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Protocolo e Gestão de Eventos Dr.ª. Emília Reis 1
O curso
O curso visa apresentar aos participantes os conceitos fundamentais da gestão de projetos, seguindo a metodologia PMBOX – Project Management Body of Knowledge, do Project Management Institute
(PMI).
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Objetivos do módulo
No final da ação, os participantes possuirão as bases necessárias para: Conceber, planificar e implementar um projeto ; Gerir a qualidade dos produtos do projeto;
Estabelecer o plano de comunicação, avaliar os riscos e os procedimentos associados à gestão dos principais recursos do projeto,
sejam eles humanos, materiais ou equipamento.
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Conteúdos programáticos:
1. Introdução ao Protocolo
Protocolo Autárquico
2. Organização e Gestão de Eventos:
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Planeamento de Eventos
Gestão de Fornecedores e Serviços
Catering
Planeamento Financeiro e Orçamentação
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto 4
Conteúdos programáticos:
3. Estratégias de comunicação:
Imagens em eventos
Promoção e Comunicação
Comunicação digital
Assessoria de imprensa
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Metodologia PMBok – Project Management Body of Knowledge
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Metodologia PMBok
Metodologia •
Project Management Institute (PMI) é uma organização sem fins
lucrativos que se destina a criar e manter boas práticas na gestão de portfólios, programas e projetos. Ela foi criada por 5 gerentes de projetos em
1969 na cidade da Filadélfia no estado da Pensilvânia. •
Nos dias atuais, o PMI já possui mais de 200.000 associados e é
considerado uma das principais organizações de gestão de projetos, com representações em 185 países.
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Metodologia PMBok
Metodologia •
Apesar de inicialmente o PMI ser orientado a projetos de software, hoje
suas práticas são utilizadas nas mais diversas áreas como: aeroespacial, negócios, construção,
engenharia, serviços financeiros, farmacêutico,
saúde,etc.
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Metodologia PMBok
A sistemática e os conceitos que envolvem a condução de um projeto, ou seja, a
visão objetiva e completa do trabalho a realizar, focada em resultados e com a preocupação na gestão dos recursos por meio do trabalho em times, acabam servindo e auxiliando todo o conjunto de atividades que têm objetivos rígidos de cumprimento de prazos, consumo controlado de recursos e qualidade de resultados obtida a partir de trabalho integrado em times multidisciplinares.
Orlando Cattini Junior EAESP - FGV 9
As melhores práticas... Esboço planeamento
Planear a qualidade
Planear as comunicações
Esboço
Planear as aquisições
Planear o
Planear 10/43
Esboço
Sumário das áreas de gerência de projeto
Integração É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os
processos e as atividades que integram os diversos elementos do gerenciamento de projetos, que são identificados, definidos, combinados, unificados e coordenados dentro dos grupos de processos de gerenciamento de projetos
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Sumário das áreas de gerência de projeto
Esboço É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
envolvidos na verificação de que o projeto inclui todo e apenas o trabalho necessário, para que seja concluído com sucesso.
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Sumário das áreas de gerência de projeto
Tempo É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos ao término do projeto no prazo correto.
Custo É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
envolvidos em planeamento, estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que o projeto termine dentro do orçamento aprovado.
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Sumário das áreas de gerência de projeto
Qualidade É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos envolvidos na garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os
quais foi realizado. Recursos Humanos
É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto.
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Sumário das áreas de gerência de projeto
Comunicações É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação
final das informações do projeto de forma oportuna e adequada Recursos Humanos.
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Sumário das áreas de gerência de projeto
Riscos É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos relativos à realização do gerenciamento de riscos em um projeto.
Aquisições É o subconjunto da gerência de projetos que descreve os processos
que compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados, além dos procedimentos de gerenciamento de contratos.
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Objetivo
Objetivo – o que se pretende (e que não) se consegue resolver ou alcançar. Esboço – qual (e qual não) é o âmbito e profundidade da solução
procurada (estancar, atenuar ou resolver). Premissas – em que cenários ou condições o estudo é válido.
Critérios – regras para determinar que alternativa melhor atende aos objetivos.
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Processo de gerenciamento de projetos
A Gerência de projetos exige uma forte interação com as demais áreas.
Estas interações podem ser claras e diretas ou, indiretas. Estas interações exigem do gerente de projeto a capacidade de balancear a gestão
de recursos x objetivos. A ampliação do escopo de algum projeto, acarretará, em algum sacrifício em outra área.
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Grupos de projetos Inicialização
Planeamento
Controle
Execução
Encerramento
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Nível de atividade
Grupos de Processo em cada fase dos Projetos. Processos de Execução
Processos de Planeamento
Processos de Controle
Processos de Iniciação Início da fase
Processos de Encerramento
Tempo
Fim da fase 20
Conexão entre grupos
Criação de um plano que garanta que a execução do projeto cumpre sua missão
Definição e compromisso com o projeto
Iniciação
Planeamento Coordenação de pessoas e recursos para realizar o plano
monitoração, controle e ações corretivas para garantir que os objetivos serão atingidos Controle
Execução
–
aceitação formalizada dos resultados do projeto – terminação coordenada
Finalização
As flechas representam os fluxos de entradas e saídas entre os grupos de processos.
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Processo de Gerenciamento projetos
Interação dos processos Cada processo é descrito em termos de:
Entradas (inputs): documentos de trabalho Ferramentas e Técnicas: mecanismos aplicados nas entradas para gerar
saídas Saída (outputs): documentos que são os resultados do processo
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Áreas de atividade Integração de Projeto
Escopo do Projeto
Tempo do Projeto
•Planeamento •Controle de Mudança Integrado
• Planeamento •Definição •Verificação •Controle de Mudança
• Definição, Sequenciamento, estimação e controle de atividades
Custo do Projeto
Qualidade do Projeto
Recursos Humanos do Projeto
• Planeamento de Recursos, Estimativas e controle de custo
• Planeamento, garantia e controle da qualidade
• Planear, adquirir e desenvolver times de projeto
Comunicações do Projeto
Riscos do Projeto
Aquisições do Projeto
• Planear comunicação e distribuição de informações •Reportar desempenho
• Planear e gerenciar •Monitorar e controlar
•Planear aquisições; •Planear solicitações;
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Áreas de atividade
QUALIDADE
RECURSOS HUMANOS
ESBOÇO
AQUISIÇÕES
INTEGRAÇÃO
COMUNICAÇÕES
CUSTO
RISCOS
TEMPO
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Áreas de atividade Gerência do Escopo do Projeto Iniciação
Autorizar o início do projeto ou de uma nova fase.
Planeamento do Esboço
Desenvolver uma declaração escrita do esboço como base para decisões futuras do projeto.
Definição do Esboço
Verificação do Esboço
Subdividir os principais subprodutos do projeto em componentes menores e mais maneáveis.
Controle de Mudanças do Esboço
Formalização e aprovação do esboço do projeto.
Processos necessários para assegurar que o projeto contemple todo o trabalho requerido, e nada mais que o trabalho requerido, para completar o projeto com sucesso.
Controlar as mudanças de esboço, envolvendo esboço do produto e esboço do projeto.
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Áreas de atividade Gerência do Tempo do Projeto Definição das Atividades Sequenciamento das Atividades
Estimativa de Duração das Atividades Desenvolvimento do Cronograma Controle do Cronograma
Processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do prazo previsto.
Identificar as atividades específicas que devem ser realizadas para produzir os diversos subprodutos do projeto. Identificar e documentar as relações de dependência entre as atividades. Estimar a quantidade de períodos de trabalho que serão necessários para a implementação de cada atividade. Analisar a seqüência e as durações das atividades, e os requisitos de recursos para criar o cronograma do projeto. Controlar as mudanças no cronograma do projeto.
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Áreas de atividade Gerência do Custos do Projeto Planeamento dos Recursos
Estimativa dos Custos
Orçamentação dos Custos
Controle dos Custos
Determinar quais recursos e que quantidades de cada devem ser usadas para executar as atividades do projeto. Desenvolver uma estimativa dos custos dos recursos necessários à implementação das atividades do projeto.
Alocar as estimativas dos custos do projeto aos itens individuais de trabalho. Processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do orçamento aprovado.
Controlar as mudanças no orçamento do projeto.
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Áreas de atividade Gerência da Qualidade do Projeto Planeamento da Qualidade
Garantia da Qualidade
Controle da Qualidade
Processos necessários para assegurar que as necessidades que originaram o desenvolvimento do projeto sejam atendidas.
Identificar quais padrões de qualidade são relevantes para o projeto e determinar a forma como satisfazê-los. Avaliar periodicamente o desempenho geral do projeto buscando assegurar a satisfação dos padrões relevantes de qualidade. Monitorar os resultados do projeto para determinar se estão de acordo com os padrões de qualidade e eliminar causas de desempenhos insatisfatórios.
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Áreas de atividade Gerência da Recursos Humanos do Projeto Planeamento Organizacional
Montagem da Equipa
Desenvolvimento da Equipe
Identificar, documentar e designar as funções, responsabilidades e relacionamentos do projeto. Conseguir que os recursos humanos necessários sejam designados e alocados ao projeto.
Desenvolver habilidades individuais e do grupo para aumentar o desempenho do projeto. Processos necessários para proporcionar a melhor utilização das pessoas envolvidas no projeto.
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Áreas de atividade Gerência das Comunicações do Projeto Planeamento das Comunicações
Distribuição das Informações
Relato de Desempenho
Encerramento Administrativo
Processos necessários para assegurar que a geração, captura, distribuição, armazenamento e apresentação das informações do projeto sejam feitas de forma adequada e no tempo certo.
Determinar as informações e comunicações necessárias para as partes interessadas: quem, qual, quando e como ela será fornecida. Disponibilizar as informações necessárias para as partes interessadas de uma maneira conveniente. Coletar e disseminar as informações de desempenho, incluindo relatórios de situação, medição de progresso e previsões.
Gerar, reunir e disseminar informações para formalizar a conclusão de uma fase ou de todo o projeto.
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Áreas de atividade Gerência dos Riscos do Projeto Planeamento da Gerência dos Riscos Identificação dos Riscos
Análise Qualitativa dos Riscos Análise Quantitativa dos Riscos Planeamento das Respostas aos Riscos Controle e Monitoração dos Riscos Processos necessários para a identificação, análise e resposta a riscos do projeto.
Decidir como abordar e planear as atividades de gerência dos riscos do projeto. Determinar quais riscos podem afetar o projeto e documentar suas características. Analisar qualitativamente os riscos e as condições para priorizar seus efeitos nos objetivos do projeto. Medir a probabilidade e as consequências dos riscos e estimar as implicações nos objetivos do projeto. Desenvolver processos e técnicas para aumentar as oportunidades e reduzir as ameaças dos riscos. Monitorar riscos residuais, identificar novos, reduzir e avaliar a efetividade por todo o projeto.
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Áreas de atividade Gerência das Aquisições do Projeto Planeamento das Aquisições Planeamento das Solicitações
Determinar o que contratar e quando. Documentar as necessidades de produtos ou serviços e identificar possíveis fornecedores.
Obtenção de Propostas Seleção de Fornecedores Administração de Contratos
Obter propostas de fornecimento conforme apropriado a cada caso (cotações de preço, cartas-convite, licitação). Escolher entre os possíveis fornecedores.
Encerramento de Contratos Gerenciar os relacionamentos com fornecedores.
Processos necessários para a aquisição de mercadorias e serviços fora da organização que desenvolve o projeto.
Completar e liquidar o contrato, incluindo a resolução de qualquer item pendente. 32
Áreas de atividade Gerência da Integração do Projeto
Execução do Plano do Projeto
Agregar os resultados dos outros processos de planeamento construindo um documento coerente e consistente.
Controle Geral de Mudanças
Levar a cabo o projeto através das atividades nele incluídas.
Desenvolvimento do Plano do Projeto
Coordenar as mudanças através de todo o projeto.
Processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projetos sejam adequadamente coordenados.
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Áreas de atividade Gerência da Integração do Projeto
Execução do Plano do Projeto
Agregar os resultados dos outros processos de planeamento construindo um documento coerente e consistente.
Controle Geral de Mudanças
Levar a cabo o projeto através das atividades nele incluídas.
Desenvolvimento do Plano do Projeto
Coordenar as mudanças através de todo o projeto.
Processos necessários para assegurar que os diversos elementos do projetos sejam adequadamente coordenados.
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Antes de tudo, porque elaborar esse projeto
Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça; Estruturar as informações para a tomada de decisão:
Situação Atual
Objetivo, Esboço, Premissas e Critérios
Descrição e tabulação das alternativas
Plano de implantação
Investimentos, Custos e Benefícios
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Levantar a situação atual
Avaliar alternativas para aproveitar uma oportunidade ou ameaça;
Identificação das oportunidades e/ou ameaças que merecem atenção
Descrição da situação, pontos fortes e fracos, conclusões e
recomendações
Prognóstico do futuro da situação atual se nada for feito
Distinção do que é estratégico (política, longo prazo) do tático
(processo de produção, pode ser adotado de imediato)
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Descrição e tabulação das alternativas Técnicos
Situação atual
Alternativa A
Alternativa B
Eficácia Eficiência Flexibilidade Outros...
Os critérios devem ser diferenciadores
Económicos Investimentos Custos Economias Outros... Implementação
e relacionados aos objetivos Medir
em
tempo,
quantidades,
volumes, disponibilidades, dinheiro, pessoas, cultura, imagem ...
Prazos Parceiros Oportunidade
Outros... 37
Descrição e tabulação das alternativas – solução proposta → Análise do comportamento da solução perante mudanças de cenário ou premissas – riscos
→ Obtenção dos “de acordo” para o início do projeto – garantia de recursos e apoios necessários → Considerações sobre a estratégia e outros aspetos diretores para a implementação. → Uso de estudos de casos para ilustrar a consequência das escolhas na
estratégia da empresa / entidade / projeto → Dilemas → Prioridades entre projetos decorrentes 38
Plano de implantação Migração da situação atual para a proposta Estabelecimento de responsabilidades dentro e fora do âmbito do
desenvolvimento do projeto Definição do acompanhamento do progresso do desenvolvimento do projeto Capacitação e treinamento requeridos Identificação do incentivo ou motivação organizacional que fará o projeto
ser implementado.
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Em suma:
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Iniciação
Desenvolver Termo de Abertura do Projeto Aprovação Formal Nomear o Gerente do Projeto
Desenvolver Declaração de Escopo Preliminar
Documentação da definição do projeto – Ponto de partida
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Planeamento Esboço Planeamento do esboço Definição do esboço e elaboração Prazo
Elaboração do cronograma (definição de atividades, sequenciamento, duração, recursos e restrições) Custo
Estimar custos e preparar orçamentos Riscos
Plano de gerenciamento dos riscos Identificação, análise e plano de resposta aos risco 42
Planeamento (cont) Qualidade Planeamento da qualidade Recursos Humanos Planeamento de recursos humanos
Aquisições Planear compras e aquisições Planear contratações
Comunicações Planeamento das comunicações
Integração Plano de gerenciamento do projeto 43
Execução Integração
Orientar e gerenciar a execução Qualidade Garantia da qualidade Recursos Humanos Contratar e mobilizar a equipa do projeto Desenvolver a equipa do projeto Aquisições
Solicitar resposta de fornecedores Selecionar fornecedores
Comunicações Distribuição das informações 44
Controlo Integração
Monitorar e controlar o trabalho Controle integrado das mudanças
Esboço Verificação do esboço
Recursos Humanos Gerenciar a equipe do projeto
Comunicações Relatório de desempenho
Gerenciar as partes interessadas Aquisições
Administração do contrato Controle
escopo, cronograma, custos, qualidade e riscos 45
Capitulo I Introdução ao Protocolo: 46
Introdução ao Protocolo
Protocolo Protokollon é uma palavra originalmente composta de dois
elementos de língua grega: proto, que significa primeiro, e Kollanfolhas de papiro coladas.
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Introdução ao Protocolo
Protocolo Protocolo significava o registo em que os documentos eram ligados,
depois ‘passou a significar a forma como os documentos eram redigidos. Em França, o bureau du protocole ocupava-se da preparação dos
documentos diplomáticos para a assinatura do cerimonial a que deveria obedecer esta assinatura. Por assimilação, o serviço do protocolo passou a designar mais corretamente o serviço que ocupava o
cerimonial e a palavra protocolo a significar o mesmo que cerimonial.
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Introdução ao Protocolo
Existem
palavras
que
estão
intimamente
relacionadas
com
Protocolo:
Etiqueta
Cortesia
Cerimonial Formalidades
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Introdução ao Protocolo
Etiqueta Cerimonial
usado
junto
das
altas
personalidades,
ou
de
representantes de outros países, em receções ou cerimónias oficiais, respeitando
Cortesia É a demonstração ou o ato para se demonstrar atenção e respeito para com as pessoas.
A cortesia é a base do cerimonial
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Introdução ao Protocolo
Cerimonial Conjunto de formalidades ou preceitos que se devem observar ou
cumprir , num ato social ou numa ocasião ou cerimónia solene. Protocolo
A arte da determinação e o estabelecimento das normas essenciais para a execução eficaz de toda atividade humana, social, oficial e relevante.
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Introdução ao Protocolo
O Protocolo bem sucedido é aquele que não é visível! Não existe uma regra protocolar uniforme para todos os países, em virtude de elas variarem consoante os costumes e a cultura dos países, logo a liberdade protocolar é escassa.
Não existe margem de erro possível.
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Introdução ao Protocolo
Classificam-se em dois tipos: Público
Quando se refere a atividades do estado ou à pessoa que possui um cargo público e que o exercita legalmente
Privado Quando se refere a atividades de uma pessoa, instituição, etc.
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Introdução ao Protocolo
No protocolo como conjunto de regras cerimoniais é determinante o uso constante de palavras e diálogos apropriados, regras e formas de
tratamento, trajes cerimoniais, normas de conduta e um profundo conhecimento em organização de Eventos.
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Tipos de Protocolo
Protocolo Oficial Protocolo Autárquico
Protocolo Diplomático Protocolo Religioso
Protocolo Aeronáutico e Marítimo Protocolo nas Empresas Protocolo Desportivo
Protocolo Social
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Tipos de Protocolo
Protocolo Oficial Conjunto de preceitos a cumprir nas cerimónias em que participam
entidades oficiais, ou Conjunto de finalidades adotadas em receções oficiais.
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Tipos de Protocolo
Protocolo Diplomático Conjunto de regras que se devem observar, segundo as ocasiões,
com os representantes de estados membros.
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Tipos de Protocolo
Protocolo Autárquico Conjunto de regras que se devem observar no relacionamento
(interno ou externo) da autarquia; É o código de conduta para a maioria das situações da vida da
autarquia.
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Protocolo Autárquico
As Precedências A precedência deriva do latim praecedere que significa ir à frente ou na frente.
Podemos definir então que precedência -
é o prévio
estabelecimento de uma ordem entre as pessoas que realizam ou participam de uma atividade que afeta o protocolo, em função de sua preeminência, primazia, categoria, nível ou relevância, no seio da estrutura e da própria sociedade que integram o Estado, para se
obter a máxima eficácia nessa atividade. 59
Protocolo Autárquico
As Precedências A ordem de precedência é aquela que se estabelece entre as várias pessoas que assistem a um determinado ato, de acordo com
a hierarquia ou com o cargo de cada uma, atendendo á Lei ou aos costumes e à tradição.
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Protocolo Autárquico
As Precedências Os princípios gerais de precedência ditam que, um convidado que não tenha uma certa supremacia na hierarquia, não deve
situar-se à frente de outro que pelo cargo que ocupa, tenha maior preeminência. A precedência é uma honra ou privilégio outorgado às pessoas que detenham cargos dentro da Sociedade-Estado, e como honra que é, a autoridade que a recebe deve também saber cumprir e respeitar as suas normas.
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Protocolo Autárquico
As Precedências Nos atos oficiais, a primeira pessoa, na ordem da precedência, ocupa normalmente a primeira presidência.
Não esquecer que quem tem a precedência é quem tem o poder de a ceder, e quando tal acontece, a pessoa visada, por cortesia e educação, deve aceitá-la.
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Protocolo Autárquico
As Precedências Esta questão das precedências serve para todos os atos, quer sejam em sessões solenes, quer em refeições formais, quer em
todos os meios de transporte.
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Protocolo Autárquico
As Precedências Alguns autores criam um sentido estrito para decidir sobre a precedência e nela incluem as personalidades que têm por força do
seu cargo oficial, um lugar devidamente estabelecido na relação de precedência, por isso concluem ter um precedência determinada. O sentido amplo da definição, acautelam a presença de pessoas que têm importância real na sociedade, e que quando convidadas, devem ser enquadradas na ordem geral.
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Protocolo Autárquico
As Precedências Pode existir a precedência indeterminada e a necessidade de encontrar soluções coerentes.
Exemplo: Um Presidente de um Banco prefere ao Vice- Presidente de um outro. Se forem dois Presidentes de Bancos Privados a escolha pode recair sobre o que foi fundado primeiro, ou aquele que de forma
evidente tem uma dimensão maior. 65
Protocolo Autárquico
As Precedências Nas autarquias, pode haver necessidade de recorrer aos diversos tipos de Protocolo para auxiliar a decisão – Protocolo
religioso, académico, militar ou desportivo - , para melhor decidir sobre a ordem a determinar em relação a um tipo específico de cerimónia.
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Protocolo Autárquico
As Precedências As soluções são múltiplas e muitas são as possibilidades de resolver cada caso, mas todas devem cumprir o denominador
comum da lógica, do bom senso e ser conhecidas pelos intervenientes.
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Protocolo Autárquico
As Precedências
Exemplos:
Um conjunto mínimo de pessoas – Membros da Assembleia- é só
aplicar a norma da eleição.
Uma empresa que tenha uma relação de dependência ou tutelagem
com o estado, o Presidente da entidade organizadora cederia a sua
precedência ao Ministro da qual depende a entidade.
Se um Ministro da Justiça convida um General da República, deveria
ceder a sua precedência ao General, contudo o critério depende
exclusivamente da elegância e cortesia do anfitrião. 68
Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
É uma lista de uso obrigatório em todas as cerimónias oficiais, e deve ser observada em todos os eventos, mesmo que privados, onde estejam presentes a esse titulo as altas autoridades públicas.
Todas as entidades que não constam expressamente da lista são enquadradas na posição daquelas cuja competência, material e territorial
mais se aproximem.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
Na Lei do Protocolo (artigo 8.º) que “ aos cônjuges das altas entidades públicas, ou a quem com elas viva em união de facto, desde que convidados para a cerimónia, é atribuído lugar equiparado às
mesmas quando estejam a acompanhá-las. “ Os cônjuges terão de ser efetivamente convidados e devem ser a
título de acompanhante da entidade convidada.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
Se existir casos em que o homem ou a mulher têm um cargo e a mulher, ou o homem, têm outro de menor precedência e são ambos convidados expressamente pelos cargos que ocupam, deve-se aplicar a
seguinte norma: cada um ocupará o seu lugar, que lhe cabe pelo cargo que ocupa.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
Quando existem entidades de idêntica posição, precedem aquelas cujo titulo resultar de eleição popular ou, noutros casos, aquelas que tiverem mais antiguidade na exercício do cargo, salvo se existir outra
regra na Lei.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
Sempre
que o Estado esteja representado, sejam as cerimónias
oficiais ou não, deve-se assegurar a presença de titulares de vários órgão do âmbito correspondente àquela que organiza, nomeadamente do
escalão imediatamente inferior e, caso exista composição pluripartidária deve acautelar-se incluir sempre membros da maioria e da oposição.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
A ordem de precedência dos presidentes ou secretários- gerais dos partidos políticos, bem como os respetivos presidentes dos grupos parlamentares com representação na Assembleia da República, é
estabelecida em função do número de deputados que têm, ou seja, da sua representatividade eleitoral.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
No artigo 31.ª da Lei do Protocolo faz referência ao poder local “Em cerimónias nacionais realizadas no respetivo concelho, os presidentes das câmaras municipais seguem imediatamente a posição das entidades
com estatuto de ministro e, se mesa houver, nela tomarão lugar, em termos apropriados.
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Protocolo Autárquico
Precedências no Estado Português
No artigo 35.ª da Lei do Protocolo trata das altas entidades da União Europeia e que refere que o “ Presidente do Parlamento Europeu, quando em Portugal, segue imediatamente o Presidente da Assembleia
da República e as entidades parlamentares europeias as suas congéneres portuguesas”, que o “Presidente do Conselho Europeu segue
imediatamente o Primeiro-Ministro, exceto se for chefe de Estado, caso em que segue imediatamente o Presidente da República”.
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Protocolo Autárquico
Precedências a pé, em transporte e em situações diversas
Durante as visitas oficiais há necessidade, por vezes, de organizar cortejos a pé. As pessoas podem deslocar-se lado a lado ou em fila. Consoante o caso. Tem que atender à precedência das entidades em
que integram o cortejo, do espaço disponível e do como que se quer organizar o deslocação. É possível organizar cortejos com duas filas
paralelas.
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Protocolo Autárquico
Precedências a pé, em transporte e em situações diversas
Ao passar lado a lado, no caso de serem duas pessoas, dá-se a direita à pessoa de maior precedência.
1
2
78
Protocolo Autárquico
Precedências a pé
Se forem 3 pessoas a caminhar lado a lado, ou qualquer número ímpar, a de maior precedência toma o centro, dando a direita à segunda pessoa mais importante e o lado esquerdo à outra, continuando se for o
caso, com direita/ esquerda para os restantes. 2
1
3
79
Protocolo Autárquico
Precedências a pé
Se forem 4 pessoas ou qualquer número par, o primeiro lugar é o da direita para quem olha de frente, de uma linha imaginária traçada ao centro.
2
1
3
4
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Protocolo Autárquico
Precedências a pé
Se por alguma razão o cortejo é organizado com as entidades em fila de duas pessoas, a de maior importância deve ir à frente.
2
1
81
Protocolo Autárquico
Precedências a pé
Se a fila integrar 3 ou mais pessoas em número ímpar, o primeiro lugar é o do meio, segundo o que precede este e o terceiro o que antecede 3
1 2
82
Protocolo Autárquico
Precedências a pé
Se forem 4 pessoas, o cortejo abre com a pessoas de menor precedência, seguindo-lhe o que ocupa o segundo lugar e depois a que tem lugar de honra, fechando com a pessoa que tem o terceiro lugar. 3 1 2 4
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Protocolo Autárquico
Precedências no automóvel
No automóvel, a precedência deve-se com o número de passageiros , com o tipo de viatura e até com o país. O motorista, ao chegar ao destino, deve estacionar de forma que a pessoa mais importante saia do
lado do passeio, mas respeitando sempre as regras de trânsito vigentes. A pessoa mais importante, nos atos protocolares, entra primeiro e saí
em último, exceto quando o meio de transporte é o avião.
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Protocolo Autárquico
Precedências no automóvel
1 Passeio
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Protocolo Autárquico Precedências no automóvel
Um ou dois passageiros é o caso mais normal. O lugar de honra é atrás, lado contrário ao do motorista. O segundo lugar é o da esquerda (atrás do motorista). É normal o Presidente da Câmara sentar-se no lugar 1 e o seu Chefe de Gabinete ou um Vereador no lugar 2.
2 1 Passeio 86
Protocolo Autárquico Precedências no automóvel
O terceiro lugar a escolher é o ao lado motorista. Por exemplo: o Presidente da Câmara que se faz acompanhar por um Vereador (lugar 2)
e pelo Chefe de Gabinete (lugar 3).
2 1
3 Passeio
87
Protocolo Autárquico Precedências no automóvel
No caso de existir uma quarta pessoa, ocupará o lugar atrás a meio dos outros passageiros.
2 4 1
3
Passeio
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Protocolo Autárquico A Bandeira
As regras gerais para o uso da Bandeira Nacional (BN) encontram-se estabelecidas pelo Decreto-Lei 150/87. Este decreto-lei, no entanto
apenas estabelece regras genéricas de utilização da BN e apenas para alguns casos. Sendo assim, além das regras especificamente definidas no Decreto-Lei 150/87, deverão ser seguidos os protocolos e as regras
tradicionalmente aplicadas nacional e internacionalmente, bem como as regras estabelecidas para o âmbito militar e marítimo.
89
Protocolo Autárquico A Bandeira
90
Protocolo Autárquico A Bandeira
Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada Locais obrigatórios, por Lei:
Instalações de órgãos das administrações públicas central, regional e local; Monumentos nacionais;
Sedes dos institutos e empresas públicas;
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Protocolo Autárquico A Bandeira
Locais onde a bandeira nacional deve ser hasteada Locais opcionais:
Delegações dos institutos e empresas públicas; Instalações de entidades privadas e de pessoas coletivas. Nos
locais
onde
a
Bandeira
Nacional
pode
ser
hasteada
opcionalmente, se o for, deverá sê-lo cumprindo sempre as regras e protocolos definidos.
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Protocolo Autárquico A Bandeira
Quando deverá ser hasteada a bandeira nacional Segundo a Lei, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada todos os
dias nos seguintes locais: Presidência da República; Assembleia da República;
Presidência do Conselho de Ministros; Supremo Tribunal de Justiça; Tribunal Constitucional.
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Protocolo Autárquico A Bandeira
Apesar da Lei não o obrigar especificamente, seria aconselhável hastear todos os dias, a BN em outros locais de maior simbolismo ou
com grande visibilidade, por exemplo: Sedes
dos
Representantes
da
República
para
as
Regiões
Autónomas;
Ministérios da Defesa Nacional e dos Negócios Estrangeiros; Governos civis dos distritos; Fronteiras, portos e aeroportos internacionais;
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Protocolo Autárquico A Bandeira
Representações diplomáticas de Portugal no estrangeiro; Sedes dos órgãos legislativos e executivos das regiões autónomas;
Sedes das áreas metropolitanas e de comunidades intermunicipais. Sedes das câmaras municipais; Quartéis-generais das Forças Armadas e de comandos militares;
Monumentos nacionais de grande afluxo turístico.
95
Protocolo Autárquico A Bandeira Nos restantes locais, a Bandeira Nacional deverá ser hasteada aos
Domingos e Feriados e nas ocasiões especiais em que tal seja decretado pelo órgão executivo nacional, regional ou local da área territorial abrangida. Nos dias em que é hasteada, a Bandeira Nacional deve-o ser às
09h00. Deverá ser arreada ao pôr do sol. Considera-se aceitável, em locais cujo funcionamento esteja já encerrado ao pôr do sol, que o arrear da Bandeira Nacional seja realizado à hora do seu encerramento. As
bandeiras
da
União
Europeia
e
das
regiões
autónomas
apenas deverão ser hasteadas em conjunto com a Bandeira Nacional.
96
Protocolo Autárquico Posições relativas das bandeiras
Quando hasteada com outras bandeiras, a Bandeira Nacional ocupará sempre o lugar mais honroso.
Conforme o número e a disposição dos suportes, as bandeiras deverão ocupar as seguintes posições:
97
Protocolo Autárquico Posições relativas das bandeiras
Se forem hasteadas várias bandeiras num único mastro: a Bandeira Nacional ocupará a posição mais alta, seguindo-se as restantes bandeiras, por
ordem de precedência de cima para baixo:
98
Protocolo Autárquico Posições relativas das bandeiras
Se existirem dois mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro da direita (esquerda de quem os olha de frente);
99
Protocolo Autárquico Posições relativas das bandeiras
Se existirem três mastros: a Bandeira Nacional ocupará o mastro do centro e a seguinte bandeira na ordem de precedência, ocupará o mastro da
direita (esquerda de quem olha);
100
Protocolo Autárquico Posições relativas das bandeiras
Se existir uma linha de quatro ou mais mastros assentes no solo: a Bandeira Nacional ocupará o mastro mais à direita (mais à esquerda de
quem olha), seguindo-se as restantes bandeiras, por ordem de precedência, da direita para a esquerda (da esquerda para a direita de quem olha). Opcionalmente, neste caso poderá ser colocada uma segunda Bandeira
Nacional no mastro mais à esquerda (mais à direita de quem olha);
101
Protocolo Autárquico
102
Protocolo Autárquico
Em receções oficiais, em destaque e no mastro principal deve estar o pavilhão do país que acolhe a receção. A precedência alfabética
deverá ser enunciada pelo processo de identificação internacional do país.
Quando se trata de um encontro bilateral, deverá ser dado a direita ao pavilhão nacional convidado, devendo os mastros ser iguais. As bandeiras, quando em suporte de pé de palco, deverão ser
colocadas no canto interior direito atrás da mesa da presidência do eventos, sendo que o pavilhão nacional deve ser colocado ao meio. 103
Protocolo Autárquico
Gabinete de Protocolo O Gabinete de Protocolo, numa Camara Municipal, deve atender
às competências e às atribuições definidas dos Serviços do Protocolo de Estado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
104
Protocolo Autárquico Gabinete de Protocolo
A existência de um gabinete de protocolo é fundamental, sobretudo quando se trata de questões de Estado. Nessa configuração, o papel e o
objetivo de um gabinete deste tipo é de um ponto de vista geral: Estabelecer linhas de orientação e de conformidade com o gabinete homólogo afim de determinar ações e obter informações sobre o melhor
modo de atuação; Determinar o programa de ação, tratando de todas as questões de organização, segurança, transportes, locais e equipamentos a usar, alojamento, convites, etc. 105
Protocolo Autárquico
Gabinete de Protocolo Do ponto de vista específico, compete aos serviços de protocolo: a) definir as regras que devem presidir no cerimonial, etiqueta e pragmática de acordo com a prática internacional e as tradições locais;
b) Vigiar e promover a execução das normas e preceito diplomático.
106
Protocolo Autárquico
Gabinete de Protocolo O Chefe de Protocolo é responsável por: (a) estruturar e dar unidade a toda e qualquer ação protocolar que envolva órgãos de soberania; (b) acompanhar os representantes nacionais, quando se trata de
deslocações oficiais de representação ao estrangeiro; (c) acompanhar os embaixadores estrangeiros no processo de acreditação, nomeadamente na cerimónia de entrega das cartas credenciais;
107
Protocolo Autárquico
Gabinete de Protocolo O Chefe de Protocolo é responsável por: (d) estruturar, em parceria com os seus homólogos, o programa de receção em visitas oficiais de representantes estrangeiros; (e) Integrar comissões organizativas de celebrações nacionais.
108
Protocolo Autárquico
Cerimónias nos Municípios Qualquer que seja a cerimónia a organizar, ela só faz sentido e êxito se cumprir na integra os seus objetivos. Por norma são públicos, o que implica, para além dos participantes no evento, alguns ou muitos convidados, eventualmente público a assistir que nem sequer foi convidado.
Deve-se considerar a presença da comunicação social.
109
Protocolo Autárquico
Cerimónias nos Municípios Considerações: Para a definição do melhor local para o levar a efeito o evento; Existência de uma listagem de todos os eventos, requerendo o preenchimento obrigatório de vários itens.
Esta lista deve ser fruto de um trabalho prévio dos responsáveis pelo Gabinete de Protocolo, onde todo fica registado , a título de necessidades, por temas, utilizando-a depois para todos os eventos.
110
Protocolo Autárquico
Cerimónias nos Municípios Considerações: Seguidamente deve-se criar uma base de dados que responda a todo o que é previsível e necessário para o seu preenchimento, respondendo com eficiência a tudo o que a lista requer.
111
Folha de verificação de tarefas Evento: Observações
Rúbricas
Nota preliminar Data do evento Hora do evento Local do evento Definição da listagem de convidados Comunicação Social
Refeições Logística
Observações Nome do responsável/ Data / hora
Gabinete de Apoio Nº de folha
112
Protocolo Autárquico
Cerimónias nos Municípios 1. Definição do tipo de cerimónias; - Qual o local mais indicado, a melhor data e hora, quem participa e quem convida. 2. Planeamento da cerimónia, nos seus tempos: antes, durante e depois.
113
Protocolo Autárquico
Cerimónias nos Municípios O “antes” é o tempo de planificar, é a oportunidade para tudo acautelar, com o objetivo de que todo corra bem. Durante a cerimónia, o responsável deve verificar com atenção o bem desenrolar do programa e controlar o tempo em todas as fases do
planeamento. No final e no depois do evento, prever: acompanhamento dos participantes e convidados, na ordem prevista de saída; agradecer às
personalidades e instituições e eventuais colaboradores. 114
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica É uma cerimónia tradicional, muito significativa na vida social das autarquias.
Os convites devem ser emitidos e enviados até 8 dias antes do ato. Deverão ser enviados convites aos familiares do homenageado e às entidades públicas ou privadas que a ele estiveram ou estejam ligadas. É desagradável atribuir um
topónimo e não combinar previamente com a família do homenageado a data e a hora que convém a cerimónia.
115
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica O ato decorre junto à placa toponímica.
Dependo do local e o tipo de placas utilizadas, ela poderá estar num plinto, num entroncamento de uma artéria a inaugurar ou numa frontaria de um edifício. Em função do homenageado e da sua dimensão, a placa será previamente
coberta com a Bandeira Nacional e com a Bandeira do Município ou só com a Bandeira do Município.
A base da placa ou a base da frontaria do edifício onde se encontra colocada a placa será decorada com plantas se possível.
116
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica À direita ficará a escolta do Corpo de Bombeiros Locais, constituída por um
porta-estandarte e três bombeiros, armados com machados de honra. Perto situar-se-á uma banda de música, que se sugere que seja de uma Associação do concelho.
Frente à placa e em setor situado a conveniente distância da mesma será montado, sempre que possível, um estrado, com as dimensões necessárias para
albergar as entidades envolvidas. A partir do estrado e até ao local da placa poderá ser colocada uma passadeira delimitada por cordões. 117
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica No estrado deverá providenciar-se uma mesa adornada com um centro de flores
onde se colocará uma pasta com as armas do concelho gravadas, contendo o auto da cerimónia. Deve-se prever, se possível, um número mínimo de mastros, onde ficaram
hasteadas as Bandeiras Nacional, do Município e da Freguesia. A instalação sonora será montada noutro estrado de menor dimensão, onde se
efetuarão os discursos alusivos ao ato. Pode-se utilizar o mesmo estrado utilizado pelos convidados, devendo-se optar pelo lado esquerdo para quem olha para a tribuna. 118
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica Os convidados devem chegar ao local 15 minutos antes do seu inicio, devendo
ser recebidos por funcionários do Gabinete de Protocolo, que os conduzirão ao local onde irá decorrer o ato. Se existir uma entidade para presidir ao ato, que não seja o Presidente da
Câmara, ele aguarda por ela, conduzindo-a depois até junto dos familiares do homenageado.
Dando-se inicio à cerimónia, o Presidente do Município, a entidade que preside à cerimónia e os familiares ou representantes do homenageado dirigem-se par4a junto da placa, procedendo-se então ao seu descerramento. 119
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica A banda de musica nessa altura tocará o Hino da Maria da Fonte ou o Hino do
Concelho (caso exista) ou qualquer marcha militar, enquanto a escolta de Bombeiros presta continência. Após o descerramento e concluídos os hinos, as entidades dirigem-se ao
estrado, dando-se lugar às intervenções, procedendo-se à leitura da cerimónia, se existir, e de seguida, irão ocorrer os discursos pela seguinte ordem:
da entidade que convida para o ato; Do representante ou familiar do homenageado e da entidade, caso tenha precedência superior ao Presidente da Câmara. 120
Cerimónias no Município Descerramento de uma Placa Toponímica Embora o Presidente da Câmara, que normalmente preside a estas cerimónias
é de bom senso que ceda a referida precedência neste caso. Significa que usa da palavra antes do homenageado. As intervenções não devem exceder os 5 minutos cada.
Encerra a cerimónia, com autorização da entidade que preside, quem esteve a gerir a cerimónia e já o havia feito para a iniciar.
121
Cerimónias no Município Folha de requisição de placa comemorativa
Câmara Municipal da Trofa Gabinete de Presidência/ Protocolo
(data) Placas Comemorativas
Ocasião Tipo
Data/ Horário Observações/ Texto a considerar
122
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. A personalidade a convidar vai presidir à cerimónia deverá estar normalmente
relacionada com a tutela do organismo que vai determinar o arranque da obra. Devem-se associar a este ato todos os representantes de entidades que estão ou estarão ligados à sua execução, bem como o povo da localidade onde o ato vai
decorrer e as denominadas força vivas locais. O local deverá estar sinalizado com mastros e bandeiras, sendo delimitada a
área de implantação da primeira pedra com um cordão. Sempre que possível será colocado um estrado ou um tapete grande de relva artificial, onde se colocará a mesa para se proceder à assinatura do auto da noticia. 123
Cerimónias no Município Auto de notícia primeira pedra Auto de Notícia
AO DIA________DO MÊS DE _____________ DE,___________, DA ERA CRISTÃ, NA REPÚBLICA PORTUGUESA SENDO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE _____________________________________ ______________________________________________ VEREADOR (PELOURO) DA CÂMARA MUNICIPAL DE ____________ ________________________________________________ EMPRESA PROMOTORA / CONSULTURA __________________________________________________ ARQUITETO PROJETISTA __________________________________________________ PROCEDEU À IMPLANTAÇÃO DESTA PRIMEIRA PEDRA NO _____________________________________________________ NESTE LUGAR, PERTENCENTE À FREGUESIA DE _____________________________________________________ DESTE ACONTECIMENTO SE DÁ NOTÍCIA ÀS GERAÇÕES FUTURAS, TESTEMUNHO DE QUE A AÇÃO DO HOMEM ULTRAPASSA O SEU PRÓPRIO TEMPO.
124
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. Se estiver presente algum membro do governo, presidindo à cerimónia, o seu
nome também é inserido neste auto de notícia, que deve ser impresso num papel especial, tipo papiro.
125
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. A primeira pedra terá as dimensões adequadas a não provocar embaraços a
quem a colocar, devendo o local do seu assento de fácil acesso. Junto estará um tabuleiro com cimento preparado de fresco e em quantidade suficiente para ser utilizado por diversos convidados, bem como uma colher de pedreiro.
Os convidados devem chegar ao local do evento 15 minutos antes do inicio da cerimónia. O convidado de honra, acompanhado pelo Presidente do Município e
restante comitiva, tomará a sua posição junto ao local do assentamento ou no estrado.
126
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. Os serviços de Protocolo deverão providenciar para que a população esteja
próxima do local. Deve-se acautelar uma zona para a comunicação social – atenção ao posicionamento do Sol.
É lido o Auto de Notícia, sendo convidados a assinar os principais intervenientes. O Auto é enrolado, atado com fitas das cores do município e
colocado num tubo, que poderá conter moedas correntes, na perspetiva de auxiliar os arqueólogos vindouros a identificarem a época de construção.
127
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. O auto, encerrado no tubo fechado, será colocado dentro da caixa , fechando-se
de seguida. Depois de assentar a pedra, a primeira colocação de cimento cabe ao convidado de honra, que entregará de seguida a colher de pedreiro à entidade
anfitriã, sendo esta que chamará para si os convidados que entenda deverem associar-se mais diretamente a este ato simbólico, lançando cimento sobre a pedra
já colocada. O Presidente da Câmara, se não for a entidade que preside, discursará em último lugar. Se existir, é o convidado de honra que faz a última intervenção. 128
Cerimónias no Município Lançamento de Primeira Pedra. No final, encerra-se a cerimónia em nome da entidade que preside,
agradecendo-se a presença de todos.
129
Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Os convites a enviar a esta cerimónia obedecerão ao que já foi referido. Quem
convida deve chegar 15 minutos antes da hora prevista para o inicio. Os convidados serão acolhidos por funcionários da Câmara Municipal especialmente destacados para esse fim.
Aguardam todos no exterior a chegada da individualidade que irá proceder à inauguração e que, vem em cortejo, desde o limite do concelho, ou será recebida
no exterior do edifício pelo Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal, Vereação e outros Autarcas.
130
Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Sempre que possível e caso se justifique, o Corpo de Bombeiros local prestará
honras no momento da chegada da entidade oficial. Pode-se considerar a existência de uma fita à porta do edifício ou numa zona de entrada do espaço a inaugurar, a ser cortada por uma tesoura previamente
preparada para o efeito. Já no interior deve proceder ao descerramento de uma placa comemorativa da
inauguração, na qual constará o motivo justificativo do ato, nome e o cargo da individualidade que preside à inauguração e a respetiva data.
131
Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Esta placa estará devidamente coberta com a bandeira Nacional ou do
Município, conforme o caso. A entidade eclesiástica, caso esteja presente, procederá à cerimónia litúrgica da bênção, após o que todos os convidados se dirigirão para o local onde vai ser efetuada a sessão alusiva ao ato.
Logo que as personalidades ocupem os seus lugares na mesa de honra, o Presidente da Autarquia dará inicio à sessão, no decorrer da qual serão proferidos
discursos, normalmente da entidade responsável pelo organismo inaugurado. No final, dando-se concluída a sessão solene, é efetuada uma visita às instalações do edifício. 132
Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Deve realizar-se uma seleção prévia dos setores principais, por forma que a
visita não se prolongue excessivamente. No interior do edifício deve providenciar-se para que o percurso, quer na entradas, quer na saída das entidades oficiais, se faça de forma a não se
verificarem situações de aglomeração. Ter cuidado de não levar a comitiva num percurso que termine num beco e que
obrigue toda a gente a voltar para trás, rompendo pelo meio de todos quantos vinham a acompanhar a visita.
133
Cerimónias no Município Inauguração de uma obra Neste caso há duas soluções:
ou se prevê a situação e se corta a passagem a todos os acompanhantes depois de passar um número razoável de pessoas, esperando que elas façam a visita e voltem até àquele ponto, ou se evita ir mesmo aqueles espaços.
Quando a entidade oficial se retirar, será acompanhada à viatura pelo
Presidente da Câmara e da Assembleia Municipal e outras Autarcas, bem como pelos responsáveis pelos organismo inaugurado.
134
Precedências Militares e da PSP Além das precedências das entidades militares com determinadas funções, incluídas na lista das Altas Autoridades, há que ter em conta as precedências das
diversas patentes militares e as respetivas equivalências entre as diversas armas. No artigo 9º do Regulamento de Continências e Honras Militares encontramos a forma de agrupar as forças armadas para efeitos de continência e honras militares,
no que se refere aos graus de hierarquia militar. A precedência das tropas em formatura ou em parada fica determinada no
artigo 97º, quando se afirma que, nas formaturas e desfiles em que tomem precedência a considerar, da direita para a esquerda (quando em linha) ou da frente para a retaguarda (quando em coluna) será a seguinte: 135
Precedências Militares e da PSP Estabelecimento militares de ensino: Colégio militar;
Instituto Militar dos Pupilos do Exército; Estabelecimento de ensino superior militar: Escola Naval;
Academia Militar: Academia da Força Aérea
Armada
136
Precedências Militares e da PSP Exército: Infantaria;
Artilharia; Cavalaria; Engenharia:
Transmissões; Serviços de saúde;
Serviços de administração militar; Serviços de material;
137
Precedências Militares e da PSP Força Aérea Forças de Segurança
Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública.
A mesma disposição estabelece ainda que havendo tropas apeadas,
monitorizadas e a cavalo constituir-se-ão com a seguinte precedência: 1. Tropas apeadas
2. Tropas a cavalo 3. Tropas monitorizadas.
138
Precedências Militares e da PSP As altas entidades das Forças Armadas ordenam-se da seguinte forma: a. Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas
b. Almirantes da Armada e Marechais, segundo a antiguidade c. Chefe de Estado-Maior da Armada d. Chefe do Estado-Maior do Exército
e. Chefe do Estado-Maior da Força Aérea.
139
Trajes civis de cerimónia Chaqué O chaqué aceita a gala e a meia gala utilizada durante o dia (abrange todos os
atos que se realizem num espaço de tempo compreendido entre as nove da manha e a sete da tarde). A sua origem remonta às cortes britânicas do sec.XIX., onde era utilizado como
indumentaria para montar a cavalo. O mais cerimonioso é de cor preta, ainda que o cinza esteja a torna-se habitual
e não admite condecorações ou outros elementos do género, à exceção de um botão na casa.
140
Trajes civis de cerimónia Chaqué É utilizado nos atos que celebram a Semana Santa, na 5ª Feira Santa usar-se-á
gravata cinzenta e luvas brancas. Na 6ª Feira Santa e Sábado levar-se- á gravata e luvas pretas. Atualmente é muito usado em casamentos mas, é importante diferenciar a cor
do chaqué do noivo e dos acompanhantes deste.
141
Trajes civis de cerimónia Chaqué
Compõem-se das seguintes peças: Camisa – branca rígida, bem passada a ferro, de gola normal sem botões. Pulso duplo para botões de gala. O tecido mais frequente é o fio ou popelina.
Gravata – cinza, preferencialmente de seda e no tipo Windsor. Pode ir adornada de um alfinete de gravata com uma pérola na cabeça. Colete – cinza, com uma fila de botões de corte clássico. Em cerimónias fúnebres pode ser de cor preta, em casamentos, branco de seda ou piquet. Calças – cinzas ou pretas, com raias verticais e corte clássico. O tecido pode
ser um cheviot. 142
Trajes civis de cerimónia Chaqué
Compõem-se das seguintes peças: Meias – finas de cor preta, de fio ou seda. Sapatos – pretos, lisos e de pele, preferivelmente sem atacadores. Devem ser
mate ou com pouco brilho. Fato – tipo “levita”, com faldões separados na sua parte dianteira e lapelas clássicas. Pode ser preto ou cinza escuro. Chapéu – Ainda que não frequente, deve ser de copa, preto ou cinza, em pelo ou seda brilhante.
Luvas – clássicas, de pele e de cor cinzenta. Atualmente utilizam-se pouco. 143
Trajes civis de cerimónia Smoking
Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda preta e botões cobertos de seda. O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de
vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo. O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc. É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo.
144
Trajes civis de cerimónia Smoking
Vestimenta de tarde, confecionada de tecido preto muito fino, lapelas de seda preta e botões cobertos de seda. O conceito de smoking é de inspiração americana. Durante séculos, a ideia de
vestir o traje preto após o por do sol tem inspirado fenómenos de modo. O smoking pode considerar-se de meia etiqueta, usa-se principalmente em receções, festas de sociedade, jantares, casamentos, etc. É um traje de tarde e deve usar-se a partir das 19 horas. Não admite condecorações, mas pode-se levar um botão na casa do botão do lado esquerdo.
145
Trajes civis de cerimónia Compõem-se das seguintes peças:
Fato – de cor preta, azul-escuro, bordeaux ou branco, varia segundo o local e a época do ano, mas o mais utilizado é o preto. Pode ser reto ou cruzado, com lapelas redondas de grande abertura, em seda brilhante. Se o fato for cruzado não
se deve vestir barra, só um botão superior. O fato branco só se veste na primavera e verão e normalmente em espaços abertos. Camisa – branca ou de cor marfim muito clara. Gola baixa (de borboleta) e pulso duplo para levar botões.
Borboleta – preta de seda, mas pode também ser azul ou bordeaux, em função do fato que se usa. 146
.
Trajes civis de cerimónia Compõem-se das seguintes peças:
Barra – em seda a jogo com a borboleta. Se levar barra não pode utilizar colete. Meias – finas, de seda ou fio e pretas.
Sapatos – pretos, com atacadores e charol. Colete – de seda e do mesmo tecido que o smoking. Luvas – brancas, cor de marfim ou cinza, em pele.
147
Trajes civis de cerimónia Fraque
É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex: entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a actos académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por
Reis e Presidentes da República. Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que este. Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados. Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos,
receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações. 148
Trajes civis de cerimónia Fraque
É um vestuário de grande gala, utiliza-se em casos de máxima etiqueta (ex: entrega dos Prémios Nobel). O seu uso é normalmente restrito a atos académicos e jantares de grande gala, como por exemplo, as presididas por
Reis e Presidentes da República. Confecionado do mesmo tecido que o smoking, leva as mesmas lapelas que este. Usa-se com casaco ou capa preta, normalmente de noite e em locais fechados. Pode levar-se em banquetes de honra ou de gala, em grandes festas, casamentos,
receções oficiais, cerimoniais, etc. Admite toda a classe de condecorações. 149
Trajes civis de cerimónia
Estilo
Homem
Mulher
Reuniões ao ar livre, Camisa sem gravata, jaquetas, refeitório de fábrica, malhas e moletons, calçado tipo churrascos top-sider ou mocassim - tênis somente em caso de prática desportiva posterior no local
Saia e blusa, calça comprida(não para cerimônias oficiais públicas), sandálias mais fechadas para verão e sapatos de salto baixo
Café da manhã e almoços em ambientes descontraídos
Tailleur, saia e blazer em cores diferentes, vestido tipo chemisier, saia e blusa, sapato mocassim. Bolsa, em solenidade em horário de expediente comercial, pode ser a usual.
Blazer, camisa de cor ou camiseta lisa, gravata opcional para os mais jovens(tecido fosco), sapato tipo mocassim
150
Trajes civis de cerimónia Estilo
Homem
Mulher
Cocktail, jantares ,sessões nãosolenes em ambientes governamentais
Calça em tecido diferente ao do Tailleur, blazer, vestido, sapato blazer, terno príncipe-de-gales, scarpin liso e bolsa pequena pied-de-poule. Camisa branca ou de cor suave -listrada também. Gravata sempre, sapatos escuro.
Receção –festas à noite
Terno escuro, gravata discreta, Vestidos ou duas peças, tecidos em tecido nobre(seda pura). nobres (Crepes, tafetá, brocado, Sapatos e meias pretasmusselina, renda, jérseis). Sapato e carteira em couros metalizados, camurça ou tecido
Atos inaugurais mais Fato completo liso ou calça É o mesmo de cocktail, mas solenes à tarde e à mescla e paletó escuro, camisa pode incluir chapéu em noite) branca e gravata mais refinada casamentos matinais e luvas de pelica lisa. 151
Trajes civis de cerimónia
Estilo
Homem
Mulher
Jantares e festas mais sofisticados
Smoking
Vestido curto receção, saia longa e blusa, calças em tecidos nobres, vestido no comprimento do traje de gala(cobrindo o pé), sem pedras
Galas
Smoking
Vestido longo, com liberdade para brilhos em tecido ou pedras, salto alto em calçado preferencialmente forrado
152
Questões para resumo da sessão
1.Quais as palavras que estão intimamente relacionadas com Protocolo? 2. Diga o que entende de protocolo?
3. Que tipos de protocolo conhece? 4. Diga o que entende por protocolo autárquico?
5. Diga o que entende por precedências? 6. Dê alguns exemplos de precedência( a pé, de automóvel) 7. Qual o papel e o objetivo do gabinete de protocolo.
8.Diga quais são os objetivos específicos do serviço de protocolo. 9.Diga quais são as responsabilidades do gabinete de protocolo
10.Diga quais são as considerações na realização de um evento 153
Fecho
Encerramento do contrato Encerramento do projeto
Lições Aprendidas Coleta Consolidação Disponibilização Divulgação
Arquivamento da documentação Registros históricos
Aprender com a própria experiência erros e acertos
154
Organização e gestão de eventos Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
155
Evento
Evento É um acontecimento que tem como característica principal proporcionar uma ocasião favorável ao encontro de pessoas, congregando-as em torno de um
objetivo
específico que, simultaneamente, constitui o
seu principal tema e
justifica a sua realização.
156
Evento
Evento Assume um papel de “cartão de visita” da Empresa, com um consequente aumento nas proporções e finalidades, que se repercutem na organização, a
qual por sua vez se tornou, tarefa trabalhosa, especializada e de grande responsabilidade. As improvisações de última hora podem comprometer não só o evento em si como também a imagem da Empresa, naturalmente transformando o investimento realizado em desperdício de recursos materiais e humanos.
157
Fases de um planeamento de eventos
Pré-evento É a fase essencial do evento onde haverá a definição do projeto e o
planeamento de todas as atividades, bem como o detalhamento de receitas e despesas esperadas, com a decisão de que tipo de
fornecedores e profissionais deverá ser contratado. Também são equacionados os controlos administrativos e financeiros. Tudo isso girará em função dos objetivos gerais e específicos do evento e da previsão de
receitas estimadas.
158
Fases do planeamento de eventos
Evento Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento
tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa base para que a organização da estrutura operacional do evento possa
acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais
contratados durante o pré-evento.
159
Fases do planeamento de eventos
Evento Se a fase o pré-evento for bem elaborada, a realização do evento
tem grandes possibilidades de ser um sucesso, pois haverá uma boa base para que a organização da estrutura operacional do evento possa
acontecer sem grandes problemas. Nesta fase, há a montagem do evento no local escolhido e a operacionalização do atendimento ao público-alvo. Também vão operar todos os fornecedores e profissionais
contratados durante o pré-evento.
160
Fases do planeamento de eventos
Pós-evento Caracteriza-se pela desmontagem de toda a estrutura montada na
fase
anterior, dos
acertos
financeiros
e dos
pagamentos
dos
fornecedores. É o momento também devolver todos os materiais não
utilizados e as correspondências oficiais catalogadas e arquivadas corretamente
da
apresentação
dos
relatórios
financeiros
e
de
desempenho evento.
É a fase da avaliação dos resultados.
161
Conceção e Briefing
A etapa inicial de um planeamento de eventos acontece com a conceção, que é a geração da ideia do evento e a obtenção das
informações preliminares para o desenvolvimento do planeamento de evento.
Na área de eventos, a conceção e o briefing são somente um apanhado de informações básicas de direcionamento de eventos, que devem representar praticamente um “interrogatório” da expectativa e da
ideia de evento do cliente para o desenvolvimento das outras etapas do planeamento. 162
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Conceção É a fase do reconhecimento das necessidades do evento, onde se
elabora alternativas para supri-las, identifica os objetivos, coleta as informações necessárias para a execução do evento, estabelecem
diretrizes e lista os resultados desejados. Nesta fase acontece o que muitos profissionais denominam de visita técnica.
163
Conceção e Briefing
Para se fazer um evento de sucesso, esse sonho deve ser concretizado com a identificação de uma ou várias necessidades e/ou
oportunidades encontradas em um ou mais segmentos. Para isso, após essas constatações, devem-se identificar com clareza e quais objetivos
e resultados o evento pretende alcançar.
164
Conceção e Briefing
Briefing É um conjunto de informações e instruções facultadas e necessárias para o desenvolvimento do planeamento de eventos. São os aspetos relevantes para do evento. Esse instrumento é aplicado não só para procurar as informações dos itens a compor o planeamento mas
também, quando se torna necessário esclarecer alguém, resumidamente, do andamento do processo ou de qualquer problema que não esteja solucionado.
É através do briefing que o organizador desenvolve todas as ações do planeamento para sua melhor execução. 165
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Briefing
O “briefing” tem a finalidade de informar sobre o evento, ser uma espécie de roteiro e auxiliar no enquadramento do mesmo.
Frequentemente o primeiro “briefing” a ser feito é o que antecede a organização do próprio evento, quando se solicita a apresentação de propostas. Neste fase do pré-evento, o documento assume uma grande
importância porque é a partir desta informação – pode igualmente ocorrer em formato de reunião –, que se efetua o planeamento das diversas etapas a observar na realização do evento mediante, também, o pedido e a visão que o cliente tem sobre o acontecimento. 166
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências Briefing
Apresenta-se uma estrutura simples para elaboração de um briefing (pré-evento): a) Enquadramento: efetuar uma curta apresentação sobre a Empresa ou
Instituição que promove o evento, incluindo a forma como está organizada e quem são as pessoas de maior estatuto; b) Contextualização: é fundamental que o cliente refira quais foram os eventos
anteriores e como e onde decorreram. Deve falar sobre a sua marca, sobre a empresa e o que entender ser pertinente informar;
c)
Objetivos: o cliente deve apresentar uma descrição sobre os objetivos a alcançar com a realização do evento; 167
Conceção, criatividade, briefing e agências
Uma vez analisadas as etapas da viabilidade do evento e de sua coordenação, passa-se a relatar a composição, preparação de um evento. Estamos ainda nas principais etapas da elaboração de um planeamento e ainda, a criatividade para fazer com que o mesmo se torne atrativo, diferente, único perante o público-alvo e as empresas patrocinadoras e parceiras.
168
Conceção, criatividade, briefing e agências
Um tema criativo, oportuno, inovador, atual, polêmico é garantia de sucesso de qualquer evento. Vale lembrar que o marketing do evento já começa com a natureza e a relevância do tema escolhido. O tema ou a mensagem que se pretende transmitir pelo evento deverá ser estabelecido ou inspirado de forma a motivar o interesse e a participação do público-alvo.
169
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Criatividade
Processo de se tornar sensível a problemas, deficiências e lacunas no conhecimento; identificar a dificuldade, procurar soluções, formulando
hipóteses; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados. Torrance em Alencar & Fleith (2003)
170
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Criatividade Criatividade envolve a produção de algo novo, que é aceito como útil
e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo.
171
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Agências É frequente as empresas que não dispõem de funcionários internos de
gestão de eventos recorrerem aos serviços de agências externas, que se encarregam de realizar o trabalho em seu nome. As agências podem oferecer
uma experiência valiosa e conhecimentos especializados adquiridos através da organização de uma vasta gama de eventos em nome de diferentes clientes.
172
Conceção, Criatividade, Briefing e Agências
Agências Além disso, ao contrário do que acontece com um organizador interno que
trabalha no sentido de estabelecer processos e procedimentos que, na maior parte dos casos, visam uma audiência específica para todos os eventos, uma
agência tem de adaptar os seus serviços às necessidades de cada cliente individual para o qual trabalha, no que se refere a cumprir as necessidades orçamentais, o mercado alvo, etc.
Dependendo da dimensão da agência, é possível que disponha de funcionários com experiência em áreas específicas. 173
Organização e Gestão de Eventos Planeamento de Eventos
174
Importância do planeamento
“ A melhor preparação para o trabalho de amanhã é o bom trabalho de hoje” (in Ana Santiago, Formação Portal do Ser)
“ Estabelecer o caminho que a organização quer percorrer no futuro, através de estratégias e táticas” (Filipe Pedro et al)
“ Determinação dos meios mais indicados para atingir os fins definidos” (Filipe Pedro et al)
175
Perspetiva estratégia de eventos Porque razão é necessário o marketing na organização e gestão de um evento? • A utilização dos princípios e ferramentas do marketing transmite segurança na tomada de decisões • Transmite confiança aos patrocinadores, logo, há maior probabilidade de
obter patrocínio • Maior probabilidade de sucesso do evento • Avaliação mais cuidada e minuciosa no sentido de uma MELHORIA contínua • Ser o alvo de escolha dos consumidores dado o excesso de concorrência 176
Perspetiva estratégia de eventos Qualquer organização de evento é uma atividade de marketing, ou seja, implica um processo estratégico • Avaliar as necessidades do mercado/público para definição do evento • Análise da situação externa (programação, mercados, concorrência, preços, condições políticas) e interna (recursos humanos, financeiros, relação
com fornecedores e entidades locais, gestão de patrocínios). Exemplos? • Identificar opções estratégicas: crescimento, consolidação, contenção, combinação • Escolher a melhor estratégia de produto, preço, comunicação e distribuição
177
Planeamento de eventos: etapas
1ª Objetivos e Público-alvo • Definir de forma clara e precisa o objetivo
• Controlar a amplitude que se quer atingir • Exemplos de objetivos:
- Lançamento de novo produto/marca - Reunião de pessoas/discussão de temas - Apresentação institucional da empresa
- Promoção de empresa/produto/marca - Divulgação de uma região/destino 178
Planeamento de eventos: etapas Definição de objetivos
O acrónimo SMART
Específicos (Specific) – centrados nas metas de um evento;
Mensuráveis – expressos de forma quantificável;
Acordáveis – têm o acordo dos responsáveis por atingir esses
objetivos;
Realísticos – existem pessoas, recursos financeiros, canais de
marketing e distribuição disponíveis para atingir esses objetivos;
Definidos no Tempo (Time specific em inglês) – devem ser atingidos
até determinado prazo limite. 179
Planeamento de eventos: etapas
1ª Objetivos e Público-alvo
Identificar e selecionar o público de interesse • Identificar os segmentos e áreas geográficas de onde provêm
• Perceber as suas necessidades, interesses e expectativas • Definir o número de pessoas a atingir
A identificação e conhecimento do público-alvo torna todas as decisões de planeamento do evento mais claras
180
Planeamento de eventos: etapas
2ª Orçamento disponível
• Verificar e analisar o orçamento disponível • Estabelecer um orçamento básico e definir o grau de flexibilidade
• Esta etapa deve anteceder todas as opções e ações estratégicas
A verificação do orçamento permite distribuir as verbas pelas
atividades a incluir no evento
181
Planeamento de eventos: etapas
3ª Estratégia do evento
• Após definição de finalidades e orçamento deve-se optar pela melhor estratégia de execução do evento (micro)
• Essa estratégia é definida já no âmbito de uma estratégia mais geral (macro) do evento. A estratégia é o meio que nos permite atingir os objetivos gerais do
evento
182
Planeamento de eventos: etapas
4ª Definição do tema
• Definir, explicitar e divulgar é importante e deve ser feito de forma mais rápida possível (porquê?)
• A definição do tema implica escolha dos meios de divulgação do evento, escolha do local, público-alvo, potenciais patrocinadores, convites • O tema principal deverá ser curto, objetivo, claro, com impacto. Deve
resumir todos os fins que se espera alcançar com o evento
A definição do tema ajuda a orientar todas as decisões seguintes 183
Planeamento de eventos: etapas
5ª Data e Local
• Etapas para definição da data: (1) melhor altura para a realização/base de trabalho; (2) verificar aspetos como feriados, eventos concorrentes, épocas altas e
baixas, datas comemorativas; (3) identificar dias da semana mais adequados; • A par da data, a escolha dos melhor horário é fundamental. Deve-se já prever eventuais atrasos (normalmente/ a atividade inicia 30m após)
A escolha de uma má data/hora para a realização do evento pode causar o INSUCESSO do mesmo! 184
Planeamento de eventos: etapas 5ª Data e Local • A definição do local deve atender aos seguintes elementos: (a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo; disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar
custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira) (b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética
adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele?
Localização, decoração dos espaços ” 185
Planeamento de eventos: etapas 5ª Data e Local • A definição do local deve atender aos seguintes elementos: (a) Gerais: Objetivo do evento; formato, interesses e expectativas público-alvo; disponibilidade do espaço; local compatível com o orçamento disponível? (avaliar
custo/benefício; ter no mínimo 3 opções em carteira) (b) Específicos (condições do espaço) O local tem a “cara do evento”? Tem estacionamento com segurança? Receção eficiente, agradável, com sinalética
adequada? Equipamento audio-visual? É necessário recorrer aos serviços de fornecedores externos? Existem hotéis, restaurantes, bares no local ou perto dele?
Localização, decoração dos espaços ” 186
Planeamento de eventos: etapas
6ª Programa • Definição do programa provisório vs definitivo; interno vs externo
•Definição do programa geral: horários, interrupções, refeições, duração, conteúdo, espetáculos/animação
• Qualquer programa deve constar: - Dias; hora de início e fim; tema principal - Oradores e pequeno histórico profissional
- Resumo de cada intervenção
187
Planeamento de eventos: etapas 6ª Programa - Sala onde terá lugar a atividade - Horários e local de refeições - Informação clara sobre transporte dos participantes
- Valor e condições de pagamento” Deve-se ter em conta que o programa é o “mapa” que orientará o participante
ao longo de todo o evento. Se esse mapa não existe ou está mal construído as dúvidas serão maiores serão defraudadas as expectativas dos participantes
188
Planeamento de eventos: etapas
7ª Afetação de Recursos
A) Recursos financeiros •Capital disponível
• Despesas a efetuar • Fontes de financiamento: subsídios públicos, doações de entidades privadas, contribuições particulares, programas especiais, venda de bilhetes,
patrocínio, mecenato
189
Planeamento de eventos: etapas 7ª Afetação de Recursos B) Recursos Humanos • Determinar necessidade de pessoal • Analisar e descrever funções
• Definir políticas e procedimentos • Elaborar orçamento • Efetuar recrutamento e seleção
• Formar equipa • Supervisionar e avaliar desempenho
190
Planeamento de eventos: etapas 7ª Afetação de Recursos C) Recursos físicos, materiais e serviços • Infraestruturas • Equipamentos diversos
• Serviços diversos: catering, audiovisuais, decoração, etc • Serviços de apoio: abastecimento, limpeza D) Recursos legais e de risco
• Contratos • Registo de marcas
• Segurança • Serviços de emergência 191
Planeamento de eventos: etapas
8ª Reunir os envolvidos • Necessidade de transmitir a informação sobre o evento aos colaboradores
envolvidos no planeamento, execução e controlo •
Envolvidos:
colaboradores
da
empresa,
hospedeiros
de
eventos,
fornecedores de serviços
Esta fase será desenvolvida no módulo seguinte de “gestão de eventos”
192
Planeamento de eventos: etapas
9ª Contratação de serviços • Esta fase envolve a contratação de todos os serviços necessários à
realização do evento -Catering: escolher a empresa, definir tipos de refeições (almoço, banquete,
breakfast, café da manhã, chá da tarde, churrasco, cocktail, coffee-break, happyhour, jantar, picnic, vinho de honra, welcome drink), formatos de serviço (sentado, volante, buffet) menus, horários, nº de pessoas para o serviço,
193
Planeamento de eventos: etapas
9 ª Contratação de serviços - Animação: artistas circenses (andas, malabaristas, mimos, palhaços,
trapézio) -
Decoração:
escolha
de
local
(quente/fresco;
aberto/fechado;
localização/história); tipo de evento (oficial, formal, informal), duração do evento (tipo de materiais a utilizar)
- Filmagem e fotografia
194
Planeamento de eventos: etapas
10 ª Estratégia de Comunicação • Variável do marketing utilizada para divulgar/promover o evento: imagem a
criar, mensagem a transmitir, posicionamento do evento • Identificar os meios de comunicação em função do público-alvo: publicidade
no exterior (outdoors, mupies, cartazes, banners em fachadas, viaturas, wc públicos, etc), fyers, desdobráveis, cartas e convites, comunicação de imprensa/kit de imprensa, merchandising
195
Planeamento de eventos: etapas
10 ª Estratégia de Comunicação • Apostar num bom levantamento de meios nacionais, regionais e locais
• Utilizar instrumentos de divulgação como o press-release e o convite • Preparar sempre um Kit de Imprensa que forneça todas as informações
necessárias sobre o evento • A mensagem do evento deve sempre ser clara, concisa, correta, completa
A escolha da estratégia de comunicação ditará o sucesso ou insucesso do evento. 196
Planeamento de eventos: etapas
11 ª Planeamento Logístico • Classificar e ordenar de forma lógica as atividades a desempenhar
• Atribuir responsabilidades e tarefas •. Fixar alternativas possíveis no caso de sucederem falhas
• Preparar sistema de registo de visitantes, elaborar cronograma geral do evento, checklists, diário de gestão de espaço
Esta fase será aprofundada no módulo seguinte de “gestão de eventos”
197
Planeamento de eventos: etapas
12 ª Novo Orçamento • Verificar o indicar o investimento total previsto para o evento
• Após definição clara de toadas as atividades deve-se elaborar novo orçamento mais preciso e real comparando-o com o preestabelecido e proceder a
ajustes • O orçamento deve indicar todos os serviços a prestar, assim como custos • Fazer ainda referência a condições do orçamento: modalidades de
pagamento, condições de cancelamento, validade;
198
Planeamento de eventos: etapas
13 ª Avaliação •Fase fundamental do planeamento, muitas vezes esquecida
•Fase essencial que permite fazer um balanço construtivo do evento • Permite identificar erros cometidos e aspetos positivos
• Informação fundamental para a realização dos próximos eventos
199
Planeamento de eventos: etapas
Em suma O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões: - O que - Por que - Para que - Onde - Como - Quando - A quem - Quem - Com que
200
Planeamento de eventos: etapas
Em suma O planeamento do evento deverá responder às seguintes questões: - O que (natureza do projeto) - Por que (origem) - Para que (objetivos) - Onde (Local) - Como (atividades, planeamento logísticos, metodologia) - Quando (calendarização) - A quem (público-alvo) - Quem (entidade anfitriã, organizadora, colaboradores) - Com que (recursos materiais, financeiros)
201
MODELO DE CRONOGRAMA Evento Cliente Local Data / / Horário Profissional responsável ATIVIDADES
DATA DATA DATA RESPONSÁVEL OBSERV.
INÍCIO LIMITE FINAL 1.Planeamento 2.Programação visual
3.Divulgação 4.Mailing List 5.Organização 6.Instalações físicas 7.Recursos
humanos 8.Recursos materiais 9.Recursos audiovisuais e equipamentos 10.Avaliação
202
MODELO DE ROTEIRO DE EVENTOS 1.Título 2.Entidade
e/ou empresa promotora 3.Entidade e/ou empresa organizadora 4.Cidade – sede 5.Local do evento 6.Tema do evento 7.Objetivos 8.Justificativa 9.Público – alvo e número previsto de participantes 10.Descrição do evento 11.Período de realização do evento e horário 12.Inscrições e informações 13.Taxa de inscrição e/ou ingresso 14.Recursos necessários 15.1 – recursos humanos 16.2 – recursos materiais (administrativo) 17.3 – materiais de divulgação 18.4 – recursos audiovisuais e equipamentos 19.5 – diversos 20.Instalações 21.Serviços (transporte, hospedagem, alimentação, sonorização, decoração e outros) 22.Previsão orçamentária 23.1 – receitas 24.2 – despesas 25.Cronograma 26.Considerações gerais
203
MODELO DE CHECKLIST
Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo DISCRIMINAÇÃO
UNIDADE/SETOR
RESPONSÁVEL
SITUAÇÃO
1 – reserva do local
Coordenação de curso
Carla matos
Em andamento
2 – reunião para montagem da comissão organizadora da semana
Coordenação de curso
Carla matos
Ok
3 – distribuição de atividades para as diversas comissões de trabalho
Coordenação geral do evento
Sandra regina
Ok
4 – definir tema e programa do evento
Comissão organizadora
5 – contratar pessoas e/ou profissional autônomo p/ criação de material de divulgação
Comissão financeira, de divulgação e marketing
6 – Procurar patrocínio e apoio cultural
Comissão financeira, de divulgação e marketing
204
MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO
UNIDADE/SETOR
7 – definição do material de divulgação
Comissão organizadora
8 – contratação de gráfica p/ impressão do material de divulgação e administrativo
Comissão organizadora
9 – fazer listagem de convidados e palestrantes
Secretaria do evento
10 – enviar carta convite p/ autoridades, palestrantes,diretoria da instituição e demais funcionários
Secretaria do evento
11 – fazer reserva de equipamentos de audiovisual no departamento responsável
Secretaria do evento
12 – fazer solicitação de serviço de copa (café,água, chá)
Secretaria do evento
RESPONSÁVEL
SITUAÇÃO
205
MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO
UNIDADE/SETOR
13 – fazer folow up dos convidados, autoridades e outros
Secretaria do evento
14 – fazer a divulgação na mídia
Comissão financeira,de divulgação e marketing
15 – fazer a divulgação do evento na instituição
Comissão financeira, divulgação e marketing
16– mostrar as pastas dos participantes e convidados
Comissão de recepção
17 – mostrar as pastas dos participantes e convidados
Comissão de recepção
18 – definição de recepcionistas e escala de trabalho
Comissão de recepção
RESPONSÁVEL
SITUAÇÃO
206
MODELO DE CHECKLIST Evento: semana de turismo Local: auditório da Instituição Organizadora Data: 22/03 á 27/09 de 200 Horário: das 19h30 ás 22h30 Responsável; João Carlos Azevedo
DISCRIMINAÇÃO
UNIDADE/SETOR
19 – verificação e liberação de estacionamento
Secretaria do evento
20 – elaborar carta de agradecimento p/ os palestrantes
Secretaria do evento
21 – providenciar os certificados dos participantes
Secretaria do evento
22- definir mestre de cerimônia
Comissão organizadora
23 – treinar as recepcionistas
Coordenação geral do evento
24 – convocar reunião de avaliação do evento
Coordenação geral do evento
25 – elaborar relatório de avaliação
Coordenação geral
RESPONSÁVEL
SITUAÇÃO
207
Organização e Gestão de Eventos Gestão de Fornecedores e Serviços
208
Gestão de Fornecedores e Serviços
Tão importante como escolher os profissionais e voluntários que estarão
fazendo parte dos trabalhos do evento e a escolha dos seus fornecedores, das empresas prestadoras de serviços especializados. Precisamos também, fazer
que cada empresa se conheça, ou seja, se conheçam e falem a mesma “linguagem”, tendo o mesmo padrão de qualidade e atendimento. Todas as empresas oficiais do evento devem ser alvo de criteriosa seleção, onde se deve
analisar a competência, reputação, experiência e qualidade dos serviços anteriormente prestados e preço justo. Todas, sem exceção, devem ter contrato escrito
previamente
assinado,
com
descrição
detalhada
de
suas
responsabilidades e deveres e cronograma. 209
Gestão de Fornecedores e Serviços
Para cada produto, serviço ou opcional oferecido a seus clientes, deve
haver um ou mais fornecedores já referenciados e com contrato de fornecimento previamente definido e assinado. As condições mínimas a serem
negociadas e acordadas com cada um dependem das necessidades de cada empresa e de seus mercados.
210
Gestão de Fornecedores e Serviços
Alguns dos principais fornecedores e empresas prestadoras de serviços
de um evento: Decoração;
Catering
Equipamentos eletrônicos;
Fotografia e filmagem
Gráfica;
Gerador próprio de energia
Empresa de aluguer de veículos;
Limpeza 211
Organização e Gestão de Eventos Catering
212
Catering
O Catering
Ter a oportunidade de contar com este tipo de serviço na realização do evento representa uma grande ajuda, em virtude de os colaboradores já
estarem habituados ao local e o serviço desenvolve-se com maior facilidade., para além de o custo poder ser menor.
213
Catering
O Catering
No caso de ser necessário contratar uma empresa exterior, deve-se em primeiro lugar, considerar que tipo e quantas refeições serão servidas ao longo
do dia ou dos dias e para que público. O tipo de refeições, a horas a serem servidas, a quantidade de refeições em cada momento e outras questões específicas devem ser programadas e incluídas num cronograma próprio para
melhor controlo por parte da empresa de catering, o que originará um melhor serviço.
214
Organização e Gestão de Eventos Sessão solene
215
Cerimónias no Município Sessão solene A Sessão Solene pode ocorrer num espaço próprio para a entrega de distinções
ou medalhas do município, mas como meio para receber, de forma pública e com a maior dignidade, uma personalidade de que, estando de visita ao concelho, o justifique. Serve para registar outros atos, como sejam o dia do concelho e a
assinatura oficial de protocolos ou acordos de cooperação. São enviados convites próprios para o efeito e organizada a sala na relação
direta com o universo e o tipo de convidados previstos.
216
Cerimónias no Município Sessão solene Deve-se acautelar a existência de um espaço de tempo entre a chegada aos
Paços do Concelho e o início da cerimónia. O Presidente da Câmara deve receber à porta do edifício a entidade, conduzindo-a ao seu gabinete.
Deve oferecer algo para beber, permitindo uns minutos de descontração e de conversa informal.
Este tempo é precioso para que todos os convidados se instalem na sala, tomando o seu próprio lugar. Quando isto acontecer as personalidades que integram a Mesa de Honra dirigem-se à sala, sabendo previamente o seu lugar. 217
Cerimónias no Município Sessão solene A pessoa encarregue de gerir a cerimónia apresenta a composição da Mesa de
Honra, e dá-lhe inicio em nome da entidade que preside. Caso seja a entrega de distinções, pode dar-se espaço para uma intervenção ao homenageado.
Caso sejam muitos os distinguidos, pode sugerir-se que um fale em nome de todos, propondo-se a personalidade com maior prestigio, a que recebe maior
distinção, sempre aquela que todos se revejam sem problemas. Dando-se por concluída a cerimónia, pode seguir-se uma refeição formal ou não. 218
Cerimónias no Município Sessão solene As Mesas de Honra devem ser constituídas por um número impar de pessoas. 6
4
2
1
3
5
7
Pódio
219
Cerimónias no Município Sessão solene Se for par, considera-se a existência de uma linha imaginária entre os dois
centros da mesa, sendo o maior importante o da direita , esquerda de quem olha da assistência.
7
5
3
1
2
4
6
8
Pódio 220
Cerimónias no Município Sessão solene A Mesa de Honra começa a constituir-se chamando primeiro a pessoa que a vai
presidir. Pode considerar-se que as pessoas ocupam os seus lugares sem serem previamente chamadas. Por deferência, o representante do clero fica numa cadeira especial, à direita da
nessa, esquerda para a assistência. Se não houver muita solenidade e com poucas pessoas, é bom apresentar,
através de um cartão, o nome e o cargo ou só o cargo da pessoa em causa. Chamam-se para integrar a Mesa de Honra, as restantes entidades pela ordem de precedência. 221
Cerimónias no Município Sessão solene A primeira pessoa a usar da palavra pode ser o anfitrião para dar as boas
vindas, ou um seu representante. Geralmente começa-se pela pessoa menos importante e a sessão acaba com o discurso da pessoa mais importante.
Os vocativos, são feitos pela ordem inversa – começa pela pessoa com maior precedência e termina com Minhas Senhoras e Meus Senhores.
222
Cerimónias no Município Sessão solene Na plateia pode considerar-se a existência de uma única fila de cadeiras,
ficando os convidados sentados da seguinte forma:
Mesa da Presidência Pódio 11
9
7
5
3
1
2
4
6
8
10
22
20
18
16
14
12
13
15
17
19
21
223
Cerimónias no Município Sessão solene Ou duas filas separadas por uma coxia central
Mesa da Presidência
Pódio 10
9
8
7
6
20
19
18
17
16
1
2
11
12
3
13
4
5
14
15
224
Organização e Gestão de Eventos Tipos de reuniões
225
Reuniões oficiais As reuniões podem revestir-se de várias formas, atendendo à natureza dos
participantes ou ao objetivo que se pretende atingir. Tipos de reuniões: Conferência
Definição: apresentação formal de tema científico, geral ou técnico, por um especialista no assunto. Objetivo: estudar, debater e extrair conclusões sobre um tema. Duração: uma hora, sendo quarenta minutos para a conferência e vinte minutos para o debate.
Público-alvo: especialistas e interessados no tema. 226
Reuniões oficiais A conferência é um tipo de evento que possibilita a disposição do ambiente de
várias formas. As mais indicadas são: 1. a mesa principal é reservada somente ao anfitrião e ao conferencista. As autoridades devem ser encaminhadas às primeiras fileiras do auditório,
obedecendo a Ordem Geral de Precedência. 2. a mesa principal é reservada ao anfitrião, conferencista e demais autoridades. Neste caso, o conferencista fará sua apresentação a partir da mesa principal. 3. a mesa principal é reservada ao anfitrião, ao conferencista e às demais autoridades. No entanto, a apresentação do conferencista se dá a partir da tribuna.
227
Reuniões oficiais Para iniciar a conferência é imprescindível a presença de um presidente de
mesa, que fará a apresentação do conferencista e coordenará os trabalhos.. Em seguida, o conferencista realiza sua apresentação e expõe todos os aspetos previamente definidos.
Após a exposição do convidado, a palavra poderá ser dada à plateia para questões; contudo, quando se tratar de conferência realizada na abertura de um evento maior, é aconselhável não abrir espaços para perguntas, pois a sequência dos trabalhos poderá ficar comprometida. Ao final dos debates, o presidente da mesa fará os agradecimentos ao
conferencista, ao público presente, aos convidados e dará por encerrada as atividades. 228
Reuniões oficiais Painel
Definição: evento onde um orador e até quatro especialistas explanam sua visão sobre um tema predeterminado, sempre coordenado por um moderador. Objetivo: explanar, debater e obter conclusões sobre um determinado tema. Duração: até uma hora e trinta minutos. Público-alvo: pessoas interessadas no tema.
229
Reuniões oficiais Painel
Os trabalhos têm início com a apresentação do orador e dos especialistas. O moderador informa sobre a dinâmica das atividades e passa a palavra ao orador, que terá 15 minutos para se manifestar. Falam, em seguida, cada um dos
especialistas, por dez minutos. Todos devem dispor do mesmo tempo para se manifestarem. Encerradas as apresentações, o moderador iniciará os debates e o orador e os especialistas responderão às perguntas formuladas.
230
Reuniões oficiais Palestra
Definição: evento caracterizado pela apresentação de um tema, por um especialista, a um grupo de pessoas com interesses comuns. Objetivo: informar e atualizar o público sobre um determinado assunto.
Duração: uma hora, sendo quarenta minutos para a apresentação e vinte minutos para perguntas e respostas. Público-alvo: pessoas interessadas no tema. O evento é iniciado com a apresentação do palestrante e, em seguida, a ele é concedida a palavra. Finda a exposição, dá-se início aos debates com a plateia.
Terminando os debates, o moderador (o anfitrião ou o locutor) encerra a palestra agradecendo a presença de todos. 231
Reuniões oficiais Brainstorming
Este tipo de reuniões não deve ter muitos participantes. Espera-se que cada um, de forma livre e sem inibições, dê expressão à sua imaginação e criatividade. O seu objetivo é encontrar uma solução original para um problema.
São apontados todos os contributos, seguindo-se uma análise de todas as propostas e a conclusão.
232
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa retangular simples. Quando se trata de duas delegações, a da casa e a convidada, a anfitriã deve sentar-se de costas para as janelas e a convidada de frente para as mesmas.
Estas reuniões devem ser logo pela manhã, para que aluz que entra nas janelas seja de pouca intensidade.
4
4 233
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa em Ferradura ou em U invertido A sua utilização é aconselhada quando se trata de três delegações diferentes. A delegação anfitriã é que preside, fica sentada na parte de fora da curvatura do U.
Em caso de prolongamento do U deve sentar-se cada uma das outras delegações – à direita e à esquerda da delegação anfitriã - ,consoante uma precedência préestabelecida antes do inicio da reunião e que deve ser indicado pelo anfitrião principal.
234
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa em Ferradura ou em U invertido 4
4
235
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa quadrada grande Sentam-se à mesa quadro delegações, ficando frente a frente e com o chefe de delegação ao centro da equipa.
4
4
236
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa retangular ou oval grande São os tipos de mesa ideais para grandes reuniões, com várias delegações. Na mesa retangular, a presidência deve sentar-se num dos cantos pequenos do
retângulo. Há que ter em conta a localização das janelas, que devem ficar nas costas ou do lado esquerdo. Com a mesa oval, a presidência pode sentar-se ao centro de um dos lados maiores, desde que o cuidado de distribuir protocolarmente, à sua direita e à sua
esquerda, as delegações visitantes. 237
Reuniões oficiais Tipos de Mesas para Reuniões
Mesa retangular ou oval grande
238
Reuniões oficiais Auditórios
Com uma mesa ao centro, numa posição mais elevada do que o espaço reservado ao público e para ele virada, seguem-se as cadeiras em fila. Deve-se considerar a seguinte listagem de equipamento necessário:
Data-show Computador Projetor de diapositivos TV e vídeo ou DVD Ecrã branco
Paper-board e caneta Água e copos 239
Reuniões oficiais Auditórios
Deve-se considerar a seguinte listagem de equipamento necessário: Papel branco e esferográficas para participantes Dossier pessoais dos participantes
Diapositivos ou transparências para as apresentações.
240
Reuniões oficiais Convocatórias
As convocatórias são o modo e o meio para comunicar as existências das reuniões e devem conter: Local da reunião, com indicação do número d telefone e morada, se necessário
juntar mapa com a localização. Data e hora: Ordem de trabalhos pormenorizada; entidade e personalidade que convoca a reunião.
241
Reuniões oficiais Material a distribuir aos participantes Os dossiers a distribuir devem incluir: carta ou mensagem de apresentação; programa da reunião ou a ordem de trabalhos;
Documentação diversa; Localização, acessos e distribuição das salas; Lista de participantes; Telefones uteis; Resumo das intervenções dos oradores; cartão de identificação dos intervenientes e dos participantes conforme o caso; Mapa da localidade e diversa informação útil.
Papel branco, lápis ou esferográfica 242
Reuniões oficiais Material a distribuir à comunicação social programa da reunião ou a ordem de trabalhos;
participantes Informação sobre acreditação e passes;
transportes Mapa da localidade, da zona da reunião e diversa informação útil. Serviços de apoio –bar/banco; Centro de OCS Localização e horário Telefones uteis Serviços on-line
Conferência de imprensa 243
Protocolo à mesa
Além dos almoços e jantares oficiais, em que os convidados se sentam à mesa, oferecem-se também refeições oficiais de pé, revestindo-se de diversas formas e possibilidades de organização.
As receções à noite acontecem, normalmente, a seguir a um banquete oficial. Quando não é possível convidar mais do que um certo número de personalidades, pode levar-se a efeito uma receção no final. As receções de manhã são usadas, normalmente, pelas missões diplomáticas no dia da sua festa nacional, podendo servir como solução aquando de uma
cerimónia municipal. 244
Protocolo à mesa As receções ao fim da tarde correspondem ao que vulgarmente se chama de cocktail e destinam-se a reunir um número mínimo de 30 convidados e um máximo que pode ir às centenas, não sendo viável tê-los todos sentados à mesa.
Existem duas formas: O cocktail propriamente dito, que terá um lugar num período definido entre as 19
e as 21 horas, servindo-se neste caso, bebidas e acompanhamentos ligeiros. Se levar a efeito um cocktail num jardim, ao ar livre, pode denominar-se de garden party.
Inicia-se à mesma hora e pode não ter limite fixado. É mais elaborada, servindose bebidas e diversos pratos, precedidos dos canapés e salgadinhos. 245
Protocolo à mesa Os convidados dirigem-se às mesas onde estará a comida, podendo existir a modalidade de se servirem ou de serem servidos pelo pessoal próprio. É possível a colocação de pequenas mesas que permitem aos convidados
comerem sentados ou criar lugares onde eles possam apoiar o prato. Não existem lugares marcados, os anfitriões misturam-se com os convidados.
Podem ainda existir variações como o cocktail- party que se realiza das sete às nove. O serviço é volante, sem bufete ou pratos quentes, constando para além das bebidas normais, de toda a espécie de canapés e salgadinhos.
246
Protocolo à mesa O brunch pode ocorrer entre as 11 e as 13 horas e é normalmente utilizado em dias em que não se trabalha, dada a hora em que é servido. Sob a forma de bufete, são servidos pães, carnes fritas, ovos acompanhados das bebidas próprias do
pequeno-almoço.
247
Protocolo à mesa Refeições formais Na preparação dos almoços ou jantares oficiais, há que ter em conta: 1. Tipos de mesa
2. A modalidade da presidência 3. A colocação dos convidados à mesa, atendendo ao sexo e às suas
precedências 4. A colocação das mesas na sua relação com a sala.
248
Protocolo à mesa Tipos de mesa
Mesa retangular
Mesa oval
Mesa redonda
249
Protocolo à mesa Tipos de mesa
Mesa quadrada
Mesa Imperial
Mesa em U
250
Protocolo à mesa Tipos de mesa
Mesa em ferradura
Mesa Imperial
Mesa em pente
251
Protocolo à mesa As presidências Devem estar situadas uma em frente da outra, considerando-se o lugar dos anfitriões.
Uma primeira presidência para o dono da casa e uma segunda presidência para a anfitriã, a mulher do dono da casa.
Existem dos tipos de Presidência: à Inglesa, situadas nas pontas da mesa, ou à Francesa, situadas ao meio da mesa. O primeiro é mais propício a reuniões de trabalho, quando se quer a
participação de todos, numa dinâmica de grupo. O sistema francês é mais utlizado para refeições oficiais ou de trabalho. 252
Protocolo à mesa
A presidência Inglesa
A
A1
253
Protocolo à mesa As presidências A presidência da presidência inglesa tem como vantagens:
A conversa pode tornar-se mais uniforme e generalizada. O fato de as presidências estarem nos extremos e os convidados principais à
sua volta conduz a que existem dois polos de conversação importante e um de conversação secundária. Os convidados de menor importância, que estão situados no centro da mesa,
incorporam-se mais facilmente nos assuntos podendo conversar entre eles. Dilui as categorias- os convidados de menor importância ladeados pelos de maior importância veem dissimulada a sua posição inferior, não existindo convidados de segunda. 254
Protocolo à mesa
As presidências
A presidência da presidência inglesa tem como desvantagens: a divisão em dois grupos de convidados importantes. Se as presidências ficarem muito afastadas, cria-se, entre elas, uma barreira
humana dos menos importantes, que estão sentados no centro da mesa, dificultando uma conversa única e conjunta.
255
Protocolo à mesa
As presidências
Para a colocação das presidências deve atender-se à entrada dos convidados e à porta de serviço e também há existência ou não de janelas. O anfitrião deve estar de frente para a porta de entrada dos convidados e a
anfitriã a olhar para a porta de serviço. Muitas vezes as portas de forma a poder aplicar-se a regra, mas o que fica
como norma é que o anfitrião deve estar sempre de frente para a porta de entrada dos convidados.
256
Protocolo à mesa
A presidência Francesa
Tem como vantagens: Favorece a conversação importante. O fato de as duas presidências estarem em frente uma da outra, mas com maior
proximidade, permite um agrupamento de convidados de maior categoria, sentando-se os restantes à direita e è esquerda de cada um deles, formando assim
um polo de conversação importante
257
Protocolo à mesa
A presidência Francesa
Tem como desvantagens: Prejudica a conversação nos extremos da mesa. A conversação importante situa-se no zona central da mesa.
Os convidados de menor categoria estão situados nos extremos da mesa tendo uma participação passiva na conversação, limitando-se a ouvir.
258
Protocolo à mesa
A presidência Francesa A
A1
259
Organização e Gestão de Eventos Planeamento Financeiro e Orçamentação
260
Planeamento financeiro e orçamentação
O que é orçamento em eventos
Orçamento responderá pelos custos para a implantação do projeto apresentado
Todas as atividades propostas à empresa deverão ser amparadas por um orçamento. O orçamento é composto pela apuração de todas as despesas para o custo
de um projeto, para além de identificar as fontes de recursos para a captação de verba para amparar estas despesas planeadas.
261
Planeamento financeiro e orçamentação Composto do planeamento de orçamentação Relação detalhada e organizada de todos os itens que representam despesas
e necessitam de apoio, patrocínio ou doação para a sua captação. Organização dos itens por assunto e por tipologia (fixos e variáveis, recursos
de materiais, humanos ou físicos). Definição dos processos de captação de recursos (fonte própria, apoios, patrocínios).
Levantamento de custos (levantamento junto aos fornecedores, por exemplo). Avaliação dos custos levantados (avaliação de fornecedores – relação custo
versus benefício- comparativo de propostas e orçamentos apresentados. 262
Planeamento financeiro e orçamentação Composto do planeamento de orçamentação No caso de necessidade de captação de apoio ou patrocínio, o planeamento
de proposta, definição de cotas e benefícios ao patrocinador, e definição do plano de catação .
Apresentação do planeamento de orçamentação para aprovação. Adequações ou revisões que se achem necessárias Controlo e fluxo de caixa
Avaliação Verificação de custos não planeados
Apresentação de relatório sobre os recursos gastos e retornos obtidos. 263
Planeamento financeiro e orçamentação Estrutura para o desenvolvimento do plano de orçamentação No caso de captação de patrocínios e apoios, pode-se elaborar o plano
internamente ou deixar este trabalho para profissionais especializados no assunto.
264
Planeamento financeiro e orçamentação Plano de orçamentação – organização dos itens por assunto e por tipologia
Recursos humanos: Mestre de cerimónia
Rececionista Empregados de mesa Recursos materiais:
Livros de presença Recursos físicos:
Preparação do local do evento 265
Planeamento financeiro e orçamentação Plano de orçamentação – organização dos itens por assunto e por tipologia
Custos fixos e custos variáveis: Os custos fixos são os que se mantêm estáveis no curso do evento,
independentemente do numero de participantes, tais como despesas dos pessoal de atendimento, publicidade. Consideram-se custos variáveis os custos de alimentação e bebidas, por
exemplo.
266
Planeamento financeiro e orçamentação Definição dos processos de captação de recursos Fonte própria
Despesas totais ou em parte pela empresa organizadora do evento Fonte externa
Captação de recursos externamente para o custo total ou parcial das despesas do evento, por meio: Patrocínio
Apoios Parcerias
267
Planeamento financeiro e orçamentação Levantamento de custos De maneira geral é realizado o levantamento de 3 fornecedores para os
principais itens do orçamento. É importante avaliar os valores apresentados mas também a qualidade dos
serviços prestados. É necessário por vezes, pesquisar o histórico de serviços ou produtos do fornecedor junto a clientes anteriores.
268
Planeamento financeiro e orçamentação Levantamento de custos Na hora de fechar contrato com os fornecedores, é importante considerar a
negociação envolvida como tipo de desconto, entre outras questões. Para projetos de grande dimensão, recomenda-se a escolha da agência
fornecedora através do processo de concorrência (envolvendo a apresentação de propostas , a partir de um mesmo briefing e fazendo a escolha através de comparação para a escolha da empresa vencedora do processo).
269
Planeamento financeiro e orçamentação Avaliação dos custos levantados É importante uma avaliação prévia dos fornecedores –relação custo versus
benefício (nem sempre o melhor custo representa o melhor benefício ou proposta para o evento).
Comparar propostas e orçamentos apresentados: Detalhar os dados objetivos detalhados das peças ou serviços, fazendo o cruzamento qualitativo e quantitativo dos itens apresentados, para se poder
avaliar com maior número de fundamentos para justificar as escolhas por um ou outro fornecedor.
270
Planeamento financeiro e orçamentação Captação de apoio ou patrocínio -planeamento O patrocínio de eventos é um investimento feito pelas empresas. Ainda que o
resultado não seja mensurável imediatamente, a médio e a longo prazo, projeta e consolida a imagem no mercado,
As formas mais tradicionais de patrocínio ou apoio são: Contribuição financeira Empréstimo de equipamentos
Doação de brindes para a distribuição gratuita ou venda Prestação de serviços técnicos
etc 271
Planeamento financeiro e orçamentação Captação de apoio ou patrocínio –planeamento Possíveis benefícios a serem propostos
Inscrição de logomarca nos média especializada no evento Divulgação da empresa patrocinadora por meio de assessoria de imprensa
da imprensa promotora do evento Promoção da empresa patrocinadora por meio de cartazes publicitários Inscrição do nome, marca ou logotipo do patrocinador
Inclusão de publicações do patrocinador na encarte oficial do evento etc
272
Planeamento financeiro e orçamentação Captação de apoio ou patrocínio –planeamento Organização da proposta
Organização do projeto de evento: Planeamento das metas de captação de patrocinadores
Tipo de apoios Seleção dos benefícios a serem apresentados ao patrocinador Seleção e avaliação das empresas a serem trabalhadas para a captação
(avaliando o seu perfil, seus objetivos, suas estratégias e orçamentos destinados a eventos)
273
Planeamento financeiro e orçamentação Captação de apoio ou patrocínio –planeamento Uso de leis de incentivos fiscal: troca de recursos de patrocínios por
abatimento nos impostos das empresas utilizando as leis de incentivos fiscal
274
Planeamento financeiro e orçamentação Apresentação do planeamento para aprovação Na apresentação do plano de orçamento é importante:
Estudar com antecedência todos os itens, de forma a evitar qualquer erro. Estudar as argumentações a favor ou contra de determinadas ações ou
fornecedores, para estar preparado para argumentar com os níveis superiores. Detalhar ao máximo informações e valores, como observações sobre as formas de cálculo e especificações sobre custos fixos e custos variáveis.
275
Planeamento financeiro e orçamentação Adequações ou revisões que se sejam necessárias Após a aprovação, é possível que sejam solicitadas adequações ou revisões
em relação às verbas apresentadas: Reduções de verba ou adequações no projetos podem ser solicitadas, o que
originará um novo período de tempo de trabalho para a realização da tarefa é importante considerar o espaço de tempo no cronograma do projeto para as adequações e revisão de orçamento do evento.
276
Planeamento financeiro e orçamentação Adequações ou revisões que se sejam necessárias É importante o retorno a todos os fornecedores requisitados para a prestação
de orçamentos, mesmo que não sejam escolhidos para a contratação.
Na renegociação de valores ou solicitação de outras procuras, é importante ter em mente os prazos necessários de que o fornecedor necessitará ara readequar as propostas.
277
Planeamento financeiro e orçamentação Controlo e fluxo de caixa
O controlo do orçamento durante e pós-evento é fundamental. Acompanhar as alterações, fazer anotações, fazer encaminhamentos dos
procedimentos fiscais internamente, são tarefas importantes, que se devem ter atenção tanto quanto o desenvolvimento do evento em si, para evitar transtornos posteriores com possíveis falhas ou erros de comunicação.
278
Planeamento financeiro e orçamentação Controlo e fluxo de caixa
Ter um fluxo de caixa organizado é de igual importância. Anotar e organizar todos os recursos obtidos externamente e anotar todos os valores de notas de
serviços e produtos prestados durante a realização do projeto são importantes para que o trabalho posterior de produção de relatório de despesas se torne mais fácil, detalhado e real.
279
Planeamento financeiro e orçamentação Avaliação-verificação de custos não planeados Após o fim do evento, é necessário fazer o levantamento e análise do fluxo
de caixa, para verificar possíveis desvios ou se tudo correu dentro do planeado. Os desvios podem ocorrer:
Ações não previstas no projeto Custos orçamentados inadequadamente Não atualização de custos, caso o projetos tenha sido planeado com muita
antecedência e não tenham sido consideradas aumentos normais da passagem do ano.
Verbas orçamentadas para além do necessário 280
Planeamento financeiro e orçamentação Relatório do plano de orçamento No fim do evento, é necessário realizar um relatório sobre os recursos gastos
e retornos obtidos, para apresentar aos níveis superiores, patrocinadores. Esse relatório deve ser composto pela apresentação de todas as despesas
gastas, de forma detalhada - contendo valores, nome do fornecedor e datas de pagamentos-
e
de todos os recursos angariados –por meio de patrocínios,
apoios, etc.
281
Organização e Gestão de Eventos Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
282
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
O controlo pode abranger a simples presença do organizador e o acompanhamento diário junto do pessoal até à implementação e monotorização de um plano detalhado de responsabilidades, relatórios e orçamentos.
283
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
3 Processos de controlo: Estabelecer padrões de desempenho – através de diretrizes estabelecidas pela organização do evento, pelas exigências dos clientes, patrocinadores,
pelas expetativas do público-alvo ou convidados. Identificar desvios dos padrões de desempenho – medindo-se o despenho atual e medindo com os padrões estabelecidos.
Correção de desvios – quando se conclui que qualquer desempenho não está à altura dos padrões deve ser corrigido.
284
Ferramentas de avaliação pós-projeto
No sentido de seguir este processo de controlo, interessa estabelecer mecanismos que devem ser: Significativos e eficazes – devem ser direcionadas para as áreas
previamente identificadas, que contribuem para o sucesso do evento. Simples – a sua finalidade é prática e os controlos devem ser comunicados para vários níveis de eventos.
Relevantes– os mecanismos de controlo devem estar preparados para corresponder a cada área do evento e ser distribuídos por aqueles que têm
responsabilidade em executá-los. 285
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
No sentido de seguir este processo de controlo, interessa estabelecer mecanismos que devem ser: Oportunos e flexíveis– os desvios em relação ao plano devem ser
identificados atempadamente e encaminhados à organização. Capazes de identificar uma providência – os mecanismos mais uteis são aqueles que fornecem providências corretivas quando os .elementos da equipa
organizativa encontram uma discrepância entre o plano e a realidade.
286
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
Os objetivos dos métodos de controlo será sempre destacar as áreas que apresentam desvios em relação ao planeamento de modo que a organização possa tomar as medidas necessárias e corretas.
287
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Os métodos mais utilizados são os seguintes: Reuniões e relatórios Os relatórios de avaliação do progresso de um evento pode ser o método
mais comum. Estes relatórios são usados nas reuniões da organização. As reuniões dos responsáveis organizativos de evento acontecem com a frequência necessária para avaliar os relatórios das equipas.
Delegação de auto controlo Criação de subcomissões num evento, que permite a delegação de
atividades a um determinado grupo responsável por uma área de atividade, devendo este solucionar problemas antes que lhe sejam comunicados. 288
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto
Gestão de riscos. A avaliação do risco faz-se através de uma correta avaliação das ameaças potenciais, definição de ações preventivas e estabelecimento de formas de
atuação perante as problemas que ocorram. Trata-se de uma análise de risco em relação a todas as áreas e criar um planeamento que estabeleça mecanismos de controlo e defina meios de resolução.
289
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Formas de controlar o risco em eventos: Cancelar ou evitar o risco – se houver um grande risco pode ser necessário adiar ou cancelar parte do evento;
Diminuir o risco- os riscos que não podem ser eliminados devem ser reduzidos. Reduzir a gravidade dos riscos que venham ocorrer- pode não ser possível
evitar um desastre natural mas podemos preparar um plano para contenção dos seus efeitos.
290
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Formas de controlar o risco em eventos: Planear substitutos e apresentar alternativas – no caso de um cancelamento de um participante a organização deve apresentar alternativas.
Distribuir o risco – distribuir o risco por várias áreas do evento poderá diluir o impacto. Transferir o risco – o risco pode ser transferido para outros participantes no
evento, como no caso das empresas contratas.
291
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação Avaliar é fundamental para a melhoria da organização do evento. Os trabalhos desenvolvidos para um evento são avaliados ao longo das
diversas etapas de planeamento e realização dos mesmos. Esta avaliação pode ser feita através de implementação de sistemas de controlo dos planos operacionais, quer através de métodos de controlo.
292
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação A avaliação de um evento consiste num processo de observação, medição e acompanhamento critica da sua implementação com o fim de avaliar os
resultados de forma precisa. Esta avaliação possibilita a definição de um perfil do evento, recorrendo às suas características básicas, assim como os dados relevantes sobre o mesmo.
Permite o feedback aos parceiros envolvidos no evento, ao mesmo tempo que acaba por ter uma fundamental importância na sua gestão através de um método
de análise e aperfeiçoamento. 293
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação A avaliação é um processo de finalização, que tem maior incidência na ultima fase de um evento, mas atravessa a parte do planeamento quer a parte da gestão
do evento.
294
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação 1. Avaliação pré-evento Os fatores que permitem determinar a realização do evento acontecem na fase
do planeamento. Pode-se considerar esta fase como a de estudo de viabilidade, usada para determinar os recursos que o evento requer, podendo indicar se o evento deve ou não avançar.
Esta avaliação irá comparar os perfis de eventos semelhantes, podendo resultar no estabelecimento de metas ou padrões em relação aos quais o sucesso
do evento será medido. 295
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação 2. Monitorização do evento. A monitorização do processo do evento através das várias etapas de
implementação possibilita a adequação dos fatores que estão a determinar o evento. Durante o evento, a observação do desenrolar do mesmo é fundamental, uma
vez que pode determinar que por uma questão de controlo orçamental se efetue cortes nas despesas ou se reoriente verbas para outras áreas.
Esta observação pode levar a alterações que melhorem o evento. 296
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Avaliação 3. Avaliação pós-evento
Esta avaliação implica a compilação de todos os dados e informações sobre o evento e análise dos mesmos em relação aos seus objetivos e missão.
Reunião de feedback com os colaboradores e os parceiros do evento, onde se
discutem as forças e as fraquezas e recolhem informações.
A avaliação pós-evento pode incluir algum tipo de questionário ou à realização de
um estudo para sondar as opiniões dos participantes quanto à sua experiência, como medir os níveis de satisfação do evento.
A natureza da avaliação será determinada pelo propósito de evento e do seu
público-alvo. 297
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Procedimento de avaliação Técnicas de avaliação de eventos:
recolha de dados através de formulário cedido aos participantes
Observação direta por parte colaboradores, permitindo a reunião de informações sobre a qualidade
Recolha de informações por parte dos colaboradores.
Questionários e estudos que permitam recolher e quantificar dados acerca dos
padrões usados pelos participantes do evento.
298
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Procedimento de avaliação Relatórios aos parceiros do evento
Os relatórios de avaliação são importantes: a organização irá querer saber quais as realizações do evento, se cumpriu o orçamento e os prazos previstos, se atingiu os objetivos, qual foi a quantidade de
publico e se as suas expetativas foram atendidas. os patrocinadores de evento poderão querer obter outras informações como por
exemplo o nível de perceção dos seus produtos. Conhecer o impacto do sector económico da comunidade.
299
Ferramentas de controlo e avaliação pós-projeto Quando se procede à reunião de toda a informação deve-se selecionar o destinatário de cada tipo de informação e preparar um relatório final.
No seguimento da informação reunida nesses relatórios, a organização poderá recolher os dados necessários à produção de press realeses, assim como a criação de um dossier para patrocínios futuros.
A combinação de todos estes métodos e a compilação de todos os resultados indicará o resultado final do evento e se os esforços desenvolvidos e as politicas e
as estratégias aplicadas foram as mais corretas, assim que permitirão o aperfeiçoamento do planeamento para futuros eventos
300
Estratégias de comunicação
301
Estratégias de comunicação No enorme aglomerado de instituições oficiais ou não, que prestam serviços e desenvolvem um país, quase todas levam a cabo eventos para oferecerem a
oportunidade de aprender, atualizar-se, fazer intercâmbio de conhecimentos ou estreitar as relações pessoais e interinstitucionais, e partilhar experiências e opiniões em campos tão variados.
Dependendo da técnica, do método de divulgação, da sua natureza, do propósito e da sua duração, os eventos podem ser designados de congressos,
receções, inaugurações, graduações, entregas de distinções, juramentos entre outros.
302
Estratégias de comunicação A Imagem Corporativa segundo especialistas na matéria da comunicação corporativa, trata-se de uma entidade como ser propriamente dito, que em conjunto
com o trabalho organizacional forma a personalidade da instituição. Neste sentido podemos compreender a Logomarca como canal de transmissão de valores, filosofia e cultura organizacional. Esta é formada por dois elementos, a
identidade gráfica e a identidade ambiental.
303
Estratégias de comunicação Em conjunto devem: • Refletir o Evento
• Comunicar o tema • Ser atraente e chamar a tenção • Criar uma imagem do Evento
• Transmitir mensagens importantes • Ser colorida (de preferência)
Na primeira, o nome e o logótipo funcionam como um complemento do reconhecimento da organização. Na segunda, o mobiliário, a tecnologia e a própria ergonomia das instalações, são os elementos constituintes.
Por fim, inclui também uma identidade sonora que se refere à publicidade. 304
Estratégias de comunicação O que é divulgar/comunicar um evento? MARKETING DE EVENTOS
VARIÁVEL DA COMUNICAÇÃO
ÁREA ESTRATÉGICA Politica de marketing? - Posicionamento da empresa? - Objetivos do evento?
ÁREA OPERACIONAL -Meios? - Instrumentos? - Canais de divulgação?
- Público-alvo? 305
Estratégias de comunicação Qual a relação entre a divulgação do evento e a imagem a criar? A divulgação do evento (política de comunicação) é responsável pela definição
da imagem da empresa/organização/produto/serviço. O que é imagem? Duas óticas: emissor e recetor.
O que significam exatamente?
306
Estratégias de comunicação Divulgação A divulgação é feita tendo por base uma estratégia de comunicação que tem
como ponto de partida o público-alvo. A forma como comunicamos e os instrumentos que utilizamos são essenciais. Temos que ter em conta: Quem comunica (Quem pode passar informação para o exterior e influenciar
imagem do evento) A quem se comunica (a quem queremos dirigir a mensagem),
Como comunicamos (que meios utilizamos).
307
Estratégias de comunicação Divulgação Alguns instrumentos que podem ser utilizados em divulgação:
→ Mupis e Outdoors (estruturas de mobiliário urbanos, que deve ser utilizada em grandes eventos, e que tem grandes custos); → Folhetos (permitem reunir um conjunto de informação detalhada sobre o evento
e ser distribuída junto do público alvo em concreto que se quer); → Convites (Um dos principais meios de divulgação do evento. O convite
apresenta especificidades que refletem as características e natureza particulares do evento - se é publico a personalização é um aspeto menor, mas numa cerimónia especial ou privada a personalização é importante). 308
Estratégias de comunicação → Cartazes (permitem colocar informação e ser veiculada junto do público alvo) → Spots rádio e televisão e anúncios de jornal (permitem atingir um público mais
abrangente mas com elevados custos); → Divulgação junto dos órgãos de comunicação social (muito importante porque se esta divulgação for bem feita e o evento captar a atenção da imprensa seja ela
nacional ou regional o evento é divulgado nesses meios de comunicação); → Newsletter digital (permite veicular muita informação junto de um público muito
abrangente, no entanto pode não cumprir o seu objetivo junto de um determinado segmento da população. Sem custos); → Redes sociais e sites (permite veicular muita informação) 309
Estratégias de comunicação Timing da divulgação depende do tipo de evento: Se for uma cerimónia (Ex. inauguração / primeira pedra) deve ser feita com uma
semana / quinze dias de antecedência); Se for um workshop / formação (um / dois meses de antecedência, podendo ser feitos reforços);
Se for concerto (dois / três meses antes com reforços)
310
Estratégias de comunicação Timing da divulgação depende também das pessoas que pretendemos convidar: Se é membro do governo, agenda da pessoa etc.
Veículos a utilizar devem ser adequados ao público-alvo: Ex.: Suportes informáticos junto de população mais jovem; divulgação com apoio de instituições que trabalham com público-alvo: associações de estudantes, centros de convívio,
etc. Confirmar entidades principais
311
Correspondência Correspondência
A correspondência deve ser redigida e endereçada ao seu destinatário em termos claros e precisos, sem margem de dúvida. Toda a carta, em particular as de natureza oficial, deve ter a resposta num prazo
razoável, ainda que só se acuse a receção e se informe o encaminhamento ou tratamento que ela recebeu. Tradicionalmente, os ofícios enviados pelos serviços centrais aos outros serviços denominam-se de despachos. A indicação da data deverá figurar no canto superior direito, por debaixo das
cotas do número e do processo. 312
Correspondência Correspondência
Os Despachos terminam sem nenhuma formula de cortesia, mas os ofícios terminam com: “ Com os melhores cumprimentos”. Antes da assinatura deve indicar-se o cargo do remetente. Outros tipos de correspondência são as
informações de serviço, os relatórios, os apontamentos de conversa.
313
Correspondência Cargo
No cabeçalho
Tratamento direto (quando nos dirigimos a…)
Tratamento indireto (quando nos referimos a…)
Final da Carta
No Sobrescrito
Presidente República
da
Senhor Presidente, Excelência
Vossa Excelência
Sua Excelência
Apresento a vossa Excelência, Senhor Presidente, a expressão da minha mais alta consideração
A Sua Excelência o Presidente da República (seguido do título, grau académico ou posto militar e do nome)
Presidente Assembleia República
da da
Senhor Presidente da Assembleia da República Excelência
Vossa Excelência
Sua Excelência
Apresento a vossa Excelência, Senhor Presidente, a expressão da minha mais alta consideração
A Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República (seguido do título, grau académico ou posto militar e do nome
Senhor Primeiro Ministro Excelência
Vossa Excelência
Sua Excelência
Apresento a vossa Excelência, Senhor Primeiro Ministro, a expressão da minha mais alta consideração
A Sua Excelência o Primeiro Ministro (seguido do título, grau académico ou posto militar e do nome
Primeiro Ministro
314
Correspondência Cargo
No cabeçalho
Tratamento direto (quando nos dirigimos a…)
Tratamento indireto (quando nos referimos a…)
Final da Carta
No Sobrescrito
Um Ministro
Senhor Ministro de (indicação da pasta), Excelência
Vossa Excelência
Sua Excelência
Apresento a vossa Excelência, Senhor Ministro, a expressão da minha mais alta consideração
A Sua Excelência o Ministro de (indicação da pasta), (seguido do título, grau académico ou posto militar e do nome
Um embaixador
Senhor Embaixador Excelência
Sua Excelência
Sua Excelência
Aproveito a oportunidade para apresentar a Vossa Excelência, Senhor Embaixador, os protestas da minha muita consideração.
A Sua Excelência o Embaixador de Indicação do país) (seguido do nome)
Um soberano
Meu Senhor Minha Senhora
Vossa Majestade
Sua Majestade
Tenho a honra de ser um humilde e obediente súbito e servo de Vossa Majestade (caso inglês) ( de um habitante de um país republicano)
A Sua Majestade O Rei ou a Raínha
315
Correspondência Correspondência
Os restantes cargos do Governo, exceto os Secretários de Estado, tratam-se por Senhor ou Senhora, seguindo do cargo que ocupa. Deve-se dirigir a um militar dizendo Senhor General, Senhor Coronel, Senhor
Comandante. Nunca se deve preceder um posto por Meu – Meu Comandante. Não tendo a certeza da patente deve dizer simplesmente Senhor.
316
Correspondência - Religiosos Cargo
No cabeçalho
Tratamento direto (quando nos dirigimos a…)
Tratamento indireto (quando nos referimos a…)
No Sobrescrito
Papa
Santidade/ Beatitude
Vossa Santidade/ Beatitude
Sua Santidade/ Beatitude
Sua Santidade o Papa Francisco I Cidade do Vaticano
Cardeal
Excelentíssimo e Eminentíssimo Senhor Cardeal ou, Excelência Eminentíssima
Vossa Eminência
Sua Eminência
Ao Excelentíssimo e Eminentíssimo Dom José da Cruz Policarpo Cardeal Patriarca de Lisboa, ou A Sua Eminência O Cardeal Patriarca de Lisboa Dom José da Cruz Policarpo
Arcebispo, Bispo
Exmo. e Revmo. Senhor Excelência Reverendíssima
Excelência Reverendíssima
Padre
Reverendíssimo Padre
Vossa Reverência
Ao Exmo, e Revmo. (não se inclui título, nome) Arcebispo de (lugar) ou, A Sua Excelência Reverendíssima Dom (nome) Arcebispo de (lugar) Sua Reverência
Ao Reverendíssimo Senhor Padre (nome) Ao Revmo. Senhor Padre (título e nome)
317
Net etiqueta Net etiqueta
Nestes novos tempos de comunicação, em que substituiu a interação pessoal pela virtual, foram criadas algumas regras e normas, que acabaram por receber a designação de Netetiqueta.
Não se deve substituir o envio formal de correspondência ou e convites para as cerimónias organizadas pelas autarquias. O convite pela sua formalidade, forma e conteúdo, é muito mais pessoal e distinto. O mail servirá por exemplo para mobilizar um grande conjunto de pessoas
convidando-as a estar presentes para um ato aberto à população. 318
Net etiqueta Netetiqueta
A resposta a um mail deve ser dada no prazo de 24 horas. Se não for possível, envie pelo menos a acusar a receção e a referir que vai responder mais tarde. Não deve deixar espaços entre a mensagem original e a que envia.
Quando responder a uma resposta a um ser mail, limpas tudo o que é desnecessário só mantendo o último registo. Não escrever em letras maiúsculas: isso significa que está a gritar com o destinatário. Pode usar-se apenas nos títulos ou para chamar a atenção pela urgência do mail.
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Convites
Os convites oficiais são normalmente dirigidos a personalidades ligadas a funções que se relacionam direta ou indiretamente com a Câmara Municipal ou com o Estado, são sempre feitos a cartão impresso, com uma forma universal
aceite e cujas dimensões são de 11,5 ou 12X15,5 ou 18cm e cujos dizeres, encimados pelo Brasão Municipal, começam pela indicação do nome da entidade que convida- “O Presidente da Câmara Municipal de …” Segue-se o nome do convidado, a sua categoria ou título, o evento, o local, a hora e a data.
Acresce por vezes, o traje determinado para o uso da cerimónia. 320
Convites
Muitas vezes os convites são pré-impressos, sendo preenchidos, os espaços respetivos à mão e para cada cerimónia. O convite deve ser claro, curto e conciso.
Para as refeições, os convites deverão ser enviados diretamente às pessoas a convidar e não os cargos que ocupam. Para cerimónias oficiais e refeições formais, os convites devem ser enviados com 15 dias de antecedência. Quanto maior for o desejo de ter presentes determinadas personalidades num
evento, maior deverá ser o lapso de tempo entre o envio do convite e a cerimónia. 321
Convites
É cautelar e evidencia cuidado e interesse um contato prévio com o gabinete da personalidade a convidar, confirmando que a data está livre na sua agenda e solicitando que a reserve desde já.
Em relação a um homenageado é natural que esse contacto preveja 2 datas em alternativa, escolhendo ele a que mais lhe convém. Apesar destes contatos, o envio do convite é imprescindível. Se o convite contém inscritas as iniciais R.S.F.F. (Responda, se faz favor) ou R.S.V.P. (Résondez s ìl vous plait), existe a obrigação de responder com a maior
brevidade possível, por escrito para a direção ou por telefone para o número que vem indicado. 322
Convites
Os convites particulares não obedecem a formalismos referidos, ficando a forma e conteúdo do convite à livre criatividade do emissor. Caso o local da cerimónia seja difícil de encontrar, é uso fazer acompanhar o
convite com um mapa orientador.
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Convites Convite individual
(Brasão) O Presidente da Câmara Municipal de __________ tem a honra de convidar ________________ para_________________que se realiza no dia ___de___de 20__, ás _____horas no (a)_____________.
RSFF, tel 9999999
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Convites
Quando se formula um convite para um ato público relevante que justifique a solenidade , deve-se referir essa indicação sobre o Brasão. Tal pode ser feito à mão, ou escrito numa pequena tira de papel que pode ser
colocada ou agrafada ao convite. Isto acontece numa visita oficial de uma alta entidade (Por ocasião de visita de…) ou num jantar formal com um homenageado especial (Em honra de…). O que normalmente acontece nas autarquias locais, é o uso de “ V. Exa”, do “V.Exas”, no caso de incluir cônjuge, ou mesmo do “V. Exa e família”, sempre no
espaço previsto para o convidado. 325
Convites
(Brasão)
O Presidente da Câmara Municipal de __________ tem a honra de convidar V. Exa para ________________que se realiza no dia ___de___ de 20__, ás _____horas no (a)_____________.
RSFF, tel 9999999
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Estratégias de comunicação O que é assessoria de imprensa? Consiste na criação e emissão de notícias e acontecimentos
Objetivo? - Promover imagem positiva - Criar clima de confiança e colaboração
- Responder às necessidades de formação
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Estratégias de comunicação Qual o perfil do assessor de imprensa? - Sensibilidade para contactos humanos
- Capacidade de expressão escrita e oral - Capacidade de análise crítica e síntese - Imaginação e intuição
- Eficácia e organização - Rapidez na reflexão
- Boa memória - Disponibilidade para horários flexíveis
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Estratégias de comunicação Classificação da imprensa 1. Periodicidade: diários e não diários
2. Conteúdo: generalista; especialista 3. Difusão: Mundial, Internacional, nacional, regional e local 4. Formato: clássico
Classificação da rádio Local, regional e nacional
Classificação da televisão 1. Difusão 2. Conteúdo 329
Estratégias de comunicação O que é uma notícia? Selecionar notícias: o que significa?
. Atual . Intensidade . Clareza
. Proximidade . Surpresa Elementos da notícia . Básicos: quem? O quê? Onde? Quando? . Secundários: Como? Porquê? 330
Estratégias de comunicação Partes da notícia: Título; Lead; Corpo Título: captar a atenção; curto e conciso; ante-título e sub-título
Lead: resumo da notícia; composto por elementos básicos; pirâmide invertida (essencial para secundário) Corpo: desenvolvimento de elementos que surgem no lead; ordem decrescente
ESTILO: Conciso; objetivo; vivo; dinâmico; legenda sugestiva; ilustrações (sempre legendadas)?
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Dúvidas? Obrigada e bons eventos
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