vluntára é capaz de crar valres que nenhum ndvídu, pr mas rc u astut que seja, pde prduzr sznh Na cmundade cívca as asscações prlferam, as aflações se srepõem e a partcpaçã se alastra pr múltplas esferas da vda cmuntára. O cntrat scal que sustenta essa claraçã na cmundade cívca nã é de cunh legal, e sm mral A sançã para quem transgrde nã é penal, mas a exclusã da rede de sldaredade e cperaçã As nrmas e as expectatvas cumprem aí mprtante papel. Cm dzem Thmpsn, Ells e Wldavsky: "Os mds de vda se fazem váves pela classfcaçã de certs cmprtaments cm elgáves e de utrs cm ndesejáves u mesm mpensáves.88 A cnscênca que cada um tem de seu papel e de seus deveres cm cdadã, alada a cmprmss cm a gualdade plítca, cnstu cment cultural da cmundade cívca. Quand nã exstem nrmas e sstemas de partcpaçã cívca, as perspectvas de açã cletva parecem desalentadras O destn d Mezzgrn serve hje de lçã a Terer Mund e servrá amanhã as expaíses cmunstas da Eurása, anda em transçã para regme demcrátc O equlír scal caracterzad pel "desertar sempre pde vr a ser futur de a parte d mund nde captal human é escass u nexstente Para a estaldade plítca, para a a gvernança e mesm para desenvlvment ecnômc, captal scal pde ser mas mprtante até d que captal físc u human Mutas das exscedades cmunstas tnham parcas tradções cívcas antes d advent d cmunsm, e ttaltarsm malaratu até mesm esse escass captal scal. Sem regras de recprcdade e sem sstemas de partcpaçã cívca, a sluçã hesana que prevaleceu n Mezzgrn famlsm amral, clentelsm , legaldade, de sgvern e estagnaçã ecnôm ca parece ser mas prvável d que a demcratzaçã e desenvlvment ecnômc. Palerm pderá representar futur de Mscu. A cmundade cívca tem prfundas raízes hstórcas. Esta é uma afrmaçã deprmente para s que vêem a refrma nsttucnal cm estratéga de mudança plítca O presdente da Baslcata nã pde transferr seu gvern para a Emla, e prmermnstr d Azerajã nã pde transferr seu país para Báltc. "Uma tera da mudança que dê prrdade a ethos pde ter cnseqüêncas desastrsas .. . ). Pde acaar slapand as ncatvas de mudança pr acredtarse que as pessas estã napelavelmente enredadas num ethos."89 Mas de um re-
CAPITAL SOCIAL E DESEM PNHO INSTITUCIONAL
cmpetene presdene de uma regã nãcívca e pardár da refra regnal
exclamu a uvr nssas cnclusõs "Iss é acnselhar desesper O que vcês estã me dzend é que nada que eu venha a fazer melhrará nssas perspectvas de êxt. O desn da refra já esava traçad há séculs. 90 N td, prém, s resuads da refrma regnal esã lnge de ser um cnvte à nérca. A cntrár, a segunda lçã ser trada a experênca regnal cm mstra capítul ) é que mudando-se as instituições formais po dese mudar a prática política A refra teve cnseqüêncas palpáves e em sua mara enéfcas para a vda plítca regnal. Cm prevam s nstucnalstas, a mudança nstucnal refletuse gradualmente) na mudança de dentdades, valres, pderes e estratégas. Tas tendêncas manfestaramse nã apenas n Nrte, mas tém n Sul Tant n Sul quant n Nrte, as nvas nstuções nutrram entre as eltes uma cultura mas mderada, pragmátca e tlerante. Tant n Sul quant n Nrte, a refra mdfcu as antgas esruuras de pder e prduzu uma autênca autnma sunac al cm jamas se vra na Iála nfcada Tant n Sul quant n Nre, a própa refrma geru pressões, dentr e fra d gvern, n sentd de mar descenralzaçã Tant n Sul quan n Nre, l íderes cmuntárs e eletres cmuns cnsderam gcertaern regnal melhr d que as nsttuções que ele ve susttur mente mas acessível e prvavelmente mas efcaz. A refrma regnal prpcu aprendzad scal, "aprendzad na práca. 9 A mudança frmal nduzu a mu dança nfrmal e trnuse autsustentada. A nva nsttuçã anda nã satsfez às mas elevadas expetavas de seus partdárs tstas. O secarsm e a estagnaçã, a nefcênca e a mera ncmpetênca anda asslam mutas regões. Iss crre sretud n Sul, que tnha mut mens cndções d que Nrte para trar prvet ds nvs pderes. Tant Nrte quant Sul fzeram prgresss ns últms ans, mas, em cmparaçã cm Nrte, as regões merdnas nã estã hje em melhr stuaçã d que em N entant Sul esá hje mut melhr d que estara sem a refrma regnal. Essa é a pnã da mara ds sulstas Terá a refra cmeçad tamém a suprmr s círculs vcss antcívcs que pr m mlên mantveram Mezzgrn atlad n atras Nã saeríams dzer, ps a últma lçã dessa pesqusa é que a história nstitucional costuma evoluir lenta�ente N que se refere a frtalecment das nstuções e nã à mera elaraçã de cartas cnsttucnas), temp é medd em décadas. Assm f cm Lnder alemã, assm f cm as regões alanas e, antes delas, cm as repúlcas cmunas, e assm srá cm s expaíses cmunsas da Eurása, mesm ns cenárs mas tmstas A hstóra evlu talvez anda mas lentamente quand se traa de nsur regras de recprcdade e s steas de parcpaçã cívca, mut emra falemns parâmetrs para afrmál cm certeza Pr cnvenênca, pdems remntar a fundaçã das repúlcas cmunas e d ren nrmand e, lg, níc da dvsã cívca da Itála entre Nrte e Sul a an dgams) Mas é de
194
P L O
tepo sufici ente para detectar o impacto da refora in stitucio nal no coporta-
ent pltc , as nã paa elacna seus efet s c padões as aaigads
Métodos d psqs
de cu ltura e estrutura so cial .
s ue se nteessa pela decaca e desenvlv ent n S u l devea esta egnd ua cundade as cvca, as devea a alé ds e sultads edats ncdas c a pescçã da hstada cnôca ta
l an Vea Zamagn , ue n siste na tansfaçã lcal das est utu as l cas, paa não depender das iniciativas .ncio nai s:
AÉ s dcadrs statístcs d dsmpnh nsttucnal mncnads n capítul 3 st stud valus d varad strumtal mtdlógc da mdra cêca scal
"É uma peri gos a ilusão acred itar que o Mezz ogio rno poss a vi r a ser mudado de fora, apesar da estrutura polític a; econô mic a e soci al vigente (. . ) Sem dúvida , a persp ecti va temporal dessa revolu ção política e cu ltural é de longo praz o M as não nos parece que a trajetóa seg uid a até a gora, com os resul tados qu e ela pro duziu ,
Sondaen de conehero reona
tenha sid o mai s curta. " 9 2
Ca captal scal nã sá fácl, as é fundantal paa faz a dcaca funcna.
Em 90 9 98/82 989 ralzarams váras ntrvstas cm s cn slhrs rgnas d uma astra d rgõs slcada d d a rprstar s dvrss padrõs sóccnôcs plítcs das rgõs talanas As bass d nss stud fra laçadas m 90 quand ntrvstams 2 cnslhs rgas cémlts da Lmbarda, da ElaRmaga, d Lác, da Pugla da Baslcata "Falns a rspt ds prcpas prblas nfntads p sta rgã, pdmslhs "uas sã s bjtvs da rfra gnal c fucnam cslh gnal gvn rgnal? u t nfluênca s br quê? Cm sã as rlaçõs c as autrdads cntras? ual é a funçã d cnslhr gnal? Cm funcnam s partds au? Cm as rgõs anda só xstam bascamnt n papl, nss prncpal bjtv ra sabr qu s cnslhs spravam qu fss acntcr ns ss as subsqüts à transfrênca d pdrs pl gvrn cntral Alé dssa trvsta abrta, cm duraçã d 90 nuts, aprsntams várs qustnárs p scrt, pdnd nfrmaçõs sbr attuds m rlaçã a qustõs nacnas rgnas, caractrístcas báscas da cultura plítca das lts fmaçã pssal plítca ds cslhs Ss ans dps, m junhjulh d 9 vltams para ralzar uma sgunda batra d ntrvstas cm s cnslhs (Dssa vz acrscntas a Véca à nssa amstra d rgõs slcnadas, para clur ua gã nd hava uma subcultua católca dmnant.) Essa sguda bata ncluu 9 n trvstas cm ds tps dfrnts d cslhr rgal pr gup cmpunhas d cnslhrs qu já havam sd ntrvstads 90 ndpdtmnt d trm ls cnsgud rlgrs u ã m 9 5. Ds 2 trvstads m 90 csgums rntrvstar 95 u sja, 85% (Ds nt vstads na pra batra, 9 anda cupava cag m 9; 2 nã s lgram) A ssa sndagm d gup acscntas ntrvstas c 99 nvs patcpants, slcnads d d a u, n td, nssa asta fss gual mnt psntatva ds cnslhs ttulas das ss rgõs 1
D A D O S E S A A Í S I C O S
Dados estatísticos relativos a mudanças de attude entre os conselheiros regionais
A TABAS a eguir conêm dado eaíico que corroboram a concluõe do capíulo ca píulo no que e refere a eplicaçõe alernaiva para o fao de o uce ivo conelho regionai e erem ornado mai moderado Podee avaliar o efeio da renovação comparando a aiude do conelheiro lh eiro que enraram e aíram num deerminado ano Por eemplo a abela Ba mora que % do conelheiro que e elegeram pela primeira vez em eprearam opiniõe eremia egundo o índice de qesitos esqeda-dieita, na enrevia de conra % do ecnelheiro reenreviado no me mo ano A abela Ba mora que % do conelheiro recémeleio em enfaizaram o conflio ocial inconciliável conra apena % daquele a quem haviam ubiuído Em ambo o cao o que deiaram o conelho morarame mai moderado que eu ubiuo A mudança individuai enre o conelheiro iulare podem er direen e avaliada aravé do reulado da ondagem Por eemplo a abela Ba mora que do conelheiro reeleio em % inham opiniõe eremia em ma omene % maniveram al aiude na egunda baeria de enrevia realizada ei ano depoi Comparaçõe análoga na ubabela da a bela B B e B moram que no plano individual verificoue uma en dência iemáica à moderação enre e e novamene enre e / não raro mai acenuada do que a mudança obervada no conelho em geral A abela Ba por eemplo mora que enre e a proporção do eremia equerdadireia caiu % enre odo o iulare ma % enre o reeleio Em oura palavra a mudança globai e concenraram enre ee úlimo A comparação enre a meade uperior e inferior de cada abela mora que a ocialização ocialização i niucional niucional foi paricularm paricularmene ene acenuada acenuada em io é d u rane a primeira legilaura do novo governo Além dio a converão indi vid vi d ual foi mai marcane enre o conelheiro reeleio do que enre o que haviam deiado o cargo à época de noa enrevia ubeqüene a abela Ba por eemplo enre o que deiaram o conelho em o eremimo ó caiu ca iu de % em para % em ma enre o que coninuaram no car go o eremimo diminuiu de % em para % em A endência políica nacionai podem er em pare avaliada omandoe o conelheiro recémeleio como uma epécie de grupo de conrole oee que enre enre o eleiorado eleiorado nacional ouro ipo ipo de grupo grupo de conrole não e ob ob ervou nenhum inal de depolarização durane ee ano) Admiindoe que o
0
co nelheiro recémeleio em iveem em opiniõe comparávei à do enão recémeleio recémeleio conelheiro conelheiro ma que ee políico ainda não eleio não eavam ujeio à ocialização iniucional enão boa pare da mudança individuai obervada poderia er aribuída à ocialização iniucional não obane o provável efeio da endência nacionai a abela Ba por eemplo % do novao deram mora de eremimo em em comparação com % de eu colega cinco ano ane o que repreena um "ganho de cinco pono conra um "ganho de pono enre o conelheiro reeleio endo pelo meno dee pono aribuívei a efeio iniucionai Conforme o epoo a ocialização iniucion al eria eria reponável por quae doi erço erço da converõe individuai enre e e por quae meade dela enre e / endo o reane aribuível em ambo o cao à endência nacionai Obviamene para ober uma eimaiva mai direa e precia da endência nacionai eria neceário realizar ondagen emelhane juno a políico que não façam pare do governo regional Tabela 81 D m n u ç ã o d o e xt xt r e m s m o d e o l c o 1 9 7 0 7 5 e 1 9 7 5 - 8 0 renovação pol tca naconal ou conversão?
Ds cnseeirs qe nas eeições e Saíram
Permaneceram
35
4
Assmiram
De s s iares n an inica
Percena s eremisas esqeraireia esqeraireia a parir parir e 0
4
Ds cnseeir s qe nas eeições e 0 Saíram
Permanecerm
4
Assmiram
De s s iares n an ini ca
Percena s exremisas esqeraireia esqeraireia a parir e 0
202
APÊNDI CE B
PÊN OI C E
Ta b e a 8 . 2 M a i o r s i m p a i a i n e r p ar ar i d á r i a 9 7 0 7 5 e 9 7 5 8 0 : renoação polica nacional ou conersão?
Ds cnselheirs qe nas eleições de 1 975 Simpatia interpartidária média) a partir de 1970 197
Saíram
Permaneceram
Assmiram
De tds s titlares n an indicad
27,4 26,8
26,6 333
269 31
Variáv Variávelel 1
eislaçã refrmadra 1978-84
295
Variável Variável 2
Creches 1983
Assmiram
De tds s titlares n an indicad
Variáv Variávee
Habitaçã e desenvlviment rban 1979- 87
Variável Variável 4
Serviçs estatístics e de infrmaçã 1 981
Variáv Variávee
Invaçã leislativa, 1978-84
352
31 35,4
Variáv Variávelel 6
Estabilidade d abinete, abinete, 1975-85
Variáv Variávelel
Clínicas familiares, familiares, 1 978
Variáv Variávee
Sensibilidade da brcracia 1983
Variáv Variávelel 9
Instrments de plítica indstrial 1 984
Vari Variável á vel 1 0
Presteza rçamentária 1 97985
Vari Variável á vel 1 1
Gasts cm nidade sanitária lcal, 1 983
Vari Variável á vel 12
Capacidade Capacidade de efetar asts asts n a aricltra 197880
Ds cnselheirs qe nas eleições de 1 980 Simpatia interpartidária média) a partir de 1976 198/82
Desempenho n sttconal, sttconal, 1 978-85 978-85
Saíram
Permaneceram
30,4 34,8
314 356
O
Nota: Simpatia nterpartdára é a simpata méda (num a escala de a 1 00) manfestada pelos entrevstados em relação todos os rtidos ue não o seu como ndcado na fgura 22. Os números subinhados represen tam os conselheiros em exercíco nos anos ndcados
Ta b e a 8 3 Menor releância do cnflio 97075 e 97580: renoação polica nacional ou conersão?
Ds cnselhei rs qe nas eleiçõe s de· 1975 Saíram Percental Percental d s qe enfatizaram cnflit incnci liável a partir de 1970 1976
Permaneceram
47
54
31
32
Assmiram
De tds s titlares n an indicad
44
52 36
Ds cnsel cnsel heirs qe nas eleições de 1 980 Percental ds qe enfatizaram cnflit incncil iável a partir partir de 1976 1981/82
Saíram
Permaneceram
3 29
39 25
Assmiram
De tds s titlares n an indicad
32
36 29
COMPONENTES DO ÍNDICE DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL, 975
Não exstem dados sobre a variável no caso das cnco "Regões Especas (Vae d'Aosta Trentno-Ato Trentno-Ato Adige FrulVeneza Giula Scla e Sardenha) àqela descrita no texto a fm de que a uma pon A pontuação nas varáveis e 10 foi nvertida em relação àqela tuação eevada em termos absoutos corresponda um bom desempenho
l , a n o i c u t i t s n i o h n e p m e s e d e d 1 e . c i C d a n l í e b o a d T s e t n e n o p m o c e r t n e ) ( s e õ ç a l e r r o c r e t n l
2 1 r a V
2 8 6 4 , 0
4 2 4 4 0
3 4 8 3 , 0
0 1 2 1 0
8 4 5 4 0
4 9 2 4 0
8 8 1 3 0
7 9 9 1 , 0
0 4 2 3 0
5 4 0 1 O
7 5 7 3 0
6 8 3 0 , 0 -
0 0 0 0 1
1 1 r a V
* 9 4 4 5 0
3 0 6 4 0
1 9 1 5 , 0
* 1 9 3 5 0
5 1 5 3 0
9 9 7 1 , 0
0 5 1 3 0
5 5 2 2 0
2 8 2 3 0
5 2 2 2 0
1 7 1 1 0
0 0 0 0 1
6 8 3 0 , 0
0 1 r a V
* 2 7 7 5 0
5 2 4 4 , 0
8 8 5 1 O
6 4 5 2 0
4 1 4 4 , 0
9 6 6 4 0
* 8 8 4 5 , 0
7 1 1 0 0
* 8 9 0 6 0
* 9 4 1 6 0
0 0 0 0 , 1
1 7 1 1 0
7 5 7 3 0
9 r a V
* 3 0 8 5 , 0
6 3 9 3 , 0
1 5 2 3 , 0
7 0 8 4 , 0
* 6 0 4 5 0
7 7 6 5 0
9 6 4 2 0
5 2 6 2 0
6 0 4 2 0
0 0 0 0 , 1
* 9 4 1 6 , 0
5 2 2 2 , 0
5 4 0 1 0
8 r a V
* 6 4 2 6 0
0 3 0 5 0
1 6 5 3 0
3 1 8 2 , 0
4 9 1 4 , 0
8 6 5 4 0
* 8 5 7 5 , 0
3 7 8 1 O
0 0 0 0 , 1
6 0 4 2 , 0
* 8 9 0 6 0
2 8 2 3 , 0
0 4 2 3 , 0
7 r a V
* 0 0 4 6 , 0
* 3 4 9 5 0
* 5 9 8 6 , 0
* 6 2 6 5 0
* 1 2 3 5 0
4 8 6 4 0
0 3 3 3 , 0
0 0 0 0 , 1
3 7 8 1 , 0
5 2 6 2 0
7 1 1 0 , 0
5 5 2 2 , 0
7 9 9 1 , 0
6 r a V
* 3 1 8 6 0
5 2 9 4 0
7 9 9 4 0
* 6 2 5 5 , 0
0 9 7 2 0
4 7 8 4 0
0 0 0 0 1
0 3 3 3 0
* 8 5 7 5 , 0
9 6 4 2 , 0
* 8 8 4 5 0
0 5 1 3 , 0
8 8 1 3 0
5 r a V
* 7 8 7 7 0
* 1 1 6 7 , 0
* 3 1 1 8 0
* 2 7 2 8 0
* 5 6 0 6 , 0
0 0 0 0 1
4 7 8 4 , 0
4 8 6 4 , 0
8 6 5 4 0
7 7 6 5 0
9 6 6 4 , 0
9 9 7 1 0
4 9 2 4 , 0
4 r a V
* 0 7 9 7 , 0
* 3 9 2 7 , 0
* 9 8 8 5 0
* 2 3 7 5 0
0 0 0 0 1
* 5 6 0 6 0
0 9 7 2 0
* 1 2 3 5 , 0
4 9 1 4 0
* 6 0 4 5 0
4 1 4 4 , 0
5 1 5 3 0
8 4 5 4 , 0
3 r a V
* 7 6 0 8 , 0
* 2 8 9 5 0
* 7 8 6 8 0
0 0 0 0 1
* 2 3 7 5 0
* 2 7 2 8 , 0
* 6 2 5 5 0
* 6 2 6 5 0
3 1 8 2 , 0
7 0 8 4 , 0
6 4 5 2 0
* 1 9 3 5 0
0 1 2 1 0
2 r a V
* 6 0 5 8 0
* 1 2 7 7 0
0 0 0 0 1
* 7 8 6 8 , 0
* 9 8 8 5 0
* 3 1 1 8 0
7 9 9 4 0
* 5 9 8 6 , 0
1 6 5 3 0
1 5 2 3 0
8 8 5 1 , O
* 1 9 1 5 0
3 4 8 3 , 0
1 r a V
* 2 4 7 8 0
0 0 0 0 , 1
* 1 2 7 7 0
* 2 8 9 5 , 0
* 3 9 2 7 , 0
* 1 1 6 7 0
5 2 9 4 , 0
* 3 4 9 5 , 0
0 3 0 5 0
6 3 9 3 0
5 2 4 4 , 0
3 0 6 4 , 0
4 2 4 4 , 0
0 0 0 0 , 1
* 2 4 7 8 0
* 6 0 5 8 , 0
* 7 6 0 8 0
* 0 7 9 7 , 0
* 7 8 7 7 , 0
* 3 1 8 6 0
* 0 0 4 6 0
* 6 4 2 6 , 0
* 3 0 8 5 , 0
* 2 7 7 5 , 0
* 9 4 4 5 0
2 8 6 4 0
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1
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-AP ÊN OI C E
Desem pen ho do govero local (1 982-86) e desemp enh o do governo regional (1 978-85)
Ta b e l a E .
C o m p o n e n te s d o í n d c e d e d e s e m p e n h o d o g o v e r n o l o c a l , 1 982-86 Carga fatorial
Conteúdo
focaliza o desempenho do governo regional. No entanto, poderseia perguntar até que ponto a qualidade do governo no nível regional está relacionada (se é que está) com a qualidade dos governos locais numa mesma reg ião. Se o desempenho de um governo regional for determinado principalmen te por fatores "endógenos, como estratégias e alternativas adotadas por determinados titulares, então não faz muito sentido esperar que ele esteja relacionado com o desempenho dos governos locais da mesma área Mas se os fatores "ecológicos, como a estrutura social ou econômica de uma região ou suas tradições cívicas, forem determinantes mais importantes, então eles devem inuenciar também a qualidade dos governos locais dessa mesma região. Evidentemente, foge ao âmbito desta pesquisa fazer uma avaliação cabal da qualidade dos governos locais italianos Todavia, é possível tirar algumas conclusões importantes dos vários estudos nacionais sobre o desempenho do governo local encomendados pela Corte dei Conti italiana, um tribunal administrativo nacional Tais estudos examinaram os níveis de atividade do governo local em cada região, avaliando uma ampla variedade de programas e serviços, desde treinamento de pessoal e instalações desportivas até cantinas escolares, desde secretarias de planejamento urbano até serviços de coleta de lixo e redes de esgotos, desde bibliotecas até sistemas municipais de abastecimento de água Juntando todos esses dados é possível fazer uma avaliação geral das atividades do governo local, região por região A tabela E I contém uma lista completa dos indicadores em questão 1 Corroborando parcialmente os estudos da Corte dei Conti, esse indicador sintético do desempenho do governo local está estreitamente relacionado ao grau de satisfação popular com o governo local, globalizado no nível regional 2 Em outras palavras, a Corte dei Conti e o eleitorado italiano em geral concordam quanto à qualidade do governo local em cada uma das regiões, embora os dados disponíveis não nos permitam vincular o desempenho de um determinado governo local à avaliação que os cidadãos fazem desse governo. A figura E.l mostra que o desempenho do governo local, aferido em função dos serviços prestados, está por sua vez estreitamente relacionado à qualidade do governo regional Analogamente, nossas sondagens populares mostram que as opiniões do eleitorado sobre seus governos locais e regionais estão intimamente relacionadas A figua E2 mostra que a satisfação global com o governo local sT STDO
207
D E S E M P E N H O D O S G O V E R N O S L OC A L E R E G I O N A L
E -
Imple mentação de instalações desportivas comunais
0,939
Impleme ntação de sistemas de esgotos comunais
0,930
Imple mentação de bibliotecas comunais
0919
Imple mentação de se rviços de coleta de l ixo comunais
0,917
Imple mentação de serviços técnicos comunais
0,912
Impleme ntação de creches comunais
0,883
Impleme ntação de serviços de abastecimento. de água comunais
0850
Imple mentação de se rviços de transporte escolar comunais
0,806
Capacitação administrativa comunal
0,673
Mobili dade de pessoal comunal
0,640
Implem entação de salões de convenção
0546
Reorganização da administração comunal
0,528
Impleme ntação de cantinas escolares comunais
0,499
Comunidades com secretaria de planejamento urbano
0,375
Comunidades com secretaria técnica
0342
Figura E.1
D e s e m p e n h o d o s g o ve r n o s r e g i o n a l e l o c a l Em Um Pi To Fr
Tr Ve Lo Li
c
U
Va
La
> O
Ma
D . c Q
Ab Ba Mo
E
Q ( Q o
Pu Sa Si Cm CI Desempenho do governo local
0
APNDICE E
Tr Em Fr Pi
Li
co o o ü •Üo U
To Ve
Lo
Um Ma Ab Ba La Pu Cl S
co o gverno ocal e no so índc e de de2. A correlaçã o bruta entre s at sfação éda ível regOna l , e r = 072 quando po� en no zado , global ocal l sepenh o do goveo ar erros de aostrage nas reg1es copens rada pelo taanho da aostra , para . 3 , 8 0 = r enores ,
;
Figura E.2 Saisfação com os govenos egona e oca
c o
0
DESEMPE NHO DOS GOVERNOS LOCAL E REGONAL
Sa
Cm Satisfação com o governo local Correlação: r 00
guarda forte relação com a satisfação global com o governo rgiona. 3 (Por outro lado, a satisfação global com o governo naconal não tem correlação com a sa tisfação com o governo regional ou local em outras palavras, a maior satisfação com o governo regional ou local não relete simplesmente critérios de avaliação mais tolerantes nas regiões com bom desempenho.) Em suma, nós e os eleitores italianos somos acordes em que quanto mlhor o desempenho do governo regional numa dada região, maior a qualidade de seus governos lcais . Bom governo regional e bons governos locais vão de par, tal como cabe esperar se se admite que o desempenho governamental é deteinado pelas tradições cvicas e pelo capital social. NOAS
1. Tas norações tê coo fontes Prio rapporto sllo stato ei poteri local/1984. Roa, Sste Peranente d Servz, 1 984. p 91 1 18 12 1 XII rapporto/1979 slla si tzione sociale el paese censs rcerca Roa, Fodazone Censs, 1 979. p 5 19 e Qarto rapporto sllo stato ei poteri locali/1987. Roa, Sstea Peranente d Servz,
�
3 E nossas quatro sondagens realzadas nos anos 80 a correlação éda no nível in . e local e r = 062. ivial de análse entre as avalações dos governos regnal
26
NAS DAS ÁGNAS 560
3 1 Sartori, Giovanni. European political paties: the case of polarized pluralism In: LaPalombara, Joseph & Weiner, Myron (eds.). Poitica partie an poitica eveopment Princeton, Princeton University Press, 1 966 p. 1 3776 32 Para uma discussão desse "problema em conjunção com as transformações do pósguerra nos sistemas partidários da Europa ocidental, ver Kirchheimer, Otto The transformation of the Western European party systems. In: LaPalombara & Weiner (eds), Poitica partie an poitica eveopment p 177200 33 Uma lista exaustiva das explicações possveis abrangeria város subtipos e híbridos, como mudança cclica combinada com afastamento seletivo. (Atribuir a moderação simplesmente ao envelhecimento dos políticos, por exemplo, não resolve, pois a idade mé dia dos sucessivos conselhos não mudou.) Para escolher entre essas alternativas complexas seria necessário efetuar análises mais aprofundadas e dispor de dados mais consistentes do que os nossos As três teorias mencionadas no texto são as mais plausíveis e parcimoniosas 34 Como na sondagem de 1989 não tornamos a entrevistar os respondentes da sondagem de 981/82 não podemos transportar para os anos 80 essa análise detalhada das mudanças 35 A análise estatística da mudança social é notoriamente labiríntica os dados pertinentes estão no apêndice B 36 Ver LaPalombara, Joseph. Italy: fragmentation, isolation, and alienation. In Pye, Lucian W. & Verba, Sidney (eds). Poitica cuture an poitica eveopment Princet, Princeton University Press, 1965 p. 282329 e Putnam, Beief of poitician p. 568 82 90 37 Huntingto n, Samuel P, Poitica rer in canging ocietie p. 20 38 Mesmo na Calába, unanimemente considerada a região de pior desempenho, James Walstn Te Mafia an cienteim roa to Rome in potwar aabria New York, Routledge, 1988 p. 79 127) sustenta que o advento do governo regional fez diminuir consideravelmente a importância de deputados e ministros e do prefeito, confendo maior poder às autoridades regionais. 39 A proporção de coligações governamentais regionais que não resistiram a mai s de seis meses de crise poltica nacional caiu de 37% em 197075 para 8% em 198590 Fedele, Marcello I processi politicoistituzionali nei sistemi regionali. Roma, Camera dei Deputati, 1990 (Relatóro de Pesquisa à Comissão Palamentar de Inquérito Regional, Dossiê nº 416 10ª Legislatura.) Agradecemos a Nando Tasciotti por ternos mostrado esse relatório 40 Em 1970 geralmente um conselheiro tinha mais contatos com os lderes partidários locais do que com os membros do gabinete regional, mas essa tendência também in verterase por volta de 198 4 1 Nas decisões do eleitorado, segundo os conselheiros, tanto os lderes partidáros nacionais, regionais e locais quanto as plataformas partidárias regionais e locais têm im prtância mnima 42 O centro de pesquisa da Conferência de Presidentes Regionais (Cinsedo) estimou que 82% dos recursos destinados às regiões "ordináias (mas somente 36% dos recursos das regiões "especi ais) dependem de decisões tomadas em Roma. VerI Meaggero Roma, 1081991 p 12 43 Zariski, Raphael. Approaches to the problem of local autonomy: the lessons of Italian regional devolution. Wet European Poitic, 6481 July 1985; Dente, Bruno. In-
NAS DAS ÁGNAS 607
27
44 Morton Grodzins Te American te a new view of govement in te Unite State Edited by Daniel Elazar. Chicago, Rand McNally, 1966 p. 89 14) criou essa
metáfora para descrever as relações intergovernamentais nos Estados Unidos. 45 Ver Zariski, Approaches to the problem of local autonomy; e Bellini , Nicola . The management of the economy in EmiliaRomagna: the PCI and the regional expeience In: Leonardi, Robert & Nanetti, Raffaella Y. (eds) Te region an European integration te cae of EmiiaRoagna New York, Pinter, 1990 p. 121 46 É vasta a literatura recente sobre descentralização e relações centroperiferia nos Estados ocidentais. Para um valioso compêndio de estudos comparativos, ver Tarrow, Katzenstein & Graziano (eds.), Territoria poitic in inutria nation; Sharpe, L. J. (ed.). Decentrait tren in Wete emoccie Beverly Hills, Sage, 1979; Mény, Yves & Wright, Vincent (eds). entreperiper reatio in Wete Europe London, Allen & Unwin, 1985; Rhodes & Wright (eds.), Tension in te territoria poitic of Wete Eu rpe; e Page, Edward C. & Goldsmith, Michael J. (eds.). entra an oca govement reation a comparati ve anai of Wet European unitar State Bevely Hills, Sage, 1987 47 Curiosamente, o eleitor comum é um pouco menos severo para com as regiões no tocante a esse aspecto somente 4045% concordaram com essa armação nas sondagens que realizamos em 1982 1987 e 1988 48 A tabela 25 b aseiase na sondagem nacional de líderes comunitários que realizamos em 1982 Obtivemos resultados praticamente idênticos na sondagem de lderes comunitários realizada em regiões selecionadas em 1989 49 Infelizmente, essas críticas são mais acerbas justamente nos setores (indústa, mãodeobra, agricultura e comércio que têm mais contato com a administração regional; as autoidades locais são um pouco mais tolerantes com as deciências administrativas regionais, talvez por conhecerem as frustrações da gestão pública na Itália. 50 Análise mais detalhada mostra que, em quase todos os setores, os portavozes dos grupos pequenos pequenas cidades, pequenos agicultores, pequenos empresários etc são mais favoráveis à reforma regional do que os portavozes dos grupos maiores. Parece que os pequenos grupos de interesse são especialmente sensveis às vantagens de lidar com o governo regional, em comparação com a distante burocracia romana. 51 Putnam, Robert D. The political attitudes of senior civil servants in Western Europe: a prelimina report Briti Joua of Poitica Sciece, 278 1973 52 Ironicamente, o conhecimento acerca do governo regional era menor nas duas regiões sulistas "especiais, as mais antigas de todas. Em 1982 50% dos cidadãos da Sicília e da Sardenha disseram jamais ter ouvido falar de seus governos regionais, que então já contavam mais de 35 anos de estência 53 Jennings, M. Kent & Zeigler, Harmon. The salience of Ameican State politics. Aerica Poitica Sciece Review, 52335 1970 54 As respostas às perguntas que constam da tabela 27 apresentaram notável constância nas sondagens feitas nos anos 80 55 Como depois apresentaremos mais provas da justificada insatisfação sulista com as deciências de seus governos regionais, cabe ressaltar que o apoio à maior autonomia regional nas questões relacionadas na tabela 27 é quase tão expressivo no Sul quanto no Norte 56 Em todas as análises de dados deste livro, "Norte referese a todas as regiões da
218
NOTAS DAS PÁINAS
6777
57 Tal gnralização rfr ao qu dira tar "uito ou "razoavlnt a tifito Du a da 20 rgiõ Vall d o ta Mol i ão da iado pquna para aparcr na aotra popular nacionai tando portanto xcluída da análi 58 gura 29 baia noa ondag d 988 a toda a dai ob rva a tndência 59 Coçao a forular a prgunta ao lídr counitário 976 a ó a incluío na ondagn d opinião pblica 98 60 E toda a noa ondagn d opinião pblica o fator juvntud nunca tá rlacionado co a avaliaçõ obr a atividad do govrno rgional bora ja fort dtrinant do apoio à idéia da rfora rgional E outra palavra xit aior probabilidad d o italiano ai jovn r "crítico ipatizant 6 Vr dl I proci politicoi tituzionali ni iti rgonali o dado apr ntado à página 55 acia 62 gradco ao intituto d pquia d opinião Doxa por ua colaboração noo tudo incluiv pondo à noa dipoição dado d ua pquia antor 6 Para garantir a coparabilidad ao longo do tpo o dado obr o lídr co unitário qu conta da tabla 29 rfr xcluivant à i rgiõ lciona da a 982 989 quando inclío outra rgiõ na aotra a ditribição da opinião naqula i rgiõ rltia lnt a opinião nacional 64 E 987 o litor ulita dclarara nua rlação d 37 para 24% qu a rfora rgional troux ai bncio do qu prjuízo no Nort a rlação foi d 45 para % E 98 9 o lídr counitário ulita nua rlação d 54 para 5% vira ai bnfício do qu prjuízo na rfora rgional; ntr o lídr contáro nortita a rlação foi d 68 para 3% Vr tabé a nota 55 65 Noll Eliabth & Nuann Erich Ptr Jahrbuch der entichen Meinung llnbach Intitut für Dokopi 967 p 45 8; NollNuann Eliabth The Gerans: pubic opinio pos 1967180 Wtport Conncticut rnwood Pr 98 p 75; rultado litorai alã nãopublicado q no fora forncido plo Doxa Milão rnold Brcht Federaism and regionais in Germay Nw York Oxford Univrit Pr 945) tuda o fdralio o rgionalio alã dd a ra qu prcdu a nicação alã na década d 870 Para u xa abrangnt da rlaçõ intrgovrnantai alã vr H Joachi Jn Th dral Rpblic of ran fro cooprativ fdrali to joint policaking In Rhod & Wright d Tesions in the t erritoria potics of Weste Europe p 7087 66 Vr Messagge Roa 0899 p 2; La Repubbica Roa 20 99 p 7; Ottavo rapporto so stato de p ote ri oca/1991 p 89 Capítulo Avaliação do desempeho istitucioal
Dahl Robrt Th valuation of political t In Pool Ithil d Sola d
Conteporary poitica scence: tard epirca theory Nw York McrawHill 967
p 79 2 Shpl Knnth Rponivn and govrnanc Poitica Science Quartery 4684 al 988 3 Dahl Robrt Poyarchy: partcpation ad oppositio Nw Havn Yal Univr it Pr 97 p Vr tabé Mill John Stuart Of th propr function of rpr
NOTAS DAS PÁINAS
78-84
219
4 No jargão da todologia tatítica quatro rqto corrpond a vai dade aparete o indicador parc afr apcto iportant do dpnho nti tucional? vaidade intea o indicador tão intrrlacionado d u odo intlgívl qu no prita cobinálo nu ó índic? precisã comprovada o índic anté rlativant távl ao longo do tpo? vaidade xtea o nro do índic tão
tritant rlacionado co indicador do dnho intitucional indpndnt? 5 Ecktin Harr Th valation of political prforanc probl and dinon Sage Professiona Papes in Coparative Poitics (7) 97 urr Td Robrt & McCllland M Political prforanc a twlvnaion td Sage Professiona Papes in Coative Poitics 8) 97 6 Pnnock J Roland Political dvlopnt political t and political good Word Poitics 18: 42 966 7 Ecktin Evalation of political prforanc p 8 8 Coo o ciclo litorai da cinco "rgiõ pciai gu u calndário ligirant difrnt ao o dado rlativo ao príodo lgilativo qu corrpon d ai d prto ao príodo 97585 gradco ao profor Marcllo dl q gnroant pô à noa dipoição o dado obr tabilidad do gabint prov nint do projto ncionado "I proci politicoitituzionali ni iti rgionali 9 O dado fora xtraído d Secndo rapporto suo stato dei poteri ocai 1985 Roa Sita Prannt di Srizi 985 p 63 coplntado por dado colhido dirtant co o govrno rgionai O. XV rapporto 1981 sua situazione sociae de! paese cni ricrca Roa ranco ngli 98 p 509 Vr nota 30 Para ua dcção dtalhada d noo étodo d avaliação jun tant co ua xplicação da pontuaçõ pcífica atribuída a cada rgião cada ára d atuação vr Putna Robrt D La pianta e e radici: i radicaeto de'istituto regionae ne sistema poitico itaiano Bologna Il Mulino 985 p 20378 Para u r lato da iniciativa política rlvant na ai cint da 20 rgõ vr Nantti Raffalla Y Social planning and nvironntal polici in a potindutrial ocit In Lonardi Robrt & Nantti Raffalla d The regions and European integration: the case of EmiiaRoagna Nw York Pintr 990 p 4570 Cob à profora Nantti dnvolvr a part d noo projto 2 Vr Walkr Jack L Th diffuion of innovation aong th can Stat American Poitica Science Review 88099 969 3 "carga fatorial na tabla 3 rfr à corrlação ntr u ndicador p cífico o índic copoto qu é cor fatoal baado nua análi d copo nnt principai do 2 ubcor Ea é a anira ai válida confiávl d cobinar ltiplo indicador d ua vaávl tórica n nico índic; vr Zllr R & Carin E Measurement in the socia scieces Nw York Cabridg Ui vrit Pr 980 Todos os dices deste iv baseiamse nessa técnica 4 gor noa pontuação baia no prcntual d qu a dtr inada li odlar tv vigor ntr a data d ua aprovação na rgião dz bro d 984 quando ncrrao a colta d dado para a part do projto partir d dzbro d 984 noralnt a li odlar paou a vigorar ai da tad da rgõ No cao da cinco rgiõ pciai não há dado rfrnt a a variávl 5 E dado obr crch fora xtraído d pape inédito aprntado por
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31. Esman, Milton J & Uphoff, Norman Local orgaizatios: iteediaries i ru ral developmet thaca, Cornell Uniersity Press, 1984. p 40. 32. Esman & Upho, Local orgaizatios p 991 80 e Korten, Daid C Community organization and rural deelopment: a leaing process approach Public Admiistratio Review :4805 1 1 Sept/Oct 1 980. Esman e Upho constatam que fatores como re
cursos naturais, infraestrutura física, recursos econômicos, distribuição de renda, grau de instrução e polazação partidáa aparentemente não têm relação com o papel desenoli mentista das organizações locais Para mais proas da importância da participação local para o desenolimento no erceiro Mundo, er Montgomery, John D Bureaucts ad people: grassroots participatio i Third World developmet. Baltimore, Johns Hopkins Uniersity Press, 1988. p 4257 e os trabalhos aqui citados 33 Banfield, Moral basis of a bacard society. p 1 O. 34. er Pizzorno, Alessandro Amoral famili sm and historical marginali ty Ita tioal Review of Comui Developmet :55 66 1966 e Silerman, S ydel F Agri culura} organization, social structure, and alues in Italy: amoral familism reconsidered America Atropologist (1)119 Feb 1968. A polêmica suscitada pelo liro de Ban field faz parte da controérsia nos meios acadêmcos sobre a prioridade causal a ser atribuída a "cultura e "estrutura oltaremos a essa questão no capítulo 6. 35. Mortara, Alberto (ed) Le associazioi italiae. Milano, Franco Angeli, 1985. Nossa análise exclui organizações comerciais com ns lucratios, departamentos de tu rismo e sucursais locais de organizações nacionais estas últimas são excluídas com base na premissa de que as organizações "importadas podem ser um mau indicador da o cação associatia local Os sindicatos trabalhistas e as organizações católicas, excluídos por esse motio, são abordados mais adiante neste capítulo, às páginas 120 e 1202 res pectiamente 36 Há nas regiões italianas uma estreita relação entre a incidência de clubes despor tios e de outras associações (r 059). Para eitar a redominância de um único setor de atiidade em nosso indicador da participação em associações, elaboramos um escore fatoal que confere o mesmo peso a essas duas categorias (esporte e outras) Contudo, nenhum dos resultados estatísticos apresentados nste liro depende do peso atrbuído es pecicamente a clubes desportios 37 . ocqueille, Democracy i America. p 5178 . 38 Nossos dados sobre leitura de ornais proêm o Auario statistico italiao (Ro ma, Istituto Centrale di Estatstica, 1975. p 135) e são bastante condizentes com os dados das sondagens do Eurobarometer realizadas em 1976 1980 1983 1986 e 1989 (r 091) Os dados do Eurobarometer mostram também quão forte é a relação entre aliação a as sociações e leitura de ornais no níel idividual 53% dos membros de associações lêem ornal mais de uma ez por semana, contra 33% dos nãomembros Isso ale especifi camente para a aliação a quase todos os tipos de associação, incluindo clubes despor tios, mas ão para a afiliação a grupos religiosos 39. Cartocci, Roberto Differenze territoriali e tipi di oto: le consultazioni de mag giogiugno 1985 Rivista Italiaa di Scieza Politica :441 dec 1985. er também Uleri, Pierincenzo he 1987 Referendum In: Leonardi, Robert & Corbetta, Piergorgio (eds) Italia politics: a review. New ork, Pinter, 1989. 3 p 15577. 40. Como todos os índices deste liro, o índice de comparecimento a referendos, 1 97487 é um escore fatorial baseado no único fator a emergir de uma análise de com
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em cada referendo tomado isoladamente Em outras palaras, as tendências não são ab solutamente influenciadas pelo teor das questões tratadas em cada referendo 41 er, por exemplo, Katz, Richard S & Bardi, Luciano Preference oting and tu oer in Italian parliamentary elections America Joual of Political Sciece :971 14 1 980 e Cartocci, Roberto Otto risposte a un problema: la diisione dell Itali a in zone po liticamente omogenee Polis :481514 dec 1987. Deido a suas reduzidas dimensões, alle d' Aos ta é u m dis trito com um s ó membro e portanto não utiliza o sistema de oto preferencial, estando assim excluído dessa análise 42. ambém o índice de oto preferencial, 195 379 é um escore fatorial baseado no único fator a emergir de uma análise de componentes principais do oto preferencial nas seis eleições 43. Esses dados proêm da análise secundária de uma sondagem nacional realizada em 1968 por Samuel H Barnes; agradecemos ao professor Barnes por ternos permtido utilizálos Comparandose, região por região, os dados das sondagens com os das eleições, notase que os respondentes das regiões menos cíicas exageraram um pouco o uso do oto preferencial, mas esse pequeno exagero, sea qual fr a sua causa, não preu dica a comparação básica 44. Esses dados proêm das sondagens do Eurobarometer realizadas em 1975 1 977 1983 e 1987. ais sondagens, suplementadas pel sondagem de Barnes de 1968 indicam que um pouco mais de um terço dos italianos adultos são membros de uma ou mais as sociações secundáras, iclido sidicatos trabalhistas o que representa um pouco mais de 40% de todas as aliações a associações (Pesquisadores tarimbados entendem que o número ineitaelmente limitado de testemunhos nessas sondagens proaelmente signica que os resultados subestimam a participação em grupos, mas essa possíel distorção é constante em todas as regiões) No níel indiidual de análise, os melhores indicadores dessa participação são: grau de instrução, gênero (sindicatos e clubes desportios são as afliações mais comuns) e residência em comunidade cíica Considerando todos os tipos de grupos, incluindo sindicatos, o ciismo responde por um aumento de cerca de 1015 pontos percentuais no índice de afiliações, o sexo masculino por um aumento de cerca de 15 20 pontos percentuais e o níel de instrução superior ao 1 º grau por um aumento de cerca de 2025 pontos percentuais Entre as mulheres menos instruídas das regiões menos cíicas, somente 15% armam pertencer a algum grupo entre os homens com grau uni ersitário das regiões mais cíicas, esse índice chega a 66%. 45. A correlação entre desempenho institucional e nosso índice de comunidade cíica é r 053 no caso da s 1 2 regiões do quadrante supeo r direi to da figura 4.5 e r 068 no caso das oito regiões do quadrante inferior esquerdo Ambas são estatisticamente re leantes (p < 004 . 46. A correlação parcial entre desenolimento econômico e desempenho instituciona l, omitindo o índice de comunidade cíica, é r 034 o que é estatisticamente irreleante e está na direção errada, ao passo que a correlação entre o índice de comunidade cíica e desempenho institucional permanece altamente releante (p < 00001) . A correlação bi dimensional entre o índice de comunidade cíica e nosso indicador de desenolimento econômico é r 077. Os entendidos identificarão aqui o possíel problema da multi colinearidade, mas no capítulo 5 apresentaremos mais dados que possibilitam distinguir os efeitos do desenolimento econômico e da comunida de cíica ale a pena lembrar a fór mula redistributia pela qual as autoridades centrais destinam recursos especiais às regiões
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prenteente não fvorece o desepenho institucionl, qundo oitios o índice de counidde cívic 47 N sondge ncionl de Brnes de 1968, 39% dos respondentes ns regiões enos cívics disser conhecer pessolente u ebro do Prlento, contr 23% ns regiões is cívics N sondge que relizos e 1977, o núero de ciddãos ds regiões enos cívics que disser ter tido contto co u lto funcionário regionl foi is de dus vezes ior que ns regiões is cívics 48 Coprr co Verb, Sidney Nie, Norn H & Ki, N The mode of dem ocraic paricipaion a cronaiona comparion Beverly Hills, Clif, Sge, 1971 49 Eckstein, Hrry & Gurr, Ted Robert Paerns of auhori a rucu bai for poíica! inquiry New York, John Wiley nd Sons, 1975 50 Ess coprção é condizente co inforção de Giovnni Srtori ( Par ameno iaiano Npoli, Edizioni Scientiche Itline, 1963) de que, entre os ebros do Prlento ncionl entre 1946 e 1958, 61% dos sulists provinh d clsse lt, contr 39% dos do CentroNorte, isto é, prte is cívic do pís Não deveos superestir s origens sociis dos conselheiros de nenhu ds regiões Coo dissemos no cpítulo 2, té eso no Sul iori dos conselheiros prové d clsse édi 51 E 1970 e 1976, perguntos todos os conselheiros "Nest região, há muit polêic e torno d conveniênci de uentr prticipção populr N su opinião, que ppel prático pode ter os ciddãos d counidde nos negócios regionis? As resposts for clssificds segundo váris diensões, inclusive o poio à ior prticipção populr 52 A distribuição de rend, tondo por bse s sondgens de 1975 89 do Eurobroeter (coeciente e vrição d rend filir declrd nu es região), é is just ns regiões cívics (r = 0,81) mitindo o ftor civiso, não há relção entre desiguldde de rend e desepenho, ebor ulticolineridde fete os resultdos 53 Robert D Putn (Studying elite politicl culture the cse of ideology American Poiica Science Reiew, 651 8 1, Sept 197 1) consttou que, entre os políticos itlinos (e btânicos), o forte pego certos vlores e crençs não é incoptível co disposição trnsigir 54 Ver Mershon, Cro! A Reltionshi ps ong union ctors fter the hot Autun Lab 4652, 1990 e Regli, I Deocrcy nd unions towrds critic pprisl Economic and Induria Democracy 34571, 1988 55 Coi, Slvtore Sindcti in Itli: iscritti, pprto, nnziento Muino 20142, 1979, citção à págin 206 Coi ssinl que sindiclizção é relente ior no setor público e n gricultur do que n indústri 56 Entre os trblhdores nuis do seo sculino, o índice de sindiclizção é 39% ns regiões is cívics, contr 21% ns regiões enos cívics Entre os eecutivos e os prossionis liberis do seo sculino, o índice de sindiclizção é 1 5% ns regiões is cívics, e coprção co 8% ns regiões enos cívics Doze por cento dos gricultores do seo sculino ns regiões is cívics são sindiclizdos, índice qutro vezes superior àquele registrdo ns regiões enos cívics E su, cerc de 1 5% de todos os itlinos dultos são sindiclizdos, e 25% são ebros de fílis sindiclizds Todos esses ddos provê ds sondgens do Eurobroeter relizds e 1 976, 1985, 1988 e 1989 57 Ver confirção históric desse ponto no cpítulo 5, p 1 668 58 Allu, Percy Unifority undone spects of ctholic culture in postwr Itly In
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59 freqüêni igrej é be mis elevd entre s ulheres e gerção mis velh, s esss dif�rençs no tocnte prticipção cvic persistem esmo qundo omitios seo e idde ods s consttções feits nesse prágrfo bseise ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 175 e 1989 60 Poggi, Ginfrnco Iaian caic acion Stnford, Stnford University Press, 196 Allum, Uniforty undone, especilente p 85 91 e Ginsborg, Pul A iory of conemporary y: cie and poiic 1941988 London, Penguin Books, 1990 p 16970, 348 61 U eceção prcil porém copreensível ess generlizção é que os ciddãos ds comunddes cívics mnifest ior interesse pelos ssuntos locis do que os ciddãos ds áres menos cívics 62 As geerlizções feits nesse rágro bseise ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 1975 e 1989 63 Trrow, Sidney G Peaan communim in Soue Iay New Hven, Yle University Press, 1 967 esp p 801 , 198246 citções ds págins 7 e 75 (grifo do originl) 64 Esses ddos provê ds sondgens d Eurobrometer relizds em 1986 e 1988 "Menos instruídos rferese os 62% d populção dult que deir ecol ntes dos 15 nos "is referese tods os outro sentiento de ipotênci está estreitente ligdo instisfção co o estdo d deocrci itlin índice de impotênci cívic está corrlciondo r 0,19 co o gru de instrução, r = 0,15 co o índice de counidde cívic e r 0,26 co stisfção do respondente "co o fncionento d deocrci n Itáli 65 Brber, Benjn Srong democracy: pariipaory poiic for a new age Berkeley, University of Cliforni Press, 1984 p 179 66 Ver o cpítulo 5 (p 1 568) prum discussão is detalhd sobre o ce orgnizdo ns regiõs ens cívics 67 Meso ns regiões cívics, soente u terço dos respondentes optou pelo item "confinç, s isso represet pens lguns pontos percentuis menos do que o índice obtido e pergunts idêntics feits os ericnos no eso peodo Ver Uslner, Eric M Coity in contet: confronttion in historicl perspective Brii Journa of Poiica Science 61, 199 6 s itens referentes "à lei e à orde for etrídos de u sondge ncion irigid por Suel H Brnes e Gicoo Sni, que soos grtos por nos tere foecido esses ddos Ronld nglhrt, e The ien reuion canging aue and he poiica e among Wee pubic (Princeton, Princeton University Press, 1977) e e Cuure in adanced induria ocie (Princeton, Princeton University Pres, 1990), r que o equilbrio entre vlores "tealists e "pósmterilists te iportntes coseqüêncs pr o coportento político Co bse ns sondgens do Eurobroeter relizds entre 1976 e 1989, consttos que, omitindo idde, gru de instrução, rend flir, freqüênci à igrej, seo e prosperidde regionl, os ciddãos ds regiões is cívics tê be is probbilidde de enftizre "ior prticipção no governo e "liberdde de epressão, e b enos probbilidde de entizrem "nter orde no pís As diferençs no tocnte o qurto ite de Inglehrt ("cobter cresti) são irrelevntes is contrss, embor pequenos e teros bsolut, condize com noss descrição d counidde cívic Entre dus pessos, homens ou uleres, igulente instruíds, uentes e religioss, u dels orndo num região
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7 9 Ve Cak Main Mode Ita . New Yok Longan 1984 p 767; e Neue Mauice F Ita soo for awakenng ountres te Itaan abor movement n ts pota, soa, and eonom settng fro to Ihaca New Yok New Yok Sae Schoo o Inuia an Labo Relaion Coell Univeiy 1961 p. 60 1756 A conaia énica ugia ene o gupo e iigane aeicano no éculo I abé evia coo ocieae e úua aiência Ve Heche Michael Prn pes of group sodar Bekeley Univeiy o Caioia Pe 1987. p 1 1220 80. eue Ita s oo for awakenng ountres p 1767 81 Ibi p 177 82 . Cak Mode Ita p. 76 83. Sih Deni Mack. Ita a mode hstor. Ann Abo Univeiy o Michigan Pe 1959 p. 243. 84. Neue Ita s oo for awakenng ountres p 185 85. Ibi. p 64 86 Cak Mode Ita. p. 8 7 1 07; ve abé Ginbog Pau Faily cuue an poliic in conepoa Iay In: Baanki Zygun G. & Luey Robe (e.) Cuture and ont n poswar Ita essas on ass and popuar uture Lonon Macllan 1990 p 29 87 Copaa co o capuo 4 p 1202 88. Cak Mode Ita. p 142. 89 Be Dona H Woke culue an woke poliic. Soa Hstor, :121 Jan 1978. 90. Sauel H. Bane (Representaton n Ita nsttutonazed tdton and eetora hoe Chicago Univeiy o Chicago Pe 1977) apeena ao que cooboa ea inepeação. 91. Ve Taow Siney G Peasant omuns n Soute Ita New Haven Yae Univeiy Pe 1967. ep p 23941 30042; e Gaziano Luigi. Paoncien elaionhip in Souhen Iay European Joua of Pot a Researh, :334 1973. Apó o ineúio acia anigo aivia popoar coo Alcie e Gapei unaa o paio a Deocacia Ciã (DC) que e onou a oça polica oinane na Iália epblicana À ieença o Partto popoare poé a DC obeve boa pae e e apoio eleioa no iea cieneia o Mezzogiono 92 Sivean Agicuua! oganizaion ocial ucue an value in Iay p 9. 93 Ginbog Faiy cuue an poliic p. 289 94 Coo ciao e Beviacqua Pieo. Uoini ee econoie. In: Bevi acqua P & Placanica Auguo (e.) La Caabra. Toino Einaui 1985 p 2956 95 Sih Deni Mack. ta a ode hstor p 35 96 Agun epeciaia coniea a euua agáia a vaiável cucial que explica o coe a poica a eaçõe ociai e a eonoia na Iália. Ve po exeplo Silvean Agicuua! oganizaion ocial ucue an vaue in Ialy e e oo ai gea Buein Wiia Te soa orgns of pota regona sm Frane, Bekeey Univeiy o Caionia Pe 1988. Não negao oaene a ipoância ee ao a uviao que eja eponável pea coninuiae cvica encionaa e pae poque a euua agáia aicionai a Iália apeena vaiaçõe copexa que guaa quano uio ua coelação ipeeia co ea coninuiae (ve Cak Mode Ita. p 128) e pae po caua o papel ingua eepenhao pea ciae iaiana no eabelecieno e na peevação ea coninuiae e e
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ovkin Michae A Exploiaion coopeaion coluion: an enqui ino paonage European Joua of Sooog, :10526 1988. 97 Ginbog Paul A stor of ontempor Ita soe and pots Lonon Penguin Book 1990 p. 334; o echo ciao é e Beviacqua Pieo Qua enai cuua e appoi iboici nea ocie uae e Mezzogiono Itaa Conteporanea, :69 1984 98 Pa ee e uio ouo exepo ve TuioA1an La nostra Itaa p 27 99 Apu Tullioan L nostra Itaa p. 13. 100 Banie1 Mora bass of a bakward soe 101 Taow Peasant ouns n Soute Ita. p. 43. 102 RoiDoia Manlio De ann d pota agrara ne Mezzogoo Bai Laeza 1958 p. 23 apu Taow Peasant omuns p. 61 103 Taow Peasant ouns p 7 757 et pass; He Henne. Maa and afos te struture of power. Tan. Ewal Oe. Lexingon Ma Lexingon Book 1973 1 04 Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen Ialy. p 5 1 1 ; a ciação ineia é e Tuiello Paquale Governo e goveat n Itaa. Bologna Zanicheli 1882 p 148 105. Caaccioo A. Stato e soetà ve probe deunazone taana. Tono Einaui 1977. p 86 apu TullioA1an La nostra Itaa. p 53 106 Aacchi Pino Ma, peasants an d great estaes soe t n tradona Caabra Tan Jonahan Seinbeg New Yok Cabige Univeiy Pe 1983; Eiena S N & Ronige L Patrons, ents, and ends nterpersona reatons and t e struture of trst n soet New Yok Cabige Univeiy Pe 1984. p 657; Taow Peasant ommuns n Southe ta p 68; e Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen Iay 107. Fanchei Leopolo. Inesta n Sa [1877] Fienze Valecchi 1974 coo inepeao in TuioAlan La nostra Itaa p. 63. TuioAan (que abé cia Chiea N. Daa. potere oso eonoa e deooga Miano Mazzoa 1976 p. 64) aia que o cieneio no Su oi baane eoçao epoi e 1876 co o onio e ua aiança naciona ene a aiocacia uia e u eo eacionáio a bugueia noia 108 Ivone Dioee Moa econoy an phyica ie in a lage eae o Souhen Iay in he 1800 Journa of Regona Po, :10710 Jan/Ma. 1991 ineizano Peuewicz Maa. Latfondo eonoa ora/e e vta aterae n una perfera de 'ttoento Veezia Mailio 1989. 109 Gaziano Paoncien elaionhip in Souhen Ia1y. p. 26 110 Cak Mode Ita. p. 6973 1 1 1 Gaci Anonio Antooga deg Srt E Cao Sainai e Maio Spinella. Roa Riunii 1963 v. 1 p. 74 apu Taow Peasant ouns. p 3 112. He Mafa and mos p. 18 1 1 3 Ibi p 25. Ve abé TulioAan L nost Itaa. p 6776 e Gaziano Paoncien eaionhip in Souhen ay p 10 que eceve a Máia coo "a oa epecca o aiciona cieneio iciiano 1 14 Gabea Diego. Maia: he pice o iu In: Gabea (e) Trust p 162 115 Fanchei Inhesta n Sía. p. 723 apu TuioAan La nostra Itaa p. 689 1 16 Ginbog Hstor of ontempo rar Ita p. 34. 1 17 Gabea Diego Fagen o an econoic he o he Maia. European Jour
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119 b M h pi of isrus p 173 120 iss & Roigr atrns clients and iends p 68 Hss fisi
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12 1 Tulliol nstra Italia. p 69 122 Hss Mafia and asi p 767 123 Pr u ális slh Máfi Corr Iáli oporâ vr isborg Fily ulur poliis p 415 1 24 rlhi Maa peasants and great estaes 125 Nosso iior forç s sois úu ssisêi é u sor foril qu siiz filição sss sois proizo fução populção rgiol 1873 1878 1885 1895 1904 126 Nosso iior forç s ooprivs é u sor foril qu siiz qui ooprivs proizo fução populção rgiol 1889 1901 19 10 1915 127 Nosso iior forç os prios ss é u sor foril qu siiz forç so i liss ólios pplari s liçõs iois 1919 1921 b oo su forç os oslhos lois ss príoo 128 Nosso iior o oprio às urs é u sor foil qu siiz o úro vos s liçõs i is 1919 1921 b oo o úro vos s liçõs lois proviiis 1920; sss for s úis liçõs o sufrágio uivrsl sulio s o vo o fsiso 129 qui osso iior é proporção os s orgizçõs uluris rrivs lois iluís o rso 1982 qu hvi sio fus s 1860 Trs vi u iior iiro iprfio porquo xlui s ssoiçõs or us qu ão sobrvivr Por ouro lo fl u rso ior s ssoiçõs lois sss os rprs o úio íi quiivo iol o ssoiioiso lol ãopolíio ãooio Iáli fis o séulo psso 130 iori os rriórios qu posrior viri osiuir FriuliVz iuli Triolo ig só foi x à Iáli o l I urr Muil so poro xluí ss ális hisó oo é o so o iúsulo Vll os qu ão fzi pr o Pio 131 N figur 53 sbili logo przo o iviso bsis ojuos u pouo ifrs vávis os ois príoos Não ispoos os sobr hu vriávl spífi ur oo o príoo u séulo Poré líssi sbili qu prs u é pr our ros is oo sois úu ssisêi ooprivs oprio às urs uso o voo prfril uifor r > 09 é oiz o l sbili logo przo 132 Sul H Brs ioo Si Mirr poliil ulur Ili poliis British Jual f ltica! Science, 289303 July 1974 osr qu sguo ros iiors oporo políio spil iiors liliso oo voo prfril víulos pssois o políios) os igrs suliss qu vão pr o Nor sslhs is os uris o Nor o qu os sus opios grçõs psss o s olui qu "ulurção plos prõs ois po oorrr rpi O oporo ívio oo rguos o próxio píulo sá is ligo ors is rlçõs soiis o qu prilçõs pssois 133 Nosss olusõs r o ipo s riçõs hisós ulur ívi
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in tw Suthern Italian cmuni. Nw York Cbrig ivrsiy Prss 1980 Whi suou us is vizihs bruzos u ls rriz por u séulo is priipção ívi rlçõs soiis iguliáris "spírio ouiário "políi br govro lol i our por riçõs liliso hirrqui soil prsoliso sriso govro ii Su xplição pr l ors ssi oo oss o por bs hisói soil Noss úi ivrgêi sá iporâi spil qu l ofr à sruur grári 134 Hy (Scie and plitics in medieval Italy p 1737 obsrv qu o priipl ors oio Iáli o séulo X r r o irior rso s s is osirs ors qu xisi o o Nor quo o Sul s sobruo o Sul 135 Copr rr Italy p 1 4950 1 8990 o Bkr Medieval taly 136 é os os 70 o ívl prgo iúsri foi u bo iior o rizção oi Iáli pois o o vo u ooi pósiusi iz bs o sor srviços o prgo iúsri ixou sr u iior priso Coo os os s o séulo XIX sobr priipção forç rblho são oori suspios ové vlir o r ul os os bl 52 rfrs às és 1 870 1 880 Noss ális bsis siivs ofiiis publis os os 70 plo Isiuo Cl Ilio sísi Poré os os jusos prsos por O Vili Aspetti del/ svilpp ecnmic italian alla uce de/la ricstruzine del/a ppazine attiva Ro i vrsià i Ro 1 970 fo rsulos bsi iêios 137 x iol orli ifil r 155 por il ivivos iliRog x r 171 Clábri 151 138 197785 x orli iil por il ivivos r 15 Clábri 11 iliRog 1 39 ori Robr Pi phrl sy i h urop Couiy vi fro logiuil suy Brussls urop Coissio Nov 1991 iéio) sph réi Porugl ão r bros Coui 1970 so ssi xluíos ális 140 rgução sguir v u vrsão prliir osso rigo Isiuiol prfor poliil ulur so puzzls bou h powr of h ps (Gv eance 22142 July 1988 14 1 Os rsul os qui osros for xríos os hisórios sobr prgo orli iil rfrs 190 19011 O rspiv s obês rsulos slhs o os rfrs oo o príoo oprio r 1880 1920 Os os oporâos são 1977 prgo) 197785 orli ifil) s bé ss so os rsulos são osiss ão p s s solhis 142 N prvso o vso os os 70 R2 jus é 086 o qu po sr ol ribuío à olção (r 093 o s riçõs ívis 18601920 beta pr u s viávis sóioois é ol isigi 143 N prvisão o prgo griulur 1977 beta pr o prgo griulur 1901 é 026 sig 01 1 quo beta pr s riçõs ívis é 073 sig 00003 N prvisão o prgo isri 1977 beta pr o prgo isri 1901 é 00 isigi) quo beta pr s riçõs ívis é
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ALee Regiol etwos d the esugece of Silico vlley Califoia Manageent 892 Fl 990. 4. Lgto, Joh & Mois, R J (eds) Atlas of inustrializing Britain, 18011 ew Yo, Methue, 98. p . isbog, History of conteporary Italy p 219 Ebo ão sej elevdos p os pdões otemeicos, esses úeos são etodiáios u cotiete ode uits fílis id peece u eo lug po váis geções (Aid hoje, itlios istuídos, qudo idgdos sobe seu lug de oige, ão o ecio s ciddezihs de ode seus pis emig décds tás e ode eles pópos vedde uc o) Alé disso, é clo, ilhões de itlios eig p outos píses De fto, disei que "eigção seletiv é esposável pelo tso do Sul, cso teh hvido u eigção despopociol de sulists ibuídos de espíito cívico (P l gus ddos esse espeito, ve ltug, Joh Mebers of two orls ew Yo, Co lubi Uivesity Pess, 97. p 1901, pud Bes & Si, Meditee politicl cultue d tli politics p 300). Ebo ão descteos iteiete ess gue tção, el ão eplic s cotiuiddes histócs qui potds, pois dute mio pte do século XX eigção itli em gde escl poveio sobetudo do ote A eigção sulist só se toou substcil pti d décd de 890. Ve Cl, Moe taly. p 32 . Review
Capítulo Captal socal e desempenho nsttuconal
. Se fosse ecessáio poválo, osss sodges costt u gde is tisfção co vid públic e s pespectivs idividuis esss egiões A opiião às ve zes epessd po fosteios de que os sul ists gost do tso e que vive de que pefee o tipo de vid públic que tê cotdiz ão pes o seso cou, s tbé os ddos epíicos 2. Cbe Jeff Fiede, Pete Hll e Ke Shepsle o cédito de hve levtdo s questões que de oige este cpítulo, ms ão esposbilidde pelos esultdos 3. Dvid Hume (740. livo 3 pte 2 seção ) pud Sugde, Robet The econoics of rghts cooperation an weare. Ofod, Bsil Blcwell, 98. p 0. 4. Osto, Elio Goveing the coon s: the evolutio n of institutions for collective action ew Yo, Cbidge Uivesity Pess, 990. p . P bos itoduções à oescete l itetu fol sobe os diles d ção cole ti v , ve Osto, e tbé Btes, Robet H Cot cotciis soe electios o the ew istitutiolism Politics an Socie 38740 988. . bett, Diego C we tust tust? : bett, D (ed) Trust: aking an breaking cooperative relations. Ofod, Blcwell, 988. p 2 (gifo do oigil) . Kopoti, Piet Mutual a: a actr of evolution Lodo, Heie, 902. p XV. 7. oth, Douglss C Institutions, instiutional change an econoic peorance ew Yo, Cbidge Uivesity Pess, 990. p 8. 8. bett, C we tust tust? p 22 . 9. oth, Institutions institutional change an econoic peorance. p 9 . O Btes, Cot cotctiis p 39. . Sugde, Robet The econo ics of rights cooperation an weare. p 0 (gifo
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12 mbett, C we tust tust? p 27 ot . 3. Fudebeg, D & Msi, E A foltheoe i epeted ges with discoutig d with icoplete ifotio Econoetrca, 334 98; igo, o teoe po pul sustet que "deset sepe ão costitui u equilíbio úico o dilem do pi sioeio epetido, coo sucede os jogos de u só odd Ve tbém Aelod, Robet The evoluti on of cooperation. ew Yo, Bsic Boos, 984; e Tylo, Michel Anarcy an coopetion. Lodo, Wi1ey, 97. 4. oth, Institutions, institutional change an econoic peorance. p 12 . Williso, Olive E Markets an hierarcies analysis an antitrust iplications. ew Yo, Fee Pess, 97; e Williso The econoi c institutions of capitalis ew Yo, Fee Pess, 98 . . Osto, Goveing the coons. 7. Btes, Cot cotctiism 8. Coell, Stephe & Klt, Joseph P Cultue d istitutios s public goods Ame ic di ecooic developet s poble of collective ctio Adeso, Tey L (ed) Property rights, constitutions, an Inian econoics. Uivesity of ebs Pess, 990. p 33 citdo Buch, Jmes Befoe public choice Tulloc, odo (ed) Explorations in t he theory of anarcy. Blcsbug, Vigii, Cete fo the Study of Politicl Choice, Vigii Polytechic stitute, 972; Hishleife, Jc Comet o Peltz Joual of Law mu Econoics, 244 1976 e oth, Dougls C deology d politicl/ecooic istitutios Cato Journal, 8128, Spig/Sue 988. 9. Btes, Cot cotctiis p 398. Ve tbé Btes, Robet H Socil di les d tiol idividus: essy o the ew istitutiolis Due Uivesity, 992 (iédito) 20. Sobe o coceito de cpitl socil, ve Cole, Jes S Founations of social theory (Cbidge, Mss , Hvd Uivesity Pess, 990. p 3002 ), que tibui le Louy itodução do coceito Ve Louy, le A dyic theoy of cil i coe diffeeces Wllce, P A & Le Mud, A (eds) Woen, inorities, an eployent iscriination Leigt, Mss, Leigto Boos, 977; e Louy, le Why should we ce bout goup iequlity? Social Pilosopy an Policy, 2497 987. P plicções pátics do coceito de cpitl socil, ve tbém Ostom, Elio Crt ing i nstitutions for segovein g irrigation systes. S Fcisco, stitute fo Cotem p Studies Pess, 992. P u discussão coe, ve Btes, Robet H stitutios s ivestets Due Uivesity Pog i Politicl Ecooy, Dec 990. (Ppes i Po liticl Ecooy, Woig Ppe 33.). O gueto de que o cpitl socil fcilit coopeção ite é álogo e cetos spectos à tese de Robet O Keohe, After egeony: cooperation an iscor in the worl political econoy (Piceto, Piceto Uivesity Pess, 984) segudo qul os egies iteciois fcilit coopeção ecooi polític udil 2. Cole, Founations. p 302 304 307. 22. Adee, Shiley The coptive study of ottig cedit ssocitios Journal of the Roal An thropological Institute of Great Britain an Irelan 20 94. 23 . Ve Adee, The coptive study of ottig cedit ssocitios; eetz, Cliffod The ottig cedit ssocitio "iddle ug i developet Econoic Developent an Cultural Change, 10 24 3, Ap 92; Vélezb e z, Clos Bons of utual trust: the cu ltul sste s of rotating creit associations aong urban Mexicans an Chicans. ew Bus ic, J, Rutges Uivesity Pess, 983. Tiothy Besley, Stephe
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24 VélezIba e z (Bo s of trst) descreve uma associação de crédito rotativo formada por prisioneiros de uma cadeia para obte maconha mas não há provas de que seja essa a origem do termo ot ("bolo). 25 Geertz The rotating credit association. p. 244 26 Ardener The comparative study of rotating credit associations. p. 2 6 27 Ibid. S obre a importância da reputação nas associações de crédito rotativo ver Hechter Michael. Prces of gro solart. Berkeley University of California Press 987 p. 09 28 VélezIbaez Bos of tal trst p . 33 Sobre confiança intermediáros e cadeias de relações sociais ver Coleman Foatos of socal teor cap. 8 29 Besley Coate & Loury Economics of rotating savings and credit associations. 30 Na verdade a própria falta de alternativas viáveis pode aumentar a credibilidade dos membros de uma sociedade de crédito rotativo. Somos gratos a Glenn Loury por essa observação. 3 Ostrom Goeg the comons p. 834 32 Geertz The rotating credit association. p. 243, 25 33 Ostrom Goeg te coons p. 90 34 Hirschman A. O. Against parsimony three asy ways of complicating some catgories of economic discourse. Aerca Ecoomc Reew :93, 984 (proceedings) apud Dasgupta Partha. Trust as a commodity. In Gambetta (ed.) Trst p. 56 35 Ver a explicação sobre a norma do "viva e deixe viver na guerra de trncheiras em Axelrod Eolto of cooerato p. 85 36 Gambetta Can we trust trust? p. 234 (grifo do original). 37 "Quanto mais as pessoas solicitam ajuda mtua maior a quantidade de capital social gerada ( .. .). As relações sociais se extinguem se não forem mantidas; as expectativas e as obrigações se esvanecem com o tempo; e as normas dependem da comunicação sistemática. Coleman Foatos of socal theor p. 32 38 Coleman Foatos of socal theor p. 35 Ver também Ostrom Craftg stttos� p. 38: "O capital social não se produz automaticamente nem espontaneamente. Robert E. Lucas Jr. (On the mechanics of economic development. Joral of Meta Ecoocs : 988) enfatiza as caractersticas "externas (ou de bem pblico) do capital humano. Hechter (Prces of gro solart) faz distinção entre "bens públicos (cuja oferta é conjunta e que não são excludentes) e "bens coletivos (que podem ser até certo ponto excludentes). Pelo menos inicialmente certos tipos de capital social podem ser excludentes; as cosortere medievais italianas por exemplo só defendiam os que fossem membros. Mas como assinala Hechte (p 23 et ass) dos grupos informais in icialmente formados para produzir bens coetivos podem surgir grupos formais que produzam verdadeiros bens pblicos no nal até mesmo os nãomembros eram beneficiados pela ordem cvica estabelecida pelas cosortere e as comunas que delas se originaram. 39 er Coleman Fotos of socal theor p 37; e Dasgupta Trust as a comodity. p. 64 40 Coleman Fo ato o ocal er p. 378 4 Arow Keneth J. Gifts and exchangs. Posoh a Pblc Aars, 357, Summer 972 42 Pagden Anthony. The destrction of tust and its economic consequences in the
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43 Mark H. Lazerson (Organizational growth of small firms an outcome of markets and hierarchies? Aerca Socologcal Reew, :33042, June 988) diz que a confiança pessoal entre os administradores e entre os operários e a administração é fundamental para a alta produtividade da pequena empresa na EmiliaRomagna. 44 Dasgupta Trust as a commodity. p. 50 (grifo do original). 45 Williams Bernard. Formal structures and social reality. In Gambetta (ed.) Trst p. 8, 2 Glenn Loury obsevou que a dependência em relação à confiança pessoal pressupõe que os indivdos não sjam igualmente confiáveis ao passo que a confiança social pressupõe que a estrutura da situação seja mais importante do que o caráter pessoal. 46 Ver March James G. & Olsen Johan Rescoerg stttons: the orgazatoal bass ofoltcs New York Free Press 989 p. 27 47 Coleman Fonatos of socal teor. p. 25 48 March & Olsen Rescoerng stttos p. 27; Axelrod Robert. An evolutiona approach to norms. Amerca Poltcal Scece Reew :095, Dec. 986 49 North stttos stttoal cage a ecooc e1jorace p. 3645 Ver também Arrow Kenneth. The lts of orgazaton New Yor Norton 974 p. 26; e Akerof George. Loyalty filters. Aercan Ecooc Reew :5463, 983, apud Granovetter Mark. Economic action and social structure the problem of embeddedness. Ame rca Joal of Socolog, :489, Nov. 985 50 Marshall Sahlins (Stoe Age econocs. Chicago AldineAtherton 92) usa os adjetivos "balanceada e "generalizada Robert O. Keohane (Reciprocity in international reltions. Interatoal rganzaton, :27, 986) faz uma distinção parecida entre reciprocidade "especfica e "generalizada. É importante distinguir entre estratéga de reciprocidade (pagar na mesma moeda) e orma de reciprocidade embora na prática ambas estejam às vezes interligadas. Ver também Axlrod Eolton of cooerato e An evolutionary approach to norms. 5 Apud Gouldner Alvin W. The norm of reciprocity a preliminary statement. Aecan Socologcal Reew, 6, Apr. 960 52 Ostrom Goeg the comons. p. 200, 2 Contudo Ostrom (p. 38) mostrase cético quanto às explicações em que as normas são consideradas variáveis "ubjetivas inobserváveis. 53 Taylor Michael. Com anarch an lbert New York Cambdge University Press 982 p. 289 (grifo do original). Ver também Gouldner The norm of reciprocity. p. 73 54 Keohane Rei proci ty i n inteational relations. p. 2 55 Granovetter Economic action and social structur. Ele distingue sua ótica da "inserção não só da concepção "hipersocializada da ação humana na qual esta é totalmente determinada por papéis e normas mas também da concepção hipossocialzada (mais comum na teoa dos jogos simples) na qual atores atomizados não são coagidos pelas relações sociais. Sobre a importância das cadeias de relações sociais e da confiabilidade para a evolução social ver também Breton Albert & Wintrobe Ronald. The logc of breacratc coct New York Cambridge University Press 982 p. 688 56 Granovetter Economic action and social structure. p. 490 57 Ver o estudo de Robert Michels sobre o Partido Social Democrata alemão Poltcal artes: a socologcal std of the olgarchcal teneces of moe eocrac
(New York Dover 959) 58 Tal distinção e suas conseqüências mais amplas foram enfatizadas é claro por
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, u à pcpçã e cev gul ce chece e lg gç à cfç e Bíl Leve, Del H Relg, he p, plc L Aec y I Leve, D H (e) Reliion and political conlict in Latin America Chpel Hll, Uvey f Nh Cl Pe, 1986 p 15 59 Se feeç ee eceã e jge pcp ul eee e vá jg plel e eçã e jge epe eguee e jg ve Seeu, Je K Neg hec g ucg ue pe Inteational ranization, 281316 Spg 1983 e Al, Je & Echegee, By Pllel velppg ge hey ppl c he Eupe ul g e Economics and Politics, 11944 1989 Se pâc elçõe c lpl (vícul que ge e u efe e ve) p luc le çã clev, ve ecelee lh e Mchel Tyl e S Sgle, The cul euce c c he lu f cllecve c ple (Uvey f Whg, 1992 ) 60 O, Govein te commons p 206 61 Se cfç, e e pcpçã cívc e fçã, ve Cle, Fondations of social teor. cp 8 62 Kke, Dv Political networks te strctl perspective. New Yk, C ge Uvey Pe, 1990 p 689 63 Nh, Instittions, instittional cane and economic pe1ormance p 37 P u gueçã álg e que culu ppc u elec e fcule c qu e pe el ve eg e çã, ve Swle, A Culue c yl ege American Socioloical Review 27386 1986 cçã à pág 284 64 Cp c Cle, Fondations of social teor. p 2867 65 PRve, Jul Te people of te Sierra. L, Weefel Ncl, 1954 p 40 66 Ee, S N & Rge, L Patrons, clie nts and friends inte ]ersonal relati ons and te strctre oftrst in socie New Yk, Cge Uvey Pe, 1984 p 489 67 Gvee, Mk S The egh f wek e American Joal of Sociolo 136080 1973 çã à pág 1376 (gf gl) 68 E u ce hóc u c, egje e gup cólc pe e plcçõe cívc, epee ele cl e gcl í v gee Se ce Ac L ee vã heáquc Igej u cl e vã cu! e gulá Igej ppul, ve Leve, Del H Reliion and politics in Latin America te Catolic Crc in Venezela and Colombia Pce, Pce Uvey Pe, 1981 e eu e c que gu e Reli ion and política conlict in Latin America ce p Leve N Iál, egu e, flçã gup leg gulá Igej (a commnità di base) eve e positivamente celc c cv e eepeh uc
l, ã p e p c e hpóee 69 P ã p e fçã ível c e stats e pe e cçõe ecuá vá pe Iál, g up que e egõe vícul c eee, p eepl, clue e fuel, ã gul ee h e, lg, gulee pe c cpl cl N vee, u pe que clue e fuel e u cçõe vluá ã clee heáquc áe e cívc e e euce p pecee
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Se , el lgçã ee e h e eepeh uc l pvvelee ainda mais forte que 70 Ol, Mcu Te rise and decline of nations: econ omic rowt, stalation, a nd social riidities. New Hve, Yle Uvey Pe, 1982 7 1 Mgl, Jel S Sg Se, wek Se pwe cc I Wee, My & Hug, S uel P (e) Understandin political development B, L le, Bw, 1987 p 391434 cçã à pág 3978 Eu eevlve plíc já hv f eee que lçã cl e p cpçã plíc eue ele e efcác uçõe gve e Nee e, gueçã chec ( ã cl) e Suel Hug (Political rder in canin societies New Hve, Yle U vey Pe, 1968 P u ph lh ecee, ve Nel, J M Plcl pcp I Wee & Hug (e), Understandin política develop ment. p 1 0359 ep p 1 145 P eclece feeç ee e ee e , cu pe e elh p çã ee e h e e vec 72 N celçã pu egl u per capita (PRB) e 1987 c PRB e 1 970 e cue cívc 70 p PR e 1970 beta = 064 p = 00001 e p cv, beta = 035 p = 0017 (j R2 = 092 O ã puc cee p ec hpóee lev, p f que egõe que e c e 1970 cuv c e 1987 ee evl c cece evg, e qu cívc cece áp 73 O l eee e ee lgçã ee cfç e ceule De l gu he, ecee e eec, e que dabbene víu l e cul ecec c dabbenaine. Agece Feec Vee pel f çã 74 O equlí eável plce u cue e víu que jg ee u jg epeee De que ce eg i u equlí eável ee jg gfc egue ee c jg eg i c que e, u que , fç e Suge, Economics of rits, coopetion and weare p 32 e p 1931 P u epeccçã cc ccuâc e que j cpe u equlí eável u le pe epe, ve Suge, Economics of rits, cooperation and weare. p 109 75 Bfel, Ew C Te o ral basis of a ackward societ Chcg, Fee Pe, 1958 p 85 A lee ee e cl fel , eveeee, u l ev, e c vge e lg âc e váve, egçã u e cu 76 Nh, Instittions instittional cane and conomic peormance. p 35 77 Suge, Economics of rits cooperation and welfare p 10427 162 A g, çã e Suge e que ee epe u equlí eável jg epe eee peupõe que jge clee ce eg, , ee qu pee cpe e vceve C póp Suge echece, u gueçã ee e ge pe lh e Mchel Tyl (Anarc and cooperation L, Wley, 1976) e Ael (Evo/tion of cooperation) P u jg álg ( que ã evlve u le pe epe) c equlí e áve e que e epe que ej he, eã eã he, e e epe que pcee u puc, eã pceã u puc, ve Dgup, Tu cy p 569 A ee qu e plc que
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78. March & Olsen, Redscoverg suos. p. 556 e 59. 79. aora dos hsoradores econôcos concenrouse aé agora na ecnologa e não nas nsuções, as uas das prncpas quesões são correlaas Ver Davd, Paul Clo and he econocs of QWERT Aerca Ecooc Revew 3327, 985; Bran, W rhur elfrenforcng echanss n econocs In: nderson, Phlp W.; rrow, Kenneh J & Pnes, Davd (eds.) The econoy as a evolvg coplex syse. Readng, Mass, ddsonWesley, 988; e Norh, Insuons nsuoal change and ecooc pe1orace. p 9204 O esplênddo lvro de Norh é exreaene pernene para as quesões abordadas nese capulo e no aneror. 80. Norh, Isuos, nsuonal chage ad ecooc pe1jorace. p. 93 8. Ibd., p. 02, 27. 82 . Ne odos os hsoradores hão de concordar co essa nerpreação da hsóra da éca Lana, dadas as nuerosas e coplexas varáves possves; odava ela é plausvel nalcaene, o caso alano é anda as sugesvo, porque as vaáves são odas na coparação nraregonal, porque o conrase Noreul na Iála subsse há uo as epo do que o conrase neraercano e porque o conrase alano perssu e eso auenou apesar de u século de governo naconal uncado 83 Norh, Isuons nsuoal chage ad economc pe1jorace. cap 02. 84 . Ver capulo 5, noa . Oura quesão a erecer as esudo, eorcaene falando, é descobrr por que a decadênca da cooperação, devdo Pese Negra, s nvasões esrangeras e a ouros dsrbos socas e econôcos verfcados no século XV, não desfez copleaene o equlbro cvco, lançando a socedade norsa nua sére de crculos vcosos que podera e arrasado suas radções cvcas. 85 . Ver, por exeplo, Thopson, Mchael Ells, Rchard & Wldavsky, aron Cul ural he01. an rancsco, Wesvew Press, 990. p 2 Os valores e as relações socas são nerdependenes e reforçase uuaene as nsuções gera conjunos caracescos de preferêncas, e a adesão a ceros valores lega os acordos nsuconas cor respondenes Indagaronos qual ve prero ou qual e pordade causal não nos leva a pare algua Ver abé Ronald Inglehar (The Renassance of polcal culure Ae can Polcal Scence Revew .2033 0, 988, que enfaza os vnculos recprocos enre culura polca, desenvolveno econôco e deocraca esável Nu doa ango, desepenho nsuconal esava lgado a vrud cvca, e nossa ênfase na coundade cvca relee essa vsão Classcaene, a repblca fez o ndvduo vruoso e o ndvduo vruoso fez a repblca (Veerl, Rchard & Bryner, Gary. In search of e Republc pub lc vrue and he roos of Amerca govemen. Towaa, NJ, Rowan and Lleeld, 987. p 20. nosso ver, a oundade cvca é u equlbro que ende a auoreforçarse Para ua nsgane dsnção enre culuras polcas baseadas no paco (acordo volunáro enre guas) e socedades herárqucas baseadas na conqusa, ver Elazar, Danel J ederal odels of (cvl) auhory Joual of Church and Sae 2354, 99. 86. Norh, Insuons nsuonal change and ecoomc pe1jormace. p 00, 40. 87. Hunngon, auel P The hrd wave democzaon n he lae weneh cen ury Noran, Okla ., Un versy o f Oklahoa Press, 99 . 88. Thopson, Ells & Wldavsky ural heory. p . 2 . 89. lveran, grculura! organzaons, socal srucure and values n aly p. 8 Esse problea é venlado na leraura sobre a culura da pobreza e a classe pobre na érca. Ver, por exeplo, Banfeld, E. The uheavenly c he naure an d fuure of our
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The culure of povery. In: Moynhan, Danel (ed.). udersandg pover perspec ves o he socal sceces New York, Basc Books, 968. 90. Quano quesão de esabelecer se a confança e as relações socas cooperavas pode ser cradas ou se elas splesene são enconradas, ver abe!, Chares uded rus: buldng new fors of cooperaon n a volale econoy. In: Ro, rank & wedberg, Rchard (eds). Readgs ecooc socology. New York, Russell age, 992; e abe!, Charles lexble specalsaon and he reeergence of regonal econoes In: Hrs, Paul & Zeln, Jonahan (eds.). Reversg dusral decle ? Idusral srucure ad polcy Bra ad her copeors. New York, Berg, 989 p 770 9. redann, Jol Plag he publc doan fro kowledge o aco. Prnceon, Prnceon Unversy Press, 987. p 85223 92. Zaagn, Vera. Idusralzzazoe e squlbr regoal Iala blaco d ell eà golaa. Bologna, 1 Mulno, 978. p 26 (grfo no orgnal).
ÍNICE
abeviatuas nas fguas 205 Abuzos 8 1 ação coletiva: ssociações de cédito otativo e 17781; dilemas da 1736 186; nas cidades Estados 246 nota 84; sistemas de aticia ção cívica e 181 1836; soluções adotadas no Note e no Sul 1901; teoia dos jogos e 1734 175 176 244 nota 59 245 nota 74 245 nota 77 Ver amb caital social confiança administadoes nacionais 645 administadoes egionais: desemenho dos 635; lídees comunitáios e 66; númeo de 214 nota 19; sensibilidade dos 867; verstú ad ministadoes nacionais 645 agicultua: caacidade de efetua gastos na 85 2034; emego na 1634 166 Agulhon Mauice 148 Alemanha satisfação do eletoado na 724 Almond Gabel A 27 129 Améca do Note 1889 Améca do Sul (atina) 1889 246 nota 82 análise de olíticas 7980 análise estatística 278 2002 Ver ambém fi guas metodologia tabelas Andeotti Giulio 38 aistocacia Ver nobeza Aistóteles 1023 Alacchi Pino 158 Aow Kenneth 180 associações afiliações a 225 nota 44; caital social e 2445 nota 69; comunidade cívica e 1036 1712 1856; de cédito otativo 17781 242 notas 24 27 e 30; democacia e 223 nota 30; desemenho institucional e 267; foça das 224 notas 35 e 36 236 no ta 129; imotância das 224 nota 32; na Fança 1479; nas cidadesEstados medie vais 137; Tocqueville sobe as 223 nota 28 Ver ambém cooeativas sindicatos ta balhistas sociedades de mútua ssistncia atidos olíticos
autonomia egional 5361; atitude dos conse lheios em elação à, 53 558; atitude dos eleitoes em elação à 667; comotamento eleitoal e 57; finanças egionais e 214 no ta 20 216 nota 42; goveo nacional e 57 61 2 16 nota 39; govenos locais e 60; a tidos nacionais e 545 56 57
Bagnasco Aaldo 169 bancos evolução dos 140 Banfield Edwad 102 105 106 154 187 224 nota 34 Babe Benjamin 124 130 Bai. Ver Puglia Basilicata: desenvolvimento econômico na 1 00; gastos com unidade sanitáia local na 85 Bassetti Pieo 39 Bates Robe 176 Bollen Kenneth 98 Bolonha Ver EmiliaRomagna Buke Edmund 129 buocacia sensibilidade da 867 2034 220 nota 23 221 nota 30 Ver ambém adminis tadoes egionais
Calábia: caacidade de efetua gstos na agicul tua na 85; comidade cívica na 127; de senvolvimento econômico na 1634; elites olítics na 216 nota 38; índice de coma ecimento a efeendos na 1 078; inovação legislativa na 823; legislação efomadoa na 82; olítica industi na 85; esteza o çmentáia na 8 1 ; sensibilidade da buocacia na 87; seviços estatísticos e de infomação na 8 1 ; taa de motalidade infantil na 237 nots 137 e 138; tadições cívicas na 158 1634; voto efeencil na 108 Camânia: ceches na 84; desenvolvimento eco nôÍco na 1 00; estabilidade do gabinete na 801; habitação e desenvolvimento ubno na
22 Eiia-Roagna (coninuaçüo) na 87; serviços estatístios e de infoação na 8 1 ; taa de ortalidade infantil na 237 nots 1 37 e 1 38 ; voto preferenial na 108 eprego desenvolviento eonôio e 237 notas 136 e 141 ; na agriultura versus na indústria 1 63-4 166 Esan Milton 104-5 estabilidade de pessoal dese penho instituional e 131 Estados papais 1 34 1 Ver ambém greja Ca tólia Estados Unidos Constituição dos 1 evolução dos 1 88-9; huaniso ívio nos 100-1 1 05-6; soiedades de útua assistnia nos 234 nota 79 Ver ambé Toqueville Ale is de estrutura agrária 234-5 nota 96 236-7 nota 1 33 estrutura versus ultura 190 estudos de aso 278 30 198
r
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F failiso aoral 1 02 1 05-6 1 54 1 87 224 no ta 34 245 nota 75 Fanti Guido 39 fasiso afiliação paidária sob o 1 22; gover nança regional sob o 35 fatores soioulturais 27 213 nota 16 Fedele Marello 55 figuras abreviaturas nas 205; apoio ao goveo subnaional Aleanha e tália 7; atitude dos onselheiros regionais e relação ao go verno entral 59; ounidade ívia e apoio dos líderes à igualdade polítia 1 1 6; ou nidade ívia e lerialiso 121; ounida de ívia e lienteliso 1 14 ; ounidade ívia e ontatos pailares o eleitores 1 14; ounidade ívia e grau de instrução e sentiento de ipotnia dos idadãos 1 23; o unidade ívia e refoiso elei toral 1 18 ; ounidade ívia e republianis o 1 17 ; ounidade ívia e resistnia dos líderes a transigir 1 19 ; unidade í via satisfação o a vida 126 228 nota 69; ounidade ívia nas regies italians 1 1 1 ; ontatos regionais e loais dos onse lheiros regionais 58; desepenho dos go veos regional e loal 207; desepenho instituional 89; desepenho instituional e ounidade ívia 1 12 ; desepenho institu ional e odeidade eonôia 99; dese
e
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dos líderes ounitários 94; desepenho instituional e satisfação popular 91 ; dese penho instituional nas regies italianas 98; desepenho instituional iviso e desen volviento sóio-eonôio 165 167; des polarização esquerdadireita 45; diinuição do apoio à disiplina partidária naional 56; otiiso quanto ao goveo regional on selheiros líderes ounitários e eleitores 70; referendos opareiento a e 109 224-5 notas 40 a 43; satisfação o o go veo regional por desepenho e fidelidade partidária 92; satisfação o os goveos regional e loal 208; satisfação de nistas e sulistas o os goveos naional regio nal e loal 69; sipatia pelos adversáios polítios entre os onselheiros regionais 4 7; tendnias da opinião dos onselheiros sobre os onfitos 50; tdiçes ívias e ouni dade ívia onteporea 1 61 ; tradiçes ívias nas regies italianas 1 60; tradiçes republianas e autorátias tália 1 00 145 Ver ambém abreviaturas; etodologia; tabelas finanças autonoia e regionais 2 14 nota 20 216 nota 42; história das regionais 40-1; orçentos naional e regionais 7 5-6 Florença 231 notas 27 e 40 França assoiaçes na 148-9 Franheti Leopoldo 15 5 15 6 Fredeio (Siília) 134-5 frente regionalista" 37-41 Fried Roet 98 Friuli-Veneza Giulia análise históia e 236 nota 130; estudo espeial sobre 199; polítia in dustrial na 85 ; presteza orçaentáia na 81 ; serviços estatístios e de infoação e 8 1 Fundo para o Sul 39
ta 50; refoa regional e 3441 ; satisfação popul· o o 66 71 208 221-2 nota 36 goveos loais 60 206-9 221 -2 nota 36 goveos regionais autonoia dos 536 1 ; riação dos 20-1 22-3 34-41 ; rítis aos 624 75 21 7 nots 49 e 50; ultra polítia dos 48-53; despolarização ideológia dos 43-8 200-2 215 nota 28; efeitos dos 74-5; espeiis ver sus ordinários 22 35; futuro dos 756; gover nos loais e 60 206-9 221-2 nota 36; liçes a tirar do estudo dos 22-3 190 4; ns regies espeiais 2 14 nota 1 5; passeatas de protesto e 6 1 ; probleas de pessoal dos 62-4; satisfação dos líderes ounitários o os 614 70-1 72 89-90 9 1-4 2 1 8 nota 64; satisfação popu lar o os 6174 904 17 notas 52 e 55 221 nota 35 221-2 nota 36; uniaço italiana e 34-5 213 nota 8 Ver ambém onselheiros; elites poítis; regies espeiais Grasi Antonio 156 Granovetter Mark 1 82 1 85 243 nota 55 guildas 137-8 1 7 1-2 231 nota 20
H habitação 86 2034 220 nota 21 Herzog Don 101 Hess Henner 157 Hirshan Alfred 179 história desepenho instituional e 133 14 18 690 1 91 ; estudo da no livro 28 229-30 nota 1 ; influnia nas instituiçes 23 33 186-90 191 193 236-7 nota 133 Ver am bém idades-Estados; tália; reino noando da Siília Hobbes Tho 100 175 huaniso ívio 1 00-1 105-6 28 nota 70 Hue David 173 174 175
G gabinete estabilidade do 801 2034 216 nota 39 221 nota 30 Gnbetta Diego 156 Geez Clifford 177 Geeinschqf 127 Genovesi Antonio 180 Gese/lschf, 127 governança odelo de no livro 24-5 goveo entral Ver goveo naional goveo naional autonoia regional e 55 57-
grea Católia ounidade ívia e 120-2 244 nota 68; história da 134 138 144 232 no ta 49 igualdade polítia ounidade ívia e l 02 1 15- 8; onselheiros e 226 nota 51 ; elites polítias e 11 5-8 226 nota 5 1 ipotnia ívia sentiento de 1 22-3 227 no ta 64 índie a favor-ontra 72; arga fatorial no 219 nota 13; de apoio à disiplina partidária na ional 55 56; de apoio à iguadade polítia
23 1 13 225-6 nota 46 227 nota 64; de dese penho do goveo loal 207; de desepe nho instituional 87-9 91 93-4 203-4; de ipotnia ívia 1 23 227 nota 64; de oti iso quanto ao goveo regional 70; de quesitos esquerda�direita 43-4 46; de tradi çes de partiipação ívia 21 de voto preferenial 1 09 225 notas 41 a 43 individualiso liberaiso e 101 indústria eprego na 163-4 166 237 nota 136 inforação serviços regionais de 81 203-4 inovação legislativa 82-3 1 98 203-4 21 9 nota 14 221 nota 30 instituiçes abordagens para o estudo das 23-6 21 2 nota 1 1 ; onteto soial e 24 19 1; es tabilidade das 245 nota 7 1; estud o no livro 26-7; influnia da história nas 23 33 18690 191 193; influnia na polítia 23 33 193; liçes a tirar do estudo das 190-4; propósitos das 24; viude ívia e 246 no ta 5 instituiçes deorátias assoiaçes e 223 no ta 30; bo desepenho das 19 22; ou nidade ívia e l 00-1 ; estabilidade das 245 nota 71 246 nota 85; estudo das 19 223; liçes para as 1 9-4; nas idades-Estados edievais 136-7 230 nota 15. Ver am bém esepenho instituional; instituiçes instituiçes representativas. Ver desepenho ins tituional; instituiçes; instituiçes deorá tias srael Arturo 25 26 tália estrutura agrária na 234-5 nota 96 236-7 nota 133 ; no séulo XV-XV 145-6 232 notas 46 e 49; no séulo XV 1 46-7; no séulo XV 147; no séulo XX 147-58; reino noando da Siília 134-6 1 41 -2 144; setentrional versus eridional 141-2 162 167-9 1 89-90 1 90-4 213 nota 16 217 nota 55 229 nota 83 230 nota 2 233 nota 66 237 nota 1 34 246 nota 82; unifiação da 34-5 149 213-4 nota 233 nota 76 Ver a b idades-Estados; tália eridio nal; táia setentrional tália eridionl após a unifiação 1 53-8 ; Cassa per i Mezogioo e 39; onsientização po pular na 65-6 21 7 nota 52; deição da 217 nota 56; desepenho instituional na 97 98-100; desenvolviento eonôio na 97-1 00; eduação na29 nota 82 239 nota 154; elites polítias na 1 15 ; eigração da 214 nota 16 215 nota 24 236 nota 132 240
;
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256 Potenza Ve Pietrapertosa presteza orçamentária 8 1 , 203-4 projeto institucional 25-6, 176 protestantismo 120, 243-4 nota 58 Puglia: associações na 1 05 clínicas familiares na 84 goveo regional a 21-2 serviços estatísticos e e informação na 8 1
Rabinovitz Francine 98 reciprociae regras e 1 81-2 , 1 86, 19 1-2, 1 93, 243 notas 50, 51 e 55 recursos morais 179-80 referenos comparecimento a 1 07-8, 109- 1 159, 224-5 nota 40 reforma institucional efeitos a 33-4 regiões especiais: ciclos eleitorais nas, 219 nota 8 criação as 22, 35 goveos regionais nas 214 nota 15 satisfação e esempenho nas 221 nota 35 TrentinoAlto Aige como uma as 221 nota 29 regiões orinárias 22, 35 regras e reciprociae. Ve reciprociae re gras e reino normano a Sicília: volução o 1 34-6 intervenção papal no 144 vess ciaes Estaos meievais 141-2 religiosiae 1 20-2, 1 85, 227 nota 59. Ve ambé Igreja Católica Repblia (Platão) 27 republicanismo cívico. Ve ciaesEstaos republicanismo comunal Ve ciaesEstaos Revolução Inustrial Ve esenvolvimento eco nômico moeiae sócio econômica ise and deline o naions The (Olson) 185 Rogério II (Sicília) 1 34, 13 5 Rousseau JeanJacques 10
O,
Sabe! Charles 1 69, 1 70 Sarenha: associações na 1 06 estabiliae o gabinete na 8 1 sensibiliae a burocracia na 87 Sori Giovanni 129 satisfação: com a via 1 26-7, 228 nota 69 o eleitorao com o goveo nacional 66, 7 1 , 208, 22 12 nota 36 o eleitorao com os goveos locais 206-9, 221-2 nota 36 o eleitorao com os governos regionais 6174, 90-4, 217 notas 52 e 55, 221 nota 35,
Aige 90, 221 nota 29 o eleitorao no Norte a Itália 67-70 o eleitorao no Sul a Itália 67-72, 240 nota os eleitores alemães 72-4 os líeres comunitários 61-4, 72, 89-90, 9-4, 28 nota 64 ini caores e esempenho e 22 not a 30 saúe: gastos regionais com 85, 203-4 regio nalização a 62 sculasmo 121-2 Selznick Philip 27 serviços estatísticos e e infoação 8 1 , 203-4 Seveso 9-2l Sicília: esenvolvimento econômico a 239 nota 156 estabiliae o gabinete na 81 gastos com uniae sanitária local na 85 habitação e esenvolvimento urbano na 86 seriços estatísticos e e infação na 8 1 . Ve am bém reino noano a Sicília sinicatos trabalhistas: aliação a 225 nota 44, 238 notas 1 47 e 148 comuniae cvca e 120, 167, 226 nota 56 cooperativas e 150-1 partios políticos e 152, 15 8 sistemas e participação cívica 18 , 183 -6, 1 86-7, 1923 Smith Denis Mack 1 35 social confiança. Ve confança social contexto 24, 190- 1 socieaes e mútua assistência: assocaçoes e créito rotativo e 178-9 comuniae cívica e 17 1-2 evolução as 150- 1 meino a força as 236 nota 125 no Norte e no Sul a Itá a 153 nos Estaos Unios 234 nota 79 partios políticos e 152-3, 58. Ve amb cooperativas sonagens: e conselheiros 1 95-6 e líeres co munitários 196 nacionais 221 nota 28, 226 nota 47 regionais 2 16 nota 34, 2 1 8 notas 57, 58 e 60. Ve ambém metoologia ta belas Sugn Robert 88
T tabelas: associações locais na Itália 1 06 atitue os italianos em relação à autonomia regio nal 67 atitues emocráticas entre os a ministraores nacionais e regionais 65 avaliação a inovação legislativa 83 avalia ção o goveo regional pelos líeres co munitários 93 avaliações sobre a reforma regional 72 carga fatorial nas 21 9 nota 1 3 componentes o esempenho o goveo lo
nestiae confança e observânc a a lei 1 25 e polarização os conselheiros regio nais 46 iminuição o extremismo ieoló gico 2 1 gastos as regiões italianas 40 ínice e comparecimento a referenos 108, 224-5 ota 40 ínice e comuniae cívica 1 10 ínice e esempenho institucional 88 ínice e voto preferencial 1 09, 225 notas 4 a 43 maior simpatia interpartiária 202 menor relevância o conito 202 opinião os líeres comunitários sobre a aministra ção regional 63 satisfação pública com o goveo regional 68 tenências a cultura política a elite 48 traições cívicas e e senvolvimento sócioeconômico 6 3 trai ções e participação cvca 159. Ve ambém fguras metoologia Tro Siey 33, 22, 54 taxa e mortaliae infantil 1 63-4, 1 66, 237 no tas 137, 1 38 e 14 , 238 nota 144 técnicas quantitativas. Ve figuras metoologia tabelas teorema popular 176, 1 82, 24 nota 13 teoria os jogos: ação coletiva e 73 -4, 175 , 1 76, 87-8, 244 nota 59, 245 nota 74, 245 nota 77 ilema o prisioneiro e 174, 175, 240 no ta 1 1, 241 nota 3 estuo as instiuições e 23 teorema popular e 176, 182, 241 nota 13 teoria organizacional 23 Terceiro Muno : esenvolvimento no 1 69, 1 92 teste traumático interocular 28, 2 1 3 nota 19 Tocqueville Alexis e: comuniae cívica e 02, 03-4, 105, 9 , 228 nota 70 estuo as instituições e 27 sobre associações 223 nota 28 sobre joais 106 tolerância. Ve espolarização ieológica transi gência Toniolo Gianni 1 69 Tnnies Ferinan 127 Toscana gastos com uniae sanitária local na 85 serviços estatísticos e e informação 81 traição comunitária Ve humanismo cívico traição republicana Ve ciaesEstaos huma nismo cívico traições cívicas: após a unificação 147-58 e sempenho institucional e 60- esenvolvi mento econômico e 62-72, 246 nota 85 urabiliae as 158-60, 161, 236 nota 1 31 , 246 nota 84 na América o Norte 1 88-9 na Itália meieval 1 33-47, 246 nota 84 no orte e no Sul a Itália 162, 167-9 trajetória suborinação à, 1 88, 18 9, 1 90
257
TrentinoAlto Aige: análise histórica e 236 no ta 1 30 associações em 1 06 clínicas fi liares em 84 estabiliae o gabinete em 81 satisfação popular em 90, 22 nota 29 tributação regiões e 2 4-5 nota 20 Tukey John 28 TullioAltan Carlo 233 nota 63 A and he gass os (Selznick) 27
Úmbria: clínicas familiares na 84 esenvolvi mento econômico na 1 00 estabiliae o gabinete na 81 uniae sanitária local gastos com 85, 203-4 unificação italiana 34-5, 149, 213-4 nota 8, 233 nota 76 Upho Norman 04 urbanização: esempenho institucional e 13 1 no Norte e no Sul a Itália 229 nota 83, 233 nota 66
Valle 'Aos ta: análise histórica e 23 6 nota 1 30 asociações em 105 capaciae e efetuar gastos na agricultura em 85 clínicas fi liares em 85 sensibiliae a burocracia em 87 voto preferencial em 225 nota 4 VélezIbaez Carlos G 78, 242 nota 24 Verba Siney 27 Villari Pasquale 154 vínculos e parentesco 184-5 virtue cívica: comuniae cívica e 1 24-5, 246 nota 85 Maquiavel sobre 1 00-1, 1 20 voto preferencial 1 08-1 0, 225 notas 41 a 43
w Waley Daniel 1 36
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Walzer Michael , 03 Watson Jes 1 27 Weber Max 4 , 243-4 nota 58 Williams Bear 18 1 Williamson Oliver 176 Winthrop John 101
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Esta obra foi produzida nas ocinas da lmos Gráca e Ediora na cidade do Rio de Janeiro