Prótese Fixa

August 23, 2022 | Author: Anonymous | Category: N/A
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PRÓTESE PARCIAL FIXA AULA 1 Componentes Componen tes de uma P.P.F: 1. Retentor : é o elemento que será cimentad cimentado o ao dente suporte 2. Pôntico Pôntico:: é a parte que substitui o elemento ausen ausente te 3. Conector : é a área que liga o pôntico ao retentor; o retentor ao retentor; o pôntico ao pôntico. Pode ser rígido ou semi-rígido.

 A prótese fixa está indicada para substituir, de modo geral, um ou dois dentes ausentes, consecutivos consecutivos ou não, de um arco dental de um paciente adulto. FATORES GERAIS Doenças sistêmicas Fatores ortodônticos Fatores periodontais Fatores fonéticos Comportamento psicológico

FATORES LOCAIS Condição coronária Condição radicular   Condição periodontal Condição endodôntica

VANTAGENS: 





Não apresenta aumento de volume coronário, facilitando a adaptação por parte do paciente Transmite aos dentes suportes, forças funcionai funcionaiss que estimulam favoravelmente o periodonto de sustentação Não há deslocamento na mastigação

DESVANTAGENS    

Desgaste acentuado dos dentes suporte Elevado custo entre material empregado e trabalho artesanal Técnica de execução delicada Higienização mais trabalhosa

 

Etapas para confecção de P.P.F.: 1. Anamnese 2. Modelo de estudo 3. Exames radiográfi radiográficos cos 4. Montagem em A.S.A. 5. Planejame Planejamento nto 6. Preparos e provisórios 7. Moldagem 8. Enceramento 9. Fundição 10. Aplicação da face estética 11. Ajuste oclusal 12. Cimentação provisória 13. Cimentação definitiva

Princípios fundamentais dos preparos dentários: 1. Preservação da estrutura dental 2. Biomecânica do preparo 3. Eixo de inserção 4. Formas de resistência e proteção 5. Terminações 6. Localização da margem gengival dos preparos 1 – Preservação da estrutura dental:   - Preparos conservadores (levar em conta o volume da polpa)   - Quantidade de desgaste: amplo em superfície e raso ou profundo (menos extenso, mais profundo) -> superfície -> profundidade 2 – Biomecânica do preparo - Retenção - Estabilidade

* Retenção – resistência às forças de tração no sentido axial Fatores que influenciam na retenção  – extensão da área de atrito (re (retenção tenção = área de atrito) - conicidade das paredes axiais

 

* Estabilidade – resistência ao deslocamento deslocamento frente às forças oblíquas (estabili (estabilidade dade = área de travamento) Fatores que influenciam na estabilida estabilidade de  – relação largura largura x altura = áre área a de travamen travamento to - conicidade das paredes axiais

3 – Eixo de inserção - PLANO FRONTAL > acompanhar acompanhar o eixo axial da coroa - arco superior – verticalizado - arco inferior – lingualizado - PLANO SAGITAL - Restauração unitária: média dos eixos axiais das coroas contíguos dos dentes a serem preparados 4 – Formas de resistência e proteção - Desgaste uniforme acompanhando a anatomia oclusal - Cúspide de suporte com desgaste maior e em dois planos - Ranhuras e degraus em restaurações parciais Cúspide de suporte MS = palatal MI = vestibular  Oclusão cêntrica - cúspide de suporte -> 1,5 – 2,0 mm - cúspide de balanceio -> 1,2 – 1,5 mm

5 – Terminações marginais Junta deslizante x junta topo a topo Junta topo a topo: - angulação de 90º = ângulo arredondado, nunca vivo - ombro ou degrau   - chanfro ou profundo Junta deslizante: - não tem angulação - lâmina de face - chanfro simples - ombro ou degrau biselado - degrau inclinado – 135º

 

6 – Localização da margem gengival - SUPRA-SUCULAR: aquém da margem gengival - GENGIVAL: nível da margem gengival - INTRA-SUCULAR: dentro do epitélio sulcular  - SUB-SULCULAR: invasão do espaço biológico LIMITE GENGIVAL DOS PREPAROS: - Região estética: preparo intra-sulcul intra-sulcular ar (0.5mm da crista marginal) - Região não estética: preparo gengival ou supra-sulcular 

LEI DE ANTE (1926) O somatório da área de inserção dos dentes suportes deve ser maior ou igual ao da área de inserção dos elementos ausentes

POLÍGONO DE ROY O envolvimento de pilares em dois ou mais planos reduz o efeito da mobilidad mobilidade e individual de cada dente através da estabilização da prótese proporcionada por estes.  A união destes planos forma um polígono de estabiliza estabilização ção ou sustentação também conhecido como Polígono de Roy.

AULA 2 PREPARO PERIFÉRICO TOTAL DENTES ANTERIORES

INDICAÇÕES: - Cavidades muito amplas  – Dentes Dentes pilares tratado tratados endodonticamente  – pil ares sdeendodonti prótese camente fix fixa a

TÉCNICA DA SILHUETA: Passos da técnica: 1 - Sulco marginal cervical 2 - Sulcos de orientação: terço cervical, terço médio-incisal médio-incisal e incisal 3 - Desgastes proximal 4 - União dos sulcos de orientação 5 - Visualização da metade do preparo 6 - Desgaste da superfície lingual

 

7 - Preparo sub-gengival 8 - Acabamento 1. SULCO MARGINAL CERVICAL     

Broca esférica 1014 – 1.4 mm Inclinação de 45º no dente 0.7 mm de aprofundame aprofundamento nto na vestibular  0.5 mm na lingual Distância entre 0.5 a 1 mm da margem gengival

2. SULCOS DE ORIENTAÇÃO    

Broca 3216 ou 2215 – torpedo 0.7 mm na vestibular e 0.5 mm na lingual lingual,, terço cervical, área de retenção friccional paralelo ao longo eixo do dente 1.2 mm nos terços médio e incisal da face vestibular de acordo com a inclinação inclinaç ão desta face 2 mm na face incisal com 45º de inclinação coincidindo com a guia anterior 

3. DESGASTES PROXIMAIS   

Broca 3203 ou 2200 – ponta de lança Realiza-se Realiza -se cortes na mesial e distal Proteção dos dentes vizinhos com matriz de aço

4. UNIÃO DOS SULCOS DE ORIENTAÇÃO 

Com as mesmas brocas utilizadas realiza-se o preparo da metade mesial do dente

5. VISUALIZAÇÃO DA METADE DO PREPARO   6. DESGASTE DA SUPERFÍCIE LINGUAL  

Broca 3118: forma de pêra Referência da quantidade a ser desgastada: - metade íntegra distal - oclusão do paciente, inclusive nos movimentos excursivos da mandíbula

7. PREPARO SUB-GENGIVAL / IINTRASUL NTRASULCULAR CULAR    

 Aprofundamento de 0.5 mm em direção geng  Aprofundamento gengival ival Priorizar a estética Terço cervical: de 2 a 5º de inclinação Terço médio e incisal: de 5 a 10º de inclinação

 

8. ACABAMENTO  

Broca 4138: utilizada para definir o término cervical  Acabamento e arredonda arredondamento mento dos ângu ângulos los vivos são feito feitoss em baixa rotação rotação

CARACTERÍSTICAS DE PREPARO COROA TOTAL ANTERIOR:      

Paredes lisas  Ângulos internos internos arredon arredondados dados Redução incisal 1,5-2,0mm Redução vestibular e palatina 1,0 – 1,5mm Ombro/Chanfro Ombro/Chan fro 1,0 - 1,2mm Expulsividade 4 a 8º

PREPARO COROA TOTAL POSTERIOR TÉCNICA DA SILHUETA 1. Sulco marginal cervical 2. Sulcos de orientação: terço cervical,terços médio-oclusal e oclusal 3. Desgastes proximais 4. União dos sulcos de orientação 5. Preparo sub-gengival 6.  Acabamento

1. SULCO MARGINAL CERVICAL    

Broca esférica 1014 (1.4 mm de diâmetro)  Angulação  Angulaçã o de 45º em rela relação ção ao longo e eixo ixo do dente Distância deento 0.5 ade 1 mm da gengiva  Aprofundam  Aprofundamento 0.5 mm no dente

2. SULCOS DE ORIENTAÇÃO    

Broca em forma de torpedo: 3216, 3215, 2215 e 2214 Terço cervical - paralelo ao longo eixo do dente, área de retenção friccional 0.5 mm de aprofundame aprofundamento nto Terço médio e oclusal - acompanha a inclinação desta parede – 1mm Sulco oclusal –1 mm de desgaste obedecendo a inclinação das vertentes

3. DESGASTES PROXIMAIS 

Broca 3203 ou 2200 - ponta de chama

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Realiza-se “Cortes” nas proximais Não esquecer nunca de proteger o dente vizinho

 

4. UNIÃO DOS SULCOS  

Conclui-se o desgaste da metade mesial do dente  Avaliação  Avaliaçã o da silhueta

5. PREPARO SUB-GENGIVAL / IINTRASUL NTRASULCULAR CULAR  

1ª inclinação – de 2 a 5º no terço cervical [área de retenção friccional] 2ª inclinação – de 5 a 10º terço médio e oclusal

6. ACABAMENTO  

Utilizando um redutor ou um adaptador de alta para baixa rotação, usar as Utilizando mesmas brocas para o acabamento  Arredondar  Arredond ar os ângulos viv vivos os

AULA 3 MATERIAIS PARA MOLDAGEM E AFASTAMENTO

MOLDAGEM – OBJETIVOS:

 

Reproduzir as estruturas bucais com o máximo de precisão e detalhes que Reproduzir possam ser transferidos ao modelo Reproduzir os detalhes anatômicos de maneira confortável e custo adequado

HIDROCOLOIDE IRREVERSÍVEL – ALGINATO: Tempo de trabalho: TIPO I (rápida) – maior que 1 minuto   TIPO II (comum) – maior que 2 minutos Manipulação: - espatulação vigorosa comprimindo a massa contra as paredes do gral - molde deve ser removido 2 minutos após o material adquirir consistência elástica Cuidados: - agitar a embalagem - esperar 1 min. após agitação (produtos com partículas entre 3 a 20 µm, produtos dust free) Desinfecção do molde: - borrifar em solução desinfetante – hipoclorito de sódio, glutaraldeído, clorexidina MATERIAL DE MOLDAGEM ELASTOMÉRICOS: Polissulfeto Silicone polimerizado por condensação Silicone Poliéter polimerizado por adição

 

POLISSULFETO / MERCAPTANA    

Mais antigo dos elastômeros Origem do nome devido aos grupos mercaptana (-SH) Pastas base e catalisadora Baixa, média (regular) e alta viscosidade viscosidade

SILICONE POLIMERIZADO POR CONDENSAÇÃO   

Duas pastas, pasta/líquido ou massa Consistência leve, regular, pesada e massa PASTA > Manipulação: PASTA  > é determinado pelo comprimento da pasta   MASSA > MASSA  > proporção por volume através de conchas dosadoras sendo a manipulação manual   VAZAMENTO IMEDIATO

SILICONE POLIMERIZADO POR ADIÇÃO     

Material de moldagem de maior sucesso Sistemas de duas pastas/potes e nas quatro consistências Disponíveis Disponíve is em sistemas de automistura  Atualmente são são materiais “h “hidrófilos” idrófilos” Também chamado de polivinilsiloxano

Manipulação: - material leve e regular: 2 pastas - material denso: 2 potes ou latas - mais fáceis de serem manipuladas, porém deve-se utilizar luvas de vinil (LÁTEX NÃO); - sistema de automistura: melhor uniformidade na proporção e mistura, menor incorporação de ar, redução no tempo de manipulação e menor possibilidade de contaminação do material POLIÉTER    

Introduzido na Alemanha final dos anos 80 Moldagem de poucos dentes, sem grandes retenções Primeiro elastômero com a função de material de moldagem  Apresenta-se em em 3 consistênci consistências, as, sendo a regu regular lar a mais comu comum m e utilizada

REQUISITOS PARA UMA BOA MOLDAGEM:    

Saúde periodontal Término cervical correto (localização e definição) Coroas preliminares adequadas (forma, textura, adaptação) Bom material de moldagem

 

MÉTODOS DE RETRAÇÃO GENGIVAL (visualização da parede da raiz):        

Meios mecânicos Meios químicos Meios mecânicos – químicos Meios cirúrgicos

TÉCINAS DE MOLDAGEM 

Sem fio retrator - casquete individual



Com fio retrator  - dupla moldagem ou 2 tempos - dupla mistura ou 1 só tempo

SEM FIO RETRATOR Moldagem com casquetes individuais: - É um método mecânico de afastamento gengival não traumático ao periodonto de proteção * Confecção dos Casquetes individuais em modelos de gesso - modelo de gesso em grafiti - alívio com cera - casquete concluído * Confecção dos Casquetes individuais através das coroas provisórias: - molde de alginato das coroas provisórias - molde preenchido com resina acrílica - casquete concluído * Reembasamento dos casquetes - Resina Duralay -> colocada no término - Remoção dos excessos externos MOLDAGEM COM CASQUETES: - Vantagem: previsibilidade e economia de material - Desvantagem: procedimento “demorado” Qual material utilizar: - Qualquer material de moldagem de consistência regulas pode ser indicado

 

Materiais mais utilizados * Mercaptanas (Permelastic ou Coeflex) * Poliéteres (Impregum) * E até os Silicones por Condensação e Silicones por Adição Remoção dos Casquetes * Com moldeira de estoque * Com moldeira individual Com  moldeira de estoque + alginato: Com Indicações: - elementos isolados; - próteses fixas pequenas, uni ou bilaterais, bilaterais, anterior ou posterior  Com moldeira de estoque + silicone condensação: Indicações: - próteses extensas (vários dentes preparados) Com moldeira individual: Moldeira de acrílico confeccionada no mesmo modelo que foram obtidos os casquetes Indicações: - múltiplos dentes preparados COM FIO RETRATOR Fios retratores: - Torcidos - Trançados - Tricotados 1 – Não impregnados: Gingibraid Gingibraid,, Ultrapak, Gingi-plain, Stay-put 2 – Impregnados: Pascord, Sil-trax AS, Traco, Gingi-Aid   agente hemostático hemostático:: adrenalina TÉCNICAS DE MOLDAGEM      

FIO ÚNICO: tecido gengival normal FIO DUPLO SELETIVO: áreas de tecido inflamado* FIO DUPLO: máximo afastamento gengival

 

AFASTAMENTO GENGIVAL TÉCNICA Fio único

INDICAÇÃO Tecidos normais

VANTAGENS Pouco traumático

Fio duplo seletivo

Irritações localizadas Tecidos

Bom deslocamento lateral Excelente

inflamatórioss * inflamatório

deslocamento lateral

Fio duplo

DESVANTAGENS Pode rasgar a sainha Tempo clínico maior  Potencial traumático

Como utilizar?    

Instrumento adequado Iniciar por proximal e lingual Fio compatível com a espessura da gengiva marginal Permanecer no máximo 10 minutos (impregnado)

OBS: O fio f io não deve desaparecer dentro do sulco gengival MOLDAGEM COM FIO RETRATOR E SILICONE - Técnica do reembasamento ou de dois tempos - Técnica da dupla mistura ou de um só tempo

AULA 4 NÚCLEO

REMANESCENTE RADICULAR: É o órgão dental que perdeu sua coroa total ou parcialmente, por causas acidentais,, cáries ou por análise e indicação profissio acidentais profissional. nal.

INDICAÇÕES:   Dentes com coroas fraturadas   Dentes com excesso de restauração Grandes destruições por cárie   Má posição dental CONTRA-INDICAÇÕES:          

Raízes residuais Raízes pequenas ou curtas Relação comprimento da raiz/memb. periodontal desfavorável Raízes remanescentes remanescentes com dentina amolecida por cárie Excessivo volume do conduto radicular 

PREPARO DE TOPO

 

TIPOS: - Um plano horizontal - Dois planos inclinados - Côncavo ou forma de taça PREPARO DO CONDUTO RADICULAR  

Conhecimento da anatomia

 

Utilizar baixa rotação

 

Dilatação do canal: A) visão direta   B) orientação da dilatação   - dentes superiores superiores:: p/ lingual   - dentes inferiores: p/ vestibular 

 

Forma do conduto (secção transversal)   A) unirradicu unirradicular: lar: elíptico B) multirradiculares: acompanha a forma da câmara pulpar 

 

Profundidade: A) no 2/3mínimo do comprimento da raiz   B) igual ou maior que a altura da coroa clínica   C) ápice: 3.4 mm de obturação

PREPARO DO CONDUTO * Peeso * Largo * Root canal drill RETENÇÃO DOS NÚCLEOS * Comprimento * Diâmetro * Conicidade DIMENSÕES B = ou > A B = 2/3 D C = ou > 4mm

NÚCLEOS:

 

São peç peças as de ret retenç enção ão intra ou in intra tra e ext extra ra radi radicul cular, ar, dest destin inada adass a sub substi stitui tuirr a estrutura dental da coroa, total ou parcialmente TIPOS DE NÚCLEOS FUNDIDOS:  

Parciais: presença de remanescente coronário Totais: ausência de remanescente coronário

A: B: Simples Com base estojada C: Com centro desviado D: Bipartido/transpassado CONFECÇÃO DOS NÚCLEOS FUNDIDOS:  

Método direto: modelados em cera ou resina acrílica diretamente na boca Método indireto: confeccionados no laboratório em modelos de gesso

TÉCNICA DE PREPARO – NÚCLEO  A) Técnica direta: direta: - Prova do comprimento e diâmetro através do pino em duralay (pinjet) - Aplicação de vaselina para lubrificar o conduto - Manipulação da Duralay – Resina Acrílica de presa rápida - Colocação da Resina dentro do conduto e inserção do pino de Duralay - Complementação com Duralay - Acrescentar resina na porção coronária para confeccionar o núcleo - Ajuste da forma do preparo através de ponta diamantada troco cônica através dos princípios de preparo cavitário para restaurações indiretas - Enviar para laboratório de prótese em algodão úmido INDICAÇÕES DOS TIPOS DE NÚCLEOS COM CÂMARA PULPAR SEM CÂMARA PULPAR

AULA 5

CANAIS PA PAR RALE LEL LO S NÚCLEO FUNDIDO aprofunda todos os canais NÚCLEO FUNDIDO aprofunda todos os canais

CANAIS DI DIV VERGENTES NÚCLEO FUNDIDO aprofunda o canal de maior volume NÚCLEO FUNDIDO bipartido/transp. aprofunda todos os canais

 

PROTEÇÃO PROT EÇÃO DO COMPLE COMPLEXO XO DENTI DENTINA NA – POLP POLPA A E PROVISÓ PROV ISÓRIO RIOS S

ÓRGÃO DENTAL:   

Esmalte – muito calcificado, pouca matriz orgânica Dentina – calcificação semelhante osso Polpa – vascularização e inervado,ao tem a função de indução, nutrição, defesa, e sensibilidade

COMPLEXO DENTINA-POLPA:  

Odontobl Odo tobla asto stos – cél élu ulas dife ifere renc ncia iad das na prolongamentos para a dentina Nº de canalículos: - 50.000 p/mm 2 prox. a polpa   - 30.000 p/mm2 no meio   - 10.000 p/mm2 J.A.D

perife riferi ria a

da

po pollpa

com

AGRESSÃO AO COMPLEXO DENTINA – POLPA    

Bacteriana – fluidos orais - saliva Física – calor (broca velha) Química – materiais de moldagem moldagem,, resina acrílica,... Mecânico

Procedimentos que os CDs devem adotar para minimizar a agressão ao Complexo Dentina – Polpa - Brocas novas - Irrigação abundante com água - Pressão moderada - Movimentos intermitentes PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINA – POLPA 1. Fa Fase se pr pré é – op oper erat atór ória ia 2. Fa Fase se op oper erat atór ória ia 3. Fa Fase se pó póss – op oper erat atór ória ia 1 – FASE PRÉ OPERATÓRIA  

Planejamento correto Planejamento Preparos mais conservado conservadores res Preparos Parciais: Parciais: MOD c/ cobert.; 4/5 Preparos Totais: Total metálica; veneer; metalocerâmica; Metal Free

2 – FASE OPERATÓRIA

 

O trabalho mecânico da broca ao cortar o dente tem parte dele transformado em calor e atrito   

O aumen aumento to da tem tempe perat ratura ura intra intra-pu -pulp lpar ar em 5,5 5,5ºC ºC pod pode e levar levar a per perda da da vitalidade O aumento da temperatura intra-pulpar em 16,5 º leva a 100% de mortificação pulpar  O uso de turbinas de alta ou baixa rotação sem refrigeração por 25 segundos, eleva a temperatura da superfície pulpar a 42 ºC

3 – FASE PÓS OPERATÓRIA Complexo dentina-polpa e cimentação - Óxido de Fosfato de Zinco - Óxido de Zinco e Eugenol - Hidróxido de Cálcio  A pressão hidráulic hidráulica a no ato da cimentação pode deslocar odontoblas odontoblastos tos levando a pequena sensibilidade pós-operatória

P.P.F PROVISÓRIA

“Restauraçõess temporária não deveria ter a aparência tão boa quanto a definitiva” “Restauraçõe Goldstein (1967) - A restauração definitiva deve ser a réplica da provisória - A provisória deve promover a saúde, sem criar limitações ao paciente - Deve ser um trabalho cauteloso e consciente nesta fase do tratamento Shillingburg (1977), Shelby (1976), McLean (1979) OBJETIVOS DA PPF PROVISÓRIA:

OBJETIVOS BIOLÓGICOS - Proteção pulpar  - Proteção do periodonto - Restabelecer a função oclusal - Manter a posição do dente - Prevenção da fratura do esmalte 

Proteção do complexo dentina-polpa:   - ↓ trauma ► reação inflamatóri inflamatória a pulpar  - Recuperação da polpa ►grau de injúria ►adaptação do provisório ► cimento- Selar e isolar do ambiente bucal (curativo)

 

- Evita injúrias posteriores (física- química-mecânica) - Pulpite irreversível 

Proteção do periodonto:

               

- Preservar a saúde do periodonto - auxiliar no trato e na recuperação do tecido gengival alterado - limite do preparo - adaptação adaptação,, contorno e superfície lisa - perfil de emergência plano - grau de abertura das ameias - higienização (remoção de placa) - monômero não reagente (PMMA)



Restabelecer a função oclusal: Restabelecer - oclusão fisiológica   - função mastigatória eficiente   - conforto



Manter a posição do dente: - migrar/incl migrar/inclinar/extrusão inar/extrusão    



- contatos proximais e oclusais adequados - supra erupção e/ou movimentação

Prevenção da fratura do esmalte: - proteção das margens do preparo   - preparos de cobertura parcial   - danos durante a mastigação

OBJETIVOS MECÂNICOS



Resistir as cargas funcionais Resistir as forças de remoção Manter o alinhamento entre os pilares



Fonética

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OBJETIVOS ESTÉTICOS     

Contorno Forma Tamanho Cor Enceramento diagnóstico

REQUISI REQU ISITOS TOS DAS P.P. FIXA FIXAS S PROV PROVISÓ ISÓRIA RIAS S

 

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Suficiente espessura e resistência Material estético (estabilidade (estabilidade de cor) Isolante térmico Remoção facilitada durante as sessões clínicas  Anatomia oclusal oclusal básica  Adaptação marginal marginal ótima Forma e tamanhos adequados Contorno e contatosuperfícies proximal/oclusal Devem apresentar lisas eadequados polidas Devem ser fáceis de reparar 

MATERIAS:: MATERIAS 1. Re Resi sina nass Ac Acrí rílilica ca - metilmetacrilato (PMMA) - etilmetacrilato (EMA) 2. Re Resi sina nass Co Comp mpos osta tass - bisacryl - bisGma RESINA BISACRYL: Vantagens: - Não possui exotermia (mais segurança) - Não tem odor (conforto) - Proporção pó/líquido feito pelo aplicador  - Praticamente livre de bolhas (facilidade de trabalho) - Possui fluorescên f luorescência cia (estética) - Polimento melhor  - Baixa contração de polimerização - Baixa adesividade de pigmentos - Baixa alteração térmica - Alta Alta qua quanti ntida dade de de car cargas gas nan nanop opart artícu ículas las ger geran ando do ma maior ior res resis istên tência cia e polimento Desvantagens: - Custo bem maior  - Dificuldade de reembasamento - Aplicador exclusivo MATERIAIS: 1. Res Resina ina Acr Acrílic ílicaa Pol Polimet imetilm ilmetac etacrila rilato to (P (PMMA MMA))  É o material mais usado ► técnica indireta  Boa adaptação marginal  Estabilidade cromática adequada  É usado para trabalhos que permanecerão na boca mais tempo. Vantagens: - alta resistência a fratura

 

- boa adaptação marginal - estabilidade de cor satisfatória - boa longevidade - ampla variedade cromática Desvantagens: - Exotermia significativ significativa a - Contração significativa 2. Res Resina ina Acr Acrílic ílicaa Eti Etilmet lmetacri acrilato lato  Reação exotérmica menor   Contração menor   Usado para restaurações curto tempo na boca Vantagens: - tempo de trabalho ideal - baixa contração - baixa exotermia - ampla variedade de cor  Desvantagens: - baixa resistência ao desgaste - longevidade limitada - pouca estabilidade de cor  3. Re Resi sina na Co Comp mpos osta ta Vantagens: - baixa contração - baixa exotermia - facilidade de repouso - dureza sup. alta Desvantagens: - baixo selamento marginal - baixa resistência longitudinal - alto custo - dificuldade de manipulação MÉTODOS DE POLIMERIZAÇÃO 



Resina Acrílica - Termoativadas - Autopolimerizável Resina Composta - foto - dual

 

CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA DAS P.P. FIXAS PROVISÓRIAS  

Cimento à base de Ozn Cimento à base de Ca(OH)2

CIMENTAÇÃO – REQUISITOS  

Manutenção da estabilidade durante a remoção Remoção facilitada quando necessário

TÉCNICAS DE CONFECÇÃO   

Técnica direta Técnica híbrida Técnica indireta

Técnica Direta    

Moldagem prévia Resina esculpida (bolinha) Faceta estética pré-fabricada (dente de estoque) Coroas de policarbonato/acetato de celulose

Vantagens: - são de fácil fabricação - tempo clínico curto - adaptação marginal razoável - fácil reparo - estabelecer as relações oclusais de forma satisfatória - possibilita ótimo estabelecimento de contornos e contatos proximais - permite fácil modificação dos contorno nas forma e da cor  - fornece boa proteção pulpar  Desvantagens: - modificação de cor a curto prazo - alta porosidade - limitado tempo de uso - reação pulpar pela exotérmicas - favorece a irritação gengival - integridade marginal de limitada durabilidade - tem menor resistência em prótese extensas Métodos de confecção: Moldagem prévia com Alginato ou Silicona: - Esta técnica depende de uma moldagem direta da área a ser trabalhada - Silicona é mais precisa Técnica da Resina Esculpida (bolinha) - Técnica mais apurada, exige conhecimento da anatomia dental e habilidade manual - Dente será esculpido de forma agressiva a partir de uma massa de resina acrílica

 

- Ótimo método de treinamento para o desenvolvimento da habilidade manual - Referências para a escultura serão apenas as impressões deixada pelo dente antagonista  Adaptação das das facetas pré fabri fabricadas cadas (Dente de Estoque) - Técnica bastante utilizada nos dentes anteriores -- Casos de afratura de dentes ou perda de provisórios Seleçãodedoemergência dente quanto cor, forma e tamanho - Desgaste do dente selecionado internamente e externamente - Prova da faceta desgastada no dente que vai receber o provisório - Isolamento do dente preparado com lubrificante - Reembasamento com resina acrílica pela técnica de Nylon - Acabamento e polimento Técnica híbrida 



Envolve procedimentos clínicos e laboratoriais conjuntos, prévios ao preparo dos dentes Os provisórios são confeccionados a partir do enceramento diagnóstico

Vantagens: - qualidade é superior quanto a estética, resistênci resistência, a, dureza e textura - diminui bastante os ajustes clínicos - permite a reabilitação do plano e das relações oclusais ► enceramento diagnóstico Desvantagens: - custo maior (laboratório) - susceptíveis a fratura durante a manipulação e reembasamento do preparo Métodos de confecção:  

Matriz plastificada de Polipropileno Moldagem do modelo de enceramento diagnóstico

Técnica indireta   

Envolve exclusivamente procedimentos laboratoria laboratoriais is Prótese provisória que mais se aproxima da definitiva Tempo maior de uso

Vantagens: - durabilidade maior  - integridade marginal excelente - aumento da resistência aos esforções oclusais - ajustes clínicos reduzidos

 

- melhor estética - maior resistência à fratura do bordo cervical Desvantagens: - custo maior em função da moldagem - exige procedimentos laboratoriais complexos - é necessário a confecção prévia de provisório provisórioss desenvolvidos pelas técnicas diretas ou híbridas Métodos de confecção:   

Coroas totais de resina acrílica termopolimerizável Casquetes metálicos de cobertura total Casquetes metálicos parciais

PROVISÓRIA INDIRETA com estrutura interna metálica e RAAT Ausência de provisórios:        

Compromete a saúde pulpar   Aumenta o risco risco de cárie Facilita o recobrimento do preparo pela gengiva Sofrem migração e extrusão Limitação mastigatória Dor  Desconforto Relacionamento desfavorável

Prótese definitiva:    

Determinação da forma, contorno, oclusão, DVO e estética. Determinação Elemento de diagnóstico Higiene Oral Conscientização Conscien tização do profissiona profissional.l.

AULA 6 CIMENTOS E CIMENTAÇÃO

 

Concei Conc eito to:: fixação de uma restauração protética ao dente através de um agente cimentante Objetivos: retenção; Objetivos:  retenção; selamento; proteção pulpar  “O prognóstico em longo prazo depende da estabilidade de união por união química, mecânica, micromecânica ou combinação destas, entre os diferentes substratos” Cimentação: provisória Cimentação:  provisória definitiva

“em razão da escolha do cimento”

“A seleção dos cimentos deve ser determinada pelas condições clínicas disponíveis e pelas propriedades físicas químicas e biológicas dos material, tais como: adesividade; solubilidade; resistência e biocompatibilidade” “A ret reten enção ção de uma re resta staura uração ção depen depende de da for forma ma geo geomé métri trica ca do pre prepa paro, ro, da precisão da adaptação, da restauração e da resistência do cimento.” “Se o agente cimentante não for fluido suficiente ou não for compatível com as superfícies a efetividade da fração vai ser prejudica prejudicado” do”

Cimentos provisórios: - Óxido de zinco - Óxido de zinco e eugenol bom selamento marginal, pouca espessura de película, fácil remoção, efeito analgésico do eugenol - Hidróxido de cálcio estimula a formação de dentina reparadora, maior retenção ideal na pasta base, não catalisadora

Cimentos definitivos: Cimento Fosfato de zinco (20 a 25 μm) tempo de trabalho TT: 3 a 6 min. / TP: 5 a 14 min - bom tempo  - alta rigidez e resistência - baixo custo e fácil manuseio - fácil remoção do excesso Desvantagens : - alta solubilidade e sensibilidade pós operatória - uso em próteses com metal Uso: - coroas e PPF metalocerâmicas - cerâmicas de zircônia

 

- pinos metálicos intrarradiculares Cimento ionômero de vidro (17 μm) - TT: 3 a 5 MIN. / TP: 5 a 9 min. - liberação de flúor  - adesividade molecular à dentina e metal - facilidade no uso - pH entre 6,7 a 7 Desvantagens : - alta solubilidade inicial - suscetíveis à sinérese e embebição - baixa resistência à tensão - sensibilidade pós operatória ocasional Uso: - coroas e PPF metalocerâmicas - cerâmicas de zircônia - pinos metálicos intrarradiculares

Cimento ionômero de vidro modificado - 20% carga – 16 μm - TT: 2,5 min. / TP: 3 a 5 min. - baixa sensibilidade pós operatória - maior resistência à tração e dissolução marginal marginal - menor sensibilidade à umidade e desidratação - alta dureza - boa estética Desvantagem : - absorção de água e expansão Uso: -- coroas e PPF metalocerâmicas cerâmicas de zircônia - pinos metálicos intrarradiculares

Cimentos resinosos - 46/48% a 52/60% carga - ↑ carga ↓ escoamento - compatíveis com sistemas adesivos estéticos e metálicos - praticamente insolúveis - grande resistência à tensões – alta dureza - permitem a seleção de cor - adesividade 4 META p/ restaurações metálicas   Biss GMA p/ restauraçõe restauraçõess estéticas – cor  Desvantagens:

 

- sensibilidade técnica - primers e sistemas adesivos (autoadesivos) - alto custo - sensibilidade pós operatória ocasional - ativação: química – fotoativada – dual Uso: - coroas e PPF metalocerâmicas - cerâmicas de zircônia -- PPF’s cerâmicasintrarradiculares pinos metálicos

Requisitos do cimento:                      

Ser adesivo às estruturas dentárias e materiais restauradores Permitir bom vedamento Proporcionar isolamento térmico e elétrico Propriedades biológicas Compatibilidade biológica Resistência à tração e compressão – propriedades mecânicas  Apresentar película película pouco e espessa spessa Fácil manuseio e baixo custo Propriedades estéticas apropriadas Ser insolúvel ou possuir baixa solubilidade aos fluidos orais Permitir a remoção do excesso com facilidade Radiopacidade

Técnica de cimentação: 1. Isolamento do campo 2. Toalete do preparo: - soro ou água de cal - secagem com bolinhas de algodão - aplicação de corticoide - secagemacom bolinhas de algodão 3. Controlar umidade sulcular  4. Secagem da prótese com jato de ar  5. Manipulação do agente cimentoso 6. Inserção do cimento 7. Posicion Posicionamento amento da restauração protética 8. Verificação / confirmação da oclusão 9. Pressão de assentamento e manutenção 10. Remoção dos excessos (resinosos)

Tratamento da superfície dos dentes preparados:

 

 Após o preparo, raspas de dentina, óleo da turbina, microrganis microrganismos mos constituintes salivares e materiais de moldagem podem recobrir o preparo, e devem ser removidos para promover melhor cimentação e dar condições do restabelecimento do órgão pulpar frente às agressões dos procedimentos e produtos utilizados Soluções para limpeza: Desmineralizantes:  

- ácido fosfórico; ácido poliacrílico; EDTA Não desmineral desmineralizantes: izantes: - água oxigenada 3%; soluções de Dakin ou Milton; a base de clorexidina e a base de hidróxido de cálcio

Cimentação provisória: Cuidados com a prótese: - proteção da superfície interna - isolamento da superfície externa Escolha do cimento depende:          

 

da ação medicamentosa do grau de retenção dos pilares da diferença de retenção entre pilares do tempo de permanência na boca do grau de mobilidade dos pilares da extensão da prótese da técnica de confecção do provisório do potência da carga oclusal da localização da prótese

Causas das injúrias ao órgão pulpar:

 

 Acidez: - preparo raso - preparo profundo Contaminação

Fatores sinérgicos de irritação pulpar:      

     

 Áreas extensas extensas de dentina tub tubular ular vital Dentina jovem com túbulos amplos Preparo traumático Desidratação Desidrataç ão iatrogênica da dentina Cimento muito fluido e ácido Condições Pulpar desfavorável Efeitos ácidos de fios f ios afastadores

Grau de adaptação cervical:

 

 

     

 

Preparos com determinada convergênci convergência a  Ângulos arredondado arredondadoss Término cervical definido Superfície interna da prótese com alívio Característicass do agente cimentante: tamanho das partículas, viscosidade, Característica espessura Quantidade e localização do cimento

 

Tempo e pressão exercida no ato da cimentação Cimentação incorreta      

Contato prematuro Exposição excessiva da linha do cimento Consequências: Consequ ências: recidivas, inflamação gengival, descimenta descimentação ção

Indicações cimentação provisória em próteses definitivas:      

   

 Avaliação dos tecidos peri  Avaliação periodontais odontais  Avaliação  Avaliaçã o do grau de hig higienização ienização da prótese prótese  Avaliar áreas áreas de pressão o ou u contato do pôn pôntico tico  Avaliação  Avaliaçã o da oclusão  Avaliação  Avaliaçã o da estética Recuperação do complexo dentina-polpa

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