Psicopatologia e A TCC

September 8, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PSICOPATOLOGIA E TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

 

 

FACULESTE A história do Instituto Faculeste, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a Faculeste, como entidade oferecendo serviços educacionais educaciona is em nível superior. A Faculeste tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento desenvo lvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua fformação ormação contínua. Além de  promover a divulgação de conhecimentos conhecimentos culturais, culturais, científicos e técnicos que constituem constituem  patrimônio da humanidade e comunicar o saber saber através através do ensino, ensino, de publicação publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base  profissional e ética. Dessa Dessa forma, conquistando conquistando o espaço de uma das institu instituições ições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecid o.

 

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  SUMÁRIO

Psicopatologia e Terapia Cognitivo Cognitivo Comportamental (Adaptado)................ (Adaptado).................................. .................. 4  O PRECONCEITO IDEALISTA NA PSIQUIATRIA. ............................................. ................................................... ...... 5  RETORNO A FREUD E O RESPEITO ÀS OPOSIÇÕES NA PSICANÁLISE. ........... ........... 7  Referências bibliográficas ......................................... ............................................................... ............................................ ............................... ......... 11  AS QUATRO ESTRUTURAS DA PSICOPATOLOGIA............................................ .............................................. 11  BIBLIOGRAFIA ..................... ........................................... .............................................. ............................................. ......................................... .................... 13   NOTAS ............................................ .................................................................. ............................................ ............................................. ................................... ............ 14  TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL ... ......................... ............................................ ............................... ......... 14  PRINCÍPIOS BÁSICOS..................................... BÁSICOS........................................................... ............................................ ...................................... ................ 15  PRINCÍPIOS ETIOLÓGICOS ................................................. ....................................................................... ...................................... ................ 16  ESTRUTURA DA TERAPIA ....................................... ............................................................ ............................................ ............................ ..... 17  EFICÁCIA........................................... ................................................................. ............................................ ............................................ ............................... ......... 19  DESENVIOLVIMENTO DESENVIOLVIM ENTO POSTERIOR................ POSTERIOR....................................... ............................................. .................................. ............ 19  Referências .......................................... ............................................................... ............................................ ............................................. ............................... ......... 20  Bibliografia .......................................... ............................................................... ............................................ ............................................. ............................... ......... 21 

 

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  Psicopatologia Psicopatolo gia e Terapia Co Cognitivo gnitivo Comportamen Comportamental tal (Adaptado)

Riva Satovschi Schwartzman  Prof. adjunto do Depto de Psicologia da UFMG (aposentada). Mestre (Duquesne University, Pittsburgh, Pa., U.S.A.) Psicanalista A etiologia orgânica e ouso recorrente de drogas químicas constituem o discurso e a prática dominantes na psiquiatria atual. Outras abordagens psiquiátricas, a abordagem abordagem  psicanalítica e estudos estudos psicopatológicos psicopatológicos irão apontar outros outros caminhos e explicações para para os distúrbios psíquicos. Os meios de comunicação e divulgação têm sido insistentes em publicar descobertas médicas que prometem alívio para qualquer tipo de sofrimento psíquico. As notícias afirmam sempre que tais sofrimentos são na verdade, doenças orgânicas cujas causas acabam de ser descobertas, assim como o medicamento que as cura. Nessa  perspectiva, a Psicopatologia Psicopatologia é tomada como área de conhecimento que pertence naturalmente ao campo epistêmico da Medicina. Mais do que no terreno da teorização, no entanto, é no cotidiano da prática médica que a abordagem do fenômeno psicopatologia) como doença tem sido grandemente reforçada pelas recentes e bem sucedidas descobertas de drogas que atuam de forma eficiente na eliminação ou abrandamen abrandamento to de muitos dos sintomas das chamadas doenças mentais. Esse inegável ganho prático obscurece e até mesmo exclui da discussão especializada o objetivo inaugural da investigação psicopatológica, cuja ambição é a de alcançar o esclarecimento sobre a origem, natureza e diferenciações entre as muitas expressões dessas doenças. O tratamento a ser dado ao sofrimento psíquico fica então reduzido aos limites da busca de alívio imediato; ou, pior ainda, condenado à conclusão de que "isso não é nada": nada que possa ser explicado por uma causa orgânica. Definese nesse ponto o marco de separação entre os projetos da Psiquiatria e da Psicanálise, apontado por Freud já em 1915 (Freud,S., 1915): a Psiquiatria firmando-se na busca de causas orgânicas; a Psicanálise postulando a historicidade do corpo.

 

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  Proponho que se reflita não apenas nas razões que alimentam a postura guerreira que a Psiquiatria tem adotado ao afirmar a causalidade exclusivamente exclusivamente biológica de todo sofrimento psíquico, mas também nas razões que a têm levado a, concomitantemente, declarar que a Psicanálise está morta. Logo de início, não concordo com a opinião de muitos que vêem aí tão t ão somente uma luta corporativista. Se a motivação de uma disputa  pelo "mercado de clientes" preside parte dos interesses que alimentam esse esforço,  pergunto-me sobre que outras forças motivadoras se somariam a essa, para que o empenho se mostre ao final tão forte. Um tal questionamento acaba por tornar-se exigência imposta a todos os que se interessam pelo estudo da Psicopatologia e pelo trabalho clínico voltado para o sofrimento psíquico, face à realidade da entusiasmada acolhida que as promessas de cura química recebe r ecebe da maioria das pessoas. E se fi fizéssemos zéssemos uma escuta psicanalítica daquelas declarações repetidas? "A Psicanálise está morta"!.... "A Psicanálise não está viva"!... "Todo sofrimento psíquico é fruto fr uto de uma causa orgânica curável através de medicamentos!". O que se pode ouvir aqui afirmado sob a forma de uma negativa tão reiterada?

O PRECONCEITO IDEALISTA NA PSIQUIATRIA. Recorro a Paul Bercherie (Bercherie, P., 1989) para o encaminhamento dessa discussão. Esse autor mostra, em sua cuidadosa reconstrução da história do pensamento  psiquiátrico, que o trabalho inaugurado por Pinel no século XVIII estagnou, após longo  período fértil, diante de impasses que não pode superar. Destaca-se dentre eles o que o autor chamou com justiça de preconceito idealista. Ele consiste em "conceber a ordem dos fenômenos como uma casca opaca que encobre a essência pura, a realidade última que é responsável por eles" (Bercherie, P., 1989, p. 318) e que deveria de veria ser a realidade de um corpo doente. Deixo de lado muitas questões que inevitavelmente surgem desse postulado para dar atenção à sua qualidade dualista: ela se define na separação mente/corpo. Na Psiquiatria hoje, expressa-se não apenas pela divisão, mas, mais fortemente, pela

 

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  afirmação do valor de determinação do lado do corpo, anulando o polo mental. A insistência nessa anulação faz-nos pensar numa reação à Psicanálise, numa formação reativa à descoberta descoberta do inconsciente. Tomada como defesa, a força da repetição da notícia da morte da Psicanálise denuncia o quanto a revelação de um polo inconsciente que (pelo menos em parte) nos governa é mesmo desconcertante. A história do movimento psicanalítico está povoada de conflitos que atestam o desconforto de depararmo-nos com meandros de nossas próprias vidas que não podemos compreender e muito menos dominar. Reagir a esse impacto com tentativas variadas de negação tem custado à ciência psiquiátrica uma paralisação da construção teórica. Essa é a conclusão a que chega o estudo de Bercherie.  No entanto, entanto, não me parece parece estar estar aí o melhor melhor de seu trabalho; considero melhor sua sua advertência: ela dirige-se a todos os que se propõem a estudar a loucura; não há como fazê-lo a não ser identificando e lutando continuadamente contra as resistências que surgem sempre no caminho dessa investigação investigação.. Entendo então que a reação da Psiquiatria deve ter para a comunidade dos  psicanalistas o valor de uma boa caricatura. caricatura. Vê-se Vê-se nela a instalação de uma cisão du dualista alista que paralisa o fluxo da investigação das obscuridades da loucura e do funcionamento  psíquico em geral. A existência de polos opostos, opostos, que regem a vida psíqu psíquica ica na tessitura de seu confronto permanente, foi uma constatação à qual Freud - mesmo enfrentando dificuldades, manteve-se manteve-se fiel. O impedimento nas investigações do psiquismo faz-se pela redução da riqueza paradoxal do confronto de poios opostos inseparáveis e inerentes à condição humana a um de seus lados apenas. Essa dificuldade não é um privilégio pri vilégio psiquiátrico. As descobertas mais cruciais da Psicanálise só se fizeram através de sua superação. Por outro lado, alguns dos importantes momentos de impasse e paralisia da pesquisa psicanalítica assentam-se assentam-se também no apego a um dos polos de uma construção psíquica ambígua e complexa, negando e obscurecendo sua articulação a um polo oposto. Isso não pode ser entendido como simples sinal de imaturidade do pensamento psicanalítico: vislumbra-se aí o cerne do que constitui o

 

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  objeto da investigação da Psicanálise, o qual mostra-se capaz de convocar uma defesa e, tendo sido já parcialmente parcialmente revelado, ocultar-se mais uma vez. São esses enfrentamentos o que discutirei a seguir.

RETORNO A FREUD E O RESPEITO ÀS OPOSIÇÕES NA PSICANÁLISE. Uma das críticas que se faz com maior frequência à Psicanálise diz respeito ao fato inegável de que em sua produção retoma-se maciçamente o texto freudiano. Não sendo essa uma prática comum em outras áreas de conhecimento, tal retorno à palavra do  pioneiro é interpretado como estagnação, estagnação, como dificuldade no progresso do conhecimento, cujo percurso é aí pressuposto como linear. Estariam os psicanalistas todos, tão somente presos à autoridade de Freud na validação de seu próprio trabalho? Ou  podemos -tomando um pouco pouco de distância distância da ideologia ideologia mecanicista e ppragmatista ragmatista que nos submerge - captar, na ironia daqueles comentários, um dos preconceitos acima discutidos? Uma cisão subjacente ao preconceito acima é a que separa novo de velho. Nada aí é neutro: novo seria obviamente melhor que velho, e o progresso do conhecimento deveria brindar-nos sempre com novidades. O que a Psicanálise vem-nos dizer no entanto, é que o crucial dos fenômenos psíquicos é sempre um conhecido e desconhecido. Especialmente no terreno da loucura, sabe-se que a patologia faz parte do cotidiano e  brinca de nos surpreender; não com algo novo mas, constrangedo constrangedoramente, ramente, com c om lapsos, esquecimentos e enganos gerados e desenvolvidos por paixões por demais familiares. A coexistência de desconhecimento e intimidade que qualifica o objeto da investigação psicanalítica obriga não apenas à sustentação dessa tensão novo/velho, mas também ao reconhecimento de que não se trata aí apenas da aplicação de um método já consagrado de pesquisa, nem dos espantos de uma descoberta. Trata-se de uma recuperação. Se se toma como horizonte de reflexão a singularidade do objeto da investigação  psicanalítica, vê-se vê-se que não é nada acidental a volta constante ao texto freudiano. O que

 

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  se busca alcançar nesse retorno não é a certeza de um conhecimento fixo, garantido. Busca-se a postura pessoal que possibilita a abertura para o instante sempre fluido e fugaz no qual o inconsciente se faz ouvir. Aquele posicionamento, face a si próprio e ao outro, é o que define essencialmente o analista e seu trabalho. É com essa paixão pela verdade que ele se identifica e é ela o que primordialmente o constitui. Busca-se em Freud muito mais a inspiração do que a palavra final. E só reconhecendo a importância do envolvimento do psicanalista com o seu objeto de investigação que se pode compreender o grande interesse que desperta qualquer depoimento que enriqueça o que se conhece da biografia de Freud. As muitas cartas que ele escreveu destacam-se nesse interesse. Um bom número delas não trata de temas  psicanalíticos; elas elas mostram algo do olhar sobre o mundo, mundo, das atitudes, opiniões, gostos, gostos, afeições e desafetos do Mestre. Freud é quem primeiro afirma a crucialidade da sustentação de uma paixão inspiradora para o desenvolvimento do trabalho em Psicanálise ao contar a Marta, em cartas coloridas de grande entusiasmo, o impacto que sofreu por ocasião de seu encontro com Charcot. Ele encontra em Charcot o modelo de cultivo da verdade, de espírito de investigação e de honestidade intelectual que o fazem diferente e destacado no cenário dos homens de ciência de sua época. O encantamento com o professor que estas cartas exalam não é dirigido tanto à obra, mas à atitude. É a partir de um tal modelo que o jovem Freud enche-se de coragem para enfrentar as barreiras nas quais esbarravam todos no tratamento de pacientes histéricos e que, já naquele momento, não lhe eram desconhecidas. O retorno ao texto freudiano é uma marca muito visível que distingue a produção do pensamento psicanalítico da produção das ciências da natureza natureza.. Com maior sutileza, mas não com menor Importância, listam-se outras diferenças impostas pelo objeto de interesse da Psicanálise. Algumas delas são especialmente importantes para a Psicopatologia.

 

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  Tomo então os polos sujeito/objeto e alguns de seus derivados. O momento dramático de seu surgimento na história da Psicanálise dá-se quando Freud descobre em sua própria infância as mesmas paixões que tecem o sofrimento de seus pacientes. Seu registro está na conhecidíssima conhecidíssima carta dirigida a Fl iess, a 4 de outubro de 1897: "Muito pouca coisa está acontecendo comigo externamente; contudo, internamente, ocorre algo muitíssimo interessante. Pois, nos últimos quatro dias, minha autoanálise, que considero indispensável para esclarecer todo o problema, tem  prosseguido  prosseg uido nos sonhos e me presenteou com as mais valiosas referências e indicações" (Freud,S., 1897).  Nas linhas que se seguem, Freud, em tom de confissão, relata a Fliess ter reconhecido em sua própria história infantil desejos e conflitos que ele (Fliess) identificara em seu filho: um envolvimento apaixonado por sua mãe, assim como um ciúme feroz do irmão um ano mais novo que ele, e que morreu com poucos meses de idade. Condensa-se aí o drama que sustenta a construção do sujeito psíquico e também de todo sofrimento neurótico: o triângulo familiar, o complexo de Édipo, os processos que resultam nas construções identificatórias e nas escolhas amorosas. É também em sua auto -análise que Freud reconhece ter captado o núcleo construtor da subjetividade que se expressa no sofrimento neurótico, nos sonhos, nos enganos da fala, nos esquecimento esquecimentos. s. Anula-se a separação pesquisador/objeto de pesquisa. A linha de divisão entre  público e privado privado fita também, consequentement consequentemente, e, enfraquecida. O mesmo cuidado que desperta no analista o relato de um caso clínico para que a vida particular de seu paciente não sofra exposição, lnibe-o quando o relato de suas reflexões atinge os meandros de seu próprio psiquismo e de sua vida privada. Quando lemos A Interpretação dos Sonhos (Freud.S., 1900), é com pesar que nos deparamos com interrupções no trabalho interpretativo, em momentos em que Freud declara que o  prosseguimento  prosseg uimento implicaria em mostrar algo que prefere guardar. Concede-se ao analista que assim procede o direito de fazê-lo: o simples relato de um sintoma ou do fragmento de um sonho é revelador, já que a separação sintoma/doença, tal como entendida pela

 

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  Medicina não se aplica aqui. Não há no sofrimento psíquico uma verticalidade que ordene as coisas de modo a colocar as causas da doença em lugar oculto e distante, deixando à tona apenas os sintomas. Os sintomas são os portadores de seu sentido, convidando-nos a esculá-los. Aquilo que se oculta emaranha-se com o artifício ocultador na horizontalidade da fala e então também se revela. Finalmente, se pensamos o todo do trabalho em Psicanálise, constatamos que as divisões ordenadoras da Ciência não são aplicáveis a seu objeto. A limpeza de uma separação entre a teoria pslcopatológica pslcopatológica e a metapsicologia psicanalítica não existe. Não se pode dizer também de uma teoria que se "aplica" à prática práti ca clínica ou de uma "técnica de pesquisa" que num segundo momento se preste à construção da teoria. Quem dedicase ao tratamento de pacientes, pesquisa o inconsciente e constrói a teoria. Os três polos nutrem-se recíproca e continuadamente. A interrupção desse fluxo resulta em teorização empobrecida, clínica estereotipada estereotipada e pesquisa estéril. Além disso, o objeto a que se dedica a Psicanálise não está lá, lá fora. O Inconsciente de que se ocupa o Investigador  psicanalista, sendo também também ele mesmo, não é propriamente ob objeto jeto de uma "descoberta". "descoberta".  Nem o tempo, nnem em o espaço medem-se aí da mesma forma. A distância in inexiste existe e o tempo não obedece ao relógio. O tratamento de pacientes é também um trato de si mesmo, como é reconhecido na Psicanálise, na sustentação da tensão entre transferência e contratransferência. Retomei acima alguns dos importantes pares de polos opostos, cuja sustentação resulta nas produções mais ricas da teorização psicanalítica. As dificuldades dessa sustentação são as mesmas que se interpõem no processo de um tratamento psicanalítico: a resistência que mantém a cisão inconsciente/consciente. Assim, um impasse teórico difícil de superar indica a força da resistência no teorizador. A construção da teoria  psicanalítica é também, tanto quanto qualquer outra produção psíquica, afetada pelo recalcamento. O trabalho desenvolvido desde há algum tempo por Paulo César Ribeiro (Ribeiro, P.C., 1993) atesta o efeito do recalcamento no pensamento do próprio pai da Psicanálise.

 

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  Esse autor documenta momentos de "surdez" na escuta desenvolvida por Freud em alguns dos casos clínicos que a sua análise tornou clássicos. Ele demonstra de forma precisa o que se dizia acima: o progresso na construção do conhecimento em Psicanálise não é linear, pois os obstáculos impostos pelo recalcamento devem ser superados a cada passo. A construção teórica é, também ela, sofredora dos limites impostos pelo trabalho do inconsciente. É nesse cenário que se esclarece a diferença entre teoria psicopatológica  psiquiátrica e teoria psicopatológica psicopatológica psicanalítica. psicanalítica. Indica-se aí também também que os momentos de psiquiatrização que invadem o pensamento psicanalítico são fruto de motivações mais complexas e não somente da disputa pelo mercado de clientes.

Referências bibliográficas Bercherie, P. Os Fundamentos da Clínica: história e estrutura do saber psiquiátrico. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1989. Freud, S.,(1897). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol I. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1976. Freud, S.; (1900). Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol IV e V.Rio Freud, S.,(1915). Conferências Introdutórias sôbre Psicanálise. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Vol XV Rio de Janeiro, Imago Editora, 1976. Ribeiro, P.C.. "O edipe et Castration selon le 'petit Hans'", in in:: Psychanalyse Psychanalyse a l'Université, l 'Université, Tome 18, no.70, avril 1993.

AS QUATRO ESTRUTURAS DA PSICOPATOLOGIA PS ICOPATOLOGIA As chamadas psicopatologias, no contexto da teoria psicanalítica Freudiana,  podem ser divididas em quatro estruturas, a saber, a neurose obsessiva, obsessiva, a histeria, a  perversão e a psicose. A neurose por ser brevemente definida como uma desordem mental, consciente  pelo sujeito, desordem esta que não atinge as funções essenciais da personalidade, ou ainda, doença nervosa sem causa somática, mas psíquica, não tendo o poder de

 

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  transformar a personalidade do sujeito[1].  “Com efeito, o que quer dizer as pa lavras “consciente” e “não tendo o poder de transformar a personalidade do sujeito” no registro

da neurose? Os neuróticos caracterizam-se pelo sofrimento que sua psicopatologia psicopatologia lhes inflige, sendo este sofrimento a causa mesma da deliberação do sujeito no sentido de procurar um analista na esperança de uma cura. A patologia neurótica não impede o sujeito de possuir uma vida social mais ou menos saudável, e ele mesmo está cônscio de seu sofrimento. O neurótico obsessivo embora não consiga por conta própria se s e libertar de seus medos, sabe que no fundo são absurdos. Todas as pessoas psiquicamente normais sentem medo diante do perigo, diferentemente, o neurótico é afligido por um medo mórbido, doentio e sem qualquer fundamento[2]. Segundo Freud, a causa da neurose reside na ideia de conflito interno entre duas forças opostas que constituem o nosso psiquismo[3]. Ao afirmar que os neuróticos sofrem de reminiscências, Freud confere a uma experiência passada a causa da neurose, pelo conflito, existente entre um desejo, ligado às pulsões e ao ID, e o dever moral, que emana do Superego, gerando, por conseguinte, conseguinte, o sentimento de culpa. E como as pulsões precisam ser necessariamente descarregadas acabam por gerar um sintoma neurótico. A histeria, não obstante ser distinta da neurose obsessiva, apontada  precedentemente,  precedentemen te, também é classificada como como uma neurose, neurose, com o seguinte dis distintivo: tintivo: o sintoma histérico é conversivo, isto é, o sintoma se manifesta no corpo do sujeito na forma de paralisias, coceiras, cegueira, etc. A título de exemplo, pode-se mencionar a paciente de Freud chamada Dora, que apresentava entre outros sintomas uma tosse nervosa. O sintoma desapareceu quando Dora reconheceu, pelo método psicanalítico que a irritação da garganta ligava-se a um desejo inconsciente de sucção da vara pela qual ela se identificava à amante de seu pai pai[4].  As perversões caracterizam-se pelo retorno às atividades, gostos e escolhas característicos de uma etapa anterior do desenvolvimento desenvolvimento libidinal; retorno este chamado c hamado em psicanálise de regressão. No pervertido o desejo edipiano não deixou de existir e a

 

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  angústia de castração que a ela está intimamente ligada subsiste em toda a sua intensidad i ntensidade. e. O prazer do pervertido não pode ser obtido pela simples aproximação das partes sexuais de um homem e de uma mulher, porém, utiliza outros meios e outras vias corporais, por exemplo, o órgão genital do mesmo sexo, via oral ou anal, ou prover aproximação heterossexual normal de condições sem as quais ela não traria para ele realização satisfatóriaa[5].  As perversões manifestam-se, na relação sadismo/masoquismo, satisfatóri voyeurismo/ exibicionismo, no fetichismo e no homossexualismo. homossexualismo.  No tocante à psicose, convém compará-la com a neurose para uma melhor compreensão. Conforme visto anteriormente, o neurótico sabe que seus medos e fantasias são absurdos. Ao contrário, um sujeito que sofre de psicose acredita que suas próprias representações fantasiosas são reais. O psicótico não consegue ver o absurdo, por exemplo, da afirmação de ser Napoleão ou Jesus Cristo, pois o psicótico fica estranho à realidade, isto é, torna-se um alienado. A psicose impede que o doente compare o que ele imagina como o que acontece na realidade. Portanto, o psicótico perde totalmente a noção de seu estado[6]. Esta perda de consciência implica na impossibilidade da cura da psicose através do método psicanalítico. Pois como vimos, o neurótico busca ajuda psicanalítica  porque sofre, e através da da associação livre, auxiliado pelo psicanalista, psicanalista, alcan alcança ça a cura de sua neurose simplesmente ao conhecer conhecer a causa geradora do sintoma. No entanto, isto não é possível em relação aos psicóticos para quem suas fantasias e representações, representações, são a pura realidade. Quanto aos pervertidos são dificilmente tratáveis pelo método da psicanálise,  pois estão tão ligados aos seus objetos de prazer, os quais são assumidos muitas vezes  publicamente, que que se tornam impedidos impedidos de buscarem buscarem na clínica o fim de sua sua patologia[7]. 

BIBLIOGRAFIA BRABANT, Georges Philippe. Chaves da Psicanálise. Zahar Editores. Rio de Janeiro: 1973. ESTEVAM, Carlos. Freud: vida e obra. José Álvaro Editor. Rio de Janeiro: 1968. VALINIEFF, Pierre. Psicanálise e complexos. Edições MM. Rio de Janeiro: 1971.

 

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  SANTOS, Adelson Bruno dos Reis / Ceccareli, Paulo Roberto. Perversão sexual, ética e clínica psicanalítica. Revista Latinoam. Psicopat. Psicopat. Fund. Vol.12, n.2. São Paulo: 2002.

NOTAS [1]

 Pierre Valinieff. Psicanálise e complexos. P.121.  Carlos Estevam. Freud: vida e obra. P.108

[2] [3]

 Ibid., p.112.

[4]

 Georges Philippe Brabant. Chaves da psicanálise. P. 96.

[5]

 Ibid., págs. 91-92.

[6]

 Carlos Estevam. Freud: vida e obra. P.108.

[7]

  Adelson Bruno dos Reis Santos/Paulo Roberto Ceccareli. Perversão sexual, ética e clínica psicanalítica. P. 223.

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMEN COGNITIVO-COMPORTAMENTAL TAL Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma forma de  psicoterapia   psicoterapia  que se  baseia no conhecimento conhecimento empírico da  da  psicologia. psicologia. Ela abrange métodos específicos e nãoespecíficos (com relação aos  aos  transtornos mentais) mentais) que, com base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da emoções  e comportamentos comportamentos,,  maneira como seres humanos modificam seus  seus pensamentos,  pensamentos, emoções têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados. Tais técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e da experiência pessoal (al.  Erleben) e são guiadas tanto (1) pelo  pelo   diagnóstico  diagnóstico  específico do transtorno mental como (2) por uma análise  análise  do problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente;  Nesse contexto representa representa um papel importante uma análise aprofundada dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), (predisposições), dos fatores desencadeadores e mantenedores do problema .

 

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  A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características individuais do  paciente (que determinam a análise do problema). A terapia cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade efetividade[1].  A terapia cognitivo-comportamental possui tanto técnicas da terapia cognitiva  como da  cognitiva da terapia comportamental comportamental,, tendo demonstrado ser uma das técnicas mais esquizofrenias..[2]  eficazes no tratamento de vários transtornos como como  depressão  depressão e esquizofrenias

PRINCÍPIOS BÁSICOS Jürgen Margraf  Margraf [1] oferece uma lista de dez princípios básicos que caracterizam os diversos métodos conceituais da TCC: 1.  A TCC se orienta no conhecimento empírico da psicologia científica; 2.  a TCC se orienta no problema (sintoma) atual do paciente; 3.  a TCC baseia-se na análise dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), fatores desencadeadores e mantenedores dos transtornos mentais; 4.   por se orientar no problema, a TCC é também também orientada orientada para um objetivo definido (a modificação do comportamento problemático); problemático); 5.  a TCC é voltada para a ação e não apenas para a tomada de consciência (ing. insight , al. Einsicht ) e uma compreensão mais profunda do problema; 6.  a TCC não se restringe à situação terapêutica, mas se estende à vida diária do indivíduo; 7.  a TCC é transparente, tanto quanto a seus objetivos quanto a seus meios; 8.  a TCC procura ser uma ajuda para a autoajuda, ou seja, acentua a responsabilidade do próprio paciente no processo terapêutico e 9.  a TCC se esforça por estar em desenvolvimento constante.

 

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  PRINCÍPIOS PRINCÍPI OS ETIOLÓGICOS mentais   são vistos como fruto de um desequilíbrio entre os Os transtornos mentais salutogênicos  por  por um lado e os fatores patogên patogênicos icos por outro[1][3]:  fatores  salutogênicos fatores 

 

Fatores salutogênicos são aqueles que permitem ao indivíduo ser saudável. Dentre eles se distinguem determinados fatores da  personalidade,  personalidade,  como os estilos de  de coping, coping, os fatores de fomento à saúde, que ajudam a mantê-la (ex. a prática de esportes, uma vida equilibrada etc.), e os fatores de proteção, que ajudam a defendê-la em momentos de  de  estresse  estresse (ex. uma boa rede social, bom acesso à rede de saúde etc.).

 

Fatores patogênicos são aqueles que levam à doença. Os fatores de vulnerabilidade são as predisposições e tendências pessoais, quer de ordem genético-biológicas, quer ligadas à história de vida da pessoa, a desenvolver determinado transtorno mental; os fatores desencadeadores são os eventos que levaram ao aparecimento do transtorno (ex. ( ex. diferentes tipos de estresse, perda de entes queridos, acidentes e outros traumas etc.) e os fatores mantenedores são aqueles que propiciam a continuação do transtorno mesmo após os fatores desencadeadores não estarem mais presentes (ex. estresse permanente, tentativas errôneas do paciente ou de pessoas a ele próximas de lidar com a situação etc.). Dentre os fatores mantenedores a funcionalidade (ou ganho secundário) do transtorno desempenha um papel importante: Trata-se dos aspectos positivos que toda   doença toda doença   e transtorno mental, por mais grave que seja, tem para o indivíduo. Assim determinados transtornos infantis têm como funcionalidade a manutenção do relacionamento instável dos pais, que permanecem juntos somente por causa do filho. Como se depreende do exemplo, não se deve confundir a funcionalidade com má-fé ou intenção i ntenção maldosa do paciente. Tradicionalmente a TCC dedica-se especialmente aos fatores mantenedores, sem

no entanto perder de vista os demais fatores. Nos últimos anos vem crescendo cada vez

 

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  mais a consciência de que sobretudo os fatores salutogênicos têm grande importância na recuperação da saúde e devem ser fomentados fomentados[1][3]. 

ESTRUTURA DA TERAPIA A estrutura da TCC pode ser descrita em uma série de cinco passos passos[4]: 

1.  APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA 1.  Primeira orientação a respeito problemática - consiste na coleta e organização dos dados relevantes para a compreensão do paciente e de seu  problema: dados pessoais, sintomática e seu desenvo desenvolvimento, lvimento, objetivos do paciente, esclarecimento das condições necessárias para o trabalho  psicoterapêutico; 2.  Definição do(s) problema(s) e diagnóstico - definição dos diversos  problemas envolvidos envolvidos e da relação relação entre entre eles, eles, esclarecimentos esclarecimentos diag diagnóstico nóstico (ex. possíveis causas fisiológicas do problema), diagnóstico provisório (segundo   CID 10 (segundo 10   ou ou   DSM IV) IV) e definição da  da  indicação  indicação  psicoterapêutica psicoterapêutica (ou seja, qual método psicoterapêutico psicoterapêutico é o mais indicado); 3.  Escolha do(s) problema(s) a ser(em) tratado(s)

2.  ANÁLISE DO(S) PROBLEMA(S) 1.  Análise comportamental - escolha do comportamento problemático, análise da sua incidência (em que situações, com que frequência, emoções,, com que consequências); acompanhado de que  que  pensamentos, pensamentos, emoções 2.  Análise motivacional - análise análi se do valor do comportamento problemático: que objetivos são perseguidos com ele? Quais  Quais  motivos  motivos influenciam a vida da pessoa? O comportamento se origina de conflitos entre objetivos distintos?

 

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  3.  Análise sistêmica - análise da pertinência do indivíduo a sistemas  sociais, com regras e exigências distintas e, por vezes diferentes  sistemas diferentes contraditórias e a influência dessa pertinência sobre seu comportamento; 4.  Origem e desenvolvimento do problema: Anamnese, Anamnese,  geração de de  hipóteses  hipóteses sobre a origem do problema; 5.  Condensamento do conhecimento ganho até então: geração de um modelo  etiológico modelo etiológico  individual

3.  ANÁLISE DO OBJETIVO 1.  Pré-requisitos da mudança (de comportamento) - consideração dos lados  positivo e negativo do comportamento atual (problemático), definição da motivação para a mudança, determinação dos fatores ambientais que auxiliam a mudança e daqueles que a atrapalham; 2.  Determinação dos objetivos - quais os objetivos objeti vos perseguidos perseguidos pelas partes envolvidas (paciente, terapeuta, terceiros), formulação de objetivos e dos  passos necessários necessários para alcançá-los; alcançá-los; 3.  Relacionamento paciente-terapeuta - o relacionamento entre paciente e produtivo?? Como mantê-lo (ou terapeuta é tal que permite um  um  trabalho produtivo modificá-lo)?

4.  ANÁLISE DOS MEIOS 1.  Pontos de partida: quais pessoas devem ser envolvidas na mudança? Com quais situações, problemas, pessoas começar? 2.  Princípios da mudança - com base na análise do problema, quais passos devem ser dados? Como? Explicação da lógica do tratamento (dos passos a serem dados) ao paciente 3.  Planejamento concreto da terapia - que novos comportamentos devem ser aprendidos, em que situação? Como? Definir os parâmetros formais (frequência das consultas, duração da terapia) e determinar se outros

 

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  tratamentos (ex. medicamentos) são necessários. Definir exatamente (de forma observável) o que se considera "sucesso" 4.  Teste e avaliação dos passos definidos - realização dos passos tal qual definidos anteriormente, sempre levando em conta de que as hipóteses sobre as quais elas se baseiam são provisórias e, assim, modificáveis sempre que necessário. Avaliação permanente de cada um dos passos e dos diferentes objetivos alcançados. Término da terapia.

EFICÁCIA Estudos científicos feitos por  Aaron Beck (um dos fundadores da terapia cognitiva) e vários de seus alunos demonstram a eficácia a longo prazo da terapia cognitiva  para depressão, depressão ,  transtorno de ansiedade generalizada generalizada,,  transtorno do pânico pânico,,  fobia social,, TOC, social TOC, agressão sexual, sexual, esquizofrenia  esquizofrenia e transtornos internalizantes na infância. Nos casos de depressão e pânico os resultados foram especialmente promissores e mais duradouros. [5]  duradouros.  A

TCC

também

se

provou

eficaz

no

tratamento

de

transtorno

 bipolar , TDAH  TDAH aliado à medicação,  medicação, [6], anorexia nervosa nervosa,, transtorno dismórfico corporal corporal,,  TEPT  em crianças que sofreram abuso, TOC colecionismo patológico,  patológico,  jogo jogo patológico, patológico,  TEPT  [7]   em crianças e transtorno afetivo sazonal. sazonal.[7]

Estudos na área da psicolog da  psicologia ia da saúde saúde   também tem demonstrado a eficácia da TCC no apoio psicológico perante condições médicas, incluindo doenças hipertensão,,  câncer ,  dor de cabeça, cabeça,  dor crônica crônica,,  dor lombar coronarianas, hipertensão crônica,

síndrome

da

fadiga

crônica,  artrite crônica,

reumatóide, reumatóide,  síndrome

pré-

[8]   menstrual  e síndrome do cólon irritável. menstrual irritável. [8]

DESENVIOLVIMENTO DESENVIOLV IMENTO POSTERIOR  Nos últimos 15 anos a psicologia cognitivo-comportamental têm procurado expandir-se, desenvolvendo desenvolvendo novos conceitos e técnicas para o tratamento de de  transtornos mentais,, para os quais as técnicas tradicionais não apresentavam a efetividade desejada. mentais

 

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  Esse desenvolvimento posterior, chamado de "terceira onda" da terapia cognitivocomportamental (sendo a "primeira onda" a terapia comportamental e a segunda a terapia cognitiva), procurou desenvolver mais o trabalho com as emoções  emoções  e com o conceito alerta,, além de trazer uma maior aproximação com o corpo teórico das outras de  de  mente alerta escolas psicoterapêuticas, sobretudo a  psicanálise  psicanálise,,  a gestaltoterapia  gestaltoterapia  e a abordagem centrada na pessoa. pessoa. Dentre essas novas forma de psicoterapia se destacam:  



A terapia do esquema esquema,,  desenvolvida por Jeffrey Young Young   sobretudo para o personalidadee;  tratamento de  de transtornos de personalidad

 



a CBASP, desenvolvida por J. McCullough para o tratamento dos diversos tipos de depressão crônica;

 



a ACT (terapia de aceitação e compromisso compromisso)), desenvolvida por S. C. Hayes e seus colaboradores, baseada baseada no conceito da  da mente alerta. alerta. 

Referências 1. Margraf, Jürgen (2009). Hintergründe und Entwicklung. In: Jürgen Margraf & Silvia Schneider Lehrbuch der Verhaltenstherapie. Verhaltenstherapie. Band 1. Berlin: Springer. 2. KNAPP, Paulo and BECK, Aaron T. Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e  pesquisa da terapia cognitiva. cognitiva. Rev. Bras. Psiquiatr. Psiquiatr. [online]. 2008, vol.30, vol.30, suppl.2 [cited 2010-07-22], 2010-07-22 ], pp. s54-s64 . Available from: . 44462008000600002&lng=en&nrm=iso >. ISSN 1516-4446. doi: 10.1590/S151644462008000600002. 3. Perrez, Meinrad & Baumann, Urs (2005) (Hrgs.).  Lehrbuch klinische Psychologie  Psychotherapie, 3. Aufl. Bern: Huber. 4.  Bartling, Gisela; Echelmeyer, Liz & Engberding, Margarita (2008).  Problemanalyse im psychotherapeutischen Prozess.Stuttgart: Kohlhammer. 5.  Beck AT. The current state of cognitive therapy: a 40 year retrospective. Arch Gen Psychiatry.. 2005;62(9):953-9. Psychiatry 6.  Lam DH, McCrone P, Wright K, Kerr N. Cost effectiveness of relapse prevention cognitive therapy for bipolar disorder: 30-month study. study. Br J Psychiatry. 2005;186: 2005;186:5005006.

 

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  7.  Butler AC, Chapman JE, Foreman EM, Beck AT. The empirical status of cognitive behavioral therapy: therapy: a review of meta-analyses. Clin Clin Psychol Rev. Rev. 2006;26(1):17-31. 8.  Beck AT. The current state of cognitive therapy: a 40 year retrospective. Arch Gen Psychiatry.. 2005;62(9):953-9. Psychiatry

Bibliografia Bartling, Gisela; Echelmeyer, Liz & Engberding, Margarita (2008).  Problemanalyse im  psychotherapeutischen Prozess.Stuttgart: Kohlhammer.  Kohlhammer. ISBN 978-3-17-018753-5 978-3-17-018753-5   Margraf, Jürgen & Schneider, Silvia (2009). Lehrbuch der Verhaltenstherapie. Band 1 Grundlagen, Diagnostik, Verfahren, Rahmenbedingungen. Berlin: Springer.  Springer.  ISBN 9783-540-79540-7   3-540-79540-7 Margraf, Jürgen & Schneider, Silvia (2009). Lehrbuch der Verhaltenstherapie. Band 2 Störungen im Erwachsenenalter, Spezielle Indikationen, Glossar . Berlin: Springer.  Springer. ISBN 978-3-540-79542-1   978-3-540-79542-1 Perrez, Meinrad & Baumann, Urs (Hrgs.) (2005).  Lehrbuch klinische Psychologie  Psychotherapie, 3. Aufl. Bern: Huber.  Huber. ISBN 3-456-84241-4  3-456-84241-4  Schneider, Silvia & Margraf, Jürgen (2009). Lehrbuch der Verhaltenstherapie. Band 3 Störung im Kindes- und Jugendalter . Berlin: Springer.  Springer. ISBN 978-3-540-79544-5  978-3-540-79544-5 

 

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