PT8EM Livro Professor

March 23, 2017 | Author: professornelioabreu | Category: N/A
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(Para)Textos Língua Portuguesa 8.º Ano Ana Miguel de Paiva Gabriela Barroso de Almeida Noémia Jorge Sónia Gonçalves Junqueira

Caderno do Professor

Oo

8

PT8CP © Porto Editora

Índice Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.º ciclo 

3

Planificações 

20

Planificação anual

20

Planificação por unidade

23

Planos de aula* (amostra) 



31

Plano de aula − Unidade 1

31

Plano de aula − Unidade 2

32

Plano de aula − Unidade 3

33

Plano de aula − Unidade 4

34

Plano de aula − Obra integral

35

Testes de avaliação 

36

Teste n.° 1 – Textos comunicacionais (Unidade 1)

36

Teste n.° 2 – Texto narrativo (Unidade 2)

41

Teste n.° 3 – Texto narrativo (Unidade 2)

46

Teste n.° 4 – Texto poético (Unidade 3)

51

Teste n.° 5 – Texto dramático (Unidade 4)

56

Testes de compreensão do oral 

62

Teste n.º 1 − a partir de texto

62

Teste n.º 2 − a partir de texto

64

Teste n.º 3 − a partir de excerto radiofónico

66

Teste n.º 4 − a partir de excerto radiofónico

68

Soluções

70

Soluções dos testes de avaliação

70

Soluções dos testes de compreensão do oral

73

Soluções dos Guiões de Leitura

73

* Versão completa disponível em setembro de 2012

Nota: Os materiais assinalados com

encontram-se também disponíveis no CD de Recursos.

ISBN 978-972-0-94822-9

• Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação [identificação do essencial da informação ouvida, transmitindo-a com fidelidade].

Discurso; universo de discurso

• Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: − formular, confrontar e verificar hipóteses acerca do conteúdo; − agir em conformidade com instruções e informações recebidas; − identificar o assunto, tema ou tópicos; − distinguir o essencial do acessório; − distinguir visão objetiva e visão subjetiva; − fazer inferências e deduções [p. ex.: realização de trabalho sobre sentidos explícitos, implícitos e indícios. Cf. CEL, Plano Discursivo e Textual]; − identificar elementos de persuasão; − reconhecer qualidades estéticas da linguagem.

8.° ano

Relato

Paráfrase

Figuras de retórica e tropos

Processos interpretativos inferenciais

Informação

7.° ano

• Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas [estes procedimentos devem ser objeto de trabalho explícito em sala de aula, com base na análise e no progressivo aperfeiçoamento das produções dos alunos]: − identificar ideias-chave; tomar notas; − solicitar informação complementar; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar.

9.° ano Ouvinte

8.° ano

Conteúdos

• Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação [p. ex.: ativação de estratégias de atenção, memorização e retenção de informação].

7.° ano

Descritores de desempenho

9.° ano

Síntese

Linha orientadora: Escutar para aprender e construir conhecimento

Compreensão do oral/Expressão oral

• O itálico assinala as informações que integram a coluna adicional de notas (que completam os quadros referenciais de progressão programática) que se reporta “a sugestões de atividades e a clarificações” (PPEB, p. 119).

• A cor cinzenta “indica que o conceito subjacente ao conteúdo pode ser trabalhado, mas sem explicitação do termo aos alunos” (PPEB, p. 118);

• A anualização pressupõe que os conteúdos abordados nos ciclos anteriores sejam retomados;

Notas:

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Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

3

8.° ano

Descritores de desempenho 9.° ano

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• Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação [cf. Referencial de textos e traços caracterizadores das diferentes tipologias; uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos]: − exprimir sentimentos e emoções; − relatar/recontar; − informar/explicar; − descrever; − fazer apreciações críticas; − apresentar e defender ideias, comportamentos e valores; − argumentar/convencer os interlocutores; − fazer exposições orais; − dar a conhecer/reconstruir universos no plano do imaginário.

• Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização [p. ex.: organização cronológica, lógica, por ordem de importância, argumento/contra-argumento, pergunta/resposta].

• Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes.

• Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada [utilização de suportes escritos (notas, esquemas…) para apoiar a comunicação oral].

7.° ano

Variação e normalização linguística Língua padrão (traços específicos)

• Caracterizar propriedades de diferenciação e variação linguística, reconhecendo o papel da língua padrão [sistematização de contrastes fonéticos, morfológicos, sintáticos e semânticos em diferentes realizações do português. Cf. CEL, Plano da Língua, Variação e Mudança].

8.° ano

9.° ano

Deixis pessoal, temporal e espacial Implicaturas conversacionais

Tipologias textuais: texto narrativo, descritivo, instrucional, expositivo, argumentativo, preditivo Coerência; coesão Sequência de enunciados Progressão temática Princípio de pertinência e de cooperação

Oralidade Características da fala espontânea e características da fala preparada

Variedades situacionais; variedades sociais

7.° ano

Conteúdos

Linha orientadora: Falar para construir e expressar conhecimento

Tipologia textual: texto conversacional

• Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral [Cf. Referencial de textos].

• Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos.

Características da fala espontânea e características da fala preparada

• Apreciar o grau de correção e adequação dos discursos ouvidos.

Ato de fala Pragmática

Contexto

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4

• Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas [p. ex.: informar, relatar, expor, narrar, descrever, explicar, argumentar, convencer, despertar a curiosidade. Identificação de intenções declaradas, explícitas ou implícitas], relacionando-as com os contextos de comunicação e os recursos linguísticos mobilizados [exploração das diferentes tipologias do oral e de aspetos verbais e paraverbais da comunicação].

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

Recursos linguísticos e extralinguísticos

• Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais [p. ex.: recitação, improvisação, leitura encenada, representação, etc.] selecionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência [exploração de relações entre várias formas de expressão estética (verbal, visual, musical, plástica, corporal)].

8.° ano

• Assumir diferentes papéis [p. ex.: porta-voz, relator, moderador, entrevistador/entrevistado, animador. Reconhecimento de processos de construção da atitude do locutor face ao enunciado ou aos participantes num discurso] em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados [explicitação de estratégias de conquista e manutenção do interesse do auditório (elementos prosódicos; tom e volume da voz; elementos retórico-pragmáticos, entre outros)].

Competência discursiva Argumentação

Estratégias discursivas

Diálogo; dialogismo

Máximas conversacionais; princípio de cortesia; formas de tratamento

Locutor; interlocutor Princípios reguladores da interação discursiva

7.° ano

• Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − atender às reações verbais e não verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; − pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos; − apresentar propostas e sugestões; − retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação; − estabelecer relações com outros conhecimentos; − debater e justificar ideias e opiniões; − considerar pontos de vista contrários e reformular posições.

9.° ano

Tipologia textual: texto conversacional Comunicação e interação discursivas

8.° ano

Conteúdos

• Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente [Cf. Referencial de textos].

7.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Participar em situações de interação oral

• Utilizar adequadamente ferramentas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação.

Língua padrão (traços específicos)

• Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português padrão.

Prosódia/Nível Prosódico Características acústicas Elocução

Entoação

• Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação [observação e análise das especificidades fonéticas e fonológicas do oral (inserção, supressão, alteração, redução vocálica, assimilação, dissimilação…) e das especificidades sintáticas do oral (elipses, repetições, pausas, hesitações…); trabalho sobre a linguagem não verbal, a audibilidade dos enunciados orais (articulação, dicção), organização temporal da fala (respiração, distribuição equilibrada de sequências fónicas e pausas) e adequação do discurso ao tempo disponível].

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9.° ano

(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

5

8.° ano

Descritores de desempenho 9.° ano

• Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor [leitura de diferentes tipos de textos: narrativos, informativos, científicos, etc., com orientações e objetivos claramente definidos; trabalho sobre o uso coerente de conectores e marcadores discursivos adequados à finalidade dos textos]: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções [p. ex.: realização de trabalho sobre sentidos explícitos, implícitos e indícios]; − distinguir facto de opinião; − identificar elementos de persuasão; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto.

• Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: − tomar notas; − identificar ideias-chave; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar.

• Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. Descritores temáticos Hipertexto

8.° ano

Texto Tema Propriedades configuradoras da textualidade Sequência textual Estratégia discursiva Contexto e cotexto Significação lexical Processos interpretativos inferenciais Figuras de retórica e tropos

Leitor Informação Bibliografia

7.° ano

Conteúdos

Linha orientadora: Ler para construir conhecimento(s)

• Definir uma intenção, seguir uma orientação e selecionar um percurso de leitura adequado [ativação de estratégias variadas de leitura: global, seletiva, analítica; leitura a partir de diferentes suportes da informação (texto impresso, texto visual, texto digital, texto audiovisual)].

7.° ano

Leitura

• Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agir através da fala [p. ex.: relações de poder e processos de manipulação que se estabelecem através da fala; participação em dramatizações, simulações, improvisações].

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6 9.° ano

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• Respeitar as convenções que regulam a interação verbal [p. ex.: ouvir os outros, esperar a sua vez, demonstrar interesse].

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

8.° ano

9.° ano

• Comparar ideias e valores expressos em diferentes textos de autores contemporâneos, com os de textos de outras épocas e culturas [sentido e codificação cultural dos géneros e tipos textuais].

• Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam nos textos.

• Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s).

• Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor [papel dos diferentes suportes (papel, digital, visual) e espaços de circulação (jornal, Internet…) na estruturação, receção e impacto dos textos].

• Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo.

• Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes [p. ex.: mobilização dos conhecimentos prévios do aluno: sobre o assunto abordado, o tipo de texto. O trabalho incidirá sobre texto escrito e fílmico].

7.° ano

Descritores de desempenho

8.° ano

9.° ano

Contexto Contexto extraverbal Contexto situacional

Alusão, paródia

Paráfrase

Intertexto/intertextualidade

Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras

7.° ano

Conteúdos

Linha orientadora: Ler para apreciar textos variados

• Interpretar processos e efeitos de construção de significado em textos multimodais [p. ex.: análise da combinação da palavra escrita com sons e imagens fixas ou em movimento].

Macroestruturas textuais Microestruturas textuais

Texto literário e texto não literário Tipologias textuais (texto conversacional, narrativo, descritivo, instrucional, expositivo, argumentativo, preditivo)

• Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias [p. ex.: aspetos temáticos, formais, de género].

• Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais [Cf. Referencial de textos].

Princípio de pertinência

• Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal [Cf. CEL: análise de marcas linguísticas específicas (processos anafóricos, marcadores temporais, operadores lógicos e argumentativos, esquema dos tempos verbais, deíticos…); análise de relações parte/todo, causa/consequência, genérico/específico, etc.].

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(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

7

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• Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos.

Intertexto/Intertextualidade Texto literário e texto não literário Interdiscurso/interdiscursividade

Figuras de retórica e tropos: − de natureza sintática: hipérbato; − de natureza semântica: alusão; metonímia.

Elementos constitutivos do drama e espetáculo teatral Enunciação; enunciado; enunciador Autor; Estilo Significado; Sentido; Plurissignificação

• Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária [sensibilização para a dimensão estética da literatura e para a especificidade da linguagem literária; recurso a representações conceptuais de obras lidas, de forma a consolidar a sua apropriação]: − analisar o ponto de vista (narrador, personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso [p. ex.: funções da descrição na narração, funções do diálogo]; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos.

Figuras de retórica e tropos: − de natureza fonológica: aliteração; assonância; − de natureza sintática: apóstrofe; − de natureza semântica: antítese; hipérbole.

Géneros e subgéneros literários dos modos narrativo, lírico e dramático Níveis e categorias da narrativa Elementos constitutivos da poesia lírica (convenções versificatórias)

9.° ano

• Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.

Prefácio; posfácio; epígrafe

8.° ano

Enciclopédia (conhecimento do mundo) Informação; universo de discurso

7.° ano

• Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral.

9.° ano Paratexto

8.° ano

Conteúdos

• Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra [mobilização dos conhecimentos prévios do leitor; descodificação de indícios vários].

7.° ano

Descritores de desempenho

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Linha orientadora: Ler textos literários

• Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que seleciona [criação na aula de espaços de diálogo e partilha das leituras realizadas; divulgação de livros; incentivo à utilização da biblioteca escolar].

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural, histórico

Enunciados instrucionais Enunciação; enunciado Texto/textualidade

Plano do texto

• Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos [valorização do papel da escrita na clarificação do pensamento, na apropriação do conhecimento e no planeamento e organização de projetos de trabalho].

• Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação [p. ex.: brainstorming, mapas de ideias, guião de trabalho, roteiro) e de planificação da escrita de textos (p. ex.: definição da temática, intenção, tipo de texto, do(s) destinatário(s) e do suporte em que o texto vai ser lido].

7.° ano

• Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida [p. ex.: notas, esquemas, sumários, sínteses].

9.° ano

Escrita

8.° ano

• Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho.

7.° ano

Descritores de desempenho

9.° ano

Macroestruturas textuais (semânticas e formais) Microestruturas textuais (semânticas e estilístico-formais)

8.° ano

Conteúdos

Linha orientadora: Escrever para construir e expressar conhecimento(s)

Escrita

• Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social, histórico e cultural no qual foram escritas [estabelecimento e exploração de relações com a variação e normalização linguística. Cf. CEL, Plano da Língua, Variação e Mudança].

• Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo.

• Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens [trabalho com filmes, séries de TV, representações teatrais, pintura, publicidade, ilustrações, etc.].

• Explorar processos de apropriação e de (re)criação de texto narrativo, poético ou outro [p. ex.: proposta de alternativas distintas das do autor, mas compatíveis com a estrutura nuclear do texto; articular com atividades de leitura oral, recitação, dramatização e outras formas de expressão estética].

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(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

9

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• Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto [utilização adequada de dicionários on-line e de corretores ortográficos].

• Assegurar a legibilidade dos textos, em papel ou suporte digital [p. ex.: considerar a mancha gráfica, a utilização de parágrafos para organizar o conteúdo do texto, a função das ilustrações, a produção de índices].

• Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto [entendimento da revisão e aperfeiçoamento de texto como atividade que atravessa todo o processo de escrita e envolve operações de releitura, rescrita, expansão ou clarificação de ideias, apagamento de repetições, etc.].

• Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual [articulação com atividades de leitura].

Reprodução do discurso no discurso

• Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados [p. ex.: observação da relação entre os recursos mobilizados e os efeitos produzidos]: − desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação [seleção de informação adequada às necessidades de trabalho, interpretação crítica da informação pesquisada e sua mobilização de acordo com os princípios éticos do trabalho intelectual (normas para citação, identificação das fontes utilizadas, produção de bibliografias...)]; − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão. − respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita [Cf. CEL, Plano da Representação Gráfica e Ortográfica].

Configuração gráfica

Resumo

Síntese

Paráfrase

Língua padrão (traços específicos)

Pontuação e sinais auxiliares de escrita

Variedades sociais e variedades situacionais

Convenções e regras para a configuração gráfica

Coerência textual

Tipologia textual Sequência textual Sequência narrativa (eventos; cadeia de eventos) Sequência descritiva (descrição literária, descrição técnica, planos de descrição) Sequência dialogal (intercâmbio de ideias, comentário de acontecimentos). Sequência expositiva (referente; análise ou síntese de ideias, conceitos, teorias) Sequência argumentativa (facto, hipótese, exemplo, prova, refutação)

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10

• Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos [Cf. Referencial de textos]: − narrativos (reais ou ficcionais); − descritivos (reais ou ficcionais); − instrucionais; − dialogais e dramáticos; − do domínio dos media [p. ex.: textos para divulgação de informação, persuasão, manipulação, etc.]; − do domínio das relações interpessoais; − expositivos; − argumentativos [p. ex.: artigo de opinião e comentário crítico; atender ao uso de mecanismos retóricos com o intuito de agir sobre os interlocutores e para o desenvolvimento de uma argumentação lógica, assente em exemplos pertinentes]; − preditivos.

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

• Escrever por iniciativa e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente.

• Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita [promoção de formas variadas de circulação das produções dos alunos, em suporte de papel ou digital (jornal de escola ou de turma; antologias; exposição de textos; blogue; página de Internet da escola, da turma ou pessoal), prevendo circuitos de comunicação que assegurem a finalidade social dos escritos].

• Explorar formas de interessar e implicar os leitores, considerando o papel da audiência na construção do sentido [p. ex.: articulação com diversas formas de expressão estética].

• Reinvestir em textos pessoais a informação decorrente de pesquisas e leituras efetuadas.

• Explorar efeitos estéticos da linguagem mobilizando saberes decorrentes da experiência enquanto leitor [p. ex.: exploração da imitação criativa].

Registo formal/informal Recursos expressivos

8.° ano

Conteúdos

Polifonia Intertexto/Intertextualidade

7.° ano

• Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades.

9.° ano Texto/textualidade

8.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Escrever em termos pessoais e criativos

• Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário [p. ex.: diário, autobiografia, memória, carta, retrato, autorretrato, comentário crítico, narrativas imaginárias, poemas].

7.° ano

PT8CP © Porto Editora

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9.° ano

(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

11

7.° ano

8.° ano

• Distinguir contextos históricos que estão na origem de diferentes variedades do português.

• Distinguir contextos geográficos, sociais e situacionais que estão na origem de diferentes variedades do português.

Famílias de línguas; etimologia, étimo

9.° ano

Normalização linguística; língua padrão Glossários; Thesaurus; terminologias

• Consultar regularmente obras lexicográficas, mobilizando a informação na análise da receção e da produção do modo oral e escrito.

Variação histórica (português antigo, português clássico, português contemporâneo); palavras convergentes/ palavras divergentes Substrato, superstrato, adstrato; crioulos de base lexical portuguesa; bilinguismo, multilinguismo Variedades do português; variedades africanas e variedade brasileira

• Sistematizar propriedades da língua padrão [Cf. Compreensão/Expressão Oral e Escrita].

• Caracterizar o processo de expansão da língua portuguesa e as realizações associadas ao seu contacto com línguas não europeias. • Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variantes do português não europeu [por ex., a colocação dos clíticos no PB, a abertura das vogais, etc.; atividades visando o contacto com as diferentes variedades do português, p. ex.: na Internet e com textos de autores lusófonos (Cf., em Referencial de Textos, Autores de Língua Oficial Portuguesa)].

• Identificar dados que permitem contextualizar a variação histórica da língua portuguesa [articulação com a consulta de dicionários etimológicos].

• Caracterizar o português como uma língua românica.

– pragmático; – fonológico.

– lexical, sintático, semântico;

Fatores internos e externos e tipos de mudança

9.° ano Mudança linguística

8.° ano

Conteúdos

• Identificar, em textos orais e escritos, a variação nos vários planos [articulação com o trabalho sobre textos na Oralidade e na Leitura, tanto na perspetiva sincrónica, como na diacrónica e com o domínio da Lexicografia]:

7.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano da Língua, Variação e Mudança

• Reconhecer a língua como sistema dinâmico, aberto e em elaboração contínua.

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12 PT8CP © Porto Editora

Conhecimento explícito da língua

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

• Distinguir contextos de ocorrência de modificação dos fonemas nos planos diacrónico e sincrónico [estes processos não são exclusivos da história da língua, são verificáveis no quotidiano (exemplos: 2.a pes. sing. pret. perf: *fizestes, (e)x(c)esso, tel(e)fone, etc.)].

• Caracterizar processos fonológicos de inserção, supressão e alteração de segmentos.

Processos fonológicos

9.° ano

Processos fonológicos de inserção, supressão e alteração; redução vocálica, assimilação e dissimilação; metátese

Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

Sílaba métrica e sílaba gramatical

• Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: − segmentar versos por sílaba métrica; − utilizar rima fonética e rima gráfica [Cf. com Plano da Representação Gráfica e das Relações entre Grafia e Fonia].

8.° ano

Semivogal Ditongo: oral, nasal, crescente, decrescente Hiato

7.° ano

• Sistematizar propriedades do ditongo e do hiato.

9.° ano

Conteúdos

Propriedades acentuais das sílabas

8.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano Fonológico

• Distinguir pares de palavras quanto à classe morfológica, pelo posicionamento da sílaba tónica [p. ex.: publico/público; duvida/dúvida (verbo/nome/adjetivo)].

7.° ano

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(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

13

7.° ano

8.° ano

Descritores de desempenho 9.° ano

8.° ano

Conteúdos

Composição Composição morfológica; composição morfossintática

Afixação Derivação não afixal

• Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.

Formas verbais finitas e formas verbais não finitas

9.° ano

− Pronomes pessoais: caso nominativo, acusativo, dativo e oblíquo [identificação da relação existente entre as formas dos pronomes pessoais – casos – e a função sintática desempenhada na frase (sujeito; complemento direto/indireto) (Cf. Plano Sintático)].

Flexão: − Nominal, adjetival e verbal − Determinantes e pronomes

Verbo regular; verbo irregular

Forma supletiva

Verbos defetivos impessoais; unipessoais

7.° ano

• Sistematizar padrões de formação de palavras complexas [distinção entre palavra, forma de base, radical e afixo. Identificação de padrões de formação de palavras a partir da análise da sua estrutura interna (Vd. relevância dos processos de formação de palavras nos textos orais e escritos); distinção dos diferentes processos de formação de palavras compostas; observação das classes de palavras, dos elementos que as constituem (foco nas relações, de coordenação ou de subordinação, que se estabelecem entre esses elementos e possibilidade de flexão em número de cada um deles)]: − por composição de duas ou mais formas de base.

• Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis.

• Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em verbos de uso frequente e menos frequente [p. ex.: dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter, pôr, medir, despender, redimir, intervir, etc.]

• Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos.

• Sistematizar especificidades da flexão verbal em: − verbos de conjugação incompleta; − contraste das formas do infinitivo pessoal com as do infinitivo impessoal e respetivas realizações linguísticas.

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14 PT8CP © Porto Editora

Linha orientadora: Plano Morfológico

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

8.° ano

Descritores de desempenho

• Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência verbal [articulação com a expressão oral e escrita, p. ex.: através de exercícios de pronominalização com frases afirmativas, negativas e interrogativas. Domínio dos padrões de uso dos pronomes pessoais átonos: próclise (Não me contes!); mesóclise (Contar-me-ás depois.); ênclise (Conta-me!)].

• Caracterizar propriedades de seleção de verbos transitivos.

• Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.

9.° ano

8.° ano

9.° ano

Determinante: indefinido [p. ex.: contrastar com artigo indefinido]; relativo Conjunção coordenativa: explicativa Conjunção subordinativa: comparativa, consecutiva, concessiva

Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise

Advérbio de predicado, de frase e conectivo Locução adverbial Transitivos indiretos [trabalho com verbos que selecionam complemento oblíquo constituído por grupo preposicional introduzido por uma preposição que admita contração com o demonstrativo isso].

Locução prepositiva

Quantificador universal; existencial Conjunção coordenativa: conclusiva Locução conjuncional [articulação com processos de articulação entre frases complexas]

Verbo auxiliar modal

Transitivos- -predicativos

Verbo auxiliar aspetual

Verbo principal: transitivo direto, indireto, direto e indireto; auxiliar [distinção de diferentes composições do complexo verbal] temporal

Nome: contável; não contável Adjetivo relacional

Classe aberta de palavras Classe fechada de palavras

7.° ano

Conteúdos

Linha orientadora: Plano das Classes de Palavras

• Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades.

7.° ano

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(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

15

− internas ao grupo verbal; − internas ao grupo nominal;

Subordinação: oração subordinada substantiva (completiva); oração subordinada adverbial: consecutiva, concessiva

Coordenação: oração coordenada explicativa

Coordenação: oração coordenada conclusiva

Frase passiva

Modificador do nome

Modificador do nome

Subordinação: oração subordinada adjetiva (relativa restritiva e relativa explicativa); oração subordinada adverbial: concessiva

Complemento do advérbio

Complemento do adjetivo

Complemento do nome Predicativo do complemento direto

Sujeito frásico [oração completiva e oração substantiva relativa]

• Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas [atividades de identificação de diferentes processos de articulação entre frases; construção de frases complexas, por coordenação e subordinação, a partir de frases simples (articulação com a escrita)].

− internas ao grupo nominal; − internas ao grupo adjetival; − internas ao grupo adverbial.

Sujeito; predicado; modificador da frase; vocativo. Complemento direto, indireto, oblíquo e agente da passiva Predicativo do sujeito Modificador do grupo verbal

Sujeito composto [grupos nominais simples ou coordenados]

Coordenação assindética

fotocopiável

• Sistematizar processos de articulação de grupos e de frases [articulação com regras de uso da vírgula].

• Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa [trabalho sobre passivas reversíveis a partir de frases ativas com complexo verbal].

• Sistematizar funções sintáticas: − ao nível da frase; − internas ao grupo verbal;

• Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito.

Funções sintáticas ao nível da frase

9.° ano

• Sistematizar relações entre constituintes principais de frases e as funções sintáticas por eles desempenhadas.

8.° ano

Concordância; elipse

7.° ano

• Sistematizar processos sintáticos [trabalho centrado quer no interior dos grupos constituintes, quer na combinação dos grupos entre si; na concordância sujeito – forma verbal do predicado, verificar, entre outros, casos de concordância entre a forma verbal do predicado e o sujeito sintático configurado com os pronomes relativos «quem» e «que»].

9.° ano

Grupo nominal; grupo verbal; grupo adjetival; grupo preposicional; grupo adverbial

8.° ano

• Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiva composição [frases em ordem canónica e ordem marcada (motivada pelo contexto discursivo); atividades de comparação dos constituintes principais da frase e explicitação da sua distribuição típica nas frases do português].

7.° ano

Conteúdos

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Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano Sintático

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

PT8CP-02

Hiperonímia, hiponímia

Valor temporal

• Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo [p. ex.: recurso a exercícios de procura dos correlatos de relações classe-elemento e todo-parte, dado um dos elementos da relação].

• Caracterizar relações entre diferentes categorias, lexicais e gramaticais, para identificar diversos valores semânticos na frase [valores temporais, aspetuais e modais; p. ex.: trabalho sobre os tempos verbais como paradigmas de flexão que podem assumir diferentes valores em função do contexto em que ocorrem].

Valor modal; modalidade

Significação lexical; monossemia e polissemia

• Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado.

• Caracterizar atitudes do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discurso [p. ex.: exploração do valor modal (articulação com o princípio da cortesia) e temporal do condicional (condicional vs. futuro do pretérito)].

Estrutura lexical; campo semântico

• Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência [p. ex.: recurso a exercícios de procura dos correlatos de relações classe-elemento e todo-parte, dado um dos elementos da relação.].

8.° ano

Acrónimo, sigla, extensão semântica, empréstimo, amálgama, truncação

7.° ano

• Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical.

9.° ano

Conteúdos

Vocabulário

8.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano Lexical e Semântico

• Sistematizar processos de enriquecimento lexical do português [p. ex.: exercícios de diversificação e adequação vocabular, visando o domínio de um repertório de palavras/expressões relacionado com universos de discurso e campos lexicais utilizados].

7.° ano

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fotocopiável

Valor aspetual/classes aspetuais: evento; situação estativa Aspeto lexical/aspeto gramatical

Neologismo, arcaísmo

9.° ano

(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

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8.° ano

fotocopiável

• Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: − coesão textual; − coerência textual; − referência.

Conectores discursivos (aditivos ou sumativos; conclusivos ou explicativos; contrastivos ou contra-argumentativos)

Pressuposição; implicação; implicatura conversacional

Princípio da cooperação; máximas conversacionais: de quantidade; de qualidade; de modo

• Usar princípios reguladores da interação verbal [p. ex.: exploração do condicional enquanto modo verbal articulável com realizações ligadas à comunicação e interação discursivas. Atenção à necessidade de os enunciados não contradizerem o que já foi dito. (Cf. Expressão oral: falar em situações de interação oral)].

• Deduzir informação não explicitada nos enunciados, recorrendo a processos interpretativos inferenciais [articulação com o trabalho na oralidade e na Leitura].

Monólogo [articulação com a sua representação em textos dramáticos, narrativos e líricos (leitura e escrita) e com o trabalho na expressão oral].

Discurso indireto livre [exploração da fusão de fronteiras entre a voz do enunciador­‑relator e do primeiro enunciador e dos procedimentos sintáticos que lhe estão associados].

Ato de fala direto/indireto [p. ex.: atividades de produção e interpretação de diferentes enunciados de acordo com os seus objetivos discursivos, focando a atenção dos alunos na seleção de verbos performativos ou de verbos que exprimam adequadamente o propósito ilocutório; modo verbal; advérbios; interjeições; entoação (modo oral); sinais de pontuação (modo escrito)].

• Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade.

• Caracterizar modalidades discursivas e sua funcionalidade.

• Identificar diferentes atos de fala.

Prefácio; posfácio; epígrafe

9.° ano

Enunciação; enunciado; enunciador/destinatário; intenção comunicativa; contexto extraverbal, paraverbal, verbal; universo do discurso

7.° ano

• Caracterizar elementos inerentes à comunicação e interação discursivas.

9.° ano Bibliografia

8.° ano

• Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura [articulação com atividades de leitura].

7.° ano

Conteúdos

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Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano Discursivo e Textual

Caderno do Professor (Para)Textos • 8.° ano

8.° ano

9.° ano

− adicionar comentários de referência ou fonte.

• Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e fonia de palavras.

− destacar palavras, frases ou partes de texto;

• Sistematizar regras de configuração gráfica para:

Conhecimento gramatical e lexical Homonímia

Formas de destaque Sobrescrito Susbscrito Nota de rodapé

Sinais auxiliares da escrita Aspas [associação a matizes expressivos, distanciando palavras e expressões do seu significado literal ou denotativo, p. ex.].

7.° ano

• Sistematizar regras de uso de sinais auxiliares da escrita para: − destacar contextos específicos de utilização.

9.° ano

Conteúdos

Sinais de pontuação [vírgula: marcação de segmentos elididos ou justapostos, p. ex.: ponto e vírgula: marcação da coordenação assindética, p. ex.: dois pontos: marcação de um processo de construção assindética, substituível por um conector lógico, p. ex.: travessão: utilização para assinalar segmentos sequentes e/ou encaixados, equiparada à utilização de parênteses, p.ex.].

8.° ano

Descritores de desempenho

Linha orientadora: Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

Hipálage; Prosopopeia; imagem; Alegoria; símbolo; sinédoque

• Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação [o trabalho neste plano articula-se com as diversas atividades da leitura e da escrita] para: − delimitar constituintes de frase; − veicular valores discursivos.

7.° ano

Pleonasmo; Perífrase; eufemismo

• Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: − figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica e sintática); − figuras de pensamento; − tropos.

Aliteração; anáfora; Antítese; hipérbole; ironia; Metáfora

Modo narrativo, modo lírico e modo dramático Tipologia textual Plurissignificação

• Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática.

Hipertexto

Intertexto

Progressão temática Macroestruturas textuais/microestruturas textuais Deixis (pessoal, temporal, espacial) Anáfora

• Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade [articulação com o trabalho sobre a leitura (para apreciação de textos variados e obras literárias) e sobre a escrita (pessoal e criativa)].

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fotocopiável

(Para)Textos • 8.° ano Proposta de anualização do programa de Língua Portuguesa do 3.° ciclo

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Planificações

Planificação anual Competências (resultados esperados)

Leitura, Escrita, Compreensão/ Expressão oral

Conhecimento explícito da língua

Compreensão do oral

Unidade 0 – Partida… largada… fugida!

• Saber escutar, visando diferentes finalidades, discursos formais em diferentes variedades do português, cuja complexidade e duração exijam atenção por períodos prolongados.

Unidade 1 – Comunicadores do século XXI

• Interpretar criticamente a informação ouvida, analisando as estratégias e os recursos verbais e não verbais utilizados. • Compreender o essencial da mensagem, apreendendo o fio condutor da intervenção e retendo dados que permitam intervir construtivamente em situações de diálogo ou realizar tarefas específicas. Expressão oral

• Tomar a palavra em contextos formais, selecionando o registo e os recursos adequados às finalidades visadas e considerando as reações dos interlocutores na construção do sentido. • Interagir com confiança e fluência sobre assuntos do quotidiano, de interesse pessoal, social ou escolar, expondo e justificando pontos de vista de forma lógica. • Produzir discursos orais corretos em português padrão, usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva.

Períodos

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Conteúdos programáticos

Primeiro Período

Unidade 2 – Narrativas prodigiosas Leitura

Texto comunicacional Artigo de divulgação científica Verbete de enciclopédia Reportagem Entrevista Guia turístico Mapa Crítica de cinema Anúncio publicitário Artigo de opinião Gráfico Notícia Cartoon Letra de canção Carta (informal/formal) Memórias Texto narrativo Narrativa juvenil Narrativa da literatura universal Narrativa da literatura portuguesa Escrita

Verbete de enciclopédia Reportagem Anúncio publicitário Carta informal Texto narrativo Compreensão do oral

Anúncio publicitário (visionamento ativo) Relato (visionamento ativo) Entrevista (visionamento ativo) Programa radiofónico (escuta ativa) Filme (visionamento ativo) Expressão oral

Plano Fonológico

– Classificação das palavras quanto à posição da sílaba tónica Plano Morfológico

– Flexão verbal – Flexão adjetival – Processos de formação de palavras (prefixação, empréstimo, sigla) Plano das Classes de palavras

– Classes abertas de palavras – Classes fechadas de palavras Plano Sintático

– Constituintes frásicos – Complexo verbal – Funções sintáticas – Tipos de frase – Frase ativa/frase passiva Plano Lexical e Semântico

– Vocabulário técnico – Sinonímia Plano Discursivo e Textual

– Discurso direto/discurso indireto – Registo formal/registo informal – Formas de tratamento – Coesão textual – Tipo de texto – Texto argumentativo – Texto narrativo Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

– Sinais auxiliares da escrita – Formas de destaque – Pontuação

Expressão de ponto de vista Debate

fotocopiável

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Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Conteúdos programáticos Competências (resultados esperados)

Unidade 2 – Narrativas prodigiosas (cont.)

• Ler de forma fluente, apreendendo o sentido global de textos com diferentes intencionalidades e registos.

Leitura

• Posicionar-se criticamente quanto à validade da informação, selecionando os dados necessários à concretização de tarefas específicas e mobilizando a informação de acordo com os princípios éticos do trabalho intelectual. • Apreciar textos de diferentes tipos, analisando o modo como a utilização intencional de recursos verbais e não verbais permite alcançar efeitos específicos. Escrita

• Escrever para responder a necessidades específicas de comunicação em diferentes contextos e como instrumento de apropriação e partilha do conhecimento. • Recorrer autonomamente a técnicas e processos de planificação, textualização e revisão, utilizando diferentes instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas.

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Conhecimento explícito da língua

Leitura

• Ler textos de diferentes tipos e em suportes variados para obter informação, organizar o conhecimento ou para aceder a universos no plano do imaginário, adequando as estratégias de leitura às finalidades visadas.

fotocopiável

Leitura, Escrita, Compreensão/ Expressão oral

• Escrever com autonomia e fluência diferentes tipos de texto adequados ao contexto, às finalidades, aos destinatários e aos suportes da comunicação, adotando as convenções próprias do género selecionado.

Texto narrativo Narrativa juvenil Narrativa da literatura universal Narrativa da literatura portuguesa Narrativa dos países de língua oficial portuguesa

Plano da Língua, Variação e Mudança

Plano Morfológico

– Processos de formação de palavras Plano das Classes de palavras

Escrita

Plano Lexical e Semântico

Compreensão do oral

Programa de divulgação científica (visionamento ativo) Apólogo (escuta ativa) Reportagem (visionamento ativo)

Segundo Período

– Variedades do português (europeia, brasileira, africanas)

Texto comunicacional Sinopse Notícia Artigo de divulgação científica Cartoon Verbete de enciclopédia Texto narrativo Folheto Texto expositivo Texto de opinião Reportagem

Períodos

– Classes e subclasses de palavras Plano Sintático

– Funções sintáticas – Coordenação e subordinação – Vocabulário técnico Plano Discursivo e Textual

– Texto descritivo – Discurso direto/discurso indireto – Coesão textual – Conectores discursivos Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

– Pontuação

Expressão oral

Relato de experiências pessoais Expressão de ponto de vista Exposição oral Unidade 3 – Nas esferas da poesia

Terceiro Período

Unidade 4 – Espaço cénico Leitura

Texto poético Verbete de dicionário Regulamento Texto dramático Banda desenhada Adivinha Sinopse Pregão Entrevista

Plano da Língua, Variação e Mudança

– Variedades do português (europeia, brasileira) Plano Morfológico

– Flexão verbal – Processos de formação de palavras (empréstimo) Plano das Classes de palavras

– Classes e subclasses de palavras

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Competências (resultados esperados)

• Produzir textos em termos pessoais e criativos, para expor representações e pontos de vista e mobilizando de forma criteriosa informação recolhida em fontes diversas. • Produzir textos em português padrão, recorrendo a vocabulário diversificado e a estruturas gramaticais com complexidade sintática, manifestando domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão textuais e aplicando corretamente regras de ortografia e pontuação. Conhecimento explícito da língua

• Refletir sobre o funcionamento da língua para, a partir da realização de atividades de carácter oficinal, analisar e questionar os sentidos dos textos. • Explicitar, usando a terminologia apropriada, aspetos fundamentais da estrutura e do uso do português padrão nos diferentes planos do conhecimento explícito da língua.

Leitura, Escrita, Compreensão/ Expressão oral

Conhecimento explícito da língua

Unidade 3 – Nas esferas da poesia (cont.) Unidade 4 – Espaço cénico (cont.) Escrita

Plano Sintático

Texto de opinião Texto narrativo Entrevista Poema para SMS Texto dramático Notícia E-mail

– Funções sintáticas – Coordenação e subordinação – Frase ativa/Frase passiva – Tipos de frase

Compreensão do oral

Documentário (visionamento ativo) Filme (visionamento ativo) Notícia (escuta ativa) Entrevista radiofónica (escuta ativa) Texto informativo (escuta ativa) Canção (escuta ativa) Expressão oral

Expressão de ponto de vista Exposição oral Debate Reconto Declamação Discurso Dramatização

Períodos

PT8CP © Porto Editora

Conteúdos programáticos

Terceiro Período (cont.)

Plano Lexical e Semântico

– Família de palavras – Significação lexical – Relações semânticas entre palavras Plano Discursivo e Textual

– Texto poético – Texto dramático – Princípios de cooperação e cortesia – Coesão textual – Coerência textual – Texto conversacional Plano da Representação Gráfica e Ortográfica

– Formas de destaque – Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia

• Mobilizar o conhecimento reflexivo e sistematizado para resolver problemas decorrentes da utilização da linguagem oral e escrita e para aperfeiçoar os desempenhos pessoais.

fotocopiável

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Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Planificação por unidade Unidade 0 Partida… largada… fugida!

Avaliação: Diagnóstica Tempo: 1.° Período

Diagnose Descritores de desempenho • Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação.

Conteúdos por competências Leitura

Texto informativo Texto narrativo

• Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: analisar o ponto de vista (narrador); analisar o valor expressivo dos recursos retóricos.

Manual

• Informação Estrutura do manual Sugestões de leitura • Textos O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança, quando aprende a ler História interminável

• Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos.

CD de Recursos 

• Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados.

• Recursos de apoio ao professor Grelhas de avaliação da expressão oral e escrita

• Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.

Materiais

Expressão escrita

Texto narrativo

• Sistematizar funções sintáticas. • Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas.

Conhecimento explícito da língua

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

Flexão verbal Pronominalização Subclasses do advérbio Funções sintáticas (complemento direto, complemento indireto) Oração subordinada (temporal, causal)

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Avaliação: F ormativa Sumativa

Textos dos media/textos utilitários Descritores de desempenho • Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. • Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: tomar notas; identificar ideias-chave. • Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: identificar temas e ideias principais; identificar pontos de vista e universos de referência; identificar causas e efeitos; distinguir facto de opinião; identificar elementos de persuasão; identificar recursos linguísticos utilizados; explicitar o sentido global do texto. • Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais.

Conteúdos por competências Leitura

Artigo de divulgação científica Verbete de enciclopédia Reportagem Entrevista Guia turístico Mapa Crítica de cinema Anúncio publicitário Artigo de opinião Gráfico Notícia Cartoon

Escrita

Verbete de enciclopédia Reportagem Anúncio publicitário

• Respeitar as convenções que regulam a interação verbal. • Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. • Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. • Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: expositivos; argumentativos; do domínio dos media. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical. • Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português. • Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades. • Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.

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Compreensão do oral

Anúncio publicitário (visionamento ativo) Programa radiofónico (visionamento ativo) Reportagem (visionamento ativo) Expressão oral

Expressão de ponto de vista

Conhecimento explícito da língua

Flexão verbal Processos de formação de palavras Classes e subclasses de palavras Tipos de frase Discurso direto e indireto Relação semântica entre palavras Coesão textual Sinais auxiliares da escrita

Materiais Manual

• Textos A Via Láctea Galileu Galilei Portugal em destaque no mundo Eterno viajante Descubra uma ilha encantada! Tintim: uma segunda vida Oceanário de Lisboa Telecomanda-te “Não gostamos de ser apenas espectadores” Cartoon • Fichas/caixas informativas Artigo de divulgação científica (caixa informativa) n.° 1 – Tipos de texto Verbete de enciclopédia (caixa informativa) n.° 2 – Classes abertas de palavras Reportagem (caixa informativa) Guia turístico (caixa informativa) n.° 3 – Texto argumentativo Texto de opinião (caixa informativa) n.° 4 – Classes fechadas de palavras Notícia (caixa informativa) Blogue (caixa informativa) • Oficinas de escrita: Texto expositivo Texto argumentativo Caderno do Professor

Teste de avaliação escrita Teste de compreensão do oral CD de Recursos 

• PowerPoint® didáticos • Recursos áudio e vídeo Acreditar em Portugal (anúncio publicitário) A lenda de Machico (programa radiofónico) Viajar à boleia de Tintim (reportagem) • Materiais projetáveis Síntese das características da notícia Síntese das características da publicidade As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne (cartaz do filme) Dia da Terra (anúncio publicitário) • Recursos de apoio ao Professor Grelhas de avaliação da expressão oral e escrita • Outros textos Qualidades morais de Tintim são… Tintim é um herói do catolicismo…

fotocopiável

• Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa.

Tempo: 1.° Período

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Unidade 1 Comunicadores do século XXI

Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Unidade 2 Narrativas prodigiosas

Avaliação: Formativa Sumativa

Texto narrativo Descritores de desempenho • Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. • Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: formular hipóteses sobre os textos; fazer inferências e deduções; explicitar o sentido global do texto. • Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: analisar o ponto de vista (narrador, personagens); identificar marcas de enunciação e de subjetividade; analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso; analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. • Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica e sintática); figuras de pensamento; tropos. • Contactar com autores constituintes do património cultural da lusofonia e/ou da expressão literária universal. • Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.

Conteúdos por competências Leitura

Texto narrativo (níveis e categorias da narrativa) – Narrativa juvenil – Narrativa da literatura universal – Narrativa da literatura portuguesa – Narrativa dos países de língua oficial portuguesa – Narrativa da literatura universal – Apólogo Outros textos – Letra de canção – Carta (informal/formal) – Reportagem – Notícia – Cartoon – Artigo de divulgação científica – Sinopse – Mapa – Verbete de enciclopédia Escrita

Carta informal Texto narrativo Folheto Texto expositivo Texto de opinião Reportagem

• Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. • Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. • Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação e de planificação da escrita de textos.

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

• Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: narrativos; expositivos; argumentativos; do domínio dos media.

Tempo: 1.°/2.° Períodos

Compreensão do oral

Relato (visionamento ativo) Entrevista (visionamento ativo) Programa radiofónico (escuta ativa) Filme (visionamento ativo) Programa de divulgação científica (visionamento ativo) Apólogo (escuta ativa) Reportagem (visionamento ativo)

Materiais Manual

• Textos A quadrilha de Tom Sawyer Primeira paixão Uma carta para Leonor Carta de Teresa Pança a Sancho Pança, seu marido O Conto da Ilha Desconhecida Acostagem! Abordagem! Saque! A Ilha do Tesouro Praia O eclipse Microscópio Uma cana de pesca para o meu avô O medalhão de ouro O retrato oval O nariz desaparecido O Carnaval da Vitória Rescaldo Um apólogo A foto Parece impossível mas sou uma nuvem Equador Retrato de Mónica O tesouro A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho • Fichas/caixas informativas n.° 5 – Texto narrativo n.° 6 – Verbo/complexo verbal Grupos frásicos (caixa informativa) n.° 7 – Funções sintáticas n.° 8 – Texto descritivo n.° 9 – Coesão e coerência textuais n.° 10 – Processos de formação de palavras n.° 11 – Variedades do português n.° 12 – Recursos expressivos n.° 13 – Coordenação e subordinação CD áudio 

n.° 1 – A quadrilha de Tom Sawyer n.° 2 – Carta de Teresa Pança a Sancho Pança, seu marido n.° 3 – O Conto da Ilha Desconhecida n.° 4 – Acostagem! Abordagem! Saque! n.° 5 – Carnaval da Vitória n.° 6 – O Pote de Barro e o Pote de Ferro n.° 7 – A foto n.° 8 – Retrato de Mónica

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

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Materiais

Expressão oral

Guiões de leitura

Expressão de ponto de vista Debate Relato de experiências pessoais Exposição oral

O Conto da Ilha Desconhecida A Ilha do Tesouro Caderno do Professor

Testes de avaliação escrita Testes de compreensão do oral CD de Recursos 

• PowerPoint® didáticos • Materiais áudio e vídeo As aventuras de Tom Sawer, Anaquim Testemunho do sapateiro Mário Araújo Fernandes (vídeo) Profissões com um pé no passado à procura do futuro (reportagem radiofónica) 1 Minuto pela Terra – El Hierro (programa radiofónico) Piratas das Caraíbas (filme – excerto) Geocachers (reportagem televisiva) 1 Minuto de Astronomia – Eclipses 1 Minuto de Astronomia – Telescópios O tesouro (leitura expressiva) Suave milagre (leitura expressiva) Léxico árabe – Marcas na Língua Portuguesa (reportagem televisiva) Conhecimento explícito da língua

Classificação das palavras quanto à sílaba tónica Variedades do português (europeia, africanas, brasileira) Flexão verbal Pronominalização Processos de formação de palavras Classes e subclasses de palavras Constituintes frásicos Funções sintáticas Tipos de sujeito Frase simples/frase complexa Orações coordenadas Orações subordinadas Vocabulário técnico Relações semânticas entre palavras Campo semântico Discurso direto/discurso indireto Formas de tratamento Registo informal/formal Coesão textual Coerência textual Conectores discursivos Pontuação Formas de destaque

• Materiais projetáveis Mapa da Ilha do Tesouro Mapa de S. Petersburgo História da fotografia Como fazer uma exposição oral Organização das ações no conto “A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho” • Outros textos Entrevista a António Mota (entrevista) Monangambé (poema) Estudo sugere que Terra teve duas Luas (notícia) Nacos de nuvem (texto poético) • Textos complementares Para uma leitura dos Contos Exemplares (texto teórico) Subsídios para uma leitura orientada do conto “A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho” (texto teórico) • Recursos de apoio ao Professor Grelhas de avaliação da expressão oral e escrita • Transcrição dos registos áudio e vídeo

fotocopiável

• Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão; respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita. • Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização. • Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: identificar o assunto, tema ou tópicos; distinguir o essencial do acessório; distinguir visão objetiva e visão subjetiva; fazer inferências e deduções. • Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente. • Assumir diferentes papéis em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados. • Respeitar as convenções que regulam a interação verbal. • Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: exprimir sentimentos e emoções; relatar/recontar; apresentar e defender ideias, comportamentos e valores. • Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. • Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos. • Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variantes do português não europeu. • Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: por composição de duas ou mais formas de base. • Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical. • Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades. • Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.

Conteúdos por competências

PT8CP © Porto Editora

Descritores de desempenho

Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Conteúdos por competências

Descritores de desempenho

Materiais

• Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiva composição. • Sistematizar funções sintáticas. • Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito. • Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa. • Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas. • Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência. • Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação para: delimitar constituintes de frase. • Sistematizar regras de configuração gráfica para: destacar palavras, frases ou partes de texto.

Unidade 3 Nas esferas da poesia

Avaliação: Formativa Sumativa

Texto poético Descritores de desempenho • Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: formular hipóteses sobre os textos; fazer inferências e deduções; explicitar o sentido global do texto. • Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo. • Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. • Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. • Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

• Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. • Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: narrativos; argumentativos; do domínio dos media.

Tempo: 3.° Período

Conteúdos por competências Leitura

Texto poético (elementos constitutivos da poesia lírica/convenções versificatórias) Outros textos – Verbete de dicionário – Regulamento

Escrita

Texto de opinião Texto narrativo Entrevista Poema para SMS

Materiais Manual

• Textos Poema do fecho éclair Poema de pedra lioz O anjo das pernas tortas Eu, etiqueta Fábula antiga Romeu e Julieta – Outro fim? Ser poeta Rapariga descalça Viagem Benditas sejam as histórias Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades • Fichas Informativas n.° 14 – Texto poético n.° 15 – Significação lexical n.° 16 – Relações entre palavras

Compreensão do oral

Documentário (visionamento ativo) Filme (visionamento ativo) Notícia (escuta ativa) Entrevista radiofónica (escuta ativa)

27

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

• Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão; respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita.

Conteúdos por competências Expressão oral

Expressão de ponto de vista Exposição oral Reconto Declamação Debate

• Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização.

Materiais CD áudio 

n.° 9 – Poema do fecho éclair n.° 10 – Poema de pedra lioz n.° 11 – O anjo das pernas tortas n.° 12 – Eu, etiqueta n.° 13 – Fábula antiga n.° 14 – Romeu e Julieta – Outro fim? n.° 15 – Rapariga descalça n.° 16 – Viagem n.° 17 – A viagem do elefante (notícia) n.° 18 – Benditas sejam as histórias Caderno do Professor

• Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente.

Teste de avaliação escrita Testes de compreensão do oral

• Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: exprimir sentimentos e emoções; relatar/recontar; fazer exposições orais.

CD de Recursos 

• Recursos áudio e vídeo Romeu e Julieta (filme – excerto) Perdidamente, Luís Represas À volta dos livros (entrevista radiofónica) Mudam-se os tempos… (3 declamações)

• Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: identificar o assunto, tema ou tópicos; distinguir o essencial do acessório.

• Materiais projetáveis As vítimas do Pai Natal (cartoon)

• Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variantes do português não europeu.

• Recursos de apoio ao professor Grelhas de avaliação da expressão oral e escrita

• Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. • Sistematizar funções sintáticas. • Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa. • Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas. • Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência. • Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado.

PT8CP © Porto Editora

Descritores de desempenho

Conhecimento explícito da língua

Variedade brasileira do português Formação de palavras (empréstimo) Flexão verbal Classes e subclasses de palavras Funções sintáticas Orações coordenadas Orações subordinadas Frase ativa/frase passiva Valor dos tempos e modos verbais Valor do adjetivo Família de palavras Significação lexical Relações semânticas entre palavras Relações gráficas entre palavras Coesão textual Coerência textual

• Textos complementares O Românico (texto informativo) Garrincha • Transcrição dos registos áudio e vídeo

• Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo.

28

fotocopiável

• Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e fonia de palavras.

Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Unidade 4 Espaço cénico

Avaliação: Formativa Sumativa

Texto dramático Descritores de desempenho

Conteúdos por competências

• Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que seleciona.

Leitura

• Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra.

Outros textos – Banda desenhada – Texto poético – Adivinha

• Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo.

Texto dramático (elementos constitutivos do drama e espetáculo teatral)

• Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: analisar o valor expressivo dos recursos retóricos.

• Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos.

Escrita

Texto dramático Notícia E-mail

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

• Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: apresentar e defender ideias, comportamentos e valores; argumentar/ convencer os interlocutores. • Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação.

• Textos As mulheres no parlamento O Avarento A tempestade O Homem sem Sombra Vanina • Fichas Informativas n.° 17 – Texto dramático e espetáculo teatral n.° 18 – Texto conversacional n.° 19 – As mulheres no parlamento n.° 20 – Governo e governar (texto informativo) n.° 21 – O Avarento n.° 22 – A tempestade n.° 23 – O Homem sem Sombra n.° 24 – Vanina O Homem sem Sombra O Colar

• Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: dialogais e dramáticos; do domínio dos media; do domínio das relações interpessoais.

• Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização.

Manual

Guiões de leitura

• Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente.

• Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada.

Materiais

CD áudio 

• Caracterizar os diferentes modos e géneros literários. • Contactar com autores constituintes do património cultural da lusofonia e/ou da expressão literária universal.

Tempo: 3.° Período

Caderno do Professor

Teste de avaliação escrita Testes de compreensão do oral CD de Recursos 

• PowerPoint® didáticos

Compreensão do oral

Texto informativo (escuta ativa) Canção (escuta ativa)

• Recursos áudio e vídeo Linhas cruzadas (música) • Materiais projetáveis Voto feminino (texto publicitário) O Avarento (cartaz do espetáculo) A Ilha Encantada (capa do livro) O Homem sem Sombra (excertos) Lado Lunar (letra de canção) • Recursos de apoio ao professor Grelhas de avaliação da expressão oral e escrita • Transcrição dos registos áudio e vídeo

29

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

• Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas: identificar ideias-chave; tomar notas.

Conteúdos por competências Expressão oral

Discurso Dramatização

Materiais

PT8CP © Porto Editora

Descritores de desempenho

• Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: identificar o assunto, tema ou tópicos; distinguir o essencial do acessório. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. • Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa. • Caracterizar elementos inerentes à comunicação e interação discursivas. • Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade.

Conhecimento explícito da língua

– Flexão verbal – Complexo verbal – Verbo auxiliar – Pronominalização – Classes e subclasses de palavras – Frase ativa/frase passiva – Tipos de frase – Coesão textual – Texto conversacional – Princípios de cooperação e cortesia

fotocopiável

30

Planos de aula* (amostra) 

Plano de aula – Unidade 1 Docente: Escola: Turma:

Duração: (s)

Aula(s) n.° :

Data:

Casos especiais/observações:

Unidade 1: Comunicadores do século XXI Subunidade: “Telecomanda-te” – Artigo de opinião (pp. 50 a 52 do manual) Competências

Leitura Conhecimento explícito da língua Expressão oral

Conteúdos

Características do texto de opinião. Processos irregulares de formação de palavras: empréstimo e sigla.

Descritores de desempenho

Sumário

• Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor.

O texto de opinião: leitura e interpretação do artigo jornalístico “Telecomanda-te”. Conhecimento explícito da língua: empréstimo e sigla. Atividade de expressão oral: ponto de vista. Leitura de gráfico.

• Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical. • Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação. • Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação.

Desenvolvimento da aula

Recursos

1. Leitura do artigo jornalístico “Telecomanda-te”; 2. Propostas de interpretação de leitura; 3. Exercícios de CEL e respetiva correção; 4. Leitura de um cartoon; 5. Exercício de expressão oral (ponto de vista); 6. Leitura de gráfico.

Manual, pp. 50, 51 e 52 Caderno do Professor – Grelha de avaliação da expressão oral

Atividades complementares

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fotocopiável

• Ficha informativa n.° 10 • Exercícios de CEL • Oficina de escrita n.° 2: Texto de opinião

Manual, pp. 125 e 285 Caderno de atividades, p. 41 Caderno do Professor – Grelha de avaliação da expressão escrita

* Versão completa dos planos de aula a disponibilizar em setembro de 2012 no CD de Recursos em formato editável

.

31

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Plano de aula – Unidade 2 Escola: Turma:

Duração: (s)

Aula(s) n.° :

PT8CP © Porto Editora

Docente:

Data:

Casos especiais/observações:

Unidade 2: Narrativas Prodigiosas (texto narrativo) Subunidade: “Microscópio” – Texto autobiográfico e técnico (pp. 116 e 117 do manual) Competências

Conteúdos

Leitura Conhecimento explícito da língua

Características do texto autobiográfico e técnico. Composição morfológica (significado de radicais).

Compreensão do oral/Expressão oral

Descritores de desempenho

Sumário

• Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação.

O texto autobiográfico e técnico: leitura e interpretação de “Microscópio”. Conhecimento explícito da língua: composição morfológica. Atividade de compreensão/expressão oral: visionamento ativo.

• Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal. • Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: por composição de duas ou mais formas de base. • Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação.

Desenvolvimento da aula

Recursos

1. Animação intitulada “Microscópio ótico”; 2. Pré-leitura do texto; 3. Leitura do texto “Microscópio”; 4. Propostas de interpretação de leitura; 5. Exercícios de CEL e respetiva correção; 6. Visionamento ativo – 1 Minuto de Astronomia (“Telescópios”).

E-Manual (BRIP) Manual, pp. 116 e 117 Caderno do Professor – Grelha de avaliação da expressão oral CD de Recursos – Informação sobre o vídeo – Texto complementar – Informação sobre a rubrica 1 Minuto de Astronomia

Atividades complementares

32

Manual, pp. 124 e 279 CD de Recursos – PPT Caderno de Atividades, p. 40

fotocopiável

• Ficha informativa n.° 10 • Apresentação PowerPoint® – Processos de formação de palavras • Exercícios de CEL • Oficina de CEL n.° 3 – Palavras simples e complexas

Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Plano de aula – Unidade 3 Docente: Escola: Turma:

Duração: (s)

Aula(s) n.° :

Data:

Casos especiais/observações:

Unidade 3: Nas Esferas da Poesia (texto poético) Subunidade: “Benditas sejam as histórias" (pp. 230 a 233 do manual) Competências

Conteúdos

Leitura

Temática. Comparação. Estrutura formal. Conjunções/locuções conjuncionais. Flexão verbal (tempo e modo). Pronominalização. Reconto. Escuta ativa. Formulação de questões.

Conhecimento explícito da língua Expressão oral Compreensão do oral Expressão escrita

Descritores de desempenho

Sumário

• Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor.

Leitura e interpretação do poema “Benditas sejam as histórias”, de José Jorge Letria. Conhecimento explícito da língua: conjunções, flexão verbal, pronominalização. Exercício de escuta ativa (entrevista radiofónica). Trabalho de expressão escrita: questionário de entrevista.

• Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica (segmentar versos por sílaba métrica e utilizar rima fonética e rima gráfica). • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência verbal.

Desenvolvimento da aula

Recursos

1. Leitura e/ou audição do poema “Benditas sejam as histórias”; 2. Propostas de orientação de leitura; 3. Exercícios de CEL e respetiva correção; 4. Atividade “Contadores de histórias”; 5. Exercício de compreensão do oral; 6. Redação de um questionário para uma entrevista.

Manual, pp. 230, 231, 232 e 233 CD Áudio – Faixa n.° 18 CD de Recursos – excerto radiofónico

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

Atividades complementares

• Ficha informativa n.° 13 • Apresentação Powerpoint® – Coordenação e Subordinação • Oficina de CEL n.° 1 – Advérbios conectivos e conjunções coordenativas • Exercícios CEL

PT8CP-03

Manual, pp. 167 e 273 CD de Recursos – PPT Caderno de Atividades, pp. 20 e 45

33

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Plano de aula – Unidade 4 Escola: Turma:

Duração: (s)

Aula(s) n.° :

Data:

PT8CP © Porto Editora

Docente:

Casos especiais/observações:

Unidade 4: Espaço Cénico Subunidade: “As mulheres no parlamento” (pp. 240 a 245) Competências

Conteúdos

Leitura

Ação. Personagem. Cómico de linguagem. Subclasses do verbo. Pronominalização. Escuta ativa (texto informativo). Apresentação de um discurso.

Conhecimento explícito da língua Expressão oral Compreensão do oral

Descritores de desempenho

Sumário

• Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor.

Leitura e estudo do texto “As mulheres no parlamento”. Contextualização histórica. Sistematização das características do texto dramático. Exercício de expressão oral.

• Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo e não reflexo) em adjacência verbal. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação.

Desenvolvimento da aula

Recursos

1. Pré-leitura – leitura de cartoon; 2. Leitura e/ou audição do texto “As mulheres no parlamento”; 3. Contextualização histórica a partir da biografia de Aristófanes – comédia grega; 4. Síntese das características do texto dramático; 5. Propostas de interpretação de leitura; 6. Exercícios de CEL e respetiva correção; 7. Análise do anúncio publicitário “Voto feminino”; 8. Exercício de expressão oral (discurso); 9. Exercício de compreensão do oral.

Manual, pp. 240 a 245 e 251 CD Áudio – Faixas n.os 19 e 20

CD de Recursos – Material projetável Caderno do Professor – Grelha de avaliação da expressão oral

Atividades complementares

34

Manual, pp. 243 (Guia do Professor) e 82 CD de Recursos – PPT Caderno de Atividades, pp. 12 e 20

fotocopiável

• Comentário sobre o artigo 13.° da Constituição Portuguesa • Ficha informativa n.° 6 • Apresentação Powerpoint® – Verbo/Complexo verbal • Exercícios CEL • Atividades do Guião de Educação: Género e Cidadania

Planificações

(Para)Textos • 8.° ano

Plano de aula – Obra integral Docente: Escola: Turma:

Duração: s

Aulas n.° :

Data:

Casos especiais/observações:

Unidade 2: Narrativas Prodigiosas Obra integral: O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago (Guiões de Leitura) Subunidade: “O Conto da Ilha Desconhecida” (pp. 88 a 92) Competências

Conteúdos

Leitura

Narrativa – Obra integral.

Argumentação.

Conhecimento explícito da língua

Paratextos.

Pontuação.

Compreensão do oral

Categorias da narrativa.

Flexão verbal.

Expressão oral

Simbolismo.

Texto de opinião.

Expressão escrita

Recursos expressivos.

Descritores de desempenho

Sumário

• Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra. • Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral. • Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: analisar o ponto de vista (narrador, personagens); identificar marcas de enunciação e de subjetividade; analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso; analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. • Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal. • Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo. • Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. • Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação. • Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas, como identificar ideias-chave. • Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos. Desenvolvimento das aulas

  1. Vídeo – “Saramago − biografia e percurso literário”;   2. Atividade de Pré-leitura (Intertextualidade);   3. Teste de verificação de leitura;   4. Aspetos paratextuais da obra em estudo;   5. Exercício n.° 1 das Orientações de Leitura do Guião de Leitura;   6. Audição do texto da subunidade “O Conto da Ilha Desconhecida”;   7. Atividade de Pré-leitura;   8. Exercícios das Orientações de Leitura;   9. Exercícios de CEL (flexão verbal e pontuação); 10. Exercício de compreensão do oral/expressão oral (programa radiofónico); 11. Exercícios 2. a 14. das Orientações de Leitura do Guião de Leitura; 12. Expressão escrita (Depois de Ler): texto de opinião.

Obra integral: O Conto da Ilha Desconhecida, de José Saramago. Conhecimento explícito da língua: pontuação e flexão verbal. Atividade de compreensão do oral: programa radiofónico. Expressão escrita: texto de opinião.

Recursos

Guiões de Leitura, pp. 2 a 7 E-Manual – Guiões de Leitura (BRIP)

Manual, pp. 88 a 92 CD Áudio – Faixa n.° 3 CD de Recursos – 1 Minuto pela Terra e respetiva transcrição

PT8CP © Porto Editora

fotocopiável

Atividades complementares

• Ficha informativa n.° 5 • Exercícios de CEL • Atividade de expressão escrita: Texto de opinião • Atividade de expressão escrita: Texto narrativo • Oficina de escrita n.° 2: Texto de opinião

Manual, pp. 72 e 285 Caderno de Atividades, pp. 12, 62 e 69 Caderno do Professor – Grelhas de avaliação da expressão escrita e oral

35

Testes de avaliação

Escola:

8.° ano de escolaridade

Nome:

N.°:

Duração da prova: 90 minutos Professor:

Turma:

PT8CP © Porto Editora

Teste de Avaliação de Língua Portuguesa n.° 1

Data:

Encarregado de Educação:

Classificação:



Grupo I

(50 pontos)

Parte A Lê atentamente os textos 1 e 2. Texto 1

5

10

Galápagos – Arquipélago do oceano Pacífico, com 7964 km2, situado a 1200 km do Equador, país a que pertence. Formado por 12 ilhas de maior extensão, sendo as mais importantes San Cristóbal (4774 hab.), Santa Cruz ou Chávez (7420 hab.), Isabela (1045 hab.), Floreana (400 hab.), San Salvador ou Santiago (inabitada) e Fernandina (inabitada), e por 42 ilhéus. De origem vulcânica, tem vários vulcões ainda em atividade. Descoberto em 1535 por Tomás de Berlanga, bispo do Panamá, este deu-lhe o nome de “Las Encantadas”, pertence ao Equador desde 1832, tendo anteriormente sido explorado por espanhóis e ingleses. O arquipélago contribuiu devido à sua fauna (entre as variadíssimas espécies, conta c. 10 000 tartarugas gigantes de 11 espécies) e flora endémicas para a teoria da seleção natural de Charles Darwin, que visitou as ilhas em 1835. “Galápagos”, Enciclopédia Verbo Edição Século XXI, Verbo, 1999

Texto 2

5

10

15

“Darwin”, Enciclopédia Verbo Edição Século XXI, Verbo, 1999 (com supressões)

36

fotocopiável

Darwin (Charles) – Naturalista inglês (Shrewsbury, 12-2-1809 – Down, Beckenham, 19-4-1882), de seu nome completo C. Robert D. Em 1825, foi a Edimburgo estudar Medicina. O escasso aproveitamento levou o pai a mandá-lo iniciar, em Cambridge, a carreira eclesiástica, para pastor da igreja anglicana. […] Contudo, assistiu com proveito às lições de Botânica do prof. Henslow, com quem estabeleceu amizade, em cujo meio se relacionou com diversos naturalistas. Henslow, que soube apreciar as suas qualidades de investigador, convidou-o para viajar com o capitão Fitz-Roy, no bergantim Beagle, que ia explorar as costas da Patagónia, Terra do Fogo, Chile, Peru, e algumas ilhas do Pacífico. […] No regresso a Inglaterra (outubro, 1836), voltou para Cambridge e Londres, onde esteve dois anos a trabalhar em temas científicos e a preparar a publicação das suas memórias de viagem (Voyage of a Naturalist Round the World). Aí reuniu dados para a sua teoria sobre a origem das espécies. Este trabalho, publicado em 1849 como estudo à parte, viu primeiro a luz no relato da expedição que o capitão escreveu em 1839. C. D. publicou numerosas obras de História Natural, mas a que mais fama lhe deu foi a teoria sobre a origem das espécies, na base da luta pela vida (The Origin of Species by Means of Natural Selection, 1859), sendo traduzida imediatamente nas principais línguas. […] Buscou as causas da evolução e, sobretudo, exerceu enorme influência nas Ciências Naturais.

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. Para cada uma das afirmações que se seguem (1.1. a 1.4.), assinala a opção que completa cada afirmação de acordo com o sentido do Texto 1. 1.1. O arquipélago Galápagos é constituído por…

(2 pontos)

a.   12 ilhas e 42 ilhéus. b.   exclusivamente pelas ilhas de Santa Cruz, Isabela, Floreana, San Salvador

e Fernandina. c.   7964 km2 de comprimento. 1.2. A ilha mais habitada é…

(2 pontos)

a.   Isabela. b.   San Cristóbal. c.   Santa Cruz ou Chávez. 1.3. Na frase “este deu-lhe o nome de ‘Las Encantadas’” (l. 6), o pronome sublinhado



refere‑se…

(2 pontos)

a.   a Tomás de Berlanga. b.   ao arquipélago das Ilhas Galápagos. c.   ao Equador. 1.4. As ilhas Galápagos contribuíram para a teoria de Charles Darwin sobre…

(2 pontos)

a.   as espécies endémicas. b.   a seleção natural. c.   as tartarugas gigantes.

2. Atenta no Texto 2 e indica se as afirmações seguintes são verdadeiras (V) ou falsas (F), corrigindo as falsas. a.

  Charles Darwin estudou Botânica em Edimburgo.

b.

  Em Cambridge, Darwin relacionou-se com diversos naturalistas.

c.

  O Capitão Fitz-Roy apresentou Darwin ao professor Henslow.

d.

  Darwin viajou pelo Chile, Peru, Patagónia e ilhas do Pacífico.

(7 pontos)

e.   A obra que mais projeção deu a Darwin foi The Origin of Species by Means of

Natural Selection. f.   Devido à temática nela abordada, a obra de Darwin levou anos a ser traduzida

para outras línguas. g.   De regresso a Cambridge e a Londres, Charles trabalhou durante dois anos nas

suas memórias de viagem.

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3. Tendo em conta os Textos 1 e 2, completa as frases abaixo, com algumas das palavras/expressões indicadas.

• artigos de divulgação científica

• objetiva

• entrada



• verbetes de dicionário

• subjetiva

• introdução

a. Os Textos 1 e 2 são classificados como

(6 pontos)

.

b. Ambos os textos são constituídos por duas partes distintas:

a

e o artigo.

c. A linguagem usada é predominantemente

. 37

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Lê atentamente o texto. Em caso de necessidade, consulta a nota apresentada.

Peregrinação à Orla do Mundo

5

10

15

20

25

30

35

A melhor atividade das Galápagos é perder tempo. Usá-lo devagar. Gastá-lo aos bocadinhos intermitentes. Como se as ilhas nos transmitissem uma outra noção de existirmos, de sermos seres humanos, uma noção antiga e esquecida. De nos relacionarmos, precisamente, com o tempo que passa – que passa por nós. Estamos rodeados de lava negra e horizontes azuis, de silêncio e do crepitar do vento na superfície da água. Correntes marítimas sobem desde o fundo do mundo, a Antártica, e encontram-se com outras que chegam dos paraísos perdidos da Polinésia. Erupções vulcânicas sem pressa foram criando, em épocas diferentes do Universo, cada uma das ilhas do arquipélago. Todas se encontram em estágios diversos da sua criação, todas são diferentes entre si e de tudo o resto. Estamos num lugar único e intemporal. Temos de nos relacionar de um modo novo, diferente, com o tempo que passa – que passa por tudo. Observo espantado a Pré-História, a vida antes da capacidade humana de a registar, a vida antes da invenção do tempo. Aqui, animais mais antigos que o Dilúvio Universal passam à minha frente com a pose desafiadora e arrogante do toureiro em frente ao touro. Desafiam a espécie humana nas suas convicções religiosas, na sua necessidade de atribuir a uma divindade omnipotente a causa e a razão de tudo isto a que chamamos “existência terrena”, “passagem pelo mundo”. Iguanas marinhas? Tartarugas gigantes? Pinguins do Equador? Que razão e causa há em tudo isto? Sabe-se lá. Darwin tentou saber. O jovem cientista encontrava-se numa viagem à volta do mundo num navio da marinha inglesa, o Beagle, comandado pelo capitão Fitz-Roy, quando desembarcou nas Galápagos. A viagem tivera início em outubro de 1831 e passariam no total cinco anos antes de o Beagle regressar a casa. Mas para Darwin foi como se tivessem passado muitos mais – talvez esse tempo que nas Galápagos se sente diferente o tenham envelhecido e revigorado simultaneamente. “Serás uma desgraça para ti e para toda a família”, exclamara o pai, mortificado, ao saber da decisão do filho de participar na expedição do Beagle. “Mas agora a reputação de Darwin como viajante científico tinha chegado a casa antes do seu regresso, e o pai sentia-se aquietado”, escreve David Quammen em The Reluctant Mr. Darwin1, uma biografia recente do cientista. “Ao ver o filho pela primeira vez depois da viagem, o doutor Darwin comentou para as irmãs de Charles: ‘Caramba, até a forma da sua cabeça parece modificada’.” E estava. Não por fora, claro, mas dentro. Foi pouco o tempo que Darwin passou nas Galápagos, cinco semanas numa viagem de cinco anos. Mas bastou para que notasse que ali os mesmos tentilhões tinham bicos diferentes e as mesmas tartarugas carapaças variadas em ilhas com idades geológicas não coincidentes. E concluiu que as espécies eram o que são hoje através de um processo de adaptação, competição e evolução.

1. The Reluctant Mr. Darwin: O Relutante Sr. Darwin.

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Gonçalo Cadilhe, 1 Km de Cada Vez, Oficina do Livro, 7.ª ed., 2011

38

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Parte B

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem. 1. O texto que acabaste de ler constitui um relato de viagem. 1.1. Sintetiza, numa frase, o principal assunto abordado ao longo do relato.

(4 pontos)

2. O território das ilhas é inóspito. 2.1. Transcreve, do segundo parágrafo, uma expressão que o comprove.

(3 pontos)

3. Segundo o autor do texto, o visitante das ilhas Galápagos depara-se com uma noção de tempo muito especial. 3.1. Caracteriza-a.

(5 pontos)

4. Relaciona o terceiro e quarto parágrafos com o título do texto.

(5 pontos)

5. A contemplação da paisagem e dos animais da ilha conduz o autor do texto a uma

meditação sobre a vida de Darwin. 5.1. Como se justifica esta mudança de assunto?

(4 pontos)

5.2. Transcreve do texto a frase que introduz o novo assunto.

(3 pontos)

6. Explica por palavras tuas o sentido da última frase do texto.



GRUPO II

(5 pontos)

(20 pontos)

1. Lê a seguinte frase e seleciona a opção que completa as afirmações abaixo de forma correta. Darwin visitou as ilhas Galápagos e ficou espantado com os animais. 1.1. Na frase…

(2 pontos)

a.   o verbo “visitar” é transitivo indireto e o verbo “ficar” é auxiliar. b.   o verbo “visitar” é transitivo direto e o verbo “ficar” é copulativo. c.   o verbo “visitar” é intransitivo e o verbo “ficar” é transitivo direto. d.   o verbo “visitar” é transitivo direto e indireto e o verbo “ficar” é intransitivo. 1.2. As classes de palavras que constituem a oração sublinhada são, pela respetiva

ordem, as seguintes:

(2 pontos)

a.   conjunção – nome – verbo – preposição – determinante – adjetivo. b.   conjunção – determinante – nome – preposição – verbo – adjetivo. c.   conjunção – verbo – adjetivo – preposição – determinante – nome. d.   conjunção – verbo – preposição – adjetivo – nome – determinante.

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2. Completa as frases seguintes, colocando o adjetivo nos graus indicados. a. Todos os pássaros tinham uma plumagem

(4 pontos)



(belo – superlativo absoluto analítico). b. O temporal que se desencadeou foi



(violento – superlativo relativo de superioridade) que se verificou nos últimos anos. 39

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

(4 pontos)

Futuro do conjuntivo/Futuro do indicativo Se nós (saber) nadar bem, o trajeto de uma ilha para a outra.

(poder) fazer

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3. Completa a frase seguinte com a forma do verbo apresentado entre parênteses no modo e tempo indicados.

4. Lê a frase seguinte. As erupções vulcânicas criaram as ilhas do arquipélago. 4.1. Transforma a frase ativa em passiva, respeitando o tempo e o modo verbais.

(3 pontos)

5. Estabelece a correspondência entre o adjetivo (coluna A) e o nome a que se refere (coluna B).

(5 pontos)

Coluna A



Coluna B

1. hídrico

A. ouro

2. áureo

B. fogo

3. ígneo

C. chuva

4. intemporal

D. água

5. pluvial

E. tempo

GRUPO III

(30 pontos)

1. Imagina que partias, na companhia de Darwin, a bordo do Beagle, na grande expedição de exploração de ilhas no oceano Pacífico. Escolhe, entre as seguintes opções, qual seria a tua função a bordo: a. grumete; b. cozinheiro; c. médico; d. biólogo. 1.1. Escreve um texto narrativo, correto e bem estruturado, com um mínimo de 180 e

um máximo de 240 palavras, em que relates o desembarque numa ilha desabitada, seguindo a perspetiva da personagem acima escolhida. Na tua narrativa, deves incluir um momento de descrição e um momento de diálogo.

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40

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de Avaliação de Língua Portuguesa n.° 2 Escola:

8.° ano de escolaridade

Nome:

N.°:

Duração da prova: 90 minutos Professor:

Turma:

Data:

Encarregado de Educação:

Classificação:



Grupo I

(50 pontos)

Parte A Lê atentamente o texto.

As borboletas

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25

As borboletas são criaturas fascinantes. As suas múltiplas curiosidades (biológicas, ecológicas, evolutivas e de interação com o homem) e os encantadores padrões coloridos das suas asas, que parecem saídos de uma paleta divina, não deixam ninguém indiferente. Com a chegada da primavera, não param de nos maravilhar com as suas coreografias aéreas, que trazem mais vida e cor aos campos floridos. Tanto as borboletas diurnas (ropalóceros) como as noturnas (traças ou heteróceros) pertencem à ordem dos lepidópteros (denominação de origem grega que significa literalmente “escamas nas asas”), a segunda mais numerosa no grupo dos insetos. Esta alberga cerca de 165 mil espécies a nível mundial, das quais 2200 ocorrem em Portugal. De um modo geral, são invertebrados bastante cosmopolitas. Aparecem em todos os continentes e podem encontrar-se desde o Equador até às regiões polares. Contudo, visto que são animais ectotérmicos, bastante dependentes da temperatura ambiente, a sua observação em climas temperados e frios circunscreve-se aos meses mais quentes […], nomeadamente à primavera e ao verão. Durante o resto do ano, raramente são vistos, mantendo-se abrigados (em hibernação) em esconderijos naturais (grutas, minas e troncos de árvores) e construções humanas (celeiros, pontes, cavidades de muros e habitações). Não se sabe exatamente quando os lepidópteros apareceram na Terra, se bem que sejam considerados uma das ordens mais recentes da classe dos insetos. O registo fóssil mais antigo data de há 120 milhões de anos, tendo permitido constatar que as borboletas noturnas são mais primitivas do que as diurnas e que as grandes linhas evolutivas deste grupo já estariam estabelecidas no Cretácico Médio. As borboletas coexistiram com os dinossauros e assistiram à diversificação das plantas com flor, com as quais foram estabelecendo estreitas relações alimentares, por vezes tão específicas que muitas se tornaram monófagas, ou seja, apenas se alimentam de uma única espécie de planta. Este fiel “casamento” de algumas espécies com uma única planta companheira, da qual se tornaram totalmente dependentes, poderá acarretar apreciáveis problemas ao nível da viabilidade e conservação das populações, sobretudo quando essas plantas sofrem decréscimos populacionais significativos ou estão em risco de extinção. in Superinteressante, n.° 159, julho de 2011

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Caderno do Professor

(Para)Textos • 8.° ano

PT8CP © Porto Editora

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. Os itens apresentados (de A a F) sintetizam as principais informações transmitidas ao longo do texto. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações são transmitidas.

(6 pontos)

A. Descrição do habitat das borboletas. B. Indicação do momento em que as borboletas apareceram na Terra. C. Justificação do comportamento monófago de algumas borboletas. D. Enumeração dos motivos pelos quais as borboletas fascinam o Homem. E. Apresentação de uma hipótese relativa ao risco de extinção de determinadas

espécies de borboletas. F. Identificação da ordem e do grupo a que as borboletas pertencem.

2. Indica a expressão do texto a que se refere “muitas” (linha 24).

(3 pontos)

3. Seleciona, para cada uma das alíneas seguintes (3.1. a 3.6.), a opção que permite obter afirmações verdadeiras de acordo com o texto. 3.1. As borboletas são criaturas maravilhosas devido… a.

(2 pontos)

 à monotonia das suas cores.

b.   à diversificação dos seus padrões coloridos e à vivacidade das suas

coreografias aéreas. c.   à interação com o Homem e com as flores. 3.2. De acordo com a sua classificação zoológica, as borboletas…

(2 pontos)

a.   pertencem à ordem dos lepidópteros, a segunda ordem mais numerosa do

grupo dos insetos. b.   constituem a ordem mais numerosa do grupo dos insetos. c.   podem integrar-se em duas ordens distintas: a dos ropalóceros e a dos 

heteróceros. 3.3. As borboletas são um grupo cosmopolita, pois…

(2 pontos)

a.   são insetos ectotérmicos. b.   vivem em todos os continentes. c.   albergam 165 mil espécies a nível mundial. 3.4. Os lepidópteros terão aparecido na Terra…

(2 pontos)

a.   há pelo menos 120 milhões de anos. b.   no Cretácico Médio. c.   em época incerta, depois da extinção dos dinossauros. 3.5. Algumas espécies de borboletas caracterizam-se por manterem um casamento

fiel, pois…

(2 pontos)

a.   são monogâmicas, acasalando com um único parceiro. c.   são monófagas, alimentando-se de uma única espécie de planta.

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b.   permanecem no sítio onde nasceram durante toda a vida.

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

3.6. O texto “As borboletas” pode ser classificado como… a.

 uma notícia.

b.

 uma reportagem.

c.

 um artigo de divulgação científica.

(3 pontos)

Parte B Lê atentamente o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado no final.

Bichos-da-seda

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30

A tia Maria do Rosário fazia crescer bichos-da-seda em caixas de sapatos e folhas de amoreira branca, com uma ternura aplicada e solene que transformava os seus dias em atos de celebração cuidada e rigorosa. As caixas eram abertas durante o dia, por ordem de tamanhos e feitios e segundo um critério de orientação, contrário ao sentido dos ponteiros do relógio. Primeiro, pensámos que ela não conhecia os marcadores do tempo que enfeitavam a nossa vaidade e ornamentavam as paredes da casa da avó, tocando ave-marias de quarto em quarto de hora. Depois, descobrimos que ela, a nossa tia, tinha inscrita por dentro uma ciência de bichos que a levava a conhecer hábitos, horários, sons, vida e morte. Um livro de caracteres chineses, arrumado ao lado da sua cama, podia ser responsável por isso. Nunca fizemos perguntas, porque a tia Maria do Rosário era dada a silêncios furiosos que tornavam verdes os seus olhos habitualmente mansos e castanhos. […] Quando os olhos da tia Maria do Rosário se fixavam no castanho, sabíamos (demorou muito tempo, mas acabámos por saber) que as lagartas tinham fechado um casulo de seda, que se rompia catorze dias depois para deixar sair borboletas aflitas de pressa, pousando como seda pelo quarto da nossa tia. Por essas alturas, a tia Maria do Rosário deitava-se ao som do sino da igreja da missão (seis certas badaladas) e acordava antes do fim da noite, à espera das borboletas. Nem todos os casulos davam borboletas e o vice-versa também era verdadeiro. A nossa tia sabia aproximar e afastar os casulos das fontes de calor e guardava alguns estéreis e intactos (só muito mais tarde percebemos para que fim se destinavam estes fios de seda perfeitos) e, ao mesmo tempo, o chão de terra do seu quarto ficava juncado de borboletas e um ar de pólen e fibras destacava-se das paredes. Os ciclos sucediam-se: breve havia de novo lagartas gordas do verde das folhas mais tenras das amoreiras brancas do quintal. Os passos da tia tornavam-se mais pequenos, leves e rápidos, quando atravessava a casa, antes do sol, para colher os frutos que comia e as folhas para os seus bichos-da-seda. A tia Maria do Rosário cheirava sempre a sabão azul, creolina1 e água fria. Durante muito tempo a julgámos feiticeira, tão lentos eram seus gestos de misturar água e uma substância retirada, à colher, de misteriosas embalagens trazidas pelo avô, da Drogaria Simões, com rótulos vermelhos, uma caveira preta e creolina a 5%, gravada a letras douradas. Depois descobrimos: a nossa tia defendia os seus bichos das doenças, a doença da cal e a doença do gesso. 43

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

40

A tia dividia os dias entre a seda e as palavras, embora ninguém soubesse que ela podia falar. Fechada no quarto, dizia: seda, seda selvagem, torcedor de sedas, braça2 de seda, ourela3 de seda, sirgaria4, rotas da seda. Um dia, a Tia Maria do Rosário não atravessou a casa. Passaram muitos dias. Primeiro seis, depois outros seis, ainda uns nove e depois mais um dia e uma noite. Os homens da casa abriram à força a porta do quarto. Um cheiro muito forte a creolina invadiu a casa. Dos braços do tear pendia um casulo enorme de seda muito fina. Milhões de borboletas rasgavam o ar com as suas asas de seda.

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Ana Paula Tavares, “Bichos-da-Seda”, A Cabeça de Salomé, Caminho, 2011 (com supressões) 1. creolina: líquido antisséptico. 2. braça: medida correspondente a 2,20 m. 3. ourela: cercadura. 4. sirgaria: fábrica de sedas.

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem. 1. “A tia Maria do Rosário fazia crescer bichos-da-seda em caixas de sapatos e folhas de amoreira branca” (ll. 1-2). 1.1. Enumera as várias tarefas que constituíam o seu trabalho.

(6 pontos)

1.2. Explica por que razão os vários trabalhos desenvolvidos pela tia Maria do Rosário



são caracterizados como “atos de celebração”.

(6 pontos)

2. Transcreve do segundo parágrafo do texto a expressão utilizada para referir os relógios.

(4 pontos)

3. Refere, por palavras tuas, a razão que levava o narrador e os seus primos a não fazerem perguntas à tia.

(4 pontos)

4. Um dia, a Tia Maria do Rosário deixou de atravessar a casa. 4.1. Relaciona o desfecho da história com a frase que surge entre parênteses,



no quarto parágrafo do texto: “(só muito mais tarde percebemos para que fim se destinavam estes fios de seda perfeitos)” (ll. 22-23).



GRUPO II

(20 pontos)

1. Estabelece a correspondência entre as formas verbais presentes nas frases (coluna A) e a respetiva classificação (coluna B). Coluna A

1. “Nunca fizemos perguntas”; 2. “Quando os olhos da tia Maria do Rosário se fixavam no castanho”; 3. “breve havia de novo lagartas gordas”.

(3 pontos)

Coluna B

A. verbo regular B. verbo irregular C. verbo defetivo D. complexo verbal

As caixas que guardavam os bichos-da-seda eram abertas durante o dia pela tia Maria do Rosário.

(6 pontos)

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2. Indica a função sintática dos constituintes destacados na frase abaixo.

44

(8 pontos)

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

3. Classifica, quanto ao seu processo de formação, a palavra “bicho-da-seda”.

(2 pontos)

3.1. Indica uma palavra da família de “seda” derivada por sufixação e explica o seu significado.

(3 pontos)

4. As frases seguintes apresentam problemas de coesão ou de coerência. a. Depois de fechar o livro, ele começou a lê-lo. b. A tia estava em casa, dei um beijo à tia e perguntei à tia se a tia estava melhor. 4.1. Identifica, em cada frase, o problema em causa.

(3 pontos)

4.2. Reescreve as frases, de forma que os critérios de coesão e coerência sejam

respeitados.



GRUPO III

(3 pontos)

(30 pontos)

1. O narrador do Texto A confessa que nunca fez perguntas à tia Maria do Rosário acerca da ciência dos bichos-da-seda... E se alguma vez ele tivesse tido coragem de o fazer? 1.1. Assumindo o papel de narrador autodiegético, redige um texto narrativo, com um

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mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, em que integres o diálogo que se terá estabelecido entre ti e a tia Maria do Rosário a propósito dos bichos-da-seda.

45

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Escola:

8.° ano de escolaridade

Nome:

N.°:

Duração da prova: 90 minutos Professor:

Turma:

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Teste de Avaliação de Língua Portuguesa n.° 3

Data:

Encarregado de Educação:

Classificação:



Grupo I

(50 pontos)

Parte A Lê atentamente o texto.

Da nossa literatura vê-se o mar Em mais de 800 anos, os autores portugueses fizeram do mar uma personagem que foi revelando as suas várias faces, do desconhecido ao perigoso, da promessa à decadência, da esperança à tristeza. Texto de Ana Cristina Câmara 5

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in Tabu, n.° 216, 22 de outubro de 2010 (adaptado e com supressões)

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“Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto. Por isso a voz do mar foi a da nossa inquietação”, escreveu Vergílio Ferreira. Essa língua, portuguesa, nossa, teve sempre o gosto salgado e o cheiro da maresia. Dos primórdios da portugalidade, com as costas voltadas para Castela, só havia um caminho: o mar. E esse mar, vizinho, desconhecido, foi sendo um mar experimentado, de riquezas, de desgraças e desilusões – mas sempre presente. “A representação do mar na literatura é tão antiga quanto a própria literatura”, afirma ao SOL José Cândido Martins, professor de Literatura no Centro Regional de Braga da Universidade Católica. Já os poetas trovadorescos, dos séculos XII a XIV, se referiam a um mar “conotado com o perigo ou com a representação simbólica do homem amado ou distante”. Martim Codax, um dos expoentes desta literatura galaico-portuguesa, compunha a canção de amigo: “Ondas do Mar de Vigo/, se vistes meu amigo! E ai Deus, se verrá cedo!/ Ondas do mar levado,/ se vistes meu amado!/ E ai Deus, se verrá cedo!”. […] Avançando sempre mais, os portugueses redefinem o mundo, traçam-lhe rotas, agigantam-no mas também o domam. E a literatura reflete isso, com Os Lusíadas como seu expoente máximo. Porque a epopeia de Camões celebra uma viagem histórica, contra o tempo – a descoberta do caminho marítimo para a Índia, com todos os perigos que houve que enfrentar, desde o medo do desconhecido aos fenómenos naturais, da fome à doença, até à morte, nesse cemitério de portugueses que era o mar. […] Na transição do século XIX para o XX, será a Mensagem, de Fernando Pessoa, a celebrar novamente as aventuras marítimas, porque mar e Portugal não podem ser separados –“Ó mar salgado, quanto do teu sal/ São lágrimas de Portugal!/ Por te cruzarmos, quantas mães choraram,/ Quantos filhos em vão rezaram!”. Segundo Cândido Martins, o poeta traçou “uma imagem que sublinha os custos, as perdas. Mas, influenciado por Camões, fala do Mostrengo, que se verga à vontade do rei D. João II e do povo português”. Já Raul Brandão, n’Os Pescadores, retrata um mar realista, de todos os dias, “com pescadores que morrem no mar na luta pela sobrevivência diária”, sem fins de riqueza ou fama, que nascem e morrem anónimos e esquecíveis.

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. Associa cada elemento da coluna A ao elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto. Coluna A

Coluna B

1. O mar representa o desconhecido, os perigos e as doenças que os portugueses tiveram de enfrentar na descoberta do caminho marítimo para a Índia.

a. Camões

2. O mar é retratado com realismo, focando-se a vida quotidiana dos pescadores anónimos, a sua labuta e morte no mar.

c. Fernando Pessoa

3. O mar representa o perigo, a distância e a ausência do ser amado.

e. Martim Codax

4. O mar representa o sacrifício da nação portuguesa e a sua temeridade.

(4 pontos)

b. D. João II

d. José Cândido Martins

f. Raul Brandão g. Vergílio Ferreira

2. Relê o terceiro parágrafo do texto e indica a que se refere o pronome “isso” (l. 18).

(2 pontos)

3. Seleciona, em cada item (3.1. a 3.5.), a opção que permite obter a afirmação adequada ao sentido do texto. 3.1. Ao dizer “Da minha língua vê-se o mar.” (l. 4) Vergílio Ferreira utiliza… a.

 uma personificação.

b.

 uma metáfora.

c.

 uma antítese.

3.2. Ao referir-se ao mar (ll. 4-5), Vergílio Ferreira salienta… a.

 o som emitido pelas ondas do mar ao embaterem na costa portuguesa.

b.

 o desassossego que o rumor do mar lhe provoca.

c.

 a influência exercida pelo mar na cultura portuguesa.

3.3. Depois de citar Vergílio Ferreira, Ana Cristina Câmara… a.

 emite a sua opinião, discordando do escritor.

b.

 transmite o seu ponto de vista, complementando a citação.

c.

 revela-se imparcial e objetiva.

(3 pontos)

(3 pontos)

(3 pontos)

3.4. Na expressão “A representação do mar na literatura é tão antiga quanto a própria

PT8CP © Porto Editora

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literatura” (l. 10) estabelece-se uma relação de… a.

 contraste.

b.

 causa.

c.

 comparação.

3.5. A palavra “esquecíveis” (l. 30) pode ser substituída por… a.

 que podem ser lembrados.

b.

 que não devem ser esquecidos.

c.

 que podem ser esquecidos.

(3 pontos)

(2 pontos)

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Lê atentamente o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

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Parte B

A CANTAREIRA Abril – 1920

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A Foz é para mim a Corguinha, o Castelo e o Monte com o rio da vila a atravessá-lo, e a Rua da Cerca até ao Farol. O que está para lá não existe... Só me interessa a vila de pescadores e marítimos que cresceu naturalmente como um ser, adaptando-se pouco e pouco à vida do mar largo. E ainda essa Foz se reduz cada vez mais na minha alma a um cantinho – a meia dúzia de casas e de tipos que conheci em pequeno, e que retenho na memória com raízes cada vez mais fundas na saudade, e mais vivas à medida que me entranho na morte. O mundo que não existe é o meu verdadeiro mundo. Esta vila adormecida estava a cem léguas do Porto e da vida. Ali moravam alguns pescadores e marítimos, o António Luís, a Poveira, as senhoras Ferreiras, a D. Ana da Botica e as Capazorias. E, na Foz e na pensativa Leça, uma gente desaparecida com os navios de vela, os embarcadiços1 que iam ao Brasil em longas viagens de três meses. As casas, limpas como o convés do navio, espreitavam para o mar, umas por cima das outras. Todas tinham um grande óculo de engonços2, para ver o iate ou a barca que partia, ou para procurar ansiosamente, lá no fundo, o navio que trazia a bordo o marido ou o filho ausente, e um mastro no quintal para lhes acenar pela derradeira vez. Meu avô materno partiu um dia no seu lugre3; minha avó Margarida esperou-o desde os vinte anos até à morte, desde os cabelos loiros que lhe chegavam aos pés até aos cabelos brancos com que foi para o túmulo. Quando os rolos de espuma rebramiam no Cabedelo4, apertavam-se os corações no peito, e à luz da candeia rezavam horas esquecidas “pelos que andam sobre as águas do mar”. Conheço ainda, tão bem como ontem, todos os cantos da casa de minha avó: as escadas com um cabo de navio a servir de corrimão, a sala da frente com dois painéis escuros nas paredes, Jesus crucificado e S. João Baptista, e o estrado onde ela e a tia Iria, todo o dia sentadas, trabalhavam nas almofadas de bilros. A renda de bilros é uma indústria da beira-mar, destas mulheres loiras, de olhos azuis e rosto comprido – as da Foz, as de Leça e as de Vila do Conde – que passavam a vida à espera dos homens, enquanto as mãos ágeis iam tecendo ternura e espuma do mar... Nesta sala abriam-se duas portas, uma para os quartos interiores, e outra para o corredor onde os rapazes dormiam num armário com beliches. Ao lado da casa, que subia em socalcos pelo monte, subia também uma escada de pedra em patamares até lá acima. Do quintal, mais alto que os telhados, via-se o mundo. Era dali, saltando o muro, que eu partia para excursões maravilhosas através do pinheiral do Lage... Raul Brandão, Os Pescadores, Porto Editora, 2010

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1. embarcadiços: aqueles que andam embarcados, marinheiros. 2. engonços: encaixe. 3. lugre: embarcação de três mastros. 4. Cabedelo: língua de areia na foz de um rio (no texto, surge como nome próprio, pois é o nome de um local na Foz do Douro).

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem. 1. Ao longo do texto, o narrador recorda a Foz. 1.1. Identifica o sentimento do narrador que simultaneamente estreita o campo da



memória e o torna mais vivo.





(2 pontos)

1.2. Explicita o sentido da frase “O mundo que não existe é o meu verdadeiro mundo”. (4 pontos)

2. O centro da Foz situa-se a meia dúzia de quilómetros do centro da cidade do Porto. 2.1. Como explicas então a afirmação do narrador: “Esta vila adormecida estava a cem



léguas do Porto e da vida.”?





(5 pontos)

2.2. Identifica o recurso expressivo a que o narrador recorre para intensificar a ideia



transmitida.





(3 pontos)

3. Transcreve do texto uma expressão que demonstre que a Foz era uma vila despovoada. (3 pontos) 4. Identifica a situação que fazia com que os moradores da Foz e de Leça apertassem “os corações no peito” (ll. 20-21).

(3 pontos)

5. De que forma o narrador sugere que a renda de bilros só podia ser uma indústria de mulheres da beira-mar?

(4 pontos)

6. Lê o comentário que se segue. O narrador revela ter sido uma criança triste, sem capacidade de sonhar. 6.1. Indica se o comentário tem fundamento, considerando as afirmações que surgem



no último parágrafo do texto.







GRUPO II

(6 pontos)

(20 pontos)

1. Completa as frases seguintes, selecionando a opção adequada a cada um dos casos. a.

(6 pontos)

(À/Há) dias vi partir uma traineira para o mar.

b. Muitos pescadores

(emigraram/imigraram) para terras longínquas.

c. Os visitantes entraram no antigo

(passo/paço) dos reis.

2. Atenta na frase abaixo. Hoje sorrimos. 2.1. Expande-a, acrescentando-lhe:





(4 pontos)

3. Classifica as orações sublinhadas nas seguintes frases complexas:

(6 pontos)

a. um modificador da frase e um complemento indireto; b. um modificador do grupo verbal com valor de modo.

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a. Ele disse que o mundo que não existe é o seu verdadeiro mundo. b. “um mastro no quintal para lhes acenar pela derradeira vez.” c. “destas mulheres […] que passavam a vida à espera dos homens, enquanto as mãos

ágeis iam tecendo ternura e espuma do mar” PT8CP-04

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

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4. Lê o excerto seguinte. Apesar de esperarem pacientemente os maridos, muitas mulheres não os tornariam a ver. 4.1. Reescreve-o, iniciando-a por “Ainda que” e procedendo às transformações



necessárias.





GRUPO III



(4 pontos)

(30 pontos)

1. O mar foi sempre visto como palco de aventuras arriscadas que ora terminam em tragédia ora são bem-sucedidas. Escreve um texto narrativo, correto e bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, selecionando uma das seguintes personagens para encarnares e que protagonizará a tua narrativa: a. um pescador; b. um marinheiro de navio mercante; c. um capitão de navio de guerra; d. um faroleiro.

Na tua narrativa, deves descrever psicologicamente o protagonista da ação e incluir, pelo menos, um momento de diálogo.

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50

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de Avaliação de Língua Portuguesa n.º 4 Escola:

8.º ano de escolaridade

Nome:

N.º:

Duração da prova: 90 minutos Professor:

Turma:

Data:

Encarregado de Educação:

Classificação:



Grupo I

(50 pontos)

Parte A Lê atentamente o texto. MARINHA GRANDE

CalazansTV no ar

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A Escola Secundária Engenheiro Calazans Duarte na Marinha Grande está a desenvolver o projeto CalazansTV, o qual pretende conciliar a formação e informação de uma forma apelativa e procurando ir ao encontro dos interesses e motivações dos discentes. Para além disso, propõe-se reforçar a relação/aproximação da Escola com a Comunidade. Tornou-se, sem dúvida, uma via de acesso à escola e ao que por lá acontece para toda a Comunidade. Graças à CalazansTV, a Escola Secundária Engenheiro Acácio Calazans Duarte encontra-se à distância de um simples “clic”. Para além disso, talvez a grande mais-valia deste projeto seja o seu contributo para o reforço da identidade de uma escola que já é um marco na cidade da Marinha Grande. Apesar da sua existência ainda embrionária e da escassez de recursos técnicos, já muitas foram as atividades levadas a cabo pela CalazansTV, graças ao esforço e persistência de uma equipa coesa que se recusa a baixar os braços. Numa tentativa de apostar nos alunos e nas suas capacidades, de os manter agentes

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participativos na vida escolar, esta equipa promoveu um casting de apresentadores. Os alunos aderiram de forma entusiástica, e deste casting resultou um apresentador para a Gala de entrega dos Prémios Calazans realizada anualmente pela escola. E, para aqueles mais curiosos que pretendem conhecer como funciona uma televisão “a sério”, a CalazansTV promoveu um workshop dinamizado pela responsável do Departamento Juvenil das Produções Fictícias, Rita Bonifácio. Teve lotação esgotada e por isso é uma experiência a repetir. Todos os eventos que foram acontecendo ao longo do ano letivo 2010-2011 fo­­ ram sendo registados pelas câmaras desta TV, um olhar especial que permite a memória dos grandes momentos. Palestras, colóquios, aqui há intervalo!… tudo passou pelas câmaras de CalazansTV. A CalazansTV esteve também presente na gravação do último programa do Herman2011 nos estúdios da Valentim de Carvalho. José Nobre, Ensino Magazine, n.º 166, dezembro de 2011

51

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

1. Os seguintes tópicos sintetizam a informação transmitida ao longo do texto, mas

encontram-se desordenados. Ordena-os de acordo com o texto.

(4 pontos)

PT8CP © Porto Editora

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem.

A. Mais-valias do projeto CalazansTV B. Organização pela CalazansTV de um workshop dinamizado por Rita Bonifácio C. Objetivos do projeto CalazansTV D. Presença da CalazansTV na gravação do último programa do Herman2011

2. Indica a palavra a que se refere o pronome sublinhado na expressão seguinte: “  o reforço da identidade de uma escola que já é um marco na cidade da Marinha Grande.” (ll. 17-19).

(2 pontos)

3. Para cada uma das alíneas que se seguem (3.1. a 3.6.), assinala a opção que completa cada afirmação de acordo com o sentido do texto. 3.1. O projeto CalazansTV consiste numa… a

 nova televisão nacional de âmbito generalista.

b.

 televisão de uma escola.

c.

 televisão árabe.

3.2. Os objetivos da CalazansTV têm uma dimensão…



(2 pontos)



(2 pontos)

a.

 informativa e de ensino à distância.

b.

 formativa, promovendo a ligação a antigos alunos.

c.

 formativa e informativa, aproximando a comunidade da escola.

3.3. A frase “Graças à CalazansTV, a Escola Secundária Engenheiro Acácio Calazans



Duarte encontra-se à distância de um simples “clic”.” (ll. 12-15) significa que… a.

 a vida escolar dessa escola é acessível de forma instantânea.

b.

 as acessibilidades rodoviárias dessa escola foram melhoradas.

c.

 essa escola foi dotada de computadores e outros meios informáticos.

3.4. Entre as atividades que o projeto promoveu, destaca-se… a.

 um concurso de beleza.

b.

 um casting de apresentadores.

c.

 uma gala de entrega de prémios.



(2 pontos)

(2 pontos)

3.5. A CalazansTV promoveu um workshop de modo a mostrar como funciona uma



televisão “a sério”, dando a conhecer…



a.

 os meios com que funciona um canal de televisão estabelecido.

b.

 o projeto de televisão amador CalazansTV.

c.

 o tipo de programação que deve ser disponibilizado por uma televisão credível.

3.6. Passaram pela CalazansTV acontecimentos que marcaram…

 a atualidade política nacional.

b.

 a atualidade internacional.

c.

 um ano letivo numa determinada escola.

(2 pontos) fotocopiável

52

a.

(2 pontos)

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

Parte B Lê atentamente o poema. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

Blogue

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10

15

20

Mantivera no fim da adolescência aquilo a que chamava simplesmente o seu diário íntimo: páginas manuscritas onde ardiam rastilhos1 de mil sonhos que rasgavam as mordaças da angústia social, a timidez tão própria da idade. Nessa caligrafia cuja cor fora ainda a do sangue colheu a energia necessária para atravessar como um sonâmbulo o ordálio2 daquela juventude, o seu incandescente calendário de amizades vorazes3, tão velozes como os amores que julgava eternos e outras feridas mal cauterizadas4.

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40

Hoje quase não volta a essas páginas: estamos no século XXI e em vez do diário de outros tempos mantém agora um blogue onde todos os dias extravasa5 recados, atitudes, confissões, coisas no fundo tão inofensivas

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como o fogo que outrora lhe acendia as frases lancinantes6 – embora hoje em dia quando escreve tenha por um momento a ilusão de que as suas palavras continuam a propagar ainda o mesmo vírus, e a alimentar, quem sabe, os mesmos sonhos sempre que alguém desconhecido as ler como quem só assim então escutasse um segredo na noite do mundo. Mas, apesar de todo o entusiasmo que o mantém acordado por noites sem fim, ele adivinha que também virá um dia a abandonar sem saber como o seu atual vício solitário e dentro de alguns anos, ao reler as frases arquivadas no computador, talvez tudo isso lhe pareça então fruto de gestos tão adolescentes como os que antigamente preenchiam esses cadernos amarelecidos e hoje sepultados para sempre em esquecidas gavetas de outro século.

Fernando Pinto do Amaral, Poemas Escolhidos (1990-2007), Dom Quixote, 2009 1. rastilhos: canudos ou fios de pólvora. 2. ordálio: sofrimento. 3. vorazes: passageiras. 4. cauterizadas: cicatrizadas. 5. extravasa: derrama, despeja, produz em abundância. 6. lancinantes: dolorosas, pungentes.

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. Ao longo do poema são referidos dois momentos da vida da pessoa descrita pelo sujeito poético. 1.1. Identifica-os, referindo as estrofes em que cada um deles é referido.

(4 pontos)

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fotocopiável

1.2. Indica o meio/instrumento de expressão associado a cada um desses



momentos.



2. Interpreta o sentido do seguinte verso:



(2 pontos) (4 pontos)

“Nessa caligrafia cuja cor/ fora ainda a do sangue” (vv. 8-9) 53

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

“páginas manuscritas onde ardiam/ rastilhos de mil sonhos…” (vv. 4-5) 3.1. Identifica, justificando, os dois recursos expressivos neles presentes.

(6 pontos)

4. Seleciona vocábulos e expressões que, na segunda estrofe, se referem a experiências de dor e drama.

(3 pontos)

5. Caracteriza a “ilusão” (v. 27) e o “vício solitário” (v. 39) referidos.

(3 pontos)

6. Analisa o poema quanto à sua estrutura formal (rima e estrofação).

(4 pontos)

7. Na tua opinião, o “ele” mencionado no poema refere-se a um indivíduo em particular ou a um grupo/tipo de pessoas da mesma idade que partilham características comuns? Justifica a tua resposta, complementando-a com elementos textuais.

(6 pontos)



GRUPO II

(20 pontos)

1. Agrupa as seguintes palavras de acordo com as classes de palavras indicadas nas alíneas a., b., c., d. • mil (v. 5)

• cuja (v. 8)

• como (v. 11)

• outros (v. 19)

• todos (v. 21)

• embora (v. 26)

• o (v. 36)

• isso (v. 42)

a. conjunção

c. pronome

b. determinante

d. quantificador

2. Faz corresponder os elementos da coluna A à respetiva classificação quanto ao seu processo de formação da coluna B. Coluna A

1. amarelecidos 2. vermelho-vivo 3. caligrafia 4. inofensivas

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3. Atenta nos seguintes versos:

(4 pontos)

(6 pontos)

Coluna B

a. derivação por prefixação b. derivação por sufixação c. derivação por parassíntese d. derivação não afixal e. conversão ou derivação imprópria f. composição morfológica g. composição morfossintática

3. A partir das frases simples que a seguir se apresentam e recorrendo às conjunções indicadas, constrói frases complexas. Faz as alterações necessárias.

(6 pontos)

3.1. Conjunção coordenativa copulativa

O Pedro está entusiasmado. O Pedro trabalha horas sem fim. 3.2. Conjunção subordinativa concessiva

A Joana mantém um blogue. Não deixou de escrever o seu diário. Hoje quase não volta a essas páginas. Estamos no século XXI. 54

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3.3. Conjunção coordenativa explicativa

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

4. Indica a relação fonética e gráfica que se estabelece entre os seguintes pares de palavras. (4 pontos) a. No Natal ofereceram-me dois piões. Os peões atravessam a rua. b. Este sítio é bonito. Na encruzilhada virou para Este.



GRUPO III

(30 pontos)

Lê atentamente o seguinte texto.

Teclar não conta

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A minha geração terá sido a última a concluir a licenciatura sem acesso ao computador. Os trabalhos e os testes eram escritos à mão e os erros ortográficos eram penalizados. Ter uma letra ilegível era penalizado, embora não por todos os professores. A introdução do computador na escola foi positiva mas está a condenar o uso da caneta ou do lápis e do caderno. No The Wall Street Journal leio que vários estudos indicam que escrever à mão é um bom exercício cognitivo em qualquer idade. A aprendizagem de línguas estrangeiras como o chinês, o hebraico ou o grego pode desenvolver a capacidade motora e melhorar as capacidades de expressão. Isto acontece porque para escrever à mão há que fazer uma sequência de movimentos e recorrer à memória. Teclar uma letra no computador não exige o mesmo esforço. Mas há quem pense que teclar no BlackBerry ou no iPhone não está a acertar nas tendências para o futuro da escrita. Crianças, pouco acostumadas a canetas, podem ser devolvidas à escrita à mão através das aplicações no iPad que ensinam os meninos a desenhar no ecrã – (e agora com um sorriso) a tecnologia ao serviço de um hábito que não queremos perder. Clara Hilário Quevedo, Tabu, n.º 216, 22 de outubro de 2010

1. Escreve um texto correto e bem estruturado, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, em que expresses a tua opinião sobre a temática abordada no texto anterior. O título do teu texto deverá ser o seguinte:

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Escrever à mão ou teclar?

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Escola:

8.º ano de escolaridade

Nome:

N.º:

Duração da prova: 90 minutos Professor:

Turma:

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Teste de Avaliação de Língua Portuguesa n.º 5

Data:

Encarregado de Educação:

Classificação:



Grupo I

(50 pontos)

Parte A Lê atentamente o texto.

Jovens de bairros sociais são um “Bando à parte” no Teatrão Projeto de quase dois anos chega ao fim com um espetáculo onde cada um dos atores apresenta a personagem por si criada. Margarida Alvarinhas

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Dez jovens, oriundos de bairros sociais e municipais de Coimbra, aceitaram o desafio proposto pelo Teatrão. Com isso, mudaram um pouco as suas vidas. Passaram a ter novas rotinas, a sentir a necessidade de gerir melhor o tempo, porque esse tempo passou a ser também necessário para os ensaios, para a preparação, para todo o processo que envolveu a produção do espetáculo. Porque ser artista requer esforço. De hoje a sábado, esses jovens são um “Bando à parte” que se apresenta no palco da Oficina Municipal de Teatro. São atores, músicos e bailarinos; são personagens que eles próprios idealizaram e construíram, após um longo processo de aprendizagem que começou há 22 meses. O projeto “Bando à parte: culturas juvenis, arte e inserção social” é um processo de formação específica em teatro, música e dança, que implicou um trabalho continuado desde janeiro de 2010 até ontem, último dia dos ensaios. Pelo meio houve todo um longo processo de aprendizagem, que foi muito além dos ensaios e da criação das personagens. Os jovens, conta Cláudia Pato Carvalho, coordenadora do projeto, “começaram por vir assistir a espetáculos de formação para perceberem que há diferentes coisas”. Ou seja, aos participantes foi permitida uma interligação com as atividades do Teatrão e, inclusivamente, participar nos espetáculos da companhia. Houve também espaço para intercâmbios, nomeadamente com projetos semelhantes de Itália e Holanda. Experiência de crescimento

20

56

fotocopiável

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Ao envolver jovens de bairros sociais e municipais de Coimbra, o Teatrão pretendeu o desenvolvimento do raciocínio e da capacidade de reflexão sobre o mundo. E os jovens sentem que o conseguiram. “Todos nós crescemos muito. Nota-se a diferença na nossa maneira de pensar, de agir. Hoje sou uma Maria João muito mais preenchida, porque todo este processo nos foi enriquecendo”, contou a Maria João, uma jovem oriunda da Urbanização Fonte do Castanheiro, uma das participantes.

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

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Maria João, que optou pela área do teatro, fala da personagem, idealizada e trabalhada por si. “Sou uma exploradora, ando sempre à procura de alguma coisa, à procura de um caminho”, explica a jovem de 16 anos, visivelmente entusiasmada com o projeto que, admite, lhe tem roubado muito tempo. E explica também como chegou à personagem final: “começámos com sessões individuais, a falar sobre o que achávamos que era importante e interessante mostrar às pessoas. Trabalhei com textos para chegar à “Exploradora”. Houve uma espécie de processo que nos levou às personagens”. No final, juntaram-se as personagens e criou-se o espetáculo. Leonor Picareto, por exemplo, baseou-se na sua vida para criar algo e levar ao público. “Sou cigana e tento mostrar às outras pessoas a outra faceta dos ciganos, que não os feirantes que não querem outra vida”. O projeto chega ao fim, com os espetáculos de hoje a sábado, às 21:30, mas é intenção dar-lhe seguimento, através de novos ciclos, em que se possam integrar outros jovens. Aliás, interessados em participar não faltaram, garante Cláudia Pato, recordando que a divulgação do projeto começou em finais de 2009, nos bairros sociais da cidade, onde foram estabelecidos contactos com as associações locais, no sentido de se perceber quem poderiam ser os potenciais participantes. “Encontrámos muitas pessoas interessadas”, garante a coordenadora do projeto. in Diário de Coimbra, 13 de outubro de 2011

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas. 1. Indica se as afirmações seguintes são verdadeiras (V) ou falsas (F). a.

  O projeto denomina-se “Bando à parte”.

b.

  O projeto foi desenvolvido durante um ano.

c.

  A meta final do projeto é a criação de um espetáculo teatral.

(5 pontos)

d.    Participaram no projeto jovens oriundos de todo o país. e.

  Este projeto beneficiou de intercâmbios com projetos análogos em Itália e na Bélgica.

f.

  Pretende-se dar continuidade ao projeto.

2. Para responderes a cada item (2.1. a 2.4.), seleciona a única opção que te permite obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

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2.1. Este projeto visou desenvolver nos jovens participantes… a.  a capacidade de reflexão. b.  o conhecimento de dramaturgos portugueses. c.  o contacto com a língua italiana.



(3 pontos)

2.2. O espetáculo teatral levado a público baseia-se… a.  num texto dramático definido. b.  em personagens criadas pelos atores. c.  num facto real, passado na Urbanização Fonte do Castanheiro.

(3 pontos)

2.3. A personagem representada por Leonor Picareto tem patente uma dimensão… a.  coletiva. b.  interativa. c.  estética.

(3 pontos)

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor



interessados foram as associações… a.

 locais.

b.

 municipais.

c.

 nacionais.



3. Seleciona a opção que corresponde à única afirmação falsa, de acordo com o sentido do texto.

(3 pontos)

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2.4. Os organismos cujo papel foi essencial para divulgar o projeto e chegar a potenciais

(3 pontos)

a. “isso” (l. 4) refere-se a “aceitaram o desafio proposto pelo Teatrão”. b. “lhe” (l. 30) refere-se a “jovem de 16 anos”. c. “onde” (l. 40) refere-se a “da cidade”.

Parte B Lê atentamente o texto.

Andando, andando

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ELA – E como é que eu vou saber se és tu o verdadeiro Amor…? ELE – Basta que to diga. Porque é que eu havia de dizer que era o Amor se não fosse?! ELA – Então mostra-me como é que tu fazes para ver se gosto da tua voz! ELE – Ah! não recomeces com histórias da Carochinha que eu já não vou nisso! ELA – Vês? Vês que és tu…? Eu bem desconfiava! ELE – Que eu sou eu já eu sabia há muito tempo. Mas eu, quem é? ELA – Andas há tanto tempo à tua procura e ainda não te achaste? ELE – Pensas que uma pessoa se acha a si própria assim de repente, como a Carochinha achou cinco réis a varrer a cozinha…? ELA – Então porque é que dizes que és o Amor…? ELE – Se eu não sei quem sou, e tu andas à procura de alguém que não sabes quem é, pode muito bem ser que esse alguém seja eu! ELA – Para amar alguém tenho que saber quem é esse alguém. Se tu não sabes quem és, como é que eu hei de saber? ELE – E tu, sabes quem és? Ela não responde. E tu, não andas também à tua procura? ELA – Não, eu ando à procura do Amor. ELE – Se calhar é a mesma coisa. ELA – Quem sabe se tens razão… Suspira. Tenho fome. Não tens por aí uma maçã? ELE – (alegre, tirando uma maçã do saco e dando-lha) Toma! (Pausa) E se fizéssemos um foguinho? Vai juntar lenha. Ela ajuda-o. ELA – Ainda tens batatas? ELE – Claro! E azeitonas! Arranjei-as a pensar em ti! ELA – Sempre pensei que o Amor oferecia flores e não azeitonas…

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

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ELE – O Amor oferece aquilo de que a gente está precisada. E tu, o que é que me ofereces? ELA – (tira, com gestos misteriosos, qualquer coisa do bolso) Adivinha. ELE – O que mais jeito agora nos fazia era azeite para temperar as batatas! ELA – (amuando) Pronto! Já não te dou! Não sabes apreciar o que é bonito! ELE – Se gosto de ti como é que não sei?! Dá cá! ELA – (apaziguada tira um pássaro do bolso e entrega-lho, nas duas mãos fechadas) Não é lindo…? ELE – É… Sobretudo a voar... Vamos deitá-lo a voar? ELA – Não gostas dele? ELE – Gosto. Gosto muito. Por isso é que gostava que o deitássemos a voar. Posso…? ELA – Já que to dei, podes fazer dele o que quiseres… ELE – (para o pássaro) Vá, vai à nossa frente e descobre o nosso caminho. Se eu soubesse voar já tinha descoberto. Abre a mão e o pássaro solta-se. Agora vamos assar as batatas! Ela ajuda-o. Acocoram-se ambos em volta da fogueira. Às vezes sonho que sou um pássaro. É tão bom voar! ELA – E eu sonho que sou a Lua. É tão bom andar pelo céu como por uma praia deserta! A luz diminui lentamente. Escuro. Canto de galo. Súbita claridade. ELE – Já é de manhã! ELA – Ainda tenho um bocadinho de sono… ELE levanta-se. Vais-te embora? ELE – Não, espero por ti. ELA – P’ra quê? ELE – P’ra partirmos juntos. Afinal, se andamos à procura do mesmo, vamos na mesma direção. ELA – E se nos tornamos a zangar? ELE – Tornamos a ir cada um para o seu lado. Um apito longínquo de navio. ELA – Onde estamos? ELE – A caminho. Teresa Rita Lopes, Andando, Andando, Campo das Letras, 1999

Responde, de forma completa e bem estruturada, aos itens que se seguem. 1. O presente excerto começa com uma dúvida, que remete para o tema que será abordado ao longo do texto. 1.1. Identifica essa dúvida, bem como o tema que introduz.



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2. Transcreve as falas que mostram como, para a personagem “Ele”, a questão do amor está ligada à questão da identidade pessoal.

(4 pontos)

(4 pontos)

3. Foca a tua atenção nos presentes que as personagens oferecem uma à outra. 3.1. Identifica esses presentes, referindo o seu possível simbolismo.

(6 pontos)

3.2. Tendo em conta os presentes que dão, caracteriza psicologicamente as personagens



“Ele” e “Ela”.





(6 pontos)

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(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

“E eu sonho que sou a Lua. É tão bom andar pelo céu como por uma praia deserta!” (l. 47) 4.1. Identifica dois recursos expressivos nela presentes.



(4 pontos)

4.2. Explicita a sua expressividade.



(6 pontos)





GRUPO II

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4. Considera a seguinte fala:

(20 pontos)

1. Identifica o hiperónimo presente em cada alínea.

(4 pontos)

a. mobília – secretária – estante – armário b. televisão – Internet – jornal – media c. lilás – cor – azul-marinho – verde-alface d. estrelas – corpos celestes – cometas – planetas

2. Reescreve as frases seguintes, substituindo a expressão sublinhada pelo pronome pessoal adequado. Faz as transformações necessárias.

(4 pontos)

a. Ele procurou, mas afinal não trazia batatas no alforge. b. Se pudesse, o João ofereceria também flores à Maria.

3. Reescreve o enunciado seguinte no discurso indireto, procedendo às alterações necessárias.

(4 pontos)

“ELA – Ainda tens batatas? ELE – Claro! E azeitonas! Arranjei-as a pensar em ti! ELA – Sempre pensei que o Amor oferecia flores e não azeitonas…” 4. Indica a função sintática que a expressão sublinhada desempenha na frase abaixo.

(3 pontos)

“Então porque é que dizes que és o Amor…?” (l. 10) 5. Os segmentos A., B., C., D., e E. constituem partes de um texto e estão desordenados. Escreve a sequência de letras que corresponde à ordem correta dos segmentos, de modo a reconstituires o texto. Começa pela alínea B.

(5 pontos)

A. Regressou a Portugal em 1976 e hoje é catedrática da Universidade Nova de Lisboa. B. Teresa Rita Lopes é algarvia, de Faro, e, no início dos anos 60, matriculou-se na Faculdade de Letras de Lisboa. Perseguida pela ditadura salazarista exilou-se em Paris, onde estudou, e foi professora na Sorbonne. C. Como dramaturga, Teresa Rita Lopes escreveu ainda cinco volumes de teatro, que incluem peças como Rimance da Mal Maridada, Esse Tal Alguém (Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores) ou A Asa e a Casa. D. Diz que dedicou o melhor da sua vida ao estudo da obra de Fernando Pessoa.

in http://www.wook.pt/authors/detail/id/25520 (adaptado e consultado em 03-02-12)

60

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E. Mas desse melhor ainda sobrou talento e arte para escrever sete livros de poesia, com destaque para Cicatriz e a sua última obra, saída recentemente, A Fímbria da Fala.

Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano



GRUPO III

(30 pontos)

1. No texto que acabaste de ler, Ele e Ela ouvem o apito longínquo de um navio. 1.1. O que lhes terá sucedido? Terão embarcado no navio ou escolhido outra opção?

O que terão decidido Ele e Ela fazer das suas vidas? Escreve uma cena de um texto dramático, correta e bem estruturada, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, em que desenvolvas, além de outros, os tópicos sugeridos.

PT8CP © Porto Editora

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No teu texto, deves incluir, para além das falas das personagens, pelo menos duas didascálias, uma sobre o cenário e outra sobre a postura/atuação das personagens.

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Testes de compreensão do oral PT8CP © Porto Editora

Teste de compreensão do oral n.º 1

Tesouros no fundo do mar

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Já na Antiguidade, os homens tentavam recuperar as cargas perdidas em naufrágios mas só podiam contar com o seu próprio fôlego. Sabe-se, no entanto, que conseguiam verdadeiras proezas, pois ainda hoje há quem mergulhe nas mesmas circunstâncias. […] No século IX a. C., já havia mergulhadores especializados em recolher cargas de navios afundados. Aguentavam-se debaixo de água bastante tempo graças a umas bolsas de pele que transportavam presas ao corpo. Enchiam-nas de ar recorrendo a um fole, respiravam através de um tubo. […] Na época dos Descobrimentos – séculos XV/XVI – o tráfego marítimo cresceu imenso e multiplicaram-se as riquezas transportadas a bordo. Os navios portugueses regressavam de África e do Oriente com os porões a abarrotar de ouro, marfim, pedras preciosas, sedas, objetos de luxo. Quanto aos navios espanhóis, traziam da América quantidades impressionantes de ouro e prata. Acontece que nem todos chegavam a bom porto. Tempestades, incêndios, carga excessiva ou ataques de piratas fizeram naufragar muitos navios que, ao afundarem, arrastavam para o fundo do mar tesouros incalculáveis! [...] Os naufrágios despertaram cobiça de wreckers e de caçadores de tesouros. Os wreckers eram indivíduos que se mantinham em terra, atentos à circulação de navios. Aproveitavam a escuridão, as noites de nevoeiro ou de tempestade para provocarem naufrágios. O método mais comum era acenderem luzes numa zona bem recuada para iludir os marinheiros que, julgando tratar-se de um farol, se aproximavam demasiado, levando o navio a espatifar-se de encontro às rochas. Enquanto as tripulações e os passageiros lutavam para salvar a vida, os wreckers aplicavam-se a roubar. […] Os caçadores de tesouros limitavam-se a localizar navios afundados e organizavam expedições para se apoderarem da carga. O primeiro de que há notícia era inglês, chamava-se William Phips e viveu no século XVII. A sua história é muito simples: sabendo que o galeão espanhol Nossa Senhora da Conceição se afundara com os porões a abarrotar de preciosidades numa determinada zona de recifes da América Central, em 1641, decidiu tentar recuperar a carga. Para isso, apresentou o projeto a nobres ingleses ricos, conseguiu convencê-los a financiarem uma expedição e, em 1687, retirou do fundo do mar 25 toneladas de prata e algum ouro! Depois desta experiência, sucederam-se outras, ora com êxito ora fracassadas. Mas a falta de recursos técnicos era muito limitativa. Os caçadores de tesouros podiam saber notícias bastante seguras a respeito de um navio afundado e não terem maneira de lá chegar.

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Ana Maria Magalhães, Tesouros no Fundo do Mar Português, Grupo de Trabalho do Ministério da Educação para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1998 (com supressões)

Testes de compreensão do oral

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de compreensão do oral n.º 1 Escola:

  8.° ano

Nome:

  N.°:

Professor:

  Data:

Classificação:

  Turma:

  Encarregado de Educação:

1. Indica se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F).

(3 pontos)

a.

  Desde o século XX que se tenta recuperar as cargas perdidas em naufrágios.

b.

 No século IX a. C., os mergulhadores recorriam a uma bolsa de pele e a um tubo para respirar.

c.

 Na época dos Descobrimentos, aumentaram as cargas transportadas a bordo das naus.

2. Assinala, para cada uma das alíneas seguintes (2.1. a 2.3.), a(s) opção(ões) correta(s), de acordo com o texto. 2.1. Na época dos Descobrimentos, os navios naufragavam devido…

a.

  ao desconhecimento das rotas.



b.

  às tempestades.



c.

  a incêndios.



d.

  à inexperiência dos marinheiros.



e.

  à carga excessiva.



f.

  aos ataques de piratas.

(2 pontos)

2.2. Os wreckers eram indivíduos que, com o intuito de roubar, …

a.

  provocavam correntes marítimas adversas.



b.

  controlavam os faróis.



c.

  provocavam naufrágios.



d.

  provocavam naufrágios, controlando os faróis.

PT8CP © Porto Editora

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2.3. William Phips era…





a.

  um marinheiro de nacionalidade inglesa.



b.

  um caçador de tesouros do século XVII.



c.

  um wrecker inglês.



d.

  um wrecker do século XVII.

(1 ponto)



(1 ponto)

3. Completa a frase, com a expressão mais adequada ao sentido do texto.

(3 pontos)

Podemos afirmar que, no século XVII, o que impedia os caçadores de alcançar os tesouros era

. 63

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

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Teste de compreensão do oral n.º 2

D. Rui de Cardenas

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No ano de 1474, que foi por toda a cristandade tão abundante em mercês divinas, reinando em Castela el-rei Henrique IV, veio habitar na cidade de Segóvia, onde herdara moradias e uma horta, um cavaleiro moço, de muito limpa linhagem e gentil parecer, que se chamava D. Rui de Cardenas. Essa casa, que lhe legara seu tio, arcedíago e mestre em cânones, ficava ao lado e na sombra silenciosa da Igreja de Nossa Senhora do Pilar; e, em frente, para além do adro, onde cantavam as três bicas de um chafariz antigo, era o escuro e gradeado palácio de D. Alonso de Lara; fidalgo de grande riqueza e maneiras sombrias, que na madureza da sua idade, todo grisalho, desposara uma menina falada em Castela pela sua alvura, cabelos cor de sol-claro, e colo de garça real. D. Rui tivera justamente por madrinha, ao nascer, Nossa Senhora do Pilar, de quem sempre se conservou devoto e fiel servidor: ainda que sendo de sangue bravo e alegre, amava as armas, a caça, os saraus bem galanteados, e mesmo por vezes uma noite ruidosa de taverna com dados e pichéis de vinho. Por amor, e pelas facilidades desta santa vizinhança, tomara ele o piedoso costume, desde a sua chegada a Segóvia, de visitar todas as manhãs, à hora de prima, a sua divina madrinha e de lhe pedir, em três ave­ ‑marias, a bênção e a graça. Ao escurecer, mesmo depois de alguma rija correria por campo e monte com lebréus ou falcão, ainda voltava para, à saudação de vésperas, murmurar docemente uma salve-rainha. E todos os domingos comprava no adro, a uma ramalheteira mourisca, algum ramo de junquilhos, ou cravos, ou rosas singelas, que espalhava, com ternura e cuidado galante, em frente ao altar da Senhora. Eça de Queirós, “O Defunto”, in Contos, Porto Editora, 2011

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64

Testes de compreensão do oral

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de compreensão do oral n.° 2 Escola:

  8.° ano

Nome:

  N.°:

Professor:

  Data:

Classificação:

  Turma:

  Encarregado de Educação:

1. Indica se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F). a.

  A ação narrada neste excerto passa-se no ano de 1474.

b.

  Nessa altura reinava em Castela o rei Henrique V.

c.

  A ação do conto desenrola-se em Segóvia.

(3 pontos)

2. Preenche o espaço com a palavra correta:

(1 ponto)

.

O fidalgo que fora habitar para Segóvia chamava-se 3. Assinala, para cada uma das alíneas seguintes (3.1. a 3.3.), a(s) opção(ões) correta(s), de acordo com o texto.

3.1. Que elementos faziam parte das imediações da Igreja de Nossa Senhora do Pilar? (3 pontos)

a.

  A casa de D. Rui de Cardenas.



b.

  O jardim da cidade.



c.

  Três bicas de um chafariz antigo.



d.

  Uma hospedaria para os peregrinos.



e.

  O palácio gradeado de D. Alonso de Lara.

3.2. Que palavras são utilizadas para caracterizar D. Rui de Cardenas?

a.

  Sangue bravo e alegre.



b.

  Doidivanas e esbanjador.



c.

  Galanteador e amoroso.



d.

  Piedoso e sombrio.

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3.3. Que fazia D. Rui todas as manhãs, à hora de prima?

a.

  Partia para a caça.



b.

  Visitava o fidalgo D. Alonso de Lara.



c.

  Visitava a sua madrinha, Nossa Senhora do Pilar.



d.

  Passeava pensativamente pelos arredores da cidade.

(1 ponto)



(1 ponto)

4. Completa a frase com a expressão mais adequada os sentido do texto.

(1 ponto)

“E todos os domingos comprava no adro, a uma ramalheteira mourisca, algum ramo de junquilhos, ou cravos, ou rosas singelas” para PT8CP-05

. 65

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

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Teste de compreensão do oral n.° 3

Transcrição da locução

A mulher que não come Vamos ouvir uma história que fui buscar ao livro de Xavier Ataíde de Oliveira, Contos Tradicionais do Algarve, intitulada “A mulher que não come”.

5

10

15

20

25

30

Um fidalgo tinha uma filha que nunca comia. Esta notícia criou em redor da filha do fidalgo uma atmosfera de mistério. Ninguém a pedia em casamento. Um rapaz pobre, mas bem-educado, foi pedir ao pai a mão de sua filha. Admirou-se o fidalgo do pedido e foi comunicá-lo à filha. Esta declarou que casava com o rapaz. E casaram. Efetivamente ninguém ainda tinha visto a fidalga comer. Eram passados quinze dias e nunca o marido vira que sua esposa comesse a coisa mais insignificante. Uma tarde foi ele visitar uma quinta onde trazia trabalhadores e ouviu-os falar de sua esposa. O marido escondeu-se. Ninguém punha em dúvida que a fidalga não comesse; no entanto um dos trabalhadores dizia: – Se fosse a minha mulher, espreitava-a. Esta dúvida do trabalhador assaltou também o espírito do marido. Foi para casa, disse à mulher que ia fazer no dia seguinte uma jornada e pôs-se em lugar de onde ele pudesse ver tudo o que se fazia no quarto de sua mulher. Escolheu para esconderijo uma casa velha, onde ninguém entrava. Logo de manhã, ouviu o marido entrar a criada no quarto de sua esposa e perguntar-lhe o que queria para o almoço. – Uns miolinhos de porco. – respondeu ela. Ao meio-dia foi a criada perguntar-lhe o que queria jantar. – Basta-me um bolo grande com manteiga. À noite voltou a criada a perguntar-lhe o que queria cear. – Um franganito com ovos. O nosso homem saiu do esconderijo, ensopou a roupa em água e entrou no quarto da esposa. – Vens molhado? Aqui não choveu. – disse-lhe a mulher. – Eu te digo: quando voltava para casa apanhei água de pedra do tamanho dos miolinhos de porco do teu almoço; corri a amparar-me a um carro do tamanho do bolo do teu jantar e fiquei molhadíssimo como o pintainho da tua ceia. A mulher daí em diante emendou-se da toleima. Acabámos de ouvir a história da mulher que não comia. Fui buscá-la ao livro de Xavier Ataíde de Oliveira.

66

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Produção e locução de Luís Gaspar, in http://www.estudioraposa.com/index.php/12/02/2010/historia-116-a-mulher-que-nao-come/ (consultado em 06-02-2012)

Testes de compreensão do oral

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de compreensão do oral n.° 3 Escola:

  8.° ano

Nome:

  N.°:

Professor:

  Data:

Classificação:

  Turma:

  Encarregado de Educação:

1. Indica se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F).

(3 pontos)

a.

  Esta história encontra-se inserida na obra Contos Tradicionais do Algarve.

b.

  Todos condenavam o fidalgo por não alimentar convenientemente a filha.

c.

  Dada a aura de mistério que envolvia a fidalga, esta tinha inúmeros pretendentes.

2. Preenche o espaço com a palavra correta.

(2 pontos)

A referência temporal que nos indica há quanto tempo estavam os protagonistas

casados, aquando dos acontecimentos narrados, é

.

3. Assinala, para cada uma das alíneas seguintes (3.1. a 3.3.), a(s) opção(ões) correta(s), de acordo com o texto. 3.1. Apesar de acreditar que a fidalga não comia, um dos trabalhadores revelou-se…

a.

  desdenhoso.



b.

  invejoso.



c.

  irado.



d.

  desconfiado.

3.2. A fidalga pediu à criada os seguintes pratos:

a.

  miolos de porco;



b.

  bolo com manteiga;



c.

  frango com castanhas;



d.

  pão grande com manteiga;



e.

  franguinho com ovos;



f.

  franguinho com ovos e pão.

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3.3. A estratégia do marido tinha como objetivo…

a.

  expor publicamente a mulher.



b.

  confrontar a mulher.



c.

  dar uma lição à mulher.



d.

  castigar a criada.





4. Completa a frase com um vocábulo/expressão que seja sinónimo da última palavra da frase do texto. “A mulher daí em diante emendou-se d

(1 ponto)

(1 ponto)

(1 ponto)

(2 pontos)

.” (l. 31) 67

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

PT8CP © Porto Editora

Teste de compreensão do oral n.° 4

Transcrição da locução

Os Agentes da Ordem Gramatical

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ENTREVISTADOR: Aprender em forma de teatro as boas regras da gramática portuguesa pode ser uma missão impossível, mas para a Seiva Trupe não é de facto. O título pode ser pomposo, mas é uma forma curiosa de aprender gramática e a Seiva Trupe chamou-lhe “Os Agentes da Ordem Gramatical”. Bruno Schiappa escreveu, encenou esta ideia e vai dizer já a seguir quem são estes agentes. BRUNO SCHIAPPA: Esses agentes são, sobretudo, as variadíssimas regras de composição de bem falar da Língua Portuguesa, ou seja, o Sujeito, o Predicado, os Complementos Direto e Indireto, o Agente da Passiva, o Predicativo do Sujeito, a Acentuação, a Pontuação, ou seja, tudo aquilo que compõe o grande tecido do bem falar da Língua Portuguesa. ENTREVISTADOR: Os agentes gramaticais são transformados em pessoas, personagens e vão contar uma história.

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20

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BRUNO SCHIAPPA: Contam uma história que acaba por ser uma parábola sobre a capacidade que o ser humano tem de, por causa do ego exagerado, promover uma série de rivalidades e criar situações de querela por “dá cá aquela palha.” Portanto, eles acabam por se sentir destituídos do seu pódio, digamos assim, uns pelos outros e então a Modificador, que é a grande novidade em termos de alteração de terminologia da ordem gramatical, que antigamente se chamava só Complemento Circunstancial, é que vai servir de moderadora daquilo tudo e conduzir, naquelas personagens, para, de facto, a lucidez de que somos todos importantes e que a união faz a força e que temos todos de trabalhar uns com os outros. ENTREVISTADOR: Falar bem mas com regras, com todas essas regras e levá-las assim ao palco, para jovens, pode ser, talvez, “uma seca”. Bruno Schiappa diz que não há problema, foi tudo feito a pensar precisamente nisso. BRUNO SCHIAPPA: Sim, houve todo esse cuidado em termos de dramatologia.

30

in www.tsf.pt/programas.aspx?audio-id=2245667&content_id1685629 (consultado em 24-02-2012)

68

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ENTREVISTADOR: Um espetáculo que também promete risos e como a rir se podem aprender as regras da Língua Portuguesa.

Testes de compreensão do oral

(Para)Textos • 8.° ano

Teste de compreensão do oral n.° 4 Escola:

  8.° ano

Nome:

  N.°:

Professor:

  Data:

Classificação:

  Turma:

  Encarregado de Educação:

1. Indica se as afirmações que se seguem são verdadeiras (V) ou falsas (F). a.

  “Os Agentes da Ordem gramatical” é o título de um espetáculo musical.

b.

  Quem escreveu e encenou este espetáculo foi Bruno Schiappa.

(3 pontos)

c.   As personagens desta peça são apenas funções sintáticas da Língua Portuguesa.

2. Preenche o espaço com as palavras corretas:

(2 pontos)

A companhia de teatro que a leva à cena a peça “Os Agentes da Ordem Gramatical” .

intitula­‑se

3. Assinala, para cada uma das alíneas seguintes (3.1. a 3.3.), a(s) opção(ões) correta(s), de acordo com a entrevista. 3.1. As personagens referidas no excerto são…

a.

  o Sujeito e o Predicado.



b.

  o Complemento Agente da Passiva e a Modificador.



c.

  o Vocativo e o Complemento Oblíquo.



d.

  a Acentuação e a Pontuação.



e.

  o Complemento Direto e o Complemento Indireto.



f.

  o Grupo Nominal e o Grupo Verbal.

3.2. O encenador compara a história a…

a.

  uma fábula.



b.

  uma parábola.



c.

  um mito.



d.

  uma lenda.

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3.3. O espetáculo foi feito a pensar…





a.

  nos jovens.



b.

  nos analfabetos.



c.

  nos professores de Língua Portuguesa.



d.

  nas pessoas que não sabem gramática.



(3 pontos)



(1 ponto)



(1 ponto)

69

Soluções Teste de avaliação n.° 1 Grupo I

Parte A 1.1.  a.; 1.2. c.; 1.3. b.; 1.4. b. 2.  a. F (Charles Darwin estudou Medicina em Edimburgo.); b. V; c. F (O professor Henslow apresentou Darwin ao capitão Fitz-Roy.) d. V; e. V; f. F (Devido à temática nela abordada, a obra de Darwin foi imediatamente traduzida para outras línguas.); g. V. 3.  a. verbetes de dicionário; b. entrada; c. objetiva.

Parte B 1.1.  Neste relato o autor faz uma série de reflexões sobre as ilhas Galápagos. 2.1.  A expressão “Estamos rodeados de lava negra” (l. 5) comprova a afirmação. 3.1.  O tempo, nas Galápagos, passa muito devagar. Para o autor, é como se esse arquipélago fosse anterior à invenção do tempo. Darwin passou aproximadamente cinco semanas nas ilhas, mas esse tempo envelheceu-o e revigorou-o simultaneamente. 4.  O autor observou, nas ilhas Galápagos, uma paisagem e animais pré-históricos, o que o fez sentir como se tivesse feito uma viagem (Peregrinação) ao início do mundo e do tempo (Orla do Mundo). 5.1.  O autor recorda a viagem que Darwin fez, em 1831, no Beagle, que o levaria a conhecer as Galápagos. 5.2.  “Darwin tentou saber.” (l. 20) 6.  Com a sua expedição às Galápagos, Darwin deduziu que as espécies se desenvolveram porque se adaptaram às alterações climáticas, competiram entre si (sobrevivendo sempre os mais fortes) e modificaram as suas características. Grupo II 1.1. b.; 1.2. c. 2.  a. muito bela; b. o mais violento. 3.  soubermos/poderemos. 4.1.  As ilhas do arquipélago foram criadas pelas erupções vulcânicas. 5.  1. D.; 2. A.; 3. B.; 4. E.; 5. C.

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Teste de avaliação n.° 2 Grupo I

Parte A 1.  D; F; A; B; C; E. 2.  A palavra “muitas” refere-se à expressão “as borboletas” (l. 24). 3.1.  b.; 3.2. a.; 3.3. b.; 3.4. a.; 3.5. c.; 3.6. c.

Parte B 1.1.  A tia Maria do Rosário abria as caixas durante o dia, por ordem de tamanhos e feitios, seguindo um critério contrário ao sentido dos ponteiros do relógio; na altura em que os casulos de seda se rompiam, a tia deitava-se às seis horas da tarde e acordava antes do fim da noite, para esperar as borboletas; atravessava a casa, antes de o sol nascer, para colher os frutos da amoreira branca, que comia, e as folhas para os seus bichos-da-seda. Desinfetava o quarto com creolina para proteger os seus bichos das doenças. 1.2.  As suas atividades são caracterizadas desta forma devido à seriedade ou solenidade quase religiosa que dava ao seu trabalho, ao ar de mistério que o envolvia. 2.  “marcadores do tempo” (l. 6). 3.  O narrador e os primos não faziam perguntas porque a tia “era dada a silêncios furiosos que tornavam verdes os seus olhos habitualmente mansos e castanhos”; por outras palavras, receavam a tia e temiam a sua fúria se a interrogassem. 4.1.  O enorme casulo de seda pendurado no tear continha lá dentro a tia Maria do Rosário, falecida, que, qual crisálida, fizera um casulo para si própria com os fios de seda perfeitos que reunira durante tanto tempo. Grupo II 1.  1. B.; 2. A.; 3. C.

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Grupo III 1.  Sugestão de resposta: Função escolhida: médico Partimos já há meses e, finalmente, avistámos o nosso destino. Todos estávamos eufóricos; porém, ainda não tínhamos aportado, e Darwin já estava fora do Beagle. O capitão Fitz-Roy gritou o mais alto que conseguiu: – Dr. Darwin, cuidado! – Numa ilha tão fantástica como esta, só podemos encontrar maravilhas… – respondeu o cientista com toda a convicção.

De facto, a ilha era deslumbrante. A vegetação era luxuriante e frondosa e uma multiplicidade de cores e texturas enchiam-nos o olhar. Olhando atentamente, vislumbrámos incontáveis flores que libertavam um cheiro transbordante. Tudo era convidativo. Darwin tinha razão em saltar tão impulsivamente do barco. Depois de, com tranquilidade, desembarcarmos do navio, perscrutámos minuciosamente a praia e arredores. Levei comigo a minha maleta de médico, pois convinha estar preparado. De repente, apercebi-me de que os marinheiros corriam à toa e em pânico. Um dos nautas havia ferido um terrível “monstro”. Era uma tartaruga gigantesca! Tratei-a o melhor que pude. A tartaruga era imponente como toda a ilha. Seguimos Darwin para o interior da floresta e registámos tudo o que víamos para futuros estudos. Após cinco semanas, estava na hora de regressar. O Dr. Darwin e alguns membros da tripulação optaram por ficar por uns tempos: a ilha era tão rica em fauna e flora que não tinham tido ainda tempo para analisar todas as espécies. Despedimo-nos, contentes por regressar a casa, contudo, tristes por deixar aquele maravilhoso lugar.

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Testes de avaliação

(Para)Textos • 8.° ano

2.  que guardavam os bichos-da-seda – modificador do nome; durante o dia – modificador do grupo verbal; pela tia Maria do Rosário – complemento agente da passiva. 3.  Composição morfossintática. 3.1.  sedoso – relativo à seda, macio. 4.1.  a. Falta de coerência (o que faz com que a frase não tenha sentido).; b.  Falta de coesão (ausência de prono­mina­lização). 4.2.  a. Depois de abrir o livro, ele começou a lê-lo. b. A tia estava em casa, dei-lhe um beijo e perguntei-lhe se estava melhor. Grupo III 1.1.  Sugestão de resposta: Um dia em que me sentia mais corajoso, decidi, finalmente, questionar a minha tia sobre os bichos-da-seda. Timidamente, entrei em sua casa e balbuciei: – Ti-a… Reparei que os seus olhos se fixavam no castanho – as lagartas tinham certamente fechado um casulo de seda. – Tia… – repeti, desta vez menos hesitante. – Diz… – respondeu-me ela, quebrando o seu silêncio habitual. – As borboletas vão nascer? – perguntei, tomado de uma coragem que eu próprio desconhecia existir em mim. – Sim, daqui a catorze dias. – retorquiu, com uma voz ligeiramente áspera, como se indicasse que a conversa tinha terminado. Os seus olhos começavam a adquirir uma tonalidade verde, que me assustou. No entanto, resoluto, fiz-lhe a pergunta que me espicaçava a curiosidade havia anos. – Tia, porque guarda alguns casulos estéreis e intactos? A tia Maria do Rosário não respondeu logo. Permaneceu calada durante tanto tempo, que me pareceu que já não iria responder. No entanto, quando me preparava para a deixar entregue ao seu silêncio, ela concluiu, enigmaticamente: – Porque as borboletas são a minha vida. Nunca as abandonarei. Só muito mais tarde viria a perceber aquela resposta tão estranha. Naquele momento, porém, despedi-me dela, sem entender o sentido profético das suas palavras.

Teste de avaliação n.° 3 Grupo I

Parte A 1.   1. a.; 2. f.; 3. e.; 4. c. 2.  O pronome “isso” refere-se a “Avançando sempre mais […] mas também o domam.” (ll. 17-18). 3.1.  b.; 3.2. c.; 3.3. b.; 3.4. c.; 3.5. c.

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Parte B 1.1.  O sentimento é a saudade/o saudosismo da infância. 1.2.  A frase significa que o mundo que interessa ao narrador situa-se no passado, já não existe no presente. 2.1.  A afirmação significa que aquele local, onde o narrador viveu a sua infância, detinha um mundo social próprio,

Soluções

muito distante da vida intensa de uma grande cidade como o Porto. 2.2.  O recurso expressivo é a personificação (“vila adormecida”). 3.  “E, na Foz e na pensativa Leça, uma gente desaparecida com os navios de vela, os embarcadiços que iam ao Brasil em longas viagens de três meses.”(ll. 11-13) 4.  Este sentimento estava relacionado com o facto de os seus familiares partirem em longas viagens pelo oceano, não sabendo se algum dia voltariam. 5.  Ao referir que as mulheres “iam tecendo ternura e espuma do mar” com a renda de bilros, o narrador pretende demonstrar que, enquanto os maridos estavam ausentes em viagens marítimas, as mulheres se dedicavam a essa arte, cujo trabalho sugeria a espuma “rendilhada” das ondas do mar. 6.1.  Este comentário não tem fundamento. O narrador narra saudosamente uma infância feliz, um pouco à margem do sofrimento descrito, recordando com carinho a casa da avó e as “excursões maravilhosas através do pinheiral do Lage”, que fazia através da sua imaginação, ou seja, da sua capacidade de sonhar. Grupo II 1.  a. Há ; b. emigraram; c. paço. 2.1.  a. Felizmente, hoje sorrimos à vida. b. Hoje sorrimos com vontade. 3.  a.  oração subordinada substantiva completiva; b.  oração subordinada adverbial final; c.  oração subordinada adverbial temporal. 4.1.  Ainda que esperassem pacientemente os maridos, muitas mulheres não os tornariam a ver. Grupo III 1.  Sugestão de resposta: Personagem escolhida: d. um faroleiro O último faroleiro Sou o último dos faroleiros da ilha do Corvo. Com efeito, este farol, de mais de um século de existência, vai ser desativado em breve por razões económicas. Esta morte anunciada faz-me pensar na razão por que me tornei faroleiro – porque abracei uma profissão no seu crepúsculo. Julgo que, tendo tido oportunidade para seguir por outras vias, escolhi ser faroleiro, pois, no fundo, sou um incorrigível romântico. No início da adolescência, os meus livros preferidos tinham como ambiente o mar e o mar é a minha primeira e eterna paixão. Não julgo que seja um solitário, quer dizer, daqueles que se refugiam na solidão porque não suportam estar com outras pessoas. Afinal, sou casado e tenho filhos! No entanto, tenho necessidade de estar só para depois estar realmente com os outros. Com o mar, mantenho um diálogo silencioso que me acalma e rejuvenesce. Reencontrando a minha mulher, os meus filhos, os meus amigos, é como se os visse de novo, surpreendendo-me com as modificações, com as marcas que a passagem do tempo deixa nos seus rostos. Lembro­‑me de um breve diálogo com a minha mulher:

71

(Para)Textos • 8.° ano

Caderno do Professor

Teste de avaliação n.° 4 Grupo I

Parte A 1.  C.; A.; B.; D. 2.  O “que” refere-se a “uma escola”. 3.1.  b.; 3.2. c.; 3.3. a.; 3.4. b.; 3.5. a.; 3.6. c.

Parte B 1.1.  Os momentos são a adolescência ou fim da adolescência (1.ª e 2.ª estrofes) e o da maturidade (3.ª e 4.ª estrofes). 1.2.  O meio de expressão da adolescência fora o diário de papel. O da maturidade é o blogue. 2.  O verso significa que aquilo que escrevia era resultado de vivências intensamente sentidas e, provavelmente, dolorosas. 3.1.  Nestes versos estão presentes metáforas (decorrentes do uso conotativo das palavras “ardiam”, “rastilhos” e “sonhos”) e a hipérbole (presente em “mil sonhos”). Através destes dois recursos expressivos, o sujeito poético realça quer o conteúdo do seu antigo diário (que caracteriza como “sonhos”) quer a forma intensa e apaixonada como escrevia. 4.  “ordálio”, “incandescente”, “vorazes”, “feridas”, “mal cauterizadas”. 5.  O vício consistia em estar longas horas sentado ao computador, escrevendo num blogue, sozinho, num falso sentimento de companhia, na ilusão de que as suas palavras teriam efeito e alimentariam os sonhos de terceiros. 6.  O poema é composto por quatro estrofes de, respetivamente, 7, 9, 17 e 13 versos e por versos soltos. 7.  Sugestões de resposta: • Na minha opinião, o “ele” refere-se a um “tipo”, o da pessoa que, na adolescência, pretende ultrapassar a angústia e a timidez com um diário escrito (“as mordaças da angústia social,/ a timidez tão própria da idade.”) e, na maturidade, a vencer a solidão e a ânsia de comunicação através de um blogue (“onde todos os dias extravasa/ recados, atitudes, confissões”, “o seu atual vício solitário”). • Na minha opinião, o “ele” trata-se de uma pessoa individual, porque, seja com o recurso ao diário escrito na adolescência, seja com o blogue na maturidade, as suas ideias não são muito difundidas, marcando antes o percurso de um indivíduo de características singulares.

72

Grupo III 1.1. Sugestão de resposta: Escrever à mão ou teclar? A temática do texto está relacionada com o efeito que a introdução de meios informáticos na aprendizagem escolar tem na escrita manual. Concordo em geral com o ponto de vista da autora: o uso de meios informáticos na escola pode ser considerado positivo. É importante, como se sabe, que os alunos aprendam a manejar os computadores. Contudo, a aprendizagem tradicional, através da escrita à mão, não deve ser suprimida, pois desenvolve as capacidades motoras e de expressão e a memorização. Julgo que, após a “moda” do recurso aos computadores, se está progressivamente a recuperar métodos tradicionais de aprendizagem e exigências como a caligrafia. É interessante notar como novas tecnologias como o iPad podem ser usadas como incentivo à escrita à mão. Por outro lado, uma maneira de equilibrar o uso dos novos meios tecnológicos com os meios tradicionais (caderno, lápis, caneta) é doseá-los consoante as idades. Penso que o uso sistemático dos computadores deve ser reservado para o ensino secundário e para a universidade. Concluindo, julgo que a escrita à mão não deve ser, de todo, abandonada, mas que deve existir uma complementaridade entre métodos tradicionais e novas tecnologias.

Teste de avaliação n.° 5 Grupo I

Parte A 1.  a. V; b. F; c. V; d. F; e. F; f. V. 2.1. a.; 2.2. b.; 2.3. a.; 2.4. a. 3.  c.

Parte B 1.1.  “Ela” duvida se “Ele” é realmente o verdadeiro Amor. Portanto, o tema é a identificação do verdadeiro Amor, de como reconhecê-lo. 2.  “ELE – E tu, sabes quem és? ELA não responde. E tu, não andas também à tua procura? ELA – Não, eu ando à procura do Amor. ELE – Se calhar é a mesma coisa.” (ll. 15-19) 3.1.  Ele, em vez de flores, oferece uma maçã, batatas, azeitonas. Ela oferece-lhe um pássaro. No contexto, as oferendas dele situam-se na realidade física/material; o pássaro representará a liberdade, o sonho. 3.2.  De acordo com os presentes, Ele é alguém mais “terra a terra”, mais objetivo, com uma personalidade mais prática; Ela, alguém mais sonhador e romântico.

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Grupo II 1.  a.  como, embora; b.  cuja, outros; c.  o, isso; d.  mil, todos. 2.  1. b.; 2. g.; 3. f.; 4. a. e b.

3.1.  O Pedro está entusiasmado e trabalha horas sem fim. 3.2.  Embora mantenha um blogue, a Joana não deixou de escrever o seu diário. 3.3.  Hoje quase não volta a essas páginas, pois estamos no século XXI. 4.  a. Paronímia; b. Homografia.

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– Porque não levas o telemóvel, para estarmos em contacto, para te dar notícias? Depois de um breve instante de reflexão, respondi-lhe: – Amo-te mais quando te recordo… A minha mulher compreendeu-me. Na voz do mar, que não cessa de me rodear e de me envolver, misturam-se as vozes dos meus entes queridos. Sou o último dos faroleiros… Mas o mar não passará jamais!

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4.1.  Estão presentes no excerto a metáfora e a comparação. 4.2.  Tanto a metáfora como a comparação revelam que ela tem uma mentalidade poética, o anseio de grandes espaços onde o sonho não tenha amarras. Grupo II 1.  a. mobília; b. media; c. cor; d. corpos celestes. 2.  a. Ele procurou, mas afinal não as trazia no alforge. b. Se pudesse, o João oferecer-lhe-ia também flores. 3.  Ela perguntou-lhe se ele ainda tinha batatas. Ele replicou que as tinha e também azeitonas, e que as tinha arranjado/arranjara a pensar nela. No entanto, ela observou que sempre tinha pensado/pensara que o Amor oferecia flores e não azeitonas… 4.  Complemento direto. 5.  B.; A.; D.; E.; C. Grupo III 1.  Sugestão de resposta: Sentados à beira-mar, Ele e Ela fitam o horizonte. Ela – Também ouviste um apito de navio, ou foi produto da minha imaginação? Ele – Vês como duvidas? A imaginação deve ter asas se descolar de terra firme… Não, eu também ouvi um apito de navio. Ela – Mas a praia está deserta e o mar limpo de navios… Ele – É porque já partiu… Talvez seja um sinal de que o nosso destino não passa pelo mar… Ela – Sempre julguei que os portugueses eram inseparáveis do mar, que o mar era nosso… Bem, não desanimemos. O nosso lema é “a caminho”. Ele – Alcançaremos um porto, um dia. Caminharemos juntos. Pensa: não foi o Amor que nos juntou na mesma jornada? É o Amor que nos animará doravante… Ela não responde logo. Levanta-se primeiro e sorri, agitando os seus longos cabelos negros. Ele – Não precisas de dizer nada. O silêncio vale mais que mil palavras… Vê só como já estou a falar como tu, a raciocinar como tu… Ela – Então, vou também eu falar como tu. Provaste que és o meu grande Amor. Não, não sou só vento, sonho e ilusão. Vou fazer-te uma surpresa. Ele – Como tu dirias, o Amor alimenta-se de surpresas… Ela (rindo, abrindo o xaile com que se aconchegava da aragem marinha) – Tenho comigo uma bolsa cheia de moedas de ouro. Seremos filhos da planície e da seara.

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Testes de Compreensão do oral Teste de compreensão do oral n.° 1 1.  a. F (Desde a Antiguidade que se tenta recuperar as cargas perdidas em naufrágios.); b. V; c. V. 2.1. b.; c.; e.; f.;  2.2. c.;  2.3. b. 3.  a falta de recursos técnicos.

Teste de compreensão do oral n.° 2 1.  a. V; b. F; (Nessa altura o rei de Castela era o rei Henrique IV.); c. V. 2.  D. Rui de Cardenas. 3.1. a.; c.; e.;  3.2. a.;  3.3. c. 4.  … enfeitar o altar de Nossa Senhora do Pilar.

Teste de compreensão do oral n.° 3 1.  a. V; b. F (Todos acreditavam que a filha do fidalgo não comia.); c.  F (Dada a aura de mistério que envolvia a fidalga, ninguém lhe propunha casamento.) 2.  … “passados quinze dias”. 3.1. d.;  3.2. a.; b.; e.;  3.3. c. 4.  …da/do tolice/parvoíce/patetice/palermice/disparate.

Teste de compreensão do oral n.° 4 1.  a. F (É o título de uma peça de teatro.); b. V; c. F (Há também outras personagens na peça, como a Acentuação e a Pontuação.) 2.  Seiva Trupe. 3.1. a., b., d., e.;  3.2. b.;  3.3. a.

Guiões de leitura O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA PRÉ-LEITURA

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1.1.  Todos os excertos relatam a aventura de quatro pessoas diferentes, de países diferentes, que decidiram dar a volta ao mundo por mar, a bordo de embarcações. 1.2.  a.; c.; e. Teste de Verificação de leitura



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1.1.  b.; 1.2.  c.; 1.3.  c.; 1.4.  b.; 1.5.  a.; 1.6.  a.; 1.7.  c.; 1.8. b.; 1.9. c. GUIÃO DE LEITURA ORIENTADA Aspetos paratextuais



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1.1.  a.; c.; e.; f. 1.2.1.  A ilustração apresenta um cenário marítimo. No mar, em primeiro plano, é visível uma embarcação, uma caravela que transporta duas pessoas: um homem e uma mulher; e, em segundo plano, o sol na linha do horizonte, sendo ligeiramente ocultado pela parte superior do que parece ser uma ilha. 1.2.2.  A ilustração está intimamente relacionada com o título, uma vez que este remete para uma ilha, tal como a representada na pintura. Esta fornece pistas para o que poderá ser a ação, pois podemos deduzir que alguém irá à procura da ilha desconhecida e que o fará por via marítima. Essa procura, segundo a ilustração, será feita por um homem e uma mulher. 1.3.1.  Sendo um conto, o texto poderá apresentar as seguintes características: espaço e tempo indefinidos, ação

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ORIENTAÇÕES DE LEITURA



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1.  a. V. “Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco. A casa do rei tinha muitas mais portas, mas aquela era a das petições.” (p. 9); b. F. “Como o rei passava todo o tempo sentado à porta dos obséquios [...], de cada vez que ouvia alguém a chamar à porta das petições fingia-se desentendido” (p. 9); c.  F. “até chegar à mulher da limpeza, a qual, não tendo ninguém em quem mandar, entreabria a porta das petições e perguntava pela frincha” (p. 10); d.  F. “O suplicante dizia ao que vinha, depois instalava-se a uma canto da porta, à espera de que o requerimento fizesse, de um em um, o caminho ao contrário, até chegar ao rei. [...] o rei demorava a resposta, e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do seu povo quando resolvia pedir um parecer fundamentado por escrito ao primeiro-secretário, o qual, escusado seria dizer, passava a encomenda ao segundo-secretário, este ao terceiro, sucessivamente, até chegar outra vez à mulher da limpeza, que despachava sim ou não conforme estivesse de maré.” (pp. 10-11). 2.1.  Este suplicante era diferente de todos os outros, pois, geralmente, todos queriam um título, uma condecoração ou dinheiro. O homem queria falar pessoalmente com rei. 3.1.  O problema consistia na impossibilidade de se atender mais do que um suplicante de cada vez. Ou seja, enquanto o homem estivesse deitado à porta, mais ninguém se poderia aproximar para pedir fosse o que fosse. 3.2.  a. Só era possível atender um suplicante de cada vez.; b.  Quanto menos pessoas o incomodassem com pedidos, mais tempo o rei tinha para atender a porta dos obséquios.; c.  Quando as pessoas notavam que a resposta estava a demorar muito, protestavam e isso causava descontentamento e, consequentemente, menos obséquios para o rei. 4.1.  O rei decidiu ir pessoalmente à porta das petições falar com o suplicante. 4.2.  O rei levou três dias a decidir. (p. 12)

4.3.  A decisão do rei causou “uma surpresa desmedida” (p. 14). 5.  1 – barco; 2 – curioso; 3 – desconhecida; 4 – disparate; 5 – existiam; 6 – impossível; 7 – povo; 8 – doca; 9 – capitão; 10 – seguro; 11 – bem; 12 – tripulação. 6.1.  A personagem em causa é o rei. 6.1.1.  a; c; d; e; g. 6.2.  Processo de caracterização indireta, porque deduzimos as características do rei a partir das suas atitudes, comportamentos e falas. 7.1.  A mulher da limpeza. 7.2.  A mulher da limpeza decidiu abandonar a ocupação que tinha no palácio e acompanhar o homem na sua busca. 7.3.  A atitude da mulher foi uma atitude muito corajosa e decidida, tendo sido por isso que ela saiu do palácio pela porta das decisões. Esta porta era “raro ser usada” (p. 20), mas quando era, tal era definitivo, o que demonstra bem a importância da decisão que a mulher tomou. 8.1.  E., F., D., B., C., A. 9.1.  O homem estava assim, porque não conseguira arranjar homens para formar a tripulação que o iria acompanhar. 9.2.1.  Estas palavras significam que os marinheiros não estavam dispostos a abdicar do seu conforto e da sua tranquilidade, para ir à procura de algo que poderia ser impossível de alcançar. Eles preferiam contentar-se com a vida confortável e sem surpresas que tinham e não partir em busca de um sonho. 9.2.2.  Os marinheiros são personagens conformadas, temerosas e sem capacidade de sonhar, por oposição ao homem que é sonhador, corajoso e aventureiro. 10.1.  c. 11.1.  O homem reparou na mulher quando viu a sua cara iluminada pelo luar. Nesse momento, percebeu que ela era muito bonita. 11.2.  O homem não teve coragem para dizer à mulher o que sentia, porque não sabia quais as palavras que deveria usar, como deveria falar com ela [“Até amanhã, dorme bem, ele quis dizer o mesmo doutra maneira, Que tenhas sonhos felizes, foi a frase que lhe saiu, daqui a pouco, quando lá estiver em baixo, deitado no seu beliche, vir­‑lhe­‑ão à ideia outras frases, mais espirituosas, sobretudo mais insinuantes, como se espera que sejam as de um homem quando está a sós com uma mulher.”, “a mulher dorme a poucos metros e ele não soube como alcançá-la” (pp. 37-38)]. A mulher não se apercebeu de nada, pois julgava que a distração do homem se devia ao facto de ele só pensar na ilha desconhecida e não ter olhos para mais nada [“mas o que ela pensou, sim, Vê-se bem que só tem olhos para a ilha desconhecida” (p. 37)]. 12.1.  O sonho, por vezes, mostra-nos a realidade tal como é e dá-nos indicações de como agir. O sonho mostra o que é verdadeiramente importante e aquilo que é secundário. 12.2.  Depois de adormecer na caravela, o homem sonhou que esta ia já no mar alto, com toda a tripulação necessária (marinheiros e mulheres). Havia também muitos animais domésticos, bem como outros mais apropriados para fazer o trabalho mais pesado. Procurou a mulher da limpeza, mas ela

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breve, poucas personagens, personagens-tipo, um carácter lúdico ou moralizador. Nota: As características apresentadas referem-se concretamente a uma modalidade específica de conto – o conto tradicional popular –, que partilha algumas características com o conto literário consagrado. De facto, em ambos os casos “se trata de narrativas breves que põem em cena um número reduzido de personagens escassamente caracterizadas, regra geral meros suportes de uma ação bastante concentrada em torno de uma peripécia particular” (Carlos Reis e Ana C. M. Lopes, “Conto popular”, in Dicionário de Narratologia, Coimbra, Almedina, 1998, 6.ª edição). 2.1.  Na ilustração que se encontra no interior do livro, estão representadas algumas figuras que poderão ser personagens desta história: um rei sentado num trono, uma mulher que espreita tendo na mão uma vassoura (poderá ser a empregada do rei), um homem ajoelhado frente ao rei e outro atrás, parcialmente desenhado, que tem nas mãos aquilo que parecem ser oferendas para o rei.

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não estava lá, pois, como achava que o homem só tinha olhos para a ilha desconhecida, decidiu não embarcar. Entretanto, o homem percebeu que os homens da tripulação não eram marinheiros e não estavam à procura da ilha desconhecida – tinham apenas aproveitado a viagem para saírem do reino e procurarem uma terra melhor para viver. Assim que avistaram terra, ameaçaram o homem, que teve de parar para que toda a tripulação e animais desembarcassem, ficando apenas as árvores, os cereais e os vegetais. Tudo isso começou a crescer e a caravela parecia uma floresta com um campo cultivado. Quando estava a cortar espigas, viu uma sombra e acordou. 12.3.  O sonho acabou por aproximá-los, pois o homem percebeu que a mulher não embarcara com ele no sonho, o que o fez sentir-se sozinho e perdido sem ela. Através do sonho, ele percebeu que a viagem só faria sentido com ela. Quando acordou, estava abraçado a ela e depois partiu, finalmente, em busca da ilha desconhecida, na companhia da mulher. 13.  O nome dado à caravela foi “A Ilha Desconhecida”. 13.1.  b. 14.1.  a.; c.; d. Depois de Ler – Expressão Escrita



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1.1.  Resposta pessoal. Nota: Grelha de avaliação da expressão escrita no CD de Recursos.

A ILHA DO TESOURO PRÉ-LEITURA

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1.1.  1. d.; 2. e.; 3. a.; 4. b.; 5. c. 2.  1754 (20 de julho). Teste de Verificação de leitura



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1.  a. Jim Hawkins; b. Capitão Flint; c. Billy Bones; d. Capitão Smollett; e.  Long John Silver; f.  Ben Gunn; g.  Israel Hands; h. Dr. Livesey. 2.1.  O mapa estava guardado na arca de Billy Bones. 2.2.  A expedição foi financiada pelo fidalgo John Trelawney. 2.3.  A expedição partiu de Bristol. 2.4.  Quem o fazia era o papagaio de Long John Silver, o cozinheiro de bordo. 2.5.  O refrão era “Iou-ou-ou, e uma garrafa de rum!”. 2.6.  A “Marca Negra” era um ritual de piratas, uma intimação (cf. p. 31) em que o pirata que tinha caído em desgraça recebia um pedaço de papel circular, pintado de negro numa face e com a sentença escrita na outra face. 2.7.  Na ilha, a “Marca Negra” foi entregue a John Silver. 2.8.  Ben Gunn tinha desenterrado o tesouro e transportara-o para uma gruta. PT8CP © Porto Editora

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GUIÃO DE LEITURA ORIENTADA Aspetos paratextuais



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1.1.  Encontram-se aí disponibilizadas as seguintes informações: título, autor, género da obra (romance), editora e uma frase elogiosa sobre a intriga.

1.2.  Os arabescos pretendem conferir à obra um ar de exotismo e de mistério. Quanto às imagens, as palmeiras e o pássaro remetem para o espaço em que decorrerá ação (mar e ilha tropical); o pirata, para a intriga da obra. 2.1.  As badanas veiculam dois tipos de informação sobre o teor da narrativa: a extraordinária influência que tem exercido e as circunstâncias que presidiram à sua elaboração (um jogo destinado a entreter o enteado do autor e originariamente não destinado à publicação). 3.1.  Os autores referidos são Hugo Pratt, Henry James e Jorge Luis Borges. 3.2.  São comentários positivos e elogiosos. 3.3.  O objetivo terá sido o de sublinhar a fama e a influência do livro, estimulando a sua leitura. ORIENTAÇÕES DE LEITURA



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Primeira Parte – O velho pirata 1.1.  Um “lobo do mar” é um velho marinheiro experiente, astuto, que resistiu a inúmeras provas e para o qual o mar não tem segredos. Nota: A expressão “lobo do mar” é utilizada pela clientela provinciana da estalagem, num misto de respeito e temor (cf. p. 17). 1.1.1.  A expressão refere-se a Billy Bones. 2.1.  A esse recuo temporal dá-se o nome de analepse. 2.2.  “recuei no tempo até à altura em que, estando o meu pai à frente da estalagem do Almirante Benbow, se foi instalar debaixo do nosso teto o velho marinheiro que, no rosto curtido pelo sol, ostentava a cicatriz de uma sabrada.” (p. 13) 3.1.  O narrador é Jim Hawkins; trata-se de um narrador participante na ação (homodiegético). 3.2.  E., G., D., I., F., H., A., J., C., B. 4.1.  Billy Bones guardava na sua arca o mapa do tesouro que, por intermédio de Jim, vai parar às mãos do fidalgo Trelawney e do Dr. Livesey, dando início à grande aventura. 4.2.  Fisicamente, Billy Jones é alto e forte, com o rosto queimado pelo sol, rasgado e tem uma cicatriz numa das faces causada por um golpe de sabre. Tem um rabicho de cabelo negro e pastoso, que lhe cai nos ombros e usa um casaco azul sujíssimo. Em termos psicológicos, demonstra, desde o diálogo inicial com o pai do narrador, que está habituado a ser temido e obedecido. Permanece calado durante a maior parte do tempo, não querendo dar nas vistas. O seu temperamento brutal e imperioso manifesta-se quando, embriagado com rum, obriga o resto da clientela a ouvir as suas histórias terríveis ou a acompanhá-lo na sua cantiga habitual; contudo, acaba por ser dominado pela forte personalidade do médico Livesey. Para além disso, é avarento, vivendo no terror de ser descoberto pelos seus antigos companheiros, sobretudo pelo marinheiro de uma só perna. Segunda Parte – O cozinheiro de bordo 1.1.  Hawkins reparou que, ao contrário do que tinha prometido, o fidalgo não guardara segredo sobre o objetivo da viagem, a caça ao tesouro.

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2.1.  a. “Os quatro tiros que foram disparados, cada um por sua vez, deram resultado, porque um dos piratas caiu e os restantes desataram a fugir, escondendo-se na floresta.” (p. 138 da obra). b. “Tinha cerca de vinte anos mais do que qualquer de nós e, agora, aquele velho e prestimoso servidor ia, carregado de tristeza, dar a alma ao Criador” (p. 138 da obra). c. “Depois, trepando ao teto, desfraldou, com as suas próprias mãos, a bandeira que flutuou ao vento.” (p. 139). d. “O fogo não cessou durante a tarde. As balas continuaram a assobiar.” (p. 140 da obra). e. “Num lugar como este, para onde vêm apenas os ‘cavaleiros da fortuna’, Silver teria içado o pavilhão negro dos piratas. Podes ter a certeza de que são os teus amigos”. (p. 143 da obra). f. “Vi, então, que no alto do mastro drapejava a bandeira negra da caveira.” (p. 145 da obra). g. “O Capitão Smollett […] chamou-nos, dividiu-nos em dois grupos para os quartos de sentinela que tinham que ser montados”. (p. 146). h. “Havia, efetivamente, dois homens fora da paliçada. Um deles agitava o pano branco. O outro, nem mais nem menos que o próprio Silver, estava de pé, calmamente, junto do primeiro.” (p. 151 da obra). i. “Porém, lá foi avançando em silêncio, até chegar junto do capitão, que cumprimentou com a vénia mais respeitosa”. (p. 153 da obra). j. “Ontem à noite, não há dúvida, de que vocês pregaram-­ma bem pregada. Não nego que foi um golpe de truz.” (pp. 153-154 da obra) k. “Os dois homens ficaram frente a frente, durante algum tempo, a fumar. Olhavam-se, paravam de fumar e cuspiam.” (p. 155 da obra). l. “O senhor, agora, decide. É impossível oferecer melhores condições.” (p. 155 da obra) m. “Se vierem aqui, um por um, desarmados, comprometo-­me a prendê-los e a conduzi-los a Inglaterra, a fim de serem julgados.” (p. 156 da obra) n. “Eles perderam cinco e nós três.” (p. 163 da obra) Quinta Parte – A minha aventura no mar 1.1.  a. F (As feridas do capitão Smollett eram sérias, mas não perigosas.) b. V; c. F (Jim alimentou o projeto de também se escapulir e encontrar o barco de Benn Gunn e realizou-o na primeira oportunidade que teve.); d. V; e. F (Enquanto tentava cortar a amarra do Hispaniola, Jim viu o contramestre Israel Hands e o colega envolvidos numa luta de morte.); f. V; g. F (Esgotado, Jim adormeceu no coracle, sonhando com a sua casa e a velha estalagem Almirante Benbow).

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1.2.  Com o novo narrador, são relatados em primeira mão acontecimentos não presenciados por Hawkins, e tão vibrantes de ação como o abandono do navio, a descoberta do fortim ou o primeiro dia de batalha.

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2.  Sugestões de resposta: a. … magnífico. b. … , na sua maioria, homens do mar. c. … se tratava do tal marinheiro de uma só perna. d. … o estalajadeiro se apresentava asseado e agradável. e. … o Cão Negro. 3.1.  A., D., C., B., F., E. 4.1.  O Capitão Smollett disse que foi pela própria tripulação que soube que iam à procura do tesouro, quando lhe tinham assegurado que se tratava de uma missão secreta; disse também que devia ter sido ele a escolher a tripulação e que o imediato Arrow dava confiança a mais aos seus subordinados. 4.2.  O fidalgo reagiu com ironia e desaprovação e o médico com ponderação e cautela. 4.3.  Por sugestão do capitão, resolveram deslocar as armas e as munições do porão da proa para debaixo do camarote. 5.1.  Dentro da barrica, aonde se enfiara para comer uma maçã, Hawkins descobriu a conspiração tramada por Silver e os seus sequazes, informando depois o capitão, o fidalgo e o médico. 5.2.  a. F; b. V; c. F; d. V; e. V; f. V; g. F. 6.1.  O fidalgo reconheceu o quanto fora ludibriado, colocando-se às ordens do capitão. Porém, este confessou que o fidalgo não fora mais burro do que ele, pois a tripulação o tinha enganado, não tendo dado qualquer sinal de rebelião. 6.2.  Sugestão de resposta: A denominação é pertinente, visto que, identificado o inimigo, os membros da reunião começaram a contar os seus fiéis e a discutir as estratégias de vitória. 6.3.  O Conselho deliberou deixar as coisas como estavam até se determinar quais os homens da tripulação com quem podiam contar. Terceira Parte – A minha aventura na ilha 1.1.  Silver cirandou de grupinho em grupinho, dando conselhos; obedecia prontamente a qualquer ordem, exagerando a cortesia; punha-se a cantarolar cantigas de enfiada, de modo a disfarçar o descontentamento geral. 1.2.  O Conselho resolveu deixar ir a tripulação a terra, para que Silver a domesticasse outra vez. 2.1.  Hawkins teve a ideia de ir também a terra. 3.1.  Os intervenientes foram Silver e Tom, um outro elemento da tripulação. 3.2.  Silver tentou convencer Tom a juntar-se à rebelião. 3.3.  Silver acabou por assassinar esse honrado marinheiro, depois de este lhe ter virado as costas. 4.1.  a. pistola; b. joelhos; c. abandonado; d. queijo; e. piedosa; f. religioso; g. bem-educado; h. perdera o juízo; i. mil; j. Flint; k. fidalgo; l. barco; m. canhão; n. bandeira inglesa. Quarta Parte – A paliçada 1.1.  O novo narrador é o Dr. Livesey.

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2.  Jim Hawkins: a., c. Israel Hands: b., d. 2.1.  Hands considera que triunfa quem for impiedoso e cruel. Jim acredita que vale a pena ser bondoso e que o mal é ou será castigado. 3.1.  Jim estava tão absorvido na tarefa de fundear o navio na costa da ilha que se esqueceu do perigo que o ameaçava. 3.2.  C., A., B. 3.2.1.  Essa cena terminou com a morte de Israel Hands: Hawkins estava a recarregar as pistolas enquanto se encontrava empoleirado no mastro quando foi atingido num ombro pela navalha lançada por Hands. A surpresa e a dor fizeram com que premisse os gatilhos, disparando sobre Hands que caiu morto no mar. Sexta Parte – O Capitão Silver 1.1.  Jim pensou que os seus amigos tinham sido mortos e indignou-se consigo próprio por não ter morrido com eles. 2.  c. 3.  a. 4.1.  1.° argumento: O seu plano teria tido êxito se tivesse sido obedecido pelos piratas. 2.° argumento: Fez um acordo com o inimigo a pedido dos seus próprios companheiros que, de rastos, lhe disseram que morreriam de fome se não o fizesse. 3.° argumento: Se não fosse o acordo estabelecido com o “inimigo”, não teriam os piratas, doentes e feridos, usufruído da assistência do médico. 4.° argumento: Jim era um refém valioso, que podia representar a sua última esperança de salvação. 4.2.1.  Silver arremessa para o meio deles o mapa do tesouro de Flint. 4.2.2.  Os piratas atiraram-se ao mapa como se tocassem no próprio tesouro – apenas Jorge Merry questionou como poderiam levar o tesouro da ilha sem navio. Acabaram por aclamar Silver, restituindo-lhe o posto de “capitão” do grupo. 5.  b. 6.1.  a.  O principal ponto de referência do mapa era uma árvore alta. b. O grupo fez o caminho a pé e de barco. c. Na clareira, junto a um pinheiro, jazia uma arca com um esqueleto humano. d. O esqueleto apontava com exatidão para a ilha. e.  Os piratas ficaram aterrorizados ao ouvirem a canção tão sua conhecida. f.  Finalmente, os piratas descobriram a cova do tesouro, que aparentava ter sido aberta há bastante tempo. 7.1.  A ausência do tesouro. 7.2.  Silver recompôs-se quase imediatamente do desapontamento, entregou uma pistola a Jim, colocou-se do outro lado da cova, a norte, provocou os seus companheiros, convidando-os a escavarem mais a ver se encontravam bolotas.

8.  Nunca tinha passado pela cabeça de Silver que um homem tão insignificante como Ben Gunn e que tanto medo tinha dele tivesse tido um papel tão decisivo na frustração do seu plano. 9.1.  Este comportamento revela um sangue frio excecional e uma grande capacidade de adaptação. Silver tornou-se novamente simpático, com o fito de conseguir a benevolência daqueles que tinha traído. 10.  a.  Os piratas sobreviventes ficaram abandonados na ilha, dispondo, contudo, de mantimentos e armas que lhes haviam deixado. b. Long John Silver, aproveitando a ausência do médico e do fidalgo, escapuliu-se com a cumplicidade de Ben Gunn, levando consigo um saco de moedas. c. O Capitão Smollett reformou-se. d.  Gray guardou a parte do tesouro que lhe coube, chegando a ser coproprietário de um belo barco. e. Ben Gunn gastou as suas mil libras em dezanove dias e passou a ter grande êxito a cantar na igreja aos domingos. f. Jim Hawkins diz de si apenas que, nas noites de tempestade, tem pesadelos em que ouve a voz do papagaio de Silver, gritando-lhe “Peças de oito! Peças de oito!”.

O HOMEM SEM SOMBRA PRÉ-LEITURA

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1.1.  Embora à primeira vista pareça que a sombra deitada na relva é a da rapariga, o facto é que esse efeito é impossível, sendo a sombra de outra pessoa, provavelmente de quem tirou a fotografia. 1.2.  Resposta pessoal. Título original: “Antonella y yo”. 1.3.  a. Outros textos Sugestão: O professor tem disponível, no CD de Recursos, os contos “A Sombra”, “O Pequeno Claus e o Grande Claus” e “O Boneco de Neve” de Andersen, para dar a conhecer aos alunos ao longo do estudo da obra. Teste de Verificação de leitura



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1.1.  d.; 1.2. a.; 1.3. d.; 1.4. c. 2.1.  A Sombra e o Sábio trocam de papéis, passando o Sábio a ser a sombra da Sombra. 3.  a. V; b. V; c. F (A Sombra e o Sábio vão viajar.); d. V; e. F (O Sábio não regressa a casa pois acaba por morrer.); f. V. GUIÃO DE LEITURA ORIENTADA Aspetos paratextuais



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1.1.  Os pares estão a dançar. 2.1.  a.  A efeméride que conduziu à escrita da obra foi o bicentenário do nascimento de Hans Christian Andersen. b.  A obra que explicitamente serviu de base à criação da peça foi o conto “A Sombra”, de Hans Christian Andersen.

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Cena 1 1.1.  c., d., e. 1.2.  b., c., d., e. 2.1.  A designação foi “O meu escravo.” 3.1.  O Sábio encarregou-a de se ir à casa da varanda de onde se ouvia a música e desvendar o seu mistério. 4.  a. Cenas 2 a 4 1.  O drama pessoal e íntimo do Sábio que perdeu a sua sombra é exposto ao público através da imprensa escrita. 2.  O Sábio deixa o estado perturbado e efusivo da Cena 1 e encontra-se, agora, deprimido, “na obscuridade”, “encafuado num pesado roupão”. 3.1.  a.  V; b.  F (A Sombra aparece com um relógio de ouro...); c.  F (… utilizasse um tratamento respeitoso.); d. V. 4.1.  “Que as sombras precisam de luz. De luz e de sombra se escreve a história do mundo. Do mal pode vir o bem como na história de ‘O Pequeno Claus e o Grande Claus’. Conhece?” (p. 46) Cenas 5 a 11 1.  F., A., B., G., C., D., H., E. 2.1.  Na história original, o Pequeno Claus não canta a cantiga presente na peça, o Chantre é um sacristão, não há diálogo entre a mulher e o marido, nem entre o Pequeno Claus e a velha ama. A velha ama da peça corresponde à velha avó do conto; no entanto, no conto é um estalajadeiro que julga ter matado a avó (ama), erro de que se aproveita o Pequeno Claus. Além disso, intervém no conto a personagem de um vaqueiro velho que deseja morrer para ir para o Reino dos Céus, trocando de papel com o Pequeno Claus, fechado pelo Grande Claus num saco que este tinha depositado junto à parede de uma igreja; através da astúcia, contando uma mirabolante história de uma donzela marinha e de gado marinho, o Pequeno Claus faz com que o Grande Claus se afogue na ribeira… 3.1.  Um boneco de neve, feito por alegres rapazes, ouviu os desabafos de um cão preso, que recordava o delicioso calor que uma salamandra irradiava. Surpreendentemente, o boneco de neve quis aproximar-se da salamandra com grande e obsessiva ânsia. Com a vinda do degelo, o boneco derreteu-se, mas, no lugar que ocupara, erguia-se um

atiçador do lume com que os rapazes o tinham mantido de pé. Eis a explicação, segundo o cão, de tão estranho impulso (a ânsia de um boneco de neve de se juntar a um calorífero). 3.2.  Tal como o boneco de neve, também o Pequeno Claus considerava, ao princípio, o mundo inocente e maravilhoso, sofrendo depois cruéis deceções. 3.3.  Resposta pessoal. Sugestões de resposta: • Por fora, o boneco de neve era apenas um boneco de neve como os outros; por dentro, era feito de um atiçador do lume, ansiando assim pelo fogo. Assim, o que era aparentemente incompreensível tem uma explicação. • Não se devem alimentar paixões irrealizáveis ou impossíveis; tudo termina e tudo se esquece. • Não se deve julgar pelas aparências – o íntimo (o atiçador do lume que estava dentro do boneco de neve) nem sempre corresponde ao aspeto exterior (a neve). Cena 12 1.1.1.  O Pequeno Claus, vítima da brutalidade do Grande Claus e da falta de caridade da mulher, resolve aproveitar­ ‑se da hipocrisia e da ganância dos seus próximos, para enriquecer. Por outras palavras, num mundo cheio de maus, os bons não têm outro remédio senão recorrer a expedientes menos corretos para sobreviverem. 1.2.  A Sombra pretende demonstrar que, para atingir a riqueza, a glória ou o poder, ou mesmo para não se ser esmagado pela injustiça, há que pactuar com o mal, com a “sombra”. 1.3.1.  A conclusão do Sábio é pessimista – o mundo é dominado por sujeitos sem escrúpulos, que se alimentam da corrupção humana. 2.1.  A Sombra propõe ao Sábio renovarem a sua associação, tornando-se este seu secretário e viajando pelo mundo fora. 2.2.1.  As suas recusas iniciais atestam que o Sábio tem escrúpulos, é honesto; contudo, as suas cedências posteriores demonstram a sua fraqueza de espírito. 3. 

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c.  Os motivos de ordem pessoal que levaram o autor a escrever a obra foram os seguintes: – a admiração do autor por Andersen e sua obra, que lhe libertou a imaginação; – o assombro que o conto “A Sombra”, de Andersen, provocava persistentemente no autor; – as experiências que o autor realizou com a sua própria sombra. 3.1.  C., A., E., B., D. 3.2.  d.

Soluções

(Para)Textos • 8.° ano

Cenas 13 a 15 1.  As cenas 13 e 14 decorrem num casbá marroquino. 1.1.  O exotismo é marcado pelas ruelas do casbá marroquino, pelos mercadores, pelos encantadores de serpentes, pelas mulheres veladas… 2.1.  A Princesa é dotada de grande beleza, embora muito doente. Tem cabelos negros e vestido preto de renda. 2.2.  O Sábio exibe qualidades de erudição (história da filosofia). 3.  a.; c.; e. 3.1.  O Sábio é trespassado e morto pela Sombra, que fica com a mão da Princesa. 4.  A música que se começa a ouvir é a mesma da cena inicial e a Princesa é a mesma mulher que a tinha tocado na casa defronte dos aposentos do Sábio na Cena 1. 5.  b. 6.  1. k.; 2. c., j.; 3. f.; 4. e.; 5. a., b., d., i.; 6. g., h.; 7. l.   Materiais projetáveis Excertos textuais 7.1.  Alguns aspetos divergentes: • em vez de “Sábio”, o estrangeiro que veio para um país quente é designado por “letrado”; • o letrado, no conto, não bebe; • ao letrado cresce-lhe novamente a sombra, passados oito dias, no país de clima quente; • o letrado volta à sua pátria nórdica e só depois de muitos anos é que a Sombra bate à porta do seu quarto, sob a forma de um homem muito magro e elegantemente vestido; • a sombra informa o letrado de que quem morava em frente, no país do sul, não era senão a própria Poesia (personificada numa mulher); • numa segunda visita, a Sombra tenta o letrado, que está doente, a ir a banhos, isto é, a acompanhá-la a uma elegante estância balnear; • o cenário do baile é o de um hotel luxuoso de uma estância balnear, não se estabelecendo qualquer relação entre a princesa e a ocupante da casa fronteira donde se desprendia a música feiticeira e não há qualquer duelo entre o letrado e a Sombra; • sabendo que a Sombra e a princesa se vão casar, o letrado quer expor toda a verdade, acabando por ser preso e, depois, morrer, enquanto todo o reino festejava as bodas reais.

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Compreensão do Oral/Expressão oral

1.1.  A letra da música explora os lados positivo e negativo que todas as pessoas têm. Assim, o título fala-nos, eufemisticamente, desse lado mais sombrio que todos temos, o “Lado Lunar”. O enunciador refere que, apesar de se sentir atraído pelas características mais positivas de uma mulher, pretende conhecer os defeitos desta, para, deste modo, verdadeiramente a amar.

1.2.  Na canção “Lado Lunar” sugere-se que todos nós temos um lado positivo e um lado mais sombrio. Na obra de António Torrado, a Sombra do Sábio “desprende-se” dele e, agindo isoladamente, confronta o seu “dono”, destacando algumas falhas e autoritarismos do erudito.   Materiais projetáveis Letra da canção “Lado Lunar”, da autoria de Carlos Tê e musicada por Rui Veloso, disponível no CD de Recursos.   Materiais áudio e vídeo A canção “Lado Lunar” está disponível no CD de Recursos.

O COLAR PRÉ-LEITURA

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1.1.  1. Gondoleiros; 2. Rialto; 3. Canais; 4. Marcos; 5. Gôndolas; 6. Ducal; 7. Canal.   Texto para ser lido disponível no CD de Recursos. Teste de Verificação de leitura



p. 28

1.1.  b.; 1.2. c.; 1.3. d.; 1.4. a.; 1.5. b.; 1.6. d. 2.  a.  arrogante; b.  rejeita; c.  desilusão amorosa; d.  Lord Byron; e. juventude. GUIÃO DE LEITURA ORIENTADA Aspetos paratextuais



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1.1.  Na capa estão presentes o seguintes elementos: nome da autora (Sophia da Mello Breyner Andresen), título (O Colar), género literário da obra (Teatro), editora (Caminho) e imagem (fotografia). 1.2.  Trata-se de uma máscara de estilo veneziano. 1.2.1.  Esta máscara, para além de estar obviamente relacionada com o género teatral, é representativa do Carnaval da cidade de Veneza, espaço onde decorre a ação. Prólogo 1.1.  a.  antes; b.  dramáticos; c.  introdução; d.  verso; e. atores; f. assunto. 1.2.  No prólogo da peça apresenta-se o local onde decorrerá a ação da peça, ou seja, a cidade de Veneza. 1.3.  A paisagem física é apresentada nas quatro primeiras estrofes (referindo-se aspetos como os canais venezianos, as gôndolas e os gondoleiros, a praça de São Marcos, a ponte da Giudeca, o cais, etc.; a humana, nas três seguintes (aludindo-se ao tipo de pessoas que dão vida à cidade – os mercadores, os apaixonados, os artistas – referindo-se também o lado mais escuro e opressor de Veneza – “As prisões da Signoria/E os esbirros do doge/Que espiam a noite e o dia”). Veneza é, assim, encarada como um lugar de luz, de beleza, de amor e de arte, mas também de tirania. [Nota: O poema que constitui o prólogo integra a obra O Búzio de Cós e Outros Poemas, de Sophia de Mello Breyner Andresen.] Ato I 1.  Vanina está muito animada e entusiasmada com a ideia de ir passear pela cidade.

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Caderno do Professor

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2.1.1.  Entre o ambiente descrito e o casamento entre o Comendador e Vanina estabelece-se uma relação de oposição/contraste. 3.1.  D. Geraldina tem um ar saudável, uma idade mais próxima da do Comendador e ainda possui vitalidade para organizar uma casa. 4.1.  Para além de se dirigirem à Condessa Zeti com bastante cortesia, Giovanni e Juliano cumprimentam-na com um beijo na mão. 5.1.  Vanina é uma rapariga que se apaixona avassaladoramente e muito facilmente – sentindo e agindo de forma excessiva. 5.2.  O leque de Vanina surge como um artifício que lhe permite dirigir-se discretamente ao público em aparte. 5.3.1.  Durante o jantar, depois de beber, Vanina vai progressivamente revelando a sua personalidade. 6.1.  A Condessa tenta inculcar em Vanina paciência e calma (p. 51). 6.2.  Vanina é por natureza impulsiva e impaciente. 7.1.  A., E., C., D., H., F., G., B. Ato III 1.1.  A Condessa dirige-se a Vanina. 1.2.  A Condessa mentiu a Vanina, dizendo que o tempo rapidamente curaria o seu desgosto, de modo a consolá-la e a dar-lhe algum ânimo. 2.1.  Essa personagem é Lord Byron (1788-1824), um poeta inglês de ascendência escocesa. Apesar de ter tido uma infância difícil, tornou-se barão aos 10 anos de idade. Estudou em Cambridge, onde publicou o seu primeiro livro de poemas. É uma das figuras mais importantes do Romantismo. Entre as suas obras mais famosas encontram-se Peregrinação de Child Harold e Don Juan. Viveu na Suíça, na Grécia e em Itália, tendo passado dois anos em Veneza. 2.2.1.  A peça passa-se no primeiro quartel do século XIX (dado que Lord Byron nasceu em 1788 e morreu em 1824). 2.2.  A Condessa faz-lhe, em síntese, o relato das desventuras amorosas de Vanina. 2.3.  Lord Byron pede à Condessa que o ajude a conquistar Vanina. 2.4.  A Condessa argumenta que Vanina não mudaria facilmente de amor. 3.1.  O lavar-se na fonte dos pastores poderá representar o crescimento de Vanina – depois de ter sofrido uma deceção amorosa, a jovem renasce, mais pura e autêntica, mas também mais madura e consciente. 4.1.  Byron viveu uma juventude recheada de viagens e aventuras, uma “época parva” caracterizada pelo sucesso e passa agora pelo “outono” da vida. 5.1.  O estado de espírito dominante no poema é o desencanto. Para o sujeito poético, a solidão da alma impôs-se e este não irá mais sofrer por amor. [Nota: Este poema de Lord Byron foi traduzido e recriado por Sophia de Mello Breyner Andresen.]

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2.  O monólogo está presente em “Vou sair porque…” até “…vou-lhe escrever uma carta!” (pp. 15 e 16). 2.1.  Apesar de o seu tutor desejar que ela case com o comendador Zorzi, Vanina está secretamente apaixonada por um jovem fidalgo falido, Pietro Alvisi. A jovem, que receia que alguém conte este seu segredo ao tio, decide escrever ao cantor uma carta de agradecimento pela rosa que dele recebeu em casa de Giovanna. 3.  No dia do baile em casa de D. Giovanna, Pietro, depois de cantar na varanda, colheu uma rosa vermelha e ofereceu-a a Vanina, galanteando-a. 3.1.  D. Giovanna pensa que Vanina não se terá sentido bem, o que não corresponde à verdade – Vanina afastou-se a correr por ter ficado demasiado emocionada. 3.1.1.  “Penso que, de facto, não te sentiste bem.” (p. 17) 4.1.  a. V; b. G; c. G. 4.1.1. Resposta pessoal. 5. Vanina aplica os mesmos adjetivos que D. Giovanna empregara acerca da opção profissional de Pietro: “indigno, vergonhoso, escandaloso”. (p. 20) 5.1.1.  O símbolo usado pelas duas mulheres é o do coração partido em pedaços (dois, para Giovanna; sete, para Vanina). 6.1.  Vanina recorre a Bonina. 6.1.1.  Vanina recorre a Bonina, dado que esta é muito bem relacionada e sabe tudo o que se passa em Veneza. 7.1.  Pietro tem a reputação de ser namoradeiro. 8.  a., b., c., e. 9.1.  A rosa representaria o suposto amor que Pietro Alvisi teria por Vanina. 10.1.  Vanina pretende entregar uma carta dirigida a Pietro. 10.2.  De modo a transmitir o passeio da personagem por Veneza, recorre-se a sons variados, que transmitem o bulício das ruas. 10.2.1.  Vanina sai durante todo o dia e regressa às nove horas da noite (p. 28). 10.2.2.  Vanina sente-se muito triste e frustrada por não ter conseguido encontrar Pietro – “Nunca vi noite tão escura. Escura como o meu coração.” (p. 32) 11.1.  Por não ter encontrado Pietro, nada entusiasma Vanina. A rapariga está impaciente e sente-se triste e desiludida. 12.1.  Numa gôndola, o Comendador olha para a janela de Vanina. Parece estar prestes a cantar uma serenata. 13.1.  b., d. 13.2.  O recurso expressivo é a metáfora (tropo), que realça o carácter efémero do amor. Ato II 1.  O segundo ato passa-se durante um jantar em casa da Condessa Zeti, entre membros da aristocracia. 2.1.  A noite estava muito bonita e “de veludo” – tratava­ ‑se de uma noite ideal para uma serenata romântica.

(Para)Textos • 8.° ano

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