Propostas e Práticas - Habitação

May 14, 2019 | Author: ceps_ait8502 | Category: Anarchism, Política
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PROPOSTAS E PRÁTICAS

HABITAÇÃO Material de distribuição livre, passe a diante estas idéias. Tome-as como suas, desenvolvendo práticas anarquistas no trabalho, trabalho, nas ruas, nos bairros, bairros, em casa, nas escolas, nos campos e nas cidades. As mudanças começam por você ... Saiba mais: [email protected] [email protected] Envie-nos uma carta: carta: CP: 5005 CEP: 13032-970 Campinas - SP Ou visite nossos sitios eletrônicos: http://fosp.anarkio.net http://cob-ait.net http://www.iwa-ait.org A emancipação dos oprimidos e explorados é obra dos próprios oprimidos e explorados

Em resumo: -Formação de grupos, associações e coletivos para efetiva ção das ações de dsitribuição de moradias e seu gerenciamento; -Formação de cooperativas de construção e manutenção das habitações; -Distribuição das propriedades e sua distribuição de moradias e seu gerenciamento; -Abolição da propriedade, do direito de posse e herança.

SINDIVÁRIOS Campinas FOSP-COB-ACAT-AIT

Habitação Numa sociedade anarquista, a propriedade como direito de posse não existe, ela é abolida como tal. Nem há herança consequentemente.  A necessidade individual e coletiva de uso é o que prevalece. No primeiro momento são distribuidas todas as propriedades entre todxs conforme suas necessidades pessoais e familiares. Não há acumulação de propriedades; assim, cada indivíduo adquire ou mant ém o que vai usar. Uma vez redistribuida as propriedades, verifica-se se há necessidade de mais e se todxs foram satisfeitos. Pensamos sempre que cada região gerencia suas demandas, ofertas, produção e distribuição. Uma região é um espaço geográfico especificado e limitado, com uma determinada população de cidadãos. Esse espaço é onde há moradia, trabalho, lazer, cultura, enfim, onde ocorre vida humana de forma coletiva e individual, é onde ela se expressa. Os comentários e perguntas frequentes: Quem é que vai controlar esse processo? Sendo que as propriedades não são iguais,

Coleção Propostas e Práticas

 A

Coleção Propostas e Práticas se presta a ajudar nossas conversas e ações para transformação social em que a exploração e opressão sejam abolidas. Sujeita-se a crítica e alteração que for necessária. Propostas e Práticas são fundamentadas em nossas experiências nesses quase dois s éculos de anarquismo em todo o mundo. Desenvolvendo a luta através da autogestão, ação direta e comunismo libertário, condi ções de liberdade e  justiça para todxs. Não se limitam ao período eleitoral. Não pregamos o voto nulo como protesto, mas como uma conduta ética e moral de cidadania para um processo revolucionário.   A política anarquista é um compromisso direto de todxs. A política será mudada através da população explorada e oprimida nas ruas, nos bairros, nas escolas, nas fábricas e nos campos por bem estar e liberdade. Na construção do comunismo libertário através de práticas anarquistas! FOSP-COB-ACAT-AIT

umas melhores e outras piores, quais os critérios de distribuição? Não haveria alguns “espertos” que conseguiriam acumulá-las? Há muitos que trabalharam e conseguiram com muito custo construir sua propriedade, é justo que a percam? Não haveria invas ões nas propriedades mesmo que sejam apenas para uso? Respondemos da seguinte forma: O processo de expropria ção e redistribuição é controlado por todxs os cidadãos livres de cada região, e as regras desse processo são feitas pelos mesmos. Estão envolvidos diretamente e sabem o que é necessário. É necessário uma observa ção: Escerevemos cidadãos, significa que cada indivíduo é ativo, crítico, responsável e livre.  Abordaremos esse em outro momento, por sua importância impar. Cada propriedade tem suas caracter ísticas, existindo as que foram bem construidas e outras não. Uma vez identificadas as que não estão em condições de uso ou em área de risco, serão destruídas ou reformadas. As de péssimas condições serão destruídas.

Contrinua para a construção de um mundo mais justo e livre através de práticas anarquistas. Nos pleitos, vote nulo como protesto e vá além, formando grupos, associações, comitês de autogestão, uma outra forma de política. Sindicalismo revolucionário, uma opção de luta! Vote nulo: digite qualquer número sem cadastro e confirma.

Não haverá propriedades em p éssimas condições e a distribuição das propriedades se dará de acordo com o processo escolhido pelos cidadãos de cada região. Cada região, o conjunto de indivíduos ainda com a mentalidade capitalista de acúmulo e exploração; será um compromisso de cada um com a revolução. Não é justo que perca o que construiu para seu uso, mas aquilo que for excedente fruto do trabalho, não s ó dele mas do coletivo, deverá voltar ao coletivo e ser redistribuido. O uso de cada propriedade é reconhecido pelos indiv íduos e pela região, assim não há como invadir um propriedade sem o conhecimento do coletivo. Se isso acontecer, o invasor é um inimigo do processo anarquista e será tratado de acordo, acionando as mílicias locais para resolver a situia ção, sendo que o espaço individuais e sua propriedade de uso não podem ser violada.

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