Prótese Fixa

August 23, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PRÓTESE PARCIAL FIXA Para que uma PPF não sofra qualquer tpo de movimenação, seja axial ou oblíqua, o preparo deve apresenar quaro requisios: 1. Reenção 2. Es Esab abil ilid idad adee 3. Rigi Rigide dezz esr esru uur ural al 4. Ine Inegr grid idad adee marg margin inal al A . RETENÇÃO

Qualidade que uma próese apresena de auar conra força de deslocameno ao longo da sua via de inserção (impede o deslocameno axial). 

Reenção friccional: conao exisene enre a supercies inernas da resauração com as supercies exernas do dene preparado.

A reenção é dependene de aspecos relacionados com a área preparada, a alura, a largura e a conexidade das paredes do preparo: quano maior a área de conao enre a supercie preparada e a próese e quano mais paralelas forem essas paredes, mais reentvo será o preparo e, consequenemene, maior será a reenção da próese (Fig. 3.1). Enreano, paredes muio paralelas diculam o assenameno da próese, causando desadapação desadapação oclusal e marginal.

Quando se realiza um preparo para coroa oal, é imporane er em mene a forma da anaomia do dene que será preparado, preparado, com suas áreas côncavas próximas à margem gengival, planas no erço gengival e conve convexas xas no erço oclusal/incisal. O preparo no erço gengival não pode er áreas reentvas; o erço médio deve apresenar-se apresenar-se plano; e o erço incisal/oclusal, com uma inclinação semelhane a que essa face apresenava ane aness do desgase. desgase. Isso signica que as paredes axiais devem apresenar duas inclinações: a 1• inclinação na meade inferior e a 2• inclinação na meade superior (Fig. 3.2). Ou seja, a coroa de um dene preparado dev devee ser uma miniaura da coroa ínegra.

 

.  Preparar as faces axiais com uma única inclinação é um erro muio comum, que leva as paredes axiais a apresenar Ângulos maiores que 10º, com consequências negatvas para a reenção da próese. Denes com coroas longas apresenam apresenam uma grande supercie de conao conao enre a coroa e o preparo, preparo, e dessa forma podem ser preparados com inclinações maiores que 10º, para não criar áreas de reenção friccional acenuada e que podem dicular o assenameno da coroa. Denes com coroas curas devem ser preparados manendo-se manendo-se as paredes axiais mais paralelas (no máximos•). Para melhorar a reenção, podem ser confeccionados sulcos ou canaleas nessas paredes para aumenar a área de supercie do preparo. Também Também se pode criar um plano de inserção denido, reduzindo as possibilidades de deslocameno da coroa, especialmene quando a próese é submetda a forças laerais (Fig. 3.3).

Nos casos de PPFs, deve-se buscar uma forma de paralelismo enre as faces axiais dos preparos dos denes pilares, a m de ober um eixo de inserção único, fundamenal para o correo assenameno assenameno da próese (Fig. 3.4). 3. 4).  A análise do paralelismo enre as paredes axiais dos preparos é feia em um modelo de gesso dos denes preparados, preparados, a uma disância aproximada de 30 cm, com um dos olhos aberos, procurando visualizar odos os érminos dos preparos. Se uma ou mais áreas não podem ser observadas, é porque exisem áreas reentvas. A marcação dos ângulos axiocervicais com grae auxilia nessa análise (Fig. 3.5).

 

B. RESISTÊNCIA OU ESTABILIDADE  A forma do preparo deve prover prover resisência e esabilidade para minimizar a ação das forças oblíquas que incidem sobre a próese e que podem causar sua roação e deslocameno. A alura e a angulação das paredes axiais do preparo são essenciais para impedir o deslocameno da próese. 



Altura do preparo: a preparo: a alura do preparo em de ser igual ou superior à sua largura. Denes com largura maior do que a alura são mais susceveis à roação da próese e, consequenemene, consequene mene, ao seu deslocameno. Angulação das paredes do preparo: quano menor a angulação das paredes axiais do preparo, maior é a esabilidade da próese. Paredes com inclinações mais próximas do paralelismo diculam o deslocameno da próese quando é submetda à ação de forças obliquas. Esse aspeco é partcularmene imporane para os denes com coroas curas.

No caso de preparos curos ou com conicidade acenuada, a confecção de canaleas ou sulcos nas paredes axiais - ou de uma caixa oclusal, quando houver cáries ou resaurações resaurações nessas áreas - cria uma segunda área de resisência resisência ao deslocameno, deslocameno, o que dicula a roação da próese (Fig. 3.6).

 

C. RIGIDEZ ESTRUTURAL  A rigidez rigid ez esruural é dependene do tpo do maerial da infraesruura, infraesruura, do tpo de érmino e da quantdade de desgase desgase denário. A quantdade de desgase desgase do preparo deve ser suciene para acomodar adequadamene a espessura do maerial resaurador selecionado (liga meálica e/ou cerãmica). Essa redução deve ser especíca para cada maerial (ver Caracerístcas Caraceríst cas Finais do Preparo no iem Técnica Técnica de preparo), uma vez que preparas com desgases reduzidos compromeem a esétca e a longevidade da próese perane os esforços mastgaórios, ao passo que os desgases acenuados compromeem a saúde pulpar. D. INTEGRIDADE MARGINAL  O preparo deve permitr uma adequada adapação da coroa no dene pilar. pilar. Para isso, o érmino gengival deve ser nítdo, para ser facilmene reproduzido na moldagem, e deve apresenar espessura suciene para acomodar a coroa sem sobreconorno. apresenar sobreconorno. Quano mais bem adapada estver a coroa, menor será a espessura espessura da linha de cimeno e a possibilidade de adesão da placa nessa área. Consequenemene, Consequenemene, menor será ambém a possibilidade de recidiva de cárie, principal causa de fracassos em PPF.  

E. LOCALIZAÇÃO DO TÉRMINO CERVICAL  O érmino cervical pode esar localizado em rês níveis em relaçao à margem gengival:

• Supragengival: Supragengival: esá  esá indicado em regiões não esétcas e sua localização deve ser de aproximadamene aproximadamen e 2 mm acima da margem gengival. Essa localização permie uma melhor visuallzaçao do érmino nos procedimenos de moldagem, adapação da coroa provisória e da infraesruura infraes ruura e um melhor conrole da higiene, por expor a inerface próese-dene. Enreano, Enrean o, pode compromeer a reenção e a esabilidade da próese se as paredes axiais do dene preparado não apresenarem apresenarem alura maior do que a largura.  largura.   • No nível da gengiva marginal: posicionar marginal: posicionar o érmino ao nível gengival não é recomendado, pois essa é a região que mais acumula placa. Como consequência disso, pode ocorrer recidiva de cárie, inamação gengival, recessão gengival e exposição da cina meálica, nos casos de próeses mealocerãmlcas • Subgengival: o érmino deve ser localizado 0,5 mm no inerior do sulco gengival para se ober melhor esétca - por esconder a inerface inerface enre a resauração e o dene preparado no inerior do sulco-, aumenar a reenção em preparos de denes com coroa cura e ambém preservar a homeosasia da área. F. TIPOS DE TÉRMINO CERVICAL CERVICAL Exisem diferenes diferenes desenhos de érminos, cada um com suas indicações. Na Tabela 3.1, são apresenadas apresen adas as caracerístcas dos tpos de érminos cervicais mais utlizados em PPFs.

 

PRINCÍPIOS ESTÉTICOS Desgase Desgas e insuciene inuencia propriedades óptcas resauração, resaur ação, alerando a percepção da cor e a ranslucidez daas cerâmica, além de inerferir inerfda erir no formao da resauração, na resisência resisên cia da infraesruura infraesruura e na saúde dos ecidos periodonais (Fig. 3.7).

 

Para eviar preparos com fala ou excesso de desgase, deve-se utlizar uma écnica de preparo que assegure a redução padronizada da esruura denária, de acordo com as necessidades esétcas esétcas e funcionais de cada região e dos maeriais empregados para a confecção da próese. Pode-se ambém empregar empregar uma mariz de silicone ou de plástco obtda do encerameno diagnóstco ou do próprio dene, se ese estv estver er bem posicionado no arco. Esse guia, quando posicionado sobre o preparo, serve de referência referência para avaliar a quantdade de desgase, minimizando os riscos aneriormene comenados comenados (Fig. 3.8).

 

PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS

É recomendado utlizar urbinas com irrigação e ponas diamanadas novas para eviar danos a polpa. DISTANCIAS BIOLÓGICAS    

Inserção conjuntva conjuntva - 1 1,07 ,07 mm Epiélio juncional - 0,97 mm Epiélio do sulco - 0,69 mm Área aproximada oal - 3 mm

Para que um procedimeno resaurador resaurador não cause danos aos ecidos periodonais, o érmino do preparo deve esar localizado no início do sulco gengival (aproximadamene 0,5 mm).  

TÉCNICA DE PREPARO

Técnica da silhueta:  silhueta:  É uma écnica didátca, que facilia facilia o aprendizado por realiz realizar ar sulcos de orienação e preparo inicial da meade do dene, os quais servem de ref referências erências para analisar a forma e a quantdade de desgase realizado, orienando, assim, o desgase das faces resanes. Dependendo do grau de inclinação do dene pilar, pilar, pode ser necessário indicar raameno endodôntco prévio ao desgase desgase

 

PREPARO PARA COROA TOTAL CERÂMINA EM DENTES ANTERIORES

 

 

 

PREPARO PARA COROAS METALOCERÂMICAS EM DENTES POSTERIORES

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