Prova de Residência FMUSP 2016

December 1, 2018 | Author: Everton Moreira | Category: Childbirth, Pregnancy, Major Depressive Disorder, Menstrual Cycle, Diabetes Mellitus
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Prova de Seleção para a Residência Médica da FMUSP...

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Nome do Candidato:

ASSINE SOMENTE NESSE QUADRO

 ______  ___ ______ ______ ______ ______ ______ ______ _____ _____ ______ ______ ______ ______ ___ assinatura

RESIDÊNCIA MÉDICA - 2016

Áreas Básicas ou Acesso Direto Prova de Respostas Curtas INSTRUÇÕES 1. Verifique se você recebeu um

CADERNO DE QUESTÕES e um CADERNO DE RESPOSTAS.

2. Verifique se os dois cadernos contêm um total de 66 questões, numeradas de 1 a 66. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores.

3. Leia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente no RESPOSTAS, no espaço delimitado

CADERNO DE

para cada questão, atentando para o enunciado.

4. Não escreva seu nome fora do local indicado. Isto anulará sua prova. 5. Responda as questões com caneta de tinta azul ou preta. 6. Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.

LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO, VÁLIDAS PARA TODA A PROVA (QUESTÕES, RESPOSTAS E CORREÇÃO): Para as questões em que se solicita um número definido N de respostas, serão consideradas na correção apenas as N primeiras respostas do candidato. Por exemplo, caso sejam solicitadas cinco hipóteses diagnósticas, serão consideradas apenas as cinco primeiras hipóteses diagnósticas indicadas na resposta do candidato.

Orientações para respostas que envolvam o uso de medicamentos: 1. A questão quando necessário, poderá solicitar dose de medicamento. 2. Medicações devem ser prescritas usando-se o nome genérico. 3. Prefira a prescrição por princípio ativo, exceto quando houver orientação especifica em contrario na questão A prescrição por classe de medicação só será considerada correta se o uso de qualquer das medicações dessa classe estiver igualmente indicado para o caso. 4. Em prescrições hospitalares, inclua obrigatoriamente a via de administração. 5. Em prescrições ambulatoriais: a. Cite quando o medicamento for de uso contínuo, caso contrário inclua o tempo de tratamento. b. Inclua a via de administração quando indicar a utilização de um fármaco 6. Caso o paciente em questão já faça uso de medicações, deve-se sempre explicitar a sua manutenção ou suspensão nas respostas que exijam conduta terapêutica. As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação.

Boa Prova!

"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".

edudata

Novembro/2015

LISTA DE ABREVIAÇÕES

ALGUNS VALORES DE REFERÊNCIA (ADULTOS)

AA – ar ambiente AAS – ácido acetilsalicílico BCF – batimentos cardíacos fetais bpm – batimentos por minuto BRNF – bulhas rítmicas normofonéticas s/ sopros Cr – creatinina DUM – data da última menstruação

Sangue: Albumina = 3,5 – 5,5 g/dl Bilirrubina Total = 0,3 – 1,0 mg/dl Bilirrubina Direta = 0,1 – 0,3 mg/dl Bilirrubina Indireta = 0,2 – 0,7 mg/dl Ca++ iônico = 4,8 a 5,5 mg/dL Cloretos = 98 - 106 mEq/l Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL Colesterol total – desejável < 200 mg/dL Eosinófilos = 0,05 a 0,5 mil/ mm3 Glicemia de jejum = 70 a 100mg/dL Globulinas = 2,0 a 3,5 g/dl HDL = superior a 40mg/dL Hematócrito (Ht) = 40 a 52% Hemoglobina (Hb) = 12 a 14 g/dL Hemoglobina corpuscular média (HCM) = 27 a 32pg

FC – frequência cardíaca FR – frequência respiratória Hb – hemoglobina HCM – Hemoglobina Corpuscular Média Ht – hematócrito IMC – índice de massa corpórea ipm – incursões por minuto MV – murmúrios vesiculares IRT – tripsina imunoreativa neonatal mmHg – milímetros de mercúrio MMII - membros inferiores P – pulso PA – pressão arterial PO – Pós-operatório RN – Recém nascido Sat O2 – saturação de oxigênio TEC – tempo de enchimento capilar Temp. – temperatura axilar TSH – Hormônio tireo-estimulante U – ureia TTGO – teste de tolerância a glicose oral UBS – Unidade Básica de Saúde USG – Ultrassonografia VCM – Volume Corpuscular Médio VHS – velocidade de Hemossedimentação

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade ng/microg – nanograma/micrograma L/dL/mL – litro/decilitro/mililitro g/mg – grama/miligrama Kg - Quilograma

Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4% K+ = 3,5-5,0 mEq/L Lactato = 5 – 15 mg/dl Leucócitos = 5.000 a 10.000/ mm3 LDL – desejável < 120 mg/dL Linfócitos = 0,9 a 3,4 mil/ mm3 Magnésio = 1,8 – 3 mg/dl Monócitos = 0,2 a 0,9 mil/mm3 Na+ = 135-145 mEq/L Neutrófilos = 1,6 a 7,0 mil/ mm3 Plaquetas = 150.000 a 450.00/mm3 Proteína Total = 5,5 – 8,0 g/dl Tempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 a 100% Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) R - até 1,2 TSH = 0,4 a 40 mUI/mL Triglicérides desejável < 150 mg/dL Uréia = 10 a 50 mg/dL Volume corpuscular médio (VCM) = 80 a 100 fl Gasometria Arterial: pH = 7,35 a 7,45 pO2 = 80 a 100mmHg

VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA (HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS

pCO2 = 35 a 45mmHg

Recém-nascido= 15 – 19 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 6 meses a 2 anos = 11 – 14

Base Excess (BE) = -2 a 2 HCO3 = 22 a 28mEq/L

2 a 6 anos = 12 – 14 6 a 12 anos = 12 – 15

SatO2 > 95% Líquor (punção lombar): Células até 4/mm3 Proteína até 40mg/dL

FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 2

LISTA DE ABREVIAÇÕES

ALGUNS VALORES DE REFERÊNCIA (ADULTOS)

AA – ar ambiente AAS – ácido acetilsalicílico BCF – batimentos cardíacos fetais bpm – batimentos por minuto BRNF – bulhas rítmicas normofonéticas s/ sopros Cr – creatinina DUM – data da última menstruação

Sangue: Albumina = 3,5 – 5,5 g/dl Bilirrubina Total = 0,3 – 1,0 mg/dl Bilirrubina Direta = 0,1 – 0,3 mg/dl Bilirrubina Indireta = 0,2 – 0,7 mg/dl Ca++ iônico = 4,8 a 5,5 mg/dL Cloretos = 98 - 106 mEq/l Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL Colesterol total – desejável < 200 mg/dL Eosinófilos = 0,05 a 0,5 mil/ mm3 Glicemia de jejum = 70 a 100mg/dL Globulinas = 2,0 a 3,5 g/dl HDL = superior a 40mg/dL Hematócrito (Ht) = 40 a 52% Hemoglobina (Hb) = 12 a 14 g/dL Hemoglobina corpuscular média (HCM) = 27 a 32pg

FC – frequência cardíaca FR – frequência respiratória Hb – hemoglobina HCM – Hemoglobina Corpuscular Média Ht – hematócrito IMC – índice de massa corpórea ipm – incursões por minuto MV – murmúrios vesiculares IRT – tripsina imunoreativa neonatal mmHg – milímetros de mercúrio MMII - membros inferiores P – pulso PA – pressão arterial PO – Pós-operatório RN – Recém nascido Sat O2 – saturação de oxigênio TEC – tempo de enchimento capilar Temp. – temperatura axilar TSH – Hormônio tireo-estimulante U – ureia TTGO – teste de tolerância a glicose oral UBS – Unidade Básica de Saúde USG – Ultrassonografia VCM – Volume Corpuscular Médio VHS – velocidade de Hemossedimentação

UI/mUI – unidade internacional/mili unidade ng/microg – nanograma/micrograma L/dL/mL – litro/decilitro/mililitro g/mg – grama/miligrama Kg - Quilograma

Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4% K+ = 3,5-5,0 mEq/L Lactato = 5 – 15 mg/dl Leucócitos = 5.000 a 10.000/ mm3 LDL – desejável < 120 mg/dL Linfócitos = 0,9 a 3,4 mil/ mm3 Magnésio = 1,8 – 3 mg/dl Monócitos = 0,2 a 0,9 mil/mm3 Na+ = 135-145 mEq/L Neutrófilos = 1,6 a 7,0 mil/ mm3 Plaquetas = 150.000 a 450.00/mm3 Proteína Total = 5,5 – 8,0 g/dl Tempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 a 100% Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) R - até 1,2 TSH = 0,4 a 40 mUI/mL Triglicérides desejável < 150 mg/dL Uréia = 10 a 50 mg/dL Volume corpuscular médio (VCM) = 80 a 100 fl Gasometria Arterial: pH = 7,35 a 7,45 pO2 = 80 a 100mmHg

VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA (HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS

pCO2 = 35 a 45mmHg

Recém-nascido= 15 – 19 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 6 meses a 2 anos = 11 – 14

Base Excess (BE) = -2 a 2 HCO3 = 22 a 28mEq/L

2 a 6 anos = 12 – 14 6 a 12 anos = 12 – 15

SatO2 > 95% Líquor (punção lombar): Células até 4/mm3 Proteína até 40mg/dL

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CASO 1 Atenção: As questões de números 1 a 4 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Paciente apresenta lesão cutânea, que surgiu há 6 meses e vem crescendo, com diâmetro atual de 0,8 cm e prurido. QUESTÃO 1. Marque no caderno de respostas a letra correspondente à lesão que apresenta

características sugestivas de melanoma cutanêo. A

B

C

D

QUESTÃO 2. Cite quatro características da lesão de que trata a questão 1 sugestivas de

melanoma cutanêo. QUESTÃO 3. Cite a conduta ideal para confirmação diagnóstica.

Considere que este paciente, teve o diagnóstico confirmado de melanoma tipo extensivo superficial, Breslow 2,2 mm, Clark III, ausência de ulceração, regressão ou mitoses .

Foram realizadas tomografias de tórax, abdome e pelve que não apresentaram evidência de metástase. Dosagem de desidrogenase lática plasmática normal. QUESTÃO 4. Cite a conduta terapêutica para o caso.

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CASO 2 Atenção: As questões de números 5 a 8 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para estas questões.

Adolescente masculino de 16 anos de idade, trazido ao pronto-socorro de hospital terciário pelo Serviço de Resgate, foi vítima de queda da bicicleta após colisão em alta velocidade contra anteparo fixo. Paciente relata ter traumatizado a região superior do abdome contra o guidão da bicicleta e refere intensa dor no local. Apresenta ainda trauma craniano, sem perda de consciência, porém refere cefaléia intensa. Nega vômitos. Dados colhidos pela equipe do resgate no local do acidente: Pulso=112 bpm, Pressão arterial=130x90mmHg, Frequência respiratória=16 ipm, Saturação de oxigênio 97% em ar ambiente. Tempo entre acidente e admissão hospitalar: 30 minutos. Na avaliação no pronto-socorro: A: Vias aéreas pérvias, com colar cervical; B: Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, expansibilidade simétrica, tórax indolor à palpação, sem crepitações. FR=16 ipm, saturação de O 2  98% em ar ambiente; C: Pulso = 108 bpm, Pressão arterial =120X70mmHg, sem sangramento visível. Abdome doloroso à palpação em epigástrio e mesogástrio, onde se evidenciam equimose e escoriação. Toque retal sem alterações, diurese clara; D: Escala de Coma de Glasgow = 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes; E: Sem outras alterações. Realizada expansão volêmica com 2000 mL de Soro fisiológico e analgesia. Após essas medidas o paciente apresenta frequência cardíaca de 86 bpm e pressão arterial de 120x70 mmHg. QUESTÃO 5. Foi realizada ultrassonografia focada no trauma ( FAST ). Cite as quatro janelas

ultrassonográficas em que se pesquisa a presença de líquido neste exame.

(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE)

FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 4

(CONTINUAÇÃO DO CASO 2) QUESTÃO 6. Marque no caderno de respostas a letra correspondente à imagem com as

lesões mais compatíveis com o mecanismo deste trauma: A

B

C

D

(CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE) FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 5

(CONTINUAÇÃO DO CASO 2) QUESTÃO 7. Cite duas alterações observadas na imagem de que trata a questão anterior.

Devido ao traumatismo craniano, associado à cefaleia atual, foi solicitada tomografia computadorizada de crânio com a imagem apresentada.

QUESTÃO 8. Cite a conclusão do laudo desta imagem.

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CASO 3 Atenção: As questões de números 9 a 11 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder estas questões.

Homem de 38 anos de idade vem ao Pronto Socorro com história de dor epigástrica intensa e vários episódios de vômitos há 6 horas, o último com laivos de sangue. Refere ingerir cerca de 300mL de aguardente / dia, há 10 anos. Apresenta diarreia e perda de peso nos últimos seis meses; nega outras doenças. Ao exame clínico, está em regular estado geral, tem Índice de massa corpórea de 30kg/m 2, desidratado, com pulso de 100bpm, frequência respiratória de 28ipm e pressão arterial de 150x100mmHg, glicemia capilar de 200mg/dL. O abdome é globoso, tenso, distendido, com muita dor à palpação do epigástrio e hipocôndrio esquerdo. A descompressão brusca não piora a dor, e não há outras alterações relevantes. QUESTÃO 9. Cite os quatro itens mais relevantes da prescrição inicial. QUESTÃO 10. Cite a principal hipótese diagnóstica para este atendimento. QUESTÃO 11. Cite quatro sinais clínicos indicativos de mau prognóstico durante as

primeiras 12 horas de evolução.

CASO 4 Atenção: As questões de números 12 a 15 referem-se ao caso abaixo. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder estas questões.

Paciente feminina, com 37 anos de idade é atendida no pronto-socorro com queixa de disúria há 3 dias, dor lombar direita e febre aferida de 38,5º C. Há um mês, a paciente refere ter apresentado sintomas semelhantes e foi tratada com cefadroxila oral por 14 dias, sem a realização de exames subsidiários com regressão completa dos sintomas na ocasião. Realizados os seguintes exames laboratoriais e de imagem: Hemograma: hemoglobina – 12,3 g/dL hematócrito – 38% Proteina C-Reativa: 11 mg/dL Creatinina: 0,9 mg/dL Urina tipo I: pH – 5,0 aspecto ligeiramente turvo densidade – 1,006 odor – sui generis  Sedimento urinário Células epiteliais raras Muco raro Cristais – ausentes Substancias amorfas – ausentes Leucócitos – 134.000/mL Hemácias – 91.000/mL Cultura de Urina: Bactéria gram-negativa em identificação (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE) FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 7

(CONTINUAÇÃO DO CASO 4)

Estudo de Imagem:

Qual o diagnóstico radiológico? Qual a causa mais comum da doença primária dessa paciente? Qual o mecanismo fisiopatológico da doença primária? Considerando que o órgão acometido está funcionante, que tipo de intervenção é preferencialmente indicada para erradicar a doença primária? QUESTÃO 12. QUESTÃO 13. QUESTÃO 14. QUESTÃO 15.

CASO 5 Atenção: As questões de números 16 e 17  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões.

Leia atentamente a matéria abaixo e responda: IDOSO ESPERA HÁ MESES POR CIRURGIA NA FILA DO SUS EM DIVINÓPOLIS Paciente com trombose foi cadastrado no sistema SUS Fácil. Regulação procura leito para transferência; Secretaria de Estado da Saúde também busca vaga. Fonte: globo.com (adaptado para a questão) 

Há três meses, a costureira ICG vive a angustia de ver o pai de 80 anos, S.G, internado em unidade de saúde de Divinópolis. O idoso chegou à unidade de saúde do Município com queixa de dores nas pernas, sendo diagnosticado uma trombose. O laudo do médico responsável indicou que o paciente precisa de uma cirurgia, pois corre risco de perder a perna e até de morrer. Contudo, na macrorregião de saúde do município não há uma unidade preparada para a cirurgia vascular, a qual ele precisa se submeter. Segundo o coordenador da Central de Regulação da Macro-Oeste, foi realizada a tentativa de compra de leito em dois hospitais pertencentes à rede privada de Divinópolis, sem sucesso. (CONTINUA NA PÁGINA SEGUINTE) FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 8

(CONTINUAÇÃO DO CASO 5)

Com base na leitura do texto, responda: QUESTÃO 16. Conforme descrito no trecho destacado em negrito, cite os(as) dois(duas) princípios e/ou diretrizes organizativas do SUS que estão sendo violados. QUESTÃO 17. Conforme descrito no trecho sublinhado, o gestor público está tentando comprar serviços da rede privada para atender o paciente. Este tipo de contratação é permitido? Caso SIM, cite este tipo de serviço de saúde, como também de que forma ele deve ser formalizado perante a administração pública? Caso NÃO, cite o princípio do SUS que foi violado,como também a medida administrativa cabível para esta situação perante a administração pública.

CASO 6 Atenção: As questões de números 18 e 19  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões. Gráfico 1. Distribuição proporcional das mortes por causas externas no Brasil, segundo tipos de morte e sexo, em 2013.

*quedas, afogamento, envenenamento...

Fonte: DATASUS

De acordo com o gráfico acima responda: QUESTÃO 18. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões no Brasil é maior entre homens do que entre as mulheres? QUESTÃO 19. Pode-se afirmar que o risco de morte por agressões é maior que o risco de morte por acidentes de transporte entre homens?

FMUSP - Residência Médica 2016 – Acesso Direto – Resp. Curtas - 9

CASO 7 Atenção: As questões de números 20 a 22  referem-se ao caso que segue. Utilize o caderno de respostas, no lugar delimitado para responder essas questões. A depressão pós-parto (DPP) pode acometer a mulher no puerpério. Nesse período, as mães encontram-se mais vulneráveis a sintomas e episódios depressivos propriamente ditos. A detecção precoce deste problema tem recebido especial atenção nos ultimos anos. Em 1987, Cox e colaboradores. desenvolveram a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (Edinburgh Postnatal Depression Scale - EPDS) para a identificação da DPP neste período. No Brasil, foi realizado um estudo com o objetivo de avaliar a validade desta escala EPDS no diagnóstico de depressão puerperal nos três meses subsequentes ao parto, em uma amostra de mães da Coorte de Nascimentos de Pelotas, 2004*. O padrão ouro foi a entrevista psiquiátrica padronizada semi-estruturada baseada no Código Internacional de Doenças (CID-10) aplicada por psiquiatras treinados para este procedimento. QUESTÃO 20. A partir dos dados da Tabela A, calcule sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) quando se utiliza um ponto de corte ≥9 pontos para o diagnóstico de depressão pós-parto (DPP). Tabela A. Distribuição da depressão pós-parto (DPP) usando a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) com ponto de corte de ≥9 pontos segundo o padrão ouro (entrevista psiquiátrica) em 378 mulheres puérperas pertencentes à coorte de nascimentos de Pelotas de 2004.

Entrevista psiquiátrica EPDS ≥9 EPDS
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